BR112019022846A2 - Dispositivo de tufagem de escova. - Google Patents

Abstract

um dispositivo de tufagem de escova compreende pelo menos uma ferramenta de tufagem, que apresenta uma pluralidade de ferramentas parciais móveis para frente e para trás em pistas, que são acionadas por um eixo de came (80), no qual cames (82 a 100) com superfícies de came inclinadas (101 a 104) são montados. seguidores de came se assentam aos pares na báscula comum (114), que é basculada pelas superfícies de came inclinadas (102, 104).

Description

DISPOSITIVO DE TUFAGEM DE ESCOVA

[001] A invenção se refere a um dispositivo de tufagem de escova com pelo menos uma ferramenta de tufagem.

[002] Dispositivos de tufagem de escova servem para a finalidade de inserir uma ou mais cerdas ou feixes de cerdas em aberturas conjugadas em um portador de cerdas ou um depósito. Nesse caso, o dispositivo de tufagem de escova pode ser realizado de tal maneira pode ser realizado de tal maneira que ele trabalhe com ou sem âncoras. Isso significa, no caso de uma fixação através de âncoras, que a cerda ou o feixe de cerdas é dobrado para formar um U e uma âncora (um laço de arame ou um tipo de faca) engata no filete central do U e a cerda dobrada ou o feixe de cerdas dobrado é impulsionado para dentro da abertura e, nesse caso, corta a parede de abertura, a fim de ancorar a cerda ou o feixe de cerdas na abertura.

[003] A ferramenta de tufagem para essa operação de tufagem compreende uma pluralidade de ferramentas parciais, as quais são responsáveis pelas etapas de trabalho individuais. Essas ferramentas parciais para as etapas de trabalho individuais e seus movimentos, quer sejam o movimento de separação de um segmento de arco de círculo em um carregador de cerdas, o movimento para a alimentação da âncora, o movimento para a formação do laço de arame, o movimento do assim chamado volante batedor de feixe, o movimento do percussor de ferramenta ou o movimento da assim chamada lingueta para a inserção da âncora, para citar apenas alguns, são derivados, todos, de um movimento de rotação de um ou uma pluralidade de eixos de motor. Para isto, carnes e subsequentes engrenagens intermediárias são tradicionalmente providos. Sob a expressão “engrenagem intermediária” são entendidas a seguir, entre outras, engrenagem de acoplamento, mímicas de alavanca, engrenagem de manivela, comandos por carnes, engrenagens de rodas, como engrenagem de roda dentada, de roda de fricção, de roda de corrente ou de correia, através dos

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2/15 quais um movimento de rotação é convertido em um movimento para frente e para trás. Uma outra opção, para acionar as ferramentas parciais individuais, são servomotores individuais, que substituem os carnes.

[004] Nos acionamentos de carne, os carnes estão usualmente situados abertos em virtude de seu tamanho. O tamanho dos carnes é determinado, sobretudo, pelo trajeto de curso. Em virtude dessa construção aberta resulta uma geração de ruído relativamente alta e um leve ensujamento por meio de cerdas soltas e poeira. A lubrificação das superfícies de carne é relativamente problemática, porque o óleo seria lançado para fora em virtude dos altos números de rotações. Em virtude das altas massas movimentadas, vibrações resultam em todo o sistema, as quais devem ser dominadas.

[005] O objetivo da invenção é o de prover um dispositivo de tufagem de escova, que se destaca por um alto número de revoluções, um reduzido nível de ruído, pouca manutenção e um tamanho de construção relativamente pequeno. Além disso, vibrações devem ser reduzidas.

[006] Esse objetivo é alcançado por meio de um dispositivo de tufagem de escova com pelo menos uma ferramenta de tufagem, que apresenta uma pluralidade de ferramentas parciais móveis para frente e para trás em pistas, um acionamento com um motor rotativo e uma transmissão, das o movimento de rotação do motor rotativo no movimento para frente e para trás de pelo menos uma ferramenta parcial, que converte o das o movimento de rotação do eixo de motor em um movimento para frente e para trás e tem um eixo de carne, em que o eixo de carne tem pelo menos um par de acionamentos com dois carnes adjacentes, em que os dois carnes se estendem ao longo de um plano radial em relação ao eixo geométrico de rotação do eixo de carne e têm uma superfície de carne que forma a superfície circunferencial dos carnes, em que cada superfície de carne, por um lado, se estende radialmente para fora e, por outro lado, se estende inclinadas de maneira oblíqua em relação ao plano radial, em que sobre as duas superfícies

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3/15 de came corre um respectivo seguidor de carne ao longo e os dois seguidores de carne se assentam sobre uma báscula, cujo eixo de báscula se encontra entre os planos radiais dos dois carnes, em que cada seguidor de carne produz um giro do eixo de báscula em uma direção de giro conjugada ao mesmo, e em que o eixo de báscula forma um eixo de saída e é acoplado a uma engrenagem intermediária, que converte o movimento de eixo de saída no movimento para frente e para trás.

[007] No dispositivo de tufagem de escova de acordo com a invenção é provido um tipo especial de transmissão. Os carnes são realizados como discos ou cilindros semelhantes, que se estendem radialmente ao eixo de came. As superfícies circunferenciais desses discos ou cilindros, todavia, vistos na vista lateral, decorrem inclinadas. Os seguidores de carne se encarregam para que a báscula seja sempre exatamente posicionada, pois preferencialmente ambos seguidores de carne se encontram permanentemente em suas superfícies de carne conjugadas. Quando o seguidor de carne de uma superfície de carne radial está mais afastado do eixo geométrico de rotação do eixo de carne que o outro seguidor de carne, o primeiro foi o responsável pelo movimento de rotação em uma direção de rotação, e, subsequentemente, em outra rotação do came, a distância radial da seção encostando no seguidor de carne da respectiva superfície de carne se altera novamente em relação à respectiva superfície de carne, de forma que então o outro seguidor de carne se desloca para fora, ao passo que o primeiro seguidor de carne pode correr com sua superfície de contato ainda mais para dentro, de maneira que seja realizado um movimento de rotação da báscula na direção contrária. Em virtude dessa construção podem ser produzidas curvas compactas, as quais possibilitam grandes seguidores de carne, de forma que grandes forças possam ser convertidas. Molas de pressão, que são usuais em acionamentos de carne, são assim desnecessárias. A estabilidade de marcha da transmissão é inequivocamente melhorada com relação às transmissões até agora utilizadas.

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Ainda, as massas movimentadas são igualmente reduzidas. A geometria de pista para o movimento para frente e para trás pode ser realizado linear, em forma de segmento de círculo ou de qualquer outra forma.

[008] Preferivelmente os seguidores de carne são rolos, que são montados na báscula. Esses rolos podem ter um diâmetro relativamente grande e assim podem captar grandes forças.

[009] Os rolos deverão se assentar no mesmo eixo geométrico central e em particular ter o mesmo diâmetro.

[0010] O eixo geométrico de rotação imaginário dos eixos de báscula se estende em particular em um plano radial próprio em relação ao eixo geométrico de rotação der carne, isto é, não seciona o plano radial, mas sim fica situado no plano radial. Isso reduz o dispêndio de produção para as superfícies de carne.

[0011] O eixo de báscula, mais exatamente o eixo de saída formado pelo mesmo, pode ser acoplado, em suas duas seções de extremidade opostas, respectivamente, com uma engrenagem intermediária própria, de forma que de uma báscula possam ser derivadas duas saídas de movimento. Isso provê possibilidades adicionais de se derivar vários movimentos a partir de uma transmissão central compacta.

[0012] Por exemplo, o dispositivo de tufagem pode ser um dispositivo de tufagem múltipla, com duas ou mais ferramentas de tufagem para a tufagem simultânea de duas ou mais escovas, em que cada uma das duas ferramentas de tufagem é prevista para o processamento de uma escova própria, de forma que simultaneamente duas ou mais escovas sejam fabricadas. O dispêndio construtivo e o dispêndio de custo são assim consideravelmente reduzidos com relação aos dispositivos de tufagem de escova até agora conhecidos. Um motor de acionamento e uma transmissão se encarregam de pelo menos uma ejeção dupla de escoavas.

[0013] No eixo de carne são providos em particular vários pares de

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5/15 acionamento, cujos eixos de saída atuam outras ferramentas parciais. Assim, com um eixo de carne podem ser acionadas várias ou todas as ferramentas e suas ferramentas parciais, que são providas em um dispositivo de tufagem.

[0014] Em um dispositivo de tufagem dupla, todos os eixos de carne podem ser acoplados com pares ferramentas parciais do mesmo tipo, a fim de processar simultaneamente duas escovas.

[0015] O pelo menos um eixo de carne é preferencialmente instalado em uma carcaça, do qual pelo menos uma extremidade do pelo menos um eixo de saída, preferencialmente ambas as extremidades do eixo de saída ou eixos de saída, se projetam para fora, para então serem acoplados fora da carcaça com a engrenagem intermediária.

[0016] A carcaça é preferencialmente uma carcaça fechada, de forma que a transmissão seja protegida contra sujeira e possa ter uma lubrificação integrada. A manutenção é assim também reduzida. Além disso, a emissão de ruído é menor.

[0017] A lubrificação que existe na carcaça pode ser uma lubrificação por imersão, de forma que as superfícies de carnes fiquem situadas em um banho de óleo. Ainda, uma bomba de óleo interna ou externa pode ser provida, através da qual o óleo é bombeado intencionalmente sobre as superfícies de carnes, ou pode ser provida uma roda de palhetas integrada, que transporta óleo do coletor de óleo para locais predeterminados da transmissão. [0018] Uma lingueta de tufagem, um percussor de ferramenta, um volante batedor de feixe, um formador de laços e/ou um separador de feixe, que representam exemplos de ferramentas parciais, podem ser acionados por, respectivamente, um par separado de acionamentos.

[0019] Deve ser enfatizado que os dois carnes de um par de acionamentos podem também ser estabilizados por meio de uma parede intermediária, um em relação ao outro, em que então até mesmo a parede intermediária assim inteiriça pode apresentar uma transição para os dois

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6/15 cames de forma, que, opcionalmente, até mesmo as duas superfícies de came possam apresentar transição sem escalonamentos para a parede intermediária. As superfícies de carne individuais, nesse caso, são definidas pelo trajeto de marcha dos seguidores de carne.

[0020] Outras características e vantagens da invenção resultam da seguinte descrição e dos seguintes desenhos, aos quais referência é feita. Os desenhos mostram:

a figura 1 é uma vista esquemática, de princípio, de uma parte do dispositivo de tufagem de escova de acordo com a invenção, todavia sem acionamento;

a figura 2 é uma vista lateral em perspectiva de uma variante do dispositivo de tufagem de escova de acordo com a invenção com acionamento e transmissão;

a figura 3 é uma representação esquemática do interior da transmissão de acordo com a figura 2;

a figura 4 é uma modalidade alternativa da transmissão de acordo com a figura 3; e as figuras 5 a) a d) são etapas esquemáticas, que são realizadas em uma variante do dispositivo de tufagem de escova de acordo com a invenção.

[0021] Na figura 1 é mostrado um dispositivo de tufagem de escova com uma ferramenta de tufagem 8 com várias ferramentas parciais. O dispositivo de tufagem compreende um tambor 10 com vários suportes para o portador de cerdas 12, um carregador de cerdas 14, um assim chamado extrator de feixe 16 como uma ferramenta parcial bem como uma lingueta 18 para a tufagem como uma outra ferramenta parcial. Ainda está presente um dispositivo de alimentação 19 (igualmente uma ferramenta parcial), representada simbolicamente com uma seta, para a assim chamada âncora 20, por exemplo, na forma de um laço de arame ou de uma plaqueta de metal

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7/15 (também chamado faca).

[0022] No dispositivo de tufagem de escova, os portadores de cerdas 12, por exemplo, plaquetas com aberturas, que serão posteriormente as escovas prontas, ou portadores de cerdas na forma de um corpo de cerdas completo, como representado na figura 1, são providos com tufos.

[0023] O tambor 10 é realizado, no presente exemplo, como recipiente de suporte rotativo, em que, em um suporte 26 rotativo em torno de um eixo geométrico 24, vários portadores de cerdas são recebidos, os quais são alimentados, em posições determinadas, ao suporte 26, e são removidos e são tufados em uma posição.

[0024] Durante o subsequente movimento de tufagem descrito a seguir, o portador de cerdas é deslocado em dois eixos por meio do movimento do suporte 26, de forma que sempre a próxima abertura a ser provida com tufo seja contraposta ao próximo feixe de cerdas que se aproxima.

[0025] O carregador de cerdas 14 compreende um apoio com cerdas mecanicamente protendidas 28, que se situam lado a lado. O extrator de feixe 16 que é giratório em tomo de um eixo geométrico vertical 30, e que compreende um segmento de arco de círculo em forma de placa, se movimenta no carregador 14 com as cerdas 28 ao longo e apanha um feixe, na medida em que o extrator de feixe 16 possui em sua borda externa se deslocando ao longo um entalhe 32, para dentro do qual um feixe de cerdas é pressionado.

[0026] A ferramenta de tufagem propriamente dita compreende um percussor deslocável 34 (que representa uma ferramenta parcial) com uma ponta 36, a qual é movida em vaivém entre uma posição de transferência de feixe e uma posição de tufagem mostrada na figura 1. Esse movimento é representado por meio da seta dupla. O movimento pode ser efetuado ao longo de um eixo geométrico linear ou de um segmento de arco de círculo.

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[0027] Na posição de tufagem, a ponta 36 contata o portador de cerdas 12 ou permanece próxima à sua superfície.

[0028] Na posição de transferência de feixe, a ponta 36 se encontra na linha de traços e pontos 44. O curso da ponta 36 é usualmente adaptado ao comprimento do material de cerdas. Em escovas para dentes, esse curso seria até 20 mm, em vassouras seria maior (por exemplo, 100 mm).

[0029] No percussor 34 é provida uma condução do tipo de fenda, ao longo da qual a lingueta 18 é movimentada para frente e para trás ou em vaivém.

[0030] Com a lingueta recuada 18, a âncora pode (ver a seta no dispositivo de alimentação 19) pode ser inserida antes da extremidade do lado dianteiro a lingueta 18 através de uma fenda lateral na ranhura de condução. Adicionalmente, um feixe de cerdas é também alimentado, e mais precisamente, de uma tal maneira, que, como é conhecido no estado da técnica, os feixes sejam dobrados, e a âncora 20 passa a ficar situada na extremidade inferior do feixe de cerdas dobrado em forma de “U”. Então, a lingueta 18 pode deslocar a unidade constituída de feixes de cerdas dobrados e âncora 20 para a ponta 36 e finalmente em inserida na abertura correspondente. As etapas de trabalho individuais são realizadas por meio das assim chamadas ferramentas parciais.

[0031] Todos os movimentos são movimentos para frente e para trás extremamente rápidos, os quais devem ser sintonizados exatamente entre si em parcialmente mais que 1000 ciclos por minuto. Essa sintonização dos movimentos individuais pode ser realizada por um acoplamento mecânico das partes movimentadas individuais, como é descrito a seguir.

[0032] Na figura 2 o dispositivo de tufagem de escova com acionamento é representado. Trata-se aqui de um dispositivo de tufagem múltipla, aqui um dispositivo de tufagem dupla, em que uma ferramenta de tufagem superior 50 e uma ferramenta de tufagem inferior 52 fazem a

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9/15 tufagem simultaneamente de uma escova. As ferramentas parciais individuais podem para as ferramentas de tufagem superior e inferior 50, 52 são realizadas identicamente, de forma que resultem dois conjuntos de ferramenta (um em cima e outro embaixo). As partes já descritas e representadas em conexão com a figura 1 contêm os mesmos números de referência. Algumas partes na figura 1, que são imaginadas como uma representação em visão geral esquemática, não são mais representadas para aumentar a capacidade de visualização na figura 2. Para esse fim estão em particular representadas as partes do acionamento na figura 2, não, todavia, na figura 1.

[0033] O acionamento para todos os movimentos das ferramentas parciais individuais, que são móveis para frente e para trás, compreende um motor rotativo 54 bem como uma transmissão 56 acionada pelo mesmo, com um alojamento externo 58, que é fechado.

[0034] A partir do alojamento externo 58 saem vários eixos de saída 60 a 68, e, mais especificamente, com suas duas extremidades opostas. As extremidades superiores, que, na figura 2, são providas com os números de referência, são previstas para o acionamento das inúmeras ferramentas parciais da ferramenta de tufagem superior 50 e as extremidades inferiores opostas dos eixos de saída 60 a 68 para o acionamento das ferramentas parciais da ferramenta de tufagem inferior 52. Os eixos de saída 60 a 68 fazem um movimento de rotação, e, mais especificamente, não movimento de rotação circundante, mas sim um movimento de rotação sobre ângulos < 360°, em que eles são movimentados altemadamente em vaivém no sentido horário ou anti-horário, como é explicado ainda a seguir com base nas figuras 3 e 4.

[0035] Cada eixo de saída 60 a 68 aciona uma engrenagem intermediária própria, aqui respectivamente na forma de uma mímica de alavanca Isso será explicado com base no eixo de saída 60. O eixo de saída 60 aciona a mímica de alavanca com uma primeira alavanca 70 e uma segunda alavanca 72, montada basculável ou giratória à mesma. A alavanca 72

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10/15 acoplada novamente é diretamente ou indiretamente com a lingueta 18. Com isto, o eixo de saída 60 é o responsável pelo movimento para frente e para trás da lingueta 18 e a correspondente mímica de alavanca converte o movimento de rotação se alterando permanentemente do eixo de saída 60 em um movimento para frente e para trás essencialmente linear ou também em forma de pista da linguetal8.

[0036] Também as outras ferramentas parciais, descritas a seguir, do dispositivo de tufagem de escova, são acionadas por correspondentes eixos de saída próprios 60 a 68.

[0037] Assim, o eixo de saída 62 é o responsável pelo movimento do percussor 34. Também aqui é provida uma mímica de alavanca 76, que transforma o movimento de rotação do eixo de saída 64 em um movimento para frente e para trás.

[0038] O eixo de saída 64 é o responsável pelo assim chamado volante batedor de feixe 77. A correspondente mímica de alavanca 78 está indicada na figura 2. O volante batedor de feixe 77 serve para a finalidade de extrair um feixe de cerdas excessivamente longo a partir da ponta 34, quando o curso total da ponta 34 é tão curto que o feixe de cerdas já inserido na abertura no portador de cerdas 12 se assente, na posição recuada, ainda sempre parcialmente na ponta 34.

[0039] O eixo de saída 66 é um acionamento para a formação de os laços da âncora, como isso será ainda explicado com base na figura 5.

[0040] Para o movimento do extrator de feixes 16 é provido o eixo de saída 68. Quando o eixo de saída 68 coincide exatamente com o eixo geométrico 30, não são aqui mais necessárias uma transformação ou mímica de alavancas.

[0041] Na figura 3 está representada a transmissão 56 em seu interior. O motor rotativo 54 é acoplado com um eixo de carne 80, a partir do qual todos os movimentos para os eixos de saída 60 a 68 são derivados.

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[0042] Para cada um dos eixos de saída 60 a 68 são previstos no eixo de carne 80 pares de acionamentos de carnes 82 a 100, próprios, os quais se estendem em um plano radial conjugado R em relação ao eixo geométrico de rotação A do eixo de carne 80. Isso naturalmente não significa que os carnes têm somente espessura infinitamente pequena, eles são realizados, pelo contrário, em forma de disco e se estendem ao longo do plano radial para o exterior, isto é, eles não são carnes em forma de parafuso, mas sim orientados como discos planos em ângulo reto em relação ao eixo geométrico A. O plano radial R é o plano de um carne 82 a 100, que se estende centralmente através do mesmo, com referência à espessura dos carnes.

[0043] Cada carne 82 a 100 tem uma superfície circunferencial, a seguir mencionada como superfície de carne 102, 104 (para melhorar a visão geral são somente as superfícies de carnes 102, 104 são providas com os números de referência). A superfícies de carne 102, 104 se estendem, de forma preponderante, inclinadas de maneira oblíqua ao plano radial R, em que , todavia, também seções na circunferência estão presentes, que se estendem em paralelo ao eixo geométrico A, que podem ser vistas com base nas seções 106, 108 nos carnes 94, 96. Essas seções são, todavia, apenas seções de transição entre as seções das superfícies de carne, que se projetam inclinadas de maneira oblíqua ao plano radial.

[0044] Usualmente a superfície de carne 102, 104 de cada carne 82 a 100, com referência à espessura figura 3, tem uma seção inclinada para a esquerda bem como uma subsequente seção inclinada para a direita e, entre elas, as seções de transição paralelas ao eixo geométrico A, correspondentes às seções 106, 108.

[0045] Nas superfícies de carne 102, 104 se deslocam seguidores de carne em forma de rolos 110, 112, que são dispostos nos braços laterais opostos de uma báscula 114. A báscula 114 tem um eixo de báscula com um eixo geométrico de rotação central imaginário 116, que se situa entre os

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12/15 planos radiais R de um par de acionamentos de carnes.

[0046] O eixo de báscula forma ao mesmo tempo o eixo de saída 60. Os outros eixos de saída 62 a 68 são correspondentes aos eixos de báscula das básculas 114 ali providas.

[0047] Na figura 3 pode ser visto que nos eixos de báscula ou, em outras palavras, nos eixos de saída 60 a 68, são colocadas peças de apoio 118, de forma que a fixação e apoio dos rolos 110 e 112 sobre os mesmos são simplificados e possibilitados.

[0048] Os eixos geométricos centrais M dos rolos 110, 112 de cada par de rolos da correspondente báscula 114 coincidem.

[0049] Como pode ser visto na figura 3, os rolos 110, 112 têm também diâmetro idêntico e se apoiam simultaneamente nas superfícies de carne 102, 104 de seus respectivos carnes 82, 84.

[0050] Isso significa, as superfícies de carnes 102, 104 se encontram, em cada interseção axial através do eixo geométrico A, em uma reta G. Para algumas dessas seções de superfícies de carne, essas retas G são desenhadas na figura 3. Por razões de melhor visão geral, as outras seções das correspondentes superfícies de carne não são desenhadas. Por meio dessa orientação das superfícies de carne 102, 104 e das seções de superfície de carne é possibilitado, que a respectiva báscula 114 seja isenta de folga, enquanto seus rolos 110, 112 rolam sobre as superfícies de carne.

[0051] Com a rotação do eixo de carne 80, os carnes rolam com suas seções distanciadas desigualmente do eixo geométrico A. Os carnes são, nesse caso, dispostos de tal maneira e têm, para cada par de acionamentos, tais dimensões e excentricidades, que os rolos 110, 112 estão em contato permanente com a respectiva superfície de carne 102, 104.

[0052] As dimensões dos carnes devem também ser selecionadas de uma tal maneira que a báscula 114 não tenha que ser afastada com seu eixo geométrico de rotação 116 diferentemente longe do eixo geométrico, a fim de,

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13/15 por um lado, não serem pressionados para o exterior e , por outro lado para estarem em contato permanente através dos rolos 110, 112 com as superfícies de carne 102, 104. Em outras palavras: os pontos de interseção de todas as retas G na circunferência dos carnes de um par de acionamentos com um plano radial R‘, em que o eixo geométrico de rotação 116 da báscula conjugada 114 se encontra, formam um círculo.

[0053] Pela orientação das superfícies de carne 102, 104, uma vez, para a esquerda e, em outras seções, para a direita, a báscula conjugada 114 bascula uma vez no sentido horário e, outra vez, no sentido anti-horário. Correspondentes setas duplas na figura 3 ilustram isso. Esse basculamento ou giro dos eixos de báscula em direções de basculamento ou giro contrárias se encarrega pelo posterior movimento para frente e para trás das ferramentas parciais assim acopladas. Cada superfície de carne 102, 104 é responsável, nesse caso, somente para o movimento em uma direção de rotação.

[0054] Os rolos 110, 112 correm exclusivamente sobre as superfícies circunferenciais (superfícies de carne) e não talvez sobre superfícies laterais dos carnes, como esse pode ser o caso em engrenagens globoidais. Essas têm também uma forma de carne tendo o formato de parafuso, ao passo que a forma de carne na invenção é em forma de disco ou de cilindro, com superfícies circunferenciais inclinadas.

[0055] As seções de extremidade que se projetam para fora do alojamento 58 dos eixos de báscula são os eixos de saída 60 a 68, representados na figura 2. Os eixos de saída 60 a 68 e, assim, os eixos de báscula são simplesmente apoiados sobre mancais esféricos ou mancais deslizantes na parede de alojamento.

[0056] No alojamento 58, que é fechado na direção para o exterior, existe uma lubrificação por óleo, ou com uma bomba ou através de palhetas condutoras, raspadores ou similares.

[0057] A modalidade de acordo com a figura 4 corresponde de forma

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14/15 funcional à modalidade de acordo com a figura 3. Aqui, os dois carnes 82, 84 são conectados inteiriçamente, todavia, a uma parede intermediária 120. A parede intermediária 120 prolonga sem escalonamentos as superfícies de carnes 102, 104 dos carnes 82, 84, de forma que surge a impressão de somente um came. A parede intermediária 120 não tem, todavia, uma importância funcional para o eixo de saída. Dessa maneira, os carnes 82, 84, em outras palavras, as seções do carne “completo”, rolam sobre os rolos 110, 112.

[0058] Também, embora na figura 4 esteja representado somente um par de acionamentos, podem ser usados correspondentes pares de acionamento também para os outros eixos de saída 62 a 68 ou somente para alguns desses pares de acionamento.

[0059] Nas figuras 5 a) a d) está representado um exemplo que deve ser entendido como não limitative, de como a âncora 20, quando se tratar de um laço de arame, é alimentada e deformada. Na figura 5 a), a lingueta 18 está na posição dianteira. Então, a âncora 20, aqui na forma de uma peça de arame retilínea, é alimentada lateralmente através de um movimento para frente e para trás, que pode ser igualmente derivado do acionamento. Uma parte de encurvamento é designada com o número de referência 140 e um pino de deformação é designado com o número de referência 180.

[0060] Em seguida, a parte de encurvamento 140 é deslocada para frente na direção da seta (também esse movimento pode ser, ou é, derivado do acionamento). A âncora 20, aqui a peça de arame, é encurvada em forma de U em virtude da forma da extremidade do lado dianteiro da parte de encurvamento 140 e de uma correspondente forma complementar do pino de deformação 180 (ver a figura 5 b)). Em seguida, a lingueta 18 é ainda mais recuada para trás, até ser retida embaixo da âncora 20, de forma que um raspador 130, que é simbolizado pelas setas na figura 5 c), comprima a âncora 20 para baixo no plano de lingueta, de forma que, subsequentemente, no curso para frente da lingueta 18, essa possa deslocar a âncora 20 por si para frente e

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15/15 dobra e apanha um feixe 150 de um feixe de cerdas. O movimento de todas dessas ferramentas parciais pode também ser derivado do acionamento.

[0061] As duas ferramentas de tufagem individuais 50, 52 podem com ser conformadas com o mesmo tipo de construção ou com idênticas mímicas de alavanca, de forma que a produção do dispositivo de tufagem de escova seja muito fortemente simplificada. Além disso, o dispositivo de pode ser construído de forma extremamente compacto bem como apresenta um funcionamento suave.

Claims (12)

1. Dispositivo de tufagem de escova, com pelo menos uma ferramenta de tufagem, que apresenta uma pluralidade de ferramentas parciais móveis para frente e para trás em pistas, um acionamento com um motor rotativo (54) e uma transmissão (56), que converte o movimento de rotação do motor rotativo (54) no movimento para frente e para trás de pelo menos uma ferramenta parcial e tem um eixo de carne (80), em que o eixo de carne (80) tem pelo menos um par de acionamentos com dois carnes adjacentes (82 a 100), em que os dois carnes (82 a 100) se estendem ao longo de um plano radial (R) em relação ao eixo geométrico de rotação (A) do eixo de carne (80) e têm uma superfície de carne (102, 104) formando a superfície circunferencial do came (82 a 100), em que cada superfície de carne (102, 104), por um lado, se estende radialmente para fora e, por outro lado, se estende pelo menos por seções inclinadas de maneira oblíqua em relação ao plano radial, em que ao longo das duas superfícies de carne (102, 104) corre um respectivo seguidor de carne e os dois seguidores de carnes de cada um dos pares de acionamento se assenta na báscula comum (114), cujo eixo de báscula se situa entre os planos radiais (R) dos dois carnes (82 a 100), em que cada seguidor de carne produz um giro do eixo de báscula em uma direção de giro conjugada ao mesmo, e em que o eixo de báscula forma um eixo de saída (60 a 68) e é acoplado a uma engrenagem intermediária, que converte o movimento de saída em movimento para frente e para trás.

2. Dispositivo de tufagem de escova de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os seguidores de carne são rolos (110, 112), que são montados na báscula (114).

3. Dispositivo de tufagem de escova de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os rolos (110, 112) têm o mesmo eixo geométrico central (M).

4. Dispositivo de tufagem de escova de acordo com qualquer

Petição 870190111008, de 31/10/2019, pág. 22/29

2/3 uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o eixo geométrico imaginário (116) dos eixos de báscula se encontra em um plano radial (R‘) em relação ao eixo geométrico de rotação (A) do eixo de carne (80).

5. Dispositivo de tufagem de escova de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o eixo de acionamento formado pelo eixo de báscula tem duas seções de extremidade opostas, que, cada uma, são acopladas com uma engrenagem intermediária própria.

6. Dispositivo de tufagem de escova de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que é um dispositivo de tufagem múltipla, com pelo menos duas ferramentas para a tufagem simultânea de pelo menos duas escovas, em que cada uma das duas engrenagens intermediárias é provida para o processamento de uma escova.

7. Dispositivo de tufagem de escova de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que no eixo de carne (80) uma pluralidade de pares de acionamento de carnes (82 a 100) se assentam, cujos eixos de saída (60 a 68) atuam outras ferramentas parciais.

8. Dispositivo de tufagem de escova de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que as extremidades de cada eixo de saída são acopladas com engrenagens intermediárias e ferramentas parciais estruturalmente idênticas, a fim de formar, respectivamente, duas ferramentas parciais idênticas.

9. Dispositivo de tufagem de escova de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um eixo de carne (80) está colocado em um alojamento (58), do qual pelo menos uma extremidade do eixo de saída (60 a 68) se projeta para fora.

10. Dispositivo de tufagem de escova de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que no alojamento (58) está

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3/3 presente uma lubrificação.

11. Dispositivo de tufagem de escova de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que a engrenagem intermediária é montada no lado externo no alojamento (58).

12. Dispositivo de tufagem de escova de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que uma lingueta de tufagem (18), um percussor de ferramenta, um volante batedor de feixe, um formador de laços e/ou um separador de feixe são acionados por meio de um par separado de acionamentos de carnes (82 a 100).