BR112019019166A2 - sistema de determinação de composição de carepa, método de determinação de composição de carepa, e programa - Google Patents

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Abstract

um dispositivo de determinação de composição de carepa (10) determina que fe2o3 foi gerado na camada mais externa de uma carepa (sc) no caso em que o valor absoluto de uma diferença entre as temperaturas de um material de aço sm medidas pelos termômetros de radiação (20a, 20b) é igual ou maior que um valor predeterminado, e determina que fe2o3 não foi gerado na camada mais externa da carepa (sc) no caso em que o valor absoluto da diferença entre as temperaturas do material de aço sm medidas pelos termômetros de radiação (20a, 20b) não é igual ou maior que o valor predeterminado.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para SISTEMA DE DETERMINAÇÃO DE COMPOSIÇÃO DE CAREPA, MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE COMPOSIÇÃO DE CAREPA, E PROGRAMA.
CAMPO DA TÉCNICA [0001] A presente invenção refere-se a um sistema de determinação de composição de carepa, um método de determinação de composição de carepa, e um programa, e é adequadamente usado para determinar a composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, em particular.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA [0002] Quando um material de aço for aquecido, uma carepa (camada de óxido de ferro) é gerada sobre sua superfície. Conforme para a carepa gerada sobre a superfície do material de aço, há uma carepa de camada única e uma carepa multicamada. A carepa de camada única é uma carepa composta de apenas wustita (FeO). A carepa multicamada é uma carepa composta de hematita (Fe20s), magnetita (FesOzí) e wustita (FeO). Na carepa multicamada, hematita (Fe20s), magnetita (FesOzí) e wustita (FeO) estão dispostas nessa ordem a partir de uma camada de superfície. Conforme descrito na Literatura de Patente 1, a temperatura do material de aço, a concentração de oxigênio na atmosfera ambiente do material de aço, ou similares determina qual carepa de camada única ou de multicamadas uma carepa se torna. Ademais, a adesividade de uma carepa, às vezes, tem algo a ver com sua composição. Por exemplo, em um processo de laminação a quente, a frequência de ocorrência de esfoliação de uma carepa causada por empolamento ou similares aumenta significativamente quando Fe20s estiver presente na camada mais externa da carepa.
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2/41 [0003] Quando a carepa for esfoliada no processo de laminação a quente, há um risco de que a carepa esfoliada seja prensada no material de aço por laminação e, desse modo, uma falha é formada na superfície do material de aço. Ademais, mesmo no caso em que a carepa esfoliada não é prensada no material de aço, há um risco de que um padrão da carepa seja gerado sobre a superfície do material de aço após a decapagem. Consequentemente, deseja-se determinar a composição da carepa para utilizar um resultado de determinação de operação.
[0004] Como um método de determinação da composição de uma carepa, a medição de difração de raios x é considerada. Na medição de difração de raios x, um corpo de prova obtido cortando um material de aço com uma carepa crescente em um tamanho de cerca de vários centímetros e é fabricado e um padrão de difração de raios x desse corpo de prova é medido. Os padrões de difração de raios x diferentes de acordo com uma estrutura de cristal da carepa são obtidos. Dessa forma, o padrão de difração de raios x possibilita determinar se Fe20s está ou não presente na camada mais externa da carepa (ou seja, a carepa é a carepa de camada única ou carepa multicamada anteriormente descrita).
[0005] Entretanto, a medição de difração de raios x exige a fabricação de um corpo de prova cortando o material de aço. Além disso, o padrão de difração de raios x pode ser medido apenas após o material de aço ser resfriado. Dessa forma, é impossível determinar a composição de uma carepa gerada sobre a superfície do material de aço durante a operação online (em tempo real).
[0006] Dessa forma, a técnica descrita na Literatura de Patente 1 determina se Fe20s está ou não presente na camada mais externa de uma carepa determinando qual dentre um processo de fornecimento de moléculas de oxigênio a um filme de óxido sobre a superfície de
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3/41 uma chapa de aço ou um processo de oxidação de átomos de ferro sobre a superfície de um material de aço determina a taxa de um processo de determinação de taxa de oxidação sobre a superfície do material de aço.
LISTA DE REFERÊNCIAS
LITERATURA DE PATENTE [0007] Literatura de Patente 1: Publicação de Patente Japonesa aberta à Inspeção Pública nQ 2012-93177
LITERATURA DE NÃO PATENTE [0008] Literatura de Não Patente 1: High Temperature Oxidation of Metals compiled and translated by Yasutoshi Saito, Toru Atake, e Toshio Maruyama, UCHIDA ROKAKUHO PUBLISHING CO., LTD., p. 32 a p. 34, 2013
SUMÁRIO DA INVENÇÃO PROBLEMA TÉCNICO [0009] Entretanto, a técnica descrita na Literatura de Patente 1 precisa usar uma equação de modelo para determinar o processo de determinação de taxa de oxidação sobre a superfície do material de aço. Dessa forma, a precisão de determinação depende precisão da equação de modelo. Ademais, é necessário presumir a espessura de uma camada de óxido inicial. Além disso, é necessário ajustar uma pluralidade de constantes de modelo na equação de modelo. Portanto, é necessário determinar precisamente as constantes de modelo. Consequentemente, há um problema que não é fácil determinar precisamente a composição de uma carepa gerada sobre a superfície do material de aço durante a operação online (em tempo real).
[0010] A presente invenção foi realizada em consideração dos problemas acima, e um objetivo da mesma é ser capaz de determinar precisamente a composição de uma carepa gerada sobre a superfície de um material de aço durante a operação online.
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SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA [0011] Um primeiro exemplo do sistema de determinação de composição de carepa da presente invenção é um sistema de determinação de composição de carepa que determina uma composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, sendo que o sistema de determinação de composição de carepa inclui: um meio de medição que mede as temperaturas do material de aço em dois comprimentos de onda diferentes por termometria de radiação; e um meio de determinação que determina se a hematita (Fe20s) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as temperaturas do material de aço medidas pelo meio de medição, em que uma espessura de hematita em um ponto de interseção de uma curva de hematita em, dentre os dois comprimentos de onda, um primeiro comprimento de onda e uma curva de hematita em um segundo comprimento de onda é determinada para exceder um valor-limite superior de uma espessura adotada como uma espessura de hematita gerada na camada mais externa da carepa, e as curvas de hematita são curvas indicando a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita.
[0012] Um segundo exemplo do sistema de determinação de composição de carepa da presente invenção de um sistema de determinação de composição de carepa que determina uma composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, sendo que o sistema de determinação de composição de carepa inclui: um meio de medição que mede as temperaturas do material de aço em N partes de comprimentos de onda diferentes por termometria de radiação; e um meio de determinação que determina se a hematita (Fe20s) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as duas temperaturas
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5/41 dentre as temperaturas do material de aço medidas pelo meio de medição, em que N partes dos comprimentos de onda são determinadas para impedir que um ponto de interseção em que todas as curvas de hematita em N partes dos comprimentos de onda se cruzam esteja presente dentro de uma faixa de uma espessura assumida de hematita (Fe2Os), sendo que as curvas de hematita são curvas indicando a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita, e N é um número inteiro de três ou mais.
[0013] Um primeiro exemplo do método de determinação de composição de carepa da presente invenção é um sistema de determinação de composição de carepa que determina uma composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, sendo que o método de determinação de composição de carepa inclui: uma etapa de medição de medir as temperaturas do material de aço em dois comprimentos de onda diferentes por termometria de radiação; e um meio de determinação que determina se a hematita (Fe2Os) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as temperaturas do material de aço medidas pela etapa de medição, em que uma espessura de hematita em um ponto de interseção de uma curva de hematita em, dentre os dois comprimentos de onda, um primeiro comprimento de onda e uma curva de hematita em um segundo comprimento de onda é determinada para exceder um valor-limite superior de uma espessura adotada como uma espessura de hematita gerada na camada mais externa da carepa, e as curvas de hematita são curvas indicando a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita.
[0014] Um segundo exemplo do método de determinação de composição de carepa da presente invenção de um método de determinação de composição de carepa que determina uma
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6/41 composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, sendo que o sistema de determinação de composição de carepa inclui: uma etapa de medição de medir as temperaturas do material de aço em N partes de comprimentos de onda diferentes por termometria de radiação; e uma etapa de determinação de determinar se a hematita (Fe20s) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as duas temperaturas dentre as temperaturas do material de aço medidas pela etapa de medição, em que N partes dos comprimentos de onda são determinadas para impedir que um ponto de interseção em que todas as curvas de hematita em N partes dos comprimentos de onda se cruzam esteja presente dentro de uma faixa de uma espessura assumida de hematita (Fe20s), sendo que as curvas de hematita são curvas indicando a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita, e N é um número inteiro de três ou mais.
[0015] Um primeiro exemplo do programa da presente invenção é um programa para fazer com que um computador execute a determinação de uma composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, sendo que o programa faz com que um computador execute: uma etapa de aquisição de adquirir temperaturas do material de aço em dois comprimentos de onda diferentes, as temperaturas medidas por termometria de radiação; e uma etapa de determinação de determinar se a hematita (Fe20s) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as temperaturas do material de aço adquiridas pela etapa de aquisição, em que uma espessura de hematita em um ponto de interseção de uma curva de hematita, dentre os dois comprimentos de onda, um primeiro comprimento de onda e uma curva de hematite em um segundo comprimento de onda é determinada para exceder um valor-limite superior de uma espessura assumida como uma espessura
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7/41 de hematita gerada na camada mais externa da carepa, e as curvas de hematita são curvas indicando a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita.
[0016] Um segundo exemplo do programa da presente invenção é um programa para fazer com que um computador execute a determinação de uma composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, sendo que o programa faz com que um computador execute: uma etapa de aquisição de adquirir temperaturas do material de aço em N partes de comprimentos de onda diferentes, as temperaturas medidas por termometria de radiação; e uma etapa de determinação de determinar se a hematita (Fe20s) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as duas temperaturas dentre as temperaturas do material de aço adquiridas pela etapa de aquisição, em que N partes dos comprimentos de onda são determinadas para impedir que um ponto de interseção em que todas as curvas de hematita em N partes dos comprimentos de onda se cruzam esteja presente dentro de uma faixa de uma espessura assumida de hematita (Fe20s), sendo que as curvas de hematita são curvas indicando a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita, e N é um número inteiro de três ou mais.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0017] A Figura 1 é uma vista que ilustra um exemplo de uma configuração esquemática de uma linha de laminação a quente.
[0018] A Figura 2 é uma vista que ilustra um primeiro exemplo de uma configuração de um sistema de determinação de composição de carepa.
[0019] A Figura 3 é uma vista que ilustra um exemplo da relação entre uma temperatura de um material de aço e uma espessura de uma carepa de camada única.
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8/41 [0020] A Figura 4 é uma vista que ilustra um exemplo da relação entre uma temperatura do material de aço e uma espessura de Fe2Ü3 na camada mais externa de uma carepa multicamada.
[0021] A Figura 5 é uma vista que ilustra um exemplo da relação entre um período de tempo durante o qual Fe2Ü3 é gerado e uma temperatura do material de aço.
[0022] A Figura 6 é um fluxograma que explica um exemplo de uma operação de um dispositivo de determinação de composição de carepa. [0023] A Figura 7 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma configuração de hardware do dispositivo de determinação de composição de carepa.
[0024] A Figura 8 é uma vista que ilustra um segundo exemplo da configuração do sistema de determinação de composição de carepa.
DESCRIÇÃO DE MODALIDADES [0025] Mais adiante neste documento, serão explicadas as modalidades da presente invenção com referência aos desenhos. (Primeira modalidade) [0026] Primeiro, será explicada uma primeira modalidade.
<Esboco de uma configuração de uma linha de laminacão a guente> [0027] A Figura 1 é uma vista que ilustra um exemplo de uma configuração esquemática de uma linha de laminação a quente que é um exemplo de um destino de aplicação de um dispositivo de determinação de composição de carepa 10.
[0028] Na Figura 1, a linha de laminação a quente tem um forno de aquecimento 11, desincrustantes 12a a 12f, um laminador de direção de largura 13, um desbastador 14, um laminador de acabamento 15, um dispositivo de resfriamento (mesa de acabamento) 16, e um dispositivo de bobinamento (bobinador) 17.
[0029] O forno de aquecimento 11 aquece uma placa (material de aço) S.
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9/41 [0030] Os desincrustantes 12a a 12f removem uma carepa gerada sobre a superfície do material de aço. A espessura da carepa é 10 [pm] a 100 [pm], por exemplo. Os desincrustantes 12a a 12f pulverizam, por exemplo, água pressurizada sobre a superfície do material de aço, realizando assim a desincrustação (remoção da carepa). Consequentemente, o material de aço tem alta temperatura, de modo que o material de aço seja imediatamente oxidado novamente mesmo que a carepa seja removida. Dessa forma, o material de aço é laminado em um estado em que uma carepa sempre está presente sobre a superfície.
[0031] O laminador de direção de largura 13 realiza a laminação da placa S aquecida no forno de aquecimento 11 na direção de largura.
[0032] O desbastador 14 realiza a laminação vertical da placa S laminada na direção de largura pelo laminador de direção de largura 13 para fazer uma barra áspera. No exemplo ilustrado na Figura 1, o desbastador 14 tem uma cadeira de laminação 14a composta de apenas cilindros de trabalho e cadeiras de laminação 14b a 14e tendo cilindros de trabalho e cilindros de apoio.
[0033] O laminador de acabamento 15 realiza a laminação de acabamento a quente adicionalmente de forma contínua da barra áspera fabricada pelo desbastador 14 a uma espessura predeterminada. No exemplo ilustrado na Figura 1, o laminador de acabamento 15 tem sete cadeiras de laminação 15a a 15g.
[0034] O dispositivo de resfriamento 16 resfria uma chapa de aço laminado a quente H laminada por acabamento a quente pelo laminador de acabamento 15 por água de resfriamento.
[0035] O dispositivo de bobinamento 17 enrola a chapa de aço laminado a quente H resfriada pelo dispositivo de resfriamento 16 em um formato de bobina.
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10/41 [0036] Consequentemente, a linha de laminação a quente pode ser fabricada por uma técnica bem conhecida e não se limita à configuração ilustrada na Figura 1. O desincrustador pode estar disposto entre as cadeiras de laminação a montante (por exemplo, entre as cadeiras de laminação 15a e 15b e entre as cadeiras de laminação 15b e 15c) dentre as sete cadeiras de laminação 15a a 15g do laminador de acabamento 15, por exemplo.
[0037] Nessa modalidade, pelo menos um conjunto de termômetros de radiação, que é um conjunto composto de dois termômetros de radiação, está disposto na linha de laminação a quente. Os termômetros de radiação medem a temperatura do material de aço de maneira sem contato por termometria de radiação.
[0038] No exemplo ilustrado na Figura 1, o caso em que um conjunto de termômetros de radiação 20a, 20b está disposto em uma região entre o desincrustador 12b e a cadeira de laminação 14b é ilustrado. A cadeira de laminação 14b é uma cadeira de laminação fornecida no lado mais a montante dentre as cadeiras de laminação que têm cilindros de trabalho e cilindros de apoio.
[0039] O dispositivo de determinação de composição de carepa 10 ilustrado na Figura 2 insere as temperaturas de um material de aço SM medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b. O dispositivo de determinação de composição de carepa 10 determina qual dentre uma carepa de camada única ou uma carepa multicamada foi gerada sobre a superfície do material de aço SM como uma carepa SC com base nas temperaturas de entrada do material de aço SM. Conforme anteriormente descrito, a carepa de camada única é uma carepa composta apenas de FeO. A carepa multicamada é uma carepa composta de hematita (Fe2Os), magnetita (FesOzí) e wustita (FeO). Na carepa multicamada, hematita (Fe2Os), magnetita (FesOzí) e wustita
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11/41 (FeO) estão dispostas nessa ordem a partir de uma camada de superfície.
[0040] A Figura 2 é uma vista que ilustra um exemplo de uma configuração de um sistema de determinação de composição de carepa. Na Figura 2, exemplos da disposição dos termômetros de radiação 20a, 20b, e uma configuração funcional do dispositivo de determinação de composição de carepa 10 são ilustrados.
<Termômetros de radiação 20a, 20b>
[0041] Primeiro, será explicado um exemplo da disposição dos termômetros de radiação 20a, 20b. Na Figura 2, o caso em que a direção de uma linha de seta anexada ao lado do material de aço SM é a direção de transporte do material de aço SM é ilustrado como um exemplo. Ademais, é definido que a carepa SC é gerada sobre a superfície do material de aço SM.
[0042] Na Figura 2, os termômetros de radiação 20a, 20b estão dispostos de modo que pontos de interseção entre (a superfície) o material de aço SM e posições de passagem dos eixos dos termômetros de radiação 20a, 20b (eixos ópticos de lentes coletoras de luz) substancialmente coincidam. Consequentemente, na Figura 2, o caso em que os termômetros de radiação 20a, 20b são alinhados na direção de transporte do material de aço SM é ilustrado como um exemplo. Entretanto, os termômetros de radiação 20a, 20b não precisam estar dispostos dessa maneira desde que os pontos de interseção entre (a superfície) o material de aço SM e as posições de passagem dos eixos dos termômetros de radiação 20a, 20b (os eixos ópticos das lentes coletoras de luz) substancialmente coincidam. Por exemplo, os termômetros de radiação 20a, 20b podem ser alinhados na direção de largura do material de aço SM.
[0043] Então, será explicado um exemplo de um comprimento de onda que será detectado nos termômetros de radiação 20a, 20b.
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12/41 [0044] Em uma região (atmosfera) entre os termômetros de radiação 20a, 20b e o material de aço SM, vapor d’água (H2O) e gás como dióxido de carbono (CO2) estão presentes. A luz (radiação infravermelha) emitida da carepa SC tem uma faixa de comprimento de onda absorvida por esse gás.
[0045] Os presentes inventores examinaram a relação entre a presença ou ausência de atenuação de luz emitida em uma trajetória de luz a partir de um objeto que será medida por um termômetro de radiação e um comprimento de onda λ detectado por esse termômetro de radiação sob 0 ambiente do processo de laminação a quente. Como resultado, os presentes inventores confirmaram que se 0 comprimento de onda λ que será detectado pelos termômetros de radiação 20a, 20b for selecionado a partir de uma das seguintes faixas de comprimento de onda de (a1) a (c1), os termômetros de radiação 20a, 20b podem medir a radiância espectral sem que seja significativamente afetada pelo gás na atmosfera. Ou seja, 0 comprimento de onda λ que será detectado pelos termômetros de radiação 20a, 20b é selecionado a partir das faixas de comprimento de onda de (a1) 0,6 [pm] a 1,6 [pm], (b1) 3,3 [pm] a 5,0 [pm] e (c1) 8,0 [pm] a 14,0 [pm], Isso permite que os termômetros de radiação 20a, 20b meçam a radiância espectral sem que seja significativamente afetada pelo gás na atmosfera. Consequentemente, a radiância espectral é um fluxo radiante [W-pm-1 -sr1 -m-2] por unidade de comprimento de onda, por unidade de área, e por unidade de ângulo sólido no comprimento de onda λ [pm]. Ademais, os comprimentos de onda λ que serão detectados pelos termômetros de radiação 20a, 20b respectivamente são ajustados para serem selecionados a partir das faixas de comprimento de onda diferentes. No caso em que 0 comprimento de onda λ que será medido pelo termômetro de radiação 20a é selecionado a partir da faixa de comprimento de onda de (a1),
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13/41 por exemplo, o comprimento de onda λ que será medido pelo termômetro de radiação 20b é selecionado a partir de (b1) ou (c1).
[0046] Aqui, o valor-limite inferior de (a1) anteriormente descrito é determinado pelo valor-limite inferior do comprimento de onda λ em que o termômetro de radiação pode medir a radiância espectral (o valor-limite inferior da temperatura do material de aço SM que é um objeto que será medido). O valor-limite inferior do comprimento de onda λ que permite a medição da radiância espectral é determinado de acordo com a temperatura do material de aço SM que é um objeto que será medido. Quando mede-se a temperatura igual ou maior que 900 [°c] como a temperatura do material de aço SM que é um objeto que será medido, por exemplo, o valor-limite inferior do comprimento de onda λ em que o termômetro de radiação pode medir a radiância espectral resulta em 0,6 [pm]. Dessa forma, o valor-limite inferior de (a1) é ajustado para 0,6 [pm] aqui. Consequentemente, quando o valor-limite inferior da temperatura do material de aço SM que é um objeto que será medido for ajustado para 600 [°c], o valor-limite inferior de (a1) anteriormente descrito resulta em 0,9 [pm]. Ademais, o valor-limite superior de (c1) é determinado limitando-se o desempenho de um detector óptico no termômetro de radiação (desempenho de detecção de radiação infravermelha de comprimento de onda longo).
[0047] Então, os presentes inventores conduziram o seguinte exame em termos dos comprimentos de onda λ pertencentes às faixas de comprimento de onda anteriormente descritas de (a1) a (c1).
[0048] A Figura 3 é uma vista que ilustra um exemplo da relação entre um valor medido da temperatura do material de aço SM e uma espessura da carepa de camada única. Como ilustrado na Figura 3, o exame é conduzido tomando o material de aço SM à temperatura de 900 [°C] como um exemplo aqui.
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14/41 [0049] Como ilustrado na Figura 3, constatou-se que a emissividade espectral £w de FeO de acordo com o comprimento de onda λ é ajustada no termômetro de radiação e, assim, como a temperatura da carepa de camada única (FeO), uma temperatura fixa independentemente da espessura da carepa de camada única (FeO) é medida pelo termômetro de radiação como um valor medido. Ademais, constatou-se que independentemente do comprimento de onda λ, a temperatura do mesmo valor é medida pelo termômetro de radiação como a temperatura da carepa de camada única (FeO). Isso se deve ao fato de que FeO é opaco e a emissividade espectral não varia de acordo com a espessura. Consequentemente, a emissividade espectral £w de FeO pode ser medida experimentalmente ou encontrada recorrendo-se a um banco de dados de constante óptica.
[0050] Ademais, os presentes inventores examinaram a relação entre a temperatura do material de aço SM que tem uma carepa multicamada sobre a superfície e uma espessura de Fe20s na camada mais externa dessa carepa multicamada em termos de cada um dos comprimentos de onda λ pertencentes às respectivas faixas de comprimento de onda de (a1), (b1) e (c1). Conforme anteriormente descrito, o comprimento de onda λ é um comprimento de onda que será detectado pelo termômetro de radiação.
[0051] É ilustrado um exemplo da relação entre um valor medido da temperatura do material de aço SM que tem uma carepa multicamada sobre a superfície e uma espessura de Fe20s na camada mais externa dessa carepa multicamada em cada um dos comprimentos de onda λ na Figura 4. Conforme anteriormente descrito, Fe2Ü3 está presente na camada mais externa da carepa multicamada. Na Figura 4, a espessura de Fe20s indica a espessura de Fe20s na camada mais externa da carepa multicamada. Ademais, quando deriva-se a temperatura do material de aço em cada um dos
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15/41 comprimentos de onda λ, a emissividade espectral anteriormente descrita £w de FeO no comprimento de onda correspondente λ foi usada.
[0052] Na Figura 4, as curvas 401, 402 e 403 indicam a relação entre um valor medido da temperatura do material de aço SM e uma espessura de Fe20s (uma espessura de Fe20s na camada mais externa da carepa multicamada) no caso em que os comprimentos de onda λ pertencem as faixas de comprimento de onda de (a1), (b1) e (c1), respectivamente. Nessa modalidade, a curva indicando a relação entre um valor medido da temperatura do material de aço SM e hematita (uma espessura de Fe20s) em cada um dos comprimentos de onda λ dessa maneira é chamada de uma curva de hematita conforme necessário.
[0053] Como ilustrado na Figura 4, o valor medido da temperatura do material de aço SM que tem a carepa multicamada sobre a superfície, que é obtido pelo termômetro de radiação, varia de acordo com a espessura de Fe20s. Isso é concebível, pois a emissividade espectral de Fe20s varia de acordo com a espessura de Fe20s devido a um efeito de interferência de luz por Fe20s e, adicionalmente, um comprimento de onda da emissividade espectral (uma forma de onda indicando a relação entre a emissividade espectral e a espessura de Fe20s) também varia de acordo com o comprimento de onda λ. Consequentemente, o próprio fenômeno, em que devido ao efeito de interferência de luz por Fe20s, a emissividade espectral de Fe20s varia de acordo com a espessura de Fe20s, é descrito na Literatura de Patente 1. Nessa modalidade, novas constatações que a variação na emissividade espectral de acordo com a espessura de Fe20s varia de acordo com um comprimento de onda são utilizadas.
[0054] O resultado ilustrado na Figura 4 revela que as curvas de hematita 401,402 e 403 não se cruzam em um ponto no caso em que a
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16/41 espessura de Fe20s é pelo menos 1,5 [pm] ou menos. Portanto, quando a espessura de Fe2Os for pelo menos 1,5 [pm] ou menos, pelo menos um conjunto das duas curvas que não se cruzam, que é um conjunto das duas curvas dentre as curvas de hematita 401, 402 e 403, está presente. A Figura 4 revela (a2) a (c2) abaixo concretamente.
[0055] (a2) No caso de a espessura de Fe2Os ser 1,5 [pm] ou menos, a curva de hematita 401 e a curva de hematita 403 não se cruzam.
[0056] (b2) No caso de a espessura de Fe2Os ser menor que
0,86 [pm], a curva de hematita 401 e a curva de hematita 402 não se cruzam, e a curva de hematita 401 e a curva de hematita 403 não se cruzam.
[0057] (c2) No caso de a espessura de Fe2Os ser menor que
0,29 [pm], as curvas de hematita 401 a 403 não se cruzam.
[0058] Consequentemente, a espessura de Fe2Os gerada na camada mais externa da carepa SC é encontrada da seguinte forma. Primeiro, com o uso da temperatura do material de aço SM quando a carepa for removida por desincrustação e depois de um tempo decorrido, a espessura de toda a carepa SC é encontrada a partir de uma equação de espessura de carepa bem conhecida. A equação de espessura de carepa é uma equação para encontrar toda a espessura da carepa SC a partir de uma função de temperatura e tempo. Então, como a espessura de Fe2Os assumida como gerada na linha de laminação a quente, a espessura de 1 [%] de toda a espessura da carepa SC é encontrada. Nessa modalidade, o caso em que a espessura de Fe2Os é estimada dessa forma será explicado como um exemplo. Na seguinte explicação, a espessura de Fe2Os que será estimada dessa forma é chamada de uma espessura estimada de Fe2Os conforme necessário. Consequentemente, a espessura estimada de Fe2Os pode ser encontrada realizando um experimento
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17/41 laboratorial de geração de carepa assumindo o histórico real de temperatura. Na faixa da temperatura do material de aço SM assumido nessa modalidade (600 [°C] a 120 [°C]), a espessura estimada de Fe20s gerada na camada mais externa da carepa SC é de até 0,50 [pm], Conforme para o material de aço SM que passa através do desbastador 15, a espessura de Fe2Ü3 gerada na camada mais externa da carepa SC é de até 0,18 [pm], [0059] Na faixa da temperatura do material de aço SM assumida nessa modalidade (600 [°C] a 120 [°C]), (a2) a (c2) indicando a relação entre a espessura estimada de Fe2Ü3 e a combinação das duas curvas de hematita que não se cruzam acima também são aplicados às outras combinações dos comprimentos de onda nas faixas de comprimento de onda anteriormente descritas de (a1) a (c1). Entretanto, nas outras combinações dos comprimentos de onda, os pontos de interseção das curvas de hematita 401, 402 e 403 são diferentes daqueles ilustrados e descritos na Figura 4 e (a2) a (c2) descritos acima como um exemplo.
[0060] Por exemplo, o limite superior da espessura estimada de Fe20s na explicação de (a2) anteriormente descrito é calculado a partir do ponto de interseção entre uma curva de hematita encontrada a partir do comprimento de onda λ selecionado a partir da faixa de comprimento de onda de (a1) (primeira curva de hematita) e uma curva de hematita encontrada a partir do comprimento de onda λ selecionado a partir da faixa de comprimento de onda de (a2) (segunda curva de hematita).
[0061] Então, entre 1,5 [pm] que é a espessura estimada de Fe20s e a espessura calculada a partir do ponto de interseção entre a primeira curva de hematita e a segunda curva de hematita, a maior espessura é ajustada para uma primeira espessura e a menor espessura é ajustada para uma segunda espessura.
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18/41 [0062] No caso em que há uma diferença entre a primeira espessura e a segunda espessura, a segunda espessura que é a menor espessura é empregada como o limite superior no caso em que a curva de hematita 401 e a curva de hematita 403 não se cruzame de (a2).
[0063] De modo similar, o limite superior em uma região em que a curva de hematita 401 e a curva de hematita 402 não se cruzam e a curva de hematita 401 e a curva de hematita 403 não se cruzam de (b2) (0,86 [pm] no exemplo ilustrado na Figura 4) também é empregado calculando as curvas de hematita 401 a 403 de acordo com o comprimento de onda selecionado λ.
[0064] O limite superior em uma região em que as curvas de hematita 401 a 403 não se cruzam de (c2) (0,29 [pm] no exemplo ilustrado na Figura 4) também precisa apenas ser determinado a partir do ponto de interseção entre a curva de hematita 402 e a curva de hematita 403 da mesma maneira. Consequentemente, conforme anteriormente descrito, nessa modalidade, presume-se que o material de aço SM que tem uma temperatura dentro de uma faixa de 600 [°C] a 1200 [°C] seja transportado na linha de laminação a quente. Em tal faixa de temperatura, a espessura de Fe2Ü3 que será empregada em vez de 1,5 [pm] que é o limite superior em (a2) não difere muito de 1,5 [pm]. As espessuras de Fe2Ü3 nas explicações de (b2) a (c2) também não diferem muito do limite superior e do limite inferior ilustrados na Figura 4 de modo similar.
[0065] A partir da descrição acima, (a3) a (c3) podem ser mencionados.
[0066] (a3) No caso em que a espessura estimada de Fe20s é menor que 1,5 [pm] (ou a segunda espessura de Fe20s, que é menor que 1,5 [pm] conforme anteriormente descrito), cada comprimento de onda λ é selecionado a partir das faixas de comprimento de onda
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19/41 anteriormente descritas de (a1) e (c1). Isso possibilita determinar que Fe2Os está presente na camada mais externa da carepa SC no caso em que há diferença entre a primeira temperatura e a segunda temperatura que são medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b nesses comprimentos de onda λ, e é possível determinar que Fe20s não está presente, pois FeO está presente na camada mais externa no caso em que não há diferença entre a primeira temperatura e a segunda temperatura como ilustrado na Figura 3.
[0067] (b3) No caso em que a espessura estimada de Fe20s é menor que 0,86 [pm] (ou a espessura de Fe20s que será empregada em vez de 0,86 [pm] conforme anteriormente descrito), é empregado um dentre selecionar cada comprimento de onda λ dentro das faixas de comprimento de onda anteriormente descritas de (a1) e (d) e selecionar cada comprimento de onda λ dentro das faixas de comprimento de onda anteriormente descritas de (a1) e (b1). Isso possibilita determinar que Fe20s está presente na camada mais externa da carepa SC no caso em que há diferença entre as temperaturas medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b nesses comprimentos de onda λ e determinar que Fe2Ü3 não está presente no caso em que não há diferença entre as mesmas.
[0068] (c3) No caso em que a espessura estimada de Fe20s é menor que 0,29 [pm] (ou a espessura de Fe20s que será empregada em vez de 0,29 [pm] conforme anteriormente descrito), cada comprimento de onda λ é selecionado dentre quaisquer duas dentre as faixas de comprimento de onda anteriormente descritas de (a1) a (c1). Isso possibilita determinar que Fe20s está presente na camada mais externa da carepa SC no caso em que há diferença entre as temperaturas medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b nesses comprimentos de onda λ, e determinar que Fe20s não está presente no caso em que não há diferença entre as mesmas.
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20/41 [0069] Conforme descrito acima, de acordo com o valor-limite superior da espessura estimada de Fe20s que é um objeto que será determinado (a segunda espessura), duas faixas de comprimento de onda são selecionadas a partir das faixas de comprimento de onda anteriormente descritas de (a1) a (c1). Aqui, o valor-limite superior da espessura estimada de Fe20s que é um objeto que será determinado é o valor máximo de uma espessura assumida como a espessura estimada de Fe20s na camada mais externa da carepa SC gerada sobre a superfície do material de aço SM que é submetida à laminação a quente na linha de laminação a quente. Então, os comprimentos de onda λ diferentes que são selecionados um por um a partir das duas faixas de comprimento de onda respectivamente selecionadas a partir das faixas de comprimento de onda de (a1) a (c1) (um primeiro comprimento de onda λ e um segundo comprimento de onda λ) são ajustados para comprimentos de onda que são um objeto de medição. Os termômetros de radiação 20a, 20b são usados para as medições nesses comprimentos de onda, respectivamente. Então, as emissividades espectrais de FeO nos comprimentos de onda selecionados λ são ajustadas nos termômetros de radiação 20a, 20b. Dessa maneira, os termômetros de radiação 20a, 20b são constituídos. Então, é determinado que Fe20s foi gerado na camada mais externa da carepa SC gerada sobre a superfície do material de aço SM se houver uma diferença entre um valor medido da temperatura do material de aço medido pelo termômetro de radiação 20a correspondente ao primeiro comprimento de onda (uma primeira temperatura de material de aço) e um valor medido da temperatura do material de aço medida pelo termômetro de radiação 20b correspondente ao segundo comprimento de onda (uma segunda temperatura de material de aço). Ao contrário disso, se não houver diferença entre a primeira temperatura de material de aço e a segunda
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21/41 temperatura de material de aço, é possível determinar que a camada mais externa da carepa SC é FeO e Fe20s não foi gerado.
[0070] Entretanto, há variações geradas na medição (há tolerância, ou similares) em um termômetro de radiação real e, portanto, às vezes, há um caso em que a primeira temperatura de material de aço e a segunda temperatura de material de aço não coincidem completamente mesmo que a camada mais externa da carepa SC seja FeO. Consequentemente, de preferência, é determinado que Fe20s foi gerado na camada mais externa da carepa SC gerada sobre a superfície do material de aço SM se o valor absoluto da diferença entre a primeira temperatura de material de aço e a segunda temperatura de material de aço medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b for igual ou maior que um valor predeterminado, e é determinado que Fe20s não foi gerado se o valor absoluto não for igual ou maior que o valor predeterminado. No caso em que as variações na temperatura são ± 10 [QC], por exemplo, 20 [QC] pode ser empregado como o valor absoluto da diferença entre a primeira temperatura de material de aço e a segunda temperatura de material de aço.
[0071] A Figura 5 é uma vista que ilustra um exemplo da relação entre um período de tempo durante o qual Fe20s é gerado e uma temperatura do material de aço SM.
[0072] A temperatura na Figura 5 indica a temperatura do material de aço SM quando submetido à desincrustação. Aqui, cada período de tempo até a espessura de Fe20s na camada mais externa da carepa SC gerada sobre a superfície do material de aço SM se torna 1,5 [pm] após realizar a desincrustação quando a temperatura do material de aço SM quando submetido à desincrustação era 1000 [°C] 1050 [°C], 1100 [°C], 1150 [°C] e 1200 [°C] foi derivada. Esses valores ilustram um gráfico ilustrado na Figura 5. Consequentemente, a equação usada
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22/41 para a derivação é descrita na Literatura de Não Patente 1, de modo que sua explicação detalhada seja omitida aqui. Ademais, a espessura de Fe2Os foi adotada como 1 [%] da espessura da carepa SC aqui.
[0073] Quando o período de tempo até a espessura de Fe2Os gerada na camada mais externa da carepa SC após realizar a desincrustação se tornar 1,5 [μ] for ajustado para íb [segundo] e te for aproximado por uma fórmula cúbica, (1) a Equação abaixo é obtida. Aqui, Ts representa a temperatura do material de aço SM [°C].
tB =-2,978 x 10’5 x Ts3 + 1,069 x 10’1 χ Ts2 - 1,281 χ 102xTs +5,128 x 104···(1) [0074] Conforme explicado com referência à Figura 4, se a espessura estimada de Fe2Os for 1,5 [pm] ou menos, os comprimentos de onda λ detectados pelos termômetros de radiação 20a, 20b e as emissividades espectrais ajustadas nos termômetros de radiação 20a, 20b são determinadas conforme anteriormente descrito, assim, tornase possível determinar se Fe2Os foi ou não gerado na camada mais externa da carepa SC (consultar (a3) a (c3) anteriormente descritos). Então, em um processo de laminação a quente real, como para um intervalo de tempo quando a desincrustação for realizada, a desincrustação é geralmente realizada a cada intervalo de tempo mais curto que o período de tempo te indicado pela (1) Equação. Consequentemente, é possível aplicar o método de determinação se Fe2Os foi ou não gerado na camada mais externa da carepa SC conforme anteriormente descrito a um local em que o intervalo de tempo quando a desincrustação for realizada é mais curto que o período de tempo te indicado pela (1) Equação na linha de laminação a quente.
[0075] Entretanto, o material de aço SM enquanto é transportado no lado a jusante do laminador de acabamento 15 tem baixa
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23/41 temperatura, é submetido à laminação contínua, e é aspergido por água de resfriamento e, dessa forma, a espessura de Fe2Os gerada na camada mais externa da carepa SC é de até 0,1 [pm]. Consequentemente, é possível determinar o local em que os termômetros de radiação 20a, 20b estão dispostos independentemente do período de tempo te indicado pela (1) Equação no lado a jusante do laminador de acabamento 15.
<Dispositivo de determinação de composição de carepa 10>
[0076] A seguir, será explicado um exemplo de detalhes do dispositivo de determinação de composição de carepa 10. O hardware do dispositivo de determinação de composição de carepa 10 pode ser fabricado usando um dispositivo de processamento de informações que inclui uma CPU, uma ROM, uma RAM, uma HDD, e várias interfaces ou usando hardware dedicado, por exemplo.
[0077] A Figura 6 é um fluxograma que explica um exemplo da operação do dispositivo de determinação de composição de carepa
10. Será explicado um exemplo da função do dispositivo de determinação de composição de carepa 10 com referência à Figura 2 e Figura 6. Consequentemente, o fluxograma na Figura 6 é executado toda vez que a temperatura do material de aço SM é medida pelos termômetros de radiação 20a, 20b.
[0078] Na etapa S601, uma unidade de aquisição de temperatura
201 adquire as temperaturas do material de aço SM medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b.
[0079] A seguir, na Etapa S602, uma unidade de determinação
202 determina se o valor absoluto de uma diferença entre as temperaturas do material de aço SM adquiridas na Etapa S601 é igual ou maior que um valor predeterminado. A temperatura predeterminada é ajustada no dispositivo de determinação de composição de carepa 10 antes de começar a execução do fluxograma na Figura 6. Ademais,
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24/41 conforme anteriormente descrito, no caso em que as variações em temperatura são ± 10 [°C], por exemplo, como o valor predeterminado, 20 [°C] pode ser empregado.
[0080] Como resultado dessa determinação, no caso em que o valor absoluto da diferença entre as temperaturas do material de aço SM é igual ou maior que a temperatura predeterminada, é determinado que Fe20s foi gerado na camada mais externa da carepa SC (ou seja, é determinado que a carepa multicamada foi gerada sobre a superfície do material de aço SM). Então, na Etapa S603, uma unidade de saída 203 emite informações indicando que Fe2Ü3 foi gerado na camada mais externa da carepa SC (a carepa multicamada foi gerada sobre a superfície do material de aço SM). Então, o processamento pelo fluxograma na Figura 6 é concluído.
[0081] Por outro lado, no caso em que o valor absoluto da diferença entre as temperaturas do material de aço SM não é igual ou maior que a temperatura predeterminada, é determinado que Fe20s não foi gerado na camada mais externa da carepa SC (ou seja, a carepa de camada única foi gerada sobre a superfície do material de aço SM). Então, na Etapa S604, a unidade de saída 203 emite informações indicando que Fe20s não foi gerado na camada mais externa da carepa SC (a carepa de camada única foi gerada sobre a superfície do material de aço SM). Então, o processamento pelo fluxograma na Figura 6 é concluído.
[0082] Consequentemente, como um modo de enviar as informações supracitadas pela unidade de saída 203, é possível empregar pelo menos um dentre exibir em uma tela de computador, transmitir para um dispositivo externo e armazenar em um meio de armazenamento interno ou externo do dispositivo de determinação de composição de carepa 10, por exemplo.
[0083] A Figura 7 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma
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25/41 configuração do hardware do dispositivo de determinação de composição de carepa 10.
[0084] Na Figura 7, o dispositivo de determinação de composição de carepa 10 inclui uma CPU 701, uma memória principal 702, uma memória auxiliar 703, um circuito de comunicação 704, um circuito de processamento de sinal 705, um circuito de processamento de imagens 706, um circuito l/F 707, uma interface de usuário 708, uma tela 709 e um barramento 710.
[0085] A CPU 701 controla integralmente todo o dispositivo de determinação de composição de carepa 10. A CPU 701 usa a memória principal 702 como uma área de trabalho para executar programas armazenados na memória auxiliar 703. A memória principal 702 armazena dados temporariamente. A memória auxiliar 703 armazena vários fragmentos de dados em vez dos programas que serão executados pela CPU 701. A memória auxiliar 703 armazena informações necessárias para o processamento do fluxograma ilustrado na Figura 6, que são a temperatura predeterminada anteriormente descrita, e assim por diante.
[0086] O circuito de comunicação 704 é um circuito para realizar a comunicação com a parte externa do dispositivo de determinação de composição de carepa 10.
[0087] O circuito de processamento de sinal 705 realiza várias partes de processamento de sinais recebidos no circuito de comunicação 704 e uma entrada de sinal de acordo com o controle pela CPU 701. A unidade de aquisição de temperatura 201 exibe sua função usando a CPU 701, o circuito de comunicação 704, e o circuito de processamento de sinal 705, por exemplo. Ademais, a unidade de determinação 202 exibe sua função usando a CPU 701 e o circuito de processamento de sinal 705, por exemplo.
[0088] O circuito de processamento de imagem 706 realiza várias
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26/41 partes de processamento de imagem em uma entrada de sinal de acordo com o controle pela CPU 701. O sinal processado por imagem é enviado para a tela 709.
[0089] A interface de usuário 708 é uma parte através da qual um operador fornece uma instrução ao dispositivo de determinação de composição de carepa 10. A interface de usuário 708 inclui, por exemplo, botões, comutadores, discos, e assim por diante. Ademais, a interface de usuário 708 pode ter uma interface gráfica de usuário usando a tela 709.
[0090] A tela 709 exibe uma imagem com base em uma saída de sinal do circuito de processamento de imagem 706. O circuito l/F 707 troca dados com dispositivos conectados ao circuito l/F 707. Na Figura 7, como o dispositivo conectado ao circuito l/F 707, a interface de usuário 708 e a tela 709 são ilustradas. Entretanto, o dispositivo conectado ao circuito l/F 707 não se limita a esses. Por exemplo, um meio de armazenamento portátil pode ser conectado ao circuito l/F 707. Ademais, pelo menos uma parte da interface de usuário 708 e da tela 709 podem ser fornecidas fora do dispositivo de determinação de composição de carepa 10.
[0091] A unidade de saída 203 exibe sua função usando pelo menos um dentre um conjunto do circuito de comunicação 704 e o circuito de processamento de sinal 705 e um conjunto do circuito de processamento de imagem 706, o circuito l/F 707, e a tela 709, por exemplo.
[0092] Consequentemente, a CPU 701, a memória principal 702, a memória auxiliar 703, o circuito de processamento de sinal 705, o circuito de processamento de imagem 706, e o circuito l/F 707 são conectados ao barramento 710. A comunicação entre esses componentes é realizada através do barramento 710. Ademais, o hardware do dispositivo de determinação de composição de carepa 10
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27/41 não se limita àquele ilustrado na Figura 7 desde que as funções anteriormente descritas do dispositivo de determinação de composição de carepa 10 possam ser executadas.
[0093] Nessa modalidade como acima, o dispositivo de determinação de composição de carepa 10 determina que Fe20s foi gerado na camada mais externa da carepa SC no caso em que o valor absoluto da diferença entre as temperaturas do material de aço SM medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b é igual ou maior que o valor predeterminado, e determina que Fe20s não foi gerado na camada mais externa da carepa SC no caso em que o valor absoluto da diferença entre as temperaturas medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b não é igual ou maior que o valor predeterminado. Nesta ocasião, as curvas de hematita são encontradas previamente nos respectivos comprimentos de onda λ selecionados dentre as faixas de comprimento de onda que não são afetadas pelo gás na atmosfera na medição pelos termômetros de radiação 20a, 20b. Nessa modalidade, a curva de hematita é uma curva que indica a relação entre a temperatura do material de aço SM medida pelo termômetro de radiação em que a emissividade espectral de FeO é ajustada (a temperatura de Fe20s) e a espessura de Fe20s. Então, um conjunto dos comprimentos de onda λ de modo que o valor-limite superior da espessura de Fe20s que será medido se torne menor que a espessura de Fe20s no ponto de interseção dessas curvas é encontrado. Então, os comprimentos de onda λ detectados pelos termômetros de radiação 20a, 20b e as emissividades espectrais ajustadas nos termômetros de radiação 20a, 20b são ajustados para os comprimentos de onda encontrados λ e as emissividades espectrais de FeO nos comprimentos de onda λ respectivamente. Consequentemente, A realização de duas medições de temperatura de radiação possibilita determinar precisamente se a carepa SC gerada sobre a superfície do
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28/41 material de aço SM durante a operação é a carepa de camada única ou carepa multicamada. Isso torna possível realizar o gerenciamento operacional com rapidez e precisão e refletir um resultado de determinação da composição da carepa SC na operação com rapidez e precisão, por exemplo.
<Exemplo Modificado>
Exemplo Modificado 1 [0094] Nessa modalidade, o caso de usar os dois termômetros de radiação 20a, 20b foi explicado como um exemplo. Entretanto, essa modalidade não precisa necessariamente ser configurada dessa maneira desde que seja projetada para medir a temperatura pela termometria de radiação em dois comprimentos de onda diferentes. Uma parte óptica em um termômetro de duas cores pode ser usada como um único termômetro de radiação, por exemplo. Mais especificamente, por exemplo, a luz que entrou através da mesma lente coletora de luz é dividida em duas por um semiespelho. Então, a luz dividida é induzida a passar através de um dos dois filtros de seleção de comprimento de onda através dos quais passam apenas luzes com comprimentos de onda diferentes. A temperatura da luz que passou através do filtro de seleção de comprimento de onda é medida pela termometria de radiação. Dessa forma, a economia de espaço dos termômetros de radiação pode ser obtida.
Exemplo Modificado 2 [0095] Nessa modalidade, o caso em que um conjunto de termômetros de radiação 20a, 20b é disposto em uma região entre o desincrustante 12b e a cadeira de laminação 14b fornecida no lado mais a montante dentre as cadeiras de laminação que tem cilindros de trabalho e cilindro de apoio foi explicado como um exemplo. Entretanto, o local em que um conjunto dos termômetros de radiação está disposto não se limita a esse local desde que seja um local no
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29/41 lado a jusante do desincrustante 12a no lado mais a montante no processo de laminação a quente (a temperatura da chapa de aço que foi extraída do forno de aquecimento 11 que será submetida à desincrustação pelo menos uma vez é medida). É possível dispor um conjunto de radiômetros em um local entre um desincrustante e uma cadeira de laminação localizada mais próxima ao desincrustante no lado a jusante, por exemplo. Ademais, cada conjunto de termômetros de radiação pode ser disposto em uma pluralidade de locais em tal local (ou seja, uma pluralidade de conjuntos de termômetros de radiação pode ser disposta). Nesse caso, o dispositivo de determinação de composição de carepa 10 realiza o processamento pelo fluxograma ilustrado na Figura 6 usando cada um dos conjuntos de termômetros de radiação e determina se Fe2Ü3 foi ou não gerado na camada mais externa da carepa SC em cada local em que o conjunto de termômetros de radiação está disposto.
Exemplo Modificado 3 [0096] Nessa modalidade, o caso em que as emissividades espectrais de FeO correspondentes aos comprimentos de onda λ detectadas pelos termômetros de radiação 20a, 20b são ajustadas como as emissividades espectrais ajustadas nos termômetros de radiação 20a, 20b foi explicado como um exemplo. Entretanto, não exige-se necessariamente que essa modalidade seja configurada dessa maneira. Por exemplo, como as emissividades espectrais dos termômetros de radiação 20a, 20b, o mesmo valor pode ser ajustado independentemente do comprimento de onda λ (por exemplo, o valor pode ser ajustado para 0,78 em qualquer comprimento de onda λ ou ajustado para um valor definido inicial). Nesse caso, emissividades espectrais diferentes das emissividades espectrais originais de FeO são ajustadas nos termômetros de radiação 20a, 20b. Consequentemente, as temperaturas que serão medidas pelos
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30/41 termômetros de radiação 20a, 20b também variam. Dessa forma, em consideração dessa variação na temperatura, o tamanho do valor predeterminado que será usado para fazer uma comparação com o valor absoluto da diferença entre as temperaturas medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b é determinado.
Exemplo Modificado 4 [0097] Nessa modalidade, o caso em que o dispositivo de determinação de composição de carepa 10 é aplicado à linha de laminação a quente para uma chapa fina foi explicado como um exemplo. Entretanto, o destino de aplicação do dispositivo de determinação de composição de carepa 10 não se limita à linha de laminação a quente para uma chapa fina. Nesse caso, os conteúdos das faixas de comprimento de onda anteriormente descritos definidos em (a1) a (c1) resultam nos conteúdos correspondentes ao destino de aplicação do dispositivo de determinação de composição de carepa
10. Ademais, os conteúdos anteriormente descritos definidos em (a3) a (c3) como a espessura de Fe20s também resultam nos conteúdos correspondentes ao destino de aplicação do dispositivo de determinação de composição de carepa 10. Entretanto, nesse caso também, dois comprimentos de onda λ de modo que a espessura de Fe20s no ponto de interseção de duas curvas como as curvas 401 e 403 ilustradas na Figura 4 indicando a relação entre as temperaturas do material de aço SM obtidas pela termometria de radiação em dois comprimentos de onda λ diferentes (a temperatura de Fe20s) e a espessura de Fe20s excede o valor-limite superior da espessura de Fe20s seja medida são ajustados para os comprimentos de onda λ que serão detectados pelos termômetros de radiação 20a, 20b. Como outro destino de aplicação do dispositivo de determinação de composição de carepa 10, por exemplo, o forno de aquecimento descrito na Literatura de Patente 1 é citado.
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Exemplo Modificado 5 [0098] Nessa modalidade, o caso de medir a temperatura pelos termômetros de radiação 20a, 20b foi explicado como um exemplo. Entretanto, as temperaturas não precisam necessariamente ser adicionalmente medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b. Por exemplo, as radiâncias espectrais podem ser detectadas por radiômetros para medir (derivar) as temperaturas no dispositivo de determinação de composição de carepa 10 com base nas radiâncias espectrais detectadas. A menos que haja um risco de danos em um termômetro, um termômetro do tipo contato pode ser usado.
(Segunda Modalidade) [0099] A seguir, será explicada uma segunda modalidade. Na primeira modalidade, o caso de usar os dois termômetros de radiação 20a, 20b foi explicado como um exemplo. Ao contrário disso, nessa modalidade, o caso de usar três ou mais termômetros de radiação será explicado. Como acima, essa modalidade e a primeira modalidade são principalmente diferentes no número de termômetros de radiação e uma parte do processamento do dispositivo de determinação de composição de carepa 10, que se deve ao número de termômetros de radiação é diferente. Dessa forma, na explicação desta modalidade, as mesmas referências numéricas e símbolo adicionadas à Figura 1 a Figura 7 são adicionadas às mesmas partes na primeira modalidade, e similares e, portanto, suas explicações detalhadas são omitidas.
[00100] A Figura 8 é uma vista que ilustra um exemplo de uma configuração de um sistema de determinação de composição de carepa. Na Figura 8, exemplos da disposição de termômetros de radiação 20a, 20b e 20c e uma configuração funcional do dispositivo de determinação de composição de carepa 10 são ilustrados. A Figura 8 é uma vista correspondente à Figura 2.
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32/41 <Termômetros de radiação 20a, 20b e 20c>
[00101] Primeiro, será explicado um exemplo da disposição dos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c. Na Figura 8, os termômetros de radiação 20a, 20b e 20c estão dispostos de modo que pontos de interseção entre (a superfície) o material de aço SM e posições de passagem dos eixos dos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c (eixos ópticos de lentes coletoras de luz) substancialmente coincidam. Consequentemente, na Figura 8, o caso em que os termômetros de radiação 20a, 20b e 20c são alinhados na direção de transporte do material de aço SM é ilustrado como um exemplo. Entretanto, os termômetros de radiação 20a, 20b e 20c não precisam estar dispostos dessa maneira desde que os pontos de interseção entre (a superfície) o material de aço SM e as posições de passagem dos eixos dos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c (os eixos ópticos das lentes coletoras de luz) substancialmente coincidam. Por exemplo, os termômetros de radiação 20a, 20b e 20c podem ser alinhados na direção de largura do material de aço SM.
[00102] A seguir, será explicado um exemplo de comprimentos de onda que serão detectados nos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c.
[00103] O termômetro de radiação 20a é um termômetro de radiação para ajustar o comprimento de onda λ selecionado a partir de dentro da faixa de comprimento de onda de (a1) explicado na primeira modalidade para um comprimento de onda para um objeto de medição. O termômetro de radiação 20b é um termômetro de radiação para ajustar o comprimento de onda λ selecionado a partir de dentro da faixa de comprimento de onda de (b1) explicado na primeira modalidade para um comprimento de onda para um objeto de medição. O termômetro de radiação 20c é um termômetro de radiação para ajustar o comprimento de onda λ selecionado a partir de dentro
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33/41 da faixa de comprimento de onda de (d) explicado na primeira modalidade para um comprimento de onda para um objeto de medição.
[00104] Ademais, as emissividades espectrais £w de FeO de acordo com os comprimentos de onda λ são ajustadas nos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c.
[00105] O uso dos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c acima possibilita obter as curvas de hematita 401, 402 e 403 na Figura 4 como um exemplo da relação entre a temperatura do material de aço SM que tem uma carepa multicamada sobre a superfície e a espessura de Fe2Os na camada mais externa dessa carepa multicamada.
[00106] No exemplo ilustrado na Figura 4, desde que a espessura de Fe2Os na camada mais externa da carepa multicamada seja 1,5 [pm] ou menos, o ponto de interseção em que todas as curvas 401, 402 e 403 se cruzam não está presente. Consequentemente, em pelo menos uma combinação de uma pluralidade de combinações de duas temperaturas dentre as temperaturas medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c, uma diferença entre as temperaturas é gerada. Portanto, é possível determinar que Fe2Os está presente na camada mais externa da carepa SC no caso em que em pelo menos uma combinação de uma pluralidade de combinações de duas temperaturas dentre as temperaturas medidas por termômetros de radiação 20a, 20b e 20c, há uma diferença entre as temperaturas, e é possível determinar que Fe2Os não está presente no caso em que não há diferença em todas as combinações. Com isso é possível expandir uma faixa da espessura estimada de Fe2Os que será determinada. Ademais, torna-se desnecessário trocar um termômetro de radiação de acordo com a espessura estimada de Fe2Os.
[00107] Conforme explicado na primeira modalidade, entretanto, há
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34/41 variações geradas na medição (há tolerância, ou similares) em um termômetro de radiação real. Consequentemente, de preferência, é determinado que Fe20s foi gerado na camada mais externa da carepa SC gerada sobre a superfície do material de aço SM se em pelo menos uma combinação de uma pluralidade de combinações de duas temperaturas dentre as temperaturas medidas por termômetros de radiação 20a, 20b e 20c, o valor absoluto da diferença entre as temperaturas for igual ou maior que um valor predeterminado, e é determinado que Fe20s não foi gerado se o valor absoluto da diferença entre as temperaturas não for igual ou maior que o valor predeterminado. No caso das variações em temperatura serem ± 10 [QC], por exemplo, 20 [QC] pode ser empregado como o valor predeterminado.
[00108] Ademais, o local onde os termômetros de radiação 20a, 20b e 20c estão dispostos é igual ao explicado na primeira modalidade.
<Dispositivo de determinação de composição de carepa 10>
[00109] A configuração do dispositivo de determinação de composição de carepa 10 é igual àquele do dispositivo de determinação de composição de carepa 10 na primeira modalidade. Será explicado um exemplo da função do dispositivo de determinação de composição de carepa 10 nessa modalidade com referência ao fluxograma na Figura 6. Consequentemente, o processamento no fluxograma na Figura 6 é executado toda vez que a temperatura do material de aço SM é medida pelos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c.
[00110] Na etapa S601, a unidade de aquisição de temperatura 201 adquire as temperaturas do material de aço SM medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c.
[00111] A seguir, na Etapa S602, a unidade de determinação 202
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35/41 determina se em pelo menos uma combinação de uma pluralidade de combinações de duas temperaturas dentre as temperaturas do material de aço SM adquiridas na Etapa S601, o valor absoluto de uma diferença entre as temperaturas é igual ou maior que um valor predeterminado.
[00112] Como resultado dessa determinação, no caso em que o valor absoluto da diferença entre as temperaturas em pelo menos uma combinação de uma pluralidade das combinações de duas temperaturas dentre as temperaturas do material de aço SM adquiridas na Etapa S601 é igual ou maior que a temperatura predeterminada, é determinado que Fe20s foi gerado na camada mais externa da carepa SC (ou seja, é determinado que a carepa multicamada foi gerada sobre a superfície do material de aço SM). Então, na Etapa S603, a unidade de saída 203 emite informações indicando que Fe2Ü3 foi gerado na camada mais externa da carepa SC (a carepa multicamada foi gerada sobre a superfície do material de aço SM). Então, o processamento pelo fluxograma na Figura 6 é concluído.
[00113] Por outro lado, no caso em que o valor absoluto da diferença entre as temperaturas em pelo menos uma combinação de uma pluralidade das combinações de duas temperaturas dentre as temperaturas do material de aço SM adquiridas na Etapa S601 não é igual ou maior que a temperatura predeterminada, é determinado que Fe20s não foi gerado na camada mais externa da carepa SC (ou seja, é determinado que a carepa de camada única foi gerada sobre a superfície do material de aço SM). Então, na Etapa S604, a unidade de saída 203 emite informações indicando que Fe20s não foi gerado na camada mais externa da carepa SC (a carepa de camada única foi gerada sobre a superfície do material de aço SM). Então, o processamento pelo fluxograma na Figura 6 é concluído.
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36/41 [00114] No exemplo ilustrado na Figura 4, o ponto de interseção em que todas as curvas 401, 402 e 403 se cruzam não está presente. Entretanto, dependendo do destino de aplicação do dispositivo de determinação de composição de carepa 10, por exemplo, o ponto de interseção em que as três curvas, que indicam a relação entre a temperatura do material de aço SM e a espessura de Fe2Ü3 na camada mais externa da carepa multicamada, se cruzam pode ser gerado. Consequentemente, da mesma maneira que na primeira modalidade, é confirmado previamente que tal ponto de interseção não é gerado. O seguinte é realizado concretamente.
[00115] O comprimento de onda λ selecionado a partir da faixa de comprimento de onda de (a1) é ajustado para um comprimento de onda para medição no termômetro de radiação 20a. Ademais, a emissividade espectral de FeO correspondente a esse comprimento de onda λ é ajustada no termômetro de radiação 20a. O comprimento de onda λ selecionado a partir da faixa de comprimento de onda de (b1) é ajustado para um comprimento de onda para medição no termômetro de radiação 20b. Ademais, a emissividade espectral de FeO correspondente a esse comprimento de onda λ é ajustada no termômetro de radiação 20b. O comprimento de onda λ selecionado a partir da faixa de comprimento de onda de (c1) é ajustado para um comprimento de onda para medição no termômetro de radiação 20c. Ademais, a emissividade espectral de FeO correspondente a esse comprimento de onda λ é ajustada no termômetro de radiação 20c.
[00116] As curvas de hematita indicando a relação entre as temperaturas do material de aço SM medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c acima (a temperatura de Fe20s) e a espessura estimada de Fe20s são criadas. Então, é determinado se há ou não um ponto de interseção em que as três curvas de hematita se cruzam dentro de uma faixa da espessura estimada de Fe20s. No caso
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37/41 em que o ponto de interseção em que as três curvas de hematita se cruzam está presente, pelo menos um dos comprimentos de onda para medição nos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c é alterado. Então, de modo similar à descrição acima, é determinado se há ou não um ponto de interseção em que as três curvas de hematita se cruzam dentro de uma faixa da espessura estimada de Fe20s. Os processos acima são realizados até o ponto de interseção em que as três curvas de hematita se cruzam não estar mais presente dentro de uma faixa da espessura estimada de Fe20s. Então, no caso em que o ponto de interseção em que as três curvas de hematita se cruzam não está presente dentro de uma faixa da espessura estimada de Fe20s, os comprimentos de onda para medição dos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c usados quando criam-se essas três curvas de hematita são empregados.
[00117] Nessa modalidade como acima, o dispositivo de determinação de composição de carepa 10 determina que Fe20s foi gerado na camada mais externa da carepa SC no caso em que o valor absoluto da diferença entre as temperaturas em pelo menos uma combinação de uma pluralidade das combinações de duas temperaturas dentre as temperaturas do material de aço SM medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c é igual ou maior que o valor predeterminado, e determina que Fe20s não foi gerado na camada mais externa da carepa SC no caso em que o valor absoluto da diferença entre as temperaturas em pelo menos uma combinação de uma pluralidade das combinações de duas temperaturas dentre as temperaturas do material de aço medidas pelos termômetros de radiação 20a, 20b e 20c não é igual ou maior que o valor predeterminado. Consequentemente, é possível obter os seguintes efeitos além dos efeitos explicados na primeira modalidade. Ou seja, é possível expandir a faixa da espessura estimada de Fe20s que será
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38/41 determinada. Além disso, torna-se desnecessário trocar um termômetro de radiação de acordo com a espessura estimada assumida de Fe2Os. [00118] Na primeira modalidade, o número de termômetros de radiação é dois. Ao contrário disso, nessa primeira modalidade, o número de termômetros de radiação é três. Portanto, a primeira modalidade possibilita configurar o sistema de forma mais econômica do que a segunda modalidade. Além disso, a primeira modalidade possibilita tornar o espaço em que os termômetros de radiação estão dispostos mais compactos que a segunda modalidade. Por outro lado, na segunda modalidade, é possível determinar com segurança se Fe20s está ou não presente na camada mais externa da carepa SC mesmo no caso em que a espessura estimada assumida de Fe2Os é alterada. Em consideração dos pontos acima, por exemplo, é possível determinar qual dentre a primeira modalidade e a segunda modalidade será empregada.
<Exemplos Modificados>
Exemplo Modificado 6 [00119] Nessa modalidade, o caso em que o número de comprimentos de onda λ que será detectado pelos termômetros de radiação é três foi explicado como um exemplo. Entretanto, o número de comprimentos de onda λ que será detectado pelos termômetros de radiação precisa apenas ser três ou mais. Por exemplo, de dentro de duas ou mais faixas de comprimento de onda dentre as faixas de comprimento de onda de (a1), (b1) e (c1) explicadas na primeira modalidade, os comprimentos de onda λ que serão detectados pelos termômetros de radiação podem ser selecionados. Entretanto, nesse momento, três ou mais comprimentos de onda no total são selecionados. Como acima, os comprimentos de onda λ não precisam ser selecionados a partir de todas as faixas de comprimento de onda de (a1), (b1) e (c1).
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39/41 [00120] Ademais, mesmo quando o número de comprimentos de onda λ que serão detectados pelos termômetros de radiação for dois, a técnica dessa modalidade pode ser empregada. Nesse caso, os comprimentos de onda λ que serão detectados por dois termômetros de radiação são selecionados para impedir que pontos de interseção, em que duas curvas indicando a relação entre as temperaturas do material de aço SM medidas pelos dois termômetros de radiação (a temperatura de Fe20s) e a espessura de Fe2Ü3 se cruzam, estejam presentes. No exemplo ilustrado na Figura 4, a seleção das curvas de hematita 401 e 403 corresponde a isso. Por exemplo, como os comprimentos de onda λ que serão detectados pelos termômetros de radiação, dois comprimentos de onda no total podem ser selecionados de dentro de duas faixas de comprimento de onda dentre as faixas de comprimento de onda de (a1), (b1) e (c1).
[00121] A partir da descrição acima, no caso de usar as faixas de comprimento de onda de (a1), (b1) e (c1), os comprimentos de onda λ que serão detectados pelos termômetros de radiação resultam em comprimentos de onda em duas ou mais faixas de comprimento de onda dentre as faixas de comprimento de onda de (a1), (b1) e (c1).
[00122] Quando a descrição acima for generalizada, os comprimentos de onda λ que serão detectados por N partes de termômetros de radiação são selecionados para impedir que pontos de interseção em que N partes de curvas de hematita indicando a relação entre as temperaturas do material de aço SM medidas por N partes de termômetros de radiação (a temperatura de Fe20s) e a espessura de Fe2Ü3 se cruzam, estejam presentes dentro da faixa da espessura estimada de Fe20s.
[00123] Concretamente, N partes de comprimentos de onda são ajustadas para um primeiro comprimento de onda até um N-ésimo comprimento de onda, e cada comprimento de onda selecionado a
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40/41 partir do primeiro comprimento de onda até o N-ésimo comprimento de onda é ajustado para um n-ésimo comprimento de onda (como o nésimo comprimento de onda, cada um dentre o primeiro comprimento de onda até o N-ésimo comprimento de onda é selecionado em ordem). Então, a curva de hematita supracitada no n-ésimo comprimento de onda resulta em uma curva indicando a relação entre a espessura de hematita e a temperatura de hematita obtida por termometria de radiação nesse n-ésimo comprimento de onda com a emissividade espectral ajustada para emissividade espectral de wustita (FeO). Aqui, o primeiro comprimento de onda até o N-ésimo comprimento de onda são determinados para impedir que pontos de interseção em que todas as curvas de hematita no primeiro comprimento de onda até o N-ésimo comprimento de onda se cruzam esteja presente dentro da faixa da espessura assumida de hematita (Fe2Os). Então, a emissividade espectral é ajustada para a emissividade espectral de wustita nesse n-ésimo comprimento de onda e então, a temperatura do material de aço supracitado nesse nésimo comprimento de onda é medida por termometria de radiação. Tal medição é realizada em cada um dentre o primeiro comprimento de onda até o N-ésimo comprimento de onda.
[00124] Na explicação acima, prefere-se que N seja um número inteiro de três ou mais, porém pode ser um número inteiro de dois ou mais.
Exemplo Modificado 7 [00125] Também, nesta modalidade, os exemplos modificados explicados na primeira modalidade podem ser empregados.
Outros Exemplos Modificados [00126] Consequentemente, as modalidades explicadas acima da presente invenção podem ser implementadas fazendo com que um computador execute um programa. Ademais, um meio de gravação
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41/41 legível por computador em que o programa supracitado é gravado e um produto de programa de computador como o programa supracitado também são aplicáveis como a modalidade da presente invenção. Como o meio de gravação, por exemplo, um disco flexível, um disco rígido, um disco óptico, um disco óptico magnético, um CD-ROM, uma fita magnética, um cartão de memória não volátil, uma ROM, ou similares podem ser usados.
[00127] Deve ser observado que as modalidades acima ilustram meramente exemplos concretos de implementação da presente invenção, e o escopo técnico da presente invenção não deve ser interpretado de maneira restritiva por essas modalidades. Ou seja, a presente invenção pode ser implementada de várias formas sem que se afaste do espírito técnico ou características principais do mesmo.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL [00128] A presente invenção pode ser usada para fabricar um material de aço, e assim por diante.

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Sistema de determinação de composição de carepa que determina uma composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, caracterizado pelo fato de que compreende:
    um meio de medição que mede as temperaturas do material de aço em dois comprimentos de onda diferentes por termometria de radiação; e um meio de determinação que determina se hematita (Fe20s) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as temperaturas do material de aço medidas pelo meio de medição, em que uma espessura de hematita em um ponto de interseção de uma curva de hematita em, dentre os dois comprimentos de onda, um primeiro comprimento de onda e uma curva de hematita em um segundo comprimento de onda é determinado para exceder um valor de limite superior de uma espessura adotada como uma espessura de hematita gerada na camada mais externa da carepa, e as curvas de hematita são curvas que indicam a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita.
  2. 2. Sistema de determinação de composição de carepa, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a curva de hematita no primeiro comprimento de onda é uma curva que indica a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita no primeiro comprimento de onda obtido por termometria de radiação com emissividade espectral ajustada para emissividade espectral de wustita (FeO), a curva de hematita no segundo comprimento de onda é uma curva que indica a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita no segundo comprimento de onda obtido
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    2/8 por termometria de radiação com emissividade espectral ajustada para emissividade espectral de wustita (FeO), e o meio de medição mede uma temperatura do material de aço no primeiro comprimento de onda por termometria de radiação com emissividade espectral ajustada para emissividade espectral de wustita no primeiro comprimento de onda e mede uma temperatura do material de aço no segundo comprimento de onda por termometria de radiação com emissividade espectral ajustada para emissividade espectral de wustita no segundo comprimento de onda.
  3. 3. Sistema de determinação de composição de carepa, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o meio de determinação determina que a hematita foi gerada na camada mais externa da carepa no caso em que um valor absoluto da diferença entre as temperaturas do material de aço medidas pelo meio de medição é igual ou maior que um valor predeterminado, e determina que a hematita não foi gerada na camada mais externa da carepa no caso em que o valor absoluto da diferença entre as temperaturas do material de aço medidas pelo meio de medição não é igual ou maior que o valor predeterminado.
  4. 4. Sistema de determinação de composição de carepa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o material de aço que é um objeto para medir a temperatura é um material de aço obtido após ser extraído em um forno de aquecimento em um processo de laminação a quente e é submetido à desincrustação pelo menos uma vez.
  5. 5. Sistema de determinação de composição de carepa, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os dois comprimentos de onda são dois dentre um comprimento de onda em uma faixa de 0,6 [pm] a 1,6 [pm], um comprimento de onda em uma
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    3/8 faixa de 3,3 [pm] a 5,0 [pm], e um comprimento de onda em uma faixa de 8,0 [pm] a 14,0 [pm],
  6. 6. Sistema de determinação de composição de carepa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o meio de medição inclui: uma lente receptora de luz; um meio de dispersão que dispersa a luz que entrou através da lente receptora de luz em duas luzes; e um meio de extração que extrai luzes nos dois comprimentos de onda da luz dispersos pelo meio de dispersão, e as temperaturas do material de aço nos dois comprimentos de onda extraídos pelo meio de extração são medidas por termometria de radiação.
  7. 7. Sistema de determinação de composição de carepa que determina uma composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, caracterizado pelo fato de que compreende:
    um meio de medição que mede as temperaturas do material de aço em N partes de comprimentos de onda diferentes por termometria de radiação; e um meio de determinação que determina se hematita (Fe20s) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as duas temperaturas do material de aço dentre as temperaturas do material de aço medidas pelo meio de medição, em que
    N partes dos comprimentos de onda são determinadas para impedir que um ponto de interseção em que todas as curvas de hematita em N partes dos comprimentos de onda se cruzam esteja presente dentro de uma faixa de uma espessura assumida de hematita (Fe20s), as curvas de hematita são curvas que indicam a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita, e
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    4/8
    N é um número inteiro igual a três ou mais.
  8. 8. Sistema de determinação de composição de carepa, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que
    N partes dos comprimentos de onda são um primeiro comprimento de onda até um N-ésimo comprimento de onda, cada comprimento de onda selecionado a partir do primeiro comprimento de onda até o N-ésimo comprimento de onda é ajustado para um n-ésimo comprimento de onda, uma curva de hematita no n-ésimo comprimento de onda é uma curva que indica a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita no n-ésimo comprimento de onda obtido por termometria de radiação com emissividade espectral ajustada para emissividade espectral de wustita (FeO), o meio de medição mede uma temperatura do material de aço no n-ésimo comprimento de onda por termometria de radiação com emissividade espectral ajustada para emissividade espectral de wustita no n-ésimo comprimento de onda, e o primeiro comprimento de onda até o N-ésimo comprimento de onda são determinados para impedir que um ponto de interseção em que todas as curvas de hematita no primeiro comprimento de onda até o N-ésimo comprimento de onda se cruzam esteja presente dentro de uma faixa de uma espessura assumida de hematita (Fe20s).
  9. 9. Sistema de determinação de composição de carepa, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que o meio de determinação determina que a hematita foi gerada na camada mais externa da carepa no caso em que pelo menos uma combinação de combinações de duas temperaturas dentre as temperaturas do material de aço medidas pelo meio de medição, um valor absoluto de uma diferença entre as temperaturas é igual ou maior que um valor
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    5/8 predeterminado, e determina que a hematita não foi gerada na camada mais externa da carepa no caso em que pelo menos uma combinação de combinações de duas temperaturas dentre as temperaturas do material de aço medidas pelo meio de medição, o valor absoluto da diferença entre as temperaturas não é igual ou maior que o valor predeterminado.
  10. 10. Sistema de determinação de composição de carepa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que o material de aço que é um objeto para medir a temperatura é um material de aço obtido após ser extraído em um forno de aquecimento em um processo de laminação a quente e é submetido à desincrustação pelo menos uma vez.
  11. 11. Sistema de determinação de composição de carepa, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que N partes dos comprimentos de onda são comprimentos de onda em duas ou mais faixas dentre um comprimento de onda em uma faixa 0,6 [pm] a 1,6 [pm], um comprimento de onda em uma faixa de 3,3 [pm] a 5,0 [pm], e um comprimento de onda em uma faixa de 8,0 [pm] a 14,0 [pm],
  12. 12. Sistema de determinação de composição de carepa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 11, caracterizado pelo fato de que o meio de medição inclui: uma lente receptora de luz; um meio de dispersão que dispersa a luz que entrou através da lente receptora de luz em N partes de luzes; e um meio de extração que extrai luzes em N partes dos comprimentos de onda da luz dispersa pelo meio de dispersão, e as temperaturas do material de aço em N partes dos comprimentos de onda extraídos pelo meio de extração são medidas por termometria de radiação.
  13. 13. Método de determinação de composição de carepa que determina uma composição de uma carepa gerada sobre uma
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    6/8 superfície de um material de aço, caracterizado pelo fato de que compreende:
    uma etapa de medição para medir as temperaturas do material de aço em dois comprimentos de onda diferentes por termometria de radiação; e uma etapa de determinação para determinar se hematita (Fe20s) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as temperaturas do material de aço medidas pela etapa de medição, em que uma espessura de hematita em um ponto de interseção de uma curva de hematita em, dentre os dois comprimentos de onda, um primeiro comprimento de onda e uma curva de hematita em um segundo comprimento de onda é determinado para exceder um valor de limite superior de uma espessura adotada como uma espessura de hematita gerada na camada mais externa da carepa, e as curvas de hematita são curvas que indicam a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita.
  14. 14. Método de determinação de composição de carepa que determina uma composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, caracterizado pelo fato de que compreende:
    uma etapa de medição que mede as temperaturas do material de aço em N partes de comprimentos de onda diferentes por termometria de radiação; e uma etapa de determinação para determinar se hematita (Fe20s) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as duas temperaturas do material de aço dentre as temperaturas do material de aço medidas pela etapa de medição, em que
    N partes dos comprimentos de onda são determinadas para
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    7/8 impedir que um ponto de interseção em que todas as curvas de hematita em N partes dos comprimentos de onda se cruzam esteja presente dentro de uma faixa de uma espessura assumida de hematita (Fe2Os), as curvas de hematita são curvas que indicam a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita, e
    N é um número inteiro igual a três ou mais.
  15. 15. Meio de armazenamento legível por computador que grava um programa, executável por um processador de computador que inclui um conjunto de circuitos de processamento para fazer com que um computador execute a determinação de uma composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, caracterizado pelo fato de que o programa fazer com que um computador execute:
    uma etapa de aquisição para adquirir medir as temperaturas do material de aço em dois comprimentos de onda diferentes, as temperaturas medidas por termometria de radiação; e uma etapa de determinação para determinar se hematita (Fe20s) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as temperaturas do material de aço adquiridas pela etapa de aquisição, em que uma espessura de hematita em um ponto de interseção de uma curva de hematita em, dentre os dois comprimentos de onda, um primeiro comprimento de onda e uma curva de hematita em um segundo comprimento de onda é determinado para exceder um valor de limite superior de uma espessura adotada como uma espessura de hematita gerada na camada mais externa da carepa, e as curvas de hematita são curvas que indicam a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita.
  16. 16. Meio de armazenamento legível por computador que
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    8/8 grava um programa, executável por um processador de computador que inclui um conjunto de circuitos de processamento para fazer com que um computador execute a determinação de uma composição de uma carepa gerada sobre uma superfície de um material de aço, caracterizado pelo fato de que o programa fazer com que um computador execute:
    uma etapa de aquisição para adquirir medir as temperaturas do material de aço em N partes de comprimentos de onda diferentes por termometria, as temperaturas medidas por termometria de radiação; e uma etapa de determinação para determinar se hematita (Fe20s) foi ou não gerada em uma camada mais externa da carepa com base em uma diferença entre as duas temperaturas do material de aço dentre as temperaturas do material de aço adquiridas pela etapa de aquisição, em que
    N partes dos comprimentos de onda são determinadas para impedir que um ponto de interseção em que todas as curvas de hematita em N partes dos comprimentos de onda se cruzam esteja presente dentro de uma faixa de uma espessura assumida de hematita (Fe20s), as curvas de hematita são curvas que indicam a relação entre uma espessura de hematita e uma temperatura de hematita, e
    N é um número inteiro igual a três ou mais.
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