BR112017000774B1 - Sistema de manipulação de implante ocular - Google Patents

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Keith Bianchi
Bill Hartsig
Scott Nunn
Mukund Patel
Mark Sponsel
Lionel Vedrine
Ariel Waitz
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Abstract

A presente invenção refere-se a um sistema de implante ocular incluindo um implante ocular dimensionado e formado para ser inserido pelo menos parcialmente em um olho; um membro transportador com uma casca tendo um canal central se estendendo pelo menos parcialmente através da casca de uma extremidade proximal em direção a uma extremidade distal da casca. Uma luva de guia removivelmente fixada dentro de pelo menos uma primeira região do canal central da casca e definindo um orifício proximal para o canal central que é acessível da extremidade proximal da casca. Um retentor de implante removivelmente fixado dentro de pelo menos uma segunda região do canal central da casca adjacente a uma extremidade distal da luva de guia e tendo um par de agarradores adaptados para fixar removivelmente o implante em uma extremidade distal do retentor de implante. Dispositivos, sistemas e/ou métodos relacionados são descritos.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A DOCUMENTOS DE PRIORIDADE
[001] Este pedido reivindica prioridade de acordo com 35 U.S.C.§119(e) do Pedido de Patente Provisório US N.° de Série 62/024.682, depositado em 15 de julho de 2014. A divulgação do presente pedido de patente provisional é aqui incorporada por referência na sua totalidade.
CAMPO
[002] A presente invenção refere-se a métodos, sistemas edispositivos para reter, encher e/ou distribuir dispositivos de distribuição de fármaco implantáveis.
ANTECEDENTES
[003] Dispositivos implantáveis podem ser usados para fornecerum agente terapêutico a um ou mais locais de um paciente. O implante pode ter um reservatório para conter agente terapêutico e uma estrutura para reter o implante em um local desejado do paciente. O agente pode ser liberado do implante para o paciente para proporcionar um benefício terapêutico. Após uma quantidade de tempo, a quantidade de fluido liberado pode ser menor do que o ideal e o fluido do implante pode ser substituído, recarregado ou trocado para fornecer quantidades adicionais de agente terapêutico para estender a terapia. Um dispositivo de distribuição de fármaco pode ser implantado no olho de um paciente para a distribuição de fármaco para o olho no tratamento de doença ocular. A Patente US 8.399.006, a qual é aqui incorporada por referência, descreve um exemplo de um dispositivo de distribuição de fármaco implantável para o olho.Permanece uma necessidade de dispositivos e métodos para encher implantes com fármacos e para conter o dispositivo implantável durante a inserção do dispositivo no paciente.
SUMÁRIO
[004] Implementações da presente divulgação proporcionammétodos, sistemas e dispositivos para encher implantes com fármaco e para conter o dispositivo implantável durante a inserção do dispositivo no paciente. Em muitas implementações, os métodos, sistemas e dispositivos proporcionam injeção de um agente terapêutico em um dispositivo implantável antes da inserção. O dispositivo implantável pode ser fabricado e fornecido a uma clínica sem um agente terapêutico, de modo que o agente terapêutico possa ser colocado no dispositivo implantável na clínica antes da inserção.
[005] Em um aspecto, é fornecido um sistema de implante oculartendo um implante ocular tendo uma estrutura de retenção e um reservatório dimensionado e formado para ser inserido pelo menos parcialmente em um olho, de modo que o implante possa distribuir um fármaco do reservatório para o olho. O sistema tem um membro transportador com uma casca tendo um canal central se estendendo pelo menos parcialmente através da casca de uma extremidade proximal em direção a uma extremidade distal da casca; e uma luva de guia fixada removivelmente dentro de pelo menos uma primeira região do canal central da casca, a luva de guia definindo um orifício proximal no canal central que é acessível a partir da extremidade proximal da casca. O sistema inclui um retentor de implante removivelmente fixado dentro de pelo menos uma segunda região do canal central da casca adjacente a uma extremidade distal da luva de guia. O retentor de implante tem um par de agarradores adaptados para fixar removivelmente o implante em uma extremidade distal do retentor de implante.
[006] O sistema inclui ainda uma seringa de enchimentodimensionada e formada para ser inserida através do orifício no canal central através da luva de guia para encher o implante com um ou mais agentes terapêuticos. A luva de guia pode simultaneamente destacar da casca e fixar à seringa de enchimento quando a seringa de enchimento é inserida no canal central. A luva de guia pode ter pelo menos uma fenda de luva de guia dimensionada e formada para receber uma lingueta correspondente da casca que se projeta para a pelo menos uma fenda de luva de guia quando a luva de guia é posicionada dentro do canal central. Uma borda da fenda de luva de guia encosta em uma extremidade distal da lingueta de casca quando em um primeiro estado travado. A seringa de enchimento pode ter um conjunto de agulha tendo uma superfície externa e, opcionalmente, a seringa de enchimento pode ser pré-cheia com os um ou mais agentes terapêuticos. A inserção da seringa de enchimento através da luva de guia posicionada dentro do canal central pode causar contato entre a superfície externa do conjunto de agulha e uma superfície interna da aba de casca impelindo a aba de casca a flexionar para fora para longe da fenda de luva de guia para um segundo estado destravado em que a borda da luva de guia não mais encosta na extremidade distal da aba de casca.
[007] Uma região da luva de guia tem uma fenda em forma de uformando uma aba de luva de guia. A aba de luva de guia pode ter uma extremidade livre que se projeta para dentro em direção a um eixo longitudinal da luva de guia posicionada dentro do canal central. A seringa de enchimento pode ter uma primeira porção tendo um primeiro diâmetro externo e uma segunda porção tendo um segundo diâmetro externo. A primeira porção pode estar localizada distal à segunda porção e o primeiro diâmetro externo pode ser maior do que o segundo diâmetro externo. O avanço distal da seringa de enchimento através da luva de guia pode fazer a primeira porção da seringa de enchimento encostar contra a extremidade livre da aba de luva de guia e pode impelir a aba de luva de guia para fora para longe do eixo longitudinal da luva de guia. O avanço distal adicional da seringa de enchimento através da luva de guia avança a primeira porção distal à extremidade livre da aba de luva de guia de modo que a extremidade livre flexione de volta para dentro em direção ao eixo longitudinal e em direção à segunda porção de diâmetro menor localizada proximal à primeira porção. A extremidade livre da aba de luva de guia pode encostar em uma borda proximal da primeira porção travando a luva de guia à seringa de enchimento. O retentor de implante pode ter um interior configurado para receber pelo menos uma porção do conjunto de agulha da seringa de enchimento.
[008] O par de agarradores pode se estender substancialmenteem torno da estrutura de retenção do implante, de modo que um orifício de enchimento do implante esteja disponível dentro do interior do retentor de implante. Um primeiro agarrador do par de agarradores pode ter uma primeira projeção e um segundo agarrador do par de agarradores pode ter uma segunda projeção. A primeira e a segunda projeções podem ser configuradas para serem recebidas dentro de uma indentação distal à estrutura de retenção do implante, de modo que a estrutura de retenção seja mantida dentro do interior do retentor de implante e o reservatório se estenda distal ao retentor de implante.
[009] O sistema pode ainda incluir um membro de alça utilizávelpara inserir o implante em um olho. O retentor de implante pode ser configurado para acoplar intercambiavelmente com o membro transportador e o membro de alça. O membro de alça pode incluir uma porção proximal alongada e uma porção de fixação distal. A porção de fixação distal pode fixar de modo liberável ao retentor de implante. A porção de fixação distal do membro de alça pode ser dimensionada e formada para ser inserida através do canal central depois de a seringa de enchimento e a luva de guia acoplada à seringa de enchimento serem removidas da casca. A porção de fixação distal pode incluir um primeiro braço e um segundo braço. Uma região de extremidade proximal do retentor de implante pode ter um par de abas formadas por um par de fendas em forma de u. Cada uma do par de abas tem uma projeção na sua superfície interna. O primeiro braço e o segundo braço têm cada qual um recesso na sua superfície externa Cada um dos recessos pode ser configurado para receber as projeções, quando o primeiro e o segundo braços são inseridos através do interior do retentor de implante.
[0010] O membro de alça pode incluir ainda um atuadorconfigurado para destacar o implante do retentor de implante. Quando o atuador está em um primeiro estado, o par de agarradores está posicionado adjacente um ao outro e circunda o implante. Quando o atuador está em um segundo estado, o par de agarradores pode ser impelido para longe um do outro e libera o implante. O atuador pode incluir um membro atuador, um membro deslizador mantido por mola e um par de braços. O membro atuador pode ter uma projeção se estendendo de uma superfície inferior e tem uma superfície em rampa. O movimento do membro atuador em direção à superfície superior da alça pode fazer com que a superfície em rampa deslize contra uma superfície em rampa correspondente do membro deslizador impelindo o membro deslizador em uma direção proximal relativamente ao par de braços. O membro deslizador pode ter uma região bifurcada interfaceada com o par de braços, de modo que o movimento proximal do membro deslizador faça o par de braços abrir em um movimento tipo tesoura. A abertura do par de braços pode impelir o par de agarradores para longe um do outro entre liberando o implante retido entre os mesmos.
[0011] O canal central pode terminar em uma janela seestendendo através de uma região de extremidade distal da casca. O par de agarradores pode fixar o implante dentro da janela. O implante pode ter um eixo alongado se estendendo através de um centro do implante de uma extremidade proximal para a extremidade distal do implante. O eixo alongado do implante pode ser concêntrico com um eixo alongado do canal central. Uma extremidade proximal da luva de guia pode ser relativamente nivelada com a extremidade proximal da casca. Uma extremidade proximal da luva de guia pode se estender por uma distância além da extremidade proximal da casca. A extremidade proximal da luva de guia pode incorporar um membro de pega. O membro de pega pode ter um tamanho e uma forma ergonômica que facilita a pega por um usuário. A luva de guia pode ter uma forma geralmente cilíndrica. A luva de guia pode ter uma seção transversal em forma de c de modo que um primeiro lado da luva de guia seja cilíndrico e um segundo lado da luva de guia seja descontínuo. O segundo lado descontínuo da luva de guia pode alinhar com o primeiro lado da casca e o canal central.
[0012] Em um aspecto inter-relacionado, é fornecido um sistemade manipulação de implante ocular tendo um membro transportador. O membro transportador tem uma casca tendo um canal central se estendendo pelo menos parcialmente através da casca de uma extremidade proximal em direção a uma extremidade distal da casca. O membro transportador tem uma luva de guia fixada removivelmente dentro de pelo menos uma primeira região do canal central da casca. A luva de guia define um orifício proximal para o canal central que é acessível da extremidade proximal da casca. O membro transportador tem um retentor de implante removivelmente fixado dentro de pelo menos uma segunda região do canal central da casca adjacente a uma extremidade distal da luva de guia. O retentor de implante tem um par de agarradores adaptados para fixar removivelmente um implante em uma extremidade distal do retentor de implante.
[0013] O membro de alça pode ser utilizável para inserir um implante em um olho. O sistema pode ainda incluir um implante ocular tendo uma estrutura de retenção e um reservatório dimensionado e formado para ser inserido pelo menos parcialmente em um olho, de modo que o implante possa distribuir um fármaco do reservatório para o olho.
[0014] O sistema pode incluir uma seringa de enchimentodimensionada e formada para ser inserida através do orifício no canal central através da luva de guia. A luva de guia pode simultaneamente destacar da casca e fixar à seringa de enchimento quando a seringa de enchimento é inserida no canal central. A luva de guia pode ter pelo menos uma fenda de luva de guia dimensionada e formada para receber uma lingueta correspondente da casca que se projeta para a pelo menos uma fenda de luva de guia quando a luva de guia é posicionada dentro do canal central. Uma borda da fenda de luva de guia encosta em uma extremidade distal da lingueta de casca quando em um primeiro estado travado. A seringa de enchimento pode ter um conjunto de agulha tendo uma superfície externa. A inserção da seringa de enchimento através da luva de guia posicionada dentro do canal central pode causar contato entre a superfície externa do conjunto de agulha e uma superfície interna da aba de casca impelindo a aba de casca a flexionar para fora para longe da fenda de luva de guia para um segundo estado destravado em que a borda da luva de guia não mais encosta na extremidade distal da aba de casca. Uma região da luva de guia tem uma fenda em forma de u formando uma aba de luva de guia. A aba de luva de guia pode ter uma extremidade livre que se projeta para dentro em direção a um eixo longitudinal da luva de guia posicionada dentro do canal central.
[0015] A seringa de enchimento pode ter uma primeira porçãotendo um primeiro diâmetro externo e uma segunda porção tendo um segundo diâmetro externo. A primeira porção pode estar localizada distal à segunda porção e o primeiro diâmetro externo pode ser maior do que o segundo diâmetro externo. O avanço distal da seringa de enchimento através da luva de guia pode fazer a primeira porção da seringa de enchimento encostar contra a extremidade livre da aba de luva de guia e impele a aba de luva de guia para fora para longe do eixo longitudinal da luva de guia. O avanço distal adicional da seringa de enchimento através da luva de guia avança a primeira porção distal à extremidade livre da aba de luva de guia de modo que a extremidade livre flexione de volta para dentro em direção ao eixo longitudinal e em direção à segunda porção de diâmetro menor localizada proximal à primeira porção. A extremidade livre da aba de luva de guia pode encostar em uma borda proximal da primeira porção travando a luva de guia à seringa de enchimento.
[0016] O retentor de implante pode ter um interior configurado parareceber pelo menos uma porção do conjunto de agulha da seringa de enchimento. O par de agarradores pode se estender substancialmente em torno da estrutura de retenção do implante, de modo que um orifício de enchimento do implante esteja disponível dentro do interior do retentor de implante. Um primeiro agarrador do par de agarradores pode ter uma primeira projeção e um segundo agarrador do par de agarradores pode ter uma segunda projeção. A primeira e a segunda projeções podem ser configuradas para serem recebidas dentro de uma indentação distal à estrutura de retenção do implante, de modo que a estrutura de retenção seja mantida dentro do interior do retentor de implante e o reservatório se estenda distal ao retentor de implante.
[0017] O membro de alça pode incluir uma porção proximalalongada e uma porção de fixação distal. A porção de fixação distal pode fixar de modo liberável ao retentor de implante. A porção de fixação distal do membro de alça pode ser dimensionada e formada para ser inserida através do canal central depois de a seringa de enchimento e a luva de guia acoplada à seringa de enchimento serem removidas da casca. A porção de fixação distal pode incluir um primeiro braço e um segundo braço. Uma região de extremidade proximal do retentor de implante pode ter um par de abas formadas por um par de fendas em forma de u. Cada uma do par de abas tem uma projeção na sua superfície interna. O primeiro braço e o segundo braço podem ter cada qual um recesso na sua superfície externa. Cada um dos recessos pode ser configurado para receber as projeções, quando o primeiro e o segundo braços são inseridos através do interior do retentor de implante.
[0018] O membro de alça pode incluir ainda um atuadorconfigurado para destacar o implante do retentor de implante. Quando o atuador está em um primeiro estado, o par de agarradores está posicionado adjacente um ao outro e circunda o implante. Quando o atuador está em um segundo estado, o par de agarradores pode ser impelido para longe um do outro e libera o implante. O atuador pode incluir um membro atuador, um membro deslizador mantido por mola e um par de braços. O membro atuador pode ter uma projeção se estendendo de uma superfície inferior e tendo uma superfície em rampa. O movimento do membro atuador em direção à superfície superior da alça pode fazer com que a superfície em rampa deslize contra uma superfície em rampa correspondente do membro deslizador impelindo o membro deslizador em uma direção proximal relativamente ao par de braços. O membro deslizador pode ter uma região bifurcada interfaceada com o par de braços, de modo que o movimento proximal do membro deslizador faça o par de braços abrir em um movimento tipo tesoura. A abertura do par de braços pode impelir o par de agarradores para longe um do outro entre liberando um implante retido entre os mesmos.
[0019] O canal central pode terminar em uma janela se estendendo através de uma região de extremidade distal da casca. O par de agarradores pode fixar um implante dentro da janela. O implante pode ter um eixo alongado se estendendo através de um centro do implante de uma extremidade proximal para a extremidade distal do implante. O eixo alongado do implante pode ser concêntrico com um eixo alongado do canal central. Uma extremidade proximal da luva de guia pode ser relativamente nivelada com a extremidade proximal da casca. Uma extremidade proximal da luva de guia pode se estender por uma distância além da extremidade proximal da casca. A extremidade proximal da luva de guia pode incorporar um membro de pega. O membro de pega pode ter um tamanho e uma forma ergonômica que facilita a pega por um usuário. A luva de guia pode ter uma forma geralmente cilíndrica. A luva de guia pode ter uma seção transversal em forma de c de modo que um primeiro lado da luva de guia seja cilíndrico e um segundo lado da luva de guia seja descontínuo. O segundo lado descontínuo da luva de guia pode alinhar com o primeiro lado da casca e o canal central.
[0020] Em um aspecto inter-relacionado, é fornecido um sistemade manipulação e distribuição de implante ocular. O sistema inclui um membro de alça utilizável para inserir um implante ocular em um olho tendo uma porção proximal alongada e uma porção de fixação distal. O sistema inclui um membro transportador tendo uma casca tendo um canal central se estendendo pelo menos parcialmente através da casca de uma extremidade proximal em direção a uma extremidade distal da casca; e uma luva de guia fixada removivelmente dentro de pelo menos uma primeira região do canal central da casca. A luva de guia define um orifício proximal para o canal central que é acessível da extremidade proximal da casca. O sistema inclui um retentor de implante removivelmente fixado dentro de pelo menos uma segunda região do canal central da casca adjacente a uma extremidade distal da luva de guia. O retentor de implante tem um par de agarradores adaptados para fixar removivelmente o implante ocular em uma extremidade distal do retentor de implante. O retentor de implante é configurado para acoplar intercambiavelmente com o membro transportador e o membro de alça.
[0021] O sistema pode ainda incluir o implante ocular. O implanteocular pode compreender uma estrutura de retenção e um reservatório dimensionado e pode ser formado para ser inserido pelo menos parcialmente em um olho, de modo que o implante ocular possa distribuir um fármaco do reservatório para o olho.
[0022] Em um aspecto inter-relacionado, é fornecido um sistemade manipulação e enchimento de implante ocular. O sistema inclui um membro transportador tendo uma casca tendo um canal central se estendendo pelo menos parcialmente através da casca de uma extremidade proximal em direção a uma extremidade distal da casca; e uma luva de guia fixada removivelmente dentro de pelo menos uma primeira região do canal central da casca. A luva de guia define um orifício proximal para o canal central que é acessível da extremidade proximal da casca. O sistema inclui um retentor de implante removivelmente fixado dentro de pelo menos uma segunda região do canal central da casca adjacente a uma extremidade distal da luva de guia. O retentor de implante tem um par de agarradores adaptados para fixar removivelmente um implante ocular em uma extremidade distal do retentor de implante. O sistema inclui uma seringa de enchimento dimensionada e formada para ser inserida através do orifício no canal central através da luva de guia.
[0023] O sistema pode ainda incluir o implante ocular tendo umaestrutura de retenção e um reservatório dimensionado e formado para ser inserido pelo menos parcialmente em um olho, de modo que o implante possa distribuir um fármaco do reservatório para o olho. O sistema pode ainda incluir um membro de alça utilizável para inserir um implante ocular em um olho. O membro de alça pode incluir uma porção proximal alongada e uma porção de fixação distal. O retentor de implante pode ser configurado para acoplar intercambiavelmente com o membro transportador e o membro de alça.
[0024] Em um aspecto inter-relacionado, é fornecido um sistemade manipulação e enchimento tendo um membro transportador. O membro transportador inclui uma casca tendo um canal central se estendendo pelo menos parcialmente através da casca de uma extremidade proximal em direção a uma extremidade distal da casca. O membro transportador inclui uma luva de guia fixada removivelmente dentro de pelo menos uma primeira região do canal central da casca. A luva de guia define um orifício proximal para o canal central que é acessível da extremidade proximal da casca. O sistema inclui um retentor de implante removivelmente fixado dentro de pelo menos uma segunda região do canal central da casca adjacente a uma extremidade distal da luva de guia. O retentor de implante tem um par de agarradores adaptados para fixar removivelmente um implante em uma extremidade distal do retentor de implante. O sistema inclui uma seringa de enchimento dimensionada e formada para ser inserida através do orifício no canal central através da luva de guia. O sistema inclui um membro de alça utilizável para inserir o implante em um olho. O membro de alça inclui uma porção proximal alongada e uma porção de fixação distal. O retentor de implante é configurado para acoplar intercambiavelmente com o membro transportador e o membro de alça.
[0025] O sistema pode ainda incluir o implante ocular. O implanteocular pode incluir uma estrutura de retenção e um reservatório dimensionado e formado para ser inserido pelo menos parcialmente em um olho, de modo que o implante ocular possa distribuir um fármaco do reservatório para o olho.
[0026] Em um aspecto inter-relacionado, é fornecida uma seringade enchimento dimensionada e formada para inserir através de uma região de um membro transportador retendo um implante ocular. A seringa de enchimento é configurada para injetar um ou mais agentes terapêuticos da seringa de enchimento em um reservatório do implante ocular.
[0027] O membro transportador pode incluir uma casca tendo umcanal central se estendendo pelo menos parcialmente através da casca de uma extremidade proximal em direção a uma extremidade distal da casca. O membro transportador pode incluir uma luva de guia fixada removivelmente dentro de pelo menos uma primeira região do canal central da casca. A luva de guia pode definir um orifício proximal para o canal central que é acessível da extremidade proximal da casca. Uma porção da seringa de enchimento pode travar com uma porção da luva de guia quando a seringa de enchimento é inserida através do canal central da casca. A retirada da seringa de enchimento do membro transportador pode remover a luva de guia da casca. A seringa de enchimento é pré-cheia com os um ou mais agentes terapêuticos.
[0028] Os aspectos e as características acima mencionadaspodem ser implementadas em sistemas, aparelhos e/ou métodos, dependendo da configuração desejada. Os detalhes de uma ou mais variações da matéria objeto descrita neste relatório descritivo são estabelecidos nos desenhos anexos e na descrição abaixo. Características e vantagens da matéria objeto descrita neste documento serão evidentes a partir da descrição e dos desenhos, e das reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0029] Nos desenhos,
[0030] A FIG. 1A mostra uma implementação de um sistema parareter um implante ocular, encher o implante ocular com um fármaco e inserir o implante cheio em um olho;
[0031] A FIG. 1B mostra uma implementação de um sistemaincluindo uma seringa de enchimento;
[0032] As FIGs. 2A e 2B mostram lados frontal e traseiro,respectivamente, de um transportador do sistema da FIG. 1A;
[0033] As FIGs. 3A e 3B mostram lados frontal e traseiro,respectivamente, de uma casca do sistema da FIG. 1A;
[0034] As FIGs. 4A e 4B mostram lados frontal e traseiro,respectivamente, de uma luva de guia para uso em um sistema;
[0035] As FIGs. 5A, 5B e 5C mostram uma vista de frente,posterior e de extremidade proximal da luva de guia acoplada à casca;
[0036] A FIG. 6 mostra outra implementação de um sistema com aseringa de enchimento acoplada ao transportador;
[0037] A FIG. 7 mostra o sistema da FIG. 1B após a seringa deenchimento ter sido usada para encher o implante com fármaco e removida do transportador;
[0038] As FIGS. 8A e 8B mostram um exemplo de um mecanismopara travar uma luva de guia a um membro transportador;
[0039] A FIG. 9 mostra uma vista em seção transversal de ummecanismo de travamento que trava a luva de guia ao membro transportador;
[0040] A FIG. 10A mostra uma implementação de um retentor deimplante para uso com o sistema;
[0041] A FIG. 10B mostra o retentor de implante da FIG. 10Aretendo um implante;
[0042] As FIGs. 10C, 10D e 10E são vistas frontal, lateral eposterior, respectivamente, do retentor de implante da FIG. 10B;
[0043] A FIG. 10F é uma vista em seção transversal parcial do retentor de implante da FIG. 10B;
[0044] A FIG. 10G é uma vista em detalhes da FIG. 10F tomadaao longo do círculo G;
[0045] A FIG. 11 mostra um membro de alça do sistema prontopara ser inserido no membro transportador;
[0046] A FIG. 12 mostra o membro de alça depois de ele ter sidoremovido do membro transportador com o retentor de implante removível agora fixado ao membro de alça;
[0047] A FIG. 13 mostra um mecanismo de travamento queinicialmente fixa o retentor de implante ao membro transportador;
[0048] As FIGS. 14A e 14B mostram o retentor de implante em umestado de agarrar e um estado liberado, respectivamente;
[0049] As FIGs. 14C e 14D são vistas parciais do sistema atuadordo membro de alça;
[0050] As FIGs. 15A e 15B são vistas em corte transversal de ummecanismo para liberar o implante de retentor de implante.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0051] São aqui descritos métodos, dispositivos e sistemas parafacilmente, de forma reprodutível e segura encher um implante ocular com um material, tal como um fármaco, e inserir o implante em um paciente, tal como o olho de um paciente. Embora seja feita referência específica a colocação de dispositivos no olho, os sistemas aqui descritos podem ser utilizados com muitos dispositivos utilizados em locais que não o olho, tal como em locais ortopédicos, dentários, intraluminais e transdérmicos. Os sistemas e métodos aqui descritos são bem adequados para uso com muitos dispositivos de distribuição de fármaco, tal como dispositivos baseados em difusão recarregáveis, e podem ser excepcionalmente bem adequados para dispositivos de difusão tendo uma estrutura de liberação de fármaco porosa configurada para liberação prolongada na qual a estrutura porosa inibe o fluxo de fluido durante a troca.
[0052] A FIG. 1A mostra uma implementação de um sistema parareter, encher e/ou distribuir um implante ocular. O sistema 100 pode incluir um sistema de manipulação de implante ocular incluindo um membro transportador de implante 105 e um membro de alça 115. O sistema 100 pode ainda incluir uma seringa de enchimento 205 (ver FIG. 1B). A seringa de enchimento 205 pode conter um agente terapêutico, tal como uma seringa de enchimento pré-cheia. O membro transportador 105 é dimensionado e formado para armazenar inicialmente um implante 110 antes da implantação do implante 110 no olho. A seringa de enchimento 205 pode fazer interface com o membro transportador 105 para encher o implante 110 com um material escoável, tal como um fármaco líquido ou agente terapêutico. A seringa de enchimento 205 pode interdigitar com o membro transportador 105 retendo o implante 110 e travar em uma porção do membro transportador 105 (por exemplo, uma luva de guia), como será descrito em mais detalhes abaixo. O agente ou agentes terapêuticos adequados para uso com o implante 110 podem variar, por exemplo, como descrito na Patente US 8.623.395, intitulada “Implantable Therapeutic Device”, que é incorporada aqui na sua totalidade. O agente terapêutico pode incluir um ou mais de uma variedade de ingredientes ativos do agente terapêutico, uma formulação do agente terapêutico, uma formulação comercialmente disponível do agente terapêutico, uma formulação preparada por médico de agente terapêutico, uma formulação preparada por farmacêutico do agente terapêutico agente, ou uma formulação comercialmente disponível de agente terapêutico tendo um excipiente. O agente terapêutico pode ser referenciado com o nome genérico ou um nome comercial.
[0053] Uma porção do membro transportador 105 pode orientar e alinhar adequadamente uma cânula ou agulha 210 da seringa de enchimento 205 com o orifício de enchimento do implante 110. A seringa de enchimento 205 pode interdigitar com esta porção do membro transportador 105 e travar nela de modo que, quando a seringa de enchimento 205 é removida, por exemplo, depois de encher o implante 110 com o fármaco da seringa de enchimento 205, a seringa de enchimento 205 e esta porção do membro transportador 105 travada na seringa de enchimento podem ser retiradas juntas. Como será descrito em mais detalhes abaixo, uma vez que a seringa de enchimento 205 é removida (por exemplo, depois de o implante 110 ser preenchido com fármaco), o membro de alça 115 pode ser inserido no membro transportador 105 e usado para remover o implante 110 do membro transportador 105. O membro de alça 115 e o membro transportador 105 podem acoplar intercambiavelmente ao implante 110. O membro de alça 115 pode ser acoplado ao membro transportador 105 de uma forma que fixa o implante 110 ao membro de alça 115 e destaca o implante 110 do membro transportador 105. O membro de alça 115 pode, então, ser usado para posicionar o implante 110 e inserir o implante 110 em um olho. Cada uma dessas características será descrita com mais detalhes abaixo. Deve ser apreciado que o implante 110 pode ser pré-cheio e armazenado dentro do membro transportador 105. Alternativamente, o implante 110 pode ser armazenado dentro do membro transportador 105, enquanto vazio e cheio antes da implantação no olho, tal como usando uma seringa de enchimento pré-cheia. Também deve ser apreciado que o implante 110 pode ser cheio depois da implantação no olho.
[0054] Geralmente, o implante 110 a ser utilizado com o sistema100 aqui descrito pode incluir um reservatório interno. O reservatório pode ser um reservatório de paredes rígidas tendo um volume fixo. Alternativamente, uma ou mais das paredes do reservatório podem ser configuradas para expandir de modo o volume do reservatório mude dependendo de um estado de enchimento do implante 110. O implante 110 pode incluir uma estrutura de retenção proximal 305 e uma indentação 307 ou região estreitada que é dimensionada menor do que a estrutura de retenção 305. A indentação 307 pode também ser dimensionada menor do que uma região de ressalto se estendendo distal à indentação 307. A indentação 307 pode ser dimensionada para encaixar em uma incisão alongada. A estrutura de retenção proximal 305 pode incluir um orifício de acesso tendo uma região penetrável. Por exemplo, a estrutura de retenção proximal 305 pode incluir ou ser coberta por uma barreira penetrável ou estrutura de septo de modo que o reservatório possa ser cheio com um material. Uma ou mais saídas podem ser posicionadas em comunicação de fluido com o reservatório do implante 110 de modo que o agente terapêutico no reservatório possa ser distribuído para o paciente. As uma ou mais saídas podem incorporar uma estrutura porosa incluindo uma ou mais de muitas estruturas porosas, tal como material sinterizado, aberturas em um material não permeável, aberturas tendo um tamanho e número para liberar agente terapêutico a uma taxa pretendida, uma pluralidade de furos gravados em um material, uma membrana semipermeável, ou nanocanais, por exemplo. Deve ser apreciado que a configuração de implante 110 que pode ser usada com o sistema 100 descrito aqui pode variar. Os sistemas aqui descritos podem ser utilizados com ou incorporar características de dispositivos descritos na Patente US 8.399.006, intitulada "Posterior Segment Drug Delivery"; Patente US 8.905.963, intitulada “Injector Apparatus and Method for Drug Delivery”; e Publicação US 2015/0080846, intitulada “Insertion and Removal Methods and Apparatus for Therapeutic Devices”, cujas descrições completas são aqui incorporadas por referência.
[0055] Como mais bem mostrado nas FIGs. 2A-2B e tambémFIGs. 3A-3B, 4A-4B e 5A-5C, o membro transportador 105 pode incluir uma casca 101 e uma luva de guia 120. A luva de guia 120 pode ser removivelmente fixada à casca 101. O sistema 100 também pode incluir um retentor de implante 125 configurado para reter liberavelmente um implante ocular 110 dentro da casca 101. O retentor de implante 125 pode ser reversivelmente acoplado à casca 101 do membro transportador 105. Como tal esse retentor de implante 125 pode ser um membro intercambiável que pode ser acoplado ao membro transportador 105, por exemplo, antes do enchimento com uma seringa de enchimento 205, e pode ser liberado do membro transportador 105, por exemplo, após o enchimento com uma seringa de enchimento 205 e antes da implantação em um paciente utilizando uma ferramenta de distribuição. Assim, o retentor de implante 125 pode ser acoplado de forma intercambiável com o membro transportador e a ferramenta de distribuição.
[0056] A casca 101 do membro de transporte 105 pode incluir umcanal central 103 se estendendo pelo menos parcialmente através de uma superfície superior de um primeiro lado, tal como o seu lado frontal 107, de uma extremidade proximal 108 do membro transportador 105 em direção a uma região de extremidade distal 109 do membro transportador 105 ao longo de um eixo longitudinal. O canal central 103 pode terminar em uma abertura ou janela 111 se estendendo através de uma região de extremidade distal 109 da casca 101. O implante 110 pode ser posicionado pelo retentor de implante 125 dentro da janela 111. A casca 101 do membro de transporte 105 pode ser geralmente ergonomicamente formada de modo que um usuário possa segurar o membro transportador 105 em uma mão posicionada em torno da parte debaixo do membro transportador 105. O canal central 103 pode estar disponível e prontamente visível no lado frontal 107 do membro transportador 105. A casca 101 do membro transportador 105 pode incluir uma ou mais regiões texturizadas 112 ou indentações na sua superfície externa para melhorar a pega de um usuário no membro transportador 105 durante o uso.
[0057] Deve ser apreciado que a referência aqui a termos taiscomo "superior", "inferior", "para cima", "para baixo", "frontal", "posterior", "proximal", "distal" é feita para orientação de um ponto de vista de um usuário operando os sistemas aqui descritos e não se destina a ser limitativa.
[0058] O implante 110 pode ter um eixo alongado se estendendoatravés de um centro do implante 110 da extremidade mais proximal para a extremidade mais distal do implante 110. O sistema 100 (e/ou cada um dos componentes do sistema) também pode ter um eixo alongado que é concêntrico com o eixo alongado do implante 110 formando um eixo longitudinal A com o qual cada um dos componentes do sistema 100 está substancialmente alinhado. Quando o implante 110 é retido pelo retentor de implante 125 dentro do membro transportador 105, o eixo alongado do implante 110 pode ser alinhado substancialmente com o eixo longitudinal A do sistema e a seringa de enchimento 205 pode ser inserida substancialmente ao longo do eixo longitudinal A, de modo que a agulha 211 penetre em uma superfície superior do implante 110. Deve ser apreciado que a seringa de enchimento 205 pode interdigitar dentro do canal central 103 ao longo do eixo longitudinal A ou, em outras implementações, pode ser inserida em um ângulo com o eixo longitudinal A.
[0059] Como mencionado, o membro transportador 105 podeincluir uma luva de guia 120 que pode ser fixada removivelmente dentro de pelo menos uma região da fenda da casca 101. A luva de guia 120 pode definir um orifício proximal 113 para o canal central 103 da casca 101 que permite acesso à fenda a partir de uma extremidade proximal da casca 101. A luva de guia 120 pode ajudar a assegurar o alinhamento adequado entre a seringa de enchimento 205 e o implante 110 de modo que uma agulha 211 da seringa de enchimento 205 insira através de um septo ou orifício de enchimento do implante 110. A luva de guia 120 pode fornecer alinhamento de orientação durante a inserção da seringa de enchimento 205 através do orifício 113 no canal central 103 em direção ao implante 110 montado dentro do retentor de implante 125 do membro transportador 105.
[0060] A configuração da luva de guia 120 pode variar. A luva deguia 120 pode ter um comprimento tal que ela se estenda por uma distância entre a extremidade proximal 108 da casca 101 ou do canal central 103 e uma região distal do canal central 103. A luva de guia 120 pode ser relativamente nivelada com uma extremidade proximal 108 da casca 101 (ver FIGs. 2A e 2B) ou a luva de guia 120 pode se estender por uma distância além da extremidade proximal 108 da casca 101, por exemplo, como mostrado na FIG. 1A-1B. Nesta implementação, a luva de guia 120 pode incorporar um membro de pega 121. O membro de pega 121 da luva de guia 120 pode ter um tamanho e formato ergonômicos que facilita que ele ser agarrado por um usuário, tal como entre os dedos da mão de um usuário, como será descrito em mais detalhes abaixo.
[0061] Em algumas implementações, a luva de guia 120 pode teruma forma geralmente cilíndrica. A luva de guia 120 pode ser um membro geralmente cilíndrico tendo uma seção transversal em forma de c em geral, de modo que o lado inferior ou de trás da luva de guia 120 seja cilíndrico e o lado frontal da luva de guia 120 seja fendido ou descontínuo (ver FIGs. 4A-4B e também a FIG. 5C). Nesta implementação, quando a luva de guia 120 é reversivelmente acoplada com a casca 101 no canal central 103, a superfície inferior cilíndrica da luva de guia 120 pode encostar uma porção inferior 104 da casca 101 e a porção descontínua da luva de guia 120 pode alinhar com a superfície superior do lado frontal 107 da casca 101.
[0062] Como mencionado acima e como mais bem mostrado naFIG. 1B e também na FIG. 9, a seringa de enchimento 205 pode ter um corpo dimensionado e formado para ser inserido no canal central 103 da casca 101 do membro transportador 105 via orifício 113 de modo que uma agulha 211 de um conjunto de agulha 210 da seringa de enchimento 205 possa ser inserida no implante 110 montado via o retentor de implante 125 no membro transportador 105. A seringa de enchimento 205 pode preencher o implante 110 com um fármaco líquido ou qualquer outro líquido antes de inserir o implante 110 no olho. A seringa de enchimento 205 pode ter qualquer uma de uma variedade de configurações, como conhecido na arte. Em algumas implementações, a seringa de enchimento 205 pode incluir um reservatório 215 que pode ser pré-enchido com um fármaco fluido ou qualquer outro fluido. O reservatório 215 pode incluir uma abertura proximal configurada para receber um mecanismo para expelir o fluido do reservatório 215 através de uma abertura distal do reservatório 215. O mecanismo para expelir o fluido do reservatório 215 pode ser um êmbolo 225 incluindo uma haste de pistão 230 terminando em uma cabeça de pistão 235. A cabeça de pistão 235 pode ser configurada para contatar o líquido a ser injetado do reservatório 215 e manter uma vedação quando o êmbolo 225 é deslocado distalmente dentro do reservatório 215. Um membro de batente pode ser incorporado que impede retirada da haste de pistão 230 ou da cabeça de pistão 235 através da abertura proximal. Uma extremidade proximal da seringa de enchimento 205 pode incluir um flange 245 que pode auxiliar no avanço do êmbolo 225 dentro do reservatório 215 como é conhecido na arte. Quando a seringa de enchimento 205 é usada para injetar material no implante 110 usando o êmbolo 225, um usuário pode aplicar uma força contra uma superfície superior do flange 245 (por exemplo, com o polegar do usuário) e aplicar uma força contra a superfície inferior da porção 250 (por exemplo, com o dedo de um usuário) da mesma aplicando uma pressão de espremer à seringa de enchimento 205 engatada com o membro transportador 105.
[0063] A abertura distal do reservatório 215 pode estar emcomunicação de fluido com um conjunto de agulha 210 acoplado à seringa de enchimento por um luer 255 (ver FIG. 1B e FIG. 9). O conjunto de agulha 210 pode incluir uma agulha 211 e, opcionalmente, um limitador de agulha 212 posicionado em torno da agulha 211. O limitador de agulha 212 pode ter um comprimento tal que uma ponta mais distal da agulha 211 se estenda apenas uma curta distância além do limitador de agulha 212 para evitar penetração da agulha 211 dentro do implante 110 além daquela curta distância, de modo a não danificar o implante 110 durante o enchimento. Quando a ponta mais distal da agulha 211 penetra o septo ou orifício de enchimento do implante 110, o limitador de agulha 212 pode encostar em uma região interna do retentor de implante 125 ou uma superfície superior do implante 110 impedindo que a agulha 211 penetre no implante 110 além de uma profundidade desejada. A seringa de enchimento 205 pode incluir uma tampa de agulha configurada para cobrir a agulha 211 e o limitador de agulha 212. O conjunto de agulha 210 pode ser integralmente formado com a seringa de enchimento 205 ou o conjunto de agulha 210 pode ser destacável da seringa de enchimento 205.
[0064] Como mencionado acima, a luva de guia 120 pode serremovivelmente fixada dentro do canal central 103 da casca 101. A casca 101 e/ou a luva de guia 120 pode incluir um mecanismo de travamento que reversivelmente fixa a luva de guia 120 à casca 101. O mecanismo de travamento pode ser liberado, por exemplo, mediante inserção da seringa de enchimento 205, como será descrito em mais detalhes abaixo. Depois de a seringa de enchimento 205 ter sido inserida na luva de guia 120 posicionada dentro do canal central 103 da casca 101 de modo a injetar fármaco no implante 110, o mecanismo de travamento entre a luva de guia 120 e a casca 101 pode destravar. A luva de guia 120 pode liberar da casca 101 e travar na seringa de enchimento 205 de modo que tanto a luva de guia 120 quanto a seringa de enchimento 205 possam ser removidas da casca 101 mediante retirada da seringa de enchimento 205 do implante 110. O mecanismo de travamento pode, simultaneamente, liberar a luva de guia 120 da casca 101 e travar a luva de guia 120 em uma região da seringa de enchimento 205. Quando a seringa de enchimento 205 é inserida na luva de guia 120, a qual pode estar em engate travado com a casca 101 do membro transportador 105, o mecanismo de travamento retendo a luva de guia 120 na seringa de enchimento 205 pode ser ativado ou travado e o mecanismo de travamento travando a luva de guia 120 à casca 101 pode ser desativado ou destravado. Os respectivos mecanismos de travamento podem ativar/desativar de uma forma simultânea ou passo a passo. Uma vez que a comutação em engate ocorra (isto é, engate travado entre a luva de guia 120 e a casca 101 para um estado destravado e engate destravado da seringa de enchimento 205 e da luva de guia 120 para um estado travado), a seringa de enchimento 205 pode, então, ser removida do membro de transporte 105 com a luva de guia 120 fixada à seringa de enchimento 205. A FIG. 6 mostra uma implementação do sistema 100 com a seringa de enchimento 205 inserida no transportador 105. A FIG. 7 mostra uma implementação do sistema 100 depois de a seringa de enchimento 205 ter sido usada para encher o implante 110 e a seringa de enchimento 205 ter sido desacoplada do membro transportador 105. A luva de guia 120 é mostrada destacada do membro transportador 105 e está agora fixada à seringa de enchimento 205. Deve ser apreciado que o destravamento ou destacamento da luva de guia 120 do membro transportador 105 não é dependente de enchimento do implante 110.
[0065] O mecanismo de travamento entre a casca 101 e a luva deguia 120 pode incluir uma ou mais fendas e abas correspondentes proporcionando um acoplamento fixo, mas reversível, entre a casca 101 e a luva de guia 120. Em uma implementação e como mais bem mostrado nas FIGs. 3A-4B, 4A-4B e 7, a luva de guia 120 pode incluir uma ou mais fendas 122 tendo um tamanho e formato configurados para aceitar as abas 405 da casca 101, de modo que as abas 405 insiram de forma reversível através das fendas 122 quando a luva de guia 120 é posicionada dentro do canal central 103 da casca 101. As fendas 122 podem ser localizadas em lados opostos da luva de guia 120. A luva de guia 120 pode também incluir uma ou mais abas 123 formadas por uma fenda em forma de u 126 através de uma espessura da luva de guia 120. Deve ser apreciado que as abas 405, assim como as abas 123, podem ter um grau de flexibilidade, de modo que elas possam mover ligeiramente com respeito ao eixo longitudinal A do sistema para proporcionar fixação reversível entre a luva de guia 120 e a casca 101, assim como entre a luva de guia 120 e a seringa de enchimento 205, o que será descrito em mais detalhes abaixo.
[0066] As FIGs. 3A-3B, 4A-4B e também as FIGs. 8A-8B mostramuma implementação de um mecanismo de travamento que trava inicialmente a luva de guia 120 à casca 101 do membro transportador 105. A casca 101 pode incluir uma ou mais abas 405 configuradas para inserir através de uma ou mais fendas correspondentes 122 na luva de guia 120. Na FIG. 8A, as abas 405 são mostradas em um primeiro estado que trava a luva de guia 120 à casca 101 do membro transportador 105. As abas flexíveis 405 podem se estender através das fendas correspondentes 122 na luva de guia 120 impedindo a retirada da luva de guia 120 em uma direção proximal ao longo da seta P. No primeiro estado travado, uma borda da fenda 122 pode encostar em uma borda distal da aba 405. A FIG. 8B mostra uma seringa de enchimento 205 inserida de modo distal na luva de guia 120 de modo que uma superfície externa do conjunto de agulha 210 da seringa de enchimento 205 pressione contra uma superfície interna das abas flexíveis 405 impelindo-as na direção para fora. A extremidade proximal das abas 405 pode ser rampeada de modo que a superfície externa do conjunto de agulha 210 possa pressionar suavemente contra e deslizar ao longo da superfície interna das abas 405 quando a seringa de enchimento 205 é impelida em uma direção distal ao longo da seta D. As abas 405 podem ser impelidas de volta para fora das fendas 122 na luva de guia 120 liberando o engate de travamento entre as fendas 122 da luva de guia 120 e as abas 405 da casca 101. No segundo estado destravado, a borda 124 da fenda 122 não pode mais encostar na borda distal 408 da aba 405.
[0067] Este mesmo ato de inserção da seringa de enchimento 205distalmente através da luva de guia 120 liberando o engate travado entre a luva de guia 120 e a casca 101 também pode fazer a luva de guia 120 travar em uma porção da seringa de enchimento 205. Em algumas implementações, as uma ou mais abas 123 formadas pela fenda em forma de u 126 através de uma espessura da luva de guia 120, por exemplo, na parte inferior cilíndrica da luva de guia 120 (ver FIG. 4B e também a FIG. 9). Semelhante às abas 405 da casca 101, a aba 123 na luva de guia 120 pode fletir para dentro e para fora relativamente a um eixo longitudinal A da luva de guia 120 para capturar uma porção correspondente da seringa de enchimento 205. Uma extremidade livre 128 da aba 123 pode ser angulada ou curvada de modo que ela se projete para dentro em direção ao eixo longitudinal da luva de guia 120, ou tenha uma característica que invada dentro do interior da luva 120. Quando a seringa de enchimento 205 é inserida distalmente através da luva de guia 120 liberando as abas 405 da casca 101 das fendas 122 na luva de guia 120, a aba flexível 123 da luva de guia 120 pode capturar a porção correspondente da seringa de enchimento 205 impedindo a seringa de enchimento 205 de ser destacada do membro transportador 105 sem a luva de guia 120 ser acoplada à seringa de enchimento 205.
[0068] Como mencionado anteriormente, a luva de guia 120 podeincluir um diâmetro interno configurado para receber o diâmetro externo da seringa de enchimento 205, de modo que a seringa de enchimento 205 possa ser inserida através da luva de guia 120 para injetar o fármaco no implante 110 montado dentro do retentor de implante 125 localizado distal à luva de guia 120 (ver FIG. 9). A extremidade livre 128 da aba flexível 123 da luva de guia 120 se projeta para dentro em direção ao eixo longitudinal central A do sistema 100. A seringa de enchimento 205 pode impelir a aba flexível 123 para fora para longe do eixo longitudinal central A, quando a seringa de enchimento 205 é inserida através da luva de guia 120. Assim, a seringa de enchimento 205 pode ser inserida livremente em uma direção distal ao longo da seta D através da luva de guia 120. No entanto, a aba 123 pode impedir a seringa de enchimento 205 de ser retirada em uma direção proximal ao longo da seta P para longe da luva de guia 120. Como mais bem mostrado na FIG. 9, uma região distal da seringa de enchimento 205 pode incluir uma primeira porção 206 tendo um primeiro diâmetro externo e uma segunda porção 208 tendo um segundo diâmetro externo. A primeira porção 206 pode estar localizada distalmente à segunda porção 208 e o primeiro diâmetro externo pode ser maior do que o segundo diâmetro externo. Quando a seringa de enchimento 205 é inserida através da luva de guia 120, o diâmetro externo da primeira porção 206 pode encostar na extremidade livre 128 da aba 123 impelindo a aba 123 para fora. Uma vez que a primeira porção 206 é avançada distal à aba 123, a extremidade livre 128 pode flexionar para trás para dentro em direção ao eixo longitudinal A e em direção à porção do segundo diâmetro menor 208 localizada proximal à primeira porção 206. A primeira porção 206 pode ter uma borda proximal 209 tal que se a seringa de enchimento 205 for retirada em uma direção proximal, a extremidade livre 128 da aba 123 pode encostar na borda proximal 209 e fazer a luva de guia agora liberada 120 retirar juntamente com a seringa de enchimento 205.
[0069] Como mencionado acima, um retentor de implante 125pode ser removivelmente fixado dentro de pelo menos uma região do canal central 103 da casca 101. O retentor de implante 125 pode ser posicionado de modo que um interior 901 do retentor de implante 125 seja coaxial com o canal central 103 do membro transportador 105 e a luva de guia 120 (ver FIG. 2A). A extremidade proximal 902 do retentor de implante 125 pode ficar adjacente à extremidade distal da luva de guia 120 e uma extremidade distal 903 do retentor de implante 125 pode se estender além do canal central 103 para a janela 111. O interior 901 do retentor de implante 125 pode ser configurado para receber pelo menos uma porção do conjunto de agulha 210 da seringa de enchimento 205 (ver FIG. 6), como será descrito em mais detalhes abaixo.
[0070] Agora em relação às FIGs. 10A-10G, o retentor de implante125 pode incluir um par de agarradores combinados móveis 905a, 905b configurados para fixar removivelmente o implante 110 ao membro transportador 105. Como mais bem mostrado nas FIGs. 10F e 10G, o implante 110 pode incluir uma estrutura de retenção proximal 305 que pode incluir uma indentação 307 dimensionada para receber primeira projeção 907a de um primeiro agarrador 905a e uma segunda projeção 907b de um segundo agarrador 905b para reter o implante 110 entre as mesmas. As projeções 907a, 907b podem ser formadas de uma variedade de maneiras para engatar no implante 110,incluindo estruturas em lentilha, ovais, elípticas ou circulares. Asprojeções 907a, 907b podem incluir uma estrutura semelhante ao perfil de forma ou contorno externo ou geometria correspondente da indentação do implante 110.
[0071] Ainda a respeito das FIGs. 10F-10G, a primeira projeção907a no primeiro agarrador 905a pode incluir uma superfície proximal 910a para engatar em uma região da superfície distal 306a da estrutura de retenção 305, e a segunda projeção 907b no segundo agarrador 905b pode incluir uma superfície proximal 910b para engatar outra região da superfície distal 306b da estrutura de retenção 305. O primeiro agarrador 905a pode ser impelido para o segundo agarrador 905b para deslizar a primeira projeção 907a e a segunda projeção 907b para a indentação 307 da estrutura de retenção 305 de modo que as superfícies proximais 910a, 910b engatem nas superfícies distais 306a, 306b. Os agarradores 905a, 905b podem se estender substancialmente em torno de uma porção da estrutura de retenção 305 do implante 110 para reter o implante 110. O septo ou orifício de enchimento do implante 110 pode estar disponível dentro do interior 901 do retentor de implante 125 e o corpo do implante 110 pode se estender além de retentor de implante 125. O implante 110 pode ser retido pelo retentor de implante 125 de modo que um eixo longitudinal do implante 110 seja alinhado substancialmente concêntrico ou coaxial com o eixo longitudinal A do sistema 100.
[0072] A agulha de seringa de enchimento 211 pode ser inseridacoaxialmente ao longo do eixo A do implante 110 de modo que a agulha 211 da seringa de enchimento 205 seja avançada ao longo do eixo A em direção à extremidade proximal do implante 110. A agulha 211 da seringa de enchimento 205 pode penetrar no orifício de enchimento até um batente de agulha 212 contatar a superfície proximal 910 dos agarradores 905 ou uma extremidade proximal do implante 110 impedindo a penetração da agulha 211. O interior 901 do retentor de implante 125, bem como a luva de guia 120, pode auxiliar ainda mais no alinhamento da seringa de enchimento 205 e da agulha 211 com o implante 110 e com o eixo longitudinal A. O retentor de implante 125 pode adicionalmente incorporar uma abertura para o interior 901, de modo que uma agulha possa ser inserida em um ângulo em relação ao eixo longitudinal A.
[0073] O retentor de implante 125 pode ser um membrointercambiável que pode travar de um modo alternado com diferentes porções do sistema 100, tal como a casca 101 do transportador 105 e uma porção do membro de alça 115. A extremidade proximal 902 do retentor de implante 125 pode ser reversivelmente acoplada a uma região da casca 101, tal como dentro do canal central 103 por um mecanismo de travamento. O mecanismo de travamento pode ser configurado para destravar o retentor de implante 125 da casca 101 e, então, travar o retentor de implante 125 no membro de alça 115 uma vez que o membro de alça 115 seja inserido no membro transportador 105, o qual é descrito em mais detalhes abaixo. O retentor de implante 125 pode ser fixado à região da casca 101 e, então, fixado ao membro de alça 115 mediante liberação da casca 101. O mecanismo de travamento pode incluir uma indentação 912 perto de uma extremidade proximal 902 do retentor de implante 125 configurada para receber um membro formado de modo correspondente 410 da casca 101 (ver FIG. 3A e também a FIG. 13). A indentação 912 pode ter bordas suaves de modo que o retentor de implante 125 possa ser removido do membro 410, como será descrito em mais detalhes abaixo. O mecanismo de travamento pode também incluir uma aba 914 formada por uma fenda em forma de u 916 localizada adjacente à indentação 912, tal como imediatamente distal à indentação 912. A aba 914 pode incluir uma projeção 918 na sua superfície interna (ver FIG. 10F) configurada para engatar com um recesso formado correspondentemente 505 dentro de uma região do membro de alça 115 quando o membro de alça 115 é inserido através do interior 901 do retentor de implante 125, como será descrito em mais detalhes abaixo.
[0074] Como mencionado acima, o sistema 100 pode incluirtambém o membro de alça 115. Depois de a seringa de enchimento 205 ser removida do transportador 105 e a luva de guia 120 ter transferido a fixação da casca 101 do transportador 105 para a seringa de enchimento 205, como mostrado na FIG. 7, o membro de alça 115 pode ser fixado ao retentor de implante 125 retendo o implante 110 (ver FIG. 11 e 12). O retentor de implante 125 pode ser intercambiavelmente fixado à casca 101 do transportador 105 e ao membro de alça 115. A inserção do membro de alça 115 no membro transportador 105 pode liberar a fixação do retentor de implante 125 à casca 101 e causar a fixação entre o retentor de implante 125 e o membro de alça 115, de modo que o retentor de implante 125 possa ser removido do transportador 105 e o membro de alça 115 possa ser usado para inserir o implante sendo retido pelo retentor de implante 125 em um paciente.
[0075] O membro de alça 115 pode incluir uma porção proximalalongada 510 que pode ser agarrada por um usuário e a porção de fixação distal 130 que pode ser liberavelmente fixada ao implante 110 via o retentor de implante 125. A porção proximal 510 do membro de alça 115 pode ser dimensionada e formada para ser agarrada por um usuário e pode ter uma forma ergonômica que facilita o posicionamento rápido e fácil do implante 110 e a liberação do implante 110 para o paciente. A porção de fixação distal 130 do membro de alça 115 pode ser inserida no canal central 103 do membro transportador 105 após remoção da luva de guia 120 do canal central 103. A este respeito, a porção de fixação 130 pode removivelmente fixar, engatar ou de outro modo combinar com o retentor de implante 125 do membro transportador 105 que retém o implante 110 (ver FIG. 11). Uma vez fixado ao retentor de implante 125, o membro de alça 115 pode ser removido do membro transportador 105 de modo que ele leve o retentor de implante 125 (e implante fixado 110) para fora do membro transportador 105 junto com ele. O membro de alça 115 pode, então, ser usado para manipular o implante 110 retido pelo retentor de implante 125 de modo que o implante 110 possa ser inserido em um olho. A FIG. 12 mostra o membro de alça 115 depois de ele ter sido removido do membro transportador 105 com o retentor de implante removível 125 agora fixado ao membro de alça 115.
[0076] Como descrito acima e com respeito à FIG. 13, aextremidade proximal 902 do retentor de implante 125 pode ser reversivelmente acoplada a uma região da casca 101 por um mecanismo de travamento configurado para destravar o retentor de implante 125 da casca 101 e travar o retentor de implante 125 no membro de alça 115 uma vez que o membro de alça 115 seja inserido no membro transportador 105. O mecanismo de travamento pode incluir a indentação 912 localizada perto de uma extremidade proximal 910 de cada agarrador 905 e da aba 914 adjacente à indentação 912 tendo a projeção 918 na sua superfície interna. A projeção 918 pode ter uma extremidade proximal em rampa e uma superfície inferior plana 920. Quando o retentor de implante 125 é travado na casca 101, o membro formado correspondentemente 410 da casca 101 pode repousar dentro da indentação 912. Quando a porção de fixação 130 da alça 115 é inserida através do retentor de implante 125, a projeção 918 na superfície interna da aba 914 pode inserir dentro do recesso 505 perto da extremidade distal da porção de fixação 130. O movimento distal da porção de fixação 130 ao longo da seta D através do interior 901 do retentor de implante 125 pode fazer a aba 914 flexionar ligeiramente para fora, quando a superfície externa da extremidade distal da porção de fixação 130 desliza pela superfície em rampa da projeção 918 na superfície interna da aba 914. Uma vez que a projeção 918 alinhada com o recesso 505, a aba 914 pode flexionar de volta para dentro de modo que a projeção 918 encaixe no recesso 505. O recesso 505 e a projeção 918 podem ter formas correspondentes de modo que a projeção 918 possa ser recebida pelo menos em parte dentro do recesso 505. Além disso, o movimento distal da alça 115 através do interior 901 do retentor de implante 125 pode ser evitado devido ao contato entre a extremidade mais distal da porção de fixação 130 e uma superfície 925 do interior 901 do retentor de implante 125. Assim, uma região da porção de fixação 130 entre o recesso 505 e a extremidade mais distal da porção de fixação 130 pode ser capturada entre a projeção 918 e esta superfície 925 (ver FIG. 13). A retirada proximal da alça 115 ao longo da seta P do canal central 103 da casca 101 pode fazer uma superfície inferior 920 da projeção 918 encostar em uma parede distal 515 do recesso 505 fazendo o retentor de implante 125 ser retirado com a alça 115 em uma direção proximal ao longo da seta P para fora do canal central 103.
[0077] Agora em relação às FIGs 14A-14D, o membro de alça 115pode ter pelo menos um mecanismo de implantação incluindo um atuador 705, tal como um botão, alavanca, cursor, etc., que pode ser atuado para destacar o implante 110 do retentor de implante 125 e do membro de alça 115. A atuação do atuador 705 pode simplesmente liberar o implante 110 ou ela pode empurrar ou de outro modo expelir o implante 110 do membro de alça 115. As FIGS. 14A e 14B mostram uma implementação de um mecanismo de implantação que libera o implante 110 do membro de alça 115 mediante atuação do atuador 705. Como descrito acima, o retentor de implante 125 pode incluir um par de pontas móveis ou agarradores 905 que agarram o implante 110 de modo que quando o membro de alça 115 é inserido dentro do interior 901 do retentor de implante 125 os agarradores 905 fixam o implante 110 ao membro de alça 115. No estado inicial mostrado na FIG. 14A, os agarradores 905 podem ser posicionados de modo que eles retenham o implante 110 em uma posição fixada em relação ao membro de alça 115. Uma vez que o atuador 705 é deprimido, os agarradores 905 podem separar e liberar o implante 110, como mostrado na FIG. 14B. As FIGs. 15A-15B mostram vistas em corte transversal de uma implementação do mecanismo de implantação. O atuador 705 pode ser pressionado (ou deslizado) de modo a exercer uma força em um membro deslizante retido por mola 1005. A força do atuador 705 pode deslizar o membro deslizante 1005 para uma posição que faz com que os agarradores 905 abram. A quantidade de força necessária para deslizar o membro deslizante 1005 para frente e abrir os agarradores 905 pode ser variável. O membro deslizante 1005 e a interface de atuador na conexão em rampa podem ter diferentes ângulos de rampa, resultando em uma suavização da força necessária para o usuário abrir as pontas de alça.
[0078] Em uma implementação, o atuador 705 pode incluir ummembro atuador 701 configurado para articular em torno de um pino de articulação 710 quando o atuador 705 é pressionado em direção a uma superfície superior 520 do membro de alça 115. O membro atuador 701 também pode incluir uma projeção 715 se estendendo de sua superfície inferior 720, de modo que quando o membro 701 articula em torno do pino de articulação 710 a projeção 715 é movida para baixo, de modo que a superfície em rampa 725 da projeção 715 deslize ao longo de uma superfície em rampa 1010 do membro deslizante 1005. Este contato entre a superfície em rampa 725 da projeção 715 contra a superfície em rampa 1010 do membro deslizante 1005 pode fazer o membro deslizante 1005 mover em uma direção proximal contra a força da mola 730 comprimindo a mola 730. O membro deslizante 1005 pode ter uma região bifurcada 1015 perto da sua extremidade distal. A porção de fixação 130 do membro de alça 115 pode interfacear com a região bifurcada 1015. A porção de fixação 130 pode incluir um primeiro braço 525 rotativamente acoplado a um segundo braço 530 em torno de um ponto de articulação 535. O primeiro braço 525 e o segundo braço 530 podem ser deslocados, tal como por uma mola ou outro membro, de modo que suas extremidades distais 540 sejam impelidas uma para a outra. Como descrito acima, a região distal 540 dos braços 525, 530 pode se estender dentro do interior 901 do retentor de implante 125, de tal modo que as projeções 918 do retentor de implante 125 combinem os recessos 505 nos braços 525, 530. A região 545 dos braços 525, 530 proximal ao ponto de articulação 535 pode interfacear com a região bifurcada 1015 do membro deslizante 1005. Uma primeira ponta 1020a da região bifurcada 1015 pode repousar contra uma primeira região 550 do braço 525 e uma segunda ponta 1020b da região bifurcada 1015 pode repousar contra uma segunda região 550 do braço 530 (ver FIG. 14A). Quando o membro deslizante 1005 é movido em uma direção proximal ao longo da seta P, a primeira e a segunda pontas 1020a, 1020b podem deslizar em relação aos braços 525, 530, de modo que eles encostem em uma extremidade proximal em rampa 545 de cada respectivo braço 525, 530 e façam os braços 525, 530 abrirem ou articularem entre si em torno do ponto de articulação 535. A região distal 540 dos braços 525, 530 pode se mover para longe um do outro em um movimento do tipo tesoura. Isto, por sua vez, pode fazer a região distal 540 dos braços 525, 530 engatados com as projeções 918 de retentor de implante 125 pressionar contra a superfície interna do retentor de implante 125 e pode fazer os agarradores 905 da mesma forma se moverem para longe um do outro liberando o implante 110 mantido entre os mesmos (ver FIG. 14B).
[0079] O membro atuador 701 pode ser disposto em relação aosbraços 525, 530 do membro de alça 115, de modo que quando o membro atuador 701 é pressionado para baixo em direção à superfície superior do membro de alça 115, os braços 525, 530 podem mover para fora a um ângulo para longe do eixo longitudinal A do sistema 100 e entre si. Os braços 525, 530 podem ser configurados para se afastar entre si, de modo que um braço se move para um primeiro lado e o braço oposto se move para um segundo lado oposto afastado do eixo longitudinal A do sistema 100. Os braços 525, 530 tambémpodem ser configurados para se afastar entre si, de modo que um braço se move para cima e um braço se move para baixo do eixo longitudinal A do sistema 100. Como mencionado anteriormente, a referência aqui a termos tais como "superior", "inferior", "para cima", "para baixo", "frontal", "posterior", "proximal", "distal", etc. é feita para orientação de um ponto de vista de um usuário operando os sistemas aqui descritos e não se destina a ser limitativa. Por exemplo, o membro atuador 701 pode ser posicionado em uma superfície superior do membro de alça 115 do ponto de vista do usuário, de modo que o membro atuador 701 seja pressionado usando um polegar e o membro atuador 701 movido em direção à superfície superior do membro de alça 115. O membro atuador 701 também pode ser posicionado em uma superfície inferior do membro de alça 115 do ponto de vista do usuário, de modo que o membro atuador 701 seja pressionado usando um dedo e o membro atuador 701 movido em direção à superfície inferior do membro de alça 115.
[0080] Um ou mais componentes do sistema 100 podem serfornecidos como um kit. O kit pode incluir embalagem estéril dentro da qual um ou mais componentes do sistema 100 podem estar contidos, incluindo o membro transportador 105 tendo uma luva de guia 120 e retentor de implante 125 fixado. Um implante 110 pode ser retido dentro do retentor de implante 125 ou o implante 110 pode estar contido dentro da embalagem estéril separado do sistema 100, de modo que o implante 110 seja engatado com o retentor de implante 125 após o kit estéril ter sido aberto. O kit pode ainda incluir um membro de alça 115. O kit pode ainda incluir conjunto de agulha 210 configurado para acoplar a uma seringa de enchimento pré-cheia. Alternativamente, o kit pode incluir a seringa de enchimento. O kit pode ainda incluir uma ferramenta de remoção. Em algumasimplementações, o kit pode incluir um membro transportador 105 tendo uma luva de guia 120 e tendo um retentor de implante 125 acoplado à casca 101 do membro transportador 105. O retentor de implante 125 pode ser acoplado de forma reversível a um implante 110. O implante 110 pode estar vazio. Em uma implementação inter- relacionada, o kit pode ainda incluir um membro de alça 115 configurado para engatar com o retentor de implante 125 retendo o implante 110 após o implante 110 ter sido cheio com um fármaco. Em uma implementação inter-relacionada, uma seringa de enchimento 205 pode ser fornecida que é configurada para interdigitar com uma porção de um membro transportador 105, de modo que uma agulha da seringa de enchimento 205 possa inserir através de uma porção proximal do implante 110 sendo retido pelo membro transportador 105 para encher o implante 110 com um fármaco. A seringa de enchimento 205 pode ser pré-cheia com um ou mais agentes terapêuticos. O membro transportador 105 pode incluir uma luva de guia 120 configurada para travar em uma porção da seringa de enchimento 205 mediante inserção da seringa de enchimento 205 na luva guia 120 do membro transportador 105. O implante 110 pode ser retido por um retentor de implante 125 travado no membro transportador 105, tal como dentro do canal central 103. O retentor de implante 125 retendo o implante 110 pode fixar a uma porção de um membro de alça 115, após remoção da seringa de enchimento 205 do membro transportador 105 mediante enchimento do implante 110. O membro de alça 115 tendo o retentor de implante 125 agora fixado a ele pode ser usado para distribuir o implante 110 retido dentro do retentor de implante 125 para uma localização alvo do paciente. Em uma implementação inter-relacionada, o kit pode incluir um membro transportador 105 tendo uma casca 101 e uma luva de guia 120 e um retentor de implante 125 retendo um implante 110. O membro transportador 105 pode ter um canal central 103 que facilita o acesso ao implante 110 sendo retido pelo retentor de implante 125, tal como por enchimento com uma seringa de enchimento 205. A seringa de enchimento 205 pode ser parte do kit ou um componente separado. A seringa de enchimento 205 pode ser pré-cheia com um ou mais agentes terapêuticos ou pode estar vazia. O membro de alça 115 também pode ser parte do kit ou um componente separado. O implante 110 pode ser parte do kit ou um componente separado. Em um aspecto inter-relacionado, todos os componentes podem ser fornecidos como um único kit ou podem ser fornecidos como componentes separados.
[0081] Embora este relatório descritivo contenha muitos detalhes,estes não devem ser interpretados como limitações no escopo do que é reivindicado ou do que pode ser reivindicado, mas em vez disso como descrições de características específicas para modalidades particulares. Certas características descritas neste relatório descritivo no contexto de modalidades separadas também podem ser implementadas em combinação em uma única modalidade. Por outro lado, várias características que são descritas no contexto de uma única modalidade também podem ser implementadas em múltiplas modalidades separadamente ou em qualquer subcombinação adequada. Além disso, embora características possam ser descritas acima como agindo em determinadas combinações e mesmo inicialmente reivindicadas como tal, uma ou mais características de uma combinação reivindicada podem, em alguns casos, ser extirpadas da combinação e a combinação reivindicada pode ser dirigida a uma subcombinação ou uma variação de uma subcombinação. De forma semelhante, embora operações sejam representadas nos desenhos em uma ordem particular, isto não deve ser entendido como requerendo que tais operações sejam desempenhadas na ordem particular mostrada ou em ordem sequencial ou que todas as operações ilustradas sejam desempenhadas para alcançar os resultados desejáveis. Apenas alguns exemplos e implementações são divulgados. Variações, modificações e intensificações dos exemplos e das implementações descritas e outras implementações podem ser feitas com base no que é divulgado.
[0082] Nas descrições anteriores e nas reivindicações, frases taiscomo "pelo menos um de" ou "um ou mais" podem ocorrer seguidas por uma lista conjuntiva de membros ou características. O termo "e/ou" também pode ocorrer em uma lista de dois ou mais membros ou características. A menos que de outra forma implícita ou explicitamente contradito pelo contexto no qual é utilizada, tal frase pretende significar qualquer um dos membros ou das características listadas ou qualquer um dos membros ou das características recitadas em combinação com qualquer um dos outros membros ou características recitadas. Por exemplo, as frases "pelo menos um de A e B", "um ou mais de A e B", e "A e/ou B" são cada uma delas destinadas a significar "A sozinho, B sozinho, ou A e B juntos". Uma interpretação semelhante também é pretendida para listas incluindo três ou mais itens. Por exemplo, as frases "pelo menos um de A, B e C"; "um ou mais de A, B e C"; e "A, B e/ou C" são cada uma destinadas a significar "A sozinho, B sozinho, C sozinho, A e B juntos, A e C juntos, B e C juntos, ou A e B e C juntos".
[0083] O uso do termo "com base em", acima e nas reivindicaçõesse destina a significar "com base pelo menos em parte em", de modo que uma característica ou membro não recitado seja também permissível.

Claims (15)

1. Sistema de manipulação de implante ocular (100), caracterizado pelo fato de que compreende:um membro transportador (105) compreendendo:uma casca (101) possuindo um canal central (103) se estendendo pelo menos parcialmente através da casca (101) a partir de uma extremidade proximal (108) em direção a uma extremidade distal (109) da casca (101);uma luva de guia (120) removivelmente fixada dentro de pelo menos uma primeira região do canal central (103) da casca (101), a luva de guia (120) definindo um orifício proximal (113) no canal central (103) que é acessível a partir da extremidade proximal (108) da casca (101); eum retentor de implante (125) removivelmente fixado dentro de pelo menos uma segunda região do canal central (103) da casca (101) adjacente a uma extremidade distal da luva de guia (120), o retentor de implante (125) possuindo um par de agarradores (905a, 905b) adaptados para fixar removivelmente um implante (110) em uma extremidade distal (903) do retentor de implante (125).
2. Sistema (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende uma seringa de enchimento (205) dimensionada e formada para ser inserida através do orifício (113) no canal central (103) através da luva de guia (120), opcionalmente em que a luva de guia (120) simultaneamente se destaca da casca (101) e se fixa à seringa de enchimento (205) quando a seringa de enchimento (205) é inserida no canal central (103).
3. Sistema (100), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a luva de guia (120) possui pelo menos uma fenda de luva de guia (122) dimensionada e formada para receber uma lingueta (405) correspondente da casca (101), que se projeta para a pelo menos uma fenda de luva de guia quando a luva de guia (120) é posicionada dentro do canal central (103), e opcionalmente em que uma borda (124) da fenda de luva de guia encosta em uma extremidade distal (408) da lingueta de casca quando em um primeiro estado travado.
4. Sistema (100), de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que a seringa de enchimento (205) possui um conjunto de agulha (210) possuindo uma superfície externa, e opcionalmente em que inserção da seringa de enchimento (205) através da luva de guia (120) posicionada dentro do canal central (103) causa contato entre a superfície externa do conjunto de agulha (210) e uma superfície interna da aba de casca (405) impelindo a aba de casca a flexionar para fora para longe da fenda de luva de guia (122) para um segundo estado destravado, em que a borda (124) da fenda de luva de guia não mais encosta na extremidade distal (408) da aba de casca.
5. Sistema (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma região da luva de guia (120) possui uma fenda em forma de u (916) formando uma aba de luva de guia (914), e opcionalmente em que a aba de luva de guia possui uma extremidade livre (918) que se projeta para dentro em direção a um eixo longitudinal da luva de guia (120) posicionada dentro do canal central (103).
6. Sistema (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado pelo fato de que a seringa de enchimento (205) possui uma primeira porção (206) possuindo um primeiro diâmetro externo e uma segunda porção (208) possuindo um segundo diâmetro externo, em que a primeira porção está localizada distal à segunda porção, e o primeiro diâmetro externo é maior do que o segundo diâmetro externo.
7. Sistema (100), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o avanço distal da seringa de enchimento (205) através da luva de guia (120) faz a primeira porção (206) da seringa de enchimento (205) encostar contra a extremidade livre (918) da aba de luva de guia (914) e impele a aba de luva de guia para fora para longe do eixo longitudinal da luva de guia (120).
8. Sistema (100), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que avanço distal adicional da seringa de enchimento (205) através da luva de guia (120) avança a primeira porção (206) distal para a extremidade livre (918) da aba de luva de guia (914), de modo que a extremidade livre se flexione de volta para dentro em direção ao eixo longitudinal e em direção à segunda porção de diâmetro menor (208) localizada proximal à primeira porção.
9. Sistema (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de que a extremidade livre (918) da aba de luva de guia (209) encosta em uma borda proximal da primeira porção travando a luva de guia (120) à seringa de enchimento (205).
10. Sistema (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 9, caracterizado pelo fato de que o retentor de implante (125) possui um interior configurado para receber pelo menos uma porção do conjunto de agulha (210) da seringa de enchimento (205).
11. Sistema (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um implante ocular (110) compreendendo uma estrutura de retenção (305) e um reservatório (215) dimensionado e formado para ser inserido pelo menos parcialmente em um olho, de modo que o implante (110) possa distribuir um fármaco a partir do reservatório (215) para o olho, e opcionalmente ainda compreendendo um membro de alça (115) utilizável para inserir o implante ocular (110) em um olho.
12. Sistema (100), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o par de agarradores (905a, 905b) se estende substancialmente em torno da estrutura de retenção (305) do implante (110), de modo que um orifício de enchimento do implante (110) esteja disponível a partir de dentro do interior do retentor de implante (125).
13. Sistema (100), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que um primeiro agarrador (905a) do par de agarradores (905a, 905b) possui uma primeira saliência (907a) e um segundo agarrador (905b) do par de agarradores possui uma segunda saliência (907b), em que a primeira e segunda saliências são configuradas para serem recebidas dentro de uma endentação (307) distal à estrutura de retenção (305) do implante (110), de modo que a estrutura de retenção (305) seja mantida dentro do interior do retentor de implante (125) e o reservatório (215) se estenda distal ao retentor de implante (125).
14. Sistema (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o canal central (103) termina em uma janela (111) se estendendo através de uma região de extremidade distal (109) da casca (101), e em que o par de agarradores (905a, 905b) fixa um implante ocular (110) dentro da janela (111).
15. Sistema (100), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o implante ocular (110) possui um eixo alongado se estendendo através de um centro do implante (110) a partir de uma extremidade proximal para a extremidade distal do implante (110), em que o eixo alongado do implante (110) é concêntrico com um eixo alongado do canal central (103).
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