BR112021010876A2 - Dispositivo de acondicionamento e distribuição por dose de um produto fluido, que inclui um frasco reutilizável - Google Patents

Dispositivo de acondicionamento e distribuição por dose de um produto fluido, que inclui um frasco reutilizável Download PDF

Info

Publication number
BR112021010876A2
BR112021010876A2 BR112021010876-9A BR112021010876A BR112021010876A2 BR 112021010876 A2 BR112021010876 A2 BR 112021010876A2 BR 112021010876 A BR112021010876 A BR 112021010876A BR 112021010876 A2 BR112021010876 A2 BR 112021010876A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
upper connector
container
connector
reservoir
head
Prior art date
Application number
BR112021010876-9A
Other languages
English (en)
Inventor
Alim El Hassain
Original Assignee
Pochet
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Pochet filed Critical Pochet
Publication of BR112021010876A2 publication Critical patent/BR112021010876A2/pt

Links

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05BSPRAYING APPARATUS; ATOMISING APPARATUS; NOZZLES
    • B05B11/00Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use
    • B05B11/01Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use characterised by the means producing the flow
    • B05B11/10Pump arrangements for transferring the contents from the container to a pump chamber by a sucking effect and forcing the contents out through the dispensing nozzle
    • B05B11/1042Components or details
    • B05B11/1043Sealing or attachment arrangements between pump and container
    • B05B11/1046Sealing or attachment arrangements between pump and container the pump chamber being arranged substantially coaxially to the neck of the container
    • B05B11/1047Sealing or attachment arrangements between pump and container the pump chamber being arranged substantially coaxially to the neck of the container the pump being preassembled as an independent unit before being mounted on the container
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05BSPRAYING APPARATUS; ATOMISING APPARATUS; NOZZLES
    • B05B11/00Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use
    • B05B11/0005Components or details
    • B05B11/0037Containers
    • B05B11/0038Inner container disposed in an outer shell or outer casing
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05BSPRAYING APPARATUS; ATOMISING APPARATUS; NOZZLES
    • B05B11/00Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use
    • B05B11/0005Components or details
    • B05B11/0037Containers
    • B05B11/0054Cartridges, i.e. containers specially designed for easy attachment to or easy removal from the rest of the sprayer
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05BSPRAYING APPARATUS; ATOMISING APPARATUS; NOZZLES
    • B05B11/00Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use
    • B05B11/01Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use characterised by the means producing the flow
    • B05B11/02Membranes or pistons acting on the contents inside the container, e.g. follower pistons
    • B05B11/026Membranes separating the content remaining in the container from the atmospheric air to compensate underpressure inside the container
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05BSPRAYING APPARATUS; ATOMISING APPARATUS; NOZZLES
    • B05B11/00Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use
    • B05B11/01Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use characterised by the means producing the flow
    • B05B11/02Membranes or pistons acting on the contents inside the container, e.g. follower pistons
    • B05B11/028Pistons separating the content remaining in the container from the atmospheric air to compensate underpressure inside the container
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05BSPRAYING APPARATUS; ATOMISING APPARATUS; NOZZLES
    • B05B11/00Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use
    • B05B11/01Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use characterised by the means producing the flow
    • B05B11/10Pump arrangements for transferring the contents from the container to a pump chamber by a sucking effect and forcing the contents out through the dispensing nozzle
    • B05B11/1042Components or details
    • B05B11/1059Means for locking a pump or its actuation means in a fixed position
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05BSPRAYING APPARATUS; ATOMISING APPARATUS; NOZZLES
    • B05B11/00Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use
    • B05B11/0005Components or details
    • B05B11/0027Means for neutralising the actuation of the sprayer ; Means for preventing access to the sprayer actuation means
    • B05B11/0032Manually actuated means located downstream the discharge nozzle for closing or covering it, e.g. shutters

Landscapes

  • Containers And Packaging Bodies Having A Special Means To Remove Contents (AREA)
  • Closures For Containers (AREA)
  • Feeding, Discharge, Calcimining, Fusing, And Gas-Generation Devices (AREA)
  • Medical Preparation Storing Or Oral Administration Devices (AREA)
  • Loading And Unloading Of Fuel Tanks Or Ships (AREA)

Abstract

dispositivo de acondicionamento e distribuição por dose de um produto fluido, que inclui um frasco reutilizável. o dispositivo (1) de acondicionamento e distribuição de produto apresenta uma unidade interna (25) pré-montada que é montada dentro de um corpo (2) oco e do qual a cabeça de distribuição (6) é circundada por um conector superior (17) que permite fixar o corpo de maneira amovível. a unidade interna inclui um reservatório e a cabeça vem obturar de modo estanque a abertura do reservatório. um anel de retenção periférico (24) da unidade interna mantém solidários o reservatório e a cabeça. o conector (17) é conectado ao corpo por uma ação de travamento que é efetuada por um pivotamento relativo entre o conector (17) e o corpo (2), sem interferência com o anel (24). uma parte de acionamento de uma bomba dosadora da cabeça é acessível no alto através de um conduto do conector, enquanto que uma parte externa tubular (107) do conector recobre a zona de fixação ao corpo, prolongando assim axialmente uma parede externa do corpo.

Description

“DISPOSITIVO DE ACONDICIONAMENTO E DISTRIBUIÇÃO POR DOSE DE UM PRODUTO FLUIDO, QUE INCLUI UM FRASCO REUTILIZÁVEL” DOMÍNIO TÉCNICO
[0001] A presente invenção se refere ao domínio técnico da embalagem, e mais especialmente a aquele do acondicionamento e da distribuição de um produto líquido ou viscoso destinado a ser conservado de uma maneira estanque e a ser distribuído sob a fora de doses unitárias com o auxílio de um conjunto distribuidor.
[0002] A invenção tem mais especialmente como objeto um dispositivo de acondicionamento e distribuição de um produto fluido, que inclui um conjunto protetor reutilizável para recobrir uma unidade que inclui o recipiente destinado a conter o produto.
[0003] Esse dispositivo de acondicionamento e distribuição de produto, geralmente fluido, compreende tipicamente um conjunto de dosagem adaptado para distribuir uma dose do produto para permitir aplicações farmacêuticas ou que são do domínio da cosmética, a dose fornecida deve ser constante e precisa. A fim de evitar bombear um volume diferente da dose desejada (por exemplo cavitação), o conjunto de dosagem compreende tipicamente uma bomba dosadora sem retomada de ar (classicamente designada pela expressão inglesa “airless”).
ANTECEDENTES TECNOLÓGICOS
[0004] São conhecidos dispositivos de acondicionamento e distribuição de produto fluido do tipo com bomba dosadora sem retomada de ar, por exemplo pelo documento EP 2 153 908. A parte interna é uma parte com reservatório que inclui o recipiente, o êmbolo associado e uma interface de conexão do recipiente para ligar a parte de distribuição da cabeça ao reservatório da parte interna baixa (depois de enchimento), o que necessita realizar uma estanqueidade e uma retenção da união por uma peça periférica externa superior que pertence ao conjunto de dosagem. Em um estado montado da cabeça que forma o conjunto de dosagem, a entrada da bomba dosadora se estende a uma extremidade tubular do reservatório oposta ao fundo da parte cm reservatório.
[0005] Esse tipo de interface de conexão permite impedir o acesso à zona de conexão recipiente – cabeça, para evitar qualquer entrada de ar. No entanto, esse tipo de configuração limite impede a reutilização de algumas partes do dispositivo, em especial se for desejado que se possa trocar a parte com reservatório (para a qual o conteúdo foi tipicamente esgotado) e substituir a mesma por uma unidade interna nova, cheia com um novo conteúdo que pode ser distribuído sob a forma de doses.
[0006] Existe assim uma necessidade de ao mesmo tempo permitir variações nas opções de revestimento permitidas pelos elementos do conjunto protetor, garantir uma estanqueidade em relação a um recipiente tipicamente de forma cilíndrica, e permitir trocar uma unidade interna que inclui a parte do reservatório.
[0007] Isso se mostra complexo pois não basta substituir um frasco externo, por exemplo do tipo com gargalo rosqueado (cf. por exemplo como a parte com reservatório mostrada nas figuras 6A e 6B do documento US 2013/0140332) nem substituir um reservatório interno como na solução do documento DE102008022595 ou do documento FR 3018033, para reconstituir um dispositivo completo que dispõe de um novo conteúdo. O contexto de utilização de uma bomba dosadora sem retomada de ar não permite o recurso a esse tipo de conexão, visto que é preciso não deixar entrar ar.
[0008] Em especial, a bomba dosadora não deve ser separada do recipiente. Por outro lado, o recipiente cheio com conteúdo deve ser preferivelmente cilíndrico de revolução para garantir uma boa estanqueidade do contato entre o êmbolo e a face interna do recipiente (estanqueidade dinâmica, quer dizer sem junta técnica). Isso permite evitar notadamente: - a modificação das características da fórmula pela evaporação seletiva de alguns de seus compostos, do interior do pack para o exterior, - a oxidação de alguns componentes da fórmula que seriam sensíveis ao contato do oxigênio que poderia penetrar do exterior para o interior do pack.
[0009] Por outro lado, a utilização de recipientes com gargalo se mostra pouco adaptada a uma produção em massa, em especial quando o produto líquido é viscoso (o produto podendo por exemplo corresponder a uma ampla gama que vai de 1000 centipoises (cps) a 40000 cps). De fato, foi observado que a estreiteza da abertura devido à presença do gargalo tem como efeito desacelerar o ritmo de enchimento. Além disso, é necessário, com um recipiente com gargalo, prever um formato do corpo de revestimento que depende estreitamente do recipiente utilizado, exceto a perder enormemente de espaço interno sem a menor utilidade.
OBJETOS DA INVENÇÃO
[0010] Será, portanto, interessante integrar melhor um conjunto de dosagem sem entrada de ar, que possa responder ao mesmo tempo a numerosas exigências técnicas desejáveis para um tal sistema (estanqueidade estática, estanqueidade dinâmica e proteção do circuito com produto, capacidade de distribuição de uma ampla gama de viscosidade) sendo para isso também capaz de integrar numerosos tipos de revestimentos e de limitar as partes descartáveis.
[0011] A obtenção de um tal sistema é muito complexa pois numerosos parâmetros interagem, com frequência de maneira antagonista.
[0012] A invenção tem como objetivo corrigir um ou vários dos inconvenientes dos dispositivos do estado da técnica e propor um dispositivo de acondicionamento e distribuição que convenha muito bem às diversas exigências da prática (notadamente a exigência de estanqueidade) e compatível com opções de revestimento muito diferentes ao mesmo tempo em que permite uma desmontagem que não afete a integridade do circuito de distribuição.
[0013] Com essa finalidade, é proposto de acordo com a invenção um dispositivo de acondicionamento e distribuição de um produto fluido, que compreende: um corpo que é oco e provido de um fundo ou de uma borda inferior a uma extremidade inferior do corpo; uma parte com reservatório que compreende um recipiente que delimita um volume interno do reservatório e que se estende dentro de um volume interior definido pelo corpo, o recipiente tendo um eixo longitudinal e uma abertura (dita abertura de enchimento) no lado de uma extremidade superior axial de forma tubular; uma cabeça que compreende um elemento de tampadura (que obtura a abertura) e um conjunto de dosagem do tipo sem entrada de ar, o conjunto de dosagem compreendendo uma bomba dosadora e uma porção de acionamento móvel para permitir a distribuição do produto fluido; e um conector superior sobre o qual é fixado o corpo em uma configuração travada do conector superior, o conector superior apresentando uma parte radial que se estende, em torno de um conduto de passagem para a bomba dosadora, radialmente para o exterior até uma parte externa tubular que inclui primeiros meios de fixação;
[0014] no qual o dispositivo apresenta uma parede lateral externa que se estende, em torno do eixo longitudinal, a partir da extremidade inferior do corpo até uma borda superior anular da parte externa tubular,
[0015] com a particularidade de que o dispositivo de acondicionamento e distribuição compreende um anel de retenção, de preferência realizado de uma só peça, que: - está em contato com o corpo e é montado axialmente móvel em relação ao corpo na configuração destravada do conector superior; - é projetado e disposto para bloquear axialmente entre si a parte com reservatório e a cabeça independentemente da configuração travada ou não do conector superior; e - é introduzido sobre os rebordos de preensão distribuídos em uma face externa do recipiente e na cabeça, de modo a que a cabeça, a parte com reservatório e o anel constituem uma unidade interna pré-montada do dispositivo, o anel de retenção sendo recoberto pela parede lateral externa em um estado montado do dispositivo;
[0016] sabendo que o corpo, preferencialmente realizado de uma peça, inclui segundos meios de fixação que, no dito estado montado e para a configuração de travamento, estão axialmente engatados com os primeiros meios de fixação, os primeiros meios de fixação e os segundos meios de fixação formando uma conexão amovível entre o conector superior e o corpo, o conector superior sendo solidarizado nos segundos meios de fixação, por uma ação de travamento que é efetuada por um pivotamento em torno do eixo longitudinal, de um em relação ao outro entre o conector superior e o corpo.
[0017] Esse tipo de dispositivo permite vantajosamente dispor de uma unidade interna de bom desempenho, que pode ser trocada, reutilizando assim várias partes de proteção constituídas pelo corpo externo e pelo conector superior, assim como um capuz se for o caso que é montado sobre o conector superior, por exemplo acima da prede lateral externa, assim, é permitido trocar a unidade interna sem necessariamente descartar elementos de proteção reutilizáveis, graças a uma configuração que preserva a integridade do circuito de distribuição (integridade do sistema “airless”).
[0018] Em caso de reposição para uma substituição da unidade interna, as operações são fáceis, não necessitando de ferramenta e de nenhuma ação de desmontagem concernindo/afetando peças de estanqueidade da unidade interna. É assegurado assim que o circuito de distribuição está perfeitamente integro de uma utilização para uma outra, mesmo em caso de reposição. De fato, o anel de retenção impede o acesso à zona de conexão recipiente – cabeça, para evitar qualquer entrada de ar.
[0019] O corpo protege o recipiente e o conector superior protege o anel de retenção da estanqueidade. Dito de outro modo, é definida uma parte funcional do dispositivo que é inteiramente interna (unidade interna), formada pela cabeça da qual faz parte o conjunto de dosagem e a parte com reservatório. Essa parte funcional, que satisfaz as exigências elevadas de estanqueidade, em especial no domínio cosmético ou farmacêutico antes e mesmo depois da primeira utilização, pode ser projetada separadamente. A parte funcional pode assim ser produzida com um número de exemplares muito grande (da ordem de vários milhões por exemplo), ao mesmo tempo em que é integrável em um dispositivo personalizado (em seu formato e na escolha do material do corpo) graças à adaptação do conector superior e do corpo, e eventualmente dimensionando/adaptando para isso o anel de retenção.
[0020] A parede móvel do recipiente está assim muito bem protegida. Ela permite assegurar uma separação estanque e manter uma pressão idêntica entre o produto fluido contido dentro do reservatório e o ar do volume periférico entre o recipiente e o corpo.
[0021] Igualmente, com essa disposição, é permitido, na configuração de travamento, manter em posição a unidade interna, por simples apoio axial contra uma face interna inferior da dita parte radial do conector superior. A unidade interna pode ser perfeitamente imobilizada dentro de um alojamento interno delimitado pelo corpo e pelo conector superior, em especial não podendo assim se deslocar axialmente. Opcionalmente, o deslizamento da parte com reservatório pode ser bloqueado de modo habitual por uma retenção (contato da parte com reservatório contra o funcho do corpo ou contato axial do anel da unidade interna contra a parte de cima do recipiente). Um efeito de tomada em sanduiche, por exemplo entre a parede/parte radial do conector e o alto do corpo pode ser preferido.
[0022] Dito de outro modo, desde que o conector superior é destravado (com ou sem retirada desse conector superior), o utilizado tem diretamente a possibilidade de extrair a unidade interna para fora do corpo visto que essa última pode livremente se deslocar para cima, sem o menor efeito de retenção pelo corpo oco.
[0023] Em uma variante de menor preferência, a retirada da unidade interna pode implicar também uma rotação, por exemplo quando basta realizar um desatarraxamento para extrair a unidade interna para fora do corpo. Nesse caso também, a unidade interna é axialmente móvel e é retirada facilmente do corpo oco, sem ferramenta nem operação delicada de desengate. No entanto, leva mais tempo liberar a unidade interna, de modo que uma livre inserção da parte com reservatório no corpo é preferida.
[0024] O anel de retenção pode se estender radialmente à distância da parede lateral externa e/ou é próprio para deslizar ao longo dessa parede lateral externa tendo para isso uma face lateral externa desprovida de relevo saliente para o contato contra a parede lateral externa.
[0025] De acordo com uma primeira opção, o anel está livre para girar em torno do eixo longitudinal do recipiente, de modo que durante uma inserção da parte com reservatório dentro do corpo e em um estado completamente inserido da parte com reservatório (para o qual o anel está em apoio axial contra uma superfície de batente de corpo perpendicular ao eixo longitudinal), a unidade interna é livre de movimento em rotação. Esse tipo de disposição permite uma montagem fácil, sem necessidade de verificar uma exatidão qualquer no posicionamento angular da unidade interna.
[0026] De acordo com uma segunda opção, o anel apresenta um meio de alinhamento em rotação em relação ao corpo, de modo que a unidade interna é bloqueada em rotação em um estado completamente inserido da parte com reservatório (estado para o qual o anel está em apoio axial contra uma superfície de batente do corpo que é perpendicular ao eixo longitudinal.
[0027] Nessa segunda opção, é compreendido que o anel pode de preferência ser livremente deslizamento, no estado inteiramente inserido da unidade interna.
[0028] O meio de alinhamento em rotação pode operar junto com um relevo de guia previsto no corpo, de modo a formar um meio detector de erro (eventualmente com uma marca de referência visível no momento da união entre a unidade interna e o frasco que forma o corpo). Isso pode evitar perder a correlação entre o corpo externo e/ou o conector, e o conteúdo ou o tipo de unidade interna a utilizar. Isso pode também facilitar a detecção, se for o caso, de uma contrafação.
[0029] No caso presente, o recipiente não é, preferencialmente, estreitado em sua extremidade superior e a abertura pode tipicamente definir um diâmetro de pelo menos 15 ou 16 mm, de preferência superior a 20 mm. Um tal diâmetro da abertura de enchimento pode corresponder a pelo menos 75 ou 80 % de um diâmetro de recipiente definido em torno de um êmbolo na extremidade inferior do recipiente. A dimensão do diâmetro de abertura pode ser maior, no limite do diâmetro do recipiente (e portanto corresponder se for o caso a 100 % da seção do recipiente).
[0030] De acordo com uma particularidade, os primeiros meios de fixação e os segundos meios de fixação formam um sistema de conexão de tipo baioneta. Essa disposição torna a fixação ao mesmo tempo mais robusta e a abertura fácil.
[0031] Tipicamente, os segundos meios de fixação são formados em uma face interna do conector superior, de preferência na face interna da parte externa tubular, em uma zona anular que é situada mais baixo do que (inteiramente abaixo) o anel de retenção na configuração travada do conector.
[0032] Opcionalmente, o conector superior apresenta pelo menos duas espigas internas, que intervêm para realizar a conexão de tipo baioneta.
[0033] O conector superior pode também apresentar fendas axiais, em uma mesma saia exterior de forma geralmente tubular, que pertence ao dito conector superior. As fendas axiais permitem obter uma deflexão axial na saia, o que facilita as operações de montagem e desmontagem.
[0034] Tais fendas podem vantajosamente ser escondidas por uma peça anular, por exemplo uma peça que forma guarnição, que circunda a saia exterior. Mais geralmente, o conector pode apresentar uma peça principal que forma a saia exterior e a porção radial de apoio/retenção por cima contra a unidade interna, e uma peça auxiliar sem contato com a unidade interna e que constitui a parte alta da parede lateral externa do dispositivo. A peça que forma guarnição constitui tipicamente uma tal peça auxiliar do conector superior.
[0035] Mais geralmente, o conector superior pode apresentar, na saia exterior: - pelo menos uma porção flexível, de preferência sob a forma de uma porção com deflexão radial para o exterior, que é de preferência adelgaçada em relação ao resto do conector superior,
[0036] sabendo que a totalidade ou parte dos primeiros meios de fixação estão situados dentro de pelo menos uma porção flexível. Quando o conector superior apresenta fendas axiais, em uma mesma saia exterior de forma geralmente tubular (saia que pertence ao conector), cada uma das fendas é de preferência projetada para separar uma porção flexível da saia de uma porção adjacente da saia que é mais rígida do que a dita porção flexível.
[0037] A peça que forma guarnição faz parte do conector e pode, em um estado em repouso das porções flexíveis, se estender radialmente à distância para o exterior em relação a cada uma das porções flexíveis, a peça que forma guarnição apresentando um colar interior ou segmento similar que reduz a abertura superior da peça, adaptado para vir se engatar com pelo menos um relevo incluído na peça principal do conector superior formando assim um meio de bloqueio de uma rotação relativa entre a peça principal e a peça auxiliar do conector.
[0038] Quando o conector superior apresenta uma peça que forma guarnição, essa última envolve lateralmente a saia exterior do conector superior, formando assim uma periferia contínua constitutiva de uma porção lateral do dispositivo.
[0039] Por exemplo, a peça que forma guarnição pode ser metálica, provida de um revestimento externo metalizado ou feito de vidro.
[0040] A parte radial do conector superior pode ser uma parte de transição entre: - uma luva superior radialmente proximal em relação à bomba dosadora; - e a parte externa tubular radialmente distal em relação à bomba dosadora, a luva superior e a parte externa tubular se afastando da parte radial de acordo com direções axiais respectivas opostas, paralelamente ao eixo longitudinal.
[0041] De acordo com uma opção pelo menos um relevo antirrotação é previsto exteriormente no conector superior, de preferência na parte radial desse último, a fim de impedir uma rotação relativa em torno do eixo longitudinal entre a peça que forma guarnição e o conector superior.
[0042] De acordo com uma particularidade, o conector superior inclui uma peça que forma guarnição que pode apresentar uma abertura circular de diâmetro igual ao diâmetro externo de uma luva superior ou intermediário entre o diâmetro externo de uma luva superior do conector superior e o diâmetro da parte externa tubular. Por exemplo, a peça que forma guarnição recobre pelo menos 90 % da porção radial (essa porcentagem correspondendo a uma razão de superfície entre a superfície superior da porção radial e a superfície superior da peça que forma guarnição.
[0043] Opcionalmente, o conector superior apresenta uma saia exterior que compreende pelo menos uma porção com deflexão radial para o exterior, que é de preferência adelgaçada em relação ao resto do conector superior, a totalidade ou parte dos primeiros meios de fixação estando situados dentro da pelo menos uma porção com deflexão radial para o exterior.
[0044] Opcionalmente: - o anel de retenção é realizado de uma só peça e está em contato unicamente axial com o corpo, pela parte de cima; e/ou - o anel de retenção repousa em apoio axial contra uma borda anular superior do corpo, onde é delimitada uma abertura superior, de seção geralmente circular de preferência, do corpo.
[0045] Preferencialmente, a abertura superior do corpo apresenta um diâmetro que é substancialmente igual a um diâmetro externo do recipiente. Assim é otimizado o volume/a capacidade do dispositivo, minimizando assim os volumes mortos, o volume periférico podendo ser reduzido ao mínimo.
[0046] A título de exemplo, a diferença entre o diâmetro interno máximo do corpo oco e o diâmetro externo (substancialmente constante) do recipiente pode ser inferior a 20 mm, de preferência inferior ou igual a 15 mm, para um recipiente que tem um diâmetro interno tipicamente superior ou igual a 25 mm. Mais geralmente, a razão de diâmetros internos pode facilmente exceder 0,6:1, entre o diâmetro interno do recipiente e o diâmetro interno do corpo oco.
[0047] De acordo com uma particularidade, o anel de retenção apresenta uma face externa cilíndrica, da qual a superfície externa é preferencialmente lisa.
[0048] Opcionalmente, as bordas/rebordos de preensão distribuídos sobre a face externa do recipiente e na cabeça vêm se introduzir em um alojamento do anel de retenção, formado por uma escavação interna ou entre dois relevos espaçados axialmente entre si do anel de retenção, o alojamento estando situado na posição axial intermediária, e à distância, respectivamente entre uma borda inferior da face externa cilíndrica e pelo menos uma borda superior da face externa cilíndrica.
[0049] Em diversos modos de realização do dispositivo de acordo com a invenção, é possível eventualmente recorrer por outro lado a uma e/ou a outra das disposições seguintes: - o corpo é realizado de uma só peça; - o corpo apresenta uma abertura superior, o anel não desempenhando nenhum papel na obturação da abertura superior e não interferindo com a abertura de enchimento do recipiente; - o recipiente é do tipo sem gargalo; - o elemento de tampadura forma um suporte do conjunto de dosagem; - o recipiente apresenta uma seção circular, pelo menos no lado da extremidade superior, o anel definindo uma abertura circular para a inserção do recipiente em um volume interior do corpo;
- o corpo define uma primeira periferia de cobertura, a cabeça sustentando de modo amovível, de preferência sem a menor fixação, o conector superior que é tornado solidário do corpo na configuração travada e que circunda o conjunto de dosagem para definir uma segunda periferia de cobertura; - o conjunto formado pela cabeça e pelo conector superior compreende por outro lado um capuz amovível, que é fixado de preferência sobre o conector superior em uma configuração de estocagem, o corpo, o conector superior e opcionalmente o capuz conferindo ao dispositivo sua forma exterior na configuração de estocagem; - o corpo compreende uma face superior plana, sem relevo nem projeção anular sobre essa face superior; - o corpo é do tipo com lábio (carnette) e apresenta um ou dois entalhes que separam o lábio em porções de lábios descontínuas; - quando o corpo compreende um fundo, pelo menos uma superfície inferior de apoio que apresenta um orifício de equilíbrio de pressão pode ser prevista para definir um plano de base do corpo; esse orifício pode ser decalado em relação à superfície inferior de apoio, de modo a se estender em recuo em relação ao plano de base; - o recipiente é substancialmente cilíndrico e se estende em torno de um eixo longitudinal, a parede estanque e móvel sendo definida por um êmbolo móvel em translação de acordo com o eixo longitudinal; - o recipiente apresenta uma parede lateral adaptada para guiar um êmbolo, a parede lateral tendo uma seção circular que se alarga na direção de uma extremidade inferior do recipiente e que se estende até uma abertura para montar o êmbolo dentro do recipiente; - a parede estanque e móvel é definida por uma porção flexível retrátil, a extremidade superior do recipiente formando uma conexão rígida; - o corpo é um frasco do tipo com lábio, realizado de uma só peça e de preferência feito de vidro; - o corpo de uma só peça inclui os primeiros meios de fixação em uma porção de superfície lateral de um gargalo adjacente a um ressalto do frasco;
- o frasco, realizado de preferência em vidro, apresenta pelo menos uma cavidade lateral de recepção de uma espiga interna incluída nos segundos meios de fixação (em uma face interna do conector superior), a cavidade lateral sendo uma cavidade externa (que desemboca radialmente para o exterior) delimitada axialmente entre uma porção do lábio e o ressalto, e se estendendo de modo circunferencial entre uma zona de terminação, na qual é formada uma superfície de batente que tem uma borda radialmente exterior, e um conduto de acesso com estreitamento de seção; o conduto de acesso apresenta uma entrada para uma espiga deslocada tangencialmente em trono/ao longo da canelura anular situada entre o lábio e o ressalto. - existe na cavidade lateral pelo menos um relevo saliente em relação a uma superfície de fundo da cavidade lateral, sabendo que um relevo constitui um dente do qual a altura (medida a partir da superfície de fundo), é inferior a uma profundidade da cavidade medida a partir da borda radialmente exterior da superfície de batente que delimita a dita cavidade (entre essa borda e a superfície de fundo), - cada um dos relevos pode ser projetado e disposto para se opor ao destravamento da fixação amovível entre o conector superior e o corpo, - a configuração travada é obtida quando cada espiga interna é colocada dentro de uma cavidade lateral correspondente, se estendendo assim de um lado e de outro da superfície de batente da cavidade, para além do dente da cavidade; essa disposição com uma canelura de profundidade descontínua, e espigas relativamente alongadas, que utiliza pelo menos duas cavidades laterais, torna segura a fixação e impede uma desconexão acidental.
[0050] De acordo com uma particularidade, o conector superior apresenta espigas internas que são cada uma delas de forma alongada de acordo com uma direção circunferencial entre uma extremidade dianteira, de preferência afilada, e uma extremidade traseira, e que apresentam cada uma delas uma escavação intermediária, entre a extremidade dianteira e a extremidade traseira, a fim de receber na configuração travada uma projeção formada integralmente com o frasco, que é situada na cavidade lateral e que permite constituir a superfície de batente.
[0051] Opcionalmente, a parede lateral tem uma seção transversal da qual o perfil é substancialmente constante a partir da extremidade inferior até a borda superior anular.
[0052] De acordo com uma outra opção, a parede lateral tem uma seção transversal da qual o perfil evolui no sentido de um aumento progressivo da seção transversal se afastando para isso na direção da parte de baixo da parte externa tubular.
[0053] No caso de uma cobertura feita de pelo menos duas partes superpostas, o recipiente é tipicamente introduzido no corpo pela parte de cima, através da abertura do anel, o que pode permitir evitar uma operação suplementar de fechamento do fundo por uma tampa depois da colocação no lugar do recipiente.
[0054] Em opções de realização, é permitido formar um conjunto recipiente e anel e inserir o recipiente no corpo, antes de realizar uma montagem da cabeça para obturar a parte baixa com reservatório, sem deformação da parede. Nesse caso, a parte superior do recipiente forma um assento para o elemento de tampadura (notadamente uma porção de inserção desse elemento), enquanto que o anel repousa sobre a parte de cima do corpo para delimitar uma zona de engate, em relação ao contorno externo da parte superior do recipiente. Uma parte periférica da cabeça pode nesse caso ser inserida nessa zona de engate, de modo que fixando assim a cabeça na parte baixa com reservatório, são realizadas ao mesmo tempo a estanqueidade contra o recipiente e a retenção entre elas das partes constitutivas da unidade interna.
[0055] Naturalmente, esse tipo de ordem de montagem é somente aplicável para montar uma unidade interna de origem, em condições de produção sem contaminação, não para integrar uma unidade interna de substituição.
[0056] Em todos os casos, a estanqueidade é excelente e é garantido assim um funcionamento ulterior satisfatório do dispositivo de distribuição.
[0057] De acordo com a invenção é também proposto um kit para o acondicionamento e a distribuição de pelo menos um produto fluido, que compreende: - o dito dispositivo de acondicionamento e distribuição de acordo com a invenção (com um corpo, uma unidade interna e um conector superior opcionalmente encimado por um capuz), a unidade interna constituindo um primeiro cartucho, cheio com um primeiro produto; e - um segundo cartucho cheio com um segundo produto, o segundo cartucho sendo constituído por uma outra unidade interna idêntica à unidade interna do primeiro cartucho,
[0058] no qual o anel de retenção de cada uma das unidades internas forma um colar ou abaulamento externo previsto para se estender exteriormente em relação ao recipiente; e no qual o corpo e o conector superior (que são separáveis por um deslocamento em direções opostas para uma configuração destravada do conector superior) permitem proteger um cartucho determinado escolhido indiferentemente dentre o primeiro cartucho e o segundo cartucho, depois de uma inserção do recipiente do cartucho determinado dentro do corpo e um envolvimento periférico da parte de dosagem do cartucho determinado pelo conector superior e para uma configuração de fixação travada entre o conector superior e o corpo, por utilização dos meios de fixação amovível constituídos pelos primeiros meios de fixação e pelos segundos meios de fixação (meios de fixação reutilizáveis e reutilizados).
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0059] Outras características e vantagens da invenção se destacam da descrição dada abaixo, em referência aos desenhos anexos, que representam, a título de exemplos não limitativos, formas de realização e de execução do objeto da invenção. Nesses desenhos:
[0060] [Fig. 1] A figura 1 é uma vista em corte axial de um dispositivo de acordo com a invenção, que apresenta em especial uma parte interna, que inclui o reservatório e um conjunto de dosagem, unida com o auxílio de um anel periférico e uma parte externa protetora que permite desprender o reservatório com um simples movimento de rotação em torno de um eixo longitudinal do dispositivo;
[0061] [Fig. 2] A figura 2 representa separadamente em perspectiva componentes da parte interna de um dispositivo tal como aquele da figura 1, mostrando assim as peças constitutivas do reservatório e as peças constitutivas de um conjunto de dosagem, assim como o anel periférico e com uma peça inserível para tampar o reservatório que opera junto para isso contra uma peça de apoio de estanqueidade definida pela extremidade superior do recipiente que forma o reservatório;
[0062] [Fig. 3] A figura 3 ilustra uma unidade interna do gênero própria para deslizar em parte dentro do corpo externo e da qual o anel periférico mantém a fixação e a estanqueidade da unidade interna;
[0063] [Fig. 4] A figura 4 é uma vista de lado que detalha a parte de cima de um corpo externo de cobertura adaptado para proteger a parte de baixo da unidade interna e que permite em seguida fixar e travar o conector superior do dispositivo;
[0064] [Fig. 5] A figura 5 é uma vista em corte de acordo com o plano de corte V- V da figura 4, que ilustra meios para uma fixação amovível de tipo de um quarto de volta com pré-aperto e travamento de fim de trajeto;
[0065] [Fig. 6] A figura 6 é uma vista em perspectiva que mostra em detalhe a parte de cima de um frasco que forma o corpo, em um modo de realização da invenção idêntico a aquele das figuras 4 e 5;
[0066] [Fig. 7] A figura 7 mostra em perspectiva um exemplo de peça de retenção utilizável em uma parte estacionária do conjunto de dosagem e que contribui, por um lado para uma retenção axial da bomba dosadora dentro de um alojamento delimitado pelo elemento de tampadura, e por outro lado para o efeito de colagem da cabeça contra a parte com reservatório, graças a um rebordo externo de preensão introduzido contra o interior do anel periférico de retenção;
[0067] [Fig. 8A] A figura 8A mostra em perspectiva um exemplo de peça que constitui ou que pertence ao conector superior, que inclui uma saia na qual são formados interiormente relevos ou espigas de engate contra os meios complementares;
[0068] [Fig. 8B] A figura 8B mostra em perspectiva um exemplo de peça de retenção utilizável em uma parte estacionária do conjunto de dosagem e que contribui, por um lado para uma retenção axial da bomba dosadora dentro de um alojamento delimitado pelo elemento de tampadura, e por outro lado para o efeito de colagem da cabeça contra a parte com reservatório, graças a um rebordo externo de preensão introduzido contra o interior do anel;
[0069] [Fig. 9] A figura 9 mostra, em perspectiva, um exemplo de peça que forma guarnição utilizável para cobrir a saia, como no caso da figura 8B, que inclui, para isso, formas antirrotação, que operam junto com relevos complementares da peça ilustrada na figura 8A;
[0070] [Fig. 10] A figura 10 é uma vista em corte axial de um dispositivo de acordo com a invenção, em uma variante com um corpo, tipicamente feito de vidro, do qual a seção varia, e com um conector superior do qual a face externa cilíndrica se alinha substancialmente com as seções próximas respectivas de um capuz e do corpo;
[0071] [Fig. 11A] A figura 11A ilustra um destravamento do conector superior, que permite desprender e retirar de modo simples o conector superior e depois extrair por deslizamento a unidade interna;
[0072] [Fig. 11B] A figura 11B ilustra a inserção por deslizamento de uma nova unidade interna de substituição da unidade interna da figura 11A, o que permite a reutilização das outras partes do dispositivo;
[0073] [Fig. 12] A figura 12 é uma vista em corte de um exemplo de disposição relativa entre o recipiente e o corpo externo, aqui no caso de uma parte com reservatório que utiliza um êmbolo;
[0074] [Fig. 13] A figura 13 é uma vista de detalhe em corte axial que ilustra um exemplo de fundo do dispositivo quando o corpo é definido por uma luva;
[0075] [Fig. 14] A figura 14 é uma vista em perspectiva da parte de cima de um dispositivo de distribuição e acondicionamento de fluido, obtido com um conector superior do gênero ilustrado na figura 13.
DESCRIÇÃO DE MODOS DE REALIZAÇÃO PREFERIDOS DA INVENÇÃO
[0076] Nas diferentes figuras, as mesmas referências numéricas designam elementos análogos dos diferentes exemplos de realização representados e descritos.
[0077] Tal como representado nas figuras 1, 10 e 11A-11B e 12, o dispositivo de acondicionamento e distribuição 1 compreende um corpo 2, tipicamente um corpo de frasco, com um fundo 2 a que define uma base de suporte B, um recipiente 4 que se estende (inteiramente, em grade parte ou em parte) no interior do corpo 2 e permite estocar o produto líquido ou viscoso 5 a distribuir, um elemento de tampadura S, de preferência feito de matéria termoplástica, unido ao recipiente 4 de modo estanque e que faz parte de uma cabeça 6 de distribuição ou ponteira. De maneira não limitativa, o corpo 2 pode ser definido por uma só peça feira de matéria preferencialmente rígida, por exemplo vidro ou plástico, opaco, translúcido ou transparente. Alternativamente, a totalidade ou parte do corpo 2 pode ser realizada com metal. Um revestimento pode ser previsto para recobrir a totalidade ou parte da face externa f2 da parede lateral 2b do corpo 2. O revestimento decorativo pode compreender qualquer tratamento de superfície compatível com o material do corpo 2, por exemplo laqueação sobre vidro, metalização sobre plástico, anodização sobre alumínio... e/ou qualquer decoração por processos tais como douramento a quente, serigrafia, tampografia, colocação de etiqueta, gravação a laser, etc.
[0078] No modo de realização das figuras 1, 2 e 3, o corpo 2 é montado depois de ter completamente unida uma unidade interna 25 que reúne uma parte com reservatório R e uma cabeça 6 de distribuição que inclui um conjunto de dosagem 15. O recipiente 4 delimita o reservatório da parte com reservatório R. A parte complementar da parte com reservatório R é a cabeça 6 de distribuição que inclui as funções de distribuição (com o conjunto de dosagem 15) e a função de tampadura da abertura de enchimento O do recipiente 4 (com uma peça que forma um elemento de tampadura S).
[0079] Um contato obtido por ocasião da união (depois de enchimento) entre o elemento de tampadura S e o recipiente 4 da parte com reservatório R permite realizar a estanqueidade entre uma extremidade superior 4a do recipiente 4, que é tubular e na prática de seção circular (sem que isso seja limitativo), e o conjunto de dosagem
15. É fechada assim de maneira estanque a abertura de enchimento O no lado da extremidade superior 4a que é tipicamente circular, como está bem visível na figura 2. Como a extremidade superior 4a é circular, é permitido obter uma perfeita estanqueidade estática sem recorrer a uma junta adicional. O elemento de tampadura S, aqui formado de uma peça, está em contato contínuo com o recipiente 4 em uma zona de conexão anular. Em referência à figura 2, o elemento de tampadura S é de preferência projetado de uma peça que inclui um colar 106 de apoio sobre a parte de cima do recipiente 4 e/ou uma face radial prevista para se apoiar axialmente contra um rebordo interno 4e previsto em uma face interna da parede 4b do recipiente 4. Uma tal peça é projetada separadamente do corpo 7c da bomba 7.
[0080] É preferivelmente previsto encher o recipiente 4 antes de constituir/unir a unidade interna 25, e antes de fazer o recipiente 4 deslizar dentro do corpo 2. É compreendido que depois do enchimento, é possível montar a cabeça 6 em um estado pré-montado, com o elemento de tampadura S que define a parte de baixo dessa cabeça 6, no lado oposto a uma parte de acionamento 10 do conjunto de dosagem
15. Como está bem visível nas figuras 1 e 2 e 10, o elemento de tampadura S só é inserido parcialmente no volume interno V do recipiente 4.
[0081] Em referência às figuras 1 a 3, a forma circular é por outro lado especialmente bem adaptada para permitir que o recipiente 4 seja prolongado axialmente por uma cabeça da qual o conjunto de dosagem 15 inclui uma bomba dosadora 7. O eixo central X, em torno do qual se estende longitudinalmente o recipiente 4, pode coincidir com um eixo A da bomba dosadora 7, em especial quando essa última inclui um elemento móvel axialmente tal como um êmbolo.
[0082] Agora vai ser descrito mais especialmente um exemplo de realização de uma cabeça 6 de distribuição que inclui o conjunto de dosagem 15, em referência às figuras 1 e 2 e 3 e 10.
[0083] A cabeça 6 se decompõe aqui em um conjunto de dosagem 15 (que inclui notadamente a bomba dosadora 7 e a porção de acionamento 10) disposto no prolongamento do recipiente 2, e um elemento de tampadura S separado que é inserido tipicamente em parte no recipiente 4. Como está bem visível na figura 1, a ponteira ou cabeça 6 pode ser recoberta, parcialmente ou totalmente, por um capuz
16. Uma parte fêmea 16a mais estreita, aqui cilíndrica, pode equipar interiormente o capuz 16, a fim de permitir prender esse capuz 16 sobre a cabeça 6 por um contato radial de tipo plástico – plástico entre uma face interna da parte fêmea 16a (aqui provida de espigas ou de um friso 16b) e um conector superior 17 que recobre a parte de cima da unidade interna 25. Uma luva superior 18 do conector superior 17 apresenta por exemplo uma ranhura anular 18r sobre a qual vem se introduzir o relevo saliente correspondente do capuz 16. A parte fêmea 16a pode ser mais flexível ou mais deformável elasticamente do que o texto do capuz, essa parte fêmea 16a sendo ligada por exemplo por soldadura W à parede 16c do corpo externo de capuz.
[0084] Em referência à figura 2, uma bomba dosadora 7 que apresenta uma entrada 7a é montada na cabeça 6 que forma a ponteira dosadora. O elemento de tampadura S forma uma peça de sustentação da bomba dosadora 7, aqui pela parte de baixo. Assim, esse elemento de tampadura S sustenta a bomba dosadora 7 (e não o contrário), por exemplo mantendo para isso a mesma a um nível determinado no lado da extremidade superior 4a do recipiente 4. Como está bem visível na figura 1, a entrada 7a da bomba7 é definida em uma primeira extremidade de um canal de distribuição (não representado). A bomba 7 é de tipo “airless”, quer dizer sem retomada de ar, com uma haste 11a ou parte móvel equivalente acionada por ocasião do afundamento de um ativador, geralmente disposto na parte superior do dispositivo 1, permitindo assim que o fluido que forma o produto 5 sai por um bico ou órgão de difusão 14 similar, ou ainda saia por um órgão de aplicação (caso de uma ponteira aplicadora).
[0085] Como mostrado na figura 2, a bomba dosadora 7 compreende um corpo de bomba 7c, aqui cilíndrico e provido de um colar externo 21, a porção de inserção 12 (que faz parte do corpo 7c) se estende sob o colar 21 para ser alojada dentro de um conduto L (também cilíndrico) do elemento de tampadura S. Em referência às figuras 1 a 3 e 7, uma peça de retenção 26 é prevista para se estender de modo anular em torno do corpo de bomba 7c e para formar uma face lateral externa da parte estacionária do conjunto de dosagem 15. A peça de retenção 26 se estende longitudinalmente em torno do conduto L a partir de uma parte inferior 26b munida de uma saia J até uma parte de extremidade superior 26d. A parte de extremidade superior 26d, tubular, pode estar engatada com o colar externo 21 formado sobre a bomba dosadora 7, no estado montado do conjunto de dosagem 15. O colar externo 21 pode se apoiar sobre a face superior do ou dos relevos de retenção 261 (Fig. 7) que permitem a retenção da bomba 7. Uma peça anular 22 opcional pode por outro lado ser montada sobre a parte de cima do colar 21, a fim de fechar a abertura superior
O26 da peça de retenção 26, ao mesmo tempo em que vem também se engatar contra um rebordo ou relevos externos do corpo de bomba 7c, justo acima do colar externo
21. A peça anular 22 impede por outro lado tipicamente um acesso a uma mola da bomba 7, recobrindo para isso lateralmente essa mola R7 sob a porção de acionamento 10.
[0086] Como está bem visível nas figuras 2 e 7, a peça de retenção 26 pode ser definida por uma peça com transição de seção entre a parte inferior 26b, mais larga do que a extremidade superior 4a do recipiente 4, e a parte de extremidade superior 26d, menos larga do que a extremidade superior 4a e provida de uma face interna 260 a partir da qual relevos de retenção 261, 262 são salientes radialmente para o interior para se introduzir axialmente de um lado e de outro do colar 21.
[0087] A figura 2 mostra o grupo, aqui formado por duas peças de união 11 e 26 (aqui sem contar o capuz opcional 16 ilustrado na figura 1), que permitem envolver a bomba dosadora 7. O órgão impulsor 11 é formado por uma peça rígida e desliza sendo para isso guiado no corpo de bomba 7c. A parede tubular 11b do órgão impulsor 11 pode também opcionalmente ser guiada angularmente por uma superfície interna de guia 18c (figura 1), aqui cilíndrica, definida pelo conector superior 17 que é montado sobre o conjunto de dosagem 15. O conector superior 17, formado por uma peça ou por duas peças, com uma peça periférica de reforço, tipicamente sob a forma de uma guarnição, apresenta uma abertura central 18a para a passagem da parte de acionamento 10. Esse conector superior 17 será descrito mais em detalhe mais adiante.
[0088] Um estreitamento E que define uma saída do conduto L de peça de tampadura S (no lado do volume V) pode formar uma superfície de apoio anular para um ressalto 12a da porção de inserção 12 que é formado na proximidade da entrada 7a. Um lábio anular, tipicamente cônico, completa esse estreitamento E para realizar a estanqueidade com a parte de baixo da bomba 7.
[0089] O funcionamento da bomba dosadora 7 é de um gênero conhecido em si, por exemplo com um êmbolo solidário da haste 11a (configurado para aumentar a pressão dentro de uma câmara de dosagem), montado deslizante dentro de um canal de distribuição longitudinal. Uma válvula antirretorno prevista no lado da entrada 7a define uma separação hermética entre o volume interior V do reservatório e o canal de distribuição da bomba 7.
[0090] Quando o órgão impulsor 11 é afundado, aqui em resposta a uma pressão manual vertical exercida sobre a parte de acionamento 10, a haste 11a é abaixada ao mesmo tempo que um elemento interno de acionamento (por exemplo um êmbolo) que aciona a distribuição. Em uma utilização concreta, um capuz 16 do tipo mostrado na figura 1 é evidentemente retirado de modo que a superfície superior da parte de acionamento 10 (aqui formada por um órgão impulsor 11 que tem uma parede tubular11b que circunda a mola (R7) é exposta para ser acionada.
[0091] Mais geralmente, é compreendido que o conjunto de dosagem 15 permite fornecer uma dose específica do produto 5, essa dose sendo ejetada criando assim um vazio no interior do recipiente 4. Como a bomba 7 evacua o produto 5 por criação de um vazio (depressão), é prevista aqui uma parede estanque e móvel P4, prevista tipicamente no fundo do recipiente 4, que se desloca para cima para compensar a depressão de maneira a levar de volta o dispositivo para a pressão atmosférica ambiente antes da próxima ativação. A seção dessa parede P4 é complementar do tubo definido pelo recipiente 4, e em especial circular no exemplo representado.
[0092] Uma parte de acionamento 10, por exemplo situada na ponteira na ponteira 6 no lado oposto à entrada 7a da bomba dosadora 7, é prevista para permitir que o produto 5 saia da ponteira ou cabeça 6 no lado de uma saída 7b da bomba dosadora
7.
[0093] A parte de acionamento 10 está tipicamente sob a forma de um órgão impulsor 11, móvel de acordo com um eixo longitudinal que pode ser paralelo ao eixo longitudinal X (aqui um eixo central) do recipiente 4. O órgão impulsor 11 apresenta uma parede substancialmente tubular 11b e se conecta pela parte de cima na extremidade superior da haste 11a. O elemento de tampadura S é solidário de uma porção de inserção 12 que pertence à bomba dosadora 7. É compreendido que a extremidade 7a faz parte da porção de inserção 12 e pode, de acordo com uma opção, se estender saliente em relação ao elemento de tampadura S, de acordo com uma direção oposta à parte de acionamento 10 (na prática: saliente para baixo quando o dispositivo de acondicionamento e distribuição 1 está em uma posição vertical com o fundo 2a que define uma base de sustentação B).
[0094] O órgão de difusão 14, por exemplo sob a forma de um bico, está em comunicação fluídica com a saída 7b para fornecer e orientar uma dose de produto. Ainda que os exemplos ilustrados mostrem uma dose fornecida de acordo com uma direção radial para o exterior, outras configurações são possíveis: por exemplo com uma saída do produto orientada substancialmente axialmente ou em uma direção (tipicamente não vertical) que forma um ângulo qualquer com a direção de alongamento do dispositivo 1. Esse órgão de difusão 14 se estende transversalmente em poção adjacente à parte de acionamento 10 e acompanha o deslocamento do órgão impulsor 11. Um travamento em uma posição alta do órgão impulsor 11 pode opcionalmente ser previsto, por exemplo com um contato de batente quando esse órgão impulsor 11 é girado para se afastar de uma orientação predefinida do órgão de difusão 14. Uma fenda que separa duas zonas de batente pode assim permitir o deslocamento do órgão impulsor 11 de acordo com a orientação predefinida.
[0095] A parte com reservatório R vai ser agora detalhada em referência às figuras 2, 3, 10 e 12.
[0096] O recipiente 4 compreende pelo menos uma parede estanque e móvel P4, que permite que o volume V do reservatório definido pelo recipiente 4 decresça à medida do consumo de produto 5. O recipiente 4 pode apresentar uma parede tubular 4b estacionária, de preferência rígida, contra a qual é montada a parede estanque e móvel P4. O recipiente 4 forma a parte baixa da unidade interna 25, recoberta e protegida pelo corpo 2 que forma uma parte exterior visível no dispositivo 1 de acondicionamento e de distribuição.
[0097] Quando o corpo 2 é transparente, o recipiente 4 pode ser visto nesse caso, o recipiente 4 pode tipicamente apresentar uma forma cilíndrica ou ligeiramente afilada na direção da abertura 13 do corpo e do êmbolo 29 define a parede estanque e móvel P4. Isso é considerado mais estético do que uma bolsa flexível ou recipiente 4 análogo de parede estanque e móvel P4 que se retrai devido à flexibilidade do material utilizado. Naturalmente, a opção com um êmbolo 29 pode ser utilizada com qualquer categoria de cobertura/proteção, contanto que o corpo 2 não apresente encolhimento ou estreitamento de seção que limitam a seção de passagem a dimensões inferiores a aquela da parede 4b.
[0098] Como ilustrado nas figuras 2, 10 e 12, o êmbolo 29 tem por exemplo uma seção circular que permite se assegurar de uma boa estanqueidade. É compreendido então que a seção da parede rígida de guia 4b é circular. Sob o êmbolo 29, é possível eventualmente prever uma peça de fundo adaptada 4f (solidária da parede lateral 4b) e utilizar pelo menos um orifício 4d para manter a um nível suficiente a pressão exercida contra uma face inferior 29a do êmbolo 29 oposta à abertura de enchimento O em produto 5.
[0099] Como ilustrado na figura 12, o êmbolo 29 assegura por um lado uma separação estanque e por outro lado mantém uma pressão idêntica entre o produto fluido 5 contido dentro do reservatório e o ar do volume periférico VP; por outro lado, o êmbolo 29 pode apresentar um perfil em correspondência com a superfície inferior 6a da cabeça 6 que se estende no interior do recipiente 4, como está bem visível na figura 1. Nesse exemplo não limitativo, o êmbolo 29 define uma cavidade interna 29b, posicionada centralmente, para receber uma extremidade de conduto saliente que forma a entrada 7a quando o êmbolo 29 subiu devido ao consumo do produto 5. Isso permite se aproximar de uma restituição total de produto 5 (por exemplo cerca de 95 % ou mais de massa de produto restituída), como tipicamente uma supressão ou grande redução do volume morto.
[0100] A estanqueidade dinâmica realizada entre o êmbolo 29 e a parede lateral 4b pode ser realizada com um esforço de fricção pequeno do êmbolo 29, em especial quando o produto 5 tem uma grande viscosidade. De fato, a força do usuário que apoia sobre o órgão impulsor 11 deve superar a mola de retorno R7, a viscosidade do produto cosmético e a fricção do êmbolo 29. A fim de reduzir a fricção do êmbolo 29 e minimizar o esforço a fornecer para o usuário, é preciso uma precisão geométrica muito grande da parede lateral 4b do recipiente 4 (e do êmbolo 29) se for desejado garantir um nível de força de atrito do êmbolo dado ao mesmo tempo em que se obtém a estanqueidade, o que impede dar qualquer função de decoração ao recipiente 4 (pois as funções de decoração implicam tipicamente aquecimentos ou deformações mecânicas que alteram a integridade da parede 4b). Uma geometria ligeiramente cônica da parede 4b, com um alargamento na direção da extremidade inferior 4c pode participar para facilitar a inserção do êmbolo 29 sem danos e obter uma estanqueidade satisfatória.
[0101] A inserção do êmbolo 29 por ocasião da união pode ser feita vantajosamente por baixo, no lado da extremidade inferior 4c, o que evita que se tenha que fazer o êmbolo percorrer toda a altura do recipiente 4 para chegar a sua posição de enchimento, bem visível na figura 1. Com uma montagem por baixo, o êmbolo desliza dentro do recipiente 4 em uma pequena distância e ele não é danificado por um atrito na quase totalidade do comprimento do recipiente 4. São reduzidos assim os riscos de danificar o êmbolo 29 (boa estanqueidade dinâmica no decorrer das utilizações do dispositivo 1).
[0102] Em uma variante de realização (não ilustrada), a parede estanque e móvel P4 é definida por uma parede flexível ou uma bolsa flexível que pode se retrair e/ou se deformar para reduzir o volume interior do recipiente 4. A parede P4 se estende de preferência no lado oposto à extremidade 4a que é rígida e que pode ser idêntica ao que está representado na figura 3. Com esse tipo de recipiente 4, é possível prever um orifício de equilíbrio de pressão 2d quando o corpo 2 apresenta um fundo 2a. O corpo 2 pode ser feito de material opaco para não tornar visível o estado dobrado e/ou contraído da bola ou porção flexível do recipiente 4 à medida do consumo em produto
5.
[0103] De acordo com uma opção, pelo menos a parte do recipiente 4 que forma a bolsa é feita de material flexível e estanque (e que oferece um bom nível de neutralidade em relação às formulas cosméticas ou farmacêuticas), por exemplo feita de polietileno.
[0104] A parede estanque e móvel P4, sob a forma de uma bolsa que se desloca por efeito de contração, pode ser vantajosamente notadamente nos dois casos seguintes:
- para oferecer um nível muito alto de proteção ao produto contido dentro do recipiente 4, em especial se esse último é sensível à oxidação; a bolsa é nesse caso definida por um complexo laminado que compreende um material barreira ao oxigênio como uma camada de alumínio ou de EVOH a fim de oferecer uma melhor proteção do que um recipiente 4 com êmbolo (proteção elevada devido ao fato de que fica-se livre assim da permeabilidade natural das poliolefinas utilizadas nas espessuras da ordem do milímetro e devido ao fato de que é suprimido o risco de infiltração entre o êmbolo 29 e a parede fixa). - quando o corpo 2 exterior tem uma forma muito afastada de um cilindro (pelo menos para sua parte baixa) pois a bolsa permite se ajustar à forma interior desse corpo 2 e assim minimizar o espaço perdido; é otimizada assim a razão entre o volume contido e o volume geral do dispositivo 1.
[0105] É descrita agora, de maneira não limitativa, uma montagem da unidade interna 25, em referência às figuras 1, 2, 3, 7 e 10.
[0106] No estado montado da unidade interna 25, tal como mostrado notadamente nas figuras 1 e 10, a extremidade superior 4a – tipicamente rígida – do recipiente 4 pode definir: - uma primeira zona de contato 27 anular estanque com o elemento de tampadura S, de modo que o produto 5 só possa sair do recipiente 4 pela entrada 7a da bomba dosadora 7; e - uma segunda zona de contato 28 anular por apoio axial sobre uma parte de base que forma um rebordo interno RB do anel 24 que torna o recipiente 4 solidário do conjunto de dosagem 15.
[0107] A primeira zona de contato 27 é, nesse exemplo não limitativo, obtida no lado de uma porção anular interior da extremidade superior 4a do recipiente 4, enquanto que a zona de contato 28 é definida no lado de uma porção anular exterior da extremidade superior 4a.
[0108] O anel 24 é um anel de retenção, que forma uma parte periférica externa da unidade interna 25, e que pode ser associado ao elemento de tampadura S para permitir travar a união entre os dois subconjuntos 15 e R mostrados na figura 2, a saber o conjunto de dosagem 15 e a parte com reservatório R. O elemento de tampadura S pode ser associado a um ou a outro desses dois subconjuntos. Em uma forma de realização, enche-se e tampa-se primeiro o recipiente 4, fixando para isso o elemento de tampadura S com uma etapa de inserção de uma porção de inserção IP do elemento S na extremidade superior 4a cilíndrica. O conjunto de dosagem 15 pode em seguida ser enfiado ou encaixado no conduto L, de modo a simultaneamente: - se inserir no conduto L, pela porção de inserção 12 da bomba 7, e - recobrir (de preferência circunferencialmente, com um recobrimento contínuo) a extremidade superior 4a pelo exterior, graças à saia externa J do conjunto de dosagem 15.
[0109] Em alternativa, o elemento de tampadura S já está recoberto pela saia J exterior do conjunto de dosagem 15 antes de vir obturar, de modo estanque, a abertura O.
[0110] Para conservar uma interconexão resistente aos choques, é preferível que o recipiente 4, do qual a parede P4 é móvel ou flexível e retrátil, seja inserido através da abertura 300 do anel 24 pela parte de cima, se apoiando axialmente para isso sobre o rebordo interno RB. No entanto em variante, uma montagem do recipiente 4 é realizada com inserção da extremidade superior 4a rígida, pela parte de baixo do anel 24, por exemplo por utilização de uma conexão de tipo baioneta na superfície interna S4 do anel 24, que se opõe ao afundamento do recipiente 4 por ocasião da montagem da cabeça 6 de distribuição sobre a parte com reservatório R.
[0111] A obturação da abertura de enchimento O é permitida por um modo de fixação com estanqueidade compatível com a rigidez do recipiente 4. O modo de fixação com estanqueidade entre o recipiente 4 e o elemento de tampadura S pode ser tornado robusto: - por utilização de uma superfície cônica na extremidade superior 4a, que permite definir a primeira zona de contato anular 27, e - por recobrimento do elemento de tampadura S, pelo elemento ou peça de retenção 26 (aqui formado por uma peça adicional) retido axialmente na direção do fundo 2a pelo anel 24, em especial pelos relevos internos 240 no exemplo não limitativo das figuras 1 e 10.
[0112] Naturalmente, a primeira zona de contato 27 pode ser definida de outro modo em variantes, por exemplo por um contato anular situado no lado externo da extremidade superior 4a, mais próximo da abertura 13 do que a segunda zona de contato 28. Mais geralmente, a primeira zona de contato 27 pode ser escolhida dentre a superfície interior, a superfície exterior, a superfície superior, um dos dois ângulos, ou uma combinação dessas superfícies da extremidade superior 4a.
[0113] Como está bem visível nas figuras 1 e 2, a superfície anular que forma a zona de estanqueidade pode vantajosamente ser formada em uma face interna 104 alargada da extremidade superior 4a e pode apresentar uma porção inclinada que se estende radialmente para o interior e na direção do fundo 2a, a partir de uma porção radial superior.
[0114] A parte inserível de obturação 105 que pertence ao elemento de tampadura S está em contato estanque radial anular com a face interna 104 da extremidade superior 4a, de modo que a extremidade superior 4a e o elemento de tampadura S são conectados por encaixe de maneira estanque. A primeira zona de contato anular 27 é aqui definida no lado de um colar 106 do elemento de tampadura S que é axialmente distal do fundo 2a. No exemplo da figura 1, é possível ver que o colar 106 recobre a face interna 104.
[0115] O modo de encaixe entre a ponteira 6 e a extremidade superior 4a pode ser o seguinte: - a superfície de apoio cônica macho do elemento de tampadura S tem um diâmetro ligeiramente maior do que aquele da superfície de apoio fêmea definida pela face interna 104; - por ocasião da montagem final, o colar 26c exterior da peça de retenção 26 vem se engatar nos relevos internos 240 do anel 24; - o engate força o colar 106 a vir se apoiar sobre a borda de apoio axial 38 da extremidade superior 4a; - essa ação comprime radialmente a superfície de apoio cônica macho do elemento de tampadura S (que é flexível) para se conformar à superfície de apoio cônica fêmea definida pela face interna 104 da extremidade superior 4a.
[0116] Com esse tipo de conformação (com introdução à força), é gerada uma estanqueidade muito boa. A obtenção de um nível significativamente elevado de estanqueidade pode ser permitida combinando para isso um material rígido e um material flexível, próprio para se conformar sobre o material rígido para se ajustar estreitamente à forma do mesmo. Aqui é por exemplo o recipiente 4 que é rígido, realizado por exemplo em polipropileno, em copoliéster ou em poliamida, e o elemento de tampadura S que é flexível, realizado por exemplo em polietileno de baixa densidade ou medida densidade. Em certas variantes de menor preferência, é possível inverter os materiais (o recipiente 4 podendo ser pelo menos localmente mais flexível do que o elemento de tampadura S.
[0117] A fim de preservar a integridade das duas superfícies cônicas de apoio confrontantes, que asseguram a estanqueidade, é compreendido que o elemento de tampadura S e o recipiente 4, confrontante, são vantajosamente de simetria cilíndrica. Assim, nenhuma deformação de circularidade ao nível da conexão perturba a uniformidade de apoio das duas superfícies de apoio cônicas uma sobre a outra na prática, o contato anular axial ao nível da borda de apoio axial 38 não assegura por si só a estanqueidade mas serve para manter um bom nível de compressão radial ao nível das superfícies de apoio cônicas.
[0118] Como está visível nas figuras 1 e 2, a parte inserível de obturação 105 compreende uma porção de inserção IP de seção substancialmente cilíndrica, entre o colar 106 e uma porção radial RP que é axialmente mais próxima do fundo 2a. A porção de inserção IP de seção cilíndrica é inserida através da extremidade superior 4a do recipiente 4 (e tipicamente através da abertura 300 do anel 24). A porção de inserção IP é coaxial, em torno do eixo longitudinal A da bomba 7, com o conduto L formado centralmente no elemento de tampadura S para alojar e assegurar a estanqueidade em torno da bomba dosadora 7. Para isso, em complemento da zona de contato anular 27 com a extremidade superior 4a e como está bem visível na figura 1, é previsto um contato radial de estanqueidade entre um lábio anular 23 do elemento de tampadura S e uma superfície de apoio definida na entrada 7a da bomba 7. O lábio anular 23 vem por exemplo se conformar por contato cônico (por exemplo o mesmo princípio que para a superfície de apoio cônica na extremidade superior 4a) com a ponta da bomba 7 que define a entrada 7a.
[0119] De acordo com uma opção, um friso anular (não representado) é formado no interior do conduto L do elemento de tampadura S, na proximidade de sua extremidade superior axial. Esse friso vem se introduzir sobre o corpo da bomba 7 na proximidade de seu colar 21, e portanto em seu local mais rígido axialmente.
[0120] Como ilustrado nas figuras 1 e 2, o elemento de tampadura S é protegido no lado de seu colar 106 pela peça de retenção 26. O elemento de tampadura S e a peça de retenção 26 pertencem a uma parte estacionária do conjunto de dosagem 15 que realiza de preferência uma fixação suficientemente robusta sobre o recipiente 4 para resistir a um teste de queda (que corresponde a uma queda de 1,5 m sobre uma superfície dura como no teste especificado no documento ASTM D6344 (2009)) sem quebra de uma qualquer das peças da unidade interna 15 e sem comprometer o funcionamento da bomba dosadora 7 nem provocar uma ruptura de estanqueidade.
[0121] Em referência às figuras 1 e 7, é possível ver que a peça de retenção 26 é ao mesmo tempo própria para reter axialmente a bomba 7, por exemplo operando junto para isso com o colar 21 da bomba 7, e pode delimitar pela parte inferior 26b uma canelura anular 26g que aloja a parte periférica do elemento de tampadura S que inclui o colar 106 assim como a extremidade superior 4a. No exemplo representado, a peça de retenção 26 apresenta uma saia interior 26a que delimita, com a saia J exterior formada na parte inferior 26b, a canelura anular 26g.
[0122] Uma superfície do elemento de tampadura S, que serve para definir uma zona de contato anular 27 contra uma face interna do recipiente 4, ao nível da extremidade superior 4a, pode se estender no interior dessa canelura anular 26g. Dito de outro modo, é possível proteger por localização em uma tal canelura 26g a superfície de estanqueidade. Depois da obturação estanque, a face interna 104 da extremidade superior 4a se estende também na canelura 26g, de modo que é obtida uma conexão estanque protegida, realizada entre a extremidade superior 4a do recipiente e a porção de inserção IP prolongada pelo colar 106. Aqui, a saia interior
26a se estende a parir da porção radial 26f que define a transição de seção, até uma extremidade anular posicionada mais baixo do que a zona de contato 27 anular.
[0123] Mais geralmente, é possível ver na figura 1 que o elemento de tampadura S delimita com a peça de retenção 26 uma canelura anular 50 estreita (que pertence à cabeça 6), na qual a borda de apoio axial 38 da extremidade superior 4a é inserida. A extremidade superior 4a pode ser contida dentro dessa canelura anular 50, por exemplo com um contato formado pela parte inferior 26b. A extremidade superior 4a do recipiente 4 pode ser inserida entre a parte inferior 26b e a porção de inserção IP do elemento de tampadura S.
[0124] No caso das figuras 1 e 6, é possível ver que a peça de retenção 26 é introduzida com a bomba 7, o colar 7c sobre os relevos internos 261, 262 que podem ser definidos por dois pares de espigas. Um colar 26c, situado na parte que circunda a extremidade 4a, vem aqui se engatar entre duas espigas de um mesmo par, com um bloqueio axial. O diâmetro D5 externo definido ao nível do colar pode ser superior ao diâmetro da abertura 300 e ligeiramente superior a uma dimensão de espaçamento entre espigas 240 do anel 24 para poder se alojar e se engatar no anel 24 por deformação elástica.
[0125] Uma vez que a obturação estanque foi obtida, o anel de retenção 24 permite facilmente ligar entre si a parte com reservatório R e a cabeça 6 que forma a ponteira dosadora. Aqui o anel 24 é montado por baixo, como visível na figura 2, e vem se posicionar, exteriormente, ao mesmo nível que a zona de estanqueidade recipiente 4 - elemento de tampadura S. Aqui, como ilustrado na figura 1, é preferível que o anel 24 assegure sozinho a função de batente axial para o recipiente 4, por exemplo por um rebordo interno RB ou relevos internos apropriados. A parede 4b compreende um colar, rebordo 400 ou pelo menos um relevo (tipicamente um relevo circunferencial saliente) para parar o deslizamento (descendente ou ascendente) do anel 24 ao longo do recipiente 4. Para evitar alterar estruturalmente o relevo superior de um par de relevos 240 do anel 24 por ocasião das operações de montagem, esse último pode apresentar uma face superior biselada 240a. Uma face superior biselada pode também ser prevista para o ou os relevos de retenção 262 (Fig. 7) que impedem retirar a bomba 7 para fora da peça de retenção 26.
[0126] Devido ao apoio do recipiente 4 (aqui pelo colar/ rebordo 400) sobre o rebordo interno RB do anel 24 e à retenção axial da peça de retenção 26 pelos relevos 240, o recipiente 4 não pode se desmontar acidentalmente da cabeça 6. Ainda que as figuras 1 e 2 mostrem um colar 26c contínuo, é compreendido que um tal colar pode também ser fendido e se decompor em segmentos descontínuos.
[0127] Um recipiente 4 de seção circular é vantajoso para obter desempenhos satisfatórios de estanqueidade dinâmica ao nível de um êmbolo 29 e de estanqueidade estática ao nível da interface entre a parte baixa com reservatório R e a cabeça 6 (parte alta de distribuição).
[0128] Como ilustrado nas figuras 1, 10, 12 e 13 notadamente, o recipiente 4 pode ser centrado em relação à parede lateral 2b do corpo 2, por exemplo por correspondência de tamanho e de forma entre o recipiente 4 e um gargalo 20c formado na extremidade superior do corpo 2, eventualmente escolhendo para isso o diâmetro externo D4 do recipiente 4 quase idêntico (por exemplo idêntico ou muito ligeiramente inferior) ao diâmetro D’ da abertura 13, definida aqui ao nível da borda superior 2c acima do gargalo 20c. O anel 24 de retenção pode vir se colocar axialmente contra a face superior da borda 2c. Em uma variante, qualquer relevo anular radialmente saliente ou qualquer disposição com saliências radiais, formado em uma periferia da unidade interna 25, pode convir parra formar uma borda ou rebordo de contato contra a extremidade superior do corpo 2, a fim de interromper o trajeto de deslizamento de uma parte baixa com reservatório R da unidade interna 25, por ocasião da montagem do recipiente 4 no corpo 2.
[0129] No caso ilustrado na figura 1, o anel 24 é mantido inteiramente fora do corpo 2, se estendendo para isso inteiramente acima de um plano da abertura 13. Em variantes, o anel de retenção 24 pode ser inserido parcialmente na abertura 13.
[0130] Em referência às figuras 1 e 2, o anel de retenção 24, de forma anular, se estende em torno de uma abertura 300 que pode formar um orifício de passagem para o recipiente 4. Um rebordo anular 400, um colar e/ou espigas formadas sobre a face externa do recipiente 4, na proximidade da abertura 13 do corpo 2, vêm se apoiar sobre um ou vários rebordos RB que formam uma superfície de batente axial, o que permite bloquear o recipiente 4 em uma configuração de inserção no corpo 2. O recipiente 4 pode ser assim mantido à distância de um fundo 2a do corpo 2 ou a uma distância relativa predeterminada de uma borda inferior anular do corpo 2. Em certas opções, o rebordo anular 400 pode ser substituído por uma peça adicional adaptada sobre a parte de cima do recipiente 4 ou na zona superior lateral desse último. Por outro lado, a título adicional ou em variante, uma operação de encaixe por pressão do anel 24 pode eventualmente ser prevista, diretamente ou indiretamente sobre o recipiente 4.
[0131] Em formas de realização preferidas, a configuração das peças é prevista para que o recipiente 4 seja impedido de afundar no corpo 2 por ocasião da colocação no lugar do elemento de tampadura S (por exemplo por ocasião de uma inserção à força da cabeça 6, depois de enchimento). Isso é permitido aqui pela superfície inferior do rebordo externo 400 ou relevo saliente análogo do recipiente 4 e pela superfície correspondente do anel 24. É compreendido que o anel 24 pode fornecer uma retenção moderada dos elementos da parte com reservatório R tal como mostrado na parte de baixo da figura 2 (com o recipiente 4 mantido solidário do corpo 2 durante as operações de manutenção e transporte intermediárias, o que é uma situação temporária), enquanto que na situação depois da montagem final por inserção da cabeça 6, as peças são inseparáveis para formar uma unidade interna 25 não desmontável.
[0132] Antes da tampadura da abertura O, o recipiente 4 pode ser suspenso por intermédio do anel 24, sem apoio axial da extremidade inferior 4c sobre o fundo 2a do corpo. Isso permite uma grande liberdade de realização da forma do fundo 2a do corpo
2. Em referência à figura 1, o recipiente 4 é por exemplo inserido por cima e vem se apoiar axialmente sobre o rebordo interno anular RB formado na superfície interior S24 do anel 24.
[0133] Uma vez que a cabeça de distribuição 6 foi colocada no lugar com o elemento de tampadura S introduzido contra o recipiente 4, o anel 24 assegura a função de retenção bloqueando para isso axialmente os rebordos de preensão 400,
26c da parte com reservatório R e da cabeça 6. Esses rebordos de preensão 400, 26c são aqui formados respectivamente pelo recipiente 4 e pela peça de retenção 26, como está bem visível, na figura 1. Tipicamente, esses rebordos de preensão 400, 26c vêm se introduzir em um alojamento do anel de retenção 24, formado por uma escavação interna ou entre dois relevos 240 espaçados axialmente entre si do anel de retenção 24. Um tal alojamento pode estar situado na posição axial intermediária, e à distância, respectivamente entre uma borda inferior 24a da face externa F24 do anel, preferencialmente cilíndrica, e pelo menos uma borda superior 24b dessa face externa F24.
[0134] Como está bem visível nas figuras 1, 2 e 10 notadamente, é compreendido que o contato entre a extrem6idade superior 4a (desprovida de junta anular) do recipiente 4 e a cabeça 6 (também desprovida de junta anular) é direto, sem recorrer a uma junta adicional.
[0135] Nesse modo de realização não limitativo, é obtida assim, a partir dos componentes visíveis na figura 2, uma unidade interna 25 completa do gênero ilustrado na figura 3. Essa unidade interna 25 é do tipo não desmontável.
[0136] Em referência às figuras 1, 6, 8A, 8B e 10-11A, é compreendido que o dispositivo apresenta uma parede lateral externa SW, aqui constituída por uma parte externa tubular 107 do conector superior 17 e pela face lateral externa do corpo 2. Essa parede lateral externa SW se estende, em torno do eixo longitudinal (X), a partir da extremidade inferior do corpo 2 até uma borda superior anular 17b, 117b da parte externa tubular 107.
[0137] O anel de retenção 24 é recoberto pela parede lateral externa SW parede lateral externa SW em um estado montado do dispositivo 1.de preferência, a parede lateral externa SW é heterogênea, com por exemplo um primeiro material rígido que constitui o corpo 2, por exemplo sob a forma de um frasco feito de vidro, e um segundo material rígido ou semirrígido que constitui a parte externa tubular 107.
[0138] Na figura 1, é possível ver que as partes exteriores 1b e 1c do dispositivo 1 apresentam uma continuidade de geometria, e de seção (dimensões substancialmente idênticas) na zona que circunda a cabeça 6 de distribuição. O capuz
16 forma tipicamente uma parte complementar 1a que prolonga também essas partes exteriores 1b e 1c, com uma continuidade de geometria e de seção. O conector superior 17, 117 é previsto com um ou vários órgãos de fixação de um capuz 16, de preferência com tais órgãos colocados em uma parte tubular que constitui uma luva superior 18, 118. Com o capuz 16 fechado, essa luva 18, 118 não é visível pois ela é mais estreita do que a parte externa tubular 107 que delimita a parte 1b, e alojada em um volume interno do capuz 16.
[0139] Modos de realização de um conector superior 17, 117 vão agora ser apresentados, em ligação com as figuras 1, 8A e 8B, assim como com as figuras 13 e
14.
[0140] O conector 17, 117 apresenta, da base para cima: - a parte externa tubular 107 prevista para circundar a unidade interna 25 na zona do anel de retenção 24; - uma parte radial 20, 117a que se estende em torno de um conduto de passagem para a bomba dosadora 7; e - o conduto de passagem mais estreito, que pode se apresentar sob a forma de uma luva superior 18, 118 sem a menor ligação com a cabeça 6 de distribuição.
[0141] No exemplo das figuras 13 e 14, o conector 117 apresenta por outro lado um segmento superior 16 coaxial em torno da luva 118 e que prolonga para o alto a parte externa tubular 107. Em todos os casos, é preferido que a parte radial 20, 117a se estenda radialmente para o exterior para além da porção radial 26f para delimitar, sob essa porção radial 20, 117a, um alojamento cilíndrico mais largo do que o diâmetro D5, o que permite colocar o anel 24 radialmente entre a parte inferior 26b da peça de retenção 26 e o conector 17, 117.
[0142] No modo de realização das figuras 1 a 3 e 8A-7B, como para o caso das figuras 13-14, é possível ver que a parte radial 20, 117a se estende radialmente para o exterior a partir da luva 18, 118 até uma parte externa tubular 107 que inclui primeiros meios de fixação FM1 que servem para reter e bloquear o corpo 2 ao mesmo tempo axialmente e em um sentido de rotação, operando para isso junto com segundos meios de fixação M2 previstos no corpo 2, tipicamente em uma parte recoberta por uma saia 19 do conector 17, 117.
[0143] O conector superior 17 ou 117 pode compreender ou consistir em uma peça P17 que inclui os meios de fixação FM1 para permitir a fixação amovível do corpo 2, por um movimento de rotação relativa entre o conector 17, 117 e o corpo 2. Para isso, a peça P17, chamada na sequência de peça principal, apresenta a saia 19 onde são formados os meios de fixação FM1. A saia 19, de forma geral anular se estende para isso até uma borda anular inferior a partir da parte radial 20 (visível na figura 1), apresenta uma ou várias partes flexíveis SP, aqui duas partes flexíveis no caso não limitativo das figuras 8A-8B.
[0144] Essas partes flexíveis SP podem ser tornadas flexíveis por um adelgaçamento da saia J19 e/ou por uma delimitação entre duas fendas 81, 82, respectivamente 83, 84. Isso permite obter uma deflexão radial, em especial na direção do exterior, dessas partes flexíveis SP, por ocasião da montagem em zonas de fixação do corpo 2 que é mais rígido do que a parte principal P17, e bem mais rígido do que as partes flexíveis SP. Cada parte flexível SP constitui uma lingueta, delimitada entre duas fendas verticais 81, 82 ou 83, 84 e ligada ao resto da peça P17 por uma zona de junção que representa menos de 90º na circunferência da saia 19. A peça principal P17 é tipicamente feita de matéria plástica elasticamente deformável.
[0145] Uma peça que forma guarnição 70 pode recobrir a saia 19 se fixando para isso à peça P17 de modo a ser solidária em rotação, em torno do eixo longitudinal X, dessa peça P17. Em referência à figura 9, a peça 70 pode incluir uma abertura para a passagem da luva superior 18 formada pela peça P17 e uma porção radial 70a que orla essa abertura axial e que se estende até uma linha circular de junção com uma parte externa tubular 107 que recobre lateralmente a saia 19. A peça 70 é opcionalmente metálica, provida de um revestimento externo metalizado ou feito de vidro. Ela pode ser feita de alumínio a título de exemplo não limitativo.
[0146] O diâmetro D70 da abertura axial é por exemplo ligeiramente superior ao diâmetro externo da luva superior 18. Como ilustrado na figura 11a, é possível prever um ou vários entalhes ou cortes E70 que alargam localmente a abertura axial e que permitem inserir uma ou várias projeções axiais R20 formadas na parte radial 20 da peça P17.passando assim nos cortes E70, por exemplo entre a luva 18 e uma borda não circular de delimitação da abertura axial, as projeções axiais R20 impedem a rotação da peça que forma guarnição 70 (peça auxiliar sem contato com a unidade 25) em relação à peça principal P17. Uma função de referência, por exemplo em forma de flecha que indica o sentido de desmontagem do conector 17, pode ser opcionalmente obtida graças ao recorte dos cortes E70 e/ou a forma visível por cima das projeções axiais R20.
[0147] O conector superior 17 ou 117 circunda a parte estacionária do conjunto de dosagem 15 e circunda também o órgão impulsor 11, formando assim um conduto, chamado na sequência de luva superior 18, 118, onde pode deslizar esse órgão impulsor 11. Em uma variante, o órgão impulsor 11 pode recobrir a porção/luva superior 18, 118 do conector superior 17, 117, pelo menos quando ele é acionado para distribuir o produto 5. No entanto, pode ser vantajoso que seja o órgão impulsor 11 que deslize no interior do conector superior 17, 117 como no caso da figura 1 ou da figura 10, por exemplo com uma configuração que torna o órgão impulsor 11 não desmontável (eventualmente por intermédio de um rebordo anular, de nervuras ou de espigas de retenção do órgão impulsor 11). Essa última configuração é vantajosa quando se deseja poder garantir a não ruptura do circuito do produto 5.
[0148] Como mostrado na figura 1 notadamente, a superfície interna 18c da luva 18, 118 permite que o conector superior 17 venha se posicionar em torno da parte de extremidade superior 26d, e mais geralmente em torno do conjunto de dosagem 15, antes da introdução do conector superior 17 sobre o corpo 2. O conector superior 17, 117 pode não apertar o conjunto receptor 26, S nem o anel 24, de modo que um esforço de rotação sobre o conector superior 17, 117 (rotação relativa em torno do eixo longitudinal X em relação à parte com reservatório 1b) não será retomado por essas peças internas.
[0149] O conector superior 17, 117 é, por exemplo, posicionado sobre o conjunto de dosagem 15, pela parte de cima, exercendo assim um simples deslocamento axial, sem função de centragem. De fato, o alinhamento entre o recipiente 4 e a cabeça 6 pode ser realizado na zona de contato entre a face interna alargada 104 do recipiente
4 (que forma tipicamente uma superfície de apoio cônica de estanqueidade) e o elemento de tampadura S. A configuração da ponteira/cabeça 6, como notadamente a peça de retenção 26 que recobre o elemento de tampadura S, permite liberar essa zona de contato de qualquer tensão parasita de natureza a afetar a repartição uniforme da compressão radial do elemento de tampadura S sobre superfície de apoio cônica do recipiente 4 ou outra compressão análoga exigida para obturar de modo estanque a abertura O.
[0150] Na prática, no caso dos exemplos não limitativos ilustrados, o conector superior 17, 117 pode nesse caso ser girado em relação à cabeça 6 de distribuição, o que permite posicionar, se for o caso por rotação, meios de fixação FM1 desse conector superior 17, 117 em frente a zonas de acesso ZA (figura 4) que têm uma delimitação angular (tipicamente inferior ou igual a 90º ou 100º) e que permitem que uma extremidade inferior anular 100 do conector 17, 117 se coloque embaixo de um lábio 200 do corpo, como será descrito mais adiante. O posicionamento sob o lábio 200 da extremidade inferior anular 100 pode ser efetuada ao mesmo tempo que a introdução em apoio/contato axial da parte radial 10, 117 a sobre a porção radial 26f da peça de retenção 26.
[0151] No exemplo das figuras 8A e 8B, é possível ver que o conector superior 17, tubular com uma transição de seção permitida pela parte radial 20, apresente uma porção periférica que se estende longitudinalmente de modo anular a partir da borda externa 20a da parte radial 20, formando assim uma saia 19 de parte(s) flexível(eis). Como será visto mais adiante, uma flexibilidade que permite uma deflexão radial da saia 19 do conector 17, 117 pode ser vantajosa para permitir um acoplamento em rotação com travamento, em uma zona de fixação de um corpo 2 rígido.
[0152] Em um modo de realização preferido, a parede lateral externa SW é obtida por um acoplamento em rotação entre uma parte superior externa do corpo 2 e uma parte inferior interna do conector superior 17, 117, tipicamente prevista na saia 19 (de preferência por utilização seletiva das partes flexíveis SP para superar relevos rígidos previstos salientes, em relação a uma superfície de fundo FC, sobre a face externa do corpo 2).
[0153] Em referência agora às figuras 4, 5 e 6, é possível ver um exemplo de realização de que forma o corpo 2 externo, no qual são previstos meios FM2 receptores de uma conexão de tipo baioneta. Meios FM1 de conexão, complementares dos meios FM2, são previstos no conector superior 17 conector superior 17, 117, aqui no lado de uma face lateral interna. Isso permite configurar o corpo 2 constituído pelo frasco e o conector superior 17 com superfícies externas de cobertura do dispositivo 1, cuja circunferência tem a mesma forma, de modo a apresentar uma continuidade de seção externa de base no alto da face exterior do dispositivo 1 (se for o caso com transições progressivas da seção, por exemplo no frasco).
[0154] Mais geralmente, é possível preferir um corpo 2 realizado de uma só peça para definir ao mesmo tempo a parte externa 1c da parede lateral externa SW e a zona de fixação que inclui os meios FM2 receptores para a conexão de tipo baioneta. O frasco que forma esse corpo é realizado de preferência em vidro.
[0155] O frasco (ou corpo 2) é de revolução em torno de um eixo longitudinal Y que é tipicamente confundido com o eixo longitudinal X do recipiente 4 no estado montado do dispositivo 1. O frasco apresenta por exemplo um lábio 200 ou porção de rebordo similar formada em um gargalo 20c que inclui a borda anular 2c superior do corpo 2. O gargalo 20c pode ser vantajosamente de pequena extensão axial L20. Uma extensão axial relativamente pequena permite reduzir a zona de recobrimento entre o corpo e o conector superior 17 ou 117, e assim minimizar a matéria plástica exigida na concepção do conector superior 17, 117, em especial reduzindo para isso o comprimento da saia 19 (ver a figura 8A) reduzindo assim se for o caso a extensão da peça que forma guarnição 70 (ver a figura 9).
[0156] A título de exemplo não limitativo, o gargalo 20c apresenta uma altura total ou extensão axial L20, medida a partir do ressalto E2m inferior ou igual a 15 mm. Os segundos meios de fixação FM2 se estendem sobre esse gargalo 20c com em especial relevos de retenção previstos em uma porção de superfície lateral do gargalo 20c, em posição adjacente ao ressalto E2 do frasco. O ressalto E2 se estende transversalmente a partir do gargalo para alcançar o alto da parte externa 1c
(extremidade superior da parede 2b).
[0157] Em referência à figura 6, o lábio 200 é descontínuo com entalhes que formam passagens axiais ou zonas de acesso ZA, repartidos sobre a circunferência, para permitir a descida das espigas internas R1, R2 do conector superior 17, 117 até o nível do ressalto E2 (posição axial baixa inicial das espigas internas R1, R2). A partir de uma tal posição axial baixa do conector, falta girar o conector superior 17, 117 (aqui no sentido dos ponteiros de um relógio, sem que isso seja limitativo) em relação ao corpo 2 ou reciprocamente o corpo 2 no sentido de rotação inverso, em relação ao conector superior 17, 117.
[0158] A rotação é de preferência do tipo que representa substancialmente um quarto de volta (a mais ou menos cerca de 10º). As porções de lábio, separadas pelas zonas de acesso, podem ser em número de duas, que representam assim um setor angular compreendido entre 80º e 105º, por exemplo da ordem de 95º (a zona de acesso ZA podendo nesse caso representar um setor angular compreendido entre 75 e 100º, por exemplo cerca de 85º no exemplo não limitativo das figuras 4 a 6).
[0159] O frasco ou corpo 2 pode ser projetado com relevos e uma delimitação de cavidades laterais 201, 202, a fim de obter um pré-aperto e depois um travamento de fim de trajeto, por ocasião do pivotamento da saia 19.
[0160] Para manter o conector superior 17, 117 solidário do corpo 2, é prevista uma face interior de união no lado interior da saia 19. A face interior de união se conecta à borda anular 2c do corpo 2 por engate das espigas internas R1, R2, sob as projeções radiais ou sob o lábio 200 dessa borda anular 2c.
[0161] No modo de realização das figuras 1, 5-6, 8A-8B e 10, é possível ver que o gargalo 20c inclui pelo menos uma cavidade lateral 201, 202 de recepção de uma espiga interna R1, R2 correspondente que faz parte dos segundos meios de fixação FM2. A cavidade 201 visível na figura 6 é delimitada axialmente entre uma porção 200a, 200b do lábio 200 e o ressalto E2, e se estende de modo circunferencial entre uma zona de terminação ZT e um conduto de acesso CA com estreitamento de seção à medida que há uma aproximação dos relevos de retenção. A zona de terminação ZT pode ser alongada e/ou inclui uma superfície de batente B1, B2 que tem uma borda radialmente exterior BR, uma tal superfície de batente B1, B2 sendo formada em uma projeção 203, 204 saliente.
[0162] Uma ou várias projeções 203, 204 são previstas em cada zona de terminação ZT, de modo que cada cavidade lateral 202, 202 pode funcionar como uma guia na qual o deslizamento tangencial é cada vez mais difícil, até se interromper com a introdução de uma extremidade dita dianteira 19f (extremidade de ataque ou proximal) de uma espiga interna R1, R2 contra a superfície de batente B1, B2. No exemplo ilustrado, duas espigas internas R1, R2 diametralmente opostas operam juntas assim com duas superfícies de batente B1, B2 diametralmente opostas do corpo 2, para uma posição de recobrimento do gargalo 20c pela saia 19.
[0163] É possível utilizar relevos salientes na zona de terminação ZT, a fim de empurrar radialmente para o exterior pelo menos a extremidade dianteira 19f das espigas internas. No final de trajeto ou justo antes e no momento da obtenção de configuração travada, a ou as partes flexíveis SP da saia 19 se afastam radialmente para o exterior pois cada uma das espigas internas R1, R2 recobre nesse caso uma zona de terminação na qual se estende a projeção 203, 204. No exemplo ilustrado, cada parte flexível SP rebate ligeiramente para o interior, radialmente, por ocasião do fim de trajeto, pois cada projeção 203, 204 penetra em uma escavação intermediária 19c presente na espiga interna R1, R2. Mais atrás dessa escavação intermediária 19c (em posição distal) da espiga interna R1, R2, é encontrada uma extremidade traseira 19r ou distal que pode se estender, na configuração travada, entre a projeção 203, 204 (vindo para isso em batente contra a superfície de batente correspondente B1, B2) e um dente C1, C2 saliente. A projeção 203, 203 e o dente C1, C2 se opõem a uma separação acidental da espiga interna R1, R2 mas podem ser superados devido à elasticidade da parte flexível SP, com um esforço de acionamento em rotação suficiente.
[0164] Na figura 6, é possível ver assim para a cavidade lateral 201, entre o conduto de acesso CA com estreitamente de seção (aqui estreitamento axial) e uma região de fim de trajeto opcionalmente delimitada por um último relevo DR, a presença de um dente C1 e depois de uma projeção 203 que delimita, uma superfície de batente orientada na direção do dente C1. A mesma configuração é tipicamente utilizada na outra cavidade lateral 202, com um dente C2 que precede uma projeção 204 similar à projeção 203 (cf. figura 5).
[0165] Cada dente C1, C2 tem aqui uma altura, medida entre a borda radialmente exterior BR da superfície de batente B1, B2 e a superfície de fundo FC. Por outro lado, o dente C1, C2 corresponde a um abaulamento ou arqueamento progressivo formado sobre a superfície de fundo FC, enquanto que a superfície de batente B1, B2 pode apresentar um ângulo da ordem de 90º em relação à superfície de fundo FC, como mostrado na figura 5.
[0166] Mais geralmente, a configuração travada pode ser obtida quando cada espiga interna R1, R2, de forma alongada de acordo com uma direção circunferencial, é colocada dentro de uma cavidade lateral 201, 202 correspondente, se estendendo assim de um lado e de outro de uma superfície de batente B1, B2 da cavidade lateral 201, 202, de preferência sendo para isso inserida dentro da cavidade lateral 201, 202 para além do dentre C1, C2 da dita cavidade lateral.
[0167] O conector superior 17, 117 pode assim ser fixamente solidário do corpo 2 no estado travado da conexão de tipo baioneta. O conector superior 17 permanece assim solidário do corpo 2 durante a utilização do dispositivo 1. Isso permite utilizar esse conector superior 17 como suporte de um capuz 16. Além disso, a saia 19 do conector superior 17, tipicamente recoberta pela peça que forma guarnição 70 que é solidária em rotação da saia 19, pode prolongar axialmente a face externa do corpo 2 com um perímetro de formato e comprimento idênticos (com uma continuidade de superfície).
[0168] No exemplo da figura 1, o conector superior 17, que se estende sob a porção de acionamento 10, pode também corresponder a uma guarnição em posição intermediária entre o corpo 2 e o capuz 16. O conector superior 17 tem, nesse exemplo não limitativo, uma função de cobertura da parte alta do dispositivo 1 em combinação com o capuz 16.
[0169] Um exemplo de desmontagem do dispositivo 1 vai ser descrito em referência às figuras 6, 8A-8B, 9, 11A e 11B.
[0170] A figura 11A mostra a operação de desacoplamento, por um movimento de rotação relativa ilustrado pela flecha F para girar o conector superior 17 e permitir que as espigas internas 11, 12, tipicamente previstas em partes flexíveis SP, superem os relevos B1, B2, C1, C2 no sentido inverso do trajeto de travamento. Por um movimento de um quarto de volta por exemplo, é possível soltar a saia 19 do conector 17 do gargalo 20c, e depois deslocar axialmente o conector 17 para retirar o mesmo quando as espigas internas R1, R2 não estão mais posicionadas sob as porções 200a, 200b do lábio 200. As projeções R20 do conector 17 e/ou relevos similares antirrotação (por exemplo entalhes 70) podem eventualmente indicar o sentido de rotação do conector 17 que permite uma desmontagem. Qualquer outra referência pode ser opcionalmente utilizada. É compreendido que o conector 17 forme funcionalmente uma tampa primária, o capuz opcional 16 constituindo uma tampa secundária que é montada de modo destacável sobre a tampa primária.
[0171] A unidade interna 25 pode em seguida ser retirada por simples extração axial, para fora do corpo 2. Quando é previsto um capuz 16, esse último pode permanecer montado sobre o conector superior 17 ou ser retirado (o que pode permitir uma melhor preensão da parte tubular 107 a fazer girar).
[0172] O anel de retenção 24 apresenta aqui uma face externa F24 cilíndrica, da qual a superfície externa é preferencialmente lisa, de modo que é suprimido qualquer efeito de retenção pelo corpo 2. O anel 24 pode ser colocado inteiramente acima do corpo 2, de modo que a preensão da unidade interna 25 (por seguração do anel 24) pode ser facilitada. Naturalmente, o corpo pode ser retirado para descobrir a parte com reservatório PR antes de retirar o conector 17, sabendo que o corpo 2 e o conector 17 são separáveis por um deslocamento em direções opostas para uma configuração destravada do conector superior 17.
[0173] Como mostrado na figura 11B, depois de ter descartado a unidade interna 25 (consumível) já utilizadas/consumida, basta inserir a parte com reservatório R parte com reservatório R de uma nova unidade interna 25’ no corpo e recolocar o conector superior 17 na posição de fixação travada, reutilizando para isso os meios de conexão FM1 e FM2. Está assim protegido o novo cartucho 25’ que não está mais visível exceto a parte móvel do dispositivo de dosagem 15.
[0174] Com esse tipo de construção, um usuário pode comprara o dispositivo 1 que inclui sua unidade interna 25 e, ao mesmo tempo, unidades internas 25’ que formam cartuchos ou recargas compatíveis par ser inseridos interiormente entre o corpo 2 e o conector superior 17, 117. A estanqueidade de todas as unidades internas é obtida de modo idêntico, de modo que as unidades internas 25, 25’ podem ser conservadas durante muito tempo sem alterar o produto 5 (conteúdo fluido ou viscoso).
[0175] Em referência às figuras 13 e 14, é descrita uma variante de realização com um corpo 2 idêntico ou análogo a aquele das figuras precedentes, sobre o qual vem se fixar de modo amovível um conector superior 117 do qual a parte externa tubular 107 que serve para formar a porção alta da parede lateral externa SW se decompõe em: - um segmento inferior que se une à parte radial 117a do conector superior 117, circundando para isso o anel 24 e que se estende para baixo até uma zona de contato com ou adjacente ao ressalto E2 do corpo 2; e - um segmento superior 116 que prolonga o segmento inferior para cima (a partir da zona de junção com a porção radial 117a) até uma borda superior 11b que circunda a zona de acionamento, o órgão impulsor 111 da cabeça de distribuição 6 se estendendo no vazio delimitado por esse segmento superior.
[0176] É possível ver aqui uma montagem do órgão impulsor 11 que permite uma retenção do corpo 2 por uma peça externa de cobertura mais alongada, que se estende em torno do conjunto de dosagem 15. O conector superior 117 apresenta também uma luva superior 118 similar à luva 18 do conector 17 dos modos de realização mostrados notadamente nas figuras 8A-8B. Um tal conector superior 117 apresenta numerosas semelhanças com o conector superior 17 previsto no modo de realização das figuras precedentes e se diferencia essencialmente pelo fato de que o segmento superior 116 prolonga para cima a face externa até uma extremidade que forma a borda 117b que circunda a porção de acionamento 10, de modo que um capuz 16 não é necessário. Por outro lado, pode ser previsto que a porção de acionamento
10 também se retire. Por exemplo, antes de desmontagem, a porção de acionamento 10 pode ser retida pela parte de cima por uma ou várias porções interiores salientes ou rebordo previsto no lado da borda superior 117b e montado sobre a parte móvel da bomba 7 sem relevo de retenção, o que permite separar a unidade interna 25 do conjunto conector 117 – porção de acionamento 10. De fato, elevando o conector 117 ao mesmo tempo em que se segura firmemente a parte com reservatório R da unidade 25, a porção de acionamento 10 da haste 11 a é dessolidarizada, sem esforço significativo.
[0177] Eventualmente em variantes, é possível realizar um desatarraxamento ou desconexão similar (opcionalmente por uma conexão de tipo baioneta) da unidade interna 25 depois de extração para fora do corpo 2, a fim de dessolidarizar o órgão impulsor 111 do resto da cabeça 6 de distribuição que pertence à unidade interna 25. O órgão de difusão 14, integrado lateralmente no órgão impulsor 111, forma uma saliência antirrotação através de uma fenda 130 para impedir qualquer rotação relativa entre o conector superior 117 e o órgão impulsor 111.
[0178] O anel 24 previsto no dispositivo com o conector superior 117 das figuras 13 e 14 pode ser idêntico ou bastante similar a aquele das figuras precedentes. É compreendido que a cabeça 6 apresenta aqui um órgão impulsor 111 que pode ser montado interiormente dentro de um compartimento superior definido pelo segmento superior tubular 116. A parede transversal que forma a porção radial 117 a separa esse compartimento superior e um compartimento inferior dentro do qual vem se alojar a parte de cima da parte com reservatório R. O compartimento superior desemboca axialmente e uma superfície transversal, aqui plana, do órgão impulsor 111 está bem visível aflorando ou estando ligeiramente em recuo em relação ao nível da extremidade 117b, na posição não acionada. O acionamento do órgão impulsor 111 pode ser facilitado graças a um recorte 117c formado na extremidade superior 117b do conector superior 117 (figura 14). Isso é ergonômico, permitindo assim aumentar a zona de contato entre o dedo do usuário e o órgão impulsor 111.
[0179] Uma fenda 130, aqui oposta ao recorte 117c, pode permitir que a saída do órgão de difusão 14 seja saliente radialmente para o exterior para além da face externa definida pelo segmento superior 116, ou aflore em relação a essa face. Ainda que a figura 14 mostre uma fenda 130 que desemboque em sua extremidade superior, uma tal fenda 130 pode também ser posicionada diferentemente, sem desembocar. A fenda 130 é aqui vertical e permite guiar o deslizamento sem possibilidade de rotação significativa do órgão impulsor 111.
[0180] É compreendido que o corpo 2, o conector superior 117 e opcionalmente o órgão impulsor 111 podem ser reutilizados com uma nova unidade interna, depois de operações de desmontagem/montagem (o princípio ilustrado no esquema das figuras 11A-11B permanecendo aplicável).
[0181] Em referência à figura 12, no caso preferido de uma seção circular do recipiente 4, a abertura de enchimento O tem um diâmetro D2 que pode ser substancialmente idêntico ao diâmetro interno D1 do recipiente 4 no lado de sua extremidade inferior 4c, eventualmente inferior a D1, e de preferência pelo menos igual a90 %, e mesmo 98 % ou 100 % de D1. A utilização de um recipiente 4 sem gargalo permite não desacelerar a operação de enchimento. O diâmetro da abertura de enchimento O é tipicamente superior a 15 mm e excede geralmente a metade do diâmetro D ou característica representativa da periferia externa do corpo 2 pelo menos na proximidade do ressalto E2. Mais geralmente, a abertura de enchimento O pode apresentar um diâmetro pelo menos igual a 75 % do diâmetro da abertura 300 do anel
24.
[0182] O corpo 2 é realizado de uma só peça. A parede lateral 2b do corpo 2, tubular, pode apresentar uma seção transversal constante como no caso da figura 12 ou compreender pelo menos um abaulamento 60 em uma parte intermediária como no caso da figura 10. A forma da seção pode também variar (por exemplo com uma seção oval somente ao nível do abaulamento). Mais geralmente, o corpo 2 pode apresentar qualquer tipo de geometria com uma circunferência adaptada à preensão e que excede a circunferência máxima do recipiente 4, de modo a evitar qualquer contato radial entre o recipiente 4 e a parede lateral 2b, exceto a zona situada acima do ressalto E2 do corpo 2. É compreendido também que o anel 24 se situa acima da abertura superior 13 do corpo 2 sem interferir com a abertura de enchimento O.
[0183] O dispositivo 1 pode ser compacto e é bem adaptado para distribuir mesmas doses precisas de produto líquido ou viscoso. O dispositivo 1 está tipicamente sob a forma de um frasco com cabeça de dosagem/ponteira dosadora e é projetado especialmente para aplicações cosméticas e outras aplicações que exigem um grau elevado de personalização da parede lateral externa SW.
[0184] O dispositivo 1 se acomoda especialmente bem com uma bomba dosadora 7 de tipo “airless” que reduz o risco de contaminação ao mesmo tempo em que permite a evacuação quase total do produto 5. Entre o canal de distribuição 8 da bomba 7 e o interior do recipiente 4, não há nenhuma ventilação possível, o anel 24 garantindo a esse respeito a manutenção de uma estanqueidade. É compreendido também que o dispositivo 1 apresenta um número bastante limitado de peças móveis ou flexíveis, de modo que ele é especialmente robusto e permanece eficaz depois de um número muito grande de utilizações. A integridade em torno do recipiente 4 e da bomba 7 é mantida apesar dos choques eventuais, o que permite garantir a estanqueidade.
[0185] Nos exemplos ilustrados, é compreendido que o recipiente 4v e a cabeça 6 de distribuição podem formar um subconjunto íntegro, sob a forma de uma unidade pré-montada, que pode ser instalado (de uma só vez) entre um corpo 2 com função de proteção e de cobertura e um conector superior, tipicamente um corpo 2 rígido e conector provido de uma ou várias partes flexíveis que integram relevos ou espigas de acoplamento em rotação sobre a zona de fixação superior do corpo. O usuário pode portanto facilmente retirar a unidade interna, como mostrado na figura 11A do subconjunto que forma a parede lateral externa SW, a fim de recarregar o dispositivo 1 (substituir o cartucho vazio constituído pela unidade interna 25 por um cartucho cheio). Isso permite reutilizar várias vezes o conector superior 17, 117 e o corpo 2, essas peças reutilizáveis podendo ser finamente elaboradas e relativamente custosas, e assim prolongar o tempo de duração de uso das mesmas acima do tempo de duração de utilização do produto 5 contido dentro do recipiente 4 da unidade interna
25.
[0186] Para o consumidor, é revelado mais simples conservar essas peças entre as quais o frasco que forma o corpo 2 mais do que ter que levar o frasco de volta ao comerciante para, eventualmente, se beneficiar de um desconto ou de uma vantagem para uma compra ulterior de um outro dispositivo.
[0187] Deve estar evidente para as pessoas experientes na arte que a presente invenção permite modos de realização sob numerosas outras formas específicas sem se afastar do domínio de aplicação da invenção como reivindicado.
[0188] Assim, ainda que as figuras mostrem um recipiente 4 realizado em duas peças para facilitar a inserção de um êmbolo 29, é possível também inserir no corpo 2 um recipiente de fundo móvel. Igualmente, a peça de retenção 26 pode ser substituída por uma montagem equivalente de pelo menos duas peças que têm ao mesmo tempo um efeito de impulso axial obre o elemento de tampadura S e de retenção da bomba dosadora 7. Em certas opções, a unidade interna 25 pode apresentar m outro gênero de conjunto de dosagem 15, eventualmente com entrada de ar, por exemplo em opções com uma filtração do ar que entra que pode circular (sob a forma de ar filtrado se for o caso) até o interior do reservatório.
[0189] Por outro lado, a unidade interna 25 pode eventualmente apresentar um relevo de guia linear ao longo do corpo, por exemplo sobre o anel 24, e/ou qualquer meio de alinhamento em rotação, por exemplo um pião ou orifício para um pião, pode ser previsto em uma parte do corpo 2 em contato com o recipiente 4 ou o anel 24.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Dispositivo (1) de acondicionamento e distribuição de um produto fluido (5), que compreende: - um corpo (2) que é oco e provido de um fundo (2a) ou de uma borda inferior a uma extremidade inferior do corpo; - uma parte com reservatório (R) que compreende um recipiente (4) que delimita um volume interno (V) do reservatório e que se estende dentro de um volume interior definido pelo corpo (2), o recipiente (4) tendo um eixo longitudinal (X) e uma abertura (O) no lado de uma extremidade superior (4a) axial de forma tubular; - uma cabeça (6) que compreende um conjunto de dosagem (15) do tipo sem entrada de ar e um elemento de tampadura (S) que obtura a abertura (O), o conjunto de dosagem (15) compreendendo uma bomba dosadora (7) e uma porção de acionamento (10) móvel para permitir a distribuição do produto fluido (5); e - um conector superior (17; 117) sobre o qual é fixado o corpo (2) em uma configuração travada do conector superior, o conector superior (17; 117) apresentando uma parte radial (20; 117a) que se estende em torno de um conduto de passagem para a bomba dosadora (7), radialmente para o exterior até uma parte externa tubular (107) que inclui primeiros meios de fixação (FM1); no qual o dispositivo (1) apresenta uma parede lateral (SW) externa que se estende, em torno do eixo longitudinal (X), a partir da extremidade inferior do corpo (2) até uma borda superior anular (17b, 117b) da dita parte externa tubular (107), caracterizado pelo fato de que o dispositivo (1) de acondicionamento e distribuição compreende um anel de retenção (24), de preferência realizado de uma só peça, que: - está em contato com o corpo (2) e é montado axialmente móvel em relação ao corpo (2) na configuração destravada do conector superior (17; 117); - é projetado e disposto para bloquear axialmente entre si a parte com reservatório (R) e a cabeça (6) independentemente da configuração travada ou não do conector superior (17; 117); e - é introduzido sobre os rebordos de preensão (400, 26c) distribuídos em uma face externa do recipiente (4) e na cabeça (6), de modo a que a cabeça (6), a parte com reservatório (R) e o anel (24) constituem uma unidade interna (25) pré- montada do dispositivo (1), o anel de retenção (24) sendo recoberto pela parede lateral (SW) externa em um estado montado do dispositivo (1), e em que: - o corpo (2), preferencialmente realizado de uma peça, inclui segundos meios de fixação (FM2) que, no dito estado montado e para a configuração de travamento, estão axialmente engatados com os primeiros meios de fixação (FM1), os primeiros meios de fixação (FM1) e os segundos meios de fixação (FM2) formando uma conexão amovível entre o conector superior (17; 117) e o corpo (2), e que permitem na configuração de travamento de manter a unidade interna (25) em apoio axial contra uma face interna inferior (F20) da dita parte radial (20; 117a); e - o conector superior (17; 117) é solidarizado nos segundos meios de fixação (FM2, por uma ação de travamento que é efetuada por um pivotamento em torno do eixo longitudinal (X) de um em relação ao outro entre o conector superior (17; 117) e o corpo (2).
    2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o anel de retenção (24) é realizado de uma só peça e está em contato unicamente axial com o corpo (2), pela parte de cima.
    3. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o anel de retenção (24) repousa em apoio axial contra uma borda anular (2c) superior do corpo (2), onde é delimitada uma abertura superior (13), de seção geralmente circular, do corpo (2).
    4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a abertura superior (13) apresenta um diâmetro (D’) que é substancialmente igual a um diâmetro externo (D4) do recipiente (4).
    5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o anel de retenção (24) apresenta uma face externa (F24) cilíndrica, da qual a superfície externa é preferencialmente lisa, os ditos rebordos de preensão (400, 26c) distribuídos sobre a face externa do recipiente (4) e na cabeça (6) vindo se introduzir em um alojamento do anel de retenção (24), formado por uma escavação interna ou entre dois relevos (240) espaçados axialmente entre si do anel de retenção, o alojamento estando situado na posição axial intermediária, e à distância, respectivamente entre uma borda inferior (24a) da face externa cilíndrica (F24) e pelo menos uma borda superior (24b) da face externa (F24) cilíndrica.
    6. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que os primeiros meios de fixação (FM1) e os segundos meios de fixação (FM2) formam um sistema de conexão de tipo baioneta.
    7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o conector superior (17; 117) apresenta pelo menos duas espigas internas (R1, R2), que intervêm para realizar a conexão de tipo baioneta, em que o conector superior (17; 117) apresenta por outro lado: - uma saia exterior (19) que compreende pelo menos uma porção flexível (SP), de preferência sob a forma de uma porção com deflexão radial para o exterior, que é de preferência adelgaçada em relação ao resto do conector superior (17; 117), e em que a totalidade ou parte dos primeiros meios de fixação (FM1) estão situados dentro de pelo menos uma porção flexível (SP).
    8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o conector superior (17) apresenta uma peça que forma guarnição (70), que envolve lateralmente a saia exterior (19) do dito conector superior (17), a peça que forma guarnição (70) sendo de preferência metálica, provida de um revestimento externo metalizado ou feito de vidro, e em que pelo menos um relevo antirrotação (E70, R70) é previsto exteriormente no conector superior (17), de preferência na parte radial (20; 117a), a fim de impedir uma rotação relativa em torno do eixo longitudinal (X) entre a peça que forma guarnição (70) e o conector superior (17).
    9. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a parte radial (20; 117a) do conector superior (17; 117) é uma parte de transição entre: - uma luva superior (18; 118) radialmente proximal em relação à bomba dosadora (7); - e a parte tubular externa (107) radialmente distal em relação à bomba dosadora (7),
    a luva superior (18) e a parte externa tubular (107) se afastando da parte radial (20) de acordo com direções axiais respectivas opostas, paralelamente ao eixo longitudinal (X).
    10. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o corpo (2) é um frasco do tipo com lábio (200), realizado de uma só peça e que inclui os segundos meios de fixação (FM2) em uma porção de superfície lateral do gargalo (20c) adjacente a um ressalto (E2) do frasco, em que o frasco, realizado de preferência em vidro, apresenta pelo menos uma cavidade lateral (201, 202) de recepção de uma espiga interna (R1, R2) incluídas nos segundos meios de fixação (FM2), a dita cavidade (201, 202) sendo delimitada axialmente entre uma porção do lábio (200) e o ressalto (E2), e se estendendo de modo circunferencial entre uma zona de terminação (ZT), na qual é formada uma superfície de batente (B1, B2) que tem uma borda radialmente exterior (BR), e um conduto de acesso (CA) com estreitamento de seção.
    11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que existe na cavidade lateral (201, 202) pelo menos um relevo (203, 204, C1, C2) saliente em relação a uma superfície de fundo (FC) da cavidade lateral (201, 202), da qual um relevo constitui um dente (C1, C2) que tem uma altura, medida a partir da superfície de fundo (FC), que é inferior a uma profundidade da cavidade medida entre a borda radialmente exterior (BR)da superfície de batente (B1, B2) e a superfície de fundo (FC), cada um dos relevos (203, 204, C1, C2) sendo projetado e disposto para se opor ao destravamento da fixação amovível entre o conector superior (17; 117) e o corpo (2), a configuração travada sendo obtida quando cada espiga interna (R1, R2) é colocada dentro de uma cavidade lateral (201, 202) correspondente, se estendendo assim de um lado e de outro da superfície de batente (B1, B2) da cavidade lateral (201, 202), para além do dente (C1, C2) da dita cavidade lateral.
    12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o conector superior (17; 117) apresenta pelo menos duas espigas internas (R1, R2) que são cada uma delas de forma alongada de acordo com uma direção circunferencial entre uma extremidade dianteira, de preferência afilada (19f), e uma extremidade traseira (19r), e apresentam cada uma delas uma escavação intermediária (19c), entre a extremidade dianteira (19f) e a extremidade traseira (19r), a fim de receber na configuração travada uma projeção (203, 204) formada integralmente com o frasco, que é situada na cavidade lateral (201, 202) e que permite constituir a superfície de batente (B1, B2).
    13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o anel de retenção (24) é livre para girar em torno do eixo longitudinal (X), de modo que durante uma inserção da parte com reservatório (R) no corpo (2) e m um estado completamente inserido da parte com reservatório (R) para o qual o anel (24) está em apoio axial contra uma superfície de batente do corpo (2) perpendicular ao eixo longitudinal (X), a unidade interna (25) é livre de movimento em rotação.
    14. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o anel de retenção (24) apresenta um meio de alinhamento em rotação em relação ao corpo (2), de modo que a unidade interna (25) é bloqueada em rotação em um estado completamente inserido da parte com reservatório (R) para o qual o anel (24) está em apoio axial contra uma superfície de batente do corpo (2) perpendicular ao eixo longitudinal (X).
    15. Kit para o acondicionamento e a distribuição de pelo menos um produto fluido (5), caracterizado pelo fato de que compreende: - o dito dispositivo de acondicionamento e distribuição (1) tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 14, a unidade interna (25) constituindo um primeiro cartucho, cheio com um primeiro produto; e - um segundo cartucho cheio com um segundo produto, o segundo cartucho sendo constituído por uma outra unidade interna (25’) idêntica à unidade interna (25) do primeiro cartucho, em que o anel de retenção (24) de cada unidade interna (25, 25’) forma um colar externo previsto para se estender exteriormente em relação ao recipiente (4); e em que o corpo (2) e o conector superior (17; 117), separáveis por um deslocamento em direções opostas para uma configuração destravada do conector superior (17;
    117), permitem proteger um cartucho determinado escolhido indiferentemente dentre o primeiro cartucho e o segundo cartucho, depois de uma inserção do recipiente (4) do cartucho determinado dentro do corpo (2) e um envolvimento periférico da parte de dosagem (15) do cartucho determinado pelo conector superior (17; 117) e para uma configuração de fixação travada entre o conector superior e o corpo, por utilização dos meios de fixação amovível constituídos pelos primeiros meios de fixação (FM1) e pelos segundos meios de fixação (FM2).
BR112021010876-9A 2018-12-05 2019-11-26 Dispositivo de acondicionamento e distribuição por dose de um produto fluido, que inclui um frasco reutilizável BR112021010876A2 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
FR1872394A FR3089431B1 (fr) 2018-12-05 2018-12-05 Dispositif de conditionnement et distribution par dose d’un produit fluide, incluant un flacon reutilisable
FR1872394 2018-12-05
PCT/FR2019/052805 WO2020115399A1 (fr) 2018-12-05 2019-11-26 Dispositif de conditionnement et distribution par dose d'un produit fluide, incluant un flacon reutilisable

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR112021010876A2 true BR112021010876A2 (pt) 2021-08-31

Family

ID=67107510

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112021010876-9A BR112021010876A2 (pt) 2018-12-05 2019-11-26 Dispositivo de acondicionamento e distribuição por dose de um produto fluido, que inclui um frasco reutilizável

Country Status (6)

Country Link
US (1) US11471903B2 (pt)
EP (1) EP3890893B1 (pt)
CN (1) CN113272072B (pt)
BR (1) BR112021010876A2 (pt)
FR (1) FR3089431B1 (pt)
WO (1) WO2020115399A1 (pt)

Families Citing this family (7)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE202019103061U1 (de) * 2019-05-29 2020-09-01 Louvrette Gmbh Design X Packaging Vorrichtung zur Aufbewahrung und Abgabe einer flüssigen oder pastösen Masse
US11382398B2 (en) 2020-10-05 2022-07-12 Samhwa Co., Ltd Cosmetic container
FR3120359B1 (fr) * 2021-03-05 2023-10-27 Horus Pharma Dispositif de conditionnement a systeme d’aeration integre
IT202100018110A1 (it) * 2021-07-09 2023-01-09 Lumson Spa Dispositivo per contenere ed erogare sostanze fluide
IT202100018116A1 (it) * 2021-07-09 2023-01-09 Lumson Spa Dispositivo di ricarica di sostanze fluide
CH719816A1 (de) * 2022-06-24 2023-12-29 Alpla Werke Alwin Lehner Gmbh & Co Kg System zum Verbinden eines Behälters mit einer Ausgabevorrichtung, Behälter und Aufnahmevorrichtung.
FR3143570A1 (fr) * 2022-12-19 2024-06-21 L'oreal Ensemble de conditionnement et de distribution de produit

Family Cites Families (11)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US6341706B1 (en) * 2000-06-01 2002-01-29 Color Access, Inc. Snap-on plastic neck for glass containers
GB0402692D0 (en) * 2004-02-06 2004-03-10 Glaxo Group Ltd A fluid dispenser
DE102007046625B4 (de) * 2007-09-27 2012-06-06 Gaplast Gmbh Vorrichtung zum getrennten Aufbewahren einer Substanz, vorzugsweise eines medizinischen oder pharmazeutischen Wirkstoffs, und einer Flüssigkeit und zum Mischen derselben vor dem Gebrauch
DE102008022595A1 (de) 2007-10-25 2009-04-30 Kessler, Reinhard, Dipl.-Ing. Refill-Spender zur Abgabe pastöser Produkte aus Tuben
IT1391428B1 (it) 2008-08-05 2011-12-23 Lumson Spa Dispositivo erogatore di sostanze fluide
GB201000601D0 (en) * 2010-01-14 2010-03-03 Rieke Corp Pump dispensers
US9248462B2 (en) 2011-12-01 2016-02-02 Yonwoo Co., Ltd. Airless pump system
US9296003B2 (en) * 2014-02-26 2016-03-29 Aptar Italia S.P.A. Dispensing pump
FR3018033B1 (fr) 2014-02-28 2016-03-25 Dior Christian Parfums Dispositif de conditionnement d'une recharge d'un produit
FR3026392B1 (fr) * 2014-09-30 2016-09-30 Albea Le Treport Flacon remplissable de distribution d’un produit fluide
FR3042181B1 (fr) * 2015-10-08 2020-02-28 Qualipac Dispositif de conditionnement et distribution par dose d'un produit fluide

Also Published As

Publication number Publication date
US20220023901A1 (en) 2022-01-27
EP3890893A1 (fr) 2021-10-13
FR3089431B1 (fr) 2021-01-01
CN113272072B (zh) 2022-08-05
WO2020115399A1 (fr) 2020-06-11
EP3890893B1 (fr) 2022-11-30
CN113272072A (zh) 2021-08-17
FR3089431A1 (fr) 2020-06-12
US11471903B2 (en) 2022-10-18

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112021010876A2 (pt) Dispositivo de acondicionamento e distribuição por dose de um produto fluido, que inclui um frasco reutilizável
US10864539B2 (en) Device for packaging and dispensing a fluid product in metered quantities
ES2891874T3 (es) Recipiente para envasar un líquido a dispensar gota a gota deformado de forma reversible por entrada de aire
US4431326A (en) Paint applicator and container
CN114206748B (zh) 用于封闭液体乃至糊状产品的容器的装置以及由这种装置封闭的再填充物
US11707754B2 (en) Double-walled container
ES2388947T3 (es) Bomba de distribución de un líquido contenido en un frasco
CN101677700B (zh) 用于儿童饮用瓶或儿童饮用杯的封闭系统
RU2009118112A (ru) Устройство для распределения при помощи насоса текучих веществ, содержащихся в герметичных условиях в деформируемом мешке, помещенном в жесткий контейнер
ES2791361T3 (es) Procedimiento de extracción de líquido de un aparato de distribución de líquido por inyección de gas
CN114786530B (zh) 双重容器
US10471454B2 (en) Dispenser for liquid to pasty substances
ES2216466T3 (es) Bomba y recipiente equipado con la misma.
MX2011005682A (es) Instrumento de escritura y capuchon con ranuras internas para un instrumento de escritura.
JP4926674B2 (ja) 詰め替え用容器
MXPA05011364A (es) Surtidor de muestra cosmetica de una sola dosis.
US20180022530A1 (en) Packaging device for a product to be dispensed
ES2359101T3 (es) Cierres para recipientes de componentes múltiples.
CN117295667A (zh) 流体产品分配器
JP4858956B2 (ja) 注出物収納袋及び詰替式ポンプ容器
KR102125080B1 (ko) 이중 토출수단을 구비한 화장품 용기
CN219428723U (zh) 一种喷雾瓶
JP4370024B2 (ja) 用時混合型スプレー容器
JP2023035214A (ja) 2液混合容器
KR102496967B1 (ko) 내용물 용기

Legal Events

Date Code Title Description
B06W Patent application suspended after preliminary examination (for patents with searches from other patent authorities) chapter 6.23 patent gazette]
B11B Dismissal acc. art. 36, par 1 of ipl - no reply within 90 days to fullfil the necessary requirements