BRPI0408402B1 - Método e máquina para unir objetos alongados juntos - Google Patents

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BRPI0408402B1
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Peter Hoyaukin
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Peter Hoyaukin
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO E MÁQUINA PARA UNIR OBJETOS ALONGADOS JUNTOS”.
Campo da Invenção [001] A presente invenção refere-se a um método de união de objetos alongados juntos por meio de pelo menos um arame, em particular, para unir barras de reforço, cabos elétricos ou similares, duas garras fornecidas com superfícies guia para que o arame seja guiado para baixo sobre os objetos a serem unidos, depois do que um arame é alimentado ao longo da superfície guia de uma garra e atravessa até a superfície guia da outra garra, de forma que seja formatado em uma alça de arame que cerca os objetos em três lados, e as pernas da alça de arame são torcidas juntas no quarto lado desses objetos. [002] A invenção também se refere a uma máquina para implementação de tal método.
Antecedentes da Invenção [003] De forma convencional, a união de barras de reforço para formar armações de reforço é realizada com o auxílio de ferramentas manuais simples, que é uma operação muito demorada e, dessa forma, cara e também trabalhosa, que pode proporcionar ferimentos por atrito. A razão disso é que, quando da união de armações de reforço para lajes de concreto, arcos ou similares, utilizando-se auxílio prévio, o operador precisa permanecer curvado por longos períodos de tempo, o que resulta em uma tensão grande na região das costas. [004] A esse respeito, a união de barras de reforço é normal mente realizada com o auxílio de alicates ou de uma ferramenta de torção, por meio da qual as extremidades de um arame, que é colocado manualmente em torno das barras de reforço em vários pontos de interseção, são trançadas ou torcidas juntas para firmar a conexão das barras. A realização da união de forma convencional também envolve riscos de acidente, especialmente no caso de trabalho em telhados, pon- tes e similares, devido à posição curvada de serviço que, entre outras coisas, resulta em riscos de acidentes de queda. [005] No pedido de patente internacional PCT/SE91/00571, uma máquina é descrita para a união de barras de interseção por meio de arames, em particular para a união de barras de reforço, máquina essa que funciona de acordo com o método indicado no primeiro parágrafo acima. Por meio dessa máquina, a operação de união pode ser realizada de forma consideravelmente mais eficiente ao mesmo tempo em que os riscos supracitados de ferimentos podem ser eliminados ou consideravelmente reduzidos, visto que esta máquina permite que o operador trabalhe ereto. [006] Nas máquinas de união conhecidas, que são fornecidas com um cabeçote de torção rotativo, disposto acima das morsas, de forma a substituir a torção manual das extremidades do arame com o auxílio de alicates ou similares, existe, entre outras coisas, um risco de o arame de amarração se romper como resultado de tensão excessiva no mesmo se as partes do arame estiverem presas no cabeçote de torção. Adicionalmente, pode ser difícil, devido às forças de tensão no arame, fazer com que o último cerque as barras de reforço firmemente no local da torção. [007] A presente invenção é baseada no conhecimento de que isso se deve ao fato de a máquina não poder imitar o movimento da mão durante a torção manual. Quando a torção manual de duas extremidades de arame é realizada, o arame é primeiramente esticado em torno das barras de reforço. Durante a torção, a mão e dessa forma as extremidades do arame se aproximarão então da barra de reforço superior no curso da torção devido ao fato de a torção propriamente dita exigir um determinado comprimento de arame. [008] Em uma máquina de torção com um cabeçote de torção rotativo, as extremidades do arame são normalmente presas ao cabe- çote de torção durante toda a operação de torção, o que significa que o comprimento adicional de arame necessário para a torção propriamente dita não pode ser alimentado através do cabeçote de torção. Isso resulta em tensão aumentada no arame, o que pode levar ao rompimento do mesmo, e essas partes dos arames, que são torcidas juntas, serem removidas das barras de reforço, de forma que um espaço intermediário seja formado entre a barra mais superior e as partes torcidas das extremidades de arame. [009] Outra desvantagem das máquinas de união conhecidas é que as mesmas compreendem garras articuláveis que precisam ser fechadas e abertas várias vezes por dia por meio de movimentos manuais do operador, o que é muito cansativo. Ademais, o risco de danos funcionais da máquina aumenta.
Objetivos da Invenção [0010] Um objetivo da presente invenção é fornecer um método de união de objetos alongados da forma indicada no primeiro parágrafo acima, que pode ser implementado sem risco de o arame romper ou de a fixação da alça de arame aos objetos obtida apresentar defeitos. [0011] Outro objetivo é fornecer uma máquina simples, confiável, para uso na implementação do método. [0012] A invenção é baseada no conhecimento de que os objetivos supracitados podem ser alcançados em virtude do cabeçote de torção ser feito de forma que as extremidades de arame sejam mantidas no mesmo de tal forma que o arame possa ser retirado do cabeçote quando a tensão no arame exceder um valor determinado durante uma operação de torção. [0013] De acordo com a presente invenção, um método do tipo indicado no primeiro parágrafo é então particularmente caracterizado pelo fato de o arame ser alimentado para a dita superfície guia de uma garra através de uma primeira disposição guia em uma disposição que é rotativa com relação às garras, e ser alimentado longe da segunda garra através de uma segunda disposição guia na disposição rotativa, visto que a disposição rotativa é feita para girar a fim de torcer as duas partes do arame para unir os objetos que o arame cerca, e pelo fato de, durante a torção, o arame ser mantido em cada disposição guia na dita disposição rotativa de forma que o comprimento de arame necessário para a torção das partes de arame possa ser retirado enquanto uma resistência é superada. [0014] Em virtude do fato de o arame poder ser puxado a partir do cabeçote de torção durante a torção, nenhuma tensão prejudicial ou tração surge no arame, o que pode causar o rompimento do arame. Visto que a retirada do arame ocorre contrária a uma determinada resistência, a torção ocorrerá quase adjacente aos objetos a serem unidos. Dessa forma, o funcionamento similar àquele durante a torção manual é alcançado. [0015] Em uma modalidade preferida, uma força de retração é aplicada ao arame depois dele ter sido alimentado, mas antes da torção ter sido iniciada. Dessa forma, o arame é esticado, de forma que cerque muito firmemente os objetos a serem unidos, o que aperfeiçoa adicionalmente o resultado da torção. [0016] O arame é adequada mente alimentado para as garras a partir de um carretei e é cortado antes da disposição rotativa ser girada. Durante a alimentação do arame a partir da superfície guia de uma garra para a superfície guia da outra garra, o arame é guiado por um dispositivo móvel que é guiado pela primeira dita garra e é transportado pelo arame em seu movimento de alimentação. Isso permite o uso de garras fixas, o que é uma vantagem muito grande visto que, entre outras coisas, os movimentos de mãos cansadas são evitados, e visto que uma máquina do tipo descrito precisa ser muito robusta e resistente a impactos a fim de lidar com o tratamento muito bruto ao qual é normal mente submetida em um sítio de construção. [0017] Uma modalidade especial mente preferida dessa máquina é caracterizada pelo fato de que a disposição rotativa está na forma de um cilindro com dutos guia para o arame atravessando na direção axi-al e pelo fato de o dito cilindro ser disposto de forma rotativa em um guia cilíndrico. [0018] A invenção será descrita em maiores detalhes abaixo com referência às modalidades ilustradas por meio de exemplo nos desenhos em anexo.
Breve Descrição das figuras [0019] A Figura 1 ilustra de forma diagramática uma máquina de acordo com a invenção antes de uma operação de trabalho. [0020] A Figura 2 ilustra como a parte inferior da máquina é posicionada sobre uma interseção de barras de reforço a serem unidas. [0021] As Figuras de 3 a 8 ilustram uma modalidade da máquina de acordo com a invenção parcialmente em corte e em vários estados durante o desempenho de um ciclo de trabalho. [0022] As Figuras de 9 a 13 ilustram uma modalidade preferida da máquina nos mesmos estados como ilustrado nas Figuras de 3 a 8. Descrição Detalhada das Modalidades da Máquina [0023] A Figura 1 ilustra de forma diagramática a construção básica de uma modalidade de uma máquina de acordo com a invenção. A referência numérica 1 designa um punho e 2 um comutador de ativação. O punho 1 é conectado ao resto da máquina através de uma parte telescópica 3 que pode ser libertada e configurada em posições diferentes por meio de um botão de travamento 4. Dessa forma, o comprimento geral da máquina pode ser adaptado dependendo da operação de trabalho referida e da altura do operador. [0024] A máquina compreende duas garras fixas 6 e 7 conectadas de forma firme ao envoltório externo cilíndrico 5. As garras são sepa- radas uma da outra por um espaçamento que permite que as mesmas sejam guiadas para baixo sobre uma interseção de barras de reforço 8 ou outros objetos a serem unidos. A esse respeito, o envoltório externo 5 é projetado como um corpo de suporte com um assento 9 adaptado ao formato das barras de reforço 8. Antes de uma operação de união, a máquina pode então ser assentada sobre as barras de reforço 8, de forma que se apoie nas mesmas (ver Figura 2). [0025] As garras 6, 7 são feitas com sulcos guia 10 e, respectivamente, 11 para um arame de união 12 que é utilizado para unir barras de reforço. Isso é realizado pelo arame de um carretei de arame disposto no alojamento 13 sendo alimentado para uma disposição de torção 14 que, depois de o arame ter cercado duas barras de reforço que formam uma interseção por meio das garras 6, 7 e depois do corte do arame, uma torção das duas pernas da alça de arame é obtida, como será descrito em maiores detalhes abaixo. [0026] O cabeçote de torção 14 é acionado por um eixo 15 de um motor elétrico 16 através de um dispositivo de redução de engrenagem 17. [0027] Componentes adicionais de uma modalidade da máquina e um ciclo de trabalho para a mesma serão agora descritos em maiores detalhes com referência às Figuras de 3 a 8. Em adição às partes descritas previamente, essas Figuras ilustram de forma diagramática uma bateria 18, que aciona o motor 16. O alojamento 13 contém um carretei 19 para arame de união 12, carretei esse que, juntamente com o arame de união sendo retirado do mesmo por meio de dois cilindros de alimentação 20, pode ser deslocado ao longo de um guia na direção de alimentação de arame enquanto a compressão de uma mola 21 ocorre. A referência numérica 22 designa uma lâmina, disposta no envoltório externo fixo, para cortar o arame 12 antes da operação de torção. [0028] O cabeçote de torção consiste em um cilindro interno 14, que é montado de forma rotativa no envoltório de cilindro externo 5. O cilindro interno 14 compreende dois dutos de alimentação e guias 23 e 24 para o arame de união. Além disso, montada no cilindro interno 14 encontra-se uma construção tipo tesoura que compreende duas pernas que são articuláveis uma com relação à outra e podem ser pressionadas para longe uma da outra em virtude de uma esfera de alguma forma adequadamente elástica 25 sendo pressionada para baixo entre as extremidades superiores 26 das pernas, o que resulta nas extremidades inferiores 27 das pernas serem pressionadas para fora e entrarem em engate de frenagem com o arame de união alimentado para dentro dos dutos 23 e 24, como será descrito em maiores detalhes abaixo. Devido à ação de alavanca obtida, será possível para as extremidades da perna 27 serem pressionadas para fora com grande força. [0029] A esfera 25 é fornecida com um pino guia 29 que é inserido livremente dentro de um eixo rosqueado 28 e pode ser pressionado para dentro do eixo 28 contrário à ação de uma mola 30. A referência numérica 31 designa uma disposição de suporte que impede que o pino guia 29 e a esfera 25 sejam arrastados na rotação do eixo 28. [0030] O eixo rosqueado 28 interage com uma rosca correspondente em um furo 32 em um fechamento superior do cilindro externo fixo 5. O eixo rosqueado 28 se une com uma parte superior lisa 43 com um pino de acionamento 33 que se projeta para fora e para dentro de uma fenda 34 em um eixo de acionamento tubular 15 a partir do dispositivo de redução de engrenagem 17. [0031] A referência numérica 35 designa um solenóide que é alimentado através de contatos de anel de deslizamento 36 e aciona um dispositivo de travamento 37 que, quando o solenóide é ativado, é pressionado e fixa um arame de união 12, que foi introduzido no duto 24, de forma que não possa ser retraído. [0032] Como ilustrado na seção através da garra 6 na Figura 3A, um dispositivo guia em formato de canal 38 é disposto no sulco guia 10 na garra 6. O dispositivo guia em formato de canal 38 tem o formato de um arco e é deslocável ao longo da garra, como será descrito em maiores detalhes abaixo. O canal guia 38 é conectado através de uma linha 39 a um cilindro carregado com mola 40, de forma que o deslocamento do canal guia 38 ocorra enquanto uma mola no cilindro 40 é tensionada. [0033] Em sua borda dianteira, o canal guia 38 é feito com uma superfície batente 41, com a qual a extremidade dianteira do arame de união 12 interagirá a fim de arrastar o canal guia em seu movimento de alimentação. A garra oposta 7 compreende um recesso 42 adaptado para receber uma parte da parte dianteira do canal guia 38 a fim de libertar a extremidade dianteira do arame 12 da superfície batente 41, como será explicado em maiores detalhes abaixo. [0034] A fim de ser possível se realizar uma orientação confiável do arame durante sua alimentação, o sulco guia 11 na segunda garra 7 é fechado por meio de dois elementos tipo cobertura carregados com mola 44 (ver Figura 3B) que podem ser deslocados na direção para longe um do outro quando um arame 12 é retirado do sulco guia 11 na direção lateral, como será descrito em maiores detalhes abaixo. [0035] Na Figura 3, a máquina foi assentada, de forma a se apoiar na barra superior dentre as duas barras de reforço que formam uma interseção 8, e está pronta para alimentação do arame de união 12, que foi cortado por meio da lâmina 22 em uma operação de união anterior. [0036] A Figura 4 ilustra como se deu a partida aos cilindros de alimentação 20 para a retirada de arame 12 a partir do carretei 19. Os mesmos foram então deslocados ao longo de seu guia na direção de alimentação de arame enquanto comprimiam a mola 21. A mola 21 deve ser tão fraca que seja comprimida quando o arame for retirado mas ainda capaz de retornar o carretei 19 para sua posição de extremidade superior quando o arame for alimentado de volta para dentro do espaço no alojamento 13. Se for necessário, o alojamento 13 pode ser fornecido com dispositivo que interage com o carretei 19 para criar uma determinada frenagem na rotação do carretei a fim de garantir que o carretei seja deslocado contra a ação da mola 21 durante a retirada do arame. Nessa Figura, o arame 12 foi alimentado ao canal guia 38 montado na garra 6, de forma que a extremidade dianteira do arame entrou em contato com a parede batente dianteira 41 do canal e a esse respeito arrastou o canal em seu movimento continuado de alimentação. O arame 12, portanto, durante sua passagem através do espaço entre as garras 6 e 7, será guiado por um canal guia 38 arrastado pelo arame propriamente dito. O uso de tal canal guia possibilita a criação da máquina com garras fixas que não precisam ser capazes de se mover na direção uma da outra durante a alimentação do arame, o que é uma grande vantagem de vários pontos de vista, como mencionado acima. [0037] Pode-se observar a partir da Figura 5 como, em conse-qüência da alimentação continuada do arame 12, a parte dianteira do canal guia 38 alcançou o sulco guia 11 da segunda garra 7 e, a esse respeito, foi inserida em um recesso 42. O resultado disso é que a extremidade dianteira do arame foi libertada da parede batente 41 e alimentada adicionalmente para dentro do sulco guia 11 na garra 7 (ver Figura 5A). Na posição ilustrada na Figura 5, a extremidade do arame 12 foi alimentada para dentro do duto guia 24 no cilindro interno 14 além da posição do dispositivo de fixação 37 operado por meio do so-lenóide 35. [0038] Nessa posição, a alimentação do arame é interrompida, e o solenóide 35 é ativado, de forma que a extremidade dianteira do arame é fixada no duto guia 24 no cilindro 14 (ver Figura 6). Quando isso ocorre, a direção de acionamento dos cilindros de alimentação 20 é invertida, um determinado comprimento do arame 12 então sendo retraído. O comprimento do arame retraído é inserido no alojamento 13, o carretei de arame 19 sendo retornado sob a ação da mola 21. Esse retorno também é auxiliado pela alimentação de retorno do arame, sendo possível que o carretei seja travado para rotação na direção horária. Se for necessário, no entanto, o carretei 19 também pode ser girado para o recolhimento do arame retraído. No caso de arame rígido, no entanto, é preferível que o arame precise apenas ser alimentado para dentro do alojamento 13 pelos cilindros 20 e sob a influência da força de tensão da mola 21. [0039] Quando a retração descrita do arame 12 ocorre, o último será puxado na direção lateral a partir do canal guia aberto para fora 38 na garra 6 e também será puxado na direção lateral a partir do sulco guia 11 na garra 7. Os elementos de fechamento tipo cobertura 44 serão então pressionados para longe um do outro pelo arame contrário à ação das molas associadas. A posição ilustrada na Figura 6 é então alcançada, na qual o arame 12 cerca firmemente as barras de reforço 8 a serem torcidas da mesma forma que no caso de uma operação de união manual. A esse respeito, o carretei carregado com mola 40, através de sua linha 39, puxa também o canal guia 38 de volta para sua posição inicial na garra 6. [0040] Antes da torção, o arame 12 é cortado por meio da lâmina 22, e o solenóide 35 é desativado, de forma que o dispositivo de tra-vamento 37 libera a extremidade do arame (ver Figura 7). Adicionalmente, dá-se a partida do motor 16, o que faz com que o eixo de saída tubular 15 do dispositivo de redução de engrenagem 17 comece a girar (ver também Figura 7A). O eixo 43 fornecido com o pino de acio- namento 33 será arrastado nessa rotação, que leva à parte rosqueada inferior 28 do eixo que puxa o eixo para baixo, o pino de acionamento 33 correndo na fenda 34. A esse respeito, a mola 30 e o pino guia 29 pressionarão a esfera de alguma forma elástica 25 para baixo entre as extremidades superiores 26 da disposição tipo tesoura no cilindro 14. Isso significa que as extremidades inferiores 27 das pernas serão pressionadas para fora em um engate firme com o arame 12 nos dutos guia 23 e 24 no cilindro 14. Isso ocorre sem qualquer rotação da construção tipo tesoura ou do cilindro 14 por conta do pino guia 29 e da mola 30 serem livremente guiados no eixo em forma de manga 28. [0041] Quando o eixo 28 desceu até a esfera 25, o engate das extremidades da extensão 27 com o arame 12 nos dutos guia 23, 24 alcançou tal valor que as extremidades do arame são retidas de forma segura nos dutos guia mas de tal forma que possam ainda, quando uma determinada força de tensão surge no arame, ser retiradas dos dutos guia devido ao fato de pelo menos a camada de superfície da esfera 25 ser elástica. [0042] Nessa posição, o eixo rosqueado 28 fará contato com a esfera elástica 25 e arrastará então ambas a esfera e a construção tipo tesoura e dessa forma o cilindro interno 14 também em seu movimento rotativo continuado (ver Figura 8). Isso é realizado enquanto uma deformação adicional determinada da esfera elástica 25 ocorre. Devido à rotação do cilindro interno 14, as extremidades do arame 12 serão torcidas no lado superior da barra de reforço mais superior 8 e a esse respeito realizará a união segura das barras de reforço no ponto de interseção. Para se alcançar a união firme das barras de reforço, o espaçamento entre as bocas dos dois dutos guia 23, 24 no cilindro interno 14 e o espaçamento entre a superfície inferior do último e a superfície superior da barra de reforço mais superior devem ser selecionados dependendo das dimensões das barras de reforço a serem unidas.
Os versados na técnica podem estabelecer facilmente valores adequados para esses espaçamentos por experimentação, de forma que a torção ocorra enquanto as extremidades de arame são puxadas na direção lateral, como quando se amarra um sapato. É possível então se alcançar uma união tão firme das barras de reforço como ilustrado na Figura 8. Uma distância entre a superfície inferior do cilindro interno e a superfície superior da barra de reforço mais superior da ordem de 1 cm fornece espaço suficiente para acomodar a torção e resulta em uma boa torção. A esse respeito, pode ser adequado se dispor de um anel de borracha na boca de cada duto guia a fim de aumentar a fricção contra o arame. [0043] A modalidade descrita acima inclui dispositivos separados, a construção tipo tesoura, para prender o arame nos dutos guia. [0044] No entanto, tais dispositivos podem ser normalmente eliminados, especialmente quando da utilização de um arame de união relativamente rígido, tal como o que é utilizado, por exemplo, na Suécia para a união de barras de reforço em construções de concreto. Devido à rigidez do arame, depois que o arame foi retirado do carretei o mesmo tende a retornar para seu formato curvo o que leva o arame a ser pressionado contra as paredes dos dutos guia em várias posições. Isso resulta em uma fricção aumentada entre o arame e as paredes dos dutos. [0045] Adicionalmente, à medida que o arame durante uma operação de torção é puxado para fora de forma oblíqua das bocas dos dois dutos guia o arame é dobrado em torno e pressionado contra a borda de cada boca. Isso dá lugar a um aumento substancial da força necessária para puxar para fora o arame dos dutos guia. [0046] Dessa forma, existe normalmente tal resistência contra a retirada do arame que uma torção justa é obtida sem o uso de qualquer dispositivo de segurança separado nos dutos guia. [0047] Isso torna possível se projetar uma máquina de união muito simples, robusta e confiável, o cabeçote de união da qual em sua modalidade mais simples pode compreender um cilindro interno rotativo fornecido com dois dutos guia para o arame de união e um cilindro guia fixo externo. [0048] Tal modalidade preferida da presente invenção será agora descrita com referência às Figuras de 9 a 13 que correspondem a e ilustram a máquina dessa modalidade preferida nos mesmos estados e situações que a modalidade já descrita ilustrada nas Figuras de 3 a 6 e 8. Partes da modalidade preferida que correspondem diretamente às partes da modalidade já descrita receberam as mesmas referências numéricas que nessa modalidade. Tais partes e sua operação não serão descritas mais uma vez. [0049] Na Figura 9 a máquina de união é ilustrada no mesmo estado que na Figura 3. A construção tipo tesoura foi eliminada e o cabeçote de torção compreende apenas um cilindro interno rotativo 14 que é acionado por um eixo 45 do dispositivo de redução de engrenagem 17 e guiado no envoltório cilíndrico externo 5. A extremidade interna 46 do eixo 45 é rosqueada no cilindro interno 14. No entanto, o eixo pode ser acoplado ao cilindro interno também por outros meios como é percebido pelos versados na técnica. [0050] Como a modalidade previamente descrita o cilindro interno 14 compreende dois dutos de alimentação e guia 23 e 24 para o arame de união 12 e o solenóide 35 que aciona um dispositivo de trava-mento 37 no duto guia 24. [0051] Com relação às Figuras 10 a 12, é feita referência à descrição das Figuras de 5 a 7 ilustrando a modalidade previamente descrita em determinados estados de operação. [0052] Seguindo a etapa ilustrada na Figura 12 o arame 12 é cortado por meio da lâmina 22, e o solenóide 35 é desativado, de forma que o dispositivo de travamento 37 libere a extremidade do arame, ver Figura 13. Então dá-se a partida ao motor 16, o que faz com que o eixo de acionamento 45 gire. Devido ao acoplamento entre o eixo e o cilindro interno 14 também esse cilindro será arrastado na rotação do eixo. [0053] Devido à rotação do cilindro interno 14, as extremidades do arame 12 serão torcidas no lado superior da barra de reforço mais superior 8 e a esse respeito realizará a união segura das barras de reforço no ponto de interseção. Para alcançar uma união justa das barras de reforço, deve haver uma determinada tensão no arame durante a operação de torção. Essa tensão é criada devido à resistência que deve ser superada quando puxando o arame. A resistência é causada pela fricção entre o arame e os dutos 23 e 24 no cilindro interno e especialmente a fricção contra as bordas das bocas inferiores dos dutos onde o arame é dobrado quando puxado para fora em um ângulo oblíquo durante uma operação de torção. A fim de aumentar essa fricção um anel de borracha ou outro material de alta fricção e resistente a desgaste pode ser disposto nas bocas. [0054] A fricção também pode ser aumentada pela redução da área dos dutos através de todo o comprimento ou apenas como uma ou mais restrições nos dutos. Os dutos também podem compreender diferentes seções que formam um ângulo pequeno relativamente um ao outro. [0055] O resultado de uma operação de torção é ilustrado na Figura 13. [0056] Como uma alternativa à retração descrita anteriormente do arame, ilustrada nas Figuras 6 e 12, a fim de obter um esticamento do arame em torno das barras de reforço 8 a serem unidas, depois de a alimentação do arame ter sido interrompida, uma força de impulsão pode ser aplicada à parte de extremidade dianteira do arame 12 que foi alimentada para dentro do duto guia 24 no cilindro interno 14. Essa força de impulsão pode ser aplicada por meio de dois cilindros de alimentação que podem ser do mesmo tipo que os cilindros de alimentação 20 e dispostos no cilindro interno 14. [0057] A fim de se obter um esticamento forte do arame de forma que cerque de perto as barras de reforço 8 para ser torcido, a alimentação do arame através do primeiro duto guia 23 é positivamente travada antes da força de impulsão ser aplicada. Isso pode ser obtido por meio de um dispositivo de travamento acionado por solenóide disposto no cilindro interno 14 de forma que trave o arame no primeiro duto guia 23 da mesma forma que o dispositivo de travamento acionado por solenóide 37 da modalidade descrita anteriormente trava o arame no segundo duto guia 24. [0058] Alternativamente o travamento do arame 12 pode ser obtido por meio do travamento dos cilindros de alimentação 20 ou do carretei 19 para rotação ou de qualquer outra forma óbvia aos versados na técnica. [0059] A forma alternativa descrita acima de esticamento de arame em torno das barras para ser torcido resulta em uma máquina ainda menos complicada visto que o carretei 19 para o arame de união 12 não precisa ser deslocado mas apenas girado. [0060] Se for necessário, a máquina pode ser fornecida com dispositivos que, depois da união ter sido realizada, dobra para baixo as extremidades do arame torcidas de forma a evitar os riscos de ferimentos. Para essa finalidade, o operador pode utilizar alternativamente uma das garras resistentes a impacto. A superfície externa desta pode então ser adequadamente fornecida com um cilindro para interação com as extremidades de arame. A fim de facilitar a alimentação do arame 12 no cilindro interno 14 antes de uma operação de trabalho, os cilindros interno e externo podem ser feitos com dispositivos de ajuste de posição carregados com mola que fazem com que o cilindro interno sempre retorne exatamente para a mesma posição com relação ao cilindro externo depois de cada ciclo completo de trabalho. [0061] A invenção foi descrita acima com relação a duas modalidades ilustradas nos desenhos. No entanto, como os versados na técnica compreenderão prontamente, as mesmas podem variar em vários aspectos desde que várias soluções detalhadas sejam referidas. A esfera elástica da primeira modalidade pode, por exemplo, ser substituída por um elemento de um desenho diferente, que pode interagir com a construção tipo tesoura ou outra disposição para prender o arame nos dutos guia. É importante que a disposição forneça a retenção necessária do arame a fim de possibilitar uma união justa das barras de reforço, mas permitir que o comprimento necessário do arame seja passado pela disposição a fim de impedir o acúmulo de tensão excessiva no arame, que pode, por exemplo, levar ao rompimento do arame. Os especialistas no campo podem propor disposições alternativas com essa função. [0062] Alternativamente, essa disposição pode ser feita de tal forma que, ao invés de se frear continuamente a retirada do arame, isso libere de forma intermitente o arame completamente por curtos períodos de tempo e trave o mesmo completamente durante períodos intermediários. Da mesma forma, o desenho do canal guia que cria uma ponte no espaço entre as garras fixas pode variar em diferentes aspectos. [0063] As seqüências de trabalho descritas acima podem ser realizadas automaticamente depois da partida pressionando-se o botão de ativação 2 sob o controle de uma unidade eletrônica (não ilustrada). A programação dessa unidade de controle pode ser realizada pelos versados na técnica e, portanto foi omitida de forma a não prolongar essa descrição desnecessariamente.

Claims (25)

1. Método para unir objetos alongados juntos por meio de pelo menos um arame (12), em particular para unir barras de reforço (8), cabos elétricos ou similares, duas garras (6, 7) fornecidas com superfícies guia (10, 11) para o arame (12) sendo guiado para baixo sobre os objetos (8) a serem unidos, depois do que um arame (12) é alimentado ao longo da superfície guia (10) de uma garra (6) e atravessa até a superfície guia (11) da outra garra (7), de forma que seja formatado em uma alça de arame que cerca os ditos objetos (8) em três lados, e as pernas da alça de arame são torcidas juntas no quarto lado dos ditos objetos (8), onde o arame (12) é alimentado para a dita superfície guia (10) de uma garra (6) através de uma primeira disposição guia (23) em uma disposição (14) que é rotativa com relação às garras (6, 7), e é alimentado longe da segunda garra (7) através de uma segunda disposição guia (24) na disposição rotativa (14), sendo que a disposição rotativa (14) é feita para girar a fim de torcer as duas partes do arame (12) para unir os objetos (8) que o arame (12) cerca, caracterizado pelo fato de que, durante a torção, o arame (12) é mantido em cada disposição guia (23, 24) na dita disposição rotativa (14) de forma que o comprimento de arame (12) necessário para a torção das partes de arame (12) pode ser retirado para fora enquanto uma resistência é superada.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de, depois que o arame (12) foi alimentado para a segunda disposição guia (24), o arame (12) ser fixado na mesma enquanto uma força de retração é aplicada ao arame (12) para realizar o esticamento do último em torno dos objetos (8) a serem unidos.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de, depois de o arame (12) ter sido alimentado para a segunda disposição guia (24), a alimentação do arame (12) através da pri- meira disposição guia (23) ser interrompida e uma força de impulsão ser aplicada à parte de extremidade dianteira do arame (12) para realizar o esticamento do arame (12) em torno dos objetos (8) a serem unidos.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de o arame (12) ser alimentado para as garras (6, 7) a partir de um carretei (19) e onde o mesmo é cortado antes da disposição rotativa (14) ser girada.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de o arame (12) ser alimentado através da superfície guia (23) de uma garra (6) para a superfície guia (24) da outra garra (7) através de um dispositivo móvel que é guiado pela primeira garra (6) mencionada e é arrastado pelo arame (12) em seu movimento de alimentação.
6. Máquina para unir objetos alongados juntos por meio de pelo menos um arame (12), em particular para a união de barras de reforço (8), cabos elétricos ou similares, máquina essa que compreende duas garras (6, 7) fornecidas com superfícies guia (10, 11) para o arame (12), garras (6, 7) essas que podem ser guiadas para baixo pelos objetos (8) a serem unidos, dispositivos (20) para alimentar o arame (12) ao longo da superfície guia (10) de uma garra (6) e através da superfície guia (11) da outra garra (7), de forma que seja formatado em uma alça de arame que cerca os ditos objetos (8) em três lados, e dispositivos para torcer as pernas da alça de arame obtidas juntas no quarto lado dos ditos objetos (8), onde o dispositivo de torção compreende uma disposição (14), que é rotativa com relação às garras (6, 7), com uma primeira disposição guia (23), através da qual o arame (12) é alimentado para a dita superfície guia de uma garra (6), e uma segunda disposição guia (24), através da qual o arame (12) é alimentado para longe da segunda garra (7), onde as ditas disposições guia (23, 24) são localizadas de forma excêntrica com relação ao eixo de rotação da disposição rotativa (14), caracterizada pelo fato de a disposição guia (23, 24) respectiva ser projetada ou fornecida com dispositivos de forma que durante a rotação da disposição rotativa (14), o comprimento de arame (12) necessário para a torção das pernas da alça de arame pode ser retirado enquanto uma resistência é superada.
7. Máquina, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de compreender um carretei (19) de arame (12), dispositivos (20) para a retirada do arame do carretei, e dispositivos (22) para cortar o arame antes da disposição rotativa (14) começar a girar.
8. Máquina, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizada pelo fato de as ditas disposições guia estarem na forma de du-tos guia (23, 24) que correm essencialmente na direção axial através da disposição rotativa (14).
9. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 6 a 8, caracterizada pelo fato de a disposição rotativa (14) estar na forma de um cilindro com dutos guia (23, 24) para o arame (12) atravessando na direção axial, e pelo fato de o dito cilindro ser disposto de forma rotativa em um guia cilíndrico externo (5).
10. Máquina, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de o guia cilíndrico externo (5) ser fixo, e pelo fato de as ditas garras (6, 7) serem conectadas firmemente a esse guia cilíndrico externo.
11. Máquina, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de o guia cilíndrico externo (5) ser feito como um suporte com assentos (9) para interação com os objetos (8) a serem unidos, quando a máquina se apoia nos objetos durante o desempenho de uma operação de trabalho.
12. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 6 a 11, caracterizada pelo fato de compreender dispositivos (20) para a aplicação de uma força de retração ao arame (12) para realizar o esticamento do último em torno dos objetos (8) a serem unidos, antes da torção das extremidades do arame começar.
13. Máquina, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de compreender dispositivos (37) para fixar o arame (12) na dita segunda disposição guia (24) com relação à dita retração.
14. Máquina, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato de, durante a alimentação do arame (12), o carretei de arame (19) ser móvel essencialmente na direção de alimentação do arame contrária à ação de uma força de mola (21), e pelo fato de a dita retração ser adaptada de forma a ocorrer enquanto o carretei (19) está sendo retornado pela dita força de mola.
15. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 6 a 11, caracterizada pelo fato de compreender dispositivos para a aplicação de uma força de impulsão à parte de extremidade dianteira do arame (12) para realizar o esticamento do arame em torno dos objetos (8) a serem unidos, antes de a torção das extremidades do arame começar.
16. Máquina, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de compreender dispositivos para interromper a alimentação do arame (12) através da primeira disposição guia (23) com relação ao dito esticamento do arame.
17. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 6 a 16, caracterizada pelo fato de pelo menos a dita superfície guia da outra garra (7) ser feita na forma de um sulco guia, e pelo fato de o dito sulco guia ser fechado pelos dispositivos de cobertura (44) que permitem que o arame (12) seja retirado além dos mesmos quando uma força de retração é aplicada ao arame para esticar o último em torno dos objetos (8) a serem torcidos juntos.
18. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções de 6 a 17, caracterizada pelo fato de compreender um dispositivo móvel (38) que é guiado pela dita garra (6) e é adaptada de forma a ser arrastada pelo arame (12) em seu movimento de alimentação a fim de criar uma ponte no espaço entre as duas garras (6, 7) quando o arame é alimentado através da superfície guia de uma garra para a superfície guia da outra garra.
19. Máquina, de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de o dito dispositivo guia (38) compreender um canal aberto com um dispositivo batente (41), com o qual a extremidade dianteira do arame (12) é adaptada de forma a interagir a fim de arrastar o dispositivo guia ao longo do movimento de alimentação do arame e dispositivo batente esse que é adaptado de forma a liberar a extremidade dianteira do arame quando a extremidade do arame alcançou a superfície guia (11) da segunda garra (7).
20. Máquina, de acordo com a reivindicação 18 ou 19, caracterizada pelo fato de o dito dispositivo guia (38) ser deslocado no sentido contrário à ação de uma força de mola que retorna o dispositivo guia quando a extremidade dianteira do arame (12) alcançou a superfície guia da segunda garra (7).
21. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 6 a 20, caracterizada pelo fato de dois elementos de engate (27) destinados à fixação do arame no respectivo duto serem dispostos no cilindro interno, pelo fato de os ditos elementos de engate (27) serem montados de forma articulada no cilindro interno (14) e adaptados de forma a serem articulados para fora para engatar o arame (12) no duto respectivo (23, 24) devido a um dispositivo de acionamento (25) que é móvel axialmente para dentro do cilindro interno.
22. Máquina, de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de os ditos elementos de engate (27) possuírem uma construção tipo tesoura com duas pernas que são articuláveis com re- lação uma à outra, as extremidades das pernas sendo adaptadas de forma a serem pressionadas para fora para engatar o arame (12) no duto respectivo (23, 24) quando o dito dispositivo de acionamento é pressionado entre as outras extremidades (26) das pernas.
23. Máquina, de acordo com a reivindicação 22, caracterizada pelo fato de uma primeira parte (25) do dispositivo de acionamento, parte essa que serve para interagir com as ditas outras extremidades (26) das pernas, ser de alguma forma elástica e ser adaptada de forma a, quando gira, ser capaz de arrastar a construção tipo tesoura e o cilindro interno (14) no movimento de rotação.
24. Máquina, de acordo com a reivindicação 23, caracterizada pelo fato de o dispositivo de acionamento compreender uma segunda parte rotativa (28) adaptada de forma a entrar em engate com a dita primeira parte (25) e a esse respeito fazer com que a última gire.
25. Máquina, de acordo com a reivindicação 24, caracterizada pelo fato de a dita segunda parte (28) do dispositivo de acionamento consistir em um eixo em formato de manga, pelo fato de a dita primeira parte elástica (25) do dispositivo de acionamento estar na forma de uma esfera com um pino guia (29) se projetando para dentro da manga e adaptado de forma a ser capaz de ser pressionado adicionalmente para dentro da manga em um sentido contrário ao da ação de uma mola (30).
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