BRPI0316168B1 - Método para estender uma plataforma de calado extensível para produção de óleo e gás fora-da-costa - Google Patents

Método para estender uma plataforma de calado extensível para produção de óleo e gás fora-da-costa Download PDF

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BRPI0316168B1
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Colin Hough
Stéphane Alain Le Guennec
Jerome Q Burns
Pierre-Armand Thomas
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    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
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Description

“MÉTODO PARA ESTENDER UMA PLATAFORMA DE CALADO EXTENSÍVEL PARA PRODUÇÃO DE ÓLEO E GÁS FORA-DA-COSTA” REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS Não aplicável PESQUISA OU DESENVOLVIMENTO PATROCINADO POR ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS Não aplicável FUNDAMENTOS 1. Campo Técnico Esta invenção refere-se à exploração e produção de óleo e gás, em geral e, em particular, a um método para a montagem e extensão de uma plataforma de calado extensível para exploração e produção de óleo e gás em águas profundas fora-da-costa. 2. Técnica Anterior O desenvolvimento de campos de óleo e gás em águas profundas fora-da-costa conforme realizado, por exemplo, no Golfo do México e no Mar do Norte, apresenta desafios substanciais à indústria. Os requisitos de primeiros programas de produção favorecem integração e comissionamento em terra e uma capacidade de extensão ao longo de um ano, mesmo em meses de inverno. Além disso, a capacidade de usar as assim chamadas “árvores secas” e tubos ascendentes de catenária de aço (“SCRs”) requer que a movimentação das estruturas implementadas seja relativamente pequena, mesmo em mares revoltos.
Em resposta a estes desafios, um número de diferentes tipos de plataformas flutuantes, ancoradas foi proposto para uso em exploração e produção de óleo é gás fora-da-costa, como descrito nas patentes US 6.024.040 - Thomas; 6.196.767 - Thomas; e pedido US 09/686.535, todos os quais são de propriedade comum deste cessionário, e cujos ensinamentos são aqui incorporados por esta referência. Embora estas plataformas tenham sido, por certa extensão, responsivas quanto à satisfação de alguns dos desafios acima, elas ainda deixam áreas para as quais aperfeiçoamento é necessário.
Por exemplo, para obter características de movimentação lenta em uma instalação flutuante, por exemplo, naquelas onde completação de poço por árvore seca e/ou o uso de SCRs seja contemplado, é necessário usar um vaso de grande calado e/ou dispositivos de supressão de oscilações verticais. Devido a estes requisitos de um grande calado, os métodos atuais de implantar plataformas relacionadas à indústria do óleo que tenham características de movimentação favoráveis em águas profundas são, tipicamente, efetuadas seqüencialmente, e requerem vasos-guindaste de carga pesada fora-da-costa (HLCVs) ou técnicas de associação com convés “flutuante” que são inerentemente arriscadas Estes métodos também exigem que as condições climáticas sejam geralmente favoráveis, e uma quantidade substancial de tempo pode ser perdida no aguardo de uma oportunidade para completar o comissionamento e as operações casadas. Por conseguinte, métodos mais rápidos, custo-efetivo e menos arriscados são necessários para o provisionamento e extensão de uma plataforma fora-da-costa.
SUMÁRIO
De acordo com a presente invenção, um método para a montagem e extensão de uma plataforma de calado extensível (“EDP”) em um local fora-da-costa de águas profundas é apresentado, o qual é rápido, custo-efetivo e menos arriscado. O método combina as vantagens de ambas as plataformas “elevatórias” e “semi-submersíveis”, permitindo que muitas das etapas de extensão sejam efetuadas em paralelo, em vez de sem, e é autoportante, ou seja, elimina a necessidade de equipamento auxiliar e vasos como HLCVs ou técnicas de casamento de convés flutuante. O método inédito compreende um convés de equipamento flutuante tendo uma pluralidade de aberturas de pernas através do mesmo e uma pluralidade de guinchos de corrente montada sobre o mesmo. Cada guincho tem a extremidade proximal de uma corrente de amarração enrolada sobre o mesmo. Em um exemplo de modo de realização preferido. O convés de equipamento da EDP compreende uma estrutura de casco triangular, tipo barcaça, tendo uma abertura central triangular, com as aberturas de pernas sendo localizadas a bordo dos ápices do casco.
Um pontão de flutuante ajustável é provido também, a qual, em um exemplo de modo de realização preferido, compreende um casco profundo de forma triangular tendo uma abertura central e, aproximadamente, o mesmo contorno periférico do convés de equipamento. O pontão tem uma pluralidade de ponteiras dispostas ao redor de sua periferia lateral e uma pluralidade de colunas, ou pernas, se estendendo ascendentemente da mesma. Cada perna compreende um flutuante de flutuação ajustável que pode ser circular ou poligonal em seção transversal. Opcionalmente, cada perna pode incluir uma porção inferior compreendendo uma treliça aberta, alongada que, em um modo de realização possível, pode ter uma seção transversal triangular. O convés é colocado sobre o pontão de modo que este suporte o convés e cada uma as pernas é estendida para cima através de uma das aberturas de pernas correspondente no convés. As extremidades distais das correntes de amarração são passadas através de uma das ponteiras correspondente sobre o pontão, depois, conectada de volta ao convés. As correntes são, então, enroladas com os guinchos de modo que o convés seja puxado para baixo fortemente para cima e acoplado bem próximo ao pontão. Esta configuração de forte acoplamento em “tandem” possibilita que o convés e o pontão sejam movidos rápida e seguramente como uma unidade sobre um suporte de um corpo de água, por exemplo, por reboque, para uma primeira localização fora-da-costa, sem a necessidade de qualquer amarração marinha adicional entre o convés e o pontão.
Uma pluralidade de lingüetas é provida sobre cada um dos flutuantes de pema. Estas lingüetas, que podem compreender lingüetas de compressa ou lingüetas cisalhantes, são móveis entre uma posição retraída, que permite movimentação vertical entre as pernas e o convés, e uma posição estendida, na qual elas podem ser encaixadas com o convés para impedir movimentação vertical relativa entre as pernas e o convés. Este arranjo, em combinação com as correntes de amarração e guinchos, possibilita que o pontão seja submerso para uma profundidade “de trabalho” abaixo, e o convés seja elevado para uma altura “de trabalho” acima da superfície da água na primeira localização fora-da-costa, com o procedimento a seguir. A flutuação do pontão e as bóias de pema é reduzida, por exemplo, por lastro nas mesmas com água do mar, de modo que elas comecem a afundar. As correntes são, simultaneamente, desenroladas com os guinchos enquanto mantendo uma tração positiva nas mesmas, de modo que o convés flutue sobre a superfície da água enquanto o pontão e as pernas são puxadas de volta para cima, em direção ao convés, até que as lingüetas encaixem no convés, impedindo, desse modo, uma movimentação adicional relativa entre as pernas e o convés. A flutuação de pelo menos um do pontão e bóias de pema é, então, aumentada, de modo que o convés seja, desse modo, elevado até uma altura selecionada de trabalho acima da superfície da água. Em um exemplo de modo de realização preferido, são providos méis entre o convés e as lingüetas para distribuir a carga imposta pelo convés sobre os respectivas bóias de pema uniformemente ao redor de uma circunferência das bóias quando as lingüetas encaixam o convés.
Após a EDP ter sido estendida para a configuração “de trabalho” acima, ela é rebocada para um local de poço fora-da-costa tendo uma pluralidade de linhas de amarração ancoradas ao leito do mar em volta da mesma. Lá, o convés é conectado às bóias de pernas de uma maneira mais permanente, por exemplo, por soldagem, para impedir movimentação relativa entre o convés e as bóias de pema, independentemente da tração nas correntes de amarração. As extremidades distais das correntes de amarração podem, então, ser desconectadas do convés e conectadas às extremidades das correspondentes linhas de amarração, de modo que a plataforma possa se mantida em uma posição de trabalho selecionada sobre o local do poço com os guinchos.
Como pode ser visto do acima, a plataforma pode ser provida em uma configuração retraída, de calado raso, adequada para montagem, ajuste e reboque em águas costeiras rasas, e pode, depois, ser fácil e rapidamente reconfigurada em águas profundas fora-da-costa para plataforma de movimento lento, de calado muito profundo, usando lastreamento e equipamento de amarração a bordo, simples, resultando, desse modo, em uma extensão rápida, custo-efetivo e menos arriscada, sem a necessidade de vasos e equipamento auxiliares.
Uma melhor compreensão do acima e de muitas outras características e vantagens da presente invenção pode ser obtida de uma consideração de sua descrição detalhada abaixo, particularmente se esta consideração for feita em conjunto com os desenhos anexos.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Fig. 1 é uma vista em perfil de uma plataforma flutuante de calado extensível (“EDP”) de acordo com um exemplo de modo de realização preferido da presente invenção com suas pernas e pontão mostrados em posição retraída. A Fig. 2 é uma vista plana de topo da EDP mostrada na Fig. 1. A Fig. 3 é uma vista em seção transversal parcial através de uma das pernas da EDP, conforme revelado pela seção tomada ao longo da linha 3-3 na Fig. 1. A Fig. 4 é uma vista em perspectiva em detalhe de uma corrente de amarração, guincho e ponteira da EDP; A Fig. 5 é uma vista plana de topo de um das bóias de pena de flutuação ajustável da EDP conforme vista ao longo da linha 5-5 na Fig. 1 e mostrando uma pluralidade de lingüetas de compressão contidas no mesmo; a Fig. 6 é uma vista em seção transversal parcial de uma das lingüetas de compressão da Fig. 5, conforme revelada pela seção tomada ao longo da linha 6-6 na Fig. 1; A Fig. 7 é uma vista em perfil parcial de uma das bóias de pema de flutuação ajustável da EDP; A Fig. 8 é uma vista plana de topo da bóia de pema de flutuação ajustável da Fig. 7, conforme vista ao longo da linha 4-5 na mesma, e mostrando uma parede lateral pluralidade de lingüetas de cisalhamento montadas sobre a bóia; A Fig. 9 é uma vista em seção transversal parcial através de uma das lingüetas de cisalhamento da Fig. 8, conforme revelada pela seção tomada ao longo da linha 9-9; A Fig. 10 é uma vista em perfil da EDP mostrando o pontão e pernas sendo abaixadas. A Fig. 11 é uma vista em perfil parcial da EDP mostrando lingüetas de compressão sobre as bóias de pernas totalmente abaixadas sendo elevados para encaixe com o convés pelos guinchos de corrente; A Fig. 12 é uma vista em seção transversal parcial de uma trava de compressão, conforme revelada pela seção tomada ao longo da linha 12-12 na Fig. 11, mostrando a trava em uma posição estendida e encaixada com, e, elevando o convés da EDP; A Fig. 13 é uma vista em seção transversal parcial similar à Fig. 11, exceto por mostrar lingüetas de cisalhamento sobre as bóias de pernas totalmente abaixada sendo elevados para encaixe com o convés pelos guinchos de corrente; A Fig. 14 é uma vista em seção transversal parcial similar à Fig. 12, mas mostrando uma das lingüetas de cisalhamento 13 sendo elevada para encaixe com o convés; e A Fig. 15 é uma vista em perfil da EDP, com o convés mostrado elevado para uma altura selecionada acima da água pelas pernas totalmente estendidas, sem lastro.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Uma plataforma de calado extensível (“EDP”) 10 de acordo com a presente invenção é mostrada na vista em perfil da Fig. 1 flutuando sobre a superfície 1 de um corpo de água 2 em uma configuração retraída, de calado raso. A EDP 10 compreende um convés de equipamento flutuante 12 e um pontão flutuante ajustável 14 movelmente associada ao convés da maneira descrita abaixo.
Conforme ilustrado na vista plana de topo da Fig. 2, em um exemplo possível de modo de realização, o convés 12 pode compreender uma estrutura de casco triangular, em forma de barcaça, que provê suporte e flutuação para o equipamento de perfuração e/ou produção de óleo e gás (não ilustrado) que é montado sobre a sua superfície superior. No centro do exemplo de convés 12, uma abertura 16 é provida, na qual uma treliça de suporte de sistema de tubo ascendente e uma baía de poço (não ilustrada) podem ser instaladas. O convés 12 inclui também uma pluralidade de aberturas de pema 18, cuja função está descrita abaixo, localizadas ligeiramente a bordo dos respectivos ápices da estrutura triangular. Entretanto, deve ser entendido que o convés 12 pode incorporar uma outra forma que não triangular, dependendo das circunstâncias particulares de momento. O pontão 14 inclui uma pluralidade de colunas alongadas, ou pernas 20, que se estendem ascendentemente da mesma e através as aberturas de pernas 18 do convés 12. O pontão 14 é um casco profundo que provê flutuação e é dividido em um número de tanques de lastro que podem ser seletivamente inundados e esvaziados de lastro de água do mar com, por exemplo, bombas e/ou ar a alta pressa durante extensão. Similar ao convés 10, o pontão 14 também incorpora uma cratera 22 (ver Fig. 1), através da qual os tubos ascendentes podem passa via juntas de quilha (não ilustradas). No exemplo partícula do modo de realização ilustrado, o pontão 14 tem forma triangula e tem cerca da mesma periferia que o convés 12, embora, como o último, o tamanho e forma do pontão pode ser variados de acordo com as circunstâncias particulares de momento.
Cada uma as pernas 20 compreende uma bóia flutuante ajustável 24 que provê flutuação nivelada para a EDP 10. Em um possível modo de realização (não ilustrado), as pernas 20 podem compreender, cada uma, uma única coluna impermeável à água do topo até o fundo, ou, altemativamente, pode ser feita de um número de cilindros verticais à prova de água. No exemplo particular de modo de realização nas figuras,, cada uma das pernas 20 inclui uma porção superior compreendendo uma bóia flutuante ajustável 24 e uma porção inferior compreendendo uma estrutura alongada de treliça aberta 26 que estende a pema pelo comprimento necessário para obter a necessária profundidade do pontão 14 quando ele está totalmente submerso ou estendido abaixo do convés 12.
Do mesmo modo que o pontão 14, as bóias de pernas 24 incorporam um ou mais tanques de lastro ou de nivelamento que podem ser seletivamente inundados e esvaziados de água do mar apara ajustar sua flutuação. No exemplo particular de modo de realização ilustrado na Fig. 3, as bóias de pernas 24 e as estruturas de treliça de pema 26 são, respectivamente, hexagonais e triangulares em seção transversal. Entretanto, como deverá ser entendido, estas duas estruturas podem, respectivamente, incorporar outras formas de seção transversal funcionalmente equivalentes, por exemplo, redonda ou poligonal. Em qualquer caso, é desejável que a forma das aberturas de pernas 18 no convés 12 conformem com a das pernas 20, de modo que as pernas fiquem livres para se mover verticalmente dentro das aberturas e em relação ao convés com o movimento conjunto do pontão 14. Para este fim, as pernas 20 são providas, de preferência, com um sistema de guia de perna compreendendo uma pluralidade de trilhos-guia semicilíndricos montados na perna 28 três pr pema, no exemplo de modo de realização ilustrado na Fig. 3, que deslizam verticalmente dentro das selas complementares de sapata-guia 30, uma por trilho 28, montadas nas aberturas de pema 18.
De acordo com o método de extensão da EDP 10 descrito abaixo, o convés 12 é provido de uma pluralidade de macacos ou guinchos de corrente de amarração, 32, conforme mostrado nas Figs. 1, 2 e 4. No modo de realização particular ilustrado nas figuras, o convés 12 é equipado com doze dos guinchos 32, ou seja, quatro adjacentes para cada uma as pernas 20, mas este número pode varia de acordo com as necessidades particulares de projeto. A extremidade proximal de uma corrente de amarração de alta resistência 34 é enrolada sobre cada um dos guinchos 32 e, depois, suprida para/de um compartimento de armazenamento de corrente 36 localizado no convés 12 adjacente a cada guincho. As extremidades distais das correntes 34 são, cada uma, passadas através de uma correspondente das ponteiras 38 montadas ao redor da periferia do pontão 14 e, depois, conectadas a uma alça 40 sobre o convés 12. Este arranjo possibilita que o pontão 14 seja baixado e elevado em direção ao convés 12 com as correntes de amarração 34 e guinchos 32 apenas, sem a necessidade de um sistema separado de cremalheira e pinhão do tipo usado por plataformas convencionais. A EDP 10 da presente invenção se presta bem a um método de extensão rápido e flexível. Ao contrário de plataformas convencionais, que envolvem operações que têm que ser efetuadas em seqüência, muitas das etapas de extensão da presente invenção podem ser executadas em avanço ou em paralelo com a instalação da EDP 10. Desse modo, a Fig. 1 ilustra o convés de equipamento 12, o pontão 14, e as pernas 20 montados juntos em uma configuração retraída. Cada um dos componentes individuais da EDP 10, incluindo as bóias de perna 24, podem ser fabricados separadamente em um número de diferentes estaleiros e transportados a seco para uma instalação de montagem de doca de água rasa ou mesmo seca. Altemativamente, é possível transportar o convés 12 completamente montado, pontão 14 e bóias de pernas 24, conforme mostrado na Fig. 1, a bordo de um vaso de elevação pesado submersível (“HLV”). Em um outro modo de realização alternativo, as bóias de perna 24 podem ser separadamente transportados sobre um segundo HL caso a programação assim disponha. Em qualquer caso, quando de sua chegada na instalação de montagem, o convés 10 e o pontão 14 podem sr postos a flutuar e levados imediatamente ao longo da doca. O equipamento e instalações de topo podem ser instalados sobre o convés 12 e as bóias de pema 24 conectados ao topo das treliças de perna 26 usando equipamento de elevação baseado em terra. Sem dúvida, a maior parte se não todas as orações de montagem e comissionamento podem ser completadas em uma instalação na costa, protegida em águas rasas.
Após comissionamento, as correntes 34 são enroladas com os guinchos 32 de modo que o convés 12 seja empurrado para baixo seguramente sobre, e, acoplado de modo justo ao pontão 14, conforme mostrado na Fig. 1. Esta configuração em tandem acoplado bem justo possibilita que o convés 12 e o pontão 14 sejam movidos seguramente como uma unidade sobre a superfície 1 de um corpo de água 2, por exemplo, rebocado por rebocadores, do pátio de montagem para uma primeira localização fora-da-costa, sem a necessidade de nenhuma amarração marinha adicional entre o convés e o pontão.
Na primeira localização de água profunda, a EDP 10 é estendida para uma configuração “de trabalho” por, respectivamente, baixando o pontão 14 abaixo, e elevando o convés 12 acima da superfície 1 da água 2 e, depois, travando temporariamente as pernas 20 ao convés para impedir movimentação adicional relativa entre as pernas e o convés, Para efetuar este arranjo de travamento temporário, uma pluralidade de lingüetas móveis 42A e 42B é provida sobre cada um das bóias de pernas 24 em sua extremidade superior. As lingüetas 42 podem, opcionalmente, compreender lingüetas de compressão 42A, conforme mostrado nas Figs. 1, 5 e 6, ou lingüetas de cisalhamento 42B, conforme mostrado nas Figs. 7-9.
As lingüetas de compressão 42A, seis por bóia de perna 24, conforme mostrado no exemplo de modo de realização da Fig. 5, ficam em recessos, em bolsas 44 sobre os lados das bóias, e são articuladas para movimentação rotacional entre uma posição retraída, conforme mostrado na Fig. 6, que permite movimentação vertical relativa entre as pernas 20 e o convés 12, e uma posição estendida, na qual elas podem ser encaixadas com o convés para impedir movimentação vertical adicional relativa entre as pernas e o convés, conforme mostrado na Fig. 12. Altemativamente, as bóias de pernas 24 podem, cad um, incorporar três ou mais lingüetas de cisalhamento 42B, como ilustrado no exemplo de modo de realização da Fig. 8, que ficam cativas no topo dos respectivas bóias para movimentação translacional ente suas posições retraída e estendida, conforme mostrado nas Figs. 9 e 14, respectivamente. Em qualquer caso, as lingüetas 42A e 42B funcionam para encaixar uma superfície inferior do convés 12 para impedir movimentação ascendente adicional das pernas 20 em relação ao convés, conforme mostrado nas Figs. 12 e 14, respectivamente. Adicionalmente, qualquer tipo de trava 42A ou 42B pode ser retraída e estendida manualmente, ou mais preferidamente, com atuadores hidráulicos ou pneumáticos 46, como ilustrado nas figuras. A EDP 10 é, assim, estendida para sua configuração de trabalho na primeira localização fora-da-costa pelo método a seguir. A flutuação do pontão 14 e das bóias de pernas 24 é, primeiro, reduzida, por exemplo, por serem lastreados com água do mar, de modo que comecem a afundar abaixo do convés 12. As correntes 34 são, simultaneamente, desenroladas com os guinchos 32, enquanto mantendo uma tração sempre positiva nas correntes para impedir que elas fiquem folgadas, de modo que o convés 12 fique flutuando sobre a superfície 1 da água 2, enquanto o pontão 14 e as bóias das pernas 24 afundam abaixo da superfície até as profundidades respectivas selecionadas, conforme mostrado na Fig. 10 A etapa de baixar é interrompida quando as lingüetas 42A ou 42B, nas respectivas extremidades superiores das bóias de pernas 24 estiverem posicionados logo abaixo das superfícies de encaixe das lingüetas do convés 12, e os guinchos 32 podem ser programados para parar a etapa de baixar automaticamente nesta posição das pernas 20 predeterminada, totalmente estendida.
As lingüetas 42A ou 42B sobre as bóias de pernas 24 são, então, movidas para sua posição estendida, conforme mostrado nas Figs. 12 e 14, respectivamente, e as correntes 34 são, então, enroladas de volta com os guinchos 32 de modo que o pontão 14 e as pernas 20 sejam, desse modo, conjuntamente elevadas de volta em direção ao convés 12, até que as lingüetas 4aA ou 42B encaixem o convés, conforme mostrado nas Figs. 11-14, impedindo, desse modo, movimentação adicional relativa entre as pernas e o convés. A flutuação de pelo menos um a do pontão 14 e bóias de pernas 24, de preferência, os últimos, é, então, aumentada pela retirara de lastro das mesmas para que o convés 12 seja elevado até uma altura selecionada de trabalho acima da superfície 1 da água 2, conforme mostrado nas Fig. 15.
Em um exemplo de modo de realização preferido da EDP 10, méis 48 são providos entre o convés 12 e as lingüetas 42A ou 42B para distribuir a carga imposta pelo convés sobre os respectivas bóias de pernas 24 mais uniformemente ao redor de sua circunferência quando as lingüetas encaixarem o convés. No exemplo particular de modo de realização ilustrado nas Figs. 6,9, 12 e 14, estes meios compreendem “tubos de esmagamento” 48 dispostos entre as lingüetas 42A ou 42B e o convés 12, que são comprimidos, conforme mostrado nas Figs. 12 e 14, respectivamente, quando as respectivas lingüetas assumem o peso do convés durante a etapa de elevar o convés acima da água. Altemativamente, os meios de distribuição de carga 28 podem compreender molas, blocos elastoméricos, blocos de metal dúctil, aríetes hidráulicos ou uma alternância de metais dúcteis e rígidos.
Após a EDP ter sido estendida para a configuração “de trabalho” acima, ela é reboada para um local de poço fora-da-costa tendo uma pluralidade de linhas de amarração ancoradas ao leito do mar ao seu redor. Lá, o convés 12 é conectado as bóias de pernas 24 de uma maneira mais permanente, por exemplo, por soldagem, para impedir movimentação relativa entre o convés e as pernas 20 independentemente da tacão nas correntes de amarração 34. As extremidades distais das correntes de amarração 34 podem ser, então, desconectadas das alças de convés 40 e reconectadas às extremidades das respectivas linhas de amarração (não ilustrado) de modo que a EDP estendida 10 possa ser mantida em uma posição de trabalho selecionada sobre o local do poço com os guinchos 32 em uma maneira conhecida.
Como será evidente agora para alguém experiente na técnica, o método de extensão de EDP da presente invenção permite muitos avanços sobre plataformas da técnica anterior. O método possibilita que a EDP 10 seja montada e comissionada rapidamente em uma configuração de calado retraído, raso, adequado para ajuste externo e reboque para uma plataforma de movimento lento, de calado profundo, usando equipamento a bordo de lastro e de amarração, sem a necessidade de vasos auxiliares ou equipamento, resultando, desse modo, em uma extensão de plataforma mais rápida, custo-efetivo e menos arriscada.
Por exemplo, o método possibilita que a plataforma seja implementada em um período de tempo relativamente curto, ou “janela de tempo”, ou seja, um curto período de calma, de um tipo que ocorre durante os meses nos quais condições climáticas fora-da-costa mais adversa geralmente prevalecem, como durante os meses de inverno no Golfo do México, onde outros tipos de plataformas não podem ser implementadas devido a não haver suficientes dias calmos sucessivos para que seja completado o processo de instalação.
Como será aparente, muitas variações e modificações são possíveis em termos de métodos, materiais, e projeto da presente invenção sem se afastar de seu escopo. Por exemplo, o método de extensão é totalmente reversível, de modo que a ED pode ser totalmente retraída e moída rapidamente para um outro local de poço, ou para uma localização litorânea para uma rápida reforma. Conseqüentemente, o escopo da presente invenção não deve ser limitado aos modos de realização particulares aqui descritos e ilustrados, uma vez que estes são meramente ilustrativos em natureza, mas, ao contrário, deve ser comensurado com os das reivindicações anexas e seus equivalentes funcionais.

Claims (10)

1. Método para estender uma plataforma de calado extensível para produção de óleo e gás fora da costa, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: prover um convés de equipamento flutuante tendo uma pluralidade de aberturas de pernas através do mesmo e uma pluralidade de guinchos sobre o mesmo, cada guincho tendo uma extremidade proximal de uma corrente enrolada sobre o mesmo e uma extremidade distai da corrente estendida do mesmo; prover um pontão flutuante ajustável tendo uma pluralidade de ponteiras sobre o mesmo e uma pluralidade de pernas se estendendo do mesmo, cada pema incluindo uma porção compreendendo um boia de perna flutuante ajustável; colocar o convés sobre o pontão de modo que o convés seja suportado pelo pontão e cada uma das pernas se estenda acima do convés através de uma respectiva das aberturas de pernas; passar as extremidades distais das correntes através das respectivas ponteiras e, depois, conectar as extremidades distais ao convés; enrolar as correntes com os guinchos, de modo que o convés seja acoplado e suportado de modo flutuante pelo pontão; mover o convés e o pontão juntos sobre uma superfície de um corpo de água para uma primeira localização fora da costa; reduzir a flutuação do pontão e das boias de pernas de modo que eles comecem a afundar; desenrolar as correntes com os guinchos enquanto mantendo uma tração positiva nas correntes de modo que o convés flutue sobre a superfície da água enquanto o pontão e as boias de pernas submergem abaixo da superfície da água até as respectivas profundidades selecionadas; enrolar as correntes de volta com os guinchos de modo que o pontão e as pernas sejam puxadas em direção ao convés e as linguetas se encaixem no convés, impedindo, desse modo, movimentação adicional relativa entre as pernas e o convés; travar as boias de pernas no convés de modo a impedir movimento relativo adicional entre os mesmos; aumentar a flutuação de pelo menos um do pontão e boias de pernas de modo que o convés seja elevado para uma altura selecionada acima da superfície da água enquanto se mantém o pontão submerso; prover uma pluralidade de linhas de amarração ancoradas a um leito do mar ao redor de uma segunda localização fora da costa; mover o convés elevado e o pontão submerso para a segunda localização fora da costa; desconectar as extremidades distais das correntes do convés e, depois, conectar as extremidades distais às respectivas extremidades distais das correspondentes linhas de amarração; e manter o convés e o pontão em uma posição selecionada na segunda localização fora da costa, com os guinchos.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa de travar as boias de pernas no convés é realizada por meio de linguetas providas sobre cada um das boias de pernas, as linguetas sendo móveis entre uma posição retraída desengatada do convés que permite movimentação relativa entre as pernas e o convés, e uma posição estendida encaixável com o convés que impede a movimentação relativa entre as pernas e o convés quando encaixados com as mesmas, sendo o travamento realizado movendo-se as linguetas para a posição estendida.
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato d e que as linguetas são articuladas sobre as boias de pernas para movimentação rotativa entre as suas posições retraída e estendida.
4. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que as linguetas são aprisionadas sobre as boias de pernas para movimentação translacional ente as suas posições retraída e estendida.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa de travar as boias de pernas no convés resulta na distribuição de uma carga imposta pelo convés sobre as respectivas bóias de pernas uniformemente ao redor de uma circunferência das respectivas boias.
6. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a etapa de travar as boias de pernas no convés resulta na distribuição de uma carga imposta pelo convés sobre as respectivas boias de pernas uniformemente ao redor de uma circunferência das respectivas boias.
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a distribuição da carga é realizada por meios de distribuição dispostos entre o convés e as linguetas para distribuir a carga imposta pelo convés sobre as respectivas boias de pernas.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os meios de distribuição de carga compreenderem tubos de esmagamento, molas, blocos elastoméricos, blocos de metal dúctil, aríetes hidráulicos ou um sanduíche de metais dúcteis e rígidos.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a etapa de mover o convés e o pontão juntos sobre uma superfície de um corpo de água para uma primeira localização fora da costa compreende: carregar o convés e o pontão fortemente acoplados sobre um vaso de elevação pesado (“HLV”); e, transportar o convés e pontão para a primeira localização a bordo do HLV.
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a etapa de mover o convés e o pontão juntos sobre uma superfície de um corpo de água para uma primeira localização fora da costa compreende: rebocar o convés e o pontão fortemente acoplados sobre a superfície da água para a primeira localização.
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