BRPI0506400B1 - Uso de um composto para a fabricação de um medicamento para o tratamento de tuberculose latente - Google Patents

Uso de um composto para a fabricação de um medicamento para o tratamento de tuberculose latente Download PDF

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BRPI0506400B1
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Koenraad Jozef Lodewijk Marcel Andries
Anil Koul
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Janssen Pharmaceutica N.V.
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Abstract

tratamento de tuberculose latente. a presente invenção refere-se ao uso de um composto de fórmula (la) ou (ib) para a fabricação de um medicamento para o tratamento de tuberculose latente, em que o composto de fórmula (ia) ou (lb) é um sal farmaceuticamente aceitável, uma amina quaternária, um n-óxido, uma forma tautomérica ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo, em que r1 é hidrogênio, halo, haloalquila, ciano, hidróxi, ar, het, alquila, alquilóxi, alquiltio, alquiloxialquila, alquiltioalquila, ar-alquila ou di(ar)alquila; p é 1, 2, 3 ou 4; r2 é hidrogênio, hidróxi, mercapto, alquilóxi, alquiloxialquilóxi, alquiltio, mono ou di(alquil)amino ou um radical de fórmula ; r3 é alquila, ar, ar-alquila, het ou het-alquila; q é zero, 1, 2, 3 ou 4; r4 e r5, cada um independentemente, são hidrogênio, alquila ou benzila; ou r4 e r5 podem ser considerados juntos incluindo o n ao qual eles estão ligados; r6 é hidrogênio, halo, haloalquila, hidróxi, ar, alquila, alquilóxi, alquiltio, alquiloxialquila, alquiltioalquila, ar-alquila ou di(ar)alquila; ou dois radicais r6 vizinhos podem ser considerados juntos para formar um radical bivalente -ch=ch-ch=ch-; r é 1, 2, 3, 4 ou 5; r7 é hidrogênio, alquila, ar ou het; r8 é hidrogênio ou alquila; r9 é oxo; ou r8 e r9 juntos formam o radical =nch=ch-.

Description

USO DE UM COMPOSTO PARA A FABRICAÇÃO DE UM MEDICAMENTO PARA O TRATAMENTO DE TUBERCULOSE LATENTE
A presente invenção refere-se ao uso de um composto de fórmula (Ia) ou (Ib) para o tratamento de tuberculose latente.
Antecedentes da Invenção
A Mycobacterium tuberculosis resulta em mais do que 2 milhões de mortes por ano e é a causa principal de mortalidade em pessoas infectadas com o HIV1. Apesar de décadas de programas de controle da tuberculose (TB), aproximadamente 2 bilhões de pessoas são infectadas pela M. tuberculosis, embora de modo assintomático. Cerca de 10% destes indivíduos estão correndo risco de desenvolverem a TB ativa durante a sua vida2. A epidemia global de TB é estimulada por infecção dos pacientes tendo HIV com a TB e aumento das cepas de TB resistentes a múltiplas drogas (MDR-TB). A reativação da TB latente é um alto fator de risco para o desenvolvimento da doença e é responsável por 32% de mortes em indivíduos infectados com o HIV1. Para controlar a epidemia de TB, a necessidade é descobrir novas drogas que possam matar os bacilos de TB inativa ou latente. A TB inativa pode tornar-se reativada para causar doença por diversos fatores, como a supressão da imunidade do hospedeiro por utilização de agentes imunossupressores, como os anticorpos contra o fator de necrose tumoral α ou o interferon-γ. No caso dos pacientes com HIV positivos, o único tratamento profilático disponível para a TB latente é regimes de rifampicina, pira-zinamida por dois a três meses3,4. A eficácia do regime de tratamento ainda não está clara e, além disso, a duração do tratamento é um obstáculo importante em ambientes com recursos limitados. Portanto, há uma necessidade drástica de identificar novas drogas, as quais possam atuar como agentes quimioprofiláticos para indivíduos que abrigam os bacilos de TB latente.
Os bacilos da tuberculose entram nos indivíduos saudáveis por inalação; eles são fagocitados pelos macrófagos alveolares dos pulmões, Isto resulta em resposta imune potente e formação de granulomas, que consistem em macrófagos infectados com M. tuberculosis circundada por células T. Após um período de 6-8 semanas, a resposta imune do hospedeiro causa a morte das células infectadas por necrose e o acúmulo de material caseoso com certos bacilos extracelulares, circundado por macrófagos, células epitelióides e camadas de tecido linfoide na periferia5. No caso dos indivíduos saudáveis, a maior parte das micobactérias é morta nestes ambientes, porém uma pequena proporção de bacilos ainda sobrevive e acredita-se existir em um estado hipometabólico, de não replicação, e é tolerante à morte por drogas anti-TB como o isoniazid6. Estes bacilos podem permanecer nos ambientes fisiológicos alterados até pelo tempo de vida do indivíduo sem mostrar quaisquer sintomas clínicos de doença. Entretanto, em 10% dos casos, estes bacilos latentes reativam-se para causar doença. Uma das hipóteses sobre o desenvolvimento destas bactérias persistentes é o ambiente pato-fisiológico nas lesões humanas, a saber, a tensão de oxigênio reduzida, a limitação de nutrientes, e o pH acídico7. Estes fatores têm sido postulados tornarem estas bactérias fenotipicamente tolerantes às drogas antimicobacterianas principais7.
O WO 2004/011436 descreve derivados de quinolina substituídos, úteis para o tratamento de doenças micobacterianas. O dito documento divulga a propriedade antimicobacteriana dos derivados de quinolina substituídos contra as cepas de Mycobacterium suscetíveis, sensíveis, porém está silencioso sobre a sua atividade contra as micobactérias persistentes, inativas, latentes.
Agora descobriu-se que os compostos do WO 2004/011436, em particular os compostos de fórmulas (Ia) e (Ib) como definidos aqui abaixo, têm propriedades esterilizantes; são eficazes em matar micobactérias persistentes, latentes, inativas, em particular a Mycobacterium tuberculosis, e podem, conseqüentemente, ser usados para tratar a TB latente. Eles, portanto, aumentarão muito o arsenal para combater a TB.
Descrição das Figuras
Figura 1 : O efeito de diversas drogas sobre a M. bovis inativa, testado por contagens de Luciferase (RLU : unidades de luminescência relativa) (as bactérias foram suspensas em meio sem droga, por 5 dias, após 7 dias de anaerobiose).
Figura 2A): O efeito de diversas drogas sobre a M. bovis inativa (CFU : unidades formadoras de colônias) (são descritas as CFU determinadas 2 dias após a anaerobiose).
Figura 2B): O efeito de diversas drogas sobre a M. bovis inativa (CFU : unidades formadoras de colônias) (são descritas as CFU determinadas 5 dias após a anaerobiose).
Figura 3 : O efeito de diversas drogas sobre a M. tuberculosis inativa (modelo de Wayne)
Invenção
Assim, a presente invenção relaciona-se ao uso de um composto de fórmula (Ia) ou (Ib) para a fabricação de um medicamento para o tratamento de tuberculose latente, em que o composto de fórmula (Ia) ou (Ib) é
Figure img0001
um sal de adição de ácido ou base farmaceuticamente aceitável do mesmo, uma amina quaternária do mesmo, um N-óxido do mesmo, uma forma tautomérica do mesmo ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo, em que
R1 é hidrogênio, halo, haloalquila, ciano, hidróxi, Ar, Het, alquila, alquilóxi, alquiltio, alquiloxialquila, alquiltioalquila, Ar-alquila ou di(Ar)alquila;
p é um número inteiro igual a 1, 2, 3 ou 4;
R2 é hidrogênio, hidróxi, mercapto, alquilóxi, alquiloxialquilóxi, alquiltio, mono ou di(alquil)amino ou um radical de fórmula
Figure img0002
em que Y é CH2, O, S, NH ou N-alquila;
R3é alquila, Ar, Ar-alquila, Het ou Het-alquila,
q é um número inteiro igual a zero, 1,2, 3 ou 4;
R4 e R5 cada um independentemente são hidrogênio, alquila ou benzila; ou
R4 e R5 juntos e incluindo ο Ν ao qual eles estão ligados podem formar um radical selecionado a partir do grupo de pirrolidinila, 2-pirrolinila, 3-pirrolinila, pirrolila, imidazolidinila, pirazolidinila, 2-imidazolinila, 2-pirazolinila, imidazolila, pirazolila, triazolila, piperidinila, piridinila, piperazinila, piridazinila, pirimidinila, pirazinila, triazinila, morfolinila e tiomorfolinila, cada um dos ditos sistemas de anéis opcionalmente substituído com alquila, halo, haloalquila, hidróxi, alquilóxi, amino, mono- ou dialquilamino, alquiltio, alquí-loxialquila, alquiltioalquila e pirimidinila;
R6 é hidrogênio, halo, haloalquila, hidróxi, Ar, alquila, alquilóxi, alquiltio, alquiloxialquila, alquiltioalquila, Ar-alquila ou di(Ar)alquila; ou dois radicais R6 vizinhos podem ser considerados juntos para formar um radical bivalente de fórmula -CH=CH-CH=CH-;
r é um número inteiro igual a 1,2, 3,4 ou 5;
R7é hidrogênio, alquila, Ar ou Het;
R8é hidrogênio ou alquila;
R9é oxo; ou
R8 e R9 juntos formam o radical =N-CH=CH-;
alquila é um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono; ou é um radical de hidrocarboneto saturado cíclico, tendo de 3 a 6 átomos de carbono; ou é um radical de hidrocarboneto saturado cíclico tendo de 3 a 6 átomos de carbono, ligado a um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono; em que cada átomo de carbono pode ser opcionalmente substituído com halo, hidróxi, alquilóxi ou oxo;
Ar é um homociclo selecionado a partir do grupo de fenila, naftila, acenaftila, tetrahidronaftila, cada homociclo opcionalmente substituído com 1,2 ou 3 substituintes, cada substituinte independentemente selecionado a partir do grupo de hidróxi, halo, ciano, nitro, amino, mono- ou dialquilamino, alquila, haloalquila, alquilóxi, haloalquilóxi, carboxila, alquiloxicarbonila, aminocarbonila, morfolinila e mono- ou dialquilaminocarbonila;
Het é um heterociclo monocíclico selecionado a partir do grupo de N-fenoxipiperidinila, piperidinila, pirrolila, pirazolila, imidazolila, furanila, tienila, oxazolila, isoxazolila, tiazolila, isotiazolila, piridinila, pirimidinila, pirazinila e piridazinila; ou um heterociclo bicíclico selecionado a partir do grupo de quinolinila, quinoxalinila, indolila, benzimidazolila, benzoxazolila, benzisoxazolila, benzotiazolila, benzisotiazolila, benzofuranila, benzotienila, 2,3-dihidrobenzo[1,4]dioxinila ou benzo[1,3]dioxolila; cada heterociclo monocíclico ou bicíclico pode opcionalmente ser substituído com 1, 2 ou 3 substituintes selecionados a partir do grupo de halo, hidróxi, alquila, alquilóxi ou Ar-carbonila;
halo é um substituinte selecionado a partir do grupo de flúor, cloro, bromo e iodo; e
haloalquila é um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono ou um radical de hidrocarboneto saturado cíclico, tendo de 3 a 6 átomos de carbono, em que um ou mais á-tomos de carbono são substituídos com um ou mais halo-átomos.
A presente invenção também se relaciona a um método de tratar um paciente, incluindo um ser humano, com TB latente, o qual compreende administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de acordo com a invenção.
Os compostos de acordo com as fórmulas (Ia) e (Ib) estão interrelacionados pelo fato de que, por exemplo, um composto de acordo com a fórmula (Ib), com R9 igual a oxo, é o equivalente tautomérico de um composto de acordo com a fórmula (Ia), com R2 igual a hidróxi (tautomerismo de ceto-enol).
Na estrutura deste pedido, a alquila é um radical de hidrocarbo- neto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono; ou é um radical de hidrocarboneto saturado cíclico, tendo de 3 a 6 átomos de carbono; ou é um radical de hidrocarboneto saturado cíclico tendo de 3 a 6 átomos de carbono, ligado a um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono; em que cada átomo de carbono pode ser opcionalmente substituído com halo, hidróxi, alquilóxi ou oxo. De preferência, a alquila é a metila, a etila ou a ciclohexilmetila.
Na estrutura deste pedido, Ar é um homociclo selecionado a partir do grupo de fenila, naftila, acenaftila, tetrahidronaftila, cada uma opcionalmente substituída com 1, 2 ou 3 substituintes, cada substituinte independentemente selecionado a partir do grupo de hidróxi, halo, ciano, nitro, amino, mono- ou dialquilamino, alquila, haloalquila, alquilóxi, haloalquilóxi, carboxila, alquiloxicarbonila, aminocarbonila, morfolinila e mono- ou dialquilami-nocarbonila. De preferência, Ar é naftila ou fenila, cada uma opcionalmente substituída com 1 ou 2 substituintes de halo.
Na estrutura deste pedido, Het é um heterociclo monocíclico selecionado a partir do grupo de N-fenoxipiperidinila, piperidinila, pirrolila, pirazolila, imidazolila, furanila, tienila, oxazolila, isoxazolila, tiazolila, isotiazolila, piridinila, pirimidinila, pirazinila e piridazinila; ou um heterociclo bicíclico selecionado a partir do grupo de quinolinila, quinoxalinila, indolila, benzimidazolila, benzoxazolila, benzisoxazolila, benzotiazolila, benzisotiazolila, benzofuranila, benzotienila, 2,3-dihidrobenzo[1,4]dioxinila ou benzo[1,3]dioxolíla; cada heterociclo monocíclico ou bicíclico pode opcionalmente ser substituído com 1,2 ou 3 substituintes selecionados a partir do grupo de halo, hidróxi, alquila, alquilóxi ou Ar-carboníla. De preferência, Het é tienila.
Na estrutura deste pedido, halo é um substituinte selecionado a partir do grupo de flúor, cloro, bromo e iodo e halohalquila é um radicai de hidrocarboneto saturado, reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono, ou um radical de hidrocarboneto saturado cíclico, tendo de 3 a 6 átomos de carbono, em que um ou mais átomos de carbono são substituídos com um ou mais halo-átomos. De preferência, o halo é o bromo, o flúor ou o cloro e, preferivelmente, a haloalquila é a polihaloC1-6alquila, que é definida como mono- ou polihaloC1-6alquila substituída, por exemplo, a metila com um ou mais átomos de flúor, por exemplo, a difluormetila ou a trifluormetila, a 1,1-diflúor-etila e similares. No caso de mais do que um átomo de halogênio estar ligado a um grupo alquila, dentro da definição de polihaloC1-6alquila, eles podem ser iguais ou diferentes. A C1-6alquila é um radical de hidrocarboneto saturado, reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono, tal como, por exemplo, a metila, a etila, a propila, a 2-metil-etila, a pentila, a hexila e similares.
Na definição de Het, ou quando R4 e R5 forem considerados juntos, pretende-se incluir todas as formas isoméricas possíveis dos heterociclos, por exemplo, a pirrolila compreende a 1 H-pirrolila e a 2H-pirrolila.
O Ar ou o Het listado nas definições dos substituintes dos compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) (ver, por exemplo, R3), conforme mencionado aqui antes ou nas partes que se seguem, pode estar ligado ao restante da molécula de fórmula (Ia) ou (Ib) através de qualquer carbono ou heteroátomo do anel, conforme apropriado, se não for de outro modo especificado. Assim, por exemplo, quando Het for imidazolila, ela pode ser a 1-imidazolila, a 2-imidazolila, a 4-imidazolila e similares.
As linhas desenhadas a partir dos substituintes até os sistemas de anéis indicam que a ligação pode estar ligada a quaisquer dos átomos dos anéis adequados.
Quando dois radicais R6 vizinhos são considerados juntos para formar um radical bivalente de fórmula -CH=CH-CH=CH-, isto significa que os dois radicais R6 vizinhos formam, juntamente com o anel de fenila ao qual eles estão ligados, uma naftila.
Para uso terapêutico, os sais dos compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) são aqueles onde o contra-íon é farmaceuticamente aceitável. Entretanto, os sais de ácidos e bases que são não farmaceuticamente aceitáveis podem também encontrar uso, por exemplo, na preparação ou na purificação de um composto farmaceuticamente aceitável. Todos os sais, sejam farmaceuticamente aceitáveis ou não, estão incluídos no âmbito da presente invenção.
Os sais de adição farmaceuticamente aceitáveis, conforme mencionado aqui acima ou nas partes que se seguem, são pretendidos compreender as formas dos sais de adição de ácidos não tóxicas, terapeuticamente ativas, as quais os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) são capazes de formar. Estas podem ser convenientemente obtidas tratando-se a forma de base com tais ácidos apropriados como os ácidos inorgânicos, por exemplo, os ácidos halídricos, por exemplo, clorídrico, bromídrico e similar; o ácido sulfúrico; o ácido nítrico; o ácido fosfórico e similar; ou os ácidos orgânicos, por exemplo, acético, propanóico, hidroxiacético, 2-hidroxipropanóico, 2-oxopropanóico, oxálico, malônico, succínico, maléico, fumárico, málico, tartárico, 2-hidróxi-1,2,3-propanotricarboxílico, metanossulfônico, etanossulfônico, benzenossulfônico, 4-metil-benzenossulfônico, ciclohexanossulfônico, 2-hidroxibenzóico, 4-amino-2-hidroxibenzóÍco e ácidos similares. Inversamente, a forma de sal pode ser convertida, por tratamento com álcali, na forma de base livre.
Os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) contendo prótons acídicos podem ser convertidos em suas formas de sais de adição de metais ou aminas não tóxicas, terapeuticamente ativas, por tratamento com bases orgânicas e inorgânicas apropriadas. As formas de sais de bases apropriadas compreendem, por exemplo, os sais de amônio, os sais de metais alcalinos e alcalino-terrosos, por exemplo, os sais de lítio, sódio, potássio, magnésio, cálcio e similares, os sais com bases orgânicas, por exemplo, as aminas alifáticas e aromáticas primárias, secundárias e terciárias, tais como os sais de metilamina, etilamina, propilamina, isopropilamina, dos quatro isômeros de butilamina, de dimetilamina, dietilamina, dietanolamina, dipropilamina, diisopropilamina, di-n-butilamina, pirrolidina, piperidina, morfolina, trimetilamina, trietilamina, tripropilamina, quinuclidina, piridina, quinolina e isoquinolina, da benzatina, de N-metil-D-glucamina, 2-amÍno-2-(hidroximetil)-1,3-propanodiol, hidrabamina, e os sais com aminoácidos, tais como, por exemplo, a arginina, a lisina e similares. Inversamente, a forma de sal pode ser convertida, por tratamento com ácido, na forma de ácido livre.
O termo sal de adição também compreende os hidratos e as formas de adição de solventes, que os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) são capazes de formar. Os exemplos de tais formas são, por exemplo, os hidratos, os alcoolatos e similares.
O termo "amina quaternária", como usado aqui antes, define os sais de amônio quaternário que os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) são capazes de formar, por reação entre um nitrogênio básico de um composto de fórmula (Ia) ou (Ib) e um agente de quaternização apropriado, tal como, por exemplo, um halogeneto de alquila opcionalmente substituído, halogeneto de arila, halogeneto de alquilcarbonila, halogeneto de arilcarbonila, ou halogeneto de arilalquila, por exemplo, o iodeto de metila ou o iodeto de benzila. Também podem ser usados outros reagentes com bons grupos de saída, tais como os trifluormetanossulfonatos de alquila, os metanossulfonatos de alquila, e os p-toluenossulfonatos de alquila. Uma amina quaternária tem um nitrogênio positivamente carregado. Os Contra-íons farmaceuticamente aceitáveis incluem o cloro, o bromo, o iodo, o trifluoracetato, o acetato, o triflato, o sulfato, o sulfonato. O contra-íon de escolha pode ser introduzido usando resinas trocadoras de íons.
Os compostos de quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib) e alguns dos compostos intermediários invariavelmente têm pelo menos dois centros este-reogênicos em sua estrutura, o que pode resultar em pelo menos 4 estruturas estereoquimicamente diferentes.
O termo "formas estereoquimicamente isoméricas", como usado aqui antes ou nas partes que se seguem, define todas as formas estereoisoméricas possíveis que os compostos de fórmulas (Ia) e (Ib), e as suas a-minas quaternárias, N-óxidos, sais de adição ou derivados fisiologicamente funcionais podem possuir. A não ser que de outro modo mencionado ou indicado, a designação química dos compostos significa a mistura de todas as formas estereoquimicamente isoméricas possíveis, as ditas misturas contendo todos os diastereoisômeros e enantiômeros da estrutura molecular básica.
Em particular, os centros estereogênicos podem ter a configuração R ou S; os substituintes nos radicais (parcialmente) saturados, cíclicos, bivalentes, podem ter a configuração cis ou trans. Os compostos que incluem ligações químicas podem ter uma estereoquímica E (entgegen) ou Z zusammen na dita ligação dupla. Os termos cis, trans, R, S, E e Z são bastante conhecidos para uma pessoa versada na técnica.
As formas estereoquimicamente isoméricas dos compostos de fórmulas (Ia) e (Ib) são, obviamente, pretendidas serem incluídas no escopo desta invenção.
Seguindo as convenções de nomenclatura CAS, quando dois centros estereogênicos de configuração absoluta conhecida estiverem presentes em uma molécula, é atribuído um termo R ou S (com base na regra da seqüência de Cahn-Ingold-Prelog) ao centro quiral de número mais baixo, o centro de referência. A configuração do segundo centro estereogênico é indicada usando termos relativos [R*,R*] ou [R*,S*], onde R* é sempre especificado como o centro de referência e [R*,R*] indica os centros com a mesma quiralidade e [R*,S*] indica os centros de quiralidade diferente. Por e-xemplo, se o centro quiral de número mais baixo na molécula tiver uma configuração S e o segundo centro for R, o estereo termo seria especificado como S-[R*,S*]. Se "a" e "β" forem usados: a posição do substituinte de maior prioridade sobre o átomo de carbono assimétrico, no sistema de anel tendo o mais baixo número do anel, está arbitrariamente sempre na posição V do plano médio determinado pelo sistema de anel. A posição do substituinte de maior prioridade sobre o outro átomo de carbono assimétrico no sistema de anel, em relação à posição do substituinte de maior prioridade sobre o átomo de referência, é denominada "a", se ela estiver sobre o mesmo lado do plano médio determinado pelo sistema de anel, ou "β", se ela estiver sobre o outro lado do plano médio determinado pelo sistema de anel.
Quando uma forma estereoisomérica específica for indicada, isto significa que a dita forma está substancialmente livre, isto é, associada com menos do que 50 %, preferivelmente menos do que 20 %, mais preferivelmente menos do que 10%, ainda mais preferivelmente menos do que 5%, mais preferivelmente menos do que 2% e mais preferivelmente de todos menos do que 1% do(s) outro(s) isômero(s). Assim, quando um composto de fórmula (I) for, por exemplo, especificado como (αS, βR), isto significa que o composto está substancialmente livre do isômero (αR, β S).
Os compostos de quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib) podem ser sintetizados na forma de misturas racêmicas de enantiômeros, que podem ser separados um do outro seguindo procedimentos de resolução conhecidos na técnica. Os compostos racêmicos de quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib) podem ser convertidos nas formas de sais diastereoisoméricas correspondentes por reação com um ácido quiral adequado. As ditas formas de sais diastereoisoméricas são subseqüentemente separadas, por exemplo, através de cristalização seletiva ou fracionária e os enantiômeros são liberados das mesmas por álcali. Uma maneira alternativa de separar as formas enantioméricas dos compostos de quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib) envolve a cromatografia líquida usando uma fase estacionária quiral. As ditas formas estereoquimicamente isoméricas puras também podem ser derivadas das formas estereoquimicamente isoméricas puras correspondentes dos materiais de partida apropriados, desde que a reação ocorra de modo estereoes-pecífico. De preferência, se for desejado um estereoisômero específico, o dito composto será sintetizado por métodos estereoespecíficos de preparação. Estes métodos vantajosamente empregarão os materiais de partida e-nantiomericamente puros.
As formas tautoméricas dos compostos de quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib) são pretendidas compreender aqueles compostos de quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib) onde, por exemplo, um grupo enol é convertido em um grupo ceto (tautomerismo de ceto-enol).
As formas de N-óxido dos compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib) são pretendidas compreender aqueles compostos de quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib) onde um ou diversos átomos de nitrogênio terciários são oxidados no assim chamado N-óxido.
Os compostos de fórmulas (Ia) e (Ib) podem ser convertidos nas formas de N-óxido correspondentes seguindo procedimentos conhecidos na técnica para converter um nitrogênio trivalente em sua forma de N-óxido. A dita reação de N-oxidação pode geralmente ser efetuada reagindo o material de partida de fórmulas (Ia) e (Ib) com um peróxido orgânico ou inorgânico apropriado. Os peróxidos inorgânicos apropriados compreendem, por exemplo, o peróxido de hidrogênio, os peróxidos de metais alcalinos ou metais alcalino-terrosos, por exemplo, o peróxido de sódio, o peróxido de potássio; os peróxidos orgânicos apropriados podem compreender os peróxi ácidos, tais como, por exemplo, o ácido benzenocarboperoxóico ou o ácido benzenocarboperoxóico substituído com halo, por exemplo, o ácido 3-clorobenzenocarboperoxóico, os ácidos peroxoalcanóicos, por exemplo, o ácido peroxoacético, os hidroperóxidos de alquila, por exemplo, o hidroperóxido de t.butila. Os solventes adequados são, por exemplo, a água, os álcoois inferiores, por exemplo, o etanol e similares, os hidrocarbonetos, por e-xemplo, o tolueno, as cetonas, por exemplo, a 2-butanona, os hidrocarbonetos halogenados, por exemplo, o diclorometano, e as misturas de tais solventes.
A invenção também compreende os compostos derivados (normalmente chamados "pró-medicamentos") dos compostos farmacologicamente ativos de acordo com a invenção, os quais são degradados in vivo para produzir os compostos de acordo com a invenção. Os pró-medicamentos são normalmente (porém nem sempre) de potência mais baixa no receptor-alvo do que os compostos até os quais eles são degradados. Os pró-medicamentos são particularmente úteis quando os compostos desejados tiverem propriedades químicas ou físicas que tomam a sua administração difícil ou ineficiente. Por exemplo, o composto desejado pode ser somente insatisfatoriamente solúvel, ele pode ser insatisfatoriamente transportado através do epitélio mucoso, ou ele pode ter uma meia-vida plasmática indesejavelmente curta. Uma discussão adicional sobre os pró-medicamentos pode ser encontrada em Stella, V. J. e col., "Prodrugs", Drug Delivery Systems, 1985, págs. 112-176, e Drugs, 1985, 29, págs. 455-473.
As formas de pró-medicamentos dos compostos farmacologicamente ativos de acordo com a invenção geralmente serão os compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), os seus sais de adição de ácidos ou bases farmaceuticamente aceitáveis, as suas aminas quaterná- rias, as suas formas estereoquimicamente isoméricas, as suas formas tautoméricas e as suas formas de N-óxido, tendo um grupo ácido que é esterificado ou amidado. Estão incluídos em tais grupos ácidos esterificados os grupos da fórmula -COORX, onde Rx é uma C1-6alquila, fenila, benzila ou um dos seguintes grupos:
Figure img0003
Os grupos amidados incluem os grupos da fórmula -CONRyRz, em que Ry é H, C-1-6alquila, fenila ou benzila e Rz é -OH, H, C1-6alquila, fenila ou benzila.
Os compostos de acordo com a invenção tendo um grupo amino podem ser derivados com uma cetona ou um aldeído, tal como o formaldeído, para formar uma base de Mannich. Esta base hidrolisará com cinética de primeira ordem em solução aquosa.
Sempre que usado aqui, o termo "compostos de fórmula (Ia) ou (Ib)" é pretendido também incluir os seus sais de adição de ácidos ou bases farmaceuticamente aceitáveis, as suas aminas quaternárias, as suas formas de N-óxido, as suas formas tautoméricas ou as suas formas estereoquimicamente isoméricas. De especial interesse são aqueles compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) que são estereoquimicamente puros.
Uma primeira modalidade interessante da presente invenção relaciona-se ao uso, como aqui antes definido, dos compostos de fórmula (Ia) ou (Ib), em que o composto de fórmula (Ia) ou (Ib) é
Figure img0004
Figure img0005
um sal de adição de ácido ou base farmaceuticamente aceitável do mesmo, um N-óxido do mesmo, uma forma tautomérica do mesmo ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo, em que
R1 é hidrogênio, halo, haloalquila, ciano, hidróxi, Ar, Het, alquila, alquilóxi, alquiltio, alquiloxialquila, alquiltioalquila, Ar-alquila ou di(Ar)alquila;
p é um número inteiro igual a 1, 2, 3 ou 4;
R2 é hidrogênio, hidróxi, mercapto, alquilóxi, alquiloxialquilóxi, alquiltio, mono ou di(alquil)amino ou um radical de fórmula
Figure img0006
em que Y é CH2, O, S, NH ou N-alquila;
R3 é alquila, Ar, Ar-alquila, Het ou Het-alquila;
q é um número inteiro igual a zero, 1,2, 3 ou 4;
R4 e R5 cada um independentemente são hidrogênio, alquila ou benzila; ou
R4 e R5 juntos e incluindo o Ν ao qual eles estão ligados podem formar um radical selecionado a partir do grupo de pirrolidinila, 2-pirrolinila, 3-pirroliniIa, pirrolila, imidazolidinila, pirazolidinila, 2-imidazolinila, 2-pirazolinila, imidazolila, pirazolila, triazolila, piperidinila, piridinila, piperazinila, piridazinila, pirimidinila, pirazinila, triazinila, morfolinila e tiomorfolinila, cada um dos ditos sistemas de anéis opcionalmente substituído com alquila, halo, haloalquila, hidróxi, alquilóxi, amino, mono- ou dialquilamino, alquiltio, alquiloxialquila, alquiltioalquila e pirimidinila;
R6 é hidrogênio, halo, haloalquila, hidróxi, Ar, alquila, alquilóxi, alquiltio, alquiloxialquila, alquiltioalquila, Ar-alquila ou di(Ar)alquíla; ou dois radicais R6 vizinhos podem ser considerados juntos para formar um ra-dical bivalente de fórmula -CH=CH-CH=CH-;
r é um número inteiro igual a 1,2, 3, 4 ou 5;
R7é hidrogênio, alquila, Ar ou Het;
R8é hidrogênio ou alquila;
R9 é oxo; ou
R8 e R9 juntos formam o radical =N-CH=CH-;
alquila é um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono; ou é um radical de hidrocarboneto saturado cíclico, tendo de 3 a 6 átomos de carbono; ou é um radical de hidrocarboneto saturado cíclico tendo de 3 a 6 átomos de carbono, ligado a um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono; em que cada átomo de carbono pode ser opcionalmente substituído com halo, hidróxi, alquilóxi ou oxo;
Ar é um homociclo selecionado a partir do grupo de fenila, naftila, acenaftila, tetrahidronaftila, cada homociclo opcionalmente substituído com 1, 2 ou 3 substituintes, cada substituinte independentemente selecionado a partir do grupo de hidróxi, halo, ciano, nitro, amino, mono- ou dialquilamino, alquila, haloalquila, alquilóxi, haloalquilóxi, carboxila, alquiloxicarbonila, aminocarbonila, morfolinila e mono- ou dialquilaminocarbonila;
Het é um heterociclo monocíclico selecionado a partir do grupo de N-fenoxipiperidinila, piperidinila, pirrolila, pirazolila, imidazolila, furanila, tienila, oxazolila, isoxazolila, tiazolila, isotiazolila, piridinila, pirimidinila, pirazinila e piridazinila; ou um heterociclo bicíclico selecionado a partir do grupo de quinolinila, quinoxalinila, indolila, benzimidazolila, benzoxazolila, benzisoxazolila, benzotiazolila, benzisotiazolila, benzofuranila, benzotienila, 2,3-dihidrobenzo[1,4]dioxinila ou benzo[1,3]dioxolila; cada heterociclo monocíclico ou bicíclico pode opcionalmente ser substituído com 1, 2 ou 3 substituintes selecionados a partir do grupo de halo, hidróxi, alquila, alquilóxi, ou Ar-carbonila;
halo é um substituinte selecionado a partir do grupo de flúor, cloro, bromo e todo; e
haloalquila é um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ra- mificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono ou um radical de hidrocarboneto saturado cíclico, tendo de 3 a 6 átomos de carbono, em que um ou mais á-tomos de carbono são substituídos com um ou mais halo-átomos.
Uma segunda modalidade interessante da presente invenção relaciona-se ao uso, como aqui antes definido, dos compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou de qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, em que
R1 é hidrogênio, halo, ciano, Ar, Het, alquila, e alquilóxi;
p é um número inteiro igual a 1,2, 3 ou 4; em particular 1 ou 2;
R2 é hidrogênio, hidróxi, alquilóxi, alquiloxialquilóxi, alquiltio ou um radical de fórmula
Figure img0007
em que Y é O;
R3é alquila, Ar, Ar-alquila ou Het;
q é um número inteiro igual a zero, 1,2, ou 3;
R4 e R5 cada um independentemente são hidrogênio, alquila ou benzila; ou
R4 e R5 juntos e incluindo o Ν ao qual eles estão ligados podem formar um radical selecionado a partir do grupo de pirrolidinila, imidazolila, triazolila, piperidinila, piperazinila, pirazinila, morfolinila e tiomorfolinila, cada sistema de anel opcionalmente substituído com alquila ou pirimidinila;
R6é hidrogênio, halo ou alquila; ou
dois radicais R6 vizinhos podem ser considerados juntos para formar um radical bivalente de fórmula -CH=CH-CH=CH-;
r é um número inteiro igual a 1;
R7é hidrogênio;
R8é hidrogênio ou alquila;
R9 é oxo; ou
R8 e R9 juntos formam o radical =N-CH=CH-;
alquila é um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono; ou é um radical de hidrocarboneto saturado cíclico, tendo de 3 a 6 átomos de carbono; ou é um radical de hidrocarboneto saturado cíclico tendo de 3 a 6 átomos de carbono, ligado a um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono; em que cada átomo de carbono pode ser opcionalmente substituído com halo ou hidróxi;
Ar é um homociclo selecionado a partir do grupo de fenila, naftila, acenaftila, tetrahidronaftila, cada homociclo opcionalmente substituído com 1, 2 ou 3 substituintes, cada substituinte independentemente selecionado a partir do grupo de halo, haloalquila, ciano, alquilóxi e morfolinila;
Het é um heterociclo monocíclico selecionado a partir do grupo de N-fenoxipiperidinila, piperidinila, furanila, tienila, piridinila, pirimidinila; ou um heterociclo bicíclico selecionado a partir do grupo de benzotienila, 2,3-dihidrobenzo[1,4]dioxinila ou benzo[1,3]dioxo!ila; cada heterociclo monocíclico e bicíclico pode opcionalmente ser substituído com 1, 2 ou 3 substituintes de alquila ou Ar-carbonila; e
halo é um substituinte selecionado a partir do grupo de flúor, cloro e bromo.
Em uma terceira modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que R1 é hidrogênio, halo, Ar, alquila ou alquilóxi; preferivelmente, R1 é halo; mais preferivelmente, R1 é bromo.
Em uma quarta modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que p é igual a 1 e R1 é diferente do hidrogênio.
Em uma quinta modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que R2 é hidrogênio, alquilóxi ou alquiltio; preferivelmente, R2 é alquilóxi, em particular C1-4alquilóxi; mais preferivelmente, R2 é metilóxi.
A C1-4alquila é um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 4 átomos de carbono, tal como, por exemplo, a metila, a etila, a propila, a 2-metil-etila e similares.
Em uma sexta modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que R3 é naftila, fenila ou tienila, cada uma opcionalmente substituída com 1 ou 2 substituintes, este substituinte preferivelmente sendo um halo ou haloalquila, mais preferivelmente sendo um halo; preferivelmente, R3 é naftila ou fenila, cada uma opcionalmente substituída com halo, preferivelmente o 3-fIúor; mais preferivelmente, R3 é naftila ou fenila; mais preferivelmente, R3 é naftila.
Em uma sétima modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que q é igual a zero, 1 ou 2; preferivelmente, q é igual a 1.
Em uma oitava modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que R4 e R5, cada um independentemente, são hidrogênio ou alquila, em particular hidrogênio ou C1-4alquila, mais em particular C1-4alquila; preferivelmente hidrogênio, metila ou etila; mais preferivelmente ainda metila.
A C1-4alquila é um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 4 átomos de carbono, tal como, por exemplo, a metila, a etila, a propila, a 2-metil-etila e similares.
Em uma nona modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que R4 e R5, juntos e incluindo ο Ν ao qual eles estão ligados, formam um radical selecionado a partir do grupo de imidazolila, triazolila, piperidinila, piperazinila e tiomorfolinila, opcionalmente substituído com alquila, halo, haloalquila, hidróxi, alquilóxi, alquiltio, alquiloxialquila ou alquiltioalquila, preferivelmente substituído com alquila, mais preferivelmente substituído com metila ou etila.
Em uma décima modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que R6 é hidrogênio, alquila ou halo; preferivelmente, R6 é hidrogênio.
Em uma décima primeira modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que r é 1 ou 2.
Em uma décima segunda modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de acordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que R7 é hidrogênio ou metila; preferivelmente R7 é hidrogênio.
Em uma décima terceira modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de a-cordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que, para os compostos de acordo com a Fórmula (Ib) somente, R8 é alquila, preferivelmente metila, e R9 é oxigênio.
Em uma décima quarta modalidade interessante, os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, são aqueles compostos de a-cordo com quaisquer das fórmulas (Ia) e (Ib), em que o composto é um composto de acordo com a fórmula (Ia), um sal de adição de ácido ou base farmaceuticamente aceitável do mesmo, uma amina quaternária do mesmo, um N-óxido do mesmo, uma forma tautomérica do mesmo ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo.
Uma décima quinta modalidade interessante dos compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) são os compostos de acordo com a fórmula (Ia), os sais de adição de ácidos ou bases farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos, as aminas quaternárias dos mesmos, as formas estereoquimicamente isoméricas dos mesmos, as formas tautoméricas dos mesmos ou as formas de N-óxido dos mesmos, nos quais R1 é hidrogênio, halo, Ar, alquila ou alquilóxi; p = 1; R2 é hidrogênio, alquilóxi ou alquiltio; R3 é naftila, fenila ou tienila, cada uma opcionalmente substituída com 1 ou 2 substituintes selecionados a partir do grupo de halo e haloalquila; q = 0, 1, 2 ou 3; R4 e R5, cada um independentemente, são hidrogênio ou alquila ou R4 e R5 juntos e incluindo o Ν ao qual eles estão ligados formam um radical selecionado a partir do grupo de imidazolila, triazolila, piperidinila, piperazinila e tiomorfolinila; R6 é hidrogênio, alquila ou halo; r é igual a 1 e R7 é hidrogênio.
Uma décima sexta modalidade interessante dos compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) são os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, ou os sais de adição de ácidos ou bases farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos.
Uma décima sétima modalidade interessante dos compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) são os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, ou as aminas quaternárias dos mesmos.
Uma décima oitava modalidade interessante dos compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) são os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, ou os N-óxidos dos mesmos.
Uma décima nona modalidade interessante dos compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) são os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, ou as formas estereoquimicamente isoméricas dos mesmos.
Uma vigésima modalidade interessante dos compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) são os compostos de fórmula (Ia) ou (Ib) ou qualquer sub- grupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante.
De preferência, nos compostos de fórmulas (Ia) e (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, o termo "alquila" representa a C1-6alquila, em que a C1-6alquila é um radical de hidrocarboneto saturado reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono, tal como, por exemplo, a metila, a etila, a propila, a 2-metil-etila, a pentila, a hexila e similares.
De preferência, nos compostos de fórmulas (Ia) e (Ib) ou qualquer subgrupo dos mesmos, como aqui antes mencionado como modalidade interessante, o termo "haloalquila" representa a polihaloC1-6alquila, que é definida como mono- ou polihaloC1-6alquila substituída, por exemplo, a metila com um ou mais átomos de flúor, por exemplo, a difluormetila ou a trifluormetila, a 1,1-difIúor-etila e similares. No caso de mais do que um átomo de halogênio estar ligado a um grupo alquila, dentro da definição de polihaloC1-6alquila, eles podem ser iguais ou diferentes. A C1-6alquila é um radical de hidrocarboneto saturado, reto ou ramificado, tendo de 1 a 6 átomos de carbono, tal como, por exemplo, a metila, a etila, a propila, a 2-metil-etita, a pentila, a hexila e similares.
De preferência, o composto é selecionado a partir de:
  • ° 1-(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-2-(3,5-diflúor-fenil)-4-dimetilamino-1-fenil-butan-2-ol;
  • ° 1 -(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-4-dimetilamino-2-naftalen-1 -il-1 -fenil-butan-2-ol, que corresponde ao 6-bromo-a-[2-(imetilamino)etil]-2-metóxi-α-1-naftalenil-β-fenil-3-quinolinaetanol;
  • ° 1-(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-2-(2,5-diflúor-fenil)-4-dimetilamino-1-fenil-butan-2-ol;
  • ° 1-(6-bromo-2-metóxi-quinoIin-3-il)-2-(2,3-diflúor-fenil)-4-dimetilamino-1-fenil-butan-2-ol;
  • ° 1 -(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-íl)-4-dimetilamino-2-(2-flúor-fenil)-1 -fenil-butan-2-ol;
  • ° 1 -(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-4-dimetilamino-2-naftalen-1 -il-1 -p-tolil-butan-2-ol;
  • ° 1 -(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-4-metilamino-2-naftalen-1 -il-1 -fenil-butan-2-ol;
  • ° 1 -(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-4-dimetiIamino-2-(3-fIúor-fenil)-1 -fenil-butan-2-ol; e
  • ° 1 -(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-iI)-4-dimetilamino-2-fenil-1 -fenil-butan-2-ol;
um sal de adição de ácido ou base farmaceuticamente aceitável do mesmo, um N-óxido do mesmo, uma forma tautomérica do mesmo ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo.
Mais preferivelmente, o composto é
  • ° 1-(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-2-(2,3-difIúor-fenil)-4-dimetilamino-1-fenil-butan-2-ol; ou
  • ° 1-(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-4-dimetilamino-2-naftalen-1-il-1-feniI-butan-2-ol, que corresponde ao 6-bromo-α-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftalenil-β-fenil-3-quinolinaetanol;
um sal de adição de ácido ou base farmaceuticamente aceitável do mesmo, um N-óxido do mesmo, uma forma tautomérica do mesmo ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo.
Ainda mais preferivelmente, o composto é o 1-(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-4-dimetilamino-2-naftalen-1-il-1-fenil-butan-2-ol, um sal de adição de ácido ou base farmaceuticamente aceitável do mesmo, um N-óxido do mesmo, ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo.
Um nome químico alternativo para o 1-(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-4-dimetilamino-2-naftalen-1 -il-1 -fenil-butan-2-ol é 6-bromo-α-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftalenil-β-feniI-3-quinolinaetanol. O dito composto também pode ser representado como se segue:
Figure img0008
Mais preferivelmente, o composto é um dos seguintes:
6-bromo-a-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftaIenil-p-fenil-3-quinolinaetanol, ou um sal de adição de ácido farmaceuticamente aceitável do mesmo; ou
6-bromo-a-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftalenil-p-fenil-3-quinolinaetanol, ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo; ou
6-bromo-α-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftafenil-p-feníl-3-quinolinaetanol, ou uma forma de N-óxido do mesmo; ou
uma mistura, em particular uma mistura racêmica, de (αS, βR)-6-bromo-α-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftatenil-β-fenil-3-quinolinaetanol e (αR, β S)-6-bromo-α-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-α-1-naftalenil-α-fenil-3-quinolinaetanol, ou um sal de adição de ácido farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo; isto é, o composto 14 (diastereoisômero A); ou (αS, βR)-6-bromo-α-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftalenil-β-fenil-3-quinolinaetanol, isto é, ο composto 12, ou um sal de adição de ácido farmaceuticamente aceitável do mesmo; ou
(αS, βR)-6-bromo-α-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftalenil-p-fenil-3-quinolinaetanol, isto é, o composto 12.
O composto mais preferido é o (αS, βR)-6-bromo-α-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-α-1-naftalenil-β-fenil-3-quíno!inaetanol, que corresponde ao (1 R,2S)-1-(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-4-dimetilamino-2-naftalen-1-iI-1-fenil-butan-2-ol. O dito composto também pode ser representado como se segue:
Figure img0009
Um outro grupo interessante de compostos é o seguinte: os compostos 12, 71, 174, 75, 172, 79 e 125, como descritos nas partes que se seguem, nas Tabelas 1 a 6; em particulares compostos 12, 71, 174, 75, 172 e 79 ou os compostos 12, 71, 75,172 e 125; mais em particular, os compostos 12, 71, 174 e 75 ou os compostos 12, 71, 75 e 172; ainda mais em particular, os compostos 12, 71 e 174 ou os compostos 12, 71 e 75; um sal de adição de ácido ou base farmaceuticamente aceitável dos mesmos, um N-óxido dos mesmos, uma forma tautomérica dos mesmos ou uma forma estereoquimicamente isomérica dos mesmos.
Os compostos de fórmulas (Ia) e (Ib) podem ser preparados de acordo com os métodos descritos no WO 2004/011436, que é incorporado aqui por referência. Em geral, os compostos de acordo com a invenção podem ser preparados por uma sucessão de etapas, cada uma das quais é conhecida para a pessoa versada.
Em particular, os compostos de acordo com a fórmula (Ia) podem ser preparados por reação de um composto intermediário de fórmula (II) com um composto intermediário de fórmula (III), de acordo com o seguinte esquema de reação (1):
Esquema 1
Figure img0010
usando BuLi em uma mistura de diisopropil amina e tetrahidrofurano, e em que todas as variáveis são definidas como na fórmula (Ia). A agitação pode aumentar a taxa da reação. A reação pode convenientemente ser realizada em uma temperatura variando entre -20 e -70 °C.
O mesmo procedimento de reação pode ser usado para sintetizar os compostos de fórmula (Ib).
Os materiais de partida e os compostos intermediários de fórmulas (II) e (III) são compostos que estão comercialmente disponíveis ou podem ser preparados de acordo com procedimentos de reação convencionais, geralmente conhecidos na técnica. Por exemplo, os compostos intermediários de fórmula (ll-a) podem ser preparados de acordo com o seguinte esquema de reação (2):
Esquema 2
Figure img0011
em que todas as variáveis são definidas como na fórmula (Ia). O esquema de reação (2) compreende a etapa (a), na qual uma anilina apropriadamente substituída é reagida com um cloreto de acila apropriado, tal como o cloreto de 3-fenilpropionila, o cloreto de 3-fluorbenzenopropanoíla ou o cloreto de p-clorobenzenopropanoíla, na presença de uma base adequada, tal como a trietilamina, e um solvente inerte à reação adequado, tal como o cloreto de metileno ou o dicloreto de etileno. A reação pode convenientemente ser realizada em uma temperatura variando entre a temperatura ambiente e a temperatura de refluxo. Em uma etapa (b) seguinte, o aduto obtido na etapa (a) é reagido com o cloreto de fosforila (POCI3), na presença da N,N-dimetilformamida (formilação de Vilsmeier-Haack seguida por ciclização). A reação pode convenientemente ser efetuada em uma temperatura variando entre a temperatura ambiente e a temperatura de refluxo. Em uma etapa (c) seguinte, um grupo R2 específico, em que R2 é, por exemplo, um radical C1-6 alquilóxi ou C1-6alquiltio, é introduzido por reação do composto intermediário obtido na etapa (b) com um composto H-X-C1-6alquila, em que X é S ou O.
Os compostos intermediários de acordo com a fórmula (ll-b) podem ser preparados em conformidade com o seguinte esquema de reação (3), onde, em uma primeira etapa (a), uma indol-2,3-diona substituída é reagida com um 3-fenilpropionaldeído substituído, na presença de uma base adequada, tal como o hidróxido de sódio (reação de Pfitzinger), após o que o composto de ácido carboxílico resultante é descarboxilado em uma etapa (b) seguinte, em alta temperatura, na presença de um solvente inerte à reação adequado, tal como o éter difenílico.
Esquema 3
Figure img0012
É evidente que, nas reações precedentes e nas que seguem, os produtos da reação podem ser isolados do meio de reação e, se necessário, purificados adicionalmente de acordo com metodologias em geral conhecidas na técnica, tais como a extração, a cristalização e a cromatografia. É, além disso, evidente que os produtos da reação, que existem em mais do que uma forma enantiomérica, podem ser isolados de sua mistura por técnicas conhecidas, em particular a cromatografia preparativa, tal como a HPLC preparativa. Tipicamente, os compostos de fórmula (I) podem ser separados em suas formas isoméricas.
Os compostos intermediários de fórmula (III) são compostos que estão comercialmente disponíveis ou podem ser preparados de acordo com procedimentos convencionais de reação em geral conhecidos na técnica. Por exemplo, os compostos intermediários de fórmula (lll-a), na qual R3 é Ar substituído com s substituintes R10, em que cada R10 é independentemente selecionado a partir do grupo de hidróxi, halo, ciano, nitro, amino, mono- ou di(C1-6alquil)amino, C1-6alquila, polihaloC1-6alquila, C1-6alquilóxi, polihaloC1-6alquilóxi, carboxila, C1-6alquiIoxicarboniIa, aminocarbonila, morfolinila e mono- ou di(C1-6alquil)aminocarbonila e s é um número inteiro igual a zero, 1, 2 ou 3, podem ser preparados de acordo com o seguinte esquema de reação (4):
Esquema 4
Figure img0013
O esquema de reação (4) compreende a etapa (a), na qual um Ar apropriadamente substituído, em particular uma fenila apropriadamente substituída, é reagido por reação de Friedel-Craft com um cloreto de acila apropriado, tal como o cloreto de 3-cloropropionila ou o cloreto de 4-clorobutirila, na presença de um ácido de Lewis adequado, tal como, por e-xemplo, o AlCl3, o FeCl3, o SnCl4, o TiCl4 ou o ZnCl2, e um solvente inerte à reação adequado, tal como o cloreto de metileno ou o dicloreto de etileno. A reação pode convenientemente ser realizada em uma temperatura variando entre a temperatura ambiente e a temperatura de refluxo. Em uma etapa (b) seguinte, um grupo amino (-NR4R5) é introduzido por reação do composto intermediário obtido na etapa (a) com uma amina primária ou secundária apropriada.
No que diz respeito à interpretação da presente invenção, a TB latente, a TB inativa ou a TB persistente são as mesmas (TB significa tuberculose).
Conforme já estabelecido acima, os compostos de fórmulas (Ia) e (Ib) podem ser usados para tratar a TB latente. A dosagem e a freqüência exatas de administração dos presentes compostos dependem do composto particular de fórmula (Ia) e (Ib) usado, da condição particular que está sendo tratada, da gravidade da condição que está sendo tratada, da idade, peso, sexo, dieta, tempo de administração e condição física geral do paciente particular, do modo de administração, bem como da outra medicação que o indivíduo possa estar tomando, conforme é bem conhecido para aqueles versados na técnica. Além disso, é evidente que a quantidade diária eficaz pode ser diminuída ou aumentada, dependendo da resposta do paciente tratado e/ou dependendo da avaliação do médico que prescreve os compostos da presente invenção.
Os compostos da presente invenção podem ser administrados em uma forma farmaceuticamente aceitável, opcionalmente em um veículo farmaceuticamente aceitável.
As composições farmacêuticas podem ter diversas formas farmacêuticas para propósitos de administração. Como composições apropriadas podem ser citadas todas as composições normalmente empregadas para drogas que se administram de maneira sistêmica. Para preparar as composições farmacêuticas, uma quantidade efetiva dos compostos particulares, opcionalmente na forma de sal de adição, como o ingrediente ativo, é combinada em mistura íntima com um veículo farmaceuticamente aceitável, veículo este que pode admitir uma ampla variedade de formas, dependendo da forma de preparação desejada para a administração. Estas composições farmacêuticas são desejáveis na forma de dosagem unitária, adequada, em particular, para a administração oralmente ou por injeção parenteral. Por e-xemplo, na preparação das composições na forma de dosagem oral, quaisquer dos meios farmacêuticos usuais podem ser empregados, tais como, por exemplo, a água, os glicóis, os óleos, os álcoois e similares, no caso de preparações líquidas orais, tais como as suspensões, os xaropes, os elixires, as emulsões e as soluções; ou veículos sólidos, tais como os amidos, os açúcares, o caulim, os diluentes, os lubrificantes, os ligantes, os agentes desintegrantes e similares, no caso de pós, pílulas, cápsulas e comprimidos. Por causa da sua facilidade na administração, os comprimidos e as cápsulas representam as formas de dosagem unitárias orais mais vantajosas, em cujo caso os veículos farmacêuticos sólidos são obviamente empregados. Para as composições parenterais, o veículo normalmente compreenderá a água estéril, pelo menos em grande parte, embora outros ingredientes, por exemplo, para auxiliar a solubilidade, possam ser incluídos. Podem ser preparadas, por exemplo, soluções injetáveis, nas quais o veículo compreende solução salina, solução de glicose ou uma mistura de salina e solução de glicose. Também podem ser preparadas suspensões injetáveis, em cujo caso podem ser empregados veículos líquidos, agentes de suspensão e similares apropriados. Também estão incluídas as preparações de formas sólidas, as quais são pretendidas para serem convertidas, brevemente antes do uso, em preparações de formas líquidas.
Dependendo do modo de administração, a composição farmacêutica preferivelmente compreenderá de 0,05 a 99 % em peso, mais preferivelmente de 0,1 a 70 % em peso do ingrediente ativo, e, de 1 a 99,95 % em peso, mais preferivelmente de 30 a 99,9 % em peso de um veículo farmaceuticamente aceitável, todas as porcentagens sendo baseadas na composição total.
A composição farmacêutica pode adicionalmente conter diversos outros ingredientes conhecidos na técnica, por exemplo, um lubrificante, a-gente estabilizante, agente de tamponamento, agente emulsificante, agente regulador da viscosidade, tensoativo, conservante, flavorizante ou colorante.
É especialmente vantajoso formular as composições farmacêuticas antes mencionadas na forma de dosagem unitária, para a facilidade de administração e a uniformidade da dosagem. A forma de dosagem unitária, como usada aqui, refere-se às unidades fisicamente distintas, adequadas como dosagens unitárias, cada unidade contendo uma quantidade predeterminada de ingrediente ativo, calculada para produzir o efeito terapêutico desejado em associação com o veículo farmacêutico requerido. Os exemplos de tais formas de dosagens unitárias são os comprimidos (incluindo os comprimidos com marcas ou revestidos), as cápsulas, as pílulas, os pacotes com pós, os wafers, os supositórios, as soluções ou as suspensões injetáveis e similares, e os seus múltiplos segregados. A dosagem diária do composto de acordo com a invenção, obviamente, variará com o composto em- pregado, o modo de administração, o tratamento desejado e a doença micobacteriana indicada. Entretanto, em geral, serão obtidos resultados satisfatórios quando o composto de acordo com a invenção for administrado em uma dosagem diária não excedendo 1 ou 2 gramas, por exemplo, na faixa de 10 a 50 mg/kg de peso do corpo.
Parte Experimental
Conforme já estabelecido acima, os compostos de fórmulas (Ia) e (Ib) e a sua preparação são descritos no WO 2004/011436, que é incorporado aqui por referência.
Não foi experimentalmente determinada, de alguns compostos, a configuração estereoquímica absoluta do(s) átomo(s) de carbono estereogênico(s) nos mesmos. Nestes casos, a forma estereoquimicamente isomérica que foi primeiramente isolada é designada como "A" e a segunda como "B", sem referência adicional à configuração estereoquímica real. Entretanto, as ditas formas isoméricas "A" e "B" podem ser caracterizadas de modo não equivocado por uma pessoa versada na técnica, usando métodos conhecidos na técnica, tais como, por exemplo, a difração por raios X.
No caso "A" e "B” serem misturas estereoisoméricas, elas podem ser adicionalmente separadas, pelo que as respectivas primeiras frações isoladas são designadas "A1", respectivamente "B1", e as segundas como "A2", respectivamente "B2", sem referência adicional à configuração estereoquímica real. Entretanto, as ditas formas isoméricas "A1, A2" e "B1, B2" podem ser caracterizadas de modo não equivocado por uma pessoa versada na técnica, usando métodos conhecidos na técnica, tais como, por exemplo, a difração por raios X.
Os presentes compostos (ver as Tabelas 1 a 6) são numerados em conformidade com os compostos do WO 2004/011436 e podem ser preparados de acordo com os métodos descritos no WO 2004/011436. Os №s dos Exs. nas Tabelas abaixo se referem aos números dos Exemplos do WO 2004/011436, indicando de acordo com qual procedimento podem ser preparados os compostos.
Em particular, a preparação dos compostos 12, 13, 12a, 13a, 14 e 15 é descrita abaixo em detalhe.
Nas partes que se seguem, "DMF" é definido como N,N dimetilformamida, "THF" é definido como tetrahidrofurano, "DIPE" é definido como éter diisopropilico.
Preparação dos compostos intermediários
Exemplo A1
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O cloreto de benzenopropanoila (0,488 mol) foi adicionado, gota a gota, nã temperatura ambiente, a uma solução de 4-bromobenzenamina (0,407 mol) em Et3N (70 ml) e CH2CI2 (700 ml) e a mistura foi agitada na temperatura ambiente, durante a noite. A mistura foi vertida em água e NH4OH concentrado, e extraída com CH2CI2. A camada orgânica foi secada (MgSO4), filtrada, e o solvente foi evaporado. O resíduo foi cristalizado a partir de éter dietílico. O resíduo (119,67 g) foi absorvido em CH2CI2 e lavado com HCI 1N. A camada orgânica foi secada (MgSO4), filtrada, e o solvente foi evaporado. Rendimento: 107,67 g de composto intermediário 1.
Exemplo A2
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A reação foi efetuada duas vezes. O POCI3 (1,225 mol) foi adicionado, gota a gota, a 10°C, à N,N-dimetilformamida (DMF) (0,525 mol). Então o composto intermediário 1 (preparado de acordo com A1) (0,175 mol) foi adicionado na temperatura ambiente. A mistura foi agitada durante a noite a 80°C, vertida sobre gelo e extraída com CH2CI2. A camada orgânica foi secada (MgSO4), filtrada, e o solvente foi evaporado. O produto foi usado sem purificação adicional. Rendimento: 77,62 g de composto intermediário 2 (67%).
Exemplo A3
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Uma mistura de composto intermediário 2 (preparado de acordo com A2) (0,233 mol) em CH3ONa (30%) em metanol (222,32 ml) e metanol (776 ml) foi agitada e refluxada durante a noite, então vertida sobre gelo e extraída com CH2CI2. A camada orgânica foi separada, secada (MgSO4), filtrada e o solvente foi evaporado. O resíduo foi purificado por cromatografia em coluna sobre silica-gel (eluente: CH2Cl2/ciclohexano 20/80 e então 100/0; 20-45 μm). As frações puras foram coletadas e o solvente foi evaporado. Rendimento: 25 g de composto intermediário 3 (Rendimento = 33%; pf. 84°C) como um pó branco.
Preparação dos compostos finais 12, 13.12a. 13a. 14 e 15
Preparação dos compostos finais 12,13,12a, 13a, 14 e 15
Figure img0017
O nBuLi 1,6M (0,05 mol) foi adicionado lentamente, a -20°C, sob fluxo de N2, a uma solução de N-(1-metiletil)-2-propanamina (0,05 mol) em tetrahidrofurano (THF) (80 ml). A mistura foi agitada a -20°C por 15 minutos, então esfriada para -70°C. Uma solução de composto intermediário 3 (preparada de acordo com A3 descrito acima) (0,046 mol) em THF (150 ml) foi adicionada lentamente. A mistura foi agitada a -70°C por 30 minutos. Uma solução de 0,055 mol de 3-(dimetilamino)-1-(1-naftil)-1-propanona em THF (120 ml) foi adicionada lentamente. A mistura foi agitada a -70°C por 3 horas, hidrolisada a -30°C com água gelada e extraída com EtOAc. A camada orgânica foi separada, secada (MgSO4), filtrada, e o solvente foi evaporado. O resíduo (29 g) foi purificado por cromatografia em coluna sobre sílica-gel (e-luente: CH2CI2/CH3OH/NH4OH; 99,5/0,5/0,1; 15-35 μm). Duas frações foram coletadas e o solvente foi evaporado, produzindo 3 g de fração 1 e 4,4 g de fração 2. As frações 1 e 2 foram cristalizadas separadamente a partir de Dl-PE. O precipitado foi filtrado e secado, produzindo 2,2 g de diastereoisômero A, isto é, o composto final 14 (Rendimento: 9%; pf. 210°C), como um sólido branco e 4 g de diastereoisômero B, isto é, o composto final 15 (Rendimento: 16%; pf. 244°C), como um sólido branco. Para obter os enantiômeros correspondentes, o diastereoisômero A (composto final 14) foi purificado por cromatografia quiral sobre sílica-gel (chiralpack AD) (eluente: hexano/EtOH; 99,95/0,05). Duas frações foram coletadas e o solvente foi evaporado. Rendimento: 0,233 g de enantiômero A1 (composto final 12) (pf. 118°C, [α]D20 = -166,98° (c = 0,505 g/100 ml em DMF)) como um sólido branco e 0,287 g de enantiômero A2 (composto final 13) (pf. 120°C, [α]D20 = +167,60° (c = 0,472 g/100 ml em DMF)) como um sólido branco. O enantiômero A1 foi cristalizado a partir de EtOH para dar um sólido branco: pf. 184°, [α]D20 = -188,71° (c = 0,621 g/100 ml em DMF). A cristalização do enantiômero A2 a partir de EtOH deu um sólido com pf. de 175°C.
0,2 g de diastereoisômero Β (composto final 15) foi purificado por cromatografia quiral sobre silica-gel (chiralpack AD) (eluente: E-tOH/iPrOH/N-etil-etanamina; 50/50/0,1). Duas frações foram coletadas e o solvente foi evaporado. Rendimento: 78,2 mg de enantiômero B1 e 78,8 mg de enantiômero B2. O enantiômero B1 foi purificado por cromatografia em coluna sobre silica-gel (eluente: CH2CI2/CH3OH/NH4OH; 99/1/0,1; 15-40 μm). Uma fração foi coletada e o solvente foi evaporado. Rendimento: 57 mg de enantiômero B1 (composto final 12a) ([α]D20 = -42,56° (c = 0,336 g/100 ml em DMF)). O enantiômero B2 foi purificado por cromatografia em coluna sobre sílica-gel (eluente: CH2CI2/CH3OH/NH4OH; 99/1/0,1; 15-40 μm). Uma fração foi coletada e o solvente foi evaporado. Rendimento: 53 mg de enantiômero B2 (composto final 13a) ([α]D20 = +43,55° (c = 0,349 g/100 ml em DMF)).
As Tabelas 1 a 6 listam os compostos de fórmulas (Ia) e (Ib).
Tabela 1
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Tabela 2
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Tabela 3
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Tabela 4
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Tabela 5
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Tabela 6
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Parte Farmacológica A. Estudo do efeito do composto final 12 em matar Mycobacterium bovis ina-tiva Cepas bacterianas e Meio de cultura
Os BCG de Mycobacterium bovis foram obtidos de Tibotec Virco (TB0087 - (Bélgica)). Os BCG de M. bovis, expressando o gene de luciferase no plasmídio pSMT1 (uma gentil doação do Dr. Kris Huygen no Instituto Pasteur, Brussles8), foram cultivados em meio 7H9 de Middlebrook (Difco, BD271310) com 0,05% de Tween-80 (Sigma), em fase log, por um período de 3-4 dias, antes do início do experimento.
Para preparar o meio de crescimento com suplementos: dissolver 4,7 g do pó de Middlebrook em 895 ml de água destilada e adicionar 5 ml de Glicerol, 200 μΙ de Tween 80 e autoclavar a 121°C por 15 minutos. Adicionar assepticamente 100 ml de enriquecimento de OADC de Middlebrook ao meio quando esfriado para 45 °C. Armazenar a 4°C por 1 mês no máximo. Pré-incubar todo o meio 2 dias, a 37°C, para checar quanto à contaminação. Adicionar 50 μg/ml de higromicina para a cepa BCG de M. bovis expressando o gene de luciferase (BCG-pSMT1).
I, Estudo com BCG de Mycobacterium bovis Ensaio de inativação
500 μΙ de estoque de BCG de Mycobacterium bovis foram adicionados a 100 ml de caldo de 7H9 de Middlebrook com suplementos, em um frasco Duran estéril de 250 ml com um bastão de agitação magnético. A incubação foi feita sobre um agitador magnético elétrico por 7 dias, a 37 °C (500 rpm). Alíquotas de 5 ml de cultura de fase log (DO600nm = 0,5 a 0,8) foram transferidas para tubos falcon com tampa, de rosca, de 15 ml. As diversas drogas foram adicionadas aos tubos individuais até uma concentração final de 10 μg/ml. Após a adição das drogas, todos os tubos foram fechados frouxamente e colocados dentro de uma jarra anaeróbica (BBL). Foram usados envoltórios de geração de gás anaeróbica para obter condições anaeróbicas na jarra e tiras anaeróbicas para monitorar as condições anaeróbicas. A adição das drogas individuais e o início da anaerobiose dentro da jarra foram feitos de modo extremamente rápido, conforme anteriormente descrito9. A jarra foi incubada por 7 dias, a 37 °C.
Ensaio de CFU
Após 7 dias de anaerobiose, as culturas inativas foram coletadas por centrifugação em baixa velocidade (2000 rpm por 10 minutos). As células foram lavadas duas vezes com meio 7H9, de modo a remover as drogas, e suspensas novamente em meio sem drogas. As CFU das culturas tratadas e não tratadas foram determinadas preparando-se em placas no dia O, 2, e dia 5 para avaliar a atividade bactericida.
II. Estudo com BCG de M. bovis, expressando o gene de luciferase no plasmídio pSMT1 Ensaio de inativação
500 μΙ de estoque de BCG de Mycobacterium bovis luciferase (pSMT1) foram adicionados a 100 ml de caldo de 7H9 de Middlebrook com suplementos, em um frasco Duran estéril de 250 ml com um bastão de agitação magnético. A incubação foi feita sobre um agitador magnético elétrico por 7 dias, a 37 °C (500 rpm). Alíquotas de 5 ml de cultura de fase log (DO600nm = 0,5 a 0,8) foram transferidas para tubos falcon com tampa, de rosca, de 15 ml. As diversas drogas foram adicionadas aos tubos individuais até uma concentração final de 10 μg/ml. Após a adição das drogas, todos os tubos foram fechados frouxamente e colocados muito rapidamente dentro de uma jarra anaeróbica (BBL) conforme anteriormente descrito9. Foram usados envoltórios de geração de gás anaeróbica para obter condições anaeróbicas na jarra e tiras anaeróbicas para monitorar as condições anaeróbicas. A jarra foi incubada por 7 dias, a 37 °C.
Ensaio de Luciferase
Após 7 dias de anaerobiose, as culturas inativas foram coletadas por centrifugação em baixa velocidade (2000 rpm por 10 minutos). As células foram lavadas duas vezes com meio 7H9, de modo a remover as drogas, e suspensas novamente em meio sem drogas. Após a lavagem, 250 μΙ do BCG de M. bovis inativo luciferase (pSMT1) foram adicionados a 5 microplacas diferentes (dia 0 até dia 5). Cada amostra foi diluída em microplacas (diluições de 5 vezes) no meio e incubada novamente por 37 °C de 0 a 5 dias. 40 μΙ de amostras e diluições foram adicionados a 140 μΙ de PBS. 20 μl de substrato de luciferase (1% de n-decil aldeído em etanol) foram adicionados. A luminescência foi medida por 10 segundos para seguir o crescimento das bactérias viáveis, em cada dia, a partir de 0 a 5 dias (Usar Luminoskan Ascent Labsystems com injetor).
Organização experimental:
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Resultados e Discussão
Um modelo de inativação in vitro de inativação foi desenvolvido com base no método de Wayne de criar bactérias inativas por redução de oxigênio9,10. No modelo de Wayne, como as micobactérias põem-se ao fundo do frasco, elas geram um gradiente de oxigênio, criando condições anaeróbicas no fundo do frasco. Esta transição para concentrações baixas de oxigênio faz com que as micobactérias se tornem inativas e isto resulta na expressão supra-regulada de diversos genes, incluindo a isocítrato liase e a glicina desidrogenase7. Estas enzimas são responsáveis pela produção de energia na ausência de oxigênio e os receptores de elétrons terminais são o nitrato, os sulfatos etc. em comparação com o oxigênio molecular no caso da respiração aeróbica. A energia dos substratos reduzidos gera um gradiente químico de elétrons.
Neste experimento, foi usada uma adaptação do modelo de Wayne na configuração experimental envolvendo o uso de jarras anaeróbicas gaspak, em que o oxigênio é reduzido na câmara por meio de uma reação química9. As jarras gaspak são adaptadas com uma tampa contendo um catalisador. Um envoltório de chapa Gaspak contendo substâncias que geram hidrogênio e CO2 é colocado na jarra com as culturas bacterianas. O envoltório é aberto, e 10 ml de água da torneira são pipetados nele. Quando a jarra é fechada (a tampa é apertada firmemente), o hidrogênio desprendido combina-se com o oxigênio, através da mediação do catalisador, para formar a água. Isto resulta na redução gradual do oxigênio presente na câmara e, como tal, cria o gradiente de oxigênio. Além disso, uma fita indicadora na jarra contém azul de metileno, que se torna incolor na ausência de oxigênio. A mudança de cor na fita indicadora significa que a condição atmosférica adequada foi atingida.
Para a análise rápida do efeito do composto sobre as bactérias inativas, foi usado o BCG de M. bovis transformado com a construção de luciferase. O BCG de M. bovis tinha sido usado em experimentos anteriores como um substituto para copiar a inativação em micobactérias em geral e na M. tuberculosis em particular11,12. As cepas relatoras de luciferase têm sido estudas bem freqüentemente para acessara viabilidade das bactérias13,14. O BCG de M. bovis é transformado com o plasmídio relator pSMT1, que é um vetor em vaivém contendo a origem de replicação de E. coli e micobactérias8. Os genes luminescentes de Vibro harveyi (luz A e B) estão sob o controle do promotor hsp60 de BCG e produzem luz na presença de ATP ou mononucleotídeo de Flavina (FMNH2). As células mortas não são capazes de produzir estes cofatores, assim correspondendo ao declínio na luminescência.
A atividade do composto final 12 neste ensaio de inativação foi analisada bem como a atividade das outras drogas, incluindo o metronidazol e o Isoniazid. As bactérias inativas não são mortas pelo Isoniazid e, até certa proporção, também são resistentes à rifampicina, porém são suscetíveis à morte pelo metronidazol, um antibiótico para patógenos anaeróbicos15,16. O Isoniazid atua como um agente bactericida inicial e a sua atividade está limitada à matança de bacilos de replicação, porém não tem uma atividade esterilizante significativa sobre os bacilos inativos17.
Após 7 dias de anaerobiose, as bactérias foram suspensas em meio sem drogas, por 5 dias, e foi testado o efeito dos diferentes compostos sobre a viabilidade bacteriana por contagens de Luciferase. Conforme mostrado na Figura 1, o Isoniazid não teve nenhum efeito sobre estas bactérias inativas e estas bactérias tiveram características de crescimento quase similares, em comparação com o controle, demonstrando a situação inativa ou de não replicação dos bacilos cultivados. Em contraste, o metronidazol foi claramente efetivo em matar os bacilos inativos durante um período de tempo, com redução de 2 log10 em comparação com o controle. O composto final 12 afeta a sobrevivência das bactérias inativas em um modo dependente da concentração. Na concentração de 10 μ9/mΙ de composto final 12, houve aproximadamente uma redução de 4 log10 na sobrevivência bacteriana, em comparação com o controle não tratado. Em 0,1 e 1 μg/ml do composto, a matança correspondente das bactérias inativas foi aproximadamente 0,5 log™ e 2 log™, respectivamente.
Para correlacionar os efeitos do composto final 12 sobre a matança de bactérias em termos de unidades de luminescência relativa (R-LU/ml) versus unidades formadoras de colônias (CFU/ml), as contagens bacterianas também foram medidas em placas de 7H10. Foi observada uma razão similar de unidades RLU com as contagens de CFU após a preparação das amostras do dia 2 e do dia 4 sobre as placas de 7H10. A redução das contagens de CFU comparada com aquela do controle não tratado mostrou que o composto final 12, a 10 μg/ml, 1 μg/ml e 0,1 μg/ml, reduziu a viabilidade em aproximadamente 4, 2,3, e 0,5 log™ no dia 2 e aproximadamente 6, 4,7 e 1,1 log™ no dia 5, respectivamente. A Figura 2 (A e B) descreve os dados de CFU. Uma correlação próxima foi observada entre a luminescência e a CFU durante os diversos estágios do experimento. De modo interessante, houve uma redução acentuada nas RLUs no ponto de tempo 0 em comparação com as contagens de CFU, principalmente porque a concentração de ATP dentro destas células é muito baixa, que tem sido mostrado ser as características do estado metabólico dos bacilos inativos8.
A atividade do composto final 12 sobre as micobactérias inativas (não multiplicativas) é uma descoberta extremamente importante, visto que auxiliará na luta contra a tuberculose por erradicação da doença em indivíduos que estão correndo risco de desenvolverem a TB.
B. Estudo do efeito dos presentes compostos em matar a Mycobacterium tuberculosis inativa de acordo com o modelo de inativação de Wavne* Cepa bacteriana e Meio de cultura
A Mycobacterium tuberculosis (H37RV) foi cultivada em meio de Middlebrook com 0,05% de Tween.
Para preparar o Caldo de 7H9 de Middlebrook (1X) (BD 271310) com suplementos: dissolver 4,7 g do pó de Middlebrook em 895 ml de água destilada e adicionar 5 ml de Glicerol, 200 μΙ de Tween 80 e autoclavar a 121 °C por 15 minutos. Adicionar assepticamente 100 ml de Enriquecimento de OADC de Middlebrook (BD 211886) ao meio quando esfriado para 45 °C. Armazenar a 4 °C por 1 mês no máximo. Pré-incubar todo o meio 2 dias, a 37 °C, para checar quanto à contaminação.
* Wayne L. G. e col.; Infection and Immunity 64 (6), 2062-2069 (1996)
Estudo com Mycobacterium tuberculosis (H37RV) Ensaio de inativação
1000 μl de estoque de Mycobacterium tuberculosis (cultura prévia) foram adicionados a 100 ml de caldo de 7H9 de Middlebrook com suplementos, em um frasco Duran estéril de 250 ml com um bastão de agitação magnético. A incubação foi feita sobre um agitador magnético elétrico por 7 dias, a 37 °C (500 rpm). Alíquotas de 17 ml de cultura de fase log (DO600nm calculada = 0,01) foram transferidas para tubos de 25 ml. Os tubos foram firmemente fechados com tampas com septos de borracha e incubados sobre uma placa de agitação magnética para criar anaerobiose por redução de oxigênio. A agitação nos tubos foi obtida com barra de agitação de teflon de 8 mm. Os tubos foram incubados por 22 dias, a 37 °C, em uma incubadora, sobre uma placa de agitação magnética (120 rpm) até a anaerobiose (o azul de metileno (1,5 mg/litro) fica incolor). Após 14 dias, diversas drogas (concentração final de 100, 10, 1 e 0,1 μg/ml) foram adicionadas aos tubos individuais. O metronidazol foi adicionado como controle para matar as bactérias inativas (adicionado no início). O Isoniazid foi adicionado como controle para mostrar que ele não tem qualquer efeito sobre o crescimento e a viabilidade das bactérias inativas.
Ensaio de CFU
Após 22 dias, as culturas foram coletadas por centrifugação em baixa velocidade (2000 rpm por 10 minutos). As células foram lavadas duas vezes com meio sem drogas e as células foram suspensas novamente em meio sem drogas e incubadas. A redução na CFU, em comparação com as culturas de controle não tratadas, foi determinada preparando-se em placas após a anaerobiose, para avaliar a atividade bactericida.
Organização experimental
Figure img0041
Resultados e Discussão:
O efeito do composto final 12 sobre as bactérias inativas é demonstrado (ver a Figura 3) usando o modelo de inativação de Wayne. Como já indicado acima, ele é um modelo de redução de oxigênio in vitro, que desencadeia uma resposta de inativação nas bactérias18-23. No modelo de Wayne, as culturas da bactéria são submetidas à redução gradual de oxigênio por incubação em tubos vedados agitados. Com a mudança lenta das bactérias em crescimento aeróbico para condições anaeróbicas, a cultura é mais capaz de adaptar-se e sobreviver à anaerobiose por mudança para um estado de persistência anaeróbica. O modelo de Wayne é um modelo in vitro bastante caracterizado para inativação.
Na concentração de 10 μg/ml de composto final 12, foi observada uma redução de mais do que 2 log10 das bactérias inativas, conforme também vista no caso de moxifloxacina e rifampina. Na concentração de 1 μg/ml, foi observada uma redução de 1,41 log10 para o composto 12. Os compostos 71, 75, 172 e 125 também foram testados no mesmo teste. Na concentração de 10 μg/ml, foi observada uma redução de mais do que 2 log10 das bactérias inativas para o composto 71; foi observada uma redução de 1,14 log10 para o composto 75; foi observada uma redução de 0,98 log10 para o composto 172; foi observada uma redução de 0,23 Iog10 para o composto 125. Na concentração de 1 μg/ml, foi observada uma redução de 1,55 log10 para o composto 71; foi observada uma redução de 0,87 log10 para o composto 75; foi observada uma redução de 0,29 log10 para o composto 172.
O Isoniazid não teve nenhum efeito sobre as bactérias inativas, ao passo que o composto de controle, metronidazol, mostrou boa eficácia.

Claims (7)

  1. Uso do composto 1-(6-bromo-2-metóxi-quinolin-3-il)-4-dimetilamino-2-naftalen-1-il-1-fenil-butan-2-ol correspondente a 6-bromo-a-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftalenil-β-fenil-3-quinolinetanol; ou
    um sal de adição de ácido ou base farmaceuticamente aceitável do mesmo, um N-óxido do mesmo, ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo,
    para a fabricação de um medicamento para o tratamento de tuberculose latente.
  2. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto é 6-bromo-a-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftalenil-β-fenil-3-quinolinetanol tendo a seguinte estrutura
    Figure img0042
    um sal de adição de ácido ou base farmaceuticamente aceitável do mesmo, um N-óxido do mesmo, ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo.
  3. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o composto é 6-bromo-a-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftalenil-β-fenil-3-quinolinetanol ou um sal de adição de ácido farmaceuticamente aceitável do mesmo.
  4. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o composto é 6-bromo-a-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftalenil-β-fenil-3-quinolinetanol ou uma forma estereoquimicamente isomérica do mesmo.
  5. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o composto é 6-bromo-a-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-a-1-naftalenil-β-fenil-3-quinolinetanol ou um N-óxido do mesmo.
  6. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o composto é (S, βR)-6-bromo-α-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-α-1-naftalenil-β-fenil-3-quinolinetanol tendo a seguinte estrutura
    Figure img0043
    ou um sal de adição de ácido farmaceuticamente aceitável do mesmo.
  7. Uso de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o composto é (ααS, βR)-6-bromo-α-[2-(dimetilamino)etil]-2-metóxi-α-1-naftalenil-β-fenil-3-quinolinetanol.
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