PT2021055E - Dispositivo de injeção - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE INJEÇÃO"
ÂMBITO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um dispositivo de injeção do tipo que recebe uma seringa, a estende, descarrega o seu conteúdo e depois recolhe-a automaticamente.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Os dispositivos de injeção anteriormente conhecidos são apresentados nos documentos WO 95/aSl2G e Bop-/1-0 51G 473 e tendem a empregar um acionamento por mola e uma certa forma de mecanismo de libertação que liberta a seringa da influência do acionamento por mola, assim que se supuser que os seus conteúdos foram descarregados para permitir recolhê-la através de uma mola de retorno.
As elevadas forças de impacto associadas aos mecanismos operados por mola desses dispositivos podem originar uma falha mecânica de vários componentes. Isto causa uma operação imprópria do dispositivo e o utilizador pode não receber a dose correta do medicamento por administrar. A própria seringa é frequentemente fabricada a partir do vidro e é, por isso, frágil e tende a partir. 0 problema de uma seringa partir durante a operação do dispositivo é discutido na aplicação de patente co-pendente UK, publicada como GB 241 4401. 2
Estes dispositivos também incorporam um mecanismo de atraso como parte do sistema de acionamento de múltiplos componentes que avança a seringa desde o alojamento do dispositivo e empurra a sua agulha para a pele do utilizador, exercendo força na parte de trás do limitador da seringa. Isto pode falhar durante um ciclo de disparo pela fratura sensivel causada pela transmissão de uma força de impacto, devido à repentina desaceleração do porta-seringas relativamente à ponta da caixa, quando os dois componentes entram em contacto.
As patentes dos Estados Unidos com os números 4231368 e 6387078 apresentam, cada uma, um dispositivo de injeção com um elemento amortecedor que atua como almofada entre a seringa e o alojamento do dispositivo quando a seringa entra em contacto com o alojamento durante a operação. A publicação da aplicação da patente internacional com o número WO 2005/025636 apresenta um dispositivo de injeção com um elemento amortecedor que atua entre componentes do mecanismo de acionamento para reduzir a força do impacto que atua sobre a seringa durante a operação do dispositivo de injeção.
RESUMO DA INVENÇÃO O dispositivo de injeção da presente invenção está concebido para ultrapassar este e outros problemas.
Tendo em conta o que foi anteriormente mencionado e de acordo com um primeiro aspeto da invenção, é providenciado um dispositivo de injeção que compreende: 3 um alojamento adaptado para receber uma seringa com um bocal de descarga, de modo a que a seringa seja movível entre uma posição recolhida, na qual o bocal de descarga se encontra dentro do alojamento, e uma posição estendida, na qual o bocal de descarga se estende a partir do alojamento por uma abertura de saída; um acionamento que atua sobre a seringa para avançá-la da sua posição recolhida para a sua posição estendida e descarregar os seus conteúdos pelo bocal de descarga; um porta-seringas que avança com a seringa; um componente de retenção que retém o avanço do porta-seringas quando a seringa chega à sua posição estendida; e um elemento amortecedor que atua entre o porta-seringas e o componente de retenção. 0 elemento amortecedor atua como almofada para reduzir a transmissão de uma força de impacto aos componentes do acionamento, devido à repentina desaceleração do porta-seringas relativamente ao componente de retenção, na medida em que os dois componentes entram em contacto quando a seringa chega à sua posição estendida. Reduz-se, assim, o pico de carregamento nestes componentes, podendo-se impedir uma fratura. 0 elemento amortecedor também reduz o ruído, que pode ser perturbador para um utilizador do dispositivo e que é produzido quando o porta-seringas e o componente de retenção entram em contacto, e reduz a dor infligida a um utilizador aquando da operação do dispositivo. 4
Numa versão da presente invenção, a posição do componente de retenção pode ser fixa em relação ao alojamento. Em alternativa, o componente de retenção é integralmente formado com o alojamento. 0 porta-seringas proporciona uma interface entre a seringa e o componente de retenção e, preferencialmente, a seringa atua sobre o porta-seringas para avançar. Vantajosamente, a interação do porta-seringas e do componente de retenção retém o avanço da seringa para além da sua posição estendida. 0 porta-seringas pode compreender uma secção cilíndrica com um diâmetro externo, e o componente de retenção pode compreender uma secção cilíndrica com um diâmetro interno, em que o diâmetro externo da secção cilíndrica do porta-seringas é inferior ao diâmetro interno da secção cilíndrica do componente de retenção. 0 porta-seringas compreende ainda, preferencialmente, uma flange com um diâmetro externo que é maior que o diâmetro interno do componente de retenção. 0 componente de retenção pode atuar sobre a flange do porta-seringas para reter o seu avanço quando a seringa chega à sua posição estendida. 0 elemento amortecedor pode ser posicionado entre o componente de retenção e a flange do porta-seringas. Em alternativa, o elemento amortecedor pode encontrar-se na extremidade do porta-seringas, através do qual passa o bocal de descarga da seringa. 0 elemento amortecedor pode ser integralmente formado com o porta-seringas ou com o componente de retenção. De preferência, o elemento amortecedor forma-se integralmente com o porta-seringas. Isto pode ser obtido, moldando o elemento amortecedor dentro do porta-seringas. 5 0 elemento amortecedor pode ter uma forma anelar e ser, preferencialmente, um elastómero termoplástico que pode ser selecionado a partir de Santoprene®, Evoprene® ou dos poliuretanos. 0 elemento amortecedor é preferencialmente produzido a partir de Santoprene®. 0 dispositivo de injeção pode ainda compreender meios para desviar a seringa da sua posição estendida para a sua posição recolhida, e pode incluir um suporte para suportar os meios para desviar a seringa. De preferência, os meios para desviar a seringa atuam entre o componente de retenção e a flange do porta-seringas. 0 componente de retenção pode possuir uma região com um diâmetro interno reduzido que é influenciada pelos meios de desvio. 0 componente de retenção é, preferencialmente, uma manga que circunda substancialmente o porta-seringas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Passamos a descrever a invenção, apenas a titulo de exemplo, fazendo referência aos desenhos anexos, nos quais: a Figura 1 mostra uma vista de perspetiva de um dispositivo de injeção de acordo com a presente invenção; a Figura 2 mostra uma vista lateral do dispositivo de injeção da Figura 1 com o alojamento do dispositivo de injeção removido; a Figura 3 mostra uma vista lateral do dispositivo de injeção da Figura 1 com outros componentes removidos; 6 a Figura 4 mostra uma vista lateral da manga, da mola de retorno, do porta-seringas e do elemento amortecedor do dispositivo de injeção da Figura 1; e a Figura 5 mostra uma vista lateral da manga, da mola de retorno, do porta-seringas e do elemento amortecedor de um dispositivo de injeção alternativo da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
As Figuras 1 até 4 mostram um dispositivo de injeção 110 de acordo com uma primeira versão da presente invenção. O dispositivo de injeção 110 tem uma seringa 114 dentro de um alojamento 112. A seringa 114 compreende uma agulha 118 e está alojada dentro de um porta-seringas 122 que, por sua vez, se encontra parcialmente dentro de uma manga 120. O porta-seringas 122 tem uma primeira extremidade 123 que suporta a extremidade de descarga da seringa 114. Na outra extremidade do porta-seringas 122 existe uma flange 124, contra o qual está desviada uma mola de retorno 126. A mola de retorno 126 atua entre a flange 124 e uma região com um diâmetro interno reduzido (não ilustrado) da manga 120 para desviar a seringa 114 de uma extremidade estendida, na qual a agulha 118 se expande a partir da abertura 128, para uma posição recolhida, na qual a agulha 118 se encontra dentro do alojamento 112. Um elemento amortecedor 125 está integralmente formado com o porta-seringas 122 em frente à flange 124. O elemento amortecedor 7 125 tem uma forma anelar e é fabricado a partir de Santoprene®, que é um elastómero termoplástico. 0 acionamento assume a forma de uma mola por acionamento de compressão 130. 0 impulso da mola por acionamento 130 é transmitido via um acionamento de múltiplos componentes ao pistão da seringa 114 para avançar a seringa 114 da sua posição recolhida para a sua posição estendida e descarregar os seus conteúdos pela agulha 118. 0 acionamento consegue resolver esta tarefa ao atuar diretamente sobre a seringa 114 e os seus conteúdos. A fricção estática entre o elemento de acionamento 134 e o corpo da seringa assegura inicialmente que eles avancem em conjunto até a mola de retorno 126 chegar ao fundo ou o corpo da seringa se deparar com outra obstrução (não ilustrada) que retarde o seu movimento. 0 acionamento de múltiplos componentes entre a mola por acionamento 130 e a seringa 114 consiste de três componentes principais. Uma manga de acionamento 131 recebe o impulso da mola por acionamento 130 e transmite-o a um primeiro elemento de acionamento 132. Por sua vez, este transmite o impulso ao segundo elemento de acionamento 134 já mencionado. O elemento de acionamento 132 inclui uma haste oca (não ilustrada), cuja cavidade interior forma uma câmara de recolha em comunicação com um respirador que se estende desde a câmara de recolha pela extremidade da haste. Este segundo elemento de acionamento 134 inclui um orifício cego (não ilustrado) que está aberto numa extremidade para receber a haste e está fechado na outra extremidade. O orifício e a haste definem um reservatório de fluido, dentro do qual se encontra um fluido de amortecimento. É providenciado um disparador 113 num lado do alojamento 112. 0 disparador 113, quando é operado, serve para desacoplar a manga de acionamento 131 do alojamento 112, permitindo que se mova relativamente ao alojamento 112 sob a influência da mola por acionamento 130. A operação do dispositivo 110 é, assim, a seguinte.
Inicialmente, a mola por acionamento 130 desloca a manga de acionamento 131, a manga de acionamento 131 desloca o primeiro elemento de acionamento 132 e o primeiro elemento de acionamento 132 desloca o segundo elemento de acionamento 134. O segundo elemento de acionamento 134 move-se e, graças à fricção estática e às forças hidrostáticas que atuam por entre os conteúdos da seringa 114, desloca o corpo da seringa contra a ação da mola de retorno 126. O corpo da seringa desloca o porta-seringas 122, que comprime a mola de retorno 126 através da flange 124. A agulha 118 emerge da abertura de saída 128 do alojamento 112. Isto continua até a mola de retorno 126 chegar ao fundo ou o corpo da seringa encontrar outra obstrução (não ilustrada) que retarda o seu movimento.
No momento em que a mola de retorno 126 chega ao fundo, o elemento amortecedor 125 atua entre a manga 120, através da sua região com diâmetro interno reduzido, e o porta-seringas 122, através da sua flange 124, de modo a absorver alguma da energia do impacto. O elemento amortecedor 125 tem o efeito de reduzir a transmissão de uma força de impacto, causada pela repentina desaceleração do porta-seringas 122 relativamente à manga 120 quando os dois componentes entram em contacto, para o mecanismo de acionamento, especificamente para o primeiro elemento de acionamento 132. Esta característica melhora a fiabilidade 9 do dispositivo 110 ao reduzir o pico de carregamento no primeiro elemento de acionamento 132 e ao impedir que quebre. O elemento amortecedor 125 confere a vantagem adicional de reduzir qualquer ruido que possa ser desconcertante para o utilizador e que é produzido durante a operação do dispositivo 1110 quando a flange 124 do porta-seringas 122 chega à manga 120. O elemento amortecedor 125 também serve para reduzir a dor infligida a um utilizador aquando da operação do dispositivo 110. A fricção estática entre o segundo elemento de acionamento 134 e o corpo da seringa, e as forças hidrostáticas que atuam por entre os conteúdos da seringa 114 não são suficientes para resistir à força total de acionamento desenvolvida pela mola por acionamento 130, de modo a que neste ponto o segundo elemento de acionamento 134 comece a mover-se dentro do corpo da seringa e os seus conteúdos começam a ser descarregados. A fricção dinâmica entre o segundo elemento de acionamento 134 e o corpo da seringa, e as forças hidrostáticas e hidrodinâmicas que atuam agora por entre os conteúdos da seringa 114 são, porém, suficientes para reter a mola de retorno 126 no seu estado comprimido, de modo a que a agulha 118 permaneça estendida.
Antes do segundo elemento de acionamento 134 chegar ao fim do seu trajeto dentro do corpo da seringa, ou seja, antes dos conteúdos da seringa 114 estarem completamente descarregados, braços retentores flexiveis que ligam o primeiro e o segundo elemento de acionamento 132, 134 chegam a uma constrição dentro do alojamento 112 formada por uma secção anelar 150 no fim do porta-seringas 122 que inclui a flange 124. A constrição desloca os braços 10 retentores flexíveis para uma posição, de modo a não ligarem mais o primeiro elemento de acionamento 132 ao segundo elemento de acionamento 134. Assim que isso acontece, o primeiro elemento de acionamento 132 deixa de atuar sobre o segundo elemento de acionamento 134, permitindo que o primeiro elemento de acionamento 132 se desloque para o segundo elemento de acionamento 134.
Pelo fato do fluido amortecedor se encontrar dentro de um reservatório definido entre a extremidade do primeiro elemento de acionamento 132 e o orifício cego no segundo elemento de acionamento 134, o volume do reservatório tende a diminuir à medida que o primeiro elemento de acionamento 132 se move em relação ao segundo elemento de acionamento 134 quando o anterior é influenciado pela mola por acionamento 130. Quando o reservatório colapsa, o fluido amortecedor é forçado pelo respirador para a câmara de recolha. Deste modo, assim que os braços retentores flexíveis forem libertados, alguma da força exercida pela mola por acionamento 130 influencia o fluido amortecedor, fazendo-o fluir pela constrição formada pelo respirador; o restante atua hidrostaticamente pelo fluido e pela fricção entre o primeiro e o segundo elemento de acionamento 132, 134, e daqui através do segundo elemento de acionamento 134. Consequentemente, o segundo elemento de acionamento 134 continua a deslocar-se dentro do corpo da seringa e os conteúdos da seringa 114 continuam a ser descarregados. As perdas associadas ao fluxo do fluido amortecedor não atenuam, em grande medida, a força exercida sobre o corpo da seringa. Deste modo, a mola de retorno 126 permanece comprimida e a agulha 118 permanece estendida. 11
Após algum tempo, o segundo elemento de acionamento 134 completa o seu trajeto dentro do corpo da seringa e não pode ir mais longe. Neste momento, os conteúdos da seringa 114 estão completamente descarregados e a força exercida pela mola por acionamento 130 atua para reter o segundo elemento de acionamento 134 na sua posição terminal e para continuar a fazer com que o fluido amortecedor flua pelo respirador, permitindo que o primeiro elemento de acionamento 132 continue o seu movimento.
Antes do reservatório de fluido ficar vazio, os braços retentores flexíveis que ligam a manga de acionamento 131 ao primeiro elemento de acionamento 132 chegam a outra constrição dentro do alojamento 112. A constrição desloca os braços retentores flexíveis, de modo a não ligarem mais a manga de acionamento 131 ao primeiro elemento de acionamento 132. Assim que isto acontece, a manga de acionamento 131 deixa de atuar sobre o primeiro elemento de acionamento 132, permitindo a sua deslocação um em relação ao outro. Neste ponto, as forças desenvolvidas pela mola de acionamento 130 já não estão a ser transmitidas para a seringa 114. A única força que atua sobre a seringa 114 será a força de retorno da mola de retorno 126 que atua sobre a extremidade 123 da seringa 114 mais próxima da agulha 118 através da flange 124 e do porta-seringas 122. Consequentemente, a seringa 114 regressa à sua posição recolhida e o ciclo de injeção fica completo. A Figura 5 mostra componentes de um dispositivo de injeção 210 de acordo com uma segunda versão da presente invenção. O dispositivo 210 inclui uma manga 220, na qual está substancialmente posicionado um porta-seringas 222 que tem um elemento amortecedor 225 moldado a CO com uma 12 primeira extremidade 223 do porta-seringas, que se encontra mais próxima de uma abertura de saida do dispositivo 210. O contacto entre uma superfície de interface na manga 220 e a primeira extremidade 223 do porta-seringas 222 retém a seringa à medida que chega à sua posição estendida. O elemento amortecedor 225 atua entre a manga 220 e o porta-seringas 222 neste ponto para reduzir a transmissão de uma força de impacto para um primeiro elemento de acionamento de modo idêntico ao anteriormente descrito.
Entende-se, naturalmente, que a presente invenção foi acima descrita unicamente a título de exemplo, e que se podem fazer modificações de detalhe no âmbito da invenção. 13
DOCUMENTOS APRESENTADOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista dos documentos apresentados pelo requerente foi exclusivamente recolhida para informação do leitor e não faz parte do documento europeu da patente. Apesar de ter sido elaborado com o máximo cuidado, o IEP não assume, porém, qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente apresentados na descrição
WO 95AS12G A US 6387078 B
GB 2414401 A WO 2005025636 A
US 4231368 A
Claims (4)
1 REIVINDICAÇÕES 1. Um dispositivo de injeção (110), que compreende: um alojamento (112) adaptado para receber uma seringa (114) com um bocal de descarga, de modo que a mola (114) possa ser deslocada entre uma posição recolhida, na qual o bocal de descarga se encontra dentro do alojamento (112), e uma posição estendida, na qual o bocal de descarga se estende desde o alojamento (112) através da abertura de saida; um acionamento que atua sobre a seringa (114) para a fazer avançar da sua posição recolhida para a sua posição estendida e descarregar os seus conteúdos pelo bocal de descarga, caracterizado por um porta-seringas (122) que avança com a seringa (114); um componente de retenção que retém o avanço do porta-seringas (122) quando a seringa (114) chega à sua posição estendida; e um elemento amortecedor (125) que atua entre o porta-seringas (122) e o componente de retenção.
2/4
2. O dispositivo de injeção (110) da reivindicação 1, em que a posição do componente de retenção é fixa em relação ao alojamento (112).
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3. O dispositivo de injeção (110) da reivindicação 2, em que o componente de retenção é integralmente formado com o alojamento (112) . 2 4. 0 dispositivo de injeção (110) de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o porta-seringas (122) providencia uma interface entre a seringa (114) e o componente de retenção. 5. 0 dispositivo de injeção (110) de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a seringa (114) atua sobre o porta-seringas (122) para o fazer avançar.
6. O dispositivo de injeção (110) de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a interação do porta-seringas (122) e os componentes de retenção retêm o avanço da seringa (114) para além da sua posição estendida.
7. O dispositivo de injeção (110) de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o porta-seringas (122) compreende uma secção cilíndrica com um diâmetro externo, e o componente de retenção compreende uma secção cilíndrica com um diâmetro interno, em que o diâmetro externo da secção cilíndrica do porta-seringas (122) é inferior ao diâmetro interno da secção cilíndrica do componente de retenção.
8. O dispositivo de injeção (110) de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o porta-seringas (122) compreende ainda uma flange com um diâmetro externo que é maior que o diâmetro interno do componente de retenção. 9. 0 dispositivo de injeção (110) da reivindicação 8, em que o componente de retenção interage com a flange do 3 porta-seringas (122) para reter o seu avanço quando a seringa (114) chega à sua posição estendida.
10. O dispositivo de injeção (110) da reivindicação 9, em que o elemento amortecedor (125) está posicionado entre o componente de retenção e a flange do porta-seringas (122) .
11. O dispositivo de injeção (110) de qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, em que o porta-seringas (122) tem uma primeira extremidade pela qual passa o bocal de descarga da seringa (114), encontrando-se o elemento amortecedor (125) na primeira extremidade.
12. O dispositivo de injeção (110) de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o elemento amortecedor (125) está integralmente formado com o porta-seringas (122) ou com o componente de retenção.
13. O dispositivo de injeção (110) da reivindicação 12, em que o elemento amortecedor (125) está integralmente formado com o porta-seringas (122).
14. O dispositivo de injeção (110) de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o elemento amortecedor (125) tem uma forma anelar.
15. O dispositivo de injeção (110) de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o elemento amortecedor (125) é um elastómero termoplástico. 4 16. 0 dispositivo de injeção (110) de qualquer uma das reivindicações anteriores, que compreende ainda meios para desviar a seringa (114) da sua posição estendida para a sua posição recolhida.
17. O dispositivo de injeção (110) da reivindicação 16, em que o porta-seringas (122) compreende um suporte que suporta os meios para desviar a seringa (114).
18. O dispositivo de injeção (110) da reivindicação 17, em que os meios para mover a seringa (114) atuam entre os componentes de retenção e a flange do porta-seringas.
19. O dispositivo de injeção (110) da reivindicação 18, em que o componente de retenção possui uma região com um diâmetro interno reduzido que é influenciado pelos meios de desvio.
20. O dispositivo de injeção (110) da reivindicação 19, em que o componente de retenção é uma manga que circunda o porta-seringas (122) . 1/4
4/4 220
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