BRPI0502467B1 - compressa com efeito de resfriamento, processo de fabricação da mesma e sua utilização - Google Patents

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Abstract

"compressa com efeito de resfriamento, processo de fabricação da mesma e sua utilização". a invenção se refere a uma compressa com efeito de resfriamento, à base de partículas (6) de um polímero com alta capacidade de absorção de água que se apresenta incluída com uma reserva de água para sua ativação em um artigo (2) que comporta, no interior de um sachê exterior (3) estanque à água, por um lado, uma bolsa interior (4) cheia de água fechada estanque à água por uma parede que comporta uma zona frangível (10), e por outro lado, a compressa (1) realizada sob a forma de um envoltório (5) pelo menos em parte permeável à água que contém as partículas de polímero (6) em estado seco. o sachê (3) é constituído por um material de natureza a manter a bolsa (4) e a compressa (1) no estado estéril.

Description

“COMPRESSA COM EFEITO DE RESFRIAMENTO, PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA MESMA E SUA UTILIZAÇÃO” A presente invenção se refere à concepção e a realização de uma compressa sob apresentação estéril que apresenta, após ativação, um efeito de resfriamento.
Entende-se por compressa qualquer tipo de curativo, bandagem ou artigo similar que é destinado a ser aplicado sobre o corpo para uma operação de tratamento, médico ou outro. A compressa de acordo com a invenção é destinada a ser usada para tratamento por criotermia. Conhece-se há muito tempo a eficácia do frio para o tratamento de certas afecções físicas, e notadamente para aliviar a dor ou para provocar o desinchamento de edemas. Em certos casos, é necessário que o frio seja aplicado sobre a parte do corpo a tratar, respeitando condições de esterilidade. Pensa-se notadamente no caso das feridas ou zonas em que a pele está irritada, que são suscetíveis de se infectar em contato com agentes microbianos. No caso do tratamento de tais feridas, é indispensável que todo elemento colocado em contato com a ferida seja estéril. A compressa de acordo com a invenção pode ser usada em qualquer lugar em que pode ser desejável aplicar o frio ao corpo, seja ele humano ou animal, em condições de esterilidade. Ela é particularmente vantajosa em meio hospitalar na medida em que em um tal meio, é de rigor utilizar unicamente o material estéril para evitar ao máximo a propagação das infecções, e notadamente infecções hospitalares.
Conhece-se pela técnica anterior compressas com efeito de resfriamento destinadas a serem aplicadas sobre o corpo. Tais compressas, totalmente vantajosas do ponto de vista da eficácia do frio aplicado e de seu conforto de utilização, foram notadamente concebidas a partir de polímeros com alta capacidade de absorção de água que produzem o frio por evaporação e dessorção da água absorvida. Pode-se citar a título de exemplo as compressas descritas no documento US 5 597 577. Estas compressas são compostas de partículas de polímero absorvente inclusas em um envoltório têxtil. A fim de exercer sua ação de resfriamento, elas devem inicialmente ser ativadas, ou seja, imersas na água a fim de que as partículas de polímero intumesçam por absorção de água. Elas exercem, em seguida, seu efeito refrescante, por evaporação e dessorção da água absorvida pelo polímero. Tais compressas são completamente adaptadas para uma utilização corrente a domicílio, para aliviar a dor devida, por exemplo, a uma ferida ligamentar ou muscular, ou mesmo a uma enxaqueca. No entanto, elas não convêm para uma utilização em meio hospitalar, por exemplo, uma vez que elas não se apresentam sob uma forma estéril, e que é, além disso, impossível de ativá-las em condições de esterilidade satisfatórias. O documento US 5 447 532 propõe, a fim de ativar uma compressa refrescante à base de um polímero absorvente, de dispô-la no interior de um saco de plástico, e depois verter no interior deste saco a água necessária para sua ativação. O saco é, em seguida, fechado durante o tempo necessário para a absorção da água pela compressa. Este processo de ativação não permite obter uma compressa estéril. O problema da esterilidade da compressa não é abordado neste documento. A invenção visa remediar estes inconvenientes, propondo um sistema de preparação de uma compressa à base de polímero absorvente, que preserva o estado estéril dos elementos que a compõem. Esta compressa pode assim ser utilizada com toda segurança, notadamente em meio hospitalar. Aplicada sobre uma parte do corpo a aliviar, ela aplica ali o frio durante um tempo relativamente longo. A compressa com efeito de resfriamento escolhida no quadro da invenção é à base de partículas de um polímero com alta capacidade de absorção de água. As compressas deste tipo, que são conhecidas pela técnica anterior, apresentam uma boa inércia à retomada de temperatura, e, pois uma boa eficácia de aplicação de fio. Seu princípio de funcionamento é bem conhecido na técnica anterior. Será possível notadamente se referir por isto ao documento US 5 597 577 acima citado. A compressa de acordo com a invenção se apresenta inclusa com uma reserva de água para sua ativação em um artigo que comportam no interior de um sachê externo estanque à água, os dois elementos seguintes: por um lado, uma bolsa interior cheia de água e fechada estanque à água por uma parede que comporta uma zona ffangível; e por outro lado, a compressa realizada sob a forma de um envoltório pelo menos em parte permeável à água contendo as partículas de polímero no estado seco. O sachê é constituído por um material de natureza a manter a bolsa e a compressa no estado estéril. Ele é fechado de modo estanque á água e aos germes microbianos. A bolsa que contém a água e os diferentes elementos que constituem a compressa são realizados em materiais que são compatíveis com um tratamento de esterilização. O envoltório da compressa que contém as partículas de polímero absorvente de água é vantajosamente concebido de tal modo que quando as partículas estão no estado seco, permanece no envoltório um volume suficiente para permitir às partículas intumescer por absorção de água. Assim, quando as partículas estão no estado seco, a compressa se apresenta sob uma forma achatada, as paredes opostas do envoltório sendo rebatidas uma contra a outra. Em contraste, quando as partículas contidas no envoltório absorvem a água, elas se dilatam sob o efeito desta absorção, e a compressa se apresenta então sob uma forma intumescida, com uma espessura da ordem do centímetro. Quando a compressa é aplicada sobre o corpo de um indivíduo, a água contida nas partículas se reaquece e se vaporiza. Ela é então dessorvida das partículas, ao mesmo tempo que um efeito de resfriamento é criado.
Os diferentes constituintes do artigo de acordo com a invenção são escolhidos compatíveis com um tratamento de esterilização. De acordo com um modo de realização preferido da invenção, o sachê externo, a bolsa interna e a compressa têm em particular a particularidade de serem compatíveis com um tratamento de esterilização por raios gama, notadamente a 20 a 50 kGy, e/ou com um tratamento de esterilização por raios beta.
Assegura-se assim vantajosamente que o artigo de acordo com a invenção, ou seja, o sachê externo que contém a compressa e a bolsa cheia de água possa ser submetido a um tratamento de esterilização. Ademais, o material que constitui as paredes do sachê externo é de natureza a manter a bolsa e a compressa no estado estéril. Este material constitui notadamente uma barreira anti-microbiana que impede toda contaminação exterior ao sachê de penetrar neste último. Assim, uma vez o tratamento de esterilização realizado, o artigo de acordo com a invenção pode ser conservado com toda segurança: os elementos que ele contém, notadamente a compressa e a bolsa de água, são mantidos ali em um estado estéril. A fim de poder utilizar a compressa para seu efeito de resfriamento, é necessário ativá-la. No princípio, como foi explicado acima na presente descrição, isto é realizado imergindo a compressa na água, de modo a que as partículas de polímero intumesçam por absorção de água, e depois colocando a compressa durante algumas horas no congelador. Esta última etapa tem por objetivo fazer diminuir a temperatura da água contida nas partículas, e fazê-la passar ao estado sólido. Assim, quando a compressa é em seguida aplicada sobre o corpo, antes de se vaporizar, deve previamente se liquefazer. Resulta disso uma maior inércia de elevação de temperatura da compressa.
Com o artigo de acordo com a invenção, e nisso a presente invenção se revela complemente vantajosa, a ativação da compressa é efetuada em condições estéreis, e de modo muito simples. Uma pressão é exercida, através do sachê externo, sobre a bolsa interna, de modo a fazer romper a zona frangível desta última. O artigo de acordo com a invenção é vantajosamente concebido de tal modo que durante esta operação não há nenhum risco que seja o sachê externo que cede e que se abre sob o efeito desta pressão. Assim, de acordo com uma característica vantajosa da invenção, o sachê externo é fechado de um modo resistente, e de tal modo que seja necessário, para abrir o mesmo, exercer uma pressão bem maior que aquela que é necessária para provocar a ruptura da zona frangível da bolsa interna. A água é liberada fora da bolsa interna, ela se derrama no sachê, ela entra em contato com a compressa, ela atravessa o envoltório permeável à água e ela é absorvida, e retida pelas partículas de polímero. Uma vez que a compressa é intumescida de água, o artigo em sua totalidade pode ser colocado no frio, notadamente no congelador, durante um tempo suficiente para permitir à água resfriar. Em todas estas etapas, o sachê externo nunca é aberto, se bem que a compressa, e a água que ela absorve se encontrem permanentemente em um meio ambiente estéril.
Enfim, no momento desejado para a utilização, o sachê externo é aberto, respeitando de preferência condições sanitárias ótimas (uso de luvas e utilização de pinças estéreis por exemplo), e a compressa é extraída do mesmo. Ela fornece, então, um efeito de resfriamento eficaz.
De acordo com uma característica vantajosa da invenção, a bolsa interna contém um volume de água sensivelmente igual, e de preferência ligeiramente inferior, ao volume disponível no envoltório para permitir o intumescimento das partículas pela absorção de água. Não se leva em conta para avaliar este volume a capacidade de dilatação própria das paredes do envoltório quando as partículas de polímeros intumescidas exercem uma pressão sobre elas, esta capacidade de dilatação sendo negligenciável.
Esta característica é notadamente vantajosa pelo fato de que ela permite assegurar que uma quantidade suficiente de água estará presente no artigo para permitir preencher completamente o envoltório. A compressa gerará assim frio no máximo de sua capacidade, uma vez que é a quantidade de água absorvida pelas partículas que está na base do efeito de resfriamento: mais as partículas absorveram água, no limite naturalmente de sua capacidade de absorção intrínseca, e mais o efeito de frio produzido pela compressa é longo e durável.
Ademais prevendo, além disso, que a quantidade de partículas de polímero presente em todo o envoltório será suficiente para absorver toda água contida na bolsa, o fato de introduzir nesta última uma quantidade de água exatamente igual, ou mesmo muito ligeiramente inferior, ao volume restante disponível no envoltório da compressa, permite assegurar que toda água liberada da bolsa interna penetrará, e será retida no envoltório. Assim, não restará nenhum volume de água livre no interior do sachê. Isto é particularmente vantajoso, uma vez que a água que ficou livre no sachê podería, durante a permanência do artigo no congelador, gelar sobre a superfície externa da compressa, e colar sobre esta última. Resultaria disso então um dano certo para o usuário final da compressa.
De acordo com modos de realização preferidos na prática industrial, a invenção responde às características seguintes, empregadas separadamente ou em cada uma de suas combinações tecnicamente operantes.
Estas características levam em conta o fato que a compressa, que é destinada a ser aplicada sobre a pele, e mesmo sobre zonas sensíveis, tais como feridas, deve respeitar condições de segurança para o usuário. Assim, todos seus constituintes, e notadamente as partículas de polímero, são não tóxicas para o organismo.
Ademais, as características do artigo de acordo com a invenção permitem notadamente responder a objetivos suplementares da invenção, que são o de assegurar uma boa eficácia do frio aplicado, assim como um bom conforto da compressa uma vez ativada.
Nestes modos de realização preferidos da invenção, as partículas de polímero estão presentes no envoltório em um excesso de 400 a 800%, e de preferência de cerca de 600% em relação à quantidade que seria exatamente necessária para preencher o envoltório quando as partículas são completamente intumescidas por absorção de água.
Coloca-se assim no envoltório uma quantidade de partículas de polímero absorvente nitidamente superior àquela que seria normalmente requerida para que a compressa produza seu efeito de resfriamento pleno. Esta característica permite vantajosamente assegurar que, mesmo se durante o tratamento de esterilização uma parte das partículas é degradada, ficará sempre no envoltório uma quantidade de partículas operantes, ou seja, aptas a absorver uma grande quantidade de água e a mantê-la para não liberá-la senão no estado de vapor, provocando assim a aplicação de um frio intenso e durável pela compressa.
Nos modos de realização preferidos da invenção, as partículas de polímero usadas apresentam uma capacidade de absorção de água de cerca de 60 vezes seu volume. Para um envoltório de volume interno igual a 100 ml, a quantidade de partículas de polímero no estado seco contidas no envoltório é compreendida entre 6 e 13 ml, de preferência aproximadamente igual a 10 ml. A bolsa interna associada contém um volume de água igual ao complemento deste volume de partículas par achegar a 99 ml. Assegura-se assim vantajosamente que restam partículas de polímero operantes suficientes após o tratamento de esterilização para obter um efeito de resfriamento eficaz da compressa. Ademais, os quatro parâmetros que são o volume interno do envoltório, a capacidade de absorção das partículas de polímero e sua quantidade no estado seco presente no envoltório, prevendo-se um excesso grande para solucionar o problema de uma degradação parcial das partículas durante a esterilização, e enfim o volume de água associado no interior do sachê externo, são vantajosamente escolhidos, em ligação uns com os outros, de modo a obter uma capacidade de resfriamento da compressa máxima, ao mesmo tempo que um bom conforto de utilização.
Em modos de realização preferidos da invenção, o polímero é um poliacrilato de sódio reticulado. Um tal polímero não é tóxico para o organismo.
De acordo com uma característica vantajosa da invenção, o envoltório é constituído de um não-tecido permeável à água e suficientemente resistente para não ceder sob o efeito das forças exercidas sobre ele pelas partículas de polímero que se dilatam sob o efeito da absorção de água. É igualmente vantajoso no quadro da invenção prever que o material que constitui o envoltório deixe passar a água, mas que ela não a retenha. Então, as paredes do envoltório, e portanto a superfície externa da compressa que é destinada a entrar em contato com o corpo, ficam secas. Resulta disso um melhor conforto para o usuário uma vez que a sensação que ele experimenta ao nível da pele, quando a compressa é aplicada ali, é aquela de um frio seco.
Com o mesmo objetivo de assegurar um bom conforto de utilização da compressa, em modos de realização preferidos da invenção, o sachê externo é estanque ao ar e a bolsa de água e a compressa são acondicionadas no mesmo sob vácuo.
Para este efeito, o sachê externo é constituído em um material estanque ao ar. Qualquer material que apresente esta característica pode ser utilizado no quadro da invenção, com a condição indispensável de que ele constitui igualmente uma barreira contra os germes microbianos. Prefere-se, por razões práticas, utilizar um sachê externo constituído de um material plástico que é de tal que ele assegura uma estanqueidade aos micróbios, ao ar e naturalmente à água a fim de evitar os riscos de fuga. Além disso, o sachê externo é fechado de modo estanque aos três elementos que são a água, os agentes microbianos e o ar, notadamente pelas linhas de soldagem contínuas. O acondicionamento a vácuo permite vantajosamente evitar que se forme uma camada de gelo sobre a superfície extema da compressa durante a permanência desta última no congelador. Com efeito, o ar presente no interior do sachê contém sempre traços de umidade. Se se deixa uma grande quantidade de ar subsistir no interior do sachê, quando o artigo é colocado no congelador, esta umidade se condensa na superfície da compressa, e resinando, forma-se ali uma camada de gelo. Esta camada de gelo constitui uma fonte de dano para o usuário da compressa.
Por outro lado, aplicando uma pressão reduzida no interior do sachê, suprime-se a maior parte da umidade que está presente ali, e evita-se por causa deste fato, a formação da camada de gelo. Na prática, uma pressão que corresponde a cerca de 95% de vácuo de ar, aplicada por meio de aparelhos de colocação sob pressão reduzida clássicos, é suficiente para este efeito.
Ademais, o fato de colocar o interior do sachê sob pressão reduzida oferece outras vantagens, devidas ao fato de que nestas circunstâncias, as paredes do sachê externo se encontram aplicadas contra as superfícies respectivas da bolsa de água e da compressa.
Por um lado, reduz-se assim o risco incorrido de abertura do sachê externo quando se aplica uma pressão sobre o artigo para provocar a ruptura da zona frangível da bolsa interna. Com efeito, quando uma pressão reduzida for aplicada no interior do sachê, as paredes desta última são aplicadas contra a bolsa de água: os esforços são, pois, transmitidos diretamente àquelas da bolsa. A ruptura desta última é, por conseqüência, favorecida.
Por outro lado, quando as partículas de polímero intumescem, e a compressa aumenta de espessura, as paredes do sachê externo aplicados contra as paredes do envoltório constituem um reforço para estas últimas, permitindo-lhes assim melhor resistir às forças exercidas sobre elas pelas partículas.
Enfim, a colocação sob pressão reduzida tem igualmente por efeito aplicar a bolsa de água contra a superfície da compressa, e então favorecer a penetração da água liberada da bolsa diretamente na compressa. O envoltório da compressa de acordo com a invenção pode apresentar diferentes formas e diferentes dimensões. Assim pode ser declinada toda uma gama de compressas, cada uma sendo adaptada a uma aplicação particular.
Em modos de realização preferidos da invenção, as faces opostas do envoltório da compressa são ligadas entre si segundo diferentes linhas longitudinais, de modo a formar uma pluralidade de compartimentos alongados nos quais são repartidas de modo homogêneo as partículas de polímero. Esta forma de realização permite vantajosamente obter uma superfície de contato elevada da compressa com a pele, se bem que a aplicação do frio é homogênea sobre toda a zona de pele sobre a qual a compressa é aplicada.
De acordo com uma característica secundária vantajosa da invenção, as linhas longitudinais são realizadas por soldagem por ultrassons em linhas contínuas ou em braço de cruz. Isto permite vantajosamente obter uma estanqueidade na passagem das partículas de polímero de um compartimento ao outro. As linhas de soldagem obtidas são, além disso, mecanicamente resistentes aos esforços de tração exercidos sobre elas pelas partículas de polímero que intumescem pela absorção de água. A invenção se refere igualmente a um processo de fabricação do artigo para a apresentação sob forma estéril de uma compressa à base de partículas de polímero com alta capacidade de absorção de água.
Este processo se caracteriza pelas seguintes etapas.
Prepara-se inicialmente uma compressa sob a forma de um envoltório que contém as partículas de polímero. E depois, introduz-se a compressa, assim como a bolsa interna cheia de água, no sachê externo.
Aplica-se uma pressão reduzida no interior do sachê, e fecha-se o sachê de modo estanque.
Enfim esteriliza-se o conjunto por tratamento com raios gama, a 20 a 50 kGy. A esterilização pode igualmente, em modos de realização preferidos da invenção, ser realizada por raios beta.
De acordo com a invenção, a compressa é em seguida ativada e usada da seguinte forma: Sem abrir a sachê externa, exerce-se uma pressão sobre a bolsa a fim de fraturar sua zona frangível. Deixa-se a água assim liberada da bolsa interna penetrar na compressa.
Coloca-se em seguida o artigo, de modo opcional, no frio notadamente em um congelador, durante um tempo notadamente compreendido entre 15 e 90 minutos. Esta etapa permite aumentar a capacidade de resfriamento da compressa.
Enfim, abre-se o sachê externo no momento da utilização para retirar dali a compressa estéril com efeito de resfriamento.
Pode-se, em seguida, aplicar a compressa sobre a parte do corpo desejada, com toda segurança, pois ela responde às condições de esterilidade requeridas, A compressa de acordo com a invenção é particularmente adaptada para um uso único. A invenção será, agora, mais completamente descrita no quadro de características preferidas e de suas vantagens, fazendo referencia às figuras 1 a 4 nas quais: - a figura 1 representa em uma vista de cima um artigo de acordo com a invenção, previamente à ativação da compressa que ele contém: - a figura 2 ilustra o artigo da figura 1 vista em corte segundo o plano A-A; - a figura 3 mostra o artigo da figura 2, em uma apresentação sob vácuo, - e a figura 4 representa uma vista geral de uma compressa ativada pronta para o emprego na saída do sachê externo. A compressa 1 de acordo com a invenção é apresentada como parte integrante de um artigo 2, como ilustrado na figura 1. O artigo 2 é composto por um sachê externo 3, que é estanque ao mesmo tempo à água e ao ar, e que constitui uma barreira anti-microbiana. As paredes do sachê 3 são por exemplo constituídas de um material plástico que constitui uma barreira anti-microbiana, notadamente de uma mistura poliamida/polietileno. Um tal material tem a particularidade de ser compatível com um tratamento de esterilização por raios gama. Isto significa que, por um lado, este material não é degradado durante um tal tratamento de esterilização, e que, por outro lado, ele deixa passar os raios gama, permitindo assim realizar uma esterilização eficaz dos elementos contidos no sachê externo 3. Ele conserva em seguida os elementos que ele contém no estado estéril.
No modo de realização preferido da invenção representado na figura, as paredes do sachê 3 são transparentes se bem que se vê através delas. Isto permite vantajosamente poder mesmo monitorar o estado dos elementos contidos no sachê 3.
No interior do sachê 3 são dispostas a compressa 1 e uma bolsa 4 cheia de água. A compressa 1 é realizada sob a forma de um envoltório 5 no interior do qual são dispostas partículas 6 de um polímero com alta capacidade de absorção de água, inicialmente no estado seco. As partículas 6 são desprovidas de toxicidade.
Estas são partículas de polímero que estão na origem do efeito de resfriamento produzido pela compressa, de acordo com um princípio geral conhecido. As partículas 6, quando elas são ativadas, ou seja, quando elas são intumescidas pela água que elas absorveram, e elas sofreram eventualmente uma permanência em um ambiente frio, geram frio por vaporização e dessorção da água absorvida.
Partículas de polímero 6 vantajosas no quadro da invenção apresentam uma capacidade de absorção da água aproximadamente 60 vezes seu volume. Trata-se notadamente das partículas de poliacrilato reticulado este modo de realização não sendo, no entanto, limitativo da invenção. O envoltório 5 que contém as partículas 6 é constituído em um material não tecido permeável à água. Este material é compatível com um tratamento de esterilização por raios gama, o que implica que, por um lado, ele resiste a um tal tratamento, e por outro lado, ele não bloqueia a passagem dos raios gama, permitindo assim a esterilização das partículas 6 que se encontram no interior do envoltório.
Ademais, o material que constitui o envoltório apresenta uma boa resistência à pressão que é exercida sobre as paredes do envoltório pelas partículas de polímero quando estas últimas intumescem por absorção de água, e se dilatam, pois, muito e de modo rápido. O envoltório é notadamente constituído de polipropileno. A quantidade de partículas 6 no estado seco incluída no envoltório é tal que fica ainda um volume livre grande no interior do envoltório a fim de permitir às partículas se dilatar sob o efeito da absorção de água. Assim, o envoltório se apresenta sob uma forma quase chata quando as partículas de polímero se encontram no estado seco, enquanto que ela apresenta uma espessura que pode ser de vários centímetros quando as partículas são intumescidas de água.
Ademais, a quantidade de partículas 6 no estado seco incluída no envoltório 5 é superior à quantidade que seria justamente necessária para preencher o envoltório completamente quando as partículas são intumescidas cheias de água. Ela é notadamente compreendida entre 400 e 800% desta quantidade.
Em outros termos, a título de exemplo, para um envoltório de volume interno igual a 100 ml, e partículas de polímero de capacidade de absorção de água igual a 60 vezes seu volume, se se introduz 1,65 ml de partículas no envoltório, uma vez intumescidas de água, elas ocupariam um volume 60 vezes maior, ou seja, aproximadamente igual a 100 ml. A quantidade de 1,65 ml de partículas no estado seco seria, pois, a quantidade justamente necessária para preencher os 100 ml de volume interno do envoltório quando as partículas estiverem completamente intumescidas de água.
De acordo com a invenção, introduz-se uma quantidade de partículas 6 de polímero quatro a oito vezes maior, e de preferência seis vezes maior. Assim, sempre no exemplo de um envoltório com volume interno de 100 ml, introduz-se 6 a 13 ml, de preferência aproximadamente 10 ml, de partículas de polímero no estado seco. A quantidade em massa de partículas correspondente é facilmente acessível, de acordo com um cálculo à disposição do especialista, a partir da massa por volume do polímero particular escolhido.
Isto permite de modo completamente vantajoso assegurar que, mesmo se durante a esterilização da compressa, houver uma degradação de uma parte das partículas de polímero, ou uma destruição parcial da reticulação, fica sempre o suficiente de partículas operantes para encher a bolsa completamente após a absorção de água, e aplicar um frio eficaz.
Sobre suas bordas, o envoltório é fechado por linhas de soldagem 7 a fim de evitar que as partículas 6 escapem dali.
As linhas de soldagem 7 são relativamente largas, notadamente de largura compreendida entre 3 e 7 mm, o que aumenta sua resistência ao esforço exercido sobre elas pelas partículas de polímero 6 que se dilatam quando elas absorvem a água. A técnica de soldagem utilizada é de preferência uma soldagem por ultrassons, em linhas contínuas ou em braços de cruz. No entanto, qualquer outra técnica de soldagem que permite obter uma boa resistência da linha de soldagem realizada é igualmente utilizável no quadro da invenção. O envoltório 5 da compressa é de preferência realizado de modo a formar uma pluralidade de compartimentos alongados 8, no interior dos quais as partículas 6 são repartidas de modo homogêneo. No exemplo de realização representado na figura, o envoltório forma seis compartimentos. Esta forma permite obter uma superfície de contato homogênea da compressa com o corpo sobre o qual ela deve ser aplicada, e isto sobre toda a superfície da compressa.
Toda outra forma do envoltório ou dos compartimentos entre igualmente no quadro da invenção.
Os compartimentos 8 são delimitados uns dos outros por linhas de soldagem 9. Estas linhas de soldagem são realizadas de modo similar às linhas de soldagem 7 realizadas nas extremidades do envoltório 5. Resulta disso que linhas de soldagem intermediárias 9 apresentam uma resistência elevada às forças que podem ser exercidas sobre elas.
Assegura-se assim vantajosamente que mesmo se uma das fibras do material que constitui o envoltório são degradadas durante o tratamento de esterilização por raios gama ou beta, as linhas de soldagem 7 e 9 serão apenas pouco fragilizadas, e que elas permanecerão suficientemente resistentes após a esterilização para conservar sua integridade ao longo de toda a utilização da compressa.
No interior do sachê externo 3, uma bolsa 4 cheia de água é associada com a compressa 1. A bolsa 4 é constituída por um material estanque à água e que é igualmente, assim como os materiais que constituem as paredes do sachê externo 3 e o envoltório 5 da compressa, compatível com um tratamento de esterilização por raios gama. Assim, por um lado, este material não é degradado pelos raios gama, e, por outro lado, ele não constitui um obstáculo para a sua passagem, se bem que a água contida no interior da bolsa 4 pode ser esterilizada por um tal tratamento.
As paredes da bolsa 4 são notadamente constituídas por um material plástico. Elas são, por exemplo, constituídas à base de polietileno. A bolsa 4 é fechada de modo hermético, notadamente por soldagem. As soldagens realizadas são suficientemente resistentes para não ceder quando o artigo for manipulado para seu transporte. No entanto, uma pelo menos das soldas é concebida de tal modo que ela possa ceder, pelo menos em parte, sob o efeito de uma pressão que será exercida pelo usuário sobre a superfície externa da bolsa. Por exemplo, uma pelo menos das soldas 10 apresenta uma largura inferior a 0,5 mm, pelo menos em uma de suas zonas.
Assim, quando se deseja que a água contida na bolsa 4 se espalhe para o exterior desta bolsa, uma pressão bastante alta exercida com a mão sobre a bolsa permite romper a zona dita frangível 10 da bolsa, e liberar a água. Em todos os outros casos, se forças mais baixas forem exercidas acidentalmente sobre a bolsa, há pouco ou nenhum risco de que ela se rompa. A quantidade de água contida na bolsa 4 é aproximadamente igual, e de preferência ligeiramente inferior, ao volume que fica livre no envoltório 5 da compressa uma vez que as partículas de polímero 6 tenham sido introduzidas ali. Assim, sempre para um exemplo de um envoltório 5 de volume igual a 100 ml, se este envoltório contiver, por exemplo, 10 ml de partículas de polímero 6 no estado seco, então lhe será associada uma bolsa de água que contém 90 ml de água, ou de preferência 89 ml. Assim, assegura-se vantajosamente que a totalidade de água contida na bolsa 4 poderá ainda penetrar no envoltório 5 em que ela será absorvida pelas partículas de polímero.
Um artigo de acordo com a invenção é fabricado da seguinte maneira: Uma compressa 1 é preparada, sob a forma, por exemplo, de um conjunto de compartimentos comportando cada um, uma quantidade adequada de partículas 6 de polímero no estado seco.
Uma bolsa de água 4 é preparada independentemente, tomando cuidado de dispor sobre sua superfície, e notadamente ao nível de uma linha de soldagem, uma zona frangível 10. A bolsa 4 contém unicamente a quantidade de água adequada, que é determinada em função por um lado do volume interno de cada um dos compartimentos 8, e, por outro lado, da quantidade de partículas de polímero 6 incluída em cada um dos compartimentos e da capacidade de absorção de água destas partículas. É, além disso, vantajoso que a bolsa 4 contenha o menos de ar possível. A compressa 1 e a bolsa 4 são em seguida inseridas em um sachê externo 3 que é suficientemente volumoso para conter as mesmas colocadas de modo achatado uma sobre a outra. Obtém-se assim o artigo representado em corte segundo o plano A-A na figura 2.
Uma pressão reduzida é em seguida aplicada no interior do sachê, e este último é fechado. O fechamento do sachê 3 é notadamente realizado por soldagem. A linha de soldagem 11 efetuada é larga e resistente, de modo, por um lado, a garantir a estanqueidade tanto à água quanto ao ar do sachê, e por outro, a assegurar que quando o usuário pressionar sobre a superfície do sachê 3 a fim de romper a bolsa de água interna 4, será ainda a zona frangível 10 desta última que romperá, e não a linha de soldagem 11 que fecha o sachê. Isto é ainda favorecido pelo fato de que foi aplicada uma pressão reduzida no interior do sachê, se bem que a pressão exercida sobre a superfície do sachê 3 é diretamente transmitida àquela da bolsa 4. Por cuidado de segurança, é vantajoso prever que uma soldagem dupla seja efetuada para fechar o sachê 3. O artigo se apresenta então sob a configuração apresentada na figura 3. A bolsa de água 4 é aplicada contra a superfície da compressa 1. As paredes do sachê externo 3 são coladas contra as superfícies da compressa 1 e da bolsa 4.
Uma vez esta operação realizada, o artigo 2 é submetido a um tratamento de esterilização por raios gama, ou por raios beta. O interior do sachê 3, e assim a compressa 1 e a água da bolsa 4, é então tomado estéril. Nenhum dos elementos incluídos no sachê sofre dano, com a exceção de uma parte das partículas 6 cuja reticulação é destruída. Restam, no entanto, partículas operantes para assegurar a aplicação de um frio eficaz.
Pelo fato de que propriedades do material que constitui as paredes do sachê 3, nenhum agente de contaminação pode em seguida penetrar no interior do sachê. O artigo pode assim ser conservado com toda segurança, preservando a esterilidade dos elementos contidos no sachê.
Quando se deseja utilizar a compressa 1 por seu efeito de resfriamento, é suficiente, sem abrir o sachê 3, pressionar sobre a superfície deste último a fim de exercer uma pressão sobre a parede da bolsa 4, e provocar a ruptura da zona frangível 10, e por causa disso a liberação da água contida na bolsa 4. A água se espalha então no interior do sachê, e ela penetra muito naturalmente no interior da compressa 1, em que ela é absorvida pelas partículas de polímero 6. A água se reparte naturalmente entre os diferentes compartimentos 8. No entanto, uma repartição homogênea e rápida é favorecida quando se mantém o artigo em uma posição tal que a bolsa de água esteja situada acima da compressa, e aproximadamente centrada sobre esta última, no momento em que se provoca a ruptura da bolsa 4.
Observa-se então o intumescimento dos compartimentos 8. As partículas que se dilatam por absorção de água exercem, sobre as paredes do envoltório 5 que as contém, uma pressão relativamente alta. As paredes do sachê externo 3, que são coladas contra a superfície da compressa 1, encaixam uma parte destes esforços mecânicos exercidos sobre o envoltório 5, constituindo assim um reforço para este último, e aumentado assim sua resistência a estes esforços.
Quando a água, que estava contida na bolsa 4, penetrou completamente na compressa, o que é na prática realizado em alguns minutos apenas, o artigo é colocado, sempre sem abri-lo, em um ambiente frio, notadamente em um congelador. Ele é mantido neste lugar durante 15 a 90 minutos, de acordo com a potência do material de congelamento usado, de modo a assegurar o resfriamento de água absorvida nas partículas de polímero, e sua transformação em gelo. Isto permitirá obter uma melhor inércia da compressa na elevação da temperatura durante sua utilização.
Devido à pressão reduzida aplicada no interior do sachê, não há senão poucos traços de umidade no ar que envolve a compressa. Não se forma, pois, nenhum depósito de gelo por condensação de umidade na superfície da compressa durante a permanência no congelador. A superfície da compressa fica seca, o que a tomará tanto mais confortável para utilização. Ademais, ela não molhará a pele, e notadamente a ferida sobre a qual ela será aplicada, o que favorecerá uma cicatrização rápida desta última. O artigo 2 é, em seguida, retirado do congelador. A compressa 1 presente em seu interior é ativada, o que significa que ela produz seu efeito de resfriamento. Ela é inteiramente estéril. É suficiente então para o usuário abrir o sachê 3, respeitando todas as condições de esterilidade adequadas, e retirar dali a compressa. Esta última se apresenta então sob uma forma de chouriços, como representado na figura 4. Ela está pronta para ser aplicada sobre o corpo para fornecer ali seu efeito de resfriamento com toda segurança.
Ela é particularmente adaptada para um uso único, e ela pode ser descartada depois da utilização. A título de exemplo, uma compressa de acordo com a invenção é composta por partículas de poliacrilato de sódio reticulado de capacidade de absorção de água igual a 60 vezes seu volume. A compressa é composta por seis chouriços alongados, como aquele ilustrado nas figuras. Cada compartimento apresenta um volume interno de 23 ml e contém 2,7 ml de partículas de polímero. A bolsa interna associada contém 120 ml de água. A compressa é preparada sob apresentação estéril no artigo de acordo com a invenção, e ativada de acordo com o processo descrito acima.
Depois de uma permanência de 90 minutos no congelador, a compressa é extraída do sachê externo. Sua superfície externa é seca, se bem que ela oferece um bom conforto de utilização quando ela é aplicada sobre o corpo.
Ela conserva uma temperatura compreendida entre 3 e 12°C durante 60 minutos.
Estes desempenhos são equivalentes àqueles de compressas preparadas e ativadas de modo clássico, que não são submetidas à esterilização previamente à sua utilização. A descrição que precede explica claramente como a invenção permite atingir os objetivos a que ela se fixou. Em particular, ela fornece uma compressa sob apresentação estéril, que apresenta uma ação de resfriamento eficaz e um bom conforto de utilização.
Surge entretanto do que precede que a invenção não é limitada aos modos de execução que foram especifícamente descritos e representados nas figuras e que elas se estendem ao contrário a toda variante que passa pelo viés de meios equivalentes.
Em particular, a compressa que foi descrita acima apresenta unicamente uma ação de resfriamento. Naturalmente, é possível integrar igualmente na compressa um agente ativo de tratamento, do tipo médico ou paramédico. O agente ativo pode notadamente estar inicialmente presente na água contida na bolsa interna, e neste caso ele penetra na compressa ao mesmo tempo que a água. Ele pode igualmente estar presente sob a forma sólida, no interior do envoltório, em mistura com as partículas de polímero. Quando a compressa for aplicada sobre o corpo, o agente ativo produz ali seu efeito. Obtém-se então vantajosamente um duplo efeito, de resfriamento e de tratamento. Exemplos de agentes ativos utilizáveis no quadro da invenção, sob reserva que eles sejam compatíveis com o tratamento de esterilização escolhido, são os seguintes: anti-sépticos , anti-inflamatório, anestésicos locais, anti-edêmicos, e cicatrizantes.

Claims (11)

1. Compressa com efeito de resfriamento à base de partículas (6) de um polímero com alta capacidade de absorção de água, caracterizada pelo fato de que ela se apresenta incluída com uma reserva de água para sua ativação em um artigo (2) comportando, no interior de um sachê externo (3) estanque à água, por um lado, uma bolsa interna (4) cheia de água fechada estanque à água por uma parede que comporta uma zona frangível (10), e por outro lado, a dita compressa (1) realizada sob a forma de um envoltório (5) ao menos em parte permeável à água contendo as ditas partículas de polímero (60) no estado seco,o dito sachê (3) sendo constituído de um material de natureza a manter a dita bolsa (4) e a dita compressa (1) no estado estéril.
2. Compressa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita bolsa interna (4) contém um volume de água sensivelmente igual, de preferência ligeiramente inferior, ao volume disponível no dito envoltório (5) para permitir o intumescimento das ditas partículas (6) por absorção de água.
3. Compressa de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que as ditas partículas de polímero (6) estão presentes em um excesso de 400 a 800%, de preferência de aproximadamente 600% em relação à quantidade que seria justamente necessária para preencher 0 dito envoltório (5) quando as ditas partículas (6) são completamente intumescidas por absorção de água.
4. Compressa de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que as ditas partículas (6) apresentam uma capacidade de absorção de água de aproximadamente 60 vezes seu volume e pelo fato de que para um envoltório (5) de volume interno igual a 100 ml, a quantidade de partículas de polímero (6) no estado seco contidas no dito envoltório (5) fica compreendida entre 6 e 13 ml, de preferência aproximadamente igual a 10 ml, e a bolsa interna (4) associada contém um volume de água igual ao complemento deste volume de partículas (6) para chegar a 99 ml.
5. Compressa de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o dito sachê externo (3) é estanque ao ar e pelo fato de que a dita bolsa de água (4) e a dita compressa (1) são acondicionadas no mesmo sob vácuo.
6. Compressa de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que as faces opostas do dito envoltório (5) da compressa são ligadas entre si segundo diferentes linhas longitudinais (9) de modo a formar uma pluralidade de compartimentos alongados (8) nos quais são repartidas de modo homogêneo as ditas partículas de polímero (6).
7. Compressa de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que as ditas linhas (9) são realizadas por soldagem por ultrassons em linhas contínuas ou em braços de cruz.
8. Compressa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o dito envoltório (5) é constituído de um não tecido permeável à água.
9. Compressa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o dito sachê externo (3), a dita bolsa interna (4) e a dita compressa (1) têm a particularidade de serem compatíveis com um tratamento de esterilização por raios gama, notadamente a 20 a 50 kGy, e/ou por raios beta.
10. Processo de fabricação de uma compressa de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que: - prepara-se uma compressa (1) sob a forma de um envoltório (5) contendo as ditas partículas de polímero (6), - introduz-se a dita compressa (1), assim como a dita bolsa interna (4) cheia de água, no dito sachê externo (3), - aplica-se uma pressão reduzida no interior do dito sachê (3), e fecha-se o dito sachê (3) de modo estanque, e - esteriliza-se o conjunto por tratamento aos raios gama, a 20 a 50 kGy, ou por raios beta.
11. Utilização da compressa de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que: - sem abrir o dito sachê externo (3), exerce-se uma pressão sobre a dita bolsa interna (4) a fim de fraturar sua zona frangível (10); - coloca-se o dito artigo (2) opcionalmente no frio, notadamente em um congelador, durante um tempo notadamente compreendido entre 15 e 90 minutos. - e abre-se o dito sachê externo (3) no momento da utilização para retira dali a compressa estéril com efeito de resfriamento (1).
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