BRPI0413742B1 - Composto antioxidante quimicamente estável, composição farmacêutica, método de redução do estresse oxidativo em uma célula in vitro e métodos de preparo e de síntese do referido composto antioxidante - Google Patents

Composto antioxidante quimicamente estável, composição farmacêutica, método de redução do estresse oxidativo em uma célula in vitro e métodos de preparo e de síntese do referido composto antioxidante Download PDF

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BRPI0413742B1
BRPI0413742B1 BRPI0413742-6A BRPI0413742A BRPI0413742B1 BR PI0413742 B1 BRPI0413742 B1 BR PI0413742B1 BR PI0413742 A BRPI0413742 A BR PI0413742A BR PI0413742 B1 BRPI0413742 B1 BR PI0413742B1
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Kenneth Martin Taylor
Robin Smith
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Antipodean Pharmaceuticals Inc.
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Abstract

"derivados de mitoquinona usados como antioxidantes mitocondrialmente alvejados". esta invenção relaciona-se com compostos antioxidantes anfifílicos farmaceuticamente aceitáveis, composições e formas de dosagens compreendendo os referidos compostos, e métodos e usos baseados nos referidos compostos. os compostos exemplificados são todos derivados de mitoquinona, sendo derivados de metoxifenil alquil trifenilfosfônio ou metóxi dioxociclohexadieno alquil trifenilfosfônio. os compostos, composições, formas de dosagem, usos e métodos sejam úteis, por exemplo, no tratamento de doenças ou condições associadas com estresse oxidativo.

Description

“COMPOSTO ANTIOXIDANTE QUIMICAMENTE ESTÁVEL, COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA, MÉTODO DE REDUÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO EM UMA CÉLULA IN VITRO E MÉTODOS DE PREPARO E DE SÍNTESE DO REFERIDO COMPOSTO ANTIOXIDANTE”
Campo da Invenção [001]A invenção está relacionada a compostos anfifílicos antioxidantes tendo um grupo catiônico lipofílico, e à síntese, formulação, e propriedades psicoquímicas de tais compostos que favorecem seu uso como, por exemplo, compostos farmacêuticos.
Antecedentes da Técnica [002]O estresse oxidativo contribui com uma série de doenças degenerativas humanas associadas com o envelhecimento, como mal de Parkinson, mal de Alzheimer, assim como coréia de Huntington e ataxia de Friedreich, e aos danos não específicos que se acumulam com envelhecimento. Contribui também para a lesão da reperfusão isquêmica e inflamação do tecido em derrame e ataque cardíaco, e também durante o transplante do órgão e cirurgia. Para impedir os danos causados pelo estresse oxidativo uma série de terapias antioxidantes foram desenvolvidas. Entretanto, a maioria destas não é alvejada dentro das células e é com isso menos do que otimamente eficaz. Além disso, muitos de tais antioxidantes têm as propriedades psicoquímicas desfavoráveis que limitam por exemplo, sua biodisponibilidade, e sua habilidade de penetrar o órgão alvo para exercer um efeito terapêutico.
[003]As mitocôndrias são organelas intracelulares responsáveis pelo metabolismo de energia. Com isso, os defeitos mitocondriais são prejudiciais, particularmente aos tecidos neurais e do músculo que têm demandas de energia elevada. São também a fonte principal dos radicais livres e as espécies reativas de oxigênio que causam estresse oxidativo no interior da maioria das células. Com isso,
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2/106 os pretendentes da patente acreditam que distribuindo antioxidantes seletivamente às mitocôndrias seja mais eficaz do que se usar antioxidantes não alvejados. Do mesmo modo, é para a provisão dos antioxidantes que podem ser alvejados às mitocôndrias que a presente invenção está dirigida.
[004]Os cátions lipofílicos podem ser acumulados na matriz mitocondrial por causa de sua carga positiva (Rottenberg, 1979 Methods Enzymol 55, 547. Chen, 1988 Ann Ver Cell Biol 4, 155). Tais íons são acumulados levando-se em conta que eles sejam suficientemente lipofílicos para selecionar a carga positiva ou deslocalizála sobre uma grande área de superfície, também contanto que não haja via de efluxo ativa e o cátion não metabolizado ou imediatamente tóxico a uma célula.
[005]O foco da invenção está assim em uma aproximação pela qual é possível usar a habilidade das mitocôndrias de concentrar cátions lipofílicos específicos para aceitar antioxidantes ligados de modo a alvejar o antioxidante à fonte principal de radicais livres e de espécies reativas de oxigênio que causem o estresse oxidativo.
[006]Os exemplos de compostos antioxidantes que mostram boa atividade antioxidante in vivo, exibindo contudo fraca funcionalidade antioxidante no que diz respeito ao compartimento alvo in vivo, incluem a Coenzima Q (CoQ) e Idebenona. Ambos estes compostos têm a biodisponibilidade baixa e devem ser administrados em taxas de dosagem muito elevadas para serem eficazes, e têm assim a eficácia terapêutica baixa quando em referência à taxa de dose administrada.
[007]Nós acreditamos, sem desejar estar limitado por qualquer teoria, que para um composto antioxidante, atividade in vitro ou ex vivo (como, por exemplo, a atividade antioxidante ou o acúmulo mitocondrial) na é de nenhuma maneira a única determinante da funcionalidade antioxidante e/ou eficácia in vivo (como, por exemplo, eficácia terapêutica). Enquanto seja verdadeiro que para ser útil como um composto antioxidante mitocondrialmente alvejado da presente invenção um
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3/106 composto antioxidante deva exibir uma atividade antioxidante apropriada in vitro ou ex vivo, para ser eficaz in vivo o composto antioxidante mitocondrialmente alvejado deve exibir outras propriedades psicoquímicas desejáveis, como, por exemplo, biodisponibilidade apropriada, localização ou distribuição apropriada dentro da mitocôndria alvo, e/ou estabilidade apropriada.
[008]Nós acreditamos, sem desejar estar limitado por qualquer teoria, que os compostos antioxidantes mitocondrialmente alvejados da presente invenção exibem funcionalidade antioxidante vantajosa, incluindo a biodisponibilidade, e/ou acúmulo e alvejamento mitocondrial in vivo ao menos em parte em decorrência de suas propriedades psicoquímicas, como, por exemplo, sua anfifilicidade, sua estrutura física e/ou dimensões, e/ou baixa a moderada hidrofobicidade e/ou coeficiente de partição. Tais compostos são desse modo terapeuticamente eficazes em taxas de dose baixas em comparação a outros compostos antioxidantes.
[009]Em Patente U.S. nQ 6331532 por referência às exemplificações dos compostos mitoquinol e mitoquinona (referidos coletivamente aqui como mitoquinona/mitoquinol) há divulgado a probabilidade do alvejamento mitocondrial de uma fração antioxidante baseada em um cátion lipofílico acoplado covalentemente à fração antioxidante. O composto exemplificado aqui (apesar da generalização do comprimento da ponte), é o composto mitoquinona de fórmula
com um comprimento de ponte de carbono de 10 (isto é, ligada por ponte
Cio). Sua forma reduzida, mitoquinol, é também ligada por ponte Cio.
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4/106 [0010]Nós descobrimos que mitoquinona/mitoquinol, apesar da excelência na atividade antioxidante e no alvejamento e acúmulo em mitocôndrias in vitro e in vivo, são um tanto instáveis como o sal do brometo. Nós descobrimos também que as propriedades fisioquímicas de mitoquinona/mitoquinol, como divulgado na Patente U.S. n° 6.331.532, são menos apropriadas para a formulação farmacêutica, por exemplo, onde a administração deva ser oral ou parenteral e/ou onde haja alvejamento do composto às mitocôndrias nos tecidos de órgãos internos (por exemplo, cérebro, coração, fígado, ou outros órgãos).
[0011]Os exemplos dos compostos da presente invenção são apropriados para a formulação farmacêutica. Eles podem estar uma outra que não uma forma cristalina e/ou sólida, mas são receptivos à formação de uma forma sólida pela mistura com outros agentes como por exemplo, veículos, excipientes, agentes do complexação, ou outros aditivos e similares, como, por exemplo, ciclodextrina s. Vantajosamente tais agentes são farmaceuticamente aceitáveis.
[0012]Nós determinamos um desejo oferecer exemplos dos compostos antioxidantes anfifílicos mitocondrialmente alvejados da presente invenção com sua carga positiva na associação a um ânion apropriado para assim fornecer o composto como uma forma neutralizada geral de sal, incluindo produtos sólidos ou cristalinos. Em tais formas de sal, entretanto, nós descobrimos que certas formas de ânions devem ser preferencialmente evitadas por exibirem reatividade contra o composto antioxidante, por exemplo, contra a fração antioxidante, a fração de ligação, ou a fração catiônica lipofílica, e/ou pode conduzir à clivagem na ou da fração antioxidante. Outros ânions formadores de sal são considerados farmaceuticamente indesejáveis. Por exemplo, as frações de nitrato são consideradas geralmente impróprias por companhias farmacêuticas por serem farmaceuticamente ou ambientalmente inaceitáveis, enquanto nós descobrimos que um brometo do hidrogênio usado freqüentemente na formação de sais de tais compostos tem as
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5/106 propriedades nucleofílicas que podem conduzir a uma reatividade contra a fração antioxidante, por exemplo, uma clivagem de um grupo metila da fração antioxidante do composto de fórmula geral (II) neste, e/ou alguma diminuição total na estabilidade do composto total. Por exemplo, nós determinamos que o sal do brometo do mitoquinona é um tanto instável.
[0013]Nós acreditamos com isso que as formas de sal, incluindo formas de sal como uma forma líquida, sólida ou cristalina, de antioxidantes mitocondrialmente alvejados são mais bem associadas com um ânion ou como a fração que não seja nucleofílica, e/ou uma que não exiba reatividade contra qualquer das frações compreendendo o composto antioxidante ou complexo. É também preferível que o ânion seja farmaceuticamente aceitável.
Objeto da Invenção [0014]Do mesmo modo, é um objeto da presente invenção fornecer compostos antioxidantes anfifílicos e composições farmaceuticamente aceitáveis, formas e métodos de dosagem baseados nos referidos compostos que sejam, por exemplo, úteis no tratamento de doenças ou condições associadas ao estresse oxidativo, ou para fornecer ao público uma escolha útil.
Resumo da Invenção [0015]Em um primeiro aspecto, a presente invenção consiste em um composto que compreende uma fração catiônica lipofílica ligada por uma fração de ligação a uma fração antioxidante, e um complemento aniônico para a referida fração catiônica, onde a espécie catiônica seja capaz de alvejar mitocondrialmente a espécie antioxidante, e a forma de sal seja quimicamente estável e/ou o complemento aniônico não exiba reatividade contra a fração antioxidante, a fração catiônica ou a fração de ligação.
[0016]Em uma modalidade a fração antioxidante é uma quinona ou um quinol.
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6/106 [0017]Em outras modalidades a fração antioxidante é selecionada do grupo que compreende a vitamina E e seus derivados, antioxidantes de quebra de cadeia, incluindo hidroxianisol butilado, hidroxitolueno butilado, seqüestradores de radicais gerais incluindo fulerenos derivatizados, armadilhas de spin incluindo derivados de
5,5-dimetilpirrolina-N-oxida, de terc-butilnitrosobenzeno, de terc-nitrosobenzeno, afenil-terc-butilnitrona e os compostos relacionados.
[0018]Em uma modalidade, a fração catiônica lipofílica é um cátion trifenilfosfônio substituído ou não-substituído.
[0019]Em uma modalidade o composto tem a fórmula geral I e/ou sua forma quinol, onde Ri, R2, e R3, que podem ser os mesmos ou diferentes, são selecionados de frações de alquila C1 a Cs (opcionalmente substituídas) ou H, e onde n é um número inteiro de aproximadamente 2 a aproximadamente 20, e onde Z é um ânion não-reativo.
[0020]Z é preferivelmente selecionado do grupo que consiste em sulfonatos ou em nitratos de alquila ou arila.
[0021]Preferivelmente cada C da ponte (C)n é saturado.
[0022]Em uma modalidade preferida, 0 composto tem a fórmula.
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7/106
II e/ou sua forma quinol, onde Z é um ânion não-nucleofílico.
[0023]Mais preferivelmente, o composto tem a fórmula.
[0024]Em um outro aspecto a invenção fornece uma composição farmacêutica que compreende ou que inclui um composto que compreenda uma fração catiônica lipofílica ligado por uma fração de ligação a uma fração antioxidante, e um complemento aniônico para a referida fração catiônica, onde a espécie catiônica seja capaz de alvejar mitocondrialmente a espécie antioxidante, e a forma de sal seja quimicamente estável e/ou o complemento aniônico não exiba reatividade contra a fração antioxidante, a fração catiônica ou a fração de ligação.
[0025]Em uma modalidade a fração antioxidante é uma quinona ou um quinol.
[0026]Em outras modalidades a fração antioxidante é selecionada do grupo que compreende vitamina E e seus derivados, antioxidantes de quebra de cadeia, incluindo hidroxianisol butilado, hidroxitolueno butilado, seqüestradores de radicais
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8/106 gerais incluindo fulerenos derivatizados, armadilhas de spin incluindo derivados de
5,5-dimetilpirrolina-N-oxida, de terc-butilnitrosobenzeno, de terc-nitrosobenzeno, afenil-terc-butilnitrona e os compostos relacionados.
[0027]Em uma modalidade, a fração catiônica lipofílica é um cátion substituído ou não-substituído de trifenilfosfônio.
[0028]Em uma modalidade o composto tem a fórmula geral I
e/ou sua forma quinol, onde Ri, R2, e R3, que podem ser os mesmos ou diferentes, são selecionados de frações de alquila C1 a Cs (opcionalmente substituídas) ou H, e onde n é um número inteiro de aproximadamente 2 a aproximadamente 20, e onde Z é um ânion não-reativo.
[0029JZ é preferivelmente selecionado do grupo que consiste em sulfonatos ou em nitratos de alquila ou arila.
[0030]Preferivelmente cada C da ponte (C)n é saturado.
[0031 ]Em uma outra modalidade, 0 composto tem a fórmula
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9/106 e/ou sua forma quinol, onde Z é um ânion não-nucleofílico.
[0032]Em uma outra modalidade a composição compreende um composto que tenha a fórmula II e/ou sua forma quinol, onde Z é um ânion não-nucleofílico, e onde a composição compreende a ciclodextrina.
[0033]Em vários exemplos a razão molar do composto para ciclodextrina é de aproximadamente 10:1 a aproximadamente 1:10, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:5, de apro-ximadamente 4:1 a aproximadamente 1:4, de aproximadamente 2:1 a aproximadamente 1:2, ou aproximadamente 1:1, por exemplo, a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[0034]Mais preferivelmente, a composição compreende um composto que tenha a fórmula
(III) onde a ciclodextrina é β-ciclodextrina, mais preferivelmente, e a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[0035]Em uma modalidade a composição farmacêutica é formulada para a administração oral.
[0036]Em uma outra modalidade a composição farmacêutica é formulada para a administração parenteral.
[0037]Em um outro aspecto a presente invenção fornece uma unidade de dosagem que compreende ou que inclui um composto que compreenda uma fração catiônica lipofílica ligada por uma fração de ligação a uma fração antioxidante, e um complemento aniônico para a referida fração catiônica, onde a espécie catiônica seja
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10/106 capaz de alvejar mitocondrialmente a espécie antioxidante, e a forma de sal seja quimicamente estável e/ou o complemento aniônico não exiba reatividade contra a fração antioxidante, a fração catiônica ou a fração de ligação, junto com algum diluente e/ou ou veículo e/ou excipiente farmaceuticamente aceitável.
[0038]Em uma modalidade a fração antioxidante é uma quinona ou um quinol.
[0039]Em outras modalidades a fração antioxidante é selecionada do grupo que compreende a vitamina E e seus derivados, antioxidantes de quebra de cadeia, incluindo hidroxianisol butilado, hidroxitolueno butilado, seqüestra-dores de radicais gerais incluindo fulerenos derivatizados, armadilhas de spin incluindo derivados de
5,5-dimetil-pirrolina-N-oxida, de terc-butilnitrosobenzeno, de terc-nitrosobenzeno, afenil-terc-butilnitrona e os compostos relacionados.
[0040]Em uma modalidade, a fração catiônica lipofílica é um cátion substituído ou não-substituído de trifenil-fosfônio.
[0041 ]Em uma modalidade o composto tem a fórmula geral I
e/ou sua forma quinol, onde Ri, R2, e R3, que podem ser os mesmos ou diferentes, são selecionados de frações de alquila C1 a Cs (opcionalmente substituídas) ou H, e onde n é um número inteiro de aproximadamente 2 a aproximadamente 20, e onde Z é um ânion não-reativo.
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11/106 [0042JZ é preferivelmente selecionado do grupo que consiste em sulfonatos ou em nitratos de alquila ou arila.
[0043]Preferivelmente cada C da ponte (C)n é saturado.
[0044]Em uma outra modalidade, o composto tem a fórmula e/ou sua forma quinol, onde Z é um ânion não-nucleofílico.
II [0045]Em uma outra modalidade a unidade de dosagem compreende um composto que tenha a fórmula II e/ou sua forma quinol, onde Z é um ânion nãonucleofílico, e onde a composição compreende ciclodextrina.
[0046]Em vários exemplos a razão molar do composto para ciclodextrina é de aproximadamente 10:1 a aproximadamente 1:10, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:5, de aproximadamente 4:1 a aproximadamente 1:4, de aproximadamente 2:1 a aproximadamente 1:2, ou aproximadamente 1:1, por exemplo, a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[0047]Mais preferivelmente, a unidade de dosagem compreende um composto que tenha a fórmula
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12/106 (III) onde a ciclodextrina é β-ciclodextrina, mais preferivelmente, e a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[0048]Em uma modalidade a unidade de dosagem é apropriada para a administração oral.
[0049]Em uma outra modalidade a unidade de dosagem é apropriada para a administração parenteral.
[0050]Em um outro aspecto a presente invenção fornece um composto ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, uma composição, ou uma forma de dosagem da presente invenção para uso na profilaxia ou no tratamento do estresse oxidativo em um mamífero pela administração do composto ou pelo sal do mesmo ao referido mamífero.
[0051 ]Em uma modalidade, o composto é um composto de fórmula II ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[0052]Em uma outra modalidade, a referida administração realiza-se no primeiro dia em uma dose de aproximadamente 1,02 a aproximadamente 2,0 vezes a dose diária de manutenção, seguida pela administração do composto ou do sal do mesmo na dose diária de manutenção dos dias subseqüentes.
[0053]Preferivelmente o sal é aquele de metanosulfonato, e o composto é combinado com ciclodextrina.
[0054]Mais preferivelmente o composto tem a fórmula
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13/106 (III) [0055]Preferivelmente, a ciclodextrina é β-ciclodextrina, mais preferivelmente, e a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[0056]Em um outro aspecto a presente invenção fornece um composto ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, uma composição, ou uma forma de dosagem da presente invenção para o uso na profilaxia ou no tratamento dos sintomas do envelhecimento em um mamífero pela administração do composto ou do sal do mesmo ao referido mamífero.
[0057]Em uma modalidade, o composto é um composto de fórmula II ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[0058]Em uma outra modalidade, a referida administração realiza-se no primeiro dia em uma dose de aproximadamente 1,02 aproximadamente 2,0 vezes a dose diária de manutenção, seguida pela administração do composto ou pelo sal do mesmo na dose diária de manutenção dos dias subseqüentes.
(III) [0059]Preferivelmente o sal é aquele de metanosulfonato, e o composto é combinado com ciclodextrina.
[0060]Mais preferivelmente o composto tem a fórmula
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14/106
(III) [0061 JPreferivelmente, a ciclodextrina é β-ciclodextrina, mais preferivelmente, e a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[0062]Em um outro aspecto, a presente invenção consiste em um composto estável que compreende uma fração catiônica lipofílica ligada por uma fração de ligação a uma fração antioxidante, e um complemento aniônico para a referida fração catiônica, onde a espécie catiônica seja capaz de alvejar mitocondrialmente a espécie antioxidante, e o complemento aniônico não seja um íon halogênio, e o complemento aniônico seja não-nucleofílico, e/ou o complemento aniônico não exiba reatividade contra a fração catiônica, a fração de ligação, ou a fração antioxidante.
[0063]Em uma modalidade a fração antioxidante é uma quinona ou um quinol.
[0064]Em outras modalidades a fração antioxidante é selecionado do grupo que compreende vitamina E e seus derivados, antioxidantes de quebra de cadeia, incluindo hidroxianisol butilado, hidroxitolueno butilado, seqüestradores de radicais gerais incluindo fulerenos derivatizados, armadilhas de spin incluindo derivados de
5,5-dimetilpirrolina-N-oxida, de terc-butilnitrosobenzeno, de terc-nitrosobenzeno, afenil-terc-butilnitrona e os compostos relacionados.
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15/106 [0065]Em uma modalidade, a fração catiônica lipofílica é um cátion substituído ou não-substituído de trifenil-fosfônio.
[0066]Em uma modalidade o composto tem a fórmula geral I
e/ou sua forma quinol, onde onde Ri, R2, e R3, que podem ser os mesmos ou diferentes, são selecionados de frações de alquila C1 a Cs (opcionalmente substituídas) ou H, e onde n é um número inteiro de aproximadamente 2 a aproximadamente 20, e onde Z é um ânion não-reativo.
[0067]Z é preferivelmente selecionado do grupo que consiste em sulfonatos ou em nitratos de alquila ou arila.
[0068]Preferivelmente cada C da ponte (C)n é saturado.
[0069]Em uma modalidade preferida, 0 composto tem a fórmula
e/ou sua forma quinol, onde Z é um ânion não-nucleofílico.
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16/106 [0070]Mais preferivelmente, o composto tem a fórmula
[0071 ]Em um outro aspecto a invenção fornece uma composição farmacêutica que compreende ou que inclui um composto estável que compreenda uma espécie catiônica que seja uma fração catiônica lipofílica ligada por uma fração de ligação a uma fração antioxidante, e um complemento aniônico para a referida fração catiônica, onde a espécie catiônica seja capaz de alvejar mitocondrialmente a espécie antioxidante, e o complemento aniônico não seja um íon halogênio, e o complemento aniônico seja não-nucleofílico, e/ou o complemento aniônico não exiba reatividade contra a fração catiônica, a fração de ligação, ou a fração antioxidante.
[0072]Em uma modalidade a fração antioxidante é uma quinona ou um quinol.
[0073]Em outras modalidades a fração antioxidante é selecionada do grupo que compreende vitamina E e seus derivados, antioxidantes de quebra de cadeia, incluindo hidroxianisol butilado, hidroxitolueno butilado, seqüestradores de radicais gerais incluindo fulerenos derivatizados, armadilhas de spin incluindo derivados de
5,5-dimetilpirrolina-N-oxida, de terc-butilnitrosobenzeno, de terc-nitrosobenzeno, a
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17/106 fenil-terc-butilnitrona e os compostos relacionados.
[0074]Em uma modalidade, a fração catiônica lipofílica é um cátion substituído ou não-substituído de trifenilfosfônio.
[0075]Em uma modalidade o composto tem a fórmula geral I e/ou sua forma quinol, onde Ri, R2, e R3, que podem ser os mesmos ou diferentes, são selecionados de frações de alquila C1 a Cs (opcionalmente substituídas) ou H, e onde n é um número inteiro de aproximadamente 2 a aproximadamente 20, e onde Z é um ânion não-reativo.
[0076JZ é preferivelmente selecionado do grupo que consiste em sulfonatos ou em nitratos de alquila ou arila.
[0077]Preferivelmente cada C da ponte (C)n é saturado.
[0078]Em uma outra modalidade, 0 composto tem a fórmula e/ou sua forma quinol, onde Z é ânion não-nucleofílico.
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18/106 [0079]Em uma outra modalidade a composição compreende um composto que tenha a fórmula II e/ou sua forma quinol, onde Z seja um ânion não-nucleofílico, e onde a composição compreenda ciclodextrina.
[0080]Em vários exemplos a razão molar do composto para ciclodextrina é de aproximadamente 10:1 a aproximadamente 1:10, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:5, de aproximadamente 4:1 a aproximadamente 1:4, de aproximadamente 2:1 a aproximadamente 1:2, ou aproximadamente 1:1, por exemplo, a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[0081]Mais preferivelmente, a composição compreende um composto que tenha a fórmula
onde a ciclodextrina is β-ciclodextrina, mais preferivelmente, e a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[0082]Em uma modalidade a composição farmacêutica é formulada para a administração oral.
[0083]Em uma outra modalidade a composição farmacêutica é formulada para a administração parenteral.
[0084]Em um outro aspecto a presente invenção consiste em uma unidade de dosagem que compreende ou que inclui um composto estável que compreenda uma fração catiônica lipofílica ligada por uma fração de ligação a uma fração antioxidante, e um complemento aniônico para a referida fração catiônica, associada
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19/106 a algum diluente e/ou veículo e/ou excipiente farmaceuticamente aceitável onde a espécie catiônica seja capaz de alvejar mitocondrialmente a espécie antioxidante, e o complemento aniônico não seja um íon halogênio, e o complemento aniônico seja não-nucleofílico, e/ou o complemento aniônico não exiba reatividade contra a fração catiônica, a fração de ligação, ou a fração antioxidante.
[0085]Em uma modalidade a fração antioxidante é uma quinona ou um quinol.
[0086]Em outras modalidades a fração antioxidante é selecionada do grupo que compreende vitamina E e seus derivados, antioxidantes de quebra de cadeia, incluindo hidroxianisol butilado, hidroxitolueno butilado, seques-tradores de radicais gerais incluindo fulerenos derivatizados, armadilhas de spin incluindo derivados de
5,5-dimetilpirrolina-N-oxida, de terc-butilnitrosobenzeno, de terc-nitrosobenzeno, afenil-íerc-butilnitrona e os compostos relacionados.
[0087]Em uma modalidade, a fração catiônica lipofílica é um cátion substituído ou não-substituído de trifenil-fosfônio.
[0088]Em uma modalidade o composto tem a fórmula geral I
e/ou sua forma quinol, onde Ri, R2, e R3, que podem ser os mesmos ou diferentes, são selecionados de frações de alquila C1 a Cs (opcionalmente substituídas) ou H, e onde n é um número inteiro de aproximadamente 2 a
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20/106 aproximadamente 20, e onde Z é um ânion não-reativo.
[0089]Z é preferivelmente selecionado do grupo que consiste em sulfonatos ou em nitratos de alquila ou arila.
[0090]Preferivelmente cada C da ponte (C)n é saturado.
[0091 ]Em uma outra modalidade, o composto tem a fórmula
e/ou sua forma quinol, onde Z é um ânion não-nucleofílico.
[0092]Em uma outra modalidade a unidade de dosagem compreende um composto que tenha a fórmula II e/ou sua forma quinol, onde Z seja um ânion nãonucleofílico, e onde a composição compreenda ciclodextrina.
[0093]Em vários exemplos a razão molar do composto para ciclodextrina é de aproximadamente 10:1 a aproximadamente 1:10, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:5, de aproximadamente 4:1 a aproximadamente 1:4, de aproximadamente 2:1 a aproximadamente 1:2, ou aproximadamente 1:1, por exemplo, a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[0094]Mais preferivelmente, a unidade de dosagem compreende um composto que tenha a fórmula
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(lll) onde a ciclodextrina é β-ciclodextrina, mais preferivelmente, e a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[0095]Em uma modalidade a unidade de dosagem é apropriada para a administração oral.
[0096]Em uma outra modalidade a unidade de dosagem é apropriada para a administração parenteral.
[0097]Em um outro aspecto, a presente invenção consiste em uma unidade de dosagem apropriada para a administração oral que compreende como um ingrediente ativo um composto de acordo com a presente invenção, o composto estando ou sendo formulado como um forma cristalino e/ou formulário não-líquida.
[0098]Em um outro aspecto, a presente invenção consiste em uma unidade de dosagem apropriada para a administração parenteral que compreende como um ingrediente ativo um composto de acordo com a presente invenção.
[0099]Em um outro aspecto, a presente invenção fornece uma composição farmacêutica apropriada para o tratamento de um paciente que se beneficie de estresse oxidativo reduzido ou de sintomas reduzidos do envelhecimento que compreenda ou inclua uma quantidade eficaz de um composto da presente invenção em combinação com um ou mais veículos, excipientes, ou diluentes farmaceuticamente aceitáveis.
[00100]Em uma modalidade o composto é um composto de fórmula I.
[00101]Em um exemplo, o composto é complexado com ciclodextrina.
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22/106 [00102]Em vários exemplos a razão molar do composto para ciclodextrina é de aproximadamente 10:1 a aproximadamente 1:10, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:5, de aproximadamente 4:1 a aproximadamente 1:4, de aproximadamente 2:1 a aproximadamente 1:2, ou aproximadamente 1:1, por exemplo, a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[00103]Mais preferivelmente, o composto é um composto de fórmula (III) e a ciclodextrina é β-ciclodextrina, mais preferivelmente, e e a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[00104]Em um outro aspecto, a invenção fornece um método de reduzir o estresse oxidativo em uma célula que compreende a etapa de contatar a referida célula com um composto da presente invenção.
[00105]Em uma modalidade o composto é um composto de fórmula I.
[00106]Em um exemplo, o composto é complexado com ciclodextrina.
[00107]Em vários exemplos a razão molar do composto para ciclodextrina é de aproximadamente 10:1 a aproximadamente 1:10, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:5, de aproximadamente 4:1 a aproximadamente 1:4, de aproximadamente 2:1 a aproximadamente 1:2, ou aproximadamente 1:1, por exemplo, a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[00108]Mais preferivelmente, o composto é um composto de fórmula (III) e a ciclodextrina é β-ciclodextrina, mais preferivelmente, e a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[00109]Em uma modalidade a composição farmacêutica é formulada para a administração oral.
[00110]Em uma outra modalidade a composição farmacêutica é formulada para a administração parenteral.
[00111]Em um outro aspecto, a presente invenção fornece uma composição farmacêutica apropriada para o tratamento de um paciente que sofra de ou
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23/106 predisposto a mal de Parkinson, mal de Alzheimer, Coréia de Huntington, ou ataxia de Friedreich, que compreenda ou inclua uma quantidade eficaz de um composto da presente invenção em combinação com um ou mais veículos, excipientes, ou diluentes farmaceuticamente aceitáveis.
[00112]Preferivelmente o referido tratamento é de um paciente que sofra de ou predisposto a ataxia de Friedreich.
[00113]Em ainda outro aspecto, a invenção fornece um método de terapia ou profilaxia de um paciente que se beneficie de estresse oxidativo reduzido que compreende ou inclui a etapa de administrar ao referido paciente um composto da presente invenção.
[00114]Em uma modalidade o composto é um composto de fórmula I.
[00115]Em um exemplo, o composto é complexado com ciclodextrina.
[00116]Em vários exemplos a razão molar do composto para ciclodextrina é de aproximadamente 10:1 a aproximadamente 1:10, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:5, de aproximadamente 4:1 a aproximadamente 1:4, de aproximadamente 2:1 a aproximadamente 1:2, ou aproximadamente 1:1, por exemplo, a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[00117]Mais preferivelmente, o composto é um composto de fórmula (III) e a ciclodextrina é β-ciclodextrina, mais preferivelmente, e a razão molar do composto para ciclodextrina é aproximadamente 1:2.
[00118]Em uma modalidade a referida administração é administração oral.
[00119]Em uma outra modalidade a referida administração é administração parenteral.
[00120]Em um outro aspecto a invenção fornece um método de terapia ou profilaxia de um paciente que se beneficie de estresse oxidativo reduzido, ou sintomas reduzidos de envelhecimento, que compreenda a etapa de administrar ao paciente um composto da presente invenção.
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24/106 [00121]Em ainda um outro aspecto, a invenção fornece um método da terapia ou profilaxia de um paciente que sofra de ou predisposto a mal de Parkinson, mal de Alzheimer, Coréia de Huntington, ou ataxia de Friedreich que compreenda ou inclua a etapa de administrar à referida patente um composto da presente invenção.
[00122]Preferivelmente o método de terapia ou profilaxia é de um paciente que sofra de ou predisposto a ataxia de Friedreich.
[00123]Em um outro aspecto a invenção fornece um método para reduzir o estresse oxidativo em uma célula, o qual compreende a etapa de administrar à célula um composto da presente invenção.
[00124]Em um outro aspecto a invenção fornece o uso de um composto como descrito previamente na preparação ou na manufatura de um medicamento, unidade de dosagem, ou composição farmacêutica eficaz para o uso para redução do estresse oxidativo em um paciente.
[00125]Em um outro aspecto a invenção fornece o uso de um composto como descrito previamente na preparação ou na manufatura de um medicamento, unidade de dosagem, ou composição farmacêutica eficaz para o uso para redução dos sintomas de envelhecimento em um paciente.
[00126]Em um outro aspecto a invenção fornece o uso de um composto da presente invenção na preparação ou na manufatura de um medicamento, unidade de dosagem, ou composição farmacêutica eficaz para o uso no tratamento ou profilaxia de um paciente que sofra de ou predisposto a mal de Parkinson, mal de Alzheimer, Coréia de Huntington, ou ataxia de Friedreich que compreenda ou inclua a etapa de administrar à referida patente um composto da presente invenção.
[00127]Preferivelmente o medicamento, unidade de dosagem, ou composição farmacêutica é eficaz para o uso no tratamento ou profilaxia de um paciente que sofra de ou predisposto a ataxia de Friedreich.
[00128]Em um outro aspecto a invenção fornece o uso de um composto
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25/106 como descrito previamente na preparação ou na manufatura de um medicamento, unidade de dosagem, ou composição farmacêutica eficaz para o uso na redução do estresse oxidativo em uma célula.
[00129]Preferivelmente, a referida preparação ou manufatura é feita com outro material ou materiais, mais preferivelmente diluentes, excipientes, e/ou veículos farmaceuticamente aceitáveis.
[00130]Em um outro aspecto a presente invenção consiste em um método de síntese de um composto com uma fração ou a fração de fórmula I
(e/ou sua forma quinona) onde Ri, R2, e R3, que podem ser os mesmos ou diferentes, são selecionados de frações de alquila C1 a Cs (opcionalmente substituídas), e onde n é um número inteiro de aproximadamente 2 a aproximadamente 20, 0 referido método incluindo ou compreendendo a mistura de ciclodextrina.
[00131]Preferivelmente cada C da ponte (C)n é saturado.
[00132]Em um outro aspecto a presente invenção consiste em um método de síntese de um composto que tenha a fórmula
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o referido método incluindo ou compreendendo a mistura de ciclodextrina.
[00133]Em um outro aspecto a presente invenção consiste em um método de síntese de um composto que tenha a fórmula
essencialmente como descrito aqui.
[00134]Qualquer discussão de documentos, atos, materiais, dispositivos, artigos ou similares que tenha sido incluída na presente especificação é unicamente com a finalidade de fornecer um contexto para a presente invenção. Não deve ser considerado como uma admissão que quaisquer ou todos estes sujeitos formem parte da base da técnica enterior ou eram de conhecimento geral comum no campo relevante à presente invenção já que existiam antes da data de prioridade de cada reivindicação deste pedido.
[00135]Durante toda esta especificação a palavra compreender, ou variações tais como comprende or compreendendo, será compreendida para implicar a inclusão de um elemento indicado, número inteiro ou etapa, ou grupo de elementos, números inteiros ou etapas, mas não a exclusão de algum outro
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27/106 elemento, número inteiro ou etapa, ou grupo de elementos, números inteiros ou etapas.
[00136]Durante toda esta especificação o termo quinona, seja usado sozinho ou prefixado com um outro termo para descrever a forma oxidada de um composto, será compreendido para incluir em seu âmbito a forma reduzida daquele composto, isto é, a forma quinol. Similarmente, a referência a uma quinona, pela descrição estrutural, por exemplo, inclui também em seu âmbito a forma quinol.
[00137]Durante toda esta especificação o termo “quinol, se usado sozinho ou prefixado com um outro termo para descrever a forma reduzida de um composto, será compreendido para incluir em seu âmbito a forma oxidada daquele composto, isto é, a forma quinona. Similarmente, a referência a um quinol, pela descrição estrutural, por exemplo, inclui também em seu âmbito a forma quinona.
[00138]Como usado neste o termo “e/ou” inclui tanto “e” como “ou” como opções.
[00139]Como usado neste, o termo “coeficiente de partição” e “coeficiente de partição (octanol:água)” refere-se ao coeficiente de partição de ocatn-1ol/salina tamponada com fosfato determinado a 25°C ou 37°C (veja Kelso, G.F., Porteous, C.M., Coulter, C.V., Hughes, G. Porteous, W.K., Ledgerwood, E.C., Smith, R.A.J. e Murphy, M.P. 2001 J Biol Chem 276 4588. Smith, R.A.J., Porteous, C.M., Coulter, C.V. e Murphy, M.P. 1999 Eu. J Biochem 263, 709. Smith, R.A.J., Porteous, C.M., Gane, A.M. e Murphy, M.P. 2003 Proc Nat Acad Sci 100, 5407.), ou ao coeficiente de partição octanol/água calculado usando Advanced Chemistry Development (ACD) Software Solaris V4.67 como descrito em Jauslin, M.L., Wirth, T., Meier, T., e Schoumacher, F., 2002, Hum Mol Genet 11,3055.
[00140]Como usado neste, a frase aceitável para preparação farmacêutica inclui em seu significado não somente uma aceitabilidade no que diz respeito à administração farmacêutica, mas também em respeito à formulação para, por
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28/106 exemplo, estabilidade aceitável, vida útil, higroscopicidade, preparação e similares.
[00141]Como usado neste, um ânion não-reativo é um ânion que não exibe nenhuma reatividade contra a fração antioxidante, o cátion lipofílico, ou a fração de ligação. Por exemplo, se uma tal fração do composto compreender um alvo do ataque nucleofílico, o ânion é não-nucleofílico.
[00142]Embora amplamente como definido acima, a invenção não é limitada às mesmas mas consiste também nas modalidades das quais a seguinte descrição fornece exemplos.
[00143]Em particular, uma compreensão melhor da invenção será conseguida com referência aos desenhos acompanhantes.
Breve Descrição dos Desenhos [00144]A Figura 1 descreve a adsorção de compostos antioxidantes anfifílicos pelas mitocôndrias, onde a adsorção de Mitoquinona-C10 em uma mitocôndria energizada é mostrada esquematicamente.
[00145]A Figura 2 descreve as vias sintéticas para A: Mitoquinona-C3; B: Mitoquinona-C5; C: Mitoquinona-C15.
[00146]A Figura 3 descreve a estrutura dos compostos antioxidantes de Mitoquinona e do composto TPMP relacionado. Um fosfolipídeo extraído à mesma escala é alinhado com os compostos antioxidantes de Mitoquinona para indicar profundidades máximas potenciais de penetração da cadeia lateral do ubiquinol em uma membrana de uma camada dupla de fosfolipídeo. A: TPMP. B: Mitoquinona-C3. C: Mitoquinona-C5. D: Mitoquininone-C10. E: Mitoquinona-C15. F: fosfolipídeo.
[00147]A figura 4 apresenta gráficos que mostram a adsorção e ligação de compostos antioxidante pelas mitocôndrias medidos usando-se um eletrodo íonseletivo. A: Mitoquinona-C3. B: Mitoquinona-C5. C:Mitoquinona-C10. D: Mitoquinona-C15. nos painéis do lado esquerdo mitocôndrias (1 mg de proteína/ mL) na presença de rotenona estavam presentes e os compostos antioxidantes foram
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29/106 adicionados então como cinco adições seqüenciais de 1 μΜ (setas pretas) para calibrar a resposta do eletrodo. Para o painel do lado direito os eletrodos foram calibrados primeiramente por cinco adições seqüenciais de 1 μM (setas pretas) e as mitocôndrias (1 mg de proteína/ mL) foram então adicionadas. Em todos os casos foi adicionade succinato para gerar um potencial de membrana, e foi adicionado FCCP para dissipá-lo. Os dados são traços típicos das experiências repetidas pelo menos 2 a 3 vezes.
[00148]A Figura 5 apresenta os gráficos que mostram a eficácia antioxidante de compostos antioxidantes. A: As mitocôndrias foram energizadas com succinato (barras pretas) ou pela incubação com um sistema de regeneraração de ATP que consiste em ATP, piruvato de fosfoenol e piruvato quinase (barras brancas). Após uma preincubação de 30 segundos com os vários análogos de Mitoquinona, TPMP ou veículo, o estresse oxidativo foi induzido por uma adição de 50 μΜ FeCl2 e 300 μΜ H2O2. Após 15 a incubação mínima a 37°C, a peroxidação do lipídeo foi estimada pela medida de TBARs. Os dados são médias ± variação de dois experimentos independentes. O leve efeito protetor da Mitoquinona-C5 na peroxidação do lipídeo na presença de ATP é devido à parte da Mitoquinona-C5 adicionada à solução conservada em estoque que está na forma de ubiquinol. B: O potencial de membrana mitocondrial induzido com succinato ou com o sistema de regeneraração de ATP foi medido a partir do acúmulo de [3H]TPMP. Os dados são média ± variação das determinações duplicadas de uma incubação por 25 minutos. Os potenciais de membrana após uma incubação por 5 minutos foram os mesmos (dados não mostrados). C: A dependência da concentração da prevenção do acúmulo de TBARs pelos compostos antioxidantes foi medida. Todas as incubaçãos foram realizadas na presença de succinato como descrito para A. Os resultados são expressos como % de inibição de formação de TBARS, levando-se em conta o valor de uma amostra exposta a FeCl2/H2O2 na ausência de análogos de Mitoquinona
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30/106 como inibição de 0%, e uma amostra de controle (sem adição de FeCl2/H2Ü2) como 100%. Os dados mostrados são uma titulação típica com cada concentração determinada em triplicata ± DP. D: Concentrações de IC50 para a prevenção da peroxidação do lipídeo. Os dados são média ± sem, estimadas de três titrações independentes como mostrado em C. A significância estatística relativa a IC50 para Mitoquinona-C3 foi determinado usando o teste t de Student: *p<0,05; **p<0,005.
[00149]A Figura 6 apresenta um gráfico que mostra o efeito de MitoquinonaC10 e Mitoquinona-C3 no fluxo da cavidade coronária.
[00150]A Figura 7 apresenta um gráfico que mostra o efeito de MitoquinonaC10 e Mitoquinona-C3 na pressão diastólica ventricular esquerda.
[00151]A Figura 8 apresenta um gráfico que mostra o efeito de MitoquinonaC10 e Mitoquinona-C3 na taxa cardíaca.
[00152]A Figura 9 apresenta gráficos que mostram a taxa da mudança ventricular esquerda.
[00153]A Figura 10 descreve gráficos que mostram o efeito de MitoquinonaC10 e de Mitoquinona-C3 na função respiratória mitocondrial após isquemia.
[00154]A Figura 11 é um gráfico que descreve a estabilidade de Mitoquinona-C10 pura (n° de lote 3) nos frascos de vidro transparentes a 40°C, UR 75%; 25°C, UR 50% e 5°C sobre sílica gel.
[00155]A Figura 12 é um gráfico que descreve a estabilidade de Mitoquinona-C10 (n° de lote 4) a 25°C, UR 50%.
[00156]A Figura 13 é um gráfico que descreve a estabilidade do complexo Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:1) a 4°C sobre sílica, 25°C, UR 50% e 40°C, UR 75%.
[00157]A Figura 14 é um gráfico que descreve a estabilidade do complexo Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) a 4°C sobre sílica, 25°C, UR 50% a 40°C, UR 75%.
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31/106 [00158]A Figura 15 é um gráfico que descreve a estabilidade do complexo Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:4) sobre sílica a 4°C, 25°C, UR 50% a 40°C, UR 75%.
[00159]A Figura 16 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do mesilato de Mitoquinona-C10 em água.
[00160]A Figura 17 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do mesilato de Mitoquinona-C10 em HCl 0,01 M.
[00161]A Figura 18 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do mesilato de Mitoquinona-C10 em IPB, pH 7,4.
[00162]A Figura 19 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do mesilato de Mitoquinona-C10 em MeOH 50%.
[00163]A Figura 20 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade em estado sólido do mesilato de Mitoquinona-C10 a 40°C, UR 75%; e 25°C, UR 50% e 4°C sobre sílica gel azul.
[00164]A Figura 21 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) em água.
[00165]A Figura 22 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) em HCl 0,01 M.
[00166]A Figura 23 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) em IPB, pH 7,4.
[00167]A Figura 24 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) em MeOH 50%.
[00168]A Figura 25 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade em estado sólido do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) a 40°C, UR 75%; a 25°C, UR 50%, e 4°C sobre sílica gel azul.
[00169]A Figura 26 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:1) em água.
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32/106 [00170]A Figura 27 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:1) em HCl 0,01 M.
[00171]A Figura 28 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:1) em IPB pH 7,4.
[00172]A Figura 29 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:1) em metanol 50%.
[00173]A Figura 30 apresenta um gráfico que mostra a estabilidade em estado sólido do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:1) a 40°C, UR 75%; 25°C, UR 50% e 4°C sobre sílica gel azul.
[00174]A Figura 31 apresenta gráficos de perfis concentração-tempo de Mitoquinona-C10 em plasma de rato após administração única IV (A) (10 mg/Kg) e oral (B) (50 mg/Kg) a ratos de mesilato de Mitoquinona-C10 em complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) (n=5). Os parâmetros farmacocinéticos derivados destes dados são dados na tabela 11.
Descrição Detalhada da Invenção [00175]Como indicado acima, o foco desta invenção está no alvejamento mitocondrial dos compostos, primeiramente com a finalidade de terapia e/ou profilaxia para reduzir o estresse oxidativo.
[00176]As mitocôndrias têm um potencial substancial de membrana de até 180 mV através de sua membrana interna (interior negativo). Por causa deste potencial, os cátions lipofílicos permeáveis através da membrana acumulam diversas centenas de vezes dentro da matriz mitocondrial.
[00177]Os solicitantes descobriram que acoplando cátions lipofílicos (por exemplo o cátion lipofílico de trifenilfosfônio) a uma fração antioxidante o composto anfifílico resultante pode ser distribuído à matriz mitocondrial em células intactas. O antioxidante é alvejado então a um local primário de produção de radicais livres e de espécies reativas de oxigênio dentro da célula, em detrimento de ser disperso
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33/106 aleatoriamente.
[00178]Os solicitantes ainda determinaram agora que as propriedades do composto antioxidante, tais como por exemplo a natureza da fração antioxidante, as características físicas e químicas da fração de ligação, tais como, por exemplo, o comprimento ou a lipofilicidade da fração de ligação, e/ou a natureza do cátion lipofílico, contribuem para a eficácia do composto antioxidante in vivo e contribuem para a funcionalidade antioxidante do composto. Para compostos antioxidantes da presente invenção, a eficácia in vivo pode em parte compreender a biodisponibilidade apropriada, estabilidade apropriada, farmacocinética apropriada, atividade antioxidante apropriada, e/ou alvejamento e/ou acúmulo mitocondrial apropriado.
[00179]A princípio, qualquer cátion lipofílico e qualquer antioxidante capaz de ser transportado a e/ou através da membrana mitocondrial e acumulado em ou dentro das mitocôndrias de células intactas, pode ser empregado na formação dos compostos da invenção.
[00180]Entretanto prefere-se que o cátion lipofílico seja o cátion de trifenilfosfônio exemplificado aqui. Outros cátions lipofílicos que podem ser acoplados covalentemente aos antioxidantes de acordo com a presente invenção incluem os cátions de tribenzil amônio e fosfônio. Em alguns exemplos de compostos antioxidantes da presente invenção, o cátion lipofílico é acoplado à fração antioxidante por uma cadeia linear saturada de carbono tendo de 1 a aproximadamente 30 átomos de carbono, por exemplo de 2 a aproximadamente 20, de aproximadamente 2 a aproximadamente 15, de aproximadamente 3 a aproximadamente 10, ou de aproximadamente 5 a aproximadamente 10 átomos de carbono. Em um exemplo particularmente preferido, a cadeia linear de carbono compreende 10 átomos de carbono.
[00181]Preferivelmente a cadeia de carbono é um grupo alquileno (por
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34/106 exemplo, C1-C20, ou C1-C15), contudo cadeias de carbono que incluem opcionalmente uma ou mais ligações duplas ou triplas estão também dentro do âmbito da invenção. São incluídas também as cadeias de carbono que incluem um ou mais substituintes (tais como hidroxila, ácido carboxílico ou grupos amida), e/ou incluem uma ou mais cadeias laterais ou ramificadas, como aquelas selecionadas de grupos alquila, alquenila, do ou alquinila não-substituídos ou substituídos. São incluídas também as cadeias de carbono que compreendem mais do que aproximadamente 30 átomos de carbono mas cujo comprimento é equivalente a uma cadeia saturada linear de carbono que tenha de 1 a aproximadamente 30 átomos de carbono.
[00182]Será apreciado por aqueles versados na técnica que as frações à exceção de alquileno linear podem ser usadas para acoplar covalentemente a fração antioxidante ao cátion lipofílico, por exemplo, grupos alquila substituídos ou ramificados, ligações de peptídeo, e similares.
[00183]Em algumas modalidades, o cátion lipofílico é ligado à fração antioxidante por um grupo alquileno de cadeia linear que tenha 1 a 10 átomos de carbono; como, por exemplo um grupo etileno, propileno, butileno, pentileno ou decileno.
[00184]As frações antioxidantes úteis na presente invenção incluem aquelas que requerem interação com redutores para a atividade antioxidante seja para a atividade antioxidante inicial ou para reciclagem da atividade antioxidante, ou ambos. Por exemplo, compostos antioxidantes da presente invenção que compreendem como a fração antioxidante ativa uma fração quinol podem ser administradoa na forma de quinona. Para funcionar como um antioxidante, ou seja, para ter a atividade antioxidante, a quinona deve ser reduzid à forma quinol pela interação com um agente redutor, como, por exemplo, um agente redutor mitocondrial tal como o Complexo II, para atividade antioxidante inicial. A interação subseqüente da forma oxidada quinona com redutores pode conduzir à reciclagem
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35/106 da atividade antioxidante.
[00185]Outros exemplos de frações antioxidantes úteis na presente invenção incluem aquelas que já existem enquanto forma reduzida e não requerem a interação com redutores para atividade antioxidante inicial. Apesar disto, a interação subseqüente da forma oxidada de tais frações antioxidantes com redutores mitocondriais pode conduzir à reciclagem da atividade antioxidante. Por exemplo, a fração antioxidante da vitamina E pode ser administrada na forma reduzida e assim que não requer interação com redutores para a atividade antioxidante inicial, mas pode subseqüentemente interagir com os redutores, como, por exemplo, a combinação endógena de quinona, para reciclar desse modo a atividade antioxidante.
[00186]Exemplos mais adicionais das frações antioxidante úteis na presente invenção incluem aqueles que não são reciclados pela interação com redutores mitocondriais.
[00187]Os exemplos de frações antioxidante úteis na presente invenção incluem vitamina E e seus derivados, antioxidantes de quebra de cadeia, como o hidroxianisol butilado, hidroxitolueno butilado, quinóis e seqüestradores de radicais gerais tais como fulerenos derivatizados. Ainda, armadilhas de spin, que reagem com radicais livres para gerar radicais livres estáveis também podem ser usadas. Estas incluirão derivados de 5,5-dimetilpirrolina-N-oxida, íerc-butilnitrosobenzeno, íerc-nitrosobenzeno, a-fenil-íerc-butilnitrona e os compostos relacionados.
[00188]Compostos antioxidantes preferidos, incluindo aqueles de fórmulas gerais I e II neste, podem ser prontamente preparados, por exemplo, pela seguinte reação:
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[00189]A estratégia geral da síntese é aquecer um precursor que contenha um grupo de saída apropriado, preferivelmente um precursor de sulfonil, bromo ou iodo alquila, com mais que 1 equivalente de trifenilfosfina sob argônio por diversos dias. O composto fosfônio é então isolado como seu sal. Para fazê-lo o produto é triturado repetidamente com dietil éter até que um sólido branco-sujo permaneça. Este é então dissolvido em clorofórmio ou diclorometano e precipitado com dietil éter para remover a trifenilfosfina em excesso. Isto é repetido até que o sólido não mais se dissolva em clorofórmio. Neste momento o produto recristalisado diversas vezes a partir de um solvente apropriado tal como clorofórmio, acetona, acetato de etila ou álcoois maiores.
[00190]Um método sintético preferido que possa ser usado para preparar uma forma estável de um composto antioxidante mitocondrialmente alvejado preferido de fórmula III (também referido neste como mesilato de Mitoquinona-C10 ou metanosulfonato de Mitoquinona-C10) é como determinado no Exemplo 1 neste.
[00191]Também apreciar-se-á que o ânion do composto antioxidante preparado assim pode prontamente ser trocado com o outro o ânion farmaceuticamente ou farmacologicamente aceitável, se isto para desejável ou necessário, usando a troca de íon ou as outras técnicas conhecidas na arte.
[00192]0s solicitantes determinaram que a estabilidade da forma sal do composto antioxidante é aumentada quando o ânion não exibe reatividade para a fração antioxidante, a fração de ligação, ou a fração catiônica lipofílica. Por exemplo, no caso dos exemplos preferidos de compostos antioxidantes da invenção, o ânion
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37/106 não é nucleofílico. É também desejável que o ânion seja um ânion farmaceuticamente aceitável. Prefere-se também que para a formulação farmacêutica o ânion não exiba reatividade para quaisquer outros agentes compreendendo a formulação.
[00193]Os exemplos de ânions não-nucleofílicos incluem o hexafluorantimonato, -arsenato ou -fosfato, ou tetra-fenilborato, tetra(perfluorfenil)borato ou outros tetra-fluorboratos, sulfonato de trifluormetano, sulfonatos de arila e alquila tais como metanosulfonato e p-toluenosulfonato, e fosfatos.
[00194]Os exemplos de ânions farmaceuticamente aceitáveis incluem íons halogênio tais como um íon fluoreto, íon cloreto, íon brometo e íon iodeto; ânions de sais ácidos inorgânicos tais como o nitrato, perclorato, sulfato, fosfato, e carbonato; ânions farmaceuticamente aceitáveis de sais de ácido alquilsulfônico menores tais como sais de ácido metanosulfônico, ou de ácido etanosulfônico; os ânions farmaceuticamente aceitáveis de sais de ácido arilsulfônico tais como sais de ácido benzenosulfônico, ácido 2-naftalenosulfônico e ácido p-toluenosulfônico; ânions farmaceuticamente aceitáveis de sais de ácido orgânico tais como sais de ácido tricloroacético, ácido trifluoracético, ácido hidroxiacético, ácido benzóico, ácido mandélico, ácido butírico, ácido propiônico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido succínico, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido oxálico, ácido maleico, ácido acético, ácido málico, ácido lático, e ácido ascórbico; e ânions farmaceuticamente aceitáveis de sais acídicos de aminoácidos tais como sais de ácido glutâmico e ácido aspártico.
[00195]No caso de compostos antioxidantes dos exemplos preferidos da invenção, o precursor do ânion halogênio é trocado por ânions de sulfonato de arila ou alquila. Os exemplos incluem, mas não estão limitados a, sulfonato de benzeno, sulfonato do p-tolueno, sulfonato de 2-naftileno, metanosulfonato, etanosulfonato, propanosulfonato. Um ânion particularmente preferido é o ânion metanosulfonato.
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Como descrito acima, um exemplo de um composto antioxidante da invenção onde o ânion é metanosulfonato é o composto antioxidante particularmente preferido de fórmula III, referido neste como metanosulfonato de Mitoquinona-C10 ou mesilato de Mitoquinona-C10.
[00196]O mesmo procedimento geral pode ser usado fazer uma ampla variedade de compostos mitocondrialmente alvejados com diferentes frações antioxidantes R unidas à fração ou frações trifenilfosfônio (ou outra fração catiônica lipofílica). Estas incluirão uma série de derivados de vitamina E, onde o comprimento da ponte que acopla a função Vitamina E com a fração trifenilfosfônio (ou outra fração catiônica lipofílica) é variado. Outros antioxidantes que podem ser usados como R incluem antioxidantes de quebra de cadeia, como o hidroxianisol butilado, hidroxitolueno butilado, quinóis e seqüestradores de radicais gerais tais como fulerenos derivatizados. Ainda, armadilhas de spin, que reagem com radicais livres para gerar radicais livres estáveis também podem ser sintetizadas. Estas incluirão derivados de 5,5-dimetilpirrolina-N-oxida, terc-butil-nitrosobenzeno, tercnitrosobenzeno, α-fenil-terc-butil-nitrona e os compostos relacionados.
[00197]Apreciar-se-á que para um composto antioxidante da presente invenção, como para qualquer droga, a atividade in vitro não é de maneira alguma a única determinante da funcionalidade ou eficácia in vivo. A atividade antioxidante dos compostos antioxidantes da presente invenção pode ser determinada por métodos tais como aquelas aqui descritos usando, por exemplo, mitocôndrias isoladas e/ou células isoladas. Enquanto é verdadeiro que, para ser útil como um composto antioxidante alvejado mitocondrialmente da presente invenção um composto antioxidante deve exibir uma atividade antioxidante apropriadamente elevada em tais análises, para ser eficaz in vivo o composto antioxidante mitocondrialmente alvejado deve exibir outras propriedades psicoquímicas desejáveis, por exemplo, biodisponibilidade, estabilidade, ou funcionalidade
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39/106 antioxidante apropriada.
[00198]Os exemplos dos compostos antioxidantes que mostram boa atividade antioxidante apesar de exibirem fraca biodisponibilidade em respeito ao compartimento alvo in vivo incluem a Coenzima Q (CoQ) e Idebenona. Ambos estes compostos devem ser administrados em taxas de dose muito elevadas (por exemplo, 0,5 a 1,2 g) para obter efeitos clínicos mínimos em pacientes humanos.
[00199]Os exemplos dos compostos antioxidantes mitocondrialmente alvejados da presente invenção exibem boa atividade antioxidante e biodisponibilidade e são desse modo eficazes in vivo em taxas de dose baixas. Uma determinação da biodisponibilidade de um composto antioxidante mitocondrialmente alvejado anfifílico preferido da presente invenção, o mesilato de Mitoquinona-C10 e um complexo de ciclodextrina do mesmo é apresentada neste no Exemplo 11. Nós acreditamos que os compostos antioxidantes da presente invenção sejam eficazes na alvejamento mitocondrial da atividade antioxidante, enquanto exibem um ou mais dos benefícios adicionais de estarem disponíveis como uma forma cristalina ou sólida ou de poderem ser formulados como uma forma sólida, estabilidade aumentada, biodisponibilidade melhorada, e/ou funcionalidade antioxidante melhorada. Nós acreditamos que as características físicas e químicas dos compostos antioxidantes da presente invenção, outra vez sem desejar estar limitado por alguma teoria, conferem aos compostos antioxidantes da presente invenção características preferidas, desse modo permitindo seu uso nas composições, formulações e métodos dentre outras aplicações às quais os compostos antioxidantes da arte anterior podem ser mais menos apropriados dadas suas propriedades químicas e físicas.
[00200]Em algumas modalidades da invenção, o composto antioxidante é um derivado do quinol de fórmula II definido acima. Por exemplo, um derivado do quinol da invenção é o composto Mitoquinona-C10 (do qual o composto de fórmula
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III é uma forma específica de sal) como definido acima. Um exemplo mais adicional de um composto da invenção é um composto de fórmula I no qual (C)n é (CH2)5, e a fração quinol é a mesmo que aquela da Mitoquinona-C10, referida neste como Mitoquinona-C5 (veja a figura 3C). Ainda outro exemplo de um composto da invenção é um composto de fórmula I no qual (C)n é (CH2)3, e a fração quinol é a mesmo que aquela da Mitoquinona-C10, a qual é referida neste como MitoquinonaC3 (veja a figura 3B). Ainda um exemplo mais adicional de um composto da invenção é um composto de fórmula I no qual (C)n é (CH2)15 e a fração quinol é a mesma que aquela da Mitoquinona-C10, referida neste como a Mitoquinona-C15 (veja a figura 3E).
[00201]Uma vez que preparado, o composto antioxidante da invenção em alguma forma farmaceuticamente apropriada e opcionalmente incluindo veículos farmaceuticamente aceitáveis, excipientes, diluentes, agentes de complexação, ou aditivos, será administrado ao paciente necessitando de terapia e/ou profilaxia. Uma vez administrado, o composto alvejará a atividade antioxidante às mitocôndrias dentro das células do paciente.
[00202]Os compostos antioxidantes da presente invenção podem ser administrados aos pacientes por rotas de administração oral e/ou parenteral.
[00203]O composto antioxidante deve ser formulado em uma composição farmacêutica estável e segura para a administração a um paciente. A composição pode ser preparada de acordo com métodos convencionais dissolvendo ou suspendendo uma quantidade do ingrediente composto antioxidante em um diluente. A quantidade é de entre 0,1 mg a 1000 mg por mL de diluente do composto antioxidante. Um tampão acetato, fosfato, citrato ou glutamato pode ser adicionado permitindo que o pH da composição final seja de 5,0 a 9,5; opcionalmente um carboidrato ou um álcool poliídrico tonicificante e, um conservante selecionado do grupo consistindo em m-cresol, álcool benzil, metil, etil, propil e butil parabenos e
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41/106 fenol podem também ser adicionados. Uma quantidade suficiente de água para a injeção é usada para obter a concentração desejada da solução. Agentes de tonicificação adicionais tais como o cloreto de sódio, assim como outros excipientes, pode também estar presentes, se desejado. Tais excipientes, entretanto, devem manter a tonicidade total do composto antioxidante.
[00204]Os termos tampão, solução tampão e solução tamponada, quando usados em referência à concentração hidrogênio-íon ou ao pH, refere-se à abilidade de um sistema, particularmente uma solução aquosa, para resistir a uma mudança do pH na adição de ácido ou álcali, ou na diluição em um solvente. Característica de soluções tamponadas, as quais se submetem a pequenas mudanças de pH na adição de ácido ou base, é a presença tanto de um ácido fraco e um sal do ácido fraco, como um base fraca e um sal da base fraca. Um exemplo do sistema anterior é ácido acético e acetato de sódio. A mudança do pH é leve à medida que a quantidade de íons hidroxila adicionada não exceda a capacidade do sistema tampão para neutralizá-la.
[00205]A estabilidade da formulação parenteral da presente invenção é melhorada mantendo o pH da formulação na escala de aproximadamente 5,0 a 9,5. Outras escalas de pH, por exemplo, incluem, 5,5 a 9,0, ou 6,0 a 8,5, ou 6,5 a 8,0, ou 7,0 a 7,5.
[00206]O tampão usado na prática da presente invenção é selecionado a partir de quaisquer dos seguintes, por exemplo, tampão de acetato, tampão de fosfato ou tampão de glutamato, sendo o tampão mais preferido o tampão de fosfato.
[00207]Os veículos ou os excipientes podem também ser usados para facilitar a administração do composto. Os exemplos de veículos e excipientes incluem carbonato de cálcio, fosfato de cálcio, vários açúcares tais como lactose, glicose, ou sucrose, ou tipos de amido, derivados da celulose, gelatina, polietileno
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42/106 glicóis e solventes fisiologicamente compatíveis.
[00208]Um estabilizante pode ser incluído na presente formulação mas, e de modo importante, não é necessário. Se incluído, entretanto, um estabilizante útil na prática da presente invenção é um carboidrato ou um álcool poliídrico. Os álcoois poliídricos incluem compostos como o sorbitol, manitol, glicerol, e polietileno glicóis (PEGs). Os carboidratos incluem, por exemplo, manose, ribose, trealose, maltose, inositol, lactose, galactose, arabinose, ou lactose.
[00209]Os estabilizantes apropriados incluem, por exemplo, álcoois poliídricos tais como o sorbitol, manitol, inositol, glicerol, xilitol, e copolímeros de polipropileno/etileno glicol, assim como vários polietileno glicóis (PEG) de peso molecular 200, 400, 1450, 3350, 4000, 6000, e 8000).
[00210]A Farmacopéia dos Estados Unidos (USP) indica que os agentes antimicrobianos em concentrações bacteriostáticas ou fungistáticas devem ser adicionados às preparações contidas em recipientes de dose múltipla. Devem estar presentes na concentração adequada no momento do uso para impedir a multiplicação de microorganisms introduzidos inadvertidamente na preparação ao retirar uma parcela do conteúdo com agulha e seringa hipodérmica, ou usando outros meios invasivos para a distribuição, como injetores em caneta. Os agentes antimicrobianos devem ser avaliados para assegurar a compatibilidade com todos componentes restantes da fórmula, e sua atividade deve ser avaliada na fórmula total para assegurar-se de que um agente particular que seja eficaz em uma formulação não seja ineficaz em outra. Não é incomum descobris que um agente particular seja eficaz em um formulação mas não seja eficaz em uma outra formulação.
[00211]Um conservante é, no sentido farmacêutico comum, uma substância que impede ou inibe o crescimento microbiano e pode ser adicionada a uma formulação farmacêutica para esta finalidade para evitar deterioramento
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43/106 conseqüente da formulação por microorganismos. Quando a quantidade do conservante não para grande, pode não obstante afetar a estabilidade total do composto antioxidante. Assim, mesmo a seleção de um conservante pode ser difícil.
[00212]Quando o conservante para o uso na prática da presente invenção puder variar de 0,005 a 1,0% (p/v), a escala preferida para cada conservante, sozinho ou em combinação com outros, é: álcool benzil (0,1 a 1,0%), ou m-m-cresol (0,1 a 0,6%), ou fenol (0,1 a 0,8%) ou combinação de parabenos de metila (0,05 a 0,25%) e etila ou propila ou butil (0,005% a 0,03%). Os parabenos são ésters de alquila menores do ácido para-hidroxibenzóico.
[00213]Uma descrição detalhada de cada conservante é estabelecida em Remington's Pharmaceutical Sciences” assim como Pharmaceutical Dosage Forms: Parenteral Medication, Vol. 1, 1992, Avise et al. Para estas finalidades, o sal cristalino de diidrocloreto do trientina pode ser administrado parenteralmente (incluindo injeções subcutâneas, intravenosas, intramusculares, técnicas intradérmicas de injeção ou de infusão) ou por spray de inalação em formulações de unidade de dosagem que contêm veículos farmaceuticamente aceitáveis não-tóxicos convencionais, adjuvantes e excipientes.
[00214]Pode também ser desejável adicionar cloreto de sódio ou outro sal para ajustar a tonicidade da formulação farmacêutica, dependendo do tonicificante selecionado. Entretanto, isto é opcional e depende da formulação particular selecionada. As formulações parenterais devem ser isotônicas ou substancialmente isotônicas ou de outro modo irritação e dor significativas ocorreríam no local da administração.
[00215]A isotonicidade desejada pode ser conseguida usando cloreto de sódio ou outros agentes farmaceuticamente aceitáveis tais como a dextrose, ácido bórico, tartrato de sódio, propilenoglicol, polióis (tais como o manitol e o sorbitol), ou outros solutos inorgânicos ou orgânicos. Geralmente, a composição é isotônica em
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44/106 relação ao sangue do sujeito.
[00216]Se desejado, a formulação parenteral pode espessada com um agente espessante tal como metilcelulose. A formulação pode ser preparada na forma de emulsão, seja água em óleo ou óleo em água. Qualquer um de uma variedade ampla de agentes emulsionantes farmaceuticamente aceitáveis pode ser empregado incluindo, por exemplo, pó de acácia, um agente tensoativo não-iônico ou um agente tensoativo iônico.
[00217]Pode também ser desejável adicionar agentes de dispersão ou de suspensão apropriados à formulação farmacêutica, estes podem incluir, por exemplo, suspensões aquosas tais como gomas sintéticas e naturais, ou seja, tragacante, acácia, alginato, dextran, carboximetilcelulose de sódio, metilcelulose, polivinil-pirrolidona ou gelatina.
[00218]O veículo de maior importância para produtos parenterais é água. A água de qualidade apropriada para a administração parenteral deve ser preparada por detilação ou por osmose reversa. Somente por estes meios é possível separar adequadamente as várias substâncias líquidas, gasosas e sólidas que contaminam da água. A água para a injeção é o veículo aquoso preferido para o uso na formulação farmacêutica da presente invenção. A água pode ser removida com gás do nitrogênio para remover todo o oxigênio ou radicais livres de oxigênio da água.
[00219]É possível que outros ingredientes possam estar presentes na formulação farmacêutica parenteral da presente invenção. Tais ingredientes adicionais podem incluir agentes molhantes, óleos (por exemplo, um óleo vegetal tal como sésamo, amendoim ou oliva), agentes analgésicos, emulsificantes, antioxidantes, agentes de volume, modificadores da tonicidade, íons metal, excipientes oleosos, proteínas (por exemplo, albumina sérica humana, gelatina ou proteínas) e um zwitterion (por exemplo, um aminoácido tal como o betaína, taurina, arginina, glicina, lisina e histidina). Tais ingredientes adicionais, naturalmente, não
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45/106 devem adversamente afetar a estabilidade total da formulação farmacêutica da presente invenção.
[00220]Os recipientes são também uma parte integral da formulação de uma injeção e podem ser considerados um componente, já que não há nenhum recipiente que seja totalmente insolúvel ou em alguma maneira não afete o líquido que contem, particularmente se o líquido é aquoso. Com isso, a seleção de um recipiente para uma injeção em particular deve ser baseada em uma consideração da composição do recipiente, assim como da solução, e o tratamento a que será sujeitado.
[00221]A fim de permitir a introdução de uma agulha de uma seringa hipodérmica em um frasco de dose múltipla e fornecê-la para relacração assim que a agulha para retirada, cada frasco é selado com um fechamento de borracha preso no lugar por uma faixa de alumínio.
[00222]Tampas para os frascos de vidro, como, West 4416/50, 4416/50 (revestido com Teflon) e 4406/40, Abbott 5139 ou qualquer tampa equivalente pode ser usada como fechamento para o frasco de dose. Estas tampas passam no teste de integridade de tampas quando testadas usando testes padrões de uso em pacientes, por exemplo, a tampa pode suportar pelo menos aproximadamente 100 injeções.
[00223]Cada um dos componentes da formulação farmacêutica descrita acima é conhecido na técnica e descrito em Pharmaceutical Dosage Forms: Parenteral Medications, Vol. 1, 2â Ed., Avis et al. Ed., Mercel Dekker, Nova York, N.Y. 1992, o qual é incorporado por referência em sua totalidade aqui.
[00224]O processo de manufatura para a formulação acima envolve etapas de composição, filtragem estéril e enchimento. O procedimento combinando, pode por exemplo, envolver a dissolução dos ingredientes em uma ordem específica, como primeiro o conservante seguido pelos agentes estabilizantes/de tonicidade,
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46/106 tampões e então o composto antioxidante ou dissolver todos os ingredientes formando a formulação parenteral ao mesmo tempo. Um exemplo de um método de preparo de uma formulação parenteral para a administração é a dissolução da forma composta antioxidante, por exemplo, Mesilato de Mitoquinona-C10-p-ciclodextrina (1:2), em água e diluir a mistura resultante em um salina tamponada com fosfato.
[00225]Alternativamente, as formulações parenterais da presente invenção são preparadas misturando os ingredientes seguindo procedimentos geralmente aceitos. Por exemplo, os componentes selecionados podem ser misturados em um misturados ou em outro dispositivo padrão para produzir uma mistura concentrada que possa então ser ajustada à concentração e à viscosidade final pela adição da água, um agente espessante, um tampão, albumina humana sérica 5% ou um soluto adicional para controlar o tonicidade.
[00226]Alternativamente, o composto antioxidante pode ser empacotado como um sólido seco e/ou pó a reconstituir com um solvente para render uma formulação parenteral de acordo com a presente invenção para uso no momento da reconstituição.
[00227]Além disso o processo de manufatura pode incluir todo o processo apropriado de esterilização ao desenvolver a formulação parenteral da presente invenção. Os processos típicos de esterilização incluem filtragem, vapor (calor úmido), calor seco, gases (por exemplo, óxido de etileno, formaldeído, dióxido de cloro, óxido do propileno, beta-propiolactone, ozônio, cloropicrina, ácido peracético brometo metila e similares), exposição radiante e mani-pulação asséptica.
[00228]As rotas apropriadas de administração parenteral incluem intravenosa, intramuscular, subcutânea, intra-dérmica, subdérmica, intrarticular, intratecal, intra-peritoneal, e similares. A rota de administração intravenosa é preferida. A distribuição mucosal é também permissível. O regime de dose e de dosagem dependerá do peso e da saúde do sujeito.
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47/106 [00229]Veículos farmaceuticamente aceitáveis, exci-pientes, diluentes, agentes de complexação, ou aditivos podem ser escolhidos, por exemplo, para melhorar a estabilidade do composto antioxidante, facilitar a síntese ou a formulação de uma formulação farmacêutica, e/ou para melhorar a biodisponibilidade do composto antioxidante.
[00230]Por exemplo, as moléculas do veículo tais como a ciclodextrina e os seus derivados são bem conhecidas na técnica por seu potencial como agentes de complexação capazes de alterar os atributos psicoquímicos de moléculas do fármaco. Por exemplo, as ciclodextrinas podem estabilizar-se (termicamente e oxidativamente), reduzir a volatilidade de, e alterar a solubilidade de agentes ativos com os quais são complexadas. As ciclodextrinas são moléculas cíclicas compostas de unidades de anel de glicopiranose que formam estruturas toroidais. O interior da molécula da ciclodextrina é hidrofóbico e o exterior é hidrofílico, tornando a molécula de ciclodextrina solúvel em água. O grau de solubilidade pode ser alterado através da substituição dos grupos hidroxila no exterior da ciclodextrina. Similarmente, a hidrofobicidade do interior pode ser alterada através da substituição, apesar da natureza hidrofóbica do interior geralmente permitir a acomodação de convidados relativamente hidrofóbicos dentro da cavidade. A acomodação de uma molécula dentro de outra é conhecida como complexação e o produto resultante é referido como um complexo de inclusion. Os exemplos de derivados da ciclodextrina incluem sulfobutilciclodextrina, maltosil-ciclodextrina, hidroxipropilaciclodextrina, e seus sais.
[00231]Métodos de formar composição farmaceuticamente aceitável compreendendo um complexo de inclusão de um composto antioxidante mitocondrialmente alvejado, neste caso complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e βciclodextrina, são divulgados neste no Exemplo 1 e no Exemplo 7. Métodos de formar composições farmaceuticamente aceitáveis que compreendem um complexo de inclusão de um composto antioxidante mitocondrialmente alvejado preferido de
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48/106 mesilato de Mitoquinona-C10 em complexo com β-ciclodextrina são divulgados neste no Exemplo 9 e no Exemplo 10.
[00232]As propriedades psicoquímicas, incluindo por exemplo as propriedades farmacêuticas, do complexo composto antioxidante-ciclodextrina pode ser variado por, por exemplo, variação da razão molar do composto antioxidante para ciclodextrina, ou variação da própria ciclodextrina. Por exemplo, para os compostos antioxidantes preferidos de fórmula geral I, a razão molar do composto antioxidante para ciclodextrina (composto antioxidante:ciclodextrina) pode ser de aproximadamente 10:1 a aproximadamente 1:10, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:5, de apro-ximadamente 4:1 a aproximadamente 1:4, de aproximadamente 2:1 a aproximadamente 1:2, ou aproximadamente 1:1. Em um exemplo mais adicional, a razão molar preferida do composto antioxidante exemplar Mitoquinona-C10 para ciclodextrina é 1:2 e a ciclodextrina é β-ciclodextrina.
[00233]Alternativamente, a forma farmaceuticamente apro-priada do composto antioxidante pode ser formulada para melhorar a estabilidade e a biodisponibilidade do composto antioxidante. Por exemplo, os revestimentos entéricos podem ser aplicados aos comprimidos para impedir a liberação do composto antioxidante no estômago para reduzir o risco de efeitos colaterais desagradáveis ou para manter a estabilidade do composto antioxidante que pode de outra maneira ser sujeito à degradação pela exposição ao ambiente gástrico. A maioria dos polímeros que são usados para esta finalidade são os poliácidos que funcionam em decorrência do fato que sua solubilidade no meio aquoso é pHdependente, e requerem condições com o pH maior que normalmente encontrado no estômago.
[00234]Um tipo preferível de estrutura de liberação controlada oral é revestimento entérico de uma forma de dosagem sólida. Os revestimentos entéricos promovem os compostos restante incorporados fisicamente na forma de dosagem
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49/106 por um período especificado quando exposto ao suco gástrico, contudo os revestimentos entéricos são projetados para se disintegrarem no líquido intestinal para a pronta adsorção. O atraso na adsorção é dependente da taxa de transferência através do trato gastrointestinal, e assim a taxa de esvaziamento gástrico é um fator importante. Para algumas administrações, uma forma de dosagem do tipo unidade múltipla, como grânulos, pode ser superior a um tipo de unidade única. Com isso, em uma modalidade, os compostos antioxidantes da invenção podem estar contidos na forma de dosagem entericamente revestida de unidade múltipla. Em uma modalidade mais preferível, a forma de dosagem de composto antioxidante é preparada produzindo as partículas tendo um composto antioxidante - agente de revestimento entérico sólido em um material central inerte. Estes grânulos podem resultar na adsorção prolongada do composto antioxidante com boa biodisponibilidade.
[00235]Os agentes de revestimento entérico típicos incluem, mas não estão limitados a, ftalato de hidroxipropilametilcelulose, copolímero de ácido metacrílicoéster de ácido metacrílico, acetato de polivinil-ftalato e acetato de celulose ftalato.
[00236]Exemplos de compostos antioxidantes preferidos da presente invenção e/ou formulações e/ou seus complexos exibem propriedades farmacêuticas vantajosas. Por exemplo, são prontamente formuláveis, são quimicamente e fisicamente estáveis, são prontamente solúveis em água, têm baixa higroscopicidade e exibem boa vida útil.
[00237]A invenção será descrita agora mais detalhadamente em referência à seguinte seção experimental não-limitadora.
EXEMPLO 1. Síntese de Mitoquinona-C10 [00238]O seguinte descreve um método preferido de síntese de uma forma estável preferida de sal do composto Mitoquinona-C10 antioxidante mitocondrialmente alvejado exemplar, Mesilato de Mitoquinona-C10, e um complexo
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50/106 de ciclodextrina dos mesmos.
Estágio 1
Esquema:
Diclorometamo
Trietilamina Et3N
OMs
Peso Mol.:338,44
Peso Mol.: 416,53
A1
A2
CH3SO2CI
Peso Mol.: 114,55
Etapa:
1. Idebenona (A1, 0,25 kg, 0,74 mol) é dissolvida em 2,5 L da DCM de grau de reação, e a mistura é então refrigerada a 10 ± 3QC sob uma atmosfera inerte.
2. Trietilamina (0,152 kg, 1,5 mol) é adicionada em uma parcela à temperatura ambiente e a mistura é deixada até reequilíbrio a 10 ± 3QC.
3. Uma solução de cloreto de metanosulfonil (0,094 kg, 0,82 mol) em 0,5 L de DCM é adicionada então gradualmente em taxa tal para manter uma temperatura interna de aproximadamente 10 a 15QC. (Nesta escala a adição foi completa após 75 minutos).
4. A mistura reacional é agitada por 15 a 30 minutos adicionais,
5. IPC verificado para conclusão por TLC (etanol/diclorometano 5% Rf 0,65).
6. A mistura é lavada então com água (0,85 L) e solução aquosa de bicarbonato de sódio saturada (0,85 L).
7. A camada orgânica é evaporada até um líquido vermelho sob pressão reduzida a 40 a 45QC. Após secar por mais 2 a 4 horas a vácuo elevado à
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51/106 temperatura ambiente, ο A2 bruto assim obtido é usado diretamente na etapa seguinte. Rendimento desconhecido já que o solvente foi aprisionado no líquido.
Estágio 2
Esquema:
Peso Mol.:37,83
A2
NaBH4
Peso Mol.:37,83
Peso Mol.:418,55
A3
Etapa:
1. Mesilato de Idebenona (A2, suponha 100% do rendimento da última etapa, 0,31 Kg, 0,74 mol) é dissolvido em 2 L de metanol e a mistura é em seguida refrigerada a 0 a 5QC sob uma atmosfera inerte.
2. Boroidreto de sódio (0,03 Kg, 0,79 mol) é adicionado porção a porção em uma taxa tal para assegurar que a temperatura interna não exceda 15QC.
A conclusão da reação será acompanhada por uma mudança da cor: vermelho para amarelo (Nesta escala a adição foi completa após 20 minutos).
3. A mistura reacional é agitada por mais 10 a 30 minutos,
4. IPC verificado para conclusão por TLC (A3 Rf 0,60 etanol/diclorometano 5%, A2 Rf 0,65).
5. A mistura então é extinta com 2 L de solução de ácido hidroclórico 2M e extraída três vezes com 1,2 L de diclorometano.
6. As fases orgânicas combinadas são lavadas então uma vez com 1,2 L da água e e secas sobresulfato de magnésio anidro (0,24 kg).
7. A fase orgânica é então evaporada a um xarope amarelo marrom sob
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52/106 pressão reduzida a 40 a 45QC. Após secar por mais 2 a 8 horas a vácuo elevado à temperatura ambiente, o produto bruto A3, 0,304 Kg rendimento de 98%, assim obtido é usado diretamente na etapa seguinte.
Estágio 3
Esquema:
0H Trifenilfosfina CisHisP 0H
MeO.Jx.Me Peso Mol.: 262,29 MeO.
1 li
°H — --------- 0H
^OMs PPh3OMs
C20H34O7S CssHãgOzPS
Peso Mol.: 418,55 80QC 3 dias Peso Mol.: 680,83
A3 A4
Etapa:
1. Pedaços de Trifenilfosfina (0,383 kg, 1,46 mol) são adicionados ao mesilato de Idebenol (A3, 0,304 kg, 0,73 mol) em um frasco de fundo redondo de tamanho apropriado.
2. O frasco é unido então a um evaporador giratório e o conteúdo aquecido a vácuo a uma temperatura do banho de 80 a 85QC.
3. A mistura deve formar a uma fusão homogênea nesta temperatura. Uma vez uma fusão se forme e a liberação de gases não seja mais evidente, o vácuo é substituído por uma atmosfera inerte e a mistura é girada delicadamente em um banho regulado em 80 a 85QC por aproximadamente 3 dias.
4. Verificação do IPC para conclusão por 1H e 31P RMN. Um mínimo de 95% de conversão é necessário antes que possa ser dada continuidade.
5. A mistura é então refrigerada próxima à temperatura ambiente e
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53/106 dissolvida em 0,8 L de diclorometano.
6. 3,2 L de acetato de etila são adicionados então em parcelas com aquecimento leve para precipitar o produto desejado do excesso de trifenilfosfina.
7. Um volume pequeno do solvente é removido por evaporação sob pressão reduzida (para remover DCM) e a mistura restante é então refrigerada próxima à temperatura ambiente e decantada.
8. O xarope residual restante é sujeitado então ao mesmo procedimento de lavagem mais duas vezes e então finalmente seco a vácuo elevado até peso constante para permitir um rendimento de 89% 0,441 kg de uma espuma castanha (NOTA: o produto conteve ainda algum solvente, veja RMN). A4 assim obtido é usado diretamente na etapa seguinte.
Estágio 4
Esquema:
NO2 cat. Em DCM
OH ΜθΟγΧ,Μβ (0,05M) 0 Me
MeO' tÀ-., MeoAJv-.
OH ~ . 0 s
PPhjOMs - PPh3OMs
CssHãgOyPS DCM C38H47O7PS
Peso Mol.: 680,83 Peso Mol.: 678,82
A4 A5
Etapa:
1. O sal bruto de mesilato de Mitoquinol (0,44 kg, suponha que 0,65 mol) é dissolvido em 6 L de DCM anidro e o frasco é limpo com oxigênio.
2. O conteúdo do frasco é agitadoa vigorosamente sob uma atmosfera de oxigênio por 30 minutos para assegurar a saturação do solvente com o gás.
3. 0,1 L de uma solução de NO2 0,65 M em DCM seco (2 mol de % NO2) é adicionado rapidamente em uma parcela e a mistura é agitada vigorosamente sob
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54/106 uma atmosfera de oxigênio por 4 a 8 horas à temperatura ambiente.
4. Uma verificação do IPC para conclusão (por 1H RMN e opcionalmente 31P RMN) é então realizada.
5. Se a oxidação estiver incompleta é adicionado mais 2 mol% de NO2 como uma solução em DCM. Isto deve dirigir a reação à conclusão. Verificação do IPC como acima. Nesta escala 8 mol% de NO2 como uma solução em DCM foi requerido para a reação alcançar a conclusão.
6. O solvente é removido então por evaporação sob pressão reduzida para conseguir um xarope vermelho residual. Este resíduo é dissolvido em 2 L de diclorometano em 40 a 45QC.
7. 3,2 L de acetato de etila são adicionados então nas parcelas com aquecimento leve para precipitar 0 produto desejado. Um volume pequeno do solvente é removido por evaporação sob pressão reduzida (para remover DCM) e a mistura restante então refrigerada próxima à temperatura ambiente e decantada.
8. O resíduo oleoso é então finalmente seco a vácuo elevado até peso constante para se conseguir um vidro vermelho (419 g, rendimento de 94%). A5 assim obtido é usado diretamente na etapa seguinte.
Estágio 5
Esquema:
C38H47O7PS
Peso Mol.: 678,82 A5
A6
Etapa:
1. O sal de mesilato de mitoquinona bruto (A5 0,419 kg) é dissolvido em 6 L
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55/106 de água com leve aquecimento a 40 a 43°C.
2. A β-ciclodextrina, 1,24 kg, é dissolvida separadamente em 20 L da água, com aquecimento a 60°C.
3. Estas duas soluções são refrigeradas a aproximadamente temperatura ambiente e combinadas para formar uma mistura homogênea. Esta solução deve ser armazenada a <5°C.
4. Esta solução alaranjada é então congelada a -20°C e liofilizada em lotes até peso constante (pelo menos 48 horas).
5. O sólido resultante é então esmagado delicada-mente para formar um pó amarelo alaranjado uniforme fluente livre (1,433 Kg).
[00239]Um método sintético alternativo foi executado onde a etapa de oxidação 3 do estágio 4 do método sintético descrito acima foi alcançada pelo borbulhamento de oxigênio através da solução, indicando que a reação de oxidação pode ser dirigida substancialmente à conclusão por meios oxidativos à exceção da oxidação com NO2.
EXEMPLO 2. Síntese de compostos antioxidantes mitocondrialmente alvejados [00240]As sínteses químicas de Mitoquinona-C3, Mitoquinona-C5 e Mitoquinona-C15 são esboçadas na fig 2 e descritas abaixo. Os espectros do resonância magnética nuclear foram adquiridos usando um instrumento Varian de 300 MHz. Para 1H-RMN o tetrametilasilano foi o padrão interno em CDCl3. Para 31P RMN o ácido fosfórico 85% foi o padrão externo. Os deslocamentos químicos (δ) estão em ppm relativo ao padrão. As análises elementais foram feitas pelo laboratório microanalítico de Campbell, Universidade de Otago. A espectrometria de massa de Eletrospray foi feita usando um espectrômetro de massa de cromatografia líquida de Shimadzu LCMS-QP800X. As soluções conservadas em estoque foram preparadas em etanol absoluto e armazenadas a -20°C no escuro.
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56/106 [00241]Mitoquinona-C3 (6). A rota sintética para Mitoquinona-C3 é mostrada na fig 2A. O material de partida, 2,3,4,5-tetrametoxitolueno (1) (Lipshutz, B.H., Kim,
S.-k., Mollard, P. e Stevens, K.L. (1998) Tetrahedron 54, 1241-1253) foi preparado reduzindo 2,3-dimetóxi-5-metlil-1,4-benzoquinona(CoQ0) a hidroquinol (Carpino,
L.A., Triolo, S.A. e Berglund, R A. (1989) J. Org. Chem. 54,3303-3310) seguido pela metilação para dar origem a 1 (Lipshutz, B.H., Kim, S.-k., Mollard, P. e Stevens, K.L. (1998) Tetrahedron 54, 1241-1253). Uma solução de 1 (6,35 g, 29,9 mmol) em hexano seco (80 mL) e N,N,N’,N’-tetrametiletilenodiamina (8,6 mL) foi colocada com uma barra seca com fogo do agitador em um tubo de Schlenk seco com fogo sob nitrogênio. Uma solução de n-butil lítio em hexano (1,6 M, 26,2 mL) foi adicionada lentamente à temperatura ambiente e a mistura foi refrigerada e agitada por l h a 0°C. Após ser resfriada a -78°C, foi adicionado tetraidrofurano seco (THF; 250 mL), e uma pequena alíquota da mistura reacional foi removida, extinta com D2O e examinada por 1H RMN para assegurar a metalação completa. A suspensão amarela foi transferida então a um segundo tubo de Schlenk seco por fogo contendo CuCN (0,54 g, mmol 6,03) sob nitrogênio a -78°C. A mistura foi aquecida a 0°C por 10 minutos, então resfriada até -78°C e foi acrescentado brometo do alila (3,62 mL) e a reação foi agitada durante a noite (19 horas) e deixada até aquecimento à temperatura ambiente. A reação foi extinta com NH4Cl aquoso 10% (75 mL), e extraída com éter (2 x 200 mL). Os extratos etéreos combinados foram lavados com H2O (2 x 150 mL), NH4OH aquoso 10% (200 mL) e NaCl aquoso saturado (200 mL). Os solventes orgânicos foram secos sobre MgSO4, filtrados e o solvente removido por evaporação giratória a vácuo para dar um produto bruto (7,25g). Cromatografia de coluna em sílica gel e eluição com éter/hexano 20% deu, benzeno 1,2,3,4tetrametóxi-5-metil-6(2-propenil)benzeno puro (2)(Yoshioka, T., Nishi, T., Kanai, T., Aizawa, Y., Wada, K., Fujita, T. e Horikoshi, H. (1993), Eur. Pat. Appl. EP 549366 A1) (6,05 g, 83,5 %). 1H RMN δ 5,84-5,98 (1H, m, -CH=C), 4,88-5,03(2H, m, =CH2),
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3,78, 3,80, 3,90, 3,92 (12H, s, OMe), 3,38 (2H, d, J = 7,0Hz, Ar-CH2), 2,14 (3H, s, ArMe) ppm.
[00242]Uma solução de 2 (8,0 g, 33,05 mol) em THF seco (45 mL) foi adicionada por gotejamento por 20 minutos sob argônio a uma suspensão agitada de 9-borabi-ciclo[3,3,1]nonano em THF (79 mL, mmol 39,67, 0,5 M) a 25°C. A solução resultante foi agitada durante a noite à temperatura ambiente e por mais 2 horas a 65°C sob argônio. A mistura foi então resfriada a 0°C e então foi adicionado NaOH 3 M (53 mL) por gotejamento seguido por H2O2 30% aquoso (53 mL). Após 30 minutos em agitação à temperatura ambiente, a fase aquosa foi saturada com NaCl e extraída 3 vezes com THF. As frações orgânicas combinadas foram lavadas com NaCl aquoso saturado, secas (Na2SO4), filtradas e evaporadas para dar um resíduo oleoso (11,5 g) que foi purificado por cromatografia de coluna em sílica gel (200 g, embalado com éter/hexano 1:9). Eluição com éter/hexano 1:4 originou 3-(2,3,4,5tetrametóxi-6-metila-fenil)-propan-1-ol puro (3) como um óleo incolor viscoso (6,85 g, 80%). 1H RMN δ 3,91, 3,90, 3,84, 3,79 (12H, s, OMe), 3,56 (2H, t, J= 7,0Hz, -CH2OH), 2,72 (2H, t, J= 7,0Hz, Ar-CH2), 2,17 (3H, s, Ar-Me), 1,74 (2H, quinteto, J= 7,0Hz, -CH2-) ppm. Anal. calcd. para C14H2205: C, 62,2; H, 8,2. Encontrado: C, 62,2; H, 8,4%.
[00243]Uma solução de 3 (3,88 g, 15 mmol) e trietilamina (3,0 g, 30 mmol, 4,2 mL) em CH2Cl2 (50 mL) foi agitada à temperatura ambiente por 10 minutos. Foi adicionado cloreto de metanosulfonil (1,8 g, 1,20 mL, 15,75 mmol) em CH2Cl2 (50 mL) por gotejamento por 20 minutos e a mistura reacional agitada à temperatura ambiente por 1 h. A mistura foi então diluída com CH2Cl2 (50 mL) e a camada orgânica foi lavada com H2O (5 x 100 mL), NaHCO3 10% aquoso (100 mL), seco (MgSO4), filtrado e o solvente removido a vácuo por evaporação giratória para conseguir 1-(3-metanosulfonil-oxipropila)-2-metila-3.4.5.6-tetrametoxibenzeno (4) como um líquido (4,8 g, 95 %). 1H RMN δ 4,27 (2H, t, J= 7,0 Hz, -CH2-O-SO2-Me), 3,91, 3,89,
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3,82, 3,78 (12H, s, OMe), 3,03 (3H, s, -O-SOa-Me), 2,70 (2H, t, J= 7,0 Hz, Ar-CHa-), 2,17 (3H, s, Ar-Me), 1,9 (2H, m, -CH2-) ppm.
[00244]O metanosulfonato bruto 4 (3,30 g, 9,8 mmol) foi usado diretamente na seguinte reação misturando-o com uma mistura recentemente triturada de trifenilfosfina (4,08 g, 15,6 mmol) e NaI (7,78 g, 51,9 mmol) em um Tubo de Kimax e selada sob argônio. A mistura foi então mantida em 70 a 74°C com agitação magnética por 3 horas durante tempo onde a mistura mudou de um líquido espesso fundido para um sólido vítreo. O tubo foi refrigerado à temperatura ambiente e o resíduo agitado com CH2G2 (30 mL). A suspensão foi filtrada então e o filtrado evaporado a vácuo. O resíduo foi dissolvido em uma quantidade mínima de CH2G2 e triturado com éter adicional (250 mL) para precipitar o sólido branco. O sólido foi filtrado e lavado com éter, seco a vácuo para dar iodeto de [3-(2,3,4,5-tetrametóxi-6metil-fenil)-propil]trifenilfosfônio puro (5) (5,69 g, 90%). 1H RMN δ 7,82-7,65 (15H, m, Ar-H), 3,88, 3,86, 3,74, 3,73 (12H, s, OMe), 3,76-3,88 (2H, m, CH2-P+), 2,98 (2H, t, J= 7,0 Hz, CH2-Ar), 2,13 (3H, s, Ar-Me), 1,92-1,78 (2H, m, -CH2-) ppm. 31P RMN (121,4 MHz) δ 25,32 ppm. Anal. calcd. para C32H36IO5P: C, 59,8; H, 5,7; P, 4,8; Encontrado: C, 59,8; H, 5,8; P, 4,5%.
[00245]Uma solução da forma iodeto (5) (4,963 g, 7,8 mmol) em CH2G2 (80 mL) foi agitada com NaNO3 aquoso 10% (50 mL) em um funil de separação por 5 minutos. A camada orgânica foi separada, seca (Na2SO4), filtrada e evaporada a vácuo para dar o sal nitrato de 5 (4,5 g, 7,8 mmol, 100%), o qual foi dissolvido em uma mistura de CH3CN e H2O (7:3, 38 mL) e agitado a 0°C em um banho do gelo. Foi então adicionado ácido piridina-2,6-dicarboxílico (6,4 g, 39 mmol) por gotejamento seguido pela adição de uma solução de nitrato de amônio cérico (21,0 g, 39 mol) em CH3CN/H2O (1:1, 77 mL) durante 5 minutos. A mistura reacional foi agitada a 0°C por 20 minutos e então à temperatura ambiente por mais 10 minutos adicionais. A mistura reacional foi então vertida em H2O (200 mL) e extraída com
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CH2CI2 (200 mL), seca (Na2SO4), filtrada e evaporada a vácuo para dar um nitrato de [3-(4,5-dimetóxi-2-metiI-3,6-dioxo-1,4-ciclohexadien-1 -il)propil]trifenilfosfônio bruto (6). O produto total foi dissolvido em CH2Cl2 (100 mL) e agitado por 10 minutos com KBr aquoso 20% (50 mL). A camada orgânica foi separada, seca e evaporada a vácuo para dar o sal brometo de 6 (4,1 g, 93,6%). 1H RMN δ 7,90-7,65 (15H, m, ArH), 4,15-4,05 (2H, m, CH2-P+), 3,96, 3,95, (6H, s, OMe), 2,93 (2H, t, J= 7, 0 Hz, CH2Ar), 2,15 (3H, s, Ar-Me), 1,85-1,70 (2H, m, -CH2-) ppm. 31P RMN δ 25,29 ppm.
[00246]Uma solução do brometo de 6 (3,65g, 6,5 mol) em CH2Cl2 (75 mL) foi agitada com uma solução 10% com p/v aquosa de metanosulfonato de sódio (100 mL) em funil de separação por 5 minutos. A camada de CH2Cl2 foi separada, seca (Na2SO4), filtrada e evaporada a vácuo para dar o sal metanosulfonato de [3-(4,5dimetóxi-2-metil-3,6-dioxo-1,4-ciclohexadien-1-il)propil]trifenilfosfônio (6) (3,7 g,
98%). 1H RMN δ 7,88-7,60 (15H, m, Ar-H), 3,93, 3,92, (6H, s, OMe), 3, 90-3,78 (2H, m, CH2-P+), 2,85 (2H, t, J= 7,0 Hz, CH2-Ar), 2, 70 (3H, s, OSO2CH3), 2,09 (3H, s, ArMe), 1,82-1,68 (2H, m, -CH2-) ppm. 3lP RMN (121,4 MHz) δ 25,26 ppm. Anal. calcd. para C31H3307PS: C, 64,1; H, 5,7; P, 5,3; S, 5,5. Encontrado: C, 63,8; H, 5,9; S, 5,3; P, 5,2%.
[00247]Mitoquinona-C5 (14). A rota sintética para Mitoquinona-C5 é mostrada na fig 2B. foi adicionado diidropirano (46,83 g, 0,55 mol) a 2,3-dimetóxi-5metila-1,4-benzoidroquinona (CoQ0) (50 g, 0,275 mol) dissolvido em ácido acético (500 mL) e agitado à temperatura ambiente por 10 minutos. A esta solução foi adicionado BF3.Et2O (38,57 g, 0,271 mol). A solução resultante foi agitada por 18 horas à temperatura ambiente. Depois deste tempo a mistura reacional bruta foi vertida em água congelada (500 mL) e extraída com clorofórmio (1000 mL). O extrato orgânico foi lavado com salmoura (500 mL) e seco (MgSO4). O solvente foi removido a vácuo para dar 2,3-dimetóxi-5-metil-6-(tetraidro-piran-2-il)-4-(tetraidropiran-2-ilóxi)-fenol bruto (7) como um óleo vermelho (115 g) que foi usado sem
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60/106 purificação adicional. Uma solução de 7 (110 g) em uma mistura de ácido acético/ácido perclórico (97,5:2,5, 500 mL) foi hidrogenada sobre paládio/carvão 5 % (5,42 g) a pressão atmosférica e à temperatura ambiente até que a adsorção do hidrogênio cessou (três dias). A mistura reacional foi então filtrada através de um bloco de Celite, e o resíduo sólido lavado com etanol (500 mL). O filtrado combinado foi dividido em três parcelas iguais e cada parcela foi adicionada à água destilada (1000 mL) e extraída com CH2Cl2 (2 x 200 mL). Os extratos orgânicos combinados foram lavados com salmoura (500 mL), bicarbonato de sódio saturado (500 mL), salmoura (300 mL) e então secos (MgSO4). A mistura foi então filtrada e os solventes foram removidos a vácuo para dar acetato de 4-acetóxi-3-(5-acetóxipentil)-5,6-dimetóxi-2-metil-fenila (8) como um óleo vermelho (110 g) que foi usado na etapa subseqüente sem purificação adicional. 1H RMN δ 4, 0-4,15 (2H, m, -CH2O), 3,86 (6H, s, 2x OMe), 2,58 (2H, t, J= 7,0Hz, -CHa-Ar), 2,12 (3H, s, Ar-Me), 2,06 (6H, s, 2x CH3-C=O), 2,02 (3H, s, CH3-C=O), 1,35-1,70 (6H, m, -CH2CH2CH2-) ppm.
[00248]Foi adicionado hidreto de lítio (8,0 g, 0,21 mol) a THF seco (500 mL) em um frasco de fundo redondo de 1 L equipado com um agitador magnético, condensador de refluxo e envolto por um banho de água à temperatura ambiente. Uma solução de 8 bruto (74 g) em THF seco recentemente destilado (100 mL) e foi adicionada por gotejamento à mistura THF/LiALH4 durante um período de tempo de 25 a 30 minutos. THF seco adicional (200 mL) foi adicionado para facilitar a agitação, e a reação foi deixada em agitação por 3 horas à temperatura ambiente. A reação foi então extinta pela adição por gotejamento de HCl 3 M (20 mL) seguida pela adição lenta de água destilada (70 mL). A mistura reacional foi então filtrada e o filtrado foi lavado com salmoura (2 x 300 mL), seco (MgSO4), filtrado e o solvente removido a vácuo. O resíduo verde restante no funil de filtro foi dissolvido em 15% HCl (500 mL) e extraído com CH2Cl2 (1 x 300 mL, 2 x 200 mL). As frações orgânicas foram combinadas e lavadas com salmoura (400 mL), secas (MgSO4), filtradas e
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61/106 evaporadas a vácuo. Este extrato foi combinado com o material da seqüência do filtrado para dar 2-(5-hidroxipentil)-5,6-dimetóxi-3-metil-benzeno-1,4-diol bruto (9) (68,3 g) como um óleo vermelho. Este produto 9 foi purificado usando cromatografia de coluna em sílica gel, (600 g, embalado em éter/ CH2Cl2 10%). Eluição com éter/ CH2Cl2 10% deu algum material de partida 8 e 2,3-dimetóxi-5-metil-1,4benzoidroquinona. Eluição com éter/CH2Cl2 20%, deu uma mistura de 9 e a quinona 10 (14,14 g, 19% de 2,3-dimetóxi-5-metil-1,4-benzoquinol). O composto 9 foi convertido lentamente na quinona 10 por ficar em repouso e a análise elemental satisfatória não pôde ser obtida. 1H RMN δ 5,41 (1H, s, Ar-OH), 5,38 (1H, s, Ar-ArOH), 4,88 (6H, s, 2x Ar-OMe), 3,65 (2H, t, J= 6,3Hz, CH2-OH), 2,61 (2H, t, J= 6,4Hz, Ar-CH2), 2,14 (3H, s, Ar-Me), 1,42-1,68 (6H, m, 3x-CH2-) ppm.
[00249]Uma solução do quinol 9 (7,5 g, 27,7 mmol) em CH2Cl2 (150 mL) saturada com gás oxigênio a pressão atmosférica e uma solução de NO2 em CH2Cl2 (1 mL, 1,32 M) foi adicionada. A reação foi agitada à temperatura ambiente sob uma atmosfera de oxigênio por 18 horas tempo pelo qual TLC (éter/CH2Cl2 40%) mostrou que a formação de quinona 2-(5-hidroxipentil)-5,6-dimetóxi-3-metil[1,4]benzoquinona (10) foi completa. O solvente foi então removido a vácuo para conseguir o produto 10 (Yu, C.A. e Yu, L. (1982) Biochemistry 21,4096-4101) (7,40 g) como um óleo vermelho. 1H RMN δ 3,99 (6H, s, 2x Ar-OMe), 3,65 (2H, t, J= 6,3 Hz, CH2-OH), 2,47 (2H, t, J= 6,3 Hz, Ar-CH2), 2,01 (3H, s, Ar-Me), 1,52-1,60 (2H, m, -CH2-), 1,37-1,43 (4H, m, -CH2CH2-) ppm.
[00250]Uma solução de 10 (7,40 g, 27,3 mol) em CH2Cl2 (150 mL) e trietilamina (5,46 g, 5,46 mmol) foi preparada e foi adicionada uma solução de cloreto de metanosulfonil (2,48 g, 30 mol) em CH2Cl2 (50 mL) por 30 minutos com agitação. Após agitação por mais 1,5 hora à temperatura ambiente a mistura reacional foi lavada com água destilada (5 x 100 mL), bicarbonato de sódio saturado (150 mL) e seca (MgSO4). A mistura foi filtrada e o solvente foi removido a vácuo
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62/106 para dar o metanosulfonato bruto (9,03 g) como um óleo vermelho. 1H RMN δ 4,19 (2H, t, J= 7,5Hz, -CH2-OMS), 3,95 (6H, s, 2x Ar-OMe), 2,98 (3H, s, OSO2CH3), 2,44 (2H, t, J= 7,5Hz, Ar-CHa-), 1,98 (3H, s, Ar-Me), 1,75 (2H, quinteto, J= 7,5Hz, -CH2-), l, 3-1,48 (4H, m, -CH2-CH2-) ppm. O metanosulfonato foi dissolvido em NaI 10% (p/v) em acetona (100 mL) e agitado por 44 horas à temperatura ambiente. A mistura foi então concentrada a vácuo e foi adicionada H2O (100 mL) ao resíduo. A mistura foi então extraída com CH2Cl2 (3 x 70 mL) e os extratos orgânicos combinados foram lavados com salmoura, secos (Mg2SO4), filtrados e o solvente foi removido a vácuo para originar 2-(5-iodopentil)-5,6-dimetóxi-3-metil-[1,4]benzoquinona (11). Este produto foi purificado por cromatografia de coluna em sílica gel (150 g). Eluiçao com CH2Cl2 e éter/ CH2Cl2 10% deu 11 puro (7,05 g, 69%) como um óleo vermelho. 1H RMN δ 3,99 (6H, s, 2x Ar-OMe), 3,18 (2H, t, J=6,9Hz, CH2-I), 2,47 (2H, t, J= 7,2Hz, Ar-CH2), 2,02 (3H, s, Ar-Me), 1,85 (2H, quinteto, J= 7,5Hz, -CH2-), 1,38-1,48 (4H, m, -CH2-CH2-) ppm. Anal. Calcd. Para C14H19IO4C, 44,5; H, 5,1; I, 33,6. Encontrado: C. 44,6; H, 5,1; I, 33,4%.
[00251]Uma solução de 11 (1,14 g, 2,87 mmol) em metanol (20 mL) foi tratada com NaBH4 (0,16 g, 4,3 mmol) e a mistura se tornou incolor em 1 minuto. Após 5 minutos à temperatura ambiente HCl aquoso 5% (100 mL) foi adicionado e a solução foi extraída com CH2Cl2 (2 x 50 mL). As frações orgânicas foram combinadas, secas (Mg2SO4), filtradas e o solvente removido a vácuo para dar 12 (1,15 g, 100%) como um óleo amarelo sensível ao oxigênio que foi usado sem demora. 1H RMN δ 5,36, 5,31 (2H, s, Ar-OH), 3,89 (6H, s, 2x Ar-OMe), 3,20 (2H, t, J= 7,5Hz, Ar-CH2-I), 2,62 (2H, t, J=7,5Hz, -CH2-Ar), 2,15 (3H, s, Me), 1,82-1,92 (2H, m, -CH2-), 1,45-1,55 (4H, m, -CH2-CH2-) ppm. Uma mistura de 12 (1,15 g, 2,87 mol) e trifenilfosfina (1,2 g, 4,31 mol) foi colocada em um tubo de Kimax com uma barra agitadora. O tubo foi nivelado com argônio, selado firmemente e aquecido e agitado por 14 horas a 70°C. Um sólido escuro foi formado o qual se dissolveu em CH2Cl2
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63/106 (10 mL) e triturado em éter (200 mL) e o precipitado branco formado foi filtrado rapidamente. O precipitado, que se tornou pegajoso na exposição ao ar, foi redissolvido em CH2Cl2 e evaporado a vácuo para dar o produto bruto iodeto de [5(2,5-diidróxi-3,4-dimetóxi-6-metil-fenil)-pentil]trifenilfosfônio (13) (2,07 g, 115%) como um óleo marrom. O material não era estável em armazenamento por períodos prolongados e foi usado assim que praticável para reações subseqüentes. 1H RMN δ 7,84-7,68 (15H, m, Ar-H), 5, 45(1H, s, Ar-OH), 5,35(1H, s, Ar-OH), 3,89 (3H, s, ArOMe), 3,87 (3H, s, Ar-OMe), 3,65 (2H, m, -CH2-+PPh3), 2,54 (2H, t, J= 7,0Hz, ArCHa), 2,08 (3H, s, Ar-Me), 1,65-1,75 (2H, m, -CH2-), 1,45-1,55 (4H, m, -CH2CH2-) ppm. 31P RMN δ 25, 43 ppm.
[00252]Uma solução de 13 (2,07 g) em CH2Cl2 (50 mL) foi saturada com gás oxigênio e uma solução de NO2 em CH2Cl2 (0,5 mL, 1,32 M) foi adicionado. A reação foi então agitada à temperatura ambiente sob atmosfera de oxigênio por 18 horas. O solvente foi removido a vácuo para conseguir o produto bruto iodeto de [5-(4,5dimetóxi-2-metil-3,6-dioxo-1,4-ciclohexadien-1-il)pentil]trifenilfosfônio) (14) como um óleo vermelho. Este resíduo foi redissolvido em CH2Cl2 (10 mL) e triturado em éter (200 mL) para dar um precipitado amarelo inicial que coagulou em um óleo vermelho em alguns minutos. Os solventes decantados e o precipitado foram dissolvidos em CH2Cl2 e o solvente removido a vácuo para dar o produto (14) (1,866 g) como um óleo vermelho. Uma alíquota (0,880 g) de 14 foi purificada por cromatografia de coluna em sílica gel (20 g). Eluição com CH2Cl2 deu algum material colorido roxo não identificado. Eluição com etanol/CH2Cl2 5% deu o produto puro 14 iodeto (0,606 g) como um óleo vermelho. 1H RMN δ 7,84-7,68 (15H, m, Ar-H) 3,98 (6H, s, 2x ArOMe), 3,65 (2H, m, CH2-P+), 2,40 (2H, t, J= 7,5 Hz, Ar-CH2), 2,00 (3H, s, Ar-Me), 1,71 (4H, m, -CH2-), 1,43 (2H, m, -CH2-) ppm. 31P (121,4 MHz) δ 25,47 ppm. Anal. calcd. Para C32H36IO4P: C, 59,8; H, 5,7; I, 19,8; P, 4,8; Encontrado: C, 60,0; H, 5,3; I, 19,7; P, 4,7%.
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64/106 [00253]Mitoquinona-C15 (16). A rota sintética para Mitoquinona-C15 é mostrada na Fig 2C. Um solução de K2S2O8 (0,450 g, 1,66 mmol) em H2O (25 mL) foi adicionada por gotejamento por 2,5 horas a um suspensão de AgNO3 agitado (0,262 g, 1,54 mmol), ácido 16-hidroxihexadecanóico (0,408 g, 1,50 mol), e 2,3dimetóxi-5-metila-1,4-benzoquinona (0,271 g, 1,49 mol) em H2OOH3CN (1:1,36 mL) mantidos a 75°C. Após agitação por 30 minutos a mistura foi refrigerada e extraída com éter (4 x 30 mL). A fase orgânica combinada foi lavada com H2O (2 x 100 mL), NaHCO3 (1 M, 2 x 50 mL) e NaCl saturado (2 x 50 mL). A fase orgânica foi seca (Na2SO4), filtrada e concentrada a vácuo para dar um óleo vermelho (0,444 g). Cromatografia de coluna do óleo bruto (sílica gel, 15 g) e eluição com mistura de CH2Cl2 e éter (0%, 5% 20%) deu 2-(15-hidroxipentadecil)-5,6-dimetóxi-3-metil[1,4]benzoquinona (15) (0,192 g, 33%) como um óleo vermelho. 1H RMN δ 3,99, 3,98 (6H, s, OMe), 3,64 (2H, t, J= 6,5Hz, -CH2O H), 2,45 (2H, t, J= 7, 5Hz, -CH2anel), 1,4-1,2 (26H, m, -(CH2)13-). Anal. Calcd. Para C24H4005: C, 70,6; H, 9,9. Encontrado: C, 70,5; H, 9,8%.
[00254]Uma mistura de trifenilfosfina (0,066 g, 0,25 mmol), Ph3PHBr (0,086 g, 0,25 mol) e 15 (0,l0l g, 0,25 mol) foi agitada sob argônio em um tubo de Kimax selado a 70°C por 24 horas, tempo no qual transformou-se em um óleo vermelho viscoso. O resíduo foi dissolvido em CH2Cl2 mínimo(0,5 mL) e vertido em éter (10 mL) para produzir um precipitado oleoso vermelho. Os solventes foram então decantados e o resíduo foi dissolvido em CH3OH (0,5 mL) e diluído com H2O (10 mL) contendo HBr 48% (1 gota). Um precipitado vermelho se formou e após o precipitado ter se estabilizado o sobrenadante foi vertido e o resíduo foi lavado com H2O (5 mL). O resíduo foi então dissolvido em etanol (5 mL) e o solvente foi removido a vácuo. O resíduo foi redissolvido em CH2Cl2 (0,5 mL), diluído com éter (5 mL) e o solvente foi decantado e o resíduo colocado em um sistema a vácuo (0,1 mbar) por 24 horas para dar brometo de [15-(4,5-dimetóxi-2-metila-3,6-dioxo-1,4
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65/106 ciclohexadien-1-il)pentadecil]trifenilfosfônio (16) (0,111 g, 61%) como uma espuma amarela que se transformou em um óleo vermelho em contato com ar. 1H RMN (299 MHz) δ 7,6-8,0 (15H, m, Ar-H), 3,89 (6H, s, OMe), 3,9 (2H, m, -CH2-P), 2,6 (2H, m, CH2-anel), 1,7-1,1 (26H, m, -(CH2)13-) ppm. 31P (121,4 MHz) δ 25,71 ppm. A espectrometria de massa de Eletrospray encontrou (M+) 653, calculado para C42H5404P+ 653. Os resultados analíticos da combustão foram insatisfatórios devido aos níveis inconsistentes da inclusão de solvente.
EXEMPLO 3. Propriedades de compostos antioxidantes mitocondrialmente alvejados exemplares [00255]A presente invenção reconhece que, a fim de ser apropriado em uma variedade ampla de aplicações, por exemplo a formulação de formas de dosagem tais como comprimidos, há uma vantagem em poder formar uma forma cristalina ou sólida do composto antioxidante mitocondrialmente alvejado. Similarmente, acreditase, sem desejar ser limitado por alguma teoria, que a funcionalidade antioxidante dos compostos da presente invenção está ao menos em parte determinada por suas propriedades psicoquímicas.
[00256]Os coeficientes de partição para uma variedade de compostos antioxidantes são mostrados na Tabela 1. Os coeficientes de partição de Octan-1ol/PBS foram determinados adicionando o 400 nmol do composto a 2 mL de PBS saturado com octan-1-ol e misturando por 30 min a 37°C com 2 mL de PBS saturado com octan-1-ol. As concentrações do composto nas duas fases foram medidas por adsorção UV em 268 nm e quantificadas das curvas padrão do composto em PBS saturado com octan-1-ol, ou octan-1-ol saturado com PBS (Kelso, G.F., Porteous, C.M., Coulter, C.V., Hughes, G., Porteus, W.K., Ledgerwood, E.C., Smith, R.A.J., e Murphy, M.P., 2001, J Biol Chem 276,4588; Smith, R.A.J., Porteous, C.M., Coulter, C.V., e Murphy, M.P. 1999 Eur J Biochem 263, 709). As soluções conservadas em estoque dos compostos foram preparadas em etanol absoluto e a armazenadas
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20°C no escuro. [3H]TPMP era de American Radiolabelled Chemicals Inc, (MO, EUA).
[00257]De observação particular é o coeficiente de partição baixo dos compostos com um pequeno número de átomos de carbono que ligando por ponte a fração antioxidante e o fosfônio. Por exemplo, um composto dentro da presente invenção, referido aqui como Mitoquinona-C3, o qual tem uma ponte de 3 carbonos, tem um coeficiente de partição aproximadamente 50 vezes mais baixo do que aquele observado para o composto relacionado, Mitoquinona-C10 (tabela 1).
TABELA I. Coeficientes da partição dos antioxidantes e de compostos relacionados
Composto Coeficiente de partição
Metilfenilfosfônio (TPMP) a0, 35 ± 0, 02
Mito Vit E b7, 4 ± 1,6
4-bromobutiltrifenilfosfônio b3, 83 ± 0, 22
4-iodobutiltrifenilfosfônio c4, 0 ± 0, 4
Mitoquinona-C15
Mitoquinona-C10 a160 ± 9
Mitoquinona-C5 13, 9 ± 1,9
Mitoquinona-C3 c2, 8 ± 0, 3
α-tocoferol b27, 4 ± 1,9
Bromodecilubiquinona d310 ± 60
Idebenona d3, 1 x 103
Decilubiquinona d3, 1 ± 105
Coenzima Q0 d1,33
Coenzima Q1 d409
Coenzima Q2 d4, 44 x 104
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Ubiquinona (Coenzima Q10) d1,82 x 1020
Ubiquinol d4, 53 x 1020
Decilubiquinol d7, 91 x 105
Idebenol d7, 82 x 103
Os dadosa-c são coeficientes de partição de octan-1-ol/salina tamponada com fosfato determinados a 25°C or 37°C como descrito acima, ou coeficientesd de partição octanol/água calculados usando usando Advanced Chemistry Development (ACD) Software Solaris V4.67 como descrito em Jauslin, M.L., Wirth, T., Meier, T., e Schoumacher, F., 2002, Hum Mol Genet 11,3055.
aKelso, G.F., Porteous, C.M., Coulter, C.V., Hughes, G., Porteus, W.K., Ledgerwood, E.C., Smith, R.A.J., e Murphy, M.P., 2001, J Biol Chem 276,4588.
bSmith, R.A.J., Porteous, C.M., Coulter, C.V., e Murphy, M.P. 1999 Eur J Biochem 263,709.
cSmith, R.A.J., Porteous, C.M., Gane, A.M., e Murphy, M.P. 2003 ProcNat Acad Sci 100, 9,5407.
[00258]A partir de seus coeficientes de partição octan-1-ol/PBS é claro que Mitoquinona-C3, Mitoquinona-C5, Mitoquinona-C10 e Mitoquinona-C15 medem uma escala larga de hidrofobicidades. Aquele da Mitoquinona-C3 é similar ao cátion TPMP simples relativamente solúvel da água, enquanto aquele da Mitoquinona-C15 indica que tem a solubilidade em água muito baixa. É relatado que os cátions de alquiltrifenilfosfônio tais como a Mitoquinona adsorverem em bicamadas do fosfolipídeo com o cátion no nível dos grupos de ácido carboxílico enquanto o grupo alquila hidrofóbico penetra no núcleo hidrofóbico da membrana. Acredita-se que quanto mais longa a ponte de metileno mais profundamente o ubiquinol antioxidante penetrará no núcleo hidrofóbico da membrana. A extensão máxima da penetração em um folheto da membrana que nós acreditamos que ocorrerá para estes
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68/106 compostos é ilustrada na figura 3, que mostra os variantes de Mitoquinona alinharados com um fosfolipídeo típico. Este modelo indica que a fração ubiquinol de Mitoquinona-C3 penetra somente perto da superfície da membrana enquanto aqueles de Mitoquinona-C10 e de Mitoquinona-C15 penetram perto do núcleo da bicamada de fosfolipídeo.
[00259]Nós sintetizamos uma série de compostos antioxidantes com uma variação de hidrofobicidades e profundidades de penetração na bi-camda de fosfolipídeo.
EXEMPLO 4. Adsorção mitocondrial de compostos mitocondrialmente alvejados [00260]Para demonstrar que a alvejamento mitocondrial é eficaz, a adsorção pelas mitocôndrias em resposta ao potencial de membrana dos compostos antioxidantes exemplares Mitoquinona-C3, Mitoquinona-C5, Mitoquinona-C10, e Mitoquinona-C15 foi determinada.
[00261]Para medir a adsorção de compostos antioxidante pelas mitocôndrias energizadas, um eletrodo íon-seletivo foi construído (Smith, R.A., Kelso, G.F., James, A.M. e Murphy, M.P. (2004) Meth. Enzymol. 382, 45-67; Davey, G.P., Tipton,
K.F. e Murphy, M.P. (1992) Biochem. J. 288, 439-443; Kamo, N., Muratsugu, M., Hongoh, R. e Kobatake, Y. (1979) J. Membr. Biol. 49, 105-121). O eletrodo e um eletrodo de referência Ag/AgCI foram introduzidos através da tampa hermética Perspex de uma câmara de incubação de 3 mL agitadora e com termostato a 30°C, fornecido com um porto de injeção para a adição dos substratos. Para medir a adsorção do composto antioxidante, mitocôndrias do fígado de rato (1 mg proteína/mL) foram incubadas a 30°C em meio de KCl (KCl 120 M, HEPES 10 mM, pH 7,2, EGTA 1 mM) e nigericina (1 pg/mL) e rotenona (8 pg/mL). Succinato (10 mM) e FCCP (500 nM) foram adicionados onde indicado. A saída do eletrodo íonseletivo foi passada a um sistema de aquisição de dados PowerLab através de um
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69/106 amplificador de pH da frente para trás e analisada usando o software Chart, tudo de ADInstruments.
[00262]As mitocôndrias do fígado de rato foram preparadas por homogenização seguida por centrifugação diferencial no tampão resfriado com gelo contendo sucrose 250 mM, tris-HCl 5 mM, EGTA 1 mM, pH 7,4 (Chappell, J.B. e Hansford, R.G. (1972) em: Subcellular Components: preparation and fractionation, pp. 77-91 (Birnie, G.D., Ed.) Butterworths, Londres). A concentração da proteína foi determinada pela análise de biureto usando BSA como um padrão (Gomall, A.G., Bardawill, C.J. e David, M.M. (1949) J. Biol. Chem. 177,751-766). O potencial de membrana mitocondrial foi medido adicionando TPMP 500 nM suplementado com 50 nCi [3H]TPMP às mitocôndrias suspensas em meio KCl (120 mM KCI, HEPES 10 mM, pH 7,2, EGTA 1 mM) a 25°C (tipo, M.D. (1995) em: Bioenergetics - a practical approach, pp. 39-62 (Brown, G.C. e Cooper, C.E., Eds.) IRL, Oxford). Após incubação, as mitocôndrias foram granuladas por centrifugação e as quantidades de [3H]TPMP no sobrenadante e os grânulos foram quantificados através de contagem por cintilação e o potencial de membrana calculado supondo um volume mitocondrial de 0.5 pL/ mg de proteína mitocondrial e uma correção de ligação de TPMP de 0,4 (Brown, G.C. e tipo, M.D. (1985) Biochem. J. 225,399-405).
[00263]Nós construímos os eletrodos íon-seletivo para medir suas concentrações de estado estacionário (Smith, R.A., Kelso, G.F., James, A.M. e Murphy, M.P. (2004) Meth. Enzymol.382, 45-67; Davey, G.P., Tipton, K.F. e Murphy,
M.P. (1992) Biochem. J.288, 439-443; Kamo, N., Muratsugu, M., Hongoh, R. e Kobatake, Y. (1979) J. Membr. Biol. 49,105-121). A resposta destes eletrodos aos cátions simples de trifenilfosfônio tais como TPMP é nernstianao, com uma resposta linear de voltagem do eletrodo log10[concentração do cátion ] e uma inclinação de ~60 mV a 30°C (Davey, G.P., Tipton, K.F. e Murphy, M.P. (1992) Biochem. J. 288,439-443; Kamo, N., Muratsugu, M., Hongoh, R. e Kobatake, Y. (1979) J. Membr.
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Biol. 49,105-121). O composto o mais hidrofílico, Mitoquinona-C3, deu também uma resposta do eletrodo nernstianaa com uma inclinação perto de 60 mV em concentrações acima de 10 pM. Isto é ilustrado na figura 4A, lado direito, pela resposta logarítmica do eletrodo às adições seqüenciais de Mitoquinona-C3 1 pM na ausência de mitocôndrias. Para Mitoquinona-C5, Mitoquinona-C10 e MitoquinonaC15 o eletrodo também respondeu rapidamente e de modo estável às adições seqüenciais na ausência de mitocôndrias (figuras 4B, 4C, e 4D, respectivamente, painéis direitos).
[00264]Apesar de nestes casos as respostas do eletrodo não serem nernstianas, nós acreditamos devido à maior hidrofobicidade destes compostos. Mesmo assim, para todos os quatro compostos antioxidantes o eletrodo íon-seletivo permitiu a medida de concentrações livres dos compostos e assim de sua adsorção pelas mitocôndrias em tempo real.
[00265]Para medir a adsorção composto antioxidante, as mitocôndrias foram adicionados à câmara do eletrodo na presença de rotenona para impedir a formação de um potencial de membrana (lado esquerdo da figura 4). Nós fizemos então cinco, adições sequenciais de 1 pM do composto antioxidante para calibrar a resposta do eletrodo, seguido pelo substrato respiratório succinato para gerar um potencial de membrana. A energização mitocondrial conduziu à adsorção rápida de todos os compostos antioxidantes variantes pelas mitocôndrias, e adição subseqüente de desacoplador FCCP aboliu o potencial de membrana e levou à sua rápida liberação das mitocôndrias (figura 4A-D, lado esquerdo). Estas experiências mostram claramente a adsorção potencial-dependente da membrana mitocondrial de Mitoquinona-C3, Mitoquinona-C5, e Mitoquinona-C10. Enquanto a Mitoquinona-C15 foi também foi adsorvida pelas mitocôndrias na indução de um potencial de membrana, a resposta do eletrodo à Mitoquinona-C15 na presença das mitocôndrias foi mais fraca, mais ruidosa e mais propensa a depósito. Isto contrasta com a
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71/106 resposta do eletrodo à Mitoquinona-C15 na ausência das mitocôndrias (confira os painéis direitos), e é devido a suas concentrações livres baixas na presença das mitocôndrias.
[00266]A extensão da ligação do composto antioxidante às mitocôndrias desenergizadas foi então determinada (figura 4, lado direito). Para estas experiências os compostos antioxidantes variantes foram adicionados primeiramente à câmara do eletrodo e as mitocôndrias foram adicionadas então na presença de rotenona para impedir a formação de um potencial de membrana. A diminuição na concentração do composto antioxidante ao adicionar as mitocôndrias é devida à ligação do composto antioxidante às mitocôndrias desenergizadas. A adição subseqüente de succinato para gerar um potencial de membrana indica a adsorção dependente do potencial de membrana dos compostos, a qual é invertida então pela adição de FCCP para abolir o potencial de membrana.
[00267]A concentração livre de Mitoquinona-C3 não foi afetada pela adição das mitocôndrias, indicando que quantidades insignificantes de Mitoquinona-C3 se ligaram às mitocôndrias desenergizadas (figura 4A, lado direito). A adsorção sensíval a FCCP de Mitoquinona-C3 na energização com succinato foi de aproximadamente 3,7 nmol de Mitoquinona-C3/ mg de proteína, correspondendo a uma relação de acúmulo de ~2 x 103. Isto é consistente com aquela esperada da equação de Nernst e um potencial de membrana mitocondrial de aproximadamente 180 mV, permitindo correções para a ligação intramitocondrial.
[00268]Para Mitoquinona-C5 houve alguma ligação do composto às mitocôndrias desenergizadas (~0.6 nmol/mg de proteína), entretanto isto foi insignificante comparado a sua adsorção subseqüente na energização com o succinato, de aproximadamente 2,8 nmol de Mitoquinona-C5/mg de proteína, correspondente a uma relação de acúmulo de aproximadamente 1,4 x 103 (figura 4B, lado direito).
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72/106 [00269]Para Mitoquinona-C10 houve ligação significativa às mitocôndrias desenergizadas de aproximadamente 2,6 nmol de Mitoquinona-C10, e isto foi seguido por uma outra adsorção de aproximadamente 1 nmol/mg de proteína na adição de succinato (figura 4C, lado direito).
[00270]Quase toda a Mitoquinona-C15 livre foi ligada às mitocôndrias desenergizadas, mas houve alguma adsorção adicional na energização com succinato. A adsorção dependente do potencial de membrana de Mitoquinona-C15 foi clara no painel esquerdo da figura 4D, onde a resposta do eletrodo foi altamente sensível para permitir a medida da pequena quantidade de Mitoquinona-C15 livre quando o eletrodo foi calibrado na presença das mitocôndrias. Por outro lado, a adsorção de Mitoquinona-C15 é difícil de ver no lado direito da figura 4D, onde a resposta do eletrodo foi muito menos sensível para permitir a medida de Mitoquinona-C15 na ausência das mitocôndrias.
[00271]Estas experiências mostram que o comprimento das pontes DE metileno dos compostos antioxidantes ao menos em parte determinam suas extensões de adsorção às membranas mitocondriais (lado direito da figura 4). A adsorção varia de insignificante para Mitoquinona-C3, a ligação quase completa para Mitoquinona-C15. Na adição de Mitoquinona-C15 às mitocôndrias desenergizadas essencialmente todo o composto se liga, distribuído tanto através de superfícies das membranas interna e externa. Nós acreditamos que quando um potencial de membrana é induzido haverá uma redistribuição significativa do composto à superfície voltada para a matriz da membrana interna a partir da superfície externa da membrana interna e da membrana externa. Em resumo, todos os variantes dos compostos antioxidantes são absorvidos nas mitocôndrias dirigidos pelo potencial de membrana, e quanto mais longa a ponte de metileno maior sua adsorção às bicamadas de fosfolipídeo.
EXEMPLO 5. Eficácia antioxidante de compostos mitocondrialmente
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73/106 alvejados exemplares [00272]Os compostos da invenção são também altamente eficazes contra o estresse oxidativo. Para medir a eficácia antioxidante, a abilidade dos compostos antioxidantes de impedir a peroxidação de lipídeos nas mitocôndrias, foi medida a partir do acúmulo de TBARS nas mitocôndrias expostas ao ferro ferroso e peróxido de hidrogênio (figura 5).
[00273]Para quantificar a peroxidação do lipídeo, a análise de TBARS foi usada. Mitocôndrias do fígado de rato (2 mg de proteína/mL) foram incubadas em 0,8 mL de um meio contendo KCl 100 mM, Tris-HCl 10 mM, pH 7,6 a 37°C, suplementado tanto com succinato 10 mM como rotenona 8mg/ mL, ou um sistema de regeneraração de ATP de ATP 2,5 mM, fosfoenolpiruvato 1 mM e piruvato quinase 4 U/mL. As mitocôndrias foram então expostas ao estresse oxidativo pela adição de FeCl2 50 mM/H2O2 300 mM por 15 minutos a 37°C. Após a incubação, 64 mL de hidroxitolueno butilado em etanol a 2% (p/v) foram adicionados, seguido por 200 mL de HClO4 a 35%(v/v) e 200 mL de ácido tiobarbitúrico a 1% (p/v). As amostras incubadas então por 15 minutos a 100°C, centrifugadas (5 minutos a 12.000 x g) e o sobrenadante transferido a um tubo de vidro. Após uma adição de 3 mL de água e 3 mL de butan-1-ol, as amostras foram submetidas a vortex, e as duas fases separadas. Alíquotas de 200 mL da camada orgânica foram então analisados em um leitor de placa fluorométrica (àex=515 nm; ÀEm=553nm) para espécies reativas de ácido tiobarbitúrico (TBARS) e comparado com uma curva padrão de malondialdeído (MDA) preparado de 1,1,3,3-tetraetoxipropano 0,01 a 5 mM (Kelso,
G.F., Porteous, C.M., Coulter, C.V., Hughes, G., Porteous, W.K., Ledgerwood, E.C., Smith, R.A.J. e Murphy, M.P. (2001) J. Biol. Chem. 276, 4588-4596).
[00274]Para as mitocôndrias energizadas com succinato, o nível de fundo de TBARS foi insignificante, mas aumentou aproximadamente 3,75 nmol MDA/mg de proteína na exposição ao estresse oxidativo (Figura 5A; barras preenchidas).
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Concentrações elevadas (5 μΜ) de qualquer dos compostos antioxidantes evitaram amplamente o acúmulo de TBARS, enquanto o cátion simples TPMP nãoo fez. Isto confirma que foi a cadeia lateral do ubiquinol dos compostos antioxidantes de Mitoquinona que foi responsável pela ação antioxidante, e não quaisquer interações não-específicas do cátion com as mitocôndrias.
[00275]Nestas experiências, o succinato tanto manterá um potencial de membrana para dirigir a absorção dos cátions nas mitocôndrias, como também reciclará a forma ubiquinona dos compostos antioxidantes de Mitoquinona à forma ubiquinol antioxidante ativa (Kelso, G.F., Porteous, C.M., Coulter, C.V., Hughes, G., Porteous, W.K., Ledgerwood, E.C., Smith, R.A.J. e Murphy, M.P. (2001) J. Biol. Chem. 276, 4588-4596). Para ver se a redução pela cadeia respiratória foi necessária para a eficácia antioxidante dos compostos antioxidantes de Mitoquinona, nós incubamos as mitocôndrias na presença de ATP e de um sistema de regeneraração de ATP. A hidrólise do ATP e a reversão da síntese mitocondrial de ATP conduziriu ao bombeamento de prótons extensivo que criou um potencial de membrana similar àquele gerado pelo succinato (Figura 5B). Isto conduzirá à mesma absorção de composto antioxidante de Mitoquinona que para as mitocôndrias energizadas por succinato, mas agora os compostos antioxidantes de Mitoquinona não mais serão reciclados a suas formas ativos de ubiquinol pela cadeia respiratória. Os compostos antioxidantes de Mitoquinona foram ineficazes para impedir o peroxidação do lipídeo nas mitocôndrias energizadas pela hidrólise de ATP (Figura 5a, barras brancas), comparados com a proteção dramática observada nas mitocôndrias energizadas pelo succinato (Figura 5b, barras pretas). Com isso a redução de compostos antioxidantes de Mitoquinona pela cadeia respiratória, assim como o acúmulo pelo potencial de membrana mitocondrial são necessários para a eficácia antioxidante dos compostos antioxidantes de Mitoquinona.
[00276]Níveis mais baixos de peroxidação de lipídeo foram observados nas
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75/106 amostras controle das mitocôndrias energizadas com succinato, comparado àquelas energizados com ATP (Figura 5A). Isto é devido ao efeito antioxidante protetor do coquetel mitocondrial endógena de Coenzima Q que é mantido reduzido na presença de succinato mas oxidado na presença de ATP (James, A.M., Smith, R.A. e Murphy, M.P. (2004) Arch. Biochem. Biophys. 423, 47-56; Ernster, L., Forsmark, P. e Nordenbrand, K. (1992) Biofactors 3, 241-8). Em resumo, todos os compostos antioxidantes de Mitoquinona requerem a ativação pela cadeia respiratória para serem antioxidantes eficazes.
[00277]Para a Figura 5A uma única concentração de 5 pM foi usada para todos os compostos antioxidantes de Mitoquinona. Para comparar suas eficácias antioxidantes relativas nós titulamos os compostos na presença de succinato: uma titulação típica é mostrada em Figura 5C. Esta experiência sugere que a eficácia antioxidante destes compostos correlaciona-se com o comprimento da ponte de metileno. Para quantificar este nós calculamos os valores IC50 para a prevenção da peroxidação do lipídeo pelos quatro compostos antioxidantes exemplares de Mitoquinona (figura 4D). Estas medidas confirmaram que a ordem da eficácia antioxidante foi: Mitoquinona-C15 > Mitoquinona-C10 > Mitoquinona-C5 > Mitoquinona-C3.
[00278]Todos os compostos antioxidantes de Mitoquinona foram acumulados nas mitocôndrias levados pelo potencial de membrana mitocondrial. Para o composto mais hidrofóbico, Mitoquinona-C15, este efeito foi grandemente mascarado pela ligação extensiva às bicamadas de fosfolipídeo. Todos os compostos foram antioxidantes eficazes e para a atividade antioxidante persistente sobre 15 minutos todos precisaram da ação da cadeia respiratória para reciclar o composto antioxidante de Mitoquinona a sua forma antioxidante ativa após ter detoxificado intermediários de peroxidação de lipídeo.
EXEMPLO 6. Efeito de compostos antioxidantes mitocondrialmente
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76/106 alvejados na hemodinâmica cardíaca e na função mitocondrial.
[00279]O efeito da administração de compostos antioxidantes mitocondrialmente alvejados, em particular Mitoquinona-C10 e em Mitoquinona-C3, na função cardíaca foi avaliado usando o modelo Langendorf de perfusão cardíaca isolada. Os ratos foram atribuídos aos seguintes quatro grupos de administração: Controle (placebo), TPMP (fosfônio de metiltrifenil), Mitoquinona-C10, e MitoquinonaC3. Depois do período de tratamento, os ratos foram sacrificados humanamente e os corações isolados foram conectados ao sistema de perfusão isolada Langendorf. Este sistema usa a retro-perfusão através da aorta para manter o coração enquanto a função cardíaca é medida. A pressão ventricular esquerda foi medida com um balão ventricular esquerdo. O fluxo coronário foi também medido.
[00280]A Figura 6 descreve o fluxo coronário em uma pressão ventricular esquerda de 10 mmHg para cada um dos grupos do tratamento. O fluxo coronário foi medido pré-isquemia e outra vez nos minutos zero, 20 minutos, 40 minutos e 60 minutos sequindo indução da isquemia. Um ANOVA de sentido único com teste post-hoc de bonferroni foi executado. Significância contra controle pré-isquêmico: *P<0,05; **P<0,01; ***P<0,001. Significância contra o respectivo controle de tempo: tP<0,05; ftP<0.01; tttP<0.001.
[00281]Os resultados mostram que o tratamento com Mitoquinona-C10 reduz significativamente a redução induzida por isquemia no fluxo coronário. Mitoquinona-C3 tem um menor mas significativo efeito nos pontos de tempo mais tardios. A ausência de qualquer efeito com administração de TPMP indica que é a fração antioxidante de Mitoquinona-C10 e de Mitoquinona-C3, e não o cátion de trifenilfosfônio, responsável pelos efeitos observados com os compostos antioxidantes mitocondrialmente alvejados.
[00282]A Figura 7 descreve os efeitos do tratamento na pressão diastólica ventricular esquerda a 10 mmHg. A pressão diastólica ventricular esquerda foi
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77/106 medida antes da indução da isquemia e outra vez nos minutos zero, 20 minutos, 40 minutos e 60 minutos que seguem a indução da isquemia. A análise estatística foi um ANOVA em série com teste post-hoc de Dunns. Significância contra controle préisquêmico: *P<0,05. f representa P<0,05 contra o controle pós-isquêmico de 60 minutos. Os resultados mostram que o tratamento com Mitoquinona-C10 resulta em um aumento estatisticamente significativo na pressão ventricular esquerda diastólica versos ratos não-tratados, reduzindo a redução induzida por isquemia na pressão diastólica ventricular esquerda. A ausência de todo efeito com a administração de TPMP indica que é a fração antioxidante de Mitoquinona-C10, e não o cátion de trifenilfosfônio, responsável para os efeitos observados com os compostos antioxidantes mitocondrialmente alvejados.
[00283]O efeito da administração de Mitoquinona-C10 e de Mitoquinona-C3 na taxa cardíaca foi então determinado. A Figura 8 descreve a taxa cardíaca para cada um dos grupos pré-isquemia de tratamento, e minutos zero, 20 minutos, 40 minutos e 60 minutos seguindo a indução da isquemia. Os resultados mostrados são ANOVA de sentido único seguidos pelo teste post-hoc de bonferroni. *** representa P<0,001 contra o controle pré-isquêmico, ff representa P<0,05 contra o respectivo controle pós-isquêmico. Os resultados mostram que o tratamento com MitoquinonaC10 reduz signi-ficativamente a redução induzida por isquemia na taxa cardíaca comparada aos ratos do controle. A ausência de qualquer efeito com administração de TPMP indica que é a fração antioxidante de Mitoquinona-C10, e não o cátion de trifenilfosfônio, que é responsável para os efeitos observados com os compostos antioxidantes mitocondrialmente alvejados.
[00284]A função cardíaca foi ainda avaliada pela determinação do efeito da administração de compostos antioxidantes mitocondrialmente alvejados na taxa de contração e no relaxamento do coração. A figura 9A descreve a taxa da contração em cada um dos quatro grupos de tratamento pré-isquemia, e minutos zero, 20
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78/106 minutos, 40 minutos e 60 minutos que seguem a indução da isquemia. A Figura 9B descreve a taxa de relaxamento em cada um dos quatro grupos de tratamento préisquemia, e minutos zero, 20 minutos, 40 minutos e 60 minutos que seguem a indução do isquemia. Em cada caso ANOVA foi executado em série com o teste post-hoc de Dunns executado. * representa a significância com P<0,05 contra controle pré-isquemia. f representa a significância com P<0,05 contra respectivos controles de tempo pós-isquêmicos. ff representa a significância com P<0,01 contra o respectivo controle pós-isquêmico.
[00285]Os resultados mostram que a administração de Mitoquinona-C10 tem um efeito estatisticamente signi-ficativo, reduzindo a redução induzida por isquemia na taxa de contração e relaxamento do ventrículo esquerdo quando comparado aos ratos controle.
[00286]Os dados acima mostram claramente o efeito benéfico da administração de compostos antioxidantes mitocondrialmente alvejados na função cardíaca. A fim de determinar se os efeitos observados na função cardíaca foram devido ao efeito do composto antioxidante mitocondrialmente alvejado na função mitocondrial, as atividades mitocondriais pré-isquemia e pós-isquemia foram avaliados para cada um dos grupos do tratamento. A figura 10A demonstra a função respiratória ligada a NAD+ das mitocôndrias pré e pós-isquemia para cada um dos quatro grupos de tratamento. A Figura 10B apresenta a função respiratória ligada a FAD pré e pós-isquemia para cada um dos quatro grupos do tratamento. *** representa a significância com P<0,001 contra o controle pré-isquêmico. fff representa a significância com P<0,001 contra o controle pós-isquêmico.
[00287]Estes dados mostram que a Mitoquinona-C10 tem um efeito benéfico estatisticamente significativo na função respiratória mitocondrial seguindo isquemia se comparado aos ratos controle. Estes resultados apóiam a conclusão que os efeitos de administração de compostos antioxidantes mitocondrialmente alvejados
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79/106 na função cardíaca são devidos a um efeito protetor na função mitocondrial.
EXEMPLO 7. Estabilidade dos complexos mesilato de Mitoquinona-C10 e βciclodextrina [00288]Foi descoberto em estudos de pré-formulação de Mitoquinona-C10 como o sal de brometo foi encontrado para degradar o tempo excedente em estado sólido quando armazenado a 25°C, UR 50% e 40°C, UR 75%. O objetivo do estudo atual foi estabelecer se a estabilidade em estado sólido de Mitoquinona-C10 poderia ser melhorada por complexação com a β-ciclodextrina.
[00289]Mitoquinona-C10 n° de lote 6 e idebenona foram fornecidas por Industrial Research Limited (Nova Zelândia). β-ciclodextrina (n° de lote. 70P225) foi comprado de ISP Technologies Inc. NaCl, NaH PU e metanol (HPLC) foram comprados de BDH.
Estudo da estabilidade em estado sólido de Mitoquinona-C10 pura [00290]As amostras de Mitoquinona-C10 (aproximadamente 5 mg) foram precisamente pesadas em frascos transparentes e expostas a 25°C, UR 50%, 40°C, UR 75% e sobre sílica a 4°C. Os frascos foram removidos após 1, 2, 4, 8, 16, 32 e 64 dias e analisados para Mitoquinona-C10 por um método de HPLC validado usando Mitoquinona-C10 armazenada a -20°C sobre sílica como controle.
Preparação de complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina [00291]Três complexos com diferentes razões molares (Brometo de Mitoquinona-C1O:β-ciclodextrina 1:1, 1:2 e 1:4) foram preparados usando a Mitoquinona-C10 n° de lote 6.
Preparação da solução de β-ciclodextrina em água [00292^-ciclodextrina (1,1397 g, igual a 1,0361 g após a correção para o conteúdo de umidade) foi precisamente pesado e dissolvido em água duplamente destilada por sonicação por 10 minutos. O volume foi levado à 100 mL com água.
Preparação de complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina
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80/106 (razão molar de 1:1) [00293]Uma solução etanólica de brometo de Mitoquinona-C10 (90 mg igual a 59,95 mg de Mitoquinona-C10) foi evaporada sob nitrogênio em uma placa quente mantida em 40 a 50°C por 8 minutos. A solução de β-ciclodextrina (10 mL) e a água duplamente destilada (30 mL) foram adicionadas ao becker que foi então sonicada por 40 minutos.
Preparação de complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (razão molar de 1:2) [00294]Uma solução etanólica de brometo de Mitoquinona-C10 (89,8 mg igual a 59,82 mg de Mitoquinona-C10) foi evaporada sob nitrogênio em uma placa quente mantida em 37 a 45°C por 10 minutos seguidos por 3 mimutos a 50°C. A solução de β-ciclodextrina (20 mL) e a água duplamente destilada (20 mL) foram adicionadas ao becker que foi então sonicado por 30min.
Preparação de complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (razão molar 1:4) [00295]Uma solução etanólica de brometo de Mitoquinona-C10 (90 mg igual a 59,95 mg de Mitoquinona-C10) foi evaporada sob nitrogênio em uma placa quente mantida em 37 a 50°C por 12 minutos. Solução de β-ciclodextrina (40 mL) foi adicionada ao becker que foi então sonicado por 20 minutos.
[00296]Todas as soluções acima foram congeladas para armazenamento a 18°C durante a noite. As soluções congeladas foram liofilizadas por 2 dias usando o liofilizador LABCONO. Os compostos liofilizados foram armazenados a -20°C.
Calorimetria de exploração diferencial da complexos liofilizados MitoquinonaCiO^-ciclodextrina [00297]A calorimetria de exploração diferencial (DSC) dos três complexos liofilizados foi realizada usando um calorímetro PYRiS-1 de exploração diferencial de Perkin Elmer. Uma amostra de Mitoquinona-C10 foi preparada evaporando uma
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81/106 solução etanólica sob gás nitrogênio em 35 a 50°C por 10 minutos.
[00298]Bandejas de alumínio (n° 0219-0041, fornecidas por Perkin-Elmer) foram usadas. A análise foi realizada sob purificação com nitrogênio. As bandejas vazias foram usadas ajustar a linha de base.
[00299]A variação de temperatura de exploração foi de 50 a 160°C com uma preensão inicial a 50°C por 1 min seguida por um aumento de 10°C/minuto até 160°C.
Análise de HPLC [00300]Um método de HPLC para Mitoquinona-C10 foi desenvolvido usando metanol e fosfato de di-hidrogênio de sódio a 0,01M (85:15) como a fase móvel a uma taxa de fluxo de 1 mL/min e usando a deteção de UV-VIS em 265 nm. O padrão interno foi idebenona. A coluna foi Prodigy ODS3100A (Phenomenex) com tamanho de partícula de 5 μ. Mais tarde este método foi modificado após a chegada de uma nova coluna. A fase móvel usada no método modificado foi metanol e fosfato de dihidrogênio de sódio 0,01M (80:20). Este método foi validado. A interferência por βciclodextrina no método HPLC foi verificada antes de analisar o complexo Mitoquinona-C10:e-ciclodextrina. Foi mostrado que a β-ciclodextrina não interfere na análise HPLC da Mitoquinona-C 10.
Estudo da estabilidade de complexos Mitoquinona-CIO:e-ciclodextrina [00301]Porque havia três complexos de Mitoquinona-C10 com βciclodextrina, a quantidade de Mitoquinona-C10 em amostras de 5 mg dos diferentes complexos foi diferente. A fim de expôr quantidades iguais de Mitoquinona-C10 em todos os três complexos, os diferentes pesos dos complexos foram tomados: 4 mg de complexo 1:1 contendo 1,473 mg de Mitoquinona-C10; 6,5 mg de complexo 1:2 contendo 1,469 mg de Mitoquinona-C10; e 11,5 mg de complexo 1:4 contendo 1,467 mg de Mitoquinona-C10 foram tomados e usados no estudo de estabilidade como pelo procedimento operacional padrão.
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82/106 [00302]Alíquotas de água de HPLC (1,5 mL) foram adicionadas a cada frasco da amostra para dissolver completamente o complexo Mitoquinona-C10:pciclodextrina. Alíquotas (50 pL) destas soluções foram diluídas a 1 mL com água. Alíquotas (100 pL) destas soluções diluídas de complexo Mitoquinona-C10:pciclodextrina foram submetidas a vortex com 200 pL de um solução 10 pg/mL de padrão interno em metanol. As amostras foram centrifugadas por 10 minutos a 10000 RPM e 50 pL dos sobrenadantes injetados no sistema de HPLC. Uma curva padrão foi preparada usando soluções de Mitoquinona-C10 em variação de 2,5 a 120 pg/mL contendo 5 mg/mL de soluções de β-ciclodextrina.
[00303]Todos os compostos eram levemente amarelo alaranjado em cor e muito macios na aparência. A cor não era uniforme e foi concentrada mais para o fundo dos frascos liofilizados.
[00304]O resultados de DSC são dados como segue:
[00305]Mitoquinona-C10: Quando uma amostra pura de Mitoquinona-C10 foi analisada, os picos foram observados acima de 120°C. Com uma amostra de Mitoquinona-C10, dois picos proeminentes foram observados entre 130°C e 140°C. Quando uma outra amostra foi analisada, nenhum tal pico proeminente foi observado mas os picos pequenos foram observados acima de 120°C. Após a análise, as bandejas foram cortadas e as amostras foram examinadas. As amostras eram verde escuro a preto em cor em ambos os casos.
[00306]e-ciclodextrina: Havia um pico largo entre 70°C and 85°C.
[00307]Complexo Mitoquinona-C10:e-ciclodextrina (1:1): Nenhum pico significativo foi observado. Após a análise a bandeja foi cortada e examinada. A cor da amostra havia se submetido a uma ligeira mudança para marrom claro (não uma mudança significativa).
[00308]Complexo Mitoquinona-C10:e-ciclodextrina (1:2): Nenhum pico significativo foi observado. Após a análise, nenhuma mudança de cor na amostra foi
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83/106 observada.
[00309]Complexo Mitoquinona-C10:p-ciclodextrina (1:4): Nenhum pico significativo foi observado mas um pico exotérmico muito pequeno foi observado a 120°C. Após a análise, nenhuma mudança de cor na amostra foi observada.
[00310]A aparência dos picos na amostra de Mitoquinona-C10 pura indica que as mudanças no composto estão ocorrendo com temperatura. Entretanto, porque havia muitos picos e também mudanças de cores na amostra, esteas poderiam ter ocorrido devido à degradação. Quando uma segunda amostra de Mitoquinona-C10 foi analisada, resultou em um termograma diferente da primeira amostra. No caso dos complexos, não havia nenhum pico significativo ou quaisquer mudanças da cor.
[00311]Os resultados do estudo da estabilidade em estado sólido de Mitoquinona-C10 pura (n° de lote 3) são dados na tabela 2 e Figura 11.
Tabela 2. Estabilidade em estado sólido de Mitoquinona-C10 (n° de lote 3).
1 da 2das 4das 8das 16das 32 das 64das
40C, UR 75% 9890 101,9 102,8 Frascos de vido transparente 8322 76,70 67,5
25C, UR 50% 95,11 97,46 95,06 97,52 102,8 40,76 18,37
5eC. sílica gel 97,04 102,8 92,97 95,67 98,37 67,36 63,70
[00312]Estabilidade de Mitoquinona-C10 em estado sólido (n° de lote 3) na ausência de luz a 40°C, UR 75%; 25°C, UR 50% e 5°C sobre sílica gel azul. Os dados são médias de dois valores expressos como a porcentagem do conteúdo original.
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84/106 [00313]Devido à instabilidade significativa a 25°C, UR 50% comparada a 40°C, UR 75%, o estudo da estabilidade foi repetido a 25°C, UR 50% com Mitoquinona-C10 n° de lote 4. O segundo estudo de estabilidade foi conduzido tanto em frasco transparente como âmbar e os resultados são dados na tabela 3 e na figura 12.
Tabela 3. Estabilidade em estado sólido de Mitoquinona-C10 (n° de lote 4)
Tempo (dias) 1 2 4 8 16 32 64
Frascos de vidro transparente 88,21 93,19 92,65 93,10 94,47 62,05 57,94
Frascos de vidro âmbar escuro 94,84 94,52 100,28 97,65 98,03 61,48 58,66
[00314]A estabilidade em estado sólido de Mitoquinona-C10 (n° de lote 4) foi medida na ausência de luz a 25°C, UR 50%. Os dados são as médias de três valores expressos como a porcentagem do conteúdo inicial.
[00315]Ambos os lotes (n° dos lotes 3 e 4) de Mitoquinona-C10 fornecidos pelo Chemistry Department mostraram uma queda repentina no conteúdo após 16 dias. Entretanto, para o n° de lote 4 a degradação não foi tão grande após 32 a 64 dias comparada ao n° de lote 3. Também se observou se os frascos serem transparentes ou âmbar não teve nenhum efeito sobre a estabilidade de Mitoquinona-C10.
[00316]A Mitoquinona-C10 fornecido de IRL foi usada para a preparação de complexos Mitoquinona-C10:p-ciclodextrina. A Mitoquinona-C10 fornecido de IRL era um xarope amarelo avermelhado em álcool etila. A estabilidade dos complexos Mitoquinona-C10:p-ciclodextrina é dada na tabela 4 e nas figuras 13, 14 e 15. Por causa das quantidades pequenas de complexos Mitoquinona-C10:p-ciclodextrina
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85/106 disponíveis para o estudo, não há nenhum resultado para o dia 1 e o dia 4.
Tabela 4. Estabilidade em estado sólido de complexos mesilato de
Mitoquinona-C10:8-ciclodextrina
Complexo 1:1
Tempo (dias) 2 8 16 32 64
4°C sobre sílica 106,38 110,97 101,71 101,71 102,68
25°C/UR 50% 95,65 93,00 101,15 101,15 108,89
40C/UR 75% 129,22 108,77 113,48 113,49 89,25
Complexo 12
Tempo (dias) 2 8 16 32 64
4°C sobre sílica 105,48 101,23 105,08 111,21 101,16
25°C/UR 50% 108,16 95,46 105,41 108,55 99,78
40C/UR 75% 115,99 110,22 114,03 101,50 99,44
Complexo 1:4
Tempo (dias) 2 8 16 32 64
4°C sobre sílica 105,10 115,86 100,25 107,63 107,63
25°C/UR 50% 111,46 116, 03 96,61 92,40 92,40
40C/UR 75% 108,85 100,01 87,34 71,13 71,13
[00317]Estabilidade em estado sólido de complexos de Mitoquinona-C10:pciclodextrina na ausência de luz a 40°C, UR 75%; 25°C, UR 50% e 5°C sobre sílica gel azul. Os dados são as médias de dois valores expressos como porcentagem.
[00318]Os resultados mostram que a Mitoquinona-C10 pode eficazmente formar complexos com β-ciclodextrina, e pode ser estabilizada por complexação com β-ciclodextrina. Os resultados mostram que Mitoquinona-C10 nos complexos de βciclodextrina 1:1 e 1:2 eram estáveis sob várias condições. Os resultados mostram
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86/106 também que a estabilidade da Mitoquinona-C10 no complexo 1:4 foi diminuída em relação à estabilidade da Mitoquinona-C10 nos complexos de β-ciclodextrina 1:1 e 1:2.
EXEMPLO 8. Estudos da estabilidade do mesilato de Mitoquinona-C10 [00319]Estabilidade da solução de mesilato de Mitoquinona-C10 [00320]A estabilidade da solução de mesilato de Mitoquinona-C10 foi determinada em cinco solventes; água, HCl 0,01 M, NaOH 0,01M, IPB (pH 7,4) e MeOH 50% em duas temperaturas 25°C and 40°C, sob duas condições atmosféricas, ar e nitrogênio, por 125 dias como pelo procedimento operacional padrão do pretendente da patente.
[00321]Soluções de mesilato de Mitoquinona-C10 (100 pg/mL) nos cinco solventes foram preparadas pela diluição de uma solução conservada em estoque de 1mg/mL de mesilato de Mitoquinona-C10 em água. As soluções (5 mL) foram colocadas nos frascos de vidro, niveladas com ar ou nitrogênio, seladas e colocadas em armazenamento. As alíquotas (0,25 mL) foram coletadas em 0, 1,2, 4, 8, 16, 32, 64 e 125 dias e a concentração de Mitoquinona-C10 determinada por HPLC.
[00322]Os resultados são dados na tabela 5. A estabilidade do mesilato de Mitoquinona-C10 em NaOH 0,01 M não é incluída porque o mesilato de Mitoquinona-C10 se decompôs neste solvente dentro de 15 minutos. Os resultados mostram que (a) a estabilidade da solução é independente da atmosfera acima da solução e (b) a temperatura tem um efeito significativo na estabilidade de Mitoquinona-C10 em todos os solventes exceto HCl.
Tabela 5. Estabilidade da solução de mesilato de Mitoquinona-C10 em 4 solventes diferentes sob condições diferentes
Condições Tempo (dias)
1 2 4 8 16 32 64 125
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87/106
Água, ar, 25°C 99,6 98,3 98,1 91,2 93,8 98,0 94,7 91,7
Água, ar, 40°C 98,1 95,0 94,6 92,1 92,1 91,5 58,3 21,8
HCl O01M, ar, 25°C 103,7 107,6 102 8 98,3 98,8 98,6 98,6 92,5
HCl 001M, ar, 40°C 98,4 98,8 99,2 96,5 100,6 104,9 94,0 82,6
IPB, ar, 25°C 95,6 95,8 98,6 94,5 93,7 90,4 89,6 100,3
IPB, ar, 40°C 95,7 95,5 94,1 92,3 91,2 89,5 68,7 40,0
MeOH 50%, ar, 25°C 97,7 97,1 106,9 103,6 104,5 98,6 102,8 98,0
MeOH 50%, ar, 40°C 99,2 98,8 99,4 98,5 100,5 101,5 81,9 60,5
Água, N2, 25°C 106,7 114,9 96,8 96,7 99,7 97,6 100,8 92,7
Água, N2, 40°C 97,0 97,5 98,3 93,0 90,4 87,3 59,8 22,0
HCl 001M, N2, 25°C 102,7 112,0 103,6 98,8 101,7 98,9 99,6 93,1
HCl 0,01M, N2, 40°C 99,3 99,6 100,2 98,3 100,4 102,9 94,1 88,8
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88/106
IPB, IN, 25°C 99,6 96,5 96,9 95,3 96,6 91,9 90,9 97,5
IPB, N2, 40cC 92,8 90,9 92,7 91,2 93,3 88,1 68,0 40,3
MeOH 50%, N2, 25°C 101,2 97,3 105,1 104,2 102,0 105,0 101,0 100,2
MeOH 50%, N2, 40C 99,8 100,5 99,3 98,9 101,5 103,6 83,8 63,6
[00323]Os dados são a média de dois valores expressos como a porcentagem do valor em tempo zero.
[00324]A estabilidade da solução de mesilato de Mitoquinona-C10 em quatro solventes é mostrada também nas figuras 16, 17, 18, e 19.
Estabilidade em estado sólido do mesilato de Mitoquinona-C10 [00325]A estabilidade em estado sólido do mesilato de Mitoquinona-C10 foi estudada na ausência de luz sob três condições diferentes; 40°C, UR 75%; 25°C, UR 50%; e 4°C sobre sílica gel azul como pelo procedimento operacional padrão do pretendente da patente.
[00326]Um peso conhecido do mesilato de Mitoquinona-C10 foi posto em frascos de vidro transparentes e armazenado sob condições diferentes. Amostras duplicadas foram retiradas a 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 125 dias e a concentração do mesilato de Mitoquinona-C10 determinada por HPLC após ter dissolvido as amostras em água. Os resultados são dados na tabela 6 e na figura 20.
[00327]O mesilato de Mitoquinona-C10 foi estável (decomposição <10%) a 4°C sobre sílica gel por 125 dias e a 25°C/UR 50% por 60 dias.
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89/106
Tabela 6. Estabilidade em estado sólido do mesilato de Mitoquinona-C10 a
40°C, UR 75%; e 25°C, UR 50% e 4°C sobre sílica gel azul
Tempo (dias) 1 2 4 8 16 32 64 125
4°C sobre sílica 101,6 103,4 102,4 108,2 113,5 96,6 98,2 96,0
25°C/UR 50% 109,2 110,7 110,2 108,1 107,6 95,0 91,6 73,7
40°C/UR 75% 98,0 101,7 101,3 98,5 93,1 86,1 82,1 59,9
[00328]Os dados são a média de dois valores expressos como a porcentagem do valor em tempo zero.
EXEMPLO 9. Estudos da estabilidade do complexo do mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2)
Estabilidade da solução de complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 e βciclodextrina (1:2) [00329]A estabilidade da solução de complexo de mesilato de MitoquinonaC10 e β-ciclodextrina (1:2) foi determinada em cinco solventes; água, HCl 0,01M, NaOH 0,01 M, IPB (pH 7,4) e MeOH 50% em duas temperaturas 25°C e 40°C, sob duas condições atmosféricas, ar e nitrogênio, por 64 dias como por procedimento operacional padrão do pretendente da patente.
[00330]Soluções do complexo de Mesilatode Mitoquinona-C10 e βciclodextrina (1:2) (100 pg/mL como mesilato de Mitoquinona-C10) nos cinco solventes foram preparados pela diluição de uma solução em estoque de mesilato
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90/106 de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) (1 mg/mL como mesilato de MitoquinonaC10) em água. As soluções (5 mL) foram colocadas nos frascos de vidro, niveladas com ar ou nitrogênio, seladas e colocadas em armazenamento. As alíquotas (0,25 mL) foram coletadas em 0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 125 dias e a concentração determinada por HPLC.
[00331]Os resultados são dados na tabela 7 e nas figuras 21,22, 23, e 24. A estabilidade do complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 β-ciclodextrina (1:2) em NaOH 0,01 M não é incluída porque o complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) se decompôs neste solvente em 15 minutos. Os resultados mostram que (a) a estabilidade da solução é independente da atmosfera acima da solução e (b) a temperatura tem um efeito significativo na estabilidade do complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina 1:2 em todos os solventes exceto HCl.
Tabela 7. Estabilidade da solução de complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) em 4 solventes diferentes sob condições diferentes.
Condições Tempo (dias)
1 2 4 8 16 32 64 125
Água, ar, 25°C 106,5 103,3 96,7 98,1 97,9 97,5 100,0 105,8
Água, ar, 40°C 102,0 98,7 101,3 101,4 92,8 80,5 55,9 17,2
HCl 0,01M, ar, 25°C 96,4 100,5 99,9 98,6 101,5 97,6 104,5 101,6
HCl 0,01M, ar, 40°C 96,6 98,4 107,1 104,0 100,4 96,4 101,0 96,2
IPB, ar, 25CC 97,4 94,3 98,3 96,1 107,5 97,3 97,3 99,5
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91/106
IPB, ar, 40C 95,2 93,2 97,8 98,8 91,7 87,5 74,2 55,9
MeOH 50%, ar, 25°C 97,8 96,2 95,8 97,5 102,8 98,3 99,7 104,5
MeOH 50%, ar, 40°C 99,5 98,1 106,5 106,5 102,9 92,6 84,6 64,6
Água, N2, 25°C 101,1 98,3 102,4 103,5 109,3 96,8 100,3 91,3
Água, N2, 40°C 100,6 100,3 104,8 101,6 94,1 78,1 52,8 14,9
HCl 0,01M, N2, 25°C 100,1 100,7 97,9 101,0 103,0 100,6 104,3 100,0
HCl 0,01M, N2, 40°C 98,6 96,8 103,7 104,2 100,6 97,8 100,3 95,14
IPB, N2, 25°C 102,0 97,9 99,6 95,6 104,6 93,9 96,9 98,7
IPB, N2, 40°C 92,1 93,7 95,2 93,1 90,3 86,6 73,9 54,8
MeOH 50%, N2, 25°C 105,0 96,0 94,1 96,1 106,4 97,0 100,0 105,7
MeOH 50%, N2, 40°C 98,3 98,9 104,2 105,3 99,4 94,9 88,8 64,4
[00332]Os dados são a média de dois valores expressos como a percentagem do valor em tempo zero.
Estabilidade em estado sólido do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2)
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92/106 [00333]A estabilidade em estado dólido de Mesilato de Mitoquinona-C10 e βciclodextrina (1:2) foi estudada na ausência de luz sob três condições diferentes; 40°C, UR 75%; 25°C, UR 50%; e 4°C sobre sílica gel azul como pelo procedimento operacional padrão do pretendente da patente.
[00334]Um peso conhecido do complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) foi posto em frascos de vidro transparentes e armazenado sob condições diferentes.
[00335]As amostras duplicadas foram retiradas em 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 125 dias e a concentração do mesilato de Mitoquinona-C10 determinada por HPLC após ter dissolvido as amostras em água. Os resultados são dados na tabela 8 e na figura 25. Os resultados mostram que o mesilato de Mitoquinona-C10 era estável no complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) a 4°C sobre sílica gel azul e a 25°C, UR 50%. A 40°C, UR 75%, 37% do mesilato de Mitoquinona-C10 foi degradado no complexo de mesilato Mitoquinona-C10 β-ciclodextrina (1:2) no armazenamento por 64 dias.
Tabela 8. Estabilidade em estado sólido do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) a 40°C, UR 75%; 25°C, UR 50% e 4°C sobre sílica gel azul.
Tempo (dias) 1 2 4 8 16 32 64 125
4°C sobre sílica 97,6 107,6 111,8 106,3 106,8 97,7 96,8 99,9
25°C/UR 50% 96,0 99,7 101,0 104,1 102,9 98,1 98,7 99,6
40°C/UR 75% 105,5 109,7 110,6 114,3 110,5 92,0 65,5 51,5*
[00336]Os dados são a média de dois valores expressos como a porcentagem do valor em tempo zero. * Média de dois valores muito diferentes (71,9 and 31,1%).
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93/106
EXEMPLO 10. Estudos da estabilidade da solução de complexo de mesilato de Mitoquinona-CIO e β-ciclodextrina -mesilato-ss-(1:1) [00337]A estabilidade da solução de complexo de mesilato de MitoquinonaC10 e β-ciclodextrina (1:1) foi determinada em cinco solventes; água, HCl 0,01M, NaOH 0,01 M, IPB (pH 7,4) e MeOH 50% em duas temperaturas 25°C e 40°C, sob duas condições atmosféricas, ar e nitrogênio, por 64 dias como por procedimento operacional padrão do pretendente da patente.
[00338]Soluções de complexo de Mesilato de Mitoquinona-C10 e βciclodextrina (1:1) (100 pg/mL em mesilato de Mitoquinona-C10)nos cinco solventes foram preparadas pela diluição de uma solução conservada em estoque de complexo de mesilato de Mitoquinona e β-ciclodextrina (1:1) (1 mg/mL como mesilato de Mitoquinona-C10) em água. As soluções (5 mL) foram colocadas nos frascos de vidro, niveladas com ar ou nitrogênio, seladas e colocadas em armazenamento. As alíquotas (0,25 mL) foram coletadas em 0, 1,2, 4, 8, 16, 32, 64 e 125 dias e a concentração de Mitoquinona-C10 determinada por HPLC.
[00339]Os resultados são dados na tabela 9. A estabilidade do complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:1) em NaOH 0,01 M não é incluída porque o mesilato de Mitoquinona-C10 se decompôs neste solvente dentro de 15 minutos. Os resultados mostram que (a) a estabilidade da solução é independente da atmosfera acima da solução e (b) a temperatura tem um efeito significativo na estabilidade do mesilato de Mitoquinona-C10 no complexo com β-ciclodextrina em água IPB mas não em HCl ou MeOH 50%.
Tabela 9. Estabilidade em solução de mesilato de Mitoquinona-C10 e βciclodextrina (1:1) em 4 solventes diferentes sob condições diferentes.
Condções Tempo (das)
1 2 4 8 16 32 64
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Água, ar, 25°C 101,3 98,2 99,5 99,0 94,0 92,7 89,8
Água, ar, 40°C 89,4 87,2 90,4 88,1 89,9 83,9 55,2
HC 0,01 M, ar, 25°C 103,0 104,3 109,4 104,6 99,1 102,2 100,0
HC 0,01 M, ar, 40°C 94,9 88,22 91,17 99,76 99,74 108,5 102,6
IPB, ar, 25°C 97,9 95,7 96,1 97,1 96,1 97,1 95,5
IPB, ar, 40°C 93,5 94,1 99,4 105,4 93,6 86,9 753
MeOH 50%, ar, 25°C 104,8 103,7 108,7 106,4 97,6 96,9 98,1
MeOH 50%, ar, 40°C 89,3 85,68 91,01 93,0 93,1 92,9 85,9
Água, N2 25°C 101,7 101,3 106,4 102,7 92,0 92,4 89,6
Água, N2, 40°C 96,2 91,7 95,9 101,6 88,0 84,5 56,5
HC 0,01 M, N2 25°C 103,7 106,5 108,7 108,2 102,7 97,2 100,3
HC 0,01 M, N2 40Ό 96,2 90,9 97,5 98,5 98,5 106,7 104,8
IPB, Nb, 25°C 100,1 992 100,4 97,1 96,4 982 95,5
IPB, N2, 40°C 98,4 95,3 1027 101,0 91,4 87,9 757
MeOH 50%, N 25°C 101,2 101,4 104,5 102,4 97,6 96,4 99,0
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M eOH 50%, Na 40°C 4,7 64 0,0 6,4 2,1 7,4 7,7
[00340]Os dados são a média de dois valores expressos como a porcentagem do valor em tempo zero.
Estabilidade em estado sólido [00341]A estabilidade em estado sólido do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:1) foi estudada na ausência de luz sob três condições diferentes; 40°C, UR 75%; 25°C, UR 50%; e 4°C sobre sílica gel azul como pelo procedimento operacional padrão do pretendente da patente.
[00342]Um peso conhecido de complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:1) foi posto em frascos de vidro transparente e armazenado sob condições diferentes. As amostras duplicadas foram retiradas em 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 125 dias e a concentração do mesilato de Mitoquinona-C10 determinada por HPLC após ter dissolvido as amostras na água. Os resultados são dados na tabela 10 e na figura 30. Os resultados mostram que o mesilato de Mitoquinona-C10 era estável a 4°C sobre sílica gel e a 25°C, UR 50% mas 37% do mesilato de Mitoquinona-C10 foi degradado em mesilato de Mitoquinona e β-ciclodextrina (1:1) em armazenamento por 125 dias a 40°C, UR 75%.
Tabela 10. Estabilidade em estado sólido do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:1) a 40°C, UR 75%; 25°C, UR 50% e 4°C sobre sílica gel azul.
Tempo (dias) 1 2 4 8 16 32 64 125
4°C sobre sílica 102,1 97,7 100,0 98,5 103,4 101,4 100,6 102,3
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25°C, UR 50% 99,7 101,6 104,2 101,8 102,4 100,7 95,2 101,9
40°C, UR 75% 98,2 101,6 98,3 97,8 98,8 96,0 87,2 66,7
[00343]Os dados são a média de dois valores expressos como a porcentagem do tempo valor zero.
EXEMPLO 11. Estudo farmacocinéticos de uma única dose IV e oral de complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) em rato (P2 & P3) [00344]Baseado nos resultados de um estudo farmacocinético anterior de Brometo de Mitoquinona-C10 e um estudo de toxicidade oral preciso do complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2), doses de complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) para o estudo farmacocinético foi de 50 mg/kg de mesilato de Mitoquinona-C10 para a dose oral e o 10 mg/kg de Mesilato de Mitoquinona-C 10 para a dose IV.
[00345]Dez ratos fêmeas Wistar (peso médio de aproximadamente 236 g) receberam cânulas com tubulação Silastic na veia jugular direita sob anestesia de halotano 48 h antes de uma experiência. Uma solução aquosa do complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) (10 mg/mL como mesilato de Mitoquinona-C10) foi recentemente preparado e administrado tanto por rota oral (n=5) ou IV (n=5). As amostras do sangue (0,2 mL) foram coletadas em 0, 5, 10, 20, 30, 45, 60, 90, 120, 180, 240, 360, 720, e 1440 (24 h) minutos após a dose IV e em 0, 15, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 240, 300, 420, 540, 720, e 1440 (24 h) minutos após a dose oral. As amostras do sangue foram centrifugadas e as amostras do plasma (0,1 mL) foram armazenadas em freezer a -20°C. As amostras de urina e fezes em 24 h foram também coletadas.
[00346]A concentração do mesilato de Mitoquinona-C10 em plasma foi
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97/106 determinada por ESR usando CO/EM (Tabela 12).
Análise Farmacocinética [00347]A farmacocinética de Mitoquinona-C10 foi analisada por análise de regressão de mínimos quadrados não-linear não pesada iterativa usando MINIM. Os dados do IV foram ajustados usando modelos de um, dois e três compartimentos. O modelo oferecendo o melhor ajuste foi aquele com o valor mínimo de acordo com o critério de informação de Akaike (A.I.C). As curvas concentração-tempo do fármaco no plasma depois que a administração do fármaco estêve encontrada para ser melhor e mis adequadamente ajustado por um modelo aberto de três compartimentos descrito pela seguinte equação
C = Ae-at + Be-et + Ee-Yt onde C é a concentração do fármaco no plasma, A, B e E são coeficientes matemáticos, α é a taxa constante para a fase de distribuição, β é a taxa constante para uma fase intermediária (distribuição ou eliminação) e γ é a taxa constante para uma fase de eliminação terminal mais lenta. A meia-vida da eliminação do fármaco (t1/2) na fase terminal foi calculado como t1/2 = 0,693/γ. Os dados orais (após 4 h) foram ajustados com um modelo de um compartimento. A concentração (Cmax) e o tempo para alcançar Cmax, (tmax) foram obtidos diretamente do perfil de concentração-tempo. A área sob a curva concentração-tempo do plasma (AUC) foi estimada usando a regra trapezoidal linear, com extrapolação da última concentração medida ao infinito determinada pelo uso do constante da taxa de eliminação terminal (γ). Os afastamentos totais do plasma após administração intravenosa (CL) e oral (CL/F) foram estimados como CL=dose/AUC. Os volumes de distribuição foram calculados como Ve=dose/(AUC.e) e VY=dose/(AUC.Y). A biodisponibilidade absoluta (F) foi calculado como: F=AUCpo x Doseiv/AUCiv x Dosepo. O tempo de residência médio (MRT) foi calculado como AUMC/AUC. O volume aparente da distribuição no estado constante (Vss) calculado como doseiv x
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AUMC/(AUC)2.
Resultados e discussão [00348]Os perfis médios concentração-tempo em plasma do complexo de mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) após a administração IV e oral é mostrado na figura 31 e os parâmetros farmacocinéticos médios são listados na tabela 11. Os dados originais dos níveis de mesilato de Mitoquinona-C 10 em plasma estão anexos (tabela 12).
Tabela 11. Parâmetros farmacocinéticos do mesilato de Mitoquinona-C10 administrado como complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e β-ciclodextrina (1:2) em rato após únicas doses IV (10 mg/kg) e oral (50 mg/kg).
Mitoquinona-C10 IV (n=5) Mitoquinona-C10 oral (n=5)
Peso corporal (g) 236,8 ± 21,0 236,8 ± 22,9
Cmax (ng/mL) 35,1
T max (min) 30
T1/2a (min) 1,6 ± 0,3
Ϊ1/2β (min) 10,4 ± 3,2
T1/2Y (h) 1,83 ± 0,44
T1/2 (h) 14,3* 13,9**
AUC (pg-min/mL) 47,3 ± 11,1 29,3 ± 2,7
AUMC (pg.min2/mL) 5292 ± 831 7477 ± 365
F% 100 12, 4
CL (L/min/kg) 0,22 ± 0,04
CL/F (L/min/kg) 13,7 ± 1,3
Ve (L/kg) 3,33 ± 1,46
Vy (L/kg) 24,04 ± 18,3 -
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MRT (h) 4,2 ± 0,5 9,5 ± 2,2
Vss (L/kg) 25,2 ± 6,5 -
*ti/2 valor obtido das concentrações médias em tempos > 4h **ti/2 valor obtido das concentrações médias em tempos > 4h
Tabela 12. Concentração de Mitoquinona-C10 no plasma de rato para o estudo P2-IV e P3-PO
Temp 01 IV 2 IV 3 IV 4 IV 5 IV Tempo Média
o (min) (ng/mL) (ng/mL) (ng/mL) (ng/mL) (ng/mL) (h)
0 0,495 0,348 30,4 1,39 1,39 0
5 1010 867 1550 2300 1640 0,1 1473,4
10 306 391 572 641 476 02 477,2
20 199 186 221 251 192 0,3 209,8
30 132 111 117 158 111 0,5 125,8
45 90,5 87,5 70 113 72,3 0,8 86,7
60 62,1 59,4 56,4 72,5 48,7 10 59,8
90 36,4 37,9 38,9 57,4 29,4 1,5 40,0
120 23,2 25,3 24,2 54,8 18,8 20 29,3
180 17,8 21,3 20,7 30,2 22 30 22,4
240 13,1 12,9 16,4 27,4 9,63 40 15,9
360 7,01 8,89 11,5 16,7 7,46 60 10,3
720 2,8 3,44 5,66 4,07 2,19 12,0 3,6
1440 1,49 1,63 1,47 1,37 1,96 24,0 16
Urina 19,3 52,6 48,5 10,1 12,9
Temp 06 PO 07 PO 08 PO 09 PO 10 PO Tempo Média
o (min) (ng/mL) (ng/mL) (ng/mL) (ng/mL) (ng/mL) (h)
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100/106
0 0,878 2,15 1,35 1,39 0,279 0 12
15 18,3 21,2 17,5 18,3 44,8 0,3 24,0
30 29,9 36,9 26,7 28 54 0,5 35,1
60 16 25,4 19,5 20,3 40,8 10 24,4
90 10,7 25,3 20,2 21,1 25,3 1,5 20,5
120 24,3 23,2 24,5 25,6 13,5 2,0 22,2
150 20,1 23,8 25,7 26,9 10,4 2,5 21,4
180 21 22,4 19,2 20,1 8,72 3,0 18,3
240 33,9 20,9 12 22 7,67 4,0 19,3
300 22,4 17,4 13 13,5 17,3 5,0 16,7
420 9,19 21,8 5,03 524 21,4 7,0 12,5
540 6,27 20,1 14,5 15,1 15,2 9,0 14,2
720 8,25 7,31 4,38 4,57 6,08 12,0 6,1
1440 2,12 0,418 2,93 3,05 1,71 24,0 2,0
Urina 1,54 35,4 4,42 4,61 20,7
[00349]Seguindo a administração IV, uma distribuição de fase muito rápida é seguida por uma distribuição mais lenta ou por uma frase inicial de eliminação seguida em aproximadamente 4 h por uma fase prolongada de eliminação. O perfil concentração-tempo de Mitoquinona-C10 foi ajustado a um modelo do três compartimentos com uma meia-vida terminal de 1,8 h, embora a meia-vida baseada nos dados coletados após 4 h da dose seja 14,3 h (tabela 13).
[00350]Depois da administração oral, a adsorção de Mitoquinona-C10 do trato GI do rato foi rápida. A concentraçãopico no plasma de Mitoquinona-C 10 ocorreu em 1 h da administração oral e declinou então lentamente com o tempo com uma meia-vida de eliminação baseada em dados após 4 h de aproximadamente 14 h.
[00351]O valor estimado de F é 12,4%.
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Tabela 13. Farmacocinética do complexo mesilato de Mitoquinona-C10 e βciclodextrina (1:2) IV (P2) e Oral(P3)
MDdsbde3compaimert3S
Códgoco rao A K1 B K2 C K3 r2 AJC
VabriTal DP VabriTal DP VabriTal DP Vafcrfnal DP Valor frá DP Vafcrfnal DP 0,9999 69,21
P2 01 V 227061 12412,7 0,7080 0,1143 3785 232 0,0456 0,0047 49,6 132 0,0057 0,0016
P202 V 2868,7 15020 03945 0,1855 591,0 3254 0,0902 0,0317 1050 262 0,0100 0,0024 09996 8645
P203 V 67301 15352 0,4168 0,0738 1029,7 2480 0,0945 0,0128 722 114 0,0067 0,0013 09999 77,63
P204IV 13002,7 880,7 03973 0,0198 591,4 963 0,0639 0,0092 885 13,7 0,0050 0,0010 1,0000 8232
P205V 93532 9434 0,4073 0,0257 510,0 80,0 0,0638 0,0094 50,4 14,0 0,0060 0,0020 09999 77,42
Méda 109453 34548 0,4648 0,0838 620,1 154,6 0,0716 0,0136 73,1 157 0,0067 0,0017 09999 784
DP 7573,8 50169 0,1362 0,0686 2449 1266 0,0204 0,0105 24,1 60 0,0020 0,0005 0,0001 6,1
Mod± ce ccmpatmerfcs
CóclgocO rao A K1 B K2 AJC
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2/106
Vabrlnal DF VabrlírTá DP Vabrfinal DF VaMnal DF 09990 9646
F2 01 V 8722,0 23409 0,4962 0,0583 3202 289 0,0267 0,0027 09990 9646
F202V 21312 135,1 02295 0,0158 2195 27,7 0,0199 0,0029 09986 9756
F203V 47877 3038 02642 0,0173 3138 618 0,0289 0,0056 09990 108,04
F204V 105192 755,6 03306 0,0165 3164 465 0,0203 0,0068 09992 11786
F205V 77112 5813 03466 0,0187 3242 46,0 0,0317 0,0044 09995 10053
Méda 67742 8233 03334 0,0253 2988 422 0,0255 0,0089 09991 104,1
DF 33242 881,7 0,1028 0,0185 4453 14,17 0,0052 0,0012 0,0003 89
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103/106 [00352]Todas as patentes, publicações, artigos científicos, e outros documentos e materiais em referência ou mencionados neste são indicativos dos níveis da habilidade daqueles versados na técnica a que a invenção pertence, e cada tal documento e material referido é incorporado aqui por referência à mesma extensão como se tivesse sido incorporado por referência individualmente em sua totalidade ou determinado aqui em sua totalidade. Os pretendentes da patente se reservam o direito de incorporar fisicamente nesta especificação qualquer e todos os materiais e informação de quaisquer patentes, publicações, artigos científicos, web sites, informação eletronicamente disponível, e outro materiais ou documentos em referência.
[00353]Os métodos e as composições específicas descritos aqui são representativos de várias modalidades ou modalidades preferidas e são somente exemplares e não são pretendidos como limitações no âmbito da invenção. Outros objetos, aspectos, exemplos e modalidades ocorrerão àqueles versados na técnica baseados da consideração desta especificação, e são abrangidos dentro do espírito da invenção como definido pelo âmbito das reivindicações. Será prontamente aparente a alguém versado na técnica que as substituições e as modificações variantes podem ser feitas à invenção divulgada aqui sem partir do âmbito e do espírito da invenção. A invenção descrita ilustrativamente aqui pode ser apropriadamente praticada na ausência de todo elemento ou elementos, ou limitação ou limitações, que não seja divulgado especificamente aqui como essencial. Assim, por exemplo, em cada exemplo aqui, nas modalidades ou nos exemplos da presente invenção, alguns dos termos compreendendo”, consistindo essencialmente em”, e consistindo em” pode ser substituído com o qualquer um de outros dois termos na especificação. Também, os termos compreendendo”, incluindo”, “contendo”, etc.. devem ser lidos expansivamente e sem limitação. Os métodos e os processos descritos ilustrativamente aqui podem ser apropriadamente praticados em ordens ou
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104/106 etapas diferentes, e que eles não são restringidos necessariamente às ordens das etapas indicadas aqui ou nas reivindicações. É também que como usado aqui e nas reivindicações adicionadas, as formas singulares um”, uma”, e “o”, “a” incluem referência no plural ao menos que o contexto dite claramente de outra maneira. Assim, por exemplo, uma referência a “uma célula de anfitrião” inclui uma pluralidade (por exemplo, uma cultura ou uma população) de tais células de anfitrião, e assim por diante. Sob nenhuma condição pode a patente ser interpretada por ser limitada aos exemplos ou às modalidades específicas ou aos métodos divulgados especificamente aqui. Sob nenhuma condição pode a patente ser interpretada por ser limitada por qualquer indicação feita por qualquer examinador ou qualquer outro oficial ou empregado de Patent and Trademark Office a menos que tal indicação seja especificamente e sem qualificação ou reserva expressamente adotada por escrito responsivamente pelos Pretendentes da patente.
[00354]Os termos e as expressões que foram empregados são usados como a descrição dos termos e não de limitação, e não há intenção de excluir no uso de tais termos e expressões todo o equivalente das características mostradas e descritas ou partes das mesmas, mas reconhece-se que as várias modificações são possíveis dentro do âmbito da invenção como reivindicadas. Assim, compreender-se-á que embora a presente invenção seja divulgada especificamente por modalidades e por características opcionais preferidas, a modificação e a variação dos conceitos divulgados aqui podem ser recorridas àqueles versados na técnica, e que tais modificações e variações são consideradas como estando dentro do âmbito desta invenção como definidas pelas reivindicações adicionadas.
[00355]A invenção foi descrita amplamente e genericamente aqui. Cada uma das espécies mais estreita e os agrupamentos subgenéricos que recaem dentro da divulgação genérica formam também parte da invenção. Isto inclui a
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105/106 descrição genérica da invenção com uma prescrição ou uma limitação negativa que remova qualquer matéria sujeita do gênero, não obstante se o material retirado é repetido especificamente aqui ou não.
[00356]Outras modalidades estão dentro das seguintes reivindicações. Além disso, onde as características ou os aspectos da invenção são descritos nos termos de grupos de Markush, aqueles versados na técnica reconhecerão que a invenção está descrita também desse modo nos termos de todo o membro ou subgrupo de membros individuais do grupo de Markush.
[00357]Os compostos da invenção têm a aplicação em terapias antioxidante seletivas para pacientes humanos para impedir os danos mitocondriais. Isto pode ser para impedir o estresse oxidativo mitocondrial elevado associado com doenças particulares, como mal de Parkinson ou doenças associadas com mutações de DNA mitocondrial. Poderiam também ser usadas conjuntamente com terapias de transplante de célula para doenças neurodegenerativas, para aumentar a taxa da sobrevivência de células implantadas.
[00358]Além disso, estes compostos podiam ser usados como profilaxia para proteger órgãos durante o transplante, ou para melhorar o ferimento de reperfusão por isquemia que ocorre durante cirurgia. Os compostos da invenção poderiam também ser usados para reduzir os danos de células depois de derrame ou ataque cardíaco ou para serem dados profilaticamente aos bebês prematuros, que são suscetíveis à isquemia do cérebro. Os métodos da invenção têm uma vantagem principal sobre as terapias antioxidantes atuais eles permitirão que antioxidantes acumulem seletivamente nas mitocôndrias, a parte da célula sob maior estresse oxidativo. Isto aumentará extremamente a eficácia de terapias antioxidantes.
[00359]Aqueles versados na técnica apreciarão que a descrição acima é fornecida para exemplo somente, e que diferentes combinações cátion
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106/106 lipofílico/antioxidante podem ser empregadas sem partir do âmbito da invenção.

Claims (32)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composto antioxidante quimicamente estável CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    uma fração catiônica lipofílica ligada por uma fração de ligação a uma fração antioxidante, e um complemento aniônico para a referida fração catiônica, o composto tendo a fórmula geral I:
    e/ou sua forma quinol, em que R1, R2 e R3, são os mesmos ou diferentes e são selecionados de alquila C1-C5, alquila C1-C5 substituída e H, em que C de (C)n é saturado e n é um número inteiro de 2 a 20, em que Z é um complemento aniônico, em que a fração catiônica é capaz de alvejar mitocondrialmente a fração antioxidante, e em que o complemento aniônico é um ânion farmaceuticamente aceitável que não exibe reatividade contra a fração antioxidante, a fração catiônica ou a fração de ligação e é selecionado de um sulfonato de alquila, um sulfonato de arila, sulfonato de trifluorometano, tetra-fenilborato, tetra-fluorborato, hexafluorantimonato, hexafluorarsenato e hexafluorofosfato.
  2. 2. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo
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    2/8 fato de que o ânion farmaceuticamente aceitável é um sulfonato de alquila.
  3. 3. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o ânion farmaceuticamente aceitável é selecionado a partir do grupo consistindo em metanosulfonato, p-toluenosulfonato, etanosulfonato, benzenosulfonato e 2-naftalenosulfonato.
  4. 4. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o ânion farmaceuticamente aceitável é metanosulfonato.
  5. 5. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo e/ou sua forma quinol, em que Z é o complemento aniônico.
  6. 6. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto apresenta a fórmula:
    e/ou sua forma quinol.
  7. 7. Composição farmacêutica CARACTERIZADA pelo fato de que
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    3/8 compreende um composto antioxidante quimicamente estável, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6, e um veículo ou excipiente.
  8. 8. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato de que o veículo ou excipiente compreende ciclodextrina.
  9. 9. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o composto antioxidante e a ciclodextrina estão presentes a uma razão molar de composto-para-ciclodextrina de cerca de 10:1 a cerca de 1:10.
  10. 10. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o composto antioxidante e a ciclodextrina estão presentes a uma razão molar de composto-para-ciclodextrina que é selecionada a partir do grupo consistindo em (i) cerca de 5:1 a cerca de 1:5, (ii) cerca de 4:1 a cerca de 1:4, (iii) cerca de 2:1 a cerca de 1:2, (iv) cerca de 1:1 e (v) cerca de 1:2.
  11. 11. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 8,
    CARACTERIZADA pelo fato de que a ciclodextrina é β-ciclodextrina.
  12. 12. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 7,
    CARACTERIZADA pelo fato de que o composto antioxidante compreende o composto, conforme definido na reivindicação 6, e o veículo ou excipiente compreende ciclodextrina, onde o composto antioxidante e a ciclodextrina estão presentes a uma razão molar de composto-para-ciclodextrina que é cerca de 1:2.
  13. 13. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato de que é selecionada a partir do grupo consistindo em uma composição farmacêutica que é formulada para administração oral e uma composição farmacêutica que é formulada para administração parenteral.
  14. 14. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende ciclodextrina, e que é
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    4/8 selecionada a partir do grupo consistindo em uma composição farmacêutica que é formulada para administração oral e uma composição farmacêutica que é formulada para administração parenteral.
  15. 15. Método de redução do estresse oxidativo em uma célula in vitro, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    contatar uma célula que compreende uma mitocôndria com um composto antioxidante quimicamente estável, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6, reduzindo assim o estresse oxidativo na célula.
  16. 16. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto antioxidante está presente em uma composição farmacêutica que compreende adicionalmente um veículo ou excipiente, em que o referido veículo ou excipiente compreende ciclodextrina.
  17. 17. Método, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto antioxidante e a ciclodextrina estão presentes a uma razão molar de composto-para-ciclodextrina de cerca de 10:1 a cerca de 1:10.
  18. 18. Método, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto e a ciclodextrina estão presentes a uma razão molar de composto-para-ciclodextrina que é selecionada a partir do grupo consistindo em (i) cerca de 5:1 a cerca de 1:5, (ii) cerca de 4:1 a cerca de 1:4, (iii) cerca de 2:1 a cerca de 1:2, (iv) cerca de 1:1 e (v) cerca de 1:2.
  19. 19. Método, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que a ciclodextrina é β-ciclodextrina.
  20. 20. Método, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto e a ciclodextrina estão presentes a uma razão molar de composto-para-ciclodextrina qué é cerca de 1:2.
  21. 21. Composto antioxidante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que é usado na preparação de um agente terapêutico para tratar ou reduzir os sintomas do envelhecimento
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    5/8 em um paciente.
  22. 22. Composto antioxidante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que é usado na preparação de um agente terapêutico para tratar ou reduzir o estresse oxidativo mitocondrial.
  23. 23. Composto antioxidante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que é usado na preparação de um agente terapêutico para tratar uma doença degenerativa associada ao envelhecimento.
  24. 24. Composto antioxidante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que é usado na preparação de um agente terapêutico para tratar doença de Parkinson, doença de Alzheimer, coréia de Huntington, ou ataxia de Friedreich ou para propilaxia de um paciente pré-disposto à doença de Parkinson, doença de Alzheimer, coréia de Huntington, ou ataxia de Friedreich.
  25. 25. Composto antioxidante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que é usado na preparação de um agente terapêutico para tratar uma inflamação.
  26. 26. Composto antioxidante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que é usada na preparação de um agente terapêutico para tratar lesão da reperfusão isquêmica do tecido em um derrame, ataque cardíaco, cirurgia ou transplante de órgão.
  27. 27. Método de preparo de um composto antioxidante que é capaz de reduzir o estresse oxidativo em uma célula, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende misturar ciclodextrina ou um derivado de ciclodextrina com um composto que é selecionado a partir de:
    (a) um composto de fórmula I
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    6/8 e/ou sua forma quinol, em que Ri, R2 e R3 são os mesmos ou diferentes e são selecionados de alquila C1-C5, alquila C1-C5 substituído e H, em que C de (C)n é saturado e n é um número inteiro de 2 a 20, e em que Z é um ânion farmaceuticamente aceitável que não exibe reatividade contra qualquer fração do composto de fórmula I e é selecionado de um sulfonato de alquila, um sulfonato de arila, sulfonato de trifluorometano, tetra-fenilborato, tetra-fluorborato, hexafluorantimonato, hexafluorarsenato e hexafluorofosfato; e e/ou sua forma quinol.
  28. 28. Método de síntese de um composto, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6, e apresentando a fórmula:
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    7/8 e/ou sua forma quinol, o referido método CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma reação de mesilato de idebenol com trifenilfosfina.
  29. 29. Método, de acordo com a reivindicação 28, CARACTERIZADO pelo fato de que o mesilato de idebenol é obtido reduzindo quimicamente mesilato de idebenona antes da reação com trifenilfosfina.
  30. 30. Método, de acordo com a reivindicação 29, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente, antes da reação do mesilato de idebenol com trifenilfosfina, as etapas de:
    (a) adição de trietilamina a uma solução de idebenona para obtenção de uma mistura de trietilamina idebenona;
    (b) resfriamento da mistura de trietilamina idebenona de (a); e (c) reação da mistura de trietilamina idebenona com uma solução de cloreto de metanosulfonil para obtenção do mesilato de idebenona.
  31. 31. Método, de acordo com a reivindicação 30, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende pelo menos uma de:
    (i) etapa (a), em que a adição de trietilamina compreende adicionar um excesso molar de trietilamina em relação à idebenona, (ii) etapa (b), em que o resfriamento compreende resfriar para 10±3°C, e (iii) etapa (c), em que a reação compreende reagir a aproximadamente 10-15 °C.
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    8/8
  32. 32. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato de que é apropriada para o tratamento de um paciente sofrendo de ou pré-disposto à doença de Parkinson, doença de Alzheimer, Coréia de Huntington ou Ataxia de Friedreich, e que compreende uma quantidade eficaz do composto antioxidante.
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