BR112020008885B1

BR112020008885B1 - Sistema de extinção para supressão de explosão e processo para realização de um disparo de teste com um sistema de extinção

Info

Publication number: BR112020008885B1
Application number: BR112020008885-4A
Authority: BR
Inventors: Bernhard Spiegl; Christian Kernbichler; Matthias Kornfeld; Thomas Schragl
Original assignee: Hoerbiger Wien Gmbh
Priority date: 2017-11-14
Filing date: 2018-11-07
Publication date: 2023-12-26
Also published as: ES2962297T3; PL3710121T3; US11850459B2; AT520540A4; CA3082633A1; KR20200087167A; FI3710121T3; US20200368569A1; CN111344045B; AT520540B1; BR112020008885A2; JP7167149B2; DK3710121T3; CN111344045A; WO2019096639A1; KR102632087B1; EP3710121A1; JP2021502856A; EP3710121B1

Abstract

a presente invenção refere-se a um dispositivo de disparo (1) para um sistema de extinção de liberação rápida (11), para supressão de explosão, sendo que o dispositivo de disparo (1) apresenta um pino corrediço (2). o disparo do sistema de extinção (11) é causado por um movimento do pino corrediço (2), de uma posição de bloqueio para uma posição de liberação e o pino corrediço (2) é comprimido na posição de bloqueio com uma trava (3) contra um flanco de tranqueta (4) de um corpo de tranqueta (5) e está retido pela mesma na posição de bloqueio. o corpo de tranqueta (5), para desprendimento do engate da trava (3) e do flanco de tranqueta (4) e para liberação do pino corrediço (2) pode ser movido por meio de pelo menos um eletroímã (6), que atua diretamente sobre o corpo de tranqueta (5).

Description

[001] A invenção refere-se a um dispositivo de disparo para uma rápida ativação de um sistema de extinção para supressão de explosão, sendo que o dispositivo de disparo apresenta um pino corrediço, sendo que o disparo do sistema de extinção é causado por um movimento do pino corrediço de uma posição de bloqueio para uma posição de liberação e sendo que o pino corrediço na posição de bloqueio está comprimido com uma trava contra um flanco de tranqueta de um corpo de tranqueta e mantido pela mesma na posição de bloqueio.

[002] A invenção refere-se, ainda, a um sistema de extinção para supressão de explosão, com um recipiente de meio de extinção, que pode ser fechado de modo hermético para pressão, através de um órgão de fecho, sendo que o órgão de fecho pode ser travado na posição fechada por meio de pelo menos um elemento de travamento.

[003] Em um outro aspecto, a invenção refere-se a um processo para realização de um disparo de teste com um sistema de extinção.

[004] Para supressão de explosão, são usados sistemas de extinção de liberação rápida, sendo que estão em uso, particularmente extintores de pó com pó de óxido de sódio e nitrogênio, com uma pressão de sistema de cerca de 60 bar. Assim que os sensores de pressão identificam uma explosão em início, é aberto um sistema de fecho do extintor, sendo que, devido aos tempos de reação curtos necessários do sistema de fecho, ele é aberto com força com materiais explosivos. No disparo é necessária uma dinâmica muito alta, sendo que precisam ser obtidos tempos de disparo de abaixo de 10 ms.

[005] Os materiais explosivos representam um problema, sob múltiplos pontos de vista, sendo que, particularmente, os custos, o manuseio, o armazenamento, o transporte, a expedição de peças de reposição, os custos de armazenamento, a importação em diversos países, a durabilidade ou a possibilidade de verificação formam, em cada caso, setores de problemas próprios.

[006] A tentativa de substituir esses materiais explosivos por meios mecânicos, oferece numerosos obstáculos técnicos, particularmente, com sistemas de disparo de áreas técnicas relacionadas, por exemplo, de sistemas de extinção de incêndios convencionais, os tempos de disparo curtos, necessários para a supressão de explosão, não podem ser obtidos.

[007] O documento EP 1025878 A1 descreve um mecanismo de disparo mecânico para um extintor de pó para supressão de explosão, no qual a liberação de uma tranqueta de bloqueio ocorre através de um mecanismo de rotação com corpos rolantes dispostos intermediariamente. Isso reduz a fricção do sistema, o que é fundamental para uma abertura de operação segura e rápida. O mecanismo de rotação é acionado através de um motor de torque.

[008] Além disso, existe uma necessidade de dispositivos de disparo para sistemas e extinção de liberação rápida, para supressão de explosão, que sejam simples na estrutura e possam ser produzidos a custos favoráveis, e que tenham uma segurança de operação alta e uma complexidade de manutenção reduzida. É uma tarefa da presente invenção pôr esses sistemas à disposição.

[009] Essas e outras tarefas são solucionadas por um dispositivo de disparo do tipo citado inicialmente, no qual o corpo de tranqueta, para desprendimento do engate da trava e do flanco de tranqueta e para liberação do pino corrediço, pode ser movido por meio de pelo menos um eletroímã, que atua diretamente sobre o corpo de tranqueta. Isso reduz o número das partes móveis do dispositivo de disparo.

[0010] O tamanho, geometria e espiras do eletroímã podem ser otimizados para uma alta dinâmica e um baixo uso de energia. Nesse caso, deve ser levado em consideração que a energia necessária para o disparo precisa ser armazenada no sistema de extinção e, por razões de segurança, determinadas quantidades de energia nos condensadores não podem ser excedidas. Pelo fato de que o eletroímã atua diretamente sobre o corpo de tranqueta, a fricção de sistema pode ser minimizada.

[0011] Em uma modalidade vantajosa, o corpo de tranqueta pode estar formado como corpo em uma peça, com o que o número de partes móveis pode ser minimizado.

[0012] De maneira vantajosa, o corpo de tranqueta pode estar protendido por meio de uma mola de restauração na direção de um engate da trava e flanco de tranqueta. A mola de restauração não serve apenas para a restauração depois de um disparo de teste, mas também para a segurança contra vibrações e golpes e está dimensionada de tal modo que existe segurança suficiente contra disparo automático, mesmo na ocorrência das mais altas acelerações.

[0013] Em uma modalidade preferida de acordo com a invenção, uma fenda de ar entre o corpo de tranqueta e o eletroímã pode apresentar uma seção transversal que se estreita à maneira de cunha. Isso possibilita uma ação de força mais alta do eletroímã sobre o corpo de tranqueta, enquanto, simultaneamente, é possibilitado o movimento necessário para a liberação da trava pela tranqueta.

[0014] Em uma outra modalidade vantajosa da invenção, o corpo de tranqueta pode estar apoiado de modo giratório em torno de um centro de rotação. Por uma disposição otimizada do centro de rotação e das distâncias do flanco de tranqueta, pode ser possibilitado um disparo altamente dinâmico e confiável. Pela adaptação da disposição e forma do corpo de tranqueta, bem como dos ângulos do flanco de tranqueta, o comportamento de disparo pode ser otimizado adicionalmente e tornado independente da força que atua no pino corrediço.

[0015] Em uma modalidade vantajosa, o centro de rotação pode estar disposto em uma região entre a trava e uma cabeça de conexão do pino corrediço, ao lado do pino corrediço, sendo que o centro de rotação está distanciado, de preferência, a uma distância, particularmente vertical, de, no máximo, 15 mm do veio de pino. Desse modo, as forças necessárias para o disparo e o tamanho da construção podem ser minimizados. O centro de rotação, nesse caso, pode estar realizado como mancal giratório.

[0016] O centro de rotação, em uma outra modalidade vantajosa, pode estar disposto em um prolongamento imaginário do pino corrediço, em uma direção de liberação atrás da trava, sendo que o centro de rotação está distanciado, de preferência verticalmente, a uma distância de, no máximo, 15 mm, do veio de pino.

[0017] O centro de rotação pode estar formado, por exemplo, por uma borda externa apoiada em uma borda interna de uma carcaça do corpo de tranqueta. Isso reduz, por um lado, a fricção do sistema, por outro lado, a complexidade e a suscetibilidade a defeitos da mecânica são minimizadas.

[0018] De maneira vantajosa, o centro de rotação pode estar posicionado em uma distância entre 10 mm e 50mm do eletroímã.

[0019] Em uma outra modalidade vantajosa, um sensor de tranqueta pode estar previsto para monitoramento da posição do corpo de tranqueta. Isso permite monitorar remotamente o estado de bloqueio do dispositivo de disparo.

[0020] A invenção compreende, ainda, um sistema de extinção do tipo citado inicialmente, que apresenta o dispositivo de disparo de acordo com a invenção, sendo que o dispositivo de disparo atua sobre o elemento de travamento do sistema de extinção.

[0021] De maneira vantajosa, o elemento de travamento pode ser bloqueado por meio de um elemento de manobra eletromecânico na posição de bloqueio do órgão de fecho. Um bloqueio do elemento de travamento é necessário, particularmente, para fins de manutenção, quando um disparo do sistema de extinção precisa ser evitado por razões de segurança. Com o elemento de manobra eletromecânico, o bloqueio pode dar-se diretamente através de um sistema de controle central. O sinal de bloqueio pode ser transmitido através de um cabo de bus aos extintores correspondentes e o bloqueio ocorre por um elemento de manobra eletromecânico.

[0022] Em uma configuração vantajosa, um sensor do elemento de manobra pode estar previsto para monitoramento da posição do elemento de manobra. Desse modo, a obtenção da posição de bloqueio pode ser monitorada remotamente. Só depois de obtida a posição de bloqueio, é enviado um sinal correspondente ao sistema de controle. Especialmente em partes expostas da instalação, tais como, por exemplo, silos altos, um bloqueio remoto monitorável desse tipo é um grande ganho adicional.

[0023] De maneira vantajosa, de acordo com a invenção pelo menos o sensor do elemento de manobra, o sensor de tranqueta, o elemento de manobra e o eletroímã podem estar conectados com um sistema de controle. Isso permite realizar de modo controlado centralmente um disparo de teste totalmente ou parcialmente automático, o que minimiza a complexidade para a manutenção e monitoramento da instalação.

[0024] De acordo com a invenção, a realização de um disparo de teste com o sistema de extinção pode dar-se de acordo com um processo que apresenta as seguintes etapas: bloqueio do elemento de travamento na posição que trava o órgão de fecho por meio do elemento de manobra, verificação do bloqueio por meio do sensor de elemento de manobra, liberação do pino corrediço por desprendimento do corpo de tranqueta, verificação da posição do corpo de tranqueta, desbloqueio do elemento de travamento por meio do elemento de manobra. Essas etapas podem ser realizadas de modo completamente automático, sem que seja necessária uma intervenção manual no sistema de extinção.

[0025] A presente invenção é explicada mais detalhadamente, a seguir, sob referência às figuras 1 a 3, que mostram, exemplificadamente, esquematicamente e não restritivamente, configurações vantajosas da invenção. Nesse caso, mostram

[0026] Figura 1 um sistema de extinção de acordo com a invenção, em uma representação em corte,

[0027] Figura 2 um dispositivo de disparo de acordo com a invenção, de acordo com uma primeira modalidade, em uma representação em corte,

[0028] Figura 3 um dispositivo de disparo de acordo com a invenção, de acordo com uma segunda modalidade, em uma representação em corte.

[0029] A figura 1 mostra o sistema de extinção 11 de acordo com a invenção em um corte transversal, de maneira em si conhecida, um recipiente de meio de extinção 12 está fechado com um órgão de fecho 13 realizado como tampa. O recipiente de meio de extinção 12 está solicitado com pressão e enchido com um meio de extinção. Como meio de extinção pode ser usado, por exemplo, um pó contendo pó de óxido de sódio, sendo que o recipiente de meio de extinção é levado com nitrogênio a uma pressão de sistema de cerca de 60 bar. O órgão de fecho 13 é travado com um elemento de travamento 14 formado à maneira de alavanca. Nesse caso, o elemento de travamento 14 comprime com uma superfície de travamento 19 contra uma superfície de compressão 20 do órgão de fecho 13.

[0030] As dimensões e a disposição relativa do plano de contato entre superfície de travamento 19 e superfície de compressão 20 do centro de rotação de um mancal giratório 21 do órgão de fecho 13 e do centro de rotação de um mancal de alavanca 22 do elemento de travamento 14, bem como as dimensões do órgão de fecho 13 e do elemento de travamento 14, podem ser otimizadas, para, por um lado, garantir um travamento hermético para pressão do recipiente de meio de extinção 12 pelo órgão de fecho 13 e, por outro lado, no disparo do sistema de extinção 11 garantir um destravamento suficientemente rápido do elemento de travamento 13 e abertura do órgão de fecho 13.

[0031] O travamento é destravado, pelo fato de que uma extremidade de manobra 23 do elemento de travamento 14, distanciada do mancal de alavanca 22, é movida em uma direção de liberação 24. Para esse fim, o elemento de travamento 14 está conectado na extremidade de manobra 23 com uma cabeça de conexão 8 de um pino corrediço 2 com um dispositivo de disparo 1, que está descrito abaixo mais detalhadamente. Opcionalmente, a extremidade de manobra do elemento de travamento 14 também pode atuar diretamente sobre o pino corrediço 2 (sem uma cabeça de conexão 8). Quanto mais curto for o movimento necessário da extremidade de manobra 23, para causar um destravamento do órgão de fecho 13, tanto mais rápido pode dar-se um disparo do sistema de extinção 11. Por outro lado, o movimento não pode ser minimizado à vontade, uma vez que precisa ser garantido um fecho mais seguro do recipiente de meio de extinção 12.

[0032] Para que não sejam necessários elementos de aperto adicionais, as dimensões e disposições do órgão de fecho 13 e do elemento de travamento14 são selecionadas, de preferência, de tal modo que a extremidade de manobra 23, apenas devido à pressão do sistema predominante no recipiente de meio de extinção 12 está protendida na direção de liberação 24. A pressão do sistema, nesse caso, atua sobre o órgão de fecho 13, que através da superfície de compressão 20 exerce uma força sobre a superfície de travamento 19 do elemento de travamento 14, que, por sua vez, causa uma protensão na direção de liberação 24.

[0033] Pela protensão, a extremidade de manobra 23 exerce uma pressão na direção de liberação 24 sobre o pino corrediço 2 do dispositivo de disparo 1. O pino corrediço 2 apresenta em uma posição distanciada da cabeça de conexão 8 na direção de liberação 24 uma trava 3, que é, que está retida contra a protensão por um flanco de tranqueta de um corpo de tranqueta 5. Para acionar o sistema de extinção por um movimento do corpo de tranqueta 5 a trava 3 é liberada, de modo que o pino corrediço 2 se move na direção de liberação 24 para uma posição de liberação. A força de protensão, que atua sobre a cabeça de conexão 8 ou, diretamente, sobre o pino corrediço 2, precisa, portanto, ser suficientemente grande para superar a fricção do sistema no dispositivo de disparo 1 e mover o pino corrediço 2 de modo altamente dinâmico (isto é, de modo suficientemente rápido para o fim desejado da supressão de explosão).

[0034] Sob referência à figura 2, é descrita, agora, detalhadamente, uma modalidade do dispositivo de disparo 1. O corpo de tranqueta 5 apresenta uma forma substancialmente em forma de gancho e está apoiado de modo giratório em um centro de rotação 7,sendo que o centro de rotação 7 está disposto na região entre a cabeça de conexão 8 e a trava 3, acima, ao lado do pino corrediço 2. A forma do corpo de tranqueta 5, a posição do centro de rotação 7 e a trava 3 (ou o flanco de tranqueta 4) estão sintonizadas uma à outra, de tal modo que entre a tranca 3 e o flanco de tranqueta 4 só atuam forças de fricção pequenas. Isso pode ser obtido, particularmente, pelo fato de que o centro de rotação 7 é disposto próximo ao veio de pino, de preferência, a uma distância de, no máximo 15 mm do veio de pino.

[0035] O centro de rotação 7 (ou o corpo de tranqueta 5) pode estar disposto, de preferência, verticalmente acima ou abaixo do pino corrediço 2, mas também lateralmente ou sob um outro ângulo ao mesmo. Uma disposição verticalmente acima ou abaixo facilita, no entanto, o fato de ser levada em consideração a gravidade que atua sobre o corpo de tranqueta 5.

[0036] O corpo de tranqueta 5 é retido na posição bloqueada por uma mola de restauração 9. A mola de restauração 9 não serve apenas para restauração depois de um disparo de teste, mas também para a segurança contra vibrações e golpes e está dimensionada de tal modo que existe segurança suficiente contra um disparo automático, mesmo nas acelerações mais altas ocorridas.

[0037] No lado do corpo de tranqueta 5 afastado do pino corrediço 2, está disposto um eletroímã 6, sob uma pequena distância do corpo de tranqueta 5.O corpo de tranqueta apresenta um material de âncora (isto é, um material sobre o qual o campo eletromagnético excitado pelo eletroímã 6 exerce uma força de atração),de modo que ele é atraído pelo eletroímã 6 ativado contra a força de restauração da mola de restauração 9 e pode ser movido em direção ao eletroímã 6.De maneira vantajosa, o corpo de tranqueta 5 pode consistir, como um todo, no material de âncora. A distância entre corpo de tranqueta 5 e eletroímã 6 forma uma fenda de ar a mais fina possível, que é apenas suficientemente grande para levar o flanco de tranqueta 4 para fora do engate da trava 3, quando o eletroímã 6 é ativado.

[0038] Pelo movimento giratório do corpo de tranqueta 5 em torno do centro de rotação 7, a distância entre o corpo de tranqueta 5 e o eletroímã 6 pode ser realizada de modo menor na proximidade do ponto de ancoragem 7, do que na região do flanco de tranqueta 4, onde é necessário o desvio máximo do corpo de tranqueta 5, para liberação da trava 3. A fenda de ar pode, portanto, apresentar um traçado em forma de cunha, que se estreita em direção ao ponto de ancoragem 7. Desse modo, a fenda de ar é muito estreita na região das espiras do eletroímã 6, que se situa mais próximo do ponto de ancoragem 7, o que maximiza o efeito do eletroímã 6 sobre o corpo de tranqueta 7.

[0039] A posição do corpo de tranqueta 5 pode ser monitorada eletronicamente através de um sensor de tranqueta 10.

[0040] Pela combinação do eletroímã 6 formado como ímã altamente dinâmico, com a seleção vantajosa do centro de rotação 7 e as dimensões, pode ser possibilitado um disparo altamente dinâmico e confiável. Pela adaptação das dimensões do corpo de tranqueta 5 e, particularmente, dos ângulos do flanco de tranqueta 4, o comportamento de disparo pode ser adicionalmente otimizado e tornado extensivamente independente da força de protensão, que atua sobre o pino corrediço 2.

[0041] Na figura 3 está representada uma outra modalidade vantajosa do dispositivo de disparo 1 de acordo com a invenção. O corpo de tranqueta 5 da modalidade da figura 3 está formado, substancialmente, como simples "placa", sendo que o flanco de tranqueta 4 está disposto em uma borda do corpo de tranqueta 5. Uma borda do corpo de tranqueta 5 oposta ao flanco de tranqueta 4 na direção de liberação forma o centro de rotação 7, sendo que esse centro de rotação 7 está formado por uma borda externa 27 do corpo de tranqueta 5 montada em uma borda interna 25 de uma carcaça 26. Pelo apoio substancialmente em forma de ponto, a fricção é minimizada e também não são necessários componentes adicionais para o apoio. Particularmente, as forças do pino corrediço 2, que atuam sobre o corpo de tranqueta 5 no centro de rotação 7, são absorvidas sem torques de fricção dignos de menção, com o que a força de disparo praticamente não é influenciada pela força de protensão presente.

[0042] Uma outra vantagem dessa modalidade reside no fato de que a fenda de ar entre corpo de tranqueta 5 e eletroímã 6 foi mais uma vez minimizada com relação à modalidade representada na figura 2. A fenda de ar, nesse caso, é muito baixa em um lado, de modo que com o eletroímã pode ser obtida uma alta força e dinâmica.

[0043] O corpo de tranqueta 5 é comprimido por meio de uma mola de restauração 9 para fora do eletroímã 6 e em um engate de flanco de tranqueta 4 e trava 3. A mola de restauração 9 pode estar inserida em um furo 28 previsto no corpo de tranqueta 5, o que possibilita uma montagem simples e minimiza o número dos elementos de montagem necessários.

[0044] A trava 3 do pino corrediço 2 pode estar formada como superfície estendida de forma anular em torno do pino corrediço 2, de modo que o pino corrediço 2 pode estar formado como corpo rotativo, que é fácil de ser produzido e que pode ser montado em qualquer posição radial girada, o que simplifica a montagem. Para garantir uma posição ótima entre o flanco de tranqueta 4 e trava 3, pode estar previsto um entalhe 29 em forma de canaleta, por exemplo, pode ser fornecido no corpo de tranqueta 5 no qual o pino corrediço 2 é recebido com ajuste, quando ele se move, depois do disparo, na direção de liberação 24.

[0045] Portanto, o corpo de tranqueta 5 pode estar formado como um corpo simples, substancialmente, em forma de bloco ou cuboide, no qual estão inseridos, apenas, o furo 28 e o entalhe 29. Opcionalmente, áreas de borda individuais, por exemplo, a área posterior curta, anexada à borda externa 27, podem estar formadas de modo oblíquo, divergentes de um cuboide.

[0046] Também nessa modalidade, a posição do corpo de tranqueta 5 pode ser monitorada eletronicamente através de um sensor de tranqueta 10.

[0047] Uma mola de restauração de pino 18 pode comprimir o pino corrediço 2 contra a direção de liberação 24, de modo que o elemento de travamento 14 também é comprimido, então, em uma posição que bloqueia o órgão de fecho13, quando, por exemplo, antes do enchimento, ainda não está formada uma pressão no recipiente de meio de extinção 12.

[0048] Voltando à figura 1, é descrita, a seguir, uma outra característica de segurança do sistema de extinção 11 de acordo com a invenção.

[0049] Adjacente ao elemento de travamento 14 está disposto um elemento de manobra 15, que pode ser manobrado eletromecanicamente. Por exemplo, o elemento de manobra pode estar realizado, substancialmente, como pino móvel (ou um ressalto), que em uma posição extraída contra o elemento de travamento 14, bloqueia e fixa o elemento de travamento 14 na posição que trava o órgão de fecho 13, e que em uma posição retraída, possibilita ao elemento de travamento 14 um movimento de destravamento e, assim, "desbloqueia" o mesmo. O elemento de manobra pode estar acionado eletromecanicamente, com ou sem engrenagem. Através de um sensor de elemento de manobra 16, a posição do elemento de manobra 15 também pode ser monitorada remotamente.

[0050] O bloqueio do elemento de travamento 14 pelo elemento de manobra 15 pode ser usado durante o transporte ou quando trabalhos de manutenção devem ser realizados nos recipientes a serem protegidos.

[0051] Tanto a unidade de ajuste (não representada) do elemento de manobra 15, como também o sensor do elemento de manobra 16, o sensor de tranqueta 10, o eletroímã 6, bem como, opcionalmente, outros sensores e unidades de ajuste podem estar conectados em um sistema de controle 17 central. Desse modo, o bloqueio ou fixação pode dar-se centralmente, diretamente através do sistema de controle 17, sendo que vários sistemas de extinção 11 em uma instalação podem estar conectados no mesmo sistema de controle 17. De preferência, através de uma comunicação de bus, sinais de controle podem ser enviados aos extintores correspondentes e os sinais de sensor, recebidos.

[0052] O bloqueio do elemento de travamento 14 pelo elemento de manobra 15 pode, portanto, ser ativado pelo sistema de controle 17, sendo que a obtenção da posição bloqueadora é monitorada com o sensor do elemento de manobra.

[0053] Na posição bloqueada é possível verificar o funcionamento correto do dispositivo de disparo por um disparo de teste. Nesse caso, pode ser determinada através de sensores, além da mobilidade, também a dinâmica e comparada com valores armazenados. Essa possibilidade de verificação do disparo representa uma outra diferença grande dos sistemas equipados com materiais explosivos e pode possibilitar uma classificação de SIL nitidamente melhor, no caso de uma avaliação de riscos.

[0054] Procedimentos de teste a determinados intervalos, com documentação, podem ser executados em instalações. LISTA DE SINAIS DE REFERÊNCIA 1 dispositivo de disparo 2 pino corrediço 3 trava 4 flanco de tranqueta 5 corpo de tranqueta 6 eletroímã 7 centro de rotação 8 cabeça de conexão 9 mola de restauração 10 sensor de tranqueta 11 sistema de extinção 12 recipiente de meio de extinção 13 órgão de fecho 14 elemento de travamento 15 elemento de manobra 16 sensor de elemento de manobra 17 sistema de controle 18 mola de restauração de pino 19 superfície de travamento 20 superfície de compressão 21 mancal giratório 22 mancal de alavanca 23 extremidade de manobra 24 direção de liberação 25 borda interna 26 carcaça 27 borda externa 28 furo 29 entalhe 30 fenda de ar

Claims

1. Sistema de extinção (11) para supressão de explosão, com um recipiente de meio de extinção (12), que pode ser fechado através de um órgão de fecho (13) de modo hermético para pressão, sendo que o órgão de fecho (13) pode ser travado por meio de um elemento de travamento (14) na posição fechada, em que o sistema de extinção (11) apresenta um dispositivo de disparo (1) que atua sobre o elemento de travamento (14), em que o dispositivo de disparo (1) apresenta um pino corrediço (2), sendo que o disparo do sistema de extinção (11) é causado por um movimento do pino corrediço (2), de uma posição de bloqueio para uma posição de liberação e sendo que o pino corrediço (2) é comprimido na posição de bloqueio com uma trava (3) contra um flanco de tranqueta (4) de um corpo de tranqueta (5) e está retido pelo mesmo na posição de bloqueio, caracterizado pelo fato de que o corpo de tranqueta (5), para desprendimento do engate da trava (3) e do flanco de tranqueta (4) e para liberação do pino corrediço (2) pode ser movido por meio de pelo menos um eletroímã (6), que atua diretamente sobre o corpo de tranqueta (5).

2. Sistema de extinção (11), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma fenda de ar (30) entre o corpo de tranqueta (5) e o eletroímã (6) apresenta uma seção transversal que se estreita à maneira de cunha.

3. Sistema de extinção (11), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o corpo de tranqueta (5) está formado como corpo em uma peça inteiriça.

4. Sistema de extinção (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o corpo de tranqueta (5) está protendido por meio de uma mola de restauração (9) na direção de um engate da trava (3) e flanco de tranqueta (4).

5. Sistema de extinção (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o corpo de tranqueta (5) está montado de modo giratório em torno de um centro de rotação (7).

6. Sistema de extinção (11) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o centro de rotação (7) está disposto em uma região entre a trava (3) e uma cabeça de conexão (8) do pino corrediço (2), ao lado do pino corrediço (2).

7. Sistema de extinção (1)), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o centro de rotação (7) está disposto em um prolongamento imaginário do pino corrediço (2), em uma direção de liberação (24) atrás da trava (3).

8. Sistema de extinção (11), de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que o centro de rotação (7) está posicionado a uma distância de entre 10 mm e 50mm do eletroímã (6).

9. Sistema de extinção (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que um sensor de tranqueta (10) está previsto para monitoração da posição do corpo de tranqueta (5).

10. Sistema de extinção (11) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o elemento de travamento (14) pode ser bloqueado por meio de um elemento de manobra (15) eletromecânico, na posição de travamento do órgão de fecho (13).

11. Sistema de extinção (11) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que está previsto um sensor de elemento de manobra (16), para monitoramento da posição do elemento de manobra (14).

12. Sistema de extinção (11) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que pelo menos o sensor do elemento de manobra (16), o sensor de tranqueta (10), o elemento de manobra (14) e o eletroímã (6) estão conectados com um sistema de controle (17).

13. Sistema de extinção (11), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o centro de rotação (7) está distanciado verticalmente a uma distância de, no máximo, 15 mm do veio de pino.

14. Sistema de extinção (11), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o centro de rotação (7) está distanciado verticalmente a uma distância de, no máximo, 15 mm do veio de pino.

15. Sistema de extinção (11) de acordo com a reivindicação 7 ou 14, caracterizado pelo fato que de o centro de rotação (7) está formado por uma borda externa (27) do corpo de tranqueta (5), montado em uma borda interna (25) de uma carcaça (26).

16. Processo para realização de um disparo de teste com um sistema de extinção (11) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15, sendo que o processo está caracterizado pelas seguintes etapas: - bloqueio do elemento de travamento (14), na posição de travamento do órgão de fecho (13) por meio do elemento de manobra (15), - verificação do bloqueio por meio do sensor do elemento de manobra (16), - liberação do pino corrediço (2) por desprendimento do copo de tranqueta (5) por meio do eletroímã (6), - verificação do disparo de teste ocorrido por meio do sensor de tranqueta (10), - restauração do corpo de tranqueta (5), - verificação da posição do corpo de tranqueta (5), - desprendimento do elemento de travamento por meio do elemento de manobra (15).