BRPI0617173A2 - montagem de eletrodos para iontoforese para administração de fármacos encerados em nanopartìcula e dispositivo de iontoforese que utiliza a mesma - Google Patents

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Mizuo Nakayama
Takehiko Matsumura
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Abstract

<B>MONTAGEM DE ELETRODOS PARA IONTOFORESE PARA ADMINISTRAçãO DE FáRMACOS ENCERADOS EM NANOPARTICULA E DISPOSITIVO DE IONTOFORESE QUE UTILIZA A MESMA <D>A presente invenção refere-se a uma montagem de eletrodos para jontoforese que permite a administração de iontoforese de um fármaco que não se dissocia em íons, ou que é insolúvel ou fracamente solúvel em água, e que torna possível prover o fármaco com a funcionalidade da liberação do fármaco. Em termos mais específicos, a presente invenção refere-se à montagem de eletrodos para iontoforese que compreende um fármaco encerrado em uma nanopartícula iónica.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MONTAGEM DE ELETRODOS PARA IONTOFORESE PARA ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS ENCERADOS EM NANOPARTÍCULA E DISPOSITIVO DE IONTOFORESE QUE UTILIZA A MESMA".
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
O presente pedido reivindica o benefício de prioridade com base na ao Pedido de Patente japonesa N. 2005-288148 (depositado em 30 de setembro de 2005), cuja apresentação é incorporada ao presente documento à guisa de referência.
ANTECENTES DA INVENÇÃO
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se, de modo geral, ao campo da ion-toforese, e, em particular, a uma montagem de eletrodos de iontoforese para a liberação de um fármaco encerrado em uma nanopartícula iônica para uma pessoa e a um dispositivo de iontoforese que utiliza a montagem de eletrodos.
Fundamentos da Invenção
A iontoforese refere-se a um método de liberação de um fármaco iônico colocado sobre a superfície de uma interface biológica, tal como a pele ou uma mucosa, de uma pessoa ou dentro do corpo de uma pessoa por meio do uso de uma força eletromotriz suficiente para dirigir o fármaco iônica. Refera-se à publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública Nq 35266 1988 A para um exemplo de iontoforese.
Os íons carregados positivamente podem ser dirigidos (transpor tados) para uma interface biológica sobre um lado de anodo (eletrodo positivo) de um dispositivo de iontoforese, por exemplo. Os íons carregados negativamente podem ser dirigidos para uma interface biológica sobre um lado de catodo (eletrodo negativo).
Diversos dispositivos de iontoforese conforme descritos acima 30 foram propostos (vide, por exemplo, os documentos Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública N9 JP 63-35266/1988 A, Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública N9 JP 04-297277 A, Publicaçãode Patente Japonesa aberta à inspeção pública N9 JP 2000-229128 A, Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública N- JP 2000-229129 A, Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública N5 JP 2000-237327 A, Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública N2 JP 2000-237328 A, WO 03/037425 A1, Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública N9 JP 2004-518707 A, Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública Ne JP 2004-231575 A, e Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública N9 JP 2003-501379 A).
Pode ser difícil, no entanto, aplicar iontoforese para a liberação de um fármaco que não se desassocia aos íons, que é insolúvel em água ou solúvel em gordura, ou que possui um alto peso molecular. O número de fármacos potenciais liberáveis por meio de uma iontoforese convencional pode, assim, ser limitado. Além disso, é desejado se prover um fármaco administrado por iontoforese com uma funcionalidade a ser liberada para áreas específicas em uma pessoa.
Por conseguinte, é um problema importante permitir a aplicação de iontoforese de um fármaco que não se desassocia em íons, e que seja insolúvel ou fracamente solúvel em água. Ainda, é um problema prover um fármaco com funcionalidade na liberação de fármacos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção foi completada à luz dos problemas da técnica anterior. Por conseguinte, um objetivo da presente invenção é prover uma montagem de eletrodos para iontoforese e um dispositivo de iontoforese que utiliza a mesma, que torna possível administrar por meio de iontoforese um fármaco que não se desassocia em íons, ou que seja insolúvel ou fracamente solúvel em água, e que torna possível prover o fármaco, incluindo um fármaco iônica, com a funcionalidade na liberação do fármaco.
Para solucionar os problemas acima mencionados, a montagem de eletrodo para a iontoforese da presente invenção compreende um fármaco encerrado em uma nanopartícula iônica.
Em um aspecto preferido, a montagem de eletrodo da presente invenção pelo menos compreende um eletrodo acoplado a um dispositivo defonte de força elétrica tendo a mesma polaridade que a da nanopartícula iônica na montagem de eletrodos, um reservatório de solução eletrolítica impregnado com uma solução eletrolítica, o reservatório de solução eletrolítica sendo colocado adjacente ao eletrodo, uma membrana de troca de íons seletiva aos íons com uma polaridade oposta à da nanopartícula iônica, a membrana de troca de íons sendo colocada adjacente ao reservatório de solução eletrolítica, um reservatório de solução de fármaco impregnado com a nanopartícula iônica, o reservatório de solução de fármaco sendo colocado adjacente à membrana de troca de íons, e uma membrana de troca de íons seletiva aos íons com a mesma polaridade que a da nanopartícula iônica, a membrana de troca de íons sendo colocada adjacente ao reservatório de solução de fármaco.
Em um aspecto preferido, a montagem de eletrodos da presente invenção é a que o reservatório de solução de fármaco inclui poros capazes de prender e passar a nanopartícula iônica.
Em um aspecto preferido, a montagem de eletrodos da presente invenção é a que a membrana de troca de íons que é seletivamente permeável aos íons tendo a mesma polaridade que a da nanopartícula iônica inclui poros capazes de passar a nanopartícula iônica, e a membrana de troca de íons que é seletivamente permeável aos íons tendo a polaridade oposta que a da nanopartícula iônica não inclui poros capazes de passar a nanopartícula iônica.
Em um aspecto preferido, a montagem de eletrodos da presente invenção é a que a nanopartícula iônica é uma nanopartícula catiônica.
Em um outro aspecto preferido, a montagem de eletrodos dapresente invenção é a que a nanopartícula iônica é uma nanopartícula aniô-nica.
Em um aspecto preferido, a montagem de eletrodos da presente invenção é a que o fármaco encerrado na nanopartícula iônica é selecionada dentre agentes terapêuticos do câncer, ácidos nucléicos, tais como os genes, e os peptídeos.
Em um aspecto preferido, o dispositivo de iontoforese da pre-sente invenção compreende um dispositivo de fonte de força elétrica, um meio de admissão de fármaco compreendendo duas ou mais montagens de eletrodos, pelo menos uma das montagens de eletrodos compreendendo um fármaco encerrado em uma nanopartícula iônica, e um meio de controle de corrente para controlar o fluxo de corrente para cada uma das montagens de eletrodo, a corrente fluindo a partir do meio de controle de corrente, fazendo com que a montagem de eletrodos libere a nanopartícula iônica de modo a ser administrada transdermicamente em uma pessoa.
Em um aspecto preferido da presente invenção, o dispositivo de iontoforese é o que o meio de administração de fármaco é configurado de maneira integral.
De acordo com a presente invenção, a montagem de eletrodos compreende um fármaco encerrado em uma nanopartícula iônica, e, deste modo, se torna possível administrar por meio da iontoforese um fármaco que 15 não se desassocia em íons ou que é insolúvel ou fracamente solúvel em á-gua, e prover o fármaco com a funcionalidade de liberação de fármaco. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 mostra um formato de estrutura de uma montagem de eletrodos para iontoforese.
A Figura 2 mostra um formato de estrutura de um dispositivo deiontoforese que inclui uma montagem de eletrodos para iontoforese.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Conforme acima mencionado, a montagem de eletrodos para iontoforese da presente invenção compreende um fármaco encerrado em 25 uma nanopartícula iônica.
Conforme aqui usado, o termo "nanopartícula" refere-se a uma partícula oca tendo um diâmetro de 4 nm a 400 nm e capaz de encerrar uma substância na mesma.
As nanopartículas iônicas possuem grupos funcionais positiva ou negativamente carregados sobre um filme de superfície das mesmas. Esta natureza carregada permite que as nanopartículas iônicas sejam administradas via iontoforese. Por exemplo, uma nanopartícula catiônica pode terum grupo funcional do tipo -NH3+. O grupo funcional pode reforçar uma interação com uma célula biológica negativamente carregada. Uma nanopartícu-Ia aniônica, à guisa de comparação, pode ter um grupo funcional, como, por exemplo, um grupo de carboxila, de modo que as interações com uma célula biológica negativamente carregada possam ser suprimidas.
Exemplos não Iimitantes de materiais que podem ser usados de modo a formar nanopartículas iônicas incluem o PLGA (ácido poliláctico -ácido glicólico) e PLA (ácido poliláctico). O uso de tal material pode atrasar a liberação de um fármaco conforme o peso molecular da nanopartícula iônica se torna maior. Além disso, o período de tempo durante o qual um fármaco é eficaz pode ser aumentado devido às propriedades de liberação sustentadas encontradas ao se usar tais materiais. Isto pode ajudar a reduzir qualquer carga colocada sobre uma pessoa. Ainda, as nanopartículas iônicas podem ser revestidas com lecitina, por exemplo. As nanopartículas iônicas revestidas podem se acumular sobre uma porção de uma interface biológica que seja inflamada ou coisa do gênero, deste modo possibilitando uma liberação alvo. Além disso, tais nanopartículas iônicas podem ser suscetíveis à deformação, similar às células sangüíneas vermelhas, através de uma energiza-ção, permitindo assim que as nanopartículas iônicas passem e sejam absorvidas por uma membrana de troca de íons ou uma interface biológica.
As nanopartículas iônicas que encerram um fármaco nas mesmas podem ser formadas por meio do uso de qualquer dentre uma variedade de métodos, alguns dos quais sendo apresentados abaixo. O método a seguir pode ser usado quando um fármaco solúvel em água deve ser encerrada em nanopartículas iônicas. O fármaco pode ser dissolvido em acetona juntamente com PLGA (ou PLA), e acetato de zinco pode ser adicionado à solução. O resultante pode ser em seguida adicionado em gotas à água, e a lecitina pode em seguida ser adicionada, formando, assim, nanoesferas. Um exemplo específico segue abaixo.
1 mg de triptorelina pode ser dissolvida em 100 Mm de uma solução aquosa (pH 7, W1). A solução pode em seguida ser emulsificada com um solvente orgânico (acetato de etila, diclorometano) no qual o PLGA foidissolvido, e o resultante pode ser exposto a uma irradiação ultra-sônica. Em seguida, 2 mL de uma solução aquosa contendo 1 % de PVA (W2) pode ser adicionada ao resultante, e o inteiro pode ser exposto a uma irradiação ultra-sônica a fim de preparar uma emulsão de W1/0/W2. A emulsão pode em 5 seguida ser diluída em 15 mL de uma solução aquosa a 0,3 % de PVA, e o solvente orgânico evaporado sob pressão reduzida. As nanopartículas resultantes podem ser separadas por meio de ultracentrifugação (13.000 χ g, 30 minutos). Um supernadante resultante pode ser removido e lavado com á-gua purificada.
As partículas finas são preparadas por meio do uso de PL-GA50/50 tendo um grande número de grupos carboxilas livres, cada qual tendo carga negativa. Além disso, quando as partículas finas preparadas e o brometo de cetil trimetil amônio (CTAB) são misturados e agitados durante a noite, o CTAB adsorve sobre a superfície de cada partícula, de modo que a carga de cada partícula fina se torne positiva.
O método a seguir (método de difusão de solvente) pode ser usado quando um fármaco solúvel em gordura deve ser encerrado em nanopartículas iônicas. O PLGA (ou PLA) pode ser dissolvido em acetona juntamente com o fármaco. A solução de acetona pode ser adicionada em go-20 tas a uma solução aquosa que inclui poliálcool vinílico, Plurônico F68, ou Tween enquanto é agitada. Uma emulsão de partículas finas pode então ser obtida. A emulsão pode ser separada por meio do uso de uma ultracentrifugação, e um supernadante resultante pode ser removido e lavado com água purificada. De maneira alternativa, o método a seguir (um método de evaporação de solvente) pode também ser adotado. O PLGA (ou PLA) pode ser dissolvido em 1 mL de diclorometano juntamente com o fármaco. Uma solução aquosa de Iecitina de gema de ovo adicionada e a solução de diclorometano podem ser misturadas e agitadas, e o resultante exposto a uma irradiação ultra-sônica. O resultante pode em seguida ser agitado à tempera- tura ambiente durante 2 horas. As partículas finas resultantes podem ser em seguida separadas por meio do uso de uma ultracentrifugação. Um supernadante resultante pode ser removido ou lavado com água purificada.Exemplos de fármacos que podem ser encerrados em nanopar-tículas iônicas incluem as apresentadas a seguir. Nos exemplos, as fármacos iônicos estreitamente definidas, isto é, as próprias fármacos que podem se dissociar em íons, podem ser diretamente administrados a partir de uma montagem de eletrodos compreendendo as mesmas, sem ser encerradas em nanopartículas iônicas.
Os exemplos de fármacos incluem vários agentes terapêuticos do câncer, genes terapêuticos, e peptídeos. Tais fármacos podem ser desejados em locais específicos em uma pessoa quando encerrados em uma nanopartícula iônica e liberadas por meio de iontoforese. As fármacos podem também incorporar propriedades de liberação sustentadas. Além disso, o fármaco pode ser administrada por meio do uso de iontoforese mesmo quando o próprio fármaco não se dissocia prontamente em íons, ou mesmo quando o fármaco é substancialmente insolúvel em água. Quando aplicada a um fármaco tendo um grande peso molecular, uma valência maior que a da carga iônica original pode ser provida maior à totalidade do fármaco, por e-xemplo, por meio do ajuste do número de grupos funcionais nas nanopartículas, deste modo aumentando a mobilidade e facilitando um maior transporte.
Exemplos de fármacos catiônicos que podem ser encerradas emnanopartículas iônicas incluem: os anestésicos locais (tais como o cloridrato de procaína e o cloridrato de lidocaína); os agentes terapêuticos de doenças gastrintestinais (tais como o cloridrato de carnitina); os relaxantes musculares esqueletais (tais como o brometo de vancurônio); e os antibióticos (tais como as preparações baseadas em tetraciclina, as preparações baseadas em canamicina, e as preparações baseadas em gentamicina).
Exemplos de fármacos aniônicos que podem ser encerrados em nanopartículas iônicas incluem: as vitaminas (tais como o fosfato de ribofla-vina, o ácido nicotínico, o ácido ascórbico, e o ácido fólico); os hormônios do córtex adrenal (tais como as preparações solúveis em água baseadas em hidrocortisona, e as preparações solúveis em água baseadas em predniso-lona, tais como o fosfato de sódio de prednisolona e o fosfato de sódio dedexametasona); e os agüentes antibacterianos (tais como as preparações baseadas em quinolona).
Exemplos de vacinas que podem ser encerradas em nanopartí-culas iônicas incluem a vacina BCG, a vacina contra a hepatite A, a vacina 5 contra melanomá, a vacina contra o sarampo, a vacina contra a poliomielite, e as vacinas contra influenza.
Exemplos de adjuvantes que podem ser encerrados em nano-partículas iônicas incluem o MPL (lipídeo de monofosforila A), a DMPC (colina de fosfatidila de dimiristoíla), o QS-21, o DDA (cloridrato de amônio de 10 dioctadecila de dimetila), e o RC-529.
Além disso, combinações de uma vacina e um adjuvante podem também ser encerradas, tais como: uma combinação de uma vacina ionizada positivamente e RC-529; uma combinação de uma vacina negativamente ionizada e DDA; uma combinação de uma vacina BCG e MPL; uma combi-15 nação de uma vacina contra a hepatite A e DMPC; e uma combinação de uma vacina para melanoma e QS-21.
Outras combinações de fármacos podem também ser usados, tais como: uma combinação de fármaco hipotensiva e um agente diurético hipotensivo, por exemplo, a Iisinoprila e a hidroclorotiazida metildopa e clori-20 drato de tiazeto, o cloridrato de ceonidina e a clortalidona, e o cloridrato de benaceprila e a hidroclorotiazida; uma combinação contendo um agente an-tidiabético, tal como a insulina e o cloridrato de metformina; e outras combinações, tais como o cloridrato de ozagrel,e o cloridrato de codeína e o cloridrato de prometazina. 25 Vários tipos de fármacos iônicos (nanopartículas iônicas e fár-
macos iônicos estreitamente definidas) podem ser usados em combinação, dependendo das doenças ou condições de uma pessoa. Estes vários fármacos iônicos podem existir separadamente em diferentes montagens de eletrodo ou podem ser combinadas juntas em uma montagem de eletrodos. 30 A quantidade de cado fármaco iônica presente pode ser definida
de modo a realizar uma concentração sangüínea desejada após a aplicação em uma pessoa por um determinado período de tempo. A quantidade podeser definida por uma pessoa versada na técnica de acordo com, por exemplo, o tamanho e/ou a espessura de um reservatório de solução de fármaco, o tamanho de uma área de superfície de liberação de fármaco, o tamanho de um potencial elétrico aplicado, o tempo de administração, ou coisa do gênero.
Um eletrodo inativo feito de um material condutivo, como, por exemplo, carbono ou o platina, pode ser de preferência usado como o eletrodo da montagem de eletrodos.
O reservatório de solução eletrolítica pode ser composto de um filme fino que pode ser impregnado com uma solução eletrolítica. O filme fino pode ser feito do mesmo material que o usado no reservatório de solução de fármaco a ser descrito mais adiante, o qual é impregnado com um fármaco iônica. Um filme desejado pode ser apropriadamente usado como uma solução eletrolítica, dependendo das condições, tais como o fármaco a ser aplicado; no entanto, uma solução que danifica a pele de uma pessoa devido à reação do eletrodo deve ser evitada. Um ácido orgânico ou um sal do mesmo presente em um ciclo metabólico da pessoa é preferível para a solução eletrolítica na presente invenção em termos de inocuidade. Exemplos típicos incluem o ácido lático e o ácido fumárico. Especialmente, uma solução aquosa de 1M de ácido lático e 1M de fumarato de sódio (1 : 1) pode ser utilizada. Tal solução eletrolítica é preferível em função de sua alta solubilidade com relação à água, poço de corrente de passagem, e mostra pequenas mudanças no pH a uma corrente constante.
O reservatório de solução de fármaco pode compreender üm filme fino que pode ser impregnado com um fármaco iônica ou similar. É importante que o filme tenha uma capacidade suficiente de ser impregnado com um fármaco iônica, e uma capacidade suficiente (capacidade de transferência de íons, condutividade de íon) de movimentar o fármaco iônica para o lado da pele sob predeterminadas condições de campo elétrico.
Exemplos de um material tendo tanto características de impregnação satisfatórias como também condutividade de íons satisfatória incluem formas de hidrogel de resinas acrílicas (filme de hidrogel acrílico), filmes dematriz de gel baseada em poliuretano segmentado, e folhas porosas condu-tivas de íon para a formação de um eletrólito sólido do tipo matriz de gel (refira-se a um polímero poroso apresentado na Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública 273452/1936 A1 que usa, como base, um copolímero de acrilonitrila contendo 50 mois % ou mais, de preferência 70 a 98 mois % ou mais de acrilonitrila, e tendo uma porosidade de 20 a 80 %). No caso de o reservatório de solução de fármaco ser impregnado com a solução, a sua taxa de impregnação (definida como (W-D)/D, em que D indica o peso seco e W indica o peso após impregnação) é preferivelmente de 30 a 40%.
Além disso, o reservatório de solução de fármaco pode ter poros capazes de conter nanopartículas iônicas, e permitir que as nanopartículas iônicas passem pelos mesmos. O reservatório de solução de fármaco tendo tal estrutura de porosa pode facilmente conter as nanopartículas tônicas ao ser imerso em um líquido contendo as nanopartículas iônicas, ou aspirar um líquido contendo as nanopartículas iônicas através da mesma.
A membrana de troca de cátion e a membrana de troca de ânion são de preferência usadas em combinação para a montagem de eletrodos. Exemplos de membrana de troca de cátion incluem os NEOSEPTAs (CM-1, 20 CM-2, CMX, CMS, CMB, e CLE04-2) fabricados pela Tokuyama Co., Ltd. Exemplos de membrana de troca de ânion incluem os NEOSEPTAs (AM-1, AM-3, AMX, AHA, ACH, ACS1 ALE04-2, E AIP-21) fabricados pela Tokuya-ma Co., Ltd. As membranas de troca de cátion podem compreender um filme poroso tendo cavidades, uma porção ou a totalidade das quais sendo enchida com uma resina de troca de cátion. As membranas de troca de ânion podem compreender um filme poroso tendo cavidades, uma porção ou totalidade do qual sendo enchida com uma resina de troca de ânion.
As membranas de troca de íon podem ter poros através dos quais as nanopartículas iônicas podem passar. Em particular, uma membra na de troca de íon tendo a mesma polaridade que a das nanopartículas iônicas usadas pode ter poros através dos quais as nanopartículas iônicas podem passar, enquanto uma membrana de troca de íon tendo uma polaridadeoposta à das nanopartículas iônicas pode ter poros através dos quais as na-nopartículas iônicas podem compreender uma membrana não porosa, permitindo que as nanopartículas iônicas sejam efetivamente supridas para uma interface biológica.
As resinas de troca de íon podem ser baseadas em flúor e inclu-írem um esqueleto de perfluorocarbono tendo um grupo de troca de íons, ou pode ser baseada em hidrocarboneto e incluir uma resina não fluorada como um esqueleto. As resinas de troca de íon baseadas em hidrocarboneto são de preferência usadas, uma vez que estas resinas são mais fáceis de fabri car. A taxa de enchimento do filme poroso pela resina de troca de íon varia dependendo da porosidade do filme poroso, e a taxa pode ser de 5 a 95 % em massa, de preferência de 10 a 90 % em massa, mais preferivelmente de 20 a 60 % em massa.
Os grupos de troca de íon nas resinas de troca de íon não se LImitam somente a estes grupos funcionais que possuem carga negativa ou positiva quando em uma solução aquosa. Os grupos funcionais podem também estar presentes na forma de um ácido livre ou de um sal. Exemplos de grupus de troca de cátion incluindo grupos sulfônicos, grupos de ácido car-boxílico e grupos de ácido fosfônico. Exemplos de contra cátions para o grupo de troca de cátion incluem: os cátions de álcali, tais como os íons de sódio e os íons de potássio, e os íons de amônio. Exemplos de grupos de troca de ânion incluem os grupos amino primários, os grupos amino secundários, os grupos amino terciários, os grupos amônio quaternários, grupos piridila, grupos imidazol, grupos pirídio quaternários, e os grupos imidazólio quater-25 nários. Exemplos de contra cátions para o grupo de troca de ânion incluem: os íons de halogênio, tais como os íons de cloro, e os íons de hidróxi.
Além disso, qualquer filme ou folha que tem poros que passam através do mesmo pode ser usado como o filme poroso sem limitações específicas. No entanto, para atender tanto à alta resistência e à flexibilidade, pode ser vantajoso que o filme poroso seja feito de uma resina termoplásti-ca. Exemplos das resinas termoplásticas incluem: as resinas de poliolefina, tais como os homopolímeros ou os copolímeros de α-olefinas, tais como oetileno, o propileno, ο 1-buteno, ο 1-penteno, ο 1-hexeno, ο 3-metil-1-buteno, ο 4-metil-1-penteno, e ο 5-metil-1-hepteno; as resinas baseadas de cloridrato de vinila, tais como o policloridrato de vinila, os copolímeros de acetato de cloridrato-vinila, os copolímeros de cloridrato de vinila cloridrato-vinilideno, e os copolímeros de vinila cloridrato-olefina; as resinas baseadas em flúor, tais como o politetraflúor-etileno, o policlorotriflúor-etileno, o polifluoreto de vinili-deno, os copolímeros de tetraflúor-etileno-hexaflúor-propileno, os copolímeros de éter vinílico tetraflúor-etileno-perflúor-alquila, e os copolímeros de te-traflúor-etileno-etileno; as resinas de poliamida, tais como o náilon 66; e as resinas de poliimida. Ainda, em vista da resistência mecânica, flexibilidade, estabilidade química, e resistência química, as resinas termoplásticas são de preferência as resinas de poliolefina, mais preferivelmente, de polietileno ou de polipropileno, e ainda mais preferivelmente, de polietileno.
Ainda, o tamanho de poro mínimo dos filmes porosos pode ser de preferência de 0,005 a 5,0 pm, mais preferivelmente de 0,01 a 2,0 μιτι, e ainda mais preferivelmente de 0,02 a 0,2 μm. O tamanho de poro mínimo conforme usado aqui indica um tamanho de poro de fluxo mínimo medido de acordo com o método de ponto de bolha (JIS-K3832-1990).
Ainda, a porosidade do filme poroso pode ser de preferência de 20 a 95 %, mais preferivelmente de 30 a 90 %, ainda mais preferivelmente de 30 a 70 %. Em consideração à espessura de uma membrana de troca de íon finalmente formada, a espessura do filme poroso pode ser de preferência de 5 a 140 pm, mais preferivelmente de 10 a 130 μηη, ainda mais preferivelmente de 15 a 55 pm. Uma membrana de troca de ânion ou uma membrana de troca de cátion formada por meio do uso de um filme poroso tem, de modo geral, a mesma espessura que a do filme poroso, mas pode ter também uma espessura cerca de 20 μm maior que a do filme poroso.
A Figura 1 é uma vista esquemática mostrando uma montagem de eletrodos 1 para a iontoforese disposta sobre uma pele 2. A montagem de eletrodos 1 pode ser usada como uma montagem de eletrodos ativa para uma administração transdermal de um fármaco iônica. A montagem de eletrodos 1 pode compreender: um eletrodo 11 acoplado via o cabo elétrico 31a um dispositivo de fonte de força elétrica tendo a mesma polaridade que a do fármaco iônica, um reservatório de solução eletrolítica 12 impregnado com uma solução eletrolítica, o reservatório de solução eletrolítica 12 sendo colocado adjacente ao eletrodo 11, uma membrana de troca de íon 13 que é seletivamente permeável aos íons com uma polaridade oposta à do fármaco iônica, a membrana de troca de íons 13 sendo colocada adjacente ao reservatório de solução eletrolítica 12, um reservatório de solução de fármaco 14 impregnado com as nanopartículas tônicas, o reservatório de solução de fármaco 14 sendo colocado adjacente à membrana de troca de íons 13, e uma membrana de troca de íons 15 que é seletivamente permeável aos íons com a mesma polaridade que os do fármaco iônica, a membrana de troca de íons sendo colocada adjacente ao reservatório de solução de fármaco 14. Uma cobertura ou recipiente 16 é usada para alojar a montagem de eletrodos 1.
A Figura 2 é uma vista esquemática mostrando um dispositivode iontoforese X disposto sobre a pele 2. O dispositivo de iontoforese X compreendendo: a montagem de eletrodos (a montagem de eletrodos ativa) 1 para iontoforese; um dispositivo de fonte de força elétrica 3; e uma montagem de eletrodos inativa 4 como uma montagem contra eletrodo. A montagem de eletrodos 1 para iontoforese é acoplada atravésdo cabo elétrico 31 a um lado do dispositivo de fonte de força elétrica 3 tendo a mesma polaridade que a do fármaco. A montagem de eletrodos inativa 4 pode compreender: um eletrodo 41 acoplado através de um cabo elétrico 32 a um lado da fonte de força elétrica 3 tendo uma polaridade oposta à da carga de um fármaco iônica; um reservatório de solução eletrolítica 42 impregnado com uma solução eletrolítica, o reservatório de solução eletrolítica 42 sendo colocado adjacente ao eletrodo 41; uma membrana de troca de íons 43 que é seletivamente permeável aos íons com a mesma polaridade que a do fármaco iônica, a membrana de troca de íons 43 sendo colocada adjacente ao reservatório de solução eletrolítica 42; um reservatório de solução eletrolítica 44 impregnado com uma solução eletrolítica, o reservatório de solução eletrolítica 44 sendo colocado adjacente à membrana de troca deíons 43; e uma membrana de troca de íons 45 que é seletivamente permeável aos íons tendo uma polaridade oposta à do fármaco iônica, a membrana de troca de íons 45 sendo colocada adjacente ao reservatório de solução eletrolítica 44. A totalidade da montagem de eletrodos inativa 4 pode ser alojada em uma cobertura ou recipiente 46. A montagem de eletrodos inativa 4 é uma modalidade preferível, e pode também assumir outras configurações. Por exemplo,, o reservatório de solução eletrolítica 42 e a membrana de troca de íons 43 que é seletivamente permeável aos íons com a mesma polaridade que a do fármaco iônica podem ser omitidos.
Quando uma montagem de eletrodos contendo um fármaco iônica é energizada por meio do dispositivo de fonte de força elétrica 3, o fármaco iônica pode se mover para um lado oposto ao eletrodo devido à eletro-forese causada por um campo elétrico, e, deste modo, ser administrada de maneira transdermal a uma pessoa através da membrana de troca de íons 15. A membrana de troca de íons 13 disposta no lado do eletrodo seletivamente passa os íons tendo uma polaridade oposta à do fármaco iônica, desta forma substancialmente impedindo o movimento do fármaco iônica através do eletrodo. Tendo a configuração acima, a montagem de eletrodos da presente invenção permite evitar que a pele se danifique em função da rea-ção eletroquímica e, deste modo, se obtém uma administração segura das fármacos iônicos. Além disso, as condições a seguir são de preferência adotadas como as condições operacionais no dispositivo de iontoforese. Uma condição de corrente constante, especificamente, de 0,1 a 0,5 mA/cm2, de preferência, de 0,1 a 0,3 mA/cm2. Uma condição de tensão segura que realiza a corrente constante acima, especificamente, 50 V ou menor, de preferência 30 V ou menor.
Ainda, na presente invenção, uma configuração que inclui uma pluralidade de montagens de eletrodos ativas (ou inativas) pode também ser empregada. Uma pluralidade de diferentes tipos de fármacos iônicos pode, assim, ser contida pelas montagens de eletrodos ativas, e as fármacos iônicos compreendem pelo menos uma nanopartícula iônica que encerra um fármaco. Ainda, no caso da administração de duas ou mais fármacos iônicosque têm diferentes cargas entre si, as montagens de eletrodos ativas e as montagens de eletrodos inativas podem ser colocadas não apenas sobre um lado de anodo, mas também sobre um lado de catodo de um dispositivo de iontoforese.
Ainda, uma pluralidade de montagens de eletrodos pode serconfigurada como um meio de administração de fármacos e montada integralmente em um pacote de modo a facilitar o manuseio, por exemplo. Nenhuma limitação em particular é imposta com relação os materiais de embalagem neste caso, desde que o material de embalagem não afete substancialmente a administração de um fármaco tônica. Um exemplo de um material de embalagem é a poliolefina para um dispositivo médico. Além disso, um meio de controle de corrente pode ser provido a fim de administrar uma quantidade predeterminada de um fármaco dentro de um período de tempo predeterminado. O meio de administração de fármaco, o meio de controle de corrente, e um dispositivo de fonte de força elétrica podem ser configurados integralmente. Por exemplo, um dispositivo de iontoforese pode ser diminuído em tamanho quando uma bateria do tipo botão é usada como o dispositivo de fonte de força elétrica, e um chip de IC é usado como o meio de controle de corrente.
Além disso, o número total de montagens de eletrodos, assimcomo a combinação de montagens de eletrodos ativas e de montagens de eletrodos inativas, podem ser alterados sem perder o requisito de habilitação da presente invenção. Os versados na técnica podem dispor tais configurações baseadas no exemplo específico acima mencionado.
A Publicação WO 03/037425 A1, cujos conteúdos se encontram incorporados ao presente documento à guisa de referência em sua totalidade, da Requerente da presente descrição, descreve os elementos específicos em mais detalhes.

Claims (9)

1. Montagem de eletrodos para iontoforese, compreendendo um fármaco encerrado em uma nanopartícula iônica.
2. Montagem de eletrodos de acordo com a reivindicação 1, pelo menos compreendendo:- um eletrodo acoplado a um dispositivo de fonte de força elétrica tendo a mesma polaridade que a da nanopartícula iônica da montagem de eletrodos;- um reservatório de solução eletrolítica impregnado com uma solução eletrolítica, o reservatório de solução eletrolítica sendo disposto adjacente ao eletrodo;- uma membrana de troca de íons que é seletivamente permeável aos íons com uma polaridade oposta à da nanopartícula iônica, a membrana de troca de íons sendo disposta adjacente ao reservatório de solução eletrolítica;- um reservatório de solução de fármaco impregnado com a nanopartícula iônica, o reservatório de solução de fármaco sendo disposto adjacente à membrana de troca de íons; e- uma membrana de troca de íons que é seletivamente permeável aos íons com a mesma polaridade que a da nanopartícula iônica, a membrana de troca de íons sendo disposta adjacente ao reservatório de solução de fármaco.
3. Montagem de eletrodos de acordo com a reivindicação 2, na qual o reservatório de solução de fármaco inclui poros capazes de conter e passar a nanopartícula iônica.
4. Montagem de eletrodos de acordo com a reivindicação 2, na qual a membrana de troca de íons que è seletivamente permeável aos íons tendo a mesma polaridade que a da nanopartícula iônica inclui poros capazes de passar a nanopartícula iônica, e na qual a membrana de troca de íons que é seletivamente permeável aos íons tendo uma polaridade oposta à da nanopartícula iônica não inclui poros capazes de passar a nanopartícula iônica.
5. Montagem de eletrodos de acordo com a reivindicação 1, na qual a nanopartícula iônica é uma nanopartícula catiônica.
6. Montagem de eletrodos de acordo com a reivindicação 1, na qual a nanopartícula iônica é uma nanopartícula aniônica.
7. Montagem de eletrodos de acordo com a reivindicação 1, naqual o fármaco encerrado na nanopartícula iônica é selecionado dentre a-gentes terapêuticos do câncer, ácidos nucléicos, tais como genes, e peptí-deos.
8. Dispositivo de iontoforese compreendendo:- um dispositivo de fonte de força elétrica;- um meio de administração de fármaco compreendendo duas ou mais montagens de eletrodos, pelo menos uma das montagens de eletrodos sendo a montagem de eletrodos como definida na reivindicação 1, o meio de administração de fármaco sendo acoplado ao dispositivo de fontede força elétrica; e- um meio de controle de corrente para controlar uma corrente que flui para cada uma das montagens de eletrodos, a corrente que flui a partir do meio de controle de corrente fazendo com que a montagem de eletrodos libere a nanopartícula iônica de modo a ser administrada transdermi-camente a uma pessoa.
9. Dispositivo de iontoforese de acordo com a reivindicação 8, no qual o meio de administração de fármaco é configurado integralmente.
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