BR112020002510A2 - aplicadores de clipes com ponta de garra estendida - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a um aplicador de clipe cirúrgico e a métodos para aplicar clipes cirúrgicos a um vaso, duto, shunt, etc., durante um procedimento cirúrgico. Em uma modalidade exemplificadora, é fornecido um aplicador de clipe cirúrgico que tem um eixo de acionamento alongado e uma primeira e uma segunda garras em uma extremidade distal do mesmo. A primeira e a segunda garras são configuradas para se moverem entre as posições aberta e fechada para engatar o tecido entre elas. Cada garra pode ter uma porção de engate de clipe e a primeira garra pode ter uma porção de ponta estendida que se estende distalmente além da porção de engate de clipe, de modo que a primeira garra tem um comprimento que é maior que um comprimento da segunda garra. O aplicador de clipe cirúrgico pode também incluir um conjunto avançador de clipes que se estende através do eixo de acionamento alongado e que é configurado para avançar distalmente uma pilha de clipes e para avançar um clipe mais distal da pilha de clipes para dentro de uma trilha de clipes na primeira e segunda garras.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APLI- CADORES DE CLIPES COM PONTA DE GARRA ESTENDIDA".
CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se a aplicadores de clipe cirúr- gico e métodos para uso dos mesmos para ligar tecido, como vasos, outros dutos e similares.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Os aplicadores de clipe cirúrgico são comumente usados para ligar um vaso sanguíneo, um duto, shunt ou uma porção de teci- do corporal durante a cirurgia. A maioria dos aplicadores de clipes tem uma empunhadura com um eixo de acionamento alongado tendo um par de garras opostas móveis formadas em uma extremidade do mesmo para segurar e formar um clipe de ligação entre elas. As garras são posicionadas ao redor do vaso ou duto, e o clipe é esmagado ou formado sobre o vaso pelo fechamento das garras.
[0003] A visibilidade durante o uso de um aplicador de clipes pode ser importante para o posicionamento adequado de um clipe. Qualquer falta de visibilidade pode levar a várias oportunidades de erros do usu- ário, por exemplo, posicionamento incorreto do clipe, seleção inade- quada de tamanho do clipe, e danos acidentais à anatomia durante a cirurgia.
[0004] Consequentemente, apesar das tecnologias existentes, existe uma necessidade por dispositivos e métodos aprimorados para ligar tecidos, como vasos, dutos e similares.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0005] São aqui fornecidos aplicadores de clipe cirúrgico e méto- dos para uso dos mesmos.
[0006] Em uma modalidade exemplificadora, um aplicador de clipe cirúrgico é fornecido e pode incluir um eixo de acionamento alongado, primeira e segunda garras em uma extremidade distal do eixo de acio-
namento alongado, e um conjunto avançador de clipes que se estende através do eixo de acionamento alongado. A primeira e a segunda gar- ras podem ser configuradas para se moverem entre as posições aber- ta e fechada para engatar o tecido entre elas, e cada garra pode ter uma porção de engate de clipe com superfícies voltadas para dentro definindo uma trilha de clipes para receber e guiar um clipe para den- tro das garras. A primeira garra pode ter uma porção de ponta esten- dida que se estende distalmente além da porção de engate de clipe, de modo que a primeira garra tenha um comprimento que é maior que um comprimento da segunda garra. O dispositivo pode incluir também um conjunto formador de clipe que se estende através do eixo de aci- onamento alongado e é configurado para mover as garras da posição aberta para a posição fechada, e um conjunto avançador de clipes que se estende através do eixo de acionamento alongado e configurado para avançar distalmente um clipe mais distal em uma pilha de clipes disposta no interior do eixo de acionamento alongado para dentro da trilha de clipes na primeira e segunda garras.
[0007] As garras podem ter uma variedade de configurações. Em uma modalidade, a trilha de clipes na primeira garra pode terminar em uma junção entre a porção de engate de clipe e a porção de ponta es- tendida. Em uma outra modalidade, pelo menos uma porção da porção de ponta estendida da primeira garra pode se estender em um ângulo transversal em relação à porção de engate de clipe da primeira garra. Por exemplo, pelo menos uma porção da porção de ponta estendida da primeira garra pode se estender em um ângulo maior que 0 grau e menor que 90 graus em relação à porção de engate de clipe da primei- ra garra. Em um outro exemplo, pelo menos uma porção da porção de ponta estendida pode se estender em um ângulo na faixa de cerca de 12° a 65° em relação à porção de engate de clipe da primeira garra.
[0008] Em um aspecto, a porção de ponta estendida pode ter pelo menos uma largura que diminui em uma direção distal de modo que a porção de ponta estendida seja afunilada distalmente. Em outros as- pectos, a porção de engate de clipe da primeira garra pode ser forma- da de um primeiro material que tem um primeiro valor de módulo de elasticidade e a porção de ponta estendida pode ser formada de um segundo material que tem um segundo valor de módulo de elasticida- de que é menor que o primeiro módulo. Em um outro aspecto, uma razão entre o comprimento da primeira garra e o comprimento da se- gunda garra pode situar-se na faixa de 1,1 a 1,75. Em um aspecto, a porção de ponta estendida da primeira garra pode ter uma cor que é diferente de uma cor da porção de engate de clipe da primeira garra. Em um outro aspecto, uma extremidade mais distal da porção de pon- ta estendida da primeira garra pode incluir um recurso em formato es- férico formado na mesma.
[0009] Em uma outra modalidade, um aplicador de clipe cirúrgico é fornecido e pode incluir um eixo de acionamento alongado que tem um conjunto de garra em uma extremidade distal do mesmo. O conjunto de garra pode incluir uma primeira e uma segunda garras opostas mó- veis entre as posições aberta e fechada para engatar o tecido entre elas em que a primeira e a segunda garras definem uma porção de engate de clipe entre elas para receber um clipe. A primeira garra po- de ter uma extensão de ponta que se estende distalmente além de uma extremidade mais distal da porção de engate de clipe em um ân- gulo transversal em relação à porção de engate de clipe. O aplicador de clipe cirúrgico pode também incluir um conjunto avançador de cli- pes disposto no eixo de acionamento alongado. O conjunto avançador de clipes pode ser configurado para avançar uma pluralidade de clipes distalmente através do eixo de acionamento alongado e para avançar um clipe mais distal para dentro da porção de engate de clipe entre a primeira e a segunda garras.
[0010] Em uma modalidade, a extensão de ponta da primeira garra pode ser mais flexível do que a porção de engate de clipe da primeira e da segunda garras. Em outros aspectos, pelo menos uma porção da extensão de ponta pode se estender em um ângulo maior que 0 e me- nor que 90 graus em relação à porção de engate de clipe. Em um as- pecto, a extensão de ponta pode ter uma largura, altura ou ambas que diminui em uma direção distal de modo que a extensão de ponta é afunilada distalmente. Em uma modalidade, a extensão de ponta da primeira garra pode ter uma cor que é diferente de uma cor da porção de engate de clipe da primeira e da segunda garras. Em uma outra modalidade, a primeira e a segunda garras podem incluir trilhos supe- rior e inferior que se estendem longitudinalmente ao longo de superfí- cies voltadas para dentro das mesmas nas quais os trilhos superior e inferior definem a porção de engate de clipe. Em outros aspectos, uma extremidade distal da extensão de ponta pode incluir um recurso em formato esférico na mesma.
[0011] Métodos para aplicação de um clipe cirúrgico ao tecido também são fornecidos. Em uma modalidade, o método pode incluir posicionar o tecido entre a primeira e a segunda garras em uma ex- tremidade distal de um eixo de acionamento de um aplicador de clipes, com a primeira garra sendo colocada em posição adjacente a um lado distal do tecido e a segunda garra sendo colocada em posição adja- cente a um lado proximal do tecido. O método pode incluir também atuar o aplicador de clipes ou o sistema robótico/telemanipulador con- trolado para aproximar a primeira e a segunda garras. A primeira e a segunda garras podem ter um clipe entre elas que se deforma para engatar o tecido entre a primeira e a segunda garras. A primeira garra pode ter uma extensão de ponta que se estende distalmente além de uma extremidade mais distal da segunda garra, de modo que a exten- são de ponta fique pelo menos parcialmente visível quando a primeira garra estiver em posição adjacente ao lado distal do tecido e durante a atuação do aplicador de clipes.
[0012] Em uma modalidade, a extensão de ponta da primeira garra pode ter uma cor que difere de um restante da primeira garra e segun- da garras para facilitar a visualização da extensão de ponta. Em uma outra modalidade, antes de atuar o aplicador de clipes, o método pode incluir a manipulação da extensão de ponta para dissecar o tecido.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0013] Esta invenção será compreendida mais completamente a partir da descrição detalhada a seguir em conjunto com os desenhos anexos, nos quais:
[0014] A Figura 1 é uma vista lateral de uma modalidade exempli- ficadora de um aplicador de clipe cirúrgico;
[0015] A Figura 2 é uma vista explodida de uma porção distal do aplicador de clipe cirúrgico da Figura 1;
[0016] A Figura 3 é uma vista em perspectiva de uma porção distal do aplicador de clipe cirúrgico da Figura 1;
[0017] A Figura 4A é uma vista em perspectiva parcialmente transparente de uma porção proximal do aplicador de clipe cirúrgico da Figura 1;
[0018] A Figura 4B é uma outra vista em perspectiva da porção proximal do aplicador de clipe cirúrgico da Figura 1;
[0019] A Figura 5A é uma vista de topo de um clipe pré-formado que pode ser disposto entre as garras do aplicador de clipe cirúrgico da Figura 1;
[0020] A Figura 5B é uma vista de topo de um clipe formado enga- tado com o tecido;
[0021] A Figura 6A é uma vista em perspectiva de uma porção dis- tal de um aplicador de clipe cirúrgico, na qual uma das garras opostas inclui uma porção de ponta estendida;
[0022] A Figura 6B é uma vista de topo da porção distal do aplica- dor de clipe cirúrgico da Figura 6A;
[0023] A Figura 7 é uma vista de topo de uma porção distal de uma outra modalidade de um aplicador de clipe cirúrgico que tem um recurso em formato esférico em uma extremidade mais distal de uma porção de ponta estendida de uma garra; e
[0024] A Figura 8 é uma vista em perspectiva lateral do aplicador de clipe cirúrgico das Figuras 6A e 6B, mostrando o tecido posicionado entre as garras, com a primeira garra colocada em posição adjacente ao lado distal do tecido e a segunda garra colocada em posição adja- cente ao lado proximal do tecido.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0025] Certas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para propiciar o entendimento geral dos princípios da estrutura, da função, da fabricação e do uso dos dispositivos e métodos aqui descri- tos. Um ou mais exemplos dessas modalidades são ilustrados nos de- senhos em anexo. Os versados na técnica entenderão que os disposi- tivos, os sistemas e os métodos especificamente descritos na presente invenção e ilustrados nos desenhos anexos são modalidades exempli- ficadoras não limitadoras, e que o escopo da presente invenção é de- finido unicamente pelas reivindicações. Os recursos ilustrados ou des- critos em relação a uma modalidade exemplificadora podem ser com- binados com os recursos de outras modalidades. Tais modificações e variações destinam-se a estar incluídas no escopo da presente inven- ção.
[0026] Além disso, na presente descrição, componentes com no- mes iguais nas modalidades têm, em geral, recursos similares e, des- sa forma, em uma modalidade particular, nem todos os recursos de cada componente com os mesmos nomes são necessariamente des- critos em detalhes. Adicionalmente, quando são usadas dimensões lineares ou circulares na descrição dos sistemas, dispositivos e méto- dos descritos, tais dimensões não se destinam a limitar os tipos de formato que podem ser usados em conjunto com tais sistemas, dispo- sitivos e métodos. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá que um equivalente a tais dimensões lineares e circulares pode facilmente ser determinado para qualquer formato geométrico. Os tamanhos e os formatos dos sistemas e dispositivos, e os componentes dos mesmos, podem depender da anatomia do indivíduo no qual os sistemas e dis- positivos serão usados, do tamanho e do formato de componentes com os quais os sistemas e dispositivos serão usados, e dos métodos e procedimentos nos quais os sistemas e dispositivos serão usados.
[0027] Será reconhecido que os termos "proximal" e "distal" são usados aqui com referência a um usuário, por exemplo um médico, que segura a empunhadura de um instrumento. Outros termos espaci- ais como "frontal" e "traseiro" correspondem de modo similar a distal e proximal, respectivamente. Será entendido ainda que, para conveniên- cia e clareza, termos espaciais como "vertical" e "horizontal" são usa- dos na presente invenção em relação aos desenhos. Entretanto, os instrumentos cirúrgicos são usados em muitas orientações e posições, e tais termos espaciais não se destinam a serem limitadores e absolu- tos.
[0028] Os aplicadores de clipe cirúrgico e métodos para aplicar clipes cirúrgicos em um vaso, duto, etc., durante um procedimento ci- rúrgico são fornecidos. Os aplicadores de clipe cirúrgico incluem, de modo geral, a primeira e a segunda garras opostas na extremidade distal de um eixo de acionamento alongado, e a primeira garra pode ter uma ponta estendida de modo que um comprimento da primeira garra seja maior do que um comprimento da segunda garra. Tal confi- guração pode melhorar a visibilidade da primeira garra durante o posi- cionamento e atuação do aplicador de clipes. A ponta estendida tam-
bém pode auxiliar na dissecção do tecido. Um aplicador de clipe cirúr- gico exemplificador pode incluir uma variedade de recursos para facili- tar a aplicação de um clipe cirúrgico, conforme descrito aqui e ilustrado nos desenhos. Entretanto, uma pessoa versada na técnica entenderá que o aplicador de clipe cirúrgico pode incluir somente alguns desses recursos e/ou pode incluir uma variedade de outros recursos conheci- dos na técnica. O aplicador de clipe cirúrgico aqui descrito se destina meramente a representar certas modalidades exemplificadoras.
[0029] As Figuras 1 a 4B ilustram uma modalidade de um aplica- dor de clipe cirúrgico 100. Conforme mostrado, o aplicador de clipe cirúrgico 100 inclui geralmente uma carcaça 102 que tem uma empu- nhadura estacionária 104 e uma empunhadura ou gatilho móvel 106 que é acoplada de modo pivotante à carcaça 102. Um eixo de aciona- mento alongado 108 se estende distalmente a partir da carcaça 102 e inclui um conjunto de garra 110 formado sobre uma extremidade distal 108d do mesmo e incluindo a primeira e a segunda garras 112, 114 que são móveis entre as posições aberta e fechada. A primeira e a se- gunda garras 112, 114 incluem superfícies opostas voltadas para den- tro e cada superfície voltada para dentro tem uma trilha de clipes for- mada ao longo das mesmas para receber e guiar as pernas de um cli- pe pré-formado 127 na primeira e na segunda garras 112, 114. O eixo de acionamento alongado 108 pode ser girado em relação à carcaça 102 por meio de um botão rotativo 103.
[0030] Conforme mostrado nas Figuras 2 e 3, o eixo de aciona- mento alongado 108 pode incluir um tubo de suporte externo 120, um envoltório superior 122 acoplado distalmente ao tubo externo 120, e um envoltório inferior 124. O tubo de suporte externo 120 e os envoltó- rios superior e inferior 122, 124 formam um compartimento externo do eixo de acionamento 108. Conforme mostrado nas Figuras 2 e 3, uma pilha de clipes 126 incluindo múltiplos clipes cirúrgicos é disposta den-
tro de uma trilha ou suporte de clipes 128 do eixo de acionamento 108 proximal em relação à primeira e a segunda garras 112, 114, e é pro- pendida distalmente. Um piso 130 se estende abaixo da pilha de clipes 126 para manter a pilha de clipes 126 em alinhamento dentro do eixo de acionamento 108, e para guiar um clipe mais distal 126d para den- tro das garras 112, 114. Uma mola de levantamento 132 é posicionada imediatamente proximal às garras 112, 114 e distal em relação à pilha de clipes 126 para evitar o movimento distal da pilha de clipes 126, com o clipe mais distal 126d sendo disposto ao redor da mola de le- vantamento 132. Uma barra alimentadora 134 se estende através do eixo de acionamento alongado 108 para alimentar o clipe mais distal 126d para dentro das garras. Conforme mostrado na Figura 3 ilustran- do o aplicador de clipes 100 com os envoltórios superior e inferior 122, 124 removidos, um tubo formador 136 se estende ao redor de uma extremidade proximal das garras 112, 114 e é móvel distalmente para girar as garras 112, 114 para uma posição fechada para deformar um clipe 127 disposto entre elas.
[0031] Enquanto o tubo de suporte externo 120 do eixo de acio- namento alongado 108 pode ter uma variedade de configurações, nes- ta modalidade exemplificadora, conforme mostrado nas Figuras 2 e 3, o tubo externo 108 tem uma configuração de tubo cilíndrico. Em outras modalidades, o eixo de acionamento alongado pode ter uma configu- ração de tubo quadrado. Dessa forma, o eixo de acionamento alonga- do 108 pode ser formatado para uso em aplicadores de clipes laparos- cópicos ou abertos.
[0032] O aplicador de clipe cirúrgico 100 tem um conjunto forma- dor de clipes que inclui vários componentes que operam juntos para fechar as garras 112, 114 quando o gatilho 106 é ativado, para assim fazer com que um clipe pré-formado (por exemplo, o clipe 127) dispos- to nas garras seja aplicado (formado) ao tecido. O conjunto formador de clipes abrange o tubo formador 136 e outros componentes que são acoplados ao gatilho 106 configurados para serem ativados para mo- ver o tubo formador 136 distalmente para assim fechar as garras 112,
114. Um conjunto avançador de clipes do aplicador de clipe cirúrgico 100 inclui a barra alimentadora 134 que também é acoplada ao gatilho 106, através de uma ligação 107 que se estende proximalmente a par- tir do gatilho 106, conforme mostrado nas Figuras 4A e 4B. Desta for- ma, quando o gatilho 106 é ativado, a barra alimentadora 134 é levada a se mover proximalmente, na direção oposta a uma direção distal na qual o tubo formador 136 é movido mediante ativação do gatilho 106.
[0033] Os conjuntos formador e avançador de clipes podem ter quaisquer configurações adequadas. Por exemplo, na modalidade ilus- trada, conforme mostrado nas Figuras 4A e 4B, o tubo formador 136 do conjunto formador de clipes é acoplado, por meio de um acopla- mento interno 138, a uma placa formadora 140 na empunhadura 102 que, por sua vez, é acoplada ao gatilho 106 através de um pino 141, e a barra alimentadora 134 do conjunto avançador de clipes é acoplada ao gatilho 106 através de uma placa alimentadora 142 que é também acoplada ao gatilho 106, através da ligação 107. Conforme mostrado na Figura 4A, a placa alimentadora 142 tem braços 144a, 144b em uma extremidade distal da mesma que são dispostos sobre e que se acoplam com uma extremidade proximal de um acoplamento externo 146 (mostrado parcialmente transparente). Um pino de conexão 148 em uma extremidade distal do acoplamento externo 146 fixa a barra alimentadora 134 ao acoplamento externo 146. As Figuras 4A e 4B ilustram a empunhadura 102 com parte de um compartimento externo removido e a Figura 4B mostra a empunhadura 102 sem a placa ali- mentadora 142, apenas para propósitos de ilustração. Deve-se enten- der que o aplicador de clipe cirúrgico 100 pode incluir vários outros componentes e conjuntos que não são aqui descritos por uma questão de simplicidade.
[0034] Uma pessoa versada na técnica entenderá que, embora um gatilho seja mostrado e descrito, os aplicadores de clipes descritos aqui não precisam incluir um gatilho, e podem ter uma variedade de outros mecanismos de atuação. Por exemplo, o aplicador de clipes pode ser equipado com motor e pode incluir um botão de atuação para acionar um motor para controlar o disparo do dispositivo. Em outras modalidades, a carcaça pode ser configurada para se acoplar a um sistema robótico, de modo que a atuação do dispositivo é controlada através do sistema robótico/telemanipulador.
[0035] Em uso, quando o gatilho 106 da empunhadura 102 é ati- vado (por exemplo, movido em direção à empunhadura estacionária 104), a placa formadora 140 do conjunto formador de clipes é avança- da distalmente para fazer com que o tubo formador 136 avance dis- talmente sobre as garras 112, 114, dessa forma girando as garras 112, 114 para a posição fechada. Ao mesmo tempo, a placa alimentadora 142 do conjunto avançador de clipes é movida proximalmente, puxan- do assim a barra alimentadora 134 proximalmente para colocar a barra alimentadora 134 em posição proximal ao clipe mais distal 126d da pilha de clipes 126. Uma vez que o clipe 127 pré-formado, disposto nas garras 112, 114 de modo que as pernas do clipe sejam recebidas dentro da trilha de clipes de cada uma das garras, é completamente formado em um clipe formado, o gatilho 106 é liberado, o que faz com que o conjunto formador de clipe se mova proximalmente enquanto o conjunto avançador de clipes se move distalmente. O clipe pré- formado original 127 é mostrado em detalhes na Figura 5A. O movi- mento proximal do conjunto formador de clipe faz com que o tubo for- mador 136 se retraia em relação às garras, possibilitando assim que as garras 112, 114 se movam para a posição aberta original, liberando assim o clipe formado 168, que é mostrado em detalhe na Figura 5B.
O movimento distal do conjunto avançador de clipes faz com que a barra alimentadora 134 se mova distalmente, e a barra alimentadora 134 empurra assim o clipe mais distal 126d distalmente, superando a força de propensão da mola de levantamento 132 e fazendo com que a mola de levantamento 132 se desvie para fora do caminho, possibili- tando assim que o clipe mais distal 126d seja avançado para dentro das garras 112, 114. Desta forma, o clipe mais distal fica posicionado nas trilhas de clipe das garras, como o clipe 127 na Figura 3. O piso 130 ajuda a guiar o clipe mais distal para dentro das trilhas de clipe das garras 112, 114.
[0036] Conforme mostrado na Figura 5A, o clipe pré-formado ori- ginal 127 pode ter uma primeira e uma segunda pernas opostas 150, 152 e uma porção intermediária 154 que se estende entre elas. A pri- meira e a segunda pernas 150, 152 podem, cada uma, ser definidas por suas respectivas superfícies voltadas para dentro 156a, 156b e superfícies voltadas para fora 158a, 158b nas quais as superfícies vol- tadas para dentro 156a, 156b definem uma porção de engate de tecido
160. A primeira e a segunda pernas 150, 152 podem cada uma se es- tender distalmente a partir de sua respectiva extremidade proximal 162a, 162b até a extremidade distal 164a, 164b. O comprimento (Lc) do clipe pré-formado original 127 pode ser definido pelo comprimento de qualquer uma das pernas 150, 152. Conforme discutido acima, quando o clipe pré-formado original 127 é deformado ao redor do teci- do 166, através do tubo formador 136 que se move distalmente para fechar as garras 112, 114, o tecido 166 pode ser engatado dentro da porção de engate de tecido 160, resultando em um clipe formado 168, conforme mostrado na Figura 5B. A largura (Wc) do clipe formado 168 é a distância que se estende lateralmente a partir da superfície externa 158a da primeira perna 150 até a superfície externa 158b da segunda perna 152, incluindo o tecido 166 engatado entre elas.
[0037] De modo geral, durante o uso, uma das garras opostas do aplicador de clipe cirúrgico, ou seja, a garra posterior, é colocada em posição adjacente ao lado distal do tecido, conforme descrito em deta- lhes abaixo. Como resultado, a garra posterior pode ser obstruída pelo tecido devido ao ângulo da câmera durante um procedimento cirúrgico. Essa falta de visibilidade da garra posterior pode levar ao posiciona- mento incorreto do clipe, a seleção inadequada do tamanho do clipe, e/ou danos acidentais à anatomia durante a cirurgia. Consequente- mente, várias modalidades de um par de garras opostas são descritas abaixo nas quais as garras são configuradas para aumentar a visibili- dade da garra posterior durante o posicionamento das garras opostas ao redor do tecido e a atuação do aplicador de clipe cirúrgico. Em ge- ral, o par de garras opostas inclui uma primeira garra que tem um comprimento que é maior que um comprimento de uma segunda gar- ra. As garras opostas podem ser móveis entre as posições aberta e fechada para deformar um clipe pré-formado localizado entre elas de modo a engatar o tecido posicionado entre o par de garras opostas. O comprimento estendido da primeira garra, em comparação com o comprimento da segunda garra, pode proporcionar benefícios de visi- bilidade que, de outro modo, não seriam possíveis com as configura- ções de garras opostas convencionais (ou seja, garras opostas que têm o mesmo comprimento), melhorando assim a eficiência e a eficá- cia do aplicador de clipe cirúrgico durante um procedimento cirúrgico. Além disso, ao contrário das garras opostas convencionais, a extensão da primeira garra pode também ser usada para a dissecção de tecido sem desalojar o clipe pré-formado disposto dentro das garras, o que resulta em um maior acesso ao tecido, e, portanto, a um posiciona- mento e colocação mais precisos do clipe ao redor do tecido.
[0038] Em geral, o conjunto de garra pode incluir uma porção pro- ximal que se estende para dentro do eixo de acionamento alongado do aplicador de clipe cirúrgico e uma porção distal que se divide em duas partes que formam um par de garras opostas. As Figuras 6A e 6B ilus- tram uma porção distal 210d de uma modalidade exemplificadora de um conjunto de garra 210 de um aplicador de clipe cirúrgico 200. O aplicador cirúrgico 200 pode ser similar ao aplicador de clipe cirúrgico 100 (Figuras 1 a 4B) e, portanto, não é descrito em detalhes na pre- sente invenção. Conforme mostrado, a porção distal 210d do conjunto de garra 210 está situada em uma extremidade distal do aplicador de clipe cirúrgico 200. Embora o conjunto de garra 210 possa ter uma va- riedade de configurações, o conjunto de garra 210, conforme mostrado nas Figuras 6A e 6B, inclui a primeira e a segunda garras 212, 214, cada uma tendo uma porção de engate de clipe 270, 272 com superfí- cies voltadas para dentro 274a, 274b que definem trilhas de clipe 276,
278. As trilhas de clipe 276, 278 podem ser dimensionadas e configu- radas para receber e guiar um clipe pré-formado original, como o clipe 127 mostrado na Figura 5A, para dentro do conjunto de garra 210.
[0039] Conforme mostrado nas Figuras 6A e 6B, as porções de engate de clipe 270, 272 podem ser definidas pelos trilhos superiores 288, 290 e pelos trilhos inferiores 292, 294 da primeira e da segunda garras 212, 214. Conforme anteriormente mencionado, as superfícies voltadas para dentro 274a, 274b das porções de engate de clipe 270, 272 podem, cada uma, definir uma trilha de clipes 276, 278. As trilhas de clipes 276, 278 podem ser adaptadas para receber e guiar um clipe pré-formado mais distal para dentro do conjunto de garra 210. Por exemplo, quando o conjunto avançador de clipes é atuado, o clipe pré- formado mais distal, como o clipe 127 na Figura 5A, é avançado dis- talmente para dentro das trilhas de clipes 276, 278 na primeira e se- gunda garras 212, 214, posicionando assim o clipe pré-formado, como o clipe 127, entre elas. Embora as trilhas de clipes 276, 278 possam ter uma variedade de configurações, nesta modalidade exemplificado-
ra, a trilha de clipes 276 na primeira garra 212 termina em uma junção 296, que está situada em uma borda mais distal 295 da superfície vol- tada para dentro 274a. Nesta modalidade exemplificadora, as trilhas de clipes 276, 278 são trilhas de clipes de borda fechada. Em outras modalidades, as trilhas de clipes 276, 278 podem ser trilhas de clipes abertas nas quais os trilhos superior e inferior 288, 292 da primeira garra 212 se estendem até a extremidade proximal 286b da porção de ponta estendida 280, e os trilhos superior e inferior 290, 294 estendi- dos até a extremidade distal 284b da segunda garra 214.
[0040] Conforme adicionalmente mostrado nas Figuras 6A e 6B, uma abertura de garra 282 pode ser definida entre a extremidade dis- tal 284a da primeira garra 212 e a extremidade distal 284b da segunda garra 214. Durante o uso do aplicador de clipe cirúrgico 200, a abertu- ra de garra 282 pode ajudar a guiar o tecido entre a primeira e a se- gunda garras 212, 214. Embora a largura (Wj) da abertura de garra 282 possa variar dependendo pelo menos da configuração da primeira garra, nas modalidades exemplificadoras, a largura (Wj) da abertura de garra 282 pode ser maior que ou igual à largura (Wc) de um clipe formado, como 168 mostrado na Figura 5B.
[0041] Além disso, a primeira garra 212 pode ter uma porção de ponta estendida 280 que se estende distalmente além de sua porção de engate de clipe 270. Embora a porção de ponta estendida 280 pos- sa ter vários formatos e tamanhos para auxiliar no posicionamento adequado do conjunto de garra 210 ao redor do tecido de interesse durante a cirurgia, em algumas implementações, a porção de ponta estendida 280 pode ser afunilada distalmente. Por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 6A e 6B, a porção de ponta estendida 280 pode ter uma largura em seção transversal, altura ou ambas, que diminui em uma direção distal, de modo que a porção de ponta estendida 280 seja afunilada distalmente. Essa estrutura afunilada pode melhorar a precisão do aplicador de clipe cirúrgico 200 ao dissecar o tecido e mi- nimizar danos acidentais ao próprio tecido e aos outros tecidos circun- dantes. O formato em seção transversal da porção de ponta estendida 280 também pode variar, e pode ser quadrado, retangular, circular, ovular, etc.
[0042] A porção de ponta estendida 280 também pode se estender em vários ângulos em relação à porção de engate de clipe 270 da pri- meira garra 212. Na modalidade ilustrada, a porção de ponta estendi- da 280 se estende em um ângulo transversal (∡) que é maior que 0 grau e menor que 90 graus em relação à porção de engate de clipe 270 da primeira garra 212. Em certa modalidade exemplificadora, a porção de ponta estendida 280 pode se estender em um ângulo na faixa de cerca de 0° a 90° em relação à porção de engate de clipe 270 da primeira garra 212. Em outras modalidades, o ângulo pode ser de cerca de 12° a 65 °C, de cerca de 20° a 25 °C, ou de cerca de 45° a 65 °C. A porção de ponta estendida 280 pode se estender em um ân- gulo em relação à porção de engate de clipe 270 da primeira garra 212 entre qualquer um desses ângulos mencionados. Em uma modalidade, a porção de ponta estendida 280 pode estar sob a forma de uma curva em relação à porção de engate de clipe 270 da primeira garra ou, em outras modalidades, a porção de ponta estendida 280 pode estar sob a forma de outros formatos adequados. Também é contemplado que a porção de ponta estendida 280 é colinear com a porção de engate de clipe 270 da primeira garra 212 e, portanto, ela não se estende em um ângulo transversal. Também é contemplado que uma porção da por- ção de ponta estendida 280 se estende em um ângulo transversal em relação à porção de engate de clipe 270 da primeira garra 212 e, por- tanto, a porção de ponta estendida pode ter um formato não linear, como um formato curvo.
[0043] A porção de ponta estendida 280 pode também ter vários comprimentos, mas em algumas modalidades exemplificadoras, o comprimento da porção de ponta estendida 280 pode ser menor que o comprimento de um clipe pré-formado original, como o clipe 127 na Figura 5A. O comprimento (Le) da porção de ponta estendida 280 é medido a partir de sua extremidade proximal 286b até sua extremida- de distal 286a ao longo de um eixo geométrico substancialmente para- lelo à superfície voltada para dentro 274a da primeira garra 212. Em outras modalidades, a porção de ponta estendida 280 pode ter um comprimento que é igual ao comprimento de um clipe pré-formado, como o clipe 127. Em uma modalidade, a razão entre o comprimento da porção de ponta estendida 280 e o comprimento de um clipe pré- formado, como o clipe 127, pode situar-se na faixa de cerca de 0,15:1 cerca de 1:1. Em uma outra modalidade, a razão entre o comprimento da porção de ponta estendida 280 e o comprimento de um clipe pré- formado, como o clipe 127, pode situar-se em uma faixa de cerca de 0,5:1 a cerca de 1:1,5. Em ainda uma outra modalidade, a razão entre o comprimento da porção de ponta estendida 280 e o comprimento de um clipe pré-formado, como o clipe 127, pode situar-se em uma faixa de cerca de 0,15:1 a cerca de 1:1,5.
[0044] Deve-se observar que o design estrutural da porção de ponta estendida, por exemplo, o comprimento e/ou ângulo de exten- são, para um aplicador de clipes é, de preferência, equilibrado com a necessidade de uma abertura de garra adequada que possa guiar o tecido entre a primeira e a segunda garras e que possa liberar um cli- pe formado a partir do dispositivo. Ao contrário de outros dispositivos cirúrgicos, como grampeadores cirúrgicos, a distância entre a primeira e a segunda garras está correlacionada com a largura do clipe pré- formado, de modo que o clipe pré-formado pode ser avançado e man- tido entre as garras até que o clipe seja formado ao redor do tecido e, então, liberado. Desta forma, as aberturas de garra adequadas dos aplicadores de clipes podem ser limitadas.
[0045] Além disso, deve-se observar também que pode ser benéfi- co que as porções de engate de clipe 270, 272 do conjunto de garra 210 tenham um equilíbrio entre flexibilidade e resistência, de modo que as garras 212, 214 tenham resistência suficiente para engatar o tecido e deformar um clipe em torno do mesmo, mantendo, ao mesmo tempo, alguma flexibilidade para evitar a deformação das garras 212,
214. Este mesmo equilíbrio pode ser compartilhado com a porção de ponta estendida 280, ou a porção de ponta estendida 280 pode variar em relação ao restante das garras 212, 214.
[0046] Em uma modalidade, a porção de ponta estendida 280 po- de ser formada de um material diferente daquele da porção de engate de clipe 270 da primeira garra 212. Por exemplo, o material da porção de ponta estendida 280 pode ter um valor de durômetro ou de módulo de elasticidade que é menor (mais flexível) que um valor de durômetro ou de módulo de elasticidade de um material da porção de engate de clipe 270 da primeira garra 212. Conforme anteriormente mencionado, a porção de ponta estendida 280 pode ser usada para dissecar o teci- do antes da atuação do aplicador de clipe cirúrgico 200, e quando a porção de ponta estendida 280 é formada de um material mais macio (mais flexível), um usuário pode realizar a dissecção atraumática sem que o clipe pré-formado se desloque prematuramente do conjunto de garras 210. Além disso, com outros dispositivos cirúrgicos, como grampeadores cirúrgicos, as porções de ponta estendida flexíveis po- dem ser indesejáveis devido à estabilidade estrutural necessária para operar eficazmente os atuadores de extremidade. Em uma modalida- de, a porção de engate de clipe 270 da primeira garra 212 pode ser formada de um primeiro material que tem um primeiro valor de durô- metro ou de módulo e a porção de ponta estendida 280 pode ser for- mada de um segundo material que tem um segundo valor de durôme-
tro ou de módulo que é menor que o primeiro valor de durômetro ou de módulo. Em uma modalidade exemplificadora, o segundo valor de du- rômetro pode situar-se em uma faixa de cerca de Shore 20A a Shore 60A. Exemplos não limitadores adequados do segundo material inclu- em plásticos ou elastômeros. Em outras modalidades exemplificado- ras, o primeiro valor de módulo pode ser de cerca de 50 GPa a 220 GPa e o segundo valor de módulo pode ser de cerca de 0,001 GPa a 20 GPa. O primeiro material e o segundo material da primeira garra podem ter um primeiro módulo e um segundo módulo, respectivamen- te, entre qualquer uma dessas faixas mencionadas.
[0047] Em uma outra modalidade, o material da porção de ponta estendida 280 pode ter um valor de durômetro ou de módulo de elasti- cidade que é maior (mais duro) do que um valor de durômetro ou de módulo de elasticidade de um material da porção de engate de clipe 270 da primeira garra 212. Por exemplo, em uma modalidade, a por- ção de engate de clipe 270 da primeira garra 212 pode ser formada de um primeiro material que tem um primeiro valor de durômetro ou de módulo e a porção de ponta estendida 280 pode ser formada de um segundo material que tem um segundo valor de durômetro ou de mó- dulo que é maior que o primeiro valor de durômetro.
[0048] Em outras modalidades, a porção de ponta estendida 280 pode incluir um material de base e um segundo material que é molda- do com sobreposição em e disposto sobre o material de base e que é formado de um material que é diferente do material de base. Em al- gumas modalidades, o material de sobreposição pode ser menos rígi- do (mais flexível) do que o material de base. Por exemplo, o material de base, que pode ser formado do mesmo material da porção de en- gate de clipe 270 da primeira garra 212, pode ter um primeiro valor de durômetro ou de módulo de elasticidade e o material de sobreposição pode ter um segundo valor de durômetro ou de módulo de elasticidade que é menor que o primeiro valor de durômetro ou de módulo. Em uma modalidade exemplificadora, o material de sobreposição pode ter um valor de durômetro na faixa de cerca de Shore 20A a Shore 80A. Exemplos não limitadores adequados do material de sobreposição in- cluem plásticos ou elastômeros. Em outras modalidades exemplifica- doras, o material de base pode ter um valor de módulo de cerca de 50 GPa a 220 GPa e o material de sobreposição pode ter um valor de módulo de cerca de 0,001 GPa a 20 GPa. O material de base e o ma- terial de sobreposição da primeira garra desta descrição também po- dem ter um primeiro módulo e um segundo módulo, respectivamente, entre qualquer uma dessas faixas mencionadas.
[0049] Em uma outra modalidade, o material de sobreposição po- de ser mais rígido (mais duro) do que o material de base. Por exemplo, o material de base, que pode ser formado do mesmo material da por- ção de engate de clipe 270 da primeira garra 212, pode ter um primei- ro valor de durômetro ou de módulo de elasticidade e o material de sobreposição pode ter um segundo valor de durômetro ou de módulo de elasticidade que é maior que o primeiro valor de durômetro ou de módulo.
[0050] Para auxiliar ainda mais um usuário na identificação da primeira garra 212 quando o tecido está posicionado entre a primeira e a segunda garras 212, 214 durante a cirurgia, em outras modalidades, a porção de ponta estendida 280 da primeira garra 212 pode ter uma cor que é diferente de uma cor da porção de engate de clipe 270 da primeira garra 212. Por exemplo, em algumas implementações, a por- ção de ponta estendida 280 pode ser amarela ou verde. Alternativa- mente, ou em adição à cor, a porção de ponta estendida 280 pode in- cluir outros recursos, como marcações, para auxiliar na identificação da primeira garra 212. Como resultado, quando a primeira garra 212 é colocada em posição adjacente ao lado distal do tecido, a porção de ponta estendida 280 pode ser mais prontamente visível ao usuário, melhorando assim a eficiência e a eficácia do aplicador de clipe cirúr- gico 200 durante um procedimento cirúrgico.
[0051] Uma vez que a primeira garra 212 inclui a porção de ponta estendida 280, a primeira garra 212 terá, então, um comprimento (L1) que é maior que um comprimento (L2) da segunda garra 214. Os com- primentos da primeira garra 212 e da segunda garra 214 se estendem, cada um, de suas extremidades proximais 283a, 283b corresponden- tes até suas extremidades distais 284a, 284b correspondentes, con- forme mostrado nas Figuras 6A e 6B. O comprimento da primeira gar- ra 212 pode variar contanto que o comprimento da primeira garra 212 seja maior que o comprimento da segunda garra 214. Em uma modali- dade, a razão entre o comprimento da primeira garra 212 e o compri- mento da segunda garra 214 pode situar-se na faixa de cerca de 1,1 a 1,75. Em uma outra modalidade, a razão entre o comprimento da pri- meira garra 212 e o comprimento da segunda garra 214 pode situar-se na faixa de cerca de 1,1 a 1,25 ou de cerca de 1,5 a cerca de 1,75. O conjunto de garra da presente descrição pode ter uma razão entre o comprimento da primeira garra e o comprimento da segunda garra dentro de quaisquer das razões mencionadas. Conforme discutido acima, o comprimento estendido da primeira garra 212 pode aumentar vantajosamente a visibilidade da primeira garra 212 durante um proce- dimento cirúrgico no qual a primeira garra 212 é posicionada atrás do tecido de interesse, e/ou pode facilitar a dissecção do tecido.
[0052] A porção de ponta estendida 280 também pode incluir ou- tros recursos que podem auxiliar na dissecção do tecido. Por exemplo, conforme ilustrado na Figura 7, que é uma outra modalidade exemplifi- cadora de uma porção distal de um aplicador de clipe cirúrgico 300 que é similar ao clipe cirúrgico 200 (Figuras 6A e 6B), a extremidade mais distal 286a da porção de ponta estendida 280 pode incluir um recurso em formato esférico 298. Esse recurso em formato esférico 298 pode auxiliar na dissecção cega do tecido. Também é contempla- do que a porção de ponta estendida 280 pode incluir recursos em for- mato alternativo, como um recurso em formato triangular, ou recursos adicionais para minimizar danos ao tecido dissecado e/ou a outros te- cidos circundantes. Também é contemplado que a porção de ponta estendida 280 pode incluir serrilhas rombudas ou recursos de preen- são localizados, como os recursos do tipo pega das pinças babcock ou maryland, para facilitar a dissecção bruta, sem causar danos agudos ao tecido.
[0053] Conforme anteriormente mencionado, o aplicador de clipe cirúrgico pode ser usado para formar um clipe ao redor de um sítio ci- rúrgico, como um vaso, duto, shunt, etc. A Figura 8 ilustra o aplicador de clipe cirúrgico 200 (Figuras 6A e 6B), em uso, quando o tecido 299 está posicionado entre a primeira e a segunda garras 212, 214. Antes do posicionamento do tecido 299, um usuário pode manipular a porção de ponta estendida 280 da primeira garra 212 para dissecar o tecido
299. Conforme mostrado na Figura 8, a primeira garra 212 pode ser colocada em posição adjacente a um lado distal 299a do tecido 299 na qual a porção de ponta estendida 280 é pelo menos parcialmente visí- vel, e a segunda garra 214 pode ser colocada em posição adjacente a um lado proximal 299b do tecido 299. Uma vez que as garras 212, 214 são posicionadas ao redor do tecido 299, o gatilho (ou outro dispositivo de atuação) do aplicador de clipe cirúrgico 200 pode ser atuado para fazer com que o clipe pré-formado mais distal, como o clipe 127 mos- trado na Figura 5A, seja avançado a partir do conjunto avançador de clipes para dentro das garras 212, 214, e para aproximar a primeira e a segunda garras 212, 214 de modo que o clipe pré-formado, como o clipe 127, se deforme e engate o tecido 299 entre as garras 212, 214, resultando assim em um clipe formado, como o clipe 168 mostrado na
Figura 5B.
[0054] Os dispositivos aqui descritos podem ser projetados para serem descartados após um único uso, ou podem ser projetados para serem usados múltiplas vezes. Em qualquer caso, entretanto, o dispo- sitivo pode ser recondicionado para reutilização após pelo menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das eta- pas de desmontagem do dispositivo, seguido de limpeza ou substitui- ção de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou par- tes específicas do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Mediante a limpeza e/ou substi- tuição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente nas instalações de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica entenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontar, lim- par/substituir e remontar. O uso dessas técnicas, bem como o disposi- tivo recondicionado resultante, estão todos no escopo do presente pe- dido.
[0055] A pessoa versada na técnica compreenderá outras caracte- rísticas e vantagens da invenção com base nas modalidades acima descritas. Consequentemente, a invenção não deve ser limitada pelo que foi particularmente mostrado e descrito, exceto conforme indicado pelas reivindicações anexas. Todas as publicações e referências cita- das estão expressamente aqui incorporadas na íntegra, a título de re- ferência.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Aplicador de clipe cirúrgico, caracterizado por compreen- der: um eixo de acionamento alongado; uma primeira e uma segunda garras em uma extremidade distal do eixo de acionamento alongado e configuradas para se move- rem entre as posições aberta e fechada para engatar o tecido entre elas, sendo que a primeira e a segunda garras têm, cada uma, uma porção de engate de clipe com superfícies voltadas para dentro que definem uma trilha de clipes para receber e guiar um clipe para dentro das garras, e a primeira garra tendo uma porção de ponta estendida que se estende distalmente além da porção de engate de clipe, de modo que a primeira garra tem um comprimento que é maior que o comprimento da segunda garra; um conjunto formador de garra que se estende através do eixo de acionamento alongado e é configurado para mover as garras da posição aberta para a posição fechada; e um conjunto avançador de clipes que se estende através do eixo de acionamento alongado e é configurado para avançar distal- mente um clipe mais distal em uma pilha de clipes disposta dentro do eixo de acionamento alongado para dentro da trilha de clipes na pri- meira e na segunda garras.
2. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizado por a trilha de clipes na primeira garra terminar em uma junção entre a porção de engate de clipe e a porção de ponta estendida.
3. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizado por pelo menos uma porção da porção de ponta estendida se estender em um ângulo transversal em relação à porção de engate de clipe da primeira garra.
4. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizado por pelo menos uma porção da porção de ponta estendida se estender em um ângulo maior que 0 grau e menor que 90 graus em relação à porção de engate de clipe da primeira garra.
5. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizado por pelo menos uma porção da porção de ponta estendida se estender em um ângulo na faixa de cerca de 12 graus a 65 graus em relação à porção de engate de clipe da primeira garra.
6. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizado por a porção de ponta estendida ter uma largura, altura ou ambas que diminui em uma direção distal, de modo que a porção de ponta estendida é afunilada distalmente.
7. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizado por a porção de engate de clipe da primeira garra ser formada de um primeiro material que tem um primeiro valor de módulo de elasticidade e a porção de ponta estendida ser formada de um segundo material que tem um segundo valor de módulo de elasti- cidade que é menor que o primeiro valor de módulo de elasticidade.
8. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizado por uma razão entre o comprimento da primeira garra e o comprimento da segunda garra situar-se na faixa de cerca de 1,1 a 1,75.
9. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizado por a porção de ponta estendida da primeira garra ter uma cor que é diferente de uma cor da porção de engate de clipe da primeira garra.
10. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizado por uma extremidade mais distal da porção de ponta estendida incluir um recurso em formato esférico ou um recurso em formato triangular formado no mesmo.
11. Aplicador de clipe cirúrgico, caracterizado por compre- ender: um eixo de acionamento alongado que tem um conjunto de garra em uma extremidade distal do mesmo, sendo que o conjunto de garra inclui a primeira e a segunda garras opostas móveis entre as po- sições aberta e fechada para engatar o tecido entre elas, a primeira e a segunda garras definindo uma porção de engate de clipe entre elas para receber um clipe, e a primeira garra tendo uma extensão de pon- ta que se estende distalmente além de uma extremidade mais distal da porção de engate de clipe em um ângulo transversal em relação à por- ção de engate de clipe; e um conjunto avançador de clipes disposto no eixo de acio- namento alongado e configurado para avançar uma pluralidade de cli- pes distalmente através do eixo de acionamento alongado e para avançar um clipe mais distal para dentro da porção de engate de clipe entre a primeira e a segunda garras.
12. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 11, caracterizado por a extensão de ponta da primeira garra ser mais flexível que a porção de engate de clipe da primeira e da segun- da garras.
13. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 11, caracterizado por pelo menos uma porção da extensão de ponta se estender em um ângulo maior que 0 e menor que 90 graus em relação à porção de engate de clipe.
14. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 11, caracterizado por a primeira e a segunda garras incluírem, ca- da uma, os trilhos superior e inferior que se estendem longitudinalmen- te ao longo de suas superfícies voltadas para dentro, sendo que os trilhos superior e inferior definem a porção de engate de clipe.
15. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica-
ção 11, caracterizado por a extensão de ponta ter uma largura, altura ou ambas que diminui em uma direção distal de modo que a extensão de ponta é afunilada distalmente.
16. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 11, caracterizado por a extensão de ponta da primeira garra ter uma cor que é diferente de uma cor da porção de engate de clipe da primeira e da segunda garras.
17. Aplicador de clipe cirúrgico, de acordo com a reivindica- ção 11, caracterizado por uma extremidade distal da extensão de pon- ta incluir um recurso em formato esférico sobre o mesmo.
18. Método para aplicar um clipe cirúrgico ao tecido, carac- terizado por compreender: posicionar o tecido entre a primeira e a segunda garras em uma extremidade distal de um eixo de acionamento de um aplicador de clipes, com a primeira garra sendo colocada em posição adjacente a um lado distal do tecido e a segunda garra sendo colocada em posi- ção adjacente a um lado proximal do tecido; atuar o aplicador de clipes para aproximar a primeira e a segunda garras, sendo que a primeira e a segunda garras têm um cli- pe entre elas que se deforma para engatar o tecido entre a primeira e a segunda garras; em que a primeira garra tem uma extensão de ponta que se estende distalmente além de uma extremidade mais distal da segunda garra, de modo que a extensão de ponta é pelo menos parcialmente visível quando a primeira garra é colocada em posição adjacente ao lado distal do tecido e durante a atuação do aplicador de clipes.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracteriza- do por a extensão de ponta da primeira garra ter uma cor que difere do restante da primeira garra e da segunda garra para facilitar a visuali- zação da extensão de ponta.
20. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracteriza- do por compreender ainda, antes da atuação do aplicador de clipes, manipular a extensão de ponta para dissecar o tecido.
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