BRPI0510443B1 - dispositivo de injeção - Google Patents

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BRPI0510443B1
BRPI0510443B1 BRPI0510443A BRPI0510443A BRPI0510443B1 BR PI0510443 B1 BRPI0510443 B1 BR PI0510443B1 BR PI0510443 A BRPI0510443 A BR PI0510443A BR PI0510443 A BRPI0510443 A BR PI0510443A BR PI0510443 B1 BRPI0510443 B1 BR PI0510443B1
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injection device
reservoir
housing
fluid
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BRPI0510443A
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David Johnston
Matthew Brady
Nigel Harrison
Tim Barrow-Williams
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Cilag Gmbh Int
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Abstract

dispositivo de injeção. a presente invenção refere-se a um dispositivo de injeção (10; 110, 210) que é descrito. um alojamento (12; 112, 212) recebe uma seringa e inclui uma mola de retorno (26; 126, 226) para orientação da mola a partir de uma posição estendida na qual a sua agulha (18; 118, 218) se estende a partir do alojamento (12; 112, 212) a uma posição retraída na qual não o faz. uma mola direcionadora (30; 130, 230) atua no primeiro elemento direcionador (32:132, 232) e o segundo elemento direcionador (34; 134, 234) atua na seringa para avançar a mesma a partir de sua posição retraída para a sua posição estendida e descarregar o seu conteúdo através da agulha. o primeiro elemento direcionador (32; 132, 232) é capaz de movimento com relação ao segundo (34; 134, 234) quando o primeiro é acionado pela mola direcionadora (30, 130, 230) e o último é restringido pela seringa (14, 114, 214). um reservatório (48; 148, 248) é definido entre o primeiro elemento direcionador (32; 132, 232) e o segundo elemento direcionador (34; 134,234), o volume do reservatório (48: 148, 248) tendendo a diminuir na medida em que o primeiro elemento direcionador (32; 132, 232) se move com relação ao segundo (34: 134, 234) quando acionado pela mola direcionadora (30; 130, 230). o reservatório (48:148, 248) contém um fluido altamente viscoso e apresenta uma ventilação (44; 144, 244) através da qual fluido escapa como o volume do reservatório (48; 148, 248). o primeiro elemento direcionador (32; 132, 232) inclui uma haste (40, 140, 240) e define uma ventilação (44:144, 244) e uma câmara de coleta para fluido e o segundo elemento direcionador (34; 134, 234) inclui um orifício cego (46; 146, 246) que é aberto em uma extremidade para receber a haste (40; 140, 240) e fechado na outra, o orifício e a haste definindo assim o reservatório de fluido. um mecanismo de liberação (52; 133, 233) é ativado quando o primeiro elemento direcionador (34: 134, 234) tiver sido avançado para a posição de liberação nominal, para liberara seringa (14:114,214) da ação da mola direcionadora (30; 130, 230), com o que a mola de retomo (26; 126, 226) restabelece a seringa (14; 114, 214) para a sua posição retraída.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO DE INJEÇÃO".
[001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de injeção do tipo que recebe uma seringa, estende a mesma, descarrega o seu conteúdo e então retrai a mesma automaticamente. Os dispositivos da presente descrição geral são mostrados em WO 95/35126 e EP-A-0 516 473 e tendem a empregar uma mola de orientação e alguma forma de mecanismo de liberação que libera a seringa da influência da mola de orientação, uma vez que o seu conteúdo é suposto ter sido descarregado, para permitir que a mesma seja retraída por uma mola de retorno.
[002] Entretanto, problemas surgiram nos dispositivos tais como aqueles nos quais se tornou difícil se garantir tanto a descarga completa dos conteúdos da seringa como a liberação confiável da seringa a partir da mola de orientação. Em virtude do acúmulo de tolerâncias dos diversos componentes do dispositivo, uma determinada margem de segurança deve ser construída na ativação do mecanismo de liberação, para garantir que seja eficaz. A conseqüência da subestimação da margem de segurança é que a operação do mecanismo de liberação pode falhar, mesmo uma vez que o conteúdo da seringa tenha sido descarregado, o que é insatisfatório em um dispositivo o qual se supõe deve retrair automaticamente, em particular para as drogas au-to-administradas. Por outro lado, a superestimação da margem de segurança pode significar que algum conteúdo da seringa seja descarregado após a seringa ter sido retraída, o que resulta primeiramente em uma dose curta e segundo o que se pode dizer ser uma injeção "úmida". Injeções úmidas são indesejáveis para os milindrosos, em particular com relação os fármacos auto-injetáveis.
[003] Os pedidos de patentes U.S. N°s 0 210 123, 0 229 384 e 0 325 596 descrevem uma série de dispositivos de injeção projetados para lidar com este problema. Cada uma das quais faz uso de um truque que retarda a liberação da seringa por um determinado período de tempo após o mecanismo de liberação ter sido ativado, em uma tentativa de garantir que a seringa tenha sido completamente descarregada. Os dispositivos ilustrados nos pedidos de patente N° 0 325 596 fazem uso de um mecanismo de retardo de fluido amortecido que é parti cuia rmente eficaz em garantir a completa descarga do conteúdo da seringa, mas cria problemas por si nesmo. Primeiro, o uso de um mecanismo de retardo de fluido amortecido requer a criação de um reservatório hermético a fluido. Assim, as tolerâncias de fabricação dos referidos componentes que definem o reservatório de fluido devem ser finas, ou vedações devem ser usadas para evitar que fluido vaze antes que o trabalho seja concluído. Segundo, é indesejável para o fluido vazar para fora do seu reservatório mesmo quando o dispositivo tenha sido acionado, pelo fato de que isto podería dar origem a uma injeção úmida simulada, ou à impressão de que o conteúdo da seringa possa ter vazado dentro do dispositivo. Nenhum deles é propício à tranqüili-dade dos usuários de fármacos auto-administráveis. Mais uma vez, as estritas tolerâncias ou vedações são levadas em conta, que aumenta o preço de fabricação. Para os dispositivos de injeção que são projetados para serem descartáveis, como serão muitos, cada centavo conta. Sumário da Invenção [004] Os dispositivos de injeção da presente invenção fazem uso de um mecanismo de retardo de fluido amortecido, mas não sofrem das desvantagens acima descritas, como será explicado agora.
[005] Um dispositivo de injeção de acordo com um primeiro aspecto da presente invenção compreende: [006] Um alojamento adaptado para receber uma seringa dotada de um bocal de descarga, o alojamento incluindo meios para orientar a seringa a partir de uma posição estendida na qual o bocal de descarga se estende a partir do alojamento para uma posição retraída na qual o bocal de descarga está contido dentro do alojamento;
[007] Um acionador;
[008] Um direcionador acionado pelo acionador e que por sua vez age na seringa para descarregar o seu conteúdo através do bocal de descarga;
[009] Um mecanismo de desacoplamento, ativado quando o direcionador tiver sido avançado a uma posição de desacoplamento nominal, para permitir que um primeiro componente do dispositivo se mova com relação a um segundo;
[0010] Um mecanismo de liberação, ativado quando o referido primeiro componente tiver alcançado uma posição de liberação nominal com relação ao segundo, para liberar a seringa a partir da ação do acionador, com o que o meio de orientação restabelece a seringa para a sua posição retraída; e [0011] Um fluido altamente viscoso que amortece o movimento do referido primeiro componente com relação ao segundo, de modo que a liberação da seringa é retardada após a ativação do mecanismo de desacoplamento para permitir que os conteúdos restantes da seringa sejam descarregados antes da seringa ser liberada.
[0012] O retardo entre a ativação do mecanismo de acoplamento e a ativação do mecanismo de liberação é usado para compensar qualquer acúmulo de tolerâncias. Embora o engatilhamento do mecanismo de desacoplamento possa ser projetado pra ocorrer antes do conteúdo da seringa ter sido completamente descarregado, o retardo é escolhido de modo que, para todas as variações dentro das tolerâncias pretendidas dos componentes, a liberação da seringa não ocorrerá até após o seu conteúdo ter sido completamente descarregado. Tornou-se assim possível se garantir que o conteúdo da seringa tenha sido descarregado antes de ser retraído, sem ter que lidar com as tolerâncias estritas não realistas.
[0013] Por "fluido altamente viscoso" se quer dizer aqui um fluido que, a 25*0, apresenta uma viscosidade dinâmica de 3.000 centipoise ou mais. Métodos são conhecidos na técnica para determinar a viscosidade dinâmica de ambos os fluidos Newtonianos, que são preferidos na presente invenção, e fluidos não Newtonianos. Um método preferido, que é aplicável a ambos os fluidos newtonianos e não-newtonianos é descrito em anexo ao presente pedido. O presente método deriva de um valor médio para a viscosidade dinâmica em coeficientes de cisa-Ihamento que são determinados pelo aparelho de teste e o fluido sob teste e são reprodutíveis.
[0014] Maiores aprimoramentos podem ser obtidos com fluidos que, a 25*0, apresentam uma viscosidade dinâmica de 6.000 centipoise ou mais e, ainda melhor, 12.000 centipoise ou mais. O fluido preferido é o lubrificante de válvula DOW CORNING 111 Silicone Com-pound e selante o qual, a 25Ό, apresenta uma viscosidade dinâmica de cerca de 12.500 centipoise.
[0015] Pelo fato de que um fluido altamente viscoso, ser por definição, altamente resistente a fluxo, determinadas restrições são evitadas. Primeiro, não é mais necessário se criar um reservatório completamente hermético a fluido, pelo fato de que imperfeições nos limites do reservatório não proporcionam uma via de escape, por isso não flui sob as condições prevalecentes. Assim, as tolerâncias de fabricação dos referidos componentes que definem o reservatório de fluido não precisam ser estritas nem necessita do uso de vedações. Segundo, as injeções úmidas simuladas e a impressão de que o conteúdo da seringa tenha vazado para dentro do dispositivo não é mais problema, uma vez que fluido altamente viscoso não irá fluir em uma extensão suficiente para dar vazão a este conceito errôneo.
[0016] Para se reduzir a contagem do componente e garantir que o dispositivo de injeção permaneçam compactos, os primeiro e segundo componentes do dispositivo podem ser constituídos por primeiro e segundo elementos de orientação, dos quais o primeiro é acionado pelo acionador e o segundo age sobre a seringa, o primeiro elemento direcionador sendo capaz de movimento com relação ao segundo quando o primeiro é acionado pelo acionador e o último é restrito pela seringa. Como será reconhecido, o movimento relativo dos primeiro e segundo elementos de orientação que é amortecido pelo fluido altamente viscoso, é acionado pelo acionador. O uso do acionador desta forma mantém reduzida a contagem dos componentes.
[0017] Um reservatório para fluido altamente viscoso pode ser definido pelo em parte pelo primeiro elemento de acionamento e em parte pelo segundo elemento de acionamento, o volume do reservatório tendendo a diminuir na medida em que o primeiro elemento de acionamento se move com relação ao segundo quando acionado pelo acionador; o reservatório contendo o fluido altamente viscoso e dotado de uma ventilação através da qual o fluido escapa, na medida em que o volume do reservatório diminui. Isto provavelmente proporciona a implementação mais simples e compacta do mecanismo de amortecimento de fluido usando fluido altamente viscoso.
[0018] Um dispositivo de injeção de acordo com um segundo aspecto da presente invenção compreende: [0019] Um alojamento adaptado para receber uma seringa dotada de um bocal de descarga, o alojamento incluindo meios para orientar a seringa a partir de uma posição estendida na qual o bocal de descarga se estende a partir do alojamento para uma posição retraída na qual o bocal de descarga está contido dentro do alojamento;
[0020] Um acionador;
[0021] Primeiro e segundo elementos direcionadores, dos quais o primeiro é acionado pelo acionador e o segundo atua sobre a seringa para avançar a mesma a partir de sua posição retraída para a sua posição estendida e descarrega o seu conteúdo através do bocal de descarga; o primeiro elemento direcionador sendo capaz de movimento com relação ao segundo quando o primeiro é acionado pelo acionador e o último é restrito pela seringa;
[0022] Um reservatório definido em parte pelo primeiro elemento direcionador e em parte pelo segundo elemento direcionador, o volume do reservatório tendendo a reduzir na medida em que o primeiro elemento direcionador se move com relação ao segundo quando acionado pelo acionador; o reservatório contendo um fluido altamente viscoso e dotado de uma ventilação através da qual o fluido escapa na medida em que o volume do reservatório diminui; e [0023] Um mecanismo de liberação ativado quando o primeiro elemento direcionador tiver sido avançado a uma posição de liberação nominal e adaptado para liberar a seringa a partir da ação do acionador, com o que o meio de orientação restabelece a seringa para a sua posição retraída.
[0024] No referido aspecto da presente invenção, se deve levar em consideração o fato de que quando o fluido altamente viscoso amortece o movimento relativo de dois elementos do direcionador, o desacoplamento dos dois elementos direcionadores não precisa ser realizado ao se separar o mecanismo. Outras possibilidades existem, incluindo o uso de dois componentes que incluem um acoplamento frangível ou nenhum acoplamento diferente daquele proporcionado pela fricção estática entre os dois componentes. Entretanto, um retardo entre a separação dos elementos direcionadores e a ativação do mecanismo de liberação está presente, e é usado como acima descrito.
[0025] Assim, o dispositivo de injeção pode adicionalmente compreender o acoplamento que evita que o primeiro elemento direciona- dor se mova com relação ao segundo, até que os mesmos tenham avançado a uma posição de separação nominal que é menos avançada do que a referida posição de liberação nominal. A separação pode, e de fato compreende, um mecanismo de desacoplamento, ativado quando os elementos direcionadores tiverem sido avançados para a referida posição de separação nominal.
[0026] Duas formas de mecanismos de acoplamento e desacoplamento são especificamente propostas, embora se saiba que outras possibilidades existem. Na referida primeira forma, o acoplamento é um terceiro elemento direcionador que age sobre os primeiro e segundo elementos direcionadores. Neste caso, o mecanismo de desacoplamento é adaptado para separar o terceiro elemento direcionador a partir do segundo, de modo que o terceiro elemento direcionador age apenas se a referida posição de desacoplamento nominal tiver sido alcançada, permitindo assim que o primeiro elemento direcionador se mova com relação ao segundo, e o mecanismo de liberação é adaptado para separar o terceiro elemento direcionador a partir do primeiro de modo que o terceiro elemento direcionador age apenas uma vez que a referida posição de liberação nominal tenha sido alcançada, liberando assim a seringa da ação do acionador.
[0027] Em sua segunda forma, o acoplamento compreende características de cooperação dos primeiro e segundo elementos direcionadores, que permitem com que o primeiro atue sobre o segundo. Neste caso, o mecanismo de desacoplamento é adaptado para separar o primeiro elemento direcionador do segundo, de modo que o primeiro elemento direcionador não atue mais no segundo, uma vez que a referida posição de desacoplamento nominal tenha sido alcançada; permitindo assim que o primeiro elemento direcionador se mova com relação ao segundo, e o mecanismo de liberação é adaptado para separar o primeiro elemento direcionador do acionador, de modo que o acio- nador não atue mais sobre o mesmo uma vez que a referida posição de liberação nominal tenha sido alcançada; liberando assim a seringa da ação do acionador.
[0028] Em geral, para simplicidade de fabricação das partes componentes por moldagem de injeção, um elemento direcionador pode incluir uma haste e outro um orifício que é aberto em uma extremidade para receber a haste, o orifício e a haste definindo assim o reservatório de fluido, [0029] Para adicionalmente reduzir a possibilidade de injeções úmidas simuladas ou a impressão de que os conteúdos da seringa possam ser vazados para dentro do dispositivo, a ventilação pode estar em comunicação com uma câmara de coleta definida por um elemento direcionador, dentro do qual o fluido escapado é coletado. Neste caso, para simplicidade de fabricação, é preferido que um elemento direcionador inclua uma haste e defina a ventilação e a câmara de coleta e o outro elemento direcionador inclua o orifício cego que é aberto em uma extremidade para receber a haste e fechado na outra extremidade, o orifício e a haste definindo assim o reservatório de fluido. Mais uma vez, para maior simplicidade de fabricação por moldagem de injeção, a câmara de coleta pode ser definida por um orifício no referido elemento, sendo aberto em uma extremidade e fechado na outra para a ventilação.
Breve Descrição dos Desenhos [0030] A presente invenção será agora descrita apenas como exemplo, com referência aos desenhos anexos nos quais: [0031] A figura 1 é uma ilustração esquemática de uma primeira modalidade;
[0032] A figura 2 é uma segunda;
[0033] A figura 3 é da mesma forma uma terceira;
[0034] A figura 4 é uma ilustração em corte transversal de um amortecedor usado para medir a viscosidade dinâmica de acordo com o teste apresentado no anexo;
[0035] As figuras 5 e 6 são ilustrações esquemáticas mostrando as dimensões de um amortecedor ideal com o qual a viscosidade dinâmica pode ser medida; e [0036] As figuras 7 e 8 são ilustrações adicionais em corte transversal do amortecedor ideal com o qual a viscosidade dinâmica pode ser medida.
Descrição Detalhada [0037] A figura 1 mostra um dispositivo de injeção 10 no qual o alojamento 12 contém uma seringa hipodérmica 14. A seringa 14 é de tipo convencional, incluindo um corpo de seringa 16 que termina em uma extremidade em uma agulha hipodérmica 18 e na outra em uma borda 20, e uma tampa de borracha 22 que restringe com que o fár-maco 24 seja administrada dentro do corpo da seringa 16. O embolo convencional que podería ser conectado à tampa 22 e usado para descarregar o conteúdo da seringa 14 foi removido manual mente e substituído com o elemento direcionador como será descrito abaixo. Embora a seringa ilustrada seja uma seringa hipodérmica, não é necessário que assim o seja. Seringas transcutâneas, dérmicas balísticas e subcutâneas podem também ser usadas com o dispositivo de injeção da presente invenção. Em geral, a seringa deve incluir um bocal de descarga, o qual em uma seringa hipodérmica é uma agulha 18. Como ilustrado, o alojamento inclui uma mola de retorno 26 que orienta a seringa 14 a partir de uma posição estendida na qual a agulha 18 se estende a partir de uma abertura 28 no alojamento 12 para a posição retraída na qual o bocal de descarga 18 é contido dentro do alojamento 12, [0038] Na outra extremidade do alojamento se encontra o aciona-dor, o qual aqui toma a forma de uma mola de compressão direciona- dora 30. A direção da mola direcionadora 30 é transmitida por meio de uma direção de múltiplos componentes para a seringa 14 para avançar a mesma a partir de sua posição retraída para a sua posição estendida e descarregar o seu conteúdo através da agulha 18. A direção realiza a referida tarefa ao agir na tampa 22. Fricção estática entre a tampa 22 e o corpo da seringa 16 inicialmente garante que a tampa 22 e o corpo 16 avancem juntos, até que a mola de retorno 26 saia pelo fundo ou o corpo da seringa 16 encontre alguma outra obstrução (não mostrada) que retarde o referido movimento.
[0039] A referida direção de múltiplos componentes entre a mola direcionadora 30 e a seringa 14 consiste em três componentes principais. Um primeiro elemento direcionador 32 e um segundo elemento direcionador 34 são cada um dos quais influenciado pelo terceiro elemento direcionador 36, a porção de ombro interna 38 do qual é influenciada pela mola direcionadora 30. Assim, a mola direcionadora 30 faz com que o terceiro elemento direcionador 36 se mova, o qual por sua vez faz com que os primeiro e segundo elementos direcionadores 32, 34 se movam em conjunto. O terceiro elemento direcionador 36 é acoplado aos primeiro e segundo elementos direcionadores 32, 34 por meio das respectivas travas de esfera 52, 54 das quais maiores detalhes serão dados posteriormente.
[0040] O primeiro elemento direcionador 32 inclui uma haste oca 40, a cavidade interna da qual forma uma câmara de coleta 42 em comunicação com uma ventilação 44 que se estende a partir da câmara de coleta através da extremidade da haste 40. O segundo elemento direcionador 34 inclui um orifício cego 46 que é aberto em uma extremidade para receber a haste 40 e fechado na outra. Como pode ser visto, o orifício 46 e a haste 40 definem um reservatório de fluido 48, dentro do qual um fluido altamente viscoso é contido.
[0041] Um gatilho 50 é proporcionado na extremidade do aloja- mento 12 em afastamento da abertura de saída 28 para a agulha hipodérmica 18. O gatilho, quando operado, serve para separar o terceiro componente direcionador 36 do alojamento 12, permitindo com que o mesmo se mova com relação ao alojamento 12 sob a influência da mola direcionadora 30. A operação do dispositivo é então como a seguir: [0042] Inicialmente, a mola direcionadora 30 move o terceiro elemento direcionador 36 e o terceiro elemento direcionador 36 move os primeiro e segundo elementos direcionadores 32, 34 ao agir através das travas de esfera 52, 54. O segundo elemento direcionador 34 move a tampa de borracha 22, a qual em virtude da fricção estática e das forças hidrostáticas que agem através do fármaco 24 a ser administrada, move o corpo da seringa 16 contra a ação da mola de retorno 26. A mola de retorno 26 comprime e a agulha hipodérmica 18 emerge a partir da abertura de saída 28 do alojamento 12. Isto prossegue até que a mola de retorno 26 sai pelo fundo ou o corpo da seringa 16 encontre alguma outra obstrução (não mostrada) que retarde o referido movimento. Em virtude da fricção estática entre a tampa 22 e o corpo da seringa 16 e das forças hidrostáticas que agem através do fármaco 24 a ser administrada não serem suficientes para resistir à força direcionadora completa desenvolvida pela mola direcionadora 30; neste ponto a tampa 22 começa a mover dentro do corpo da seringa 16 e o fármaco 24 começa a ser descarregado. A fricção dinâmica entre a tampa 22 e o corpo da seringa e as forças hidrostáticas e hidrodinâmi-cas agora agindo através do fármaco 24 a ser administradas são, entretanto, suficientes para reter a mola de retorno 26 no seu estado comprimido, de modo que a agulha hipodérmica 18 permaneça estendida.
[0043] Antes da tampa 22 alcançar o final do seu percurso dentro do corpo da seringa 16, de modo que antes que o conteúdo da seringa tenha sido completamente descarregado, a trava de esfera 54 que liga o terceiro elemento direcionador 36 com o segundo elemento direcio-nador 34 alcança a região 56 do alojamento 12, no qual o diâmetro interno do alojamento 12 é ampliado. As esferas da trava de esfera 54 se movem lateralmente para fora a partir da posição mostrada para a posição na qual as mesmas não mais acoplam o terceiro elemento direcionador 36 com o segundo elemento direcionador 34, auxiliadas pelas superfícies chanfradas no segundo elemento direcionador 34, contra o qual as mesmas são normalmente retidas pela superfície interna do alojamento 12. Uma vez que isso ocorre, o terceiro elemento direcionador 36 não mais atua no segundo elemento direcionador 34, permitindo que os primeiro e terceiro elementos direcionadores 32, 36 se movam com relação ao segundo elemento direcionador 34.
[0044] Em virtude do fluido altamente viscoso ser contido dentro do reservatório 48 definido entre a extremidade do primeiro elemento direcionador 32 e do orifício cego 46 no segundo elemento direcionador 34, o volume do reservatório 46 tenderá a reduzir na medida em que o primeiro elemento direcionador 32 se move com relação ao segundo elemento direcionador 34 quando o primeiro é acionado pela mola direcionadora 30. Na medida em que o reservatório 48 se fecha, o fluido altamente viscoso é forçado através da ventilação 44 dentro da câmara de coleta 42. Assim, uma vez que a trava de esfera 54 tenha sido liberada, alguma da força exercida pela mola direcionadora funciona no fluido altamente viscoso, fazendo com que o mesmo flua através da constrição formada pela ventilação 44; o restante atua hidrosta-ticamente através do fluido e através de fricção entre os primeiro e segundo elementos direcionadores 32, 34, e então por meio do segundo elemento direcionador 34 e na tampa 22. As perdas associadas com o fluxo do fluido altamente viscoso não atenuam as forças que agem no corpo da seringa em uma maior extensão. Assim, a mola de retorno 26 permanece comprimida e as agulhas hipodérmicas permanecem estendidas.
[0045] Foi observado que com o fluido altamente viscoso dotado de uma viscosidade dinâmica de 12.000 centistokes ou mais, a ventilação 44 pode consistir em uma abertura circular 0,7 mm de diâmetro. O referido é um diâmetro relativamente grande e é fácil de formar usando técnicas de moldagem de injeção convencionais. Fluidos mais finos necessitam de orifícios menores e aqueles mais espessos necessitam de orifícios mais largos. Ao se forçar o referido fluido através da referida ventilação 44 é eficaz para amortecer o movimento das primeiro e segundo elementos direcionadores 32, 34 um com relação ao outro. Ademais, o referido fluido resiste a fluxo em tal extensão que o mesmo não irá, sob seu próprio peso, fluir a partir da extremidade aberta da câmara de coleta 42. Assim, a câmara de coleta 42 não precisa ser fechada na extremidade afastada da ventilação 44, tornando o primeiro elemento direcionador 32 fácil de fabricar por moldagem de injeção.
[0046] Após um tempo, a tampa 22 completa seu percurso dentro do corpo da seringa 16 e não pode ir adiante. Neste ponto, o conteúdo da seringa 14 é completamente descarregado e a força exercida pela mola direcionadora 30 atua para reter a tampa 22 em sua posição terminal e para continuar a fazer com que o fluido altamente viscoso flua através da ventilação, permitindo que o primeiro elemento direcionador 32 continue o seu movimento.
[0047] Antes do reservatório de fluido 48 ser esvaziado, a trava de esfera 52 que liga o terceiro elemento direcionador 36 ao primeiro elemento direcionador 32 alcança a região 56 do alojamento 12 na qual o diâmetro interno do alojamento 12 é aumentado. As esferas na trava de esfera 52 se movem lateralmente para fora a partir da posição mostrada para uma posição na qual as mesmas não mais acoplam o terceiro elemento direcionador 36 ao primeiro elemento direcionador 32; auxiliado pelas superfícies chanfradas no primeiro elemento direcionador 32, contra a qual as mesmas são normalmente retidas pela superfície interna do alojamento 12. Quando isto acontece, o terceiro elemento direcionador 36 não mais atua no primeiro elemento direcionador 32, permitindo assim que os primeiro e terceiro elementos dire-cionadores 32, 36 se movam um com relação ao outro. Neste ponto, evidentemente, a seringa 14 é liberada, em virtude das forças desenvolvidas pela mola direcionadora 30 não serem mais transmitidas à seringa 14, e a única força que atua na seringa será a força de retorno proveniente da mola de retorno 26. Assim, a seringa 14 é agora retornada para a sua posição retraída e o ciclo de injeção é concluído.
[0048] A figura 2 mostra outro dispositivo de injeção 110 no qual o alojamento 112 contém uma seringa hipodérmica 114. A seringa 114 é mais uma vez de tipo convencional incluindo um corpo de seringa 116 que termina em uma extremidade em uma agulha hipodérmica 118 e no outro em uma borda 120. O embolo convencional que seria normalmente usado para descarregar os conteúdos da seringa 114 foi removido manualmente e substituído com o elemento direcionador 134 como será descrito abaixo, que termina em uma tampa 122. A tampa 122 restringe a droga 124 para ser administrada dentro do corpo da seringa 116. Enquanto a seringa ilustrada é do tipo hipodérmica, isto não precisa ser exatamente desta forma. Como ilustrado, o alojamento inclui uma mola de retorno 126 que direciona a seringa 114 a partir de uma posição estendida na qual a agulha 118 se estende a partir de uma abertura 128 no alojamento 112 para a posição retraída na qual o bocal de descarga 118 é contido dentro do alojamento 112. A mola de retorno 126 atua na seringa 114 por meio da manga 127.
[0049] Na outra extremidade do alojamento está um acionador, o qual aqui tem a forma de uma mola direcionadora de compressão 130. A direção da mola direcionadora 130 é transmitida por meio de uma direção de múltiplos componentes para a seringal 14 para avançar a mesma a partir de sua posição retraída para a sua posição estendida e descarregar o seu conteúdo através da agulha 118. A direção realiza a referida tarefa ao agir diretamente na droga 124 e na seringa 114. Forças hidrostáticas que atuam através do fármaco, e em menor grau, a fricção estática entre a tampa 122 e o corpo da seringa 116, inicialmente garante que os mesmos avançam juntos, até que a mola de retorno 126 saia pelo fundo ou o corpo da seringa 116 vá de encontro a alguma outra obstrução que retarda o seu movimento.
[0050] A direção de múltiplos componentes entre a mola direcionadora 130 e a seringa 114 consiste em três componentes principais. Uma manga direcionadora 131 pega a direção da mola direcionadora 130 e transmite a mesma para os braços de trava flexíveis 133 em um primeiro elemento direcionador 132. Este, por sua vez, transmite a direção por meio dos braços de trava flexíveis 135 a um segundo elemento direcionador, o elemento direcionador 134 já mencionado.
[0051] O primeiro elemento direcionador 132 inclui uma haste oca 140, a cavidade interna do qual forma uma câmara de coleta 142 em comunicação com a ventilação 144 que se estende a partir da câmara de coleta através da extremidade da haste 140. O segundo elemento direcionador 134 inclui um orifício cego 146 que é aberto em uma extremidade para receber a haste 140 e fechado na outra. Como pode ser visto o orifício 146 e a haste 140 definem um reservatório de fluido 148, dentro do qual o fluido altamente viscoso é contido.
[0052] Um gatilho (não mostrado) é proporcionado no meio do alojamento 112. O qatilho, quando operado, serve para separar a manga direcionadora 131 do alojamento 112, permitindo que a mesma se mova com relação ao alojamento 112 sob a influência da mola direcionadora 130. A operação do dispositivo é então como a seguir.
[0053] Inicialmente, a mola direcionadora 130 move a manga dire-cionadora 131, a manga direcionadora 131 move o primeiro elemento direcionador 132 e o primeiro elemento direcionador 132 move o segundo elemento direcionador 134, em cada caso ao agir através dos braços de trava flexíveis 133, 135. O segundo elemento direcionador 134 se move e, em virtude da fricção estática e das forças hidrostáti-cas que atua através do fármaco 124 a ser administrada, move o corpo da seringa 116 contra a ação da mola de retorno 126. A mola de retorno 126 comprime e a agulha hipodérmica 118 emerge a partir da abertura de saída 128 do alojamento 112. Isto prossegue até que a mola de retorno 126 sai pelo fundo ou o corpo da seringa 116 encontre alguma outra obstrução (não mostrada) que retarde o referido movimento. Em virtude da fricção estática entre o segundo elemento direcionador 134 e o corpo da seringa 116 e das forças hidrostáticas que agem através do fármaco 124 a ser administrada não serem suficientes para resistir à força direcionadora completa desenvolvida pela mola direcionadora 130; neste ponto o segundo elemento direcionador 134 começa a mover dentro do corpo da seringa 116 e o fármaco 124 começa a ser descarregado. A fricção dinâmica entre o segundo elemento direcionador 134 e o corpo da seringa 116 e as forças hidrostáticas agindo através do fármaco 124 a ser administradas são, entretanto, suficientes para reter a mola de retorno 126 no seu estado comprimido, de modo que a agulha hipodérmica 118 permaneça estendida.
[0054] Antes do segundo elemento direcionador 134 alcançar o final do seu percurso dentro do corpo da seringa 116, de modo que antes que o conteúdo da seringa tenha sido completamente descarregado, os braços de trava flexíveis 135 que ligam os primeiro e segundo elementos direcionadores 132,134 alcançam a restrição 137 dentro do alojamento 112. A restrição 137 move os braços de trava flexíveis 135 para dentro a partir da posição mostrada para uma posição na qual os mesmos não mais acoplam o primeiro elemento direcionador 136 ao segundo elemento direcionador 134, auxiliado pelas superfícies chanfradas na restrição 137. Uma vez que isso ocorre, o primeiro elemento direcionador 136 não mais atua no segundo elemento direcionador 134, permitindo que o primeiro elemento direcionador 132 se mova com relação ao segundo elemento direcionador 134.
[0055] Em virtude do fluido altamente viscoso ser contido dentro do reservatório 148 definido entre a extremidade do primeiro elemento direcionador 132 e do orifício cego 146 no segundo elemento direcionador 134, o volume do reservatório 146 tenderá a reduzir na medida em que o primeiro elemento direcionador 132 se move com relação ao segundo elemento direcionador 134 quando o primeiro é acionado pela mola direcionadora 130. Na medida em que o reservatório 148 cola-ba, o fluido altamente viscoso é forçado através da ventilação 144 dentro da câmara de coleta 142. Assim, uma vez que os braços de trava flexíveis 135 tenham sido liberados, alguma da força exercida pela mola direcionadora 130 funciona no fluido altamente viscoso, fazendo com que o mesmo flua através da constrição formada pela ventilação 144; e atua hidrostaticamente através do fluido e através de fricção entre os primeiro e segundo elementos direcionadores 132, 134, e então por meio do segundo elemento direcionador 134. As perdas associadas com o fluxo do fluido altamente viscoso não atenuam as forças que agem no corpo da seringa em uma maior extensão. Assim, a mola de retorno 126 permanece comprimida e as agulhas hipodérmicas permanecem estendidas.
[0056] Após um tempo, o segundo elemento direcionador 134 completa o seu percurso dentro do corpo da seringa 116 e não pode ir mais adiante. Neste ponto, o conteúdo da seringa 114 é completamente descarregado e a força exercida pela mola direcionadora 130 atua para reter o segundo elemento direcionador 134 em sua posição ter- minai e para continuar a fazer com que o fluido altamente viscoso flua através da ventilação 144, permitindo que o primeiro elemento direcio-nador 132 continue o seu movimento.
[0057] Antes do reservatório de fluido 148 ser esvaziado, os braços de trava flexíveis 133 que ligam a manga direcionadora 131 ao primeiro elemento direcionador 132 alcança uma outra restrição 139 dentro do alojamento 112. A restrição 139 move os braços de trava flexíveis 133 para dentro a partir da posição mostrada para a posição na qual os mesmos não mais acoplam a manga direcionadora 131 ao primeiro elemento direcionador 132; auxiliado pelas superfícies chan-fradas na restrição 139. Quando isto acontece, a manga direcionadora 131 não mais atua no primeiro elemento direcionador 132, permitindo assim que os mesmos se movam um com relação ao outro. Neste ponto, evidentemente, a seringa 114 é liberada, em virtude das forças desenvolvidas pela mola direcionadora 130 não serem mais transmitidas à seringa 114, e a única força que atua na seringa será a força de retorno proveniente da mola de retorno 126. Assim, a seringa 114 é agora retornada para a sua posição retraída e o ciclo de injeção é concluído.
[0058] Tudo isso ocorre, evidentemente, apenas uma vez que a tampa 111 tenha sido removida da extremidade do alojamento 112. Como pode ser visto a partir da figura 3, a extremidade da seringa é selada com uma bota 123. A saliência central 121 da tampa que se encaixa dentro da mangas 119 quando a tampa 111 é instalada no alojamento 112, é oca na extremidade e a borda 125 da extremidade oca é chanfrada em sua borda dianteira 157, mas não em sua borda traseira. Assim, na medida em que a tampa 111 é instalada, a borda dianteira 157 da aba 125 corre sobre a porção de ombro 159 da bota 123. Entretanto, na medida em que a tampa 111 é removida, a borda traseira da aba 125 não irá correr por sobre a porção de ombro 159, o que significa que a bota 123 é puxada para fora da seringa 114 na medida em que a tampa 111 é removida.
[0059] A figura 3 mostra um outro dispositivo de injeção 210 no qual o alojamento 212 contém uma seringa hipodérmica 214. A seringa 214 é mais uma vez de tipo convencional incluindo um corpo de seringa 216 que termina em uma extremidade em uma agulha hipodérmica 218 e no outro em uma borda 220, e uma tampa de borracha 222 que restringe a administração do fármaco 224 dentro do corpo de seringa 216. O êmbolo convencional que seria normalmente conectado à tampa 222 e usado para descarregar manualmente os conteúdos da seringa 214, foi removido e substituído com o elemento direciona-dor de múltiplos componentes como será descrito abaixo. Enquanto a seringa ilustrada é do tipo hipodérmica, isto não precisa ser exatamente desta forma. Como ilustrado, o alojamento inclui uma mola de retorno 226 que direciona a seringa 214 a partir de uma posição estendida na qual a agulha 218 se estende a partir de uma abertura 228 no alojamento 212 para a posição retraída na qual o bocal de descarga 218 é contido dentro do alojamento 212. A mola de retorno 226 atua na seringa 214 por meio da manga 227.
[0060] Na outra extremidade do alojamento está uma mola direci-onadora de compressão 230. A direção da mola direcionadora 230 é transmitida por meio de uma direção de múltiplos componentes para a seringa 214 para avançar a mesma a partir de sua posição retraída para a sua posição estendida e descarregar o seu conteúdo através da agulha 218. A direção realiza a referida tarefa ao agir diretamente no fármaco 224 e na seringa 214. Forças hidrostáticas que atuam através do fármaco 224, e em menor grau, a fricção estática entre a tampa 222 e o corpo da seringa 216, inicialmente garantem que os mesmos avançem juntos, até que a mola de retorno 226 saia pelo fundo ou o corpo da seringa 216 vá de encontro a alguma outra obstrução que retarda o seu movimento.
[0061] A direção de múltiplos componentes entre a mola direcio-nadora 230 e a seringa 214, mais uma vez consiste em três componentes principais. Uma manga direcionadora 231 pega a direção da mola direcionadora 230 e transmite a mesma para os braços de trava flexíveis 233 em um primeiro elemento direcionador 232. Os referidos elementos são mostrados em detalhes em "A". O primeiro elemento direcionador 232 por sua vez, transmite a direção por meio dos braços de trava flexíveis 235 ao segundo elemento direcionador 234. Os referidos elementos são mostrados em detalhes em "B". Como antes, o primeiro elemento direcionador 232 inclui uma haste oca 240, a cavidade interna da qual forma uma câmara de coleta 242. O segundo elemento direcionador 234 inclui um orifício cego 246 que é aberto em uma extremidade para receber a haste 240 e fechado na outra. Como pode ser visto, o orifício 246 e a haste 240, definem um reservatório de fluido 248, dentro do qual um fluido altamente viscoso é contido.
[0062] Um gatilho (não mostrado) é proporcionado no meio do alojamento 212. O gatilho, quando operado, serve para separar a manga direcionadora 231 do alojamento 212, permitindo que a mesma se mova com relação ao alojamento 212 sob a influência da mola direcionadora 230. A operação do dispositivo é então como a seguir.
[0063] Inicialmente, a mola direcionadora 230 move a manga direcionadora 231, a manga direcionadora 231 move o primeiro elemento direcionador 232 e o primeiro elemento direcionador 232 move o segundo elemento direcionador 234, em cada caso ao agir através dos braços de trava flexíveis 233, 235. O segundo elemento direcionador 234 se move e, em virtude da fricção estática e das forças hidrostáti-cas que atuam através do fármaco 224 a ser administrada, move o corpo da seringa 216 contra a ação da mola de retorno 226. A mola de retorno 226 comprime e a agulha hipodérmica 218 emerge a partir da abertura de saída 228 do alojamento 212. Isto prossegue até que a mola de retorno 226 sai pelo fundo ou o corpo da seringa 216 encontre alguma outra obstrução (não mostrada) que retarde o referido movimento. Em virtude da fricção estática entre a tampa 222 e o corpo da seringa 216 e das forças hidrostáticas que agem através do fármaco 224 a ser administrado não serem suficientes para resistir à força dire-cionadora completa desenvolvida pela mola direcionadora 230; neste ponto o segundo elemento direcionador 234 começa a mover dentro do corpo da seringa 216 e o fármaco 224 começa a ser descarregada. A fricção dinâmica entre a tampa 222 e o corpo da seringa 216 e as forças hidrostáticas agindo através do fármaco 224 a ser administradas são, entretanto, suficientes para reter a mola de retorno 226 no seu estado comprimido, de modo que a agulha hipodérmica 218 permaneça estendida.
[0064] Antes do segundo elemento direcionador 234 alcançar o final do seu percurso dentro do corpo da seringa 216, de modo que antes que o conteúdo da seringa tenha sido completamente descarregado, os braços de trava flexíveis 235 que ligam os primeiro e segundo elementos direcionadores 232, 234 alcançam a restrição 237. A restrição 237 é formada pelo componente 262 que é inicialmente livre para se mover com relação a todos os outros componentes, mas é restrito entre a borda de seringa 220 e os braços flexíveis adicionais 247 no segundo elemento direcionador 234. Os referidos braços flexíveis adicionais 247 se sobrepõem aos braços flexíveis 235 do primeiro elemento direcionador 232, por meio do qual a direção é transmitida ao segundo elemento direcionador 234. A figura 3 ilustra o dispositivo de injeção 210 na posição onde os braços flexíveis adicionais 247 estão apenas fazendo contato com a restrição 237 no componente 262.
[0065] A restrição 237 move os braços flexíveis adicionais 247 para dentro, auxiliados pelas superfícies chanfradas em ambos, e os braços flexíveis adicionais 247 por sua vez movem os braços flexíveis 235, por meio dos quais a direção é transmitida a partir do primeiro elemento direcionador 232 para o segundo elemento direcionador 234, para dentro a partir da posição mostrada para a posição na qual os mesmos não mais acoplam os primeiro e segundo elementos direcio-nadores juntos. Uma vez que isto ocorre, o primeiro elemento direcionador 232 não mais atua no segundo elemento direcionador 234, permitindo que o primeiro elemento direcionador 232 se mova com relação ao segundo elemento direcionador 234.
[0066] Em virtude do fluido altamente viscoso ser contido dentro do reservatório 248 definido entre a extremidade do primeiro elemento direcionador 232 e do orifício cego 246 no segundo elemento direcionador 234, o volume do reservatório 248 tenderá a reduzir na medida em que o primeiro elemento direcionador 232 se mova com relação ao segundo elemento direcionador 234 quando o primeiro é acionado pela mola direcionadora 230. Na medida em que o reservatório 248 cola-ba, o fluido altamente viscoso é forçado para dentro da câmara de coleta 242. Assim, uma vez que os braços de trava flexíveis 235 tenham sido liberados, alguma da força exercida pela mola direcionadora 230 funciona no fluido altamente viscoso, fazendo com que o mesmo flua para dentro da câmara de coleta 242, e também atue hidrostaticamen-te através do fluido e através de fricção entre os primeiro e segundo elementos direcionadores 232, 234, e em seguida por meio do segundo elemento direcionador 234. As perdas associadas com o fluxo do fluido altamente viscoso não atenuam as forças que agem no corpo da seringa em uma maior extensão. Assim, a mola de retorno 226 permanece comprimida e as agulhas hipodérmicas permanecem estendidas.
[0067] Após um tempo, o segundo elemento direcionador 234 completa o seu percurso dentro do corpo da seringa 216 e não pode ir mais adiante. Neste ponto, o conteúdo da seringa 214 é completamen- te descarregado e a força exercida pela mola direcionadora 230 atua para reter o segundo elemento direcionador 234 em sua posição terminal e para continuar a fazer com que o fluido altamente viscoso flua para dentro da câmara de coleta 142, permitindo que o primeiro elemento direcionador 232 continue o seu movimento.
[0068] Uma borda 270 na parte traseira do segundo elemento direcionador 234 retém normalmente os braços flexíveis 233 em engate com a manga direcionadora 231. Entretanto, antes do reservatório 248 de fluido altamente viscoso ser esvaziado, os braços de trava flexíveis 233 que ligam a manga direcionadora 231 com o primeiro elemento direcionador 232 move suficientemente para frente com relação ao segundo elemento direcionador 234, que a borda 270 é trazida em alinhamento com uma canaleta 272 nos braços flexíveis 233, com o que cessa a sua eficácia na retenção dos braços flexíveis 233 em engate com a manga direcionadora 231. Agora, a manga direcionadora 231 move os braços de trava flexíveis 233 para dentro a partir da posição mostrada para a posição na qual os mesmos não mais acoplam a manga direcionadora 231 ao primeiro elemento direcionador 232, auxiliado pelas superfícies de travamento chanfradas 274 nos braços flexíveis 233. Uma vez que isto ocorre, a manga direcionadora 231 não mais atua no primeiro elemento direcionador 232, permitindo com que os mesmos se movam um com relação ao outro. Neste ponto, evidentemente, a seringa 214 é liberada, em virtude das forças desenvolvidas pela mola direcionadora 230 não serem mais transmitidas à seringa 214, e a única força que atua na seringa será a força de retorno proveniente da mola de retorno 226. Assim, a seringa 214 é agora retornada para a sua posição retraída e o ciclo de injeção é concluído.
[0069] Nos dispositivos de injeção descritos, e em qualquer dispositivo de injeção de acordo com a presente invenção, o fluido altamente viscoso pode ser qualquer fluido que apresente as propriedades apropriadas. O óleo de silicone e graxa de silicone são exemplos de fluidos que podem ser selecionados para ter uma viscosidade cinemá-tica a 20*0 de 12.500 centistokes ou mais. Ademais, ambos são lubrificantes excelentes e certamente as graxas de silicone são suficientemente resistentes a fluxo, que não irão acidentalmente descarregar a partir da extremidade aberta da câmara de coleta. Ademais, o reservatório no segundo elemento direcionador é simples de preencher antes da haste do primeiro elemento direcionador ser impulsionada para o lugar. O volume do fluido não precisa ser precisamente controlado, uma vez que o excesso de fluido será expelido para dentro da câmara de coleta. O fluido irá então preencher a ventilação e evitar o ingresso de sujeira e de outros contaminantes que poderiam conduzir a bloqueio.
[0070] Embora os mecanismos de amortecimento preferidos que usem o fluido altamente viscoso tenham sido descritos, será evidentemente entendido que outros mecanismos de amortecimento que usem fluidos altamente viscosos são possíveis. Assim, o fluido altamente viscoso pode ser usado para amortecer o movimento dos componentes do dispositivo diferente dos elementos que transmitem a direção a partir do acionador direcionador para a seringa. Muitas das vantagens associadas ao uso de um fluido altamente viscoso são independentes de outros detalhes do mecanismo de amortecimento.
[0071] Um limite superior funcional na viscosidade dinâmica do fluido altamente viscoso é ajustado pela necessidade do mesmo de agir como um amortecimento eficaz. Nas modalidades práticas da presente invenção, incluindo as modalidades apenas descritas, não é provável que viscosidades dinâmicas excedentes de 150,000 centipoi-se sejam eficazes. Mesmo fluidos com viscosidades dinâmicas que excedem 60.000 centipoise poderiam parecer ter aplicabilidade limitada.
Anexo - Medição da viscosidade dinâmica 1. Introdução [0072] Com referência à figura 4, um amortecedor preenchido de líquido foi proposto para uso no dispositivo. O amortecedor Gonsiste em um orifício pequeno preenchido com um fluido 300 e um embolo oco 306 com um orifício pequeno 304 e uma vedação 302 entre a superfície externa do êmbolo 306 e a superfície interna do orifício. Quando a força é aplicada, o fluido é forçado através do orifício e para o centro do êmbolo.
[0073] Com referência às figuras 5 a 8, um método de teste é descrito pelo qual a viscosidade dinâmica do fluido pode ser determinada. 2. Descrição do amortecedor 3. tratamento teórico do fluxo através do orifício de sanqramento 3.1 derivação [0074] A análise a seguir é aplicada ao fluxo laminar de fluido em uma tubulação de simetria axial, neste caso o orifício de sangramento no êmbolo.
[0075] Forças de resolução em um elemento cilíndrico: (i) [0076] Assumindo que o fluido é Newtoniano e referenciando o fluxo a partir da linha central: (II) [0077] Equacionando (i) e (íi): [0078] Integrando: [0079] Condições limite: U = 0 a r = R U = max a r = 0 (iü) [0080] Examinando um elemento anular: taxa de fluxo elementai volumétrico [0081] Integrando entre r = 0 e r = R: taxa de fluxo volumétrico [0082] Para o caso do amortecedor, desprezando a fricção no embolo, a massa do embolo e assumindo uma vedação perfeita entre o embolo e o orifício: (iv) taxa de fluxo volumétrico através do orifício de sangramento (v) Pressão do êmbolo acima da pressão atmosférica taxa de fluxo volumétrico igual ao no qual o êmbolo desloca o fluido (vi) piston - êmbolo Substituindo (iv) por Q piston = êmbolo Substituindo (v) por P piston = êmbolo Retardo de tempo por unidade de percurso do êmbolo piston = êmbolo 4. Aparelho e Método [0083] O aparelho de teste deve consistir em dois corpos coaxiais, rígidos e rotacionalmente simétricos como são ilustrados na figura 5. Um contém um orifício cilíndrico dotado de um diâmetro interno na faixa de 4,45 mm a 4,55 mm. O referido diâmetro é considerado ser d2. É também incluído um orifício de sangramento circular coaxial, dotado de um diâmetro na faixa de 0,65 mm a 0,75 mm. O referido diâmetro é considerado ser d1. O comprimento do orifício de sangramento está na faixa de 1,95 mm a 2,05 mm. O referido comprimento é considerado ser L. O orifício de sangramento conduz a uma câmara de coleta, também de diâmetro d2, [0084] O segundo corpo coaxial apresenta um embolo cilíndrico oco que forma uma vedação suficientemente boa com o orifício no outro corpo de modo que não há perda significativa de fluido entre as superfícies cilíndricas dos corpos durante o decurso do teste. Qualquer força necessária para superar a fricção dinâmica das superfícies cilíndricas dos corpos pode ser medida na presença de uma quantidade de fluido de teste suficiente para lubrificar a interface.
[0085] Com o orifício de sangramento temporariamente interrompido, o primeiro corpo axial é invertido e a amostra do fluido a ser testada pode ser introduzida no orifício cilíndrico a uma profundidade de pelo menos 6 mm. O segundo corpo coaxial é então inserido no primeiro. O aparelho é então compensado e o orifício de sangramento liberado. O segundo corpo coaxial é mantido estacionário e o primeiro é abaixado até que o fluido emerge a partir do orifício de sangramento, onde é coletado. Deve haver pelo menos 5 mm de trajeto restante neste estágio.
[0086] Uma força descendente é aplicada ao primeiro corpo axial que faz com que o mesmo se mova. A dimensão da referida força é tal que a força líquida que atua na superfície do fluido, que é a força aplicada, menos a força necessária para superar a fricção dinâmica entre as superfícies cilíndricas dos corpos, mais o peso do primeiro corpo axial, está na faixa de 9,95 N a 10,05 N. A força líquida é considerada ser F.
[0087] Um transdutor de posição é fixado ao segundo corpo coaxial e a um registrador de dados, por meio do qual um gráfico de posição com relação ao tempo é obtido. Uma vez que o segundo corpo coaxial se moveu pelo menos 1,5 mm em resposta às forças aplicadas, o tempo que o mesmo leva para se mover por mais 2,0 mm é medido a partir do gráfico de posição com relação ao tempo. Pelo menos 1,5 mm de percurso deve restar após este intervalo de 2 mm. O referido intervalo medido é dividido por dois para produzir um tempo médio de percurso de 1,0 mm. O tempo é considerado ser t1.
[0088] De acordo com a análise apresentada acima, se vêmb<,j0 for medido em unidades SI, Ou, em outras palavras, [0089] Assim, a viscosidade dinâmica é determinada.
[0090] O procedimento de teste deve ser repetido outras quatro vezes com diferentes amostras do fluido e a média dos cinco resultados obtidos é tida como a viscosidade dinâmica do fluido, [0091] O referido procedimento é aplicável tanto aos fluidos New-toníanos como aos não-Newtonianos. Em especial no caso dos fluidos que se desviam consideravelmente do comportamento Newtoniano, as diversas dimensões do aparelho e a força aplicada deve estar exatamente no ponto médio das faixas acima mencionadas.
REIVINDICAÇÕES

Claims (12)

1. Dispositivo de injeção (10,110) compreendendo: um alojamento (12,112) adaptado para receber uma seringa (14,114) tendo um bocal de descarga (18,118); um acionador (30,130); um direcionador acionado pelo acionador (30,130) e que por sua vez age na seringa (14,114) para descarregar o seu conteúdo através do bocal de descarga (18,118); um mecanismo de desacoplamento ativado quando o direcionador tiver sido avançado a uma posição de desacoplamento nominal para permitir que um primeiro componente (32,132) do dispositivo se mova com relação a um segundo (34,134); caracterizado pelo fato de que o alojamento (12,112) inclui meios (26,126) para orientar a seringa (14,114) a partir de uma posição estendida na qual o bocal de descarga (18,118) se estende a partir do alojamento (12,112) para uma posição retraída na qual o bocal de descarga (18,118) está contido dentro do alojamento (12,112); em que o dispositivo de injeção (10,110) ainda compreende: um mecanismo de liberação, ativado quando o primeiro componente (32,132) tiver alcançado uma posição de liberação nominal com relação ao segundo (34,134), para liberar a seringa (14,114) a partir da ação do acionador (30,130), com o que o meio de orientação restabelece a seringa (14,114) para a sua posição retraída; e um fluido altamente viscoso que amortece o movimento do primeiro componente (32,132) com relação ao segundo (34,134), de modo que a liberação da seringa (14,114) é retardada após a ativação do mecanismo de desacoplamento para permitir que os conteúdos restantes da seringa (14,114) sejam descarregados antes da seringa ser liberada.
2. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os primeiro (32,132) e segundo componentes (34,134) do dispositivo são primeiro e segundo elementos do direcionador, dos quais o primeiro é acionado pelo acionador (30,130) e o segundo atua sobre a seringa (14,114) para avançar a mesma a partir de sua posição retraída para a sua posição estendida e descarregar seu conteúdo através do bocal de descarga (18,118); o primeiro elemento direcionador sendo capaz de movimento com relação ao segundo quando o primeiro é acionado pelo acionador (30,130) e o último é restrito pela seringa (14,114).
3. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um reservatório (48,148) definido em parte pelo primeiro elemento direcionador e em parte pelo segundo elemento direcionador, o volume do reservatório tendendo a reduzir na medida em que o primeiro elemento direcionador se move com relação ao segundo quando acionado pelo acionador (30,130); o reservatório (48,148) contendo um fluido altamente viscoso e tendo uma ventilação (44,144) através da qual o fluido escapa na medida em que o volume do reservatório diminui.
4. Dispositivo de injeção (10,110) compreendendo: um alojamento (12,112) adaptado para receber uma seringa (14,114) tendo um bocal de descarga (18,118); um acionador (30,130); primeiro (32,132) e segundo elementos direcionadores (34,134), dos quais o primeiro é acionado pelo acionador e o segundo atua sobre a seringa (14,114) para avançar a mesma a partir de uma posição retraída na qual o bocal de descarga (18,118) está contido dentro do alojamento (12,112) para uma posição estendida na qual o bocal de descarga (18,118) se estende a partir do alojamento (12,112) e descarrega o seu conteúdo através do bocal de descarga (18,118); o primeiro elemento direcionador (32,132) sendo capaz de movimento com relação ao segundo (34,134) quando o primeiro é acionado pelo acionador (30,130) e o último é restrito pela seringa (14,114); caracterizado pelo fato de que o alojamento inclui meios (26,126) para orientar a seringa (14,114) a partir de sua posição estendida para sua posição retraída; em que o dispositivo de injeção (10,110) ainda compreende: um reservatório (48,148) definido em parte pelo primeiro elemento direcionador e em parte pelo segundo elemento direcionador, o volume do reservatório tendendo a reduzir na medida em que o primeiro elemento direcionador se move com relação ao segundo quando acionado pelo acionador; o reservatório contendo um fluido altamente viscoso e dotado de uma ventilação através da qual o fluido escapa na medida em que o volume do reservatório diminui; e um mecanismo de liberação ativado quando o primeiro elemento direcionador tiver sido avançado a uma posição de liberação nominal e adaptado para liberar a seringa a partir da ação do acionador, com o que o meio de orientação restabelece a seringa para a sua posição retraída; e um acoplamento que evita que o primeiro elemento direcionador se mova com relação ao segundo até que os mesmos tenham sido avançados a uma posição de desacoplamento nominal que é menos avançada do que a referida posição de liberação nominal.
5. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o acoplamento compreende um mecanismo de desacoplamento, ativado quando os elementos direciona-dores tiverem sido avançados à posição de desacoplamento nominal.
6. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 3 a 5, caracterizado pelo fato de que o acoplamento é um terceiro elemento direcionador (36) que atua sobre os primeiro e segundo elementos direcionadores; o mecanismo de desacoplamento é adaptado para separar o terceiro elemento direcionador a partir do segundo de modo que o terceiro elemento direcionador atua apenas uma vez que a posição de desacoplamento nominal tiver sido alcançada, permitindo assim que o primeiro elemento de desacoplamento se mova com relação ao segundo; e o mecanismo de liberação é adaptado para separar o terceiro elemento direcionador a partir do primeiro, de modo que o terceiro elemento direcionador atua uma vez que a posição de liberação nominal tiver sido alcançada, liberando assim a seringa da ação do acionador.
7. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que o acoplamento compreende características de cooperação (133,135) dos primeiro e segundo elementos direcionadores que permitem que o primeiro atue sobre o segundo; o mecanismo de desacoplamento é adaptado para desaco-plar o primeiro elemento direcionador a partir do segundo de modo que o segundo elemento é desacoplado do primeiro elemento uma vez que a posição de desacoplamento nominal tinha sido alcançada, permitindo assim que o primeiro elemento de desacoplamento se mova com relação ao segundo; e o mecanismo de liberação é adaptado para desacoplar o primeiro elemento direcionador a partir acionador de modo que mecanismo de desacoplamento seja desacoplado a partir do acionador uma vez que a posição de liberação nominal tiver sido alcançada, liberando assim a seringa da ação do acionador.
8. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 7, caracterizado pelo fato de que a ventilação está em comunicação com uma câmara de coleta (42,142) definida por um elemento direcionador, dentro do qual o fluido que escapa é coletado.
9. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 7, caracterizado pelo fato de que um elemento direcionador inclui uma haste (40,140) e o outro inclui um orifício (46,146) que é aberto em uma extremidade para receber a haste, o orifício e a haste definindo assim o reservatório de fluido.
10. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que um elemento direcionador inclui uma haste e define uma ventilação e a câmara de coleta e o outro elemento direcionador inclui um orifício cego que se abre em uma extremidade para receber a haste e fechado na outra extremidade, o orifício e a haste definindo assim um reservatório de fluido.
11. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 8 ou 10, caracterizado pelo fato de que a câmara de coleta é definida por um orifício no um elemento, sendo aberto em uma extremidade e fechado na outra a não ser para ventilação.
12. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 11, caracterizado pelo fato de que o um elemento direcionador é o primeiro elemento direcionador.
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