BR112021007235A2 - produtos e métodos para inibição de micróbios em plantas vivas por ácidos carboxílicos e seus sais - Google Patents

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Abstract

MÉTODO PARA INIBIR O CRESCIMENTO DE UM FUNGO EM UM BULBO DE TULIPA VIVA E MÉTODO PARA INIBIR O CRESCIMENTO DE UM FUNGO EM GRAMADO VIVO. A presente invenção se refere a métodos para inibir o crescimento de micróbios em plantas vivas usando composições que compreendem um ácido carboxílico de Fórmula (I) ou sal deste: (I) caracterizado por R ser H, Ph, Ar ou um alquil C1-C60. A presente invenção também se refere a produtos vivos da planta em contato com composições compreendendo um ácido carboxílico de Fórmula (I) ou sal deste.

Description

RELATÓRIO DESCRITIVO MÉTODO PARA INIBIR O CRESCIMENTO DE UM FUNGO EM UM BULBO DE TULIPA VIVA E MÉTODO PARA INIBIR O CRESCIMENTO DE UM FUNGO EM GRAMADO VIVO CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se ao uso de composições compreendendo um ácido carboxílico ou sal deste para inibir o crescimento microbiano em plantas vivas. A presente invenção também se refere a produtos vegetais vivos em contato com composições compreendendo um ácido carboxílico ou sal deste.
HISTÓRICO DA INVENÇÃO
[0002] O controle do crescimento de micróbios e doenças das plantas causadas por eles é uma grande preocupação em uma grande variedade de áreas botânicas e agrícolas, como, por exemplo, produção e manutenção de plantas ornamentais, grama, vegetais, grãos e plantações de frutas. Superar o crescimento de micróbios e as doenças é importante para alcançar o crescimento, o desenvolvimento e a produção ideais das plantas. A destruição por micróbios de plantas valiosas é uma ameaça constante ao fornecimento de alimentos, ao mesmo tempo que o crescimento populacional desenfreado pressionou a necessidade do aumento da produção de alimentos para evitar a fome.
[0003] Além disso, o aumento do crescimento populacional e da urbanização nas últimas décadas resultaram no cultivo generalizado de grama como meio de aumentar o valor funcional, recreativo e estético dos espaços urbanos. Esse crescimento tornou a cultura e a manutenção de gramados uma importante indústria de horticultura na América do Norte, com gastos anuais chegando a mais de US$ 45 bilhões de dólares. Manter a grama saudável é do interesse dos consumidores não apenas para residências particulares, mas também para empresas.
Talvez o mercado comercial mais proeminente para gramados seja a indústria de golfe, em que os jardineiros se esforçam para manter grandes extensões de gramados verdes impecáveis e saudáveis.
[0004] O gramado, além de numerosas outras plantas vivas, é suscetível a uma série de doenças comuns, como “dollar spot”, “brown patch”, “summer patch”, “take-all patch” e ferrugem do caule. O “dollar spot” é uma das doenças mais comuns enfrentadas pelos jardineiros de gramados durante a estação de cultivo. É uma doença foliar que afeta gramados nas estações quentes e frias em todo o mundo. Todos os tipos principais de gramados da estação fria podem ser infectados pelo "dollar spot". Alguns tipos de grama são mais suscetíveis ao "dollar spot", como certas variedades de “creeping bentgrass” ou “seashore paspalum”.
Além da “seashore paspalum”, outros gramados de estação quente afetados são a grama Bermuda, a grama zoysia e a grama Centipede.
[0005] Dependendo do tipo de gramado e do segmento de gerenciamento (campo de golfe, campo esportivo ou gramado doméstico), a "dollar spot" pode causar vários graus de danos ao gramado, desde lâminas de folhas manchadas e descoloridas em gramados domésticos a cicatrizes severas em putting greens nos campos de golfe. Nestas situações, o “dollar spot” pode atrapalhar a estética geral do gramado e causar um impacto negativo na jogabilidade das superfícies, causando cicatrizes danosas.
[0006] O “dollar spot” é uma doença foliar que causa a ferrugem das lâminas das folhas. Os sintomas desta doença podem ser diferentes dependendo da altura de corte. Para gramas de corte mais alto, os sintomas iniciais começam como pequenas lesões de cor castanha com margens vermelhas a marrons, muitas vezes se expandindo ao longo da lâmina foliar. Em alguns casos, as lesões podem ter aparência de ampulheta. As áreas infectadas podem variar de 1 a 12 polegadas de diâmetro. Nas gramas com corte mais baixo, os sintomas aparecem primeiro como manchas circulares castanhas de aproximadamente 1 polegada de diâmetro. Estas manchas podem se unir em áreas infectadas maiores. Um dos sinais reveladores do "dollar spot" é a presença de micélio branco nas lâminas das folhas pela manhã, após forte orvalho.
[0007] É possível ajudar na redução dos danos observados ao manter o gramado saudável e reduzir o estresse, por exemplo, pela compactação do solo. A rega adequada e a correção de deficiências de fertilizantes,
especialmente fósforo e potássio, às vezes também são úteis na redução de danos causadospor micróbios. No entanto, a redução dos danos é mínima e, em muitos casos, não pode ser completamente eliminada.
[0008] Os pesticidas também estão disponíveis para proteger as plantas vivas da destruição por micróbios e insetos. No entanto, esses pesticidas tendem a ser produtos químicos tóxicos com implicações ambientais negativas, além de terem efeitos potencialmente deletérios para a saúde e o bem-estar dos consumidores que ingerem alimentos de lavouras tratadas. Por exemplo, o fungicida clorotalonil (o ingrediente ativo em muitos pesticidas) é altamente tóxico para peixes, invertebrados aquáticos, moluscos e camarões; como consequência, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos impôs restrições ao seu uso em gramas e outras culturas para reduzir o risco de interferência em ecossistemas aquáticos. Como outro exemplo, certos pesticidas demonstraram ser "desreguladores endócrinos", ou seja, afetam adversamente o sistema hormonal endócrino do corpo, o que pode ser permanente em alguns casos e pode ocorrer até mesmo em doses baixas ou muito tempo após a exposição. (Vincelli, P., et al., “Chemical Control of Turfgrass Diseases 2017,” p. 1-32, disponível em http://www2.ca.uky.edu/agcomm/pubs/ppa/ppa1/ppa1.PDF).
[0009] Também é bem conhecido que os micróbios com o tempo desenvolvem imunidade a muitos dos pesticidas fabricados. A resistência aos fungicidas, por exemplo, na doença por "dollar spot" é um problema comum em campos de golfe; lidar com a resistência aos fungicidas é um tópico complexo e controverso que ainda não foi definitivamente respondido. (Geunhwa, J., et al., Golf Course Management Magazine, 2008 p. 117-121).
[0010] Assim, existe uma necessidade de métodos melhorados para inibir o crescimento de micróbios em plantas vivas que sejam ecologicamente corretos, menos tóxicos e que não resultem em imunidade microbiana ou prolonguem o tempo para imunidade microbiana.
RESUMO DA INVENÇÃO
[0011] É um objetivo da invenção fornecer métodos para inibir o crescimento de um micróbio em uma planta viva que, ao mesmo tempo, sejam ecologicamente corretos, menos tóxicos, não resultem em imunidade microbiana, prolonguem o tempo para imunidade microbiana ou uma combinação destes.
[0012] Portanto, são divulgados neste documento métodos para inibir o crescimento de um micróbio em uma planta viva, compreendendo o contato da planta viva com uma quantidade eficaz de uma composição que compreende um ácido carboxílico de Fórmula (I) ou sal deste: (I)
caracterizado por R ser H, Ph, Ar ou um alquil C1-C60.
[0013] Também são divulgados neste documento os produtos de plantas vivas em contato com uma composição que compreende um ácido carboxílico de Fórmula (I) ou um sal deste.
[0014] Os objetivos e vantagens adicionais da invenção serão apresentados em parte na descrição em seguida; em parte serão óbvios a partir da descrição ou poderão ser aprendidos pela prática da invenção. Os objetivos e vantagens da invenção serão realizados e alcançados por meio dos elementos e combinações particularmente indicados nas reivindicações anexas.
[0015] Deve ser entendido que a descrição geral anterior e a descrição detalhada em seguida são apenas exemplificativas e explicativas e não são restritivas da invenção, conforme reivindicado.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0016] A Figura 1A mostra o crescimento de M. poae três dias após a inoculação na presença de 0,1-0,5% (p/v) de propionato de cálcio (CaP).
[0017] A Figura 1B mostra o crescimento de M. poae sete dias após a inoculação na presença de 0,1-0,5% (p/v) de propionato de cálcio (CaP).
[0018] A Figura 2A mostra a inibição do crescimento de M. poae 2 dias após a inoculação na presença de 0,5-4,0% (p/v) de propionato de cálcio (CaP).
[0019] A Figura 2B mostra a inibição do crescimento de M. poae 5 dias após a inoculação na presença de 0,5-4,0% (p/v) de propionato de cálcio (CaP).
[0020] A Figura 2C mostra a inibição do crescimento de S. homoeocarpa 2 dias após a inoculação na presença de 0,5- 4,0% (p/v) de propionato de cálcio (CaP).
[0021] A Figura 2D mostra a inibição do crescimento de S. homoeocarpa 5 dias após a inoculação na presença de 0,5-4,0% (p/v) de propionato de cálcio (CaP).
[0022] A Figura 3 mostra os efeitos de propionato de cálcio (CaP) não tratado, assim como 1%, 2% e 5% (p/v) de propionato de cálcio em culturas ativas de R. solani, S.
homoeocarpa e M. poae três dias após a remoção do propionato de cálcio.
[0023] A Figura 4 mostra os efeitos de 1%, 2% e 5% (p/v) de propionato de cálcio (CaP) em culturas ativas de R. solani, S. homoeocarpa, G. graminis e M. poae 14 dias após remoção do propionato de cálcio.
[0024] A Figura 5A mostra a inibição do crescimento de F. oxysporum em 2 dias na presença de 15% (p/v) de propionato de cálcio (CaP).
[0025] A Figura 5B mostra a inibição do crescimento de F. oxysporum em 4 dias na presença de 15% (p/v) de propionato de cálcio (CaP).
[0026] A Figura 5C mostra a inibição do crescimento de F. oxysporum em 5 dias na presença de 15% (p/v) de propionato de cálcio (CaP).
[0027] A Figura 5D mostra a inibição do crescimento de F. oxysporum em 7 dias na presença de 15% (p/v) de propionato de cálcio (CaP).
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0028] A presente invenção se refere a métodos para inibir o crescimento de um micróbio em uma planta viva usando uma composição de ácido carboxílico. A presente invenção também se refere a produtos vegetais vivos em contato com uma composição de ácido carboxílico. Em uma modalidade da invenção, a composição de ácido carboxílico da presente invenção compreende um ácido carboxílico ou sal deste. A composição de ácido carboxílico da presente invenção pode compreender o ácido carboxílico de Fórmula (I) ou sal deste: (I) caracterizado por R ser H, fenil (Ph), Ar ou um alquil C1-C60. Em uma modalidade da invenção, o alquil C1-C60 é substituído por pelo menos um substituinte selecionado do grupo que consiste em: F, Cl, Br, I, At, O, S, S (O), SO2, N, P, P (O), Si, Si (O), B, Al e suas combinações.
Adequadamente, Ar é um grupo de aril ou heteroaril C6 ou C12 opcionalmente substituído em que o heteroátomo pode ser O ou N e o substituinte pode ser selecionado a partir do grupo que consiste em H, F, Cl, Br, I, At, SO2, NH2, NHR, NR2 e suas combinações, em que R é conforme definido neste documento. Em outra modalidade da invenção, o alquil C1-C60 é substituído por pelo menos um substituinte Cl. Em outra modalidade da invenção, o alquil C1-C60 é substituído por dois substituintes Cl.
[0029] Em uma modalidade da invenção, R é H ou um alquil C1-C10. Em outra modalidade da invenção, R é um alquil C1-C8. Em ainda outra modalidade da invenção, R é um alquil C3.
[0030] O termo “alquil” significa, salvo indicação em contrário, uma cadeia linear ou ramificada, radical de hidrocarboneto acíclico ou cíclico, ou uma combinação destes, que pode ser totalmente saturado, mono ou polinsaturado e pode incluir radicais di e multivalentes, tendo o número de átomos de carbono designado (por exemplo, C1-10 significa um a dez carbonos) e pode ser substituído ou não substituído. Exemplos de radicais de hidrocarbonetos saturados incluem grupos como metil, etil, n-propil, isopropil, n-butil, t-butil, isobutil, sec-butil, ciclohexil, (ciclohexil)metil, ciclopropilmetil, homólogos e isômeros de, por exemplo, n-pentil, n-hexil, n-heptil, n- octil e semelhantes. Um grupo alquil insaturado é aquele que tem uma ou mais ligações duplas ou ligações triplas.
Exemplos de grupos alquil insaturados incluem vinil, 2- propenil, crotil, 2-isopentenil, 2- (butadienil), 2,4- pentadienil, 3- (1,4-pentadienil), etinil, 1- e 3-propinil, 3 -butinil e os homólogos e isômeros superiores.
[0031] Em uma modalidade da invenção, o ácido carboxílico é o ácido propiônico e tem a seguinte Fórmula (II): (II).
[0032] O ácido carboxílico útil nas composições da presente invenção pode ser formulado com qualquer sal aceitável de forma agrícola. Exemplos de sais incluem, por exemplo, sais de metal, como sais de sódio, potássio, cálcio e magnésio, sais de amônio, como sais de isopropilamônio, e sais de trialquilsulfônio, como sais de trimetilsulfônio.
[0033] Os sais de ácido carboxílico úteis na presente invenção podem compreender um ácido carboxílico neutralizado com, por exemplo, um cátion como Ca+2, Ba+2, La+3, Cd+2, Pb+2, Co+2, Mn+2, Ce+4, Mg+2, Zn+2, Cu+2, Fe+3, Fe+2, Ni+2, Sr+2, La+3, Li+1, Na+1, K+1, Rb+1, Cs+1, Fr+1, Be+2, Ra+2, Al+3, NH4+, NH3R+, NH2R2+, NHR3+, NR4+, em que R é como definido neste documento, e semelhantes. Os sais de exemplo podem ser sais de metais alcalinos, metais alcalino-terrosos e/ou sais de amônio. Os íons de metal alcalino incluem Li+1, Na+1, K+1, Rb+1, Cs+1 e Fr+1. Os íons de metal alcalino-terroso incluem Be+2, Mg+2, Ca+2, Sr+, Ba+2 e Ra+2. Os sais de amônio incluem sais de amônio primários, secundários, terciários e quaternários, tais como NH4+, NH3R+, NH2R2+, NHR3+, NR4+, em que R é como definido neste documento.
[0034] Em uma modalidade, a composição de ácido carboxílico da invenção compreende um sal de cálcio do ácido carboxílico. Em outra modalidade da invenção, a composição de ácido carboxílico da invenção compreende propionato de cálcio. Em ainda outra modalidade da invenção, a composição de ácido carboxílico da invenção compreende ácido propiônico ou sal deste.
[0035] A composição de ácido carboxílico também pode compreender um carreador adequado para agricultura. O carreador adequado de forma agrícola pode ser um líquido, um sólido ou um surfactante. Exemplos de carreadores sólidos são descritos em Watkins, et al., Handbook of Insecticide Dust Diluents and Carriers, 2ª ed., Dorland Books, Caldwell, N.J. Exemplos de carreadores líquidos são descritos em Marsden, Solvents Guide, 2ª ed., Interscience, Nova York, 1950. McCutcheon's Detergents and Emulsifiers Annual, Allured Publ. Corp., Ridgewood, N.J., assim como em Sisely and Wood, Encyclopedia of Surface Active Agents, Chemical Publ. Co., Inc., Nova York, 1964, lista de surfactantes e usos recomendados. A composição de ácido carboxílico também pode conter aditivos para reduzir a espuma, aglomeração, corrosão, crescimento microbiológico e semelhantes, ou espessantes para aumentar a viscosidade.
[0036] Os surfactantes incluem, por exemplo, álcoois polietoxilados, alquilfenóis polietoxilados, ésteres de ácidos graxos de sorbitano polietoxilados, dialquil sulfossuccinatos, alquilsulfatos, alquilbenzenossulfonatos, organosilicones, N, N-dialquilturatos, sulfonatos de lignina, naftalenossulfonatos, condensados de naftaleno sulfonato de formaldeído, policarboxilatos e copolímeros em bloco de polietileno/polioxipropileno.
[0037] Os carreadores sólidos incluem, por exemplo, espigas de milho moídas, argilas como bentonita, montmorillonita, atapulgita e caulim, amido, açúcar, sílica, talco, terra de diatomáceas, ureia, carbonato de cálcio, carbonato de sódio, bicarbonato de sódio e sulfato de sódio.
[0038] Os carreadores líquidos incluem, por exemplo, água, N,N-dimetilformamida, dimetilsulfóxido, N- alquilpirrolidona, etilenoglicol, polipropilenoglicol, parafinas, alquilbenzenos, alquilnaftalenos, óleos de oliva, rícino, linhaça, tungue, gergelim, milho , amendoim, caroço de algodão, soja, semente de colza e coco, ésteres de ácidos graxos, cetonas, tais como ciclohexanona, 2- heptanona, isoforona e 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona, e álcoois, como metanol, ciclohexanol, decanol e álcool tetrahidrofurfurílico.
[0039] A formulação da composição de ácido carboxílico pode ser selecionada para ser coerente com as propriedades físicas do ácido carboxílico, modo de aplicação e fatores ambientais, como tipo de solo, umidade e temperatura. As formulações úteis incluem líquidos, tais como soluções (incluindo concentrados emulsionáveis), suspensões, emulsões (incluindo microemulsões e/ou suspoemulsões) e semelhantes que, opcionalmente, podem ser espessados em géis.
[0040] As formulações úteis incluem ainda sólidos como pós, pós, grânulos, peletes, comprimidos, filmes e semelhantes que podem ser dispersíveis em água (“molháveis”) ou solúveis em água. A composição de ácido carboxílico pode ser propionato de cálcio microencapsulado e posteriormente formada em uma suspensão ou formulação sólida; como alternativa, toda a formulação pode ser propionato de cálcio encapsulado (ou “revestido”). A solução de propionato de cálcio encapsulado pode controlar ou retardar a liberação do ingrediente ativo. As formulações pulverizáveis podem ser estendidas em meios adequados e usadas em volumes de pulverização de cerca de um a várias centenas de litros por hectare. As formulações de alta resistência são usadas principalmente como intermediários para formulações adicionais.
[0041] Em uma modalidade da invenção, a composição de ácido carboxílico está em uma formulação líquida. Em outra modalidade da invenção, a composição de ácido carboxílico compreende água como carreador. O ácido carboxílico e/ou sal deste pode estar presente na formulação líquida ou na água em uma faixa de concentração de 0,1% a 50% (p/v), de 0,5% a 25% (p/v), de 0,1% a 12% (p/v) ou de 5% a 12% (p/v).
Em uma modalidade da invenção, a concentração do ácido carboxílico e/ou sal é de cerca de 5% (p/v).
[0042] As composições de ácido carboxílico úteis na presente invenção também podem ser misturadas com um ou mais fertilizantes, pesticidas, fitoprotetores, inseticidas, fungicidas, nematocidas, bactericidas, acaricidas, reguladores de crescimento, quimioesterilizantes, semioquímicos, repelentes, atrativos, feromônios, estimulantes de alimentação ou outros compostos biologicamente ativos. Exemplos de tais protetores agrícolas com os quais as composições de ácido carboxílico desta invenção podem ser formuladas são: inseticidas, tais como abamectina, acefato, azinfós-metil, bifentrina, buprofezina, carbofurano, clorfenapir, clorpirifós, clorpirifós-metil, ciflutrina, beta-ciflutrina, cialotrina, lambda-cialotrina, deltametrina, diafentiuron, diazinon, diflubenzuron, dimetoato, esfenvalerato, fenoxicarbe, fenpropatrina, fenvalerato, fipronil, flucitrinato, tau- fluvalinato, fonofós, imidacloprid, isofenfos, malation,
metaldeído, metamidofos, metidation, metomil, metopreno,
metoxiclor , metil 7-cloro-2,5-di-hidro-2-[[N-
(metoxicarbonil)-N-[4-
(trifluorometoxi)fenil]amino]carbonil]indeno[1,2-
e][1,3,4]oxadiazina-4a(3H)-carboxilato (DPX-JW062),
monocrotofós, oxamil, paration, paration-metil, permetrina,
forato, fosalona, fosmete, fosfamidona, pirimicarbe,
profenofós, rotenona, sulprofós, tebufenozida, tefluthrin,
terbufós, tetraclorvinfos, tiodicarbe, tralometrina,
triclorfon e triflumuron; fungicidas como azoxistrobina,
benomil, blasticidina-S, mistura de Bordeaux (sulfato de cobre tribásico), bromuconazol, propionatetafol de cálcio,
propionatetano de cálcio, carbendazim, cloroneb,
clorotalonil, oxicloreto de cobre, sais de cobre,
cimoxanil, ciproconazol, ciprodinil (CGA 219417),
diclomezine, dicloran, difenoconazol, dimetomorfe,
diniconazol, diniconazol-M, dodina, edifenfós,
epoxiconazole (BAS480F), famoxadona, fenarimol,
fenbuconazol, fenpiclonil, fenpropidina, fenpropimorfe,
fluazinam, fluguincazol, fluzilazole, flutolanil,
flutriafol, folpet, fosetil-Al, furalaxil, hexaconazol,
ipconazol, iprobenfós, iprodiona, isoprotiolano,
casugamicina, cresoxim-metil, mancozebe, manebe, mepronil,
metalaxil, metconazol, S-metil 7-benzotiazolecarbotioato
(CGA 245704), miclobutanil, neo-asozina (metanearsonato férrico), oxadixil, penconazol, pencicuron, probenazol,
procloraz, propiconazol, pirifenox, piroquilon, quinoxifena, espiroxamina (KWG4168), enxofre, tebuconazol, tetraconazol, tiabendazol, tiofanato-metilo, tirame, triadimefon, triadimenol, triciclazol, triticonazol, validamicina e vinclozolina; nematocidas, tais como aldoxicarbe e fenamifós; bactericidas como estreptomicina; acaricidas tais como amitraz, quinometionato, clorobenzilato, ciexatina, dicofol, dienocloro, etoxazol, fenazaquina, óxido de fenbutatina, fenpropatrina, fenpirroximato, hexitiazox, propargite, piridabeno e tebufenpirade; e agentes biológicos.
[0043] Em certos casos, as combinações com fungicidas com um espectro de controle semelhante, mas um modo de ação diferente, serão particularmente vantajosas para a inibição do crescimento microbiano.
[0044] As formulações da invenção são utilizadas da maneira usual, por exemplo, por rega, pulverização, atomização, espalhamento, escovamento e como um pó para tratamento de sementes secas, uma solução para tratamento de sementes, um pó solúvel em água para tratamento de sementes, um pó solúvel em água para tratamento de lama, encapsulamento ou por incrustação. Em uma modalidade da invenção, as composições de ácido carboxílico são colocadas em contato com uma planta viva por pulverização.
[0045] Os métodos e produtos da presente invenção são úteis para inibir o crescimento de um micróbio. O termo
"inibir" o crescimento microbiano, ou um material que "inibe" o crescimento microbiano, é usado para significar materiais que impedem o crescimento microbiano ou que subsequentemente matam os micróbios de modo que a população esteja dentro de limites aceitáveis, ou materiais que retardam significativamente os processos de crescimento de micróbios ou que mantém o nível ou micróbios a um nível ou intervalo prescrito. O nível prescrito pode variar amplamente dependendo do micróbio e de sua patogenicidade; em geral, é preferível que os organismos prejudiciais estejam presentes em um nível tal que qualquer doença ou doenças causadas pelo micróbio não possam ser detectadas visualmente com visão 20/20 a uma distância de um metro ou mais da planta viva. Em uma modalidade da invenção, os micróbios não podem ser detectados ou permanecer em um nível que não seja prejudicial para a planta viva.
[0046] Em uma modalidade da invenção, o micróbio é um fungo ou uma bactéria. As composições de ácido carboxílico da presente invenção podem ser utilizadas para inibir o crescimento de um fungo pertencente às seguintes classes: Ascomicetos (p. ex., Venturia, Podosphaera, Erysiphe, Monilinia, Mycosphaerella, Uncinula); Basidiomycetes (p.
ex., o gênero Hemileia, Rhizoctonia, Phakopsora, Puccinia, Ustilago, Tilletia); Fungi imperfecti (também conhecidos como deuteromicetos; p. ex., Botrytis, Helminthosporium, Rhynchosporium, Fusarium, Septoria, Cercospora, Alternaria,
Pyricularia e Pseudocercosporella); oomicetos (p. ex., Phytophthora, Peronospora, Pseudoperonospora, Albugo, Bremia, Pythium, Pseudosclerospora e Plasmopara).
[0047] Em outra modalidade da invenção, o micróbio é Scerotinia homoeocarpa, Rhizoctonia solani, Magnaporthe poae, Gaeumannomyces graminis, Puccinnia striiformis ou Fusarium Oxysporum
[0048] Exemplos específicos de doenças causadas pelo micróbio incluem mofo cinza da neve (Typhula spp.), mofo rosa da neve (Microdochium nivale), mancha foliar (Drechslera e Bipolaris spp.), fio vermelho (Laetisaria fuciformis), “dollar spot” (Scerotinia homoeocarpa), “brown patch” (Rhizoctonia solani), “large patch” (Rhizoctonia solani), mancha rosa (Limonomyces roseipellis) mancha cinzenta nas folhas (Pyricularia grisea), antracnose (Colletotrichum cereale), mancha do phythium (Pythium spp.), mancha vermelha nas folhas (Dreschslera erythrospila), mancha de anel marrom (Waitea circinata), oídio (Blumeria graminis), bolor limoso (p. ex., Physarum cinereum), “summer patch” (Magnaporthe poae), "take-all patch" (Gaeumannomyces graminis), mancha de anel necrótico (Ophiosphaerella spp.), mancha amarela (Rhizoctonia cerealis), derretimento (Drechslera e Bipolaris spp.), doenças do carvão (Ustilago spp.) e da ferrugem (Puccinnia spp.), como ferrugem da haste (Puccinnia striiformis) e doença do panamá ou tropical race (TR4) ou fusariose (Fusarium Oxysporum).
[0049] De acordo com a invenção, “não vivo” se aplica, em geral, a uma planta que já teve, mas não tem mais, vida física, enquanto “vivente” ou “viva” se aplica a uma planta que tem vida física, ou seja, uma planta viva é aquela que está crescendo ativamente (ou é capaz de crescer ativamente) em comparação com o material vegetal colhido e que, por exemplo, ainda tem raízes funcionais. Meramente a título de exemplo: a grama que é cortada por um cortador, p. ex., e é, portanto, separada da raiz é “não vivo”, enquanto as porções que permanecem crescendo no meio de cultivo, o solo, p.e x., são “viventes” ou “viva”. Da mesma forma, as plantas que foram cortadas para, por ex., consumo, como alfafa, feno, amendoim, trigo, milho, grãos e semelhantes, são “não vivas” de acordo com a invenção.
Meramente a título de exemplo, uma planta "viva" de acordo com a invenção pode incluir grama de gramado, tanto quando cultivada em meio de crescimento de superfície, o solo, p.
ex., e também quando cortada horizontalmente em uma camada fina para uso em um local diferente do local de cultivo.
Em outras palavras, o gramado na forma de grama não é "não vivo" de acordo com a invenção meramente porque é removido da superfície do solo em uma camada fina, pois pode ser transportado e continuar a crescer em um novo local.
[0050] De acordo com a invenção, as “plantas” vivas incluem plantas angiospermas e gimnospermas. As “plantas” vivas podem incluir, por exemplo, videiras; cereais, como trigo, cevada, centeio ou aveia; beterraba, como beterraba sacarina ou beterraba forrageira; frutas, como pomos, frutas com caroço ou de bagas, por exemplo, maçãs, peras, ameixas, pêssegos, amêndoas, cerejas, morangos, framboesas ou amoras; leguminosas, como feijão, lentilha, amendoim, alfafa, ervilha ou soja; oleaginosas, tais como colza, mostarda, papoula, azeitonas, girassóis, coco, mamona, cacau ou amendoim; pepineiros, como abóboras, pepinos ou melões; plantas de fibra, como algodão, linho, cânhamo ou juta; frutas cítricas, como laranjas, limões, toranjas ou tangerinas; vegetais, tais como espinafre, alface, aspargos, couves, cenouras, cebolas, tomates, batatas, cucurbitáceas ou páprica; lauraceae, como abacate, canela ou cânfora; milho; tabaco; nozes, como castanhas; café; cana de açúcar; chá; trepadeiras; lúpulo; durian; bananas; seringueiras; grama ou plantas ornamentais, como flores, incluindo bulbos de tulipas, arbustos, árvores de folhas largas ou sempre-vivas, por exemplo, coníferas. As "plantas" vivas, de acordo com a invenção, podem estar em qualquer estágio de desenvolvimento, por exemplo, semente, bulbo, imaturo ou maduro.
[0051] Em uma modalidade da invenção, a planta viva é uma planta de angiosperma. Em outra modalidade da invenção, a planta viva está madura. Em ainda outra modalidade da invenção, a planta viva é um gramado. Tal como aqui utilizado, o termo “grama” refere-se a uma grama cultivada que fornece cobertura do solo, por exemplo, grama ou gramado periodicamente cortados ou aparados para manter uma altura coerente.
[0052] Exemplos de grama de estação fria incluem, sem limitação: bluegrasses (Poa spp.), como Kentucky bluegrass (Poa pratensis L.), supina bluegrass (Poa supina), bluegrass áspero (Poa trivialis L.), bluegrass canadense (Poa compressa L.), bluegrass anual (Poa annua L.), dryland bentgrass (Agrostis castellena), upland bluegrass (Poa glaucantha Gaudin), wood bluegrass (Poa nemoralis L.) e bluegrass bulboso (Poa bulbosa L.); bentgrasses e Redtop (Agrostis spp.), como bentgrass rastejante (Agrostis palustris Huds. ou Agrostis stolonifera), bentgrass colonial (Agrostis tenuis Sibth.), velvet bentgrass (Agrostis canina L.), bentgrass misto do sul da Alemanha (Agrostis spp. incluindo Agrostis tenius sibth., Agrostis canina L. e Agrostis palustris Huds.) e Redtop (Agrostis alba L.); festucas (Festuca spp.), como festuca vermelha (Festuca rubra L. spp. rubra), festuca rasteira (Festuca rubra L.), festuca de mastigação (Festuca rubra commutata Gaud.), festuca de ovelha (Festuca ovina L.), festuca dura (Festuca longifolia Thuill.), festuca fio de cabelo (Festuca calcium propionateillata Lam.), festuca alta
(Festuca arundinacea Schreb.), festuca de prado (Festuca elanor L.); azevém (Lolium spp.), como azevém anual (Lolium multiflorum Lam.), azevém perene (Lolium perenne L.) e azevém italiano (Lolium multiflorum Lam.); e wheatgrasses (Agropyron spp.), como fairway wheatgrass (Agropyron cristatum (L.) Gaertn.), crested wheatgrass (Agropyron desertorum (Fisch.) Schult.) e western wheatgrass (Agropyron smithii Rydb.). Outras gramas de estação fria incluem beachgrass (Ammophila breviligulata Fern.), bromegrass liso (Bromus inermis Leyss.), taboas, como Timothy (Phleum pratense L.), taboa de areia (Phleum subulatum L.), orchardgrass (Dactylis glomerata L.) weeping Alkaligrass (Puccinellia distans (L.) Parl.), e crested dog's-tail (Cynosurus cristatus L.).
[0053] Exemplos de grama de estação quente incluem grama Bermuda (Cynodon spp. LC Rich), grama Zoysia (Zoysia spp. Willd.), grama Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum Walt Kuntze), grama Centipede (Eremochloa ophiuroides Munopus Hack.), grama carpete (Axonopus affinis Chase), grama Bahia (Paspalum notatum Flugge), grama Kikuyu (Pennisetum clandestinum Hochst. Ex Chiov.), grama Buffalo (Buchloe dactyloids (Nutt.) Engelm.), grama azul (Bouteloua gracilis (H.B.K.) Lag. ex Griffiths), seashore paspalum (Paspalum vaginatum Swartz) e grama Sideoats (Bouteloua curtipendula (Michx. Torr.)).
[0054] De acordo com uma modalidade da invenção, a composição de ácido carboxílico da invenção é posta em contato com um gramado de estação fria. Em outra modalidade da invenção, a grama de estação fria é selecionada do grupo que consiste em variedades de festuca, centeio e Kentucky bluegrass.
[0055] As plantas vivas podem entrar em contato com as composições de ácido carboxílico da invenção diariamente, semanalmente, a cada 10 dias, quinzenalmente ou mensalmente. Qualquer esquema de tratamento pode ser seguido, desde que seja obtida a inibição ideal do crescimento do micróbio e/ou doença. Em uma modalidade da invenção, as composições de ácido carboxílico são colocadas em contato com uma planta viva cerca de uma vez a cada 2 a 30 dias, 5 a 21 dias, 7 a 21 dias ou 7 a 14 dias. O tratamento pode ocorrer com menos frequência nas estações mais frias.
[0056] Uma ou mais porções de uma planta viva podem ser contatadas pelas composições de ácido carboxílico da invenção, tais como folhas, coroas, raízes, estolhos, caules, folhagens, frutos, sementes, mudas, tubérculos ou bulbos. Em uma modalidade da invenção, a composição de ácido carboxílico é posta em contato com pelo menos uma porção de um gramado selecionado do grupo que consiste em folha, coroa, estolho, raiz e suas combinações. Em outra modalidade da invenção, o meio (p. ex, o solo ou areia) em que a planta viva está crescendo ou deve ser cultivada é colocado em contato com as composições de ácido carboxílico da invenção.
[0057] As composições de ácido carboxílico da presente invenção podem ser aplicadas como sprays por métodos comumente empregados, tais como sprays hidráulicos convencionais de alto galão, sprays de baixo galão, jato de ar, sprays aéreos e pós. A diluição e a taxa de aplicação dependerão do tipo de equipamento empregado, do método e da frequência de aplicação desejada e das doenças a serem controladas. As composições de ácido carboxílico da invenção podem ser aplicadas na faixa de 2 a 50 galões por 1000 metros quadrados.
[0058] Uma quantidade eficaz do ácido carboxílico ou sal deste na composição de ácido carboxílico de acordo com a presente invenção para aplicação em gramados e outras áreas semelhantes de plantas vivas é tipicamente de cerca de 0,1 a cerca de 30 gramas por metro quadrado, de cerca de 1,0 a cerca de 10 gramas por metro quadrado, de cerca de 2,5 a cerca de 7,5 gramas por metro quadrado, ou de cerca de 3,0 a 5,0 gramas por metro quadrado de área a ser tratada.
[0059] Em outra modalidade, uma quantidade eficaz do ácido carboxílico ou sal deste na composição de ácido carboxílico de acordo com a presente invenção para aplicação em sementes é de cerca de 10 a cerca de 20 gramas por 50 quilogramas de semente. Em ainda outra modalidade, uma quantidade eficaz do ácido carboxílico ou sal deste na composição de ácido carboxílico de acordo com a presente invenção pode ser incorporada ao solo ou aplicada à superfície do solo a uma taxa de dosagem de cerca de 0,5 kg a cerca de 300 kg ou de cerca de 1 kg a cerca de 75 kg por hectare.
[0060] A presente invenção também se refere a produtos vivos da planta em contato com composições compreendendo um ácido carboxílico de Fórmula (I) ou sal deste. Em uma modalidade da invenção, o produto vivo da planta é torrão de grama em contato com um ácido carboxílico de Fórmula (I) ou sal deste, como ácido propiônico ou propionato de cálcio. Em outra modalidade da invenção, o produto vivo da planta é o solo em contato com um ácido carboxílico de Fórmula (I) ou sal deste, como ácido propiônico ou propionato de cálcio. Em outra modalidade da invenção, o produto vivo da planta é um bulbo de flor, como um bulbo de tulipa, em contato com um ácido carboxílico de Fórmula (I) ou sal deste, como ácido propiônico ou propionato de cálcio. Em outra modalidade da invenção, o produto vivo da planta é uma banana em contato com um ácido carboxílico de Fórmula (I) ou sal deste, como ácido propiônico ou propionato de cálcio. Os métodos da invenção podem, portanto, ser usados para inibir o crescimento de um fungo no ambiente de uma planta viva. As características preferidas de cada modalidade aqui descritas podem ser combinadas com as características preferidas de outras modalidades, conforme descrito neste documento.
EXEMPLOS
[0061] Os exemplos a seguir não se destinam a ser limitantes e representam certas modalidades da presente invenção.
Exemplo 1 Estabelecimento de um intervalo de dose eficaz para tratamento com propionato de cálcio em nova infecção em meio semissólido por ensaio de zona de inibição: intervalo de dose de 0,1 a 0,5% de propionato de cálcio (p/v)
[0062] Foram preparadas e listadas abaixo culturas líquidas de quatro micróbios comuns, junto às doenças que causam no gramado: Doença Micróbio Dollar Spot Scerotinia homoeocarpa Brown Patch Rhizoctonia solani Summer Patch Magnaporthe poae Take All Patch Gaeumannomyces graminis
[0063] Para testar a eficácia do propionato de cálcio (CaP) contra os quatro micróbios listados acima, foram realizados ensaios de zona de inibição. Os poços foram perfurados em placas de agarose de dextrose de batata (PDA), em seguida, corrigidos com 100μL/poço de propionato de cálcio em concentrações de 0,1%, 0,2%, 0,3%, 0,4% e 0,5%
(p/v). As placas de controle foram corrigidas com 100μL/poço de dH2O. As placas foram inoculadas usando tampões de culturas ativas. Os padrões de crescimento foram observados ao longo de sete dias. Os resultados representativos com M. poae são mostrados três dias após a inoculação (Fig. 1A) e sete dias após a inoculação (Fig.
1B).
[0064] Como as Figuras 1A e 1B demonstram, não foi observada nenhuma inibição do crescimento. Resultados semelhantes foram observados com S. homoeocarpa, G.
graminis e R. solani. Essa experiência sugere que as concentrações de propionato de cálcio a 0,5% (p/v) ou inferiores não são eficazes como tratamento fungicida.
Exemplo 2 Estabelecimento de um intervalo de dose eficaz para tratamento com propionato de cálcio em nova infecção em meio semissólido por ensaio de zona de inibição: intervalo de dose de 0,5 a 4% de propionato de cálcio (p/v)
[0065] Os ensaios de zona de inibição descritos no Exemplo 1 foram realizados usando doses de propionato de cálcio de 0,5%, 1%, 2%, 3% e 4% (p/v). O diâmetro de crescimento foi registrado nos dias 2, 5 e 7 após a inoculação. Os dados mostrados na Tabela 1 representam a média ± desvio padrão (SD) de duas placas replicadas para cada cepa testada.
Tabela 1 Cepa Strain andeGrowth crescimento (cm) (cm) Dia de Day of observa ção S. homeocarpa M. poae G. graminis R. solani Observation CaP dH2O CaP dH2O CaP dH2O CaP dH2O 2 1.9 + 0.3 4.4 + 0.4 1.5 + 0.2 2.0 + 0 1.6 + 0.1 4.4 + 0.2 3.3 + 0.4 3.5 + 0.4 5 4.5 + 0.5 8.5 + 0 4.3 + 0.1 6.4 + 0 4.7 + 0.2 5.5 + 0 8.5 + 0 8.5 + 0 7 4.5 + 0.6 8.5 + 0 6.9 + 0.1 8.5 + 0 7 + 0.1 7.2 + 0 8.5 + 0 8.5 + 0
[0066] Como mostrado na Tabela 1 e nas Figuras 2A-2D, S. homoeocarpa e M. poae mostraram clara inibição do crescimento ao longo de um período de crescimento de sete dias. A inibição do crescimento foi observada começando dois dias após a inoculação (Figs. 2A e 2C) com inibição pronunciada mostrada aos cinco dias (Figs. 2B e 2D). O crescimento em cinco dias foi claramente direcionado para os poços de propionato de cálcio a 0,5 a 1% (p/v), sugerindo o efeito inibidor a uma concentração de 2 a 4% (p/v).
[0067] Como mostrado na Tabela 1, sete dias após a inoculação, o crescimento de S. homoeocarpa na presença de propionato de cálcio foi medido em 6,08 ± 0,57 cm, em comparação com 8,5 ± 0 cm nas placas de controle. M. poae foi inibido em grau semelhante. Os inoculantes de G.
graminis mostraram inibição do crescimento nos dias 2 e 5 após a inoculação; no entanto, nenhuma diferença de crescimento foi observada entre o propionato de cálcio corrigido e as placas de controle 7 dias após a inoculação.
Em contraste com a inibição do crescimento observada nas outras três cepas, o crescimento de R. solani foi desinibido na presença de propionato de cálcio.
[0068] As experiências de zona de inibição foram repetidas para confirmar o efeito de 2 a 4% (p/v) de propionato de cálcio na inibição do crescimento de S.
homoeocarpa e M. poae. Os resultados dessas experiências foram variados, com inibição observada na faixa de 2 a 4% (p/v), mas não consistentemente (dados não exibidos).
Estes resultados inconsistentes sugerem que as concentrações de propionato de cálcio na faixa de 2-4% não são altas o suficiente para inibir o crescimento em culturas recém-iniciadas.
Exemplo 3 Estabelecimento de uma faixa de dose eficaz para tratamento de propionato de cálcio em nova infecção em meio semissólido por ensaio de zona de inibição: faixa de dose de 5 a 12% de propionato de cálcio (p/v)
[0069] Os ensaios de zona de inibição usando placas de PDA corrigidas com 5 a 12% (p/v) de propionato de cálcio foram realizados como descrito acima. Como controle, as placas foram corrigidas com uma composição que compreende propiconazol, um tratamento fungicida comumente usado para infecção de micróbios de grama, vendido sob a marca comercial Banner MaxxII®. O diâmetro de crescimento foi registrado 13 dias após a inoculação. Os dados mostrados na Tabela 2 representam a média ± desvio padrão (SD) de três placas replicadas para cada cepa testada. Os inoculantes de S. homoeocarpa, M. poae e R. solani geralmente crescem em cultura exuberante, cobrindo toda a superfície da placa (crescimento de 8,5 cm) em 7 dias. A G. graminis é uma cepa de crescimento mais lento, alcançando um crescimento exuberante em 12 a 14 dias.
[0070] Após sete dias de crescimento na presença de 5 a 12% (p/v) de propionato de cálcio, foi observada inibição de crescimento substancial em S. homoeocarpa, M. poae e G.
graminis (4,3 ± 0,3 cm, 3,1 ± 0,4 cm e 4,0 ± 0,6 cm, respectivamente). A inibição do crescimento continuou ao longo do dia 10; no entanto, no dia 13, os efeitos inibitórios diminuíram e as culturas tornaram-se exuberantes. Por outro lado, nenhuma inibição do crescimento de R. solani por concentrações de propionato de cálcio de até 12% (p/v) foi observada (Tabela 2). Como esperado, as culturas inoculadas em placas suplementadas com 6% Banner MaxxII® (propiconazol) também apresentaram inibição do crescimento. Os experimentos repetidos testando a concentração de propionato de cálcio de 5 a 12% (p/v) mostraram resultados semelhantes, sugerindo que esta faixa de concentração de propionato de cálcio é eficaz por até 10 dias como um agente antifúngico contra a infecção microbiana recém-estabelecida.
Tabela 2
Dia de Strain Cepa eand Growth (cm) crescimento (cm) Day of observaçã o S. homeocarpa M. poae G. graminis R. solani Observation 2 2.8 + 0.2 1.1 + 0.1 1.2 + 0.3 2.6 + 0.3 3 3.5 + 0.3 1.5 + 0.2 2.2 + 0.3 4.3 + 0.3 6 3.8 + 0.1 2.1 + 0.4 2.7 + 0.3 8.5 + 0 7 4.3 + 0.3 3.1 + 0.4 4.0 + 0.6 8.5 + 0 10 6.2 + 0.3 5.8 + 0.7 5.9 + 0.5 8.5 + 0 13 7.8 + 0.6 8.2 + 0.5 8.3 + 0.3 8.5 + 0 Exemplo 4 Estabelecimento de uma faixa de dosagem efetiva para tratamento com propionato de cálcio em novas infecções em meio semissólido contendo distribuição homogênea de propionato de cálcio.
[0071] Em contraste com os ensaios de zona de inibição descritos nos Exemplos 1 a 3, foi preparado PDA com propionato de cálcio totalmente integrado na agarose para esta experiência. Assim, os inoculantes foram cultivados em placas nas quais o propionato de cálcio foi incorporado em uma concentração uniforme ao longo da placa, em vez de zonas de concentração estabelecidas por difusão simples nos ensaios de zona de inibição. As placas de PDA foram corrigidas com 5, 7,5, 10 ou 12% (p/v) de propionato de cálcio. O diâmetro de crescimento foi registrado 15 dias após a inoculação. Os dados mostrados na Tabela 3 representam os resultados dos testes de placa única.
[0072] Em contraste ao que foi observado nos ensaios de zona de inibição, os inoculantes de R. solani mostraram clara inibição do crescimento em concentrações de 5% e 7,5% (p/v) de propionato de cálcio após 15 dias de observação
(4,6 cm e 2,0 cm, respectivamente, em comparação com 8,5 cm de crescimento após 7 dias na ausência de propionato de cálcio). As concentrações de 10% e 12% (p/v) de propionato de cálcio inibiram totalmente o crescimento por 15 dias.
As placas inoculadas com S. homoeocarpa, M. poae ou G.
graminis não mostraram crescimento em nenhuma das concentrações testadas de propionato de cálcio.
Experimentos repetidos mostraram resultados semelhantes.
[0073] Tomados em conjunto, esses dados sugerem que as concentrações de propionato de cálcio de 5% (p/v) ou superiores são eficazes para prevenir o crescimento de culturas recém-iniciadas de três dos quatro micróbios testados. Além disso, esses estudos sugerem que o propionato de cálcio também é eficaz contra R. solani em concentrações mais altas (10% (p/v) ou mais).
Tabela 3 Dia Cepa Strain e crescimento and Growth (cm) (cm) de Dayobser of vação Observation S. homeocarpa M. Poae G. graminis R. solani 5% 7.5% 10% 12% 5% 7.5% 10% 12% 5% 7.5% 10% 12% 5% 7.5% 10% 12% 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.3 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.7 1 0 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.5 1.2 0 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.2 1.2 0 0 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.6 2 0 0
[0074] Para determinar se a inibição completa do crescimento observada foi devido a um efeito fungistático ou fungicida do propionato de cálcio, foram transferidos inoculantes tampão usados para iniciar culturas na presença de propionato de cálcio (descrito na Tabela 3 acima) para placas de PDA sem propionato de cálcio. As placas foram observadas durante 14 dias. Nenhum crescimento foi visto em placas de PDA não corrigidas após a transferência de tampão de S. homoeocarpa, M. poae e G. graminis inicialmente cultivados em 5, 7,5, 10 ou 12% (p/v) de propionato de cálcio. Da mesma forma, os tampões de R. solani que não apresentaram crescimento em 10% e 12% (p/v) de propionato de cálcio, não cresceram quando movidos para um ambiente livre de propionato de cálcio. Por outro lado, a transferência de tampões de R. solani, que mostrou inibição do crescimento em placas de propionato de cálcio a 5% e 7,5% (p/v), resultou em crescimento exuberante 6 a 7 dias após a transferência do tampão. Estes dados sugerem que o propionato de cálcio a 5% (p/v) exibe um efeito fungicida para três dos quatro micróbios testados.
[0075] No entanto, embora esta concentração de propionato de cálcio pareça ter um efeito inibidor do crescimento em R. solani, este é fungistático em vez de fungicida; 10-12% (p/v) de propionato de cálcio é necessário para atingir um efeito fungicida em R. solani.
Os resultados observados demonstram a eficácia do tratamento com propionato de cálcio em culturas recém- iniciadas e sugerem que o propionato de cálcio pode ser útil como um tratamento profilático em gramas para prevenir infecção microbiana e/ou tratar infecções em estágio inicial.
Exemplo 5 Estabelecimento de uma faixa de dosagem efetiva para tratamento com propionato de cálcio em novas infecções em meio de cultura líquido contendo distribuição homogênea de propionato de cálcio.
[0076] Para examinar a faixa de dosagem efetiva em cultura líquida, foi preparado caldo de extrato de malte (MEB) e corrigido com propionato de cálcio nas concentrações de 1, 2, 5 e 10% (p/v). Foi usado MEB sem alterações como controle para o crescimento. Cada um dos quatro micróbios identificados no Exemplo 1 foi testado duas vezes ao inocular MEB, usando tampões de agarose de culturas exuberantes. O crescimento foi observado ao longo de cinco dias. Em cada micróbio examinado, o crescimento visível em cultura líquida era aparente no dia 2 após a inoculação com crescimento bem estabelecido em 4 dias na ausência de propionato de cálcio. Por outro lado, nenhum crescimento foi observado em culturas contendo propionato de cálcio, mesmo na dose mais baixa de 1% (p/v). Para confirmar este resultado, os experimentos foram repetidos com resultados semelhantes, sugerindo que doses de propionato de cálcio tão baixas quanto 1% (p/v) são eficazes para prevenir o crescimento de novos inoculantes em cultura líquida de MEB.
Exemplo 6 Eficácia do tratamento com propionato de cálcio em infecções microbianas estabelecidas
[0077] Para examinar o efeito do propionato de cálcio em culturas bem estabelecidas de S. homoeocarpa e M. poae, o MEB foi inoculado com tampões de agarose, conforme descrito anteriormente. Foi permitido o crescimento por 10 dias das culturas para estabelecer um tapete robusto de hifas. Após 10 dias, os tapetes de hifas foram interrompidos por pipetagem para quebrar o micélio (cultura interrompida). Um mililitro de cultura interrompida foi transferido para MEB corrigido com 1%, 2%, 5% ou 10% (p/v) de propionato de cálcio. Foi usado como controle MEB sem propionato de cálcio. Foi permitido o crescimento por cinco dias das culturas após a inoculação com micélio interrompido.
[0078] Nenhum crescimento foi observado em culturas interrompidas de S. homoeocarpa e M. poae ao longo de cinco dias em todas as doses de propionato de cálcio testadas, enquanto as culturas interrompidas cultivadas na ausência de propionato de cálcio mostraram um crescimento exuberante. Esses dados sugerem que o propionato de cálcio pode ser eficaz como um tratamento para infecção robusta de pelo menos dois micróbios comuns.
[0079] Para examinar mais profundamente o impacto do propionato de cálcio em culturas líquidas estabelecidas, MEB foi inoculado por transferência de tampão e foi permitido o crescimento das culturas por um a seis dias.
Em seguida, o propionato de cálcio foi adicionado às culturas ativas para uma concentração final de 1%, 2% ou 5% (p/v); as culturas de controle não tinham propionato de cálcio. O propionato de cálcio foi então adicionado às culturas estabelecidas com um a seis dias de idade e as culturas foram deixadas crescer na presença de propionato de cálcio por dois dias; após isso, o propionato de cálcio foi lavado e as culturas foram devolvidas apenas ao MEB. O crescimento após a eliminação do propionato de cálcio foi registrado ao longo de 14 dias.
[0080] As culturas de controle não tratadas mostraram padrões de crescimento normais para todos os quatro micróbios testados (Figura 3). Em culturas tratadas com propionato de cálcio, o crescimento foi inibido enquanto o propionato de cálcio estava presente em todas as concentrações testadas. Três dias após a remoção do propionato de cálcio, S. homoeocarpa, G. graminis (dados não mostrados) e M. poae mostraram inibição contínua do crescimento em todas as concentrações testadas; em culturas de R. solani, foi observado um crescimento robusto após a remoção do propionato de cálcio nas concentrações examinadas. Estes resultados sugerem que a exposição a curto prazo de propionato de cálcio em concentrações entre 1 a 5% (p/v) resulta em um efeito fungistático em culturas estabelecidas de S. homoeocarpa, G. graminis e M. poae por pelo menos três dias após a remoção de propionato de cálcio.
Outras observações durante 14 dias revelaram alguma recuperação do crescimento (Figura 4). Em culturas de G.
graminis, concentrações tão baixas quanto 1% (p/v) parecem ter um efeito fungicida, pois nenhum crescimento foi observado por até duas semanas após a remoção do propionato de cálcio. Em contraste, S. homoeocarpa e M. poae demonstraram vários graus de recuperação do crescimento com 1% ou 2% (p/v) de propionato de cálcio, ao passo que não foi observada nenhuma recuperação do crescimento após um tratamento de 5% (p/v), sugerindo um efeito fungistático nesta concentração. As culturas de R. solani mostraram alguma inibição de crescimento menor ao longo de duas semanas em todas as concentrações testadas, sugerindo que concentrações mais altas de propionato de cálcio podem mostrar eficácia contra esta cepa (Figura 4).
Exemplo 7 Estabelecimento de um intervalo de dose eficaz para tratamento com propionato de cálcio em nova infecção em meio semissólido por ensaio de zona de inibição: intervalo de dose de 1 a 15% de propionato de cálcio (p/v)
[0081] As culturas de F. oxysporum foram cultivadas em meio PDA até ficarem exuberantes. Para testar o efeito do propionato de cálcio (CaP), foram transferidos tampões fúngicos para YPA ou PDA corrigido com CaP e o crescimento foi monitorado por sete dias. As placas YPA foram corrigidas com 1%, 4% ou 15% de CaP. O crescimento na presença de 1% de CaP não foi impactado, enquanto F.
oxysporum foi incapaz de crescer na presença de 4% ou 15% de CaP (dados não mostrados). Foram observados resultados semelhantes para o crescimento em PDA corrigido com 15% de propionato de cálcio (Figura 5). Estes resultados sugerem que concentrações de CaP de 4% ou mais são eficazes para inibir o crescimento de F. oxysporum.
Exemplo 8 Eficácia do tratamento com propionato de cálcio em variedades de grama viva infectada Campo de golfe 1
[0082] Foi dissolvido propionato de cálcio em água para formar uma solução a 5% (p/v). O gramado vivo de um campo de golfe, exibindo infecção severa por dollar spot, foi dividido em quatro zonas. A Zona 1 foi deixada sem tratamento; a Zona 2 foi tratada com 2,5 gramas de propionato de cálcio por metro quadrado; a Zona 3 foi tratada com 5 gramas de propionato de cálcio por metro quadrado; e a Zona 4 foi tratada com 10 gramas de propionato de cálcio por metro quadrado. O gramado era composto principalmente de Festuca rubra. A solução de propionato de cálcio a 5% (p/v) foi pulverizada sobre o gramado.
[0083] As quatro zonas foram inspecionadas visualmente quanto à presença de dollar spot após 10 dias. O dollar spot não podia mais ser detectado visualmente nas Zonas 2, 3 ou 4. Por outro lado, o dollar spot ainda podia ser detectado visualmente na Zona 1, não tratada. Foi observado efeito de queima na grama na Zona 4. A grama das Zonas 2 e 3 parecia saudável.
[0084] Posteriormente, todas as zonas (1 a 4) foram tratadas com 5 gramas de propionato de cálcio por metro quadrado. A solução de propionato de cálcio a 5% (p/v) foi pulverizada no gramado a cada 10 a 14 dias. Por um período de vários meses (fim do verão ao início da primavera), o dollar spot não pôde ser detectado visualmente em nenhuma das zonas 1 a 4.
Campo de golfe 2
[0085] Foi dissolvido propionato de cálcio em água para formar uma solução a 5% (p/v). O gramado vivo de um campo de golfe, exibindo infecções por dollar spot e por fusarium oxysporum, foi tratado. O gramado era composto principalmente de Agrostis capillaris. A solução de propionato de cálcio a 5% (p/v) foi pulverizada no gramado a uma concentração de 3 a 4 gramas por metro quadrado a cada 10 dias. As infecções por dollar spot e fusarium oxysporum não puderam mais ser detectadas visualmente e o gramado parecia saudável 10 dias após a aplicação inicial.
[0086] Modalidades numeradas As seguintes modalidades numeradas são fornecidas:
1. Um método para inibir o crescimento de um fungo em uma planta de angiosperma viva, caracterizado por compreender o contato da planta de angiosperma viva com uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo um ácido carboxílico de fórmula (I) ou sal deste: (I) caracterizado por R ser H, Ph substituído ou não substituído, Ar substituído ou não substituído, ou um alquil C1-C60 de cadeia linear ou ramificada substituído ou não substituído, acíclico ou cíclico.
2. O método da modalidade 1, caracterizado por R ser (i) um alquil C1-C10 substituído ou não substituído; (ii) um alquil C1-C8 substituído ou não substituído; (iii) um alquil C2-C6 substituído ou não substituído; ou (iv) um alquil C3 substituído ou não substituído.
3. O método da modalidade 1 ou modalidade 2, caracterizado por R ser substituído com (i) pelo menos um substituinte selecionado do grupo consistindo em: F, Cl, Br, I, At, O, S, S (O), SO2, N, P, P (O), Si, Si (O), B, Al e suas combinações; ou (ii) pelo menos um substituinte selecionado do grupo consistindo em: H, F, Cl, Br, I, At, SO2, NH2, NHR, NR2 e suas combinações.
4. O método da modalidade 3, caracterizado por R ser substituído com (i) pelo menos um substituinte Cl; ou (ii) pelo menos dois substituintes Cl.
5. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 4, caracterizado pelo alquil ser uma cadeia linear ou ramificada, radical de hidrocarboneto acíclico ou cíclico ou uma combinação destes, que pode ser totalmente saturado, mono ou polinsaturado e pode incluir radicais di e multivalentes.
6. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 5, caracterizado por radicais de hidrocarbonetos saturados serem selecionados do grupo consistindo em: metil, etil, n- propil, isopropil, n-butil, t-butil, isobutil, sec-butil, ciclohexil, (ciclohexil)metilo, ciclopropilmetilo, homólogos e isômeros de n-pentilo, n-hexilo, n-heptilo, n- octilo; e grupos alquil insaturados serem selecionados a partir do grupo consistindo em: vinil, 2-propenil, crotil, 2-isopentenil, 2-(butadienil), 2,4-pentadienil, 3-(1,4- pentadienil), etinil, 1- e 3-propinilo, 3-butinilo e os homólogos e isômeros superiores.
7. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 6, caracterizado pelo ácido carboxílico da fórmula (I) ou sal deste compreender um ácido carboxílico neutralizado com um cátion selecionado do grupo consistindo em: Ca+2, Ba+2, La+3, Cd+2, Pb+2, Co+2, Mn+2, Ce+4, Mg+2, Zn+2, Cu+2, Fe+3, Fe+2, Ni+2, Sr+2, La+3, Li+1, Na+1, K+1, Rb+1, Cs+1, Fr+1, Be+2, Ra+2, Al+3, NH4+, NH3R+, NH2R2+, NHR3+ e NR4+.
8. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 7, caracterizado pelo ácido carboxílico ser o ácido propiônico.
9. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1 a 8, caracterizado pelo ácido carboxílico da fórmula (I) ou sal deste ser o propionato de cálcio.
10. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1 a 9, caracterizado pela planta de angiosperma viva ser (i) um gramado, (ii) um bulbo de tulipa ou (iii) uma bananeira.
11. O método de qualquer modalidade 10, caracterizado por (i) de 0,1 a 30 gramas; (ii) de 0,1 a 10 gramas; (iii) de 2,5 a 7,5 gramas ou (iv) de 3 a 5 gramas do ácido carboxílico ou sal deste serem aplicados por metro quadrado de grama, bulbo de tulipa ou bananeira.
12. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 11, caracterizado pela planta de angiosperma viva estar madura.
13. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 12, caracterizado pela composição compreender também água.
14. O método da modalidade 13, caracterizado pelo ácido carboxílico ter uma concentração de (i) de 0,1% a 50% (p/v); (ii) de 0,5% a 25% (p/v); (iii) de 0,1% a 12% (p/v); (iv) de 5% a 12% (p/v); ou cerca de 5% (p/v).
15. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 14, caracterizado pela composição ser aplicada uma vez por semana a três semanas.
16. O método para inibir o crescimento de um fungo em gramado maduro e vivo, caracterizado por compreender o contato do gramado com uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo: ácido propiônico ou sal deste; e água.
17. O método da modalidade 16, caracterizado pelo ácido propiônico ou sal deste ser o propionato de cálcio.
18. O método da modalidade ou modalidade 16 ou modalidade 17, caracterizado pela composição ser aplicada uma vez por semana a três semanas.
19. O método, de acordo com a modalidade 16, caracterizado pela composição compreender propionato de cálcio em uma concentração de: (i) de 0,1% a 15% (p/v), (ii) de 0,1% a 12% (p/v); (iii) de 5% a 12% (p/v); (iv) de 0,1% a 0,5% (p/v); (v) de 0,5% a 4%; (vi) de 1% a 5%; (vii) de 2% a 4%; ou (viii) cerca de 5% (p/v).
20. O método de qualquer uma das modalidades 16 a 19, caracterizado pela grama ser um gramado de estação fria.
21. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 16 a 20, caracterizado pelo fungo ser selecionado do grupo que consiste em Scerotinia homoeocarpa, Rhizoctonia solani, Magnaporthe poae, Gaeumannomyces graminis, Puccinnia striiformis, Fusarium oxysporum e suas combinações.
22. O método da modalidade 21, caracterizado pelo fungo ser Scerotinia homoeocarpa.
23. O método da modalidade 17, caracterizado por 2,5 a 7,5 gramas de propionato de cálcio serem colocados em contato por metro quadrado do gramado.
24. O método da modalidade 17, caracterizado por 3,0 a 5,0 gramas de propionato de cálcio serem colocados em contato por metro quadrado do gramado.

Claims (12)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para inibir o crescimento de um fungo em um bulbo de tulipa viva, caracterizado por compreender o contato do bulbo de tulipa viva com uma quantidade eficaz de uma composição que consiste em propionato de cálcio e água, em que o propionato de cálcio tem uma concentração entre 5% a 12% (p/v).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a composição ser aplicada uma vez por semana a três semanas.
3. Método para inibir o crescimento de um fungo em gramado vivo, caracterizado por compreender o contato do gramado com uma quantidade eficaz de uma composição que consiste em propionato de cálcio e água, em que o propionato de cálcio tem uma concentração entre 5% a 12% (p/v)
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a composição ser aplicada uma vez por semana a três semanas.
5. Método, de acordo com qualquer a reivindicação 3, caracterizado por o o propionato de cálcio ter uma concentração de 5% (p/v).
6. Método, de acordo com qualquer a reivindicação 3, caracterizado por o gramado ser um gramado de estação fria.
7. Método, de acordo com qualquer a reivindicação 3, caracterizado por fungo ser selecionado do grupo que consiste em Sclerotinia homeocarpa, Rhizoctonia solani, Magnaporthe poae, Gaeumannomyces graminis, Puccinnia striiformis, Fusarium oxysporum e suas combinações.
8. Método, de acordo com qualquer a reivindicação 7, caracterizado por fungo ser Sclerotinia homeocarpa.
9. Método, de acordo com qualquer a reivindicação 3, caracterizado por de 2,5 a 7,5 gramas de propionato de cálcio serem contatados por metro quadrado do gramado.
10. Método, de acordo com qualquer a reivindicação 3, caracterizado por de 3,0 a 5,0 gramas de propionato de cálcio serem contatados por metro quadrado do gramado.
11. Método, de acordo com qualquer a reivindicação 1, caracterizado por o propionato de cálcio ter uma concentração de 5% (p/v).
12. Método, de acordo com qualquer a reivindicação 3, caracterizado por o gramado estar maduro.
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