BRPI0617850A2 - dispensador para um lìquido - Google Patents

Abstract

<B>DISPENSADOR PARA UM LìQUIDO<D>. A presente invenção refere-se a um dispensador (1) para líquidos que é particularmente, embora não exclusivamente, útil para dispensação de composições líquidas medicinais, como aspersões nasais. O dispensador emprega pelo menos uma, embora de preferência duas, metades de invólucro semi-rígidas (2 e 3), definindo um reservatório para líquidos (12), dentro do qual está montado um elemento de ponte (21) que realiza as funções de tubo imerso, bomba medidora de dose e orifício de saída. Uma entrada de ar (8) pode ser disposta no reservatório, para permitir que o ar entre conforme o liquido sai, caso no qual o dito resérvatório pode ser dotado de uma cobertura (9) impermeável a líquidos e, de preferência, impermeável a bactérias. São descritas outras construções em que nenhuma cobertura desse tipo precisa ser usada, ou em que a necessidade por uma entrada de ar pode ser completamente evitada.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPENSA-DOR PARA UM LÍQUIDO".

A presente invenção refere-se a um dispensador para um líquidoe, de preferência, a um dispositivo para dispensação de líquido sob a formade uma aspersão. O dispensador da presente invenção pode ser usado, porexemplo, para dispensação de líquidos como medicamentos, inclusive s-prays nasais e para a garganta, composições para aplicação aos olhos eouvidos, por exemplo colírios, gotas e sprays para os ouvidos, perfumes,cosméticos, produtos de limpeza e similares. Na descrição apresentada aseguir, será feita referência específica ao uso do dispensador em relação amedicamentos, embora deva-se compreender que o dispensador tem diver-sos usos, inclusive aqueles acima mencionados.

Particularmente no campo de dispensadores para medicamen-tos, há um número significativo de desafios que precisam ser superados pa-ra que um dispensador seja adequadamente eficaz. Estes incluem:

(a) a necessidade de manter a esterilidade do conteúdo do dis-pensador durante toda a sua vida útil.

(b) a capacidade de dispensar uma dose com o grau de precisãoadequado ao uso a que se destina, e de fazê-lo não só quando o dispositivoé usado pela primeira vez, mas durante todos os usos subseqüentes.

(c) o evitamento de obstruções na saída do dispensador (istonão é somente vantajoso por si só, mas é também relevante para a obten-ção dos itens (a) e (b) acima mencionados).

(d) a fabricação fácil e de baixo custo, pelo menos até o pontopermitido pela necessidade de obtenção dos objetivos anteriormente men-cionados.

(e) a compacidade, pelo menos no caso de dispensadores que ousuário possa precisar transportar consigo para uso ao longo do dia.

Existem numerosas propostas na técnica para dispensadoresque se destinam a atender pelo menos alguns dos objetivos anteriormentemencionados e, a título de exemplo, é dirigida atenção a W003/097250(Genosar), às patentes U.S. ne 6.460.781 (Garcia et al.) e U.S. ne 6.769.579(Milian et ai.)· No entanto, embora os benefícios possam ser obtidos median-te o uso de dispensadores produzidos de acordo com essas e outras propos-tas, acredita-se que nenhum dentre estes seja totalmente satisfatório emtodos os aspectos, e a presente invenção tem por objetivo, em seus diversosaspectos, a obtenção de alguns ou todos dentre os objetivos acima mencio-nados, bem como a obtenção de outros objetivos que se tornarão evidentesa partir da descrição apresentada a seguir.

De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é apresentadoum dispensador destinado a uma composição para tratamento do trato respi-ratório, e compreendendo:

a) um reservatório contendo um fluido que é uma composiçãopara tratamento do trato respiratório; e

b) uma bomba em comunicação fluida com o reservatório, a qualcompreende uma câmara de dosagem e um atuador da bomba; e

c) um orifício de saída em comunicação fluida com o reservatórioe a bomba, de modo que o acionamento da bomba seja capaz de produzir aliberação de fluido a partir do dispensador e através do orifício de saída, ca-racterizado pelo fato de que o reservatório compreende um recipiente lami-nado que está adaptado para delaminar-se conforme o fluido é dispensado apartir do orifício de saída.

Em um outro aspecto, a invenção apresenta um dispensadorpara um líquido, compreendendo:

a) um reservatório adequado para conter o líquido, o reservatóriocompreende um recipiente laminado compreendendo uma camada externaque compreende um material rígido e pelo menos uma outra camada internaao mesmo, que é passível de delaminação a partir da camada externa; e

b) uma bomba, em comunicação fluida com o reservatório e comum orifício de saída, a bomba compreende uma metade superior da bomba,compreendendo um atuador resiliente conectado à mesma, e uma metadeinferior da bomba, em que a depressão do atuador resiliente é eficaz paradispensar uma dose de fluido através da bomba, e em que cada uma dasmetades superior e inferior da bomba é formada a partir de moldes unitários.Em outro aspecto, a invenção apresenta um dispensador paralíquidos compreendendo:

a) um corpo da bomba, incluindo duas superfícies principais es-paçadas entre si, com bordas periféricas interconectadas de modo a definir,entre as mesmas, um reservatório substancialmente fechado destinado aconter um líquido a ser dispensado a partir do mesmo, sendo que a maiorparte do dito corpo é substancialmente rígida,

b) uma câmara de bombeamento, tendo uma válvula de entradaem comunicação com o dito reservatório e uma válvula de saída em comuni-cação com um orifício de saída, a câmara é acionada por um botão de bom-beamento disposto ao longo de uma das ditas superfícies principais, em queo dito botão de bombeamento define uma parte de uma das ditas superfíciesprincipais e serve como uma parede da dita câmara de bombeamento, e adepressão do botão de bombeamento até sua posição deslocada está adap-tada para fazer com que o líquido contido na dita câmara de bombeamentoseja expelido através da dita válvula de saída, e o retorno do dito botão asua primeira posição normal faz com que o líquido entre na dita câmara debombeamento através da dita válvula de entrada, em que o dispensadorcompreende, ainda, uma abertura para entrada de ar em comunicação fluidacom o reservatório, permitindo que o ar ambiente entre no reservatório du-rante o retorno do dito botão a sua primeira posição normal e em seguida àdispensação do fluido, sendo que a abertura para entrada de ar fica fechadapor uma cobertura que é permeável a gás para permitir que o gás flua paradentro do reservatório, mas impermeável ao o líquido contido no interior doreservatório, de preferência, a cobertura permeável a gás é impermeável amicroorganismos que poderiam, de outro modo, entrar no reservatório.

Em ainda outro aspecto, a invenção apresenta um dispensadorpara líquidos compreendendo:

a) um corpo, incluindo duas superfícies principais espaçadasentre si, com bordas periféricas interconectadas de modo a delimitar, entreas mesmas, um reservatório fechado capaz de conter um líquido a ser dis-pensado, a maior parte do dito corpo é substancialmente rígida;b) uma bomba acionada por um botão de bombeamento dispos-to ao longo de uma das ditas superfícies principais, em que o dito botão debombeamento é formado como parte de uma das ditas superfícies principais,em que o dispensador compreende, ainda, um bocal de dispensação emcomunicação fluida com a bomba e compreendendo um orifício de saídapara dispensação do fluido, o dito bocal é dotado de um canal de expulsão ede um elemento de fechamento disposto de maneira fixa no canal de expul-são, a montante do dito orifício de saída, o dito elemento de fechamentocompreende uma porção fixa em relação ao orifício de saída e uma porçãoelasticamente deformável apoiando um elemento de fechamento que, emrepouso, fecha o orifício de saída e que, quando a porção elasticamente de-formável se deforma, abre o orifício de saída.

Em uma forma preferencial do aspecto primeiramente descrito, abomba compreende uma câmara de bombeamento que tem uma válvula deentrada e que é acionada pelo dito botão de bombeamento, o qual está dis-posto ao longo de uma das ditas superfícies principais, em que o dito botãode bombeamento é formado como parte de uma das ditas superfícies princi-pais e serve como uma parede da dita câmara de bombeamento, sendo quea depressão do botão de bombeamento até sua posição deslocada faz comque o líquido contido na dita câmara de bombeamento seja expelido, en-quanto o retorno do dito botão a sua primeira posição normal faz com que olíquido entre na dita câmara de bombeamento através da dita válvula de en-trada, o bocal de dispensação está em comunicação fluida com a câmara debombeamento.

Em qualquer de seus aspectos, tanto aqueles acima descritoscomo aqueles descritos a seguir, o dispensador de acordo com a presenteinvenção compreende, de preferência, uma cobertura que se engata ao cor-po do dispensador, de modo a cobrir e proteger pelo menos o orifício de saí-da contra o ambiente externo, a cobertura compreende um elemento de fe-chamento que, quando a dita cobertura é encaixada na posição fechada, seencaixa de maneira vedante ao orifício de saída e/ou a uma superfície cir-cundante ao mesmo.Em um outro aspecto, a invenção apresenta, ainda, uma bombadestinada à dispensação de um fluido a partir de um reservatório, compre-endendo uma câmara da bomba que compreende uma placa de fundo, por-tas de entrada e de saída, um atuador que forma pelo menos parte de pelomenos uma das paredes da câmara da bomba, e um dispositivo de resistên-cia deformável no interior da câmara da bomba, disposto entre a placa defundo e o atuador, de modo que o dispositivo de resistência deformável nãointerfira significativamente com a deformação inicial do atuador, durante oacionamento, mas resista à deformação final do atuador, a deformação dodispositivo de resistência deformável não ocorre até que uma força-limiteseja superada, resultando assim em um sinal de retroalimentação ao usuáriopara determinar o completo acionamento.

Em ainda outro aspecto, a invenção apresenta um dispensadorde fluidos compreendendo um reservatório, que contém a substância fluida aser dispensada, e um orifício de saída, sendo que o dito reservatório incluipelo menos uma parede ou porção de parede atuadora que pode ser defor-mada mediante a aplicação de uma força de prensagem, para reduzir o vo-lume interno do reservatório e, desse modo, exercer pressão sobre a subs-tância fluida, de modo a liberá-la através do orifício de saída, a dita pelo me-nos uma parede atuadora tem um limite predeterminado de resistência àdeformação, o qual precisa ser superado para que a deformação ocorra; emque o limite predeterminado de resistência à deformação da parede atuadoraé gerado pelo meio de resistência-limite posicionado imediatamente debaixoda dita parede ou porção de parede atuadora, o dito meio de resistência-limite não exerce substancialmente nenhuma pressão sobre o fluido contidono interior do reservatório, uma vez que seja superado o limite predetermi-nado de resistência à deformação.

Em qualquer de seus aspectos, a saída do dispensador de acordocom a presente invenção define, de preferência, um eixo de liberação do fluido,e a bomba é acionada por uma força aplicada diretamente ao dispensador, aum ângulo de pelo menos 60° em relação ao eixo de liberação do fluido.

Em outro aspecto, a invenção apresenta um dispensador de flui-dos compreendendo:

a) um corpo, compreendendo uma metade superior que com-preende uma superfície principal e uma metade inferior que compreendeuma superfície principal, a maior parte do dito corpo é substancialmente rígi-da, as duas superfícies principais estão em oposição uma à outra e têm bor-das periféricas que são interconectadas de modo a definir, entre as mesmas,um reservatório substancialmente fechado destinado a conter, em seu interi-or, um líquido a ser dispensado, as bordas periféricas das duas metadescompreendem um meio de conexão para permitir a vedação à prova de flui-dos das duas metades, e em que as bordas periféricas das duas metadesdefinem, quando interconectadas, uma abertura para saída de fluido; e

b) uma peça de ponte, definindo pelo menos parte de um canalde entrada de fluido e disposta entre as metades superior e inferior, a peçade ponte compreende, ainda, um corpo do canal de saída de fluido que e-merge do dispensador de fluidos através da abertura para saída de fluidodefinida pelas metades superior e inferior, o corpo do canal de saída de flui-do compreende meios de vedação que engatam as bordas da abertura parasaída de fluido em uma vedação à prova de fluidos.

Em ainda outro aspecto, a invenção apresenta um dispensadorde fluidos compreendendo:

a) um corpo, compreendendo uma metade superior que com-preende uma superfície principal e uma metade inferior que compreendeuma superfície principal, a maior parte do dito corpo é substancialmente rígi-da, as duas superfícies principais estão em oposição uma à outra e têm bor-das periféricas que são interconectadas de modo a definir, entre as mesmas,um reservatório substancialmente fechado destinado a conter, em seu interi-or, um líquido a ser dispensado, as bordas periféricas das duas metadescompreendem meio de conexão para permitir uma vedação à prova de flui-dos das duas metades, em que as bordas periféricas das duas metades de-finem, quando interconectadas, uma abertura para saída de fluido, e em queuma das ditas metades é formada a partir de um material que é substanci-almente absorvente para radiação laser de um comprimento de onda capazde soldar as duas metades uma à outra, enquanto a outra das ditas metadesé substancialmente transmissiva para a dita radiação; e

b) uma peça de ponte compreendendo meios de bombeamentoe definindo pelo menos parte de um canal para dispensação de fluido situa-do entre as metades superior e inferior, a peça de ponte define, ainda, umcorpo do canal de saída de fluido que emerge do dispensador de fluidos a-través da abertura para saída de fluido definida pelas metades superior einferior.

Em ainda outro aspecto, a invenção apresenta um dispensadorde fluidos compreendendo:

a) uma metade superior do dispensador, compreendendo umasuperfície principal, a maior parte da dita metade superior do dispensador ésubstancialmente rígida, as bordas periféricas da dita metade superior seestendem em uma direção genericamente perpendicular a partir do plano dasuperfície principal, a dita metade superior compreende, ainda, um botão debombeamento formado como parte da dita superfície principal, e servindocomo uma parede de uma câmara de bombeamento;

b) uma peça de ponte compreendendo uma placa de fundo dacâmara da bomba, a dita placa de fundo da câmara da bomba compreendeuma porta de entrada e uma porta de saída em comunicação fluida com acâmara de bombeamento, em que a placa de fundo da câmara da bomba seencaixa de maneira vedante ao botão de bombeamento da metade superiordo dispensador, de modo a formar uma câmara de bombeamento estanque;

c) uma válvula de entrada em comunicação fluida com a portade entrada;

d) uma válvula de saída em comunicação fluida com a porta desaída; e

e) uma metade inferior do dispensador compreendendo um ma-terial flexível unido de maneira vedante às bordas periféricas perpendicula-res da metade superior rígida do dispensador, para definir uma parede dereservatório flexível e de modo que o retorno do botão de bombeamento emseguida à dispensação faça com que o fluido seja levado para dentro dacâmara de bombeamento através da válvula de entrada, sendo que a portade entrada gera uma pressão reduzida no reservatório, resultando na defor-mação da metade inferior flexível do dispensador para se adaptar ao volumereduzido no interior do mesmo.

Em outro aspecto, a invenção apresenta uma peça de ponte pa-ra um dispensador de fluidos e bomba modulares, sendo que a dita peça deponte consiste em uma construção unitária e compreende:

a) uma parede do canal de entrada, que define pelo menos partede um canal de entrada de fluido;

b) uma superfície inferior da câmara da bomba, que define pelomenos uma parede de uma câmara da bomba;

c) uma porta de entrada, que comunica o canal de entrada defluido à câmara da bomba;

d) uma porta de saída, em comunicação fluida com a câmara dabomba; e

e) um corpo do canal de saída de fluido, em comunicação fluidacom a porta de saída e definindo, em seu interior, um canal de saída de fluido.

Conforme já foi indicado, um dispensador de acordo com a pre-sente invenção pode ser usado e, em alguns aspectos da invenção, é usadopara dispensar uma composição fluida compreendendo um medicamento,por exemplo para dispensar composições para tratamento do trato respirató-rio de seres humanos. Estas serão descritas com mais detalhes, agora, atítulo de exemplo.

Composições para tratamento do trato respiratório

O fluido é, de preferência, uma composição farmaceuticamenteaceitável compreendendo um agente de tratamento farmaceuticamente acei-tável selecionado de medicamentos, flavorizantes, sais, tensoativos e mistu-ras dos mesmos. O fluido opcionalmente compreende outros adjuvantes dis-solvidos ou dispersos no mesmo. O fluido pode ser aquoso ou não-aquoso.

Os fluidos aquosos adequados incluem água e misturas de água com sol-ventes miscíveis em água, como glicerol, propileno glicol ou álcoois, comoetanol ou álcool isopropílico. As emulsões aquosas também podem ser usa-das, sejam estas emulsões de água em óleo ou de óleo em água. De prefe-rência, o fluido é uma solução aquosa, uma dispersão ou uma emulsão deóleo em água. Os fluidos não-aquosos adequados compreendem polietilenoglicóis, glicerol, propileno glicol, dimetil isossorbida, óleos de silicone, ceto-nas, éteres e misturas dos mesmos.

Em modalidades preferenciais, o fluido é um veículo intranasalfarmaceuticamente aceitável e, de preferência, isotônico, isto é, tem a mes-ma pressão osmótica que o sangue e o fluido lacrimal. A isotonicidade dese-jada para a composição fluida pode ser obtida mediante o uso de, por exem-pio, cloreto de sódio ou outros agentes farmaceuticamente aceitáveis, comodextrose, ácido bórico, ácido cítrico, tartarato de sódio, citrato de sódio, fos-fato de sódio, fosfato de potássio, propileno glicol ou outros solutos inorgâni-cos ou orgânicos. O cloreto de sódio é preferencial, particularmente paratampões contendo íons de sódio. Outros exemplos de equivalentes ao clore-to de sódio são apresentados em Reminqton1S Pharmaceutical Sciences,páginas 1491 a 1497 (Alfonso Gennaro, 18a. Edição 1990).

O fluido da presente invenção, que de preferência é uma com-posição para tratamento nasal, tem de preferência uma viscosidade menorque cerca de 1.000 mPa.s, mas geralmente de pelo menos 10 mPa.s. Osvalores de viscosidade mais preferenciais são aqueles de 20 a cerca de 500mPa.s, e de cerca de 50 a 500 mPa.s.Medicamentos

A composição fluida pode compreender uma ampla gama demedicamentos. O termo "medicamento" significa um remédio ou outra subs-tância destinada a ter um efeito terapêutico sobre o corpo. Os teores ade-quados do medicamento são de 0,001% a 20%, de preferência de 0,01% a5%, com mais preferência de 0,1% a 5%. Deve-se compreender que os teo-res de medicamentos específicos dependerão de diversos fatores, inclusivesua potência, seu perfil de segurança, sua solubilidade e sua facilidade dedispersão, bem como o efeito a que se destina. O medicamento, quandousado, pode destinar-se a ter um efeito no local de aplicação, como um me-dicamento descongestionante, anti-histamínico, analgésico ou anti-inflamatório, ou pode destinar-se à absorção sistêmica como um medica-mento antiviral, antidepressivo, antiemético ou antipirético, ou ainda umhormônio ou similares. O medicamento pode ser solúvel no fluido, ou podeser um líquido ou sólido particulado, insolúvel e finamente dividido, dispersono interior do fluido.

Os descongestionantes adequados incluem oximetazolina, tra-mazolina, xilometazolina, nafazolina, tetraidrazolina, pseudoefedrina, efedri-na, fenilefrina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, como os cloridratos,e misturas dos mesmos. Os descongestionantes preferenciais são selecio-nados de oximetazolina, xilometazolina, seus sais farmaceuticamente acei-táveis e misturas dos mesmos. Adequadamente, um descongestionante estápresente a uma concentração de cerca de 0,01% a cerca de 3,0%, com maispreferência de cerca de 0,01 % a cerca de 1 %.

Os anti-histamínicos úteis incluem antagonistas de ação rápida doreceptor H-1 da histamina. Esses anti-histamínicos para o receptor H-1 podemser selecionados dentre os seguintes grupos de anti-histamínicos: alquilami-nas, etanolaminas, etilenodiaminas, piperazinas, fenotiazinas e piperidinas.Exemplos de anti-histamínicos de ação rápida úteis incluem acrivastina, car-binoxamina, difenidramina, clorofeniramina, bromofeniramina, dexclorofenira-mina, doxilamina, clemastina, prometazina, trimeprazina, metdilazina, hidroxi-zina, pirilamina, tripelenamina, meclizina, triprolidina, azatadina, ciproeptadina,rocastina, fenindamina, ou seus sais farmaceuticamente aceitáveis e misturasdos mesmos. Outros anti-histamínicos úteis incluem terfenadina, azelastina,cetirizina, astemizol, ebastina, cetotifeno, lodoxamida, loratadina, Ievocabasti-na, mequitazina, oxatomida, setastina, tazifilina, temelastina, ou seus saisfarmaceuticamente aceitáveis e misturas dos mesmos. Quando usado, ocomponente anti-histamínico está, de preferência, presente no fluido para tra-tamento nasal a uma concentração de cerca de 0,01% a cerca de 3,0%, commais preferência de cerca de 0,01% a cerca de 1%.

O medicamento pode, também, ser um agente anti-inflamatório,como um corticoesteróide. Os agentes particularmente preferenciais dentrodessa classe são os glicocorticóides selecionados do grupo consistindo embeclometazona, flunisolida, fluticasona, memetasona, budesonida, seus saisfarmaceuticamente aceitáveis e misturas dos mesmos. Um agente anti-inflamatório está, de preferência, presente no fluido a uma concentração decerca de 0,001% a cerca de 0,1%, com mais preferência de cerca de 0,01%a cerca de 0,1%.

São úteis à presente invenção, também, os derivados de xanti-na, como cafeína e metilxantina e similares, antialérgicos, mucolíticos, anti-colinérgicos, analgésicos não-opiáceos, como acetaminofeno, ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, etodolaco, fenbuprofeno, fenoprofeno, cetorolaco, flur-biprofeno, indometacina, cetoprofeno, naproxeno, seus sais farmaceutica-mente aceitáveis e misturas dos mesmos, analgésicos opiáceos como butor-fanol, antagonistas do receptor de leucotrieno, estabilizantes dos mastócitos,como cromolina sódica, nedocromila e lodoxamida, e compostos inibidoresda lipoxigenase.

Outros exemplos de medicamentos adequados podem ser en-contrados em W097/46243, EP-A-780127, US-A-5.124.315, US-A-5.622.724, US-A-5.656.255 e US-A-5.705.490Flavorizantes

Diversos componentes flavorizantes e/ou aromáticos (por exem-pio, aldeídos e ésteres) podem ser usados nos fluidos para tratamento nasalda presente invenção. Estes incluem, por exemplo, mentol, cânfora, eucalip-tol, benzaldeído (cereja, amêndoa), citral (limão, lima), neral, decanal (laran-ja, limão), aldeído C-8, aldeído C-9 e aldeído C-12 (frutas cítricas), aldeídode tolila (cereja, amêndoa), 2,6-dimetil octanal (fruta verde), 2-dodecenal(cítrico, mandarina), e componentes à base de ervas, como óleos de tomilho,de alecrim e de sálvia. Os componentes aromáticos adicionais adequadosao uso na presente invenção incluem aqueles descritos nas patentes U.S. n94.136.163 de Watson et a!., U.S. n9 4.459.425 de Amano et al., e U.S. nQ4.230.688 de Rowsell et al. Misturas dessas componentes aromáticos po-dem, também, ser utilizadas.

Tensoativos

O fluido para tratamento pode, também, compreender um oumais tensoativos farmaceuticamente aceitáveis. Esses tensoativos podemser úteis para a dispersão ou a emulsificação de medicamentos ou sabores,para otimizar a absorção através das membranas nasais ou mucosas, oucomo agentes de tratamento por si sós. Os tensoativos podem ser aniônicos,não-iônicos, catiônicos ou anfotéricos, sendo de preferência não-iônicos. Ostensoativos não-iônicos típicos úteis à presente invenção incluem: derivadosde polioxietileno de ésteres parciais de ácido graxo de anidridos de sorbitol,como polissorbato 80, derivados de polioxietileno de ácidos graxos, comoestearato de polioxietileno 50, bem como polímero de octil fenol formaldeídoterciário oxietilado (disponível junto à Sterling Organics sob o nome Tyloxa-pol), ou misturas dos mesmos. A concentração usual de tensoativo é de cer-ca de 0,1% a cerca de 3%, em peso.Sais

O fluido pode, também, compreender um ou mais sais farmaceu-ticamente aceitáveis. O sal pode consistir em sais minerais, como cloreto desódio, ou em sais de ácidos orgânicos, como citrato de sódio.Outros adiuvantes

O fluido da presente invenção pode compreender, ainda, outrosingredientes, como espessantes, umectantes, auxiliares de suspensão, auxi-Iiares de encapsulação, agentes quelantes e conservantes.

A viscosidade das composições pode ser mantida em um nívelselecionado mediante o uso de um agente espessante farmaceuticamenteaceitável. Os agentes espessantes adequados incluem, por exemplo, gomaxantana, metil celulose, celulose microcristalina, carbóxi metil celulose, qui-tosano, hidróxi propil celulose, hidróxi propil metil celulose, hidróxi metil celu-lose, hidróxi etil celulose, polímero de carboxivinila, carbômero e similares,ou seus sais farmaceuticamente aceitáveis. Também podem ser usadas mis-turas desses agentes espessantes. A concentração preferencial do espes-sante dependerá do agente selecionado. O ponto importante é o uso de umaquantidade que resulte na viscosidade selecionada. As composições visco-sas são normalmente preparadas a partir de soluções, mediante a adiçãodesses agentes espessantes.Os fluidos úteis à presente invenção podem, também, compreen-der de cerca de 0,01% a cerca de 5% de um umectante, para inibir a secagemda membrana mucosa e para evitar irritações. Pode ser empregado qualquerum, dentre diversos umectantes farmaceuticamente aceitáveis inclusive, porexemplo, sorbitol, propileno glicol, polietileno glicol, glicerol ou misturas dosmesmos. Como ocorre com os espessantes, a concentração irá variar confor-me o agente selecionado, embora a presença ou ausência desses agentes, ousua concentração, não seja uma característica essencial da invenção.

Um conservante farmaceuticamente aceitável pode ser emprega-do para aumentar a vida útil das composições da presente invenção. Podemser usados diversos conservantes inclusive, por exemplo, álcool benzílico,parabenos, álcool feniletílico, timerosal, clorobutanol, gluconato de clorexidinaou cloreto de benzalcônio. Uma concentração adequada do conservante esta-rá na faixa de 0,001% a 2%, com base no peso total, embora possa haveruma variação considerável dependendo do agente selecionado. No entanto, aprovisão, em alguns aspectos da invenção, de uma entrada de ar para dentrodo reservatório, que é impermeável a microorganismos potencialmente con-taminantes, e/ou o uso de um elemento de fechamento no orifício de saída,que mantém o orifício fechado ao exterior exceto quando uma dose está sen-do dispensada, e/ou o uso de um recipiente laminado, no qual o ar entrandono dispensador durante o uso não pode entrar em contato com o líquido a serdispensado, pode tornar desnecessário o uso de um conservante.

Definições

Exceto onde especificado em contrário, todas as porcentagens erazões aqui utilizadas são em peso, e todas as medições são feitas a 25°C.Todas as medições de viscosidade da presente invenção são feitas, excetoonde especificado em contrário, a 25°C e a uma taxa de cisalhamento de 1s'1, mediante o uso de um método de fluxo em regime permanente.

Em modalidades preferenciais, os dispensadores e as bombas dapresente invenção compreendem metades superior e inferior. Os termos "me-tade" e "metades", na presente invenção, destinam-se apenas a indicar aspeças correspondentes, e não se destinam a implicar qualquer igualdade emtamanho, construção ou função. Os termos "superior" e "inferior", no que refe-re-se à bomba, são usados apenas para distinguir as duas metades, e não sedestinam a implicar qualquer orientação específica das peças em uso.

Para uso na presente invenção um material termoplástico "semi-rígido" significa um material termoplástico que tem um módulo flexural de aomenos cerca de 300, de preferência ao menos cerca de 500 MPa, medidode acordo com a ASTM D790.

O termo "molde unitário" significa um elemento modelado forma-do em uma única peça, ou completamente formado no interior de um únicomolde. Este pode compreender apenas um material, mas o termo "moldeunitário" compreende, também, peças formadas a partir de dois ou mais ma-teriais em uma mesma operação de modelagem, como uma modelagem porinjeção com duas cargas, em que materiais diferentes são co-injetados ouseqüencialmente injetados em um molde comum.

Um "fluido", para uso na presente invenção, refere-se a um lí-quido ou gel fluxível.

"Eixo de liberação do fluido" refere-se à linha percorrida pelamaior parte do fluido, conforme o mesmo deixa a saída para dispensaçãosendo que, nos casos em que o fluido está se dividindo em uma aspersão,isto geralmente representa a linha partindo da saída para dispensação e a-pontando em direção ao centro do padrão de aspersão.

A invenção é descrita com mais detalhes a seguir, com referên-cia aos desenhos em anexo, nos quais:

a figura 1 é uma vista a partir de um lado de uma modalidade da

invenção;

a figura 2 é uma vista similar, porém com uma tampa que fazparte da modalidade estando removida, de modo a revelar as partes subja-centes do dispositivo;

a figura 3 é uma vista em perspectiva do que pode ser visto na

figura 2;

a figura 4 é uma seção transversal tomada na linha IV-IV da figu-ra 1;a figura 5 é uma seção longitudinal através da modalidade dafigura 1, com a tampa totalmente removida;

a figura 6 é uma vista explodida em perspectiva, mostrando de-terminados componentes do dispositivo da figura 1;

a figura 7 mostra um dos componentes da figura 6 a partir deuma direção situada a 180° daquela a partir da qual o componente é mos-trado na figura 6;

a figura 8 é uma vista tomada ao longo da seta "A" da figura 7;

a figura 9 é uma seção longitudinal, em uma escala ampliada, deuma versão modificada da extremidade de saída dos dispositivos;

a figura 10 mostra uma outra modalidade da invenção;

a figura 11 mostra as duas peças da figura 10, montadas paraformar uma bomba;

a figura 12 é uma seção transversal de um reservatório de acor-do com uma modalidade da presente invenção, compreendendo uma paredeexterna rígida e uma camada interna delaminável;

a figura 13 é uma modalidade alternativa da presente invenção,combinando a bomba da figura 11 com o reservatório da figura 12.

A modalidade mostrada a título de exemplo nas figuras de 1 a 9se destina ao uso como dispensador para uma composição para tratamentodo trato respiratório e, mais especificamente, para uma composição dessetipo que é administrada sob a forma de um aspersão nasal. O dispensador 1compreende um invólucro formado por duas partes de invólucro 2 e 3, asquais serão referidas abaixo, por conveniência, como a metade superior 2 ea metade inferior 3, os termos "metade superior" e "metade inferior" compre-endidos conforme definido acima. As metades de invólucro 2 e 3 são de ummaterial que é pelo menos semi-rígido. As metades de invólucro 2 e 3 têmas respectivas superfícies principais 2a e 3a, e as paredes periféricas 2b e3b em orientação transversa às superfícies principais 2a e 3a, e integrais àsbordas periféricas das respectivas superfícies principais. As paredes periféri-cas 2b e 3b terminam em bordas periféricas 2c e 3c, as quais estão dispos-tas de modo a se entrelaçarem uma à outra. Na modalidade ilustrada, a bor-da periférica 2c tem uma parede dirigida para baixo 2d, e a borda periférica3c tem um sulco dirigido para cima 3d, de modo que a parede 2d se engataao sulco 3d. Deve-se compreender, no entanto, que os pontos de localiza-ção da parede e do sulco poderiam ser revertidos ou que, em vez disso, al-guma disposição completamente diferente poderia ser utilizada.

A metade superior do invólucro 2 tem, em sua superfície princi-pal, uma porção rebaixada 4 formando um prato raso e, dentro do dito prato4, é formada uma porção em domo elevada e com paredes mais delgadas,definindo um botão 5. O botão 5 pode ser totalmente integral ao restante dametade superior do invólucro 2, isto é, formado juntamente com a metadesuperior do invólucro e a partir do mesmo material, ou pode ser parcialmenteintegral à mesma, isto é, coformado com a dita metade superior do invólucro(de preferência co-moldado) mas a partir de um material diferente, ou aindapode ser um componente distinto produzido a partir de um material igual oudiferente. A disposição parcialmente integral é preferencial, já que pode serprontamente fabricada mas permite o uso de materiais diferentes para o bo-tão (de preferência um elastômero plástico) e para a metade de invólucro (depreferência um material plástico semi-rígido). O propósito disto será explica-do com mais detalhes abaixo. Na extremidade posterior do dispensador, ca-da metade de invólucro tem um recorte semicircular de modo que, quandoas duas metades são montadas, as mesmas definam uma abertura circular6. A abertura 6 recebe um tampão cilíndrico 7 dotado de um orifício 8 dentrodo qual é alojado um elemento filtrante 9. Embora mostrado sob a forma deum cilindro alongado, o elemento filtrante 9 é, de preferência, um disco dematerial filtrante. O filtro 9 é formado de um material cujo tamanho de poro étal que permita a passagem de ar através do mesmo, porém de modo a im-pedir a passagem tanto de líquidos como de bactérias. Para esse propósito,nenhum dos poros no material filtrante precisa ter um diâmetro maior que 0,2μm. O elemento filtrante 9 é, de preferência, um material fibroso e, pelo me-nos nos casos em que o dispensador se destina a dispensar um líquido àbase de água, as fibras são de preferência de um material que é inerente-mente hidrofóbico, ou que é tornado hidrofóbicos. Com mais preferência, oelemento filtrante é uma membrana formada de fibras PTFE, e disponívelsob a marca registrada GORE-TEX junto à W. L. Gore Associates, Inc., deNewark, Delaware, EUA.

As extremidades anteriores das metades de invólucro 2 e 3 ter-minam no plano indicado pela referência numérica 10 na figura 5, onde defi-nem uma abertura circular 11.

As metades de invólucro 2 e 3 definem entre si uma cavidade, aporção posterior 12 forma um reservatório para o líquido a ser dispensado.No interior da cavidade está montado um componente 20, que serve parapermitir que seja dispensada uma dosagem medida do líquido. A maior partedo componente 20 é formada por um elemento 21 que tem construção unitá-ria, e que é mencionado neste documento como "ponte". A ponte compreen-de um elemento de canal alongado 22 que, na modalidade ilustrada, incluiuma seção transversal que define três lados de um retângulo, sendo que oelemento de canal está preso à metade inferior do invólucro 3, com o ladoaberto da seção transversal voltado para a metade do canal 3. Conformemostrado na figura 4, o elemento de canal 22 tem uma nervura central 22aestendendo-se em paralelo a suas paredes laterais 22b, e a metade inferiordo invólucro 3 tem quatro nervuras mutuamente paralelas 3e. As paredeslaterais 22b destinam-se a encaixar nos sulcos definidos pelos pares adja-centes de nervuras 3e (a conexão pode ser auxiliada por soldagem ultra-sônica, solda a laser ou um adesivo de tipo aceitável em relação ao líquidoque o dispositivo se destina a conter). A nervura central 22a se engata entreduas das nervuras 3e, porém de modo a deixar um espaço que forma umcanal de entrada 23. Como pode ser visto na figura 6, a porção a montanteda nervura 22a tem, de preferência, sua altura progressivamente reduzidaem direção à extremidade a montante. O canal 23, portanto, diminui pro-gressivamente na seção transversal a partir de sua extremidade de entrada.Isso possibilita que o canal 23 tenha uma porção de entrada cuja seçãotransversal é relativamente grande, seguida de uma porção cuja seçãotransversal é suficientemente pequena para exercer um efeito capilar sobreo líquido em seu interior.A extremidade a jusante do canal 23 se comunica com uma câ-mara da bomba 30 por meio de uma câmara de entrada 24, dentro da qualestá montada uma válvula de entrada 25. A válvula de entrada 25 pode seruma dentre diversos tipos, mas na modalidade ilustrada é formada por ummaterial resiliente, por exemplo uma borracha sintética, e compreende umflange 26, um corpo substancialmente cilíndrico 27 e um par de superfícies28 que convergem uma em direção à outra, encontrando-se de maneira ve-dante ao longo de uma linha 29. A dita válvula é mencionada abaixo comouma válvula bico de pato 25. A válvula 25 age como uma válvula sem retor- no, permitindo que o líquido flua de sua extremidade de flange até a extre-midade oposta e para fora, entre as superfícies 28, porém impedindo o fluxode fluido na direção oposta.

A extremidade de saída da câmara de entrada 24 se comunica,conforme já mencionado, com uma câmara da bomba 30, que é definida emseu lado inferior por uma superfície inferior da câmara da bomba 40, e emseu lado superior pelo botão 5. Um elemento em domo elevado 31 fica posi-cionado em suas bordas sobre a superfície 40, e disposto em paralelo aobotão 5. O elemento 31 que, nesta modalidade, tem o formato de um qua-drado com cantos mitrados (vide figuras 7 e 8), permite que o fluido passe livremente, de modo que o limite superior da câmara é definido pelo botão 5,não pelo elemento 31. O elemento 31 pode estar disposto de modo a reali-zar uma dentre duas funções distintas, ainda que inter-relacionadas. Emuma disposição, o elemento 31 fica imediatamente debaixo do botão, isto é,a lacuna mostrada entre o botão e o elemento 31 é desprezível. Nessa dis-posição o elemento se destina a proporcionar uma resistência significativaao movimento descendente do botão, impedindo o movimento do mesmo atéque se atinja um ponto em que seja superada uma resistência-limite à de-formação, e então o botão 5 e o elemento 31 se deformem repentinamente,de modo a obter-se uma rápida redução no volume da câmara de dosagem.Isso tem o efeito de permitir o acúmulo de uma pressão significativa no bo-tão, a qual é, então, exercida sobre o fluido para forçá-lo para fora do dis-pensador a uma velocidade mais alta. Esse elemento disposto sob o botão évantajoso para a obtenção de uma maior força-limite, em comparação àque-la disponível por meio da construção e dos materiais do botão por si só. Naoutra disposição, há uma lacuna significativa entre o botão 5 e o elemento31, de modo que a primeira parte do curso do botão (a parte durante a qualo volume de líquido necessário para fornecer uma dose é expelido da câma-ra), o elemento 31 não interfere significativamente com a deformação do bo-tão e, portanto, não resiste ao mesmo. No entanto atinge-se, então, um pon-to no curso do botão em que este entra em contato com o elemento (31), e aresistência ao curso do botão sofre um aumento. O usuário precisa superara resistência, o que fornece ao mesmo um sinal de retroalimentação de queuma dose completa foi obtida.

A câmara da bomba 30 se comunica com uma câmara interme-diária 32 que, por sua vez, se comunica com uma câmara de saída 33. Umelemento redutor de volume 33a ocupa uma proporção substancial da câma-ra 33, para um propósito que é descrito abaixo. A câmara de saída 33 secomunica com a extremidade a montante de uma passagem de saída 34definida por um duto de saída 35. O duto de saída é dotado, em posição in-termediária a suas extremidades, de um flange 36 estendendo-se para foraque é, de preferência, integral à porção principal do duto de saída 35 e que,como pode ser visto nas figuras 6 e 7, tem de preferência um formato dediamante com cantos arredondados. O flange 36 é recebido em um par delacunas, sendo que uma é definida entre duas nervuras 37 estendendo-separa baixo a partir da metade superior do invólucro 2, enquanto a outra édefinida por um par de nervuras 38 estendendo-se para cima a partir da me-tade inferior do invólucro 3 e sendo lacrada ao mesmo, por exemplo median-te solda de ponto ultra-sônica, formando assim um meio de vedação queimpede a saída de líquidos para além do exterior do duto de saída 35, bemcomo a entrada de ar na direção oposta.

A conexão entre o flange 36 e as nervuras 37 e 38 faz parte dosmeios pelos quais a ponte é conectada de maneira fixa às metades de invó-lucro 2 e 3. O restante dos meios de conexão é obtido pela fixação do ele-mento de canal 22 à metade inferior do invólucro 3, e por uma nervura anu-lar 39a que se eleva em torno da câmara da bomba, se engata entre um parde nervuras descendentes formadas no lado inferior da porção rebaixada 4 ecircunda o botão 5.

Montado no interior da passagem de saída 34 está um outro ele-mento redutor de volume 50. Os elementos 33a e 50 servem, juntos, para re-duzir o volume de espaço morto entre a câmara da bomba e a saída do dis-pensador. Isso vantajosamente reduz a quantidade de escorvamento neces-sária antes que o dispositivo possa expelir uma dose de líquido através dasaída, no caso de o dito volume estar vazio de líquido antes do primeiro uso.A questão do escorvamento é mencionada abaixo, em conexão com a opera-ção do dispositivo. Nessa conexão é necessário ter em mente que uma dosede um medicamento líquido típico é da ordem de 50 μι., de modo que mesmoum volume de espaço morto relativamente pequeno no interior do dispensa-dor pode representar um grande número de doses e, portanto, um grandenúmero de volumes da câmara da bomba. Isso compreende uma haste 51 emsua extremidade a montante, sendo que a dita haste tem uma pluralidade denervuras 52 estendendo-se radialmente para fora. Na modalidade ilustrada,são mostradas quatro dessas nervuras, mas deve-se compreender que pode-riam ser usadas menos de quatro, ou mais de quatro nervuras. A porção deextremidade a jusante da haste 51 é circundada por uma porção de extremi-dade a montante de um elemento cilíndrico 53, de modo tal que as lacunasentre as extremidades a jusante das nervuras 52 se comuniquem com o inte-rior do elemento 53. O duto 35 é dotado de uma porção a jusante ampliada35a, dentro da qual o elemento cilíndrico 53 se encaixa de maneira deslizante.O elemento 53 tem um flange estendendo-se para fora 54, que se apoia con-tra a extremidade a jusante da porção 35a, para manter o elemento 50 emsua posição longitudinal correta. A porção 35a é dotada de um flange esten-dendo-se para fora 55, cujo propósito é descrito abaixo.

A extremidade a jusante do dispensador compreende uma tam-pa 60. A tampa compreende uma parede geralmente cilíndrica 61 e uma pa-rede de extremidade 62, e uma abertura 63 que se afunila na direção a ju-sante é definida na dita parede de extremidade 62 para formar um bocal deaspersão. A parede cilíndrica 61 é dotada, próximo a sua extremidade amontante, de um sulco circunferencial dirigido para dentro, o qual se encaixasobre a flange 55 de modo a manter a tampa em posição. Uma válvula bicode pato 65 fica presa à extremidade a jusante do elemento cilíndrico 53 porum flange 60a que se estende para dentro a partir da superfície interna datampa 60, de modo que seu interior esteja em comunicação fluida com ointerior do elemento 53. Conforme mostrado na figura 5, a extremidade ajusante da válvula bico de pato 65 está adjacente ao bocal de saída 63, eesta é a condição operacional para o dispensador.

A operação do dispensador será descrita agora, a começar pelacondição na qual o reservatório 12 está pelo menos parcialmente cheio delíquido, e toda a trajetória para fluxo de fluidos do reservatório à extremidade ajusante da válvula bico de pato 65 está completamente preenchida com líqui-do. Essa será a condição do dispensador após o usuário ter empregado omesmo para dispensar uma dose. Pode ser uma condição do dispensadorconforme inicialmente fornecido ao usuário. No entanto, antes do primeiro usoa câmara da bomba pode precisar de escorvamento com o fluido a ser dis-pensado, para substituir por fluido extraído do reservatório o ar presente den-tro da bomba não-escorvada. O número preferencial de cursos de escorva-mento é três ou menos. O usuário pressiona o botão 5 mediante a aplicaçãode uma força sobre o mesmo, na direção da seta X. Essa direção está a 90°da direção Y em que o fluido sai do dispensador (o eixo de liberação do flui-do). Especialmente no caso de um dispositivo para dispensação de um spraynasal ou oral, isso é vantajoso em termos de facilidade de uso. Se, em umamodificação do dispositivo ilustrado, não for possível ou conveniente que adireção X esteja a 90° da direção Y, a mesma precisa estar, de preferência, aum ângulo de pelo menos 60° e, com mais preferência, pelo menos 75°. Co-mo o líquido presente na câmara 24 não pode escapar através da válvula bicode pato 25, a depressão do botão 5 faz com que o líquido passe através dacâmara intermediária 32 e para dentro da passagem 34, através das lacunasentre as nervuras 52, através do interior do elemento cilíndrico 53, através dointerior da válvula bico de pato 65 e para fora do dispensador, como um spray,através do orifício de saída 63. O spray pode ou não ser um spray atomizado,dependendo da viscosidade do líquido, bem como do tamanho e do formatodo orifício de saída. Quando o usuário deixa de exercer pressão sobre o botão5, este retorna à sua posição ilustrada e, desse modo, faz com que o líquidoseja sugado do reservatório 12 para dentro da câmara 24, através da passa-gem 23 e da válvula bico de pato 25. O dispositivo fica, então, disponível paraa dispensação da próxima dose, quando necessário.

Conforme mostrado na figura 1, o dispensador é protegido contrao acionamento acidental por meio de uma cobertura 70. A cobertura tem umaporção principal 71 que se estende sobre aproximadamente um terço docomprimento do dispensador, conforme considerado a partir da extremidadede saída, e compreende ainda uma extensão integral 72 que está presentesomente no lado do dispensador onde está situado o botão 5. A coberturaencaixa-se, de preferência, sobre as partes subjacentes do dispensador. Acobertura 70 pode ser dotada de meios de contigüidade na parte interna desua extremidade superior, para apoiar a extremidade superior da tampa 6. Emuma forma, os meios de contigüidade compreendem um anel de vedação, depreferência um material resiliente que se apóia sobre a superfície do copo emredor do orifício de saída 63. Em uma outra uma forma, os meios de contigüi-dade compreendem uma almofada de material resiliente que se apóia sobre asuperfície de extremidade do copo, inclusive o próprio orifício de saída. Emambas as formas, o efeito é o isolamento do orifício de saída e, portanto, dolíquido a montante daquele orifício, em relação ao ar ambiente.

O dispensador mostrado nas figuras de 1 a 8 é, de preferência,montado mediante o uso de soldagem ultra-sônica ou solda a laser, paraunir uma à outra as bordas periféricas das duas metades de invólucro. Asoldagem ultra-sônica é usada convenientemente para esses propósitos, jáque o mesmo aparelho de soldagem pode, então, ser empregado tal comoestá para a conexão do flange 36 às nervuras 37, conforme mencionado a-cima. Quando as metades de invólucro são conectadas por meio de solda alaser, uma das duas metades de invólucro precisa ser feita de um materialque seja substancialmente absorvente para radiação a laser de um compri-mento de onda capaz de soldar as duas metades uma à outra, enquanto aoutra das metades de invólucro precisa ser feita de um material que sejasubstancialmente transmissivo para aquela radiação. Convenientemente,ainda que não essencialmente, a metade de invólucro (neste exemplo a me·tade inferior do invólucro) que tem o sulco 3d é transmissiva, enquanto ametade de invólucro (nesse caso a metade superior do invólucro) que tem aparede 2d é absorvente, de modo que a soldagem possa ser efetuada pelaradiação dirigida à borda do invólucro ao longo das linhas que são geralmen-te horizontais, conforme mostrado na vista da figura 4.

Podem ser previstas diversas modalidades alternativas que tam-bém incorporam alguns ou todos dentre os aspectos da presente invenção, ealgumas destas serão descritas, agora.

A figura 9 mostra uma modificação em que a válvula bico de pato65 é substituída por um elemento vedante oco 165, formado de um materialresiliente e montado em uma haste tubular 153. O elemento vedante 165 temuma vedação em ponta cônica 170 formada na extremidade do elemento 165,adjacente ao orifício de saída 63. Na posição mostrada na figura 9, a vedaçãoem ponta 170 encontra-se em encaixe vedante com o orifício 63. A haste tu-bular 153 tem um orifício 171 estendendo-se através de sua parede, e emcomunicação com a passagem 34. Quando o usuário pressiona o botão 5,eleva-se a pressão dentro da passagem 34 e, portanto, dentro do orifício 171,fazendo com que a parte do elemento 165 adjacente ao dito orifício se curvepara fora. O fluido é, então, capaz de escapar para além da porção fletida doelemento 165 e, então, passar ao longo da lacuna definida entre o elemento165 e a tampa 62, até atingir a parte do elemento 165 que ostenta a vedaçãoem ponta 170. A pressão hidrostática faz, então, com que parte do elemento165 se curve para a esquerda (conforme visto na figura 9), afastando a veda-ção em ponta 170 do contato com o orifício de saída 63 e, desse modo, per-mitindo que o líquido passe através do orifício. A vedação em ponta 170 im-pede a saída de líquido e o ingresso de ar quando não há nenhuma dosesendo dispensada, e ajuda a evitar a obstrução do orifício de saída 63.

A modalidade mostrada nas figuras de 10a a 13 difere daquelas jádescritas, principalmente pelo fato de que a unidade de bomba é externa aoreservatório. As figuras 10a e 10b mostram diagramaticamente duas metadesda bomba 201 e 202, cada qual formada como um molde unitário, estando asmetades conectadas uma à outra, conforme mostrado na figura 11, para for-mar uma unidade de bomba completa. A unidade de bomba tem um orifício desaída em uma extremidade, o qual pode ser visto em parte como 203, na figu-ra 10a. A figura 12 mostra um reservatório 210 formado como um recipientelaminado, com uma camada externa 211 e uma camada interna 212 que, du-rante o uso, se delamina da camada externa. O dispensador 220 completo éformado mediante a união da saída 213 do reservatório 210 à entrada 204 daunidade de bomba 202, em comunicação fluida com a mesma.

O dispensador descrito com referência às figuras de 1 a 8 temum invólucro formado por duas metades de invólucro, ambas as quais sãopelo menos semi-rígidas. No entanto, uma possibilidade alternativa é que asuperfície principal em que está disposto o botão seja produzida em um ma-terial semi-rígido, mas a superfície principal oposta seja produzida em ummaterial flexível, por exemplo uma lâmina de material plástico cujas bordasperiféricas possam ser fixadas às bordas do material semi-rígido, correspon-dentes às bordas 3c na figura 4. Essa fixação poderia, por exemplo, se darpor meio de soldagem (por exemplo soldagem ultra-sônica ou a laser), me-diante o uso de um adesivo, ou de qualquer outra maneira adequada. Desdeque a lâmina de material flexível seja fixada ao componente semi-rígido demodo tal que o material flexível não fique justo, mas tenha suficiente capaci-dade para fletir-se em direção ao componente semi-rígido e, desse modo,reduzir o volume entre a lâmina de material flexível e o componente semi-rígido, a entrada de ar formada nas modalidade das figuras de 1 a 8 peloscomponentes de 6 a 9 pode ser dispensada, melhorando ainda mais a este-rilidade do dispositivo, e aumentando ainda mais a possibilidade de se evitara necessidade da presença de um conservante no líquido a ser dispensado.Nessa construção, a ponte precisará ser fixada somente à metade semi-rígida do invólucro. Além disso, em vez de formar um tubo imerso mediantea cooperação de parte da ponte (o elemento de canal 22) com a metade in-ferior do invólucro, será preciso usar um tubo imerso convencional.

Em uma outra modalidade alternativa, a necessidade por uma entrada de ar poderia ser evitada mediante o emprego, para o invólucro dodispensador, do que se denomina uma construção laminada. São conheci-dos recipientes, embora para propósitos completamente diferentes, cujo cor-po tem uma camada interna e uma camada externa, e nos quais uma porçãoda camada interna se delamina da camada externa sob determinadas cir-cunstâncias. A título de exemplo, é feita referência a EP-A-0550772 (Yoshi-no Kogyosho Co,, Ltd), para uma descrição de como formar um recipienteem que ocorra delaminação como resultado da diferença de pressão queresulta da descarga do conteúdo do recipiente pela ação de uma bomba.Mediante o uso de um recipiente em que somente parte da camada internase delamina da camada externa, porções da superfície interna em que a de-laminação não ocorre estão disponíveis como sítios para montagem de umbotão atuador e de uma estrutura que corresponde à ou pelo menos temuma função similar à ponte usada nas modalidades das figuras de 1 a 8. Noentanto, nenhuma entrada de ar é necessária, pois conforme a delaminaçãoocorre, o volume do reservatório dentro do qual é mantido o líquido a serdispensado pode simplesmente reduzir-se por si só.

Claims (21)

1. Dispensador destinado a uma composição para tratamento dotrato respiratório, compreendendo:d) um reservatório contendo um fluido que é uma composiçãopara tratamento do trato respiratório; ee) uma bomba em comunicação fluida com o reservatório, a qualcompreende uma câmara de dosagem e um atuador da bomba; ef) um orifício de saída em comunicação fluida com o reservatórioe a bomba, de modo que o acionamento da bomba seja capaz de produzir aliberação de fluido a partir do dispensador e através do orifício de saída,caracterizado pelo fato de que o reservatório compreende umrecipiente laminado que está adaptado para delaminar-se conforme o fluidoé dispensado a partir do mesmo.

2. Dispensador para um líquido, compreendendo:a) um reservatório adequado para conter o líquido, o reservatóriocompreende um recipiente laminado compreendendo uma camada externaque compreende um material rígido e pelo menos uma outra camada internado mesmo, que é passível de delaminação a partir da camada externa; eb) uma bomba em comunicação fluida com o reservatório e comum orifício de saída, a bomba compreende uma metade superior da bomba,compreendendo um atuador resiliente conectado à metade superior da bom-ba, e uma metade inferior da bomba,em que a depressão do atuador resiliente é eficaz para dispen-sar uma dose de fluido por meio da bomba, e em que cada uma das meta-des superior e inferior da bomba é formada a partir de moldes unitários.

3. Dispensador para um líquido compreendendo:a) um corpo da bomba incluindo duas superfícies principais es-paçadas entre si, com bordas periféricas interconectadas de modo a definir,entre as mesmas, um reservatório substancialmente fechado para conter umlíquido a ser dispensado a partir do mesmo, a maior parte do dito corpo ésubstancialmente rígida,b) uma câmara de bombeamento tendo uma válvula de entradaem comunicação com o dito reservatório e uma válvula de saída em comuni-cação com um orifício de saída, a câmara é acionada por meio de um botãode bombeamento disposto ao longo de uma das ditas superfícies principais,em que o dito botão de bombeamento define uma parte de uma das ditassuperfícies principais e serve como uma parede da dita câmara de bombea-mento, e a depressão do botão de bombeamento até sua posição deslocadaestá adaptada para fazer com que o líquido contido na dita câmara de bom-beamento seja expelido através da dita válvula de saída, e o retorno do ditobotão a sua primeira posição normal faz com que o líquido entre na dita câ-mara de bombeamento através da dita válvula de entrada;em que o dispensador compreende, ainda, uma abertura paraentrada de ar em comunicação fluida com o reservatório, permitindo que o arambiente entre no reservatório durante o retorno do dito botão à sua primeiraposição normal e em seguida à dispensação do fluido, a abertura para en-trada de ar é fechada por uma cobertura que é permeável a gases, parapermitir que o gás flua para dentro do reservatório, mas impermeável ao lí-quido contido no interior do reservatório.

4. Dispensador, de acordo com a reivindicação 3, caracterizadopelo fato de que a cobertura permeável a gás é impermeável a microorga-nismos que poderiam, de outro modo, entrar no reservatório.

5. Dispensador destinado a um líquido, compreendendo:a) um corpo, incluindo duas superfícies principais espaçadasentre si, com bordas periféricas interconectadas de modo a delimitar, entreas mesmas, um reservatório fechado capaz de conter um líquido a ser dis-pensado do mesmo, a maior parte do dito corpo é substancialmente rígida;b) uma bomba, acionada por meio de um botão de bombeamen-to disposto ao longo de uma da ditas superfícies principais, em que o ditobotão de bombeamento é formado como parte de uma das ditas superfíciesprincipais;em que o dispensador compreende, ainda, um bocal de dispen-sação em comunicação fluida com a bomba e compreendendo um orifício desaída para dispensação do fluido, o dito bocal é dotado de um canal de ex-pulsão e de um elemento de fechamento disposto de maneira fixa no ditocanal de expulsão, a montante do dito orifício de saída, o dito elemento defechamento compreende uma porção fixa em relação ao orifício de saída euma porção elasticamente deformável apoiando um elemento de fechamen-to que, em repouso, fecha o orifício de saída e que, quando a porção elasti-camente deformável se deforma, abre o orifício de saída.

6. Dispensador, de acordo com a reivindicação 5, em que abomba compreende:uma câmara de bombeamento que tem uma válvula de entradae que é acionada pelo dito botão de bombeamento, o qual está disposto aolongo de uma das ditas superfícies principais, em que o dito botão de bom-beamento é formado como parte de uma das ditas superfícies principais eserve como uma parede da dita câmara de bombeamento, e a depressão dobotão de bombeamento até sua posição deslocada faz com que o líquidocontido na dita câmara de bombeamento seja expelido, e o retorno do ditobotão a sua primeira posição normal faz com que o líquido entre a dita câ-mara de bombeamento através da dita válvula de entrada, e o bocal de dis-pensação está em comunicação fluida com a câmara de bombeamento.

7. Dispensador formado de acordo com qualquer das reivindica-ções anteriores, caracterizado pelo fato de compreender, ainda, uma cober-tura que se engata ao corpo do dispensador, de modo a cobrir e protegerpelo menos o orifício de saída contra o ambiente externo, a cobertura com-preende um elemento de fechamento que, quando a dita cobertura é encai-xada na posição fechada, se encaixa de maneira vedante ao orifício de saí-da e/ou a uma superfície circundante ao orifício de saída.

8. Bomba, para a dispensação de um fluido a partir de um reser-vatório, compreendendo uma câmara da bomba que compreende uma placade fundo, portas de entrada e de saída, um atuador que forma pelo menosparte de pelo menos uma das paredes da câmara da bomba, e um dispositi-vo de resistência deformável no interior da câmara da bomba, disposto entrea placa de fundo e o atuador, de modo que o dispositivo de resistência de-formável não interfira significativamente com a deformação inicial do atua-dor, durante o acionamento, mas resista à deformação final do atuador, adeformação do dispositivo de resistência deformável não ocorre até que umaforça-limite seja superada, resultando assim em um sinal de retroalimenta-ção ao usuário para determinar o completo acionamento.

9. Dispensador de fluidos compreendendo um reservatório, oqual contém a substância fluida a ser dispensada, e um orifício de saída, odito reservatório inclui pelo menos uma parede ou porção de parede atuado-ra que pode ser deformada mediante a aplicação de uma força de prensa-gem, para reduzir o volume interno do reservatório e, desse modo, exercerpressão sobre a substância fluida, de modo a liberá-la através do orifício desaída, a dita pelo menos uma parede atuadora tem um limite predeterminadode resistência à deformação, o qual precisa ser superado para que a defor-mação ocorra, em que o limite predeterminado de resistência à deformaçãoda parede atuadora é gerado pelo meio de resistência-limite posicionadoimediatamente debaixo da dita parede ou porção de parede atuadora, e odito meio de resistência-limite não exerce substancialmente nenhuma pres-são sobre o fluido contido no interior do reservatório, uma vez que seja supe-rado o limite predeterminado de resistência à deformação.

10. Dispensador, de acordo com qualquer das reivindicaçõesanteriores, em que a saída define um eixo de liberação do fluido, e em que abomba é acionada por uma força diretamente aplicada ao dispensador, a umângulo de pelo menos 60° em relação ao eixo de liberação do fluido.

11. Dispensador de fluidos compreendendo:a) um corpo compreendendo uma metade superior que compre-ende uma superfície principal e uma metade inferior que compreende umasuperfície principal, sendo que a maior parte do dito corpo é substancialmen-te rígida, sendo que as duas superfícies principais estão em oposição uma àoutra e têm bordas periféricas que são interconectadas de modo a definir,entre as mesmas, um reservatório substancialmente fechado destinado aconter, em seu interior, um líquido a ser dispensado, as bordas periféricasdas duas metades compreendem um meio de conexão para permitir a veda-ção à prova de fluidos das duas metades, e em que as bordas periféricasdas duas metades definem, quando interconectadas, uma abertura para saí-da de fluido; eb) uma peça de ponte definindo pelo menos parte de um canalde entrada de fluido e disposta entre as metades superior e inferior, a peçade ponte compreende, ainda, um corpo do canal de saída de fluido que e-merge do dispensador de fluidos através da abertura para saída de fluidodefinida pelas metades superior e inferior, o corpo do canal de saída de flui-do compreende meios de vedação que engatam as bordas da abertura parasaída de fluido em uma vedação à prova de fluidos.

12. Dispensador de fluidos, compreendendo:a) um corpo compreendendo uma metade superior que compre-ende uma superfície principal e uma metade inferior que compreende umasuperfície principal, a maior parte do dito corpo é substancialmente rígida, asduas superfícies principais estão em oposição uma à outra e têm bordas pe-riféricas que são interconectadas de modo a definir, entre as mesmas, umreservatório substancialmente fechado destinado a conter, em seu interior,um líquido a ser dispensado, as bordas periféricas das duas metades com-preendem meio de conexão para permitir uma vedação à prova de fluidosdas duas metades, sendo que as bordas periféricas das duas metades defi-nem, quando interconectadas, uma abertura para saída de fluido, e em queuma das ditas metades é formada a partir de um material que é substanci-almente absorvente para radiação laser de um comprimento de onda capazde soldar as duas metades uma à outra, enquanto a outra das ditas metadesé substancialmente transmissiva para a dita radiação; e b) uma peça de ponte compreendendo meios de bombeamento edefinindo pelo menos parte de um canal para dispensação de fluido situadoentre as metades superior e inferior, a peça de ponte define, ainda, um corpodo canal de saída de fluido que emerge do dispensador de fluidos através daabertura para saída de fluido definida pelas metades superior e inferior.

13. Dispensador de fluidos compreendendo:a) uma metade superior do dispensador, compreendendo umasuperfície principal, a maior parte da dita metade superior do dispensador ésubstancialmente rígida, as bordas periféricas da dita metade superior seestendem em uma direção geralmente perpendicular a partir do plano dasuperfície principal, a dita metade superior compreende, ainda, um botão débombeamento formado como parte da dita superfície principal, e servindocomo uma parede de uma câmara de bombeamento;b) uma peça de ponte, compreendendo uma placa de fundo dacâmara da bomba, a dita placa de fundo da câmara da bomba compreendeuma porta de entrada e uma porta de saída em comunicação fluida com acâmara de bombeamento, em que a placa de fundo da câmara da bomba seencaixa de maneira vedante ao botão de bombeamento da metade superiordo dispensador, de modo a formar uma câmara de bombeamento estanque;c) uma válvula de entrada em comunicação fluida com a portade entrada;d) uma válvula de saída em comunicação fluida com a porta desaída; ee) uma metade inferior do dispensador, compreendendo um ma-terial flexível unido de maneira vedante às bordas periféricas perpendicula-res da metade superior rígida do dispensador, para definir uma parede dereservatório flexível e de modo que o retorno do botão de bombeamento emseguida à dispensação faça com que o fluido seja levado para dentro dacâmara de bombeamento através da válvula de entrada, e a porta de entra-da gera uma pressão reduzida no reservatório, resultando na deformação dametade inferior flexível do dispensador para se adaptar ao volume reduzidono interior do mesmo.

14. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 3, 4, 5, 6 e 13, em que o dito botão é totalmente integral à superfícieprincipal da qual o mesmo faz parte.

15. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 3, 4, 5, 6 e 13, em que o dito botão é parcialmente integral à superfícieprincipal da qual o mesmo faz parte.

16. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 3, 4, 5, 6 e 13, em que o dito botão não é integral à superfície principalda qual o mesmo faz parte.

17. Dispensador para líquidos, de acordo com qualquer das rei-vindicações anteriores, em que o reservatório contém um líquido sob a formade um medicamento.

18. Dispensador, de acordo com a reivindicação 17, em que omedicamento é uma composição para tratamento do trato respiratório deseres humanos.

19. Dispensador, de acordo com a reivindicação 18, em que acomposição está adaptada para tratamento nasal.

20. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 17 a 19, em que o líquido é isento de conservantes.

21. Peça de ponte para um dispensador de fluidos e bomba modu-lares, a dita peça de ponte sendo de uma construção unitária compreendendo:a) uma parede do canal de entrada, que define pelo menos partede um canal de entrada de fluido;b) uma superfície inferior da câmara da bomba, que define pelomenos uma parede de uma câmara da bomba;c) uma porta de entrada, que comunica o canal de entrada defluido à câmara da bomba;d) uma porta de saída, em comunicação fluida com a câmara dabomba; ee) um corpo do canal de saída de fluido, em comunicação fluidacom a porta de saída e definindo, em seu interior, um canal de saída de fluido.