BRPI0402542B1 - máquina de desfibramento de fumo. - Google Patents
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Description
Máquina de desfibramento de fumo.
A presente invenção refere-se a uma máquina de
desfibramento de fumo.
Mais especificamente, o objeto da presente invenção é uma
máquina do tipo que compreende:
- uma estrutura de sustentação principal, fixa, na qual é disposto um dispositivo alimentador de fumo com correias transportadoras uma acima da outra e que convergem, capaz de empurrar uma massa ou bloco de fumo em direção a uma abertura de saída na mencionada estrutura; e
IO - um dispositivo de corte giratório encaixado de forma a agir como pivô em volta de um eixo substancialmente horizontal na frente da mencionada abertura de saída, em estrutura de sustentação auxiliar conectada de forma móvel à estrutura principal;
em que o dispositivo de corte giratório contém uma série de facas que se estendem horizontalmente, espaçadas em intervalos angulares iguais em volta do eixo de rotação e que são capazes, sucessivamente, de cortar e penetrar na massa ou bloco de fumo que, durante a operação, é forçado a avançar pelo mencionado dispositivo alimentador na abertura de saída mencionada acima.
O propósito da presente invenção é o de produzir uma máquina deste tipo, projetada para permitir as operações de limpeza e de remoção e substituição das facas do dispositivo de corte giratório a serem executadas de maneira fácil e segura.
Este e outros propósitos são atingidos pela presente invenção com uma máquina do tipo especificado acima, caracterizada pelo fato de que a estrutura de sustentação auxiliar mencionada acima é equipada de forma a ser capaz de movimento de translação com relação à estrutura principal em direção horizontal transversal, paralela ao eixo de rotação do dispositivo de corte, entre uma posição de operação ou de trabalho na qual o dispositivo de corte giratório estende-se em frente à abertura de saída do dispositivo alimentador de fumo e uma posição não operativa, na qual o dispositivo de corte giratório estende-se transversalmente ao lado da mencionada abertura de saída, que não é coberta e é diretamente acessível.
Outras vantagens e características da presente invenção tornar-se-ão claras a partir do relatório descritivo detalhado a seguir, fornecido puramente como forma de exemplo não limitador, com referência aos desenhos anexos, nos quais:
- a figura 1 é uma vista frontal de uma máquina de desfibramento de fumo conforme a presente invenção, exibida na condição de operação ou de trabalho;
- a figura 2 é uma vista em seção em escala maior ao longo da linha Il-Il da figura 1;
- a figura 3 é uma vista frontal similar à vista da figura 1 e exibe a máquina em condição de não operação;
- a figura 4 é uma vista parcial, parcialmente em seção, em escala maior, que exibe uma porção da máquina indicada por IV na figura 3;
- a figura 5 é uma vista que exibe o dispositivo de controle de movimento para fora e/ou retirada das facas do dispositivo de corte giratório da máquina conforme a presente
invenção;
- a figura 6 é uma vista parcial, parcialmente em seção, que exibe um dispositivo sensor para monitorar até onde projetam-se as facas do dispositivo de corte giratório; e
- a figura 7 é uma vista ao longo da seta Vll da figura 6.
Nas figuras 1 a 3, o algarismo (1) é utilizado para indicar,
como um todo, uma máquina de desfibramento de fumo conforme a presente invenção.
A máquina (1) compreende uma estrutura de sustentação principal fixa (2), que repousa sobre o chão por meio de uma série de pés (3).
Como se pode observar na figura 2 em particular, de maneira intrinsecamente conhecida, um dispositivo alimentador de fumo, indicado como um todo pelo algarismo (4), é disposto na estrutura de sustentação principal (2). Este dispositivo compreende basicamente duas correias transportadoras (5) e (6), respectivamente superior e inferior, que convergem em direção à extremidade frontal da máquina e capazes de empurrar uma massa ou bloco de fumo (T) em direção a uma abertura de saída (7) (figuras 2 e 3).
A máquina de desfibramento (1) também compreende uma estrutura de sustentação auxiliar, indicada como um todo pelo algarismo (9), equipada de forma a ser capaz de movimento de translação com relação à face frontal da estrutura principal (2), em direção horizontal transversal, ao longo de uma barra de guia cilíndrica (10) (vide figura 2 em particular) fixada na parte superior da estrutura principal.
Encaixada na estrutura de sustentação auxiliar (9), encontra-se um dispositivo de corte giratório, indicado como um todo pelo algarismo (11), capaz de girar em torno de um eixo horizontal indicado por A-A na figura 1.
Este dispositivo de corte (11), de maneira intrinsecamente conhecida, compreende um cilindro ou barril giratório (12) que contém um apêndice axial (13) ao qual é chaveada uma polia (14) acoplada por meio de um cinto (15) a uma polia (16) chaveada à haste de um motor (por exemplo) elétrico (17), conduzido no topo pela estrutura de sustentação auxiliar (figuras 1 e 3).
No exemplo de realização ilustrado, o dispositivo de corte giratório (11) conduz oito facas ou lâminas de corte (18) (figura 2) que correm horizontalmente, espaçadas em intervalos angulares iguais em volta do eixo de rotação A-A.
Como se pode observar especificamente a partir da figura 2, durante a operação, como resultado da rotação da cabeça ou cilindro (12), as facas (18) do dispositivo de corte (11) são capazes sucessivamente de corte e penetração na massa ou bloco de fumo (T) cujo avanço é causado pelo dispositivo alimentador (4) na abertura de saída (7). Ainda com referência à figura 2, a estrutura de sustentação auxiliar (9) é capaz de movimento de translação horizontalmente ao longo da guia cilíndrica (10), como resultado da operação de um dispositivo de direcionamento (19), que pode ser do
tipo hidráulico ou eletromecânico.
No exemplo de realização ilustrado, quando a estrutura de
sustentação auxiliar (9) estiver na posição de trabalho exibida nas figuras 1 e 2, parte dela projeta-se para a estrutura de sustentação principal (2), particularmente no seu dispositivo de corte giratório (11). Por esta razão, a estrutura auxiliar (9) não é imediatamente capaz de movimento de translação com relação à estrutura de sustentação principal (2).
Para superar a interferência entre a estrutura (9) e particularmente o dispositivo de corte (11) e a estrutura principal (2), de forma que o movimento de translação da estrutura auxiliar seja então possível, esta última é adequadamente giratória em volta do eixo da guia cilíndrica (10), entre a posição de operação exibida por linhas contínuas na figura 2 e posição girada de forma angular, também exibida, mas em linhas tracejadas, na mencionada figura 2. Este giro da estrutura auxiliar (9) pode ser controlado por
meio de peça cruzada de impulso (20) (figuras 2 e 3), cujas extremidades são conectadas às varas (21a) (figura 2) de dois acionadores hidráulicos (21) (figura 3). Acionadores hidráulicos adicionais (22) para elevar/abaixar (figuras 2 e 3) também são adequadamente envolvidos para girar a estrutura de sustentação auxiliar (9), sendo acoplados às varas (21a) dos acionadores (21) por meio de mecanismos apropriados, um dos quais é exibido por linhas tracejadas na figura 2, onde é indicado pelo algarismo (23).
Após haver sido girado para a posição exibida por linhas tracejadas na figura 2, a estrutura de sustentação auxiliar (9) é capaz de movimento de translação horizontalmente, em direção transversal que é paralela ao eixo do dispositivo de corte giratório (11), por meio do dispositivo de direcionamento (19), até que atinja a posição exibida na figura 3, na qual o dispositivo de corte (11) está localizado ao lado da abertura de saída (7), e este último é descoberto e diretamente acessível para um operador.
Na estrutura de sustentação auxiliar (9) e, particularmente,
na área acima do dispositivo de corte giratório (11), é instalado um dispositivo de moagem (24), que compreende uma roda de moagem anular giratória (25).
Este dispositivo de moagem (24) pode ser girado entre uma posição não operativa, exibida por linhas tracejadas na figura 2, e uma posição de operação, exibida por linhas sólidas, em que é acoplada a um dispositivo transversal, capaz de impor movimento de translação horizontal a ele ao longo de duas guias (26). Este movimento de translação é produzido por meio de um motor (27) (figuras 1 e 3), fixado -à parte superior da estrutura auxiliar (9), cuja haste é acoplada por meio de transmissão de correia (29) a uma rosca sem fim (28). Esta última é encaixada em um componente de porca de um carro (30) capaz de movimento de translação ao longo das guias (26) e ao qual é acoplado o dispositivo de moagem quando é disposto na condição de operação exibida por linhas contínuas na figura 2. A operação do motor (27) causa, portanto, movimento de
translação do dispositivo de moagem (24) ao longo do trajeto de trabalho horizontal definido pelas guias (26), de tal forma que a roda de moagem (25) é aplicada sucessivamente à porção apontada da extremidade de corte de cada uma das facas (18) do dispositivo de corte giratório. Como se pode observar nas figuras 1 e 3 e, em parte,
também na figura 4, a estrutura de sustentação auxiliar (9) também conduz adequadamente um dispositivo de roupa, indicado como um todo pelo algarismo (31) de tipo conhecido por si próprio, capaz de vestir a superfície de trabalho da pedra de moagem (25) do dispositivo apontador (24). Com referência à figura 4, para cada lâmina ou faca (18), o
dispositivo de corte giratório compreende um mecanismo de movimento de lâmina capaz de fornecer movimento para fora ou avanço ou movimento interno ou retirada da faca. No exemplo de realização ilustrado, este mecanismo compreende uma haste (32), giratória em uma direção para causar movimento para fora e, na outra, para causar a retirada da faca. Esta haste pode ser acoplada a um primeiro dispositivo de direcionamento (figura 4) por meio de uma garra frontal (34) do tipo de fricção. O dispositivo de direcionamento (33) é disposto de forma a causar rotação da haste (32) sob velocidade relativamente baixa, de forma a ocasionar, em operação normal da máquina de desfibramento, movimento para fora progressivo lento ou avanço da faca associada (18), a fim de compensar o desgaste da lâmina.
Com a haste (32) associada a cada lâmina, é associada uma vara correspondente (35) capaz de movimento de translação para controlar a garra de fricção (34) (figura 4). Com referência à figura 4, quando a vara (35) é movida para a direita, ela faz com que a garra (34) se abra e a haste (32) seja desacoplada do dispositivo de direcionamento (33). A função e os propósitos da vara de controle (35) tornar-se-ão claros a partir do abaixo no presente relatório descritivo.
Conforme exibido pelas linhas tracejadas nas figuras 1 e 3, uma segunda unidade de direcionamento (40) é fixada à estrutura de sustentação auxiliar (9) e é exibida, observada de cima parcialmente em seção e em escala maior, na figura 5, Esta segunda unidade de direcionamento pode ser acoplada seletivamente ao mecanismo de movimento da lâmina para uma faca (18) do dispositivo de corte giratório (11) quando este último estiver em posição angular previamente determinada, para causar movimento para dentro ou para fora desta faca sob velocidade relativamente mais alta em comparação com o produzido por meio do motor (33), por exemplo, para executar operação de substituição dessa faca por uma nova e reposicionamento da faca nova.
Com referência à figura 5, a unidade de direcionamento (40) compreende basicamente um motor (41), com uma haste ou fuso de saída (42) que pode ser acoplada ao final da haste (32) oposta ao motor associado (33) por uma garra do tipo face posterior indicado, como um todo, pelo algarismo (43) na figura 5.
A garra frontal (43) pode ser fechada e, portanto, a haste (42) do motor (41) acoplada à haste (32) por meio de um acionador (44) que compreende um dispositivo de controle (45) capaz de movimento de transiação que, ao operar-se este acionador, pode causar movimento de transiação da vara (35) ao mesmo tempo e, portanto, abrir a garra de fricção (34) e acoplar o motor (41) à haste (32).
Com vistas à substituição das suas η facas (18) (n = 8 no exemplo ilustrado), o dispositivo de corte giratório (11) pode ser posicionado sucessivamente nas η posições angulares nas quais, em cada caso, uma das facas (18) está localizada em posição de referência na qual pode ser facilmente removida e substituída e na qual a vara associada (35) e a haste correspondente (32) alinham-se com o componente do acionador (44) capaz de movimento de transiação e com a haste do motor (41).
O posicionamento do dispositivo de corte giratório (11) nas
mencionadas η posições angulares pode ser atingido utilizando uma unidade de carne coaxial e integral com o mencionado dispositivo de corte, equipado com η ranhuras periféricas, nas quais uma lingüeta ou garra de estabilização e retenção pode ser encaixada e que pode ser controlada, por exemplo, por meio de um dispositivo hidráulico operado manualmente.
A operação dos acionadores (44) e do motor (41) nesta condição desacopla a haste (32) associada à faca sendo examinada a partir do motor correspondente (33) e acopla esta haste ao motor (41), que é capaz de movê-la mais rapidamente, com vistas à remoção e substituição da faca. Após a substituição de uma lâmina, o motor (41) faz com
que a nova faca mova-se até que a sua porção aguda ou a extremidade de corte atinja a posição de operação nominal perto da periferia do dispositivo de corte giratório.
Para determinar precisamente esta posição da nova faca, o dispositivo sensor (50) exibido nas figuras 6 e 7 pode ser adequadamente utilizado. Este dispositivo na realização ilustrada compreende um braço (51) conectado à estrutura de sustentação auxiliar (9), de forma a poder ser girado entre uma posição de trabalho, exibida por linhas contínuas nas figuras 6 e 7, e uma posição estacionada, exibida por linhas tracejadas na figura 7.
Na sua extremidade livre, o braço (51) conduz um sensor
(52), constituído, por exemplo, por uma microchave de precisão.
Quando o braço (51) estiver localizado na posição de trabalho exibida por linhas sólidas nos desenhos, o sensor (52) estende-se pelo trajeto de saída da faca (18) sendo posicionada. Quando, sob a ação do motor (41), a faca (18) sendo posicionada tocar o sensor (52) com a sua extremidade de corte, o sensor fornece a um aparelho de controle (não exibido) um sinal elétrico, capaz de causar a desativação do motor (41).
Com vistas ao posicionamento de outra faca (18) do dispositivo de corte giratório (11), o dispositivo (50) pode ser reposicionado manualmente na condição estacionada e o dispositivo de corte giratório (11) pode ser forçado a girar, de forma a trazer uma nova faca para a posição de referência na qual o sensor (50) está localizado.
Naturalmente, desde que o princípio da presente invenção permaneça o mesmo, as formas de realização e os detalhes de construção podem variar amplamente com relação aos descritos e ilustrados, fornecidos puramente como forma de exemplo não limitador, sem abandonar, com isso, o escopo da presente invenção, conforme definido nas reivindicações anexas.
Claims (11)
1. Máquina (1) de desfibramento de fumo (T) que compreende: - uma estrutura de sustentação principal (2), fixa, na qual é disposto um dispositivo de alimentação de fumo (4) com correias transportadoras convergentes (5) e (6), capazes de empurrar uma massa ou bloco de fumo (T) em direção a uma abertura de saída (7) da mencionada estrutura (2); e - um dispositivo de corte giratório (11) encaixado de forma a girar em volta de um eixo substancialmente horizontal (A-A) na frente da mencionada abertura de saída (7) em uma estrutura de sustentação auxiliar (9) conectada de forma móvel à estrutura principal (2); em que o dispositivo de corte giratório (11) contém uma série de facas substancialmente horizontais (18), espaçadas em intervalos angulares iguais em volta do eixo de rotação (A-A) e capazes de cortar sucessivamente e penetrar na massa ou bloco de fumo (T) que, durante a operação, é forçado a avançar pelo mencionado dispositivo alimentador (4) na abertura de saída mencionada acima (7); em que a máquina (1) é caracterizada pelo fato de que a mencionada estrutura de sustentação auxiliar (9) é encaixada de forma a ser capaz de movimento de translação com relação à estrutura principal (2) em direção horizontal paralela ao eixo de rotação (A-A) do mencionado dispositivo de corte (11) entre uma posição de operação ou de trabalho, na qual o dispositivo de corte (11) estende-se em frente à abertura de saída (7) do dispositivo alimentador de fumo (4) e uma posição não operativa na qual o dispositivo de corte (11) estende-se transversalmente ao lado da mencionada abertura de saída (7), que é descoberta e diretamente acessível.
2. Máquina de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que, na posição de trabalho, a estrutura auxiliar (9) e/ou o dispositivo de corte (11) projeta-se parcialmente para a estrutura principal (2) e na qual a estrutura auxiliar (9) é encaixada de forma a ser deslizável horizontalmente e giratória verticalmente com relação a uma guia horizontal transversal (10) fixada à estrutura principal (2); em que meios de controle (20) a (23) são fornecidos para girar a estrutura auxiliar (9) em volta da mencionada guia (10), a partir da mencionada posição de trabalho para uma posição girada em ângulo na qual a mencionada estrutura auxiliar (9) é capaz de movimento de translação lateral ao longo da mencionada guia horizontal (10) sem interferir com a estrutura principal (2).
3. Máquina de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a mencionada estrutura de sustentação auxiliar (9) também conduz: - primeiros meios de direcionamento (17) capazes de causar rotação do dispositivo de corte (11); - dispositivo apontador (24) com roda de moagem giratória (25), capaz de movimento de translação com respeito à mencionada estrutura auxiliar (9) ao longo de um trajeto de trabalho horizontal (26), no qual a roda de moagem (25) pode ser aplicada à porção apontada das facas (18) do dispositivo de corte (11); e - segundos meios de direcionamento (27) capazes de causar movimento de translação do dispositivo apontador (24) e (25) ao longo do mencionado trajeto (26).
4. Máquina de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a mencionada estrutura de sustentação auxiliar (9) também conduz um dispositivo de roupa (31) capaz de vestir a roda de moagem (25) do dispositivo apontador (24).
5. Máquina de acordo com a reivindicação 1, 2, 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que, para cada lâmina ou faca (18), o dispositivo de corte giratório (11) compreende um mecanismo de movimento (32) ao qual pode-se acoplar seletivamente um primeiro dispositivo de direcionamento correspondente (33) capaz de causar, durante a operação, movimento para fora progressivo ou avanço da faca (18) sob velocidade relativamente baixa, para compensar o desgaste da lâmina; um segundo dispositivo de direcionamento (40) que é associado ao dispositivo de corte giratório (11), ligado à estrutura auxiliar (9) e capaz de ser acoplado quando o rotor (11) for estacionário ao mecanismo de movimento da lâmina (32) de uma faca (18) do dispositivo de corte (11) quando este último estiver em posição angular previamente determinada, para causar o movimento para fora desta faca (18) ou movimento para dentro de um posicionador associado que atua sobre a faca (18) sob velocidade relativamente mais alta, por exemplo, para executar a operação de substituição da mencionada faca com uma nova e reposicionamento da nova faca.
6. Máquina de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o mencionado mecanismo de movimento da lâmina compreende uma haste giratória (32) que pode se acoplada ou desacoplada do primeiro dispositivo de direcionamento associado (33) por meio de uma garra de fricção (34).
7. Máquina de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a mencionada garra de fricção (34) pode ser aberta por meio de uma vara (35) capaz de movimento de translação paralelo à mencionada haste (32).
8. Máquina de acordo com as reivindicações 5 e 7, caracterizada pelo fato de que o mencionado segundo dispositivo de direcionamento (41) pode ser acoplado seletivamente a uma haste giratória (32) associada a uma faca (18) por meio de uma garra frontal (43); em que um dispositivo acionador (44) é associado ao mencionado segundo dispositivo de direcionamento (41), capaz, quando operado, de causar movimento de translação da vara (35) ao mesmo tempo, para abrir a garra de fricção (35) associada à haste de movimento de lâmina (32) de uma faca (38) e de acoplar o mencionado segundo dispositivo de direcionamento (41) a esta haste móvel (32).
9. Máquina de acordo com a reivindicação 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que, com vistas à substituição das suas η lâminas (18), o dispositivo de corte giratório (11) pode ser posicionado sucessivamente, por exemplo, por meio de um acionador hidráulico, nas η posições angulares nas quais, em cada caso, uma faca (18) encontra-se em posição de referência na qual pode ser facilmente removida e substituída.
10. Máquina de acordo com a reivindicação 1, 2, 3, 4, 5, 6,7, 8 ou 9, caracterizada pelo fato de que, na mencionada estrutura de sustentação auxiliar (9), é fornecido um dispositivo sensor (50) disponível em posição de trabalho, na qual é capaz de fornecer sinal elétrico quando uma faca (18) do dispositivo de corte giratório (11), disposto na mencionada posição de referência, atingir posição na qual a sua extremidade de corte encontra-se em posição nominal previamente definida.
11. Máquina de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o mencionado sensor (50) compreende uma microchave de precisão (52) conduzida por um braço (51) conectado à mencionada estrutura de sustentação auxiliar (9) e que pode ser movido entre uma posição de trabalho na qual a microchave (52) estende-se ao longo do trajeto de saída de uma faca (18) do dispositivo de corte giratório (11) e uma posição estacionada, na qual a mencionada microchave (52) estende-se para fora do mencionado trajeto.
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