BR112020014843A2

BR112020014843A2 - Cabeça de injeção de uma substância fluida que permite o controle do local da injeção antes da injeção da substância fluida e seringa compreendendo tal cabeça

Info

Publication number: BR112020014843A2
Application number: BR112020014843-1A
Authority: BR
Inventors: Jean-Marc Adda; Jean-Yves Corbin; Mathias D'Estais; Maxime Vaupres
Original assignee: Jean-Marc Adda
Priority date: 2018-02-12
Filing date: 2019-02-12
Publication date: 2020-12-08
Also published as: FR3077737B1; MA51834A; CN111741786B; EP3752230B1; KR20200120684A; JP2021513441A; IL276685A; WO2019155177A1; CA3088276A1; US20210046251A1; RU2020128315A; FR3077737A1; JP7301072B2; KR102653675B1; CN111741786A; AU2019219392A1; IL276685B1; MX2020008453A; EP3752230C0; EP3752230A1

Abstract

a invenção refere-se a uma cabeça de injeção (10) de uma substância fluida e a uma seringa compreendendo tal cabeça, a dita cabeça sendo caracterizada por apresentar um corpo de ligação (11) prolongado por um tubo oco (15), destinado a se comunicar com a boca do reservatório e apresentando uma extremidade distal e uma agulha (16) apresentando uma extremidade distal pontiaguda, a cabeça compreendendo adicionalmente meios para comandar o deslocamento relativo da dita agulha (16) em relação ao dito tubo oco (15) entre uma posição de aguilhoamento na qual a extremidade pontiaguda da agulha (16), que fica encaixada no tubo oco (15), ultrapassa a extremidade distal do tubo oco (15) e uma posição de controle e de caracterização do líquido proveniente do local da injeção, a extremidade distal pontiaguda da agulha (16) estando recuada da extremidade distal do tubo oco (15) na dita posição.

Description

“CABEÇA DE INJEÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA FLUIDA QUE PERMITE O CONTROLE DO LOCAL DA INJEÇÃO ANTES DA INJEÇÃO DA SUBSTÂNCIA FLUIDA E SERINGA COMPREENDENDO TAL CABEÇA” CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO

[0001] A invenção está inserida no campo da injeção subcutânea de substâncias fluidas (produto de preenchimento, derivados do sangue, produto da esclerose, sem restrições para essa lista).

[0002] A invenção se refere mais particularmente a uma cabeça de injeção e a uma seringa equipada com tal cabeça de injeção, para injetar uma substância fluida em um local de injeção no corpo passando pela barreira cutânea, a dita cabeça permitindo, antes da injeção, controlar a presença de um líquido proveniente do local da injeção e caracterizar o dito líquido.

[0003] A cabeça de injeção de acordo com a invenção é destinada especialmente, mas não exclusivamente, à injeção subcutânea de uma substância fluida exógena, em particular um ácido hialurônico, com finalidades estéticas, a exemplo do preenchimento de irregularidades sulcadas na pele tais como, por exemplo, rugas.

[0004] A cabeça de injeção de acordo com à invenção pode também ser fornecida para injetar uma substância fluida endógena, previamente coletada ou puncionada de um corpo, para ser reinjetada em um local de injeção no corpo depois, se for o caso, de ter sido tratada.

ESTADO DA TÉCNICA

[0005] A adoção de procedimentos estéticos, médicos e cirúrgicos por injeção subcutânea de fluidos para a atenuação de rugas (fluidos de preenchimento) vem aumentando constantemente. Por essa razão, o risco de acidentes por trombose vascular aumenta exponencialmente.

[0006] A injeção de fluidos de preenchimento apresenta certos riscos, sendo o principal deles a injeção do fluido em um vaso sanguíneo. Na presente invenção, entendemos por vaso sanguíneo, a rede arterial e a rede venosa. Ora, a injeção de um fluido de preenchimento em um vaso sanguíneo pode provocar uma obstrução da circulação sanguínea (trombose), esta podendo ser mais grave Ou menos grave conforme a localização do vaso atingido.

[0007] A fim de limitar o risco de injeção do fluido de preenchimento em um vaso sanguíneo, foi estabelecido um protocolo para controlar a presença de sangue por aspiração. Um exemplo de seringa que permite a aspiração de controle antes da realização da injeção é proposto pelo pedido de patente FR2659858. A seringa descrita compreende uma ponteira de seringa transparente guarnecida com uma abertura oval, uma luva transparente disposta no interior da ponteira, a dita luva sendo produzida em matéria plástica maleável transparente, e uma base de agulha transparente adequada para ser montada na ponteira até a abertura oval. O controle da presença de sangue e, portanto, da eventual implantação da agulha em um vaso sanguíneo é efetuado da maneira indicada a seguir. O manipulador aperta a base da agulha entre o polegar e o indicador da mão direita, em seguida, com o polegar da outra mão, pressiona a luva através da abertura oval e a afunda. Depois remove a ponteira da base da agulha. Se, durante a remoção da ponteira da base, surgir um volume de sangue na ponteira, isso indica que a agulha está implantada em um vaso sanguíneo. Nesse caso, o manipulador não efetua a injeção do fluido. Por outro lado, se não houver um retorno de sangue na ponteira, isso significa que a agulha não está implantada em um vaso sanguíneo. Nesse caso, o manipulador pode efetuar a injeção do fluido de preenchimento. Para isso, ele cessa a pressão exercida sobre a luva, substitui a ponteira no fundo da base e efetua a injeção do fluido comprimindo o pistão da seringa.

[0008] No entanto, a seringa do pedido supramencionado tem um grande inconveniente, pois não pode ser aproveitada para dois ciclos de injeção sucessivos se for utilizado um fluido de injeção viscoso. De fato, após um primeiro ciclo de injeção, a agulha está cheia do fluido a ser injetado. Para que ela possa efetuar o controle de um novo local da injeção, é necessário liberar a agulha e a base transparente deslocando, em direção à seringa, o fluido de injeção presente na agulha por aspiração. Ora, como a depressão é realizada a montante da agulha, pode ser que o afloramento de sangue não aconteça, mesmo que a agulha tenha penetrado em um vaso sanguíneo. Isso pode ser explicado por uma aspiração insuficiente, mas também pode ser percebido em uma aspiração muito forte, porém inoperante, devido aos atritos do fluido viscoso para injeção em uma agulha de diâmetro muito pequeno.

[0009] Cabe notar que a viscosidade dos produtos de preenchimento é elevada e garante a qualidade do ato estético, e que nos últimos anos essa viscosidade tem aumentado acentuadamente, tornando a seringa proposta na dita patente inoperante para a grande maioria dos casos.

[0010] Além disso, observamos que essa concepção precisa ser manipulada com as duas mãos, tornando esse movimento pouco confortável, em particular para pessoas não treinadas.

[0011] A invenção visa solucionar os problemas acima propondo uma cabeça de injeção, bem como uma seringa compreendendo tal cabeça, que permite controlar rapidamente, de maneira simples e precisa, o local em que a agulha é implantada e permitindo a injeção da substância fluida sem manipulação complementar em caso de controle de vários locais antes da injeção, e visa ainda poder utilizar a mesma seringa para vários locais de injeção.

OBJETO DA INVENÇÃO

[0012] Para esse propósito, e de acordo com um primeiro aspecto, a invenção propõe uma cabeça de injeção de uma substância fluida destinada a ser injetada em um local de injeção no corpo passando pela barreira cutânea, a dita cabeça permitindo, antes da injeção, controlar a presença de uma substância fluida proveniente do local da injeção e a sua caracterização. A invenção se destaca pelo fato de apresentar um corpo de ligação destinado a ser conectado a um reservatório cuja pressão pode ser controlada, o dito reservatório sendo destinado a conter a substância fluida a ser injetada, o dito corpo de ligação sendo prolongado por um tubo oco, destinado a se comunicar com a boca do reservatório, apresentando uma extremidade distal, e uma agulha apresentando uma extremidade distal pontiaguda, oO dito tubo oco ou o dito corpo de ligação apresentando pelo menos uma região de controle e de caracterização da substância fluida proveniente do local da injeção, meios para comandar o deslocamento relativo da dita agulha em relação ao dito tubo oco, entre uma posição de aguilhoamento na qual a extremidade pontiaguda da agulha, que fica encaixada no tubo oco, ultrapassa a extremidade distal do tubo oco, para formar, com a dita extremidade distal, um conjunto penetrante, e uma posição de controle e de caracterização da substância fluida proveniente do local da injeção por meio da região de controle e de caracterização, a extremidade distal pontiaguda da agulha estando recuada da extremidade distal do tubo oco na dita posição.

[0013] Vantajosamente, os meios de comando compreendem um carrinho montado de maneira móvel em relação ao corpo de ligação para colocar a agulha na posição de aguilhoamento ou na posição de controle e de caracterização de um líquido proveniente do local da injeção.

[0014] Vantajosamente, os meios de comando compreendem meios de retorno elástico do carrinho na posição em que a agulha está na posição de aguilhoamento.

[0015] Vantajosamente, os meios de comando compreendem meios de retorno elástico do carrinho na posição em que a agulha está na posição de controle e de caracterização de um líquido proveniente do local da injeção.

[0016] Vantajosamente, o corpo de ligação contém meios de guiamento cooperando com meios de guiamento complementares instalados no carrinho de modo a guiar o carrinho no seu trajeto.

[0017] Vantajosamente, o carrinho e o corpo de ligação contêm meios de manutenção cooperando para manter a agulha em sua posição de aguilhoamento ou em sua posição de controle e de caracterização do líquido proveniente do local da injeção.

[0018] Vantajosamente, a agulha está cheia ou oca.

[0019] De acordo com uma modalidade particular, a agulha é formada integralmente com o carrinho enquanto o tubo oco é formado integralmente com o corpo de ligação. Nesse caso, e vantajosamente, a agulha é montada de maneira corrediça em um canal de guiamento que atravessa o corpo de ligação e o tubo oco se comunica com à boca do reservatório por meio de um canal de injeção que atravessa o corpo de ligação e que apresenta uma extremidade aberta no canal de guiamento. Podemos ainda prever que os meios de comando sejam arranjados para comandar o deslocamento da agulha no canal de guiamento em uma posição de injeção da substância fluida na qual a agulha é posicionada a montante da extremidade aberta do canal de injeção. De preferência, a agulha está cheia.

[0020] De acordo com outra configuração, a agulha é formada integralmente com o corpo de ligação, ao passo que o tubo oco é formado integralmente com o carrinho. Nesse caso, e vantajosamente, a agulha é oca.

[0021] A invenção também pode ser implementada conectando um sistema de fornecimento de ativos do tipo acionador de seringa ou bomba, fornecendo o ativo Ou qualquer outra substância fluida por demanda, através de uma mangueira, à cabeça de injeção que está conectada à mangueira.

[0022] A cabeça de injeção de acordo com a invenção, quando conectada a uma seringa ou a qualquer outro dispositivo de fornecimento da substância fluida, protege o ato da injeção para evitar qualquer risco de necrose por obturação de uma artéria do paciente. Ela também permite confirmar o local da injeção a fim de se certificar do bom fornecimento de um produto ao local adequado.

[0023] A invenção também se refere a uma seringa equipada, na parte dianteira, com uma cabeça de injeção conforme descrita anteriormente, a dita cabeça de injeção sendo conectada ao reservatório da seringa. Vantajosamente, a cabeça de injeção e o reservatório da seringa constituem duas peças independentes, fixáveis uma à outra.

[0024] Vantajosamente, a cabeça de injeção é removível.

[0025] Vantajosamente, o reservatório é abastecido previamente. No caso do ácido hialurônico, a seringa apresenta um volume pré-abastecido que habitualmente está compreendido entre 0,5 a 2 cmº.

[0026] A independência entre a cabeça de injeção e o reservatório da seringa mostra várias vantagens.

[0027] Em primeiro lugar, essa independência permite trocar a cabeça de injeção em função das condições da intervenção. No caso de se utilizar uma seringa pré- abastecida, o médico escolhe inicialmente a referência do produto ativo e o volume que ele quer aplicar em função da indicação e da região a ser tratada. Em seguida ele escolhe o calibre e o comprimento da agulha que vai utilizar para a injeção (por exemplo, uma agulha de 25 mm de calibre 30). A escolha da seringa (ativo e volume) e a escolha da cabeça de injeção (calibre e comprimento) são independentes e são feitas pelo médico no momento de operar. A independência da cabeça de injeção com o corpo da seringa permite então fazer a modulação observando as necessidades e as condições da intervenção, assegurando ao mesmo tempo condições de segurança em relação aos acidentes de aguilhoamento e riscos de contaminação.

[0028] Essa independência também permite conservar no curso de uma intervenção, se necessário, a mesma cabeça de injeção e trocar de seringa. Ela também permite uma troca de seringas enquanto à agulha permanece inserida na pele.

[0029] A invenção também se refere à utilização de uma cabeça de injeção de uma substância fluida em combinação com uma seringa para controlar, antes da injeção de uma substância fluida em um local de injeção no corpo no qual a seringa é implantada, a presença de um vaso sanguíneo no local da injeção.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[0030] Outros objetivos e vantagens da invenção surgirão no decorrer da descrição abaixo, que é fornecida fazendo referência aos desenhos em anexo, nos quais: - a Figura 1 representa uma vista esquemática em corte de uma seringa guarnecida de uma cabeça de injeção de acordo com uma primeira modalidade, a dita cabeça de injeção estando na posição de aguilhoamento; - a Figura 2 representa uma vista esquemática em corte da seringa ilustrada na Figura l, a cabeça de injeção estando na posição de controle e de caracterização de um líquido proveniente do local da injeção no qual a seringa é fincada; - as Figuras 3a a 6b representam o modo de operação para a injeção de um fluido de preenchimento em um local da injeção por meio da seringa ilustrada na Figura 1, incluindo uma etapa de controle do local no qual a agulha da seringa é fincada antes da injeção;

- as Figuras 7 e 8 representam respectivamente duas variantes de realização da cabeça de injeção na configuração de agulha cheia; - a Figura 9 representa outra variante de realização da cabeça de injeção, em especial da região de controle e de caracterização do líquido proveniente do local da injeção; - a Figura 10 representa uma vista esquemática em corte de uma seringa guarnecida de uma cabeça de injeção de acordo com outra modalidade, a dita cabeça de injeção estando na posição de aguilhoamento; - a Figura 11 representa uma vista esquemática em corte da seringa ilustrada na Figura 10, a cabeça de injeção estando na posição de controle e de caracterização de um líquido proveniente do local da injeção no qual a seringa é fincada; - as Figuras l12a a 15b representam o modo de operação para injetar um fluido de preenchimento em um local da injeção por meio da seringa ilustrada na Figura 10, incluindo uma etapa de controle do local no qual a agulha da seringa é fincada antes da injeção.

[0031] Para maior clareza, elementos idênticos ou semelhantes nas diferentes modalidades de realização são indicados por sinais de referência iguais em todas as figuras.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FIGURAS

[0032] As Figuras 1 a 6 descrevem uma cabeça de injeção de uma substância fluida 100 destinada a ser injetada em um local de injeção no corpo 110. Como veremos mais adiante, a cabeça de injeção 10 permite, antes da injeção da substância fluida 100, controlar o local da injeção 110 verificando a presença ou não de uma substância líquida proveniente do local da injeção 110 e caracterizando o dito líquido. Na modalidade descrita, a cabeça de injeção 10 equipa uma seringa l destinada a injetar um fluido exógeno, a saber, um fluido de preenchimento como o ácido hialurônico ou qualquer outro produto de injeção.

[0033] Na modalidade descrita, a cabeça de injeção 10 inclui um corpo de ligação 11 preso à parte anterior da seringa l. Por parte anterior da seringa, entendemos a parte da seringa portando a ponteira 2 que constitui a boca do reservatório 3 da seringa l. Mais particularmente, o corpo de ligação 11 inclui, na parte posterior, um elemento de acoplamento 12 constituindo uma conexão do tipo Luer Lock fêmea própria para cooperar com a ponteira 2 da seringa l, a ponteira 2 formando uma conexão do tipo Luer Lock macho. Deve ficar claro que esse é um exemplo de acoplamento, e que qualquer outro tipo de acoplamento pode ser adotado sem desconfigurar o campo da invenção, especialmente Luer Slip.

[0034] O corpo de ligação 11 é atravessado por dois canais 13,14 que se estendem de um lado e de outro das partes anterior e posterior do corpo de ligação 11.

[0035] Um dos canais 13, que define um canal de guiamento para uma agulha vantajosamente cheia, como veremos mais adiante, é prolongado na saída da parte anterior do corpo de ligação 11, por um tubo oco 15 flexível e vantajosamente transparente. Na modalidade ilustrada, o tubo oco 15 se estende no eixo da seringa 1.

[0036] O outro canal 14 define um canal de injeção. Ele apresenta uma extremidade 14A que desemboca no canal de guiamento 13, vantajosamente a montante do tubo oco 15, e uma extremidade 14B que se comunica com a boca do reservatório 3 quando a cabeça de injeção 10 estiver no lugar na seringa 1.

[0037] A cabeça de injeção 10 contém adicionalmente uma agulha 16, vantajosamente cheia, montada de maneira corrediça no interior do canal de guiamento 13 para passar de uma posição em que a extremidade distal 16A da agulha 16, que, de preferência, é pontiaguda, ultrapassa àa extremidade distal 15A do tubo oco 15 (Figura 1), de maneira a formar um conjunto penetrante, em uma posição em que a extremidade distal 16A da agulha 16 está posicionada a montante da extremidade do canal de injeção que desemboca no canal de quiamento 13 (Figura 2), e inversamente.

[0038] A posição na qual a extremidade distal 16A da agulha 16 ultrapassa a extremidade distal 15A do tubo oco define assim uma posição chamada de posição de aguilhoamento, enquanto a posição na qual a extremidade distal 16A da agulha 16 está posicionada a montante da extremidade aberta do canal de injeção 14 define uma posição que permite controlar e caracterizar a presença de um líquido 112 proveniente do local da injeção 110 e caracterizar o dito líquido 112 por meio, como veremos mais adiante, do tubo oco 15.

[0039] A agulha 16 é unida integralmente a uma peça móvel em relação ao corpo de ligação 11. Mais particularmente, essa peça, denominada adiante de carrinho 18, é montada de maneira móvel em translação em um braço 17 estendido na parte posterior do corpo de ligação, paralelamente ao reservatório 3, em direção oposta à direção de injeção do fluido de preenchimento. Vantajosamente, o braço 17 é acoplado ao corpo de ligação 11 de modo a permitir um pequeno deslocamento em translação do braço 17 em relação ao corpo de ligação 11, acompanhando um eixo paralelo ao eixo da seringa. Devido a este arranjo, a agulha 16 é colocada na posição de aguilhoamento ou na posição de controle e de caracterização pelo deslocamento do carrinho 18 sobre o braço 17, esse último empurrando a agulha 16 durante o seu deslocamento.

[0040] O carrinho 18 e o corpo de ligação 11 compreendem meios de associação recíprocos que permitem manter oO carrinho 18 próximo ao corpo de ligação 11 e assim a agulha 16 na sua posição de aguilhoamento. Na modalidade ilustrada, o carrinho 18 é mantido no corpo de ligação 11 por encaixe sob pressão. Mais particularmente, o corpo de ligação 11 possui na parte posterior um dedo 19 guarnecido com um batente de retenção 20 arranjado para ser introduzido em uma ranhura em forma de T fornecida no carrinho 18, aberta na direção do corpo de ligação, o dito batente 20 se apoiando nas porções de retorno da forma de T da ranhura. A ranhura propiciada no carrinho 18 e no dedo 19 do corpo de ligação 11 constituem meios de associação recíprocos. O batente de retenção 20 é engatado na ranhura por meio de um batente 21 instalado no braço 17 e arranjado para formar uma rampa estendida no espaço 22 situado entre o batente de retenção 20 e o corpo de ligação 11. O braço 17 permite, quando ele é acionado, desengatar o carrinho 18 do batente de retenção 20 do corpo de ligação 11. O braço 17 serve ao mesmo tempo de meio de guiamento para o carrinho 18 e de meio de acionamento para deslocar a agulha

16 em relação ao corpo de ligação 11. Adiante, o braço é designado de braço de acionamento 17.

[0041] Vantajosamente, a cabeça de injeção 10 contém meios de retorno elástico 23 do carrinho 18, de preferência na posição em que a agulha 16 está na posição de controle e de caracterização a fim de proteger o manipulador da seringa 1 de qualquer saída intempestiva da agulha 16 e, desse modo, evitar qualquer risco de ferimento para quem manipula a seringa l ou para quem vai receber a injeção. Na modalidade ilustrada, os meios de retorno são formados por uma mola que tem uma extremidade unida à extremidade livre do braço de acionamento 17, a outra extremidade sendo unida ao carrinho 18.

[0042] A cabeça de injeção 10 contém adicionalmente uma região de controle e de caracterização do líquido 112 proveniente do local da injeção 110. Na modalidade ilustrada, a região de controle é constituída pelo tubo oco em si, este último sendo vantajosamente transparente ou localmente transparente. No entanto, podemos determinar que a região de controle e de caracterização seja instalada no próprio corpo de ligação 11. A Figura 9 representa um exemplo de realização no qual o corpo de ligação 11 possui uma janela 24 de controle e de caracterização do líquido.

[0043] Conforme indicado, de preferência, a agulha 16 é uma agulha cheia (isto é, não oca). Este arranjo da agulha 16 tem a função de favorecer o fenômeno de aspiração durante a sua passagem da sua posição de aguilhoamento para a sua posição de controle e de caracterização, e assim assegurar a aspiração do líquido 112 eventualmente presente no local da injeção 110. Embora a lógica nos leve a utilizar uma agulha cheia, uma agulha oca, mas cujo canal preferencialmente tenha sido obturado a jusante, oferece um funcionamento interessante, em particular em função da sua maleabilidade mecânica.

[0044] As Figuras 3a a 6b mostram a execução da seringa que acabamos de descrever para a injeção do fluido de preenchimento 100 no local da injeção 110.

[0045] A primeira etapa, ilustrada na Figura 3a, consiste em armar o carrinho 18, ou seja, engatá-lo no corpo de ligação 11 por meio do batente de retenção 19, se já não estiver nessa posição, para colocar a agulha 16 na posição de aguilhoamento, em seguida espetar a seringa no local da injeção 110 no qual se quer injetar o fluido de preenchimento 100 (Figura 3a, 3b).

[0046] Em seguida, verificamos que o conjunto penetrante agulha/tubo oco não está fincado em um vaso 111. Para isso, o braço de acionamento 17 é acionado em tração, com um pequeno movimento descendente (recolhimento) em direção à seringa, a fim de liberar o carrinho 18 do batente de retenção 19. O carrinho 18 liberado é empurrado pela mola de retorno em direção à extremidade livre do braço de acionamento 17, empurrando no seu curso a agulha 16, de maneira que a extremidade 16A da agulha 16 se retira do local da injeção 110 para se posicionar no canal de guiamento, a montante da interseção do canal de guiamento com o canal de injeção (posição de controle e de caracterização da agulha 16). Durante a remoção da extremidade 16A da agulha 16 do local da injeção 110, uma depressão é criada, de maneira que, se o conjunto penetrante estiver fincado em um vaso sanguíneo, O Sangue aflorado do vaso sanguíneo é empurrado para o interior do tubo oco 15 sob ação da aspiração e também da pressão arterial. Desse modo, se o manipulador notar o aparecimento de sangue no tubo oco 15 após a passagem da agulha 16 da sua posição de aguilhoamento para a sua posição de controle e de caracterização, ele sabe que a seringa está fincada em um vaso sanguíneo e, nesse caso, que ele não deve injetar o fluido de preenchimento. Nesse caso, ele retira a seringa e recomeça a operação de aguilhoamento em outro ponto, fazendo uma nova verificação. Se, ao contrário, ele não visualizar um afloramento de sangue no interior do tubo oco 15, ele aplica a injeção do produto de preenchimento acionando o pistão 4 da seringa conforme ilustrado nas Figuras 5a e 5b (acionamento no sentido da seta ilustrada na Figura 5a), o produto de preenchimento sendo empurrado do reservatório para o local da injeção 110 através do canal de injeção. A fim realizar a injeção completa do produto de preenchimento, podemos determinar que o carrinho 18 seja reengatado ao corpo de ligação conforme ilustrado nas Figuras 6a e 6b. Ao reengatar o carrinho 18 ao corpo de ligação, a agulha 16, que é cheia, empurra por compressão o produto de preenchimento presente a jusante da interseção entre o canal de guiamento e o canal de injeção (e no tubo oco), no local da injeção 110.

[0047] No exemplo que acabamos de descrever, o aguilhoamento na saída da cabeça de injeção 10 é fornecido no eixo da seringa, o canal de guiamento e o canal de injeção sendo então curvos e a agulha 16 forçada em curva. Outros arranjos também podem ser fornecidos, tais como, por exemplo, os arranjos ilustrados nas Figuras 7 e 8. Além disso, podemos fornecer um aguilhoamento na saída da cabeça de injeção 10 no eixo da seringa, mas com um canal de guiamento também centralizado com a seringa, de modo que a agulha 16 usada é retilínea. Apenas o canal de injeção seria desviado em curva (Figura 7). Podemos ainda prever um aguilhoamento na saída da cabeça de injeção 10 descentralizado em relação à seringa, com um canal de guiamento também centralizado no eixo de aguilhoamento (e uma agulha 16 associada retilínea) e um canal de injeção em curva (Figura 8).

[0048] As Figuras 10 e 11 ilustram uma seringa guarnecida com uma cabeça de injeção 10A de acordo com outra modalidade.

[0049] Como anteriormente, a cabeça de injeção 10A inclui um corpo de ligação 11 preso à parte anterior da seringa l contendo, na parte posterior, um elemento de acoplamento 12 constituindo uma conexão do tipo Luer Lock fêmea própria para cooperar com a ponteira 2 da seringa 1, a ponteira 2 formando uma conexão do tipo Luer Lock macho.

[0050] O corpo de ligação 11 é atravessado por um canal de injeção prolongado na saída da parte anterior do corpo de ligação 11, pela agulha, 16 e se comunicando na entrada com a boca do reservatório 3 quando a cabeça de injeção 10A estiver no lugar na seringa 1.

[0051] Nessa modalidade, a agulha 16, que é oca, é formada integralmente com o corpo de ligação 11. Mais particularmente, a agulha é montada através do corpo de ligação 11 e se comunica com a ponteira 2 da seringa 1 quando a cabeça de injeção 10A estiver no lugar na seringa

1.

[0052] O tubo oco 15 é formado integralmente com o carrinho 18A. Na modalidade ilustrada, oO carrinho 18A possui um braço 25 montado de maneira deslizante em uma ranhura propiciada na parte superior do corpo de ligação

11. O braço 25 apresenta, na extremidade distal, uma parte curva 26 guarnecida de um orifício 27 através do qual a agulha 16 se projeta, o tubo oco 15 sendo unido integralmente à parte curva e se estendendo coaxialmente à agulha 16. O deslizamento do carrinho 18A é acionado manualmente por meio de uma chaveta de acionamento 28 propiciada na extremidade proximal do braço 25.

[0053] Como anteriormente, a cabeça de injeção 10A é dotada de meios de retorno elástico 19 do carrinho 18A (ou corpo 11 de ligação) na posição em que a agulha 16 está na posição de controle e de caracterização (Figura 11). Isso serve para proteger o manipulador da seringa 1 de qualquer saída intempestiva da agulha 16 e, portanto, evitar qualquer risco de ferimento para quem manipula a seringa 1 ou para quem vai receber a injeção. Na modalidade ilustrada, os meios de retorno são formados por uma mola 23A que apresenta uma extremidade unida na extremidade proximal do braço 25 do carrinho 18A, a outra extremidade sendo unida ao corpo de ligação 11.

[0054] Vantajosamente, a porção de braço 25 estendida a montante do corpo de ligação é qguarnecida com batentes laterais 29 para assegurar a parada do carrinho 18A na posição de controle e de caracterização quando a chaveta de acionamento 28 é liberada e o carrinho 18A empurrado pela mola para passar da posição de aguilhoamento para a posição de controle e de caracterização ilustrada na Figura 11.

[0055] As Figuras l12a a 15b mostram a execução da seringa que acabamos de descrever para a injeção do fluido de preenchimento 100 no local da injeção 110 visado.

[0056] A primeira etapa, ilustrada na Figura 12a consiste em colocar o braço 25 do carrinho 18A para trás colocando o polegar na face posterior do protetor 5 da seringa e o indicador na face anterior da chaveta de acionamento 28 e puxando esta última para trás, em direção ao protetor 5 de modo a colocar a agulha 16 na posição de aguilhoamento (extremidade distal da agulha 16 ultrapassando a extremidade distal do tubo oco 15 conforme representado na Figura 12b), para manter o braço 25 puxado para trás e fincar a seringa no local da injeção 110 no qual se quer injetar o fluido de preenchimento 100.

[0057] Verificamos então se o conjunto penetrante não está fincado em um vaso sanguíneo 111. Para isso, a pressão exercida sobre o protetor 5 é liberada, sempre mantendo a posição do carrinho 18A em relação ao local da injeção 110. A seringa assim liberada, e o corpo de ligação portando a agulha 16 formada integralmente com a seringa, são deslocados em translação para trás, em direção oposta ao local da injeção 110, em relação ao carrinho 18A, impulsionando no seu deslocamento a agulha 16, que se retira do local da injeção 110 para se posicionar recuada da extremidade distal do tubo oco 15, na posição de controle e de caracterização (Figuras l13a e 13b). Como anteriormente, a depressão é criada pela retração da agulha 16 ou pela simples pressão sanguínea, de maneira que, se O conjunto penetrante estiver fincado em um vaso sanguíneo, O sangue aflorado do vaso sanguíneo é empurrado para dentro do tubo oco 15 sob ação da aspiração e/ou da pressão arterial. Desse modo, se o manipulador notar o surgimento de sangue no tubo oco 15 durante a passagem da agulha 16 da sua posição de aguilhoamento para a sua posição de controle e de caracterização, ele sabe que a seringa está fincada em um vaso sanguíneo e, nesse caso, que ele não deve injetar o fluido de preenchimento. Nessa situação, ele retira a seringa e recomeça a operação de aguilhoamento em outro ponto, fazendo uma nova verificação. Se, por outro lado, ele não visualizar um afloramento de sangue no interior do tubo oco 15, ele efetua a injeção do produto de preenchimento acionando o pistão da seringa conforme ilustrado nas Figuras l4a e l14b (acionamento no sentido da seta ilustrada na Figura l4a), o produto de preenchimento sendo empurrado do reservatório para o local da injeção 110 através da agulha 16 e do tubo oco 15. A fim de injetar completamente o produto de preenchimento para evacuar a substância presente e restante no tubo oco, para o local da injeção (etapa facultativa), podemos prever recolocar oO braço 25 do carrinho 18A para trás acionando, em conjunto, o protetor e a chaveta de acionamento 28, sempre mantendo o tubo oco fincado no local da injeção 110 (Figuras l5a e 15b) ou ter a possibilidade de fincá-lo em outro ponto.

[0058] No caso da primeira modalidade ilustrada nas Figuras 1 a 6B, a agulha está cheia, de modo que o deslocamento desta última no tubo oco em direção oposta ao local da injeção cria uma depressão que atrai o líquido. No caso da segunda modalidade ilustrada nas Figuras 10 a 15B, a agulha é oca, mas desemboca na seringa cheia do fluido a ser injetado. Devido à baixa fluidez do fluido de injeção,

a translação da agulha dentro do tubo cria uma depressão no tubo. Essa depressão é vantajosa para o fluxo de sangue, mas não é rigorosamente necessária. Assim, por exemplo, se houver um vazamento de ar entre o tubo oco e a agulha, o sangue irá aflorar ainda até a região de controle e de caracterização devido à sua fluidez e a relativa pressão na qual ele se encontra no corpo, ao passo que o dito vazamento de ar não terá consequências sobre a dinâmica de injeção em virtude da diferença de viscosidade entre o fluido e o ar. Uma outra concepção pode também consistir em uma região de controle e de caracterização que seja simplesmente um buraco aberto situado na parte proximal do tubo oco ou a montante do tubo oco, em particular ao longo do canal de guiamento na sua seção recuada da agulha cheia na posição de controle e de caracterização. De fato, em se tratando de uma situação de alerta excepcional, o fato de o sangue fluir deste modo nesse caso específico pode ser aceitável para alguns usos. Notaremos também que um buraco de diâmetro pequeno, por exemplo, de 0,05 mm ou 0,1 mm, pode ser adequado para fazer passar a pressão atmosférica e o sangue, mas não para deixar escapar o fluido de preenchimento, que, O mais das vezes, é um produto de preenchimento bastante viscoso.

[0059] As “modalidades anteriormente descritas dizem respeito a uma cabeça de injeção 10 de uma substância fluida exógena. Evidentemente, entendemos que a invenção não se limita a substâncias fluidas desse tipo, e a cabeça de injeção de acordo com a invenção pode ser usada também para a injeção de substâncias endógenas previamente extraídas de um corpo sem desconfigurar o escopo da invenção.

[0060] Nos exemplos ilustrados, a cabeça de injeção está associada a uma seringa ou ao corpo de uma seringa. Ela pode ser ainda executada junto com um sistema de fornecimento do tipo acionador de seringa ou bomba que injeta a substância fluida por meio de uma mangueira até a cabeça de injeção sem desconfigurar o escopo da invenção.

[0061] A invenção é descrita acima à guisa de exemplo. Deve ficar claro que o indivíduo versado na técnica tem competência para promover diferentes variantes de realização da invenção sem com isso desconfigurar o escopo da invenção.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Cabeça de injeção (10,10A) de uma substância fluida (100) destinada a ser injetada em um local de injeção (110) no corpo passando pela barreira cutânea, a dita cabeça permitindo, antes da injeção, o controle da presença de um líquido (112) proveniente do local da injeção (110) e a caracterização do dito líquido, caracterizada pelo fato de que apresenta: - um corpo de ligação (11) destinado a ser conectado a um reservatório cuja pressão pode ser controlada, o dito reservatório sendo destinado a conter a substância fluida (100) a ser injetada, oO dito corpo de ligação (11) sendo prolongado por: * um tubo oco (15), destinado a se comunicar com a boca do reservatório, apresentando uma extremidade distal, * uma agulha (16) apresentando uma extremidade distal pontiaguda, * dito tubo oco (15) ou o dito corpo de ligação (11) apresentando ao menos uma região de controle e de caracterização do líquido (112) proveniente do local da injeção (110), - meios para comandar o deslocamento relativo da dita agulha (16) em relação ao dito tubo oco (15), entre * uma posição de aguilhoamento na qual àa extremidade pontiaguda da agulha (16), que fica encaixada no tubo oco (15), ultrapassa a extremidade distal do tubo oco (15), para formar, com a dita extremidade distal, um conjunto penetrante, e * uma posição de controle e de caracterização do fluido (112) proveniente do local da injeção (110) por meio da região de controle e de caracterização, a extremidade distal pontiaguda da agulha (16) estando recuada da extremidade distal do tubo oco (15) da dita posição.

2. Cabeça de injeção (10,10A), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os meios de comando compreendem um carrinho (18,18A) montado de maneira móvel em relação ao corpo de ligação (11) para colocar a agulha (16) na posição de aguilhoamento ou na posição de controle e de caracterização de um líquido (112) proveniente do local da injeção (HO).

3. Cabeça de injeção (10,10A), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que os meios de comando compreendem meios de retorno elástico do carrinho (18, 18A) na posição em que a agulha (16) está na posição de aguilhoamento.

4. Cabeça de injeção (10, 10A), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que os meios de comando compreendem meios de retorno elástico do carrinho (18, 18A) na posição em que a agulha (16) está na posição de controle e de caracterização de um líquido (112) proveniente do local da injeção (110).

5. Cabeça de injeção (10, 10A), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o corpo de ligação (11) contém meios de guiamento cooperando com os meios de qgquiamento complementares instalados no carrinho (18, 18A) de maneira a guiar o carrinho (18, 18A) no seu trajeto.

6. Cabeça de injeção (10, 10A), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que o carrinho (18,18A) e o corpo de ligação (11) compreendem meios de manutenção que cooperam de maneira a manter a agulha (16) em sua posição de aguilhoamento ou em sua posição de controle e de caracterização do líquido (112) proveniente do local da injeção (110).

7. Cabeça de injeção (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a agulha (16) é formada integralmente com o carrinho (18) enquanto o tubo oco (15) é formado integralmente com o corpo de ligação (11).

8. Cabeça de injeção (10), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a agulha (16) é montada de maneira corrediça em um canal de guiamento que atravessa o corpo de ligação (11) e o tubo oco (15) se comunica com à boca do reservatório por meio de um canal de injeção que atravessa o corpo de ligação (11) e apresenta uma extremidade aberta no canal de guiamento.

9. Cabeça de injeção (10), de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que os meios de comando são arranjados para comandar o deslocamento da agulha (16) no canal de guiamento em uma posição de injeção da substância líquida na qual a agulha (16) é posicionada a montante da extremidade aberta do canal de injeção.

10. Cabeça de injeção (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, caracterizada pelo fato de que a agulha (16) está cheia.

11. Cabeça de injeção (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5 e 6, caracterizada pelo fato de que a agulha (16) é formada integralmente com o corpo de ligação (11) enquanto o tubo oco (15) é formado integralmente com o carrinho (18,18A).

12. Cabeça de injeção (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 e 11, caracterizada pelo fato de que a agulha (16) é oca.

13. Seringa (1) caracterizada pelo fato de que é equipada, na parte dianteira, com uma cabeça de injeção (10, 10A), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12, a dita cabeça de injeção (10, 10A) sendo conectada ao reservatório (3) da seringa (1).

14. Seringa, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que a cabeça de injeção (10, 10A) e o reservatório da seringa (1) constituem duas peças independentes fixáveis uma à outra.

15. Seringa, de acordo com a reivindicação 13 e 14, caracterizada pelo fato de que a cabeça de injeção (10,10A) é removível.

16. Seringa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 13, 14 e 15, caracterizada pelo fato de que o reservatório (3) é abastecido previamente.

17. Utilização de uma cabeça de injeção (10, 10A) de uma substância fluida (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16, em combinação com uma seringa (1), caracterizada pelo fato de que controla, antes da injeção de uma substância fluida em um local da injeção (110) no corpo no qual a seringa (1) é implantada, a presença de um vaso sanguíneo no local da injeção (110).