BRPI0615528B1 - Packaging for food products - Google Patents

Abstract

embalagem para produtos alimentícios, onde uma embalagem (1) para produtos (p) de matéria alimentar sensíveis ao toque, tais como chocolates ou pralinas, compreende: - um recipiente (2) semelhante a um tabuleiro feito de material deformável elasticamente que é capaz de receber uma primeira parte do produto (p) e tem uma borda de boca (3) que circunda o produto (p), possibilitando uma sua parte substancial emergir dela; e - um filme (4), feito de um material que é dilacerável e deformável de um modo plástico, formado de acordo com uma conformação genérica semelhante a um domo, de modo a conter, com ausência de esforços, a supra citada parte substancial do produto (p) emergindo da borda de boca (3) do recipiente (2) semelhante a um tabuleiro; o recipiente (2) semelhante a um tabuleiro e o filme (4) estão conectados um com o outro em condições de selo hermético na borda de boca (3) do recipiente (2) semelhante a um tabuleiro.

Description

Embalagem para produtos alimentícios. A presente invenção refere-se a embalagens para produtos de matéria alimentar e foi desenvolvida com particular atenção para embalagens de produtos alimentícios sensíveis ao toque. São representativos deste tipo de produto de matéria alimentar, por exemplo, certos produtos de confeitaria, tal como, chocolates, pralinas ou assemelhados, Para estes produtos a sensibilidade ao toque deriva tipicamente da presença de um revestimento feito com material particulado friável ou um material que pode ser destacado da superfície do produto e / ou de uma cobertura feita de material mole, ou um material que pode ser amolecido por mesmo modesta aplicação de calor; este é tipicamente o caso de produtos providos de um revestimento de chocolate ou material similar. A técnica de embalar produtos de material alimentar do tipo acima descrito volta a um longo tempo, bem antes da produção em uma escala industrial de ditos produtos ter sido proposta e implementada.

Um tipo de embalagem que permanece usado extensivamente para produtos de confeitaria de um tipo tradicional (e também para produtos de confeitaria produzidos em uma escala industrial) visa que o produto seja disposto em uma taça feita de material semelhante a uma folha, tipicamente papel. Isto é usualmente um copo em formato semelhante a um cone truncado com uma parede periférica pregueada, conhecida no setor pelo termo de “copo de assar”. O produto é simplesmente depositado no recipiente como produto “nu", ou seja, sem um envoltório de qualquer espécie.

Para muitos produtos de um tipo de pralina tem havido então uma adoção muito divulgada (possivelmente em combinação com o uso de um recipiente em forma de copo do tipo previamente descrito) da solução de embrulhar o produto em um material do tipo de uma folha, tal como papel ou alumínio. Uma solução que possibilita a criação de uma embalagem deste modelo em uma escala industrial é descrita, por exemplo, na US A 4,510,735.

Ainda que possibilitando completa proteção em relação ao exterior da superfície do produto, esta solução não é capaz de conferir à embalagem, como um todo, características de selagem hermética. Estas características são particularmente notadas no caso de produtos de confeitaria produzidos em uma escala industrial, para a qual é importante garantir uma vida do tipo de uma concha que seja suficientemente longa.

As soluções que movem na direção de conferir, aos pacotes do tipo acima descrito, características de selagem hermética formam o objetivo de alguns documentos, tais como, por exemplo, EP A 0591742, EP A 0790184, ou ainda EP 1046579.

As soluções descritas nos très documentos citados basicamente visam que o produto seja embrulhado em um embrulho formado por duas folhas seladas ao redor do produto e dobradas em um relacionamento do tipo de um embrulho do próprio produto. Em particular, a solução descrita na EP A 1046579 visa que uma parte do pacote seja sujeita a uma formação de modo a reproduzir aproximadamente a aparência de uma taça com uma parede pregueada que é própria para receber o produto.

As soluções acima, conhecidas, resolvem o problema de conferir á embalagem características de selagem hermética. Entretanto, elas conseguem esta vantagem somente ao custo de uma relativa complexidade estrutural (a qual resulta em uma correspondente complexidade e onerosidade do processo associado de produção) e ao custo de requerer em qualquer caso o uso de um recipiente pregueado em forma de copo ou assemelhado para reproduzir as características funcionais (e as características de aparência) de tal recipiente somente para uma extensão parcialmente satisfatória. O fato, de referir à aparência estética da embalagem, tem certa importância no contexto de aplicação ao qual aqui é feita referência, No setor, há, de fato, sentida, em uma extensão não negligível, a necessidade de obter um produto (e acima de tudo a embalagem correspondente) que não revele muito evidentemente sua origem basicamente industrial, mas, ao contrário, possivelmente relembre, ao menos aproximadamente, a aparência de um produto e um pacote feitos em casa.

No curso dos últimos poucos anos, tem então sido desenvolvida a tendência de disponibilizar produtos do tipo acima descrito para serem preservados e consumidos em climas bastante quentes; isto, sem envolver qualquer necessidade de refrigerar o produto, e sem a exposição a temperaturas bastante altas que resultem em uma perda de suas qualidades estética e organoléptica.

Embalagens tradicionais, que visam o embrulho praticamente completo do produto com um material semelhante a uma folha, não podem ser satisfatoriamente consideradas em vista desta tendência. E isto se refere tanto ao manuseio do produto (o qual de modo desejável deveria oferecer a possibilidade de ser retirado, e preso, sem isto envolver qualquer esmagamento e deformação do próprio produto) como à abertura da embalagem para se consumir o produto. A operação de abertura da embalagem deve ser simples e levar ao desembrulhar do produto de uma maneira prática e prazerosa (sem qualquer risco do produto ser expelido inadvertidamente, ficando amassado, ou, possivelmente, lambuzando a embalagem). Adicionalmente, é importante prevenir o risco de qualquer contato indesejável com as mão do consumidor: em outras palavras, é desejável que o pacote possa ser aberto e o produto possa ser consumido sem o consumidor correr o risco de sujar suas mãos.

Para completar esta observação da arte anterior, deve, novamente, ser notado que a técnica de embalar produtos de matéria alimentar é um setor extenso, o qual cobre, adicionalmente aos produtos de matéria alimentar do tipo já descrito, também produtos de matéria alimentar que são bastante diferentes, tal como, por exemplo, produtos de aves domésticas, produtos de peixes, carnes, vegetais, sorvetes, e produtos de várias naturezas que estão à venda, por exemplo, em supermercados e hiper-mercados com apresentação ao público na prateleira de alimento congelado. Documentos exemplificando as técnicas correspondentes de embalagem são as Patentes US B 6,488,972 e US A 2003/0196 412.

Independente de certos aspectos de uso e projeto que são certamente comuns a todos eles, estas embalagens são, na enorme maioria dos casos, projetadas para receber dentro delas produtos alimentícios que são certamente não qualificados, como produtos sensíveis ao toque. Estes são de fato muito freqüentemente alimentos congelados, os quais são capazes de resistir a esforços mecânicos. Nestas embalagens então tem havido recorrência extensiva, por exemplo, a técnicas que visam o uso de materiais de filme plástico que são estirados e / ou termo - formados usando o próprio produto de matéria alimentícia como elemento de reação, o qual possibilita o processo de esticar ou de formar a quente. Claramente, o uso de tais soluções é não aconselhado em combinação com produtos de material alimentício que são sensíveis ao toque.

Isto se aplica também em vista da retirada do produto., o qual mais freqüentemente é retirado da embalagem em casa quando conduzindo operações normais de cozinha, e assim com a disponibilidade de uma superfície de descanso, certo espaço de trabalho, e meios para alguém lavar as mãos.

Além disso, o uso destas embalagens de acordo com a arte conhecida leva ao fato de que mais freqüentemente a visibilidade do produto é representada pela maior parte pela transparência da embalagem ou de parte da própria embalagem (tipicamente, o filme esticado ou termo - formado), com o produto que está acomodado pela maior parte dentro de um corpo em formato de bandeja.

Este modo de apresentação, ainda que tecnicamente exequível, não é aceitável para os produtos de matéria alimentar referidos na parte introdutória da presente descrição, a principal razão para isto sendo precisamente o fato de que este modo de apresentação, adotado para produtos de supermercado também referidos, não são apreciados, por exemplo, para a apresentação de produtos como os produtos de confeitaria.

Da descrição da arte anterior aqui já apresentada, emerge que na feitura de embalagens para produtos de matéria alimentar sensíveis ao toque, em particular produtos de confeitaria e assemelhados, é necessário tomar em conta uma larga faixa de requisitos que surgem como sendo substancialmente contrastantes um com os outros.

Então existe a necessidade de prover uma solução que seja capaz de expressar uma síntese idea! de elementos de vantagem com vistas às várias soluções já descritas. O objetivo da presente invenção é o de prover uma solução deste tipo.

De acordo com a invenção presente, esse objetivo é alcançado graças a uma embalagem tendo as características chamadas especificamente nas reivindicações que seguem. As reivindicações fazem uma parte integrada da descoberta aqui provida em relação à invenção.

Na configuração correntemente preferida, a embalagem de acordo com a invenção compreende: - um recipiente semelhante a um tabuleiro feito de um material elasticamente deformável adaptado para receber uma primeira parte do produto e tendo uma borda de boca para circundar o produto, possibilitando uma sua parte substancial emergir dela; - um filme feito de um material que é fácil de ser dilacerado e que é deformável de um modo plástico, formado de acordo com uma conformação genérica semelhante a um domo, de modo a conter, com ausência de esforços, dita parte substancial do produto emergindo da borda de boca do recipiente semelhante a um tabuleiro; dito recipiente semelhante a um tabuleiro e dito filme sendo conectados um com o outro em condições de selo hermético ao longo da borda de boca do recipiente semelhante a um tabuleiro.

Outras características vantajosas do recipiente de acordo com a invenção formam o assunto das reivindicações dependentes. A invenção será agora descrita, puramente por meio de exemplo não limítativo, com referência nas folhas de desenho anexas, nas quais: - a Figura 1 é uma vista em perspectiva geral de uma embalagem de produto de material alimentício do tipo aqui descrito; - a Figura 2 é uma secção transversal da embalagem representada na fig. 1 de acordo com a linha 11 -11 da fig. 1; - as Figuras 3 e 4 são esquematicamente representativas das modalidades de abertura da embalagem de acordo com a invenção; e - as Figuras 6 até 12 são ilustrações esquemáticas de várias etapas do processo que leva à produção da embalagem aqui descrita. O artigo com descrição detalhada refere - se à fabricação de uma embalagem que é feita para receber dentro dela um produto (P) de matéria alimentícia, compreendida, por exemplo, por uma pralina tendo um formato esférico, possivelmente com base plana. Isto pode ser, como um exemplo (e sem isto. em qualquer modo. limitar o escopo da invenção), a pralma que foi vendida por muitos anos sob a marca Ferrero Rocher® pela Companhia do grupo Ferrero. Este é um produto formado por uma concha esférica de "wafer” cheia de creme e tendo um revestimento externo formado por uma camada de chocolate contendo dentro dela avelã moída. A embalagem (1} do produto (P) é basicamente feita de dois elementos, a saber: - um recipiente (2) semelhante a uma bandeja feito de um material deformável elasticamente, o qual recebe dentro dele uma primeira parte (ou seja, uma espécie de parte de “fundo") do produto e que tem uma borda (3) de boca, a qual circunda o produto (P), possibilitando uma sua parte substancial emergir dela; e - um filme (4) feito de um material que é fácil de ser dilacerado e que é deformável de um modo plástico, formado de acordo com uma conformação genérica semelhante a um domo, de modo a conter, com ausência de esforços, dita parte do produto (P) que emerge da borda de boca (3) do recipiente (2) semelhante a um tabuleiro. O recipiente (2) semelhante a um tabuleiro e o filme (4) são soldados um com o outro em condições de selagem hermética na borda de boca (3) do recipiente (2) semelhante a um tabuleiro. O recipiente (2) semelhante a uma bandeja preferentemente tem uma forma global de um cone truncado (exceto para a parte do fundo, em relevo, a qual será descrita em maior detalhe no que vem a seguir), com um perfil divergindo na direção do produto (P). De um modo preferido, o recipiente (2) semelhante a uma bandeja tem uma parede periférica ou saia tendo um padrão pregueado. Visto pela parte de fora (veja, em particular, a vista em perspectiva da fig. 1), o recipiente (2) tem então uma aparência que assemelha substancialmente com aquela de um copo de papel com parede pregueada, referida na parte introdutória da presente descrição. O recipiente (2) semelhante a uma bandeja é obtido por termo - formação ou injeção de um material plástico tal como, por exemplo, cloreto de polivinila (PVC), tereftalato de polietileno (PET), polipropileno (PP), poliestireno (PS), e pela reunião com combinações destes materiais. Este é assim um material deformável elasticamente, no sentido de que o recipiente (2) semelhante a um tabuleiro tem uma forma em si próprio que pode assumir (e reassumir) espontaneamente, na ausência de esforços pelo lado de fora.

Isto significa que, quando a embalagem (1) é apanhada, pelo agarre dela em uma posição correspondendo à do recipiente (2), o mesmo recipiente demonstra certa resistência à deformação e então certa consistência mecânica.

Em uma maneira preferida (ainda que não imperativa), as dimensões radiais do recipiente (2) são escolhidas (veja. em particular a vista em secção transversal da fig. 2) de modo a receber o produto (P) com certa tolerância. Em outras palavras, o recipiente (2) deixa em qualquer caso certa quantidade de espaço vazio ao redor do produto (P), assim evitando que a parede do produto (P) - o qual é em geral sensível ao toque - esteja em condições de contato extenso com a superfície interna da parede do recipiente (2). Este efeito de “separação" é tomado mesmo ma is marcado pelo padrão pregueado da parede ou saia do recipiente (2): este padrão pregueado significa que, mesmo quando o produto (P) está descansando sobre a parede periférica do recipiente (2), o contato é efetivamente limitado somente às áreas de topo do padrão pregueado e não se estende continuamente sobre a superfície toda da parede lateral do recipiente (2) em forma de taça. A altura da parede periférica do recipiente (2) semelhante a um tabuleiro é escolhida em relação com a altura global do produto (P) - designada como um todo por (h) na fig. 2 - de tal maneira que provoca o recebimento pelo recipiente (2) semelhante a um tabuleiro, dentro de si, uma primeira parte do produto (P), possibilitando, entretanto, uma parte substancial do próprio produto (P) emergir para além da borda de boca (3) do recipiente semelhante a um tabuleiro. A expressão “parte substancial” está aqui significando indicar uma porção, a qual, preferentemente, corresponde a não menos que 40 %, tipicamente ao menos 50 %, e em um modo particularmente preferido representa aproximadamente 60 % da altura total (h) do produto (P).

Em uma configuração particularmente preferida, o recipiente (2) semelhante a um tabuleiro é feito de material metalizado (por exemplo, com um tratamento de aluminização) de tal modo que apresente características que possibilitam a reflexão de luz em direção ao exterior da embalagem (1). Adicionalmente por atribuir ao recipiente (2) uma aparência estética particularmente agradável, esta característica prova - se vantajosa tanto quanto confere sobre o recipiente (2) semelhante a um tabuleiro características de isolamento térmico.

Na configuração correntemente preferida, a borda (3) de boca do recipiente (2) semelhante a um tabuleiro assume as características de uma flange anular (com um perfil externo dentado no caso onde o recipiente (2) apresenta uma parede periférica pregueada). O fato de fazer a borda de boca na forma de uma flange deste tipo tem (em adição às vantagens durante a conexão com o filme (4), como será explicado mais completamente no que segue) mais outros elementos de vantagem ligados ao fato de que a supracitada flange constitui uma formação para enrijecer a borda (3) de boca do recipiente semelhante a um tabuleiro. Adicionalmente a isto, pela projeção radial para fora, a flange (3) constitui uma formação para agarre preferencial da embalagem. O consumidor é assim facilitado e. em efeito, convidado a pegar a embalagem (1) agarrando a flange (3) entre o polegar e um dos outros dedos da mão em condições tais que as regiões da borda externa da flange na qual os dedos do consumidor descansam sobre a embalagem (1) são postas a uma distância da parede externa do produto (P), Deste modo, um fenômeno indesejável de aquecimento do produto (P) pelos dedos do consumidor que pega a embalagem é evitado. O filme (4) é formado, como já mencionado anteriormente, de um material que é deformável em um modo plástico. Em outras palavras, isto significa que o filme em questão é feito de um material que, quando deformado, preserva a forma deformada, sem qualquer retorno elástico apreciável.

Esta característica é importante tanto quanto significa que, uma vez o filme (4) formado de acordo com uma conformação genérica assemelhada a um domo, ele é capaz de conter o produto (P), embrulha-lo sem aplicação de tensão apreciável ou esforço de compressão sobre o produto (P). Isto é contrastante com soluções, tal como as embalagens de “supermercado" referidas na parte introdutória da descrição presente, a qual visa, ao contrário, o uso de um filme esticado ou termo formado usando o produto (P) como elemento de contraste durante a operação de esticar ou termo formação. É evidente assim que, nestas soluções de acordo com a arte conhecida, o produto <P) é submetido a apreciável compressão e esforços de tensão, os quais poderíam ser intoleráveis para um produto de matéria alimentar sensível ao toque.

Adicionalmente a isto, o filme (4) é feito de modo que pode ser convenientemente rasgado.

Para este propósito, de acordo com uma configuração particularmente preferida da invenção, é visado que o filme (4) conduza, associado com ele, de acordo com uma trajetória diametral e polar com relação a seu desenvolvimento geral semelhante a um domo, uma tira (5) para ser dilacerada, feita de material plástico. A tira (5) para dilacerar tem uma primeira extremidade (5 a), a qual projeta - se ao menos ligeiramente sobre o exterior da embalagem de modo a possibilitar que ela seja facilmente agarrada pelo usuário, e uma segunda extremidade (5 b), disposta em uma posição diametralmente oposta, ancorada em um ponto da linha de solda selada entre o filme (4) e a borda (3) de boca do recipiente (2) semelhante a uma bandeja.

Como esquematicamente mostrado na sequência das fig. de 3 a 5, o usuário pode então agarrar a tira dilaceradora (5) em uma posição correspondendo à extremidade (5 a) para puxá-la para fora da borda (3) de boca do recipiente (2) semelhante a uma bandeja de modo a provocar o rompimento do filme (4) ao longo de um seu plano diametral da conformação geral semelhante a um domo.

Como será melhor notado com referência à seqüência das fig. 4 e 5 , a parte de topo da embalagem é assim dividida em duas partes complementares (cada uma aproximadamente parecendo um semi-domo) as quais podem ser convenientemente bifurcado com relação ao produto (P) de modo a descobrir o produto e possibilitar que ele seja segurado convenientemente entre os lábios do consumidor, e assim, à sua boca.

De acordo com dito modo particular de consumo, de considerável importância é o fato de que uma parte substancial do produto (P) emerge livremente para além da borda (3) de boca do corpo semelhante a um tabuleiro, Uma vez que o domo do filme (4) tenha sido bifurcado (dividido em dois), esta parte substancial pode de fato ser convenientemente mantida pelos lábios com uma ação de agarre firme, a qual evita qualquer risco do produto indesejavelmente cair e possivelmente sujando os dedos do usuário. O filme (4) pode ser feito de materiais de diferentes tipos. Uma atenção particular é usualmente prestada ao fato de que o material em questão deve preferentemente ser impermeável à água (ou vapor de água), oxigênio e aromas.

Uma escolha preferida particularmente corrente é a de que se vise o filme (4) sendo feito de um filme com uma base de material metálico tal como alumínio. Este está em um modo particularmente preferido e assim chamado filme "casado'1, formado por uma camada externa de alumínio com uma espessura na faixa de 8 a 25 microns, tendo sobre a superfície que fica de face ao interior da embalagem (1), um revestimento feito de material metalizável a quente, tal como politeno.

Um material deste tipo tem excelentes qualidades de selagem a quente com o material constituindo o recipiente (2) semelhante a uma bandeja em condições de selagem hermética. É claro que, a selagem a quente do filme com a borda de boca (3) do recipiente (2) semelhante a uma bandeja constitui somente uma das opções possíveis para a produção da embalagem aqui descrita. Uma solução alternativa (ao menos no momento menos preferida) é aquela que visa colagem. Ainda uma outra alternativa é constituída pela solda a ultra-som. A borda de boca (3) do corpo (2) semelhante a um tabuleiro, formada (na configuração preferida correntemente) por uma flange anular se projetando em direção ao exterior do corpo (2) semelhante a um tabuleiro para uma dimensão radial na faixa de 0,5 a 1,5 mm dá razão a uma superfície ampla de descanso / soldagem com a possibilidade de prover um alto grau de selagem hermética como resultado da fusão térmica da camada fusível por calor do material "casado" com o material constituindo o recipiente (2) semelhante a um tabuleiro.

Como pode ser visto na vista em secção transversal da fig. 2, o corpo (2) em questão preferencialmente tem uma parede de base, a qual, ao contrário de ser como um plano global, tem uma porção central em relevo designada como um todo pelo numeral (6). Esta porção em relevo, a qual grosseiramente parece um emboço, pode ser feita como uma cavidade de moldagem. e em um modo preferido é constituída por uma cavidade de moldagem que abre em direção ao exterior do corpo (2) semelhante a um tabuleiro. A presença da porção em relevo (6) - a qual tipicamente tem uma altura na faixa de 30 a 40 % da altura global da parede lateral ou saia do corpo (2) semelhante a um tabuleiro - oferece várias vantagens.

Em primeiro lugar, a porção em relevo (6) - a qual é usualmente formada em uma posição centrada com relação à parte de base do corpo (2) semelhante a um tabuleiro - define: ao longo de seu contorno externo, uma espécie de canal anular (7) que é capaz de receber e conter possíveis fragmentos (F) que podem se destacar do produto (P).

Em segundo lugar (e de um modo complementar), a cavidade (8) que a porção em relevo (6) define em direção ao exterior da embalagem (1) constitui uma cavidade que é capaz de receber uma respectiva formação semelhante à espiga e encaixe feita sobre o fundo de um recipiente (por exemplo, uma caixa) que é feito para receber dentro de si uma pluralidade de embalagens (1) do tipo acima descrito, como esquematicamente mostrado na fig. 12, ao qual referência mais extensa será feita no que vem a seguir.

Da descrição já feita, surge, como um fato de considerável importância, a extrema simplicidade estrutural da embalagem (1) imediatamente acima descrita. Esta simplicidade estrutural resulta em uma correspondente simplificação (e então em uma maior eficiência em termos de rapidez e redução de custos) do respectivo processo de fabricação, esquematicamente representado nas fig. de 6 a 12.

Das figuras acima, a fig. 6 mostra esquematicamente o pré-arranjo dos elementos (10) semelhantes a bandejas que podem ser virtualmente vistos como sendo formados por um feixe plano e regular de recipientes (2) semelhantes a um tabuleiro conectados um com os outros por uma parede de núcleo plano (11).

Os recipientes (10) semelhantes a uma bandeja são para receber dentro deles feixes de produtos (P). Esta operação de enchimento, esquematicamente mostrada na fig. 7, pode ser conduzida com técnicas conhecidas, por exemplo, com dispositivos de manipulação que são largamente usados na indústria de confeitaria.

Uma etapa subsequente do processo de produção é a da formação, iniciando desde um filme claro feito de um material que seja próprio para ser estirado e deformável plasticamente, de um correspondente feixe de elementos (13) semelhantes a domos, cada um dos quais é para revestir a parte de topo de um respectivo produto (P). A fig. 8 mostra esquematicamente a operação de formação das partes semelhantes a domos do filme (4), obtidos pela operação com um conjunto formado por um molde (12) e um contra-molde (13). A fig. 9 mostra, ao contrário, a aplicação subseqüente de ditas partes semelhantes a domos sobre o feixe dos produtos (P) recebidos dentro das bandejas (10). A fig 10 mostra esquematicamente a operação com a qual os vários elementos semelhantes a domo do filme (4) são hermeticamente selados (por exemplo, por selagem a quente) ao longo de porções homólogas das bordas de boca do alvéolo formado nos feixes (10) Também, esta operação de selagem a quente é obtida usando técnicas (por exemplo, com o uso de elementos (14) e (15), os quais se movem com relação um com o outro com um movimento relativo semelhante a uma mandíbula) que são conhecidas na indústria de embalar produtos de material alimentício, em particular no setor de confeitaria. A Fig. 11 mostra então o complexo de operações que fazem as embalagens (1), produzidas em feixes, serem separadas uma das outras, para dar lugar a embalagens (1) individuais. Este complexo de operações envolve em particular: - corte do contorno das partes (3) de boca de embalagem (1) individual, onde ditas partes de boca (tendo o padrão dentado preferencialmente) são soldadas com as bordas periféricas dos domos do filme (4), dita operação sendo executada usando ferramentas (16) de acabamento, de um tipo conhecido; e - expulsão das embalagens (1) individuais que contém os produtos (P).

As embalagens podem então ser inseridas dentro de recipientes de um tipo tradicional, por exemplo, recipiente semelhante a uma caixa, com uma parede de fundo provida com formações alveolares, cada uma das quais é feita para receber uma embalagem (1). A fig. 12 se refere, ao contrário, a uma solução na qual o recipiente para receber as embalagens (1) tem uma parede de fundo provida com um feixe de elementos (T) do tipo de uma espiga e encaixe se projetando para cima, cada um dos quais existe para engastar a cavidade (8) de fundo de uma correspondente embalagem, se mantendo em uma posição fixa dentro de um feixe regular e ordenado.

Deve ser notado que o formato global cilíndrico (ou, mais precisamente, aquele de um cone truncado) da fenda (8) e, de um modo complementar, das formações (T) semelhantes à espiga e encaixe, é provido puramente como exemplo. Sem qualquer detrimento à função de posicionar as embalagens (1), as fendas (8) e as formações (T) semelhantes à espiga e encaixe que são destinadas para engastá-las podem assumir formas complementares que são inteiramente diferentes, por exemplo fendas que se intersectam. É claro que, sem prejuízo ao princípio da invenção, os detalhes de construção e as configurações podem variar largamente com relação ao que é aqui descrito e mostrado, sem por isso se fugir do escopo da presente invenção, como definida nas reivindicações anexas.

Reivindicações

Claims (27)

1. Embalagem (1) para produtos (P) alimentícios sensíveis ao toque, caracterizada pelo fato de compreender: - um recipiente (2) semelhante a um tabuleiro feito de um material deformável elasticamente adaptado para receber uma primeira parte do produto (P) e tendo uma borda de boca (3) para circundar o produto (P), possibilitando uma sua parte substancial emergir dela; - um filme {4) feito de um material que é fácil de ser dilacerado e que é deformável de um modo plástico, formado de acordo com uma conformação genérica semelhante a um domo, de modo a conter, com ausência de esforços, dita parte substancial do produto (P) emergindo da borda de boca (3) do recipiente (2) semelhante a um tabuleiro; dito recipiente (2) semelhante a um tabuleiro e dito filme (4) sendo conectados um com o outro em condições de selo hermético na borda de boca (3) do recipiente (2) semelhante a um tabuleiro.

2. Embalagem, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de dito recipiente (2) semelhante a uma bandeja ter um padrão genérico que tem a forma de um cone truncado.

3. Embalagem, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de dito recipiente (2) semelhante a um tabuleiro ter uma parede periférica pregueada.

4. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de dito recipiente (2) semelhante a um tabuleiro ser feito de um material plástico termo - formado ou moldado por injeção.

5. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato de dito recipiente (2) semelhante a um tabuleiro ser formado por um material escolhido dentro do grupo feito de cloreto de polivinila (PVC), tereftalato de polietileno (PET), polipropileno (PP), poliestireno (PS), e combinações destes materiais.

6. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizada pelo fato de dito recipiente (2) semelhante a um tabuleiro ser provido de uma metalização com uma capacidade refletiva em direção ao exterior da embalagem (1).

7. Embalagem, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de dita metalização ser uma aluminização.

8. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizada pelo fato de dito corpo (2) semelhante a um tabuleiro ter uma flange anular definindo dita borda de boca (3).

9. Embalagem, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de dita flange anular (3) ter um padrão denteado.

10. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizada pelo fato de dita parte substancial de produto (P) representar ao menos 40 % da altura (h) total do produto.

11. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizada pelo fato de dita parte substancial de produto (P) representar ao menos 50 % da altura (h) total do produto.

12. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 11, caracterizada pelo fato de dita parte substancial de produto (P) representar ao menos 60 % da altura (h) total do produto.

13. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 12, caracterizada pelo fato de dito filme (4) ser um filme com base em um material metálico.

14. Embalagem, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de dito material metálico ser alumínio

15. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 14, caracterizada pelo fato de dito filme (4) ser formado por um material laminar acoplado tendo uma camada interna soldável com o material que constitui dito recipiente (2) semelhante a uma bandeja.

16. Embalagem, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de dito material duplo ser um material acasalado de politeno -alumínio .

17. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 16, caracterizada pelo fato de dito filme (4) ser um filme impermeável à água, ao vapor de água, oxigênio, e, aromas.

18. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 17, caracterizada pelo fato de dito recipiente (2) semelhante a um tabuleiro e de dito filme (4) serem conectados um com o outro em uma condição de selagem hermética via selagem térmica.

19. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 17, caracterizada pelo fato de dito recipiente (2) semelhante a um tabuleiro e de dito filme (4) serem conectados um com o outro em uma condição de selagem hermética via colagem.

20. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 17, caracterizada pelo fato de dito recipiente (2) semelhante a um tabuleiro e de dito filme (4) serem conectados um com o outro em uma condição de selagem hermética via soldagem por ultra - som.

21. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 20, caracterizada pelo fato de estar associada a dito filme (4) uma tira (5) para ser dilacerada,

22. Embalagem, de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de dita tira (5) para ser dilacerada estender - se de acordo com um desenvolvimento substancialmente diametral com relação à dita conformação genérica semelhante a um domo.

23 Embalagem, de acordo com a reivindicação 21 ou 22. caracterizada pelo fato de dita tira (5} para ser dilacerada ter uma primeira extremidade (5 b) soldada à dita borda de boca (3) de dito corpo (2) semelhante a um tabuleiro, e uma extremidade diametralmente oposta (5 a) que projeta - se no exterior da embalagem (1) em uma posição ajustada entre dito recipiente (2) semelhante a um tabuleiro e dito filme (4).

24. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 23, caracterizada pelo fato de dito recipiente (2) semelhante a um tabuleiro ter uma parte de fundo em relevo (6) que mantém dito produto (P) em uma posição elevada.

25. Embalagem, de acordo com a reivindicação 1 ou 24, caracterizada pelo fato de dito recipiente (2) semelhante a um tabuleiro ter uma parede de fundo com um canal (7) para coletar fragmentos (F) que destacam - se e dito produto (P).

26. Embalagem, de acordo com a reivindicação 24 e 25, caracterizada pelo fato de dito canal (7) estender - se ao redor de dita parede de fundo em relevo (6).

27. Embalagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 26, caracterizada pelo fato de dito corpo (2) semelhante a uma bandeja ter uma parede de fundo provida sobre o exterior com uma fenda (8) constituindo uma formação de engaste do tipo de uma espiga e encaixe para posicionar a embalagem (1).