BR112021011930A2

BR112021011930A2 - Núcleos absorventes com encaixe e absorvência melhorados

Info

Publication number: BR112021011930A2
Application number: BR112021011930-2A
Authority: BR
Inventors: Andrew Wright; Eugenio Varona; Russell Alexander Ables; Lars Herkstroeter; Dennis Smid
Original assignee: Dsg Technology Holdings Ltd.
Priority date: 2018-12-17
Filing date: 2019-12-17
Publication date: 2021-09-08
Also published as: WO2020131961A1; JP2022516415A; EP3897492A4; CN117224321A; EP3897492A1; SG11202106433XA; CN113473952B; US20200214910A1; KR20210111264A; CN113473952A; WO2020131961A8; MX2021007326A

Abstract

núcleos absorventes com encaixe e absorvência melhorados. é revelado um núcleo absorvente. o núcleo inclui uma primeira construção de núcleo absorvente com múltiplas seções espaçadas de uma construção fibrosa com uma estrutura de fibra. uma primeira folha não tecida é posicionada acima da construção fibrosa. uma segunda folha não tecida é posicionada abaixo da construção fibrosa. a primeira folha não tecida é acoplada à segunda folha não tecida em locais entre as seções adjacentes das múltiplas seções espaçadas da construção fibrosa. o material absorvente é disposto dentro da estrutura da fibra, entre a primeira e a segunda folhas não tecidas.

Description

NÚCLEOS ABSORVENTES COM ENCAIXE E ABSORVÊNCIA MELHORADOS REFERÊNCIA CRUZADA AOS PEDIDOS RELACIONADOS

[001] O presente pedido reivindica o benefício do Pedido de Patente Provisório dos Estados Unidos da América No. 62/780.781 (pendente), depositado em 17 de dezembro de 2018, intitulado "Absorbent cores with enhanced fit and absorbency", cuja totalidade é incorporada neste documento por referência.

CAMPO

[002] A presente revelação se refere, de forma geral, a núcleos absorventes ou compósitos de núcleo absorvente, artigos absorventes descartáveis que incorporam o núcleo absorvente ou compósitos de núcleo e sistemas (aparelho) e métodos de fabricação de tais e outros produtos relacionados. Artigos absorventes descartáveis aos quais a presente revelação é particularmente aplicável incluem fraldas para bebês, calças de treinamento, produtos para incontinência adulta, artigos de higiene feminina e semelhantes. Os compostos de núcleo absorvente são particularmente adequados para fornecer uma construção absorvente central de uma roupa absorvente descartável que é usada em conformidade com a anatomia do usuário.

FUNDAMENTOS

[003] Normalmente, os núcleos absorventes comprometem o ajuste para uma maior absorção ou comprometem a maior absorção para um melhor ajuste. Por exemplo, alguns núcleos absorventes são cortados ao longo das bordas laterais para criar uma forma de ampulheta para fornecer um melhor ajuste. No entanto, esse corte na região da virilha reduz o material absorvente concentrado nesta zona de absorção crítica; assim, sacrificando a absorção para obter um melhor ajuste. Núcleos absorventes que não são cortados desta forma, podem exibir um maior grau de absorção, mas terão um ajuste volumoso e desconfortável entre as coxas do usuário.

[004] Seria desejável ter um núcleo absorvente que fosse capaz de atingir um ajuste confortável para o usuário, sem sacrificar o grau de absorção do núcleo.

SUMÁRIO

[005] Algumas modalidades da presente revelação incluem um núcleo absorvente tendo uma linha central longitudinal e uma linha central lateral que é transversal à linha central longitudinal. O núcleo absorvente inclui uma primeira construção de núcleo absorvente. A construção do primeiro núcleo absorvente inclui uma pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente. Cada construção fibrosa se estende geralmente paralela ou coincidente com a linha central longitudinal e cada construção fibrosa inclui um não tecido. Uma primeira folha não tecida é posicionada em um primeiro lado das construções fibrosas. Uma segunda folha não tecida é posicionada em um segundo lado das construções fibrosas, oposto ao primeiro lado da construção fibrosa. A primeira folha não tecida é acoplada à segunda folha não tecida em locais entre construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas. O material absorvente é disposto dentro do não tecido de cada construção fibrosa. O material absorvente é posicionado entre a primeira e a segunda folhas não tecidas.

[006] Algumas modalidades da presente revelação incluem um artigo absorvente que inclui um núcleo absorvente e um chassi que inclui uma folha traseira e uma folha superior. O núcleo absorvente é posicionado entre a folha superior e a folha traseira e é acoplado à folha traseira. O núcleo absorvente tem uma linha central longitudinal e uma linha central lateral que é transversal à linha central longitudinal. O núcleo absorvente inclui uma primeira construção de núcleo absorvente. A construção do primeiro núcleo absorvente inclui uma pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente. Cada construção fibrosa se estende geralmente paralela ou coincidente com a linha central longitudinal e cada construção fibrosa inclui um não tecido. Uma primeira folha não tecida é posicionada em um primeiro lado das construções fibrosas e uma segunda folha não tecida é posicionada em um segundo lado das construções fibrosas, oposto ao primeiro lado da construção fibrosa. A primeira folha não tecida é acoplada à segunda folha não tecida em locais entre construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas. O material absorvente é disposto dentro do não tecido de cada construção fibrosa. O material absorvente é posicionado entre a primeira e a segunda folhas não tecidas.

[007] Algumas modalidades da presente revelação incluem um método de fabricação de uma construção fibrosa que inclui um compósito de material absorvente e um não tecido. O método inclui o fornecimento de um não tecido tendo uma primeira superfície e uma segunda superfície. O método inclui a passagem de uma corrente de ar forçada contendo material absorvente sobre e através da primeira superfície do não tecido. Pelo menos parte do material absorvente é capturado dentro do não tecido, entre a primeira superfície e a segunda superfície. O método inclui filtrar pelo menos algum do material absorvente, pelo menos parcialmente, através do não tecido, de modo que uma distribuição de gradiente de tamanhos de partícula do material absorvente seja formada dentro do não tecido, entre a primeira superfície e a segunda superfície.

[008] Algumas modalidades da presente revelação incluem um sistema para a introdução de material absorvente em um não tecido. O sistema inclui um transportador não tecido e uma câmara incluindo uma entrada e uma saída. O transportador não tecido cruza a câmara entre a entrada e a saída. Um gerador de fluxo de ar forçado é posicionado para gerar um fluxo de ar forçado através da câmara. Uma fonte de material absorvente é posicionada para fornecer material absorvente para a câmara.

[009] Algumas modalidades da presente revelação incluem um método para fazer um núcleo absorvente tendo uma linha central longitudinal e uma linha central lateral que é transversal à linha central longitudinal. O método inclui combinar um não tecido com material absorvente para formar uma construção fibrosa, separar a construção fibrosa em múltiplas construções fibrosas e acoplar uma primeira folha não tecida a uma primeira superfície das construções fibrosas, em que as múltiplas construções fibrosas são espaçadas lateralmente. O método inclui posicionar uma segunda folha não tecida sobre uma segunda superfície das construções fibrosas, oposta à primeira superfície, e acoplar a primeira folha não tecida com a segunda folha não tecida ao longo de linhas de adesão que se estendem entre construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas,

formando uma construção do primeiro núcleo absorvente. Em algumas modalidades, o núcleo absorvente é usado na confecção de um artigo absorvente, posicionando o núcleo absorvente dentro de um chassi, entre uma folha traseira e uma folha superior do chassi, incluindo o acoplamento do núcleo absorvente com a folha traseira.

[0010] Algumas modalidades da presente revelação incluem um rolo para formar uma folha superior ondulada de um núcleo absorvente. O rolo inclui um corpo, uma superfície do rolo e ranhuras formadas na superfície do rolo.

[0011] Algumas modalidades da presente revelação incluem um sistema para fazer um núcleo absorvente. O sistema inclui um transportador não tecido e uma câmara incluindo uma entrada e uma saída, em que o transportador não tecido intercepta a câmara entre a entrada e a saída. O sistema inclui um gerador de fluxo de ar forçado posicionado para gerar uma corrente de forçado através da câmara e uma fonte de material absorvente posicionada para fornecer material absorvente para a câmara. O sistema inclui um transportador de folha não tecida superior posicionado para transportar uma folha não tecida superior e um rolo combinador posicionado para receber uma folha não tecida superior do transportador de folha não tecida superior e um não tecido do transportador não tecido, e disposto para combinar um não tecido com um topo folha não tecida.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0012] A FIG. 1 é uma vista em perspectiva de um artigo absorvente descartável dentro do qual um compósito de núcleo absorvente, o artigo e o compósito de núcleo, cada um de acordo com a presente revelação, podem ser incorporados.

[0013] A FIG. 2 é uma vista em planta do artigo absorvente descartável da FIG. 1 em uma condição plana e estendida.

[0014] A FIG. 3 é uma vista explodida do artigo descartável da FIG. 1.

[0015] A FIG. 4A é uma vista em perspectiva de um núcleo absorvente em uma configuração plana.

[0016] A FIG. 4B é uma vista detalhada do núcleo da FIG. 4B.

[0017] A FIG. 5 é uma vista em corte transversal lateral de um núcleo absorvente.

[0018] A FIG. 6 é uma vista em corte transversal lateral de um artigo absorvente incluindo um núcleo absorvente.

[0019] A FIG. 7 é uma vista em corte transversal longitudinal de um artigo absorvente incluindo um núcleo absorvente.

[0020] A FIG. 8 é uma vista em perspectiva de um núcleo em uma configuração em forma de W.

[0021] A FIG. 9A é uma vista em corte transversal de um núcleo em forma de W na região central da virilha.

[0022] A FIG. 9B é uma vista em corte transversal de um núcleo em forma de W na região central da virilha fixada com uma folha traseira de um chassi.

[0023] A FIG. 9C é outra vista em corte transversal de um núcleo em forma de W na região central da virilha fixada com uma folha traseira de um chassi.

[0024] A FIG. 9D é uma vista em corte transversal de um núcleo em forma de W na região central da virilha continuamente ligado a uma folha traseira de um chassi.

[0025] A FIG. 9E é uma vista em corte transversal de um núcleo em forma de W na região central da virilha, mostrando as forças exercidas sobre o mesmo.

[0026] A FIG. 9F é uma vista em corte transversal de um núcleo em forma de W na região central da virilha, mostrando as bordas elevadas não fixas; seções de asa; linhas de dobra fixas; linha de dobra central elevada não fixada; e canal de ar.

[0027] A FIG. 9G é uma vista em corte transversal de um núcleo em forma de W incorporado em um artigo absorvente e usado por um usuário, com a folha superior se adaptando ao formato do núcleo.

[0028] A FIG. 9H é uma vista em corte transversal de um núcleo em forma de W incorporado em um artigo absorvente e usado por um usuário, com a folha superior livre da parte inferior do núcleo.

[0029] A FIG. 10A mostra um não tecido volumoso com uma distribuição de gradiente de SAP e adesivo.

[0030] A FIG. 10B mostra um não tecido volumoso com uma distribuição de gradiente de SAP.

[0031] A FIG. 10C mostra um não tecido volumoso com uma distribuição de gradiente de SAP e adesivo.

[0032] A FIG. 10D mostra um não tecido volumoso com uma distribuição de gradiente de SAP e uma camada de captura posicionada abaixo.

[0033] As FIGs. 10E a 10H representam uma preparação de construção fibrosa exemplar e sequências de deposição SAP.

[0034] A FIG. 11A é uma vista em perspectiva de uma fibra bicomponente.

[0035] A FIG. 11B é uma vista final de uma fibra bicomponente.

[0036] As FIGs. 11C a 11F ilustram a aderência de uma fibra bicomponente e a fixação de SAP a ela.

[0037] A FIG. 12A é um esquema simplificado de um sistema e de um processo para fazer um núcleo absorvente.

[0038] As FIGs. 12B e 12C representam o volume de um não tecido.

[0039] A FIG. 12D representa a deposição e a filtragem de SAP em um não tecido volumoso de uma corrente de ar forçado.

[0040] As FIGs. 12E e 12F representam o corte de um não tecido volumoso em seções.

[0041] A FIG. 12G representa um núcleo com uma folha de captura não tecida posicionada abaixo de folhas não tecidas volumosas.

[0042] As FIGs. 12H a 12K representam um rolo de forma ranhurada, porções do mesmo e o uso do mesmo.

[0043] A FIG. 13 é um fluxograma simplificado de um processo de fabricação de um núcleo absorvente.

[0044] A FIG. 14 é outro fluxograma simplificado de um processo de fabricação de um núcleo absorvente.

[0045] A FIG. 15 é um fluxograma simplificado de um processo de fabricação de uma camada de polpa.

[0046] A FIG. 16 é um gráfico que mostra a distribuição de tamanho de partícula de SAP.

[0047] As FIGs. 17A e 17B representam o volume de um não tecido.

[0048] A FIG. 18 representa o corte de um não tecido volumoso em seções.

[0049] A FIG. 19 representa uma vista detalhada da fabricação de uma camada de polpa-SAP.

[0050] As FIGs. 20A a 20E representam não tecidos fiados crepados;

[0051] A FIG. 21 é um esquema de um processo de extrusão de fibras em SAP para formar um composto de fibra SAP.

[0052] A FIG. 22 é um núcleo absorvente tendo seções espaçadas lateralmente de diferentes concentrações de SAP.

[0053] A FIG. 23 é um núcleo absorvente com faixas de concentrações de SAP de comprimentos longitudinais variáveis.

[0054] A FIG. 24 é um núcleo absorvente tendo faixas de concentração de SAP que se estendem lateralmente e longitudinalmente.

[0055] A FIG. 25 é um núcleo absorvente tendo um padrão de arranjos de concentrações de SAP, incluindo concentrações de SAP que se estendem em ângulos em relação às linhas centrais laterais e longitudinais do núcleo absorvente.

[0056] As FIGs. 26 e 27 são núcleos absorventes com um padrão de concentrações de SAP irradiando de uma região central entre as pernas dos núcleos.

[0057] A FIG. 28 é um núcleo absorvente com padrões curvilíneos de concentrações de SAP.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0058] A presente revelação e os sistemas, aparelhos e métodos descritos se referem, de forma geral, a compósitos de núcleo absorvente e artigos absorventes descartáveis que os incorporam. Esses artigos absorventes descartáveis incluem fraldas para bebês, calças de treinamento, produtos para incontinência adulta, artigos de higiene feminina e semelhantes. Para facilitar a presente descrição, muitos aspectos são descritos em relação às fraldas. A revelação se estende, é claro, a aplicações além das fraldas. Definições

[0059] Para fins da presente descrição de vários aspectos da revelação, um compósito ou construção de núcleo absorvente se refere a um arranjo coeso de vários componentes ou seções, incluindo uma ou mais seções ou componentes compreendidos ou preenchidos por um material absorvente. Tal como acontece com o termo "compósito", o termo "construção" pode, em um aspecto, referir-se a tal arranjo coeso de múltiplas seções ou componentes que, juntos, definem um corpo absorvente. Um tal corpo absorvente pode então ser incorporado em um artigo ou vestuário absorvente descartável e fornecer um núcleo absorvente para o artigo. Em algumas aplicações de fraldas ou calças de treinamento, outra camada de cobertura (por exemplo, um não tecido ou tecido não tecido) pode envolver ou ser colocada acima do núcleo absorvente (e pode ser incluída na definição do núcleo absorvente do artigo). Além disso, o artigo absorvente pode fornecer uma ou mais folhas traseiras impermeáveis, uma folha superior e, além disso, uma ou mais camadas de distribuição de aquisição (ADLs) e/ou camadas de tecido em torno ou adjacentes ao núcleo absorvente.

[0060] Em certas aplicações, a construção de núcleo absorvente preferida inclui uma construção absorvente primária ou central posicionada para o recebimento inicial (corpo) na região entrepernas do artigo absorvente descartável. Em projetos que empregam múltiplas camadas absorventes ou núcleos absorventes, a construção absorvente primária também pode ser referida como uma camada absorvente superior, núcleo superior, construção absorvente superior ou camada de núcleo superior.

[0061] A construção absorvente em aplicações exemplares é enquadrada por uma construção fibrosa ou rede de fibras e, assim, a construção absorvente superior ou primária pode ser referida como uma camada fibrosa ou construção fibrosa.

[0062] Conforme usado neste documento, "NW" se refere a um tecido não tecido. Em certas aplicações, a construção do núcleo superior é de um modo preferido emoldurada e constituída principalmente por um não tecido volumoso (também referido como um não tecido de alto desvão), tal como um não tecido através do ar. Pelo menos algumas das camadas não tecidas reveladas neste documento podem ser um não tecido derretido (“meltblown”), um não tecido fiado (“spunbond”) ou qualquer combinação dos mesmos (por exemplo, tal como um não tecido fiado-derretido-fiado (SMS)). Além disso, cada camada não tecida aqui revelada pode ser um "tecido" ou "camada de tecido", que é um não tecido à base de polpa (papel) em oposição a um não tecido sintético. As fibras de qualquer um dos não tecidos revelados neste documento podem incluir, mas não estão limitadas a, fibras compostas de polipropileno (PP), polietileno (PE), tereftalato de polietileno (PET), ácido poliláctico (PLA), outras poliolefinas, copolímeros dos mesmos e qualquer combinação dos mesmos, incluindo fibras bicomponentes. As fibras podem ser tratadas com um agente tensoativo, surfactante, para modificar a tensão superficial das fibras de modo que sejam hidrofílicas. Em alguns aspectos, as camadas NW usadas nos compósitos de núcleo absorvente revelados neste documento são selecionadas com base no tamanho dos poros do tecido, molhabilidade da fibra do tecido ou combinações dos mesmos.

[0063] Tal como utilizado neste documento, a densidade de um não tecido, incluindo de um não tecido volumoso, é determinada de acordo com a seguinte Equação 1: Densidade (ρ) = massa (m)/volume (v) = massa/(comprimento (l) x largura (w) x espessura (t)). A International Nonwovens and Disposables Association (INDA) e a European Disposables and Disposables Association (EDANA) fornecem métodos de teste que, embora não incluam um método específico para densidade, fornecem testes que permitem que uma pessoa versada na técnica chegue ao valor de densidade usando a Equação 1 acima. O método de teste NWSP 120.2.R0 (15), estabelecido por INDA e EDANA, fornece um meio para medir a espessura (t) de um não tecido volumoso, também conhecido como um não tecido de alto desvão. O método de teste NWSP

130.1.R0 (15), estabelecido por INDA e EDANA, fornece meios para medir a massa por unidade de área ou peso básico (bw). Uma vez que a espessura do não tecido volumoso e a massa por unidade de área do não tecido volumoso é determinada de acordo com NWSP 120.2.R0 (15) e NWSP 130.1.R0 (15), a densidade pode ser determinada: Densidade (ρ) = m/v = m/(l x w x t) (Equação 1) Massa por unidade de área (bw) = m/(l x w) (Equação 2);

portanto, ρ = bw/t (Equação 3).

[0064] Conforme usado neste documento, "BNW" se refere a um "não tecido volumoso". Não tecidos volumosos, em comparação com não tecidos não volumosos, são mais espessos em gramaturas básicas de baixo a médio. O não tecido com passagem de ar é um tipo de não tecido volumoso e denota o método de fabricação para a produção de não tecido, em que o ar quente é soprado através de um não tecido cardado para unir termicamente as fibras. Outros tipos de não tecidos volumosos incluem não tecidos ligados por resina e outros não tecidos cardados. O "não tecido volumoso" aqui referido pode ser e fornece uma rede ou teia fibrosa aberta de fibras hidrofílicas, mas não absorventes. Além disso, tal como utilizado neste documento, um não tecido volumoso é um material de teia fibrosa com uma espessura entre 100 µm e

10.000 µm (de um modo preferido 1.000 µm a 5.000 µm), peso básico entre 15 g/m2 e 200 g/m2 (de um modo preferido, entre 20 g/m2 e 80 g/m2), e densidade entre 0,01 g/cm3 e 0,3 g/cm3 (de um modo preferido entre 0,01 a 0,08 g/cm3). Além disso, o não tecido volumoso terá um diâmetro de poro efetivo entre 300 µm e 2000 µm. O diâmetro efetivo do poro é estimado a partir da densidade da teia, diâmetro da fibra e valores de densidade da fibra seguindo o método de Dunstan & White, J. Colloid Interface Sci, 111 (1986), 60, em que o diâmetro efetivo do poro = 4 * (1 - fração de volume de sólido)/(fração de volume de sólido * densidade de sólido * área de superfície específica de sólido).

[0065] Tal como utilizado neste documento, "fiado de crepe" se refere a uma teia de não tecido termoplástico submetido a um processo de crepagem que produz uma estrutura volumosa com laços de fibra substancial entre as áreas de ligação na folha de fiado de base. Os fiados de crepe podem incluir, mas não estão limitados aos revelados nas Patentes US Nos. 6.197.404; 6.150.002; 6.797.360;

6.673.980; 6.838.154, cada um dos quais é aqui incorporado por referência.

[0066] Conforme usado neste documento, "aumentar volume" ou "aumento de volume" se refere a um tratamento e/ou processo que resulta em uma diminuição da densidade aparente e um aumento do volume vazio (porosidade da teia não tecida) e volume específico (ou seja, o inverso da densidade) de um não tecido em relação à densidade aparente e ao volume vazio do não tecido antes de "aumentar o volume". Depois de ser submetido a "granulação", tal não tecido é algumas vezes referido neste documento como um "não tecido volumoso".

[0067] Conforme usado neste documento, "BBNW" se refere a um não tecido, opcionalmente um não tecido volumoso, que foi pelo menos parcialmente volumoso.

[0068] Tal como utilizado neste documento, uma "camada fibrosa aberta" se refere a uma construção fibrosa com tamanhos de poros relativamente grandes, ou seja, lacunas maiores entre as fibras do que outra construção fibrosa com tamanhos de poros menores. Uma camada fibrosa "aberta" tem uma densidade de fibra inferior (menos fibra por área cúbica) e/ou fibras mais estreitas (denier inferior) e/ou fibras menos onduladas.

[0069] Qualquer um dos não tecidos revelados neste documento pode formar uma folha superior ou camada de cobertura dos compósitos de núcleo absorvente, uma camada de base ou substrato ou folha traseira do compósito absorvente, uma camada intermediária do compósito de núcleo absorvente (posicionada entre a folha superior e folha traseira), ou qualquer combinação dos mesmos.

[0070] Conforme usado neste documento, "penugem" é polpa de madeira de polpa tipicamente feita de pinho. O material de base para penugem é frequentemente fornecido na forma de uma folha, semelhante a papel grosso, que é então transformado em penugem usando um moinho de martelo.

[0071] Conforme usado neste documento, "integridade a seco" se refere à integridade estrutural e posicional do núcleo ou artigo quando em estado seco, como durante a fabricação, a embalagem, o transporte e o armazenamento.

[0072] Conforme processado neste documento, "integridade úmida" se refere à integridade estrutural e posicional do núcleo ou artigo quando em um estado úmido, como durante o uso, quando afrontado.

[0073] Conforme usado neste documento, "integridade estrutural" se refere à capacidade de um único componente do núcleo ou do artigo manter sua estrutura e não deformar.

[0074] Conforme usado neste documento, "integridade posicional" se refere à capacidade de um componente do núcleo ou do artigo para manter sua estrutura e posição (ou seja, não deformar ou se mover) em relação a outros componentes do núcleo ou artigo. Por exemplo, SAP com integridade úmida não migra dentro do núcleo durante o intumescimento do SAP.

[0075] Conforme usado neste documento, "livre de SAP" e "livre de material absorvente" se refere à área de superfície em um substrato não tecido que carece de material absorvente.

[0076] Conforme usado neste documento, "camada absorvente" e "camada de material absorvente" e "AML" se referem a uma camada composta de pelo menos um material absorvente capaz de absorver e reter pelo menos algum líquido. Qualquer um dos materiais absorventes revelados neste documento pode ser ou incluir SAP (polímero de alta absorção ou superabsorvente), que pode ser composto de álcool polivinílico, poliacrilato, qualquer um dos vários amidos enxertados ou poliacrilato de sódio reticulado, por exemplo. Embora descrito como partículas neste documento, o SAP pode estar na forma de partículas, fibras, espumas, teia, esferas, aglomerados de formas regulares ou irregulares e filme. Em alguns aspectos, o SAP é combinado com uma matriz absorvente, que pode ser uma polpa de madeira desfibrada ou material semelhante. Em outros aspectos, o SAP e o compósito de núcleo absorvente como um todo carecem de uma matriz absorvente. Em alguns aspectos, pelo menos um conjunto da pluralidade de partículas de SAP é misturado com pelo menos uma outra partícula. Essas outras partículas não SAP podem incluir, mas não estão limitadas a, partículas adesivas de fusão a quente, partículas aglutinantes, partículas espaçadoras ou outras partículas. Embora "SAP" seja usado para se referir ao material absorvente usado em muitas das modalidades específicas mostradas e/ou descritas na presente revelação, entende-se que o "SAP" em qualquer uma dessas modalidades pode ser substituído por outro material absorvente. Por exemplo, as "faixas sem SAP" reveladas neste documento podem ser "faixas sem material absorvente". Em alguns aspectos, os materiais absorventes usados neste documento são selecionados com base nas propriedades superabsorventes intrínsecas, incluindo permeabilidade de leito de gel, velocidade de absorção (vórtice), capacidade absorvente (CRC) e tamanho de partícula.

[0077] Conforme usado neste documento, "constituição absorvente" se refere a uma construção ou compósito, ou parte do mesmo, que fornece funcionalidade de retenção de fluido a uma camada ou construção. Por exemplo, em alguns aspectos da construção absorvente superior, a construção fibrosa tendo SAP (ou outro material absorvente) depositado pode formar a constituição absorvente, enquanto as folhas não tecidas que encerram a construção fibrosa tendo SAP (ou outro material absorvente) depositado nela não constituem uma parte da constituição absorvente.

[0078] Conforme usado neste documento, "tamanho de partícula de SAP" pode ser medido em termos de diâmetro de tamanho de partícula. As partículas de SAP podem ser esféricas ou do tipo em flocos (pedaços). O diâmetro do tamanho de partícula pode ser determinado passando o SAP através de uma série de malhas/peneiras com diferentes tamanhos de aberturas. O peso de SAP que passa por cada malha pode ser determinado para determinar uma distribuição de tamanho de partícula para toda a mistura de SAP. SAP típico pode ter uma mistura de partículas de cerca de 80 mícrons de diâmetro a 800 mícrons de diâmetro. Por exemplo, a FIG. 16 representa uma distribuição de tamanho de partícula para vários superabsorventes diferentes. O SAP aqui revelado pode ter um tamanho de partícula que varia de

45 a 850 mícrons, ou de 80 a 800 mícrons, ou de 100 a 700 mícrons, ou de 200 a 600 mícrons, ou de 300 a 500 mícrons. O tamanho de partícula dos finos de SAP revelados neste documento pode variar dependendo da aplicação particular. Por exemplo, as construções fibrosas com camadas ou superfícies inferiores mais densas capturarão tamanhos de partícula de SAP mais finos, em comparação com construções fibrosas com camadas ou superfícies inferiores menos densas que permitirão que tamanhos de partícula de SAP mais finos filtrem através das mesmas. Em alguns aspectos, os finos de SAP incluem partículas de SAP de 150 mícrons ou menos, ou 100 mícrons ou menos, ou 80 mícrons ou menos ou 45 mícrons ou menos.

[0079] Conforme usado neste documento, "parte do corpo" ou "lado do corpo" se refere a uma superfície e/ou lado voltado para o corpo de um usuário quando o compósito de núcleo absorvente é usado por um usuário (por exemplo, quando o compósito de núcleo absorvente é incorporado em uma fralda ou outro artigo absorvente que é usado por um usuário).

[0080] Conforme usado neste documento, "a montante" em referência a uma etapa do processo se refere a uma etapa em um processo que ocorre temporariamente antes de outra etapa. Conforme usado neste documento, "a montante" em referência ao fluxo de fluido dentro de um compósito de núcleo absorvente se refere a uma posição espacial e/ou temporal ao longo de um caminho de fluxo do fluido.

[0081] Alguns aspectos se referem à deposição e à filtragem de SAP em, para e/ou através de um não tecido, como um não tecido volumoso. A revelação da Patente

US 2015/0045756, a totalidade da qual é incorporada neste documento por referência, fornece discussões relevantes para tal deposição e filtragem de SAP.

[0082] Esta descrição, o resumo, as figuras individuais ou as reivindicações não devem ser interpretados como aspectos e aplicações limitativos reveladas neste documento. Em vez disso, cada uma dessas porções da presente revelação revela uma ou mais características estruturais ou materiais que podem ser combinados ou incorporados com a construção básica descrita acima para definir um aspecto ou aplicação únicos. Além disso, a construção básica pode ser aplicada ou incorporada a uma variedade de artigos absorventes descartáveis, cada um dos quais estando de acordo com um aspecto da revelação. O mesmo se aplica aos sistemas, aos aparelhos e aos métodos de fabricação do compósito absorvente e do artigo absorvente descartável que incorpora o compósito. Ou seja, sistemas, aparelhos e métodos (incluindo subsistemas e subprocessos aplicados para fazer ou configurar um componente) de fazer diferentes compósitos absorventes, como descrito acima, também são revelados neste documento e fornecidos de acordo com aspectos e aplicações da presente revelação. Núcleos absorventes com ajuste e absorção melhorados

[0083] A presente revelação se refere, de forma geral, a núcleos absorventes ou compósitos de núcleo absorvente, artigos absorventes descartáveis que incorporam o núcleo absorvente ou compósitos de núcleo e sistemas, aparelhos e métodos para fazer os mesmos, e a outros produtos relacionados. Certos aspectos também podem ser aplicáveis a absorventes higiênicos, produtos de higiene feminina e semelhantes. Especificamente, uma estrutura absorvente da presente revelação pode ser incorporada em ou com uma variedade de artigos absorventes descartáveis para fornecer o mecanismo absorvente no produto acabado. Em um aspecto, a estrutura absorvente é um compósito de núcleo absorvente que emprega uma constituição absorvente particularmente eficaz tendo integridade estrutural (úmida e seca) desejável e características de desempenho.

[0084] Em uma modalidade preferencial, a constituição absorvente utiliza uma estrutura fibrosa e, mais de um modo preferido, partículas absorventes retidas em ou por uma rede de fibras da estrutura fibrosa. Em certas construções, os compósitos de núcleo utilizam partículas superabsorventes (SAP) como o material absorvente primário e, além disso, uma construção fibrosa para fornecer uma estrutura para reter uma distribuição de SAP e fornecer, juntamente com a distribuição de SAP, uma seção de núcleo absorvente com umidade e integridade seca. Em aplicações alternativas e vantajosas, seções absorventes espaçadas são fornecidas que se conformam prontamente com ou a uma configuração desejada "conforme o desgaste", apresentando gerenciamento de fluido e características de ajuste do corpo melhorados. Mais de um modo preferido, as partículas absorventes são partículas superabsorventes e, além disso, as partículas superabsorventes são vantajosamente distribuídas na direção z na estrutura fibrosa.

[0085] Em uma construção exemplar, a construção ou estrutura fibrosa fornece uma estrutura de suporte relativamente firme exibindo integridade seca e úmida.

Nesse contexto, a seção absorvente é considerada como tendo integridade estrutural e capaz de manter a forma e a constituição por meio da fabricação, da embalagem, do desgaste e, então, absorção e retenção de resíduos. Além disso, conforme descrito abaixo, o compósito de núcleo absorvente mantém essa firmeza, mesmo enquanto está em conformidade com a anatomia do usuário, e flexiona e dobra sobre várias linhas predefinidas. As partículas de SAP fornecem a função absorvente primária, reduzindo a carga “úmida” na construção fibrosa e ajudando a manter sua integridade estrutural entre e durante os estados seco e úmido. Além disso, em um arranjo preferido, o compósito de núcleo é fornecido por seções absorventes espaçadas múltiplas, cujas seções podem ser seções fibrosas de SAP (por exemplo, não tecido volumoso de SAP ou fiado de crepe) ou outras constituições absorventes. Cada seção absorvente tem espessura na direção z, uma largura lateral e um comprimento na direção longitudinal que pode se estender entre as regiões frontal e traseira da cintura. Intervalos ou canais entre as seções fornecem ou incluem linhas de dobra (ou linhas de eixo) em torno das quais as seções podem girar ou girar antes ou durante o uso (de um modo preferido maior que 12,5 graus de rotação uma em direção à outra). Em certos aspectos, as forças resultantes da fixação e da localização do artigo e do compósito do núcleo contra ou ao redor das coxas e virilhas do usuário fazem com que o compósito do núcleo se conforme e tome uma forma em "W" (ou atue para aumentar ou exagerar a forma em W).

[0086] Nestes arranjos preferidos, as linhas de dobra e a forma de dobra são pré-projetadas (ou sua localização ou seu alinhamento pré-localizados) e sua resposta de dobramento é aprimorada por várias características estruturais, incluindo a inclusão de canais ou lacunas entre as seções absorventes e o uso de seções de núcleo absorvente que se estendem longitudinalmente e relativamente firmes. Por exemplo, o uso de partículas de SAP distribuídas na direção z facilita o uso de uma estrutura fibrosa que não é sobrecarregada com a função de capturar e absorver líquido e, portanto, é capaz de manter, mais prontamente, sua integridade estrutural e forma. Além disso, os canais e linhas de dobra são pré-localizados para se conformar ou se alinhar com as coxas e a região da virilha. O compósito de núcleo inclui seções de asa lateral ou lateral que têm uma largura de cerca de 20% a 35% da largura total do núcleo, de modo a colocar o canal adjacente ou linha de dobra em alinhamento em relação às coxas e para ajudar a girar o meio ou seções absorventes adjacentes para cima em direção à virilha (onde uma linha de dobra localizada centralmente articula a seção intermediária adjacente na direção reversa daquela das seções de asa e empurra os lados internos para cima contra a virilha. O compósito de núcleo também pode ser fixado, por linhas de ligação e semelhantes, ao longo ou próximo às linhas externas ou primeiras de ligação para garantir a forma em W ou a dobra em W. Por conseguinte, o compósito de núcleo preferido tem duas seções absorventes de asa, duas seções absorventes médias e três canais ou linhas de dobra entre as seções.

[0087] Alguns aspectos se referem a um compósito absorvente. O compósito absorvente inclui um compósito central com seções absorventes espaçadas (por exemplo, de BNW), com lacunas ou canais posicionados entre as seções adjacentes. As seções de BNW contêm SAP, que pode ter uma distribuição de gradiente dentro do BNW. O BNW pode ter um gradiente de densidade, facilitando a formação de um gradiente de SAP. Em alguns desses aspectos, o núcleo absorvente tem uma configuração em forma de W. As lacunas ou canais fornecem linhas de dobra sobre as quais o núcleo pode dobrar sobre si mesmo para entrar na configuração em forma de W.

[0088] O núcleo pode incluir uma primeira e uma segunda folha não tecida envolvendo o BNW contendo SAP. Grânulos adesivos podem acoplar a primeira e a segunda folhas de NW entre as seções adjacentes do BNW, mantendo uma forma ondulada na primeira folha de NW superior e fornecendo pontos de articulação para dobrar o núcleo. Além disso, tais grânulos adesivos fornecem resistência estrutural ao núcleo. O primeiro e o segundo NWs podem ser conectados usando um rolo de formação ranhurado com sucção de ar para moldar o NW superior em ondulações.

[0089] Em alguns aspectos, o núcleo absorvente inclui várias construções de núcleo absorvente, com a construção do núcleo superior formada pelo BNW contendo SAP encerrado e a construção do núcleo inferior incluindo uma camada de polpa-SAP envolvida em um NW. A construção do núcleo superior pode fornecer uma superfície superior ondulada para o núcleo absorvente e a construção do núcleo inferior pode fornecer um fundo plano para o núcleo absorvente. Em alguns aspectos, o núcleo absorvente tem uma distribuição de gradiente de SAP, com partículas maiores de SAP em uma distribuição de gradiente dentro da construção do núcleo superior e com finos de SAP contidos dentro da construção do núcleo inferior (por exemplo, misturado com polpa).

[0090] Alguns aspectos da presente revelação incluem um núcleo absorvente. O núcleo inclui uma primeira construção de núcleo absorvente. A construção do primeiro núcleo absorvente inclui múltiplas seções espaçadas de uma construção fibrosa tendo uma estrutura de fibra. Uma primeira folha não tecida é posicionada acima da construção fibrosa. Uma segunda folha não tecida é posicionada abaixo da construção fibrosa. A primeira folha não tecida é acoplada à segunda folha não tecida em locais entre as seções adjacentes das múltiplas seções espaçadas da construção fibrosa. O material absorvente é disposto dentro da estrutura da fibra, entre a primeira e a segunda folhas não tecidas. Alguns aspectos da presente revelação incluem um núcleo absorvente de multicamadas que inclui uma construção absorvente superior incluindo uma estrutura de fibra volumosa contendo SAP e uma construção absorvente inferior incluindo polpa ou penugem e finos de SAP.

[0091] Alguns aspectos fornecem um método de depósito de SAP em um BNW. O método inclui a introdução de SAP em um BNW em uma corrente de ar forçada para aplicar SAP ao mesmo e filtrar SAP através do mesmo. Em alguns aspectos, o BNW não inclui polpa ou penugem (isto é, é despolpado e sem penugem). SAP passa e é capturado por fibras de BNW. O BNW filtra as partículas de SAP da corrente de ar e o SAP é distribuído na direção z dentro do BNW. O método pode incluir a introdução de adesivo de uma parte inferior do BNW e a formação de um gradiente de deposição de adesivo no

BNW. Isso pode ser realizado antes da deposição do SAP para melhorar a captura do SAP. O método pode incluir o aquecimento do BNW antes da deposição do SAP para tornar o BNW aderente, aumentar o BNW ou combinações dos mesmos. Em alguns aspectos, uma corrente de ar de SAP aquecida fornece o calor para tornar pegajoso e/ou aumentar o BNW. Em certos aspectos, as partículas adesivas podem estar contidas na corrente de ar. Em alguns aspectos, o BNW é um BNW de múltiplas camadas com uma densidade de gradiente e as distribuições de gradiente SAP/adesivo são gradientes nas direções x, y e/ou z. As densidades diferentes dentro do BNW podem facilitar a formação de gradientes nas distribuições SAP/adesivo. Em alguns desses aspectos, uma válvula desviadora, pulsante, cega ou outros métodos são usados para variar a aplicação de SAP ao longo do tempo para criar um gradiente y (MD) do SAP dentro do BNW.

[0092] Alguns aspectos se referem a um método que inclui o encapsulamento de múltiplas seções absorventes preenchidas com SAP entre duas folhas não tecidas para formar um núcleo absorvente. Em alguns de tais aspectos, é realizada uma pré-aplicação de adesivo entre um não tecido inferior e as seções absorventes. O adesivo frisado pode ser aplicado coincidente com as linhas de dobra do núcleo absorvente. A camada de cobertura superior das duas folhas não tecidas é coincidente com a parte inferior das duas folhas não tecidas em posição coincidente com as linhas de dobra. Em alguns de tais aspectos, um rolo formador ranhurado com sucção de ar é usado para conformar a camada de cobertura superior das duas folhas não tecidas a uma superfície ranhurada das mesmas para formar ondulações nas mesmas, bem como para acoplar as camadas superior e inferior das duas folhas não tecidas.

[0093] Alguns aspectos fornecem um método que inclui capturar finos de SAP que foram filtrados através do BNW e direcionar os finos de SAP capturados para a construção do núcleo inferior. Os finos de SAP capturados podem ser misturados em um fluxo de penugem/ar de um moinho de martelo usado para formar uma camada de polpa-SAP da construção do núcleo inferior.

[0094] Alguns aspectos da presente revelação incluem um método de captura de SAP dentro de uma construção fibrosa. O método inclui a passagem de uma corrente de ar forçada contendo SAP através de uma construção fibrosa. Pelo menos parte do SAP é depositado dentro da construção fibrosa. O método inclui filtrar o SAP pelo menos parcialmente através da construção fibrosa de modo que uma distribuição de gradiente de tamanhos de partícula de SAP seja formada dentro da construção fibrosa.

[0095] Alguns aspectos da presente revelação incluem um artigo absorvente que inclui um núcleo absorvente de acordo com a presente revelação e um chassi, incluindo uma folha traseira e uma folha superior. O núcleo absorvente é posicionado entre a folha superior e a folha traseira e é acoplado à folha traseira em locais selecionados, e não está conectado à folha traseira em outros locais selecionados. Alguns aspectos da presente revelação incluem um artigo absorvente descartável que inclui um chassi definindo regiões de extremidade frontal e de cintura e uma região de virilha entre as mesmas. Um compósito de núcleo absorvente é suportado pelo chassi e posicionado, pelo menos parcialmente, na região da virilha. O compósito de núcleo inclui uma pluralidade de seções de absorção espaçadas tendo dimensões de área nas direções x e y e espessura na direção z. Cada seção de absorção tem uma constituição absorvente incluindo um material fibroso.

[0096] Alguns aspectos se referem a um método que inclui fixar um núcleo absorvente a um chassi de modo que o núcleo seja pré-dobrado/agrupado. Tal fixação pode dobrar previamente o núcleo em uma configuração em forma de W e pode formar canais de ar entre o chassi e o núcleo.

[0097] Alguns aspectos da presente revelação incluem um método para fazer um núcleo absorvente. O método inclui transportar uma construção fibrosa, depositar SAP na construção fibrosa de uma corrente de ar forçada e filtrar o SAP pelo menos parcialmente através da construção fibrosa. O método, então, inclui separar a construção fibrosa em múltiplas seções espaçadas e acoplar uma primeira folha não tecida abaixo das seções da construção fibrosa. O método inclui posicionar uma segunda folha não tecida acima das seções da construção fibrosa e acoplar a segunda folha não tecida com a primeira folha não tecida em posições entre seções adjacentes espaçadas da construção fibrosa.

[0098] Alguns aspectos da presente revelação incluem um aparelho para introduzir SAP em uma construção fibrosa. O aparelho inclui um transportador de construção fibrosa, um gerador de corrente de ar forçada posicionado para fluir uma corrente de ar forçada através de uma construção fibrosa no transportador de construção fibrosa e uma fonte de SAP posicionada para combinar SAP com a corrente de ar forçada a montante do transportador de construção fibrosa.

[0099] Alguns aspectos da presente revelação incluem um rolo para formar uma folha superior ondulada de um núcleo absorvente. O rolo inclui um corpo, uma superfície do rolo e ranhuras formadas na superfície do rolo.

[00100] Em um aspecto da revelação, um compósito de núcleo absorvente é fornecido com várias seções absorventes espaçadas e caracterizado por várias linhas de dobra pré- localizadas entre as seções absorventes. Além disso, modalidades alternativas do compósito absorvente ou do artigo absorvente descartável podem incluir uma ou mais das seguintes características: (1) um "W" - perfil de forma em uma configuração conformada, conforme usada, ou em uma configuração plana, pré-configuração usada (do artigo absorvente descartável); (2) seções de asa absorventes tendo uma largura igual a 20% a 35% da largura total (TW) do núcleo, e em outras variações, 25 a 30% de TW, ou 30% de TW +/- 2,5%; (3) um núcleo fixado ao longo das linhas de ligação coincidentes com as linhas de dobra externas do núcleo; (4) uma "superfície" inferior do compósito de núcleo absorvente (por exemplo, NW inferior) que é plana, enquanto a camada superior ou de cobertura (parte do corpo) é ondulada e atravessa o contorno superior dos compósitos absorventes, incluindo caindo na parte inferior de cada lacuna e aumentando a definição das linhas de dobra (de um modo preferido anexando à camada inferior); (5) quatro seções absorventes espaçadas por três linhas de dobra; (6) três linhas de dobra (e de um modo preferido duas seções de asa), incluindo duas linhas de dobra externas fixas e uma linha de dobra central livre conectando um par de seções do meio; (7) três linhas de dobra, incluindo uma linha de dobra central livre enviesando mutuamente um par de seções do meio para cima; (8) seções absorventes espaçadas, cada uma composta por estrutura fibrosa retendo uma distribuição de partículas de SAP; (9) seções absorventes espaçadas, cada uma incluindo uma estrutura que retém uma distribuição de partículas de SAP na direção z e/ou outras distribuições e constituições de SAP conforme descrito neste documento; e (10) outras características descritas abaixo e/ou representadas em uma ou mais das FIGs. 1 a 20E ou mostrado na Tabela 1.

[00101] A presente revelação também fornece um compósito de núcleo absorvente incluindo uma constituição absorvente onde uma distribuição de SAP é retida. Em um aspecto, uma constituição absorvente é empregada apresentando uma estrutura fibrosa que retém a distribuição de SAP. As aplicações deste conceito podem incluir uma das seguintes características estruturais ou alguma combinação dessas características (cada uma das quais é definida abaixo) em uma constituição absorvente ou seção absorvente: (1) uma estrutura fibrosa que retém uma distribuição de SAP na direção z; (2) diferentes tamanhos de SAP posicionados em diferentes zonas de densidade da construção fibrosa; (3) o uso de não tecido volumoso ou fiado de crepe como a construção fibrosa; (4) estrutura fibrosa caracterizada pela variação da(s) propriedade(s) de SAP com base na posição esperada; (5) o uso de um gradiente adesivo na estrutura fibrosa; (6) um gradiente de SAP/adesivo; (7) um BNW em camadas de densidade múltipla; (8) um BBNW pré- aquecido; (9) fibras de BNW de bicomponente, incluindo um núcleo com um Mp mais alto e um invólucro com um Mp mais baixo, de modo que o invólucro amoleça antes do núcleo, fornecendo uma superfície de pegajosidade para capturar SAP; (10) uma superfície inferior ativada (por exemplo, com IR), para aumentar a ativação na parte inferior/aumentar o efeito adesivo na parte inferior; (11) um BNW reativado (por exemplo, via calor, IR, SAP quente); e (12) um fiado de crepe. Artigo Absorvente

[00102] Os conceitos revelados neste documento são aplicáveis a um artigo absorvente, como a fralda de bebê 10 representada nas FIGs. 1 a 3, cuja fralda 10 incorpora um compósito absorvente ou núcleo absorvente 46 para receber e armazenar os resíduos corporais. A fralda 10 inclui uma camada superior 50, uma camada traseira 60 e o núcleo absorvente 46. A fralda 10 inclui ainda bainhas de barreira verticais 34 que se estendem longitudinalmente ao longo da fralda e são elásticas para se conformarem às nádegas do usuário. Além disso, a fralda inclui uma faixa elástica 52 e elementos de fixação 26. O elemento 26, em uso, estende- se e se engata na extremidade oposta correspondente da fralda para prendê-la ao usuário. A estrutura da teia mostrada na FIG. 2 pode ser subsequentemente aparada, dobrada, selada, soldada e/ou manipulada de outra forma para formar uma fralda descartável 10 em uma forma acabada ou final. Para facilitar a descrição da fralda 10, a descrição se refere a um eixo AA que se estende longitudinalmente, um eixo central BB que se estende lateralmente, um par de bordas laterais 90 que se estendem longitudinalmente e um par de bordas de extremidade 92 que se estendem entre as bordas laterais 90. Ao longo do eixo longitudinal AA, a fralda 10 inclui uma primeira região de extremidade ou região frontal da cintura 12, uma segunda região de extremidade ou região traseira da cintura 14 e uma região entrepernas 16 disposta entre as mesmas.

Cada uma das regiões frontal e traseira da cintura 12, 14 é caracterizada por um par de regiões da orelha ou orelhas 18, que estão localizadas em ambos os lados de uma porção central do corpo 20 e se estendem lateralmente a partir das bordas laterais 90. Um elemento de fixação 26 (por exemplo, um prendedor de fita convencional) é afixado a cada uma das orelhas 18 ao longo da região posterior da cintura 14 da fralda 10. Quando a fralda 10 é usada em torno da cintura, a região frontal da cintura 12 é ajustada adjacente à área frontal da cintura do usuário, a região posterior da cintura 14 é ajustada adjacente à área posterior da cintura e a região entrepernas 16 se ajusta sobre e por baixo da área da virilha.

Para prender adequadamente a fralda 10 ao usuário, as orelhas 18 da região posterior da cintura 14 são colocadas em torno da cintura do usuário e em direção à frente e em alinhamento com as orelhas 18 da região frontal da cintura 12. A superfície de fixação pode estar localizada na ou fornecida pela superfície interior ou exterior da região frontal da cintura 12. Alternativamente, os elementos de fixação 26 podem estar localizados nas orelhas 18 da região frontal da cintura 12 e podem ser fixados nas orelhas 18 da região posterior da cintura 14. Uma estrutura de fralda adequada normalmente emprega pelo menos três camadas.

Estas três camadas incluem uma camada inferior 60, um núcleo absorvente 46 e uma camada superior

50. A estrutura da fralda pode ou não conter um par de paredes de contenção ou punhos das pernas 34 dispostos para cima a partir da camada superior 50 e, de um modo preferido, equipada com pelo menos um ou mais espaçados, elementos elásticos longitudinalmente 38. Será mostrado abaixo que qualquer um desses elementos da fralda ou uma combinação desses elementos podem ser construídos com ou usando qualquer um dos compósitos de núcleo absorvente revelados neste documento. Além disso, uma camada de aquisição 48 pode ser adicionada para melhorar o desempenho. O núcleo 46 pode ser qualquer um dos núcleos absorventes revelados neste documento. Compósito de núcleo absorvente

[00103] A FIG. 4A é uma vista em perspectiva de um compósito de núcleo absorvente 100 em uma configuração estendida plana, isto é, antes do uso. A FIG. 5 é uma vista em seção transversal lateral detalhada do compósito absorvente da FIG. 4A ao longo da linha C-C. Em um aspecto da revelação, o compósito absorvente 100 é constituído por uma camada absorvente superior ou construção absorvente superior 102 como uma construção de núcleo central primária e uma camada absorvente inferior ou construção absorvente inferior 104 proporcionando uma construção de núcleo absorvente secundária. Embora mostrado como incluindo componentes do núcleo superior e inferior, o núcleo absorvente 100 pode, em algumas aplicações, consistir apenas em construção absorvente superior 102. Compósito de núcleo absorvente - construção fibrosa

[00104] A construção absorvente superior 102 inclui a construção fibrosa 106a a 106d. Em alguns aspectos, a construção fibrosa 106a a 106d inclui de um modo preferido um não tecido, especificamente, um não tecido volumoso ou um fiado de crepe. Em alguns aspectos, a construção fibrosa 106a a 106d é ou inclui não tecido ligado por ar feito usando fibras bicomponentes onduladas de PET/PP (núcleo de PP com bainha de PET) ou PP/PE (núcleo de PP com uma bainha de PE).

[00105] Como mostrado, a construção absorvente superior 102 inclui, de um modo preferido, quatro seções espaçadas das construções fibrosas 106a a 106d. Conforme descrito adicionalmente abaixo, um compósito de núcleo primário dividido em quatro seções espaçadas, incluindo duas seções externas de asa que são de largura maior do que duas seções intermediárias, fornece uma construção absorvente particularmente vantajosa. A construção absorvente superior 102 não está limitada, no entanto, a quatro seções separadas e espaçadas de construção fibrosa e pode incluir outros números de construções fibrosas. Por exemplo, o núcleo absorvente superior 102 pode incluir de duas a dez seções separadas e espaçadas de construções fibrosas. Em alguns aspectos, a construção absorvente superior 102 não inclui várias seções separadas e espaçadas de construção fibrosa, mas, em vez disso, inclui apenas uma única construção fibrosa contínua.

[00106] Cada seção de construção fibrosa 106a a 106d se estende longitudinalmente ao longo do comprimento do núcleo absorvente 100 entre as regiões frontal e traseira da cintura. Em alguns aspectos, cada seção de construção fibrosa 106a a 106d se estende, continuamente, de uma primeira borda longitudinal 112a a uma segunda borda longitudinal 112b do núcleo absorvente 100.

[00107] A construção fibrosa 106a a 106d de um modo preferido inclui e retém material absorvente (não mostrado), tal como polímero superabsorvente (SAP). O material absorvente pode estar contido dentro da estrutura fibrosa de construção fibrosa 106a a 106d (por exemplo, via emaranhamento com as fibras das mesmas). Em alguns aspectos, o tamanho, as propriedades absorventes e a quantidade (por exemplo, peso e/ou número de partículas absorventes) podem variar na direção x, direção y, direção z ou combinações dos mesmos, conforme descrito em mais detalhes abaixo. Em alguns aspectos, cada construção fibrosa 106a a 106d é um não tecido volumoso impregnado com SAP. Compósito de núcleo absorvente - canais

[00108] Posicionados entre as seções adjacentes da construção fibrosa 106a a 106d estão as lacunas ou canais 114a a 114c. Os canais 114a a 114c podem ser canais separados e espaçados, cada um posicionado entre duas seções de construção fibrosa. Embora mostrado como incluindo três canais de separação, a construção absorvente superior 102 não está limitada a três canais separados e espaçados, e pode incluir outros números de canais. Por exemplo, a construção absorvente superior 102 pode incluir de um a nove canais separados e espaçados. Em alguns aspectos, a construção absorvente superior 102 não inclui qualquer canal, como quando a construção absorvente superior 102 inclui apenas uma única seção fibrosa contínua.

[00109] Os canais 114a a 114c são, pelo menos parcialmente, definidos por uma estrutura de folha não tecida de construção absorvente superior 102. Como mostrado na FIG. 5, a construção absorvente superior 102 inclui a folha não tecida superior 116 e a folha não tecida intermediária 118. Embora mostrado incluindo duas folhas não tecidas separadas, 116 e 118, a construção absorvente superior 102 pode incluir um número diferente de folhas não tecidas, como uma única folha não tecida que é enrolada ou dobrada sobre as construções fibrosas 106a a 106d para serem posicionadas acima da construção fibrosa 106a a 106d (isto é, onde a folha não tecida superior 116 é mostrada) e abaixo da construção fibrosa 106a a 106d (isto é, onde a folha não tecida intermediária 118 é mostrada).

[00110] Os canais 114a a 114c podem se estender longitudinalmente, paralelos à linha central longitudinal 110, ao longo do núcleo 100. Em alguns aspectos, pelo menos um dos canais 114a a 114c (por exemplo, canal 114b) se estende coincidente com a linha central longitudinal 110. Os canais 114a a 114c podem ser ou definir linhas livres absorventes, tiras, seções ou ranhuras no núcleo absorvente 100 (isto é, os canais 114a a 114c podem ser, de forma geral, vazios de material absorvente). Em uso, os canais 114a a 114c podem funcionar para promover o fluxo de fluido ao longo do comprimento longitudinal (isto é, entre as bordas 112a e 112b) do núcleo absorvente 100, aumentando a distribuição de fluido ao longo do núcleo absorvente 100. Tal fluxo de fluido longitudinal aprimorado pode aumentar a utilização do núcleo absorvente 100, uma vez que mais porções do núcleo absorvente 100 podem ser acessadas por fluido, como durante um evento de micção. Como tal, os canais 114a a 114c podem melhorar a secura da superfície do núcleo absorvente 100 e/ou a secura da superfície de um artigo absorvente contendo o núcleo absorvente 100; assim, reduzindo a probabilidade de vazamento e permitindo que o núcleo absorvente 100 seja usado por períodos de tempo mais longos.

[00111] Em um aspecto exemplificativo, uma largura lateral total do núcleo absorvente 100 é de 100 mm; uma largura lateral de cada seção fibrosa externa, lateralmente posicionada 106a e 106d é de 20 mm; uma largura lateral de cada seção fibrosa interna, centralmente posicionada 106b e 106c é de 15 mm; e uma largura lateral do espaço entre cada seção fibrosa adjacente 106a a 106d é de cerca de 5 mm ou 6 mm. Estas dimensões são, evidentemente, meramente exemplares para um núcleo em particular, visto que o núcleo absorvente e os seus componentes podem ter outras dimensões. Em alguns aspectos, a largura lateral total do núcleo absorvente varia de 60 a 130 mm, ou de 70 a 110 mm ou de 80 a 100 mm; a largura lateral de cada uma das seções fibrosas externas posicionadas lateralmente varia de 15 a 30 mm ou de 18 a 25 mm ou é de cerca de 20 mm; a largura lateral de cada seção fibrosa interna posicionada centralmente é de 7 a 20 mm ou de 10 a 18 mm ou de 13 a 16 mm ou é de cerca de 15 mm; a largura lateral do espaço entre cada seção fibrosa adjacente é de 2 a 10 mm ou de 3 a 8 mm ou de 4 a 7 mm ou de 5 a 6 mm; ou combinações dos mesmos.

[00112] As seções fibrosas 106a a 106d podem ser acopladas à folha não tecida intermediária inferior 118. Por exemplo, as seções fibrosas 106a a 106d podem ser aderidas à folha não tecida intermediária 118 via adesivo 120a a 120d. Embora as seções fibrosas 106a a 106d sejam mostradas como aderidas à folha não tecida intermediária 118, em alguns aspectos as seções fibrosas 106a a 106d não são aderidas à folha não tecida intermediária 118. Em alguns aspectos, o adesivo 120a a 120d é ou inclui um adesivo de fusão a quente (HMA). Em alguns aspectos, uma largura lateral de cada aplicação de adesivo 120a a 120d é menor que (isto é, mais estreita que) a largura lateral das respectivas seções fibrosas 106a a 106d. O adesivo 120a a 120d, tal como HMA, pode ser aplicado por fenda ou métodos de aplicação por pulverização às seções fibrosas 106a a 106d, folha não tecida intermediária 118 ou ambos.

[00113] A folha não tecida superior 116 é posicionada acima das seções fibrosas 106a a 106d, folha não tecida intermediária oposta 118. A folha não tecida superior 116 é acoplada à folha não tecida intermediária 118. Por exemplo, a folha não tecida superior 116 pode ser aderida à folha não tecida intermediária 118 via grânulos adesivos 122a a 122e. Os grânulos adesivos 122a a 122e podem estar na forma de tiras lineares ou tubos. Os grânulos adesivos 122a a 122e podem se estender, continuamente ou intermitentemente, da borda 112a à borda 112b. Os grânulos adesivos 122a a 122e podem fornecer uma vedação entre a folha não tecida superior 116 e a folha não tecida intermediária 118, encapsulando seções fibrosas 106a a 106d nas mesmas. Em alguns aspectos, cada grânulo adesivo 122a a 122e está na forma de uma linha ou grânulo adesivo de fusão a quente. O grânulo adesivo 122a a 122e pode ter um peso base de cerca de 10g/m (gramas por metro linear), ou de 8 a 12 g/m.

[00114] Os espaços entre a folha não tecida superior 116, a folha não tecida intermediária 118 e os grânulos adesivos 122a a 122e definem tubos 124a a 124d que se estendem longitudinalmente da borda 112a à borda 112b, paralela à linha central longitudinal 110. As seções fibrosas 106a a 106d estão contidas e mantidas dentro de tubos separados 124a a 124d, respectivamente. Os grânulos adesivos 122a a 122e podem ser suficientemente fortes de modo que, ao ser afrontado, o material absorvente contido nas seções fibrosas 106a a 106d seja mantido dentro das estruturas fibrosas das mesmas, ou pelo menos dentro do respectivo tubo 124a a 124d.

[00115] A folha não tecida superior 116 é ligada à folha não tecida inferior 118 em uma posição entre a folha não tecida inferior 118 e as superfícies superiores 1107 das seções fibrosas 106a a 106d, de modo que a folha não tecida superior 116 se estenda pelo menos parcialmente nos espaços entre as seções fibrosas 106a a 106d, contornando o mesmo, para se ligar com a folha não tecida intermediária

118. Tal contorno da folha não tecida superior 116 sobre e entre as seções fibrosas 106a a 106d define pelo menos parcialmente os canais 114a a 114c. Em alguns aspectos, a folha não tecida superior 116 fornece uma superfície superior ondulada para o núcleo absorvente 100. Em alguns aspectos, a folha não tecida intermediária 118 fornece uma superfície inferior plana para a construção absorvente superior 102. Enquanto a folha não tecida superior 116 pode ser ondulada e folha não tecida intermediária 118 pode ser plana, a folha não tecida superior 116 e a folha não tecida intermediária 118 pode ter a mesma pegada. Ou seja, a folha não tecida intermediária 118 pode ser geralmente plana e a folha não tecida superior 116 pode ser geralmente ondulada de modo que a folha não tecida superior 116 tenha uma área de superfície, definida ao longo de uma extensão lateral do núcleo 100, que é de pelo menos 120%, ou pelo menos 130%, ou pelo menos 140%, ou pelo menos 150%, ou pelo menos 175%, ou é de 120% a 175%, ou de 130% a 150% da área de superfície da folha não tecida intermediária 118 sobre a mesma extensão lateral do núcleo 100. Compósito de núcleo absorvente - linhas de dobra

[00116] Em alguns aspectos, tal contorno da folha não tecida superior 116 sobre e entre as seções fibrosas 106a a 106d, em conjunto com grânulos adesivos 122a a 122e e canais 114a a 114c, define pelo menos parcialmente as linhas de dobra do núcleo absorvente 100. As linhas de dobra 126a a 126c, como mostrado na FIG. 4A, podem ser coincidentes com os canais 114a a 114c. As linhas de dobra 126a a 126c facilitam o dobramento do núcleo absorvente 100 a partir da configuração plana, como mostrado na FIG. 4A, para uma configuração dobrada e/ou agrupada (por exemplo, uma configuração em forma de W) como mostrado e descrito em mais detalhes abaixo com referências às FIGs. 8 a 9D. Em alguns aspectos, cada linha de dobra 126a a 126c se estende paralela à linha central longitudinal 110 do núcleo 100. Em alguns aspectos, pelo menos uma das linhas de dobra 126a a 126c (por exemplo, linha de dobra 126b) é coincidente com a linha central longitudinal 110 do núcleo 100.

[00117] Embora descrito como "dobramento", tal como utilizado neste documento, uma "dobra" não requer 180% dos eixos das seções fibrosas 106a a 106d sobre as linhas de dobra 126a a 126c, nem "dobrar" exige que as seções fibrosas adjacentes 106a a 106d que se dobrem uma para o outro devam fazer contato. Em vez disso, tal como utilizado neste documento, "dobrar" inclui girar seções adjacentes de construção fibrosa 106a a 106d para reduzir o ângulo entre as duas seções adjacentes. Por exemplo, quando o núcleo 100 está em uma configuração plana, como mostrado na FIG. 4A, as seções adjacentes de construção fibrosa 106a a 106d estão em ângulos retos (isto é, 180°) uma em relação à outra. Quando na configuração dobrada ou agrupada (por exemplo, em forma de W), as seções adjacentes de construção fibrosa 106a a 106d estão em ângulos que são menores que 180°) umas em relação às outras, mas maiores que 0°, ou de 160° a 20°, ou de 140° a 40°, ou de 120° a 60°, ou de 100° a 80°.

[00118] A folha não tecida superior 116 e a folha não tecida inferior 118 podem funcionar para conter seções fibrosas 106a a 106d entre as mesmas, envolvendo seções fibrosas 106a a 106d e facilitando a prevenção da migração de partículas superabsorventes (ou outro material absorvente) para fora do respectivo não tecido ou tubo 124a a 124d dentro do qual está contido. A folha não tecida superior 116 e a folha não tecida inferior 118 podem ser qualquer não tecido revelado neste documento ou conhecido por aqueles versados na técnica, incluindo, mas não se limitando a, não tecidos fiado-derretido-fiado (SMS) e não tecidos fiados feitos de fibras sintéticas ou naturais. Compósito de núcleo absorvente - Camada de polpa

[00119] O núcleo absorvente 100 inclui a construção absorvente inferior 104, que está posicionada abaixo e a construção absorvente superior adjacente 102. A construção absorvente inferior 104 é acoplada à construção absorvente superior 102. Em alguns aspectos, a construção absorvente inferior 104 é aderida à construção absorvente superior 102, tal como através do adesivo 128. O adesivo 128 pode ser, por exemplo, um adesivo de fusão a quente.

[00120] A construção absorvente inferior 104 pode ser ou incluir uma construção fibrosa inferior 130, que pode ser uma construção absorvente fibrosa de penugem e/ou polpa que fornece capacidade absorvente adicional ao núcleo absorvente 100. Em alguns aspectos, a construção fibrosa inferior 130 inclui fibras sintéticas, fibras naturais ou combinações das mesmas. Por exemplo, a construção fibrosa inferior 130 pode ser ou incluir uma aglomeração e/ou rede de fibras à base de polpa, tais como fibras de polpa, incluindo, mas não se limitando a, fibras de celulose microfibrilada (MFC), fibras de celulose nanofibrilada (NFC) ou combinações das mesmas. A construção fibrosa inferior 130 pode incluir fibras de polpa, tal como polpa de penugem formada por meio de um processo de formação de núcleo de polpa de penugem convencional. Alternativamente, as fibras de polpa de construção fibrosa inferior 130 podem ser formadas por meio de uma teia airlaid. A construção fibrosa inferior 130 pode incluir fibras sintéticas, que podem ser formadas como uma teia ligada por via aérea, tal como uma teia ligada por via aérea de fibras de polietileno-tereftalato/polietileno/polipropileno (PET/PE/ PP). Em outros aspectos, a construção fibrosa inferior 130 inclui uma espuma, não tecido volumoso, ar através do não tecido, polpa, material absorvente ou qualquer combinação dos mesmos.

[00121] Em alguns aspectos, a construção fibrosa inferior 130 inclui material absorvente (não mostrado), como SAP, misturado com as fibras à base de polpa das mesmas. Em certos aspectos, há uma distribuição de gradiente de partículas de material absorvente (por exemplo, partículas de SAP) ao longo do núcleo absorvente

100. Por exemplo, partículas de material absorvente relativamente maiores podem estar contidas em seções fibrosas 106a a 106d, com partículas de material absorvente relativamente menores contidas dentro da construção fibrosa inferior 130. Conforme descrito em mais detalhes em outro lugar neste documento, as seções fibrosas 106a a 106d podem incluir uma distribuição de gradiente de partículas de material absorvente na direção z, de modo que partículas de material absorvente relativamente maiores sejam distribuídas em ou mais próximas da superfície superior 1107 de seções fibrosas 106a a 106d, enquanto as partículas de material absorvente relativamente pequenas são distribuídas em ou mais perto da superfície inferior 109 das seções fibrosas 106a a 106d. A construção fibrosa inferior 130 pode incluir partículas de material absorvente que são menores do que aquelas que são distribuídas em ou mais próximas da superfície inferior 109 das seções fibrosas 106a a 106d. Por exemplo, a construção fibrosa inferior 130 pode conter partículas de material absorvente "finos", enquanto as seções fibrosas 106a a 106d contêm partículas de material absorvente que são maiores do que "finos". Em alguns aspectos, as seções fibrosas 106a a 106d não têm uma distribuição de gradiente de partículas de material absorvente na direção z.

[00122] Em alguns aspectos, o peso básico da construção fibrosa inferior 130 (por exemplo, de fibras de polpa de celulose) é relativamente baixo, tal como cerca de 40 gsm. A construção fibrosa inferior 130 não está limitada a esse peso básico e pode ter um peso básico inferior ou superior. No entanto, em alguns aspectos, é preferido minimizar o peso básico da construção fibrosa a inferior a 130, de modo a reduzir o custo.

[00123] A construção absorvente inferior 104 inclui uma ou mais folhas não tecidas dispostas em pelo menos um lado das mesmas. Como mostrado na FIG. 5, a construção absorvente inferior 104 inclui folha não tecida 132, que é posicionada em torno da construção fibrosa inferior 130 em uma configuração de envoltório C. A folha não tecida 132 pode ser ou incluir qualquer um dos não tecidos revelados neste documento, incluindo, mas não se limitando a, não tecido SMS, não tecido fiado ou tecido.

[00124] A folha não tecida 132 é acoplada à construção fibrosa inferior 130. Por exemplo, a folha não tecida 132 pode ser aderida à construção fibrosa inferior 130 via adesivo 134a e 134b, que pode ser uma aplicação de adesivo de fusão a quente nas superfícies superior e/ou inferior de construção absorvente inferior 130 (como mostrado). O adesivo 134b, posicionado na superfície inferior da construção fibrosa inferior 130, pode funcionar para fixar a folha não tecida 132 à construção fibrosa inferior 130. O adesivo 134b pode ser um adesivo de fusão a quente aplicado através de qualquer método comumente usado na fabricação de artigos absorventes e compostos, incluindo revestimento por pulverização, revestimento de ranhura ou métodos de revestimento de controle. O adesivo 134a, posicionado na superfície superior da construção fibrosa inferior 130, pode funcionar para ligar a construção absorvente inferior 104 à construção absorvente superior 102, tal como a folha não tecida intermediária 118. O adesivo 134a também pode funcionar para aumentar a integridade seca e a integridade úmida da construção absorvente inferior 104, retendo as fibras e/ou material absorvente das mesmas no lugar durante a fabricação, o transporte e/ou o uso. Os adesivos 134a e 134b podem ser de qualquer formulação adequada de adesivo de fusão a quente incluindo, mas não se limitando a, adesivos de construção e adesivos de integridade de núcleo, dependendo da(s) função(ões) específica(s) que o adesivo se destina a servir.

[00125] Com a folha não tecida 132 posicionada sobre a construção fibrosa inferior 130 em uma configuração de envoltório C, a abertura 136 é fornecida para receber fluxo de fluido da construção absorvente superior 102 para a construção absorvente inferior 104. Em outros aspectos, a folha não tecida 132 é disposta sobre apenas um lado da construção fibrosa inferior 130. Em ainda outros aspectos, a folha não tecida 132 envolve completamente a construção fibrosa inferior 130 em todos os seus lados. Embora mostrado como incluindo uma única folha não tecida 132, a construção absorvente inferior 104 pode incluir múltiplas folhas não tecidas ou teias que estão dispostas sobre e/ou em torno da construção fibrosa inferior 130 para encerrar completamente ou parcialmente a construção fibrosa inferior

130. A folha não tecida 132 pode funcionar para encerrar as fibras, o material absorvente ou suas combinações de construção absorvente inferior 130; assim, garantindo a integridade estrutural e posicional (integridade seca e úmida) da construção fibrosa inferior 130 durante a fabricação, o transporte e o uso do núcleo absorvente 100.

[00126] Em alguns aspectos, a construção fibrosa inferior 130 (também referida como uma camada de polpa) é uma camada de polpa de peso base relativamente baixo posicionada no lado inferior do núcleo 100. A construção fibrosa inferior 130 pode fornecer uma sensação macia contra a cobertura externa para usuários. A construção fibrosa inferior 130 também pode fornecer pelo menos algumas propriedades de absorção e capilaridade ao núcleo

100. A construção fibrosa inferior 130 pode aumentar a absorção de fluido em direção às extremidades frontal e traseira do núcleo 100 e fornecer um reservatório temporário para qualquer fluido que não seja absorvido pelo SAP. Em alguns aspectos, a construção fibrosa inferior 130 é combinada com ou substituída por um não tecido airlaid (por exemplo, um não tecido airlaid de polpa). Em alguns aspectos, a construção fibrosa inferior 130 fornece uma camada estrutural posicionada abaixo das seções fibrosas 106a a 106d.

[00127] A FIG. 4B é uma vista detalhada da FIG. 4A, mostrando as suas camadas. Em alguns aspectos, como mostrado na FIG. 4B, uma camada não tecida intermediária adicional 119 pode ser fornecida entre a folha não tecida intermediária 118 e folha não tecida 132. A camada não tecida intermediária adicional 119 pode ser aderida com folha não tecida intermediária 118, tal como via adesivo

121. A camada não tecida intermediária adicional 119 pode formar uma parte da construção absorvente superior, formar uma parte da construção absorvente inferior, ou pode ser uma estrutura separada posicionada entre as construções absorventes superior e inferior. Artigo absorvente com núcleo absorvente

[00128] As FIGs. 6 e 7 representam um núcleo absorvente igual ou substancialmente semelhante ao da FIG. 5, mas incorporado em um artigo absorvente, como uma fralda. Em alguns aspectos, uma camada estrutural ou construção (por exemplo, um chassi ou partes dela) é posicionada abaixo do núcleo 100. A camada estrutural pode ser fixada nas margens laterais de 100. O artigo absorvente 200 inclui a folha traseira 202, que pode ser uma folha impermeável a líquidos. A folha traseira 202 é acoplada à superfície inferior do núcleo absorvente 100. Como mostrado, a folha traseira 202 é acoplada (por exemplo, aderida) à folha não tecida 132 de construção absorvente inferior 104. No entanto, quando o núcleo absorvente 100 não inclui a construção absorvente inferior 104, a folha traseira 202 pode ser acoplada (por exemplo, aderida) à folha não tecida intermediária 118 de construção absorvente superior 102. A folha traseira 202 é aderida à folha não tecida 132 por meio de adesivo 204, que pode ser um adesivo de fusão a quente. A folha traseira 202 pode ser qualquer folha traseira para uso em artigos absorventes conhecidos pelas pessoas versadas na técnica.

[00129] O artigo absorvente 200 inclui a folha superior 206, que pode ser uma folha permeável a líquidos. A folha superior 206 está acoplada à construção absorvente superior

102 do núcleo absorvente 100. Como mostrado, a folha superior 206 adere à construção absorvente superior 102 por meio de adesivo 208. O adesivo 208, que pode ser um adesivo de fusão a quente, adere a folha superior 206 com uma porção da folha superior não tecida 116. A camada superior 206 pode ser qualquer camada superior para uso em artigos absorventes conhecidos das pessoas versadas na técnica.

[00130] O artigo absorvente 200 inclui camada de distribuição de aquisição, ADL 210, posicionada entre a folha superior 206 e o núcleo absorvente 100. A ADL 210 pode funcionar para receber afronta da folha superior 206 e afronta distribuída no núcleo absorvente 100. A ADL 210 pode ser qualquer camada de distribuição de aquisição conhecida para aqueles versados na técnica. A ADL 210 pode ser aderida à folha superior 206 por meio de uma porção de adesivo 208. A ADL 210 também pode ser acoplada (por exemplo, aderida) ao núcleo absorvente 100 por meio de adesivos 212a a 212d (por exemplo, adesivo de fusão a quente). Por exemplo, os adesivos 212a a 212d podem ser posicionados no topo da folha superior não tecida 116 acima dos tubos 124a a 124d, respectivamente, para se ligar à ADL

210. Embora mostrado como incluindo ADL 210, os artigos absorventes revelados neste documento não estão limitados a incluir uma camada de distribuição de aquisição.

[00131] Uma porção da folha superior 206 também pode ser aderida à folha inferior 202, como por meio de uma porção do adesivo 204. Como tal, a folha superior 206 e a folha inferior 202 envolvem o núcleo absorvente 100, de modo que o núcleo absorvente 100 esteja contido dentro (por exemplo, entre) a folha superior 206 e a folha inferior

202. Núcleo absorvente em forma de W

[00132] Em alguns aspectos, a presente revelação inclui um compósito de núcleo absorvente com seções absorventes mutuamente articuladas e espaçadas. Com referência à FIG. 8, um tal núcleo absorvente exemplar 100 é representado. O núcleo absorvente 100 da FIG. 8 pode ser igual ou substancialmente igual ao núcleo absorvente 100 mostrado na FIG. 4A, com exceção de que na FIG. 8 o núcleo absorvente 100 é mostrado em uma configuração articulada ou agrupada; ao passo que, na FIG. 4 um núcleo absorvente 100 é mostrado em uma configuração plana. A configuração plana do núcleo absorvente 100, como mostrado na FIG. 4A, pode ser a configuração do núcleo absorvente 100 durante a fabricação de artigos absorventes, durante a embalagem e o transporte do núcleo absorvente 100 e/ou a qualquer momento antes do uso do núcleo absorvente 100.

[00133] Quando o núcleo absorvente 100, incorporado dentro de um artigo absorvente, é usado por um usuário, as forças transmitidas ao núcleo absorvente 100 do corpo do usuário podem causar um agrupamento e/ou dobramento do núcleo absorvente 100. Linhas de dobra 126a a 126c posicionadas entre as seções absorventes adjacentes, espaçadas, mutuamente articuladas (seções fibrosas 106a a 106d) do núcleo absorvente 100 fornecem ou promovem um agrupamento controlado do núcleo absorvente 100. As linhas de dobra 126a a 126c definem as linhas de articulação em torno das quais seções das seções fibrosas 106a -106d giram durante o dobramento do núcleo absorvente 100 em uma forma de W ou outra configuração sanfonada. Por exemplo, com o núcleo absorvente 100 posicionado entre as coxas de um usuário, as coxas do usuário podem exercer forças sobre o núcleo absorvente 100 que tem um componente de força que é direcionado paralelamente à linha central lateral 108 do núcleo absorvente 100, um componente de força que é direcionado na direção z, ou combinações dos mesmos. Tais forças podem resultar em um dobramento e/ou agrupamento do núcleo absorvente 100 em torno e ao longo das linhas de dobra 126a a 126c, particularmente na região central da virilha 111 do núcleo absorvente 100. Tal agrupamento e/ou dobramento do núcleo absorvente 100 pode ser confinado a ou pelo menos concentrado na região central da virilha 111, de modo que as bordas laterais 113a e 113b do núcleo 100 sejam fornecidas com segmentos curvos 138 na região central da virilha 111. Como tal, quando usado, o núcleo absorvente 100 pode ter uma configuração de ampulheta ou uma configuração substancialmente de ampulheta como resultado de dobramento e/ou amontoamento, em vez de como resultado de corte. Como o núcleo 100 adota uma configuração em forma de W quando usado entre as pernas de um usuário, o núcleo 100 é estreitado lateralmente na região central da virilha 111 entre as pernas, semelhante a um núcleo que foi cortado em forma de ampulheta. No entanto, o núcleo 100 não exibe uma perda de absorção como resultado da forma de ampulheta que resultaria do corte do núcleo, removendo o material absorvente dele, para atingir a forma de ampulheta.

[00134] Tal agrupamento e/ou dobramento do núcleo absorvente 100 pode fornecer o núcleo absorvente 100 com uma configuração em forma de sanfona. Em alguns de tais aspectos, tal agrupamento e/ou dobramento do núcleo absorvente 100 pode fornecer núcleo absorvente 100 com uma configuração em forma de W ou substancialmente uma configuração em forma de W, como é mostrado nas FIGs. 8 a 9H. A forma particular em que o núcleo 100 é incentivado quando usado pode variar dependendo, por exemplo, do número de linhas de dobra 126, do espaçamento entre as linhas de dobra 126, da largura lateral das linhas de dobra 126, do espaçamento entre as seções fibrosas 106, da largura das seções fibrosas 106, e do número de seções fibrosas 106. O núcleo absorvente 100 não se limita a dobrar em uma configuração em forma de W e pode dobrar e/ou agrupar em outras formas sanfonadas.

[00135] Com referência às FIGs. 8 e 9A, quando o núcleo absorvente 100 é forçado na configuração em forma de W, as forças exercidas sobre o núcleo 100 resultam em momentos sobre as linhas de dobra 126a a 126c, de modo que seções fibrosas adjacentes 106 girem em torno da linha de dobra 126 entre elas, incentivando o núcleo 100 para cima na direção z na linha de dobra 126b e nas bordas 113a e 113b e encorajando o núcleo 100 a se dobrar sobre si mesmo em torno das linhas de dobra 126. Quando na configuração em forma de W, as linhas de dobra 126a e 126c são posicionadas mais perto umas das outras na direção y, em comparação com as posições relativas das linhas de dobra 126a e 126c quando o núcleo 100 está em uma configuração plana (como mostrado na FIG. 4A). Além disso, quando na configuração em forma de W, as bordas 113a e 113b são posicionadas mais próximas umas das outras na direção y, em comparação com as posições relativas das bordas 113a e 113b quando o núcleo 100 está em uma configuração plana (como mostrado na FIG

4A). Além disso, a linha de dobra 126b e as bordas 113a e 113b são elevadas em relação à posição das linhas de dobra 126a e 126c, na direção z. Como mostrado, as bordas 113a e 113b são posicionadas a uma altura elevada 142 acima das linhas de dobra 126a e 126c. Na configuração em forma de W, o núcleo 100 inclui vales 140 definidos entre o pico 150 e as bordas laterais elevadas 113a e 113b. Com as bordas 113a e 113b na altura elevada 142, para fluir para fora do núcleo 100, os fluidos contidos nos vales 140 devem fluir para cima, contra as forças gravitacionais. Como tal, as bordas laterais elevadas 113a e 113b reduzem ou eliminam a ocorrência de vazamento de fluido (ou outro vazamento) do núcleo 100. Assim, o núcleo em forma de W 100 reduz as vias laterais, o fluxo lateral de fluido em direção às bordas laterais 113a e 113b do núcleo 100; assim, reduzindo a probabilidade de o produto absorvente vazar das bordas laterais do mesmo.

[00136] Com referência à FIG. 9B, o núcleo absorvente 100 é mostrado acoplado à folha traseira 202. O núcleo absorvente 100 é aderido ou de outra forma acoplado à folha traseira 202 nos locais de fixação 300 (por exemplo, linhas adesivas ou locais). Os locais de fixação 300 estão posicionados abaixo das linhas de dobra 126a e 126c. A distância lateral 302 entre os locais de fixação 300 é menor do que a distância lateral entre as linhas de dobra 126a e 126c quando o núcleo 100 está em uma configuração plana (por exemplo, como mostrado na FIG. 4A). Como tal, após o acoplamento do núcleo 100 com a camada inferior 202 através dos locais de fixação 300, as linhas de dobra 126a e 126c são forçadas mais próximas umas das outras na direção y (direção lateral) do que quando o núcleo 100 está na configuração plana, de modo que o núcleo 100 é pelo menos parcialmente pré-dobrado na configuração em forma de W por meio da fixação do núcleo 100 à folha inferior 202.

[00137] Como é evidente a partir da FIG. 9B, em alguns aspectos, dobrar o núcleo 100 em uma configuração em forma de W resulta na formação do canal 310 posicionado entre o núcleo 100 e a camada inferior 202. O canal 310 pode funcionar como um canal de fluxo de ar entre o núcleo 100 e a camada inferior 202, facilitando a secagem do núcleo 100 e tornando o artigo absorvente mais confortável de usar. A FIG. 9C mostra um arranjo posicional relativo esperado exemplar da folha inferior 202 e do núcleo 100, bem como arranjo posicional relativo esperado exemplar das seções fibrosas 106a a 106d do núcleo 100, quando um artigo absorvente incluindo o núcleo 100 é usado por um usuário, com forças exercidas sobre ele das coxas do usuário. Como mostrado, a folha inferior 202 é incentivada para cima, ao longo da direção z, por forças excretadas nas coxas do usuário. Tais forças também são transferidas para o núcleo 100, promovendo o dobramento do núcleo 100 na configuração em forma de W, como mostrado, com seções fibrosas 106a a 106d girando em torno das linhas de dobra 126a a 126c e elevando as bordas 113a e 113b do núcleo 100 até a altura elevada 142 acima da folha inferior 202.

[00138] Em alguns aspectos, como mostrado na FIG. 9C, o núcleo 100 não está aderido ou de outra forma acoplado à folha inferior 202 nas bordas 113a e 113b, em qualquer ponto entre a borda 113a e a linha de dobra 126a, ou em qualquer ponto entre a borda 113b e a linha de dobra 126c.

Como tal, as seções fibrosas 106a e 106d e as bordas 113a e 113b são livres para se mover em relação a e subir acima da camada inferior 202. O movimento das seções fibrosas 106a e 106d e as bordas 113a e 113b ainda é restringido pela fixação do núcleo 100 com a camada inferior 202 nos locais de fixação 300. Da mesma forma, em alguns aspectos o núcleo 100 não está aderido ou de outra forma acoplado à camada inferior 202 entre os locais de fixação 300, de modo que as seções fibrosas 106b e 106c estejam livres para se mover em relação a e subir acima da camada inferior 202 para formar o canal 310. O movimento das seções fibrosas 106b e 106c ainda é restringido pela fixação do núcleo 100 com a folha inferior 202 nos locais de fixação 300.

[00139] A FIG. 9D representa outra modalidade do núcleo 100 acoplado à folha inferior 202 em uma configuração em forma de W. Na FIG. 9D, o núcleo 100 é continuamente ou substancialmente continuamente fixado à folha traseira 202, como por meio do adesivo 301. Como tal, quando uma porção do núcleo 100 é forçada para a configuração em forma de W, a porção da folha traseira 202 que é fixada àquela porção do núcleo 100 também é forçada na configuração em forma de W, como mostrado. Com a camada inferior 202 continuamente ou substancialmente continuamente fixada ao núcleo 100, o canal 310 (FIG. 9C) não é formado entre as mesmas. Além disso, embora as bordas 113a e 113b não possam subir acima da folha inferior 202 até uma altura elevada devido à aderência às mesmas, as bordas 113a e 113b, quando na configuração em forma de W, ainda estão a uma altura elevada em relação às linhas de dobra 126a e 126c.

[00140] Em uso, as linhas de dobra 126a a 126c do núcleo 100 permitem que o núcleo 100 responda dinamicamente às forças de mudança dinâmica que são transmitidas ao núcleo 100 quando usado por um usuário.

Por exemplo, conforme um usuário anda, as forças transmitidas sobre o núcleo 100 variam com o movimento das pernas do usuário.

As linhas de dobra 126a a 126c permitem que o núcleo 100 dobre pelo menos parcialmente e pelo menos parcialmente se desdobre dinamicamente em resposta às variações na força transmitida ao mesmo.

A FIG. 9E mostra algumas das forças submetidas ao núcleo 100 durante o uso, conforme indicado por meio das linhas de força (setas). A FIG. 9F ilustra as "seções de asa" 905 do núcleo absorvente.

As seções de asa 905 são fixadas em "linhas de dobra fixas" 907, mas livres para se mover em relação às mesmas como resultado de "bordas elevadas não fixas" 901. Além disso, a "linha de dobra central elevada não fixada" 903 localizada centralmente permite a porção central do núcleo absorvente para se mover em relação às linhas de dobra fixas 907, formando um canal de ar 909. A seleção de quais linhas de dobra são fixas e quais são livres em relação a um chassi subjacente (não mostrado para clareza), permite o projeto de um núcleo absorvente que se dobra da forma prescrita.

Como mostrado, o núcleo absorvente da FIG. 9E é projetado para dobrar em uma configuração em forma de W.

Conforme usado neste documento, a menos que indicado de outra forma, quando um componente é dito ser "livre" de outro componente (por exemplo, um núcleo absorvente que está livre da camada traseira", isso se refere ao fato de que o movimento do componente livre em relação ao outro o componente não é restringido pelo componente livre no local indicado.

Por exemplo, um núcleo absorvente que está livre da folha traseira ao longo de uma linha de dobra particular é livre para se mover em relação à folha traseira pelo menos ao longo dessa linha de dobra, sem restrição.

[00141] Em alguns aspectos, as seções de construção fibrosa 106a a 106d são quatro seções fibrosas relativamente firmes, com três linhas de dobra entre as seções de construção fibrosas adjacentes 106a a 106d. A firmeza da rede de fibra das seções 106a a 106d fornece uma integridade estrutural para cada seção 106a a 106d, facilitando o dobramento das mesmas, em relação a outras dessas seções, sem deformação ou deformação substancial das seções. Em alguns aspectos, a profundidade dos canais 114a a 114c (intervalos entre as seções) em conjunto com a largura dos canais 114a a 114c fornece um ponto de articulação sobre o qual as seções 106a a 106d podem dobrar para entrar na configuração em forma de W. A fixação da folha não tecida superior 116 à folha não tecida intermediária 118 em uma parte inferior dos canais 114a a 114c define pelo menos parcialmente esses pontos de articulação. Além disso, quando incorporado em um artigo absorvente, o núcleo absorvente é fixado em linhas de ligação ao chassi, com uma linha de dobra média livre do chassi e com as bordas laterais do núcleo absorvente livres do chassi, de modo que o núcleo absorvente possa dobrar, com partes livres do núcleo absorvente levantando acima do chassi e seções ligadas fixadas ao chassi. Em alguns de tais aspectos, com quatro seções de construção fibrosa tendo três canais relativamente largos posicionados entre as seções adjacentes, o núcleo absorvente dobra em uma configuração em forma de W.

[00142] A rede de fibra da construção absorvente superior 102 retém o SAP depositado na mesma, e o SAP absorve fluido, reduzindo a carga úmida na rede de fibra; desse modo, permitindo que a rede de fibras e a construção absorvente superior 102 mantenham a integridade estrutural (úmida e seca). Com a integridade estrutural mantida, a construção absorvente superior 102 é capaz de manter a configuração dobrada (por exemplo, em forma de W) em condições úmidas e secas.

[00143] As FIGa. 9G e 9H representam núcleos absorventes exemplares incorporados em artigos absorventes e usados por um usuário. Como mostrado na FIG. 9G, a folha superior 206 pode estar em conformidade com o núcleo absorvente 100, tal como via aderência entre a folha superior 206 e uma superfície inferior do núcleo absorvente 100, de modo que o núcleo 100 seja envolvido ou encapsulado pela folha superior 206. A folha superior 206 pode ser dobrada por baixo do núcleo 100 e aderido a ele. A folha superior 206 pode ser acoplada (por exemplo, aderida) à folha inferior 202 nos locais de fixação 993 para manter o encapsulamento da folha superior 206 em torno do núcleo

100. Alternativamente, como mostrado na FIG. 9H, a folha superior 206 pode estar livre do núcleo absorvente 100 (por exemplo, não aderida à superfície inferior do núcleo absorvente 100 e não dobrada por baixo), de modo que o espaço 997 seja formado entre a folha superior 206, o núcleo 100 e a folha inferior 202. Também mostradas são a posição e a disposição dos grilhões 999 em relação à folha superior 206, à folha traseira 202 e ao núcleo 100, bem como coletores de perna 995. Grilhões 999 e coletores de perna 995 melhoram o ajuste do artigo absorvente com as coxas do usuário 991 e evitam vazamento. O núcleo absorvente 100 está posicionado centralmente dentro da região do gancho 989. Quando usado, as porções livres do núcleo 100, ou seja, as porções não ligadas à folha inferior 202 nos locais de fixação 300 são incentivadas para cima, em direção à virilha do usuário, criando o núcleo em forma de W. Construção fibrosa com gradiente de SAP e distribuições adesivas

[00144] Em alguns aspectos, o núcleo absorvente revelado neste documento exibe uma distribuição de gradiente de SAP ou outro material absorvente, uma distribuição de gradiente de adesivo ou combinações dos mesmos. Com referência à FIG. 10A, uma porção de um núcleo exemplar 100 é mostrada, incluindo uma construção fibrosa 106 acima e adjacente a uma construção fibrosa inferior

130. Para simplificação, nem todos os componentes ou camadas do núcleo 100 são necessariamente mostrados na FIG. 10A, de modo que apenas uma porção da construção fibrosa 106 e uma porção da construção fibrosa inferior 130 são mostradas.

[00145] Na FIG. 10A, a construção fibrosa 106 é mostrada como uma construção fibrosa de múltiplas camadas, incluindo três camadas 107a a 107c. No entanto, as construções fibrosas reveladas neste documento não estão limitadas a incluir três camadas e podem incluir qualquer número de camadas, incluindo uma única camada ou múltiplas camadas além de três camadas (por exemplo, duas camadas ou quatro camadas). As camadas 107a a 107c podem ser diferentes seções de uma única construção fibrosa com propriedades diferentes ou podem ser múltiplas subcamadas laminadas juntas para formar a construção fibrosa 106.

[00146] Em alguns aspectos, a construção fibrosa 106 com camadas 107a a 107c é uma estrutura unitária que exibe uma mudança gradual na densidade indo de uma superfície para outra. Tal estrutura pode ser feita usando um processo de três estágios onde as fibras componentes são depositadas para formar uma teia usando três diferentes operações de cardagem sequenciais construindo as camadas uma a uma. Cada operação de cardagem pode fornecer um tipo e/ou uma quantidade diferente de fibra. O resultado é uma estrutura unitária com três diferentes estratos de densidade. Em alguns aspectos, o material tem apenas uma densidade (sem densidade de gradiente) e uma densidade de gradiente é então criada por aumento de volume ou expansão por calor de uma superfície para reduzir a densidade de um lado.

[00147] Como mostrado, o núcleo 100 exibe uma distribuição de gradiente de material absorvente, aqui SAP 400a a 400d, na direção z (isto é, de uma superfície superior 404 do núcleo 100 para uma superfície inferior 406 do núcleo 100). Na FIG. 10A, o SAP 400a a 400d é gradiente em relação ao tamanho de partícula, de modo que o maior tamanho de partícula de SAP 400a seja posicionado e retido na camada superior 107a de construção fibrosa 106. O SAP 400b, que é menor em tamanho de partícula do que o SAP 400a, é posicionado e retido na camada intermediária 107b de construção fibrosa 106. O SAP 400c, que é menor em tamanho de partícula que o SAP 400b, é posicionado e retido na camada inferior 107b de construção fibrosa 106. O SAP 400d, que é menor em tamanho de partícula que o SAP 400c, é posicionado e retido na camada de polpa da construção fibrosa inferior 130. Embora o gradiente de SAP 400a a 400d seja mostrado e descrito como um gradiente no tamanho de partícula, o núcleo não está limitado a ter tal gradiente. O material absorvente dentro do núcleo pode exibir um gradiente na direção z em relação a: tamanho de partícula, propriedades absorventes, número de partículas ou combinações dos mesmos. Da FIG. 10A, é evidente que as fibras 401 estão mais espaçadas na camada 107a, proporcionando poros maiores 405; portanto, uma densidade mais baixa em relação às camadas 107b e 107c.

[00148] Os métodos de obtenção de tal gradiência de material absorvente são descritos em mais detalhes abaixo. No entanto, resumidamente, as partículas superabsorventes podem ser introduzidas no não tecido volumoso por qualquer processo adequado, incluindo processos de dispersão, impregnação de corrente de ar e polimerização in situ. Em alguns aspectos, as partículas superabsorventes são introduzidas por meio de uma corrente de ar no lado de densidade mais baixa do não tecido volumoso (isto é, na superfície 404). As partículas superabsorventes penetrarão através do não tecido volumoso e pelo menos algumas das partículas superabsorventes são aprisionadas e retidas pelas fibras do não tecido volumoso. As partículas superabsorventes podem exibir uma ampla distribuição de tamanho de partícula. Partículas maiores serão tipicamente aprisionadas e mantidas nas regiões de densidade relativamente mais baixa do não tecido volumoso, e partículas menores serão tipicamente aprisionadas nas regiões de densidade relativamente mais alta do não tecido volumoso. O resultado é uma teia absorvente multicamadas com populações de tamanhos de partícula diferentes em cada uma das camadas 107a a 107c. Pelo menos algumas das partículas superabsorventes depositadas na construção fibrosa 106, como finos, podem não ser capturadas pelo não tecido volumoso e podem passar através dele. Em alguns aspectos, para evitar o acúmulo de tais partículas finas no aplicador de partículas, potencialmente levando a filtros bloqueados e distribuições não ideais de tamanho de partícula no produto final, as partículas finas, SAP 400d, são coletadas e depositadas na mistura penugem/polpa 403 a partir da qual a camada de polpa da construção fibrosa inferior 130 é formada.

[00149] As capacidades de filtração de SAP do não tecido volumoso servem para aumentar a concentração de partículas maiores na região superior do não tecido volumoso e partículas menores na região inferior do não tecido volumoso. Tais efeitos de filtração de SAP podem ser ajustados com a distribuição de tamanho de partícula de SAP e densidade do não tecido volumoso.

[00150] Em alguns aspectos, a construção fibrosa 106 é uma camada de não tecido volumoso que contém partículas superabsorventes (SAP) 400a a 400c. O não tecido volumoso de construção fibrosa 106 pode ser um não tecido de alto desvão, baixa densidade e alta espessura. Em alguns aspectos, o não tecido volumoso de construção fibrosa 106 é feito de qualquer uma das seguintes fibras: fibras de polietileno (PE), fibras de polipropileno (PP), fibras de tereftalato de polietileno (PET) ou combinações das mesmas. Em alguns aspectos, as fibras do não tecido volumoso são ou incluem fibras bicomponentes, como fibras de PE/PP ou fibras de PE/PET. Por exemplo, a construção fibrosa 106 pode ser ou incluir um não tecido ligado por via aérea incluindo fibras bicomponentes de PE/PET. Para não tecidos volumosos multicamadas, como mostrado nas FIGs. 10A a 10D, cada uma das camadas 107a a 107c pode ter diferentes combinações de fibra, diferentes densidades de fibra ou diferentes porosidades ou combinações das mesmas. Em alguns aspectos, as diferentes camadas 107a a 107c são dispostas de modo que a camada 107c tenha uma densidade mais alta do que a camada 107b e a camada 107b tenha uma densidade mais alta do que a camada 107a. Os métodos de obtenção de diferentes densidades de fibra e/ou porosidades são descritos em mais detalhes abaixo.

[00151] Como mostrado, o núcleo 100 exibe uma distribuição de gradiente de adesivo 402a a 402c, na direção z (isto é, de uma superfície superior 404 do núcleo 100 para uma superfície inferior 406 do núcleo 100). Na FIG. 10A, o adesivo 402a a 402c é gradiente em relação à quantidade (por exemplo, peso, volume, concentração e/ou densidade de embalagem), de modo que uma quantidade menor de adesivo 402a seja posicionada e retida na camada superior 107a de construção fibrosa 106. A quantidade de adesivo 402b posicionado e retido na camada intermediária 107b de construção fibrosa 106 é maior do que a quantidade de adesivo 402a posicionado e retido na camada superior 107a de construção fibrosa 106. A quantidade de adesivo 402c posicionado e retido na camada inferior 107c de construção fibrosa 106 é maior do que a quantidade de adesivo 402b posicionado e retido na camada intermediária 107b de construção fibrosa 106.

[00152] Os métodos para obter tal gradiência de adesivo são descritos em mais detalhes abaixo. No entanto, brevemente, para aumentar a captura das partículas superabsorventes pelo não tecido volumoso de construção fibrosa 106, um adesivo pegajoso, adesivo 402a a 402c, é adicionado como um revestimento de superfície a algumas ou todas as fibras do não tecido volumoso de construção fibrosa 106. O adesivo pegajoso 402a a 402c pode ser um adesivo de baixa viscosidade que é pulverizado sobre o não tecido volumoso, de modo que o adesivo 402a a 402c penetre através do não tecido volumoso e revista as fibras do mesmo. A adição de adesivo 402a a 402c pode funcionar para aumentar o número de partículas superabsorventes retidas pelo não tecido volumoso conforme a corrente de ar que transporta as partículas superabsorventes passa através do não tecido volumoso. Além disso, o adesivo 402a a 402c pode funcionar para melhorar a integridade úmida e seca do compósito de SAP não tecido volumoso, construção fibrosa 106, durante o processo de fabricação, transporte e uso final do produto de artigo absorvente.

[00153] As FIGs. 10B a 10D ilustram ainda as distribuições de SAP e adesivo em um não tecido volumoso. Com referência à FIG. 10B, é evidente que tamanhos de partícula de SAP maiores são capturados em seções de densidade mais baixa da construção fibrosa 106, enquanto tamanhos de partícula de SAP cada vez menores filtram e são capturados em seções de densidade mais alta da construção fibrosa 106. Qualquer perda de SAP, que são filtrados inteiramente através da construção fibrosa 106, podem ser finos de SAP.

[00154] Com referência à FIG. 10C, é ainda evidente que a concentração de adesivo de fusão a quente é maior em seções de maior densidade de construção fibrosa 106 e é menor em seções de menor densidade de construção fibrosa

106. Com HMA na construção fibrosa 106, a perda de SAP pode ser baixa ou inexistente.

[00155] Com referência à FIG. 10D, é ainda evidente que a adição de uma folha de captura não tecida 1208 (por exemplo, fiada ou derretida), seja em conjunto com adesivo de fusão a quente ou não, fornece uma construção fibrosa 106 capaz de capturar todos ou substancialmente todos os SAP, de modo que haja nenhuma ou substancialmente nenhuma perda de SAP.

[00156] A Tabela 1, abaixo, define para uma matriz com alguns parâmetros exemplares, seleções de projeto e seleções de processamento que podem ser usados no projeto de uma construção fibrosa 106 de acordo com a presente revelação. Os parâmetros e seleções estabelecidos na Tabela 1 não são limitativos e outros parâmetros, seleções e variáveis podem ser usados para projetar uma construção fibrosa desejada. Ao selecionar o tipo de fibra, pré- tratamentos de fibra (ou seja, tratamentos antes da deposição de SAP), parâmetros de deposição de SAP e processamento de deposição pós-SAP, uma construção fibrosa com as propriedades desejadas pode ser projetada. A Tabela 1 apresenta as seleções para onze projetos de construção fibrosa exemplares. No entanto, qualquer combinação das variáveis estabelecidas na Tabela 1 pode ser usada no projeto de uma construção fibrosa.

Além disso, variáveis e seleções adicionais não listadas na Tabela 1 também podem ser usadas para projetar uma construção fibrosa.

As FIGs. 10E a 10J representam alguns esquemas exemplares de certos processos de preparação de fibra e de deposição de SAP.

No entanto, os presentes métodos não estão limitados a essas sequências particulares e podem incluir qualquer número de permutações e variações sem se afastar do escopo desta revelação.

TABELA 1 - Seleção de construção fibrosa e variáveis de produção Fibra de exemplo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Seleção de fibra: Não tecido volumoso * * * * * * * Não tecido (não * * volumoso) Não tecido fiado * * * Outra fibra * Variáveis de fibra e camada: Multicamada * * * * * * * * Única camada * * * Bicomponente * * * Folha de captura * * * não tecida na superfície inferior Tratamentos de densidade de fibra: Pré-aquecimento * * * * * * * * (aumento de volume) Aquecimento in situ * * (aumento de volume) Escovação (aumento * * * * de volume) Irradiação IR * * * * (Densificação) Tratamentos de pegajosidade da fibra: Pré-aquecimento * * (por exemplo, fibras bicomponentes) Aquecimento in situ * *

(por exemplo, fibras bicomponente) Adesivo pré- * * * pulverização (sobre a superfície inferior) Adesivo pré- * pulverização (sobre a superfície superior) Adesivo pré- * pulverização in situ Distribuição de * * * adesivo gradiente Distribuição de * adesivo não gradiente Deposição de SAP: Dentro da corrente * * * * * de ar forçado Dentro da corrente * * * * * * de ar forçado aquecido Simultâneo com o * adesivo Após a aplicação do * * * * adesivo Distribuição de SAP * * * * * * * * * gradiente Distribuição de SAP * não gradiente Filtragem dentro e * * * * * * * através da construção fibrosa

Coleta de finos de * * * * * * * SAP filtrados por construção fibrosa Captura de todo o * SAP na construção fibrosa Múltiplas * * * * * * * * * populações de SAP com diferentes tamanhos de partícula Deposição Pós-SAP: Separação da * * * * * * * construção fibrosa em várias seções Acoplamento da * * * * * * construção fibrosa com a camada de polpa/SAP

[00157] As FIGs. 10E a 10H representam algumas técnicas de preparação de construção fibrosa exemplares. Na FIG. 10E, uma construção fibrosa é submetida a calor para aumentar a massa da construção fibrosa. Após a granulação, o HMA é pulverizado na construção fibrosa a partir da superfície inferior da mesma. Pelo menos dois fatores contribuem para a formação de uma distribuição de gradiente de HMA, em termos de concentração de HMA, através da construção fibrosa, incluindo: (1) que o HMA impacta as fibras em direção à superfície inferior da construção fibrosa, resultando em mais contato de HMA e aderência às fibras em direção à parte inferior da construção fibrosa do que em direção à parte superior da construção fibrosa; e (2) que a construção fibrosa é mais densa em direção à parte inferior da construção fibrosa do que em direção à parte superior da construção fibrosa, facilitando ainda mais a captura das fibras de HMA. O SAP é então aplicado à construção fibrosa da superfície superior da mesma, oposta à superfície sobre a qual o HMA foi pulverizado. O SAP é filtrado através da construção fibrosa. O SAP pode ser retido dentro da estrutura fibrosa da construção fibrosa pelas fibras das mesmas por meio de emaranhamento, bem como pelo HMA por meio de adesão. Partículas maiores do SAP têm uma tendência maior de serem capturadas em direção à superfície superior da construção fibrosa, pelo menos em parte, porque a construção fibrosa neste exemplo tem uma densidade de gradiente, onde a densidade é maior em direção à superfície superior. Com uma densidade mais alta, as fibras são mais separadas, o suficiente para capturar SAP maior, permitindo que SAP menor seja filtrado mais profundamente na construção fibrosa. Conforme o SAP filtra mais profundamente na construção fibrosa, o SAP impacta mais HMA devido à concentração crescente de HMA em direção à superfície inferior. Além disso, conforme o SAP filtra mais profundamente na construção fibrosa, o SAP impacta mais fibras da construção fibrosa, pois a construção fibrosa se torna mais densa com as fibras posicionadas mais próximas umas das outras. Isso permite que a construção fibrosa capture SAP não capturado em direção à parte superior da construção fibrosa. Algumas partículas de SAP podem ser muito pequenas para serem capturadas pelas fibras ou pelo HMA e filtrar por toda a construção fibrosa. Tal SAP pode ser finos de SAP, que podem ser coletados e desviados para serem combinados com a polpa.

[00158] Com referência à FIG. 10F, em alguns aspectos, uma camada de captura é acoplada ao fundo da construção fibrosa. Quando SAP é depositado e filtrado através da construção fibrosa, a camada de captura, captura os finos de SAP, de modo que os finos de SAP são incorporados como parte da construção fibrosa e não são coletados e desviados.

[00159] Com referência à FIG. 10G, em alguns aspectos, a construção fibrosa não é massificada antes da adição do SAP. O SAP pode ser introduzido na construção fibrosa em uma corrente de ar forçada e aquecida, de modo que a granulação e/ou pegajosidade da construção fibrosa ocorra simultaneamente com a adição de SAP.

[00160] Com referência à FIG. 10H, em alguns aspectos, a construção fibrosa é submetida a densificação seletiva na superfície inferior da mesma para formar uma camada de captura. Quando o SAP é depositado, a camada de captura assim formada captura todo o SAP, incluindo finos de SAP, de modo que os finos de SAP sejam incorporados como parte da construção fibrosa e não sejam coletados e desviados. Adesivo

[00161] Em alguns aspectos, o adesivo é aplicado ao não tecido volumoso (ou outra construção fibrosa) por meio do transporte do adesivo em uma corrente de ar. O ar pode ser ar aquecido, abrindo a rede de fibra do não tecido volumoso, resultando em aumento de volume do mesmo, de modo que a rede de fibra mais aberta facilite a introdução e a penetração do adesivo na rede de fibra. Em alguns aspectos, o adesivo é aplicado como um spray uniforme nas fibras. A viscosidade do adesivo pode variar com a temperatura. Como tal, a viscosidade do adesivo, quando aplicado, pode ser controlada controlando a temperatura do adesivo, quando aplicado.

[00162] Em alguns aspectos, o adesivo está na forma de partículas, incluindo partículas esféricas ou fibras. Em alguns de tais aspectos, o adesivo é aplicado como um spray de fusão a quente, que pode ser mais adequado para criar uma distribuição de adesivo gradiente na construção fibrosa. Em aspectos onde o adesivo está na forma de partículas, uma etapa de aquecimento adicional pode ser usada para ativar o adesivo antes da aplicação de SAP. O adesivo pode ser aplicado à construção fibrosa na direção oposta à qual o SAP é aplicado, de modo que a gradiência na distribuição do adesivo na construção fibrosa seja inversa (oposta à direção) ao gradiente na distribuição de SAP na construção fibrosa.

[00163] Em alguns aspectos, o adesivo é aplicado em uma fase líquida/pulverização de adesivo de fusão a quente para fornecer um aglutinante ou matriz para estabilizar e imobilizar parcialmente as partículas de SAP na rede fibrosa. Em um processo de extrusão, o adesivo de fusão a quente é forçado através de pequenos orifícios que, em combinação com a atenuação do ar, produzem fios poliméricos alongados ou fibra de HMA. Depositado no substrato, os fios poliméricos alongados de HMA estabelecem uma rede fibrosa capaz de reter as partículas de SAP.

[00164] Em um método alternativo, partículas adesivas de fusão a quente em pó podem ser misturadas com partículas superabsorventes e a mistura de partículas de fusão a quente não ligadas e partículas superabsorventes é aplicada ao não tecido volumoso. A aplicação de calor ao composto fará com que o pó adesivo de fusão a quente derreta e ligue o SAP e o não tecido volumoso. A aplicação de calor pode ser realizada por meio de uma corrente de ar forçada aquecida, um forno ou irradiação IR, por exemplo.

[00165] A seleção de materiais de fusão a quente e processos como um elemento de projeto pode alcançar um desempenho de produto particularmente melhorado. Em outras aplicações, a proporção de partículas de fusão a quente para partículas superabsorventes é selecionada para atingir um equilíbrio ideal de integridade seca e restrição no intumescimento de SAP. A razão do número de partículas de SAP para partículas de fusão a quente determinará, por exemplo, quantos pontos de ligação, contribuídos pelas partículas de fusão a quente, por partícula de SAP são possíveis. A proporção é determinada a partir da porcentagem em peso, da distribuição do tamanho de partícula e da densidade do polímero de cada componente. Partículas de fusão a quente são materiais comercialmente disponíveis da Abifor. A seleção de materiais de fusão a quente e processos como um elemento de projeto pode alcançar um desempenho de produto particularmente aprimorado. Em algumas aplicações, partículas de fusão a quente sensíveis à água podem ser empregadas como um mecanismo para aumentar o espaço vazio (volume de expansão). Especificamente, um adesivo de fusão a quente é selecionado que é sensível à umectação (por exemplo, um adesivo de fusão a quente à base de SAP) e, portanto, ao recebimento da entrada de líquido nos bolsos do núcleo absorvente. Essas partículas de fusão a quente se quebram à medida que as partículas de SAP ao redor aumentam com a absorção de líquido. Isso alivia as partículas de SAP da ligação do adesivo de fusão a quente e permite que o SAP inche sem restrições. Um exemplo de fusão a quente solúvel em água é a resina de álcool polivinílico modificada (Gohsenx L series, Nippon Gohsei). Um exemplo de fusão a quente sensível à água é o Hydrolock (HB Fuller).

[00166] Com referência às FIGs. 11A e 11B, uma fibra bicomponente exemplar 500 é mostrada, a qual pode formar todo ou parte do não tecido volumoso de construção fibrosa

106. A fibra bicomponente 500 pode ser uma partícula de núcleo/bainha (também referida como núcleo/casca), incluindo uma bainha de fibra 502 de um primeiro material termoplástico e um núcleo de fibra 504 de um segundo material termoplástico. O segundo material termoplástico pode ter um ponto de amolecimento mais alto e um ponto de fusão mais alto do que o primeiro material.

Por exemplo, o núcleo 504 pode ser composto de polipropileno, enquanto a bainha 502 é composta de polietileno (uma fibra PE/PP). Embora descrito em mais detalhes abaixo, a fibra bicomponente 500 pode funcionar como um adesivo para capturar e reter o SAP durante a deposição do mesmo.

Assim, em alguns desses aspectos, quando uma fibra de dois componentes contendo não tecido volumoso é usada, o adesivo não é adicionado ao não tecido volumoso.

Com referência às FIGs. 11C a 11F, um não tecido volumoso contendo fibras bicomponentes, fibra 500a, pode ser submetido a aquecimento 501, de modo que a bainha 502a seja levada a uma temperatura na qual amolece (temperatura de ponto de amolecimento), mas não derrete ou não derrete totalmente, formando fibra bicomponente 500b com bainha amolecida 502b.

A fibra bicomponente 500b é então combinada, em uma etapa de combinação 503, com partículas superabsorventes 400. Conforme a bainha 502b é amolecida, o SAP 400 adere à bainha 502b.

A fibra bicomponente 500b é então submetida a resfriamento 505 a uma temperatura abaixo do seu ponto de amolecimento, de modo que a bainha 502b se endureça novamente, formando a fibra bicomponente 500c tendo a bainha endurecida 502c.

O SAP 400 é assim aderido à bainha 502c.

Assim, a aplicação de SAP a um bicomponente contendo não tecido volumoso após ter aquecido o não tecido volumoso a uma temperatura em torno ou acima do ponto de amolecimento do material termoplástico de baixo ponto de fusão, mas abaixo do ponto de amolecimento do material termoplástico de ponto de fusão mais alto, fornece um método exemplar de aderir o SAP às fibras de construção fibrosa 106. Sem estar limitado pela teoria, acredita-se que a bainha externa 502 amolecerá e se tornará pegajosa ao ser aquecida a uma temperatura igual ou próxima à temperatura de amolecimento. À medida que a corrente de ar cheia de partículas superabsorventes passa através do não tecido volumoso aquecido, a superfície pegajosa da bainha pode facilitar a captura e a retenção das partículas superabsorventes; assim, melhorando a integridade seca e úmida da mistura de fibra não tecida preenchida com partículas superabsorventes. Fiado crepado

[00167] Em alguns aspectos, a construção fibrosa é ou inclui um não tecido fiado de crepe. Não tecidos fiados de crepe exemplares são mostrados nas imagens das FIGs. 20A a 20E. O SAP pode ser capturado e retido dentro de microbolsos do fiado crepedo e distribuído em um padrão (devido ao padrão de ligação do fiado particular usado). Tal estrutura absorvente de SAP pode exibir alta permeabilidade, mesmo após o SAP esteja inchado, pois as populações de SAP são separadas umas das outras. Com referência às FIGs. 20A a 20E, o padrão de laço, a frequência de laço e a altura de laço seguem diretamente o padrão de ligação na folha fiada de base e o nível de crepagem. Um padrão de ligação mais grosso criará um padrão de laço de frequência inferior, mas com altura de laço mais alta. Níveis mais altos de crepagem criam deformações de fibra fora do plano mais altas, laços maiores, mais volume e, portanto, menor densidade da teia. A estrutura de laço, por exemplo, o tamanho e o volume podem ser controlados pela escolha dos parâmetros básicos do fiado, como o padrão de ligação e os tamanhos das fibras, juntamente com o nível de crepagem. As áreas com os laços de fibra atuam como microbolsas que podem conter e aprisionar partículas como partículas superabsorventes em um padrão predeterminado. Além disso, uma estrutura com um gradiente de contenção de tamanho de partícula pode ser montada por camadas de pelo menos duas teias de fiado crepadas em diferentes níveis de crepagem. Além disso, a crepagem adiciona flexibilidade, suavidade e extensibilidade à estrutura de teia resultante. Em alguns aspectos, a teia fiada crepada inclui segmentos de fibra orientados na direção z que aumentam a resistência à compressão e fluxo z de líquido dentro da teia fiada crepada.

[00168] O processo de crepagem serve para conferir extensibilidade recuperável à teia fiada enrugada e pode ser usado para aumentar ainda mais o aprisionamento de particulados de SAP na mesma; particularmente, para teias crepadas em níveis superiores a 20% ± 3%. Tal pode ser conseguido esticando a teia fiada crepada a uma extensão que seja inferior ao nível de crepagem da teia, antes da adição das partículas de SAP, e permitindo que a teia retraia após a adição das partículas de SAP; assim, aumentando o grau de aprisionamento de partículas de SAP da teia.

[00169] Em alguns aspectos, a construção fibrosa ou a camada de base (camada 118) é crepada em linha (por exemplo, durante a produção dentro do sistema mostrado na FIG. 12A), seja como uma folha de material de largura total ou como tiras ou seções (ou seja, antes ou depois da separação em seções). O nível de crepagem de uma determinada faixa ou camada pode ser controlado para fornecer a captura adequada de partículas de SAP necessária na estrutura absorvente. Em alguns aspectos, adesivos de fusão a quente são adicionados ao fiado crepado para aumentar a captura de partículas de SAP no mesmo.

[00170] Em alguns aspectos, a camada fibrosa, seja fiado crepado, BNW ou outro não tecido, pode ser submetida a vibração para facilitar ainda mais a distribuição de SAP na mesma. Processos e Sistemas

[00171] Em alguns aspectos, a presente revelação inclui um sistema e um processo para fazer os núcleos absorventes e artigos absorventes revelados neste documento.

[00172] Com referência à FIG. 12A, um sistema exemplar e esquemático de processo é mostrado e descrito. O sistema 1200 pode ser usado para formar núcleos absorventes de acordo com a presente revelação. Para fazer um exemplo de núcleo absorvente, a construção fibrosa 106 é dispensada do carretel 1202. A construção fibrosa 106 passa sobre os rolos 1201 para o agente de aderência de fibra 1204. A construção fibrosa 106 passa através do agente de aderência de fibra 1204, de modo que, após sair do agente de aderência de fibra 1204, a construção fibrosa 106 exibe uma pegajosidade aumentada em relação à pegajosidade das fibras antes da entrada no agente de aderência da fibra 1204. Em alguns aspectos, o agente de aderência da fibra 1204 é ou inclui um forno ou outro aparelho que sujeita a construção fibrosa 106 ao aquecimento 1205. Em alguns de tais aspectos, o calor é suficiente para aumentar as temperaturas da construção fibrosa 106 de modo que a granulação ocorra em pelo menos uma porção da construção fibrosa 106, resultando em um não tecido volumoso de grande volume. Por exemplo, as FIGs. 12B e 12C mostram uma construção fibrosa 106 antes e após a granulação, respectivamente. O aumento de volume pode facilitar a capacidade da construção fibrosa 106 para receber, capturar e/ou filtrar SAP, tal como de acordo com o tamanho do SAP. Quando as fibras de construção fibrosa 106 são fibras de dois componentes, o calor do agente de aderência da fibra 1204 pode resultar no amolecimento da bainha das fibras, como mostrado e descrito com referência às FIGs. 11C a 11F. As FIGs. 17A e 17B representam, talvez, uma ilustração mais detalhada de do aumento de volume de um não tecido de múltiplas camadas 106 tendo camadas 107a a 107c.

[00173] Embora não mostrado, em alguns aspectos, o espessante da fibra 1204 é ou inclui um gerador de IR para impactar seletivamente certas porções ou superfícies de construção fibrosa 106 com radiação IR. A radiação IR pode ser usada para densificar seletivamente (oposto de aumentar) as porções de fibra que ela impacta. Por exemplo, a radiação IR pode ser impactada apenas sobre a superfície inferior 1207 da construção fibrosa 106 para densificar apenas a superfície inferior 1207 da construção fibrosa

106. A densificação da superfície inferior 1207 da construção fibrosa 106 pode facilitar a retenção de partículas de SAP de tamanho menor por construção fibrosa 106, formando uma superfície inferior densa 1207 de construção fibrosa capaz de capturar e reter SAP de um tamanho de partícula que é muito pequeno para ser capturado em outras seções da construção fibrosa 106.

[00174] Em alguns aspectos, o espessante de fibra 1204 é ou inclui um aplicador de adesivo 1206, como uma pistola de pulverização de adesivo. O aplicador de adesivo 1206 pode aplicar adesivo (por exemplo, um adesivo de baixa aderência) à construção fibrosa 106 conforme a construção fibrosa 106 passa através do mesmo para revestir as suas fibras com adesivo; assim, aumentando a pegajosidade das fibras. Em alguns de tais aspectos, o aplicador de adesivo 1206 está posicionado apenas em um lado da construção fibrosa 106, de modo que o adesivo seja pulverizado ou de outra forma aplicado à construção fibrosa apenas daquele lado. Por exemplo, o aplicador de adesivo 1206 pode ser posicionado abaixo da construção fibrosa 106 (como mostrado), de modo que o adesivo seja aplicado à superfície inferior 1207 da construção fibrosa 106. Em alguns de tais aspectos, aplicando adesivo apenas sobre e através da superfície inferior 1207, uma distribuição de gradiente de adesivo dentro do corpo de construção fibrosa 106 é alcançada, tal como é mostrado nas FIGs. 10A a 10D. As fibras na ou mais perto da superfície inferior 1207 serão impactadas com o adesivo antes do impacto entre as fibras mais a partir da superfície inferior 107, de modo que mais adesivo adira e seja retido na ou próximo à superfície inferior 1207 do que na ou próximo à superfície superior

1209.

[00175] Em alguns aspectos, o espessante de fibra 1204 inclui o uso de radiação IR, aquecimento, aplicação de adesivo ou qualquer combinação dos mesmos. Em alguns aspectos, o não tecido volumoso é aumentado usando métodos mecânicos, como por meio de escovação. Por exemplo, em algumas modalidades não tecido ou não tecido volumoso pode ser aumentado através dos métodos revelados na Publicação de Patente US 2019/0290505, depositada em 22 de março de

2019. Em alguns aspectos, a corrente de ar forçada 1218 (FIG. 12B) está a uma temperatura suficiente para espessar a construção fibrosa 106. Em alguns de tais aspectos, o calor do fluxo de ar forçado 1218 é usado para espessar a construção fibrosa 106. Em outros aspectos, o calor do fluxo de ar forçado 1218 é combinado com um ou mais de escovação, radiação IR, outro aquecimento (por exemplo, aquecimento do forno) e aplicação de adesivo para espessar a construção fibrosa 106.

[00176] Em alguns aspectos, a construção fibrosa aderente 106 é combinada com uma folha de captura não tecida 1208. A folha de captura não tecida 1208 pode ser um não tecido mais denso do que a construção fibrosa 106. Em alguns aspectos, a folha de captura não tecida 1208 não é um não tecido volumoso. A folha de captura não tecida 1208 é dispensada do carretel 1210. O adesivo pode ser aplicado à folha de captura não tecida 1208, tal como via pistola de pulverização adesiva 1212. A folha de captura não tecida 1208 pode então passar sobre o rolo 1211 para o rolo de combinação 1214. A construção fibrosa espessa 106 é então combinada com a folha de captura não tecida 1208 no rolo de combinação 1214, onde o adesivo na folha de captura não tecida 1208 fornece aderência entre a folha de captura não tecida 1208 e a construção fibrosa aderente 106. Em uso, a densidade aumentada da folha de captura não tecida 1208 permite que a folha de captura não tecida 1208 capture partículas de SAP que são muito finas em tamanho de partícula para a camada de construção fibrosa 106 capturar, de modo que as partículas finas de SAP passem pela construção fibrosa 106. Em alguns aspectos, a folha de captura não tecida 1208 não é usada.

[00177] A construção fibrosa espessa 106, combinada com a folha de captura não tecida 1208, então passa para o impregnador de SAP 1216. O impregnador de SAP 1216 pode ser ou incluir um processo de formação de ar para deposição SAP. O impregnador de SAP 1216, uma vista detalhada do qual também é mostrada na FIG. 12D, gera uma corrente de ar forçada de alta velocidade 1218 para a qual o SAP 400 é combinado dentro da câmara 1215. A corrente de ar contendo SAP 1220 então flui para baixo em direção à construção fibrosa 106 e é filtrada através da mesma. A alta velocidade do fluxo de ar contendo SAP 1220 serve para reduzir ou evitar o acúmulo de SAP 400 na superfície superior da construção fibrosa apenas, de modo que o SAP seja filtrado através da mesma. A construção fibrosa 106 atua como um filtro, para capturar e reter as partículas de SAP. À medida que a construção fibrosa 106 é aderida, o SAP 400 adere às suas fibras. O SAP 400 pode ser distribuído dentro da construção fibrosa 106, como é mostrado nas FIGs. 10A a 10D. Em alguns aspectos, todo SAP 400 é capturado dentro da construção fibrosa 106. Por exemplo, em alguns aspectos a camada mais baixa (por exemplo, 107c) da construção fibrosa 106 é de densidade de fibra suficiente para capturar e reter todo SAP 400 dentro do fluxo de ar contendo SAP 1220, ou a folha de captura não tecida 1208 é de densidade de fibra suficiente para capturar e reter todo

SAP 400 dentro do fluxo de ar contendo SAP 1220. No entanto, em outros aspectos, pelo menos alguns SAP 400 são completamente filtrados através da construção fibrosa 106, finos de SAP 400d (como mostrado em FIG. 12D). Tais finos podem ser reciclados em um circuito 1217 de volta sobre a construção fibrosa 106. No entanto, em outros aspectos, tais finos de SAP 400d são coletados e/ou desviados para um processo de formação de ar secundário para aplicação na camada de polpa 130, conforme indicado através do desvio de SAP via 1224 na FIG. 12A, que é descrito em mais detalhes abaixo. Como o SAP filtrado pode ser desviado, em alguns aspectos, o processo de fazer o núcleo 100 não resulta em perda de SAP ou substancialmente nenhuma perda em SAP. Embora não mostrado, em alguns aspectos o adesivo é adicionado ao fluxo de ar contendo SAP 1220 ou fluxo de ar forçado 1218. Em alguns aspectos, o SAP é seletivamente depositado em posições selecionadas na construção fibrosa

106. Por exemplo, uma válvula desviadora, deposição de SAP pulsado, o uso de uma persiana para bloquear a deposição de SAP e outros métodos podem ser usados para variar a aplicação de SAP ao longo do tempo e/ou espaço para criar um gradiente y (MD) de SAP. Em alguns aspectos, as propriedades do SAP podem ser variadas dependendo da posição esperada do SAP dentro do núcleo 100. Por exemplo, a posição pode ser prevista com base no tamanho de partícula do SAP.

[00178] Após a aplicação de SAP à construção fibrosa 106, a construção fibrosa 106 passa para o separador de camada 1230. O separador de camada 1230 pode guilhotinar, cortar ou de outra forma separar a construção fibrosa 106 em várias seções, como as quatro seções mostradas na FIG. 4A.

O separador de camada 1230 pode ser ou incluir facas ou outro aparelho de corte ou guilhotina para separar a construção fibrosa 106. Por exemplo, as FIGs. 12E e 12F representam a construção fibrosa 106 antes e depois de passar pelas facas 1232 do separador de camada 1230, respectivamente, para formar seções de construção fibrosa 106a a 106d.

Em aspectos onde uma folha de captura não tecida é incluída, a folha de captura não tecida pode ou não ser cortada, junto com a construção fibrosa 106. Em outros aspectos, a construção fibrosa 106 não é guilhotinada ou cortada.

A FIG. 12G representa um exemplo de núcleo 100 que inclui folhas de captura não tecidas cortadas 1208a a 1208d posicionadas abaixo das seções de construção fibrosa 106a a 106d.

O núcleo 100 da FIG. 12G é de outro modo idêntico ao da FIG. 5. Em alguns aspectos, o corte da construção fibrosa 106 em seções de construção fibrosa 106a a 106d resulta em uma densificação nas bordas laterais das seções de construção fibrosa 106a a 106d como resultado do contato com o aparelho de corte.

Por exemplo, nas seções de construção fibrosa 106a a 106d na FIG. 12F cada uma tem bordas laterais densificadas 103. Tais bordas laterais densificadas podem facilitar a retenção de SAP nas seções de construção fibrosa 106a a 106d, bem como absorção (como resultado do empacotamento de fibra mais densa). A FIG. 18 representa outro separador de camada exemplar 1230 incluindo facas circulares 1232, tal como um rolo de corte (corte de esmagamento) posicionado adjacente a uma superfície de construção fibrosa 106 e um rolo oposto 1231, tal como uma bigorna de corte posicionada na superfície oposta do mesmo. Conforme a construção fibrosa 106 passa entre o rolo 1231 e as facas 1232, a construção fibrosa 106 é separada em seções de construção fibrosa 106a a 106d.

[00179] A construção fibrosa assim cortada 106 passa então para os rolos combinados 1240, onde a construção fibrosa 106 é combinada com a folha não tecida intermediária 118. A folha não tecida intermediária 118 pode ser dispensada do rolo 1242. Em alguns aspectos, o adesivo (por exemplo, 120 mostrado na FIG. 5) é aplicado à folha não tecida intermediária 118 antes de ser combinada com a construção fibrosa 106, tal como via aplicador de adesivo 1244. A folha não tecida intermediária 118 e a construção fibrosa 106 passam através do rolo de combinação 1240 para serem pressionadas juntas através da força dos rolos.

[00180] Pérolas de adesivo são então aplicadas pelo aplicador de adesivo de grânulo 1250 à folha não tecida intermediária 118 nos espaços entre as seções de construção fibrosa 106 (por exemplo, grânulos 122 como mostrado na FIG. 5).

[00181] A folha não tecida superior 116 é então combinada com a construção fibrosa 106 e a folha não tecida intermediária 118. A folha não tecida superior 116 é dispensada do carretel 1252, passa sobre os rolos 1254 e é combinada com a construção fibrosa 106 e a folha não tecida intermediária 118 via rolo de combinação 1260, formando a construção absorvente superior 102. Em alguns aspectos, o rolo de combinação 1260 inclui um ou uma série de rolos que comprimem a folha não tecida superior 116, a construção fibrosa 106 e a folha não tecida intermediária 118 juntas.

Em outros aspectos, o rolo de combinação 1260 é ou inclui um rolo de forma ranhurada 1262 (FIGs. 12H a 12L) tendo uma superfície que é contornada para formar ondulações na folha não tecida superior 116 para resultar na folha não tecida superior ondulada 116, tal como é mostrado na FIG. 5.

[00182] O rolo de forma ranhurada 1262 inclui um corpo de rolo tendo uma série de picos 1270 e vales 1272. Conforme a folha não tecida superior substancialmente plana 116a passa sobre o rolo de forma ranhurada 1262, a folha não tecida superior 116a é conformada à superfície ondulada (picos e vales) do corpo de rolo de forma 1266. Em alguns de tais aspectos, a sucção de ar é fornecida para puxar a folha não tecida superior 116a para a superfície ondulada do corpo de rolo de forma 1266. Como tal, é formada a folha não tecido superior ondulada 116b. O rolo de combinação 1260 também pode incluir o rolo inferior 1264, que pode ter uma superfície lisa em vez de uma superfície ondulada, para comprimir a folha não tecida superior 116, a construção fibrosa 106 e a folha não tecida intermediária 118, formando a construção absorvente superior 102.

[00183] A construção absorvente superior 102 então passa sobre os rolos 1280 para combinar o rolo 1282 para combinar com a construção absorvente inferior 104. Em alguns aspectos, o adesivo é aplicado à construção absorvente superior 102 através do aplicador de adesivo 1284 (por exemplo, adesivo 128 da FIG. 5).

[00184] Para fazer a construção absorvente inferior 104, a folha não tecida 132 é dispensada do carretel 1300 e o adesivo é aplicado através do aplicador de adesivo 1302. A folha não tecida 132 é passada para a forma de núcleo

1306 (por exemplo, um tambor de vácuo), onde a polpa 1304 é aplicada. Em alguns aspectos, os finos de SAP 400d da corrente desviadora 1224 são combinados com a polpa 1304, passam sobre o rolo em forma de X 1308, são pulverizados com adesivo por meio do aplicador de adesivo 1310 (por exemplo, 134a e/ou 134b na FIG. 5) e são dobrados no quadro dobrável 1312; assim, formando a construção absorvente inferior 104. Em alguns aspectos, a polpa 1304 é formada usando um moinho de martelo. A construção absorvente inferior 104 então passa para o rolo de combinação 1282, onde é combinada com a construção absorvente superior 102 para formar uma folha de material de núcleo 100, que pode ser coletada em um carretel para uso subsequente (por exemplo, incorporação em um artigo absorvente). Em alguns aspectos, o núcleo 100 é imediatamente combinado com um artigo absorvente, em vez de ser coletado. Em alguns aspectos, o núcleo 100 não inclui construção absorvente inferior 104.

[00185] A FIG. 19 representa uma vista mais detalhada de uma porção do equipamento de produção de construção absorvente 104 inferior. A folha não tecida 132 é desenrolada da bobina 1300, passa sobre o rolo 1301 e é submetida a uma aplicação de fusão a quente através do aplicador 1302. Dentro da câmara de formação de núcleo 1603, o fluxo de ar para a câmara transporta e mistura fibras de polpa e penugem 1304 e finos de SAP 400d, formando uma mistura de SAP e polpa e penugem 1303, que é então puxada e depositada na folha não tecida de núcleo embrulhada 132 via vácuo 1307. O tambor de formação de núcleo 1306 pode incluir uma tela de malha 1309 sobre a qual a folha não tecida 132 é colocada, e o vácuo 1307 puxa o ar através a malha 1309 na região de formação de núcleo, formando um núcleo de polpa e penugem com finos de SAP 400d no mesmo. O rolo de transferência 1308 puxa a folha não tecida 132, com penugem e SAP na mesma, para fora do tambor de formação de núcleo 1306 e é opcionalmente submetida a uma aplicação de fusão a quente via aplicador 1310 para fornecer integridade de núcleo.

[00186] A FIG. 13 é um fluxograma de processo de um método exemplar de fabricação dos núcleos absorventes revelados neste documento. O método 1300 inclui: depositar SAP em um não tecido volumoso, 1302; separar o não tecido volumoso em múltiplas seções longitudinais, 1304; colocar uma primeira folha não tecida sobre uma primeira superfície das seções volumosas não tecidas, 1306; colocar uma segunda folha não tecida de uma segunda superfície do não tecido volumoso, onde a segunda superfície é oposta à primeira superfície, 1308; aderir a segunda folha não tecida à primeira folha não tecida em localizações entre as múltiplas seções longitudinais do não tecido volumoso, 1310; e formar ondulações na segunda folha não tecida; assim, formando uma construção absorvente superior, 1312.

[00187] A FIG. 14 é um fluxograma de processo de um método exemplar de fabricação dos núcleos absorventes revelados neste documento. O método 1400 inclui: tornar aderente um não tecido volumoso, 1402; colocar uma folha de captura não tecida no não tecido volumoso, 1404; depositar SAP no não tecido volumoso de uma corrente de ar contendo SAP de alta velocidade, 1406; separar o não tecido volumoso em múltiplas seções longitudinais, 1408; colocar uma primeira folha não tecida na folha de captura não tecida, 1410; colocar uma segunda folha não tecida em uma segunda superfície do não tecido volumoso usando um rolo formador ranhurado, oposto à primeira folha não tecida, 1412; aderir a segunda folha não tecida à primeira folha não tecida em localizações entre as múltiplas seções longitudinais do não tecido volumoso, 1414; e formar ondulações na segunda folha não tecida; assim, formando uma construção absorvente superior, 1416.

[00188] A FIG. 15 é um fluxograma de processo para um método exemplar de fabricação de núcleo absorvente revelado neste documento. O método 1500 inclui o depósito de polpa e SAP em uma folha não tecida, 1502. Em alguns aspectos, o SAP é desviado do SAP que foi filtrado através de um não tecido volumoso, como no método 1300 ou 1400. O método 1500 inclui dobrar o não tecido em torno da polpa e do SAP para formar uma construção absorvente inferior, 1504. O método 1500 inclui combinar a construção absorvente inferior com uma construção absorvente superior, 1506. A construção absorvente superior da etapa 1506 pode ser aquela formada no método 1300 ou método 1400, por exemplo. Não tecido extrudado

[00189] Em algumas modalidades, a construção fibrosa é ou inclui um não tecido extrudado que contém SAP. Por exemplo, tal não tecido pode ser formado de acordo com os métodos revelados na Patente No. US 5.720.832, a totalidade da qual é incorporada neste documento por referência. Assim, em vez de adicionar SAP a um não tecido volumoso existente, polímeros formadores de não tecido (por exemplo, polipropileno, acetato de polietileno) são extrudados em torno das partículas superabsorventes para formar uma teia absorvente de fibras não tecidas que circundam e prendem o superabsorvente em um compósito não tecido de SAP. O superabsorvente em tal compósito não tecido de SAP pré- formado pode estar na forma de partícula ou de fibra.

[00190] Por exemplo, com referência à FIG. 21, polímeros formadores de não tecidos 2101 são extrudados de extrudados 2108 em torno de partículas superabsorventes 2104 para formar uma teia absorvente de fibras não tecidas que circundam e prendem o superabsorvente, compósito não tecido de SAP 2106. Aditivos de construção fibrosa

[00191] Em algumas modalidades, o não tecido da construção fibrosa (volumoso ou extrudado in situ) contém fibras e aditivos que conferem propriedades adicionais à construção absorvente, além da propriedade de estabilizar as partículas de SAP. Por exemplo, e sem limitação, a construção fibrosa pode incluir fibras elastoméricas para fornecer propriedades de elasticidade, alongamento e conformação do corpo; agentes umectantes para fornecer e/ou melhorar a capacidade de manuseio de fluidos; agentes de controle de odores; resinas de troca iônica; fibras de celulose, como celulose microfibrilada (MFC); e fibra inteligente. Perfil da construção absorvente

[00192] Em algumas modalidades, o SAP é variado de uma região para outra no núcleo absorvente. Por exemplo, o tipo de SAP, a quantidade de SAP, o tamanho de partícula de SAP e/ou as propriedades do SAP podem ser variados. Por exemplo, o SAP em uma ou mais regiões pode ter uma permeabilidade relativamente baixa, como nas seções laterais do núcleo, e o SAP em uma ou mais outras regiões pode ter uma permeabilidade relativamente alta nas regiões centrais (virilha).

[00193] Em algumas modalidades, o núcleo absorvente tem uma capacidade de absorção perfilada na direção da máquina (MD), que corresponde à linha central longitudinal 110 mostrada na FIG. 4A. Por exemplo, a dosagem de SAP pode ser variada na direção da máquina. Em algumas modalidades, o núcleo absorvente tem uma capacidade de absorção perfilada na direção transversal (CD), que corresponde à linha central lateral 108 mostrada na FIG. 4A. Por exemplo, o carregamento do SAP pode ser variado na CD em diferentes regiões de SAP e a largura das regiões de SAP pode ser variada. O número de regiões de SAP também pode ser variado.

[00194] Os comprimentos de corte das seções fibrosas absorventes podem ser variados em cada canal. A FIG. 22 representa o núcleo 100 com regiões de SAP 2202a e regiões de SAP 2202b. A região de SAP 2202a pode ser diferente da região de SAP 2202b no carregamento de SAP, tipo de SAP, tamanho de partícula de SAP, propriedades de SAP ou combinações dos mesmos. A FIG. 23 representa o núcleo 100 com regiões de SAP relativamente curtas 2302a nas laterais e regiões de SAP relativamente longas 2302b no centro. A FIG. 24 representa o núcleo 100 com regiões de SAP 2402a nas extremidades longitudinais do núcleo 100 e regiões de SAP 2402b no centro. A FIG. 25 representa o núcleo 100 com regiões de SAP 2502a que se estendem em um ângulo em relação à linha central longitudinal do núcleo 100, regiões de SAP de forma triangular 2502b e região de SAP circular localizada centralmente 2502c. Em cada uma das FIGs. 23 a 25, cada região de SAP diferente pode ser igual ou diferente de outras regiões de SAP em termos de carregamento, tipo, tamanho e/ou propriedades de SAP.

[00195] As FIGs. 26 e 27 mostram modalidades de geometrias de deposição de SAP que podem ser utilizadas nos núcleos 100 revelados neste documento. Cada região de SAP 2800 (mostrada como as áreas não sombreadas nos núcleos 100), é separada de outras regiões de SAP 2800 por meio de lacunas 2900, que não contêm SAP ou outro material absorvente. Conforme discutido em outro lugar neste documento, algumas das lacunas 2900 podem funcionar como canais e/ou linhas de dobra para o núcleo 100. Cada região de SAP 2800 separada pode ser igual ou diferente da outra das regiões de SAP 2800 em termos de carregamento, tipo, tamanho e/ou propriedades de SAP.

[00196] Em algumas modalidades, o SAP é variado tanto na CD quanto na MD, por exemplo, usando uma seção absorvente moldada. Ao empilhar as regiões absorventes, tendo várias tiras de regiões absorventes de comprimentos diferentes, podem ser obtidas regiões absorventes com diferentes formas e orientações com diferentes carregamentos de SAP e SAP.

[00197] Em algumas modalidades, a seção fibrosa é cortada para ter uma largura que varia de acordo com a linha central longitudinal do núcleo. Por exemplo, a FIG. 28 representa o núcleo 100 tendo seções fibrosas 106b que contêm SAP, que incluem regiões expandidas centralmente localizadas 133 que se estendem mais perto das bordas laterais 113 do núcleo 100 do que as regiões mais estreitas

137. O núcleo 100 também inclui seções fibrosas 106a que contêm SAP. As seções fibrosas 106a podem conter uma carga de SAP menor do que as seções fibrosas 106b. Da FIG. 28, é evidente que as regiões de SAP podem ser moldadas e posicionadas de modo que as maiores quantidades de SAP altamente absorvente possam ser estrategicamente posicionadas na região de gancho, quando necessário. As seções fibrosas podem ser cortadas para terem perímetros não lineares, por exemplo, curvilíneos. Em algumas modalidades, múltiplas (por exemplo, duas) regiões de conteúdo de SAP relativamente alto podem ser formadas a partir de uma folha de construção fibrosa com pouco ou nenhum desperdício. Por exemplo, uma folha de construção fibrosa pode ser cortada para ter um padrão de corte em forma de S e, em seguida, um lado da metade da folha em forma de S pode ser virado e movido para uma posição que está fora de fase em relação à outra metade da folha de modo que os padrões correspondam. Aspectos e Variações

[00198] Em alguns aspectos, o núcleo absorvente revelado neste documento fornece uma estrutura absorvente volumosa de alto desvão tendo uma baixa densidade e alto volume e fornecendo um ajuste macio e propriedades de absorção rápida. Em certos aspectos, o núcleo absorvente é uma estrutura de núcleo composto de multicamadas, tendo uma construção absorvente superior e inferior. Cada camada ou construção pode ser adaptada para ter uma função específica, como absorção ou distribuição.

[00199] O núcleo absorvente revelado neste documento é capaz de se ajustar bem aos usuários, especialmente na parte estreita da virilha entre as pernas. O núcleo absorvente adota prontamente uma configuração em "W", que permite que o núcleo se estreite e reduza o fluxo lateral de fluido para os lados do núcleo; assim, reduzindo o vazamento das laterais do produto absorvente.

[00200] Em alguns aspectos, o núcleo 100 tem uma largura lateral que varia de cerca de 70 a cerca de 200 mm, ou de 80 a 170 mm, ou de 90 a 150 mm, ou de 100 a 130 mm. Em alguns aspectos, o núcleo 100 tem um peso base de cerca de 30 a cerca de 60 gsm ou mais. Em alguns aspectos, a espessura de cada seção de construção fibrosa 106a a 106d é de 2 a 10 mm, ou de 4 a 8 mm, ou de 5 a 7 mm. Em alguns aspectos, a espessura da camada de polpa 130 é de 2 a 10 mm, ou de 4 a 8 mm, ou de 5 a 7 mm. Em alguns aspectos, a espessura do núcleo é de 5 a 20 mm, ou de 8 a 15 mm, ou de 10 a 12 mm, ou de 6 a 10 mm. A largura do núcleo pode ser de cerca de 100 mm para fraldas para bebês, 140 a 150 mm para fraldas para adultos ou de 80 a 170 mm. A construção do núcleo inferior pode ter a mesma largura que a construção do núcleo superior ou ser ligeiramente maior do que o composto de materiais que constituem a construção do núcleo superior. Em alguns aspectos, o BNW tem de 1 a 3 mm de espessura, dependendo do peso básico e da densidade do mesmo. Em alguns aspectos, a construção absorvente inferior (por exemplo, a camada de polpa) tem menos do que cerca de 2 mm de espessura ou de 0,5 a 1,7 mm de espessura e tem um baixo peso básico. Em alguns aspectos, os não tecidos fiados revelados neste documento têm uma espessura inferior a 0,2 mm. Em certos aspectos, os núcleos absorventes revelados neste documento são pré-fabricados e podem ser enrolados ou enfardados para envio e uso em uma linha de fraldas. Em alguns aspectos, o núcleo 100 é um núcleo absorvente pré-fabricado, fornecido em um rolo, carretel ou festão, que é macio, econômico e tem melhores propriedades de absorção que outros projetos de núcleo absorvente, incluindo aqueles com misturas de polpa e penugem e SAP.

[00201] Em alguns aspectos, a razão de SAP para BNW dentro da construção fibrosa 106 é de 3:1 a 15:1 ou 5:1 a 10:1, em peso. Em alguns aspectos, a razão de SAP para penugem na camada de polpa 130 é de 1:10 a 2:1, ou 5:10 a 1:1, em peso.

[00202] Em alguns aspectos, as seções de construção fibrosa 106a a 106d incluem um peso base de não tecido volumoso variando de cerca de 30 a 120 gsm, ou 50 a 100 gsm, ou 60 a 80 gsm; um peso base de SAP de 150 a 800 gsm, ou de 200 a 700 gsm, ou de 300 a 600 gsm, ou de 400 a 600 gsm; e um peso básico de adesivo de 0 a 25 g/m2, ou de 1 a 20 g/m2, ou de 5 a 15 g/m2, ou de 10 a 12 g/m2.

[00203] Embora o uso de adesivo tenha sido descrito neste documento, em alguns aspectos, o uso de adesivo é substituído por ligação ultrassônica.

[00204] Em alguns aspectos, o núcleo 100 inclui seções de asa definindo as margens laterais em lados opostos do núcleo 100. Por exemplo, com referência à FIG. 9A, as seções de asa podem ser as seções elevadas 106a e 106d de construção fibrosa. Cada seção de asa pode ter uma largura lateral que é igual a 20 a 40%, 25 a 35%, ou de 27,5 a 32,5%, ou maior que 20% de uma largura total do compósito de núcleo 100, quando o núcleo 100 está na configuração plana. Em alguns aspectos, cada seção intermediária do núcleo 100, por exemplo, seções de construção fibrosa posicionadas entre as seções elevadas 106a e 106d (isto é, seções 106b e 106c) pode ter uma largura lateral que é igual a 10 a 50%, 20 a 40%, ou de 30 a 35%, ou menos de 50% da largura total do compósito de núcleo 100, quando o núcleo 100 está na configuração plana. Em alguns aspectos, as seções de asa fornecem um limite externo que serve como margens laterais do núcleo 100. Em alguns aspectos, o núcleo 100 é fixado à camada estrutural (por exemplo, folha traseira 202) ao longo das linhas de ligação 300 que são coincidentes com as linhas de dobra 126a e 126c, limites internos adjacentes das seções das asas. Em alguns de tais aspectos, as seções de construção fibrosa posicionadas dentro das linhas de ligação 300 (isto é, as seções de construção fibrosa 106b e 106c) estão livres da camada estrutural e móveis em relação à camada estrutural.

[00205] Em alguns aspectos, os núcleos absorventes revelados neste documento fornecem construções de núcleo absorvente relativamente finas, mas altamente absorventes. Os núcleos absorventes revelados neste documento podem incluir um laminado de materiais em camadas relativamente finas, incluindo uma camada de polpa com baixo peso básico, em contraste com uma fralda de penugem/SAP típica que inclui uma camada de penugem espessa com um peso básico elevado.

[00206] As construções fibrosas podem servir para inibir a migração de SAP dentro do núcleo durante a fabricação, a embalagem e o desgaste do núcleo e artigos,

incluindo o núcleo. A migração de SAP pode ser inibida durante todas as fases da vida do produto. O SAP seco pode ser imobilizado por uma combinação do emaranhamento com as fibras não tecidas no BNW e qualquer adesivo/aderente presente no não tecido. O SAP úmido pode ser imobilizado devido ao emaranhamento nas fibras na direção z do BNW.

[00207] Em alguns de tais aspectos, os núcleos absorventes revelados neste documento são núcleos pré- fabricados que fornecem uma combinação de maciez suficiente, finura, absorção, integridade úmida e seca e imobilização de SAP. A camada de polpa da construção do núcleo absorvente inferior fornece maciez ao toque, bem como uma aparência estética e visualmente plana e macia, que pode ser benéfica para os consumidores durante a seleção do produto. Enquanto, a construção do núcleo absorvente superior fornece uma aparência visual ondulada que é visualmente indicativa de absorção. A construção do núcleo absorvente superior também fornece a maior parte da absorção dos núcleos revelados neste documento. Em particular, o SAP contido na rede de fibra fornece a maior parte da absorção dos núcleos revelados neste documento, permitindo que a rede de fibra permaneça relativamente seca. Como a rede de fibra permanece relativamente seca, a integridade da estrutura da rede de fibra é mantida, de modo que o núcleo seja capaz de se dobrar e se desdobrar dinamicamente durante o uso.

[00208] Em alguns aspectos, o uso de canais, em conjunto com o posicionamento estratégico do núcleo absorvente dentro de um artigo, facilita a retenção de uma distribuição vantajosa de SAP dentro do núcleo, enquanto otimiza a espessura do núcleo. A rede fibrosa da construção fibrosa exibe integridade úmida, sem carga de funções de retenção de fluido. O SAP contido na rede fibrosa pode ser inibido de migração, como por meio de adesivo.

[00209] As descrições anteriores foram apresentadas para fins de ilustração e descrição. Estas descrições não se destinam a limitar a revelação ou os aspectos da revelação aos compósitos de núcleo absorvente e construções ou artigos, aparelhos e processos revelados. Vários aspectos da revelação são destinados a outras aplicações além de fraldas e calças de treinamento. As construções de núcleo absorvente descritas também podem ser incorporadas em ou com outras peças de vestuário, têxteis, tecidos e semelhantes, ou combinações dos mesmos. As construções de núcleo absorvente descritas também podem incorporar diferentes componentes. Além disso, os compósitos de núcleo absorvente descritos podem se referir a substratos (por exemplo, folhas de compósito) de tais compósitos de núcleo antes de individualizar e incorporar tais compósitos de núcleo absorvente (como compósitos de núcleo absorvente discreto) em artigos absorventes descartáveis. Estas e outras variações da revelação tornar-se-ão evidentes para aqueles geralmente versados na técnica de produto de consumo relevante fornecida com a presente revelação. Consequentemente, variações e modificações proporcionais aos ensinamentos acima, e a habilidade e conhecimento da técnica relevante, estão dentro do escopo da presente revelação. As modalidades descritas e ilustradas neste documento se destinam ainda a explicar os melhores modos de praticar a revelação e permitir que outras pessoas versadas na técnica utilizem a revelação e outras modalidades e com várias modificações exigidas pelas aplicações ou usos específicos da presente revelação.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Núcleo absorvente tendo uma linha central longitudinal e uma linha central lateral que é transversal à linha central longitudinal, o núcleo absorvente caracterizado pelo fato de compreender: uma primeira construção de núcleo absorvente, a primeira construção de núcleo absorvente compreendendo: uma pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente, em que cada construção fibrosa se estende geralmente paralela ou coincidente com a linha central longitudinal, e em que cada construção fibrosa inclui uma camada de não tecido; uma primeira folha não tecida posicionada em um primeiro lado das construções fibrosas; uma segunda folha não tecida posicionada em um segundo lado das construções fibrosas, oposto ao primeiro lado da construção fibrosa; em que a primeira folha não tecida é acoplada à segunda folha não tecida em locais entre construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas; e material absorvente disposto dentro de uma rede de fibras de não tecido de cada construção fibrosa, o material absorvente posicionado entre a primeira e a segunda folhas não tecidas.

2. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente canais pelo menos parcialmente definidos pela primeira folha não tecida, em que cada canal é posicionado entre duas construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas e acima da primeira folha não tecida.

3. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que cada canal se estende geralmente paralelo ou coincidente com a linha central longitudinal do núcleo absorvente.

4. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que cada canal é coincidente com uma linha de dobra da primeira folha não tecida.

5. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os canais são isentos de material absorvente.

6. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira folha não tecida é aderida à segunda folha não tecida em locais entre construções fibrosas adjacentes, espaçadas lateralmente.

7. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a primeira folha não tecida é aderida à segunda folha não tecida em locais entre construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas por meio de grânulos adesivos.

8. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os grânulos de adesivo se estendem geralmente paralelos ou coincidentes com a linha central longitudinal do núcleo absorvente.

9. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os grânulos adesivos são grânulos adesivos contínuos que se estendem de uma primeira borda longitudinal da construção do primeiro núcleo absorvente até uma segunda borda longitudinal da construção do primeiro núcleo absorvente.

10. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 7,

caracterizado pelo fato de que os grânulos adesivos são coincidentes com canais que são pelo menos parcialmente definidos pela primeira folha não tecida, em que cada canal é posicionado entre duas construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas e acima da primeira folha não tecida.

11. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os grânulos adesivos são coincidentes com as linhas de dobra da primeira folha não tecida.

12. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente linhas de dobra na primeira folha não tecida, em que cada linha de dobra é posicionada entre duas construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas, e em que cada linha de dobra se estende geralmente paralela ou coincidente com a linha central longitudinal do núcleo absorvente.

13. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente é pelo menos parcialmente dobrável ao longo das linhas de dobra.

14. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente tem uma primeira extensão lateral antes de dobrar ao longo das linhas de dobra e uma segunda extensão lateral após dobrar ao longo das linhas de dobra, e em que a primeira extensão lateral é maior do que a segunda extensão lateral.

15. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente canais pelo menos parcialmente definidos pela primeira folha não tecida, em que cada canal é posicionado entre duas construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas e acima da primeira folha não tecida, e em que os canais são coincidentes com pelo menos algumas das linhas de dobra.

16. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que, quando dobrados, os canais são vedados pela primeira folha não tecida, e em que, quando desdobrados, os canais são abertos acima da primeira folha não tecida.

17. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que, quando dobrado ao longo das linhas de dobra, o núcleo absorvente tem uma seção transversal lateral geralmente em forma de W.

18. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a seção transversal lateral em forma de W está dentro de uma região entrepernas do núcleo absorvente.

19. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que, quando dobrado, o núcleo absorvente tem uma forma geralmente de ampulheta quando visto em vista plana.

20. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que, quando dobradas, duas da pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente formam seções de asa posicionadas lateralmente do núcleo absorvente.

21. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que as seções de asa posicionadas lateralmente têm uma largura lateral que é igual a cerca de 20% a 40% de uma largura total do núcleo absorvente.

22. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que as seções de asa definem margens laterais em lados opostos do núcleo absorvente.

23. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que, quando dobrado, pelo menos duas construções fibrosas adjacentes da pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente são posicionadas em um ângulo em relação ao outro que é menor que 180° e maior que 0°.

24. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente inclui pelo menos três linhas de dobra incluindo uma primeira linha de dobra posicionada entre uma primeira borda lateral, lateral do núcleo absorvente e a linha central longitudinal do núcleo absorvente, uma segunda linha de dobra posicionada entre uma segunda borda lateral, lateral do núcleo absorvente e a linha central longitudinal do núcleo absorvente e uma terceira linha de dobra que é posicionada entre a primeira e a segunda linhas de dobra.

25. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que, quando dobradas, as bordas laterais do núcleo absorvente e a terceira linha de dobra são posicionadas acima da primeira e segunda linhas de dobra em uma primeira direção, em que a primeira direção é transversal à linha central longitudinal e a linha central lateral.

26. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que a terceira linha de dobra é coincidente com a linha central longitudinal do núcleo absorvente.

27. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira folha não tecida tem uma superfície externa ondulada, a segunda folha não tecida tem uma superfície externa plana e a pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente são posicionadas entre as superfícies internas da primeira e da segunda folhas não tecidas.

28. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa espaçada lateralmente é vedada ao longo das bordas laterais das mesmas.

29. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa espaçada lateralmente é aderida à segunda folha não tecida.

30. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente não adere à primeira folha não tecida.

31. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o material absorvente compreende SAP.

32. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa espaçada lateralmente tem uma distribuição de gradiente de tamanhos de partícula SAP em uma direção z, em que a direção z é transversal às linhas centrais longitudinais e laterais; e em que, dentro da distribuição de gradiente SAP de tamanhos de partícula SAP, tamanhos de partícula maiores de SAP são posicionados mais perto da primeira folha não tecida do que a segunda folha não tecida e tamanhos de partícula SAP menores de SAP estão posicionados mais perto da segunda folha não tecida do que a primeira folha não tecida.

33. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 32, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa tem uma distribuição de gradiente de concentração de adesivo na direção z; e em que, dentro da distribuição de gradiente de concentração de adesivo, uma concentração inferior de adesivo é posicionada mais perto da primeira folha não tecida do que a segunda folha não tecida e maior concentração de adesivo é posicionada mais perto da segunda folha não tecida do que a primeira folha não tecida.

34. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa tem uma densidade de gradiente na direção z, em que uma densidade da construção fibrosa em uma primeira superfície da construção fibrosa que está posicionada mais perto da primeira folha não tecida é menor do que uma densidade da construção fibrosa em uma segunda superfície da construção fibrosa que está posicionada mais perto da segunda folha não tecida.

35. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente folhas de captura não tecidas acopladas a cada seção de construção fibrosa, em que cada folha de captura não tecida é posicionada entre uma das construções fibrosas e a segunda folha não tecida.

36. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de que a folha de captura não tecida tem uma densidade que é maior do que a densidade da construção fibrosa.

37. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de que o material absorvente é posicionado na folha de captura não tecida, dentro da folha de captura não tecida ou combinações das mesmas.

38. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de que o material absorvente que está posicionado na folha de captura não tecida, dentro da folha de captura não tecida ou combinações das mesmas, tem um tamanho de partícula menor que o material absorvente que está sobre ou dentro de cada construção fibrosa.

39. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa compreende um não tecido volumoso, um fiado crepado, um não tecido de grande volume ou um não tecido volumoso de grande volume.

40. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as construções fibrosas compreendem fibras de dois componentes.

41. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 40, caracterizado pelo fato de que as fibras de dois componentes têm uma bainha e uma microestrutura de núcleo, em que a bainha tem um ponto de amolecimento inferior ao do núcleo.

42. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente uma segunda construção de núcleo absorvente, a segunda construção de núcleo absorvente acoplada à segunda folha não tecida.

43. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 42, caracterizado pelo fato de que a construção do segundo núcleo absorvente compreende penugem ou polpa em uma terceira folha não tecida.

44. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 43, caracterizado pelo fato de que SAP é misturado com a penugem ou polpa.

45. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 44, caracterizado pelo fato de que o SAP na construção do segundo núcleo absorvente tem um tamanho de partícula menor do que o SAP dentro da construção do primeiro núcleo absorvente.

46. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 43, caracterizado pelo fato de que a terceira folha não tecida é pelo menos parcialmente envolvida em torno da penugem ou polpa.

47. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 46, caracterizado pelo fato de que a terceira folha não tecida é enrolada em torno da penugem ou polpa em uma configuração de dobra C.

48. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 43, caracterizado pelo fato de que a terceira folha não tecida adere à polpa ou penugem e adere à segunda folha não tecida.

49. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 42, caracterizado pelo fato de que a construção do segundo núcleo absorvente é uma construção plana ou geralmente plana, e em que a primeira construção absorvente tem pelo menos uma superfície ondulada que é pelo menos parcialmente formada pela primeira folha não tecida.

50. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 42, caracterizado pelo fato de que a construção do segundo núcleo absorvente tem substancialmente a mesma pegada que a construção do primeiro núcleo absorvente e em que a construção do primeiro núcleo absorvente tem uma área de superfície maior do que a construção do segundo núcleo absorvente.

53. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 43, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente uma quarta folha não tecida acoplada entre a segunda folha não tecida e a penugem ou polpa.

54. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as construções fibrosas compreendem fibras não tecidas extrudadas emaranhadas com SAP.

55. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as construções fibrosas compreendem fibras elastoméricas, agentes umectantes, agentes de controle de odor, resinas de troca iônica, fibras de polpa ou combinações dos mesmos.

56. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as construções fibrosas compreendem fibras inteligentes.

57. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos duas das construções fibrosas contêm diferentes composições de SAP, diferentes quantidades de SAP, diferentes tamanhos de partícula de SAP ou combinações dos mesmos.

58. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos duas das construções fibrosas contêm SAP com permeabilidades diferentes.

59. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente exibe uma capacidade de absorção variada.

60. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 59, caracterizado pelo fato de que a capacidade de absorção varia na direção da máquina, na direção transversal ou na direção z, em que a direção z é transversal à máquina e às direções transversais.

61. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente inclui pelo menos duas construções fibrosas de larguras diferentes na direção lateral.

62. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente inclui pelo menos duas construções fibrosas de comprimentos diferentes na direção longitudinal.

63. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a construção do primeiro núcleo absorvente compreende pelo menos duas construções fibrosas espaçadas longitudinalmente.

64. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a construção do primeiro núcleo absorvente compreende pelo menos uma construção fibrosa que se estende em um ângulo oblíquo em relação às linhas centrais longitudinais e laterais.

65. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a construção do primeiro núcleo absorvente compreende pelo menos uma construção fibrosa com um perímetro curvilíneo.

66. Artigo absorvente, caracterizado pelo fato de compreender:

um núcleo absorvente; um chassi, incluindo uma folha traseira e uma folha superior; em que o núcleo absorvente está posicionado entre a folha superior e a folha traseira e está acoplado à folha traseira; o núcleo absorvente tendo uma linha central longitudinal e uma linha central lateral que é transversal à linha central longitudinal, o núcleo absorvente compreendendo: uma primeira construção de núcleo absorvente, a primeira construção de núcleo absorvente compreendendo: uma pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente, em que cada construção fibrosa se estende geralmente paralela ou coincidente com a linha central longitudinal, e em que cada construção fibrosa inclui uma camada não tecida tendo fibras; uma primeira folha não tecida posicionada em um primeiro lado das construções fibrosas; uma segunda folha não tecida posicionada em um segundo lado das construções fibrosas, oposto ao primeiro lado da construção fibrosa; em que a primeira folha não tecida é acoplada à segunda folha não tecida em locais entre construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas; e material absorvente disposto dentro de uma rede de fibras de não tecido de cada construção fibrosa, o material absorvente posicionado entre a primeira e a segunda folhas não tecidas.

67. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente canais pelo menos parcialmente definidos pela primeira folha não tecida, em que cada canal é posicionado entre duas construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas e acima da primeira folha não tecida.

68. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 67, caracterizado pelo fato de que cada canal se estende geralmente paralelo ou coincidente com a linha central longitudinal do núcleo absorvente.

69. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 67, caracterizado pelo fato de que cada canal é coincidente com uma linha de dobra da primeira folha não tecida.

70. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 67, caracterizado pelo fato de que os canais são livres de material absorvente.

71. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que a primeira folha não tecida adere à segunda folha não tecida em locais entre construções fibrosas adjacentes, espaçadas lateralmente.

72. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 71, caracterizado pelo fato de que a primeira folha não tecida é aderida à segunda folha não tecida em locais entre construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas por meio de grânulos adesivos.

73. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 72, caracterizado pelo fato de que os grânulos adesivos se estendem geralmente paralelos ou coincidentes com a linha central longitudinal do núcleo absorvente.

74. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 72, caracterizado pelo fato de que os grânulos adesivos são grânulos adesivos contínuos que se estendem de uma primeira borda longitudinal da construção do primeiro núcleo absorvente até uma segunda borda longitudinal da construção do primeiro núcleo absorvente.

75. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 72, caracterizado pelo fato de que os grânulos adesivos são coincidentes com canais que são pelo menos parcialmente definidos pela primeira folha não tecida, em que cada canal é posicionado entre duas construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas e acima da primeira folha não tecida.

76. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 72, caracterizado pelo fato de que os grânulos adesivos são coincidentes com as linhas de dobra da primeira folha não tecida.

77. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente linhas de dobra na primeira folha não tecida, em que cada linha de dobra é posicionada entre duas construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas, e em que cada linha de dobra se estende geralmente paralela ou coincidente com a linha central longitudinal do núcleo absorvente.

78. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 77, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente é pelo menos parcialmente dobrável ao longo das linhas de dobra.

79. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 78, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente tem uma primeira extensão lateral antes de dobrar ao longo das linhas de dobra e uma segunda extensão lateral após dobrar ao longo das linhas de dobra, e em que a primeira extensão lateral é maior do que a segunda extensão lateral.

80. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 78, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente canais pelo menos parcialmente definidos pela primeira folha não tecida, em que cada canal é posicionado entre duas construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas e acima da primeira folha não tecida, e em que os canais são coincidentes com pelo menos algumas das linhas de dobra.

81. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 80, caracterizado pelo fato de que, quando dobrados, os canais são vedados pela primeira folha não tecida e em que, quando desdobrados, os canais são abertos acima da primeira folha não tecida.

82. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 78, caracterizado pelo fato de que, quando dobrado ao longo das linhas de dobra, o núcleo absorvente tem uma seção transversal lateral geralmente em forma de W.

83. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 78, caracterizado pelo fato de que a seção transversal lateral em forma de W está dentro de uma região entrepernas do núcleo absorvente.

84. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 78, caracterizado pelo fato de que, quando dobrado, o núcleo absorvente tem uma forma geralmente de ampulheta quando visto em vista plana.

85. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 78, caracterizado pelo fato de que, quando dobradas, duas da pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente formam seções de asa posicionadas lateralmente do núcleo absorvente.

86. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 85, caracterizado pelo fato de que as seções de asa posicionadas lateralmente têm uma largura lateral que é igual a cerca de

20% a 40% de uma largura total do núcleo absorvente.

87. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 85, caracterizado pelo fato de que as seções de asa definem margens laterais em lados opostos do núcleo absorvente.

88. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 85, caracterizado pelo fato de que, quando dobradas, pelo menos duas construções fibrosas adjacentes da pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente são posicionadas em um ângulo em relação ao outro que é menor que 180° e maior que 0°.

89. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 85, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente inclui pelo menos três linhas de dobra incluindo uma primeira linha de dobra posicionada entre uma primeira borda lateral, lateral do núcleo absorvente e a linha central longitudinal do núcleo absorvente, uma segunda linha de dobra posicionada entre uma segunda borda lateral, lateral do núcleo absorvente e a linha central longitudinal do núcleo absorvente e uma terceira linha de dobra que é posicionada entre a primeira e a segunda linhas de dobra.

90. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 89, caracterizado pelo fato de que, quando dobradas, as bordas laterais do núcleo absorvente e a terceira linha de dobra são posicionadas acima da primeira e da segunda linhas de dobra em uma primeira direção, em que a primeira direção é transversal à linha central longitudinal e a linha central lateral.

91. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 90, caracterizado pelo fato de que a terceira linha de dobra é coincidente com a linha central longitudinal do núcleo absorvente.

92. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que a primeira folha não tecida tem uma superfície externa ondulada, a segunda folha não tecida tem uma superfície externa plana e a pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente são posicionadas entre as superfícies internas da primeira e da segunda folhas não tecidas.

93. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa espaçada lateralmente é vedada ao longo das bordas laterais das mesmas.

94. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa espaçada lateralmente adere à segunda folha não tecida.

95. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente não adere à primeira folha não tecida.

96. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que o material absorvente compreende SAP.

97. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa espaçada lateralmente tem uma distribuição de gradiente de tamanhos de partícula SAP em uma direção z, em que a direção z é transversal às linhas centrais longitudinais e laterais; e em que, dentro da distribuição de gradiente SAP de tamanhos de partícula SAP, tamanhos de partícula maiores de

SAP são posicionados mais perto da primeira folha não tecida do que a segunda folha não tecida e tamanhos de partícula SAP menores de SAP estão posicionados mais perto da segunda folha não tecida do que a primeira folha não tecida.

98. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 97, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa tem uma distribuição de gradiente de concentração de adesivo na direção z; e em que, dentro da distribuição de gradiente de concentração de adesivo, uma concentração inferior de adesivo é posicionada mais perto da primeira folha não tecida do que a segunda folha não tecida e maior concentração de adesivo é posicionada mais perto da segunda folha não tecida do que a primeira folha não tecida.

99. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 98, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa tem um gradiente de densidade na direção z, em que uma densidade da construção fibrosa em uma primeira superfície da construção fibrosa que está posicionada mais perto da primeira folha não tecida é menor do que uma densidade da construção fibrosa em uma segunda superfície da construção fibrosa que está posicionada mais perto da segunda folha não tecida.

100. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente folhas de captura não tecidas acopladas a cada seção de construção fibrosa, em que cada folha de captura não tecida é posicionada entre uma das construções fibrosas e a segunda folha não tecida.

101. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação

100, caracterizado pelo fato de que a folha de captura não tecida tem uma densidade que é maior do que a densidade da construção fibrosa.

102. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 100, caracterizado pelo fato de que o material absorvente é posicionado na folha de captura não tecida, dentro da folha de captura não tecida ou combinações das mesmas.

103. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 102, caracterizado pelo fato de que o material absorvente que está posicionado na folha de captura não tecida, dentro da folha de captura não tecida ou combinações das mesmas, tem um tamanho de partícula menor que o material absorvente que está sobre ou dentro de cada construção fibrosa.

104. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que cada construção fibrosa compreende um não tecido volumoso, um fiado crepado, um não tecido de grande volume ou um não tecido de grande volume volumoso.

105. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que as construções fibrosas compreendem fibras de dois componentes.

106. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 105, caracterizado pelo fato de que as fibras de dois componentes têm uma bainha e uma microestrutura de núcleo, em que a bainha tem um ponto de amolecimento inferior ao do núcleo.

107. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente uma segunda construção de núcleo absorvente, a segunda construção de artigo absorvente acoplada à segunda folha não tecida.

108. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 107, caracterizado pelo fato de que a construção do segundo núcleo absorvente compreende penugem ou polpa em uma terceira folha não tecida.

109. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 108, caracterizado pelo fato de que SAP é misturado com a penugem ou polpa.

110. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 109, caracterizado pelo fato de que o SAP na construção do segundo núcleo absorvente tem um tamanho de partícula menor do que o SAP dentro da construção do primeiro núcleo absorvente.

111. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 110, caracterizado pelo fato de que a terceira folha não tecida é pelo menos parcialmente envolvida em torno da penugem ou polpa.

112. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 111, caracterizado pelo fato de que a terceira folha não tecida é enrolada em torno da penugem ou polpa em uma configuração de dobra C.

113. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 108, caracterizado pelo fato de que a terceira folha não tecida é aderida à polpa ou penugem e é aderida à segunda folha não tecida.

114. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 105, caracterizado pelo fato de que a construção do segundo núcleo absorvente é uma construção plana ou geralmente plana, e em que a primeira construção absorvente tem pelo menos uma superfície ondulada que é pelo menos parcialmente formada pela primeira folha não tecida.

115. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 105, caracterizado pelo fato de que a construção do segundo núcleo absorvente tem substancialmente a mesma pegada que a construção do primeiro núcleo absorvente e em que a construção do primeiro núcleo absorvente tem uma área de superfície maior do que a construção do segundo núcleo absorvente.

116. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 106, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente uma quarta folha não tecida acoplada entre a segunda folha não tecida e a penugem ou polpa.

117. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que as construções fibrosas compreendem fibras não tecidas extrudadas emaranhadas com SAP.

118. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que as construções fibrosas compreendem fibras elastoméricas, agentes umectantes, agentes de controle de odor, resinas de troca iônica, fibras de polpa ou combinações dos mesmos.

119. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que as construções fibrosas compreendem fibras inteligentes.

120. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que pelo menos duas das construções fibrosas contêm diferentes composições de SAP, diferentes quantidades de SAP, diferentes tamanhos de partícula de SAP ou combinações dos mesmos.

121. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação

66, caracterizado pelo fato de que pelo menos duas das construções fibrosas contêm SAP com permeabilidades diferentes.

122. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente exibe uma capacidade de absorção variada.

123. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 122, caracterizado pelo fato de que a capacidade de absorção varia na direção da máquina, na direção transversal ou na direção z, em que a direção z é transversal à máquina e às direções transversais.

124. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente inclui pelo menos duas construções fibrosas de larguras diferentes na direção lateral.

125. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente inclui pelo menos duas construções fibrosas de comprimentos diferentes na direção longitudinal.

126. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que a construção do primeiro núcleo absorvente compreende pelo menos duas construções fibrosas espaçadas longitudinalmente.

127. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que a construção do primeiro núcleo absorvente compreende pelo menos uma construção fibrosa que se estende em um ângulo oblíquo em relação às linhas centrais longitudinais e laterais.

128. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que a construção do primeiro núcleo absorvente compreende pelo menos uma construção fibrosa com um perímetro curvilíneo.

129. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 69, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente é acoplado à camada inferior em locais que são coincidentes com os canais e linhas de dobra do núcleo absorvente.

130. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 91, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente está aderido à camada inferior em pelo menos alguns locais que são coincidentes com os canais e as linhas de dobra do núcleo absorvente, em que o núcleo absorvente não está aderido à camada inferior abaixo da terceira linha de dobra, e em que quando o núcleo absorvente é dobrado, o núcleo absorvente gira para cima, afastando-se da folha traseira na terceira linha de dobra.

131. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente uma camada de distribuição de aquisição posicionada entre a camada superior e acima do núcleo absorvente.

132. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que, quando dobrado, as bordas laterais do núcleo absorvente são anguladas em direção à folha superior de modo que o fluido que flui da linha central longitudinal do núcleo absorvente em direção às bordas laterais deve fluir contra a gravidade.

133. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 91, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente é pré-dobrado em uma forma de W por meio da adesão do núcleo à folha traseira ao longo das primeira e segunda linhas de dobra; em que, quando em uma configuração plana antes da fixação à folha traseira, a primeira e a segunda linhas de dobra são espaçadas por uma primeira distância; em que após a fixação à folha traseira, a primeira e a segunda linhas de dobra são parcialmente espaçadas por uma segunda distância; e em que a primeira distância é maior do que a segunda distância.

134. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 91, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente é pré-dobrado em uma forma de W por meio da adesão do núcleo à folha traseira ao longo das primeira e segunda linhas de dobra.

135. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 134, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente está livre da camada inferior ao longo da terceira linha de dobra.

136. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 135, caracterizado pelo fato de que um canal de fluxo de ar é formado entre o núcleo absorvente e a folha traseira, entre a primeira e a segunda linhas de dobra abaixo da terceira linha de dobra.

137. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que o artigo absorvente é uma fralda descartável.

138. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 136, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente apenas adere à folha traseira ao longo das primeira e segunda linhas de dobra.

139. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 134, caracterizado pelo fato de que uma totalidade da superfície externa da segunda folha não tecida do núcleo absorvente é aderida de forma contígua à folha inferior.

140. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 136, caracterizado pelo fato de que as bordas laterais do núcleo absorvente estão livres da folha traseira e levantadas acima da folha traseira por uma distância.

141. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 135, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente está livre da camada inferior entre a primeira e a segunda linhas de dobra.

142. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 141, caracterizado pelo fato de que a camada superior adere ao núcleo absorvente.

143. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 142, caracterizado pelo fato de que a folha superior adere à primeira folha não tecida.

144. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 143, caracterizado pelo fato de que a folha superior é parcialmente envolvida em torno do núcleo absorvente e adere a uma superfície inferior do núcleo absorvente.

145. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que o artigo absorvente compreende grilhões.

146. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que o artigo absorvente compreende prendedores de pernas.

147. Método para fazer uma construção fibrosa que inclui um composto de material absorvente e um não tecido, o método caracterizado pelo fato de compreender: fornecer um não tecido tendo uma primeira superfície e uma segunda superfície; e passar uma corrente de ar forçada contendo material absorvente sobre e através do não tecido, em que pelo menos parte do material absorvente é capturado dentro do não tecido, entre a primeira superfície e a segunda superfície; e em que passar inclui filtrar pelo menos algum do material absorvente, pelo menos parcialmente, através do não tecido, de modo que uma distribuição de gradiente de tamanhos de partícula do material absorvente seja formada dentro do não tecido, entre a primeira superfície e a segunda superfície.

148. Método, de acordo com a reivindicação 147, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente colar o não tecido.

149. Método, de acordo com a reivindicação 147, caracterizado pelo fato de que colar inclui aquecer o não tecido antes ou simultaneamente com a passagem da corrente de ar forçada sobre e através do não tecido.

150. Método, de acordo com a reivindicação 149, caracterizado pelo fato de que o não tecido tem uma densidade de fibra a granel aumentada após o aquecimento.

151. Método, de acordo com a reivindicação 149, caracterizado pelo fato de que o não tecido inclui fibras bicomponentes, incluindo uma bainha e um núcleo, em que a bainha tem uma temperatura de amolecimento mais baixa do que o núcleo, em que o aquecimento amolece a bainha das fibras bicomponentes e em que pelo menos algum do material absorvente adere à bainha amolecida quando a corrente de ar forçada passa para dentro e através do não tecido.

152. Método, de acordo com a reivindicação 148,

caracterizado pelo fato de que colar inclui a incorporação de adesivo dentro do não tecido.

153. Método, de acordo com a reivindicação 152, caracterizado pelo fato de que o adesivo é incorporado por meio de pulverização do adesivo sobre e pelo menos parcialmente através do não tecido.

154. Método, de acordo com a reivindicação 153, caracterizado pelo fato de que o adesivo é pulverizado sobre a segunda superfície do não tecido.

155. Método, de acordo com a reivindicação 154, caracterizado pelo fato de que o adesivo é pulverizado na segunda superfície do não tecido simultaneamente com a passagem da corrente de ar forçada sobre e através do não tecido.

156. Método, de acordo com a reivindicação 154, caracterizado pelo fato de que o adesivo é pulverizado sobre a segunda superfície do não tecido antes da passagem da corrente de ar forçada sobre e através do não tecido.

157. Método, de acordo com a reivindicação 153, caracterizado pelo fato de que o adesivo está contido dentro da corrente de ar forçada.

158. Método, de acordo com a reivindicação 154, caracterizado pelo fato de que o adesivo é disperso dentro do não tecido em concentração de gradiente de modo que uma concentração maior de adesivo seja posicionada mais perto da segunda superfície do que a primeira superfície do não tecido.

159. Método, de acordo com a reivindicação 147, caracterizado pelo fato de que a distribuição de gradiente de tamanhos de partícula do absorvente dentro do não tecido é tal que o material absorvente de tamanho de partícula maior é posicionado mais próximo da primeira superfície e o material absorvente de tamanho de partícula menor é posicionado mais perto da segunda superfície.

160. Método, de acordo com a reivindicação 147, caracterizado pelo fato de que o não tecido tem uma densidade de gradiente de modo que a densidade do não tecido na primeira superfície seja menor do que uma densidade do não tecido na segunda superfície.

161. Método, de acordo com a reivindicação 147, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente acoplar uma folha de captura não tecida à segunda superfície do não tecido, em que a folha de captura não tecida tem uma densidade que é maior do que a densidade do não tecido e em que pelo menos parte do material absorvente é capturado na folha de captura não tecida.

162. Método, de acordo com a reivindicação 147, caracterizado pelo fato de que o material absorvente compreende SAP, o método compreendendo ainda fornecer uma câmara e transportar o não tecido de modo a cruzar a câmara, em que a referida passagem inclui gerar uma corrente de ar forçada através da câmara e passar a corrente de ar contendo partículas absorventes através da câmara e para e através do não tecido.

163. Método, de acordo com a reivindicação 152, caracterizado pelo fato de que o adesivo compreende adesivo de fusão a quente.

164. Método, de acordo com a reivindicação 147, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente filtrar finos de material absorvente através do não tecido.

165. Método, de acordo com a reivindicação 164, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente coletar os finos, combinando-os com polpa ou penugem.

166. Método, de acordo com a reivindicação 147, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente aumentar o volume do não tecido, pelo menos na primeira superfície, antes ou simultaneamente com a passagem da corrente de ar forçada através do não tecido.

167. Método, de acordo com a reivindicação 166, caracterizado pelo fato de que aumentar o volume inclui escovar o não tecido, aquecer o não tecido ou combinações dos mesmos.

168. Método, de acordo com a reivindicação 147, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente densificar a segunda superfície do não tecido.

169. Método, de acordo com a reivindicação 168, caracterizado pelo fato de que a densificação inclui irradiar a segunda superfície do não tecido.

170. Método, de acordo com a reivindicação 161, caracterizado pelo fato de que a folha de captura não tecida evita a passagem de qualquer material absorvente através dela.

171. Método, de acordo com a reivindicação 147, caracterizado pelo fato de que a corrente de ar forçada é reciclada através do não tecido por meio de um ciclo de reciclagem, de modo que a corrente de ar forçada e qualquer material absorvente que passa pela segunda superfície do não tecido flua de volta para e através da primeira superfície do não tecido.

172. Método, de acordo com a reivindicação 147,

caracterizado pelo fato de que o não tecido intercepta uma câmara através da qual passa a corrente de ar forçada.

173. Sistema para a introdução de material absorvente em um não tecido, o sistema caracterizado pelo fato de compreender: um transportador não tecido; uma câmara incluindo uma entrada e uma saída, em que o transportador não tecido intercepta a câmara entre a entrada e a saída; um gerador de corrente de ar forçada posicionado para gerar uma corrente de forçado através da câmara; e uma fonte de material absorvente posicionada para fornecer material absorvente para a câmara.

174. Sistema, de acordo com a reivindicação 173, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um circuito de reciclagem em comunicação de fluido com a entrada e a saída da câmara.

175. Sistema, de acordo com a reivindicação 173, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um desviador de finos posicionado para coletar finos de material absorvente a jusante do transportador não tecido e desviar os finos para outro processo.

176. Método para fazer um núcleo absorvente tendo uma linha central longitudinal e uma linha central lateral que é transversal à linha central longitudinal, o método caracterizado pelo fato de compreender: combinar um não tecido com material absorvente para formar uma construção fibrosa incluindo uma rede de fibras do não tecido que retém o material absorvente; separar a construção fibrosa em múltiplas construções fibrosas; acoplar uma primeira folha não tecida a uma primeira superfície das construções fibrosas, em que as múltiplas construções fibrosas são espaçadas lateralmente; posicionar uma segunda folha não tecida sobre uma segunda superfície das construções fibrosas, oposta à primeira superfície; e acoplar a primeira folha não tecida com a segunda folha não tecida ao longo de linhas de adesão que se estendem entre construções fibrosas adjacentes, lateralmente espaçadas, formando uma primeira construção de núcleo absorvente.

177. Método, de acordo com a reivindicação 176, caracterizado pelo fato de que combinar o não tecido com o material absorvente inclui a extrusão de fibras de formação de não tecido no material absorvente.

178. Método, de acordo com a reivindicação 176, caracterizado pelo fato de que combinar o não tecido com o material absorvente inclui a passagem de uma corrente de ar forçada contendo material absorvente sobre e através de uma primeira superfície do não tecido, em que pelo menos parte do material absorvente é capturado dentro do não tecido, entre primeira superfície e a segunda superfície, e filtrar pelo menos algum do material absorvente pelo menos parcialmente através do não tecido de modo que uma distribuição de gradiente de tamanhos de partícula do material absorvente seja formada dentro do não tecido, entre a primeira superfície e a segunda superfície.

179. Método, de acordo com a reivindicação 178, caracterizado pelo fato de que a passagem da corrente de ar forçada sobre e através do não tecido é realizada de acordo com qualquer uma das reivindicações 148 a 172.

180. Método, de acordo com a reivindicação 176, caracterizado pelo fato de que o acoplamento da segunda folha não tecida com a primeira folha não tecida inclui passar a primeira folha não tecida, as construções fibrosas e a segunda folha não tecida através de um rolo ranhurado, em que as ranhuras do rolo ranhurado facilitam a formação de tubos da primeira folha não tecida posicionada em torno das construções fibrosas, e em que os picos do rolo entre as ranhuras facilitam o acoplamento das segunda e primeira folhas não tecidas.

181. Método, de acordo com a reivindicação 176, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente formar uma camada de polpa-SAP combinando polpa com SAP e aderindo a camada de polpa-SAP com a primeira construção de núcleo absorvente.

182. Método, de acordo com a reivindicação 181, caracterizado pelo fato de que combinar o não tecido com o material absorvente inclui passar uma corrente de ar forçada contendo material absorvente sobre e através de uma primeira superfície do não tecido, em que pelo menos parte do material absorvente é capturado dentro do não tecido, entre a primeira superfície e a segunda superfície, e filtrar pelo menos algum do material absorvente pelo menos parcialmente através do não tecido de modo que uma distribuição de gradiente de tamanhos de partícula do material absorvente seja formada dentro do não tecido, entre a primeira superfície e a segunda superfície; e em que finos de material absorvente são filtrados através do não tecido e combinados com a polpa para formar a polpa-

SAP.

183. Método para fazer um artigo absorvente, o método caracterizado pelo fato de compreender: fazer um núcleo absorvente de acordo com qualquer uma das reivindicações 176 a 182; posicionar o núcleo absorvente dentro de um chassi, entre uma folha traseira e uma folha superior do chassi, incluindo o acoplamento do núcleo absorvente com a folha traseira.

184. Método, de acordo com a reivindicação 183, caracterizado pelo fato de que o artigo absorvente é conforme qualquer uma das reivindicações 66 a 146.

185. Método, de acordo com a reivindicação 183, caracterizado pelo fato de que o núcleo absorvente inclui pelo menos três linhas de dobra incluindo uma primeira linha de dobra posicionada entre uma primeira borda lateral, lateral do núcleo absorvente e a linha central longitudinal do núcleo absorvente, uma segunda linha de dobra posicionada entre um a segunda borda lateral, lateral do núcleo absorvente e a linha central longitudinal do núcleo absorvente e a terceira linha de dobra que está posicionada entre a primeira e a segunda linhas de dobra; e em que o acoplamento do núcleo absorvente à camada inferior inclui a adesão do núcleo absorvente ao longo das primeira e segunda linhas de dobra com a camada traseira, e em que um restante do núcleo absorvente está livre da camada traseira.

186. Rolo para formar uma folha superior ondulada de um núcleo absorvente, caracterizado pelo fato de compreender: um corpo; uma superfície de rolo; e ranhuras formadas na superfície do rolo.

187. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de construções fibrosas espaçadas lateralmente inclui quatro construções fibrosas espaçadas lateralmente, o núcleo absorvente incluindo três canais, em que cada canal é posicionado entre duas construções fibrosas adjacentes, o núcleo absorvente incluindo três linhas de dobra coincidentes com os canais, e em que cada canal e linha de dobra se estende geralmente paralelo ou coincidente com a linha central longitudinal.

188. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os canais são geralmente vazios de material absorvente.

189. Núcleo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a espessura de cada construção fibrosa está entre 2 e 10 mm.

190. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 67, caracterizado pelo fato de que os referidos canais se estendem geralmente longitudinalmente de uma região frontal da cintura para uma região traseira da cintura do artigo.

191. Sistema para fazer um núcleo absorvente, o sistema caracterizado pelo fato de compreender: um transportador não tecido; uma câmara incluindo uma entrada e uma saída, em que o transportador não tecido intercepta a câmara entre a entrada e a saída; um gerador de corrente de ar forçada posicionado para gerar uma corrente de ar forçada através da câmara; uma fonte de material absorvente posicionada para fornecer material absorvente para a câmara; um transportador de folha não tecida superior posicionado para transportar uma folha não tecida superior; um rolo de combinação posicionado para receber uma folha não tecida superior do transportador de folha não tecida superior e um não tecido do transportador não tecido, e disposto para combinar um não tecido com uma folha não tecida superior.

192. Sistema, de acordo com a reivindicação 191, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um circuito de reciclagem em comunicação de fluido com a entrada e a saída da câmara.

193. Sistema, de acordo com a reivindicação 192, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um desviador de finos posicionado para coletar finos de material absorvente a jusante do transportador de não tecido e desviar os finos para um segundo processo.

194. Sistema, de acordo com a reivindicação 192, caracterizado pelo fato de que o segundo processo é um processo de construção de camada de polpa-SAP.

195. Sistema, de acordo com a reivindicação 191, caracterizado pelo fato de que o rolo combinador inclui um corpo, uma superfície do rolo e ranhuras formadas na superfície do rolo.

196. Sistema, de acordo com a reivindicação 191, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um aparelho de tratamento de fibra posicionado a montante do gerador de corrente de ar forçada.

197. Sistema, de acordo com a reivindicação 196, caracterizado pelo fato de que o aparelho de tratamento de fibra inclui um espessante de fibra, um aumentador de volume de fibra, um densificador de fibra ou combinações dos mesmos.

198. Sistema, de acordo com a reivindicação 196, caracterizado pelo fato de que o aparelho de tratamento de fibra inclui um forno, uma pistola de pulverização de adesivo posicionada para pulverizar o adesivo em uma construção fibrosa de uma superfície oposta onde uma corrente de ar forçada impacta a construção fibrosa, um aparelho de irradiação IR, uma escova mecânica, ou combinações dos mesmos.

199. Sistema, de acordo com a reivindicação 196, caracterizado pelo fato de que a corrente de ar forçada é aquecida.

200. Sistema, de acordo com a reivindicação 196, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente uma posição de separador de fibra para cortar e separar uma construção fibrosa em múltiplas seções longitudinais.

201. Sistema, de acordo com a reivindicação 191, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um aplicador de folha de captura não tecida posicionado para acoplar uma folha de captura não tecida a uma superfície inferior de uma construção fibrosa antes da deposição de SAP na mesma.

202. Sistema, de acordo com a reivindicação 191, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um aplicador de folha inferior posicionado para acoplar uma folha não tecida inferior a uma superfície inferior de uma construção fibrosa após a separação da construção fibrosa em múltiplas seções longitudinais.

203. Sistema, de acordo com a reivindicação 191, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um aparelho de produção de camada de polpa-SAP.

204. Sistema, de acordo com a reivindicação 203, caracterizado pelo fato de que o aparelho de produção de camada de polpa-SAP inclui um transportador de não tecido inferior, um formador de núcleo, um moinho de martelo posicionado para fornecer um fluxo de polpa para uma camada de não tecido inferior, em que o desviador de finos de SAP está posicionado para fornecer fluxo de finos de SAP para o fluxo de polpa e um formador de núcleo posicionado para combinar a polpa e SAP com uma camada inferior de não tecido.

205. Sistema, de acordo com a reivindicação 204, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um rolo de combinação posicionado para combinar uma camada de polpa-SAP com uma construção fibrosa.

206. Sistema, de acordo com a reivindicação 191, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um carretel posicionado para receber núcleos absorventes após a montagem dos mesmos.