BRPI0518955B1 - Vidraça complexa constituída por pelo menos dois elementos vítreos contíguos, primeiro elemento vítreo e processo de realização de uma vidraça complexa - Google Patents

Vidraça complexa constituída por pelo menos dois elementos vítreos contíguos, primeiro elemento vítreo e processo de realização de uma vidraça complexa Download PDF

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Abstract

vidraça complexa constituída por pelo menos dois elementos vítreos contíguos, primeiro elemento vítreo e processo de obtenção de uma vidraça complexa. a invenção se refere a uma vidraça complexa (1) constituída por pelo menos dois elementos vítreos (10; 20) contíguos de acordo com pelo menos uma porção de canto (11; 21) e separados um do outro por um espaço (2), caracterizada pelo fato de que um primeiro elemento vítreo (10) é munido sob uma borda (12) de pelo menos uma porção de perfil rígido (13) saliente para além do dito canto e que realiza um apoio para um segundo elemento vítreo (20).

Description

“VIDRAÇA COMPLEXA CONSTITUÍDA POR PELO MENOS DOIS ELEMENTOS VÍTREOS CONTÍGUOS, PRIMEIRO ELEMENTO VÍTREO E PROCESSO DE REALIZAÇÃO DE UMA VIDRAÇA COMPLEXA” [0001] A presente invenção se refere a uma vidraça complexa constituída por pelo menos dois elementos vítreos contíguos de acordo com pelo menos uma porção de canto e separados um do outro por um espaço.
[0002] Ela também se refere à fixação de uma tal vidraça complexa em um vão e notadamente um vão de carroceria.
[0003] É conhecido na técnica anterior e notadamente do pedido de patente francês N° FR 1 227 870, realizar vidraças panorâmicas lateralmente feitas em uma só peça e notadamente pára-brisas panorâmicos lateralmente que apresentam um arqueamento grande de acordo com um primeiro eixo de curvatura e um arqueamento muito pequeno de acordo com um segundo eixo, sensivelmente perpendicular ao primeiro; esse tipo de vidraça é de tipo cilíndrico; essas vidraças não compreendem praticamente nenhuma curvatura na direção do teto do veículo.
[0004] Atualmente, em razão dos processos de arqueamento utilizados na indústria do vidro, a exeqüibilidade industrial de uma vidraça que apresenta um duplo arqueamento, de acordo com duas direções sensivelmente perpendiculares, é objeto de um estudo especial antes do lançamento da fabricação.
[0005] Em especial, o arqueamento no sentido vertical se torna difícil a partir de 30 mm quando são utilizados processos clássicos de conformação e quando o arqueamento no outro sentido (flecha) é significativo.
[0006] Com os processos de prensagem, é possível aumentar o arqueamento (para além de 30°) e sobretudo fazer formas quase esféricas, mas quanto mais pronunciado é o arqueamento, mais elevado é o risco na qualidade óptica; é, portanto, especialmente delicado executar tais processos para fabricações a ritmos elevados de vidraças que devem responder a normas muito estritas, como, por exemplo, as fabricações de vidraças automobilísticas.
[0007] Também é conhecido na técnica anterior realizar vidraças panorâmicas lateralmente e notadamente pára-brisas panorâmicos lateralmente associando-se para isso uma vidraça principal (pára-brisa) a vidraças secundárias (vidraças laterais dianteiras fixas) com o auxílio de montantes laterais de carroceria que são os mais finos possíveis de maneira a dar uma visão panorâmica por essa vidraça complexa.
[0008] No entanto, esses montantes laterais são feios e prejudicam a visão panorâmica lateral.
[0009] Também é conhecido na técnica anterior realizar vidraças panorâmicas longitudinalmente e notadamente pára-brisas panorâmicos longitudinalmente associando-se para isso uma vidraça principal (pára-brisa) a uma vidraça secundária (vidraça de teto fixa) com o auxílio de um montante longitudinal, ou travessa, de carroceria. A técnica anterior conhece a esse título o pedido de patente francês N° FR 2 373 43.
[0010] No entanto, esse montante longitudinal é também feio e prejudica a visão panorâmica no alto do pára-brisa, entre o pára-brisa e o teto transparente. Além disso, esse montante transversal que sustenta as duas vidraças ao nível da junção das mesmas está situado ao nível da cabeça dos passageiros dianteiros e, devido a sua grande largura, ele absorve muita luz, de modo que o beneficio em termo de luminosidade para o interior do habitáculo não é tão grande quanto o que poderia ser esperado com uma superfície vítrea tão grande.
[0011] A técnica anterior conhece adicionalmente a partir da patente norte-americana N° US 5,784,982 uma vidraça complexa constituída por pelo menos dois elementos vítreos dos quais cada elemento vítreo é munido de um perfil rígido, esses perfis sendo destinados a cooperar juntos.
[0012] Do mesmo modo, esses perfis são feios e prejudicam a visão panorâmica.
[0013] Para obter toda a luz desejada, permitir uma impressão de espaço aumentada no interior do habitáculo, evitar o incômodo proporcionado pelos montantes ou travessas, revela-se assim desejável que se tenha uma vidraça, notadamente um pára-brisa, que tem retornos, portanto arqueamentos pronunciados em vários lados ao mesmo tempo, em especial pelo menos três lados.
[0014] Por outro lado, a realização de uma vidraça arqueada apresenta grandes dificuldades quando o arqueamento desejado é grande (notadamente superior a 30°) e sobretudo quando esse arqueamento é desejado em duas bordas opostas.
[0015] Em especial, para respeitar as normas automobilísticas em matéria de qualidade óptica da vidraça, a forma panorâmica lateral e a forma esférica (panorâmica lateralmente e longitudinalmente) levam em princípio a reduzir a altura do pára-brisas e, portanto, impedem o retorno no teto; ou ao contrário, a forma panorâmica com uma subida no teto não é compatível com retornos panorâmicos laterais.
[0016] Atualmente, não é desse modo possível realizar uma vidraça que seja arqueada de uma maneira importante em três lados ou bordas e que responda às exigências das normas automobilísticas em matéria de qualidade óptica da vidraça.
[0017] O objetivo da invenção é corrigir os inconvenientes da técnica anterior propondo para isso uma vidraça complexa que oferece uma visibilidade geral muito grande por sua face principal e seus lados e/ou seu teto.
[0018] A vidraça complexa de acordo com a invenção se refere, assim, em sua acepção mais ampla, a uma vidraça complexa de acordo com a reivindicação 1.
[0019] Essa vidraça é constituída por pelo menos dois elementos vítreos contíguos de acordo com pelo menos uma porção de canto e separados um do outro por um espaço, um primeiro elemento vítreo sendo munido sob uma borda de pelo menos uma porção de perfil rígido saliente para além do dito canto e que realiza um apoio para um segundo elemento vítreo.
[0020] Por “porção de canto” no sentido da presente invenção, entende-se uma porção de acordo com o comprimento e/ou a altura do canto; de fato, é importante que as vidraças sejam contíguas.
[0021] Por “elemento vítreo” no sentido da presente invenção, entende-se qualquer vidraça monolítica mineral (notadamente feita de vidro) ou orgânica (feita de matéria plástica) ou qualquer vidraça constituída por várias folhas minerais e/ou orgânicas unidas entre si. Esses elementos vítreos podem ser planos ou arqueados inclusive duplamente arqueados de acordo com dois eixos sensivelmente perpendiculares. Esses elementos vítreos são pelo menos parcialmente transparentes e podem apresentar funções de isolamento térmico e/ou acústico e/ou funções de transparência modulável termicamente ou eletricamente e/ou podem ser aquecedores e/ou podem levar decorações notadamente esmaltadas e/ou camadas funcionais ou decorativas.
[0022] Para uma aplicação da invenção no domínio automobilístico, cada elemento vítreo corresponde à norma que lhe é aplicável em função de sua posição em relação ao veículo.
[0023] É importante compreender aqui que, no interior de uma vidraça complexa de acordo com a invenção, os elementos vítreos podem ser de diferentes naturezas: o primeiro elemento vítreo pode, por exemplo, ser uma placa de vidro monolítico, por exemplo, arqueada e temperada termicamente e o segundo elemento vítreo pode, por exemplo, ser uma vidraça laminada constituída por duas folhas de vidro, por exemplo, arqueadas (inclusive duplamente arqueadas) unidas entre si por uma folha intercalar feita de matéria plástica, por exemplo feita de polivinilbutiral (PVB).
[0024] Também é importante compreender que não é necessário que o primeiro elemento vítreo e o segundo elemento vítreo apresentem a mesma espessura.
[0025] Um espaço entre os dois elementos vítreos contíguos é necessário a fim de permitir compensar as eventuais diferenças de dimensão dos elementos vítreos e as diferentes orientações dos cantos adjacentes dos elementos vítreos.
[0026] Esse espaço pode apresentar em corte transversal uma forma triangular e mesmo paralelepipédica, em função da distância entre os cantos dos elementos vítreos contíguos.
[0027] As faces exteriores dos elementos vítreos, aquelas que estão no lado oposto à face associada à porção de perfil rígido, são, de preferência, alinhadas de acordo com a mesma curvatura geral por razões notadamente de estética e de estanqueidade, mas isso não é indispensável.
[0028] Por outro lado, no caso em que um elemento vítreo não é plano, mas sim arqueado ao longo da borda munida da porção de perfil, essa porção de perfil é, de preferência, arqueada de acordo sensivelmente com a mesma curvatura que a borda do dito elemento vítreo, que se trate de um primeiro ou de um segundo elemento vítreo.
[0029] De acordo com a invenção, a junção transversal entre por um lado o primeiro elemento vítreo e por outro lado o segundo elemento vítreo é realizada com o auxílio de uma porção de perfil rígido único. A rigidez desse perfil é tal que esse perfil não é deformável manualmente.
[0030] De acordo com a invenção, adicionalmente, o apoio do segundo elemento vítreo no perfil rígido é tal que ele permite uma fixação de uma maneira amovível do segundo elemento vítreo ao perfil sem risco de dano do primeiro elemento vítreo ou do perfil enquanto que a fixação do perfil ao primeiro elemento vítreo é inamovível sem risco de dano do primeiro elemento vítreo ou do perfil.
[0031] A colagem dos elementos vítreos no perfil permite assegurar a estanqueidade necessária das ligações entre os diferentes constituintes da vidraça complexa.
[0032] Quando a fixação do segundo elemento vítreo ao perfil é amovível, o segundo elemento vítreo pode ser substituído se ele está danificado sem que seja necessário substituir o ou os outro(s) elemento(s) vítreo(s); em contrapartida, se a fixação do segundo elemento vítreo ao perfil é inamovível, quando o segundo elemento vítreo está danificado, toda a vidraça complexa deve ser substituída.
[0033] No entanto, o apoio realizado não está obrigatoriamente presente ao longo das bordas contíguas dos elementos vítreos; o perfil pode ser parcialmente ou completamente interrompido uma ou várias vezes ao longo das bordas contíguas dos elementos vítreos.
[0034] O dito perfil apresenta, de preferência, em corte transversal sensivelmente uma forma de T ou uma forma de Y ou uma forma de h. Esse perfil pode, no entanto, apresentar faces não planas e notadamente faces livres (que não estão em contato com superfícies dos elementos vítreos) curvadas a fim de melhorar a estética do perfil.
[0035] O perfil pode também apresentar em corte transversal simplesmente uma forma de lâmina, quer dizer constituído por duas abas. Ele deve ser capaz de absorver os esforços de flexão ligados à montagem do segundo elemento vítreo e ser capaz de absorver as outras solicitações mecânicas ligadas à função de ligação.
[0036] Em uma variante da vidraça complexa de acordo com a invenção, os ramos do T ou do Y são posicionados assim, de preferência, sob as bordas dos elementos vítreos e o tronco do T ou do Y é posicionado no espaço entre os elementos vítreos.
[0037] Um ramo do T ou do Y pode ser mais espesso do que o outro, esse ramo mais espesso sendo então, de preferência, posicionado sob a borda do dito primeiro elemento vítreo.
[0038] Em uma outra variante da vidraça complexa de acordo com a invenção, os ramos paralelos do h são posicionados sob e sobre as bordas do primeiro elemento vítreo e o tronco do h é posicionado sob a borda do segundo elemento vítreo.
[0039] Para aumentar a transmissão luminosa tanto do interior quando do exterior, o dito perfil é, em uma versão, pelo menos parcialmente transparente. Nessa versão, ele pode ser, por exemplo feito de matéria plástica ou de vidro. É possível realizar o perfil em uma matéria menos transparente do que os elementos vítreos a fim de conservar uma certa transmissão luminosa através do mesmo escondendo pelo menos em parte os cantos dos elementos vítreos.
[0040] A matéria plástica pode também ser um material compósito, à base de fibras de vidro e de resina. Quando o perfil é feito de vidro ou de matéria plástica, ele pode também ser transparente, translúcido, e mesmo opaco.
[0041] Em uma outra versão, o dito perfil é feito de metal ou de liga metálica e é então colado ao primeiro elemento vítreo. Ele apresenta então uma largura e uma espessura que são as menores possíveis.
[0042] Quando o primeiro elemento vítreo é feito de matéria plástica, e mesmo feito de vidro, é possível moldar diretamente o perfil por ocasião da moldagem do primeiro elemento vítreo.
[0043] No entanto, quando ele é feito de vidro, será mais preferível colar o perfil ao primeiro elemento vítreo, assim como quando o perfil é feito de metal ou de liga metálica.
[0044] Em uma variante da invenção, a variante panorâmica lateralmente, o dito primeiro elemento vítreo é um elemento pelo menos parcial de teto de veículo e o dito segundo elemento vítreo é um pára-brisa, notadamente um pára-brisa arqueado lateralmente e/ou longitudinalmente.
[0045] Por “pára-brisa arqueado lateralmente e/ou longitudinalmente” entende-se, no sentido da presente invenção, um pára-brisa de duplo arqueamento, tal como fabricado com os métodos de arqueamento utilizados na técnica anterior.
[0046] Nessa variante, o dito primeiro elemento vítreo é, de preferência, orientado ao nível do perfil de acordo com um ângulo não plano com o dito segundo elemento vítreo e mesmo de preferência é orientado de acordo com um ângulo inferior a 170°, e mesmo inferior a 160°.
[0047] Em uma outra variante da invenção, a versão panorâmica longitudinalmente, o dito primeiro elemento vítreo é um elemento pelo menos parcial de vidraça lateral de veículo e o dito segundo elemento vítreo é um pára-brisa, notadamente um pára-brisa arqueado lateralmente e/ou longitudinalmente.
[0048] Nessa variante, a vidraça complexa compreende, de preferência, pelo menos um segundo elemento vítreo constituído por um pára-brisa, notadamente um pára-brisa arqueado lateralmente e/ou longitudinalmente, e dois primeiros elementos vítreos que constituem cada um deles um elemento pelo menos parcial de vidraça lateral de veículo, respectivamente esquerda e direita.
[0049] Em uma outra variante da invenção, a variante panorâmica lateralmente e longitudinalmente, a vidraça complexa compreende pelo menos um segundo elemento vítreo constituído por um pára-brisa, notadamente um pára-brisa arqueado lateralmente e/ou longitudinalmente, dois primeiros elementos que constituem cada um deles um elemento pelo menos parcial de vidraça lateral de veículo e um primeiro elemento vítreo que constitui um elemento pelo menos parcial de teto de veículo.
[0050] Na variante simplesmente panorâmica lateralmente ou na variante panorâmica lateralmente e longitudinalmente, o dito primeiro elemento vítreo é, de preferência, orientado ao nível do perfil de acordo com um ângulo α, α’ não plano com o dito segundo elemento vítreo e de preferência é orientado de acordo com um ângulo a, a’ próximo de 120°.
[0051] Adicionalmente, a vidraça complexa de acordo com a invenção compreende, de preferência, uma junta posicionada entre o segundo elemento vítreo e o dito primeiro elemento vítreo, essa junta recobrindo pelo menos parcialmente o dito perfil e podendo ser pelo menos parcialmente transparente.
[0052] O perfil rígido de acordo com a invenção apresenta, de preferência, uma largura total inferior a 75 mm, e mesmo inferior a 50 mm, notadamente da ordem de 40 a 45 mm, e mesmo inferior, por exemplo da ordem de 30 mm. Essa largura pode também ser da ordem do dobro ou do triplo da espessura de um ou dos elementos vítreos.
[0053] A presente invenção se refere também a um primeiro elemento vítreo munido em uma borda de pelo menos uma porção de perfil rígido saliente para além de um canto desse elemento vítreo para uma vidraça complexa de acordo com a invenção.
[0054] Esse perfil apresenta em uma variante, de preferência, em corte transversal sensivelmente uma forma de T ou de Y, um ramo do T ou do Y sendo posicionado sob a borda do primeiro elemento vítreo e o tronco do T ou do Y sendo posicionado adjacente ao canto do primeiro elemento vítreo, de maneira que assim o ramo livre do T ou do Y seja saliente para além do canto do primeiro elemento vítreo e permita realizar uma superfície de apoio para o acolhimento de um segundo elemento vítreo.
[0055] Em uma versão da invenção, o ângulo entre os ramos do T é não plano e de preferência inferior a 170°, e mesmo inferior a 160°.
[0056] Em uma outra versão da invenção, o ângulo entre os ramos do Y é não plano e de preferência próximo de 120°.
[0057] Em uma outra variante, o perfil apresenta em corte transversal sensivelmente uma forma em h, os ramos paralelos do h sendo posicionados sob e sobre as bordas desse primeiro elemento vítreo.
[0058] A presente invenção se refere também a um processo de realização de uma vidraça complexa, essa vidraça sendo constituída por pelo menos dois elementos vítreos contíguos de acordo com pelo menos uma porção de canto e separados um do outro por um espaço, caracterizado pelo fato de que um primeiro elemento vítreo é munido em uma borda de uma porção de perfil rígido saliente para além do dito canto e que realiza um apoio para um segundo elemento vítreo e pelo fato de que posiciona-se em seguida o segundo elemento vítreo sobre o dito perfil, quer dizer em apoio contra esse perfil.
[0059] De acordo com a invenção, um primeiro elemento vítreo é posicionado antes do segundo elemento vítreo em um gabarito de montagem e/ou um primeiro elemento vítreo é posicionado antes do segundo elemento vítreo em um vão, notadamente um vão de carroceria.
[0060] Essa porção de perfil rígido é fabricada de preferência previamente por extrusão contra o dito primeiro elemento vítreo ou por encapsulação contra o dito primeiro elemento vítreo. Ela pode também ser colada previamente ao dito primeiro elemento vítreo por um cordão de cola.
[0061] O segundo elemento vítreo é, de preferência, colado ao dito perfil por um cordão de cola.
[0062] Uma junta é, adicionalmente, de preferência posicionada entre o segundo elemento vítreo e o dito primeiro elemento vítreo, essa junta recobrindo pelo menos parcialmente o dito perfil.
[0063] Vantajosamente, a presente invenção permite assim realizar estruturas vítreas que não poderiam ser realizadas em uma só peça, em especial vidraças e notadamente vidraças automobilísticas que não poderiam ser obtidas pelos processos atuais de arqueamento, pelo menos sem degradação da qualidade óptica.
[0064] Também vantajosamente, a presente invenção permite realizar vidraças complexas que apresentam uma resistência mecânica sensivelmente tão boa quanto as vidraças complexas da técnica anterior, mas cujas juntas entre os elementos vítreos que as compõem são menos visíveis e geram menos perdas de luminosidade.
[0065] A presente invenção é evidentemente aplicável na realização de vidraças para veículos e notadamente veículos automóveis, mas não unicamente.
[0066] A variante panorâmica lateralmente da invenção permite assim realizar um pára-brisa eventualmente já arqueado ou duplamente arqueado associado a elementos vítreos laterais que voltam na direção dos lugares dianteiros do veículo de acordo com um ângulo que é de preferência agudo, mas que pode ser reto, e mesmo obtuso, sem por isso necessitar da presença de montantes de carroceria laterais.
[0067] A variante panorâmica longitudinalmente da invenção permite assim realizar um pára-brisa eventualmente já arqueado ou duplamente arqueado cujo elemento vítreo superior se estende pelo menos em parte, e mesmo completamente, sobre o teto do veículo, sem por isso necessitar da presença de um montante de carroceria transversal à junção entre o elemento vítreo pelo menos parcial de teto e o elemento vítreo de pára-brisa propriamente dito.
[0068] A variante panorâmica lateralmente e longitudinalmente da invenção permite assim realizar um pára-brisa que acumula as vantagens das duas precedentes variantes.
[0069] A presente invenção será melhor compreendida com a leitura de descrição detalhada abaixo de exemplos de realização não limitativos e das figuras anexas: • As figuras 1 a 3 ilustram cada uma delas um corte longitudinal vertical da ligação entre um pára-brisa e uma porção de teto de veículo para um pára-brisa panorâmico longitudinalmente realizado de acordo com uma variante da invenção; • A figura 4 ilustra um avista de frente de um pára-brisa panorâmico lateralmente realizado de acordo com a invenção; • A figura 5 ilustra um corte horizontal de acordo com AA’ da figura 4; e • A figura 6 ilustra uma vista frontal de um pára-brisa panorâmico lateralmente e longitudinalmente realizado de acordo com a invenção.
[0070] É precisado que as proporções entre os diversos elementos representados não são rigorosamente respeitadas nessas figuras a fim de facilitar a leitura das mesmas. Em especial na figura 5, o espaço entre os elementos vítreos, assim como a curvatura do segundo elemento vítreo foram voluntariamente aumentados a fim de facilitar a compreensão da invenção.
[0071] A presente invenção baseia-se na realização de uma vidraça complexa (1) constituída por dois elementos vítreos (10, 20) como ilustrado, por exemplo, nas figuras 1 a 3, ou por três elementos vítreos (30, 30’, 20), como ilustrado, por exemplo, na figura 4, ou ainda por quatro elementos vítreos (10, 30, 30’, 20), como ilustrado, por exemplo, na figura 6.
[0072] Nas variantes ilustradas nas figuras 1 a 3, o dito primeiro elemento vítreo (10) é um elemento pelo menos parcial de teto de veículo e o dito segundo elemento vítreo (20) é um pára-brisa.
[0073] Nessas variantes, o primeiro elemento vítreo (10) e o segundo elemento vítreo (20) são contíguos de acordo com pelo menos respectivamente uma porção de canto (11, 21) e são separados um do outro por um espaço (2), da ordem de alguns milímetros a uma dezena de milímetros, que apresenta em corte uma forma paralelepipédica.
[0074] Os elementos vítreos (10, 20) apresentam a mesma espessura e são dispostos aqui na vidraça complexa (1) de maneira que a face exterior (25) do segundo elemento vítreo (20) esteja na continuidade da face exterior (15) do primeiro elemento vítreo (10) e que a face interior (26) do segundo elemento vítreo (20) esteja na continuidade da face interior (16) do primeiro elemento vítreo (10).
[0075] De acordo com a invenção, o primeiro elemento vítreo (10) é munido sob uma borda (12) de pelo menos uma porção de perfil rígido (13) saliente para além do dito canto e que realiza um apoio para o segundo elemento vítreo (20) e mais precisamente para uma borda (22) do segundo elemento vítreo (20).
[0076] Como o segundo elemento vítreo (20) está na continuidade do primeiro elemento vítreo (10), e que as curvaturas dos elementos vítreos ao nível das bordas (22, 12) são muito pequenas, ao nível do perfil (13), o primeiro elemento vítreo (10) é orientado sensivelmente de acordo com um ângulo plano com o dito segundo elemento vítreo (20), quer dizer que ao nível das bordas (22, 12), os planos médios dos elementos vítreos (20, 10) se confundem.
[0077] Na variante ilustrada na figura 1, o perfil (13) é colado ao primeiro elemento vítreo (10) com o auxílio de um filete de cola (5) forte muito fino unicamente ao nível da face interior (16) do primeiro elemento vítreo, mas ele poderia também ser colado ao nível do canto (11).
[0078] Na variante ilustrada na figura 2, o perfil (13) é extrudado contra a face interior (16) e o canto (11) do primeiro elemento vítreo (10), sem utilizar filete de cola, mas preparando previamente se for necessário a superfície da vidraça, como habitualmente para a extrusão de uma matéria plástica sobre uma vidraça.
[0079] Nessas duas variantes, o perfil (13) apresenta em corte transversal sensivelmente uma forma de T, posicionado aqui ao contrário e mais precisamente de cabeça para baixo.
[0080] Por ocasião da fabricação da vidraça complexa, antes que o segundo elemento vítreo (20) se apóie sobre o primeiro elemento vítreo (10), o perfil (13) é posicionado contíguo ao canto (11) de maneira que, em seguida, o tronco do T seja posicionado no espaço (2), quer dizer entre os elementos vítreos (10, 20) e um ramo do T é posicionado sob a borda (12) do primeiro elemento vítreo (10) e mais precisamente aqui sob a borda interior do canto (11), se estendendo contra a face interior (16) do elemento vítreo (10).
[0081] Quando a vidraça complexa (1) é fabricada, a borda (22) do segundo elemento vítreo (20) é então posicionada sobre o segundo ramo do T e o segundo ramo do T é então situado sob a borda inferior do canto (21), a uma distância de alguns milímetros da face interior (26) do segundo elemento vítreo (20).
[0082] Essa distância entre o segundo ramo do T e a face interior (26) permite o posicionamento de um cordão de cola (4) para a colagem do segundo elemento vítreo (20) no perfil e assim conseqüentemente no primeiro elemento vítreo (10) por ocasião da união dos dois elementos vítreos a fim de formar a vidraça complexa de acordo com a invenção. A extremidade livre desse segundo ramo pode adicionalmente ser ligeiramente recurvada na direção do segundo elemento vítreo a fim de facilitar o posicionamento do cordão de cola (4).
[0083] Nas variantes ilustradas nas figuras 1 e 2, um ramo do T é mais espesso do que o outro: trata-se do primeiro ramo do T, aquele posicionado sob a borda (12) do primeiro elemento vítreo (10). Essa espessura permite por um lado compensar a distância entre o segundo ramo do T e a face interior (26) permitindo o posicionamento de um cordão de cola (4) e por outro lado reforçar o primeiro ramo do T.
[0084] Na variante ilustrada na figura 1, o perfil (13) é feito de aço e é recoberto por uma matéria plástica realizada, por exemplo, por sobre-moldagem, co-extrusão,...
[0085] Na variante ilustrada na figura 2, o perfil (13) é feito de uma matéria plástica que pode ser executada por extrusão, como, por exemplo, elastômeros termoplásticos (TPE) ou olefinas termoplásticas (TPO),...
[0086] Na variante ilustrada na figura 3, o perfil (13) é feito de uma matéria plástica que pode ser executada por encapsulação, como, por exemplo, um termoplástico, um PU-RIM (poliuretano que reage no molde) ou um EPDM,...
[0087] Nessa variante, o perfil (13) apresenta em corte transversal sensivelmente uma forma de h, posicionado aqui alongado ao longo de seu tronco.
[0088] Os ramos paralelos do h são posicionados sob e sobre as bordas do primeiro elemento vítreo (10), de maneira a encaixar a totalidade da borda da vidraça, quer dizer de maneira a estar em contato tanto com a borda interior, quanto o canto e a borda exterior do primeiro elemento vítreo.
[0089] Um elemento de reforço (18) pode ser previsto no interior do perfil encapsulado para aumentar a rigidez do mesmo.
[0090] A borda (22) interior do segundo elemento vítreo (20) é assim posicionada sobre o tronco livre do h.
[0091] Em todas essas variantes, uma pressão excepcional sobre a vidraça não produz deformação plástica do perfil (por oposição a deformação elástica, voltando para sua posição inicial depois de interrupção do esforço).
[0092] O perfil (13) apresenta uma largura total L da ordem de 40 a 45 mm.
[0093] Na variante ilustrada na figura 1, esse perfil (13) é recoberto de uma junta (17) fabricada por moldagem, extrusão ou simplesmente adaptada por união. Essa junta (17) vem preencher os espaços residuais entre as porções de canto (11,21), e mesmo entre as faces do perfil e porções de canto adjacentes.
[0094] A variante ilustrada na figura 1 pode ser fabricada de diferentes maneiras: - seja posicionando-se o primeiro elemento vítreo (10) munido do perfil (13) em um gabarito de fixação do segundo elemento vítreo (20) e procedendo-se em seguida ao posicionamento do segundo elemento vítreo (20) no gabarito e depois à fixação do segundo elemento vítreo (20) no perfil (13) no gabarito, a fim de obter uma vidraça complexa (1) que possa integralmente ser posicionada no vão de carroceria em uma só operação de posicionamento; - seja posicionando-se e fixando-se o primeiro elemento vítreo (10) munido do perfil (13) no vão da carroceria e procedendo-se em seguida ao posicionamento do segundo elemento vítreo (20) no vão de carroceria e depois procedendo-se à fixação do segundo elemento vítreo (20) no perfil (13) e na carroceria, a fim de obter uma vidraça complexa (1) que preencha inteiramente o vão de carroceria.
[0095] Na variante ilustrada na figura 4, dois elementos vítreos (30, 30’) são contíguos de acordo com respectivamente uma porção de canto (31,31’) a um outro elemento vítreo (20) de acordo com respectivamente suas porções de canto (21, 21’).
[0096] Nessa variante, os ditos primeiros elementos vítreos (30, 30’) constituem cada um deles um elemento de vidraça lateral dianteira de veículo e o dito segundo elemento vítreo (20) é um pára-brisa duplamente arqueado.
[0097] Os dois elementos vítreos (30, 30’) são, evidentemente, de preferência idênticos e estão situados de um lado e de outro do pára-brisa (20) e constituem cada um deles respectivamente uma vidraça lateral dianteira respectivamente direita e esquerda em relação ao sentido de deslocamento do veículo. Esses elementos vítreos são dispostos de maneira simétrica em relação a um eixo central do pára-brisa e são destinados, evidentemente, a ser dispostos simetricamente para fechar um vão de um veículo. Os elementos vítreos (30, 30’) apresentam aqui uma altura sensivelmente idêntica àquela do pára-brisa.
[0098] Na figura 5, é visto que o primeiro elemento vítreo (30) e o segundo elemento vítreo (20) são contíguos de acordo com respectivamente uma porção de canto (31,21) e são separados um do outro por um espaço (3), paralelepipédico em corte, largo de alguns milímetros e o primeiro elemento vítreo (30’) e o segundo elemento vítreo (20) são contíguos de acordo com respectivamente uma porção de canto (31,’, 21’) e são separados um do outro por um espaço (3’) também paralelepipédico em corte e largo de alguns milímetros.
[0099] Os elementos vítreos (30, 30’) apresentam ambos a mesma espessura e são ambos mais espessos do que o segundo elemento vítreo (20).
[00100] É visto também na figura 5 que, na vidraça complexa (1), a face exterior (25) do segundo elemento vítreo (20) não está exatamente na continuidade das faces exteriores (35, 35’) dos primeiros elementos vítreos (30, 30’) e que a face interior (26) do segundo elemento vítreo (20) não está exatamente na continuidade das faces interiores (36, 36’) dos primeiros elementos vítreos (30, 30’).
[00101] De acordo com a invenção, os dois primeiros elementos vítreos (30, 30’) são munidos cada um deles sob uma borda (32, 32’) de pelo menos uma porção de perfil rígido (33, 33’) saliente para além do canto do elemento vítreo e que realiza um apoio para o segundo elemento vítreo (20), como pode ser visto na figura 3.
[00102] Os perfis (33, 33’) permitem também compensar as tolerâncias de fabricação dos elementos vítreos.
[00103] Esses perfis (33, 33’) foram realizados por encapsulação de uma matéria plástica contra o canto (31, 31’) e a borda (32, 32’) interior dos primeiros elementos vítreos (30, 30’).
[00104] Cada um dos perfis (33,33’) apresenta em corte transversal sensivelmente uma forma de Y. Esses perfis são idênticos, mas são posicionados simetricamente em relação ao plano de simetria longitudinal do pára-brisa (20) e do veículo uma vez que a vidraça complexa está instalada no vão da carroceria.
[00105] O tronco do Y é posicionado no espaço (3, 3’) e um primeiro ramo do Y é posicionado sob a borda (32, 32’) do primeiro elemento vítreo (30, 30’) e mais precisamente aqui sob a borda interior do canto (31, 31’), se estendendo contra a face interior (36, 36’) do elemento vítreo (30, 30’).
[00106] O segundo ramo do Y é posicionado sob a borda do segundo elemento vítreo (20) e mais precisamente sob a borda interior respectivamente dos cantos (21, 21 ’) do elemento vítreo (20).
[00107] Nessa variante, a operação conjunta entre os perfis e os elementos vítreos é idêntica àquela descrita precedentemente, com exceção de que a extremidade livre dos segundos ramos do Y é bastante recurvada na direção do segundo elemento vítreo a fim de constituir um batente para o apoio do segundo elemento vítreo.
[00108] Em especial o segundo elemento vítreo (20) é colado nos perfis (30, 30’) respectivamente com o auxílio de um cordão de cola (4, 4’).
[00109] Ao nível de cada perfil (33, 33’) o primeiro elemento vítreo (30, 30’) é orientado de acordo com um ângulo α, α’ não plano com o dito segundo elemento vítreo (20), o ângulo α, α’ sendo aqui próximo de 120°.
[00110] A variante ilustrada nas figuras 4 e 5 pode ser fabricada de diferentes maneiras: - seja posicionando-se os primeiros elementos vítreos (30, 30’) munidos respectivamente dos perfis (33, 331) em um gabarito de fixação do segundo elemento vítreo (20) e procedendo-se em seguida ao posicionamento do segundo elemento vítreo (20) no gabarito e depois à fixação do segundo elemento vítreo (20) nos perfis (33, 33’) no gabarito, a fim de obter uma vidraça complexa (1) que possa integralmente ser posicionada no vão de carroceria em uma só operação de posicionamento; - seja posicionando-se e fixando-se os primeiros elementos vítreos (30, 30’) munidos respectivamente dos perfis (333, 33’) no vão da carroceria e procedendo-se em seguida ao posicionamento do segundo elemento vítreo (20) no vão de carroceria, e depois procedendo-se à fixação do segundo elemento vítreo (20) nos perfis (33, 33’) e na carroceria, a fim de obter uma vidraça complexa (1) que preencha inteiramente o vão de carroceria.
[00111] A variante ilustrada na figura 6 corresponde a uma realização que acumula as variantes apresentadas respectivamente nas figuras 1 e 4.
[00112] Nessa figura 6, os dois elementos vítreos laterais dianteiros (30, 30’) são contíguos ao mesmo tempo ao pára-brisa (20) e ao elemento vítreo pelo menos parcial de teto (10). Os vítreos (10, 20) são separados um do outro por um espaço (2), como ilustrado na figura 1. Os elementos vítreos (30, 20) são separados um do outro por um espaço (3) e os elementos vítreos (30’, 20) são separados um do outro por um espaço (3’), como ilustrado na figura 3.
[00113] Nessa variante as ligações entre os elementos vítreos laterais dianteiros (30, 30’) e o elemento vítreo pelo menos parcial de teto (10) são também ligações de acordo com a invenção, isso, entretanto, não é estritamente indispensável e é possível prever um montante tradicional de carroceria entre os elementos vítreos laterais dianteiros (30, 30’) e o elemento vítreo pelo menos parcial de teto (10).
[00114] A variante ilustrada na figura 6 é fabricada acumulando-se também os métodos de fabricação das precedentes variantes. Como para essas precedentes variantes, é possível escolher entre a realização completa da vidraça complexa em um gabarito e depois o posicionamento dessa vidraça no vão ou a fixação dos primeiros elementos vítreos no vão e depois a fixação do segundo elemento vítreo no vão.
[00115] Também é possível realizar uma fixação mista, quer dizer fixar um ou vário(s) primeiro(s) elemento(s) vítreo(s) no segundo elemento vítreo em um gabarito, e fixar por outro lado um ou vários primeiro(s) elemento(s) vítreo(s) no vão antes da fixação do segundo elemento vítreo no vão.
[00116] A presente invenção é descrita no que precede a título de exemplo. Fica entendido que o profissional é capaz de realizar diferentes variantes da invenção sem por isso sair do âmbito da patente tal como definida pelas reivindicações.
REIVINDICAÇÕES

Claims (27)

1. Vidraça complexa (1) constituída por pelo menos dois elementos vítreos (10, 30, 30’; 20) contíguos de acordo com pelo menos uma porção de canto (11, 31, 31’; 21) e separados um do outro por um espaço (2, 3, 3’), caracterizada pelo fato de que um primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’) é munido por extrusão, por encapsulação ou por colagem sob uma borda (12, 32, 32’) de pelo menos uma porção de perfil rígido (13, 33, 33’) saliente para além do dito canto e realizando um apoio para um segundo elemento vítreo (20) colado ao dito perfil (13, 33, 33’) por um cordão de cola (4, 4’) e em que o dito perfil (13, 33, 33’) apresenta em corte transversal sensivelmente uma forma de T ou de Y ou de h.
2. Vidraça complexa (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os ramos do T ou do Y são posicionados sob as bordas (12, 22, 32, 32’) dos elementos vítreos (10, 20, 30, 30’) e o tronco do T ou do Y é posicionado no espaço (2, 3, 3’).
3. Vidraça complexa (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que um ramo do T ou do Y é mais espesso do que o outro, este ramo sendo posicionado sob a borda (12, 32, 32’) do dito primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’).
4. Vidraça complexa (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os ramos paralelos do h são posicionados sob e sobre as bordas do primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’) e o tronco do h é posicionado sob a borda (22) do segundo elemento vítreo (20).
5. Vidraça complexa (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o dito perfil (13, 33, 33’) é pelo menos parcialmente transparente.
6. Vidraça complexa (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que o dito perfil (13, 33, 33’) é feito de matéria plástica ou de vidro.
7. Vidraça complexa (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o dito perfil (13, 33, 33’) é feito de metal ou de liga metálica.
8. Vidraça complexa (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro elemento vítreo (10) é um elemento pelo menos parcial de teto de veículo e o dito segundo elemento vítreo (20) é um pára-brisa, notadamente um pára-brisa arqueado lateralmente e/ou longitudinalmente.
9. Vidraça complexa (1) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro elemento vítreo (10) é orientado ao nível do perfil (13) de acordo com um ângulo não plano com o dito segundo elemento vítreo (20) e de preferência é orientado de acordo com um ângulo inferior a 170°, e mesmo inferior a 160°.
10. Vidraça complexa (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro elemento vítreo (30, 30’) é um elemento pelo menos parcial de vidraça lateral de veículo e o dito segundo elemento vítreo (20) é um pára-brisa, notadamente um pára-brisa arqueado lateralmente e/ou longitudinalmente.
11. Vidraça complexa (1) de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos um segundo elemento vítreo (20) constituído por um pára-brisa, notadamente um pára-brisa arqueado lateralmente e/ou longitudinalmente, e dois primeiros elementos vítreos (30, 30’) que constituem cada um deles um elemento pelo menos parcial de vidraça lateral de veículo.
12. Vidraça complexa (1) de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos um segundo elemento vítreo (20) constituído por um pára-brisa, notadamente um pára-brisa arqueado lateralmente e/ou longitudinalmente, dois primeiros elementos vítreos (30, 30’) que constituem cada um deles um elemento pelo menos parcial de vidraça lateral de veículo e um primeiro elemento vítreo (10) que constitui um elemento pelo menos parcial de teto de veículo.
13. Vidraça complexa (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro elemento vítreo (30, 30’) é orientado ao nível do perfil (33, 33’) de acordo com um ângulo α, α’ não plano com o dito segundo elemento vítreo (20) e de preferência é orientado de acordo com um ângulo α, α’ próximo de 120°.
14. Vidraça complexa (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que compreende uma junta (17) posicionada entre 0 segundo elemento vítreo (20) e o dito primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’), essa junta recobrindo pelo menos parcialmente o dito perfil (13, 33, 33’).
15. Vidraça complexa (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o dito perfil rígido (13, 33, 33’) apresenta uma largura total L inferior a 75 mm, e mesmo inferior a 50 mm, notadamente da ordem de 40 a 45 mm, e mesmo inferior, por exemplo da ordem de 30 mm.
16. Primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’), caracterizado pelo fato de ser munido por extrusão, por encapsulação ou por colagem sobre uma borda (12, 32, 32’) de pelo menos uma porção de perfil rígido (13, 33, 33’) saliente para além de um canto (11, 31, 31’) para uma vidraça complexa (1) conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 15.
17. Primeiro elemento vítreo (10, 30, 33’) de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o dito perfil (13, 33, 33’) apresenta em corte transversal sensivelmente uma forma de T ou de Y, um ramo do T ou do Y sendo posicionado sob a borda (12, 32, 32’) desse primeiro elemento vítreo (10, 30, 33’) e o tronco do T ou do Y sendo posicionado adjacente ao canto (11, 31, 31’) desse primeiro elemento vítreo.
18. Primeiro elemento vítreo (10) de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o ângulo entre os ramos do T é não plano e de preferência inferior a 170°, e mesmo inferior a 160°.
19. Primeiro elemento vítreo (30, 33’) de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o ângulo entre os ramos do Y é não plano e de preferência próximo de 120°.
20. Primeiro elemento vítreo (10, 30, 33’) de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o dito perfil (13, 33, 33’) apresenta em corte transversal sensivelmente uma forma de h, os ramos paralelos do h sendo posicionados sob e sobre as bordas desse primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’).
21. Processo de realização de uma vidraça complexa (1), essa vidraça sendo constituída por pelo menos dois elementos vítreos (10, 30, 30’; 20) contíguos de acordo com pelo menos uma porção de canto (11, 31, 31’; 21) e separados um do outro por um espaço (2, 3, 3’), caracterizado pelo fato de que um primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’) é munido sobre uma borda (12, 32, 32’) de uma porção de perfil rígido (13, 33, 33’) saliente para além do dito canto e realizando um apoio para um segundo elemento vítreo (20), o dito perfil (13, 33, 33’) apresentando em corte transversal sensivelmente uma forma de T ou de Y ou de h e em que se posiciona em seguida o segundo elemento vítreo (20) sobre o dito perfil (13, 33, 33’).
22. Processo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que um primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’) é posicionado antes do segundo elemento vítreo (20) em um gabarito de montagem.
23. Processo de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizado pelo fato de que um primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’) é posicionado antes do segundo elemento vítreo (20) em um vão, notadamente um vão de carroceria.
24. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 21 a 23, caracterizado pelo fato de que o segundo elemento vítreo (20) é colado ao dito perfil (13, 33, 33’) por um cordão de cola (4, 4’).
25. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 21 a 23, caracterizado pelo fato de que a dita porção de perfil rígido (13, 33, 33’) é fabricada previamente por extrusão contra o dito primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’).
26. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 21 a 23, caracterizado pelo fato de que a dita porção de perfil rígido (13, 33, 33’) é fabricada previamente por encapsulação contra o dito primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’).
27. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 21 a 23, caracterizado pelo fato de que a dita porção de perfil rígido (13, 33, 33’) é fabricada previamente e colada previamente ao dito primeiro elemento vítreo (10, 30, 30’) por um cordão de cola (5).
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