BRPI0419154B1 - pneu pneumático para rodas de veículo, método para fabricar um pneu para rodas de veículo, e, aparelho para fabricar pneus pneumáticos para rodas de veículo - Google Patents

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Abstract

pneu pneumático para rodas de veículo, método para fabricar um pneu para rodas de veículo, e, aparelho para fabricar pneus pneumáticos para rodas de veículo em um pneu para rodas de veículo a banda de rodagem (28), paredes laterais (29) e/ou outros elementos estruturais de material de elastômero (28, 29, 30) têm uma estrutura em camadas que compreende, no mínimo, um primeiro componente (8) no mínimo um segundo componente (9) de um material com composição diferente daquele do primeiro componente 98). os primeiro e segundo componentes (8, 9) têm um perfil de interface ondulado que define elementos de engatamento mecânico recíproco. também é descrito um processo e um aparelho para fabricar o pneu de acordo com a invenção.

Description

“PNEU PNEUMÁTICO PARA RODAS DE VEÍCULO, MÉTODO PARA FABRICAR UM PNEU PARA RODAS DE VEÍCULO, E, APARELHO PARA FABRICAR PNEUS PNEUMÁTICOS PARA RODAS DE VEÍCULO” Descrição A presente invenção é relativa a um pneu pneumático para rodas de veículo que tem uma banda de rodagem e/ou paredes laterais e/ou outros elementos estruturais constituídos de porções de misturas diferentes de material de elastômero. É um outro objetivo da invenção fornecer um método de fabricar dito pneu.
Um pneu para rodas de veículo compreende, genericamente, uma estrutura de carcaça que inclui no mínimo uma lona de carcaça formada de cordões de reforço incorporados em uma matriz de elastômero. A lona de carcaça tem abas extremas em engatamento com estruturas de ancoragem anelares, respectivamente, que são localizadas nas regiões correntemente identificadas como “talões”, cada um deles sendo usualmente formado de um inserto anelar substancialmente circunferencial ao qual no mínimo um inserto de enchimento é aplicado em uma posição radialmente externa.
Associada com a lona de carcaça em uma posição radialmente externa existe uma estrutura de cinta, que compreende uma ou mais camadas de cinta colocadas em relação radial superposta uma com a outra, e que tem cordões têxteis ou metálicos de reforço com uma orientação cruzada e/ou substancialmente paralela à direção da extensão circunferencial do pneu. Uma banda de rodagem é aplicada à estrutura de cinta em uma posição radialmente externa; dita banda de rodagem também é de material de elastômero como outros elementos estruturais constituintes do pneu. Para as intenções da presente descrição deve ser apontado que, pelo termo “material de elastômero” é projetada uma composição que compreende no mínimo um polímero elastomérico e, no mínimo, um enchimento de reforço. Preferivelmente esta composição ainda compreende aditivos tais como um agente de reticulação e/ou um plastificante. Devido à presença do agente de reticulação, este material pode ser reticulado por meio de aquecimento, de modo a formar o artigo final de fabricação.
Em adição, paredes laterais respectivas de material de elastômeros são aplicadas às superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada uma se estendendo desde uma das arestas laterais da banda de rodagem até junto à respectiva estrutura de ancoragem anelar para os talões.
Em pneus do tipo “sem câmara”, a lona de carcaça é totalmente revestida com a camada de material de elastômero baseado em butil, usualmente referido como “revestimento”, que tem aspectos ótimos de estanqueidade a ar e que se estende desde um talão até o outro.
Em pneus do tipo de operação em vazio, ou para outras utilizações particulares, a estrutura de carcaça pode também ser dotada de insertos de reforço auxiliar de material de elastômero, localizados em uma posição axialmente interna a cada uma das paredes laterais. Estes insertos auxiliares, usualmente chamados “insertos de parede lateral”, conduzem e eles mesmos suportarem a carga transmitida para a roda no caso de esvaziamento acidental do pneu, para permitir ao veículo continuar operando sob condições de segurança.
As paredes laterais, banda de rodagem, possíveis insertos auxiliares, revestimento e/ou qualquer outro elemento estrutural de um material de elastômero integrado na estrutura de pneu são, usualmente, feitos .de misturas de materiais que são diferentes um do outro, cada um deles sendo selecionado dependendo dos aspectos operacionais específicos requeridos para o respectivo elemento estrutural. A US 6.279.633 propõe a fabricação das paredes laterais utilizando um material de elastômero baseado em EPDM (EPDM ~ um termo polímero não conjugado de etileno-propileno-dieno) que contém um enchimento de reforço que contém sílica para obter uma boa resistência ao envelhecimento e a possibilidade de fornecer as paredes laterais uma coloração desejada. O documento US 2004/0103974 ensina como aplicar etiquetas de borracha natural que contém até 50% de pigmentos de dióxido de titânio às paredes laterais do pneu,, ou banda de rodagem para reproduzir sobre elas inscrições e/ou códigos de identificação do pneu.
Nos documentos US 2003/0127170 e WO 01/94.453, a utilização de um tratamento de superfície com base em uma dispersão poliuretano em água é proposta para melhorar a resistência ao envelhecimento do material de elastômero que constitui as paredes laterais. A EP 0 105 822 divulga um pneu cuja banda de rodagem considera uma pluralidade de camadas, nos qual as camadas externas têm propriedades de resistência a desgaste e rasgamento, enquanto as camadas internas têm um bom comportamento a aquecimento. A US 6.598.646 propõe arranjo dos cordões da lona de carcaça entre diferentes camadas de cobertura de material de elastômero, nas quais apenas a camada voltada para dentro do pneu é feita de borracha butílica para evitar separação antecipada dos componentes do pneu da lona de carcaça. A US 4.704,176 propõe o melhoramento da adesão entre uma mistura de poliuretano e uma mistura baseada em borracha natural e copolímeros de estireno/butadieno que são utilizados para fazer a banda de rodagem do pneu e carcaça, respectivamente, ou vice-versa, aplicando um revestimento de superfície à borracha curada, cujo revestimento consiste de um enxerto de polímero com base em borracha metacrilato/natural sobre a qual uma mistura de reação de poliuretano em um estado líquido, que será submetida à vulcanização, é em seguida distribuído para criar uma ligação com os componentes aplicados em seguida com base em uma mistura de poliuretano. O Requerente verificou que a seleção dos materiais para fabricação dos diferentes elementos estruturais do pneu está condicionada pelas dificuldades que podem surgir para obter uma união eficiente e confiável entre os diferentes materiais elastômeros. Em particular as bases poliméricas utilizadas nos diferentes materiais podem ser pouco compatíveis umas com as outras devido, por exemplo, ao grau insuficiente de co-reticulação que prejudica a confiabilidade da duração dos componentes feitos com ditos materiais. O Requerente percebeu que através da utilização de ligações ou restrições do tipo mecânico entre os componentes, uma união estável entre elementos estruturais feitos de materiais elastômeros diferentes um do outro é tomada possível, mesmo quando ditos materiais não são suficientemente co-reticuláveis. O Requerente verificou, portanto, que se os elementos estruturais de pneu são feitos de tal forma que um engatamento mecânico entre as superfícies de contato pode ser obtido, misturas que são quimicamente não compatíveis, ou não suficientemente co-reticuláveis, podem ser reciprocamente acopladas em uma maneira muito confiável e durável, uma vez que as forças que tendem a separar os diferentes componentes devido, ao mesmo tempo, à pressão de enchimento e as forças transmitidas para o pneu durante a utilização, são equilibradas pelas reações de restrição geradas entre as superfícies de contato dos diferentes componentes como resultado de dito engatamento mecânico.
Mais especifícamente, de acordo com a presente invenção, os diferentes materiais requeridos para fabricar um elemento estrutural desejado •são estabelecidos na forma de um elemento alongado contínuo e reciprocamente acoplados antes ou durante o enrolamento de dito elemento sobre um suporte de conformação, de modo a obter um revestimento em camadas, no qual os materiais são reciprocamente unidos de acordo com um perfil de interface ondulado que define elementos complementares de engatamento mecânico entre os próprios componentes.
Em um primeiro aspecto a invenção é relativa a um pneu pneumático para rodas de veículo, que compreende: - uma estrutura de carcaça que inclui elementos de reforço de banda de rodagem incorporados em uma matriz de elastômero; - elementos estruturais de material de elastômero associado com dita estrutura de carcaça; no qual no mínimo um de ditos elementos estruturais compreende: - no mínimo um primeiro componente formado de um primeiro material de elastômero, e - no mínimo um segundo componente formado de um segundo material de elastômero diferente de dito primeiro material de elastômero; - no qual ditos primeiro e segundo componentes têm um perfil de interface ondulado; - no qual dito perfil de interface define elementos de engatamento mecânico entre os primeiro e segundo componentes.
Em um outro aspecto, a invenção é relativa a um método de fabricar um pneu para rodas de veículo que compreende as etapas de: - formar uma estrutura de carcaça que compreende elementos de reforço de banda de rodagem incorporados em uma matriz de elastômero; - associar elementos estruturais de material de elastômero com dita estrutura de carcaça; no qual a etapa de associar os elementos estruturais de material de elastômero com a estrutura de carcaça compreende as etapas de: ' - preparar no mínimo um primeiro elemento alongado que compreende uma primeira fileira de material de elastômero e, no mínimo, um segundo elemento alongado que compreende um segunda fdeira de material de elastômero que tem uma composição diferente daquela de dito primeiro material de elastômero; - depositar dito primeiro elemento alongado sobre um suporte de conformação, em espiras enroladas ao redor de uma linha de centro geométrica de dito suporte de conformação, de modo a formar um primeiro componente do dito elemento estrutural; - depositar dito segundo elemento alongado sobre o suporte de conformação em espiras enroladas ao redor da linha de centro geométrica de dito suporte de conformação, de modo a formar um segundo componente de dito elemento estrutural superposto em dito primeiro componente; - ditos primeiro e segundo componentes tendo um perfil de interface ondulado no qual dito perfil de interface define elementos de engatamento mecânico entre os primeiro e segundo componentes; - curar dito pneu.
Em um outro aspecto, a invenção é relativa a um aparelho para fabricar pneus pneumáticos para rodas de veículo, que compreende: - dispositivos projetados para formar uma estrutura de carcaça que compreende elementos de reforço de banda de rodagem incorporados em uma matriz de elastômero; - dispositivos para associar elementos estruturais de material de elastômero com dita estrutura de carcaça; - dispositivos para curar dito pneu, no qual os dispositivos para associar os elementos estruturais de material de elastômero com a estrutura de carcaça compreendem, no mínimo, uma unidade para fabricar ditos elementos estruturais, cuja unidade compreende: - elementos de alimentação para suprir, no mínimo, um •primeiro elemento alongado que compreende um primeira fileira de material de elastômero e, no mínimo, um segundo elemento alongado que compreende uma segunda fileira de material de elastômero que tem uma composição diferente daquela do primeiro material de elastômero; - elementos para depositar ditos primeiro e segundo elementos alongados sobre um suporte de conformação em espiras enroladas ao redor de uma linha de centro geométrica de dito suporte de conformação, de modo a formar um primeiro componente de dito elemento estrutural e um segundo componente de dito elemento estrutural superposto em dito primeiro componente, respectivamente; - ditos primeiro e segundo componentes tendo um perfil de interface ondulado no qual dito perfil de interface define elementos de engatamento mecânico entre os primeiro e segundo componentes.
Outros aspectos e vantagem se tomarão mais evidentes a partir da descrição detalhada de uma configuração preferencial, porém não exclusiva, de um pneu pneumático para rodas de veículo, o método de fabricação relacionado e o aparelho de fabricação, de acordo com a presente invenção.
Esta descrição será tomada daqui em diante com referência aos desenhos que acompanham fornecidos à guisa de exemplo não limitativo, nos quais: A Figura 1 mostra, de maneira diagramática, um pneu para rodas de veículo de acordo com a invenção em uma seção diametral fragmentada; A Figura 2 é uma seção transversal fragmentada, em uma escala ampliada, de um elemento estrutural do pneu na Figura 1; A Figura 3 mostra lateralmente um esquema da deposição simultânea de um primeiro e um segundo elementos alongados sobre um suporte de conformação, para a finalidade de fabricar um elemento estrutural do pneu em referência; A Figura 3a mostra lateralmente um esquema da deposição simultânea de um primeiro e um segundo elementos alongados sobre um suporte de conformação de acordo com uma possível configuração alternativa; A Figura 3b mostra lateralmente um esquema da deposição simultânea de um primeiro e um segundo elementos alongados sobre um suporte de conformação de acordo com uma outra configuração alternativa; , A Figura 4 é uma vista em seção transversal diagramática de um elemento contínuo como tira, que pode ser obtido de acoplamento recíproco dos primeiro e segundo elementos alongados, junto ao plano indicado pela linha IV-IV na Figura 3; A Figura 5 mostra, à guisa de exemplo, um esquema de deposição do elemento contínuo como tira na forma de espiras colocadas juntas uma da outra para obter um elemento estrutural como visto na Figura 2; A Figura 6 é uma vista em seção transversal diagramática de um elemento contínuo como tira que pode ser obtido do acoplamento de um primeiro e um segundo elementos alongados em uma conformação triangular de acordo com uma possível configuração alternativa da invenção; A Figura 7 é uma vista em corte fragmentado de um esquema de deposição do elemento contínuo como tira visto na Figura 6, na forma de espiras colocada juntas uma da outra.
Com referência aos desenhos, um pneu pneumático para rodas de veículo de acordo com a presente invenção foi identificado genericamente com o numeral de referencia 1.
Na presente especificação e nas reivindicações anexas, por “elemento estrutural do pneu” é projetada qualquer parte de pneu feita de material de elastômero, tal como a banda de rodagem, paredes laterais, insertos de parede lateral, enchimentos, revestimento e/ou sub-revestimento, ou uma porção dele, ou também o conjunto formado de duas ou mais de ditas partes, ou porções delas. O pneu 1 compreende essencialmente uma estrutura de carcaça 2 de uma conformação substancialmente toroidal, e elementos estruturais de material de elastômero 5, 28, 29, 30 associados com a estrutura de carcaça 2 como melhor descrito no que segue. Em mais detalhe, a estrutura de carcaça 2 pode, por exemplo, compreender um par de estruturas de ancoragem anelares 3 integradas nas regiões usualmente identificadas como “talões” e, cada uma, por exemplo consistindo de no mínimo um inserto anelar substancialmente circunferencial 4, correntemente referido como um “núcleo de talão” e formado de um ou mais cordões revestidos de borracha, ou elementos de reforço de banda de rodagem incorporados em uma matriz de elastômero. Um enchimento de elastômero 5 pode ser aplicado ao núcleo de talão 4 em uma posição radialmente externa. Em engatamento com cada uma das estruturas de ancoragem anelar 3 existem as abas extremas 6a de no mínimo uma lona de carcaça 6 que compreende cordões têxteis ou metálicos revestidos de borracha ou elementos equivalentes de reforço de banda de rodagem incorporados em uma matriz de elastômero e que se estendem transversalmente à extensão circunferencial do pneu 2, seguindo possivelmente uma inclinação predeterminada desde uma das estruturas de ancoragem anelar 3 até a outra.
Em pneus do tipo sem câmara, isto é, sem um tubo de ar, a estrutura de carcaça 2 tem uma camada de material de elastômero substancialmente estanque a ar, genericamente referida como “revestimento” (não mostrado) em uma posição radialmente interna.
Usualmente associada com a estrutura de carcaça 2 existe também uma ou mais camadas de cinta 7a, 7b que compreendem cordões metálicos ou têxteis revestidos de borracha, ou elementos equivalentes de reforço de banda de rodagem incorporados em uma matriz de elastômero inclinados de maneira adequada, com a extensão circunferencial do pneu preferivelmente seguindo orientações cruzadas entre uma camada de cinta e outra, bem como uma possível camada de cinta externa (não mostrado) que compreende um ou mais cordões enrolados circunfercncialmente em espiras colocadas em relação axial lado a lado ao redor das camadas de cinta 7a, 7b. O conjunto das camadas de cinta 7a, 7b, e a possível camada de cinta externa definem uma assim chamada estrutura de cinta, genericamente indicada em 7, de conformação anelar substancialmente cilíndrica, aplicada à estrutura de carcaça 3 em uma posição radialmente externa. Para as intenções da presente especificação e das reivindicações anexas, a estrutura de cinta 7, embora •descrita como um componente distinto, é considerada quando não expressamente descrito em uma maneira diferente, como uma parte integrante da estrutura de carcaça 2.
Ainda associada com a estrutura de carcaça 3 existe uma banda de rodagem 28 aplicada circunferencialmente à estrutura de cinta 7 em uma posição radialmente externa, e um par de paredes laterais 29 aplicadas lateralmente à estrutura de carcaça 2, em lados opostos.
Em pneus de operação em vazio ou pneus projetados para utilizações particulares, insertos de suporte auxiliares 30 do tipo assim chamado “inserto de parede lateral” por exemplo, também podem ser fornecidos; eles são aplicados ou junto às paredes laterais 29 intemamente à lona de carcaça 6 como mostrado à guisa de exemplo na Figura 1, ou entre duas lonas de carcaça emparelhadas, ou também em uma posição axialmente externa à estrutura de carcaça 2. O pneu 1 se presta a ser fabricado por meio de um aparelho de fabricação que essencialmente compreende dispositivos projetados para formar a estrutura de carcaça 2 e dispositivos para associar com a estrutura de carcaça 2, a banda de rodagem 28, paredes laterais 29, possíveis insertos auxiliares 30, dito revestimento e/ou outros elementos estruturais de material de elastômero que operam em conjunto na conformação do pneu 1.
Nos desenhos que acompanham, o numeral de referencia 31 indica uma unidade para fabricar elementos estruturais, cuja unidade faz parte dos dispositivos para associar os elementos estruturais de material elastomérico com a estrutura de carcaça 2. Os outros componentes do aparelho não estão mostrados porque eles podem ser feitos de qualquer maneira conveniente.
Por exemplo, os dispositivos para fabricar o pneu 1 podem usualmente compreender uma lmha de fabricação (não mostrado) na qual as estruturas de carcaça 2 são obtidas, por exemplo, por meio de montagem de lonas de carcaça 6, estruturas de ancoragem 3, e/ou outras partes que .consistem de produto semi-acabados que vem de trabalho e etapas de armazenagem precedentes. A montagem de ditas partes pode ser realizada em um assim chamado “tambor de construção”, do tipo de um estágio, adequado para fabricar pneus de acordo com um processo conhecido, referido correntemente como “processo de um estágio”; ou dita montagem pode ter lugar em um assim chamado “tambor de primeiro estágio’ que opera em combinação com um assim chamado “tambor de conformação”, adequado para fabricar pneus de acordo com um processo conhecido, correntemente referido como “o processo em dois estágios”.
Usualmente existe combinada com a linha de fabricação, uma linha de conformação de cinta que compreende dispositivos para fazer a camada ou camadas de cinta 7a, 7b e dispositivos para transferir a estrutura de cinta 7 para uma posição centralizada de maneira coaxial sobre o tambor de um estágio ou o tambor de conformação, de modo a associar a estrutura de cinta 7 em uma posição radialmente externa com a estrutura de carcaça 2, quando esta última, feita primeiro na forma de uma luva cilíndrica, é conformada para uma configuração toroidal.
Altemativamente a estrutura de carcaça 2 e/ou a respectiva estrutura de cinta 7 podem ser formadas sobre, no mínimo, um suporte de conformação que através de um ou mais braços robotizados ou outros dispositivos adequados é trazido em seqüência para interagir com uma ou mais estações de trabalho localizadas ao longo da linha de fabricação, para formar diretamente sobre o próprio suporte de conformação a lona de carcaça 6, estruturas de ancoragem anelar 3, camadas de cinta 7a, 7b e/ou outros elementos constituintes do pneu 1, por meio da deposição de componentes elementares tais como cordões revestidos de borracha, tiras de cordões revestidos de borracha e/ou elementos alongados de material de elastômero, como descrito, por exemplo, no documento US 6.457.504 em nome do mesmo Requerente.
Os elementos estruturais de material de elastômero no pneu 1, tal como a banda de rodagem 28, paredes laterais 29, insertos auxiliares 30, revestimento, ou, no mínimo um deles, são feitos preferivelmente enrolando no mínimo um elemento contínuo como tira de material de elastômero em espiras circunferenciais contíguas ao redor de um suporte de conformação 18, como descrito no documento WO 2004/041522 em nome do mesmo Requerente, por exemplo. O suporte de conformação 18 pode consistir de um tambor rígido que se conforma em forma à extensão da superfície interna do pneu ou que tem uma outra configuração selecionada dependendo dos aspectos geométricos do elemento estrutural a ser obtido. Altemativamente, o suporte de conformação 18 pode ser representado pela lona de carcaça 6, possivelmente por sua vez colocado em um tambor rígido, ou por outro componente da estrutura de carcaça 2 tal como a estrutura de cinta 7 associada anteriormente com a própria estrutura de carcaça 2 ou não.
Em mais detalhe, o revestimento, possíveis insertos auxiliares 30 e/ou outros elementos estruturais colocados nas superfícies internas do pneu 1, ou a serem aplicados à estrutura de carcaça 2 em um segundo momento, podem ser diretamente feitos sobre um suporte de conformação 18 na forma de um tambor rígido. Outros elementos estruturais tais como as paredes laterais 29, podem ser feitos diretamente contra as superfícies laterais da lona de carcaça 6. A banda de rodagem 28 pode, por sua vez, ser feita em uma posição radialmente externa à estrutura de carcaça 2 e, mais especificamente, sobre a estrutura de cinta 7, antes ou depois da montagem de dita estrutura de cinta com a estrutura de carcaça 2.
Em uma configuração preferencial, no mínimo um dos elementos estruturais 5, 28, 29, 30 de material de elastômero pode ser feito com a ajuda da unidade acima mencionada 31.
Mais especificamente, cada elemento estrutural 5, 28, 29, 30 pode consistir de no mínimo um primeiro componente 8 de um primeiro material de elastômero e um segundo componente 9 de um segundo material de elastômero diferente do primeiro material de elastômero. Os primeiro e segundo componentes 8, 9 são vantajosamente acoplados a um perfil de interface ondulado 10 que define elementos de engatamento mecânico 10a entre ditos dois componentes 8,9.
Em uma configuração preferencial, o primeiro material de elastômero que compõe o componente 8 consiste de uma mistura baseada em borracha natural ou, em qualquer caso, uma mistura co-reticulável com a matriz de elastômero utilizada na fabricação da estrutura de carcaça e/ou as camadas de cinta. O segundo material de elastômero que constitui o segundo componente 9 pode, por sua vez, consistir de um material que tem qualquer composição adaptada para dar ao componente as propriedades desejadas.
Por exemplo, na fabricação das paredes laterais 29 o segundo componente 9, localizado em uma posição axialmente externa ao primeiro componente, pode consistir vantajosamente de uma base polimérica que compreende borrachas de etileno-propileno-dieno (EPDM), borrachas de poliuretano, borrachas butílicas ou misturas delas, de modo a alcançar propriedades satisfatórias de resistência a envelhecimento, capacidade fácil de também imprimir inscrições coloridas, brilho, ou outros aspectos desejados na aparência da superfície.
Nos insertos de suporte 30, ao contrário, o segundo componente 9 posicionado de maneira axial intemamente ao primeiro componente, pode compreender de maneira vantajosa uma mistura de borracha baseada em butadieno de modo a alcançar propriedades satisfatórias de resistência à fadiga e baixa histerese.
Com referência à fabricação da banda de rodagem 28, caso a estrutura de carcaça 2 seja feita com utilização de um material de elastômero estanque a ar, de uma mistura baseada em borracha butílica, por exemplo, o primeiro material de elastômero que compõe componente 8 localizado em uma posição radialmente interna, pode também utilizar uma mistura baseada em borracha butílica ou, em qualquer caso, uma mistura co-reticulável com a matriz de elastômero utilizada na fabricação da estrutura de carcaça 2 e/ou as camadas de cinta 7a, 7b. O segundo material de elastômero que constitui o segundo componente 9 colocado em uma posição radialmente externa ao primeiro componente pode consistir, de maneira vantajosa, de uma mistura baseada em uma borracha natural ou sintética (copolímeros de butadieno-estireno) de modo a assegurar a qualidade satisfatória de sustentação na estrada e resistência à abrasão. O revestimento podería ser feito da mesma maneira, isto é, fazendo o primeiro componente radialmente interno 8 com uma mistura estanque a ar com base em borracha butílica, por exemplo, e o segundo componente 9 que, neste caso deveria formar o assim chamado sub revestimento, com uma mistura compatível, isto é, uma mistura adaptada para ser co-reticulada com a mistura utilizada para a parte restante da estrutura de carcaça radialmente e axialmente externa ao conjunto revestimento/sub- revestimento.
Pode ser visto que, desta maneira, qualquer problema que resulta da dificuldade de unir misturas diferentes uma da outra em uma maneira estável e confiável é superado, mesmo se estas misturas são pouco compatíveis uma com a outra em termos de criação de ligações de reticulação química.
Assim, na fabricação de cada elemento estrutural do pneu 1 é possível utilizar os materiais os mais apropriados para obter os aspectos desejados físicos e operacionais, sem prejudicar a estabilidade de ancoragem dos diferentes componentes durante utilização.
Como mostrado na Figura 1, o primeiro componente 8 pode se estender vantajosamente sobre toda a extensão do respectivo componente, como mostrado à guisa de exemplo com referência à banda de rodagem 28, mesmo se também for possível que o segundo componente 9 se estenda de maneira limitada até uma porção de superfície desejada do primeiro componente 8, como mostrado em conexão com as paredes laterais 29 e msertos auxiliares 30.
Como mostrado na Figura 2, no perfil de interface ondulado 10 é possível identificar um passo de onda P e uma altura de onda H. Dentro da presente especificação e das reivindicações anexas, pelo termo “passo” de onda do perfil de interface é projetada a distância P medida em uma direção axial em seção reta entre os pontos medianos de duas ondas consecutivas. No contexto da presente definição o ponto mediano de cada onda é o ponto médio do segmento “n” que une as extremidades opostas radialmente internas de dita onda. Na Figura 2 a linha Z sobre a qual o valor P está indicado é paralela à 'linha de centro de rotação geométrica X do suporte de conformação 18, e portanto representa a direção axial, Aqui e no que segue da especificação e nas reivindicações a, direção radial E está indicada de maneira perpendicular à linha Z.
Finalmeníe, na presente especificação e nas reivindicações a seguir, por “altura” de cada onda de dito perfil de interface é projetada a projeção H sobre um plano paralelo ao plano equatorial que, na configuração mostrada, é coincidente com a direção radial E do suporte de conformação 18, de um segmento “m” que se estende em um plano de seção reta perpendicularmente ao segmento “n” que une ditas extremidades de onda radialmente internas, ou a extensão do próprio segmento, entre dito segmento ou a extensão do segmento e o ponto radialmente o mais externo da onda.
Para alcançar um engatamento mecânico eficiente entre componentes 8 e 9, a altura de onda H é preferivelmente igual a ou mais alta do que um décimo de, e preferivelmente mais alta do que metade do passo de onda P, de modo a obter elementos de engatamento mecânico efetivo 10a também na ausência de recortes.
Na configuração mostrada na Figura 2, a altura de onda H é tão alta quanto cerca de duas vezes o valor do passo de onda P.
Também pode ser proporcionado, de maneira vantajosa, que as ondas que definem o perfil ondulado 10 tenham uma extensão, identificável pela linha de divisão K do vértice de cada onda, que é inclinada para uma direção que é normal a uma linha mediana L da extensão do próprio perfil ondulado, mesmo até uma extensão maior do que como mostrado na Figura 2. Mais especificamente, de acordo com uma configuração preferencial para fornecer um engatamento mecânico particular, o ângulo de inclinação a incluído entre dita linha de divisão Kea perpendicular Q até a linha mediana L, está na faixa de cerca de 30 0 até cerca de 88 0 e mais preferivelmente entre cerca de 60 0 e cerca de 85 Um valor adequado do ângulo de inclinação a permite, entre outras coisas, que um acoplamento eficiente entre os primeiro e segundo componente seja assegurado, mesmo quando o elemento estrutural do qual eles fazem parte tem uma extensão muito restrita.
Em adição, ou como uma alternativa à descrição acima, os elementos complementares de engatamento mecânico 10a definidos pelo perfil de interface 10 podem ser fornecidos para terem porções 10b de restrição de recorte recíproco, como mostrado na Figura 7.
Como visto das Figuras 5 e 7, um terceiro componente de material de elastômero 11 pode ser ainda fornecido, dito componente sendo colocado em uma posição radialmente interna ao primeiro componente 8 e sendo co-reticulada com o material de elastômero que forma o primeiro componente.
Se requerido, um quarto componente de material de elastômero 12 também pode ser arranjado em uma posição radialmente externa ao segundo componente 9, dito quarto componente sendo reticulado com o material de elastômero que pertence ao próprio no mínimo segundo componente. A fabricação de cada elemento estrutural 28, 29, 30 pela unidade 31 envolve a preparação de um primeiro elemento alongado 13 e um segundo elemento alongado 14 feitos dos primeiro e segundo materiais elastômeros brutos, respectivamente. Os primeiro e segundo elementos alongados obtidos por extrusão e alimentados a partir de uma primeira 15 e uma segunda 16 extrusora, respectivamente, ou outros elementos de alimentação, são guiados para no mínimo um rolete 17 ou outro elemento que realiza a deposição dele sobre uma superfície de deposição 18a do suporte de conformação 18. O suporte de conformação 18 é preferivelmente suportado por um braço robotizado 19, somente parcialmente mostrado uma vez que ele já é conhecido do documento WO 00/35.666 Al em nome do mesmo Requerente. O braço robotizado 19 é equipado com um motor ou outros dispositivos de acionamento rotativo que fornecem ao suporte de conformação 18 um movimento rotativo de distribuição circunferencial ao redor de sua linha de centro de rotação geométrica X, por efeito do qual é causada uma distribuição circunferencial dos elementos alongados 13, 14 depositados pelo rolete de alimentação 17 sobre a superfície de deposição 18a. Simultaneamente dispositivos de acionamento de translação associados com o braço robotizado 19 movimentam o suporte de conformação 18 na frente do rolete de alimentação 17 com deslocamentos relativos controlados de distribuição transversal, de modo que os primeiro e segundo elementos alongados 13, 14 são depositados sobre a superfície de deposição 18a na forma de espiras enroladas ao redor da linha de centro geométrica X do suporte de conformação 18.
Ao sair das respectivas extrusoras 15, 16 os primeiro e segundo elementos alongados 13, 14 são guiados pelo efeito do rolete de alimentação 17 ou outros elementos adequados, em direções reciprocamente convergentes no sentido de um ponto de acoplamento recíproco no qual os próprios elementos alongados se encontram é aderem um ao outro formando um elemento contínuo como tira 20, que é depositado e distribuído sobre o suporte de conformação 18, como descrito acima, No exemplo na Figura 3 o ponto de acoplamento dos elementos alongados 13, 14 é coincidente com a aplicação dos mesmos ao suporte de conformação 18 por meio do rolete de alimentação 17. Contudo, ditos elementos alongados 13,14 também podem ser guiados de tal maneira a provocar acoplamento dos mesmos em um ponto a montante do suporte de conformação 18. Também pode ser proporcionado que o elemento contínuo como tira 20 deveria vir de um carretei de suprimento utilizado em uma etapa de armazenagem do próprio elemento como tira, depois de realizar acoplamento recíproco dos elementos alongados 13,14.
Em uma outra configuração alternativa, os elementos alongados 13, 14 podem ser co-extrudados e acoplados diretamente na cabeça de extrusão de uma única extrusora 26 (Figura 3a) de modo que o elemento como tira 21 é gerado diretamente na saída da extrusora.
Finalmente, em uma configuração diferente mostrada à guisa de exemplo na Figura 3b, os elementos alongados 13, 14 podem ser depositados simultaneamente sobre o suporte de conformação 18 nos pontos A e B que são reciprocamente espaçados separados em uma direção circunferencial. Neste caso, o ponto de acoplamento entre os elementos alongados é coincidente com o ponto de aplicação do segundo elemento -alongado 14 sobre o suporte de conformação 18.
Como pode ser visto das Figuras 4 e 6, os elementos alongados 13, 14 são reciprocamente acoplados de tal maneira que quando o acoplamento tenha ocorrido, cada um deles tem uma porção de base 21, 22 em contato com a porção de base do outro elemento alongado. Em adição, no mínimo um dos elementos alongados 13,14 pode ter um vértice 23, 24 que se projeta a partir da porção de base 21,22 em uma direção transversal à direção do alinhamento recíproco das próprias porções de base indicadas em D em ditas Figuras.
Em mais detalhe, em uma configuração preferencial os elementos alongados 13, 14, que podem ter uma conformação substancialmente idêntica um com o outro, são acoplados em posições reciprocamente deslocadas em um plano transversal à direção de alinhamento recíproco D das porções de base 21, 22, de modo que cada um deles tem um respectivo vértice 23, 24 que se projeta na direção oposta em relação ao vértice do outro elemento alongado.
Durante a deposição sobre o suporte de conformação 18, o posicionamento recíproco dos elementos alongados 13, 14, e/ou a orientação do elemento contínuo como tira 20 formado por eles, é controlado de tal maneira que ao chegar próximo à superfície de deposição 18 o vértice 23 do primeiro elemento alongado 13 é virado no sentido do suporte de conformação 18.
Como pode ser visto claramente olhando as Figuras 5 e 7, o vértice 23 do primeiro elemento alongado 13 durante aplicação é deformado e ele conseqüentemente dobra no sentido da porção de base 22 do segundo elemento alongado 14, tomando uma posição interposta entre o segundo elemento alongado 14 e o suporte de conformação 18, de modo a evitar um contato direto do segundo material de elastômero contra a superfície de deposição 18a. Na superfície de deposição 18a as espiras colocadas de forma consecutiva em relação lado a lado e formadas pelo primeiro elemento ■alongado 13, pelo efeito de dobramento do vértice 23 como descrito acima, dá origem a uma camada continua constituída do material de elastômero a qual se estende sobre toda a superfície de deposição 18a. O vértice 24 do segundo elemento alongado 14, por sua vez, é orientado radialmente para longe da superfície de deposição 18a apresentada pelo suporte de conformação 18 e pode ser girado para cima contra a porção de base 21 do primeiro elemento alongado 13, de modo que as espiras em relação lado a lado formada pelo segundo elemento alongado 14 provocam a formação de uma camada contínua constituída do segundo material de elastômero.
Se requerido, o giro do vértice 24 do segundo elemento alongado 14 pode ser auxiliado por um rolete ou outro elemento aplicador auxiliar 25 que opera a jusante do rolete de alimentação 17, Além disto, em seguida à deposição na forma de espiras em relação lado a lado, as porções de base 21, 22 dos primeiro e segundo elementos alongados 13,14 geram o perfil de interface 10 entre os primeiro e segundo componentes.
Se requerido, a aplicação dos primeiro e segundo elementos alongados 13,14 pode ser precedida por aplicação do terceiro componente 11 feito da mesma mistura que aquela do elemento alongado 13 ou, em qualquer caso, uma mistura co-reticulável com o primeiro material de elastômero que forma o primeiro elemento alongado 13. A formação deste terceiro componente pode ter lugar da mesma maneira como descrito anteriormente com referência à deposição do elemento contínuo como tira 20, isto é, por meio da aplicação de um elemento alongado contínuo de material de elastômero que vem de uma extrusora por exemplo, e formado em espiras colocadas de maneira consecutiva em relação lado a lado para cobrir a superfície de deposição 18a do suporte de conformação 18.
Em seguida à deposição dos primeiro e segundo elementos alongados 13, 14 a aplicação do quarto componente mencionado acima 12, •também pode ser realizada, dito componente sendo feito de um material co-reticulável com o segundo material de elastômero que forma o segundo elemento alongado 14. A formação do quarto componente 12 também pode ser realizada aplicando sobre o suporte de conformação 18 um quarto elemento alongado de material de elastômero que vem de uma extrusora e formado em espiras colocadas de maneira consecutiva em relação lado a lado. Os terceiro e quarto elementos alongados podem ser produzidos de maneira vantajosa ou pelas mesmas extrusoras 15, 16 utilizadas para a formação dos primeiro e segundo elementos alongados 13, 14 ou por extrusoras específicas dedicadas a eles.
Na presença dos terceiro e/ou quarto componentes elastômeros 11, 12 o arranjo de vértices 23, 24 que se projetam dos primeiro e segundo elementos alongados 13,14, respectivamente, pode parecer ser supérfluo uma vez que ditos terceiro e quarto componentes podem ser co-reticuláveis com o material que forma as porções de base 21,22 dos elementos alongados 13,14, respectivamente.
Como mostrado na Figura 5, os elementos alongados 13, 14 podem ter uma conformação com uma seção transversal substancialmente achatada. Neste caso, um perfil de interface 10 como mostrado na Figura 2 é preferivelmente obtido, no qual a altura de onda H é enormemente mais alta do que o passo de onda, de modo que as colmas e vales do perfil ondulado irão provocar a formação dos elementos de engatamento mecânico. Altemativamente, como exemplificado nas Figuras 6 e 7, os elementos alongados 13, 14 podem ter, de maneira vantajosa, um perfil de seção transversal de conformação triangular. Neste caso, as porções de base 21. 22 dos elementos alongados acoplados 13,14 dão origem à formação de porções 10b com uma restrição de recorte, nos elementos de engatamento mecânico 10a. O mesmo efeito é conseguido utilizando elementos alongados 13,14 que têm um perfil de seção transversal trapezoidal.
Quando a formação dos elementos estruturais 28, 29, 30 que operam em conjunto na fabricação do pneu 1 juntamente com a estrutura de carcaça 2 tenha sido completada, o próprio pneu se presta a ser introduzido em um molde para ser submetido a uma etapa de moldagem e vulcanização que pode ser realizada de qualquer maneira conveniente.
Será apreciado fmalmente que a união entre os diferentes materiais é obtida sem requerer a utilização de tratamentos químicos que poderíam aumentar o tempo de trabalho e custos, e podería envolver a utilização de substâncias poluentes.
Em adição, o pneu em referência se presta a ser feito em uma maneira simples e econômica, utilizando maquinaria e equipamento já fornecido em modernos ciclos de produção de pneu nos quais os elementos .estruturais de material de elastômeros são obtidos enrolando elementos alongados de material de elastômero bruto em espiras colocadas em relação lado a lado sobre um suporte de conformação como descrito no documento WO 00/35.666 Al em nome do mesmo Requerente.
REIVINDICAÇÕES

Claims (59)

1. Pneu pneumático para rodas de veículo, compreendendo: - uma estrutura de carcaça (2) que inclui elementos de reforço de banda de rodagem incorporados em uma matriz de elastômero; - elementos estruturais de material de elastômero (28, 29, 30) associados com dita estrutura de carcaça (2); no qual no mínimo um de ditos elementos estruturais (28, 29, 30) compreende: - no mínimo um primeiro componente (8) formado de um primeiro material de elastômero, - no mínimo um segundo componente (9) formado de um segundo material de elastômero diferente de dito primeiro material de elastômero; - no qual ditos primeiro e segundo componente (8, 9) têm um perfil de interface ondulado (10); - uo qual dito perfil da interface (10) define elementos de engatamento mecânico (10a) entre os primeiro e segundo componentes (8, 9), caracterizado pelo fato de que dito perfil de interface ondulado (10) compreende um elemento contínuo como tira (20) que se estende ao redor da linha de centro geométrico (X) do pneu de acordo com espiras circunferenciais em relação lado a lado, em que dito elemento contínuo como tira (20) compreende um primeiro e um segundo elementos alongados (13, 14) acoplados reciprocamente ao longo de sua extensão longitudinal
2. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de uma banda de rodagem (28) aplicada à estrutura de carcaça (2) em uma posição radialmente externa tem dito segundo componente (9) colocado em uma posição radialmente externa a dito primeiro componente (8).
3. Pneu de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de um par de paredes laterais (29) ser aplicado à estrutura de carcaça (2) em posições lateralmente opostas, no mínimo uma de ditas paredes laterais (29) tendo dito segundo componente (9) colocado em uma posição axialmente externa ao primeiro componente (8).
4. Pneu de acordo com a qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de um par de insertos de suporte auxiliares (30) ser associado com a estrutura de carcaça (2), no mínimo um de ditos insertos auxiliares (30) tendo dito segundo componente (9) colocado em uma posição axialmente externa ao primeiro componente (8).
5. Pneu de acordo com a qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de um revestimento e um sub-revestimento serem aplicados à estrutura de carcaça (2) em uma posição radialmente interna, dito sub-revestimento compreendendo dito segundo componente (9) em uma posição radialmente externa a dito primeiro componente (8) que forma dito revestimento.
6. Pneu de acordo com a qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o perfil de interface (10) ter uma altura de onda (H) e um passo de onda (P) no qual a altura de onda (H) é igual a ou mais alta do que um décimo do passo de onda (P).
7. Pneu de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de a altura de onda (H) ser mais alta do que metade do passo de onda (P).
8. Pneu de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de a altura de onda (H) ser mais alta do que 4 vezes o passo de onda (P).
9. Pneu de acordo com a qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de ditos elementos de engatamento mecânico (10a) terem porções de restrição de recorte recíproco (10b).
10. Pneu de acordo com a qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de dito perfil de interface ondulado (10) compreender uma pluralidade de ondas que têm uma extensão inclinada para uma direção normal a uma linha mediana (L) de extensão do perfil ondulado.
11. Pneu de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de cada onda ter um ângulo de inclinação (a) entre uma linha de divisão (K) de um vértice de dita onda e dita direção (Q) normal à linha mediana (L) incluído entre cerca de 30° e cerca de 88°.
12. Pneu de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de dito ângulo de inclinação (a) estar incluído entre cerca de 60 ° e cerca de 85°.
13. Pneu de acordo com a qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de acoplado com dito primeiro componente (8) existir um terceiro componente (11) de material de elastômero co-reticulado com no mínimo dito primeiro material de elastômero.
14. Pneu de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de acoplado com dito segundo componente (9) existir um quarto componente (12) de material de elastômero co-reticulado com no mínimo um de ditos primeiro e segundo materiais elastômeros.
15. Pneu de acordo com a qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de dito segundo componente (9) se estender ao longo de no mínimo uma porção de superfície do primeiro componente (8).
16. Pneu de acordo com a qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de dito primeiro material de elastômero ser co-reticulado com a matriz de elastômero da estrutura de carcaça (2).
17. Método para fabricar um pneu para rodas de veículo, compreendendo as etapas de: - formar uma estrutura de carcaça (2) que compreende elementos de reforço de banda de rodagem incorporados em uma matriz de elastômero; - associar elementos estruturais (28, 29, 30) de material de elastômero com dita estrutura de carcaça (2); no qual a etapa de associar os elementos estruturais (28, 29, 30) de material de elastômero com a estrutura de carcaça (2) compreende as etapas de: - preparar no mínimo um primeiro elemento alongado (13) que compreende uma primeira fileira de material de elastômero e no mínimo um segundo elemento alongado (14) que compreende uma segunda fileira de material de elastômero que tem composição diferente daquela de dito primeiro material de elastômero; - depositar dito primeiro elemento alongado (13) sobre um suporte de conformação (18) em espiras enroladas ao redor de uma linha de centro geométrico (X) de dito suporte de conformação (18) de modo a formar um primeiro componente (8) de dito elemento estrutural (28, 29, 30); - depositar dito segundo elemento alongado (14) sobre o suporte de conformação (18) em espiras enroladas ao redor da linha de centro geométrico (X) de dito suporte de conformação (18) de modo a formar um segundo componente (9) de dito elemento estrutural (28, 29, 30) superposto em dito primeiro componente (8); - curar dito pneu; caracterizado pelo fato de que uma etapa de acoplar reciprocamente os primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) ao longo de sua extensão longitudinal é atingido, para formar um elemento contínuo como tira (20) que é enrolado ao redor da linha de centro geométrica (X) de dito suporte de conformação (18) de acordo com as espiras circunferenciais em relação lado a lado durante a etapa de depositar, através do qual um perfil de interface ondulado (10) é gerado entre ditos primeiro e segundo componentes (8, 9), em que dito perfil de interface ondulado (10) define elementos de engatamento mecânico (10a) entre os primeiro e segundo componentes (8, 9).
18. Método de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de depositar os primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) ser realizado em uma posição radialmente externa à estrutura de carcaça (2) anteriormente ajustada sobre o suporte de conformação (18) para formar uma banda de rodagem (28) de dito pneu (1).
19. Método de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado pelo fato de ainda compreender as etapas de ajustar no mínimo uma camada de cinta (7a, 7b) e associar dita no mínimo uma camada de cinta (7a, 7b) com a estrutura de carcaça (2), no qual depositar os primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) ser realizado em uma posição radialmente externa à dita no mínimo uma camada de cinta (7a, 7b) antes ou depois de associar a camada de cinta com a estrutura de carcaça (2) para formar uma banda de rodagem (28) de dito pneu (1).
20. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 19, caracterizado pelo fato de depositar os primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) ser realizado lateralmente contra a estrutura de carcaça (2) para formar no mínimo uma parede lateral (29) de dito pneu (1).
21. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 20, caracterizado pelo fato de depositar os primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) ser realizado como em uma posição radialmente externa ao suporte de conformação (18) para formar no mínimo um inserto de suporte (30) antes de ajustar a estrutura de carcaça (2) sobre o suporte de conformação (18) para aplicar dito no mínimo um inserto de suporte (30) lateralmente ao interior da própria estrutura de carcaça (2).
22. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 21, caracterizado pelo fato de dito perfil de interface (10) ter uma altura de onda (H) e um passo de onda (P) no qual a altura de onda (H) é no mínimo tão alta quanto um décimo do passo de onda (P).
23. Método de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de a altura de onda (H) ser mais alta do que metade do passo de onda (P).
24. Método de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de a altura de onda (H) ser mais alta do que 4 vezes o passo de onda (P).
25. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 até 24, caracterizado pelo fato de dito perfil de interface ondulada (10) compreender uma pluralidade de ondas que têm uma extensão inclinada para uma direção (Q) normal a uma linha mediana (L) de extensão do perfil ondulado.
26. Método de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de cada onda ter um ângulo de inclinação (a) entre uma linha de divisão (K) de um vértice de dita onda e dita direção (Q) normal à linha mediana (L) que está incluído entre cerca de 30 ° e cerca de 88 °.
27. Método de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de dito ângulo de inclinação (a) estar incluído entre cerca de 60 ° e cerca de 85 °.
28. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 até 27, caracterizado pelo fato de ditos elementos de engatamento mecânico (10) terem porções de restrição de recorte recíproco (10b).
29. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 até 28, caracterizado pelo fato de no mínimo um de ditos primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) ter uma conformação de seção transversal achatada.
30. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 até 28, caracterizado pelo fato de no mínimo um de ditos primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) ter uma conformação de seção transversal substancialmente triangular.
31. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 até 28, caracterizado pelo fato de no mínimo um de ditos primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) ter uma conformação de seção transversal substancialmente trapezoidal.
32. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 31, caracterizado pelo fato de a etapa de acoplar ser realizada antes das etapas de depositar.
33. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 31, caracterizado pelo fato de a preparação do elemento contínuo como tira (20) compreender as etapas de: - alimentar o primeiro elemento alongado (13) através de um primeiro elemento de alimentação (15); - alimentar o segundo elemento alongado (14) através de um segundo elemento de alimentação (16) simultaneamente com a alimentação do primeiro elemento alongado (13); - guiar os primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) em direções reciprocamente convergentes no sentido de um ponto de acoplamento recíproco.
34. Método de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de a alimentação dos primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) ter lugar por meio de extrusão através de primeira e segunda extrusoras (15, 16), respectivamente, as quais fazem parte de ditos primeiro e segundo elementos de alimentação.
35. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 31, caracterizado pelo fato de o elemento contínuo como tira (20) ser feito por meio de co-extrusão dos primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) através da mesma extrusora (26).
36. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 31, caracterizado pelo fato de a etapa de acoplar ser realizada simultaneamente com o enrolamento do elemento como tira (20) sobre o suporte de conformação (18) em um ponto de acoplamento recíproco entre os elementos alongados (13, 14) colocados sobre o suporte de conformação (18).
37. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 31, caracterizado pelo fato de a etapa de acoplar ser realizada simultaneamente com o enrolamento do elemento como tira (20) sobre o suporte de conformação (18) em um ponto de acoplamento recíproco entre os elemento os alongados (13, 14) colocado a montante do suporte de conformação (18).
38. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 35, caracterizado pelo fato de os primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) serem depositado simultaneamente sobre o suporte de conformação (18) em pontos (A, B) reciprocamente espaçados separados em uma direção circunferencial.
39. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 38, caracterizado pelo fato de em seguida à etapa de acoplar, cada um de ditos elementos alongados (13, 14) ter uma porção de base (21, 22) integrada com a porção de base do outro elemento alongado, e no mínimo um de ditos elementos alongados (13, 14) ter um vértice (23, 24) que se projeta a partir da porção de base (21, 22) transversalmente a uma direção de alinhamento recíproco (D) das porções de base (21, 22).
40. Método de acordo com a reivindicação 39, caracterizado pelo fato de os primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) serem acoplados em posições reciprocamente deslocadas em uma direção transversal em relação a uma direção de alinhamento recíproco das porções de base (21,22) de modo que cada elemento alongado (13, 14) tem dito vértice (23, 24) se projetando na direção oposta em relação ao vértice do outro elemento alongado.
41. Método de acordo com a reivindicação 39 ou 40, caracterizado pelo fato de o vértice (23, 24) de um elemento alongado (13, 14) ser girado contra uma porção de base (21, 22) do outro elemento alongado.
42. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 41, caracterizado pelo fato de deposição de cada um de ditos primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) compreender as etapas de: - alimentar o elemento alongado (13, 14) a partir de um elemento de alimentação (15, 16, 17) colocado adjacente ao suporte de conformação (18) para aplicação de dito elemento alongado sobre o próprio suporte; - fornecer ao suporte de conformação (18) um movimento rotativo de distribuição circunferencial ao redor da linha de centro de rotação geométrico (X), de modo que o elemento alongado (13, 14) é distribuído circunferencialmente sobre o suporte de conformação (18); - realizar deslocamentos relativos controlados de distribuição transversal entre o suporte de conformação (18) e o elemento de alimentação (15, 16, 17) para formar ditas espiras.
43. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 42, caracterizado pelo fato de ainda compreender a etapa de aplicar no mínimo um terceiro componente (11) sobre o suporte de conformação (18) antes da aplicação de dito primeiro componente (8), dito terceiro componente (11) sendo de um material de elastômero co-reticulável com no mínimo dito primeiro material de elastômero.
44. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 43, caracterizado pelo fato de ainda compreender a etapa de aplicar um quarto componente (12) em seguida à aplicação de dito segundo componente (9), dito quarto componente (12) sendo de um material de elastômero co-reticulável com no mínimo dito segundo material de elastômero.
45. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 44, caracterizado pelo fato de dito primeiro material de elastômero ser co-reticulável com a matriz de elastômero da estrutura de carcaça (2).
46. Aparelho para fabricar pneus pneumáticos para rodas de veículo compreendendo: - dispositivos projetados para formar uma estrutura de carcaça (2) que compreende elementos de reforço de banda de rodagem incorporados em uma matriz de elastômero; - dispositivos (31) para associar elementos estruturais (28, 29, 30) de material de elastômero com dita estrutura de carcaça (2); - dispositivos para curar dito pneu, no qual os dispositivos para associar os elementos estruturais (28, 29, 30) de material de elastômero com a estrutura de carcaça (2) compreende no mínimo uma unidade (31) para fabricar ditos elementos estruturais, caracterizado pelo fato de que dita unidade (31) compreende: - elementos de alimentação (15, 16) para suprir no mínimo um primeiro elemento alongado (13) que compreende um primeiro material bruto de elastômero e no mínimo um segundo elemento alongado (14) que compreende um segundo material bruto elastômero que tem uma composição diferente daquela do primeiro material de elastômero; - elementos (17, 25) para depositar ditos primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) sobre um suporte de conformação (18) em espiras enroladas ao redor de uma linha de centro geométrica (X) de dito suporte de conformação (18) de modo a formar um primeiro componente (8) de dito elemento estrutural (28, 29, 30) e um segundo componente (9) de dito elemento estrutural (28, 29, 30) superposto em dito primeiro componente (8) respectivamente; ainda compreende dispositivos para acoplar reciprocamente os primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) ao longo de sua extensão longitudinal para formar um elemento contínuo como tira (20), em que ditos elementos para depositar (17, 25) são fornecidos para enrolar dito elemento contínuo como tira (20) ao redor da linha de centro geométrica (X) de dito suporte de conformação (18) de acordo com as espiras circunferenciais em relação lado a lado, através do qual um perfil de interface ondulado (10) é gerado entre ditos primeiro e segundo componentes (8, 9), em que dito perfil de interface ondulado (10) define elementos de engatamento mecânico (10a) entre os primeiro e segundo componente (8, 9).
47. Aparelho de acordo com a reivindicação 46, caracterizado pelo fato de dita no mínimo uma unidade (31) para fabricar elementos estruturais ser dedicada a fabricar bandas de rodagem em uma posição radialmente externa à estrutura de carcaça (2).
48. Aparelho de acordo com a reivindicação 46 ou 47, caracterizado pelo fato de ainda compreender dispositivos para fazer no mínimo uma camada de cinta (7a, 7b) e dispositivos para associar dita no mínimo uma camada de cinta (7a, 7b) com a estrutura de carcaça (2) em uma posição radialmente externa, no qual dita no mínimo uma unidade (31) para fabricar elementos estruturais é dedicada a fabricar bandas de rodagem (28) em uma posição radialmente externa à dita no mínimo uma camada de cinta (7a, 7b).
49. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 46 a 48, caracterizado pelo fato de dita no mínimo uma unidade (31) para fabricar elementos estruturais ser dedicada a fabricar elementos paredes laterais (29) colocadas lateralmente contra a estrutura de carcaça (2).
50. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 46 a 48, caracterizado pelo fato de dita no mínimo uma unidade (31) para fabricar elementos estruturais ser dedicada a fabricar insertos de suporte auxiliares (30) para associação com a estrutura de carcaça (2).
51. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 46 a 50, caracterizado pelo fato de dita no mínimo uma unidade (31) para fabricar elementos estruturais compreender: - um primeiro elemento de alimentação (15) ajustado para alimentar o primeiro elemento alongado (13); - um segundo elemento de alimentação (16) ajustado para alimentar o segundo elemento alongado (14); - dispositivos (17, 25) para guiar os primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) em direções reciprocamente convergentes no sentido de um ponto de acoplamento recíproco.
52. Aparelho de acordo com a reivindicação 51, caracterizado pelo fato de dito ponto de acoplamento recíproco entre os elementos alongados (13, 14) estar localizado sobre o suporte de conformação (18).
53. Aparelho de acordo com a reivindicação 51, caracterizado pelo fato de dito ponto de acoplamento recíproco entre os elementos alongados (13, 14) estar localizado a montante do suporte de conformação (18).
54. Aparelho de acordo com a reivindicação 51, caracterizado pelo fato de os dispositivos guia transportarem os primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) sobre o suporte de conformação (18) até pontos (A, B) que são reciprocamente espaçados separados em uma direção circunferencial.
55. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 51 a 54, caracterizado pelo fato de os primeiro e segundo elementos de alimentação compreenderem primeira e segunda extrusoras (15, 16), respectivamente.
56. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 46 a 50, caracterizado pelo fato de dita no mínimo uma unidade (31) para fabricar elementos estruturais (28, 29, 30) compreender no mínimo uma extrusora (26) para co-extrusão dos primeiro e segundo elementos alongados (13, 14) para fabricar dito elemento contínuo como tira (20).
57. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 46 a 56, caracterizado pelo fato de dita no mínimo uma unidade (31) para fabricar elementos estruturais (28, 29, 30) compreender: - no mínimo um elemento de alimentação (15, 16, 17) colocado adjacente ao suporte de conformação (18) para aplicação de no mínimo um de ditos elementos alongados (13, 14) sobre o próprio suporte; - dispositivos de acionamento rotativos para fornecer ao suporte de conformação (18) um movimento rotativo de distribuição circunferencial ao redor da linha de centro de rotação geométrico (X) de modo que o elemento alongado (13, 14) é distribuído circunferencialmente sobre o suporte de conformação (18); - dispositivos de acionamento de translação para realizar deslocamentos relativos controlados da distribuição transversal entre o suporte de conformação (18) e o elemento de alimentação (15, 16, 17) para formar ditas espiras.
58. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 46 a 57, caracterizado pelo fato de dita no mínimo uma unidade (31) para fabricar elementos estruturais (28, 29, 30) ainda compreender dispositivos para aplicação sobre o suporte de conformação (18) de no mínimo um terceiro componente (11) de material de elastômero co-reticulável com no mínimo dito primeiro material de elastômero.
59. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 46 a 58, caracterizado pelo fato de dita no mínimo uma unidade (31) para fabricar elementos estruturais (28, 29, 30) ainda compreender dispositivos para aplicação sobre o suporte de conformação (18) de um quarto componente (12) de material de elastômero co-reticulável com no mínimo dito segundo material de elastômero.
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