BR112020020867A2 - aparelhos e métodos para ajustar dose elétrica - Google Patents

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BR112020020867A2
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Nemath Syed Shah
Zi-Ping Fang
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Neuros Medical, Inc.
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Abstract

São descritos métodos e aparelhos para ajustar uma dose terapêutica de um neuromodulador implantado num paciente. A dose terapêutica inclui tipicamente uma duração de dose terapêutica incluindo um tempo de aumento para atingir uma voltagem de modulação de pico e um tempo de modulação de pico sustentado durante o qual a voltagem é mantida na voltagem de modulação de pico. Os métodos e aparelhos descritos aqui podem usar um aumento de teste para identificar uma voltagem de modulação de pico que é específica do paciente e fornece um efeito terapêutico maximizado, enquanto permanece confortavelmente tolerável pelo paciente durante a aplicação de energia pelo neuromodulador.

Description

“APARELHOS E MÉTODOS PARA AJUSTAR DOSE ELÉTRICA” RELATÓRIO DESCRITIVO REFERÊNCIA REMISSIVA A PEDIDOS CORRELATOS
[001] Esta patente reivindica prioridade ao Pedido de patente U.S. provisório no. 62/655,122, intitulado (“APPARATUSES AND METHODS FOR SETTING AN ELECTRICAL DOSE”) depositado em 09 de abril de
2018.
[002] Esta patente pode ser relacionada a uma ou mais de: Pedido de patente U.S. no. 15/510,824, intitulado “NERVE CUFF
ELECTRODE FOR NEUROMODULATION IN LARGE HUMAN NERVE TRUNKS” e depositado em 12 de setembro de 2014, que reivindica prioridade ao Pedido de patente U.S. No. de Série 14/276,200 (agora US
8.983.612) depositado em 13 de maio de 2014; que é uma continuação do Pedido de patente U.S. No. de Série 13/474,926 depositado em 18 de maio de 2012 agora Pat. U.S. No. 8.731.676; que reivindica prioridade ao Pedido de patente U.S. No. de Série 61/487,877 depositado em 19 de maio de 2011, dos quais cada um é expressamente incorporado aqui como referência em sua totalidade.
INCORPORAÇÃO COMO REFERÊNCIA
[003] Todas as publicações e os pedidos de patentes mencionados neste Relatório Descritivo são incorporados aqui como referência em sua totalidade até a mesma extensão como se cada publicação ou Pedido de patente individual fosse especificamente e individualmente indicado como sendo incorporado como referência.
CAMPO
[004] As invenções descritas aqui estão relacionadas ao campo de neuromoduladores implantáveis.
ANTECEDENTES
[005] Os neuromoduladores implantáveis (por exemplo, neuroestimuladores implantáveis) são progressivamente utilizados para tratar dor e outras indicações, em muitos casos através da aplicação direta de energia elétrica em um ou mais nervos, incluindo feixes de fibras nervosas. Tal modulação elétrica pode ser utilizada para excitar ou inibir os nervos ou as duas coisas. Um neuromodulador implantável pode ser implantado sobre, ao redor ou adjacente ao nervo ou nervos de um paciente para o fornecimento de energia elétrica.
[006] Por exemplo, a modulação elétrica pode ser aplicada em um nervo para tratar a geração indesejada e/ou descoordenada de impulsos nervosos que pode ser de outra maneira um fator incapacitante em algumas condições médicas. Sinais motores descoordenados podem produzir espasticidade no derrame cerebral, paralisia cerebral, esclerose múltipla e outras condições e podem levar à dor, incluindo dor resultante de amputação. Os sinais descoordenados podem resultar na incapacidade de fazer movimentos funcionais desejados. Os sinais motores involuntários nas condições que incluem tiques nervosos, coreias e outros, podem produzir movimentos indesejados. Os sinais sensoriais indesejados podem causar dor.
[007] A modulação elétrica para tratar um paciente é geralmente sensível à quantidade, durante e a intensidade da energia aplicada. Por exemplo, um tipo não limitante de terapia elétrica é a aplicação de corrente alternada de alta frequência (HFAC) nos nervos que foi mostrada como bloqueando a atividade do nervo, por exemplo, no tratamento de dor. Uma dose apropriada (por exemplo, a quantidade de energia elétrica aplicada no paciente para tratamento efetivo) pode ser ajustada de forma que cause o efeito desejado, tal como a inibição da atividade do nervo para reduzir a dor. Por outro lado, uma dosagem inapropriada pode levar a nenhum efeito ou possivelmente à irritação do nervo.
[008] Infelizmente, a determinação da dosagem apropriada para um paciente pode ser demorada e complicada. Ainda, a dosagem ótima para tratar um paciente pode ser altamente variável entre os pacientes e, na verdade, até mesmo ao longo do tempo no mesmo paciente. Assim, seria benéfico fornecer um método e/ou um aparelho para simplificar e ajustar de forma confiável a dosagem do paciente. São descritos aqui métodos e aparelhos que podem tratar estas necessidades.
SUMÁRIO DA DIVULGAÇÃO
[009] São descritos aqui métodos e aparelhos (dispositivos, sistemas etc., que incluem neuromoduladores e sistemas que incluem os mesmos) para ajustar a dosagem terapêutica de um neuromodulador que é implantado em um paciente. Uma dose da terapia inclui tipicamente uma duração de dose terapêutica que inclui um tempo de aceleração da terapia para atingir uma voltagem de modulação de pico e um tempo de modulação de pico sustentado durante o qual a voltagem é mantida na voltagem de modulação de pico. Os processos de ajuste descritos aqui podem ajustar (por exemplo, regular) a voltagem máxima de aumento para uma voltagem que fica além do nível de ativação do nervo do paciente e dentro do nível de bloqueio de um nervo. Os parâmetros de doses também podem incluir os parâmetros de forma de onda aplicados, por exemplo, pulsátil ou de repetição (por exemplo, sinusoidal, onda quadrada, dente de serra, bifásica etc.) e a frequência da forma de onda aplicada (por exemplo, o componente de alta frequência). Outros parâmetros de doses podem incluir a voltagem inicial (por exemplo, de partida), que pode ser, por exemplo, zero ou pode ser uma voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente que é determinada como descrito aqui. Em algumas variações, a dose terapêutica inclui pelo menos duas partes; uma parte de aceleração inicial na qual a voltagem aumenta da voltagem inicial para uma voltagem de modulação de pico e uma parte de platô, referida como um tempo de modulação de pico sustentado, durante o qual a voltagem é mantida na voltagem de modulação de pico. A duração da parte de aceleração pode ser referida como o tempo de aceleração. A duração da segunda parte pode ser referida como o tempo de platô. Em algumas variações, estas duas partes podem se repetir e/ou alternar.
[0010] Os métodos e os aparelhos descritos aqui podem utilizar um teste de aceleração aplicada pelo neuromodulador implantado para identificar uma voltagem de modulação de pico que é específica para o paciente e fornece ao paciente um efeito terapêutico máximo enquanto permanece confortavelmente tolerável pelo paciente durante a aplicação de energia pelo neuromodulador. O teste de aceleração pode ser aplicado como parte de um procedimento de ajuste da dose da terapia durante o qual uma voltagem aumentada, que tem a mesma frequência ou uma similar àquela que a dose terapêutica terá, é aplicada pelo neuromodulador implantado. O feedback, direto (tal como o relatado pelo paciente) ou indireto (por exemplo, proveniente da biometria do paciente) ou os dois, pode ser utilizado para selecionar a voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo. A voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo identificada durante a aplicação do teste de aceleração pode ser utilizada, junto com o tempo de aceleração terapêutico pretendido para determinar a voltagem de modulação de pico da dose terapêutica. Assim, os métodos e os aparelhos descritos aqui podem, utilizando um único teste que inclui um aumento na intensidade da voltagem, determinar uma dosagem ótima.
[0011] Na ausência dos ensinamentos descritos aqui, é difícil determinar uma dosagem ótima à qual a voltagem aplicada é aumentada para um máximo e mantida durante um período suficientemente longo para atingir um benefício terapêutico. Os inventores descobriram que embora seja geralmente benéfico aplicar uma voltagem mais alta possível no paciente, particularmente (mas não exclusivamente) nas aplicações nas quais a modulação neural compreende modulação em alta frequência (por exemplo, maior que 1 kHz) partindo de um neuromodulador implantado para inibir a atividade de um nervo ou um feixe de fibras nervosas, há uma dificuldade de definir o limite de voltagem, acima do qual uma maior amplitude de voltagem pode resultar em dor e/ou desconforto para o paciente. Este limite não somente é variável entre pacientes diferentes, mas também podem variar em relação ao paciente individual. Por exemplo, a sensibilidade do paciente parece depender pelo menos ligeiramente da taxa de aumento da voltagem. Tempos de aumento mais longos podem geralmente permitir uma voltagem final mais alta. Entretanto, os inventores também descobriram que é benéfico manter a modulação terapêutica de forma que um período de tempo mais longo seja utilizado nas voltagens máximas (por exemplo, o período prolongado ou de platô). De maneira surpreendente, os inventores descobriram que é possível utilizar uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo que é específica para o paciente partindo da aceleração da voltagem de teste e aumentar esta voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo para outros aumentos, que podem permitir o uso de um único procedimento de ajuste (por exemplo, ajuste da dose da terapia) para determinar uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo partindo de um aumento conhecido que será utilizado para determinar uma voltagem de modulação máxima terapêutica, como descrito em detalhes aqui.
[0012] Observar que a voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo pode ser a voltagem que induz uma intensidade de sensação alvo no paciente durante o teste. Mais especificamente, esta voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo pode ser a voltagem máxima que o paciente pode tolerar durante o período da terapia.
[0013] Em qualquer um dos métodos descritos aqui, o teste pode ser realizado em um paciente após um período de inatividade (não modulação) do dispositivo neuromodulador. Por exemplo, pode haver um período de recuperação durante o qual a voltagem máxima para induzir a intensidade de sensação alvo pode mudar e não ser confiável.
Assim, o método pode ter um período de atraso antes da aplicação do teste de aceleração. Este atraso pode ser de 1 minuto ou mais, 5 minutos ou mais, 10 minutos ou mais, 15 minutos ou mais, 20 minutos ou mais, 25 minutos ou mais, 30 minutos ou mais, 35 minutos ou mais, 40 minutos ou mais, 1 hora ou mais etc. O período de teste pode ser por si só breve (por exemplo, um ou mais testes de 30 min ou menos, que podem ser separados por este período de atraso).
[0014] Em geral estes métodos podem ser aplicados, mas não são limitados, ao uso com neuromodulação para fornecer um bloqueio de alta frequência de um nervo ou um feixe de nervos. Por exemplo, estes métodos e aparelhos podem ser utilizados para ajustar e/ou otimizar a dosagem do tratamento de terapia para um bloqueio de alta frequência de um nervo tal como do nervo ciático, do gânglio da raiz dorsal (DRG) etc.
[0015] Por exemplo, são descritos aqui métodos de ajuste de uma dose terapêutica de um neuromodulador implantado em um paciente, em que a dose terapêutica compreende uma duração de dose terapêutica que inclui um tempo de aceleração da terapia para atingir uma voltagem de modulação de pico e um tempo de modulação de pico sustentado durante o qual a voltagem é mantida na voltagem de modulação de pico. O método podem incluir: a aplicação de um teste de aumento de voltagem partindo do neuromodulador implantado no paciente; a determinação de uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo que é específica para o paciente partindo da aceleração da voltagem de teste; a estimativa da voltagem de modulação de pico como uma função da voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo e o tempo de aceleração da terapia para atingir a voltagem de modulação de pico; e o ajuste da dose terapêutica utilizando a voltagem de modulação de pico estimada.
[0016] A voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo pode ser uma voltagem de modulação máxima tolerável pelo paciente.
[0017] Em geral, o tempo de aceleração da terapia pode ser qualquer parte apropriada da duração da dose terapêutica, tal como entre aproximadamente 10% e aproximadamente 90% (por exemplo, entre aproximadamente 30% e aproximadamente 70%, entre aproximadamente 40% e aproximadamente 60%, entre aproximadamente 45% e aproximadamente 55%, aproximadamente 50% etc.). Por exemplo, o tempo de aceleração da terapia para uma voltagem de modulação de pico pode ser ajustado como sendo a metade da duração da dose terapêutica. O equilíbrio da duração da dose terapêutica pode ser o período de platô (por exemplo, o tempo de modulação de pico sustentado). Como mencionado, anteriormente, em algumas variações, a dose terapêutica pode então repetir, imediatamente ou mais preferencialmente após um período de “lockout” durante o qual modulação não é aplicada pelo neuromodulador. O período de lockout pode ser 5 minutos ou mais (por exemplo, 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 20 minutos, 25 minutos, 30 minutos, 35 minutos, 40 minutos, 45 minutos, 50 minutos, 55 minutos, 60 minutos etc.).
[0018] A duração de dose terapêutica pode ser qualquer período de tempo apropriado, por exemplo, entre aproximadamente 5 minutos e aproximadamente 2 horas, por exemplo, entre aproximadamente 10 minutos e 1 horas, entre aproximadamente 15 minutos e 50 minutos, entre aproximadamente 20 minutos e 45 minutos, entre aproximadamente 25 minutos e aproximadamente 40 minutos etc., tal como aproximadamente 30 minutos.
[0019] A determinação de uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo podem incluir a determinação de uma voltagem do teste de aceleração da voltagem que é aplicada quando um feedback relatado pelo paciente que indica a sensação mais forte que o paciente pode tolerar para uma dose terapêutica é recebido durante a aplicação do teste de aceleração da voltagem. Durante a aplicação da aceleração da voltagem, por exemplo, o paciente pode ele mesmo relatar a sensação sofrida proveniente da aceleração da voltagem aplicada. Em particular, o paciente pode relatar (verbalmente, através da ativação de um controle tal como um botão, uma tela sensível ao toque etc.) quando a sensação é primeiramente sentida e/ou muito pouco notável e/ou quando a sensação é forte (por exemplo, “forte, mas não me incomoda”) e/ou muito forte (por exemplo, a “sensação mais forte que posso tolerar durante o período de tratamento”).
[0020] Em geral, a estimativa da voltagem de modulação de pico como uma função da voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo e do tempo de aceleração da terapia pode incluir a estimativa da voltagem de modulação de pico como um produto de uma função do tempo de aceleração da terapia e uma função da voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo. Por exemplo, a estimativa da voltagem de modulação de pico como uma função da voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo e o tempo de aceleração da terapia pode compreender a estimativa da voltagem de modulação de pico como uma raiz quadrada de um produto do tempo de aceleração da terapia e a voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo.
[0021] Qualquer um destes métodos também pode incluir a determinação de uma voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente que é específica para o paciente partindo da aceleração da voltagem de teste e adicionalmente em que o ajuste da dose terapêutica compreende a utilização da voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente como uma voltagem inicial para a dose terapêutica. Por exemplo, a determinação da voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente pode incluir o recebimento do feedback relatado pelo paciente durante a aplicação do teste de aceleração da voltagem, como mencionado anteriormente.
[0022] Em geral, o ajuste da dose terapêutica pode incluir o ajuste da dose terapêutica no neuromodulador implantado ou em um controlador em comunicação com o neuromodulador implantado. O ajuste da dose terapêutica também pode incluir o ajuste de um ou mais dentre: a duração de dose terapêutica, o tempo de aceleração da terapia para atingir a voltagem de modulação de pico e o tempo de modulação de pico sustentado. Estes parâmetros podem ser ajustados para o teste de aceleração da voltagem.
[0023] Em geral, a energia terapêutica aplicada pode incluir um sinal de modulação de alta frequência (forma da onda) que é aumentado até um valor de platô. Como mencionado anteriormente, qualquer um destes métodos também pode incluir o ajuste da frequência do componente de alta frequência do teste de aceleração da voltagem aplicada e o ajuste de uma frequência do componente de alta frequência da dose terapêutica para a frequência do componente de alta frequência do teste de aceleração da voltagem aplicada. Por exemplo, a frequência do componente de alta frequência do teste de aceleração da voltagem aplicada pode estar entre 1 kHz e 100 kHz.
[0024] Qualquer um destes métodos também pode incluir o ajuste de uma dose terapêutica alternativa do neuromodulador implantado em um paciente. A dose terapêutica alternativa pode compreender uma voltagem de modulação de pico alternativa que está entre aproximadamente 60% e 95% da voltagem de modulação de pico. A dose alternativa da terapia pode ser fornecida para permitir que o paciente aplique uma ou as outras doses da terapia (a dose da terapia ou a dose alternativa da terapia) a sua preferência.
[0025] Por exemplo, um método de ajuste de uma dose terapêutica de um neuromodulador implantado em um paciente, em que a dose terapêutica compreende uma duração de dose terapêutica que inclui um tempo de aceleração da terapia para atingir uma voltagem de modulação de pico e um tempo de modulação de pico sustentado durante o qual a voltagem é mantida na voltagem de modulação de pico, pode incluir: a aplicação de um teste de aumento de voltagem partindo do neuromodulador implantado no paciente; a determinação de uma voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente que é específica para o paciente partindo da aceleração da voltagem de teste; a determinação de uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo que é específica para o paciente partindo da aceleração da voltagem de teste; a estimativa da voltagem de modulação de pico como um produto de uma função da voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo e uma função do tempo de aceleração da terapia para atingir a voltagem de modulação de pico; e o ajuste da dose terapêutica utilizando a voltagem de modulação de pico estimada e utilizando a voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente como uma voltagem inicial para a dose terapêutica.
[0026] Também são descritos aqui sistemas que são configurados para implementar qualquer um dos métodos descritos aqui de maneira automática ou semiautomática. Por exemplo, um sistema pode incluir: um neuromodulador implantável; um controlador para o controle da aplicação de uma dose terapêutica pelo neuromodulador, em que a dose terapêutica compreende uma duração de dose terapêutica que inclui um tempo de aceleração da terapia para atingir uma voltagem de modulação de pico e um tempo de modulação de pico sustentado durante o qual a voltagem é mantida na voltagem de modulação de pico, o controlador compreendendo um ou mais processadores; memória acoplada ao um ou mais processadores, a memória configurada para armazenar instruções do programa de computador, que, quando executadas pelo um ou mais processadores, implementam um método implementado pelo computador, o método implementado pelo computador compreendendo: a aplicação de um teste de aumento de voltagem partindo do neuromodulador implantado no paciente; a determinação de uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo que é específica para o paciente partindo da aceleração da voltagem de teste; a estimativa da voltagem de modulação de pico como uma função da voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo e o tempo de aceleração da terapia para atingir a voltagem de modulação de pico; e o ajuste da dose terapêutica utilizando a voltagem de modulação de pico estimada.
[0027] O método implementado pelo computador pode incluir qualquer uma das etapas descritas anteriormente, que podem ser implementadas pelo controlador. Por exemplo, quando se determina uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo que é específica para o paciente partindo da aceleração da voltagem de teste, o controlador pode estimular o paciente ou permitir de outra maneira que o paciente insira sua sensação relatada induzida pela modulação em andamento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0028] As novas características da invenção são apresentadas com particularidade nas Reivindicações a seguir. Um melhor entendimento das características e das vantagens da presente invenção será obtido com referência à descrição detalhada a seguir que apresenta modalidades ilustrativas, nas quais os princípios da invenção são utilizados e as figuras em anexo das quais:
[0029] A FIG. 1 mostra um exemplo de um sistema de neuromodulação (que mostra uma bainha do nervo, um condutor e um controle implantável/gerador da forma da onda).
[0030] A FIG. 2 mostra um exemplo do sistema da FIG. 1 implantado em um paciente (que mostra também um controlador (neste exemplo, um controlador externo) para o controle e a aplicação de uma dose terapêutica.
[0031] A FIG. 3A é um exemplo de um esquema de um perfil de voltagem de uma dose terapêutica.
[0032] A FIG. 3B ilustra exemplos um esquema de perfis de voltagem de duas doses terapêuticas que podem ser aplicados por um neuromodulador implantado que é descrito aqui.
[0033] A FIG. 3C ilustra outro exemplo de um perfil de voltagem de uma dose terapêutica.
[0034] A FIG. 4 é um diagrama de fluxo que ilustra um método de ajuste de uma dose terapêutica para um neuromodulador implantável que é descrito aqui.
[0035] As FIGs. 5A-5H são tabelas que podem ser utilizadas para determinar uma dose terapêutica. As FIGS. 5A-5H incluem ajuste dos parâmetros de teste (FIG. 5A e 5B), tempo percorrido e sensação induzida pela terapia descrita pelo indivíduo (FIG.5C), amplitude inicial com base no tempo quando a sensação induzida foi “sentida pela primeira vez” (FIG. 5D), tabelas de consulta para determinar a amplitude final (Vp) com base na força da sensação induzida (FIG. 5E) e uma amplitude final descontada para uma segunda dose alternativa (FIG. 5F). As FIGS. 5G e 5H são tabelas que ilustram os parâmetros de teste, incluindo os ajustes dos parâmetros finais determinados partindo das FIGS. 5A-5G.
[0036] As FIGs. 6A-6C são tabelas que podem ser utilizadas em um método para o ajuste da dose terapêutica.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0037] Em geral, os métodos e os aparelhos para a realização dos mesmos descritos aqui permitem o ajuste de uma dose otimizada de um aparelho de neuromodulação de forma que a dose da terapia fornecida pelo neuromodulador maximize a energia que pode aumentar o efeito da neuromodulação sobre o(s) nervo(s) alvo(s) sem irritar ou causar danos ao paciente. Estes métodos e aparelhos podem ser geralmente descritos para uso com um neuromodulador implantado, mas podem também ou alternativamente ser utilizados com neuromoduladores externos ou neuromoduladores antes da implantação. Ainda, os exemplos fornecidos aqui são fornecidos em referência à inibição neuromoduladora através da aplicação de neuromodulação de alta frequência, entretanto, estes métodos e aparelhos também podem ser utilizados com outros regimes neuroestimuladores incluindo a neuromodulação geral. Os exemplos de aparelhos e métodos neuromoduladores que podem se beneficiar destes métodos e aparelhos podem incluir, por exemplo, estimuladores da medula espinhal (SCS) e qualquer outra aplicação de neuromodulação que possa ser aprimorada através da otimização entre o benefício terapêutico e a sensação induzida.
[0038] Os inventores descobriram de forma geral que o aumento da voltagem aplicada da neuromodulação é benéfico, particularmente quando mantida a uma voltagem alta (por exemplo, voltagem máxima alta). Entretanto, a neuromodulação em voltagem alta aplicada ao nervo de um paciente pode resultar em dor e desconforto quando a modulação exceder uma voltagem limite durante ao aumento até a voltagem alta sustentada. O valor deste limite pode variar entre os pacientes e parece também que varia com base na modulação recente já sofrida pelo nervo bem como nos parâmetros de modulação (por exemplo, frequência). Em geral, um aumento mais lento para uma voltagem de modulação de pico em uma dose terapêutica pode resultar em intensidades menores de sensação induzida e, portanto, de forma correspondente voltagem de modulação de picos mais alta. Entretanto, também é benéfica uma dose terapêutica para manter a voltagem de modulação de pico durante o maior tempo possível durante a dose terapêutica.
[0039] São descritos aqui métodos de determinação de uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo utilizando um teste de aumento genérico e adaptando essa intensidade alvo de modulação para determinar uma voltagem de modulação de pico ótima para neuromodulação.
[0040] Estes métodos e aparelhos podem ser utilizados com qualquer neuromodulador apropriado. A FIG. 1 ilustra um exemplo de um neuromodulador implantável que inclui uma bainha do nervo 101, um condutor 103 que conecta a bainha do nervo a um controlador (por exemplo, gerador da forma da onda, conjunto de circuitos de controle, fonte de energia, conjunto de circuitos de comunicação e/ou antena etc.) 105. Os sistemas que incluem uma bainha do nervo tais como aqueles descritos aqui, podem ser utilizados, por exemplo, para aplicar um bloqueio do nervo de alta frequência para tratar de forma acurada dor, seja dor aguda ou dor crônica (superior a 6 meses de duração), em seres humanos através do bloqueio da condução do nervo sobre um potencial de ação. O tratamento agudo pode se referir ao tratamento sob demanda com efeito de alívio da dor substancialmente imediato. A bainha do nervo pode ser aplicada sobre nervos com diâmetro moderado ou relativamente grande tal como o nervo ciático. Uma terapia envolve o bloqueio de forma reversível de nervos periféricos através da aplicação de corrente alternada de alta frequência diretamente sobre o tronco de um nervo. Especificamente, uma corrente que varia de 1 kHz a 100 kHz (por exemplo, 5 kHz a 50 kHz) pode ser aplicada; esta pode ser referida como uma modulação em frequência alta, comparada com uma corrente menor que 1 kHz aplicada na modulação elétrica convencional descrita anteriormente. Foi relatada a eficácia da terapia com corrente alternada de alta frequência em experimentos com animais não humanos agudos (sapo, gato). As Pat. U.S. Nos. 7.389.145 e 8.060.208 descrevem de forma geral esta tecnologia de modulação elétrica.
[0041] As bainhas do nervo podem envolver um segmento particular de um nervo periférico alvo, por exemplo, um nervo ciático, um nervo tibial etc. utilizando um eletrodo implantado conectado a um gerador da forma da onda elétrica, uma forma da onda elétrica pode ser aplicada ao longo de um intervalo de tempo, por exemplo, 10 min (15 min, 20 min, 25 min, 30 min, 35 min, 40 min etc.), suficiente para efetuar o alívio da dor do paciente substancialmente imediato, por exemplo, dentro de 10 min e um período prolongado de alívio da dor de até várias horas. A corrente pode variar, por exemplo, de 4 mApp a 26 mApp.
[0042] A aplicação de 10 kHz de corrente alternada gerados por um gerador customizado através de um eletrodo de nervo implantado customizado pode reduzir de forma significativa a dor na maioria dos pacientes tratados. Por exemplo, um eletrodo implantável conectado de forma operacional com um gerador da forma da onda externo ou implanto pode ser utilizado. O eletrodo pode ser um eletrodo em bainha espiral similar ao descrito na Pat. U.S. No. 4.602.624. O eletrodo pode ser implantado em um mamífero humano em um tronco de nervo periférico desejado próximo à fonte da dor (por exemplo, um neuroma), de forma que a bainha envolva o nervo periférico desejado no qual o potencial de ação deve ser bloqueado. O diâmetro interno da bainha pode variar de aproximadamente 4 mm a aproximadamente 13 mm. É sabido que o nervo ciático tem um tronco de nervo relativamente grande; o diâmetro da parte proximal do nervo ciático em um humano adulto é de aproximadamente 12 mm. Em uma modalidade, o aparelho e o método foram utilizados sobre o nervo ciático para tratar dor nos membros em amputados acima do joelho. Em uma modalidade, o aparelho e o método foram utilizados sobre o nervo tibial para tratar dor nos membros em amputados abaixo do joelho.
[0043] Por exemplo, a FIG. 2 ilustra o uso de um sistema que inclui um eletrodo em bainha aplicado no nervo ciático de um paciente amputado. Neste exemplo, o amputado 107 foi implantado com uma bainha do nervo 101 em torno do nervo ciático (tronco do nervo) e é conectado, através de um condutor 103, ao controlador que inclui o gerador da forma da onda 105. Este procedimento pode ser realizado, por exemplo, primeiramente através da dissecção para expor o nervo em um procedimento aberto, então da cobertura do nervo com uma bainha flexível (fechamento automático). Uma vez implantado o controlador/gerador da forma da onda pode ser colocado em uma bolsa na parede abdominal anterolateral e cabo de eletrodo penetrante pode ser posicionado ao longo da linha midaxilar (inclusive de forma transversal ao longo do abdômen) para conectar o controlador/gerador da forma da onda ao eletrodo em bainha do nervo. Assim que a impedância da bainha do nervo é verificada (por exemplo, pelo controlador) as incisões podem ser fechadas. A incisão para implantação da bainha do nervo é tipicamente maior que aproximadamente 1,5 polegada (por exemplo, entre 1,5 e 3 polegadas), de forma que visualização e acesso suficientes possam ser conseguidos. Uma vez implantado e permitido que cicatrize, o neuromodulador implantado pode ser ajustado como descrito aqui para fornecer uma dose terapêutica otimizada que é descrita aqui.
[0044] O sistema mostrado na FIG. 2 também inclui um controlador 131, mostrado como um controlador externo que inclui um ou mais processadores e pode ser configurado para realizar os métodos descritos aqui. O controlador ou um dispositivo separado acoplado ao controlador, pode incluir uma entrada para o usuário relatar a sensação induzida pela modulação aplicada, que inclui o teste de aceleração, como será descrito em maiores detalhes a seguir.
[0045] Em geral, uma dose terapêutica para um neuromodulador pode ter pelo menos duas partes. A FIG. 3A ilustra um exemplo de um exemplo de perfil de voltagem de uma dose terapêutica. Neste exemplo, a primeira parte da dose terapêutica é um período de aumento 303, que tem uma duração (referida como um tempo de aceleração da terapia para atingir uma voltagem de modulação de pico, V1 na FIG. 3A) de Tplatô que está entre 10% e 90% da duração total da dose terapêutica (Tduração). A segunda parte da dose terapêutica é um tempo de modulação de pico sustentado 305 durante o qual a voltagem é mantida na voltagem de modulação de pico (V1), que também pode ser referida como a parte de platô.
[0046] Durante a parte de aumento da dose terapêutica, o neuromodulador pode aplicar uma intensidade de modulação crescente desde o início (tempo 0, T0) até uma voltagem de modulação de pico (V1) no tempo Tplatô. Na FIG. 3A este período de aumento é mostrado como um aumento linear, entretanto, este pode aumentar em etapas (por exemplo, aumento em incrementos após o intervalo regular, tal como aumento em 0,5 V a cada 30 segundos etc.). Na prática, a modulação pode ser aplicada com um componente de alta frequência que tem uma frequência entre aproximadamente 1 kHz e 100 kHz (por exemplo, 1 kHz e 50kHz, 1 kHz e 40 kHz, 1 kHz e 30 kHz, 1kHz e 25 kHz, aproximadamente 5 kHz, aproximadamente 10 kHz etc.).
[0047] A FIG. 3B ilustra outro exemplo de um par de perfis de doses terapêuticas. Em um exemplo 309, um aumento rápido atinge um primeiro nível de voltagem (V2) e é mantido a este primeiro nível de voltagem ao longo da duração da dose. Este primeiro nível de voltagem pode resultar em uma primeira intensidade de sensação para o paciente, incluindo uma intensidade de sensação que é a sensação máxima que pode ser tolerada para a dose. O segundo perfil 311 mostra um exemplo no qual uma intensidade de sensação aproximadamente equivalente para o paciente pode ser sofrida, mas com uma voltagem muito alta (V3) que é atingida com o aumento ao longo de um período de tempo mais longo (mostrado como T1/2, aproximadamente a metade da duração da dose, Tduração). Neste exemplo, embora o tempo no qual a modulação aplicada é a voltagem de pico máxima seja mais longo para o primeiro perfil, o segundo perfil tem uma voltagem de pico máxima muito maior. Na prática, uma vez que a voltagem de pico máxima é determinada, um perfil de dose pode ser ajustado para o neuromodulador através da utilização de uma voltagem inicial (que pode ser determinada partindo da voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente) a voltagem de modulação de pico (que pode ser determinada como descrito aqui) o tempo de aceleração até atingir a voltagem de modulação de pico e qualquer uma ou ambas da duração total da dose e/ou da duração do platô ou valores equivalentes partindo dos quais estes valores podem ser derivados. O tempo de aceleração para atingir a voltagem de modulação de pico pode ser expresso como um tempo ou uma velocidade de aumento da voltagem. A dose terapêutica também pode incluir os parâmetros de forma de onda que serão aplicados (por exemplo, pulsada, tal como sinusoidal) e o componente de alta frequência (por exemplo, entre 1 kHz e 100 kHz, entre 1 kHz e 50 kHz, por exemplo, aproximadamente 5 kHz, aproximadamente 10 kHz etc.) etc.
[0048] Em geral, a voltagem de pico máxima pode ser determinada empiricamente para qualquer paciente através da aplicação de um teste de aceleração. O teste de aceleração é um teste de aumento da voltagem partindo do neuromodulador implantado no paciente. Durante a aplicação do teste de aceleração, o paciente pode ser interrogado (manualmente ou automaticamente) para determinar a intensidade sentida pelo paciente partindo da modulação. Em particular, o paciente pode ser interrogado para determinar o primeiro ponto no qual a modulação se torna notável ou consistentemente percebida (por exemplo, uma voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente). Em algumas variações, este valor pode ser utilizado como a voltagem inicial durante a dose terapêutica. O paciente também pode ser interrogado para determinar a voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo que será aplicada durante a dose da terapia. Em algumas variações, esta pode ser a voltagem de modulação máxima tolerável pelo paciente.
[0049] O paciente pode ser interrogado estimulando e/ou recebendo as sensações relatadas pelo próprio paciente. Estas sensações podem ser classificadas (por exemplo, 1, correspondendo a “eu acabei de começar a sentir a terapia”; 2, correspondendo a “eu só a noto quando eu presto atenção”; 3, correspondendo a “sensação forte, mas não me incomoda”; 4, correspondendo a “sensação mais forte que eu posso tolerar durante 15-20 min”; e 5, correspondendo a “eu não posso tolerar esta sensação ao longo de mais de alguns minutos”). O aparelho pode incluir uma entrada que recebe o relato de intensidade do paciente e correlaciona a entrada da intensidade com a voltagem aplicada e/ou o tempo durante o qual a intensidade foi relatada (que é uma informação equivalente).
[0050] Alternativamente, em algumas variações o aparelho pode interrogar o paciente indiretamente, através do monitoramento da informação biométrica do paciente (frequência cardíaca, pulso, pressão sanguínea, atividade nervosa total, condutância da pele, respiração, biomarcador, incluindo biomarcador de dor, níveis etc.) que também pode ser correlacionada com esta aceleração aplicada para determinar uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo, incluindo uma voltagem de modulação máxima tolerável pelo paciente.
[0051] Com base na voltagem identificada da intensidade de sensação alvo proveniente do teste de aceleração aplicado, o método e/ou o aparelho podem determinar uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo que é específica para o paciente. Esta voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo (por exemplo, Vs) pode então ser utilizada para calcular, por exemplo, estimar, a voltagem de modulação de pico (Vp) em conjunto com o tempo de aceleração da terapia pretendido para atingir esta voltagem de modulação de pico (Tp). Embora o tempo de aceleração pretendido possa ser ajustado em valores diferentes (tipicamente entre 10% e 90% da duração total da dose terapêutica), este pode ser ajustado, por exemplo, na metade da duração da dose terapêutica (por exemplo, T1/2). Por exemplo, a voltagem máxima pode ser ajustada como sendo: Vp = √(Tp x Vs) = √(Tp x Ts x Rs) (1)
[0052] Como mencionado, Vs é a voltagem da intensidade de sensação alvo determinada partindo do teste de aceleração, Tp é o tempo de aceleração para atingir a voltagem máxima e Rs é a taxa de aceleração utilizada durante o teste (uma vez que Ts x Rs é equivalente a Vs).
[0053] Em alguns casos, quando se assume que a duração de uma dose terapêutica será de aproximadamente 30 minutos, um tempo de aceleração de 15 minutos resultará em uma aproximação para a Vp partindo da Vs identificada de: Vp= 4 * √Vs (2)
[0054] Um exemplo deste método é fornecido a seguir e mostrado nas FIGS. 5A-6E correspondentes.
[0055] EXEMPLO
[0056] Em um exemplo, uma voltagem de terapia máxima tolerável para cada nervo foi determinada utilizando o método descrito anteriormente. O aparelho implantado era similar ao mostrado nas FIGS. 1 e 2. Foi permitido que os pacientes nos quais um neuromodulador implantável foi implantado sofressem cicatrização e então treinados para relatar as sensações induzidas pela modulação como:
[0057] Sentida pela primeira vez – “Eu acabei de começar a sentir a terapia”
[0058] Fraca – “Eu só a noto quando eu presto atenção”
[0059] Forte – “Sensação forte, mas não me incomoda”
[0060] Muito Forte – “Sensação mais forte que eu posso tolerar durante 15-20 min”
[0061] Forte Demais – “Eu não posso tolerar esta sensação ao longo de mais de alguns minutos
[0062] Parâmetros de ajuste geral (por exemplo, pré-ajuste) para teste como mostrado na FIG. 5A. A FIG. 5B é uma tabela que ilustra os ajustes dos parâmetros para teste para o aparelho implantado. Neste dispositivo, as duas doses (dose 1 e dose 1) e os dois canais (canal A e canal B) estão disponíveis. Na FIG. 5B, apenas um (dose 1, canal A) é utilizado (“habilitado”). Como mostrado na FIG. 5A, os parâmetros gerais incluem um formato de forma da onda sinusoidal que tem uma frequência de 10 kHz e uma amplitude inicial (Vp) ou 0 V. É pretendido que a duração da aceleração inicial seja de 15 minutos a duração de platô seja de 15 min (de forma que a duração da dose total seja de 30 min).
[0063] O teste é iniciado dando partida simultaneamente a um relógio e à dose de início 1. O tempo é registrado junto com a força da sensação induzida relatada pelo paciente sobre NRS (por exemplo, neste exemplo, na tabela 1.2a mostrada na FIG. 5C) para cada nível de sensação. Neste exemplo, esta sensação pode ser mais provavelmente um formigamento ou dormência na face medial ou no pé do membro fantasma para estes pacientes. Se não for sentida qualquer sensação em < 5 min, abortar o teste apertando botão “Interromper Terapia”
(“Stop Therapy”) e repetir com uma frequência diferente (por exemplo, 5 kHz) após um período de repouso (por exemplo, 15 min de repouso) para permitir a recuperação do nervo. Dados do estudo piloto indicaram que efeitos terapêuticos similares podem ser atingidos em amplitude menores através da utilização de um sinal de 5 kHz. Quando o indivíduo relata a sensação induzida como “Forte Demais”, a terapia pode ser DESLIGADA apertando o botão “Interromper Terapia”. O tempo pode ser registrado (por exemplo, na Tabela 1.2a) bem como a classificação de NRS relatada pelo indivíduo de sensação induzida.
[0064] Com base no tempo e, portanto, na voltagem na qual a sensação foi percebida pela primeira vez, pode ser determinada uma voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente que é específica para o paciente partindo da aceleração da voltagem de teste. A Tabela
1.3 (FIG. 5D) fornece uma tabela de consulta simplificada para converter o tempo relatado na voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente. Por exemplo, através da identificação de uma amplitude inicial que corresponde a este valor na Tabela 1.3, que corresponde o tempo de “Sentida pela primeira vez” (por exemplo, para um tempo de sentida pela primeira vez de 01:18, o valor é 1,0 V).
[0065] Similarmente, a voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo que é específica para o paciente pode ser determinada partindo dos dados de aceleração da voltagem de teste. As FIGS. 5E e 5F fornecem tabelas de consulta que podem ser utilizadas para estimar a voltagem de modulação de pico como uma função da voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo e o tempo de aceleração da terapia para atingir a voltagem de modulação de pico, em que o tempo de aceleração da terapia é assumido como sendo de 15 minutos (por exemplo, metade de uma dose de 30 minutos). Neste exemplo, as amplitudes finais para a dose podem ser identificadas partindo da tabela 1.4a (FIG. 5E). Alternativamente, a equação (1), acima, pode ser utilizada. Neste exemplo, a intensidade relatada que corresponde a um tempo “Forte Demais” (por exemplo, para um tempo “Forte Demais” de
07:35, o valor indicado é 11,0 V) pode ser utilizada para indicar a voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo.
[0066] A FIG. 5F e a tabela 1.4b fornecem uma segunda amplitude máxima aumentada que é 0,8x o valor determinado partindo da Equação 1 e da tabela 1.4a. Esta segunda dose pode ser fornecida como uma dose alternativa.
[0067] As FIGS. 5G e 5H (tabela 1.1b) ilustram os ajustes dos parâmetros finais para a dose terapêutica determinada como descrito anteriormente. Neste exemplo, os parâmetros gerais podem ser como os indicados na FIG. 5G e os ajustes dos parâmetros finais podem ser inseridos na tabela 1.1b mostrada na FIG. 5H. Por exemplo, a amplitude inicial pode ser inserida na tabela com base na voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente determinada anteriormente. A amplitude final identificada (por exemplo, utilizando a Tabela 1.4a e a Tabela 1.4b nas FIGS. 5E e 5F) pode ser incluída nos parâmetros finais. Neste exemplo, o período de lockout é ajustado em 0,5 hora e a frequência é ajustada em aproximadamente, por exemplo, 5 kHz, se o teste for realizado em 5 kHz.
[0068] Quando duas variações de doses são fornecidas, como mostrado, o indivíduo pode ser instruído a utilizar tanto a dose 1 quanto a dose 2 inicialmente durante vários dias e então escolher aquela que ele sente que é mais eficiente na redução da dor.
[0069] Em algumas variações, a programação (a informação da dose) pode ser ajustada, por exemplo, a cada semana durante 3-4 semanas após o ajuste inicial e periodicamente depois disso. Isto pode permitir que o método e/ou o aparelho sejam ajustados na amplitude final para maximizar a voltagem da terapia dentro de limites toleráveis de sensação induzida. O método descrito anteriormente pode ser ajustado com base na sensação relatada pelo paciente. Por exemplo, a voltagem final pode ser ajustada como indicado na FIG. 6A (Tabela 2.1) e o procedimento apresentado anteriormente pode ser repetido (por exemplo, para completar as tabelas mostradas nas FIGS. 6B e 6C).
[0070] Qualquer um dos métodos (incluindo as interfaces do usuário) descritos aqui pode ser implementado na forma de software, hardware ou firmware e pode ser descrito como um meio de armazenamento que pode ser lido pelo computador não transitório que armazena um conjunto de instruções capazes de ser executadas por um processador (por exemplo, computador, tablet, smartphone etc.), que quando executadas pelo processador faz com que o processador realize o controle de qualquer uma das etapas, que incluem, mas não são limitadas a: exibição, comunicação com o usuário, análise, modificação dos parâmetros (incluindo o tempo, a frequência, a intensidade etc.), determinação, alerta ou similar.
[0071] Quando uma característica ou um elemento é referido aqui como estando “sobre” outra característica ou elemento, este pode estar diretamente sobre a outra característica ou o outro elemento ou características e/ou elementos intermediários também podem estar presentes. Em contraste, quando uma característica ou um elemento for referido como estando “diretamente sobre” outra característica ou elemento, não há características ou elementos presentes. Também será entendido que, quando uma característica ou um elemento for referido como estando “conectado”, “ligado” ou “acoplado” a outra característica ou elemento, este pode estar diretamente conectado, ligado ou acoplado a outra característica ou elemento ou características ou elementos intermediários podem estar presentes. Em contraste, quando uma característica ou um elemento for referido como estando “diretamente conectado”, “diretamente ligado” ou “diretamente acoplado” a outra característica ou elemento, não há características ou elementos presentes. Embora descritas ou mostradas em relação a uma modalidade as características e os elementos descritos ou mostrados desta maneira podem ser aplicados em outras modalidades. Também será considerado pelos peritos na técnica que referências a uma estrutura ou característica que é disposta “adjacente” a outra característica pode ter partes que se sobrepõem ou que ficam por baixo da característica adjacente.
[0072] A terminologia utilizada aqui tem apenas a finalidade de descrever modalidades particulares e não é pretendida como sendo limitante da invenção. Por exemplo, como utilizado aqui, é pretendido que as formas no singular “um”, “uma”, “o” e “a” incluam também as formas no plural, a não ser que o contexto indique claramente o contrário. Também será entendido que os termos “compreende” e/ou “compreendendo”, quando utilizados neste Relatório Descritivo, especificam a presença das características, das etapas, das operações, dos elementos e/ou dos componentes citados, mas não impedem a presença ou a adição de uma ou mais outras características, etapas, operações, elementos, componentes e/ou grupos dos mesmos. Como utilizado aqui, o termo “e/ou” inclui qualquer e todas as combinações de um ou mais dos itens listados associados e pode ser abreviado como “/”.
[0073] Termos relativos espacialmente, tais como “sob”, “abaixo”, “inferior”, “sobre”, “superior” e similares, podem ser utilizados aqui para facilitar a descrição para descrever a relação de um elemento ou característica com outro(s) elemento(s) ou característica(s) como ilustrado nas figuras. Será entendido que os termos relativos espacialmente são pretendidos para abranger orientações diferentes do dispositivo em uso ou operação em adição à orientação representada nas figuras. Por exemplo, se um dispositivo nas figuras estiver invertido, os elementos descritos como “sob” ou “debaixo” de outros elementos ou características estariam então orientados “sobre” os outros elementos ou características. Assim, o termo de exemplo “sob” pode abranger tanto uma orientação de sobre quanto de sob. O dispositivo pode estar orientado de outra maneira (girado 90 graus ou em outras orientações) e os descritores relativos espacialmente utilizados aqui interpretados em conformidade. Similarmente, os termos “para cima”, “para baixo”, “vertical”, “horizontal” e similares são utilizados aqui com a finalidade de explicação a não ser que seja especificamente indicado o contrário.
[0074] Embora os termos “primeiro(a)” e “segundo(a)” possam ser utilizados aqui para descrever várias características/elementos (incluindo etapas), estas características/elementos não devem ser limitados por estes termos, a não ser que o contexto indique o contrário. Estes termos podem ser utilizados para distinguir uma característica/elemento de outra característica/elemento. Assim, uma primeira característica/elemento discutido abaixo poderia ser denominado uma segunda característica/elemento e similarmente, uma segunda característica/elemento discutido abaixo poderia ser denominado uma primeira característica/elemento sem se afastar dos ensinamentos da presente invenção.
[0075] Ao longo de todo este Relatório Descritivo e das Reivindicações a seguir, a não ser que o contexto exija o contrário, a palavra “compreender” e variações tais como “compreende” e “compreendendo” significam vários componentes que podem ser empregados em conjunto nos métodos e nos artigos (por exemplo, composições e aparelhos que incluem dispositivo e métodos). Por exemplo, o termo “compreendendo” será entendido como implicando a inclusão de quaisquer elementos ou etapas citadas, mas não a exclusão de quaisquer outros elementos ou etapas.
[0076] Em geral, qualquer um dos aparelhos e métodos descritos aqui deve ser entendido como sendo inclusivo, mas não todos ou um subconjunto dos componentes e/ou das etapas pode ser alternativamente exclusivo e pode ser expresso como “consistindo em” ou alternativamente “consistindo essencialmente em” os vários componentes, etapas, subcomponentes ou subetapas.
[0077] Como utilizados aqui no Relatório Descritivo e nas Reivindicações, inclusive como utilizados nos exemplos e a não ser que sejam expressamente especificados, todos os números podem ser lidos como se introduzidos pela palavra “em torno de” ou “aproximadamente”, mesmo se o termo não aparecer expressamente. A expressão “em torno de” ou “aproximadamente” pode ser utilizada quando se descreve a ordem de grandeza e/ou a posição para indicar que o valor e/ou a posição descrita está dentro de uma faixa de valores e/ou posições esperadas razoáveis. Por exemplo, um valor numérico pode ter um valor que é +/- 0,1% do valor citado (ou faixa de valores), +/- 1% do valor citado (ou faixa de valores), +/- 2% do valor citado (ou faixa de valores), +/- 5% do valor citado (ou faixa de valores), +/- 10% do valor citado (ou faixa de valores) etc. Quaisquer valores numéricos fornecidos aqui também devem ser entendidos como incluindo em torno de ou aproximadamente este valor, a não ser que o contexto indique o contrário. Por exemplo, se o valor “10” for divulgado, então “aproximadamente 10” também é divulgado. É pretendido que qualquer faixa numérica citada aqui inclua todas as subfaixas classificadas na mesma. Também é entendido que quando é divulgado um valor que é “menor ou igual” ao valor, “maior ou igual ao valor” e faixas possíveis entre estes valores também são divulgadas, como apropriadamente entendido pelo perito na técnica. Por exemplo, se o valor “X” é divulgado “menor ou igual a X” bem como “maior ou igual a X” (por exemplo, em que X é um valor numérico) também são divulgados. Também é entendido que ao longo de todo o Pedido de patente, são fornecidos dados em um número de formatos diferentes e que estes dados, representam pontos finais e pontos de partida e faixas para qualquer combinação dos pontos de dados. Por exemplo, se um ponto de dados particular “10” e um ponto de dados particular “15” são divulgados, é entendido que mais que, mais ou igual a, menos que, menos ou igual a e igual a 10 e 15 são considerados divulgados bem como entre 10 e 15. Também é entendido que cada unidade entre duas unidades particulares também é divulgada. Por exemplo, se 10 e 15 forem divulgados, então 11, 12, 13 e 14 também são divulgados.
[0078] Embora várias modalidades ilustrativas sejam descritas acima, qualquer uma de um número de alterações pode ser feita em várias modalidades sem se afastar do âmbito da invenção que é descrito pelas Reivindicações. Por exemplo, a ordem na qual as várias etapas do método são realizadas pode ser frequentemente alterada em modalidades alternativas e em outras modalidades alternativas uma ou mais etapas do método podem ser completamente puladas. Características opcionais das várias modalidades de dispositivos e sistemas podem ser incluídas em algumas modalidades e não em outras. Portanto, a descrição anterior é fornecida primariamente com a finalidade de exemplo e não deve ser interpretada como limitante do âmbito da invenção que é apresentada nas Reivindicações.
[0079] Os exemplos e as ilustrações incluídos aqui mostram, com a finalidade de ilustração e não de limitação, modalidades específicas nas quais o assunto de objetivo pode ser praticado. Como mencionado, outras modalidades podem ser utilizadas e derivadas das mesmas, de forma que substituições e alterações estruturais e lógicas possam ser feitas sem se afastar do âmbito desta divulgação. Estas modalidades do assunto de objetivo da invenção podem ser referidas aqui individualmente ou coletivamente pelo termo “invenção” meramente para conveniência e sem pretender limitar voluntariamente o âmbito deste Pedido de patente a qualquer invenção ou conceito da invenção individual, se mais de um for realmente divulgado. Assim, embora modalidades específicas tenham sido ilustradas e descritas aqui, qualquer arranjo calculado para atingir a mesma finalidade pode ser substituído pelas modalidades específicas mostradas. É pretendido que esta divulgação cubra todas e quaisquer variações das várias modalidades. Combinações das modalidades anteriores e outras modalidades não descritas especificamente, serão evidentes para os peritos na técnica após a revisão da descrição acima.
HUGO SILVA & MALDONADO 1/1
PROPRIEDADE INTELECTUAL Ao INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL - INPI Ref.: Pedido de Patente BR112020020867-1, correspondente à Fase Nacional do PCT/US19/025707 NEUROS MEDICAL, INC., Requerente do Pedido supracitado, devidamente representada por sua bastante Procuradora,
ESCLARECE que apresenta Relatório Descritivo e Desenhos para o Pedido supracitado.
Rio de Janeiro, 09 de novembro de 2020. HUGO SILVA & MALDONADO
PROPRIEDADE INTELECTUAL Tel.: (21) 2516 2600 Avenida Rio Branco, 124 - 17º andar (21) 2516 4633 CEP 20040-916 - Rio de Janeiro/RJ - Brasil Fax: (21) 2516 0509 (21) 2533 8796

Claims (29)

REIVINDICAÇÕES
1. Método Para Ajustar Dose Terapêutica de Neuromodulador Implantado em Paciente, em que a dose terapêutica compreende uma duração de dose terapêutica incluindo um tempo de aceleração da terapia para atingir uma voltagem de modulação de pico e um tempo de modulação de pico sustentado durante o qual a voltagem é mantida na voltagem de modulação de pico, caracterizado por que o método compreende: aplicar um aumento de voltagem de teste do neuromodulador implantado no paciente; determinar uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo que é específica para o paciente a partir do aumento de voltagem de teste; estimar a voltagem de modulação de pico como função da voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo e o tempo de aceleração da terapia para atingir a voltagem de modulação de pico; e ajustar a dose terapêutica usando a voltagem de modulação de pico estimada.
2. Método, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que a voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo é uma voltagem de modulação máxima tolerável pelo paciente.
3. Método, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que o tempo de aceleração da terapia até a voltagem de modulação de pico é ajustado para ser metade da duração da dose terapêutica.
4. Método, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que a duração da dose terapêutica é ajustada para ser de 30 minutos.
5. Método, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que determinar a voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo compreende determinar a voltagem do aumento de voltagem de teste sendo aplicada quando um feedback relatado pelo paciente indicando a sensação mais forte que o paciente pode tolerar para uma dose terapêutica é recebido durante a aplicação do aumento de voltagem de teste.
6. Método, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que estimar a voltagem de modulação de pico como uma função da voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo e tempo de aceleração de terapia compreende estimar a voltagem de modulação de pico como uma raiz quadrada de um produto do tempo de aceleração de terapia e a voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo.
7. Método, de acordo com a Reivindicação 1, compreendendo ainda determinar uma voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente que é específica para o paciente a partir do aumento de voltagem de teste e caracterizado por que ajustar ainda a dose terapêutica compreende o uso da voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente como uma voltagem inicial para a dose terapêutica.
8. Método, de acordo com a Reivindicação 7, caracterizado por que determinar a voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente compreende receber feedback relatado pelo paciente durante a aplicação do aumento de voltagem de teste.
9. Método, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que o ajuste da dose terapêutica compreende o ajuste da dose terapêutica no neuromodulador implantado ou um controlador em comunicação com o neuromodulador implantado.
10. Método, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que compreende ainda, antes de ajustar a dose terapêutica usando a voltagem de modulação de pico estimada, ajustar um ou mais dentre: a duração da dose terapêutica, o tempo de aceleração da terapia para atingir a voltagem de modulação de pico e o tempo de modulação de pico sustentado.
11. Método, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que compreende ainda ajustar um componente de alta frequência do aumento de voltagem de teste aplicado e ajustar um componente de alta frequência da dose terapêutica para o componente de alta frequência do aumento de voltagem de teste aplicado.
12. Método, de acordo com a Reivindicação 11, caracterizado por que o componente de alta frequência do aumento de voltagem de teste aplicado está entre 1 kHz e 100 kHz.
13. Método, de acordo com a Reivindicação 1, compreendendo ainda ajustar uma dose terapêutica alternativa do neuromodulador implantado em um paciente, caracterizado por que a dose terapêutica alternativa compreende uma voltagem de modulação de pico alternativa que está entre 60% e 95% da voltagem de modulação de pico.
14. Método, para ajustar dose terapêutica de neuromodulador implantado em paciente, em que a dose terapêutica compreende uma duração de dose terapêutica incluindo um tempo de aceleração da terapia para atingir uma voltagem de modulação de pico e um tempo de modulação de pico sustentado durante o qual a voltagem é mantida na voltagem de modulação de pico, caracterizado por que o método compreende: aplicar um aumento de voltagem de teste do neuromodulador implantado no paciente; determinar uma voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente que é específica para o paciente a partir do aumento de voltagem de teste; determinar uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo que é específica para o paciente a partir do aumento de voltagem de teste; estimar a voltagem de modulação de pico como um produto de uma raiz quadrada da voltagem de modulação de intensidade de sensação alvo e uma função do tempo de aceleração da terapia para atingir a voltagem de modulação de pico; e ajustar a dose terapêutica usando a voltagem de modulação de pico estimada e usando a voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente como uma voltagem inicial para a dose terapêutica.
15. Sistema, compreendendo: um neuromodulador implantável; um controlador para controlar a aplicação de uma dose terapêutica pelo neuromodulador, caracterizado por que a dose terapêutica compreende uma duração de dose terapêutica incluindo um tempo de aceleração da terapia para atingir uma voltagem de modulação de pico e um tempo de modulação de pico sustentado durante o qual a voltagem é mantida na voltagem de modulação de pico, o controlador compreendendo um ou mais processadores; memória acoplada a um ou mais processadores, a memória configurada para armazenar instruções de programa de computador, que, quando executadas por um ou mais processadores, implementam um método implementado por computador, o método implementado por computador compreendendo:
aplicar um aumento de voltagem de teste do neuromodulador implantado no paciente; determinar uma voltagem de modulação de intensidade de sensação alvo que é específica para o paciente a partir do aumento de voltagem de teste; estimar a voltagem de modulação de pico como uma função da voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo e o tempo de aceleração da terapia para atingir a voltagem de modulação de pico; e ajustar a dose terapêutica usando a voltagem de modulação de pico estimada.
16. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que a voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo é uma voltagem de modulação máxima tolerável pelo paciente.
17. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que o tempo de aceleração da terapia para a voltagem de modulação de pico é ajustado para ser metade da duração da dose terapêutica.
18. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que a duração da dose terapêutica é ajustada para ser de 30 minutos.
19. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que determinar a voltagem de modulação de intensidade de sensação alvo compreende determinar a voltagem do aumento de voltagem de teste sendo aplicada quando um feedback relatado pelo paciente indicando a sensação mais forte que o paciente pode tolerar para uma dose terapêutica é recebido durante a aplicação do aumento de voltagem de teste.
20. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que estimar a voltagem de modulação de pico como uma função da voltagem de modulação de intensidade de sensação alvo e do tempo de aceleração da terapia compreende estimar a voltagem de modulação de pico como um produto de uma função do tempo de aceleração da terapia e a raiz quadrada da voltagem de modulação da intensidade de sensação alvo.
21. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que estimar a voltagem de modulação de pico como uma função da voltagem de modulação de intensidade de sensação alvo e o tempo de aceleração de terapia compreende estimar a voltagem de modulação de pico como uma raiz quadrada de um produto do tempo de aceleração de terapia e a voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo.
22. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que o método implementado por computador compreende ainda: determinar uma voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente que é específica para o paciente a partir do aumento de voltagem de teste e ainda em que o ajuste da dose terapêutica compreende o uso da voltagem de modulação mínima detectável pelo paciente como uma voltagem inicial para a dose terapêutica.
23. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que determinar a voltagem de simulação mínima detectável pelo paciente compreende receber feedback relatado pelo paciente durante a aplicação do aumento de voltagem de teste.
24. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que o ajuste da dose terapêutica compreende o ajuste da dose terapêutica no neuromodulador implantado ou um controlador em comunicação com o neuromodulador implantado.
25. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que o método implementado por computador compreende ainda, antes de ajustar a dose terapêutica usando a voltagem de modulação de pico estimada, ajustar um ou mais dentre: a duração da dose terapêutica, o tempo de aceleração da terapia para atingir a voltagem de modulação de pico e o tempo de modulação de pico sustentado.
26. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que o método implementado por computador compreende ainda ajustar um componente de alta frequência do aumento de voltagem de teste aplicado e ajustar um componente de alta frequência da dose terapêutica para o componente de alta frequência do aumento de voltagem de teste aplicado.
27. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que o componente de alta frequência do aumento de voltagem de teste aplicado está entre 1 kHz e 100 kHz.
28. Sistema, de acordo com a Reivindicação 15, caracterizado por que o método implementado por computador compreende ainda: ajustar uma dose terapêutica alternativa do neuromodulador implantado num paciente, em que a dose terapêutica alternativa compreende uma voltagem de modulação de pico alternativa que está entre 60% e 95% da voltagem de modulação de pico.
29. Uso de Voltagem de Modulação de Pico e Tempo de Modulação de Pico Sustentado, durante o qual a voltagem é mantida na voltagem de modulação de pico, caracterizado por que é ajustado para uma dose terapêutica de neuromodulador implantado em paciente, em que o ajuste de dose terapêutica compreende: aplicar um aumento de voltagem de teste do neuromodulador implantado no paciente; determinar uma voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo que é específica para o paciente a partir do aumento de voltagem de teste;
estimar a voltagem de modulação de pico como função da voltagem de modulação da intensidade da sensação alvo e o tempo de aceleração da terapia para atingir a voltagem de modulação de pico; e ajustar a dose terapêutica usando a voltagem de modulação de pico estimada.
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