BRPI0620153A2 - processos para melhorar a qualidade de óleo e produtos produzidos a partir dele - Google Patents

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Abstract

PROCESSOS PARA MELHORAR A QUALIDADE DE óLEO EPRODUTOS PRODUZIDOS A PARTIR DELE é divulgado óleo de melhor qualidade que é produzido pelo tratamento do óleo com uma substância ativa capaz de reduzir o valor de anisidina do óleo. Produtos alimentícios que compreendem o óleo de melhor qualidade também são divulgados.

Description

"PROCESSOS PARA MELHORAR A QUALIDADE DE ÓLEO E PRODUTOS PRODUZIDOS A PARTIR DELE"
CAMPO TÉCNICO
A presente divulgação diz respeito, no geral, a lipideos e métodos para diminuir o conteúdo de produtos de oxidação em óleos e gorduras comestíveis e dos óleos e gor- duras que resultam deles.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Óleos triglicérides são predominantemente líquidos à temperatura ambiente e são distinguidos por seu estado fí- sico das gorduras, que são sólidas ou semi-sólidas à tempe- ratura ambiente. A característica líquida da maioria dos ó- leos triglicérides é uma conseqüência de seu teor de lipi- deos, que compreende ácidos graxos, com uma ou mais ligações duplas. Ligações duplas são sensíveis a reações, tal como oxidação. Assim, lipideos, tais como óleos, gorduras, ácidos graxos, glicerídeos parciais, ésteres, fosfolípídeos e ou- tros compostos que contêm ligações duplas são suscetíveis a reações de oxidação.
A oxidação de lipídeo é uma reação que pode ocor- rer entre lipideos insaturados e oxigênio, e é acelerada por diversos fatores (luz, calor, metais, e outros compostos de iniciação). Freqüentemente, a conseqüência da oxidação de lipídeo é a geração de produtos de reação indesejados. Mui- tos produtos de reação ocasionam odores e sabores indesejá- veis em óleos e gorduras comestíveis, bem como em produtos feitos a partir deles. Em virtude da complexidade dos óleos naturais e do grande número de possíveis rotas de reação pa- ra uma dada reação de oxidação, as reações de oxidação são incompletamente entendidas. Entretanto, algumas são conheci- das por prosseguir em uma reação de cadeia de radical em mo- do cascata compreendendo diversas etapas. Óleos naturais di- ferem em sua composição e, assim, em suas rotas de oxidação. Antioxidantes são comumente adicionados a lipideos para a- trasar o inicio da deterioração oxidativa. Além do mais, ó- leos podem ser armazenados sob um gás inerte, tais como ni- trogênio ou um gás nobre, para minimizar a oxidação. Algumas vezes, gases inertes são borbulhados por meio de óleos para deslocar as pequenas quantidades de oxigênio no óleo. A de- terioração oxidativa de óleos que passam por armazenamento é um fenômeno comum, e limita o tempo de vida útil do óleo. Além do mais, óleo obtido a partir de sementes oleaginosas que foram armazenadas por um período de tempo substancial depois da colheita é freqüentemente tem mais produtos de o- xidação do que óleos das sementes obtidas do óleo recém co- letado.
Na primeira etapa da oxidação de lipídeo, ligações duplas reagem com oxigênio para formar hidroperóxidos alíli- cos (também conhecidos como peróxidos). Em virtude de eles originarem de uma primeira etapa da oxidação, hidroperóxidos são considerados produtos de oxidação primários. Eles são rotineiramente quantificados por um teste de valor de peró- xido padronizado. No geral, óleo de boa qualidade, que tem sabor relativamente suave e odor fraco, terá um baixo Valor de Peróxido (PV) . Freqüentemente, é exigido que o PV dos ó- leos alimentícios distribuídos para processadores de alimen- to caia abaixo de um valor especificado para garantir que os gêneros alimentícios produzidos serão de alta qualidade.
Peróxidos são instáveis e passam facilmente por reações adicionais. Um baixo PV não é o único marcador para óleo de boa qualidade, em virtude de o PV de um óleo poder alcançar um alto nível e, então, declinar à medida que peró- xidos são adicionalmente decompostos, em assim denominados produtos de oxidação secundários. A decomposição de peróxi- dos é complexa e incompletamente entendida, o número de pos- síveis compostos de oxidação secundários é grande, complexo e incompletamente classificado, e a análise dos produtos de oxidação secundários pode ser difícil.
Um sistema de classificação classifica os produtos de oxidação secundários em três grupos com base no tamanho das moléculas resultantes. Embora muitos lipídeos insatura- dos de grande peso molecular não tenham sabores distintivos, seus compostos decompostos têm sabores intensos, o que afeta a qualidade e a estabilidade dos óleos. Alguns produtos de oxidação secundários são de menor peso molecular do que o lipídeo original e, assim, são mais voláteis do que o lipí- deo e os peróxidos iniciais. Estes produtos de oxidação se- cundários são problemáticos na indústria de óleo comestível. Os compostos voláteis de baixo peso molecular incluem aldeí- dos, carbonilas, cetonas, álcoois, ácidos, ésteres, éteres, hidrocarbonetos e lactonas (Reactions associated with double bonds, in Fatty Acid and Lipid Chemistry, F. Gunstone, Aspen Publishers, Gaithersburg, MD USA, 1999). Muitos destes com- postos podem ser degustados ou cheirados mesmo em concentra- ções muito baixas e têm odores e sabores potentes e, fre- qüentemente, indesejáveis que depreciam a qualidade do óleo comestível ou da comida feita a partir dele. Outros produtos de oxidação secundários têm aproximadamente o mesmo peso mo- lecular que o hidroperóxido aliIico original. Nesta classi- ficação, estes podem ser chamados de produtos de rearranjo.
O terceiro grupo de produtos de oxidação secundários compre- ende compostos de maior peso molecular do que os lipideos e peróxidos inicias, tais como polímeros que podem ser forma- dos por condensação, reticulação ou outros tipos de reações de polimerização.
Um outro sistema de classificação classifica os produtos de oxidação secundários em pelo menos quatro cate- gorias com base em métodos analíticos padronizados (Lipid Oxidation, E. Frankel, The Oily Press, Dundee, Scotland 1998). Um teste padrão, o Conteúdo Total de Carbonila, mede aldeídos e cetonas resultantes da decomposição de hidroperó- xidos. Um segundo teste é o teste Malondialdeído, que é se- letivo de malondialdeído, um produto duplamente oxidado re- sultante da oxidação de óleos poliinsaturados. Um terceiro teste detecta Substâncias Reativas a Ácido Tiobarbitúrico (TBARS). Este teste, também conhecido como o teste TBAR, me- de um grande número de produtos de oxidação secundários vo- láteis. Como a maior parte dos óleos comestíveis é tratada por desodorização a vapor antes de ser vendida, muitas TBARS podem ser removidas do processamento. Um quarto teste é o Teste de Valor de Anisidina, que mede as carbonilas formadas da oxidação de lipídeo, tais como 2-alquenal e 2,4 dienal. Este teste é especialmente usado para quantificar a deterio- ração dos óleos altos no ácido linolênico, um ácido graxo com 18 carbonos poliinsaturados contendo três ligações du- plas. Além do mais, dimeros oxidativos de triglicérides, al- deidos-glicerideos e aldeidos centrais são conhecidos por contribuir com altos valores de anisidina.
O teste do valor de anisidina é baseado na detec- ção de compostos carbonila, primariamente aldeidos, que sur- gem por meio da oxidação do óleo. Estes compostos e seus produtos decompostos afetam a estabilidade e a qualidade dos óleos. Freqüentemente, métodos padrões publicados pela Soci- edade Americana de Químicos de Óleo (AOCS) são usados para medir as características dos lipídeos. 0 método AOCS Cd 18- 90 ("Official Methods and Recommended Practices of the AOCSFifth Edition, Second Printing (2004) American Oil Chemists' Society, Champaign, IL) é amplamente usado para medir os valores de anisidina dos lipídeos. A reversão de cor é um fenômeno no qual óleos refinados ficam mais escuros mediante armazenamento. Ele é conhecido por dizer respeito ao grau de oxidação secundária dos óleos, que pode ser medi- do pelo valor da anisidina. Alguns dos materiais reativos a anisidina, tais como 2,4-dienal e trans-2-alquenal foram re- latados com efeitos citotóxicos em animais experimentais. 0 valor de anisidina (AV) de óleos recém-processados pode ser usado como um indicador grosseiro da futura estabilidade de armazenamento daquele óleo. No geral, o valor da anisidina do bom óleo é menor do que 10 (Classical analysis of oils and fats, in Analysis of oils and fats, edited by R. J. Ha- milton e J. Β. Rossell, Elsevier Applied Science Publishers, London, 1986). 0 valor da anisidina também é conhecido como Valor para-Anisidina (pAV). Por estes motivos, o AV é um im- portante fator de qualidade dos óleos comestíveis.
Tratamento absorvente que reduz o AV das gorduras e óleos será usado em uma ampla área de gorduras e óleos. De fato, a remoção dos produtos de oxidação secundários não é considerada econômica em uma grande escala: "Embora hidrope- róxidos sejam facilmente reduzidos por purificação convên- cional, não é econômico remover os produtos de oxidação de lipideo secundário em uma escala industrial" (p. 593 de "The effect of lipid oxidation on the activity of interesterifi- cation of triglyceride by immobilized lipase" Nezu Toru; Ko- bori, Satoru; Mastumoto, Wataru. Editor(s): Yano, Toshimasa; Matsuno, Ryuchi; Nakamura, Kozo. Dev. Food Eng., Proc. Int. Congr. Eng. Food, 6th (1994), Data do Encontro 1993, 591-3. Editor: Blackie, Glasgow.
Freqüentemente, a oxidação de lipideo ocorre em lipideos mediante o armazenamento. Antioxidantes podem atra- sar o início da oxidação do lipideo por um período de tempo. Além do mais, a oxidação de lipideo pode ocorrer em sementes oleaginosas no armazenamento. Assim, freqüentemente, o óleo extraído das sementes que foram armazenadas por mais de três meses depois da época de colheita tem mais produtos de oxi- dação do que o óleo extraído das sementes obtidas mais cedo na época de colheita. À medida que a semente envelhece no armazenamento, indicadores oxidativos, tal como valor da a- nisidina, podem aumentar. Óleo feito de semente que foi ar- mazenada por mais de três meses pode ter deteriorado e ter inaceitáveis altos níveis de produtos de oxidação. O dano de armazenamento reduz a qualidade do óleo (Altschul, A, "Bio- logical processes of the cottonseed" in Cottonseedr Alton E.
Bailey, Editor, Interscience publishers, New York, 1948 ρ 157-212). Por exemplo, semente de algodão é coletada nos EUA durante o outono e vai para o armazenamento em outubro e no- vembro. Usualmente, o óleo produzido a partir desta semente nos primeiros três meses de armazenamento terá um previsível baixo valor de anisidina. Entretanto, quando os meses quen- tes do verão (Junho - Agosto) chegam, o valor da anisidina do óleo produzido a partir da semente sobe, chegando ao pico em meados de setembro. 0 valor da anisidina do óleo produzi- do a partir das sementes armazenadas pode ser maior do que 10, o que é inaceitavelmente alto para algumas aplicações, e fabricantes alimentícios podem ter dificuldade em fazer co- mida que satisfaça as especificações de qualidade quando so- mente tal óleo de semente de algodão está disponível. Há uma necessidade de um tratamento que permita que óleo de semente de algodão com valor de anisidina suficientemente baixo e valor do índice de Estabilidade Oxidativa (OSI) suficiente- mente alto seja produzido a partir da semente armazenada. Outras sementes oleaginosas, incluindo milho e soja, são su- jeitas a armazenamento. Estas e outras condições podem re- sultar em óleo com altos valores de peróxido, altos valores de anisidina e/ou fracos valores de OSI. Um processo para reduzir o valor de peróxido e/ou o valor de anisidina dos óleos terá valor para a indústria alimentícia. Similarmente, será valioso um processo por meio do qual os valores de OSI aumentam. O índice de Estabilidade Oxidativa é medido de a- cordo com o método AOCS Cd 12b-92.
A oxidação de lipideo também é um problema conhe- cido em operações de fritura comerciais, já que os processos de fritura submetem o óleo a altas temperaturas e umidade, o que acelera a oxidação de lipideo. Conseqüentemente, a vida útil operacional do óleo de fritura pode ser limitada à me- dida que as reações de oxidação prosseguem, diminuindo a qualidade do óleo e da comida preparada nele, e necessitando de limpeza e/ou de substituição do óleo.
O presente preceito aborda estes problemas e ainda outros, e fornece vantagens adicionais que versados na téc- nica percebem facilmente a partir da descrição detalhada que segue.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
São fornecidos lipideos com baixo valor de anisi- dina. Lipideos com um valor de anisidina são tratados com substâncias ativas para fornecer lipideos com um menor valor de anisidina. O tratamento pode ser realizado em óleos ou gorduras no curso do refinamento, ou pode ser realizado em óleo armazenado, óleos obtidos de sementes armazenadas ou óleos usados, tais como óleos de fritura usados, para esten- der a vida útil do óleo.
São fornecidos métodos para produzir substâncias ativas usadas para reduzir o valor de anisidina dos óleos e das gorduras. Substâncias ativas sólidas, líquidas ou gaso- sas podem ser imobilizadas, tal como pela mistura com sóli- dos inertes, antes de entrar em contato com o óleo para for- necer óleo com valores de anisidina reduzidos.
Líquidos podem ser fornecidos pela aquisição de substâncias ativas secas e pela preparação de soluções da substância ativa. Líquidos podem ser obtidos a partir da fermentação de caldos contendo substâncias ativas.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Em um aspecto, são aqui fornecidos métodos e sis- temas para reduzir o valor de anisidina de lipídeos alimen- tícios e, em modalidades em particular, reduzir o valor de anisidina de óleos e gorduras alimentícios que são extraídos de sementes oleaginosas em uma instalação de processamento de semente oleaginosa. Os métodos incluem colocar o lipídeo em contato com uma substância ativa ou material ativo, que é aqui definido significando qualquer material que reduz o va- lor de anisidina do lipídeo. Embora materiais ativos incluam composições tão diversas quanto boridreto de sódio, metóxido de sódio, alumina e silicatos, surpreendentemente, desco- briu-se que composições que contêm grupos amina são substân- cias particularmente ativas. Embora não sendo limitado pela teoria, acredita-se que materiais ativos que contêm grupos amina interagem quimicamente com os grupos carbonila, tais como os dienais e trans-alquenais dos lipídeos oxidados, pa- ra reduzir o estado de oxidação do lipídeo ou para formar um derivado não repugnante deste, tal como, por exemplo, um composto de base de Schiff, desse modo, diminuindo o valor de anisidina. Dessa maneira, gorduras e óleos tratados com substâncias ativas para reduzir o valor de anisidina aqui fornecidos terão uma composição química diferente dos Iipi- deos que não são tratados pelo processo e, portanto, forma- rão um produto inédito pela composição do processo, que é um outro aspecto dos presentes preceitos.
Em virtude de lipideos serem hidrofóbicos e de grupos amina serem hidrofilicos, em certas modalidades, é benéfico colocar os lipideos em contato com materiais ativos que são ligados, embutidos, ou de outra forma dispersos em um suporte sólido. Em certas modalidades em particular, o material ativo é uma resina de troca aniônica com um grupo amina ligado em uma resina. Em modalidades alternativas, o material ativo pode ser lisina, proteína, peptídeos ou mesmo uma fonte crua de tais materiais, tal como um caldo de fer- mentação sem células usado para a preparação de aminoácidos. Tais materiais ativos podem ser imobilizados, embutidos ou dispersos em um suporte sólido por uma variedade de disposi- tivos conhecidos pelos versados na técnica. Entretanto, em outras modalidades, o material ativo pode ser colocado em contato com o lipídeo em uma forma líquida ou gasosa, em vez de ser ligado em um suporte sólido. Assim, percebe-se que as preparações da presente divulgação podem ser preparadas e utilizadas em uma variedade de maneiras para realizar o pro- pósito de reduzir o valor de anisidina dos lipideos.
A presente divulgação é aplicável a uma ampla va- riedade de lipideos olefínicos. Exemplos não limitantes dos lipideos que podem ser usados em modalidades da presente di- vulgação incluem óleo de semente, óleo de peixe ou marinho, óleo ou gordura animal, óleo de nozes, óleo de canola, óleo vegetal, óleo de açafroa, óleo de girassol, óleo de semente de nastúrcio, óleo de semente de mostarda, azeite de oliva, óleo de gergelim, óleo de soja, óleo de milho, óleo de amen- doim, óleo de semente de algodão, óleo de farelo de arroz, óleo de castanha de babaçu, óleo de mamona, azeite de dendê, óleo de palmiste bruto, óleo de semente de colza, óleo de semente de colza com reduzido ácido erúcico, óleo de palmis- te bruto, óleo de tremoço, óleo de jatrofa, óleo de coco, óleo de semente de linho, óleo de primula da noite, jojoba, sebo, sebo bovino, manteiga, gordura de frango, banha de porco, butirina de laticínios, manteiga de cacau ou combina- ções destes. Lipideos podem ser completa ou parcialmente processados.
Lipídeos, tais como óleos ou gorduras, podem ser obtidos por qualquer processo usado no refino de óleo, in- cluindo, mas sem limitações, extração de solvente, extração de fluido supercrítica, pressionamento, ou combinações. Em óleos obtidos pela extração de solvente, a presente divulga- ção pode ser aplicada à mistura óleo / solvente, conhecida como "miscella", ou ao óleo ou gordura depois que o solvente for removido, conhecido como "óleo cru". Óleo pressionado ou expresso é conhecido como "óleo de pressão". Algumas semen- tes oleaginosas são processadas pela aplicação seqüencial de etapas, por exemplo, óleo de canola pode ser obtido, primei- ro, pelo pressionamento da semente oleaginosa para obter ό- leo cru expresso e bolo de pressão. O óleo restante no bolo de pressão é removido pela extração de solvente com hexano para produzir miscella. Depois de remover o solvente da mis- cella, o óleo cru com solvente extraído é obtido. 0 óleo cru expresso e o óleo cru com solvente extraído podem ser combi- nados para obter óleo de canola cru.
Óleo cru é adicionalmente processado pelos métodos bem conhecidos na tecnologia. Por exemplo, degomação pode ser realizada pela adição de uma pequena quantidade de ácido fosfórico no óleo cru, seguido pela adição de uma pequena quantidade de água e separando a fase de goma rica em água que contém fosfolipídeos para obter um óleo desengomado. A água é aplicada como um líquido de banho, então, a adição de água constitui o banho do óleo cru. O refino pode ser reali- zado pela adição de uma pequena quantidade de substância al- calina no óleo desengomado e pela centrifugação para remover uma fase de borra rica em água que contém sais ou ácidos graxos (sabões) para obter óleo refinado. A água é aplicada como um líquido de banho, então, a adição de água constitui o banho do óleo desengomado. Alternativamente, as etapas de degomação e de refino podem ser combinadas para fornecer um óleo refinado. No processamento do óleo de milho, o óleo as- sim tratado é chamado de óleo refinado uma vez (óleo OR) . 0 óleo refinado pode ser submetido a uma etapa de branqueamen- to pelo aquecimento com uma terra de clarificação sólida pa- ra remover impurezas, incluindo corpos coloridos e sabões residuais, e de filtragem a óleo refinado e branqueado pro- vado (óleo RB). O óleo RB pode ser tratado sujeitando-o a uma etapa de desodorização, na qual o óleo é aquecido a vá- cuo e tratado pela injeção (ou purga) de vapor no óleo pra remover substâncias voláteis e obter óleo desodorizado. Óleo que foi sujeito ao refino, branqueamento e desodorização po- de ser chamado de óleo refinado, branqueado e desodorizado (óleo RBD). Alternativamente, o refino físico pode ser apli- cado em óleo cru ou desengomado. Os lipídeos da presente in- venção podem ser óleos finalizados, completamente processa- dos ou podem ser óleos parcialmente processados tomados em qualquer etapa do processamento. Antes que os lipídeos sejam colocados em contato com a substância ativa aqui definida, eles são lipídeos não tratados.
Óleo diacilglicerol (óleo DAG) difere de óleos e gorduras convencionais em que ele é enriquecido com diacil- gliceróis. Rotas sintéticas para diacilgliceróis incluem re- mover ácidos graxos de triacilgliceróis, construir diacil- gliceróis a partir de glicerol e ácidos graxos livres, e re- mover grupos fosfatidil dos fosfolipídeos. Em uma modalida- de, um óleo DAG comercial sob o nome comercial Enova que compreende 80 % de diacilgliceróis pode ser obtido de ADM- Kao, Decatur-IL, EUA.
Aminoácidos são unidades estruturais básicas de proteína. Um aminoácido tem pelo menos um grupo amina, e al- guns aminoácidos com cadeias laterais básicas têm pelo menos um grupo amina adicional. Tais aminoácidos incluem lisina, arginina e histidina. Um grupo amina pode reagir com materi- ais conhecidos por aumentar o AV dos lipídeos, tais como al- deídos e cetonas.
Uma grande área superficial é benéfica para o efi- ciente contato entre lipídeos e substâncias que reduzem o AV. Assim, materiais porosos, tais como sílica gel ou terra de clarificação, fornecem grande área superficial para ami- noácidos e podem ser usados em modalidades da presente in- venção. Exemplos não limitantes de veiculo ou suporte que podem ser usados nas modalidades da presente divulgação in- cluem carbonos ativos, minerais naturais (tais como argi- las), minerais processados (tais como argilas com ácido ati- vado e granulares), diatomita, caulim, talco, perlita, vá- rios produtos de silica, alumina, zeólita, amidos, peneiras moleculares, areia de quartzo, pedra calcária, materiais fi- brosos (tais como celulose ou celulose microcristalina), cinza de casca de arroz, vidro poroso, cerâmica porosa, ce- lita, partículas metálicas porosas, tais como óxido de titâ- nio, aço inoxidável ou alumina, silica gel porosa, peneira molecular, carbono ativado, argila, caulinita, perlita, fi- bras de vidro, terra diatomácea, bentonita, hidroxiapatita, gel de fosfato de cálcio e derivados alquilamina de veículos inorgânicos. Exemplos não limitantes de veículos orgânicos incluem Teflon microporoso, polímero olefínico alifático (por exemplo, polietileno, polipropileno, um homopolímero ou copolímero de estireno ou uma mistura destes, ou um suporte inorgânico pré-tratado), náilon, poliamidas, policarbonatos, nitrocelulose e acetilcelulose. Outros veículos orgânicos adequados incluem polissacarídeos hidrofílicos, tais como gel agarose com um alquila, fenila, tritila ou outro grupo hidrofóbico similar para fornecer uma superfície porosa hi- drof óbica. Resinas absorventes microporosas incluem aquelas feitas de estireno ou de polímero alquilamina, resina de quelato, resina de troca iônica, tal como uma "DOWEX MWA-1" (resina de troca aniônica fracamente básica fabricada por Dow Chemical Co., com uma amina terciária como o grupo de troca), e resina de celulose hidrofilica, tal como uma pre- parada pelo mascaramento do grupo hidrofilico de um veiculo celulósico, por exemplo, "Cellulofine GC700-m™" (produto de Chisso Corporation, tamanho de partícula de 45-105 pm) . Pro- teínas texturizadas com uma rígida textura e uma estrutura expandida e aberta que fornece maior área superficial para interagir com óleo, conferindo, assim, vantagens substanci- ais em relação à proteína convencional em seu uso para o tratamento do óleo. De acordo com uma modalidade da presente abordagem, é usada a proteína vegetal texturizada da marca TVP® disponível por Archer-Daniels-Midland Company de Deca- tur, Illinois. Vantagens conferidas pelo processo de textu- rização incluem rigidez de partícula e maior área superfici- al em relação à proteína não texturizada. Outros tratamen- tos, tais como expansores de soja típicos e dispositivos de formação de pinça, também podem ser usados para conferir propriedades desejadas da proteína. Proteína adequada também podem ser as proteínas vegetais texturizadas descritas na patente US 4.103.034 e 4.153.738, que são aqui incorporadas em suas íntegras pela referência.
No geral, compostos de troca iônica, tais como re- sinas, são classificados de acordo com três critérios: 1) a natureza dos seus grupos funcionais; 2) a química da matriz que suporta o grupo funcional; e 3) a porosidade da matriz que suporta o grupo funcional ("Ion Exchange", in Kirk- Othmer Encyclopedia of Chemical Technology, Fourth Edition (vol. 14), p b737-741; John Wiley & Sons, New York, 1995). Os quatro tipos primários de funcionalidade de troca iônica são ácido forte, ácido fraco, base fraca e base forte. No geral, ácidos ou bases fortes são diferenciados de ácidos ou bases fracas pela capacidade de ácidos e bases fortes se di- vidirem em sais neutros, tal como cloreto de sódio. Trocado- res iônicos sólidos são mais freqüentemente formados como resinas. Freqüentemente, resinas de troca iônica acidica, também conhecida como catiônica, estão na forma de hidrogê- nio para uso. Desta forma, quando faz contato com o liquido que contém cátions, o hidrogênio associado com as resinas de troca iônica pode deixar a fase sólida e entrar na fase li- quida à medida que ele é trocado com cátions na fase liqui- da. Resinas de troca iônica básicas, também conhecidas como aniônicas, estão freqüentemente na forma de hidróxido. Desta forma, quando faz contato com um liquido que contém ânions, o hidróxido associado com a resina de troca iônica pode dei- xar a fase sólida e entrar na fase líquida à medida que ele é trocado com ânions na fase líquida. Além do mais, outras resinas de troca iônica podem ter a capacidade de quelar me- tais. Interações de troca iônica são reversíveis, o que per- mite a regeneração de procedimentos para retornar um troca- dor iônico à forma desejada para reuso. Resinas de troca a- niônica adequadas da presente divulgação incluem Relite RAD/F e WA21J (ambas de Mitsubishi Chemical Company, White Plains, NY), e Duolite Al (uma resina de troca iônica com base em amina de Rohm and Haas, Pittsburgh, PA), disponíveis pelos fabricantes em 2005. Resinas de troca iônica e outros compostos podem entrar em contato com líquidos do processo, tais como óleos, em um modo de lote ou em um modo contínuo. A operação contí- nua é desejável. Em uma modalidade, materiais ativos podem ser embalados em uma coluna e lipídeo pode passar através da coluna para efetivar o tratamento da presente divulgação. Em uma outra modalidade, diversas colunas podem ser fornecidas para que quando uma coluna for gasta, o fluxo possa ser des- viado para uma coluna nova para o tratamento ininterrupto do lipídeo. Nesta modalidade, a coluna gasta pode ser regenera- da antes de ser retornada para o serviço. Em uma outra moda- lidade, o processo de tratamento e de regeneração pode ser automatizado. Uma modalidade da operação contínua é simulada movendo cromatografia ruim.
No geral, trocadores aniônicos são resinas com ba- se em amina. Resinas trocadoras aniônicas de base forte têm grupos funcionais que compreendem grupos de amônio quarter- nários. Trocadores aniônicos de base fraca têm grupos fun- cionais que compreendem aminas primárias, secundárias ou terciárias.
Trocadores iônicos são mais freqüentemente usados em condições aquosas. Resinas trocadoras iônicas que contêm água podem apresentar dificuldades para fazer contato com um lipídeo. Em uma modalidade da presente divulgação, água é removida das resinas de troca iônica. Em uma outra modalida- de, a remoção de água é efetivada pelo banho da resina de troca iônica com um solvente miscível em água, seguido pelo banho com um solvente imiscível em água com miscibilidade com lipídeo. O solvente imiscível em água pode ser deslocado pelo lipídeo do processo.
A maior parte dos aminoácidos, peptídeos e proteí- nas tem fraca solubilidade em lipídeos. Quando estes compos- tos entram em contato com lipídeos, eles se agrupam e mini- mizam a superfície em contato com o óleo. Entrada de energi- a, tal como agitação, é exigida para dispersar os aminoáci- dos, peptídeos ou proteínas no óleo. A recuperação subse- qüente destes agentes dos óleos pode ser muito difícil. Como com muitos aminoácidos, freqüentemente, peptídeos e proteí- nas são pós muito finos, e passar óleo através de um leito de aminoácidos, peptídeos e proteínas pode ser muito difí- cil. Freqüentemente, alta contrapressão é obtida em função da resistência das duas fases à interação. A canalização do óleo líquido pode ocorrer, limitando o grau de contato entre o líquido e o sólido.
Estas limitações podem ser superadas pela disper- são dos aminoácidos, peptídeos ou proteínas sobre uma segun- da substância, tal como um suporte. Esta dispersão pode ser descrita como dispersa, depositada, imobilizada, absorvida, revestida ou ligada. Por exemplo, lisina dispersa em um su- porte pode ser descrita como lisina dispersa, lisina deposi- tada, lisina imobilizada, lisina absorvida, suporte revesti- do com lisina, lisina ligada ou outros sinônimos conhecidos pelos versados na técnica de revestimento de proteínas ou aminoácidos sobre outros materiais. Uma modalidade é sílica revestida com lisina. Comum a estes termos é a característi- ca de que os aminoácidos, peptídeos ou proteínas revestidas sobre o suporte têm pouca tendência a remover substância ab- sorvente do suporte no lipideo que está sendo tratado. Em uma modalidade, quando lisina foi revestida sobre silica pa- ra produzir silica revestida com lisina, a lisina foi inde- tectável nos lipideos em contato com a silica revestida com lisina em limites de detecção de 0,05 ppm.
Compostos, tais como aminoácidos, peptideos e/ou proteínas, podem ser dispersos ou revestidos por uma varie- dade de processos. Em uma modalidade, uma solução aquosa de aminoácidos, peptídeo ou proteína ou outra substância ativa pode ser simplesmente misturada com um suporte para formar uma polpa. 0 que entende-se pela substância ativa é um com- posto que pode reduzir o AV de um lipideo. A água pode ser removida por evaporação para fornecer uma substância ativa dispersa ou revestida em um suporte. Em uma outra modalida- de, a polpa de substância ativa e suporte podem ser incuba- dos para permitir a absorção de substância ativa sobre o su- porte, pode ser filtrada para remover líquido, e a água res- tante pode ser removida por evaporação para fornecer uma substância ativa dispersa ou revestida em um suporte. Em uma outra modalidade, a adição de um solvente polar, tal como acetona, na polpa da substância ativa e do suporte ocasiona a precipitação da substância ativa sobre o suporte. A subse- qüente remoção de água e solvente, tais como pela filtragem e evaporação, fornece uma substância ativa dispersa ou re- vestida em um suporte.
Alternativamente, substâncias ativas podem ser li- gadas em um suporte de forma covalente ou reticuladas para melhorar a estabilidade estrutural. Tais métodos são bem co- nhecidos na tecnologia de imobilização de enzima (veja pa- tentes US 6.156.548 e 6.582.942, a integra do conteúdo de cada uma das quais é incorporada por esta referência).
Em uma outra modalidade, o suporte pode ser empa- cotado em uma coluna para formar um leito e uma solução de substância ativa passada através do leito para permitir que a substância ativa absorva sobre o suporte. Antes do uso com o óleo, o leito pode ser tratado para remover água, tal como pela aplicação de vácuo, pela passagem de ar seco através do leito ou pela passagem de solventes através do leito. Fre- qüentemente, este último é realizado pela passagem de uma sucessão de solventes progressivamente não polares através do leito úmido, tais como etanol seguido por hexano. Alter- nativamente, a solução de substância ativa pode ser aspergi- da sobre o suporte, tal como em um agglomorator.
Soluções de substâncias ativas, incluindo aminoá- cidos, peptideos e proteínas, podem ser obtidas dissolvendo compostos, concentrados ou caldos de fermentação secos em água. Substâncias ativas de pureza variável estão amplamente disponíveis comercialmente. Em uma modalidade, caldo de fer- mentação seco pode ser dissolvido para obter uma solução de substância ativa. Em uma outra modalidade, a solução pode entrar em contato com um lipídeo para reduzir o valor de a- nisidina do lipídeo. Em uma modalidade, a solução pode ser dispersa em um suporte para fornecer um suporte imobilizado por caldo ou suporte revestido com caldo. Em uma outra moda- lidade, o conteúdo de água do suporte revestido com caldo pode ser reduzido. Em uma modalidade, um caldo de fermenta- ção seco enriquecido com lisina pode ser dissolvido em água para fornecer uma solução de substância ativa adequada para a dispersão sobre um suporte para obter um suporte revestido com caldo. Em uma modalidade, um caldo de fermentação liqui- do pode entrar em contato com um lipideo para reduzir o va- lor de anisidina, comparado com o lipideo não tratado. Em uma modalidade adicional, um caldo de fermentação liquido entra em contato com um suporte para obter um suporte reves- tido com caldo. Em uma modalidade, o caldo de fermentação pode ser sujeito a etapas de processamento adicionais, tais como etapas de fracionamento, purificação ou concentração para aumentar o conteúdo da substância ativa. Um exemplo a- dequado de um caldo de fermentação seco é Monocloridrato de L-Lisina 98,5 % Grau Alimentado, que pode ser obtido de Ar- cher Daniels Midland, Decatur, IL, contendo 78,8 L-Lisina isomericamente pura. Em uma outra modalidade, o caldo de fermentação pode ser concentrado e usado como a solução de substância ativa sem adição de água. Uma modalidade compre- ende L-Lisina Liquida ADM (50 %, Archer Daniels Midland, De- catur IL), uma solução aquosa de L-Lisina base livre. Ela é um liquido marrom escuro obtido pela concentração de lisina a partir de um caldo de fermentação. Em uma outra modalida- de, os caldos de fermentação que contêm substâncias ativas podem ser usados como uma solução de substância ativa. Tais caldos de fermentação são produzidos pela incubação de um microorganismo em um meio de fermentação por métodos conhe- cidos na tecnologia. 0 microorganismo transforma o meio de fermentação em um caldo de fermentação enriquecido em uma ou mais substâncias ativas. Em uma modalidade, uma substância ativa compreende um caldo de fermentação. Em uma outra moda- lidade, uma substância ativa compreende um caldo de fermen- tação que foi diluído com um outro líquido. Em uma outra mo- dalidade, uma substância ativa compreende um caldo de fer- mentação que foi concentrado, tal como pela remoção de água. Em uma outra modalidade, uma substância ativa compreende um caldo de fermentação que foi purificado para aumentar o con- teúdo da substância ativa. Em uma modalidade, um caldo de fermentação enriquecido com lisina pode ser produzido pela incubação de uma bactéria, tal como uma linhagem que perten- ce ao gênero Corynebacterium, na presença de nutrientes e substratos, tais como dextrose ou melaço.
Em uma outra modalidade, o lipídeo pode entrar em contato com uma substância ativa que é líquida. Óleo prove- niente de qualquer etapa do processamento pode entrar em contato com uma solução com uma substância ativa. Em uma mo- dalidade, uma solução aquosa de aminoácidos, peptídeo, pro- teína e/ou outra substância ativa é preparada pela dissolu- ção da substância ativa em água ou em um tampão. 0 lipídeo é lavado com a solução de substância ativa ou entra em contato com ela. Depois de um período de incubação, a fase de água é removida por dispositivo adequado, tais como centrifugação, ou estabilização e decantação do óleo. Em uma outra modali- dade, a solução de substância ativa pode ser usada para com- plementar ou substituir a fase de água usada nas etapas de degomação ou de refino alcalino do refino do óleo. Em uma outra modalidade, o óleo pode ser tratado pelo contato ou banho com a solução aquosa que contém uma substância ativa, tal como um caldo de fermentação. Em uma outra modalidade, o caldo de fermentação que contém uma substância ativa pode ser usado para complementar ou substituir a fase de água u- sada nas etapas de degomação ou de refino alcalino do refino de óleo.
Em uma outra modalidade, o lipideo pode entrar em contato com um composto gasoso. Em uma modalidade, uma subs- tância ativa gasosa é borbulhada através de um lipideo. Em uma outra modalidade, o lipideo em contato com um topo livre de gás é sujeito a mistura intima, tais como pelo uso de um misturador de bastão, aplicação de ultra-som, agitação vigo- rosa ou passagem de lipideo e gás através de um reator de laço. Depois da mistura, o gás ativo pode ser removido por métodos conhecidos incluindo, mas sem limitações, a aplica- ção de vácuo, banho com água, borbulhação de gás através do lipideo e purga de vapor através do lipideo, ou qualquer combinação dos expostos.
Depois do tratamento do lipideo por uma das moda- lidades aqui descritas, o lipideo pode ser adicionalmente processado, tal como por hidrogenação, e/ou usado como um óleo alimentício. Óleos estão presentes em uma ampla varie- dade de alimentos em seus estados líquido, parcialmente en- durecido e endurecido. Em uma modalidade, o óleo pode ser sujeito à hidrogenação parcial para obter um óleo parcial- mente hidrogenado ou parcialmente endurecido. Em uma outra modalidade, o óleo pode ser completamente hidrogenado para obter um óleo completamente hidrogenado ou completamente en- durecido. Em uma outra modalidade, o lipideo tratado pela presente divulgação pode ser sujeito a interesterificação, transesterificação ou hidrólise. Em uma outra modalidade, o óleo tratado pela presente divulgação é usado como um meio de fritura. Em uma modalidade, o óleo incluindo, mas sem li- mitações, óleo de milho tratado pela presente divulgação é usado para fritar alimentos, tais como batatas. Em uma outra modalidade, óleo de semente de algodão tratado pela presente divulgação pode ser usado para fritar alimentos. Alternati- vamente, óleos tratados pelos processos da presente divulga- ção podem ser incorporados em produtos assados, alimentos congelados e outras aplicações conhecidas pelos versados na técnica.
Óleo de milho e óleo de semente de algodão são ó- leos atraentes em função de suas propriedades de estabilida- de e de sabor. Tipicamente, sementes oleaginosas, tais como milho, semente de algodão e soja, são colhidas no fim de um período de crescimento, e parte da colheita é armazenada an- tes do processamento para fazer o óleo. Freqüentemente, o óleo produzido a partir de sementes de "colheita antiga", que pode ter sido armazenada por 8 meses ou mais antes do processamento para extrair óleo, tem um AV maior do que o óleo produzido a partir da semente de "colheita nova". Óleo de semente de algodão (amarelo verão branqueável principal, PBSY) é um óleo que pode exibir esta característica, então, aquele óleo processado a partir de sementes mais antigas tem um indesejável alto AV. Alternativamente, óleo pode ser pro- cessado e armazenado antes da venda ou do uso. Durante o ar- mazenamento, o AV de óleo finalizado pode subir. Em cada um dos casos, um processo simples e econômico para reduzir o AV é altamente desejável para fornecer óleo de qualidade sufi- ciente.
Óleo é comercializado com base em diversas especi- ficações. Alguns usuários de óleo exigem que o óleo adquiri- do deva estar abaixo de um certo valor de anisidina para permitir que ele fabrique produtos de qualidade adequada. Um processo que reduz o valor de anisidina do óleo com um alto valor de anisidina, tal como óleo produzido a partir de se- mente envelhecida ou óleo que foi armazenado, beneficiará tanto os produtores quanto os usuários de óleo. Em uma moda- lidade, óleo com um alto valor de anisidina, em virtude de ele ser feito a partir de semente que envelheceu diversos meses depois da colheita, é tratado para reduzir o valor de anisidina e comercializado pelo fornecedor com um baixo va- lor de anisidina, comparado com o óleo não tratado.
O óleo é amplamente usado como um meio de fritura na produção de uma ampla variedade de alimentos. Na maior parte dos casos, o valor de anisidina do óleo aumenta depois de um período de uso na fritura. 0 óleo de fritura usado po- de passar através de um conduíte para o interior de um reci- piente que contém um meio de purificação, tal como um leito de terra diatomácea, para remover impurezas sólidas do óleo, e pode retornar para a frigideira para uso contínuo através de um conduíte. Um método para reduzir o valor de anisidina fornecerá um maior benefício. Em uma modalidade, uma subs- tância ativa é empacotada em uma coluna, e a coluna é insta- lada no conduite. 0 óleo de fritura que passou através do recipiente que contém um meio de purificação passa através da coluna de substância ativa para fornecer um óleo tratado com um baixo valor de anisidina, se comparado com o óleo de fritura usado. Em uma outra modalidade, óleo de fritura usa- do passa através de uma coluna de substância ativa para for- necer um óleo com um baixo valor de anisidina, se comparado com o óleo de fritura usado não tratado.
A invenção é adicionalmente explicada pelo uso dos seguintes exemplos ilustrativos.
Exemplo 1
Em uma modalidade, óleo de soja refinado, branque- ado e desodorizado (RBD) (ADM, Decatur West refinery, Deca- tur, IL, USA) foi aquecido até 260°C em vácuo (635 mm Hg, polegadas Hg) (84, 66 KPa) por 30 minutos, e o valor de anisidina foi determinado pelo método AOCS Cd 18-90. O valor de peróxido (PV) diminuiu durante o aquecimento e foi acom- panhado por um grande aumento no valor de anisidina (AV) . Isto é em função da decomposição dos produtos de oxidação primários (peróxidos) em produtos de oxidação secundários, tais como os produtos de oxidação secundários que podem ser determinados pelo método AOCS Cd 18-90. Uma descrição daque- le método bem conhecido pode ser encontrada, por exemplo, em "Official Methods and Recommended Practices of the AOCS", Fifth Edition, Second Printing (2004) American Oil Chemists' Society, Champaign, IL, que é aqui incorporado pela referên- cia . Tabela 1
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Exemplo 2
Em uma outra modalidade, óleo de soja ligeiramente oxidado (200 gramas) com um Valor de Anisidina (AV) de 2,34 foi tratado com 2,5 % em peso (5 gramas) de boridreto de só- dio (NaBH4) em 70 0C em um reator de lote por 80 minutos, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. 0 AV do óleo tratado diminuiu para 1,71. Assim, o AV foi reduzido em 27 % por este tratamento, se comparado com o óleo de soja ligeiramente oxidado.
Exemplo 3
Em uma modalidade ainda adicional, óleo de soja refinado e branqueado (RB) (ADM, Decatur West refinery, De- catur, IL, EUA) foi agitado com substâncias ativas (isto é, microesferas de alumina e resina de troca iônica) por 60 mi- nutos e o valor de anisidina foi determinado substancialmen- te como descrito no exemplo 1. Microesferas de alumina (Se- lexsorb CD) foram obtidas de Alcoa Industrial Chemicals, Pittsburgh, PA. Resina de troca iônica (5 %, Relite RAD/F) foi proveniente de Mitsubishi Chemical Company, White Plains NY. Tabela 2
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Como indicado pelos números da Tabela 2, cada um de metóxido de sódio, alumina e resina de troca iônica Reli- te RAD/F foi efetivo na redução do AV do óleo de soja RB, se comparado com o óleo não tratado, o última para menos de 10 % do valor original.
Exemplo 4
Em uma outra modalidade não limitante, óleo de so- ja RBD (ADM, Decatur West refinery, Decatur, IL, EUA) foi agitado com 5 % de resina Duolite A7 (uma resina de troca iônica com base em amina da Rohm and Haas, Pittsburgh, PA) em 50 °C por 80 minutos, e o valor de anisidina foi determi- nado substancialmente como descrito no exemplo 1. Depois de 80 minutos de agitação, o AV foi reduzido em 20 %, se compa- rado com o óleo não tratado indicado na Tabela 3.
Tabela 3
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Exemplo 5
Em uma modalidade ainda adicional, o óleo de se- mente de algodão RBD (ADM, Memphis, TN, EUA) foi agitado com uma resina de troca iônica com base em amina (WA21J de Mit- subishi Chemical Company, White Plains, NY) a 70°C por 120 minutos, e o valor de anisidina foi determinado substancial- mente como descrito no exemplo 1. Depois de 120 minutos de agitação, o AV foi reduzido em 27 %, se comparado com óleo não tratado como indicado na Tabela 4.
Tabela 4
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Exemplo 6
Em uma modalidade adicional, óleo de semente de algodão (amarelo verão branqueável principal (PBSY) ou RBD) proveniente de diferentes lotes foi agitado com substâncias ativas listadas na Tabela 5 nas temperaturas indicadas na tabela, e o valor de anisidina foi determinado substancial- mente como descrito no exemplo 1. Substâncias ativas sólidas foram adicionadas no óleo e agitadas por 20 minutos. Quando vácuo for indicado, o vácuo aplicado foi um vácuo de 737 mm Hg (29 polegadas Hg) (98,26 KPa). Tabela 5
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O AV do óleo de semente de algodão PBSY foi redu- zido em 34 % depois do tratamento com 5 % de silicato de magnésio a 60 °C, se comparado com óleo não tratado. 0 AV do óleo de semente de algodão RBD foi reduzido com todos os tratamento, em 15 - 23 %, se comparado com o óleo não trata- do, como indicado na Tabela 5.
Exemplo 7
Em uma modalidade ainda adicional, resina Duolite Al (45 mL) foi secada em forno a 70 0C por 12 horas em 15 % de umidade e empacotada em uma coluna de vidro revestida (1,5 cm de diâmetro, 30 cm de comprimento). Óleo de soja RB (ADM, Decatur West refinery, Decatur, IL, EUA) foi mantido em nitrogênio à temperatura ambiente e passou através da re- sina Duolite Al embalada a partir do topo na velocidade de 45 gramas/hora. A temperatura da coluna foi mantida a 70 °C, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. 0 AV do óleo não tratado foi 1,0 e não aumentou no óleo de soja RB alimentado na coluna durante o experimento.
Tabela 6
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O AV do óleo efluente da coluna foi reduzido em 78 %, se comparado com o óleo não tratado no primeiro dia. Nos 10 dias subseqüentes, significativa redução do AV continuou, mas em quantidades decrescentes, como indicado na Tabela 6.
Exemplo 8
Em uma modalidade adicional, óleo de soja RB (ADM, Decatur West refinery, Decatur, IL, EUA) com um valor de a- nisidina de 2,28 passou através de uma coluna de Duolite Al seca, substancialmente da mesma forma descrita no exemplo 7, exceto pelo fato de que a vazão foi de 25 gramas/hora, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Depois de correr a coluna durante a noite a 70 °C, o AV do óleo que sai da coluna era 1,03 (55 % de redução do AV, se comparado com o óleo não tratado) . A temperatura da coluna aumentou para 85 °C, o AV do óleo tra- tado que sai da coluna era 0,88 (61 % de redução de AV, se comparado com óleo não tratado).
Exemplo 9
Em uma modalidade ainda adicional, óleo de semente de algodão RB (ADM, Valdosta, GA) passou através de uma co- luna embalada com resina Duolite A7 seca, substancialmente da mesma forma descrita no exemplo 7, exceto em diferentes temperaturas e vazões listadas na Tabela 7, e o valor de a- nisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1.
Tabela 7
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A redução do AV variou de 40 % a 72 %, se compara- do com o óleo não tratado. Maiores vazões (menor tempo de retenção) resultaram em menores reduções do AV em vazões maiores do que 55 g/h. A redução do AV em uma dada vazão au- mentou com a temperatura, como indicado na Tabela 7.
Exemplo 10
Em uma modalidade ainda adicional, dois lotes de óleo de semente de algodão RB foram tratados pela passagem através de uma coluna de resina Duolite A7 seca, como des- crito no Exemplo 7, com um lote a 40°C e o outro lote a 70 °C, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Cada lote de óleo foi desodori- zado e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Óleo de semente de algodão RB foi desodorizado depois da passagem através da coluna da re- sina Duolite A7 colocando o óleo tratado em um recipiente. O recipiente foi instalado com um tubo de purga, uma abertura do qual estava abaixo do topo do nivel de óleo. A outra a- bertura do tubo de purga foi conectada em um recipiente que continha água deionizada. O tubo de purga foi ajustado para fornecer um conteúdo total de vapor de purga de 3 % em peso do óleo por todo o processo de desodorização. O recipiente também foi instalado com um condensador por meio de um adap- tador isolado. Uma linha de vácuo foi instalada no condensa- dor, com um dreno de vapor localizado entre o condensador e a fonte de vácuo. Vácuo (máximo 1 torr (0,13 KPa)) foi apli- cado, e o óleo foi aquecido até 240°C em uma velocidade de 10°C/minuto. Esta temperatura foi mantida por 30 minutos. Uma lâmpada de aquecimento foi aplicada no recipiente que contém água deionizada para gerar vapor. O vácuo arrastou o vapor por meio do tubo de purga para o interior do óleo quente, fornecendo vapor de purga. Depois de 30 minutos, o recipiente foi removido da fonte de calor. Depois que o óleo foi resfriado até menos de 100 °C, o vácuo foi separado com gás nitrogênio.
Tabela 8
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Embora o tratamento do desodorizador tenha sido efetivo na redução do AV, a combinação do tratamento com re- sina Duolite A7 e desodorização foi mais efetiva do que am- bos os tratamentos indicados na Tabela 8.
Exemplo 11
Em uma modalidade ainda adicional, óleo de semente de algodão RBD (ADM, Memphis, TN) com um valor de anisidina AV de 12,94 (com ácido citrico (30 ppm) adicionado como an- tioxidante) foi alimentado a 0,98 g/min em uma coluna de re- sina Duolite Al seca a 70 °C, substancialmente como descrito no exemplo 7, e o valor de anisidina foi determinado subs- tancialmente como descrito no exemplo 1. O AV do óleo trata- do foi reduzido para 9,2 (29 % de redução no AV, se compara- do com óleo não tratado).
Exemplo 12
Em uma modalidade alternativa, óleo de semente de algodão RBD passou através de uma coluna de Duolite A7 seca, substancialmente como descrito no exemplo 7, exceto em que a temperatura da coluna foi 85 °C, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Foi obtida uma redução no AV de 46 % a 85 °C, se comparado com o óleo não tratado.
Exemplo 13
Em uma modalidade adicional, óleo de semente de algodão RBD (ADM, Memphis, TN) com um valor de anisidina de 12,94 passou através de uma coluna de vidro revestida (1,5 cm de diâmetro por 30 cm de altura) contendo 16 gramas de resina Duolite A7 seca (volume da resina, 47 mL) a 0,91 - 0,98. grama/minuto, como descrito no exemplo Ί, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. A temperatura da coluna foi mantida a 70 0C pas- sando água quente através do revestimento. Depois de passar através do leito da resina, o AV do óleo de semente de algo- dão RBD era 9,20 (29 % de redução). 0 óleo de semente de al- godão RB (ADM, Valdosta, GA) com um valor de anisidina de 17,98 passou através da coluna por diversas horas para enxa- guar o óleo RBD, e o valor de anisidina do óleo de semente de algodão RB foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1 depois de diversas horas de enxágüe. Depois da passagem através do leito de resina, o AV do óleo de semente de algodão RB era 6, 56 (65 % de redução do AV, se comparado com o óleo não tratado). Então, a resina Duolite A7 foi su- jeita a um procedimento de regeneração. Primeiro, a resina foi lavada com 150 mL (3 vezes o volume do leito) de etanol. Uma solução de 3 % (volume em peso) de hidróxido de potássio em etanol passou através da coluna por 52 minutos, em cujo ponto o pH da solução eluida era 12-13. Subseqüentemente, 700 mL de uma solução etanol / água (80 % etanol, 20 % água) passou através da coluna. O pH da solução eluida era maior do que 12. A resina foi removida da coluna e lavada com di- versos banhos de água deionizada, totalizando 1.500 mL, de- pois do que o pH do liquido mantido em contato com a resina era 7. Subseqüentemente, a resina foi edulcorada com acetona e ar seco, então, empacotada em uma coluna para formar um leito de resina seca regenerada. Óleo de semente de algodão RBD (ADM, Memphis, TN) com um valor de anisidina de 12,45 passou através do leito de resina seca regenerada, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Depois da passagem através do leito de resina, o AV do óleo de semente de algodão RBD era 8,4 8 (32 % de re- dução no AV, se comparado com óleo não tratado) . Subseqüen- temente, óleo de semente de algodão RB (ADM, Valdosta, GA) com um valor de anisidina de 22,81 passou através da coluna por diversas horas para enxaguar o óleo RBD, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1 depois de diversas horas de enxágüe. Depois da passagem através do leito da resina, o AV do óleo de semente de algodão RB era 12,22 (46 % de redução no AV, se comparado com o óleo não tratado).
Exemplo 14
Em uma modalidade ainda adicional, uma resina Mit- subishi WA21J foi seca em forno por 12 horas a 70 °C para um conteúdo de umidade de 43 %. A resina seca (volume de 45 mL) foi empacotada em uma coluna de vidro revestida (1,5 cm de diâmetro, 30 cm de comprimento) mantida a 70 °C. Óleo de se- mente de algodão RBD com um valor de anisidina de 10,78 foi alimentado a 25 g/h através da coluna a partir do topo, e o valor de anisidina do óleo que sai da coluna foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1.
Tabela 9
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A redução do AV foi observada comparada com o óleo não tratado como indicado na Tabela 9.
Exemplo 15
Em uma outra modalidade, miscella de óleo de milho foi preparada pela mistura de óleo de milho obtido pelo pressionamento com óleo extraído do hexano (ambos da ADM, Decatur West refinery, Decatur, IL, EUA) para formar uma miscella de óleo de milho que compreende 30 % de hexano e 70 % de óleo de milho. A miscella passou através de uma coluna (2,5 cm de diâmetro por 30 cm de altura) embalada com 35 gramas de resina RAD/F seca (anteriormente EXC04) (Mitsubi- shi) à temperatura ambiente e a 69 gramas/hora, e foi deter- minada a quantidade total de óleo tratado por grama de resi- na. O valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Tabela 10
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Em 96 horas, a resina RAD/F não era mais efetiva para reduzir o AV do óleo de milho OR. Cada grama de resina pode reduzir o AV de pelo menos 64,8 gramas de óleo de milho OR, como indicado na Tabela 10.
Exemplo 16
Em uma modalidade, miscella de óleo de milho foi preparada pela mistura de óleo de milho obtido pelo pressio- namento de óleo extraído do hexano (ambos da ADM, Decatur West refinery, Decatur, IL, EUA) para formar uma miscella de óleo de milho que compreende 30 % de hexano e 70 % de óleo de milho. A miscella foi aquecida até 4 9°C e o nível de á- cido graxo livre foi determinado. Ácido fosfórico (85 %) foi adicionado durante a mistura de cisalhamento até um nível de 285 ppm. Então, uma quantidade de 11 % de solução de NaOH (também conhecido como soda cáustica) igual a um excesso de 0,2 % dos ácidos graxos livres foi adicionada na mistura de cisalhamento (dosagem de soda cáustica = ((0,142 χ % de áci- do + 0,2)100)/11) e a miscella foi agitada por 40 minutos a 49°C. O refino da miscella foi completado pela centrifuga- ção da miscella e pela remoção do solvente em vácuo em um evaporador rotativo para produzir óleo com miscella refina- da, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. 0 óleo com miscella refinada foi branqueado com 1,5 % de argila de branqueamento ativada Per- form 5000 por 5 minutos a 70 0C e por 20 minutos a 110 0C, substancialmente como descrito no exemplo 23, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. O óleo refinado e branqueado foi desodorizado substancialmente como descrito no exemplo 10, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Alternativamente, a miscella refinada foi bran- queada da mesma maneira, exceto pela adição de 1 % de carbo- no KBG, e o valor de anisidina foi determinado substancial- mente como descrito no exemplo 1. Este óleo foi desodorizado substancialmente como descrito no exemplo 1, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1.
Tabela 11
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O tratamento de óleo com miscella refinada com carbono foi efetivo para reduzir o AV depois do branqueamen- to e da desodorização, se comparado com o óleo não tratado, como indicado na Tabela 11.
Exemplo 17
Em uma outra modalidade, hexano foi adicionado em óleo de milho OR com um AV de 12,87 para produzir miscella, e foi refinado substancialmente como descrito no exemplo 16. O refino da miscella foi completado pela centrifugação da miscella e pela remoção do solvente sob vácuo em um evapora- dor rotativo, substancialmente como descrito no exemplo 16, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Depois do refino, em vez de ser bran- queado, o óleo de milho com miscella refinada passou através de uma coluna de RAD/F, substancialmente como descrito no exemplo 15, e o valor de anisidina foi determinado substan- cialmente como descrito no exemplo 1. 0 óleo tratado foi de- sodorizado substancialmente como descrito no exemplo 10, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1.
Tabela 12
<table>table see original document page 41</column></row><table>
O tratamento com RAD/F foi efetivo para reduzir AV quando usado em vez de uma etapa de branqueamento. O AV de- pois da desodorização era muito baixo se comparado com o ó- leo não tratado, como indicado na Tabela 12.
Exemplo 18
Em uma modalidade ainda adicional, o óleo de soja RB (ADM, Decatur West refinery, Decatur, IL, USA) com 200 ppm de antioxidante TBHQ adicionado passou através de uma coluna (15 mm de diâmetro, 15 cm de altura) de silica gel (Davisil grade 636, Aldrich Cehmical Co., 12 g, altura do leito 13 cm) em quatro dias sucessivos, e o valor de anisi- dina foi determinado substancialmente como descrito no exem- plo 1.
Tabela 13
<table>table see original document page 42</column></row><table>
A silica gel efetuou uma ligeira redução do AV em 2 casos, se comparado com o óleo não tratado, mas nenhuma redução do AV em dois casos, como indicado na Tabela 13.
Exemplo 19
Em uma outra modalidade, a lisina de base livre foi adquirida da Sigma Chemical e revestida sobre argila granular. Para revestir lisina sobre argila granular, lisina foi dissolvida em água deionizada a 50 °C antes de adicionar argila granular (Agsorb 30/60 LVM-GA, OIL-DRI, Chicago, IL) na solução. A argila granular e a solução de lisina foram misturadas por 15 minutos antes que o liquido fosse separado da silica gel pela filtragem por meio de um filtro de papel de grau médio em pressão reduzida para fornecer uma argila granular revestida com lisina úmida. Argila granular reves- tida com lisina foi empacotada em uma coluna (1,5 cm de diâ- metro, 30 cm de altura, 13 cm de altura do leito) e usada para a redução do AV com óleo de soja RB (ADM, Decatur West refinery, Decatur, IL, EUA) contendo 200 ppm de TBHQ. A co- luna e o óleo alimentado foram mantidos a 70°C. O óleo ali- mentado foi mantido em um recipiente fechado coberto com ni- trogênio. O fluxo de óleo foi mantido constante em 41 g/h e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Os resultados são mostrados na Tabela 14.
Tabela 14
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Argila granular revestida com lisina foi efetiva para reduzir o AV do óleo de soja RB, se comparado com óleo não tratado, como indicado na Tabela 14. Além do mais, foi efetiva para reduzir o valor de peróxido do óleo de soja RB.
Exemplo 20
Em uma modalidade adicional, a lisina de base li- vre foi adquirida da Sigma Chemical e revestida sobre silica gel. Para revestir lisina sobre silica, lisina foi dissolvi- da em água deionizada a 50 0C antes de adicionar silica gel (Davisil grade 636 da Aldrich Chemical). A silica gel e a solução de lisina foram misturadas por 15 minutos antes que o liquido fosse separado da silica gel por filtragem por meio de um filtro de papel de grau médio em pressão reduzi- da. A silica gel revestida com lisina úmida recuperada foi seca em um forno a 70 0C durante a noite para fornecer sili- ca gel revestida com lisina seca. Silica gel revestida com lisina seca (12 gramas, 13 cm de altura de leito) foi empa- cotada em uma coluna e usada para redução do AV do óleo de soja RB (ADM, Decatur West refinery, Decatur, IL, EUA) . A coluna e o óleo alimentado foram mantidos a 70 °C. O óleo alimentado continha 200 ppm de TBHQ e foi mantido em um re- cipiente fechado coberto com nitrogênio. O fluxo de óleo foi mantido constante em 41 g/h, e o valor de anisidina foi de- terminado substancialmente como descrito no exemplo 1.
Tabela 15
<table>table see original document page 44</column></row><table>
Silica revestida com lisina foi muito efetiva para reduzir o AV do óleo de soja RB, se comparado com o óleo não tratado, e permaneceu efetivo por pelo menos nove dias, como indicado na Tabela 15.
Exemplo 21 Em uma modalidade, caldo de fermentação purificado liquido grau alimentado (ADM Liquid L-Lysine 50 %) foi obti- do da ADM Bioproducts, Decatur IL, EUA) . L-Iisina liquida (28 g) foi diluída com água até um volume total de 140 mL.
Silica gel Davisil (200 g) foi revestida com os 140 mL da solução lisina-água pelo uso de um secador por aspersão do leito do fluido (Aeromatic AG, Bubendorf, Suíça). 0 líquido foi aspergido a 40 °C, e a secagem foi feita a 70 °C. 0 ad- sorvente resultante (sílica revestida com lisina, suporte com caldo imobilizado, 15 g) foi empacotado em uma coluna (1,5 cm χ 15 cm) . Óleo de soja RB (ADM, Decatur West Refi- nery, Decatur, IL, EUA) com 200 ppm de TBHQ adicionado pas- sou através da coluna, como descrito no exemplo 20, exceto em que a vazão era 41 g/h durante cinco dias, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1.
Tabela 16
<table>table see original document page 45</column></row><table>
A lisina líquida grau alimentado revestida em sí- lica gel (suporte com caldo imobilizado) foi muito efetiva para reduzir o AV do óleo de soja RB, como indicado na Tabe- la 16. Exemplo 22
Em uma ainda outra modalidade, uma coluna de sili- ca gel revestida com lisina seca foi preparada como descrito no exemplo 20. A coluna foi mantida a 70°C e diaglicerol (óleo Enova, ADM/Kao, Decatur, IL, EUA) passou através desta coluna a 38 g/h, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1.
Tabela 17
<table>table see original document page 46</column></row><table>
O valor de anisidina do óleo diaglicerol foi redu- zido em mais do que 85 % pelo tratamento com a substância ativa, como indicado na Tabela 17. Também foi obtida mais de 30 % de redução no valor do peróxido.
Exemplo 23
Em uma outra modalidade, duas formas de óleo de semente de algodão (amarelo verão branqueável principal (PBSY) e refinado e branqueado (RB)) foram testadas em di- versas combinações de redução do AV, branqueamento e desodo- rização. Para a redução do AV, lisina imobilizada (silica gel revestida com lisina, adsorvente revestido com lisina, 20 % de lisina em silica) foi preparado substancialmente co- mo descrito no exemplo 20. Cada óleo de semente de algodão foi tratado passando através de uma coluna a 70°C embalada com 14,1 gramas de lisina imobilizada, substancialmente como descrito no exemplo 20, exceto em que a vazão era de 45 gra- mas/hora, e o valor de anisidina foi determinado substanci- almente como descrito no exemplo 1. Óleo de semente de algo- dão tratado foi branqueado colocando o óleo em um recipien- te. O óleo foi aquecido, sendo agitado com um agitador de palheta a 400 - 500 rpm. Depois que o óleo alcançou 70°C, 2,5 % (em peso) de argila de branqueamento ativada (OilDri Perform 5000) foi adicionado, e a agitação continuou a 70°C por 5 minutos. Vácuo (máximo de 5 torr (0,67 KPa)) foi apli- cado e a mistura foi aquecida até 110°C na velocidade de 2- 5 °C/minuto. Depois de alcançar 110°C, a agitação e o vácuo continuaram por 20 minutos. No fim deste tempo, a agitação foi descontinuada e a fonte de aquecimento foi removida. De- pois de permitir que a argila de branqueamento ativada esta- bilizasse por 5 minutos, a temperatura do óleo resfriou para menos que 100°C. O vácuo foi liberado e uma amostra de óleo foi filtrada a vácuo usando funil Buchner e filtro de papel Whatman n°2, e o valor de anisidina foi determinado subs- tancialmente como descrito no exemplo 1. Depois do branquea- mento, o óleo de semente de algodão foi desodorizado como descrito no exemplo 10, e o valor de anisidina foi determi- nado substancialmente como descrito no exemplo 1.
Tabela 18
<table>table see original document page 47</column></row><table> <table>table see original document page 48</column></row><table>
* Nesta tabela, "lisina" indica lisina imobilizada preparada como descrito.
O valor de anisidina do óleo de semente de algodão RB foi enormemente reduzido, se comparado ao óleo não trata- do pelo tratamento com lisina imobilizada. Embora a desodo- rização tenha reduzido o valor de anisidina do óleo não tra- tado de 13,11 para 7,19, o valor de anisidina do óleo trata- do com lisina imobilizada foi ainda menor depois da desodo- rização, como indicado na Tabela 18.
A estabilidade oxidativa do óleo de semente de al- godão RB (segundo teste) foi medida como o índice de Estabi- lidade Oxidativa, de acordo com o método AOCS Cd 12b-92. Uma descrição daquele método bem conhecido pode ser encontrada, por exemplo, em "Official Methods and Recommended Practices of the AOCS", Fifth Edition, Second Printing (2004) American Oil Chemists' Society, Champaign, IL, que é aqui incorporado pela referência. Neste método, maiores tempos de OSI indicam óleos que são mais resistentes à oxidação e, assim, óleos mais estáveis.
Tabela 19
<table>table see original document page 48</column></row><table> <table>table see original document page 49</column></row><table>
Tratar óleo de semente de algodão RB com lisina forneceu óleos com maiores tempos de OSI, se comparado com óleo não tratado tanto antes quanto depois da desodorização, como indicado na Tabela 19.
Exemplo 24
Em uma modalidade adicional, dois graus de óleo de milho (refinado uma vez (OR) e refinado e branqueado (RB) , ADM, Decatur West refinery, Decatur, IL, EUA) passaram atra- vés de uma coluna a 70 0C embalada com lisina imobilizada (14,1 gramas, 20 % em silica, preparada como descrito no e- xemplo 20) na velocidade de 45 gramas/hora, e o valor de a- nisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Branqueamento e desodorização do óleo de milho foram realizados como descrito no exemplo 22, exceto em que 1,5 % de argila (OIL-DRI Perform 5000, Chicago, IL) foi usa- da no branqueamento e a temperatura do óleo na desodorização foi 250°C, e o valor de anisidina foi determinado substan- cialmente como descrito no exemplo 1.
Tabela 20
<table>table see original document page 49</column></row><table> <table>table see original document page 50</column></row><table>
O tratamento do óleo de milho OR com lisina imobi- lizada não somente reduziu o AV do óleo de milho OR, se com- parado com o óleo não tratado, mas o baixo AV foi mantido através do branqueamento ou da desodorização, ou de uma com- binação de ambos, como indicado na Tabela 20. 0 tratamento do óleo de milho RB produziu uma similar grande diminuição do AV, que excedeu a diminuição obtida pela desodorização somente. As duas últimas linhas da Tabela 20 mostram que a combinação da desodorização e do tratamento com lisina foi especialmente efetiva para reduzir o AV do óleo de milho RB.
O AV do óleo de milho RB que foi tratado com a coluna de li- sina suportada e desodorizado é metade daquele do óleo de milho RB que foi simplesmente desodorizado.
Exemplo 25
Em uma modalidade, o valor de anisidina do óleo de fritura usado foi reduzido pela passagem através de silica gel revestida com lisina. A silica gel revestida com lisina foi preparada como descrito no exemplo 20, e 12 g foram em- baladas em uma coluna de 1,5 cm de diâmetro (13 cm de altura de leito). A coluna foi mantida a 70 °C. Óleo de fritura de canola usado, que foi usado para fritar cubos de batata e com um valor de anisidina de 51,0 foi alimentado na coluna a 54 g/h. Uma amostra do óleo tratado foi tomada depois de correr durante a no.ite, e o valor de anisidina foi determi- nado substancialmente como descrito no exemplo 1. O valor de anisidina foi reduzido até 39,9, se comparado com o óleo não tratado.
Exemplo 26
Em uma ainda outra modalidade, a silica gel reves- tida com lisina preparada como descrito no exemplo 20 foi usada por 29 dias para tratar 26.560 g de óleo de soja RB, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Depois de 29 dias, a efetividade da redução dõ AV diminuiu e a silica gel revestida com lisina foi julgada gasta. A regeneração da silica gel revestida com lisina foi realizada pelo aquecimento do material residual durante a noite a 600 0C em um forno-estufa antes de reves- ti-lo com lisina, como descrito no exemplo 20. O óleo de so- ja RB (ADM, Decatur West refinery, Decatur, IL, EUA) com 200 ppm de TBHQ adicionados passou através da silica gel reves- tida com lisina (70 °C) a 40 g/h, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Os resultados são mostrados na Tabela 21.
Tabela 21
<table>table see original document page 51</column></row><table> <table>table see original document page 52</column></row><table>
A regeneração da sílica gel revestida com lisina produziu uma substância ativa que foi muito efetiva para re- duzir o valor de anisidina, como indicado na Tabela 21. 0 valor de peróxido também foi diminuído por este tratamento.
Exemplo 27
Em uma modalidade adicional, a sílica gel revesti- da com lisina de base livre preparada substancialmente como descrito no exemplo 20 (14,1 g) foi empacotada em uma colu- na, como descrito no exemplo 20. O óleo de semente de algo- dão RB (ADMf Memphis TN) contendo TBHQ (200 ppm) passou a- través da coluna, como descrito no exemplo 20, a 45 g/h e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Os resultados são dados na Tabela 22.
Tabela 22
<table>table see original document page 52</column></row><table> <table>table see original document page 53</column></row><table>
O AV foi inicialmente reduzido em 59 %, se compa- rado com o óleo não tratado. A meia vida da silica gel re- vestida com lisina foi definida como a quantidade de óleo exigido para alcançar um nivel de redução do AV, que era a metade da redução inicial indicada na Tabela 22. Assim, o valor de anisidina na meia vida foi calculado como:
AV reduzido inicial + metade da diferença entre o AV inicial e o AV reduzido inicial, ou:
6,61 + 0,5(16,02-6,61) = 11,32.
Assim, a dosagem efetiva de lisina imobilizada (= gramas de lisina imobilizada / gramas de óleo tratado) foi de 0, 07 6 %. Em outras palavras, na primeira meia vida (19 dias), os 14,1 gramas da coluna de silica gel revestida com lisina forneceram redução do valor de anisidina para 20.188 gramas de óleo de semente de algodão RB, ou 1.433 gramas de óleo por grama de silica gel revestido com lisina.
Óleo RB e óleo tratado foram amostrados no dia 4 e no dia 18, desodorizados, e os valores OSI foram determina- dos a 97,8 °C, de acordo com o método AOCS Cd 12b-92. Os re- sultados são dados na Tabela 23.
Tabela 23
<table>table see original document page 54</column></row><table>
O tratamento do óleo para reduzir o AV foi acompa- nhado por um aumento na estabilidade oxidativa, se comparado com o óleo não tratado, como indicado na Tabela 23.
Exemplo 28
Em uma modalidade, lisina liquida (lisina liquida grau alimentado, ADM Liquid L-Lysine 50 %, ADM Bioproducts, Decatur, IL, EUA) foi usada para reduzir o AV do óleo de so- ja RBD em três tratamentos, A, B e C. Tratamento A: óleo de soja RBD (50 mL) foi misturado com lisina liquida (10 mL) em um frasco Erlenmeyer de 100 mL e agitado vigorosamente com um agitador magnético por 30 minutos à temperatura ambiente. Tratamento B: óleo de soja RBD (200 mL) e lisina liquida (40 mL) foram levados a 70 0C e misturados com um agitador sus- penso a 350 rpm em um frasco de base arredondada de 1.000 mL por 30 minutos. Tratamento C: óleo de soja RBD (200 mL) e lisina liquida (40 mL) foram levados a 70 0C em um béquer de 600 mL e misturados por 1 minuto a 6.000 rpm com misturador de alto cisalhamento (PowerGen 700, Fisher Scientific, Pittsburgh, PA) . Depois dos tratamentos, as fases de óleo foram separadas, filtradas em filtro de papel, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1.
Tabela 24
<table>table see original document page 55</column></row><table>
O valor de anisidina do óleo pode ser reduzido pe- lo simples contato do óleo com uma solução de lisina liqui- da, e foi reduzido significativamente (69 %) pelo tratamento C, se comparado com o óleo não tratado, como indicado na Ta- bela 24.
Exemplo 2 9
Em uma outra modalidade, óleo de semente de algo- dão RB (250 g) proveniente de ADM/Memphis à temperatura am- biente com um AV de 18,7 foi colocado em um frasco de base arredondada de 500 mL, agitado por agitador magnético. Gás dimetilamina anidroso (56,6 g, Aldrich Chemical) foi borbu- lhado no óleo por meio de um tubo de dispersão de gás duran- te 90 minutos. 0 fluxo de gás foi controlado por um regula- dor de pressão anexado no cilindro de dimetilamina e o fras- co de reação foi fechado, exceto por um respiradouro para o gás em excesso. Amostras do óleo (10 mL) para medição de PAV foram tomadas depois de 30, 60 e 90 minutos, e o valor de anisidina foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. A temperatura do óleo permaneceu entre 24 e 26 0C durante a reação. Antes de medir o PAV, as amostras de óleo foram colocadas em vácuo para remover o gás residual da a- mostra de óleo.
Tabela 25
<table>table see original document page 56</column></row><table>
O AV do óleo foi reduzido de 18,7 até 13,1 em 30 minutos de tratamento com dimetilamina gasosa, como indicado na Tabela 25. Tratamento adicional ocasionou um aumento no AV.
Exemplo 30
Em uma modalidade adicional, óleos diacilglicerol tratados e não tratados (Enova, ADM/Kao, Decatur, IL) con- tendo antioxidantes foram tratados em três formulações de molho para saladas: molho italiano cremoso, molho italiano separado e molho da fazenda gorduroso. O molho da fazenda gorduroso também foi adequado para uso como uma imersão. Ó- leo diacilglicerol não tratado com um valor de anisidina de 5,5 foi tratado passando óleo através de uma coluna de síli- ca gel revestida com lisina a 70°C a 70 gramas/hora para produzir um óleo diacilglicerol tratado com um valor de ani- sidina de 0,6. Um controle de óleo de soja também foi testa- do nas formulações de molho de salada. Nos óleos diacilgli- cerol foram adicionados tocoferóis misturados (Decanox MTS 90, Archer Daniels Midland Company, Decatur, IL) a 500 ppm, extrato de chá verde (mínimo de 90 % de polifenóis, ATZ Na- tural, North Bergen, NJ) a 100 ppm, e 99 % de ácido ascórbi- co (Sigma Aldrich, St. Louis, MO) a 400 ppm. Os antioxidan- tes foram adicionados seqüencialmente com agitação, e os ó- leos foram suavemente aquecidos até 60°C e agitados por 20 minutos para garantir a dissolução e a dispersão dos antio- xidantes. Durante o aquecimento, amostras foram agitadas em recipientes cobertos para minimizar a exposição dos óleos ao oxigênio. Para remover todo o extrato de chá verde ou ácido ascórbico residual que não solubilizam no óleo, então, os óleos foram filtrados através de um filtro de disco de nái- lon de 60 micron (NY 60, Millipore Corp, Bedford, MA) usando um funil Buchner equipado com filtragem a vácuo. Óleos foram transferidos para baldes de 11,4 L (3 galões) e o topo livre foi purgado com nitrogênio. Os óleos resfriaram naturalmente até a temperatura ambiente antes da formulação em molhos pa- ra salada.
Os molhos para salada foram feitos com os seguin- tes ingredientes listados na Tabela 26:
Tabela 26
<table>table see original document page 57</column></row><table> <table>table see original document page 58</column></row><table> <table>table see original document page 59</column></row><table>
Procedimento do molho Italiano Cremoso: Misturar goma xantana e propilenoglicol alginato (PGA) em um pequeno prato de peso. Adicionar 10 gramas de Óleo e misturar até que fique bem disperso. Adicionar lentamente a goma xantana / polpa PGA na água em boa agitação (misturador de alto ci- salhamento) e agitar por dez minutos ou até que as gomas es- tejam completamente hidratadas. Adicionar gemas de ovo, pol- pa de milho com alta frutose e vinagre, agitando até que fi- que bem misturado. Adicionar lentamente o óleo restante em um fluxo continuo estacionário, aumentar a velocidade da a- gitação para manter a mistura, e misturar até que uma emul- são áspera uniforme seja formada. Combinar ingredientes e temperos em pó restantes - adicionar no molho e agitar até que incorpore. Processar o molho usando um conjunto de moi- nho de colóides em uma velocidade e folga apropriados. Mis- turar temperos particulados restantes (flocos de aipo, basí- lico e condimento italiano). Embalar.
Procedimento do molho Italiano Separado: Misturar goma xantana com 10 gramas de óleo e misturar até que fique bem disperso. Adicionar lentamente a polpa de goma xantana na água em boa agitação (misturador de alto cisalhamento) e agitar por dez minutos ou até que a goma esteja completamen- te hidratada. Adicionar vinagre, polpa de milho com alta frutose e caramelo colorido, agitar até que fique bem mistu- rado. Misturar a seco os ingredientes secos restantes e os temperos particulados, e adicionar no molho. Misturar por diversos minutos até que os temperos estejam uniformemente distribuídos. Adicionar óleo residual e misturar suavemente por 1 minuto. Embalar.
Procedimento para molho da fazenda gorduroso e i- mersão: Misturar a seco a goma xantana com o açúcar e o soro de leite em pó. Pesar a água em um recipiente grande o sufi- ciente para conter o molho completo. Adicionar lentamente a mistura de goma xantana na água em boa agitação (misturador de alto cisalhamento) e agitar por dez minutos ou até que a goma esteja completamente hidratada, aumentando a velocidade da mistura para garantir boa mistura. Adicionar amido ali- mentício modificado na polpa. Agitar por 3-5 minutos adicio- nais. Adicionar gemas de ovo e agitar até que estável. Adi- cionar óleo, aumentar a velocidade como necessário para man- ter a mistura em movimento e para criar uma emulsão crua. Misturar a seco os ingredientes em pó residuais e adicionar no molho, misturar por 1-2 minutos. Adicionar vinagre, ácido lático, suco de limão e EDTA e agitar bem. Processar o molho usando um conjunto de moinho de colóides na folga apropria- da. Adicionar temperos particulados (basílico e cebolinha) e misturar bem. Embalar. Molhos para salada foram engarrafados em garrafas PET de 236, 6 mL (8 onças) com tampas de polietileno (Cole Parmer, Vernon Hills, IL) e armazenados em duas condições. Teste em condições ambientes foram realizados pelo armazena- mento dos molhos engarrafados a 20 0C por 12 meses. Nos me- ses 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9 e 12, uma garrafa de cada molho foi avaliada por degustação.
Exemplo 32
Em uma modalidade, caldo de fermentação provenien- te da produção comercial de lisina é incubado com óleo com um AV determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. Depois da incubação, o AV é reduzido em mais do que 10 %, se comparado com o óleo não tratado.
Exemplo 33
Em uma modalidade, óleo de semente de algodão cru é sujeito a degomação pela adição de 0,1 % de ácido fosfóri- co, seguida pela adição de 2,5 % de água adicionada como um liquido de banho, e o AV foi determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. 0 mesmo óleo de semente de algo- dão cru é sujeito á, substancialmente, o mesmo procedimento, exceto em que 2,5 % de lisina liquida (lisina liquida grau alimentado, ADM Liquid L-Lysine 50 %, ADM Bioproducts, Deca- tur, IL, EUA) é adicionada como um liquido de banho, e o AV é determinado substancialmente como descrito no exemplo 1. 0 AV do óleo de semente de algodão cru lavado com lisina li- quida é reduzido, se comparado com o AV do óleo de semente de algodão cru lavado com água.
Exemplo 34 Em uma modalidade ainda adicional, o óleo a ser tratado, óleo tratado ou produto alimentício que inclui o óleo tratado podem ser produzidos em um primeiro local geo- gráfico e transportados ou embarcados para um segundo local geográfico. Por exemplo, uma instalação no primeiro local geográfico pode ser capaz de produzir um produto mais econo- micamente do que uma instalação no segundo local geográfico em função de vários fatores. Os fatores podem incluir, entre outros, menores custos de materiais (isto é, as próprias se- mentes oleaginosas, pesticidas usados para a produção de se- mente oleaginosa, fertilizantes), menores custos de energia (isto é, eletricidade ou gás), menores custos de mão-de-obra (isto é, salários pagos aos empregados), menores custos de controles ou efeitos ambientais (isto é, uma seca pode estar presente em um local ou certos pesticidas podem ser altamen- te regulados em um local), ou qualquer outra exigência de produção. Adicionalmente, um certo produto pode ser bem ade- quado e desejado para a produção no primeiro local geográfi- co, mas não ser bem produzido no segundo local geográfico. Como um exemplo não limitante, residentes do Alasca podem desejar bananas produzidas na América Central. Assim, os custos para produzir os produtos no primeiro local geográfi- co podem ser menores do que os custos para produzir os pro- dutos no segundo local geográfico, resultando nos custos de produção do produto ser menores no primeiro local geográfi- co.
Em um caso como este, o óleo a ser tratado, óleo tratado ou produto alimentício que inclui o óleo tratado po- dem ser produzidos no primeiro local geográfico e embarcados para o segundo local geográfico, tal como pelo transporte sobre água com navios ou barcas, transporte por caminhão, transporte aéreo ou outros modais de transporte. 0 local ge- ográfico pode ser um município, um estado, um país, um con- tinente e/ou combinações de qualquer um destes. Desta manei- ra, o produto pode ser produzido em um primeiro país e transportado e/ou vendido em um segundo país.
Não pretende-se que as modalidades exemplares aqui descritas limitem a invenção ou o escopo das reivindicações anexas. Várias combinações e modificações das modalidades aqui descritas podem ser feitas sem fugir do escopo da pre- sente divulgação, e pretende-se que todas as modificações sejam incluídas no escopo da presente divulgação. Por exem- pio, as várias modalidades do processamento de óleo aqui descritas podem ser usadas em conjunto com outras modalida- des das atividades de processamento de óleo aqui descritas. Adicionalmente, as atividades de processamento de óleo aqui descritas podem ser implementadas pela modernização dos sis- temas de processamento de óleo existentes e usadas em con- junto com o equipamento de processamento de óleo existente. Assim, embora certas modalidades e detalhes exemplares te- nham sido descritos com propósitos de exemplificação da in- venção, ficará aparente aos versados na técnica que várias mudanças podem ser feitas na invenção aqui descrita em qual- quer combinação sem fugir do escopo da presente divulgação, que é definido nas reivindicações anexas.

Claims (55)

1. Processo para tratar um lipidio, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende colocar o lipidio em contato com um composto que reduz o valor de anisidina do lipidio.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto é um sólido.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto é selecionado do grupo que consiste em resinas de troca iônica, metóxido de sódio, boroidreto de sódio, contas de alumina, silicato de magnésio, hidrogel de silica, silica gel, carbono, aminoácidos, peptideos, proteínas, aminoácidos imobilizados, peptideos imobilizados, proteínas imobilizadas, e combinações de qualquer desses.
4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto compreende pelo menos um de um aminoácido, um peptídeo, uma proteína e combinações de qualquer desses.
5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-4, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto é pelo menos um de imobilizado, disperso ou revestido em um material de suporte.
6. Processo, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o material de suporte compreende pelo menos um elemento selecionado do grupo que consiste em carbonos ativados, minerais naturais, argilas, minerais processados, argila ativada por ácido, argila granular, diatomita, caulim, talco, perlita, silica, alumina, zeolita, amidos, peneiras moleculares, areia quartzo, limestona, cinza de palha de arroz, vidro poroso, cerâmicas porosas, celite, prticulas metálicas porosas, óxido de titânio poroso, aço inoxidável poroso, alumina porosa, silica gel poroso, peneira molecular, carbono, carbono ativado, argila, caolinita, fibras de vidro, terra diatomácea, bentonita, hidroxiapatita, gel fosfato de cálcio, carreadores inorgânicos derivados de alquilamina, Teflon microporoso, polímero olefínico alifático, polietileno, polipropileno, um homopolímero de estireno, copolímero de estireno, náilon, poliamidas, policarbonatos, materiais fibrosos, celulose, celulose microcristalina, nitrocelulose, acetilcelulose, hidropfílico polisacarideos, gel agarose com um grupo hidrofóbico, carbono ativado, minerais naturais, argila, minerais processados, argilas ativados por ácido, diatomita, caulim, e talco.
7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-6, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto compreende silica gel revestido com lisina.
8. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-7, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente regenerar a silica gel revestida com lisina para um segundo uso para reduzir o valor de anisidina de um lipídio.
9. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-8, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto é uma resina de troca aniônica.
10. Processo, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a resina de troca aniônica é selecionada do grupo que consiste em Relite RAD/F, Duolite A7, e WA21J.
11. Processo, de acordo com a reivindicação 9 ou reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente regenerar a resina de troca iônica.
12. Processo. de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-11, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente submeter o lipidio a pelo menos uma etapa de processamento adicional selecionado do grupo que consiste em refinamento, branqueamento, desodorização, preparação para o inverno, interesterificação, transesterificação, hidrólise, e hidrogenação.
13. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-12, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto que reduz o valor de anisidina é um liquido.
14. Processo, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o liquido é selecionado do grupo que consiste em soluções de aminoácidos, soluções de peptideos, soluções de proteínas, soluções de aminas, aminas líquidos, soluções de caldos de fermentação, e combinações de qualquer desses.
15. Processo, de acordo com a reivindicação 13 ou reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o valor de anisidina é reduzido aplicando o líquido como uma lavagem in degomação ou refinamento do óleo.
16. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-12, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto que reduz o valor de anisidina é um gás.
17. Processo, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o gás é pelo menos um elemento selecionado do grupo que consiste em trimetilamina, trietilamina, dimetiletilamina, e n-nitrosodi-n- propilamina.xxx
18. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-17, CARACTERIZADO pelo fato de que o lipidio compreende pelo menos um elemento selecionado do grupo que consiste em triacigliceróis, diacigliceróis, monoacigliceróis, fosfolipidios, ésteres de ácido graxo, ésteres metilicos de ácido graxo, óleo de canola, óleo vegetal, óleo de açafroa, óleo de girassol, óleo de semente de nastúrcio, óleo de semente de mostarda, óleo de oliva, óleo sézamo, óleo de soja, óleo de milho, óleo de amendoim, óleo de semente de algodão, óleo de farelo de milho, óleo de noz de babaçu, óleo de ricino, óleo de palmeira, óleo de semente de palmeira, óleo de semente de colza, óleo de semente de colza de ácido erúcico baixo, óleo de semente de palmeira, óleo de tremoço, óleo de jatrofa, óleo de côco, óleo de semente de linho, óleo de primula da noite, jojoba, cera, sebo bovino, manteiga, gordura de frango, banha de porco, gordura de manteiga de leite, manteiga do Shea, biodiesel, óleo usado em fritura, miscela de óleo, óleo usado na culinária, ácidos graxos, óleos hidrogenados, derivados de óleos, conjugados derivados dos óleos, e misturas de qualquer desses.
19. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-18, CARACTERIZADO pelo fato de que o lipidio compreende adicionalmente pelo menos um antioxidante.
20. Processo, CARACTERIZADO pelo fato de que é para preparar um alimento que compreende fritar o alimento em um produto produzido pelo método de qualquer uma das reivindicações 1-19.
21. produto, CARACTERIZADO pelo fato de que é produzido pelo processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-20.
22. Processo, para diminuir o teor de produtos de oxidação em um lipidio, CARACTERIZADO pelo fato de que é compreende: misturar um solução que compreende pelo menos um aminoácido com um material de suporte para obter uma substância ativa; e colocar um óleo tendo um primeiro valor de anisidina em contato com a substância ativa par fornecer óleo tratado tendo um baixo valor de anisidina comparado ao lipidio que não entrou em contato com a substância ativa.
23. Processo de acordo com reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos um aminoácido compreende lisina.
24. Processo de acordo com reivindicação 21 ou reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma solução de aminoácido compreende um caldo de fermentação.
25. Processo para reduzir o valor de anisidina de um lipídio, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende, fornecer uma resina de troca iônica; reduzir um teor de água da resina de troca iônica, produzindo assim ums resina tratada; e colocar um lipidio em contato com a resina tratada, reduzindo assim o valor de anisidina.
26. Processo para melhorar um tempo devida de um óleo de fritura, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: colocar um alimento no óleo de fritura; tratar o óleo de fritura com pelo menos um de um sólido, um liquido e um gás, em que pelo menos um do sólido, do liquido e do gás é selecionado para reduzir o teor de anisidina do óleo de fritura mediante tratamento.
27. Estojo para realizar o processo, de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma coluna de substância ativa para tratar o óleo de fritura; em que o óleo de fritura é passado pela coluna da substância ativa, tratando assim o óleo de fritura e reduzindo o valor de anisidina do óleo de fritura comparado a um óleo de fritura que não entrou em contato com a substância ativa.
28. Processo para aumentar uma estabilidade oxidante de um lipidio, que compreende colocar o lipidio em contato com pelo menos um de um sólido, liquido ou gás, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos um do sólido, o liquido ou o gás compreende um composto que reduz um valor de anisidina do lipidio.
29. Processo, de acordo com a reivindicação 28, CARACTERIZADO pelo fato de que a maior estabilidade oxidante compreende um aumento no índice de Estabilidade Oxidativa.
30. Processo para reduzir um valor de anisidina de um lipidio CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: colocar um lipidio em contato com um caldo de fermentação contendo uma substância ativa que reduz o valor de anisidina do lipidio, produzindo assim um lipidio tendo um baixo valor de anisidina comparado com o lipidio que não entrou em contato com o caldo de fermentação.
31. Processo, de acordo com a reivindicação 30, CARACTERIZADO pelo fato de que o caldo de fermentação é imobilizado em um suporte sólido.
32. Processo, de acordo com a reivindicação 30 ou reivindicação 31, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente reduzir o teor de água do suporte imobilizado pelo caldo antes de colocar em contato com o lipidio.
33. Processo para produzir um lipidio de uma semente oleaginosa CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: armazenar a semente oleaginosa; extrair um lipidio da semente oleaginosa; colocar em contato o lipidio extraído com uma substância que reduz o valor de anisidina do lipidio extraído.
34. Processo, de acordo com a reivindicação 33, CARACTERIZADO pelo fato de que a semente oleaginosa é armazenada por pelo menos três meses.
35. Processo, de acordo com a reivindicação 33 ou reivindicação 34, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente refinaro o lipidio extraído.
36. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33-34, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos um de refinamento, branqueamento, desodorização, preparação para o inverno, interesterificação, transesterificação, hidrolização, e hidrogenação do lipidio extraído.
37. Processo, para reduzir um valor de anisidina de um lipidio, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende obter um suporte sólido revestido com lisina; reduzir um teor de água do suporte sólido revestido com lisina para obter um suporte revestido com lisina seco;e colocar um lipidio em contato com o suporte revestido com lisina seco para reduzir o valor de anisidina do lipidio comparado com um lipidio que não entrou em contato com o suporte revestido com lisina.
38. Processo, de acordo com a reivindicação 37, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: produzir a lisina por fermentação; purifucar a lisina de um caldo de fermentação; e imobilizar a lisina no suporte sólido.
39. Processo para fabricar óleo, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: obter óleo tendo um valor de anisidina; tratar o óleo para reduzir o valor de anisidina; e fabricar o óleo tendo um baixo valor de anisidina.
40. Processo para fabricar óleo, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: armazenar semente oleaginosas por pelo menos três meses; extrair óleo das sementes oleaginosas para obter um óleo tendo um valor de anisidina que seja maior do que o valor de anisidina do óleo obtido das sementes oleaginosas que não foram armazenadas por o pelo menos três meses; tratar o óleo extraído para reduzir o valor de anisidina; e fabricar o óleo tendo um baixo valor de anisidina comparado com óleo não tratado.
41. planta para processar óleo, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma substância ativa que reduz o teor de anisidina de um lipidio ecolocar o lipidio configurado em contato com a substância ativa para reduzir o valor de anisidina do lipidio; e um conduto operável para colocar óleo configurado em contato com a substância ativa.
42. parelho configurado para realizar o ato de tratar um lipidio, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um reservatório de lipidio para conter um lipidio tendo um valor inicial de anisidina; um coluna contendo uma substância que reduz o valor de anisidina do lipídio; um conduto para passar lipídio pela coluna contendo uma substância que reduz o valor de anisidina do lipídio, reduzindo assim o valor de anisidina.
43. Aparelho configurado para realizar o ato de tratar um lipídio, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um reservatório de lipídio para conter um lipídio tendo um valor inicial de anisidina; uma abertura para adicionar uma substância que reduz o valor de anisidina do lipídio para o lipídio; um parelho para remover a substância que reduz o valor de anisidina do lipídio do lipídio; em que o parelho compreende pelo menos um elemento selecionado do grupo que consiste em um filtro, um ciclone, um centrífugo, e combinações de qualquer desses; reduzindo assim o valor de anisidina.
44. Processo para tratar um óleo de semente de algodão, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: fornecer um óleo de semente de algodão tendo um valor inicial de anisidina; e tratar o óleo de semente de algodão com uma substância ativa que reduz um valor de anisidina do óleo de semente de algodão.
45. Processo para tratar um óleo de milho, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: fornecer um óleo de milho tendo um valor inicial de anisidina; e tratar o óleo de milho com uma substância ativa que reduz um valor de anisidina do óleo de semente de algodão.
46. Processo para tratar um óleo de soja, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: fornecer um óleo de soja tendo um valor inicial de anisidina; e tratar o óleo de soja com uma substância ativa que reduz um valor de anisidina do óleo de semente de algodão.
47. Produto, CARACTERIZADO pelo fato de que é produzido pelo processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 44-46.
48. Produto alimentício, CARACTERIZADO pelo fato de que contem o produto, de acordo com a reivindicação 21 ou reivindicação 47.
49. Método for transportar um recipiente contendo óleo, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende transportar um recipiente que compreende o produto de acordo com a reivindicação 21, o produto de acordo com a reivindicação 47, o produto alimentício de acordo com a reivindicação 48 de uma primeira localização geográfica para uma segunda localização geográfica.
50. Método para reduzir o valor de anisidina de um óleo, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: transportar um óleo tendo um maior valor de anisidina; e tratar o óleo tendo o maior valor de anisidina com o processo de acordo com qulquer uma das reivindicações 1-20,
51. Óleo produzido por um processo CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: obter um óleo ou uma semente oleaginosa que foi armazenada por um período de tempo suficiente para aumentar um valor de anisidina do óleo ou óleo da semente oleaginosa; e colocar o óleo ou óleo extraído da semente oleaginosa em contato com um composto que reduz o valor de anisidina do óleo.
52. Óleo extraído de uma semente oleaginosa por um período de tempo suficiente, CARACTERIZADO pelo fato de que é para aumentar um valor de anisidina do óleo, e tendo componentes do óleo que aumenta o valor de anisidina removido.
53. Óleo de semente de algodão, CARACTERIZADO pelo fato de que foi extraído de semente de algodão por um período de pelo menos três meses, e tendo um valor de anisidina de menos que 7.
54. Processo, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: reduzir um teor de água da resina de troca aniônica, produzindo assim um resina tratada; e colocar um lipídio em contato com a resina tratada, reduzindo assim o valor de anisidina do lipídio.
55. Processo, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos um de refinamento, branqueamento, desodorização, preparação para o inverno, interesterificação, transesterificação, hidrolização, e hidrogenação do lipídio.
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