BR112019013761A2 - composições microbianas e métodos - Google Patents

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Abstract

composições microbianas para aplicação às plantas, partes de plantas e sementes de plantas são fornecidas para a melhoria da resistência à doença de plantas e/ou outros traços de plantas benéficos, particularmente resistência ou tolerância a síndrome de morte súbita da soja (sds) causada por uma espécie de fusarium e/ou doença causada por uma espécie de pythium. métodos para preparar ou aplicar composições microbianas ou formulações a plantas, partes de plantas ou sementes de plantas ou ao meio de crescimento são ainda fornecidos para aumentar ou melhorar a resistência à doença de plantas e/ou outros traços de plantas benéficos.

Description

COMPOSIÇÕES MICROBIANAS E MÉTODOS.
REFERÊNCIA A PEDIDOS RELACIONADOS [001] Este pedido reivindica o beneficio do Pedido Provisório US n° 62/441. 918, depositado em 3 de janeiro de 2017, e do Pedido Provisório US n° 62/449. 974, depositado em 24 de janeiro de 2017, cada um dos quais é aqui incorporado por referência em sua totalidade. INCORPORAÇÃO DA LISTAGEM DE SEQUÊNCIA [002] A listagem de sequência que está contida no arquivo chamado MONS407WO_ST25. txt,’!que é de 3 kilobytes, conforme medido no sistema operacional Microsoft Windows e foi criado em 2 de janeiro de 2018, é depositado com o presente e aqui incorporado por referência.
CAMPO DA INVENÇÃO [003] A presente descrição se refere a composições compreendendo micro-organismos para proteger plantas contra infecção por patógeno(s) de planta e/ou reduzir a gravidade da doença ou sintomas devido a patógeno(s) de planta, bem como métodos para o tratamento de plantas, partes de plantas, ou solos com essas composições.
ANTECEDENTES [004] Alguns micro-organismos, incluindo bactérias e fungos, podem afetar positivamente a saúde e o crescimento das plantas em determinadas circunstâncias e melhorar a resistência a doenças das plantas cultivadas. Micróbios benéficos podem melhorar a fertilização, a disponibilidade ou absorção de nutrientes, melhorar as características do solo, modular o crescimento das plantas ou fornecer atividade biopesticida ou de biocontrole. No entanto, os micróbios também podem afetar negativamente as plantas em alguns casos, e os produtos microbianos existentes exibem, às vezes, desempenho inconsistente ou benefícios mínimos da cultura.
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2/108 [005] Existe uma necessidade contínua na técnica para o desenvolvimento de novas composições microbianas e modos que podem ser utilizados para melhorar o crescimento de plantas e a resistência ou tolerância a doenças de plantas cultivadas em uma variedade de ambientes de campo agrícola e condições de crescimento, e/ou reduzir a infecção ou a gravidade da doença ou sintomas devido a um patógeno de planta
SUMÁRIO [006] Em um aspecto, uma cepa de Pseudomonas chlororaphis isolada é fornecida que está depositada como número de acessão ATCC PTA-123716. Uma cepa de Pseudomonas isolada pode ter uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1, e em que a cepa de Pseudomonas confere um traço ou benefício agrícola a uma planta de cultura quando a planta de cultura é tratada ou associada à cepa de Pseudomonas. Uma cepa de Pseudomonas isolada pode ter uma sequência de genoma total (ou parcial) que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma correspondente da cepa de Pseudomonas chlororaphis fornecida aqui, e em que a cepa de Pseudomonas confere um traço ou benefício agrícola a uma planta de cultura tratada ou associada à cepa de Pseudomonas. Em um exemplo, o traço ou benefício agrícola é compreende maior resistência à Síndrome da Morte Súbita (SDS) da soja em relação a uma planta controle. Uma cepa de Pseudomonas isolada pode ter uma progênie de
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3/108 uma cepa de Pseudomonas chlororaphis fornecida aqui. Em outras modalidades, uma variante funcional de uma cepa de Pseudomonas chlororaphis ou um isolado é fornecido. Em outras modalidades, uma cultura pura ou substancialmente pura ou uma população de uma cepa de Pseudomonas chlororaphis ou uma cepa de Pseudomonas ou um isolado é fornecida.
[007] Em um outro aspecto, uma composição é fornecida compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado e um transportador aceitável agricolamente, em que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,9%, ou pelo menos 99,95% idêntica à SEQ ID NO:1. Uma cepa microbiana ou um isolado pode ter uma sequência 16S rDNA que é 99,9%, ou pelo menos 99,95% idêntica à SEQ ID NO:1, ou uma cepa microbiana ou o isolado pode ter uma sequência 16S rDNA que é 100% idêntica à SEQ ID NO:1. As composições podem compreender uma cepa microbiana ou um isolado que tem uma sequência de genoma parcial ou completa que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716.
[008] Em um outro aspecto, uma composição é fornecida compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado e um transportador aceitável agricolamente, em que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%,
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4/108 pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência correspondente do genoma parcial ou total da cepa bacteriana ou o isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716. Uma cepa microbiana ou um isolado pode ser uma cepa de Pseudomonas chlororaphis ou um isolado. Uma cepa microbiana ou um isolado pode ser depositado como número de acessão ATCC PTA-123716. Em certas modalidades, é fornecido um transportador agricolamente aceitável que pode conferir pelo menos uma característica benéfica à composição, tal como eficácia, estabilidade, umectabilidade, fluidez ou revestimento sobre uma planta, parte de planta ou semente melhorados em relação a uma composição de controle que não tem o transportador agricolamente aceitável. Em outras modalidades, as composições podem compreender um agente umectante ou dispersante, um aglutinante ou aderente, um solvente aquoso e um cossolvente não aquoso. As composições podem ainda compreender um agente pesticida; um fungicida, herbicida, inseticida, miticida, acaricida, nematicida e/ou gastropodicida; e ou um nutriente vegetal ou fertilizante. Em algumas modalidades, um agente pesticida é selecionado do grupo que consiste em Bacillus firmas, clothianidin, piraclostrobina, metalaxila, fluxapiroxade, imidacloprida, fluopiram, Bradyrhizobia japonocium, lipoquito-ologilossacarídeo, Penicillium bilaiae, Trichoderma vlrens, Bacillius amyloliquefaciens, genisteína e daidzeina. As composições fornecidas podem ser formuladas como um sólido; como um pó, liofilizado, pelete ou grânulos; como um líquido ou gel; ou como uma emulsão, coloide, suspensão ou solução.
[009] As composições podem ainda compreender um ou mais de um lipo-quito-oligossacarídeo (LCO), um quito-oligossacarídeo (CO), uma bactéria ou fungo produtor de LCO e um composto quitinoso; e/ou um ou mais de um flavonoide, ácido húmico, ácido fúlvico, ácido
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5/108 jasmônico ou derivados dos mesmos, ácido linoleico ou derivados dos mesmos, ácido linoiênico ou derivados dos mesmos, carriquina e gliconolactona. Em certas modalidades, composições podem compreender uma cepa microbiana ou o isolado a uma concentração de pelo menos 103 cfu por mililitro ou grama. As composições podem compreender uma população pura ou substancialmente pura da cepa microbiana ou o isolado. Em certas modalidades, são fornecidas composições que conferem um traço ou benefício agrícola para uma planta de cultura tratada ou associada à composição, tal como aumento da resistência ou tolerância à SDS em relação a uma planta controle.
[010] Em um outro aspecto, um kit ou recipiente é fornecido compreendendo ou contendo uma composição aqui fornecida.
[011] Em outros aspectos, é fornecida uma planta, parte de planta ou semente de planta que está associada com uma composição, tal como uma planta, parte de planta ou semente de planta tendo aplicado ou revestido sobre pelo menos uma porção da sua superfície externa de uma composição que compreende uma cepa microbiana ou o isolado, no qual a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta, parte de parte ou semente de planta e tem uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9% idêntica à SEQ ID NO:1. Em certas modalidades,uma composição pode ser aplicada ou revestida em pelo menos uma porção da superfície externa da planta, parte de planta ou semente de planta. Em algumas modalidades, a planta, parte de planta ou semente de planta é transgênica. É ainda fornecida uma planta, parte de planta ou semente de planta tendo aplicado ou revestido em pelo menos uma porção da sua superfície externa uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou o isolado, em que cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação
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6/108 à planta, parte de planta ou semente de planta e tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente dacepa bacteriana ou o isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716.
[012] Em certas modalidades, uma composição pode ser aplicada ou revestida em pelo menos uma porção da superfície externa da planta, parte de planta ou semente de planta. Em algumas modalidades, a planta, parte de planta ou semente de planta é transgênica. As modalidades podem compreender uma semente de planta tendo em pelo menos uma porção da sua superfície externa uma composição compreendendo uma cepa microblana ou o isolado, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à semente de planta, e em que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou o isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716 e/ou uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1. Uma semente de planta pode incluir, por exemplo, uma
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7/108 semente de planta dicotiledônea, como uma semente de soja, alfafa, girassol, algodão, canola, beterraba sacarina ou uma planta vegetal. [013] De acordo com outro aspecto, é fornecido um saco ou recipiente compreendendo ou contendo sementes de plantas ou partes de plantas tratadas ou revestidas com uma composição aqui fornecida. [014] Em outros aspectos, são proporcionadas plantas que são cultivadas ou desenvolvidas a partir de uma semente de planta ou parte de planta revestida, tratada ou associada com uma cepa microbiana ou o isolado fornecido aqui. Em algumas modalidades, as plantas podem exibir uma resistência aumentada à doença em relação a uma planta controle cultivada ou desenvolvida a partir de uma semente de planta ou parte de planta que não foi revestida, tratada ou associada à cepa microbiana ou o isolado. Em algumas modalidades, são fornecidas plantas que têm resistência aumentada à síndrome da morte súbita (SDS) causada por uma espécie de Fusaríum em relação a uma planta controle cultivada ou desenvolvida a partir de uma semente de planta que não foi tratada com a cepa microbiana ou o isolado.
[015] Em um outro aspecto, são proporcionados métodos compreendendo: aplicar uma composição a uma planta, parte de planta ou semente de planta, a composição compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado e um transportador agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta, parte de planta ou semente de planta, e em que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou do
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8/108 isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716, e/ou uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1. Em algumas modalidades, a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência 16S rDNA que é 100% idêntica à SEQ ID NO:1. Em algumas modalidades, a cepa microbiana ou o isolado é a cepa bacteriana ou o isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716. Uma etapa de aplicação pode compreender revestir uma composição em pelo menos uma porção da superfície externa da planta, parte de planta ou semente de planta.
[016] Em certas modalidades, os métodos podem compreender a aplicação de uma composição a uma semente de planta dicotíledônea, tal como semente de soja, algodão, canola, beterraba açucareira, alfaia, girassol ou hortaliças. Em outras modalidades, a etapa de aplicação pode compreender iniciação por matriz sólida, embebição, revestimento, pulverização, rotação, agitação, gotejamento, imersão, polvilhamento, encharcamento ou encapsulação com a composição. Em algumas modalidades, uma composição pode ser aplicada a uma planta de cultura, em que a composição compreende uma quantidade eficaz de uma cepa microbiana ou um isolado para aumentar a resistência a doenças da planta de cultura em relação a uma planta controle não tratada com a composição. Uma composição pode compreender uma quantidade eficaz da cepa ou do isolado microbiano para aumentar a resistência da planta à síndroma de morte súbita (SDS) causada por uma espécie de Fusarium, em relação a uma planta controle não tratada com a composição. Uma composição pode ser aplicada a uma parte de planta ou semente de planta, e a composição pode compreender uma quantidade eficaz de uma cepa microbiana ou
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9/108 um isolado para aumentar a resistência a doenças de uma planta de cultura cultivada, desenvolvida ou regenerada a partir da parte de planta ou semente de planta após o plantio. Em certas modalidades, uma composição compreende uma quantidade eficaz da cepa microbiana ou do isolado para diminuir a resistência da planta de cultura cultivada, desenvolvida ou regenerada a partir da parte de planta ou semente de planta à síndrome da morte súbita (SDS) causada por uma espécie de Fusaríum, em relação a uma planta controle cultivada, desenvolvida ou regenerada a partir de uma parte de planta ou de uma semente vegetal não tratada com a composição.
[017] Em outros aspectos, são fornecidos métodos para aumentar a resistência à doença de uma planta de cultura compreendendo: (a) plantar uma parte de planta ou semente, em que a parte de planta ou semente é pelo menos parcialmente revestido com uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado e um transportador agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta, parte de planta ou semente de planta, e em que a cepa microbiana ou isolado tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente dacepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessâo ATCC PTA-123716, e/ou uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1, e (b) cultivar ou regenerar a planta de cultura a partir da
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10/108 parte ou semente de planta. Os métodos podem ainda compreender a etapa de: (c) colher sementes da planta de cultura. Em certas modalidades, as plantas de cultura produzidas pelos métodos aqui fornecidos podem exibir uma ou mais das seguintes características sob pressão da doença de SDS: aumento da biomassa, aumento de alqueires por acre, aumento do peso de grãos por parcela ou por planta, melhor conteúdo nutricional, maior resistência ao alojamento, maior comprimento de raízes, melhor crescimento ou vigor das plantas, maior tolerância a tensão, maior índice de colheita, aumento do peso de espigas frescas, aumento diâmetro da espiga, aumento do comprimento da espiga, aumento do número de sementes, aumento do número de vagens, cápsulas ou siliques, aumento do peso das sementes, aumento do tamanho das sementes e aumento de alqueires por acre.
[018] Em ainda outro aspecto, são fornecidos métodos de umentar a resistência à doença de uma planta de cultura compreendendo: (a) aplicar à planta de cultura uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado e um transportador agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta de cultura, e em que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716, e/ou uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à
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SEQ ID NO:1, e (b) cultivar ou desenvolver a planta de cultura. Em certas modalidades, os métodos podem compreender ainda: (c) colher sementes da planta de cultura. Em algumas modalidades, uma composição pode ser aplicada como um tratamento foliar. Em algumas modalidades, as plantas de cultura produzidas pelos métodos aqui fornecidos podem exibir uma ou mais das seguintes características sob pressão da doença de SDS: aumento da biomassa, aumento de alqueires por acre, aumento do peso de grãos por parcela ou por planta, melhor conteúdo nutricional, maior resistência ao alojamento, maior comprimento de raízes, melhor crescimento ou vigor das plantas, maior tolerância a tensão, maior índice de colheita, aumento do peso de espigas frescas, aumento diâmetro da espiga, aumento do comprimento da espiga, aumento do tamanho das sementes, aumento do número de sementes, aumento do número de vagens, cápsulas ou siliques, aumento do peso das sementes e aumento de alqueires por acre.
[019] Em alguns aspectos, são fornecidos métodos para aumentar a resistência a doenças de uma planta de cultura compreendendo: (a) aplicar a um meio de crescimento associado à planta de cultura uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado e um transportador agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta de cultura, e em que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716, e/ou uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos
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99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1, e (b) cultivar ou desenvolvera planta de cultura. Em certas modalidades, os métodos podem compreender ainda: (c) colher sementes da planta de cultura. As modalidades podem incluir métodos em que uma composição é aplicada a um meio de crescimento ou solo, tal como por meio de gotejamento, pulverização, irrigação ou umedecimento do solo. [020] Em outros aspectos, são fornecidos métodos para aumentar a resistência a doenças de uma planta de cultura compreendendo: (a) aplicar a um meio de crescimento associado à parte de planta ou semente de planta uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado e um transportador agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta de cultura, e em que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716, e/ou uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1, e (b) cultivar ou regenerar a planta de cultura a partir da parte de planta ou semente de planta. Em certas modalidades, os métodos podem compreender ainda: (c) colher sementes da planta de cultura. Em algumas modalidades, a composição pode ser aplicada ao
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13/108 meio de crescimento como gotejamento, pulverização, irrigação ou umedecimento do solo. Em certas modalidades, o meio de crescimento pode ser o solo. As composições podem ser aplicadas a um melo de crescimento antes, simultaneamente ou após a parte de planta ou semente de planta ser plantada no meio de crescimento.
[021] As plantas de cultura produzidas pelos métodos aqui fornecidos podem exibir uma ou mais das seguintes características sob pressão da doença de SDS: aumento da biomassa, aumento de alqueires por acre, aumento do peso de grãos por parcela ou por planta, melhor conteúdo nutricional, maior resistência ao alojamento, maior comprimento de raízes, melhor crescimento ou vigor das plantas, maior tolerância à tensão, maior índice de colheita, aumento do peso de espigas frescas, aumento diâmetro da espiga, aumento do comprimento da espiga, aumento do tamanho das sementes, aumento do número de sementes, aumento do número de vagens, cápsulas ou siliques, aumento do peso das sementes e aumento de alqueires por acre.
[022] Em um outro aspecto, uma cepa microbiana modificada é fornecida tendo uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1, em que a cepa microbiana modificada confere um traço ou benefício agrícola positivo a uma planta de cultura quando a planta de cultura é tratada ou associada à cepa microbiana modificada. Outras modalidades fornecem uma cepa microbiana modificada tendo uma sequência de genoma total (ou parcial) que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, ou pelo menos
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99,95% idêntica à sequência de genoma parciai ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessâo ATCC PTA-123716, em que a cepa microbiana modificada confere um traço agrícola positivo ou benefício a uma planta de cultura quando a planta de cultura é tratada ou associada à cepa microbiana modificada. DESCRIÇÃO DETALHADA [023] De acordo com algumas modalidades, são proporcionadas composições compreendendo uma cepa microbiana ou isolado descoberto e identificado para transmitir ou conferir um traço ou benefício agrícola positivo de uma planta de cultura, quando associado à e/ou aplicado na planta da cultura. Tal traço ou benefício agrícola positivo pode incluir resistência a doença, controle de doença, tolerância à doença, aumento de crescimento de plantas e/ou aumento de produtividade de uma planta de cultura. Mais especificamente, a cepa microbiana ou o isolado pode ser uma bactéria particular ou cepa de Pseudomonas chiororaphis ou isolado designado MON 201510 e depositado sob o número de acessão de ATCC PTA-123716, ou uma cepa de Pseudomonas ou isolado estreitamente relacionado tendo a(s) mesma(s) característica(s) ou característica(s) similar(es), tais como a capacidade de conferir ou transmitir o mesmo ou similar traço agrícola ou benefício positivo de uma planta de cultura. Como descrito aqui, a cepa MON 201510 isolada mostrou impactar positivamente a resistência das plantas de soja à Síndrome da Morte Súbita (SDS) da soja. Assim, são fornecidas composições compreendendo a MON 201510 isolada e cepas estreitamente relacionadas para uso em associação com uma planta de cultura, parte de planta ou semente, ou a um meio de crescimento ou solo associado a uma planta de cultura, parte de planta ou semente de planta, como adicionalmente fornecido aqui para aumentar a resistência a uma ou mais doenças fúngicas, tais como doenças SDS ou Fusadum.
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15/108 [024] Tal como aqui utilizado, os termos resistência e aumento da resistência de uma planta, em referência a um patógeno de planta, ou uma doença de planta causada por um patógeno de planta, com uma cepa microbiana ou isolado aqui proporcionado, incluem qualquer um dos modos de ação (e combinações dos mesmos) que reduz (i) infecção de uma planta por um patógeno de planta, e/ou (ii) a gravidade da doença ou sintomas da planta devido ao patógeno de planta, em relação a uma planta controle não tratada, o que pode ser devido a, ou causado por, por exemplo, (a) indução de aumento da resistência à doença ou tolerância da planta pela cepa microbiana ou isolado, (b) produção de compostos fungicidas ou outros compostos antagonistas contra o patógeno pela cepa microbiana ou isolado, e/ou (c) exclusão ou redução do patógeno de planta de tecidos hospedeiros de planta pela cepa microbiana ou isolado. Assim, tal como aqui utilizados, os termos resistência e aumento da resistência de uma planta, com uma cepa microbiana ou isolado aqui proporcionado, e em referência a, por exemplo, um patógeno de planta, fungo patogênico, Fusaríum, doença de planta, doença fúngica ou SDS, destinam-se a incluir qualquer maneira e modo de redução na gravidade ou sintoma da doença de planta, e/ou qualquer redução na infecção da planta pelo patógeno da planta, conforme determinado por qualquer medida ou observação, independentemente do(s) modo(s) de ação.
[025] A Síndrome da Morte Súbita (SDS) é uma doença grave em muitas áreas comerciais de produção de soja, por exemplo, na América do Norte e na América do Sul, causando perdas significativas de produtividade. A SDS é causada por espécies Fusaríum como conhecido na técnica, tal como F. virguliforme na América do Norte e F. brasiliense, F. cuneirostrum, F. tucumaniae, e F. virguHforme na América do Sul. No momento em que o patógeno é detectado em uma lavoura de soja, os danos ao vigor e produção das plantas podem ser
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16/108 irreversíveis devido a sintomas como necrose, ciorose, murchamento e morte. A presente descrição representa, portanto, um avanço significativo na técnica, fornecendo cepas microbianas ou isolados conferindo maior resistência ou tolerância a patógenos do solo, incluindo, por exemplo, Fusaríum, Pythíum, Phytophthora, e Rhízoctonia. Em particular, cepas microbianas ou isolados são eficazes em conferir a uma planta maior resistência à doença ou tolerância à doença, Incluindo SDS de soja causada por fungos e/ou patógenos de Fusaríum tais como, Fusaríum virguíiforme (Fv), Fusaríum brasiliense, Fusaríum cuneirostrum, Fusaríum phaseoli e/ou Fusaríum tucumaniae, ou mais particularmente Fusaríum virguíiforme.
[026] Assim, em uma modalidade, uma composição compreendendo MON 201510 ou cepa microbiana ou isolado relacionado, como aqui proporcionado, pode ser utilizada para conferir resistência ou tolerância à doença de uma planta de cultura, tal como soja, a SDS de soja causada por uma espécie ou um patógeno de Fusaríum, tal como, Fusaríum virguíiforme (Fv), Fusaríum brasiliense, Fusaríum cuneirostrum, Fusaríum phaseoli e/ou Fusaríum tucumaniae, ou mais particularmente Fusaríum virguíiforme. Consequentemente, uma composição compreendendo uma cepa ou isolado da presente descrição pode ser aplicada a, e/ou associada a, uma planta, parte de planta ou semente para conferir resistência ou tolerância à SDS de soja e/ou uma doença causada por Fusaríum.
[027] Outros exemplos de doenças transmitidas pelo solo da soja incluem Caruncho de carvão, Caruncho da raiz de Fusaríum, Caruncho do caule marrom, Necrose de caule de soja, Carunho da raiz de Pythíum, Carunho da raiz de Phytophthora, Caruncho da raiz de Rhízoctonia e Carunho de carvão. O aumento da resistência ou tolerância à doença como um resultado de tratamento com cepas microbianas e isolados aqui proporcionados podem proteger plantas de
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17/108 cultura de perdas de rendimento associadas à doença. As plantas tratadas com as cepas microbianas ou isolados aqui proporcionados podem apresentar gravidade da doença diminuída em relação a uma planta controle não tratada com a cepa microbiana ou o isolado, e, como resultado, desempenho superior sob pressão da doença, como da SDS, comparado a uma planta controle não tratada com a cepa microbiana ou o isolado. A cepa MON 201510 isolada aqui fornecida demonstrou impactar positivamente a resistência de plantas de soja a uma doença precoce de plântulas causada pelo patógeno, Pythium irregular. Assim, uma modalidades é uma composição compreendendo a MON 201510 ou cepa microbiana ou isolado relacionado, como aqui proporcionado, que pode ser utilizado para conferir resistência ou tolerância à doença de uma planta de cultura, tal como soja, a uma doença inicial de plântulas causada por uma espécie de Pythium ou patógeno, tal como Pythium irregular. Em uma modalidade, uma composição compreendendo uma cepa ou isolado pode ser aplicada a, e/ou associada a, uma planta, parte de planta ou semente para conferir resistência ou tolerância a uma doença causada por Pyfh/um-causing. [028] Composições em uma modalidade podem compreender uma cepa de Pseudomonas ou isolado que é estreitamente relacionado à cepa de Pseudomonas chlororaphis isolada designada MON 201510 e depositada sob o número de acessão ATCC PTA-123716 e tendo característica(s) semelhante(s) em relação a uma planta de cultura, tais como a capacidade de conferir o mesmo ou similar traço ou benefício agrícola positivo à planta de cultura, quando aplicada à ou associada à planta de cultura. O sequenciamento e a comparação da sequência de DNA que codifica 16S rRNA (16S rDNA) é um método que tem sido usado para determinar a filogenia ou taxonomia de uma cepa microbiana ou isolado, o que também pode ser utilizado para definir espécies, cepas ou isolados microbianos estreitamente relacionados.
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Assim, a percentagem de identidade entre as sequências de rDNA 16S de duas ou mais cepas microbianas ou bacterianas ou isolados diferentes pode ser utilizada para indicar a sua relação com uma taxonomia conhecida em particular, com uma maior identidade de percentagem indicando um uma relação mais próxima entre as duas ou mais cepas microbianas ou isolados. Um elevado grau de semelhança ou relação entre duas cepas microbianas ou isolados relacionados pode também indicar uma capacidade semelhante para conferir o mesmo ou similar traço ou beneficio agrícola positivo a uma planta de cultura. Assim, de acordo com algumas modalidades, são fornecidas composições compreendendo uma cepa de Pseudomonas ou isolado, tal como uma cepa de Pseudomonas chlororaphís ou isolado, que está estreitamente relacionado com a cepa de MON 201510 isolada e tem uma sequência de 16S rDNA com uma alta percentagem de identidade com a sequência de 16S rDNA da cepa de MON 201510 isolada (SEQ ID NO:1), tal como pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% de identidade com a sequência de 16S rDNA da cepa de MON 201510 isolada (SEQ ID NO:1), para uso em associação com uma planta de cultura, parte de planta ou semente, tal como uma planta de soja, parte de planta ou semente, como aqui proporcionado.
[029] Sem estar vinculado a teoria, uma cepa de Pseudomonas ou isolado estreitamente relacionado tendo uma sequência de genoma e/ou 16S idêntica ou quase idêntica à da cepa de MON 201510 depositada, pode geralmente esperar-se que tenha características semelhantes em relação a uma planta de cultura, tais como a capacidade de transmitir ou conferir o mesmo traço ou benefício agrícola positivo para a planta de cultura, quando aplicado à ou associado à planta de cultura. De fato, um número de mutações na
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19/108 sequência de genoma e/ou 16S de um micróbio Pseudomonas microbe em relação à cepa de MON 201510 provavelmente seria inerte no que refere-se à sua capacidade de transmitir ou conferir o mesmo ou similar traço ou benefício agrícola positivo, tais como a resistência ou a tolerância à SDS, a uma planta de cultura.
[030] Dado que duas ou mais cepas microbianas ou isolados estreitamente relacionados são mais propensos a transmitir ou conferir o mesmo ou similar traço ou benefício agrícola positivo a uma planta de cultura quando associada ou aplicada à planta de cultura, uma cepa de Pseudomonas ou isolado estreitamente relacionado, tal como cepa de Pseudomonas chlororaphis ou isolado relacionado, que transmite ou confere o mesmo ou similar traço ou benefício agrícola positivo a uma planta de cultura como a cepa de MON 201510 isolada, podem ter uma maior identidade de sequência de 16S rDNA, tal como pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% de identidade, com a sequência de 16S rDNA da cepa de MON 201510 isolada (SEQ ID NO:1).
[031] O sequenciamento e a comparação de sequências de genoma de totais (ou parciais) de cepas microbianas ou isolados também podem ser usados para determinar a filogenia, taxonomia ou classificação da cepa microbiana ou do isolado, o que pode ser utilizado para definir espécies, cepas ou isolados microbianos mais estreitamente relacionados. Dado o grande comprimento da sequência para comparação, sequências de genoma totais (ou parciais) de duas ou mais cepas microbianas ou isolados pode fornecer um grau de especificidade e relacionamento entre as duas ou mais cepas microbianas ao contrário de outras comparações de sequência. Deste modo, a percentagem de identidade alinhada entre as sequências genômicas totais (ou parciais) de duas ou mais cepas microbianas ou bacterianas ou isolados diferentes podem ser utilizados para indicar a sua relação entre si, com uma porcentagem de identidade mais elevada
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20/108 indicando uma relação mais próxima entre duas ou mais cepas ou isolados. Muitas mutações e diferenças na sequência de genoma de uma cepa áePseudomonas ou isolado estreitamente relacionado em relação à cepa de MON 201510 Pseudomonas isolada podem ser funcionalmente inertes e, portanto, não podem alterar as características ou a capacidade da cepa de Pseudomonas estreitamente relacionada de transmitir ou conferir o traço ou benefício agrícola positivo a uma planta de cultura. Assim, de acordo com muitas modalidades, são fornecidas composições compreendendo uma cepa de Pseudomonas ou isolado, tal como cepa de Pseudomonas chiororaphis ou isolado, que é estreitamente relacionado com a cepa de MON 201510 isolada e tem uma sequência de genoma total (ou parcial) com uma percentagem de identidade elevada para a sequencia genômica total (ou parcial) correspondente da cepa de MON 201510 isolada depositada sob o número de acessão ATCC PTA-123716,tal como pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% de identidadeà sequência de genoma total (parcial) da cepa de MON 201510 isolada e/ou à qual pode ser utilizada em associação à e/ou aplicada a uma planta de cultura, parte de planta ou semente, tal como uma dicotiledônea ou planta de soja, parte de planta ou semente, para transmitir ou conferir um traço ou benefício agrícola positivo a uma planta de cultura. No que refere-se às comparações de sequência entre as sequências genômicas e de 16S rDNA ou de duas ou mais cepas microblanas, o termo correspondente” se refere à sequência idealmente alinhada. Assim, uma sequência genômica de uma primeira cepa microbiana correspondería a uma sequência genômica de uma segunda cepa microbiana se a sequência genômica
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21/108 da primeira cepa microbiana estiver mais idealmente alinhada à sequência genômica da segunda cepa microbiana em relação a todas as outras cepas sequências genômicas da primeira cepa microbiana.
[032] Uma cepa microbiana ou isolado pode incluir uma cepa de Pseudomonas ou isolado de ocorrência natural, ou uma cepa de ocorrência não natural e/ou mutante tendo uma ou mais mutações, deleções, adições, inserções, rearranjos, etc., em relação à sequência genômica e/ou de 16S rDNA da cepa de MON 201510 isolada.
[033] Os termos percentagem de identidade, % de identidade ou percentagem idêntica, como usados aqui em referência a duas ou mais sequências de nucleotídeo ou de proteína, são calculados (i) comparando duas sequências idealmente alinhadas em uma janela de comparação, (ii) determinando o número de posições nas quais a base de ácido nucleico Idêntica (para sequências de nucleotídeos) ou resíduo de amino ácido (para proteínas) ocorre em ambas as sequências para produzir o número de posições emparelhadas, (iii) dividindo o número de posições emparelhadas pelo número total de posições na janela de comparação, e (iv) multiplicando este quociente por 100% para produzir a identidade percentual. Se a percentagem de identidade” está sendo calculada em relação a uma sequência de referência, sem uma janela de comparação particular a ser especificada, então a percentagem de identidade é determinada através da divisão do número de posições correspondentes ao longo da região de alinhamento pelo comprimento total da sequência de referência. Por conseguinte, tal como aqui utilizado, quando duas sequências (consulta e sujeito) estão idealmente alinhadas (com tolerância para folgas no seu alinhamento), a percentagem de identidade” para a sequência de consulta é igual ao número de posições idênticas entre as duas sequências divididas pelo número total de posições na sequência de consulta sobre seu comprimento (ou uma janela de comparação), que é então multiplicada
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22/108 por 100%. Além da identidade ou similaridade da sequência, uma cepa microbiana de Pseudornonas ou isolado estreitamente relacionado pode ainda ser definido como sendo capaz de transmitir ou conferir um traço ou benefício positivo a uma planta de cultura, tal como aumenta da resistência à doença, incluindo aumento da resistência à SDS.
[034] Uma cepa microbiana ou um isolado que está associado a, ou aplicado a, uma planta, parte de planta ou semente de planta, tal como aqui descrito, pode ser definido como sendo heterólogo ou heterologamente aplicado em relação à planta, parte de planta ou semente de planta. Os termos heterólogos ou aplicados heterologamente em relação a uma planta, parte de planta ou semente de planta, ou um meio de crescimento ou solo, referem-se a uma cepa microbiana ou a um isolado que não está detectavelmente presente em tal planta, parte de planta ou semente de planta, ou em tal meio de crescimento ou solo, na natureza e antes da cepa microbiana ou isolado estando associado à ou aplicado à planta, parte de planta ou semente de planta ou ao meio de crescimento ou solo. Assim, de acordo com algumas modalidades, são proporcionadas composições compreendendo uma cepa microbiana ou isolado associado a uma planta, parte de planta ou semente de planta, tal como uma planta dicotiledônea ou de soja, em que a cepa microbiana ou isolado é heterólogo em relação à planta, parte de planta ou semente de planta. De acordo com algumas modalidades, são proporcionadas composições compreendendo uma cepa microbiana ou isolado associado a um meio de crescimento de plantas ou solo, em que o meio de crescimento ou solo é heterólogo em relação à cepa microbiana ou isolado. São proporcionados métodos em que uma cepa microbiana ou isolado pode ser aplicado heterologamente a uma planta, parte de planta ou semente de planta, tal como uma planta dicotiledônea, incluindo uma planta de soja. São também fornecidos métodos em que
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23/108 uma cepa microbiana ou isolado pode ser aplicado de forma heteróloga a um meio de crescimento ou solo. Tal cepa microbiana ou isolado pode ser aplicado heterologamente a um meio de crescimento ou solo próximo, ao redor de uma planta, parte de planta ou semente de planta, ou próximo ou ao redor, onde uma parte de planta ou semente de planta será plantada no meio de crescimento ou solo.
[035] Além da identidade ou similaridade da sequência, uma cepa microbiana de Pseudomonas ou isolado estreitamente relacionado pode ainda ser definido como sendo capaz de transmitir ou conferir um traço ou benefício positivo a uma planta de cultura, tal como aumento do rendimento, crescimento, tolerância a tensão, e/ou tolerância à doença de SDS ou resistência da planta. Uma cepa microbiana de Pseudomonas ou isolado estreitamente relacionado também pode ter características ou atividades bioquímicas, moleculares, secretoras ou metabólicas semelhantes.
[036] As culturas de micro-organismos podem ser preparadas para uso em composições microbianas aqui utilizando qualquer secagem estática padrão ou conhecida ou técnicas de fermentação de líquidos conhecidas na técnica. As condições ideais para o cultivo de microorganismos podem depender da cepa específica. Uma pessoa versada na técnica seria capaz de determinar os nutrientes e as condições apropriados. Os micro-organismos podem ser cultivados em culturas líquidas aeróbicas em meios que contêm fontes de carbono, nitrogênio, e sais inorgânicos que podem ser assimilados pelos micro-organismos e favoráveis ao crescimento celular eficaz. As fontes de carbono podem incluir hexoses, tais como glicose, e outras fontes que são facilmente assimiladas, tais como aminoácidos, podem ser utilizadas. Muitos materiais inorgânicos e proteicos podem ser usados como fontes de nitrogênio no processo de crescimento. Fontes de nitrogênio podem incluir aminoácidos e ureia, bem como amônia, sais inorgânicos de
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24/108 nitrato e amônio, vitaminas, purinas, pirimidinas, extrato de levedura, extrato de carne, peptona proteose, farinha de soja, hidroiisados de caseína, solúveis em destilador, e semelhantes. Entre os minerais inorgânicos que podem ser incorporados no meio nutritivo são sais capazes de produzir cálcio, zinco, ferro, manganês, magnésio, cobre, cobalto, potássio, sódio, molibdato, fosfato, sulfato, cloreto, borato, e íons similares.
[037] De acordo com modalidades da presente descrição, são proporcionadas composições compreendendo várias formulações de uma cepa microbiana ou bacteriana ou isolado como aqui proporcionado. Tais formulações podem incluir vários sais, enchimentos, aglutinantes, solventes, transportadores, excipientes, adjuvantes e/ou outros componentes ou ingredientes, tal como descrito abaixo. A quantidade e a concentração de cada componente em uma composição da presente descrição pode depender de muitos fatores, tais como o tipo, o tamanho e o volume do material ao qual vai ser aplicada a composição, o(s) tipo(s) de micro-organismo(s) na composição, o número de micro-organismos na composição, a estabilidade dos micro-organismos na composição, as condições de armazenamento (por exemplo, temperatura, umidade relativa, duração), etc. Um versado na técnica iria entender como determinar as quantidades e concentrações aceitáveis, eficazes e adequadas para vários componentes da formulação de composições microbianas da presente descrição. Em algumas modalidades, as composições da presente descrição podem compreender um ou mais transportadores em uma quantidade/concentração de cerca de 1 a cerca de 99% ou mais (em peso ou volume, com base no peso ou volume total da composição). Por exemplo, as composições da presente descrição podem compreender um ou mais transportadores e/ou outros componentes em uma quantidade ou concentração de cerca de 1,2, 3,
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4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90, 91,92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99 ou 99,5% ou mais (por peso ou volume). A cepa microbiana ou isolado pode estar presente em uma composição ou formulação em qualquer forma(s) apropriada(s).
[038] As composições e formulações podem compreender uma população ou cultura pura ou substancialmente pura de uma cepa microbiana ou isolado descrito aqui. Uma população ou cultura pura de uma cepa microbiana ou isolado se refere a uma população ou cultura de que a cepa ou isolado que é livre ou essencialmente livre de contaminação por outros micro-organismos, de tal forma que a população ou cultura tem uma homogeneidade genética suficiente em termos de identidade de sequência, e diferentes subculturas tiradas daí irão exibir fenótipos substanclalmente idênticos e/ou efeitos em plantas de culturas agrícolas. De acordo com algumas modalidades, uma cepa microbiana ou isolado pode ser purificado e a cepa microbiana ou isolado purificado pode ser combinado com um ou mais outros ingredientes para formar uma composição ou formulação. Qualquer método adequado conhecido na técnica pode ser utilizado para isolar e/ou purificar uma cepa microbiana particular ou isolado de modo a formar uma população ou cultura pura ou substancialmente pura da cepa microbiana microbial ou isolado, como por colônia ou seleção clonal. Alternativamente, a cepa microbiana ou isolado pode ser misturada com outros micro-organismos em extensões ou proporções variáveis. De acordo com algumas modalidades, a cepa microbiana ou isolado pode estar presente em uma composição ou formulação em uma quantidade ou concentração que está entre 10-30%, 10-40%, 1050%, 20-40%, 30-50%, maior que 50%, maior que 60%, maior que 70%, maior que 80%, maior que 90%, maior que 95%, maior que 96%, maior que 97%, maior que 98%, maior que 99% ou maior que 99,5% da população total de micro-organismos presentes na composição ou
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26/108 formulação. Uma composição compreende uma população ou cultura substancialmente pura de uma cepa microbiana ou isolado se a cepa ou isolado for responsável por mais de 95% da população total de microorganismos presentes na composição, de modo que pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,9%, ou pelo menos 99,95% das subculturas obtidas a partir delas exibem genótipos e fenótipos idênticos. Uma composição compreende uma população ou cultura pura de uma cepa microbiana ou isolado se a cepa ou isolado for responsável por 100% da população total de micro-organismos presentes na composição, de tal forma que 100% das subculturas tomadas a partir dela exibam genótipos e fenótipos idênticos.
[039] De acordo com algumas modalidades, composições e formulações podem compreender uma quantidade eficaz, concentração eficaz e/ou dosagem eficaz de uma cepa microbiana ou isolado para conferir um traço ou benefício positivo a uma planta de cultura, como aumento da resistência à doença ou outros traços, quando usados em associação com a planta de cultura. A quantidade/concentração/dosagem eficaz da cepa ou microbiana ou isolado pode depender de vários fatores, como o tipo, tamanho e volume de sementes ou material de planta ao qual a composição ou formulação será aplicada, a magnitude do benefício, traço ou efeito desejado, a estabilidade do micróbio na composição ou formulação ou quando aplicado a uma planta, parte de planta ou semente de planta, a identidade e quantidades de outros ingredientes na composição ou formulação, a forma de aplicação a uma semente, material de planta, solo ou meio de crescimento, e as condições de armazenamento relevantes (por exemplo, temperatura, umidade relativa, a duração de armazenamento, iluminação, etc). Os versados na técnica podem determinar uma quantidade/concentração/dosagem eficaz utilizando
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27/108 experiências dose-resposta ou outro método conhecido.
[040] De acordo com algumas modalidades, uma cepa microbiana ou Isolado pode estar presente em uma composição em uma quantidade ou concentração que varia de cerca de 1 x 101 a cerca de 1 x 1015 unidades formadoras de colônias (CFU) por grama ou mililitro. Por exemplo, uma cepa microbiana ou isolado pode estar presente em uma composição em uma quantidade ou concentração de pelo menos 1 x 101, pelo menos 1 x 102, pelo menos 1 x 103, pelo menos 1 x 104, pelo menos 1 x 105, pelo menos 1x10®, pelo menos 1 x 107, pelo menos 1 x 108, pelo menos 1 x 109, pelo menos 1 x 1010, pelo menos 1 x 1011, pelo menos 1 x 1012, pelo menos 1 x 1013, pelo menos 1 x 1014, ou pelo menos 1 x 1015 (ou mais) cfu por grama ou mililitro da composição. Tal como aqui utilizado, o termo unidade formadora de colônias ou CFU se refere a uma célula microbiana ou de esporos capaz de propagar em ou num meio de crescimento adequado ou substrato (por exemplo, um solo), quando as condições (por exemplo, temperatura, umidade, disponibilidade de nutriente, pH, etc.) são favoráveis à germinação e/ou ao crescimento microbiano.
[041] De acordo com outras modalidades, uma cepa microbiana ou isolado pode estar presente em uma composição em uma quantidade ou concentração que esteja dentro de uma faixa de cerca de 0,1 % a 100% (em peso) da composição, ou de cerca de 0,1 % a cerca de 90% ou de cerca de 1 % a cerca de 90%, ou de cerca de 0,1 % a cerca de 80%, ou de cerca de 0,1% a cerca de 70%, ou de cerca de 0,1% a cerca de 60%, ou de cerca de 0,1% a cerca de 50% ou de cerca de 0,1 % a cerca de 40%, ou de cerca de 0,1 % a cerca de 30%, ou de cerca de 0,1% a cerca de 20% (em peso) da composição. Por exemplo, uma cepa microbiana ou isolado pode estar presente em uma quantidade ou concentração que é cerca de 0,1%, 0,2%, 0,3%, 0,4%, 0,5%, 0,6%, 0,7%, 0,8%, 0,9%, 1%, 1,25%, 1,5%, 1,75%, 2%, 2,25%, 2,5%, 2,75%,
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3%, 3,25%, 3,5%, 3,75%, 4%, 4,25%, 4,5%, 4,75%, 5%, 6%, 7%, 8%, 9%, 10%, 11%, 12%, 13%, 14%, 15%, 16%, 17%, 18%, 19%, 20%, 21%, 22%, 23%, 24%, 25%, 26%, 27%, 28%, 29%, 30%, 35%, 40%, 45%, 50%, 55%, 60%, 65%, 70%, 75%, 80%, 85%, 90%, 95%, 96%, 97%, 98% ou 99% ou mais (em peso) da composição. De acordo com algumas modalidades, a quantidade/concentração da cepa microbiana ou isolado é de cerca de 1% a cerca de 25%, cerca de 5% a cerca de 20%, cerca de 5% a cerca de 15%, cerca de 5% a cerca de 10%, ou cerca de 8% a cerca de 12% (em peso) da composição.
[042] As composições podem compreender uma cepa microbiana ou isolado aqui descrito. Uma cepa microbiana foi isolada se foi removida e/ou purificada do meio ambiente. Essa cepa microbiana isolada pode ser a cepa de MON 201510 isolada, uma amostra representativa da qual é depositada sob o número de acessão ATCC PTA-123716 ou qualquer variante funcional da mesma. Similarmente, um isolado é uma cepa microbiana particular que foi removida e/ou purificada de seu ambiente natural. Uma variante funcional de uma cepa microbiana ou isolado, como o isolado de MON 201510, pode ser definida como uma cepa ou progênie da mesma tendo identidade de sequência elevada (por exemplo, pelo menos 99,5% ou pelo menos 99,9% de identidade (ou mais) com a sequência 16S rDNA e/ou pelo menos 99% de identidade (ou mais) com a sequência genômica total (ou parcial) da cepa microbiana ou isolado, tal como a cepa de MON 201510, como descrito acima) e possuindo ou exibindo a características funcionais iguais ou similares à cepa microbiana ou isolado, como a cepa de MON 201510 isolada. Por exemplo, semelhante à cepa de MON 201510 isolada, uma variante funcional pode transmitir ou conferir um traço ou benefício positivo a uma planta de cultura, como aumento da resistência à doença, rendimento, crescimento e/ou tolerância a tensão da planta e/ou aumento a absorção de nutrientes pela própria
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29/108 planta ou via aumento da disponibilidade de nutrientes e/ou melhores características do solo. Tal variante funcional pode exibir característica funcional igual o similar ao mesmo nível ou nível menor, tal como pelo menos 70%, pelo menos 75%, pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% da extensão ou grau da característica funcional, em relação à cepa de MON 201510 isolada. [043] Composições em algumas modalidades podem compreender uma cepa microbiana modificada. Tal como aqui utilizado, o termo cepa microbiana modificada se refere a uma cepa microbiana que é modificada a partir de uma cepa ou isolado aqui proporcionado. As cepas microbianas modificadas podem ser produzidas por qualquer método adequado, incluindo, mas não se limitando a, uma mutação induzida incluindo, mas não se limitando a uma mutação induzida quimicamente, a um polinucleotídeo dentro de qualquer genoma da cepa ou isolado; uma inserção ou deleção de um ou mais nucleotídeos dentro de qualquer genoma dentro da cepa ou isolado, ou combinações dos mesmos; uma inversão de pelo menos um segmento de DNA dentro de qualquer genoma dentro da cepa ou isolado; um rearranjo de qualquer genoma dentro da cepa ou isolado; uma transdução generalizada ou específica de segmentos polinucleotídicos homozigóticos ou heterozigóticos em qualquer genoma da cepa ou isolado; uma introdução de um ou mais fagos em qualquer genoma da cepa ou isolado; uma transformação de qualquer cepa ou isolado resultando na introdução na cepa ou isolado de DNA extracromossômico estável e autonomamente replicante; qualquer mudança em qualquer genoma ou na composição total de DNA dentro da cepa ou isolado, como resultado da conjugação com qualquer cepa microbiana diferente; e qualquer combinação dos anteriores. O termo cepa microbiana modificada inclui uma cepa ou isolado com (a) uma
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30/108 ou mais sequências de nudeotídeos heterólogas, (b) uma ou mais cópias de ocorrência não natural de uma sequência de nudeotídeos isolada da natureza (isto é, cópias adicionais de um gene que ocorre naturalmente na cepa microbiana da qual derivou a cepa microbiana modificada), (c) uma falta de uma ou mais sequências de nudeotídeos que de outro modo estariam presentes na cepa natural de referência, por exemplo, eliminando a sequência de nudeotídeos, e (d) DNA extracromossômico adicionado. Em algumas modalidades, uma cepa microbiana modificada compreende uma combinação de duas ou mais sequências de nudeotídeos (por exemplo, dois ou mais genes de ocorrência natural que não ocorrem naturalmente na mesma cepa ou isolado microbiano) ou compreende uma sequência de nudeotídeos isolada da natureza em um locus que é diferente do locus natural.
[044] As composições da presente descrição podem ainda compreender um transportador agricolamente aceitável em combinação com a cepa ou isolado microbiano. Tal como aqui utilizado, o termo agricolamente aceitável·' em referência a um transportador, material, substância ou ingrediente de uma composição microbiana que compreende uma cepa microbiana ou isolado significa que o transportador, material, substância ou ingrediente, como seja o caso, (i) é compatível com outros ingredientes da composição microbiana pelo menos para o propósito em que a composição microbiana será usada, (ii) pode ser incluído na composição microbiana para distribuir de forma eficaz e de forma viável a cepa microbiana ou isolado em uma planta, parte de planta, semente de planta ou meio de crescimento de planta (por exemplo, solo), (iii) normalmente não está associado à cepa microbiana ou isolado na natureza (pelo menos na forma em que será usado), e (iv) não é deletério para uma planta, parte de planta, ou semente de planta à qual a composição será associada ou aplicada (pelo menos da maneira e quantidade em que será aplicada ou
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31/108 associada à planta, parte de planta, ou semente de planta).
[045] Um transportador é definido como qualquer substância ou material que possa ser usado e/ou combinado com uma cepa microbiana ou isolado para melhorar a distribuição ou a eficácia da cepa microbiana ou isolado a uma planta, parte de planta ou semente de planta. Um transportador agricolamente aceitável pode incluir um transportador compatível com o solo, um transportador compatível com sementes e/ou um transportador compatível com foliar. Tal como aqui utilizado, o termo transportador compatível com o solo se refere a um material que pode ser adicionado ou aplicado a um solo sem causar/ter um efeito índevidamente adverso no rendimento da planta, na estrutura do solo, na drenagem do solo, ou semelhantes. O termo transportador compatível com semente se refere a um material que pode ser adicionado ou aplicado a uma semente sem causar/ter um efeito indevidamente adverso na semente, na germinação de sementes, na planta que cresce a partir da semente, ou semelhante. O termo transportador compatível com foliar se refere a um material que pode ser adicionado ou aplicado a uma porção acima do solo de uma planta ou parte de planta sem causar/ter um efeito indevidamente adverso no rendimento da planta, saúde da planta ou semelhante. A seleção de materiais de suporte apropriados dependerá da(s) aplicação(ões) pretendida(s) e do(s) micro-organismo(s) presente(s) na composição. O(s) material(is) de suporte pode(m) ser selecionado(s) e/ou combinado(s) para proporcionar uma composição ou formulação na forma de um líquido, gel, pasta ou sólido. As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais líquidos e/ou transportadores de gel, e/ou um ou mais solventes aquosos e/ou não aquosos. Tal como aqui utilizado, o termo não aquoso pode se referir a uma composição, solvente ou substância que compreende não mais que uma pequena quantidade de água (por exemplo, não mais que
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0,5% de água em peso).
[046] De acordo com algumas modalidades, as composições podem estar na forma sólida ou em pó e/ou compreender um ou mais transportadores sólidos. Por exemplo, as composições podem compreender um ou mais pós (por exemplo, pós umectáveis) e/ou grânulos. Exemplos não limitativos de transportadores sólidos que podem ser úteis nas composições da presente invenção incluem pós e grânulos à base de turfa, pós liofilizados, pós secos por pulverização, e combinações dos mesmos.
[047] Exemplos adicionais de transportadores que podem ser incluídos em composições da presente descrição podem ser encontrados em Burges, H.D., Formulation of Microbial Biopesticides: Beneficiai Microorganisms, Nematodes and Seed Treatments, Springer Science & Business Media (2012); e Inoue & Horikoshi, J. FERMENTATION BIOENG. 71(3):194 (1991), o conteúdo e a descrição dos quais são aqui incorporados por referência.
[048] As composições em algumas modalidades podem ser em forma líquida ou de gel e/ou compreender um ou mais transportadores de líquido e/ou gel. Transportadores agricolamente aceitáveis em composições ou formulações podem compreender um meio de crescimento ou caldo adequado para cultivar um ou mais dos microorganismos na composição. Por exemplo, as composições podem compreender um meio Czapek-Dox, um extrato de levedura de glicerol, um extrato de levedura de manitol, um caldo de dextrose de batata e/ou um meio de YEM. Os transportadores comerciais podem ser usados de acordo com as quantidades ou concentrações recomendadas pelo fabricante.
[049] As composições podem compreender um ou mais vários solventes, tais como solvente(s) orgânico(s), inorgânico(s), não aquoso(s) e/ou aquoso(s). Exemplos de solventes inorgânicos incluem
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33/108 decano, dodecano, éter hexílico e nonano. Exemplos de solventes orgânicos disponíveis comercialmente incluem pentadecano, ISOPAR M e ISOPAR V e ISOPAR L (Exxon Mobil). Exemplos adicionais de solventes que podem ser incluídos em composições e formulações podem ser encontrados em Burges, supra', Inoue & Horikoshi, supra, os conteúdos e as divulgações dos quais são aqui incorporados por referência. De acordo com algumas modalidades, um solvente aquoso, tal como água, pode ser combinado com um cossolvente, tal como misturas de cossolventes de etil lactato, metil soiato/etil lactato (por exemplo, STEPOSOL, comercializado por Stepan), isopropanol, acetona, 1,2-propanodiol, n-alquilpirrolidonas (por exemplo, a série AGSOLEX, disponível de ISP), um óleo à base de petróleo (por exemplo, série AROMATIC e série SOLVESSO disponível de Exxon Mobil), fluidos isoparafínicos (por exemplo, série ISOPAR, disponível de Exxon Mobil), fluidos cicloparafínicos (por exemplo, NAPPAR 6, disponível de Exxon Mobil), aguardentes minerais (por exemplo, série VARSOL disponível na Exxon Mobil) e óleos minerais (por exemplo, óleo de parafina). De acordo com algumas modalidades, as composições podem compreender um ou mais cossolventes em adição a um solvente aquoso ou água. Tais cossolventes podem incluir, por exemplo, solventes não aquosos, tais como um ou mais dos solventes não aquosos anteriores.
[050] De acordo com algumas modalidades, as composições que incluem formulações podem ter um pH desejado em uma faixa de cerca de 4,5 a cerca de 9,5. As composições da presente descrição podem compreender qualquer tampão(ões) de pH adequado(s) conhecido na técnica. Por exemplo, as composições podem ter um pH em uma faixa de cerca de 6 a cerca de 8, ou um pH de cerca de 5, 5,5, 6, 6,5, 7, 7,5, 8 ou 8,5. Para manter um pH desejado, uma composição em algumas modalidades pode compreender um ou mais tampões em uma solução
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34/108 tampão. Tampões de pH podem ser selecionados para proporcionar uma composição aquosa que tem um pH de menos que 10, tipicamente de cerca de 4,5 a cerca de 9,5, de cerca de 6 a cerca de 8, ou cerca de 7. As soluções de tampão adequadas para uma variedade de faixas de pH são conhecidas na técnica.
[051] As composições podem compreender um ou mais espessantes, agentes modificadores de reologia ou agentes estabilizantes (estabilizadores). Exemplos de estabilizadores incluem polissacarídeos aniônicos e derivados de celulose. Um estabilizador pode compreender, por exemplo, uma argila, uma sílica ou uma sílica hidrofílica coloidal. Exemplos não limitativos de estabilizadores comercialmente disponíveis incluem KELZAN CC (Kelco), metil celulose, carboximetilcelulose e 2-hidroxietilcelulose, hidroximetilcelulose, caulino, maltodextrina, extrato de malte, celulose microcristalina e polímeros higroscópicos. Um exemplo não limitativo de sílica hidrofílica coloidal disponível comercialmente é AEROSIL (Evonik). Um estabilizador pode também incluir um monossacarídeo, dissacarídeo ou álcool de açúcar, tal como maltose, trealose, lactose, sacarose, celobiose, manitol, xilitol ou sorbitol, e qualquer combinação dos mesmos. Um componente estabilizador pode compreender de cerca de 0,05% a cerca de 10% em peso de uma composição. Por exemplo, um componente estabilizador pode compreender de cerca de 0,1% a cerca de 5%, de cerca de 0,1% a cerca de 2%, ou de cerca de 0,1% a cerca de 1% em peso de uma composição.
[052] As composições da presente descrição podem compreender qualquer agente(s) antissedimentação adequado(s), incluindo, mas não limitado a, acetato de polivinila, álcoois polivinílicos com diferentes graus de hidrólise, polivinilpirrolidonas, poliacrilatos, aglutinantes de sistema de pintura à base de poliol ou poliéster, que são solúveis ou dispersíveis em água, copolímeros de dois ou mais monômeros, tais
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35/108 como ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido itacônico, ácido maleico, ácido fumárico, anidrido maleico, vinilpirrolidona, monômeros insaturados etilenicamente, como etlleno, butadieno, ísopreno, cloropreno, estireno, divinilbenzeno, ot-metilestireno ou p-metiiestlreno, halogenetos de vinila, tais como cloreto de vinila e cloreto de vinilideno, ésteres vinílicos, tais como acetato de vinila, propionato de vinila ou estearato de vinila, vinil metil cetonas ou ésteres de ácido acrílico ou ácido metacrílico com álcoois mono-hídrícos ou polióis, tais como metil acrilato, metil metacrilato, etil acrilato, etlleno metacrilato, lauril acrilato, lauril metacrilato, Ν,Ν-dlmetilamino-etil metacrilato, 2-hldroxietil metacrilato, 2-hidroxipropil metacrilato ou glícidilmetacrilato, ésteres dietílicos ou monoésteres de ácidos dicarboxílicos insaturados, (met)acrilamidO“N-metilol·metil éter, amidas ou nitrilas, tais como acrilamida, metacrilamida, N-metilol(met) acrilamida, acrilonitrila, metacrilonitrila, maleiraidas N~substituídas, e éteres, tais como vinil butil éter, vinil isobutil éter ou vinil fenil éter, e combinações dos mesmos.
[053] As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais componentes de controle de oxidação, que pode incluir um ou mais antioxidantes (por exemplo, um ou mais dos seguintes: ácido ascórbico, palmitato de ascorbila, estearato de ascorbila, ascorbato de cálcio, carotenoides, ácido lipoico, compostos fenólicos (por exemplo, um ou mais flavonoides, flavonas e/ou flavonois), ascorbato de potássio, ascorbato de sódio, um ou mais tiois (por exemplo, glutationa, ácido lipoico e/ou N~acetilcisteína), tocoferóis, um ou mais tocotrienois, ubiquinona e/ou ácido úrico) e ou um ou mais sequestrantes de oxigênio, tais como ácido ascórbico e/ou hldrogenocarbonato de sódio.
[054] A composição em algumas modalidades podem compreender um ou mais protetores de UV, tais como um ou mais amínoácidos aromáticos (por exemplo, trlptofano, tirosina),
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36/108 carotenoides, cinamatos, lignossulfonatos (por exemplo, lignossulfonato de cálcio, lignossulfonato de sódio), melaninas, micosporinas, polifenóis e/ou salicilatos). Exemplos não limitativos de protetores de UV Incluem os ligninossulfonatos Borregaard LignoTech™ (por exemplo, Borresperse 3A, Borresperse CA, Borresperse NA, Marasperse AG, Norlig A, Norlig 11 D, Ufoxane 3A, Ultrazine NA, Vanisperse CB; Borregaard Lignotech, Sarpsborg, Noruega) e combinações dos mesmos. Ver, por exemplo, Burges, Formulation of Microbial Biopesticides:Beneficial Mícroorganisms, Nematodes and Seed Treatments (Springer Science & Business Media) (2012).
[055] As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais polímeros agricolamente aceitáveis, tais como, agar, alginato, carragenano, celulose, goma de guar, goma de semente de alfarroba, metilcelulose, pectina, policaprolactona, polilactídeo, álcool polivinílico, polivinilpirrolidona, carboximetilcelulose de sódio, amido e/ou goma xantana. Em um aspecto, o um ou mais polímeros é um polímero natural (por exemplo, ágar, amido, alginato, pectina, celulose, etc.), um polímero sintético, um polímero biodegradável (por exemplo, policaprolactona, polilactídeo, álcool polivinílico, etc.) ou uma combinação dos mesmos. Para uma lista não limltatlva de polímeros úteis para as composições aqui descritas, ver, por exemplo, Pouci et aL, Am. J. Agri.&BioL Sc/., 3(1):299-314 (2008), o conteúdo e a descrição dos quais são aqui incorporados por referência.
[056] As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais dispersantes agricolamente aceitáveis, que podem incluir um ou mais tensoativos e/ou agentes umectantes. Os dispersantes podem ser utilizados para manter uma distribuição homogênea ou uniforme de partículas ou de células em suspensão, tais como uma distribuição homogênea ou uniforme de uma cepa
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37/108 microbiana ou isolado, o que pode ser particularmente útil para as formulações sólidas ou secas de um micróbio e/ou formulações líquidas ou fermentatos. Além de manter uma distribuição uniforme do micróbio em uma composição ou formulação final e durante a aplicação de uma composição ou formulação a uma planta, parte de planta ou semente de planta, um dispersante ou agente umectante também pode facilitar a mistura de um micróbio com outros ingredientes e solventes de uma formulação ou composição microbiana e evitar a agregação ou aglomeração de partículas, ou a sua aderência às paredes do recipiente, etc., durante a formulação de uma composição microbiana. Um dispersante pode reduzir a coesão de partículas semelhantes, a tensão superficial de um líquido, a tensão interfacial entre dois líquidos e/ou a tensão interfacial entre ou um líquido e um sólido. As composições podem compreender um dispersante primário em combinação com um ou mais dispersantes secundários, e os dispersantes primários e secundários podem ser de tipos diferentes (por exemplo, não iônicos, catiônicos, aniônicos e/ou zwiteriônicos). Os agentes umectantes podem ser utilizados com composições aplicadas a solos, particularmente solos hidrofóbicos, para melhorar a infiltração e/ou penetração de água no solo. O agente umectante ou dispersante pode ser um adjuvante, óleo, tensoativo, tampão, acidificante ou uma combinação dos mesmos. O agente umectante ou dispersante pode ser um tensoativo, tal como um ou mais tensoativos não iônicos, um ou mais tensoativos catiônicos, um ou mais tensoativos aniônicos, um ou mais tensoativos zwiteriônicos ou qualquer combinação dos mesmos.
[057] A seleção de um dispersante apropriado dependerá da(s) aplicação(ões) pretendida(s) e do(s) micro-organismo(s) presente(s) na composição, mas terá tipicamente pouca ou nenhuma toxicidade para o(s) micro-organismo (s) na composição do inoculante e para a parte(s) de planta a qual a composição deve ser aplicada. Em algumas
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38/108 modalidades, o(s) dispersante(s) será selecionado para umedecer e/ou emulsionar um ou mais solos. Exemplos não limitativos de dispersantes incluem Atlox™ (por exemplo, 4916, 4991; Croda International PLC, Edison, NJ), Atlox METASPERSE™ (Croda International PLC, Edison, NJ), BIO-SOFT® (por exemplo, série N, tais como N1-3, N1-7, N1-5, N1-9, N23-3, N2. 3-6. 5, N25-3, N25-7, N25-9, N91-2.5, N91-6, N91-8; Stepan Company, Northfield, IL), tensoativos não iônicos MAKON® (por exemplo, DA-4, DA-6 e DA-9; Stepan Company, Northfield, IL), pós MORWET® (Akzo Nobel Surface Chemistry LLC, Chicago, IL), tensoativos MULTIWET™ (por exemplo, MO-85P-PW-(AP); Croda International PLC, Edison, NJ), SILWET® L-77 (Helena Chemical Company, Collierville, TN), tensoativos SPAN™ (por exemplo, 20, 40, 60, 65, 80 e 85; Croda Inc., Edison NJ), dispersantes TAMOL™ (The Dow Chemical Company, Mldland, Ml), tensoativos TERGITOL™ (por exemplo, TMN-6 e TMN-100X; The Dow Chemical Company, Mldland, Ml), tensoativos TERSPERSE (por exemplo, 2001, 2020, 2100, 2105, 2158, 2700, 4894 e 4896; Hunstman Corp., The Woodlands, TX), tensoativos TRITON™ (por exemplo, X-100; The Dow Chemical Company, Midland, Ml), tensoativos TWEEN® (por exemplo, TWEEN® 20, 21,22, 23, 28, 40, 60, 61,65, 80, 81 e 85; Croda International PLC, Edison, NJ), e combinações dos mesmos. Exemplos não limitativos de agentes umectantes incluem naftaleno sulfonatos, alquil naftaleno sulfonatos (por exemplo, alquil naftaleno sulfonato de sódio), isopropil naftaleno sulfonatos (por exemplo, isopropil naftaleno sulfonato de sódio) e/ou butil naftaleno sulfonatos (por exemplo, n-butil naftaleno sulfonato de sódio). Exemplos adicionais de dispersantes podem ser encontrados em Baírd & Zublena. 1993. Soil Facts:Using wetting Agents (Nonion^c Surfactants) on Soil (North Carolina Cooperative Extension Service Publication AG-439-25) (1993); Burges, Formulation of Microbial Biopesticides:Beneficial
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Microorganisms, Nematodes and Seed Treatments (Sprlnger Science & Buslness Media) (2012); e McCarty, Wetting Agents (Clemson University Cooperative Extension Service Publication) (2001). [058] Exemplos não limitativos de tensoativos aniônicos incluem um ou mais alquil carboxilatos (por exemplo, estearato de sódio), éter de álcool carboxilatos, carboxilatos de éter de fenol, sulfatos de alquil (por exemplo, lauril sulfato de alquil e/ou lauril sulfato de sódio), sulfatos de éter alquila, sulfatos de álcool, sulfatos de éter de álcool, sulfatos de éter alquil amido, sulfatos de éter alquil arila, sulfatos de poliéter de alquil arila, sulfatos de alquil arila, sulfonatos de alquil arila, sulfonatos de alquila, sulfonatos de alquil amida, sulfonatos de arila, sulfonatos de alquilbenzeno, sulfonato de alquil difenilóxido, sulfonatos de alfa-olefina, sulfonatos de alquil naftaleno, sulfonatos de parafina, sulfossuccinatos, sulfossuccinatos de alquila, sulfossuccinatos de alquil éter, sulfosuccinato de alquilamidas, ésteres mono ou dissulfossuccinato de álcoois ou alcanóis polialcoxilados, sulfossuccinamato de alquila, sulfoacetatos de alquila, fosfatos de alquila, fosfatos de alquil éter, ésteres mono ou difosfato de álcoois alquilicos polialcoxilados ou alquilfenóis, sarconsinatos de acila, isetionatos de acila, tauratos de Nacila, N-acil-N-alquiltauratos, sulfonatos de benzeno, sulfonatos de cumeno, sulfossuccinato dioctil de sódio, sulfosuccinatos etoxilados, sulfonatos de lignina, alquilbenzeno sulfonatos lineares, sulfatos de monoglicerídeo, perfluorobutanossulfonato, perfluoro-octanossulfonato, éster de fosfato, sulfonatos de tolueno e/ou sulfonatos de xileno), tensoativos iônicos (por exemplo, um ou mais éteres, éteres glicólicos, etanolamidas, sulfoanilamidas, álcoois, amidas, álcool etoxilados, ésteres de glicerol, ésteres de glicol, etoxilados de éster de glicerol e ésteres de glicol, poliglicosídeos alquilicos à base de açúcar, ácidos graxos polioxietilenados, condensados de alcanolamina, alcanolamidas, glicois acetilênicos terciários, mercaptanos polioxietilenados, ésteres de
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40/108 ácidos carboxílicos, polioxipropilenoglicóis polioxietiienados, ésteres graxos de sorbitano, etoxilatos de álcool de ácidos graxos de sorbitano e/ou etoxilatos de ésteres de ácidos graxos de sorbitano), tensoativos não iônicos (por exemplo, um ou mais etoxilatos de álcool, alcanolamidas, condensados de alcanolamina, ésteres de ácido carboxílico, álcool cetostearílico, álcool cetílico, cocamida DEA, óxidos de dodeciidimetilamina, etanolamidas, etoxilados de éster de gliceroi e ésteres de glicol, polímeros de óxido de etileno, copolímeros de óxido de etileno-óxido de propileno, éteres alquílicos de glicosídeos, éteres alquílicos de gliceroi (por exemplo),ésteres de gliceroi, éteres alquílicos de glicol (por exemplo, éteres alquílicos de polioxietileno glicol, éteres alquílicos de polioxipropilenoglicol), éteres de glicol de alquilfenol (por exemplo, éteres de alquilfenol de polioxietileno glicol), ésteres de glicol, monolaurina, éter monododecílico de pentaetilenoglicol, poloxâmero, poliaminas, polirricinoleato de poliglicerol, polissorbato, ácidos graxos polioxietiienados, mercaptanos polioxietiienados, polioxi-propileno glicóis polioxietiienados, ésteres alquílicos de polioxietileno glicol sorbitano, copolímeros de polietilenoglicol-polipropilenoglicol, éteres de polioxietilenogiicol-octilfenol (por exemplo, Triton X-100), polivinilpirrolidonas, poliglicosídeos de alquil à base de açúcar, sulfoanilamidas, álcool de ácidos graxos de sorbitano etoxilados,etoxilatos de ésteres de ácidos graxos de sorbitano, ésteres de ácidos graxos de sorbitano, glicóis acetilênicos terciários e/ou TWEEN 80), polímeros acrílicos de estireno, polímeros acrílicos de estireno modificados e/ou tensoativos zwiteriônicos (por exemplo, 3[(3“Colamidopropil)dimetilamiopi·propanossulfonato, cocamidopropil betaína, cocamidopropil hidroxisultaína, fosfatidilserina, fosfatidiletanolamina, fosfatidilcolina e/ou uma ou mais esfingomielinas. Os tensoativos aniônicos podem ser ou tensoativos aniônicos solúveis em água, tensoativos aniônicos insolúveis, ou uma combinação de tensoativos aniônicos solúveis em
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41/108 água e tensoativos aniônicos insolúveis.
[059] Outros exemplos não limitantes de tensoativos aniônicos disponíveis comercialmente incluem dodecilsulfato de sódio (Na-DS, SDS), MORWET D-425 (um sal de sódio de condensado de sulfonato de alquil naftaleno, disponibilizado pela Akzo Nobel), MORWET D-500 (um sal de sódio de condensado de sulfonato de naftaleno alquil com um copolímero de bloco, disponibilizado pela Akzo Nobel), ácido sulfônico de dodecilbenzeno sódico (Na-DBSA) (Aldrich), dissulfonato de difenilóxido, condensado de formaldeído naftaleno, DOWFAX (Dow), di-hexilsulfossuccinato e dioctilsulfossuccinato, TWEEN®, condensados de sulfonato de naftaleno e sais dos mesmos.
[060] Exemplos não limitativos de tensoativos não iônicos incluem ésteres de sorbitana, ésteres de sorbitana etoxilado, alquiifenóis alcoxilados, alcoóis alcoxilados, éteres de copolímeros de bloco e derivativos de lanolina. De acordo com um aspecto, o tensoativo compreende um copolímero de bloco de alquiléter. Outros exemplos não limitativos de tensoativos não iônicos insolúveis em água incluem alquil e aril: éteres de glicerol, éteres glicólicos, etanolamidas, sulfoanilamidas, álcoois, amidas, álcool etoxilados (por exemplo, tenaotivos TERGITOL™ 15-S, tais como TERGITOL™ 15-S-9 (The Dow Chemical Company, Midland, Ml)), ésteres de glicerol, ésteres de glicol, etoxilados de éster de glicerol e ésteres de glicol, alquil poliglicosídeos à base de açúcar, ácidos graxos polioxietilenados, condensados de alcanolamina, alcanolamidas, glicóis acetilênicos terciários, mercaptanos polioxietilenados, ésteres de ácido carboxílico, álcool cetostearílico, álcool cetílico, cocamida DEA, óxidos de dodecildimetilamina, etanolamidas, polímeros de oxido de etileno, copolímeros de óxido de etileno-óxido de propiieno, éteres alquílicos glicosídicos, éteres alquílicos de glicerol, ésteres de glicerol, éteres alquílicos de glicol (por exemplo, éteres alquílicos de polioxietileno glicol
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42/108 ou éteres alquílicos de polioxipropileno glicol), éteres de glicol alquhfenol (por exemplo, éteres de polioxietileno glicol alquilfenol), monolaurina, éter monododecílico de pentaetilenoglicol, poloxâmero, poliaminas, polirricinoleato de poliglicerol, polissorbato, ácidos graxos polioxietilenados, mercaptanos polioxietilenados, polioxipropileno glicóis polioxietilenados, ésteres alquílicos de polioxietileno glicol sorbitana, copolímeros de polietileno glicol-polipropileno glicol, éteres de polioxietileno glicol octilfenol, polivinil-pinolidonas, alquil poliglicosídeos à base de açúcar, sulfoanilamidas, álcool etoxilado de ácidos graxos de sorbitano, etoxilatos de ésteres de ácidos graxos de sorbitanos, éster de ácido graxo de sorbitano e/ou glicóis acetilênicos terciários, polioxipropilenoglicóis polioxietilenados, ésteres graxos de sorbitano, ou combinações dos mesmos. Também estão incluídos os copolímeros em bloco EO/PO (EO é óxido de etileno, PO é óxido de propileno), polímeros e copolímeros de EO, poliaminas e polivinilpirrolonas.
[061] Outros exemplos não limitativos de tensaotivos nâo iônicos solúveis em água incluem etoxilatos de álcool de ácido graxo de sorbitano e etoxilatos de éster de ácido graxo de sorbitano. Outros exemplos não limitativos de tensoativos não iônicos comercialmente disponíveis incluem SPAN 20, SPAN 40, SPAN 80, SPAN 65, e SPAN 85 (Aldrich); TWEEN 20, TWEEN 40, TWEEN 60, TWEEN 80, e TWEEN 85 (Aldrich); IGEPAL CA-210, IGEPAL CA-520, IGEPAL CA-720, IGEPAL CO-210, IGEPAL 00-520, IGEPAL CO-630, IGEPAL 00-720, IGEPAL CO-890, e IGEPAL DM-970 (disponível na Aldrich); Triton X100 (Aldrich); BRIJ S10, BRIJ S20, BRIJ 30, BRIJ 52, BRIJ 56, BRIJ 58, BRIJ 72, BRIJ 76, BRIJ 78, BRIJ 92V, BRIJ 97, e BRIJ 98 (Aldrich); PLURONIC L-31, PLURONIC L-35, PLURONIC L-61, PLURONIC L-81, PLURONIC L-64, PLURONIC L-121, PLURONIC 10R5, PLURONIC 17R4, e PLURONIC 31R1 (Aldrich); Atlas G-5000 e Atlas G-5002L
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43/108 (Croda); ATLOX 4912 e ATLOX 4912-SF (Croda); e SOLUPLUS (BASF), LANEXOL AWS (Croda). As composições podem compreender pelo menos um ou mais tensoativos não iônicos, tais como pelo menos um tensoativo não iônico insolúvel em água, pelo menos um tensoativo não iônico solúvel em água, ou combinações dos mesmos. Ainda noutro aspecto, as composições compreendem uma combinação de tensoativos não iônicos tendo cadeias de hidrocarbonetos com substancialmente o mesmo comprimento.
[062] Exemplos não limitaivos de tensoativos catiônicos incluem amina quaternária de monoalquila, tensoativos de amida de ácido graxo, amidoamina, imidazolina e tensoativos catiônicos poliméricos. De acordo com algumas modalidades, a composição compreende um ou mais aminas dependentes de pH, cátions de amônio quaternário, sais de alquiltrimetilamônio (por exemplo, brometo de cetíltrlmetilamônio, cloreto de cetíltrlmetilamônio), cloreto de cetilpiridínio, cloreto de benzalcônio, cloreto de benzetônio, 5~Bromo-5-nitro-1,3--dioxano, cloreto de dimetildioctadecilamônio, brometo de cetrimônio, brometo de dioctadecildimetilamônio e/ou dicloridrato de octenidina e combinações dos mesmos.
[063] Exemplos não limitativos de tensoativos zwitteriônicos incluem uma ou mais betaínas e/ou uma ou mais sultaínas, 3-[(3colamidopropil)dimetilamônio]“1“propanossulfonato, cocamidopropil betaína, cocamidopropil hidroxisultaína, fosfatidilserlna, fosfatidiletanolamina, fosfatidilcolina e esfingomielinas, e combinações dos mesmos.
[064] Os tensoativos também podem incluir sabões, tensoativos de organossilicone e antiespumantes à base de silicone usados como tensoativos em antiespumantes à base de silicone e óleo mineral. Em ainda outro aspecto, as composições podem também compreender sais de metais alcalinos de ácidos graxos (por exemplo, sais de metais
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44/108 alcalinos solúveis em água de ácidos graxos e/ou sais de metais alcalinos Insolúveis em água de ácidos graxos).
[065] As composições em algumas modalidades podem compreender pelo menos 5 g/L, pelo menos 10 g/L, pelo menos 15 g/L, pelo menos 20 g/L, pelo menos 25 g/L, pelo menos 30 g/L, pelo menos 35 g/L, pelo menos 40 g/L, pelo menos 45 g/L, ou pelo menos 50 g/L de dispersante(s). Em algumas modalidades, o dispersante pode ser de cerca de 1 a cerca de 100 g/L, de cerca de 5 a cerca de 75 g/L, ou de cerca de 20 a cerca de 50 g/L. A quantidade de dispersantes pode também ser expressa como uma porcentagem em peso de uma composição, tal como cerca de 0,5% a cerca de 20%, de cerca de 0,5% a cerca de 10%, de cerca de 0,5% a cerca de 5%, de cerca de 0,5% a cerca de 8%, de cerca de 0,5% a cerca de 5%, ou de cerca de 1% a cerca de 4% em peso da composição.
[066] As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais agentes de secagem ou pós de secagem agricolamente aceitáveis, tais como estearato de cálcio, uma ou mais argilas, grafite, estearato de magnésio, sulfato de magnésio, leite em pó, um ou mais pós de sílica, lecitina de soja e/ou talco. Outros exemplos não limitativos de agentes de secagem incluem pós de sílica plrogênica hidrofóbica AEROSIL® (Evonik Corporation, Parsippany, NJ), pós BENTOLITE® (BYK-Chemie GmbH, Wesel, Alemanha), pós INCOTEC® (INCOTEC Inc., Salinas, CA), pós de sílica SIPERNAT® (Evonik Corporation, Parsippany, NJ) e combinações dos mesmos. Exemplos adicionais de agentes de secagem podem ser encontrados em Burges, Formulation of M^crobial Biopesticides:Beneficial Microorganisms, Nematodes and Seed Treatments (Springer Science & Business Media) (2012).
[067] As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais agentes anticongelamento. Por exemplo, um
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45/108 agente anticongelante pode Incluir um ou mais de etileno glicol, álcool, butanodiol, pentanodiol, manitol, sorbitol, glicerol (glicerina), propileno glicol e/ou ureía. O agente anticongelante pode estar presente em uma composição a uma concentração de pelo menos 5 g/L, pelo menos 10 g/l, pelo menos 15 g/L, pelo menos 20 g/L, pelo menos 30 g/L, pelo menos 40 g/L, pelo menos 50 g/L, pelo menos 60 g/L, pelo menos 70 g/L, ou pelo menos 80 g/L, tal como de cerca de 1 a cerca de 150 g/L, de cerca de 10 a cerca de 100 g/L, ou de cerca de 20 a cerca de 80 g/L. [068] As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais dendrímeros funcionalizados para intensificar a eficácia e/ou estabilidade da composição. Exemplos não limitativos de classes de dendrímeros funcionalizados incluem poli(amidoamina) (PAMAM, Gerações 0-7), poli(amidoamina-organossilicone) (PAMAMOS), poll(propileno imidina) (PPI, Gerações 0-5), poli(benziléteres) (tipo Frechet), Arobols (tipo Newkome), poli(fenilacetilenos) e dendrímeros manipulados de superfície (por exemplo, dendrímeros PEGilados, glicodendrímeros, dendrímeros funcionalizados de peptídeos e dendrímeros funcionalizados por galabiose. Os dendrímero(s) podem compreender pelo menos 0,1% e até 10% ou mais, ou de cerca de 1% a cerca de 10%, da composição em peso.
[069] As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais agentes antiespumantes. Exemplos de agentes antiespumantes incluem organossilicone ou compostos livres de silicone. Exemplos não limitativos de produtos antiespumantes disponíveis comercialmente incluem Break-Thru OE441 (Evonik), Break-Thru AF9905 (Evonik), AGNIQUE DF 6889 (Cognis), AGNIQUE DFM111S (Cognis), BYK-016 (BYK), emulsão antiespumante FG-10 (Dow Corning), 1520-US (Dow Corning), 1510-EUA (Dow Corning), SAG 1538 (Momentive) e SAG 1572 (Momentive).
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46/108 [070] As composições em algumas modalidades podem compreender um inibidor(es) de cristalização. Exemplos de inibidores de cristalização incluem copolímeros acrílicos, polietileno glicol, óleo de rícino hidrogenado de polietileno glicol e combinações dos mesmos. O inibidor de cristalização pode estar presente, por exemplo, em uma concentração de cerca de 1% a cerca de 10% em peso da composição. [071] As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais agentes modificadores de viscosidade e/ou agentes de fluidez de sementes. Exemplos de agentes modificadores da viscosidade incluem sais do ácido húmico, sais do ácido fúlvico, humina e sais de lignina, tais como o sal de sódio ou potássio do ácido húmico. O agente de fluidez pode compreender um ou mais lubrificantes líquidos, lubrificantes sólidos, emulsões líquidas ou suspensões de lubrificantes sólidos. Exemplos não limitativos de agentes de fluidez incluem, por exemplo, lubrificantes, tais como gorduras e óleos, ceras naturais e sintéticas, grafite, talco, fluoropolímeros (por exemplo, politetrafluoroetileno), e lubrificantes sólidos tais como dissulfeto de molibdênio e dissulfeto de tungstênio. Em algumas modalidades, o agente de fluidez compreende um material de cera. Exemplos não limitativos de materiais de cera que podem ser incorporados na composição líquida de tratamento de sementes incluem ceras vegetais e derivadas de animais, tais como cera de carnaúba, cera de candelila, cera de ouricúrio, cera de abelha, espermacete e ceras derivadas de petróleo, como cera de parafina. Por exemplo, em alguns casos, o agente de fluidez pode compreender cera de carnaúba. Em alguns casos, o agente de fluidez pode compreender um óleo, tal como óleo de soja.
[072] As composições em algumas modalidades pode compreender um ou mais excipientes adicionais que melhoram a adesão da composição a um substrato ou superfície, tal como uma
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47/108 semente de planta ou outro material de planta, tais como para fornecer um revestimento bem sucedido do substrato ou superfície ou de outra forma transmitir características melhoradas para a adesão ou revestimento. Outras substâncias podem ser adicionadas a uma composição (por exemplo, agentes corantes) para fornecer uma indicação visual de revestimento bem-sucedido do substrato ou superfície, tal como a superfície externa de uma semente de planta ou outro material de planta.
[073] As composições da presente descrição podem compreender qualquer plgmento(s) adequado(s) ou pigmento(s) de efeito. Os pigmentos de efeito, que às vezes também são referidos na técnica como pigmentos de pérola, são uma classe de materiais que fornecem refletividade, brilho e/ou efeito perolado quando aplicados como um revestimento. Em alguns casos, o pigmento de efeito está na forma de um pó compreendendo um material de substrato e um revestimento de óxido de metal. Por exemplo, o pigmento de efeito pode compreender um material de substrato incluindo, mas não limitado a talco, materiais de silicato (por exemplo, mica), minerais de argila, carbonato de cálcio, caulino, flogopita, alumina e substâncias similares. Em alguns casos, o material de substrato compreende um material hidrofílico. O material de substrato pode ser revestido com uma camada semitransparente de um óxido de metal, incluindo mas não limitado a dióxido de titânio, óxido de ferro, óxido de cromo ou óxido de zircônio. Alternativamente, em alguns casos, o pigmento de efeito compreende pó de metal ou flocos de metal. O pó metálico ou flocos metálicos podem compreender um metal incluindo, mas não limitado a alumínio, cobre, prata ou bronze. Em alguns casos, o pigmento de efeito compreende um substrato à base de silicato. Exemplos não limitativos de silicatos particulados que podem ser incorporados no revestimento de pó seco incluem mica revestida com dióxido de titânio (por exemplo, SUNMICA FINE WHITE 2800102,
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48/108 que está comercialmente disponível na Sun Chemical Corp.), Pigmentos MAGNA PEARL, LUMINA e MEARLIN da BASF Corporation, PHIBRO PEARL da PhibroChem e IRIDESIUM 120 da Aakash Chemicals. Em alguns casos, o pigmento de efeito de pó seco tem um tamanho de partícula médio de cerca de 1 a cerca de 25 mícrons.
[074] Além de uma cepa microbiana ou isolado aqui descrito, as composições e formulações em algumas modalidades podem ainda compreender um ou mais agentes pesticidas. Agentes pesticidas incluem pesticidas e biopesticidas químicos ou agentes de blocontrole. Vários tipos de pesticidas incluem acaricidas, insecticidas, nematicidas, fungicidas, gastropodicidas, herbicidas, virucidas, bactericidas e combinações dos mesmos. Biopesticidas ou agentes de biocontrole podem incluir bactérias, fungos, nematoides benéficos e vírus que exibem atividade pesticida. As composições podem compreender outros agentes para controle de pragas, tais como extratos microbianos, ativadores de crescimento de plantas e/ou agentes de defesa de plantas.
[075] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender um ou mais químicos acaricidas, insecticidas e/ou nematicidas. Exemplos não limitativos de acaricidas químicos, insecticidas e/ou nematicidas podem incluir um ou mais carbamatos, diamidas, lactonas macrocíclicas, neonicotinoides, organofosfatos, fenilpirazois, piretrinas, espinosinas, piretroides sintéticas, ácidos tetrônicos e/ou ácidos tetrâmicos. Exemplos não limitativos de acaricidas químicos, insecticidas e nematicidas que podem ser úteis nas composições da presente descrição incluem abamectina, acrinatrina, aldicarbe, aldoxicarbe, alfacipermetrina, betaciflutrina, bifentrina, cialotrina, cipermetrina, deltametrina, csfenvalcrato, etofenprox, fenpropatrlna, fenvalerato,
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49/108 flucitrinato, fostiazato, iambda-cialotrina, gama-cialotrina, permetrina, tau-fluvalinato, transflutrina, zeta-cipermetrina, ciflutrina, bifentrina, teflutrina, eflusilanat, fubfenprox, piretrina, resmetrina, imidacloprida, acetamiprida, tiametoxam, nitenpiram, tiacloprida, dinotefurano, clotianidina, imidaclotiza, clorfluazurona, diflubenzurona, lufenurona, teflubenzurona, triflumurona, novalurona, flufenoxurona, hexaflumurona, bistrifluorona, noviflumurona, buprofezina, ciromazina, metoxifenozida, tebufenozida, halofenozida, cromafenozida, endosulfano, fipronila, etiprol, pirafluprol, piriprol, flubendiamida, clorantraniliprol (por exemplo, Rinaxipir), ciazipir, emamectina, benzoato de emamectina, abamectina, ivermectína, milbemectína, lepimectina, tebufenpirada, fenpiroximato, piridabeno, fenazaquina, pirimidifeno, tolfenpirade, dicofol, cienopirafeno, ciflumetofeno, acequinocil, fluacrilpirina, bifenazato, diafentiurona, etoxazol, clofentezina, esplnosad, triarateno, tetradifon, propargita, hexltiazox, bromopropiiato, quinometionato, amitraz, pirifluquinazona, pimetrozina, flonicamida, piriproxifeno, diofenolano, clorfenapira, indoxacarbe, metaflumizona, clorpirifos, espirodiclofeno, espiromesifeno, espirotetramato, piridalil, espinctorama, acefato, triazofos, profenofos, oxamil, espinetorama, fenamifos, fenamipclotiahos, compostos de 4-{[(6-cloropirid-3il)metil](2!2-difluoretil)amino}furan-2(5H)-ona, 1,2,4-oxadiazoi 3,5dissubstituído, 3--fenH--5--(tien--2--H)--1,2,4-oxadiazol, cadusafos, carbaril, carbofurano, etofrofos, tiodicarbe, aldícarbe, aldoxicarbe, metamidofos, metiocarbe, sulfoxaflor, metamidofos, ciantraniliprol e tioxazofeno e combinações dos mesmos. Exemplos adicionais não limitativos de acaricidas químicos, inseticidas e/ou nematicidas podem incluir um ou mais de abamectina, aidicarbe, aldoxicarbe, bifentrina, carbofurano, clorantraniliporle, clotianidina, ciflutrina, cialotrina, cipermetrina, ciantraniliprole, deltametrina, dinotefurano, emamectina, etiprole, fenamifos, fipronil, flubendiamida, fostiazato, imidacloprida, ivermectina,
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50/108 iambda-citotrina, milbemectina, nitenpiram, oxamila, permetrina, spinetoram, spinosad, spirodiclofena, espirotetramato, teflutrina, tiacloprida, tiametoxamo e/ou tiodicarbe, e combinações dos mesmos. [076] Exemplos adicionais não limitativos de acaricidas, insecticidas e nematicidas que podem ser incluídos ou utilizados em composições em algumas modalidades podem ser encontrados em Steffey and Gray, Managing Insect Pests, Illinois Agronomy Handbook (2008); and Niblack, Nematodes, Illinois Agronomy Handbook (2008), os conteúdos e as divulgações dos quais são aqui incorporados por referência. Exemplos não limitativos de insecticidas comerciais que podem ser adequados para as composições aqui descritas incluem CRUISER (Syngenta, Wilmington, Delaware), GAÚCHO e PONCHO (Gustafson, Plano, Texas). Ingredientes ativos nestes e outros inseticidas comerciais podem incluir tiametoxam, clotianidina e imidacloprida. Os acaricidas comerciais, insecticidas e/ou nematicidas podem ser utilizados de acordo com as quantidades ou concentrações recomendadas pelo fabricante.
[077] De acordo com algumas modalidades, as composições e as formulações podem compreender um ou mais micro-organismos biopesticidas, cuja presença e/ou produção é tóxica para um acarídeo, inseto e/ou nemátodo. Por exemplo, as composições podem compreender um ou mais de Bacillus firmus 1-1582, Bacillus mycoides AQ726, NRRL B-21664; Beauveria bassiana ATCC-74040, Beauveria bassiana ATCC-74250, Burkholderia sp. A396 sp. nov. rinojensis, NRRL B-50319, Chromobacterium subtsugae NRRL B-30655, Chromobacterium vacc/n//NRRL B-50880, Flavobacterium H492, NRRL B-50584, Metarhizium anisopliae F52 (também conhecido como Metarhizium anisopliae cepa 52, Metarhizium anisopliae cepa 7, Metarhizium anisopliae cepa 43, e/ou Metarhizium anisopliae BIO-1020, TAE-001; depositado como DSM 3884, DSM 3885, ATCC 90448, SD
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170 e ARSEF 7711), Paeciíornyces fumosoroseus FE991, e combinações dos mesmos.
[078] De acordo com algumas modalidades, as composições e as formulações podem compreender um ou mais fungicidas químicos. Exemplos não limitativos de fungicidas químicos podem incluir um ou mais hidrocarbonetos aromáticos, benzotiadiazol, amidas de ácido carboxílico, morfolinas, fenilamidas, fosfonatos, tiazolidinas, tiofeno, inibidores externos da quinona e estrobilurlnas, tais como azoxistroblna, coumetoxistrobina, coumoxistrobina, dimoxistrobina, enestroburina, fiuoxastrobina, cresoxim-metil, metominostrobina, orisastrobina, picoxistrobina, piraclostroblna, pirrametostrobina, piranoxistrobina, piribencarbe, trifloxistrobina, éster metílico de ácido 2-[2-(2,5-dimetilfenoximetil)-fenil]-3-metoxi-acríllico, e 2-(2-(3-(2,6-diclorofenii)-1 -metil3ΐί^βηο-3ηΊίηο-οχ^β1ίΙ)-ίβηίΙ)-2^β1οχί-^ίηο-Ν-·ηΊβΐΙΙ·-3θβ13Π·^3, carboxamidas, tais como carboxanilidas (por exempio, benalaxil, benalaxil-M, benodanil, bixafeno, boscalida, carboxina, fenfuram, fenhexamida, flutolanil, fluxapiroxad, furametpir, isopirazam, isotianil, kiraiaxil, mepronil, metalaxil, metalaxil-M (mefenoxam), ofurace, oxadixil, oxicarboxin, penflufen, pentiopirrad, sedaxano, tecloftalam, tifluzamida, tladlnil, 2-amino-4-metll·tiazol·5-carboxanilida, N-(4'~ trífluorometHtiobifenil--2--n)~3~dliifluorometn~1--metil~1 H-pirazol-4carboxamida, N-(2-(1,3,3-trimeti I buti l)-feni I)-1,3-dimetil-5-fluoro-1 Hpirazol-4-carboxamida), N-(2-(1,3,3-trimetil buti l)-fenil)-1,3-d imetil-5fiuoro-1H-pirazol-4-carboxamida (por exemplo, flumetover, fluopicolida, fluopiram, zoxamida), carpropamida, diciclomet, mandiproamida, fenehexamida, oxitetraclclina, siltlofam, e N-(6-metoxi-pindin-3-il) amlda de ácido ciclopropanocarboxílico, espiroxamina, azois, tais como triazois (por exemplo, azaconazol, bitertanoi, bromuconazol, ciproconazoi, difenoconazol, diniconazol, diniconazol-M, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, hexaconazol, imibenconazol,
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52/108 ipconazol, metconazol, myclobutanil, oxpoconazol, paclobutrazol, penconazol, propiconazol, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefona, triadimenol, triticonazol, uniconazol) e imidazois (por exemplo, dazofamida, imazalil, pefurazoato, prodoraz, triflumizol); compostos heterocíclicos, tais como piridinas (por exemplo, fluazinam, pirlfenox (cf. D1b), 3-[5~(4~cloro~fenil)~2,3-dimetilisoxazolidin-3-il]-piridina, 3-[5-(4-metil-fenil)-2,3-dimetil-isoxazolidin-3il]-pirídina), pirimidinas (por exemplo, bupirímato, ciprodinil, diflumetorim, fenarimol, ferimzona, mepanipirim, nitrapirina, nuarimol, pirimetanil), piperazinas (por exemplo, triforina), pirroles (por exemplo, fenpiclonil, fludioxonil), morfolinas (por exemplo, aldimorfe, dodemorfe, dodemorfe-acetato, fenpropimorfe, tridemorfe), plperidinas (por exemplo, fenpropidina); dicarboximidas (por exemplo, fluoroimida, iprodiona, procimidona, vinclozolina), heterociclos não aromáticos de 5 membros (por exemplo, famoxadona, fenamidona, flutianil, octilinona, probenazol, 5-amino-2-isopropil-3-oxo-4-orto-tolil-2, éster S-alílico do ácido 3-di-hidro-pirazole-l-carbotióico), acibenzolar-S-metil, ametoctradina, amisulbrom, anilazina, blasticidina-S, captafol, captan, quinometionato, dazomet, debacarbe, diclomezina, difenzoquat, difenzoquat-metilssulfato, fenoxanil, Folpet, ácido oxolínico, piperalina, proquinazida, piroquilona, quinoxifena, triazóxido, triciclazol, 2-butoxi-6iodo3propilcromen~4~ona, 5“ClorO“1“(4,6~dimetoxl·pirimidin~2-il)-2metil-1 H-benzoimidazol e 5-cloro-7-(4-metilpiperidin-1-íl)-6-(2,4,6trifluorofenil)-[1,2,4] triazolo-[1,5-a]pirimidina; benzimidaois, tais como carbendazim; e outras substâncias ativas, tais como guanidinas (por exemplo, guanidina, dodina, base livre de dodina, guazatina, acetato de guazatina, iminoctadina), triacetato de iminoctadina e iminoctadina tris(albesilato); antibióticos (por exemplo, casugamicina, cloridratohidrato de casugamicina, estreptomicina, polioxina e validamicina A), derivados de nitrofenil (por exemplo, binapacril, diclorana, dinobutona,
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53/108 dinocap, nitrotal-isopropil, tecnazeno). compostos organometálicos (por exemplo, sais de fentina, tais como acetato de fentina, cloreto de fentina, hidróxido de fentina); compostos heterocíclicos contendo enxofre (por exemplo, ditianona, isoprotiolano), compostos organofosforados (por exemplo, edifenfos, fosetil, iprobenfos, ácido fosforoso e os seus sais, pirazofos, tolclofos-metil), os compostos organoclorados (por exemplo, clorotalonil, diclofluanida, diclorofeno, flusulfamida, hexaclorobenzeno, pencicuron, pentaclorfenol e seus sais, ftalida, qulntozeno, tiofanatometil, tiofanatos, tolilfluanida, N-(4~cloro~2~nitro-fenil)-N-etil-4metilbenzenossulfonamida) e substâncias ativas inorgânicas (por exemplo, mistura de Bordeaux, acetato de cobre, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, sulfato de cobre básico, enxofre) e combinações dos mesmos. Num aspecto, as composições em algumas modalidades compreendem acibenzolar-S-metila, azoxistrobina, benalaxilo, bixafen, boscalide, carbendazim, ciproconazol, dimetomorfe, epoxiconazol, fludioxonil, fluopiram, fluoxastrobina, flutianil, flutolanil, fluxapiroxade, fosetíl-AI, Ipconazol, isopirazolam, cresoxim-metil, mefenoxam, metalaxil, metconazol, miclobutanil, orisastrobin, penflufen, pentiopirrad, picoxistrobina, propiconazola, protioconazola, piraclostrobina, sedaxano, siltiofam, tebuconazol, tiabendazol, tifluzamida, tiofanato, tolclofos-metil, trifloxistrobina e triticonazol e combinações dos mesmos. [079] Para exemplos adicionais de fungicidas que podem ser incluídos em composições, ver, por exemplo, Bradley, Managing Diseases, Illinois Agronomy Handbook (2008), o conteúdo e a descrição dos quais são aqui incorporados por referência.
[080] Fungicidas úteis para composições em modalidades podem apresentar atividade contra um ou mais agentes patogênicos fúngicos de plantas, incluindo mas não se limitando a Phytophthora, Rhizoctonia, Fusahum, Pythium, Phomopsis, Sclerotinia, ou Phakopsora, e combinações dos mesmos. Exemplos não limitativos de fungicidas
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54/108 comerciais que podem ser adequados para composições incluem PROTÉGÉ, RIVAL ou ALLEGIANCE FL ou LS (Gustafson, Plano, Texas), WARDEN RTA (Agrilance, St. Paul, Minnesota), APRON XL, APRON MAXX RTA ou RFC, MAXIM 4FS ou XL (Syngenta, Wilmington, Deiaware), CAPTAN (Arvesta, Guelph, Ontario) e PROTREAT (Nitragin Argentina, Buenos Ares, Argentina). Os ingredientes ativos nestes e em outros fungicidas comerciais incluem, mas não estão limitados a fludioxonil, mefenoxam, azoxistrobina e metalaxil. Os fungicidas comerciais podem ser usados de acordo com as quantidades ou concentrações recomendadas pelo fabricante.
[081] De acordo com algumas modalidades, as composições e formulações podem compreender um ou mais micro-organismos biopesticidas adequados, cuja presença e/ou produção é tóxica para pelo menos um fungo, bactéria ou ambos. Por exemplo, as composições podem compreender um ou mais de Ampelomyces quisqualis AQ 10® (Intrachem Bio GmbH & Co. KG, Germany), Aspergillus flavus AFLAGUARD® (Syngenta Crop Protection, Inc., CH), Aureobasidium pullulans BOTECTOR® (bio-ferm GmbH, Germany), Bacillus pumilus AQ717 (NRRL B-21662), Bacillus pumilus NRRL B-30087, Bacillus AQ175 (ATCC 55608), Bacillus AQ177 (ATCC 55609), Bacillus subtilis AQ713 (NRRL B-21661), Bacillus subtilis AQ743 (NRRL B-21665), Bacillus amyloliquefaciens FZB24, Bacillus amyloliquefaciens FZB42, Bacillus amyloliquefaciens NRRL B-50349, Bacillus amyloliquefaciens TJ1000 (also known as 1BE, isolate ATCC BAA-390), Bacillus subtilis ATCC 55078, Bacillus subtilis ATCC 55079, Bacillus thuringiensis AQ52 (NRRL B-21619), Candida oleophila 1-182 (por exemplo, ASPIRE® da Ecogen Inc., USA), Candida saitoana BIOCURE® (em mistura com lisozima; BASF, USA) e BIOCOAT® (ArystaLife Science, Ltd., Cary, NC), Clonostachys rosea f. catenulata (também referido como Gliocladium catenulatum) J1446 (PRESTOP®, Verdera, Finland),
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Coniothyrium minitans CONTANS® (Prophyta, Germany), Cryphonectría parasitica (CNICM, France), Cryptococcus aibidus YIELD PLUS® (Anchor Bio-Technologies, South África), Fusarium oxysporum BIOFOX® (da S.I.A.P.A., Italy) e FUSACLEAN® (Natural Plant Protection, France), Metschnikowia fructicoia SHEMER® (Agrogreen, Israel), Microdochium dimerum ANTIBOT® (Agrauxine, France), Muscodor albus NRRL 30547, Muscodor roseus NRRL 30548, Phlebiopsis gigantea ROTSOP® (Verdera, Finland), Pseudozyma floccuiosa SPORODEX® (Plant Products Co. Ltd., Canada), Pythium oiigandrum DV74 (POLYVERSUM®, Remeslo SSRO, Blopreparaty, Czech Rep.),Reynoutria sachlinensis (por exemplo, REGALIA® from Marrone Biolnnovations, USA), Streptomyces NRRL B-30145, Streptomyces M1064, Streptomyces galbus NRRL 30232, Streptomyces iydicus WYEC 108 (ATCC 55445), Streptomyces violaceusniger YCED 9 (ATCC 55660; DE-THATCH-9®, DECOMP-9® e THATCH CONTROL®, Idaho Research Foundation, USA), Streptomyces WYE 53 (ATCC 55750; DE-THATCH-9®, DECOMP-9® e THATCH CONTROL®, Idaho Research Foundation, USA), Taiaromyces fiavus V117b (PROTUS®, Prophyta, Germany), Trichoderma asperellum SKT-1 (ECO-HOPE®, Kumiai Chemical Industry Co., Ltd., Japan), Trichoderma atroviride LC52 (SENTINEL®, Agrimm Technologies Ltd, NZ), Trichoderma harzianum T-22 (PLANTSHIELD®, der Firma BioWorks Inc., USA), Trichoderma harzianumTH-35 (ROOT PRO®, da Mycontrol Ltd., Israel), Trichoderma harzianum T-39 (TRICHODEX®, Mycontrol Ltd., Israel; TRICHODERMA 2000®, Makhteshim Ltd., Israel), Trichoderma harzianum ICC012 e Trichoderma viride TRICHOPEL (Agrimm Technologies Ltd, NZ), Trichoderma harzianum ICC012 e Trichoderma viride ICC080 (REMEDIER® WP, Isagro Ricerca, Italy), Trichoderma polysporum e Trichoderma harzianum (BINAB®, BINAB Bio-lnnovation
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AB, Sweden), Trichoderma stromaticum TRICOVAB® (C.E.P.LA.C., Brazil), Trichoderma virens GL-21 (SOILGARD®, Certis LLC, USA), Trichoderma virens G1-3 (ATCC 57678), Trichoderma virens G1-21 (Thermo Trilogy Corporation, Wasco, CA), Trichoderma virens G1~3 e Baciiius amyioiiquefaciens FZB24, Trichoderma virens G1-3 e Baciiius amyioiiquefaciens NRRL B-50349, Trichoderma virens G1-3 e Baciiius amyioiiquefaciens TJ1000, Trichoderma virens G1-21 e Baciiius amyioiiquefaciens FZB24, Trichoderma virens G1-21 e Baciiius amyioiiquefaciens NRRL B-50349, Trichoderma virens G1-21 e Baciiius amyioiiquefaciens TJ1000, Trichoderma viride TRIECO® (Ecosense Labs. (India) Pvt. Ltd., India, BIO-CURE® F da T. Stanes & Co. Ltd., Indien), Trichoderma viride T\f1 (Agribiotecsrl, Itaiy), Trichoderma viride ICC080, e/ou Uiociadium oudemansii HRU3 (BOTRY-ZEN®, Botry-Zen Ltd, NZ), e combinações dos mesmos.
[082] As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais gastropodicidas químicos. Exemplos não limitativos de gastropodicidas químicos incluem um ou mais fosfatos de ferro, metaldeídos, metiocarbos e/ou sais. Exemplos de gastropodicidas comerciais que podem ser úteis em composições incluem DEADLINE® Μ-Ps™, MESUROL PRO®, MESUROL 75-W®, METAREX®, SLUGGO® e combinações dos mesmos. Exemplos adicionais de gastropodicidas que podem ser incluídos em composições da presente descrição podem ser encontrados em Capinera, Handbookof Vegetable Pests (2001), cujo conteúdo e descrição são aqui incorporados por referência. Os gastropodicidas comerciais podem ser usados de acordo com as quantidades e concentrações recomendadas peio fabricante.
[083] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender um ou mais herbicidas químicos adequados. Os herbicidas podem ser um herbicida pré-emergente, um herbicida pós-emergente ou uma combinação dos
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57/108 mesmos. Exemplos não limitativos de herbicidas químicos podem incluir um ou mais inibidores da acetil CoA carboxilase (ACCase), inibidores da acetolactato sintase (ALS), acetanilidas, inibidores da aceto-hidroxiácido sintase (AHAS), inibidores do fotossistema II, inibidores do fotossistema I, inibidores da protoporfirinogênio oxidase (PPO ou Protox), inibidores da biossíntese de carotenoides, inibidores da enolpiruvil shiquimato-3-fosfato sintase (EPSPS), inibidores da glutamina sintetase, inibidores da di-hidropterato sintetase, inibidores da mitose, inibidores da 4~hidroxifenil-piruvato~dioxigenase (4-HPPD), auxinas sintéticas, sais herbicidas de auxina, inibidores de transporte de auxina, inibidores de ácido nucleico e/ou um ou mais sais, ésteres, misturas racêmicas e/ou isômeros resolvidos dos mesmos. Os exemplos não limitativos de herbicidas químicos que podem ser úteis nas composições da presente descrição incluem ácido 2,4diclorofenoxiacético (2,4-D), ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético (2,4,5-T), ametrina, amicarbazona, aminoclcloplracloro, acetocloro, acifiuorfeno, alacioro, atrazina, azafenidina, bentazona, benzofenape, bifenox, bromacil, bromoxinil, butacloro, butafenacil, butroxidim, carfentrazonaetil, clorlmuron, clorotoluro, cietodim, clodinafope, ciomazona, cianazina, cicloxydim, ci-halofope, desmedifam, desmetrina, dicamba, diclofope, dimefurona, diflufenican, diurona, ditiopir, etofumesato, fenoxaprope, foramsulfrona, fluazifope, fluazifop-P, fiufenacete, fluometuron, flufenpir-etil, flumiclorac, flumiclorac-pentil, flumioxazina, fluoroglicofeno, flutiacet-metil, fomesafeno, fomesafeno, glifosato, glufosinato, halossulfurão, haloxifope, hexazinona, iodossulfurona, indaziflam, imazamox, imazaquina, imazetapir, ioxinil, isoproturona, isoxaflutol, iactofeno, linurona, mecoprope, mecoprop-P, mesossulfurona, mesotriona, metamitron, metazocloro, metibenzurona, metolacioro (e S-metoiacloro), metoxurona, metribuzina, monolinurona, oxadiargil, oxadiazona, oxlfluorfeno, fenmedifam, pretiiaclor, profoxldim,
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58/108 prometon, prometri, propacloro, propanil, propaquizafope, propisoclor, propoxicarbazona, plraflufena-etil, pirazona, pirazolinato, pirazoxifeno, piridato, quizalofope, quizalofop-P (por exemplo, quizalofop-etil, quizalofop-P-etil, clodinafop-propargil, ci-halofop-butil, diclofop-metil, fenoxaprop-P-etil, fluazifop-P-butil, haloxifop-metil, haloxifop-R-metil), saflufenacil, setoxidim, sidurona, simazina, simetrina, sulcotriona, sulfentrazona, tebutiurona, tembotriona, tepraloxidima, terbadl, terbumetona, terbutilazina, thaxtomina (por exemplo, as taxtominas descritas na Patente US 7.989.393), tiencarbazona-metil, tenilcloro, traicoxidiae, triclopir, trietazina, trifloxisulfurona, tropramezona, sais e ésteres dos mesmos; misturas racêmicas e isômeros resolvidos dos mesmos e combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, as composições podem compreender acetocloro, cletodim, dicamba, flumioxazina, fomesafeno, gllfosato, glufosinato, mesotriona, quizalofope, saflufenacil, sulcotriona, S-3100 e/ou 2,4~D, e combinações dos mesmos.
[084] Exemplos adicionais de herbicidas que podem ser incluídos em composições em algumas modalidades podem ser encontrados em Hager, Weed Management, Illinois Agronomy Handbook (2008); e Loux et al., Weed Control Guide for Ohlo, Indiana and lllinois (2015), os conteúdos e as divulgações dos quais são aqui incorporados por referência. Os herbicidas comerciais podem ser usados de acordo com as quantidades ou concentrações recomendadas pelo fabricante.
[085] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender um ou mais virucidas químicos adequados.
[086] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades pode compreender um microorganismos ou mais biopesticida ou herbicidas, a presença e/ou a saída do qual é tóxica para, pelo menos, um inseto, planta (erva daninha), ou
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59/108 vírus fitopatogênicos, conforme o caso.
[087] Exemplos adicionais de biopesticidas que podem ser incluídos ou usados em composições podem ser encontrados em Burges, supra; Hall & Menn, Biopesticides:Use and Delivery (Humana Press) (1998): McCoy et al., Entomogenous fungi, in CRC Handbook of Natural Pestícides. Microbial Pesticides, Part A. Entomogenous Protozoa and Fungi (C. M. inoffo, ed.),Vol. 5:151236 (1988); Samson et al., Atlas of Entomopathogenic Fungi (Springer-Verlag, Berlin) (1988); e deFaria and Wraight, Mycoinsecticides and Mycoacarícides:A comprehensive list with woridwide coverage and international classification offormulation types, BlOL. Control (2007), os conteúdos e as divulgações dos quais são aqui incorporados por referência. Em certas modalidades, um microorganismo de controle biológico pode compreender uma bactéria do gênero Actlnomycetes, Agrobacteríum, Arthrobacter, Alcallgenes, Aureobacteríum, Azobacter, Bacillus, Beijerinckia, Brevibacillus, Burkholdería, Chromobacteríum, Clostrídium, Clavíbacter, Comamonas,
Corynebacterium, Gluconobacter, Paenibacillus, Pseudomonas,
Stenotrophomonas, Varíovorax,
Curtobacteríum, Enterobacter,
Hydrogenophaga, Klebsiella,
Pasteuría,,
Rhizobium,
Photorhabdus,
Serratia, e Xenorhabdus,
Flavobacteríum,
Methylobacteríum,
Phyllobacteríum, Sphingobacteríum, ou qualquer combinação dos mesmos. De acordo com algumas modalidades, um micróbio blopestlcida pode incluir um ou mais de Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus cereus, Bacillus flrmus, Bacillus, lichenformis, Bacillus pumilus, Bacillus sphaerícus, Bacillus subtilis,
Bacillus thuringiensis, Chromobacteríum suttsuga, Pasteuría penetrans,
Pasteuría usage, e Pseudomona fluorescens. De acordo com algumas modalidades, um micróbio biopesticida pode compreender um fungo do gênero Alternaria, Ampelomyces, Aspergillus, Aureobasidium,
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Beauvería, Colietotríchum, Coniothyrium, Gliodadium, Metarhizium, Muscodor, Paedhomyces, Tríchoderma, Typhula, Ulodadíum, e Vertíddum. Em outro aspecto, um fungo é Beauveria bassíana, Coniothyrium minitans, Gliodadium virens, Muscodor albus, Paedlomyces íiíacinus, ou Trichoderma potysporum.
[088] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender um ou mais agentes biocidas. Um componente bioclda pode ser Incluído ou utilizado para prevenir o crescimento fúngico e/ou bacteriano na composição, particularmente quando a composição é colocada em armazenamento. Exemplos de agentes biocidas incluem diclorofeno ou compostos à base de álcool benzílico hemiformal, benzoisotiazolinonas e ramnolipídeos. Exemplos não limitativos de agentes biocidas disponíveis comercialmente incluem ACTICIDE (THOR), PROXEL (Arch Chemical) eZONIX (Jeneil).
[089] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender um ou mais agentes agricolamente benéficos adequados, tais como bioestimulantes, nutrientes, moléculas de sinalização, de plantas ou agentes biologicamente ativos.
[090] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender um ou mais bioestimulantes benéficos. Os bioestimulantes podem melhorar processos metabólicos e/ou fisiológicos, tais como respiração, fotossíntese, absorção de ácido nucleico, absorção de íons, fornecimento de nutrientes ou uma combinação dos mesmos. Exemplos não limitativos de bioestimulantes que podem ser incluídos ou usados em composições podem incluir extratos de algas (por exemplo, ascophyllum nodosum), extratos bacterianos (por exemplo, extratos de um ou mais diazotrófos, micro-organismos solubilizadores de fosfato
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61/108 e/ou biopesticidas), extratos fúngicos, ácidos húmicos (por exemplo, humato de potássio), ácidos fúlvicos, mio-inositol e/ou glicina, e quaisquer combinações dos mesmos. De acordo com algumas modalidades, os bioestimulantes podem incluir um ou mais extratos de Azospirillum (por exemplo, um extrato de meio compreendendo A. brasilense INTA Az-39), um ou mais extratos de Bradyrhizobium (por exemplo, um extrato de meio compreendendo B. elkanii SEMIA 501, B. e/kan//SEMIA 587, B. elkanii SEMIA 5019, B Japonicum NRRL B-50586 (também depositado como NRRL B-59565), B. japonicum NRRL B50587 (também depositado como NRRL B-59566), B. japonicum NRRL B-50588 (também depositado como NRRL B-59567), B. japonicum NRRL B-50589 (também depositado como NRRL B-59568), B. japonicum NRRL B-50590 (também depositado como NRRL B-59569), B. japonicum NRRL B-50591 (também depositado como NRRL B~ 59570), B Japonicum NRRL B-50592 (também depositado como NRRL B-59571), B. japonicum NRRL B-50593 (também depositado como NRRL B-59572), B. japonicum NRRL B-50594 (também depositado como NRRL B-50493), B. japonicum NRRL B-50608, B. japonicum NRRL B-50609, B. japonicum NRRL B-50610, B. japonicum NRRL B~ 50611, B. japonicum NRRL B-50612, BJaponicum NRRL B-50726, B. japonicum NRRL B-50727, 8. japonicum NRRL B-50728, B. japonicum NRRL B-50729, B. japonicum NRRL B-50730, B. japonicum SEMIA 566, B. japonicum SEMIA 5079, B. japonicum SEMIA 5080, B. japonicum USDA 6, B. japonicum USDA 110, B. japonicum USDA 122, B. japonicum USDA 123, B. japonicum USDA 127, B. japonicum USDA 129 e/ou S. japonicum USDA 532C), um ou mais extratos de Rhizobium (por exemplo, um extrato de meio compreendendo R. leguminosarum SO12A-2), um ou mais extratos de Sinorhizobium (por exemplo, um extrato de meio compreendendo S. fredii CCBAU114 e/ou S. fredii USDA 205), um ou mais extratos de Penicillium (por exemplo, um
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62/108 extrato de meio compreendendo P. bilaiae ATCC 18309, P. bilaiae
ATCC 20851, P. bilaiae ATCC 22348, P. bilaiae NRRL 50162, P. bilaiae
NRRL 50169, R bilaiae NRRL 50776, R bilaiae NRRL 50777, R bilaiae
NRRL 50778, R bilaiae NRRL 50777, R bilaiae NRRL 50778, R bilaiae
NRRL 50779, R bilaiae NRRL 50780, R bilaiae NRRL 50781, R bilaiae
NRRL 50782, R bilaiae NRRL 50783, R bilaiae NRRL 50784, R bilaiae
NRRL 50785, R bilaiae NRRL 50786, R bilaiae NRRL 50787, R bilaiae
NRRL 50788, R bilaiae RS7B-SD1, R brevicompactum AgRF18, R canescens ATCC 10419, R expansum ATCC 24692, R expansum YT02, R fellatanum ATCC 48694, R gaesthvorus NRRL 50170, R glabrum DAOM 239074, R glabrum CBS 229. 28, R janthinellum ATCC 10455, P. lanosocoeruleum ATCC 48919, R radicum ATCC 201836, R radicum FRR 4717, R radicum FRR 4719, R radicum N93/47267 e/ou R raistrickii ATCC 10490), um ou mais extratos de Pseudomonas (por exemplo, um extrato de meio compreendendo R jessenii PS06), um ou mais extratos acaricidas, inseticidas e/ou nematicidas (por exemplo, um extrato de meios compreendendo Bacillus firmus 1-1582, Bacillus mycoides AQ726, NRRL B-21664; Beauveha bassiana ATCC-74040, Beauvería bassiana ATCC-74250, Burkholderia sp. A396 sp. nov. rinojensis, NRRL B-50319, Chromobacterium subtsugae NRRL B30655, Chromobacterium vaccinii NRRL B-50880, Flavobacterium
H492, NRRL B-50584, Metarhizium anisopliae F52 (também conhecido como Metarhizium anisopliae cepa 52, Metarhizium anisopliae cepa 7, Metarhizium anisopliae cepa 43 e Metarhizium anisopliae BIO-1020, TAE-001; depositado como DSM 3884, DSM 3885, ATCC 90448, SD 170 e ARSEF 7711) e/ou Paecilomyces fumosoroseus FE991), e/ou um ou mais extratos fungicidas (por exemplo, um extrato de meios compreendendo Ampelomyces quisqualis AQ 10® (Intrachem Bio GmbH & Co. KG, Germany), Aspergillus flavus AFLA-GUARD® (Syngenta Crop Protection, Inc., CH), Aureobasidium pullulans
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BOTECTOR® (bio-ferm GmbH, Germany), Bacillus pumilus AQ717 (NRRL B-21662), Bacillus pumilus NRRL B-30087, Bacillus AQ175 (ATCC 55608), Bacillus AQ177 (ATCC 55609), Bacillus subtilis AQ713 (NRRL B-21661), Bacillus subtilis AQ743 (NRRL B-21665), Bacillus amyloliquefaciens FZB24, Bacillus amyloliquefaciens NRRL B-50349, Bacillus amyloliquefaciens TJ1000 (também conhecido como 1BE, ATCC BAA-390 isolado), Bacillus thuringiensis AQ52 (NRRL B-21619), Candida oleophila I-82 (por exemplo, ASPIRE® da Ecogen Inc., USA), Candida saitoana BIOCURE® (em mistura com lisozima; BASF, USA) e BIOCOAT® (ArystaLife Science, Ltd., Cary, NC), Clonostachys rosea f. catenulata (também referido como Gliocladium catenulatum) J1446 (PRESTOP®, Verdera, Finland), Conlothyrium minitans CONTANS® (Prophyta, Germany), Cryphonectria parasitica (CNICM, France), Cryptococcus albidus YIELD PLUS® (Anchor Bio-Technologies, South África), Fusaríum oxysporum BIOFOX® (da S. I. A. P. A., Italy) e FUSACLEAN® (Natural Plant Protection, France), Metschnikowia fructicola SHEMER® (Agrogreen, Israel), Microdochium dimerum ANTIBOT® (Agrauxine, France), Muscodor albus NRRL 30547, Muscodor roseus NRRL 30548, Phlebiopsis gigantea ROTSOP® (Verdera, Finland), Pseudozyma floccuiosa SPORODEX® (Plant Products Co. Ltd., Canada), Pythium oligandrum DV74 (POLYVERSUM®, Remeslo SSRO, Biopreparaty, Czech Rep.), Reyncutria sachlinensis (por exemplo, REGALIA® de Marrone Biolnnovations, USA), Streptomyces NRRL B-30145, Streptomyces M1064, Streptomyces galbus NRRL 30232, Streptomyces lydicus WYEC 108 (ATCC 55445), Streptomyces violaceusniger YCED 9 (ATCC 55660; DE-THATCH-9®, DECOMP-9® e THATCH CONTROL®, Idaho Research Foundation, USA), Streptomyces WYE 53 (ATCC 55750; DE-THATCH-9®, DECOMP-9® e THATCH CONTROL®, Idaho Research Foundation, USA), Talaromyces flavus V117b (PROTUS®,
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Prophyta, Germany), Trichoderma asperellum SKT-1 (ECO-HOPE®, Kumiai Chemical Industry Co., Ltd., Japan), Trichoderma atrovirlde LC52 (SENTINEL®, Agrimm Technologies Ltd, NZ), Trichoderma harzianum T-22 (PLANTSHIELD®, der Firma BioWorks Inc., USA), Trichoderma harzianum TH-35 (ROOT PRO®, da Mycontrol Ltd., Israel), Trichoderma harzianum T-39 (TRICHODEX®, Mycontrol Ltd., Israel; TRICHODERMA 2000®, Makhteshim Ltd., Israel), Trichoderma harzianum ICC012 e Trichoderma viride TRICHOPEL (Agrimm Technologies Ltd, NZ), Trichoderma harzianum ICC012 e Trichoderma viride ICC080 (REMEDIER® WP, Isagro Ricerca, Italy), Trichoderma poiysporum e Trichoderma harzianum (BINAB®, BINAB Bio-lnnovation AB, Sweden), Trichoderma stromaticum TRICOVAB® (C.E.P.L.A.C., Brazil), Trichoderma virens GL-21 (SOILGARD®, Certis LLC, USA), Trichoderma virens G1-3 (ATCC 57678), Trichoderma virens G1-21 (Thermo Trilogy Corporation, Wasco, CA), Trichoderma virens G1-3 e Bacillus amyloliquefaciens FZB2, Trichoderma virens G1-3 e Bacillus amyloliquefaciens NRRL B-50349, Trichoderma virens G1-3 e Bacillus amyloliquefaciens TJ1000, Trichoderma virens G1-21 e Bacillus amyloliquefaciens FZB24, Trichoderma virens G1-21 e Bacillus amyloliquefaciens NRRL B-50349, Trichoderma virens G1-21 e Bacillus amyloliquefaciens TJ1000, Trichoderma viride TRIECO® (Ecosense Labs. (India) Pvt. Ltd., Indien, BIO-CURE® F da T. Stanes & Co. Ltd., Indien), Trichoderma viride TV Ί (Agribiotecsrl, Italy), Trichoderma viride ICC080, e/ou Ulocladium oudemansii HRU3 (BOTRY-ZEN®, Botry-Zen Ltd, NZ), e combinações dos mesmos.
[091] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender um ou mais ingredientes biologicamente ativos. Exemplos não limitativos de ingredientes biologicamente ativos incluem reguladores de crescimento de plantas, moléculas sinalizadoras de plantas, promotores de
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65/108 crescimento, moléculas estimulantes mlcrobianas, biomoléculas, alterações do solo, nutrientes, intensificadores de nutrientes de plantas, etc., tais como lipo-quimoligossacarídeos (LCO), quito-ollgossacarídeos (CO), compostos quitinosos, flavonoides, ácido jasmônico ou derivados dos mesmos (por exemplo, jasmonatos), citocininas, auxinas, giberelinas, ácido abscísico, etileno, brassinosteroides, salicilatos, macro e micronutrientes, ácido linoleico ou derivados dos mesmos, ácido linolênico ou derivados dos mesmos, carriquina, etc.) e microorganismos benéficos incluindo várias cepas bacterianas e/ou fúngicas (por exemplo, Rhizobium spp., Bradyrhizobium spp., Sinorhizobium spp., Azorhizobium spp., Giomus spp., Gigaspora spp., Hymenoscyphous spp., Oidiodendron spp., Laccaria spp., PisoHthus spp., Rhizopogon spp., Sderoderma spp., Rhizoctonia spp., Acinetobacter spp., Arthrobacter spp, Arthrobotrys spp., Aspergillus spp., Azospirillum spp, Bacillus spp, Burkholderia spp., Candida spp., Chryseomonas spp., Enterobacter spp., Eupeniciliium spp., Exiguobacterium spp., Klebsielia spp., Kiuyvera spp., Microbacterium spp., Mucor spp., Paecilomyces spp., Paenibacillus spp., PenidPum spp., Pseudomonas spp., Serratia spp., Stenotrophomonas spp., Streptomyces spp., Streptosporangium spp., Swaminathania spp., Thiobacilius spp., Torulospora spp., Vibrio spp., Xanthobacter spp., Xanthomonas spp., etc.), e combinações dos mesmos.
[092] Exemplos não limitativos de fungos que podem ser incluídos nas composições da presente descrição incluem Gliocladium virens ATCC 52045, Gliodadium virens GL-21, Glomus intraradices RTI-801, Metarhizium anisopliae F52, PENI, Trichoderma asperellum SKT-1, Trichoderma asperellum ICC 012, Trichoderrna atroviride LC52, Trichoderrna atroviride CNCM 1-1237, Trichoderma fertile JM41R, Trichoderma gamsii ICC 080, Trichoderma hamatum ATCC 52198, Trichoderma harzianum ATCC 52445, Trichoderma harzianum KRL
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AG2, Trichoderma harzianum T-22, Trichoderma harzianum TH-35, Trichoderma harzianum T-39, Trichoderma harzianum ICC012, Trichoderma reesi ATCC 28217, Trichoderma virens ATCC 58678, Trichoderma virens GI-3, Trichoderma virens G 1.-21, Trichoderma virens G-41, Trichoderma viridae ATCC 52440, Trichoderma viridae ICC080, Trichoderma viridae TV1 e combinações dos mesmos, bem como microorganismos tendo pelo menos 75, 80, 85, 90, 95, 96, 97, 97,5. 98, 98,5, 99, 99,5, 99,6, 99,7, 99,8, ou 99,9% ou mais de identidade de sequência com qualquer das cepas fúngicas acima mencionadas, com base na identidade da sequência do espaçador interno transcrito (ITS) e/ou citocromo c oxidase (CO1).
[093] Exemplos não limitativos de micorrizas que podem ser incluídos nas composições da presente invenção incluem cepas de micorrizas, tal como Gigaspora margarita, Giomus aggregatum, Giomus brasilianum, Giomus ciarum, Giomus deserticoia, Giomus etunicatum, Giomus intraradices, Giomus monosporum, Giomus mosseae, Laccaria bicoior, Laccaria laccata, Paraglomus braziiianum, Pisolithus tinctorius, Rhizopogon amyiopogon, Rhizopogon fuivigieba, Rhizopogon iuteoius, Rhizopogon viiiosuii, Scieroderma cepa e Scieroderma citrinum, e combinações dos mesmos.
[094] As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais lipo-quito-oligossacarídeos (LCOs), quitooligossacarídeos (COs) e/ou compostos quitinosos. LCOs, às vezes referidos como sinais de nodulação simbiótica (Nod) (ou fatores Nod) ou como fatores Myc, consistem em uma espinha dorsal de oligossacarídeo de resíduos de A/-acetil-D-glicosamina (GlcNAc) ligada por β-Ι,4 com uma cadeia acílica gordurosa ligada em N condensada na extremidade não redutora. Como entendido na técnica, os LCOs diferem no número de resíduos GlcNAc na espinha dorsal, no comprimento e grau de saturação da cadeia de acil graxa e nas
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67/108 substituições de resíduos de açúcares não redutores e redutores. Ver, por exemplo, Denarie et a!., Ann. Rev. Biochem. 65:503 (1996); Diaz et at., Mol. PlanLMicrobe Interactions 13:268 (2000); Hungria et al., Soil Biol. Biochem. 29:819 (1997); Hamel et al., Planta 232:787 (2010); e Prome et al., Pure & Appl. Chem. 70(1):55 (1998), os conteúdos e as divulgações dos quais são aqui incorporados por referência.
[095] LCOs podem ser sintéticos ou obtidos de qualquer fonte adequada. Ver, por exemplo, WO 2005/063784, WO 2007/117500 e WO 2008/071674, os conteúdos e as divulgações dos quais são aqui incorporados por referência. Em alguns aspectos, um LCO sintético pode ter a estrutura básica de um LCO de ocorrência natural, mas contém uma ou mais modificações ou substituições, como as descritas em Spaink, Crit. Rev. Plant Scl. 54:257 (2000). LCOs e precursores para a construção de LCOs (por exemplo, COs, que podem ser úteis como um ingrediente biologicamente ativo) podem ser sintetizados por organismos geneticamente modificados. Ver, por exemplo, Samain et al., Carbohydrate Res. 302:35 (1997); Cottaz etal., Meth. Eng. 7(4):311 (2005); e Samain etal., J. Biotechnol. 72:33 (1999) (por exemplo, a Fig. 1, que mostra estruturas de COs que podem ser feitas de forma recombinante em E. coli abrigando diferentes combinações de genes nodBCHL), os conteúdos e as divulgações dos quais são aqui incorporados por referência.
[096] LCOs (e seus derivados) podem ser incluídos ou utilizados em composições em várias formas de pureza e podem ser utilizados sozinhos ou na forma de uma cultura de bactérias ou fungos produtores de LCO. Por exemplo, OPTIMIZE® (comercíalmente disponível na Monsanto Company (St. Louis, MO)) contém uma cultura de Bradyrhlzoblum japonicum que produz LCO. Métodos para fornecer LCOs substancialmente puros incluem remover células microbianas de uma mistura de LCOs e do micróbio ou contribuir para isolar e purificar
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68/108 as moléculas do LCO através de separação de fase solvente de LCO seguido por cromatografia HPLC conforme descrito, por exemplo, na Patente US 5.549.718. A purificação pode ser aprimorada por HPLC repetida e as moléculas de LCO purificadas podem ser liofilizadas para armazenamento a longo prazo. De acordo com algumas modalidades, o(s) LCO(s) incluídos nas composições da presente descrição é/são pelo menos 0,1%, 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%, 35%, 40%, 45%, 50%, 55%, 60%, 65%, 70%, 75%, 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% puro. As composições e os métodos em algumas modalidades podem compreender análogos, derivados, hidratos, isômeros, sais e/ou solvatos de LCOs. Os LCOs podem ser incorporados nas composições da presente descrição em qualquer quantidade(s)/concentração(ões) adequada(s). Por exemplo, as composições da presente descrição compreendem cerca de 1 x 10’2° M a cerca de 1 x 10’1 M LCO(s). Por exemplo, as composições da presente descrição podem compreender cerca de 1 x 10“20 M, 1 x 10~19 M, 1 x 10’18 M, 1 x 1017 M, 1 x 10’16 M, 1 x 10’15 M, 1 x 10’14 M, 1 x 10’13 M, 1 x 10’12 M, 1 x 10’11 M, 1 x 10’10 M, 1 x 10~9 M, 1 x 10-8 M, 1 x IO 7 M, 1 x 10 ® M, 1 x 10“5 M, 1 x 104 M, 1 x W 3 M, 1 x 10“2 M, 1 x 10'1 M de um ou mais LCOs. Em um aspecto, a concentração de LCO é 1 x 10’14 Ma1 x 105 M, 1 x 10’12 Ma1 x 10® M, ou 1 x 1O'W M a 1 x 10’7 M. Em um aspecto, a concentração de LCO é 1 x 10’14 M a 1 x 10~5 M, 1 x 1012 M a 1 x 10 6 M, ou 1 x 101° M a 1 x 10'7 Μ. A quantidade/concentração de LCO pode ser uma quantidade eficaz para transmitir um traço ou benefício positivo a uma planta, como para Intensificar a resistência à doença, crescimento e/ou rendimento da planta à qual a composição é aplicada. De acordo com algumas modalidades, a quantidade/concentração de LCO não é eficaz para intensificar o rendimento da planta sem contribuições benéficas de um ou mais outros constituintes da composição, tais como CO e/ou um ou
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69/108 mais pesticidas.
[097] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades pode compreender quaisquer COs adequados, talvez em associação com um ou mais LCOs. Os COs diferem dos LCOs porque não possuem a cadeia de ácidos graxos pendente que é característica dos LCOs. Os COs, por vezes referidos como N-acetilquito-oligossacarídeos, também são compostos de resíduos de GlcNAc, mas possuem decorações de cadeia lateral que os diferenciam das moléculas de quitina [(CeHnNOsK CAS No. 1398-614] e moléculas de quitosana [(CsHuNO^n, CAS No. 9012-76-4]. Ver, por exemplo, D’Haeze et al., Glycobiol. 12(6):79R (2002); DemontCaulet et al., Plant Physiol. 120(1):83 (1999); Hanel et al., Planta 232:787 (2010); Muller et al., Plant Physiol. 124:733 (2000); Robina et al., Tetrahedron 58:521-530 (2002); Rouge et al., Docking of Chitin Oligomers and Nod Factors on Lectin Domains of the LysM-RLK Receptors in the Medicago-Rhizobium Symbiosis, em The Molecular Immunology of Complex Carbohydrates-3 (Springer Science, 2011); Van der Holst et al., Curr. Opin. Struc. Biol. 11:608 (2001); and Wan et al., Plant Ce//21:1053 (2009), os conteúdos e as divulgações dos quais são incorporados por referência. Os COs podem ser obtidos de qualquer fonte adequada. Por exemplo, o CO pode ser derivado de um LCO. Por exemplo, em um aspecto, as composições da presente descrição podem compreender um ou mais COs derivados de um LCO obtido (isto é, isolado e/ou purificado) de uma cepa de Azorhizobium, Bradyrhizobium (por exemplo, B. japonicum), Mesorhizobium, Rhizobium (por exemplo, R. leguminosarum), Sinorhizobium (por exemplo, S. melilotí), ou fungos micorrízicos (por exemplo,Glomus intraradicus). Alternativamente, o CO pode ser sintético. Os métodos para a preparação de CO recombinantes são conhecidos na técnica. Ver, por exemplo., Cottaz et al., Meth. Eng. 7(4):311 (2005); e Samain
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70/108 etaL, J. BiotechnoL 302:35 (1997); e Samain etaL, J. BiotechnoL 72:33 (1999), os conteúdos e as divulgações dos quais sâo aqui incorporados por referência.
[098] COs (e seus derivados) podem ser incluídos ou utilizados em composições em algumas modalidades em várias formas de pureza e podem ser utilizados sozinhos ou na forma de uma cultura de bactérias ou fungos produtores de CO. De acordo com algumas modalidades, o(s) CO(s) incluído nas composições pode ser pelo menos 0,1%, 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 6%, 7%, 8%, 9%, 10%, 15%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 75%, 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99%, 99,5% ou mais puro. Deve ser entendido que as composições e métodos da presente descrição podem compreender hidratos, isômeros, sais e/ou solvatos de COs. Os COs podem ser incorporados nas composições da presente descrição em qualquer quantidade(s)/concentração(ões) adequada(s). Por exemplo, as composições da presente descrição podem compreender 1 x 1O 20 M a cerca de 1 x 10’1 M COs, tal como cerca de 1 x 10_2° M, 1 x 10~19 M, 1 x 10“18 M, 1 x 10“17 M, 1 x 10“16 M, 1 x 10“15 M, 1 x 10“14 M, 1 x 10“13 M, 1 x 10-12 M, 1 x 10~11 M, 1 x 10-10 M, 1 x 10s M, 1 x 108 M, 1 x 10~7 M, 1 x 10’6 M, 1 x 10-5 M, 1 x 10'4 M, 1 x 103 M, 1 x 102 M, ou 1 x 10'1 M de um ou mais COs. Por exemplo, a concentração de CO pode ser 1 x 1014 IVI a 1 x 10-5 M, 1 x 10-12 IVI a 1 x IO6 M, ou 1 x 1010 M a 1 x 1Cr’ Μ. A quantidade/concentração de CO pode ser uma quantidade eficaz para transmitir ou conferir uma característica ou benefício positivo a uma planta, como para intensificar o ambiente microbiano do solo, a absorção de nutrientes ou aumentar o crescimento e/ou rendimento da planta à qual a composição é aplicada. De acordo com algumas modalidades, a quantidade/concentração de CO pode não ser eficaz para aumentar o crescimento da planta sem contribuições benéficas de um ou mais outros ingredientes da composição, tal como LCO e/ou um
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71/108 ou mais inoculantes, biomoléculas, nutrientes ou pesticidas.
[099] As composições em algumas modalidades podem compreender um ou mais compostos quitinosos, como, por exemplo, a quitina (IUPAC:N”[5”[[3acetllaminO4,5-di“hidroxi6(hidroximetil)oxan 2ii]metoximetii]2[[5-acetiiaminO“4,6-di“hidroxi2(hidroximetil)oxan-3“ il]metoximetil]~4~hidroxi~6~(hidroximetil)oxan3il]etanamida), quitosana (IUPAC:5-aminO6[5amino-6-[5-aminO”4,6di-hidroxi“ 2(hidroximetil)oxan“3“il]oxi“4“hidroxi“2“(hidroximetil)oxan-3-il]oxi2(hidroximetil)oxano-3,4~diol) e isômeros, sais e solvatos dos mesmos. [0100] As quitinas e quitosanas, que são os principais componentes das paredes celulares dos fungos e os exoesqueletos de insetos e crustáceos, são compostos de resíduos de GlcNAc. As quitinas e quitosanas podem ser obtidas comercialmente ou preparadas a partir de insetos, conchas de crustáceos ou paredes celulares de fungos. Os métodos para a preparação de quitina e quitosana são conhecidos na técnica. Ver, por exemplo, Patente US 4.536.207 (preparação de conchas de crustáceos) e 5.965.545 (preparação de cascas de caranguejo e hidrólise de quitosana comercial); e Pochanavanich et al., Lett. Appl. Microbiol· 35:17 (2002) (preparação de paredes celulares fúngicas).
[0101] Quitosanas e quitinas desacetiiadas podem ser obtidas que variam a partir de menos de 35% a mais de 90% de desacetilação e cobrem um amplo espectro de pesos moleculares, por exemplo, oligômeros de quitosana de baixo peso molecular de menos de 15kD e oligômeros de quitina de 0,5 a 2kD; quitosana de grau prático com um peso molecular de cerca de 15kD; e quitosana de peso molecular alto de até 70kD. Composições de quitina e quitosana formuladas para o tratamento de sementes são comercialmente disponíveis. Produtos comerciais incluem, por exemplo, ELEXA® (Plant Defense Boosters, Inc.) e BEYOND™ (Agrlhouse, Inc.).
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72/108 [0102] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender um ou mais flavonoldes adequados, incluindo, mas não se limitando a, antocianidinas, antoxantinas, chalconas, cumarinas, flavanonas, flavanonóls, flavanas e Isoflavonoides, assim como análogos, derivados, hidratos, isômeros, polímeros, sais e solvatos dos mesmos. Os flavonoldes são compostos fenólicos que têm a estrutura geral de dois anéis aromáticos ligados por uma ponte com três carbonos. Classes de flavonoldes são conhecidas na técnica. Ver, por exemplo, Jain et al., J. Plant Biochem. <& Biotechnol. 11:1 (2002); e Shaw et al., Environ. Microbiol. 11:1867 (2006), os conteúdos e as divulgações dos quais são aqui incorporados por referência. Vários compostos flavonoldes estão comercialmente disponíveis. Os compostos flavonoldes podem ser isolados a partir de plantas ou sementes, por exemplo, como descrito nas Patentes US 5.702.752; 5.990.291; e 6.146.668. Os compostos flavonoldes também podem ser produzidos por organismos geneticamente engenheirados, como leveduras. Ver, por exemplo, Ralston etal., Plant Physíol. 137:1375 (2005).
[0103] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender uma ou mais flavanonas, tais como um ou mais de butina, eriodictiol, hesperitina, hesperidina, homoerlodictlol, isosacuranetina, naringenina, naringina, pinocembrina, poncirina, sacuranetina, sacuranina e/ou esterubina, um ou mais flavanonois, como o di-hidrocaempferol e/ou a taxifollna, um ou mais flavanas, tal como um ou mais flavan-3-ols (por exemplo, catequina (C), 3-galato de catequina (Cg), epicatequinas (EC), epigalocatequina (EGC) 3-galato de epicatequina (ECg), 3-galato de epigalcatecina (EGCg),epiafelitina, fisetinidol, galocatequina (GC), 3galato de galatocina (GCg), guibourtinidol, mesquitol, robinetinidol, 3gaiato de teaflavina, teaflavin-3'-galato, teflavin-3,3'-digalato,
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73/108 tearubigin), flavan-4-ois (por exemplo, apiforol e/ou luteoforol) e/ou flavan-3,4diois (por exemplo, leucocianidina, leucofornidina, leucofisetlnidina, leucomalvidina, luecopelargonidina, leucopeonidina, leucorobinetinidina, melacacidina e/ou teracacidina) e/ou dímeros, trímeros, oligômeros e/ou polímeros dos mesmos (por exemplo, uma ou mais proantocianidinas), um ou mais isoflavonoides, tais como uma ou mais isoflavonas ou derivados de flavonoides (por exemplo, biochanina A, daidzeína, formononetina, genisteína e/ou gliciteína), isoflavanos (por exemplo, equol, ioncocarpano e/ou laxiflo-orano), isoflavandiois, isoflavenos (por exemplo, glabreno, haginina D e/ou 2-metoxijudaicina), coumestanos (por exemplo, coumestrol, plicadina e/ou vedelolactona), pterocarpanos, roetonoides, neoflavonoides (por exemplo, calofilolida, coutareagenina, dalbergicromeno, dalbergina, nivetina) e/ou pterocarpanos (por exemplo, bitucarpina A, bitucarpina B, eribraedina A, eribraedina B, eritrabissina II, ertirabissin-1, ericristagalina, glicinol, gliceolidinas, gliceolinas, glicirrizol, maackiain, medicarpina, morisianina, orientanol, faseolina, pisatina, estriatina, trifolirizina) e combinações dos mesmos. Os flavonoides e seus derivados podem ser incluídos nas composições em qualquer forma adequada, incluindo, mas não se limitando a, formas polimórficas e cristalinas. Os flavonoides podem ser incluídos nas composições em qualquer quantidade(s) ou concentração(ões) adequada(s). A quantidade/concentração de um flavonoide(s) pode ser uma quantidade eficaz para proporcionar um benefício de uma planta, o qual pode ser indiretamente através de atividade sobre os micro-organismos do solo ou outros meios, tais como para intensificar a nutrição da planta e/ou o rendimento. De acordo com algumas modalidades, uma quantidade/concentração de flavonoides pode não ser eficaz para intensificar a nutrição ou rendimento da planta sem as contribuições benéficas de um ou mais outros ingredientes da composição, tais como LCO, CO e/ou um ou mais pesticidas.
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74/108 [0104] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender um ou mais indutores de nod-gene não flavonoide(s) adequado(s), incluindo, mas não limitado a, ácido jasmônico (ácido [1R-[1a,2p(Z)]-3-oxo-2 (pentenil)ciclopentanoacético, JA), ácido linoleico ácido ((Z,Z)-9,12Octadecadienoico) e/ou ácido linolênico (ácido (Z,Z,Z)-9,12,15octadecatrienóoico) e análogos, derivados, hidratos, isômeros, polímeros, sais e solvatos dos mesmos. O ácido jasmônico e seu metil éster, metil jasmonato (MeJA), coletivamente conhecidos como jasmonatos, são compostos baseados em octadecanoides que ocorrem naturalmente em algumas plantas (por exemplo, trigo), fungos (por exemplo, Botryodiplodia theobromae, levedura Gíbbrella fujlkurol) (por exemplo, Saccharomyces cerevislae) e bactéria (por exemplo, Escheríchla coli). O ácido linoleico e o ácido linolênico podem ser produzidos no decurso da biossíntese de ácido jasmônico. Jasmonatos, ácido linoleico e ácido linolênico (e seus derivados) são relatados como indutores da expressão do gene nod ou da produção de LCO por rizobacténas. Ver, por exemplo, Mabood et al. Plant Physiol. Biochem. 44(11):759 (2006); Mabood et al., Agr. J. 98(2):289 (2006); Mabood et al., Field Crops Res. 95(2-3):412 (2006); e Mabood & Smith, Linolelc and linolenlc acld Induce the expresslon of nod genes In Bradyrhlzoblum japonicum USDA 3, Plant Biol. (2001).
[0105] Derivados de ácido jasmônico, ácido linoleico e ácido linolênico que podem ser incluídos ou usados em composições incluem ésteres, amidas, glicosídeos e sais dos mesmos. Ésteres representativos são compostos nos quais o grupo carboxil do ácido linoleico, ácido linolênico ou ácido jasmônico foi substituído por um grupo -COR, onde R é um grupo -OR1, no qual R1 é: um grupo alquila, como um grupo CrCs aquila ramificado ou não ramificado, por exemplo, um grupo metila, etila ou propila; um grupo alquenila, tal como um grupo
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C2-C8 alquenila ramificado ou não ramificado;um grupo alquinila, tal como um C2-C8alquinila ramificado ou não ramificado; um grupo aril tendo, por exemplo, 6 a 10 átomos de carbono; ou um grupo heteroaril tendo, por exemplo, 4 a 9 átomos de carbono, em que os heteroátomos no grupo heteroaril podem ser, por exemplo, N, O, P ou S. Ésteres representativos são compostos nos quais o grupo carboxil do ácido linoleico, ácido linolênico ou ácido jasmônico foi substituído por um grupo -COR, onde R é um grupo NR2R3, no qual R2 e R3 são cada um independentemente: um hidrogênio; um grupo alquila, tal como um grupo Ci-Ce alquila ramificado ou não ramificado, por exemplo, um grupo metila, etila ou propila; um grupo alquenila, tal como um grupo Cz~ Cb alquenila ramificado ou não ramificado; um grupo alquinila, tal como um grupo Ca-Ce alquinila ramificado ou não ramificado; um grupo arial tendo, por exemplo, 6 a 10 átomos de carbono; ou um grupo heteroarila tendo, por exemplo, 4 a 9 átomos de carbono, em que os heteroátomos no grupo heteroarila podem ser, por exemplo, N, O, P ou S. Os ésteres podem ser preparados por métodos conhecidos, tais como adição nucleofílica catalisada por ácido, em que o ácido carboxílico é feito reagir com um álcool na presença de uma quantidade catalítica de um ácido mineral. As amidas também são preparadas por métodos conhecidos, tais como por reação do ácido carboxílico com a amina apropriada na presença de um agente de acoplamento, tal como diciclohexilcarbodi-imida (DCC), sob condições neutras. Os sais adequados do ácido linoleico, ácido linolênico, e ácido jasmônico incluem, por exemplo, sais de adição de base. As bases que podem ser utilizadas como reagentes para preparar sais de base metabolicamente aceitáveis destes compostos incluem aqueles derivados a partir de cátions tais como cátions de metais alcalinos (por exemplo, potássio e sódio) e cátions de metais alcalinoterrosos (por exemplo, cálcio e magnésio). Estes sais podem ser facilmente preparados pela mistura de uma
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76/108 solução de ácido linoleico, ácido linolênico, ácido jasmônico ou com uma solução da base. O sal pode ser precipitado da solução e ser recolhido por filtração ou pode ser recuperado por outros meios tais como por evaporação do solvente.
[0106] Os indutores do nod-gene não flavonoides podem ser incorporados nas composições em qualquer quantidade(s)/concentração(ões) adequada(s). Por exemplo, a quantidade/concentração de indutores do nod-gene não flavonoides pode ser uma quantidade eficaz para transmitir ou conferir um traço ou benefício positivo a uma planta, como para intensificar a resistência à doença, crescimento e/ou rendimento da planta à qual a composição é aplicada. De acordo com algumas modalidades, a quantidade/concentração de indutores do nod-gene não flavonoides pode não ser eficaz para intensificar o crescimento ou o rendimento da planta sem as contribuições benéficas de um ou mais outros ingredientes da composição, tais como um LCO, CO e/ou um ou mais pesticidas.
[0107] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender uma ou mais carraquinas, incluindo mas não se limitando a 2H-furo[2,3-c]piran2-onas, bem como análogos, derivados, hidratos, isômeros, polímeros, sais e solvatos dos mesmos. Exemplos de sais biologicamente aceitáveis carraquinas podem incluir sais de adição ácidos formados com ácidos biologicamente aceitáveis, exemplos dos quais incluem cloridrato, bromidrato, sulfato ou bissulfato, fosfato ou fosfato de hidrogênio, acetato, benzoato, succinato, fumarato, maleato, lactato, citrato, tartarato, gluconato; metanossulfonato, benzenossulfonato e ácido p-toluenossulfônico. Sais metálicos biologicamente aceitáveis adicionais podem incluir sais de metais alcalinos, com bases, exemplos dos quais incluem os sais de sódio e potássio. As carraquinas podem
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77/108 ser incorporadas em composições em qualquer quantidade ou concentrações adequadas. Por exemplo, a quantidade/concentração de carraquina pode ser uma quantidade ou concentração eficaz para transmitir ou conferir um traço ou benefício positivo a uma planta, como para intensificar a resistência à doença, crescimento e/ou rendimento da planta à qual a composição é aplicada. Em um aspecto, uma quantidade/concentração de carraquina pode não ser eficaz para intensificar a resistência à doença, crescimento e/ou rendimento da planta sem contribuições benéficas de um ou mais outros ingredientes da composição, tais como LCO, CO e/ou um ou mais pesticidas.
[0108] Em algumas modalidades, uma composição da presente descrição pode compreender um ou mais ácidos húmicos (por exemplo, um ou mais ácidos húmicos de leonardita, ácidos húmicos de lignita, ácidos húmicos de turfa e ácidos húmicos extraídos com água). Em algumas modalidades, uma composição pode compreender humato de amônio, humato de boro, humato de potássio e/ou humato de sódio. Em algumas modalidades, um ou mais de humato de amônio, humato de boro, humato de potássio e humato de sódio é/são excluídos de uma composição da presente descrição. Exemplos não limitativos de ácidos húmicos que podem ser úteis em modalidades da presente descrição incluem Número MDL MFCD00147177 (Número CAS 1415-93-6), Número MDL MFC DO0135560 (Número CAS 68131-04-4), Número MDL MFCS22495372 (Número CAS 68514-28-3), Número CAS 9392435-7, e Número CAS 308067-45-0. Em algumas modalidades, uma composição da presente descrição pode compreender um ou mais ácidos fúlvlcos (por exemplo, um ou mais ácidos fúlvicos de leonardita, ácidos fúlvicos de lignita, ácidos fúlvicos de turfa e/ou ácidos fúlvicos extraídos com água). Em algumas modalidades, uma composição pode compreender fulvato de amônio, fulvato de boro, fulvato de potássio e/ou fulvato de sódio. Em algumas modalidades, um ou mais de fulvato
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78/108 de amônio, fulvato de boro, fulvato de potássio e fulvato de sódio é/são excluídos de uma composição da presente descrição. Exemplos não limitativos de ácidos fúlvicos que podem ser úteis em modalidades da presente descrição incluem o Número MDL MFCD09838488 (Número CAS 479-66-3). Em algumas modalidades, uma composição da presente descrição pode compreender uma ou mais betaínas (por exemplo, trimetilglicina). Em algumas modalidades, uma composição da presente descrição pode compreender uma ou mais peptonas (por exemplo, peptonas bacterianas, peptonas de carne, peptonas de leite, peptonas vegetais e peptonas de levedura).
[0109] Em algumas modalidades, uma composição da presente descrição pode compreender um ou mais polímeros higroscópicos (por exemplo, ágares higroscópicos, albuminas, alginatos, carragenanas, celuloses, gomas (por exemplo, goma de celulose, goma de guar, goma arábica, goma combretum, goma xantana), metilceluloses, nylons, pectinas, ácidos poliacrílicos, policaprolactonas, policarbonatos, polietileno glicóis (PEG), polietileniminas (PEI), polilatídeos, polimetilacrilatos (PMA), poliuretanos, álcoois polivinílicos (PVA), polivinilpirrolidonas (PVP), propilenoglicóis, carboximetil celuloses de sódio e/ou amidos). Exemplos não limitativos de polímeros incluem polímeros AGRIMER™ (por exemplo, 30, AL-10 LC, AL-22, AT/ATF, VA 3E, VA 3I, VA 5E, VA 5I, VA 6, VA 6E, VA 7E, VA 7I, VEMA AN-216, VEMA AN-990, VEMA AN-1200, VEMA AN-1980, VEMA H-815MS; Ashland Specialty Ingredients, Wilmington, DE), polímeros EASYSPERSE™ (Ashland Specialty Ingredients, Wilmington, DE); polímeros DISCO™ AG (por exemplo, L-250, L-280, L-285, L-286, L320, L-323, L-517, L-519, L-520, L800; Incotec lnc„ Salinas, CA), polímeros KELZAN® (Bri-Chem Supply Ltd., Calgary, Alberta, CA), polímeros SEEDWORX™ (por exemplo, Bio 200; Aginnovation, LLC, Walnut Groove, CA), pós de xantana TICAXAN®, tais como pó PRE
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HYDRATED® TICAXAN® Rapid-3 (TIC Gums, White Marsh, MD) e combinações dos mesmos. Exemplos adicionais de polímeros podem ser encontrados em Pouci, et al. Am. J. Agric. Biol. Sci. 3(1):299 (2008).
[0110] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender uma ou mais antocianidinas e/ou antoxantinas, tais como uma ou mais de cianidina, delfinidina, malvidina, pelargonidina, peonidina, petunidina, flavonas (por exemplo, apigenina, baicaleína, crisina, 7,8-dihidroxiflavona, diosmina, flavoxato, 6-hldroxiflavona, luteolina, escuteleaína, tangeritina e/ou wogonina) e/ou flavonois (por exemplo, amurensina, astragalina, azaleatina, azaleína, fisetina, furanoflavonois galangina, gossipetina, 3-hidroxiflavona, hiperosídeo, icari-ina, isoquercetina, caempferida, caempferitrina, caempferol, isorhamnetina, morina, miricetina, mirricitrina, natsudaidaína, pachipodol, piranoflavonois quercetlna, quericitina, ramnazina, ramnetina, robinina, rutina, espiraeosídeo, troxerutina e/ou zantorhamnina) e combinações dos mesmos.
[0111] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender gliconolactona e/ou um análogo, derivado, hidrato, isômero, polímero, sal e/ou solvato do mesmo. As gliconolactonas podem ser incorporadas em composições em qualquer quantidade ou concentrações adequadas. Por exemplo, a quantidade/concentração de uma gliconolactona pode ser uma quantidade eficaz para transmitir ou conferir um traço ou benefício positivo a uma planta, como para intensificar a resistência à doença, crescimento e/ou rendimento da planta à qual a composição é aplicada. Em um aspecto, uma quantidade/concentração de gliconolactona pode não ser eficaz para intensificar a resistência à doença, crescimento e/ou rendimento da
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80/108 planta sem contribuições benéficas de um ou mais outros ingredientes da composição, tais como LCO, CO e/ou um ou mais pesticidas.
[0112] Além de uma cepa microbiana ou isolado, composições e formulações em algumas modalidades podem compreender um ou mais nutrientes e/ou fertilizante(s) adequado(s), tais como ácidos orgânicos (por exemplo, ácido acético, ácido cítrico, ácido lático, ácido málico, taurina, etc.), macrominerais (por exemplo, fósforo, cálcio, magnésio, potássio, sódio, ferro, etc.), oligoelementos (por exemplo, boro, cobalto, cloreto, cromo, cobre, flúor, iodo, ferro, manganês, molibdênio, selênio, zinco, etc.), vitaminas (por exemplo, vitamina A, complexo de vitamina B (isto é, vitamina Bi, vitamina B2, vitamina B3, vitamina B5, vitamina Be, vitamina B7, vitamina Bs, vitamina Bg, vitamina B12, colina), vitamina C, vitamina D, vitamina E, vitamina K.), e/ou carotenoides (α-caroteno, βcaroteno, criptoxantina, luteína, licopeno, zeaxantina, etc.), e combinações dos mesmos. Em um aspecto, as composições da presente descrição podem compreender macro e micronutrientes de plantas ou micróbios, incluindo fósforo, boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio e/ou zinco. De acordo com algumas modalidades, as composições podem compreender um ou mais micronutrientes benéficos. Exemplos não limitativos de micronutrientes para utilização em composições aqui descritas podem incluir vitaminas (por exemplo, vitamina A, complexo de vitamina B (isto é, vitamina B1, vitamina B2, vitamina B3, vitamina B5, vitamina B6, vitamina B7, vitamina B8, vitamina B9, vitamina B12, colina) vitamina C, vitamina D, vitamina E, vitamina K, carotenoides (a-caroteno, β-caroteno, criptoxantina, luteína, licopeno, zeaxantina, etc.), macrominerais (por exemplo, fósforo, cálcio, magnésio, potássio, sódio, ferro, etc.), oligoelementos (por exemplo, boro, cobalto, cloreto, cromo, cobre, flúor, iodo, ferro, manganês, molibdênio, selênio, zinco, etc.), ácidos orgânicos (por exemplo, ácido acético, ácido cítrico, ácido lático, ácido
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81/108 málico, taurina, etc.) e combinações dos mesmos. Em um aspecto particular, as composições podem compreender fósforo, boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molíbdênio e/ou zinco e combinações dos mesmos. Para composições compreendendo fósforo, prevê-se que qualquer fonte adequada de fósforo possa ser utilizada. Por exemplo, o fósforo pode ser derivado de uma fonte de fosfato, como fosfato de monoamônio, fosfato de diamônio, fosfato de monocálclo, super fosfato, superfosfato triplo e/ou polifosfato de amônio, uma fonte de fósforo orgânico, ou uma fonte de fósforo capaz de solubilização por um ou mais micro-organismos (por exemplo, Penicillium bilaiae).
[0113] Composições mícrobianas para aplicação na superfície de uma planta, parte de planta ou semente de planta podem conter um ou mais aderentes, aglutinantes, adesivos ou polímeros adesivos (aderentes), tal como uma ou mais maltodextrinas, gomas (por exemplo, goma de celulose, goma de guar, goma arábica, goma combretum, goma xantana), um ou mais mono-, dl-, oligo- ou polissacarídeos, álcoois de açúcar, proteínas, peptonas, óleos (por exemplo, óleo mineral, azeite, óleo de amendoim, óleo de soja e/ou óleo de girassol), e/ou polímeros sintéticos, tais como polivinilpirrolidona (PVP) ou polietileno glicol (PEG). Tais aderentes podem incluir um solvente de hidrocarboneto parafínico.
[0114] Em algumas modalidades, uma composição microbiana aqui fornecida pode compreender uma ou mais maltodextrinas (por exemplo, uma ou mais maltodextrinas tendo um valor equivalente de dextrose (DEV) de cerca de 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 ou 25). De acordo com algumas modalidades, uma composição microbiana pode compreender uma ou mais maltodextrinas tendo um DEV de cerca de 5 a cerca de 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20, cerca de 10 a cerca de 11, 12, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20, ou cerca de 15 a cerca de 16, 17, 18, 19 ou 20.
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De acordo com algumas modalidades, uma composição microbiana pode compreender uma ou mais maltodextrinas tendo um DEV de cerca de 5 a cerca de 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20, cerca de 10 a cerca de 11, 12, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20, ou cerca de 15 a cerca de 16, 17, 18, 19 ou 20. Exemplos não limitativos de maltodextrinas incluem MALTRIN® M040 (DEV - 5; peso molecular ·· 3600; Grain Processing Corporation, Muscatine, IA), MALTRIN® M100 (DEV - 10; peso molecular = 1800; Grain Processing Corporation, Muscatine, IA), MALTRIN® M150 (DEV - 15; peso molecular - 1200; Grain Processing Corporation, Muscatine, IA), MALTRIN® M180 (DEV = 18; peso molecular - 1050; Grain Processing Corporation, Muscatine, IA), MALTRIN® M200 (DEV = 20; peso molecular = 900; Grain Processing Corporation, Muscatine, IA), MALTRIN® M250 (DEV = 25; peso molecular ~ 720; Grain Processing Corporation, Muscatine, IA); MALTRIN QD® M580 (DEV = 16. 5-19. 9; Grain Processing Corporation, Muscatine, IA); MALTRIN QD® M585 (DEV = 15. 0-19. 9; Grain Processing Corporation, Muscatine, IA); MALTRIN QD® M600 (DEV ··· 20. 0-23. 0; Grain Processing Corporation, Muscatine, IA); GLOBE® Plus 15 DE (Ingredion Inc., Westchester, IL); e combinações dos mesmos.
[0115] De acordo com outro aspecto amplo, as composições são fornecidas compreendendo uma planta, parte de planta, ou semente de planta tendo uma cepa microbiana ou isolado descrito aqui associado a, ou aplicado a, planta, parte de planta, ou semente de planta. De acordo com as modalidades aqui descritas, uma planta ou planta de cultura que pode ser tratada ou associada a composições ou formulações pode incluir uma variedade de plantas agrícolas monocotiledôneas (monocotiledôneas) e dicotiledôneas (dicotiledôneas). Exemplos podem incluir plantações em fileiras, como soja, algodão, canola, beterraba sacarina, alfafa e vegetais. Exemplos
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83/108 adicionais incluem:Amaranthaceae (por exemplo, acelga, espinafre, beterraba, quinoa), Asteraceae (por exemplo, alcachofra, ásteres, camomíla, chicória, crisântemos, dálias, margaridas, echinacea, solidago, guaiule, alface, malmequeres, cártamo, girassóis, zínias), Brassicaceae (por exemplo, rúcula, brócolis, bok choy, couve de Bruxelas, repolho, couve-flor, canola, couve, daikon, agrião de jardim, rabanete, couve, mostarda, rabanete, colza, rutabaga, nabo, wasabi, agrião, Arabidopsis thaliana), Cucurbitaceae (por exemplo, cantalupo, pepino, melado, melão, jerimum, abóbora (por exemplo, abóbora bolota, abóbora butternut, abóbora de verão), melância, abobrinha), Fabaceae (por exemplo, alfafa, feijão, alfarroba, trevo, guar, lentilha, mesquita, ervilha, amendoim, soja, tamarindo, tragacanto, ervilhaca), Malvaceae (por exemplo, cacau, algodão, durian, hibisco, kenaf, kola, quiabo), Poaceae (por exemplo, bambu, cevada, milho, fonio, grama (por exemplo, capim-da-bahia, capim-bermudas, capim-do-campo, capimlobado, capim-centopeia, festuca ou Zoysia), milheto, aveia, gramíneas ornamentais, arroz, centeio, sorgo, cana-de-açúcar, triticale, trigo e outras culturas de cereais, Polygonaceae (por exemplo, trigo mourisco), Rosaceae (por exemplo, amêndoas, maçãs, damascos, amora silvestre, mirtilo, cerejas, pêssegos, ameixas, marmelos, framboesas, rosas, morangos), Solanaceae (por exemplo, pimentão, pimenta, berinjela, petúnia, batata, tabaco, tomate), e Vitaceae (por exemplo, uva). Proporciona-se ainda uma parte de planta ou semente de planta tomada ou derivada de qualquer das plantas anteriores.
[0116] Tal como aqui utilizado, uma parte da planta se refere a qualquer órgão ou tecido intacto de uma planta, como um meristema, órgão / estrutura de tiro (por exemplo, folha, caule ou nódulo), raiz, flor ou órgão / estrutura floral (por exemplo, bráctea, sepal, pétala, estame, carpelo, antera e óvulo), semente (por exemplo, embrião, endosperma e casca de semente), frutos (por exemplo, o ovário maduro), propagula
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84/108 ou outros tecidos vegetais (por exemplo, tecido vascular, tecido dérmico, tecido moído e semelhantes), ou qualquer parte respectiva. As partes de planta podem ser viáveis, não viáveis, regeneráveis e/ou não regeneráveis, e as partes de plantas podem, em alguns casos, ser desenvolvidas, regeneradas e/ou cultivadas em uma planta, conforme o caso. Um propágulo pode incluir qualquer parte de planta que seja capaz de crescer em uma planta inteira, e pode incluir, por exemplo, estacas, rlzomas e tubérculos, dependendo da espécie de planta em particular. As partes de planta que podem ser tratadas ou associadas a uma composição microbiana podem ainda incluir outros tecidos de plantas cultivadas ou materiais de propagação, tais como embriões somáticos e calos, que podem ser regenerados, desenvolvidos ou cultivados em uma planta.
[0117] Uma planta, parte de planta ou semente de planta pode ser transgênica ou não transgênica e/ou conter uma ou mais alterações genéticas ou mutações. Uma planta se refere a uma planta em qualquer estágio de desenvolvimento, incluindo um embrião, uma muda e uma planta madura, seja ela cultivada ou desenvolvida a partir de uma semente, regenerada de um tecido cultivado ou propagada de qualquer maneira.
[0118] Plantas, partes de plantas ou sementes de plantas que podem ser tratadas ou associadas a composições microbianas em algumas modalidades podem incluir produtos comerciais, tais como sementes de plantas, vendidas por Monsanto Company (St. Louis, MO) ou outros, como sementes de culturas comerciais vendidas ou distribuídas sob os nomes comerciais GENUITY®, DROUGHTGARD®, SMARTSTAX®, RIB COMPLETE®, ROUNDUP READY®, VT DOUBLE PRO®, VT TRIPLE PRO®, BOLLGARD II®, ROUNDUP READY 2 YIELD®, YIELDGARD®, ROUNDUP READY® 2 XTEND™, INTACTA RR2 PRO®, VISTIVE GOLD®, e/ou XTENDFLEX™.
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85/108 [0119] Tal como aqui utilizado, as frases associadas a, em associação com ou associadas com em referência a uma composição microbiana ou cepa/isolado aqui descrito e uma planta, parte de planta ou semente de planta referem pelo menos uma justaposição ou proximidade da composição microbiana ou cepa/isolado e a planta, parte de planta ou semente de planta. Tal justaposição pode ser alcançada pelo contato ou aplicação da composição microbiana ou cepa/isolado à planta, parte de planta, ou semente de planta, como por pulverização ou revestimento da planta, parte de planta ou semente de planta com a composição microbiana, aplicando como uma aplicação foliar a um ou mais tecidos acima do solo da planta, e/ou aplicando a composição microbiana ao solo ou meio de crescimento no, próximo ou ao redor do local onde a planta, parte de planta ou semente de planta é plantada, está crescendo ou será plantada ou cultivada. De acordo com algumas modalidades, a composição microbiana é aplicada como um revestimento na superfície externa de uma parte de planta ou semente de planta, que pode existir como uma camada em tomo da maioria ou de toda a parte de planta ou semente de planta. De acordo com outras modalidades, a composição microbiana pode ser aplicada como uma pulverização foliar ou como uma rega do solo ou aplicação na ou perto da base de uma planta de cultura. De acordo com algumas modalidades, a composição microbiana pode ser aplicada no local ou perto do local de uma semente de planta dentro (ou sobre) do solo ou terra antes, simultaneamente ou após o plantio da semente de planta.
[0120] Plantas cultivadas a partir de sementes tratadas ou associadas a uma composição microbiana, e/ou plantas tratadas com uma composição microbiana em qualquer estágio de desenvolvimento, podem ter traços ou características agronômicas melhoradas, como aumento da resistência a doenças, tolerância a doenças, controle de doenças, crescimento, vigor, tolerância a tensão, estabilidade,
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86/108 resistência ao alojamento e/ou rendimento. Tais plantas podem também ter um ou mais outros traços benéficos, tais como o aumento da biomassa ou biomassa melhorada, biossíntese de carboidratos, teor de clorofila, a tolerância ao frio, tolerância à seca, tolerância ao sal, altura da planta, comprimento da folha, massa foliar, número de folhas, área superficial da folha, volume foliar, absorção de nutrientes (por exemplo, absorção de cálcio, magnésio, nitrogênio, fósforo e/ou potássio), taxa de fotossíntese, área radicular, diâmetro radicular, comprimento radicular, massa radicular, nodulação radicular (por exemplo, massa do nódulo, número do nódulo, volume do nódulo), número de raízes, área de superfície radicular, volume radicular, tolerância a sal, germinação de sementes, emergência de plântulas, diâmetro da parte aérea, comprimento da parte aérea, massa da parte aérea, número da parte aérea, área da superfície da parte aérea, volume da parte aérea, extensão e/ou condutância estomática. Os traços melhorados podem ser indiretamente devido à maior disponibilidade de nutrientes e/ou características do solo. Tais traços podem ser aumentados ou melhorados em pelo menos 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%, 35%, 40%, 45%, 50%, 55%, 60%, 65%, 70%, 75%, 80%, 85%, 90%, 95%, 100%, 105%, 110%, 115%, 120%, 125%, 150%, 175% ou 200% (ou mais) em comparação a uma planta controle que não tenha sido tratada com uma composição microbiana.
[0121] As plantas cultivadas a partir de sementes tratadas ou associadas a um micróbio e/ou plantas tratadas com uma composição microbiana aqui descrita em qualquer estágio(s) de desenvolvimento, podem ter um ou mais traços ou características de plantas melhoradas. Essas características melhoradas podem incluir um ou mais de aumento de resistência a doenças, controle de doenças, aumento de rendimento, aumento de biomassa, aumento de alqueires por acre, aumento do peso de grãos por parcela ou por planta, melhoria do conteúdo nutricional,
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87/108 maior resistência ao alojamento, aumento do comprimento das raízes, melhoria do crescimento da planta ou do vigor, aumento da tolerância a tensão, aumento do índice de colheita, aumento do peso da espiga fresca, aumento do comprimento da espiga, aumento do diâmetro da espiga, aumento do peso da espiga, aumento do tamanho da semente, aumento do número de sementes, aumento do número de vagens, cápsulas ou siliques, aumento do peso da semente e/ou aumento de alqueires por acre (ou outra área de medição). Tais plantas podem ter resistência à doença que melhora o rendimento sob condições de doença em pelo menos 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%, 35%, 40%, 45%, 50%, 55%, 60%, 65%, 70%, 75%, 80%, 85%, 90%, 95%, 100%, 105%, 110%, 115%, 120%, 125%, 150%, 175%, ou 200% (ou mais) em comparação com uma planta controle que não tenha sido tratada com uma composição microbiana. De acordo com algumas modalidades, a resistência à doença pode resultar no rendimento de tais plantas sendo aumentado ou melhorado em média em pelo menos 0,5, 1, 1,5, 2, 2,5, 3, 3,5, 4, 4,5, 5, 5,5, 6, 6,5, 7, 7,5, 8, 8,5 9, 9,5, 10, 11, 12, 13, 14 ou 15 alqueires por acre.
[0122] De acordo com outro aspecto, são fornecidos métodos para fazer composições e formulações microbianas. Qualquer ordem adequada de adição pode ser aplicada ou usada para combinar uma cepa microbiana ou um isolado com um ou mais ingredientes adequados, transportadores, solventes, pesticidas, etc. Como descrito acima, uma variedade de diferentes transportadores, moléculas, solventes, etc. pode ser combinado com uma cepa microbiana ou um isolado para fazer uma composição ou formulação. A ordem de adição e a combinação adequada de ingredientes pode depender da capacidade de manter a viabilidade da cepa microbiana ou do Isolado na composição ou formulação durante o armazenamento, distribuição ou utilização. A composição ou formulação podem ser escolhidas ou
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88/108 concebidas para manter a viabilidade, a sobrevivência, a estabilidade e/ou a vida útil da cepa microbiana ou isolado durante o armazenamento, a distribuição e/ou a colocação ou aplicação em associação com uma planta, parte de planta ou semente de planta. [0123] Os métodos são adicionalmente proporcionados para aplicar uma composição microbiana a uma parte de planta ou semente de planta. Uma composição microbiana pode ser aplicada como um revestimento que cobre pelo menos alguma, a maioria ou toda a superfície externa da parte de planta ou semente de planta. O revestimento de uma composição microbiana pode ser aplicado como uma ou mais camadas, tal como uma, duas, três, quatro, cinco ou mais camadas, e pode compreender pelo menos uma de uma pluralidade de camadas. A aplicação da composição microbiana à parte de planta ou semente de planta como uma camada distinta de uma ou mais outras camadas de revestimento pode permitir que certas substâncias, tais como bactericidas, fungicidas, etc., sejam separadas ou sequestradas da composição microbiana para melhorar a sobrevivência e viabilidade da cepa microbiana ou isolado. A espessura de cada revestimento pode variar, tal como em uma faixa de cerca de 1,5 a cerca de 3,5 pm de espessura. Uma composição microbiana pode ser aplicada a uma parte de planta ou semente de planta como um líquido ou pó. De acordo com algumas modalidades, a composição microbiana ou de revestimento pode compreender de cerca de 10 a cerca de 1 x 1015 unidades formadoras de colônias (cfuss) por parte de planta ou semente de planta, como pelo menos 1 x 102, 1 x 103, 1 x 104, 1 x 105, 1 x 10®, 1 x 107, 1 x 108, 1 x 109, 1 x 101°, 1 x 1011, 1 x 1012 ou 1 x 1013 (ou mais) cfu's por parte de planta ou semente de planta.
[0124] Dependendo do modo de aplicação, uma composição microbiana pode ser um líquido ou sólido amorfo a 20Ό, 21Ό, 22Ό, 23Ό, 24Ό, 25Ό, 26Ό, 27Ό, 28Ό, 29Ό e/ou 30Ό, talvez mesmo
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89/108 após secagem ou dessecação, e ter 50%, 55%, 60%, 65%, 70%, 75%, 80% ou 85% (ou mais) de umidade relativa.
[0125] Numerosos métodos são conhecidos na técnica para aplicar uma composição ou formulação líquida ou em pó a uma superfície sólida, tal como a superfície externa de um material vegetal ou semente, tais como escorva de matriz sólida, embebimento, revestimento, nebulização, pulverização, como por secagem por congelamento, pulverização ou pulverização-congelamento, gotejamento, absorção, imersão, polvilhamento ou encapsulação, que também pode introduzir a composição ou formulação no(s) tecido(s) interior(es) de um material vegetal, tal como o(s) tecido(s) interior(es) de uma parte ou semente de planta. Uma composição pode ser aplicada usando um bico de pulverização ou disco rotativo. Pulverizando a composição sobre um material ou semente de planta pode ser realizada enquanto se agita o material de semente ou em uma peça de equipamento apropriada, tal como um cilindro de fechamento ou um granulador. Altemativamente, a composição pode ser seca por congelamento, pulverização ou pulverização-congelamento antes da aplicação ao material de planta. Sistemas de lote ou semi-lote, nos quais tamanhos de lotes predeterminados de material e composição são distribuídos em um cilindro de fechamento, misturador ou granulador, podem ser usados, em que um volume conhecido da composição microbiana pode ser introduzido no equipamento de tratamento a uma taxa que permita que o material ou semente de planta seja aplicado ou revestido uniformemente.
[0126] Uma composição microbiana em algumas modalidades pode ser aplicada a um material de planta ou planta, tal como uma ou mais partes de plantas ou sementes de plantas, por qualquer metodologia padrão de tratamento conhecida na técnica, incluindo, mas não limitado aos listados acima e outros métodos convencionais ou padrão, tais
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90/108 como mistura em um recipiente (por exemplo, uma garrafa ou saco), aplicação mecânica, rotação, pulverização, imersão, escorva de matriz sólida, etc. Outros métodos de revestimento convencionais e máquinas, tais como técnicas de leito fluidizado, o método de moinho de cilindros, tratadores de sementes rotostáticos, e revestidores de tambor, também podem ser usados. Qualquer ativo convencional ou material inerte pode ser usado para colocar sementes em contato com uma composição de tratamento de sementes, tais como materiais de revestimento por película convencionais, incluindo, porém, não se limitando a, materiais de revestimento de filme com base em água. De acordo com algumas modalidades, os materiais de planta (por exemplo, partes ou sementes de plantas) são revestidos aplicando uma composição aqui descrita na parede interior de um recipiente redondo, adicionando o material de planta, e girando o recipiente de tal modo que o material entre em contato com a composição, um processo conhecido na técnica como revestimento de recipiente. Sistemas de tratamento contínuo, que são calibrados para aplicar uma composição a uma taxa predefinida em proporção a um fluxo contínuo de material, tal como sementes de plantas, também podem ser empregados. Métodos de revestimento e aparelhos de sementes para sua aplicação são divulgados, por exemplo, nas Patentes US 5.918.413, 5.891.246, 5.554.445, 5.389.399, 5.107.787, 5.080.925, 4.759.945 e 4.465.017, entre outras, cujos conteúdos e descrições são aqui incorporados por referência.
[0127] De acordo com algumas modalidades, uma composição para aplicação a um material de planta ou planta, tal como uma parte ou semente de planta, compreendendo uma cepa microbiana ou isolado pode ser introduzida sobre ou dentro de um material de planta através da utilização de escorva de matriz sólida. Por exemplo, uma quantidade da composição de tratamento pode ser misturada com um material de matriz sólida, e o material de planta pode ser posto em contato com o
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91/108 material de matriz sólida durante um período de tempo para permitir que a composição de tratamento seja introduzida no material de planta. O material de planta pode então ser opcionalmente separado do material de matriz sólida e armazenado ou usado, ou uma mistura de material de matriz sólida mais parte de semente/planta pode ser plantada diretamente. Materiais de matriz sólida podem incluir poliacrilamida, amido, argila, sílica, alumina, solo, areia, pollureia, poliacrilato, e/ou qualquer outro material capaz de absorver ou adsorver a composição de tratamento durante um tempo, e em seguida liberação da composição no interior ou sobre o material de planta. É útil assegurar que o micróbio e o material da matriz sólida sejam compatíveis entre si. [0128] De acordo com outras modalidades, um material de planta, tal como uma parte ou semente de planta, pode ser tratado com uma composição microbiana por embebição em uma composição de tratamento. Por exemplo, o material de planta pode ser diretamente imerso durante um período de tempo na composição de tratamento. Durante o período de tempo em que o material de planta é imerso, o material vegetal pode absorver ou ser embebido com uma porção da composição de tratamento. A mistura de material de planta e a composição de tratamento pode ser agitada, por exemplo por agitação, rolamento, tamboração ou outros meios. Após a embebição, o material de planta pode ser separado da composição de tratamento e opcionalmente seco, armazenado e/ou plantado.
[0129] Em algumas modalidades, as sementes tratadas também podem ser envelopadas com um filme de revestimento para proteger o revestimento nematicida. Esses sobrerrevestimentos são conhecidos na técnica e podem ser aplicados usando técnicas de leito fluidizado convencional e de revestimento de filme por tambor. Os sobrerrevestimentos podem ser aplicados a sementes que foram tratadas com quaisquer técnicas de tratamento de sementes descritas
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92/108 acima, incluindo, porém, não se limitando à escorva de matriz sólida, embebição, revestimento e pulverização, ou por qualquer outra técnica de tratamento de sementes conhecida na técnica.
[0130] Após a aplicação de uma composição microbiana a um material de planta, tal como uma parte de planta ou semente de planta, o material de planta pode ser opcionalmente seco ou parcialmente seco. [0131] A quantidade de uma composição microbiana aplicada à superfície de uma semente de planta pode variar, mas pode variar entre cerca de 0,05 mg da composição por semente e cerca de 1 mg da composição por semente, ou entre cerca de 0,05 e cerca de 0,5 mg da composição por semente. Uma composição microbiana pode também ser aplicada em uma quantidade que varia de cerca de 0,5 a cerca de 10 mililitros da composição por kg de material de planta (por exemplo, semente).
[0132] Uma composição microbiana em algumas modalidades pode ser aplicada a uma semente de planta antes de semear a semente. Desta maneira, as sementes podem ser tratadas, por exemplo, num local central e, então, distribuídas para plantio. Isto pode permitir que uma pessoa que plante as sementes evite a dificuldade e o esforço associados ao manuseamento e aplicação da composição de tratamento de sementes, para que possam plantaras sementes tratadas de uma forma convencional para as sementes não tratadas.
[0133] Pós de secagem (por exemplo, compreendendo estearato de magnésio, sulfato de magnésio, estearato de cálcio, argila atapulgita, argila de montemorilonita, grafite, leite em pó, sílica (por exemplo, sílica fumada, sílica revestida hidrofobicamente e/ou sílica precipitada), lecitina de soja e/ou talco) pode também ser utilizado ou aplicado em qualquer quantidade(s) ou concentração(ões) adequada(s), tais como em uma quantidade que varia de cerca de 0,5 a cerca de 10 gramas de pó de secagem por quilograma de material de planta (por exemplo,
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93/108 semente).
[0134] Em algumas modalidades, uma composição microbiana pode compreender um ou mais monossacarídeos (por exemplo, alose, altrose, arabinose, frutose, galactose, glucose, gulose, iodose, lixose, manose, ribose, talose, treose e/ou xilose). De acordo com algumas modalidades, uma composição microbiana não compreende glicose. Em algumas modalidades, uma composição microbiana compreende um ou mais dissacarídeos (por exemplo, celobiose, quitobiose, gentiobiose, gentiobiulose, isomaltose, kojibiose, lactose, lactulose, laminaribiose, maltose (por exemplo, mono-hidrato de maltose, maltose anidra), maltulose, mannobiose, melibiose, melibiulose, nigerose, palatinose, rutinose, rutinulose, soforose, sacarose, trealose, turanose e/ou xilobiose). Em algumas modalidades, uma composição pode compreender um ou mais oligossacarídeos (por exemplo, frutooligossacarídeos, galacto-oligossacarídeos, mano-oligossacarídeos e/ou rafinose). Em algumas modalidades, uma composição pode compreender um ou mais álcoois de açúcar (por exemplo, arabitol, eritritol, fucitol, galactitol, glicerol, iditol, inositol, isomalte, lactitol, maltitol, maltotetraitol, maltotri-itol, manitol, poliglicitol, ribitol, sorbitol, treitol, volemitol e/ou xilitol).
[0135] De acordo com algumas modalidades, a composição microbiana pode ser aplicada a uma parte de planta ou semente de planta pelo menos 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36, 39, 42, 45 ou 48 horas ou mais antes de plantar a parte de planta ou semente de planta. A composição microbiana pode também ser aplicada a uma parte de planta ou semente de planta pelo menos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 20, 21,22, 23, 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, 52, 56, 60, 64, 68, 72, 76, 80, 84, 88, 92, 96 ou 100 semanas ou mais antes de plantar a parte de planta ou semente de planta. De acordo com algumas modalidades, a composição microbiana
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94/108 pode ser aplicada a uma parte de planta ou semente de planta pelo menos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31,32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41 ou 42 meses ou mais antes do plantio. De acordo com outras modalidades, a composição microbiana pode ser aplicada a uma parte de planta ou semente de planta pelo menos 1,2, 3, 4 ou 5 anos ou mais antes do plantio.
[0136] De acordo com algumas modalidades, uma composição microbiana pode ser uma de duas ou mais composições ou formulações que podem ser combinadas ou aplicadas separadamente a uma planta ou material de planta, tal como uma parte de planta ou semente de planta. Por exemplo, uma composição ou formulação microbiana pode ser combinada com uma composição ou formulação contendo aderente antes da aplicação da composição/formulação combinada a um material de planta, tal como uma planta, parte de planta ou semente de planta. Quando são utilizadas duas composições, a razão de peso ou volume entre as duas composições pode variar de cerca de 1:20 a cerca de 20:1, de cerca de 1:10 a cerca de 10:1, ou cerca de 1:5, 1:3, 1:2, 2:1, 3:1 ou 5:1. A composição microbiana e a composição adicional podem ser misturadas e aplicadas ao material de planta simultaneamente, ou uma das duas ou mais composições pode ser aplicada sucessivamente (isto é, a composição microbiana ou a composição adicional pode ser aplicada primeiro seguida da outra), o que pode criar camadas de revestimento no material da planta. Por exemplo, a composição adicional pode proporcionar uma camada protetora em tomo da composição microbiana previamente aplicada, ou a composição adicional pode ser aplicada primeiro para melhorar a ligação ou adesão da composição microbiana ao material de planta. Duas ou mais composições podem ser misturadas antes da aplicação ao material de planta se as composições combinadas puderem fazer com que o
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95/108 micróbio se degrade ou perca a viabilidade. De acordo com algumas modalidades, uma formulação ou pó sólido ou seco compreendendo uma cepa microbiana ou isolado pode ser reconstituído em um ou mais solventes líquidos para posterior formulação com outros ingredientes e/ou aplicação a uma planta, parte de planta ou semente de planta. As composições microbianas também podem ser combinadas com um número de finalizadores de sementes comercialmente disponíveis, tais como PERIDIAM™, PRECISE™, etc., para aplicação da composição combinada com o finalizador de sementes a uma planta, parte de planta ou semente de planta.
[0137] São ainda fornecidos métodos para aplicação de uma composição microbiana a um tecido foliar de uma planta ou a um meio de crescimento ou solo, o qual pode compreender aplicar a composição microbiana às raízes ou ao tecido da raiz de uma planta. Um meio de crescimento pode incluir solo e qualquer outro meio conhecido na técnica que permita o crescimento de uma planta fornecendo um meio, matriz ou substrato para o crescimento da raiz. Uma composição microbiana pode ser aplicada a um meio de crescimento ou solo antes do plantio, simultaneamente com ou próximo do tempo de plantio, tal como dentro do sulco, ou após o plantio (incluindo durante os estágios posteriores do crescimento da planta). De acordo com algumas modalidades, uma composição microbiana pode ser aplicada diretamente ao solo em, próximo ou ao redor de uma semente plantada ou a zona de raiz de uma planta. De acordo com algumas modalidades, uma composição microbiana pode ser aplicada diretamente aos tecidos foliares (por exemplo, folha/folhas, caule, etc.) de uma planta.
[0138] Tal aplicação de uma composição microbiana a uma planta ou solo ou meio de crescimento pode ser realizada utilizando qualquer método ou aparelho conhecido na técnica, incluindo mas não se limitando a, um pulverizador de mão, aspersor ou pulverizador
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96/108 mecânico, pulverizador pressurizado, injeção, os sistemas de água de transplante, gotejamentos de plantas/raízes, ou por irrigação, incluindo a irrigação por gotejamento. De fato, a composição pode ser aplicada a uma planta, semente, e/ou solo ou meio de crescimento circundante através de pulverizações, encharcamento, gotejamentos, e/ou outras formas de aplicação de líquido.
[0139] As composições compreendendo uma cepa microbiana ou isolado em algumas modalidades podem ser utilizadas para melhorar um ou mais traços agronômicos de uma planta. Plantas cultivadas a partir de sementes tratadas ou associadas a uma composição microbiana, e/ou plantas tratadas com uma composição microbiana em qualquer estágio de desenvolvimento, podem potencialmente ter características agronômicas melhoradas, tais como aumento ou melhor resistência a doenças, crescimento, vigor, tolerância a tensão, emergência, estabilidade, resistência ao alojamento, absorção de nutrientes, nutrição de plantas e/ou rendimento. Características agronômicas melhoradas da planta podem resultar indiretamente de melhor disponibilidade de nutrientes e/ou características do solo. Por conseguinte, são proporcionados métodos para plantar uma semente de planta ou parte de planta regenerável tratada ou associada a uma composição microbiana num campo ou ambiente controlado, e cultivar uma planta a partir da semente de planta ou parte de planta tratada. Alternativamente, uma semente de planta ou parte de planta regenerável pode ser plantada num campo ou ambiente controlado, e uma composição microbiana pode ser aplicada ao solo na ou perto da semente antes, durante ou após o plantio, e/ou uma composição microbiana pode ser aplicada na planta em estágio(s) posterior(es) de desenvolvimento, como por meio de uma pulverização foliar. De acordo com algumas modalidades, são proporcionados métodos para melhorar um ou mais traços agronômicos de uma planta, tais como resistência
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97/108 aumentada à doença ou controlo da doença através da plantação de uma semente ou parte de planta que foi tratada com uma composição microbiana, ou por aplicação de uma composição microbiana ao solo, semente ou planta antes, durante ou após o plantio, e cultivar, regenerar ou desenvolver uma planta a partir daí.
[0140] As plantas cultivadas por métodos em algumas modalidades podem ter um ou mais traços ou características de plantas melhoradas, tais como a melhoria da resistência a doenças, ou tolerância a doenças. Resistência, controle ou tolerância a doenças melhorados podem também conferir outros traços ou características benéficas ou benefícios para a planta, tais como aumento de rendimento em comparação com uma planta controle. Em certas modalidades, as plantas tratadas com uma cepa microbiana ou isolado aqui proporcionado podem exibir resistência aumentada, controle ou tolerância a uma SDS de soja ou a uma doença causada por Pythium, em comparação com plantas de controle não tratadas. Tal resistência ou tolerância a estas doenças de plantas, e outros traços ou características de rendimento da planta, pode ser melhorada ou aumentada sob pressão de doença em pelo menos 1%, 2%, 3%, 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%, 35%, 40%, 45%, 50%, 55%, 60%, 65%, 70%, 75%, 80%, 85%, 90%, 95%, 100%, 105%, 110%, 115%, 120%, 125%, 150%, 175% ou 200% (ou mais), em comparação a uma planta controle que não tenha sido tratada com uma composição microbiana.
[0141] Plantas maduras produzidas por esses métodos podem ter uma ou mais características agronômicas adicionais, como aumento ou melhoria no rendimento, crescimento, biomassa, emergência, contagem de plantas, resistência ao alojamento, biossíntese de carboldratos, conteúdo de clorofila, vegetação ou folhas verdes vivas, tolerância ao frio, tolerância à seca, tolerância ao sal, altura, comprimento da folha, massa foliar, número de folhas, área foliar, volume foliar, copa foliar,
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98/108 absorção de nutrientes, por exemplo, aumento da absorção de amônio, cálcio, magnésio, nitrogênio, nitrato, fosfato, ferro, manganês, fósforo, zinco, sódio, boro, cobre, enxofre e/ou potássio e/ou presença nas folhas ou outros tecidos de planta, taxa de fotossíntese, área radicular, diâmetro radicular, comprimento radicular, massa radicular, nodulação radicular (por exemplo, massa do nódulo, número do nódulo, volume do nódulo), número de raízes, área de superfície radicular, volume radicular, tolerância a sal, germinação de sementes, emergência de plântulas, diâmetro da parte aérea, comprimento da parte aérea, massa da parte aérea, número da parte aérea, área da superfície da parte aérea, volume da parte aérea, extensão e/ou condutância estomática. Tais traços podem ser aumentados ou melhorados em pelo menos 1%, 2%, 3%, 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%, 35%, 40%, 45%, 50%, 55%, 60%, 65%, 70%, 75%, 80%, 85%, 90%, 95%, 100%, 105%, 110%, 115%, 120%, 125%, 150%, 175% ou 200% (ou mais) em comparação a uma planta controle que não tenha sido tratada com uma composição microbiana, como descrita aqui.
[0142] As plantas cultivadas pelos métodos aqui descritos podem ter um ou mais traços ou características de rendimento da planta melhorados, como aumento da produtividade, aumento da biomassa, aumento do peso de grãos por parcela ou por planta, melhoria do conteúdo nutricional, maior resistência ao alojamento, aumento do comprimento das raízes, melhorou o crescimento ou vigor das plantas, aumentou a tolerância a tensão, aumentou o índice de colheita, aumento do peso da espiga fresca, aumento do comprimento da espiga, aumento do diâmetro da espiga, aumento do peso da espiga, aumento do número de sementes, aumento do peso da semente, aumento do tamanho da semente e/ou aumento de alqueires por acre (ou por outra medida de área). Esses traços ou características de rendimento da planta podem ser melhorados ou aumentados em pelo menos 1%, 2%,
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3%, 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%, 35%, 40%, 45%, 50%, 55%, 60%, 65%, 70%, 75%, 80%, 85%, 90%, 95%, 100%, 105%, 110%, 115%, 120%, 125%, 150%, 175%, ou 200% (ou mais), em comparação com uma planta de controlo que não foi tratada com uma composição microbiana como aqui descrito.
[0143] De acordo com algumas modalidades, são fornecidos métodos para aplicar ou associar uma cepa microbiana ou isolado a uma planta, parte de planta ou semente de planta, ou a um meio de crescimento ou solo associado a uma planta, parte de planta ou semente de planta, em uma ou mais regiões ou locais. Uma cepa microbiana ou isolado pode ter um efeito positivo sobre a resistência a doenças de uma planta, em uma ou mais regiões ou locais, o que pode depender da planta de cultura particular e a faixa de variável de condições ambientais, de ano para ano em tais regiões ou locais. Fatores ambientais que podem ter um impacto na resistência a doenças de uma planta, como a extensão da presença de patógenos, vetores de patógenos, diferentes tipos de solo e características químicas, condições climáticas, microbioma circundante, etc., podem diferir significativamente entre os locais. Consequentemente, uma cepa microbiana ou isolado tal como aqui descrito pode ser aplicado a, ou associado a, uma planta, parte de planta ou semente de planta em uma ou mais regiões ou locais dependendo da sua atividade e efeito nas características da planta, tal como aumento do rendimento, tolerância à tensão, etc., em tal geografia(a) ou localização(ões). Dependendo da região e localização em particular, um germoplasma ou grupo de maturidade diferente da planta de cultura pode ser usado. Assim, uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou isolado pode ser aplicada a (por exemplo, revestida sobre), ou associada a, uma planta de cultura, parte de planta ou semente de planta tendo o germoplasma apropriado e maturidade relativa para a região particular onde a planta
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100/108 de cultura, parte de planta ou semente de planta será cultivada ou plantada.
[0144] De acordo com algumas modalidades, são fornecidos métodos para melhorar a resistência ou tolerância a doenças de uma planta de cultura por aplicação ou associação de uma cepa microbiana ou isolado da presente descrição a ou com uma planta, parte de planta ou semente de planta ou a um meio de crescimento ou solo associados a uma planta, parte de planta ou semente de planta, em uma ou mais regiões geográficas, incluindo, mas não se limitando a, regiões em Afeganistão, Argentina, Austrália, Bangladesh, Bielorrússia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Brasila, Canadá, Chile, China, Colômbia, Congo, Equador, Egito, Etiópia, Europa (por exemplo, região(ões) agrícola(s) de um ou mais de Áustria, Bélgica, Bulgária, Birmânia, Croácia, República Checa, Chipre, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Romênia, Eslovênia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça e/ou Reino Unido), Islândia, índia, Indonésia, Irã, Iraque, Japão, Cazaquistão, Quênia, Malawi, México, Marrocos, Nepal, Nigéria, Noruega, Paquistão, Paraguai, Peru, Filipinas, Rússia, Sérvia, África do Sul, Taiwan, Tanzânia, Tailândia, Turquia, Uganda, Ucrânia, Uzbequistão, Venezuela, Vietnã, Zâmbia, Zimbábue e/ou Estados Unidos (por exemplo, regiáo(ões) agrícola(s) de um ou mais de Arkansas, Colorado, Idaho, lllinois, Indiana, lowa, Kansas, Kentucky, Louisiana, Maryland, Michigan, Minnesota, Mississipi, Missouri, Montana, Nebraska, Carolina do Norte, Dakota do Norte, Ohlo, Oklahoma, Dakota do Sul, Tennessee, Texas, Washington e/ou Wisconsin).
[0145] De acordo com algumas modalidades, são proporcionados métodos para aumentar o crescimento das plantas e/ou rendimento de uma planta de cultura dicotiledônea ou de soja através da aplicação ou
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101/108 associação de uma cepa microbiana ou isolado da presente descrição ou com uma planta, parte de planta ou semente de planta dicotiledônea ou de soja, ou a um meio de crescimento ou solo associado a uma planta, parte de planta ou semente de planta dicotiledônea ou de soja, em uma ou mais regiões geográficas dos Estados Unidos para melhorar a resistência a doenças da planta de cultura, tal como, por exemplo, em uma região do norte incluindo a(s) região(ões) agrícola(s) de um ou mais de lowa, Michigan, Minnesota, Dakota do Sul e/ou Wisconsin; em uma região central incluindo a(s) região(ões) agrícola(s) de um ou mais de lllinois (por exemplo, Illinois do norte e/ou central), Indiana (por exemplo, norte de Indiana), Ohio e/ou Nebraska; e/ou em uma região do sul incluindo a(s) região(ões) agrícola(s) de um ou mais de Arkansas, lllinois (por exemplo, sul de lllinois), Indiana (por exemplo, sul de Indiana), Kansas, Kentucky, Louisiana, Missouri (por exemplo, centro e/ou sul do Missouri), Mississippi (por exemplo, norte e/ou sul do Mississippi), Carolina do Norte e/ou Tennessee. Dakota do Norte pode opcionalmente também ser parte da região norte; Kansas (por exemplo, norte do Kansas) e/ou Missouri (por exemplo, norte do Missouri) podem, opcionalmente, também fazer parte da região central; e/ou Alabama (por exemplo, norte e/ou sul do Alabama), Geórgia (por exemplo, norte e/ou sul da Geórgia), Maryland, Oklahoma, Carolina do Sul, Texas e/ou Virgínia podem, opcionalmente, também fazer parte da região sul. [0146] De acordo com algumas modalidades, são fornecidos métodos para melhorar a resistência a doenças de uma planta de cultura por aplicação ou associação a uma cepa microbiana ou isolado da presente descrição a ou com uma planta de cultura, parte de planta ou semente de planta, ou a um meio de crescimento ou solo associado a uma planta de cultura, parte de planta ou semente de planta, em um ou mais locais ou geografias com uma ou mais propriedades, características ou condições ambientais de crescimento, que podem
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102/108 variar sazonalmente, mensalmente, mensalmente, semanalmente ou diariamente durante o ano ou estação de crescimento, tais como umidade média maior ou menor, maior ou menor quantidade média de chuvas, condições de umidade, secura ou seca, e/ou várias propriedades e características do solo.
[0147] De acordo com algumas modalidades, são proporcionados métodos para melhorar a resistência a doenças de uma planta de cultura através da aplicação ou associação a uma cepa microbiana ou isolado da presente descrição a ou com uma planta de cultura, parte de planta ou semente de planta, ou para um meio de crescimento ou solo associado a uma planta de cultura, parte de planta ou semente de planta, em um ou mais locais ou geografias que tenham, ou esperem ter, pressão da doença ou aumento da pressão da doença, como aumento de fungos, Fusaríum, Pythium e/ou doenças SDS.
[0148] De acordo com algumas modalidades, são proporcionados métodos para aumentar a resistência a doenças de uma planta de cultura através da aplicação ou associação a uma cepa microbiana ou isolado da presente descrição a ou com uma planta, parte de planta ou semente de planta, ou a um meio de crescimento ou solo associado a uma planta, parte de planta ou semente de planta, em que o meio de crescimento ou solo associado à planta, parte de planta ou semente de planta tem uma ou mais das seguintes características: maior ou menor (incluindo quantidades relativas de) areia, sedimento, argila, barro e/ou matéria orgânica, textura fina ou grossa, classificação do solo USDA, maior ou menor condutividade elétrica, maior ou menor pH e/ou capacidade de tamponamento de pH, maior ou menor capacidade de permuta catiônica (CEC), maior ou menor aeração, maior ou menor capacidade de retenção de água, maior ou menor drenagem, e maior ou menor macro e/ou micronutrientes, como um ou mais de amônia, nitrato, fosfato, potássio, ferro, manganês, magnésio, cálcio, zinco,
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103/108 sódio, boro, enxofre e/ou sulfato de cobre, cada um em várias formas e compostos conhecidos, em relação a uma média para tal característica em localizações ou regiões agrícolas. Um meio de crescimento de planta ou solo também pode ser definido em termos da(s) medição(ões), alcance(s), grau(s) e/ou quantidade(s) relativa(s) ou razâo(ões), incluindo um déficit ou superávit é ideal, ótimo ou normal para a planta de cultura, de qualquer uma ou mais das propriedades ou características do solo anteriores.
[0149] Composições microbianas da presente descrição podem ser usados para aumentar ou intensificar a resistência a doenças, o crescimento de plantas e/ou o rendimento de uma planta de cultura sob várias condições de crescimento, incluindo, mas não limitado a déficits nutricionais (por exemplo, deficiências de cálcio, ferro, manganês, magnésio, nitrogênio, fósforo, potássio e/ou enxofre), extremos de umidade, extremos de pH, temperaturas extremas, (por exemplo, temperaturas diurnas médias abaixo de 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74 ou 75Ό, temperaturas médias durante o dia acima de 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91,92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100Ό ou mais, temperaturas médias noturnas abaixo de 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69 ou 70Ό, temperaturas noturnas médias acima de 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81,82, 83, 84, 85Ό ou mais, etc.) e condições de seca (por exemplo, menos de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 ou 15 centímetros de chuva durante a estação de crescimento). É para ser entendido que qualquer determinação do que constitui um déficit nutricional, temperatura extrema, condição de seca, etc., pode explicar a espécie/variedade de planta sendo cultivada, pois diferentes espécies/variedades podem ter diferentes preferências e requisitos para rendimento ideal.
[0150] Recipientes e kits compreendendo uma composição
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104/108 microbiana são ainda fornecidos compreendendo uma composição microbiana aqui descrita. Os kits podem ainda incluir outras composições e instruções para usar a composição microbiana, tal como em conjunção com práticas agrícolas. Os recipientes podem incluir sacos ou outros recipientes ou invólucros contendo uma formulação seca ou pó de uma composição microbiana aqui fornecida e os jarros ou outros recipientes podem conter uma formulação líquida de uma composição microbiana. São ainda fornecidos sacos ou outros recipientes ou invólucros que tenham sementes ou outros materiais de planta que tenham sido tratados ou revestidos com uma composição microbiana.
Depósito de Material Biológico [0151] Uma cultura purificada da cepa microbiana aqui identificada como MON 201510 foi depositada na American Type Culture Collection (ATCC), 10801 Universidade Blvd., Manassas, VA 20110-2209 em conformidade com o Tratado de Budapeste para fins de procedimento de patente e os respectivos regulamentos (Tratado de Budapeste). O número de acessão para o depósito é PTA-123716. A data do depósito foi 16 de dezembro de 2016. A cepa microbiana foi depositada sob condições que asseguram que o acesso à cultura estará disponível durante a pendência deste pedido de patente para um determinado pelo Comissário de Patentes e Marcas Registradas para ter direito sob este sob 37 C.F.R. §1. 14 e 35 U.S.C. §122. O depósito representa uma cultura substancialmente pura da cepa depositada. O depósito está disponível conforme exigido pelas leis de patentes estrangeiras em países nos quais homólogos do requerimento da matéria ou sua progênie são depositados. No entanto, deve ser entendido que a disponibilidade de um depósito não constituí uma licença para praticar a invenção em questão, em derrogação dos direitos de patente concedidos por ação governamental.
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105/108 [0152] Os micro-organismos aqui proporcionados podem ter uma ou mais das características de identificação das cepas depositadas e, em particular, as características de identificação de serem capazes de conferir maior resistência a doenças às plantas, como aqui descrito. Em algumas modalidades, os micro-organismos aqui proporcionados incluem o micro-organismo depositado como descrito acima, e mutantes, variantes ou derivados dos mesmos.
EXEMPLOS
Exemplo 1. Aquisição e Isolamento de MON 201510 [0153] A cepa microbiana MON 201510 foi isolada da rizosfera de uma planta de milho cultivada em ambiente controlado usando solo obtido de um local de pradaria nativa em lowa, EUA. A cepa foi isolada da amostra recolhida diluindo em série em meio R2A (0,5 g de ácidos casamino, 0,5 g de dextrose, 0,5 g de peptona proteose, 0,5 g de amido solúvel, 0,5 g de extrato de levedura, 0,5 g de privato de sódio, 0,3 g de K2HPO4, 0,05 g de MgSO-rZHaO, 15 g de ágar e água até um volume final de 1000 mL). Colônias individuais que se formaram na superfície do meio a partir da pasta de células sonicadas foram escolhidas para posterior análise.
Exemplo 2. Identificação e Sequenciamento de MON 201510 [0154] O isolado de MON 201510 foi identificado como Pseudomonas chlororaphis pelo sequenciamento de DNA ribossômico 16S (rDNA). A sequência de rDNA 16S foi determinada por sequenciamento do genoma inteiro de última geração (NGS) e dedução da sequência de 16S rDNA relevante. A sequência 16S rDNA para a cepa isolada de MON 201510 é fornecida como SEQ ID NO: 1.
Exemplo 3. Ensaio de câmara de crescimento no MON 201510 para o controle da Síndrome da Morte Súbita (SDS) da Soja [0155] A cepa de MON 201510 isolada foi cultivada num meio de cultura líquido e depois congelada em glicerol a 15% antes da utilização.
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Sementes de soja foram tratadas com uma suspensão de caldo descongelado da cepa de MON 201510 isolada no momento da semeadura como um caldo e avaliadas em quatro estudos em experimentos com doenças inoculadas realizadas dentro de uma câmara de crescimento. A mesma variedade de soja foi usada para todos os experimentos (Grupo de Maturidade 3.4). Os potes experimentais foram inoculados imediatamente antes do plantio com grão de sorgo esterilizado previamente colonizado pelo patógeno SDS, Fusarium virguHforme. As plantas de controle eram não tratadas e inoculadas. As avaliações da doença foram realizadas cinco semanas após a inoculaçâousando uma escala ordinal (1-6), onde 1 é igual a uma planta sem sintomas e 5 é igual a uma planta completamente clorótica e/ou necrótica. Uma classificação de 6 indicou uma falha em emergir. [0156] Todos os experimentos utilizaram um delineamento de blocos completos randomizados. Os testes continham vários potes de controle que foram calculados por réplica. O efeito do tratamento microbiano na gravidade da doença SDS foi comparado com plantas de controle. Como mostrado na Tabela 1, as plantas cultivadas a partir de sementes de soja tratadas com um caldo do isolado MON 201510 reduziram significativamente (p <0,1) a gravidade da doença SDS em relação às plantas de controle nos quatro estudos com uma redução média de 1,9 pontos de classificação.
Tabela 1: Redução do ponto de classificação de gravidade da doença SDS em comparação com o controle
Micróbio Estuda 1 Estudo 2 Estudo 3 Estuda 4
MON 201510 1,4 1,3 2,2 2,8
0157] Em um experimento separado conduzido com um desenho semelhante ao fornecido acima, as sementes de soja foram tratadas com uma suspensão concentrada de caldo descongelado da cepa de MON 201510 isolada como um tratamento de solo ou tratamento de sementes, e avaliadas em dois estudos em experimentos de doenças
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107/108 inoculadas realizadas em uma câmara de crescimento. Como mostrado na Tabela 2, as plantas de soja cultivadas a partir de sementes tratadas com o isolado de MON 201510 como tratamento de sementes ou como um caldo tiveram (p < 0,1) gravidade da doença SDS significativamente reduzida em relação às plantas de controle não tratadas com ambos os tipos de aplicação, com uma redução média de 1,6 pontos de avaliação, o que foi comparável neste estudo para a eficácia é fornecida por um fungicida comercial marcado para uso com plantas de soja (dados não apresentados).
Tabela 2: Redução do ponto de classificação de gravidade da doença SDS em comparação com o controle
Micróbio Caldo Tratamento de semente
Estudo 1 Estudo 2 Estudo 1 Estudo 2
MON 201510 2,4 1,5 1,4 1,0
Exemplo 4. Ensaio precoce de doença de piântulas em MON 201510 [0158] Sementes de soja tratadas com MON 201510 foram testadas em campo sob condições de infecção por patógeno precoce de doença de piântulas Pythium irregulare. O teste foi feito em 14 locais em parcelas de uma fila com um controle que não recebeu nenhum micróbio pareado e 1 réplica. Este desenho de linha única, pareado, permitiu uma comparação lado a lado do tratamento microbiano ao controle. Todas as parcelas foram inoculadas em sulco com o patógeno. O efeito do tratamento microbiano na cultura foi avaliado em V3 e V6 por imageamento multiespectral, e comparado com plantas de controle. Como mostrado na Tabela 3, plantas cultivadas a partir de sementes de soja tratadas com o isolado MON 201510 apresentaram aumento do índice de área foliar (IAF) em relação às plantas de controle sob condições de infecção com o patógeno Pythium irregulare. O IAF é definido como a área foliar verde unilateral por unidade de superfície do solo (IAF = área foliar/área do solo, m2/m2) em copas de folhas largas.
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108/108 [0159] Tabela 3:Aumento do IAF da soja sob condições de infecção por Pythíum irregular®
Micróbio LAI Delta valor p
MON 201510 2,2 0,01
[0160] Embora a presente invenção tenha sido divulgada com referência a certas modalidades, será evidente que são possíveis modificações e variações sem se afastar do espírito e âmbito da presente invenção, como aqui divulgado e conforme proporcionado pelas reivindicações anexas. Além disso, deve ser apreciado que todos os exemplos na presente descrição, enquanto ilustram as modalidades da invenção, são fornecidos como exemplos não limitativos e não devem, portanto, ser tomados como limitativos dos vários aspectos assim ilustrados. A presente invenção destina-se a ter o âmbito completo definido pela presente descrição, a linguagem das reivindicações seguintes, e quaisquer equivalentes dos mesmos. De maneira conforme, as figuras e a descrição detalhada devem ser consideradas como ilustrativas, e não restritivas.

Claims (78)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Cepa de Pseudomonas chlororaphis isolada, caracterizada pelo fato de que é depositada como número de acessão ATCC PTA-123716.
  2. 2. Cepa de Pseudomonas isolada, caracterizada pelo fato de que a cepa de Pseudomonas tem uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1, e em que a cepa de Pseudomonas confere um traço ou benefício agrícola positivo a uma planta de cultura quando a planta de cultura é tratada ou associada à cepa de Pseudomonas .
  3. 3. Cepa de Pseudomonas isolada, caracterizada pelo fato de que a cepa de Pseudomonas tem uma sequência de genoma total (ou parcial) que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6% , pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma correspondente da cepa de Pseudomonas chlororaphis depositada como número de acessão ATCC PTA-123716, e em que a cepa de Pseudomonas confere um traço ou benefício agrícola positivo a uma planta de cultura tratada ou associada à cepa de Pseudomonas.
  4. 4. Cepa de Pseudomonas isolada, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o traço ou benefício agrícola positivo é diminuição da gravidade ou sintomas da doença em relação a uma planta controle.
  5. 5. Cepa de Pseudomonas isolada, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a cepa de Pseudomonas é uma progênie da cepa de Pseudomonas chiororaphis
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    2/17 como definida na reivindicação 1.
  6. 6. Variante funcional da cepa de Pseudomonas chlororaphis, caracterizada pelo fato de que é como definida na reivindicação 1.
  7. 7. Cultura ou população pura ou substancialmente pura da cepa de Pseudomonas chlororaphis ou Pseudomonas ou isolado, caracterizada pelo fato de ser de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5.
  8. 8. Composição, caracterizada pelo fato de que compreende uma cepa microbiana ou um isolado e um veículo agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, ou pelo menos 99,95% idêntica à SEQ ID NO:1.
  9. 9. Composição, caracterizada pelo fato de que compreende uma cepa microbiana ou um isolado e um veículo agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,9%, ou pelo menos 99,95% idêntica à SEQ ID NO:1.
  10. 10. Composição, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizada pelo fato de que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência 16S rDNA que é 100% idêntica à SEQ ID NO:1.
  11. 11. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizada pelo fato de que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total
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    3/17 correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716.
  12. 12. Composição, caracterizada pelo fato de que compreende uma cepa microbiana ou um isolado e um veículo agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou isolado tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou isolado depositado como número de acessão ATCC PTA123716.
  13. 13. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 12, caracterizada pelo fato de que a cepa microbiana ou o isolado é Pseudomonas chlororaphis.
  14. 14. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 13, caracterizada pelo fato de que a cepa microbiana ou o isolado é a cepa bacteriana ou o isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716.
  15. 15. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 14, caracterizada pelo fato de que o veículo agricolamente aceitável confere pelo menos uma característica benéfica à composição.
  16. 16. Composição, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que a característica melhorada é eficácia, estabilidade, umectabilidade, fluidez ou revestimento sobre uma planta, parte da planta ou semente melhorados em relação a uma composição de control que não tem o veículo agricolamente aceitável.
  17. 17. Composição, de acordo com qualquer uma das
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    4/17 reivindicações 8 a 16, caracterizada pelo fato de que o veículo agricolamente aceitável compreende um agente umectante ou dispersante.
  18. 18. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 16, caracterizada pelo fato de que o veículo agricolamente aceitável compreende um aglutinante ou aderente.
  19. 19. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 18, caracterizada pelo fato de que o veículo agricolamente aceitável compreende um solvente aquoso e um cossolvente não aquoso.
  20. 20. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 19, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um agente pesticida.
  21. 21. Composição, de acordo com a reivindicação 20, caracterizada pelo fato de que o agente pesticida é um ou mais de um fungicida, herbicida, inseticida, miticida, acaricida, nematicida, ou gastropodicida.
  22. 22. Composição, de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de que o agente pesticida é selecionado do grupo que consiste em ipconozol, metalaxil, azoxistrobina, protioconazol, metalaxil, fluoxastrobina, clotianidina, Bacillus firmus, Penicillium bilaiae, Trichoderma virens, e Bacillius amyloliquefaciens.
  23. 23. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 22, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um nutriente de planta ou fertilizante.
  24. 24. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 23, caracterizada pelo fato de que a composição é formulada como um sólido.
  25. 25. Composição, de acordo com a reivindicação 24, caracterizada pelo fato de que a composição é formulada como um pó,
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    5/17 liofilizado, pélete ou grânulos.
  26. 26. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 23, caracterizada peto fato de que a composição é formulada como um líquido ou gel.
  27. 27. Composição, de acordo com a reivindicação 26, caracterizada pelo fato de que a composição é formulada como uma emulsão, coloide, suspensão ou solução.
  28. 28. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 27, caracterizada peto fato de que compreende ainda um ou mais de lipo-quito-oligossacarídeo (LCO), um quitooligossacarídeo (CO), uma bactéria ou fungo produtor de LCO e um composto quitinoso.
  29. 29. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 28, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um ou mais de um flavonoide, ácido húmico, ácido fúlvico, ácido jasmônico ou derivados dos mesmos, ácido linoleico ou derivados dos mesmos, ácido linolênico ou derivados dos mesmos, carriquina e gliconolactona.
  30. 30. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 29, caracterizada peto fato de que a cepa microbiana ou o isolado está presente na composição numa concentração de pelo menos 103 cfu por mililitro ou grama.
  31. 31. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 30, caracterizada pelo fato de que compreende uma população pura ou substancialmente pura da cepa microbiana ou do isolado.
  32. 32. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 31, caracterizada pelo fato de que a composição confere um traço ou benefício agrícola positivo para uma planta de cultura tratada ou associada à composição, em que o traço ou benefício
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    6/17 agrícola positivo é diminuição da gravidade ou sintomas da doença em relação a uma planta controle.
  33. 33. kit ou recipiente, caracterizado pelo fato de que compreende ou contém a composição como definida em qualquer uma das reivindicações 9 a 32.
  34. 34. Planta, parte de planta ou semente de planta associada à composição, caracterizada pelo fato de que é como definida em qualquer uma das reivindicações 9 a 32.
  35. 35. Planta, parte de planta ou semente de planta, caracterizada pelo fato de que tem aplicado ou revestido pelo menos uma porção da planta, parte de planta ou semente de planta uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta, parte de planta ou semente de planta e tem uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,9% idêntica à SEQ ID NO:1.
  36. 36. Planta, parte de planta ou semente de planta, de acordo com a reivindicação 35, caracterizada pelo fato de que a composição é aplicada ou revestida sobre pelo menos uma porção da superfície externa da planta, parte de planta ou semente de planta.
  37. 37. Planta, parte de planta ou semente de planta, de acordo com a reivindicação 35 ou 36, caracterizada pelo fato de que a planta, parte de plante ou semente de planta é transgênica.
  38. 38. Planta, parte de planta ou semente de planta, caracterizada pelo fato de que tem aplicado ou revestido pelo menos uma porção da planta, parte de planta ou semente de planta uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta, parte de planta ou semente de planta e tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo
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    7/17 menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacterlana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716.
  39. 39. Planta, parte de planta ou semente de planta, de acordo com a reivindicação 38, caracterizada pelo fato de que a composição é aplicada ou revestida sobre pelo menos uma porção da superfície externa da planta, parte de planta ou semente de planta.
  40. 40. Planta, parte de planta ou semente de planta, de acordo com a reivindicação 38, caracterizada pelo fato de que a planta, parte de plante ou semente de planta é transgênica.
  41. 41. Semente de planta, caracterizada pelo fato de que tem em pelo menos uma porção da sua superfície externa uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à semente de planta, e em que a cepa microbiana ou o isolado tem um ou ambos de:
    (i) uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716, e (ii) uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1.
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    8/17
  42. 42. Semente de planta, de acordo com a reivindicação 41, caracterizada pelo fato de que a semente da planta é uma semente de planta dicotlledônea.
  43. 43. Semente de planta de soja, caracterizada pelo fato de ser de acordo com a reivindicação 42.
  44. 44. Saco ou recipiente, caracterizado pelo fato de que compreende ou contém a semente de planta como definida em qualquer uma das reivindicações 38 a 43.
  45. 45. Planta, caracterizada pelo fato de que é cultivada ou desenvolvida a partir da semente de planta como definida em qualquer uma das reivindicações 38 a 43.
  46. 46. Planta, de acordo com a reivindicação 45, caracterizada pelo fato de que a planta tem a gravidade ou os sintomas da doença diminuídos em relação a uma planta controle cultivada ou desenvolvida a partir de uma semente de planta, que não foi tratada com a cepa microbiana ou o isolado.
  47. 47. Planta, de acordo com a reivindicação 46, caracterizada pelo fato de que a planta tem a gravidade ou os sintomas da síndrome da morte súbita (SDS) causada por uma espécie de Fusanum diminuídos em relação a uma planta controle cultivada ou desenvolvida a partir de uma semente de planta, que não foi tratada com a cepa microbiana ou o isolado.
  48. 48. Método, caracterizado pelo fato de que compreende: aplicar uma composição a uma planta, parte de planta ou semente de planta, a composição compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado e um veículo agrlcolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta, parte de planta ou semente de planta, e em que a cepa microbiana ou isolado tem um ou ambos de:
    (i) uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo
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    9/17 menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716, e (ii) uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1.
  49. 49. Método, de acordo com a reivindicação 48, caracterizado pelo fato de que a cepa microbiana ou o isolado tem uma sequência 16S rDNA que é 100% idêntica à SEQ ID NO:1.
  50. 50. Método, de acordo com a reivindicação 49, caracterizado pelo fato de que a cepa microbiana ou o isolado é a cepa bacteriana ou o isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716.
  51. 51. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 48 a 50, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicação compreende revestir a composição em, pelo menos, uma porção da superfície externa da planta, parte de planta ou semente de planta.
  52. 52. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 48 a 51, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicação compreende revestir a composição em, pelo menos, uma porção da superfície externa de uma semente de planta.
  53. 53. Método, de acordo com a reivindicação 52, caracterizado pelo fato de que a semente de planta é uma semente de soja.
  54. 54. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 48 a 53, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicação
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    10/17 compreende preparação da matriz sólida, embebimento, revestimento, pulverização, rotação, agitação, gotejamento, imersão, polvilhamento ou encapsulamento com a composição.
  55. 55. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 48 a 54, caracterizado pelo fato de que a composição é aplicada a uma planta de cultura, e em que a composição compreende uma quantidade eficaz da cepa microbiana ou do isolado para diminuir a gravidade ou os sintomas de doença pela planta de cultura em relação a uma planta controle não tratada com a composição.
  56. 56. Método, de acordo com a reivindicação 55, caracterizado pelo fato de que a composição compreende uma quantidade eficaz da cepa microbiana ou do isolado para diminuir a gravidade ou os sintomas da síndrome da morte súbita (SDS) pela planta de cultura provocada por uma espécie de Fusaríum, em relação a uma planta controle não tratada com a composição.
  57. 57. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 48 a 55, caracterizado pelo fato de que a composição é aplicada a uma parte de planta ou semente de planta, e em que a composição compreende uma quantidade eficaz da cepa microbiana ou do isolado para diminuir a gravidade ou os sintomas da doença por uma planta de cultura cultivada, desenvolvida ou regenerada a partir da parte de planta ou semente de planta após o plantio.
  58. 58. Método, de acordo com a reivindicação 57, caracterizado pelo fato de que a composição compreende uma quantidade eficaz da cepa microbiana ou do isolado para diminuir a gravidade ou os sintomas da planta cultivada, desenvolvida ou regenerada a partir da parte de planta ou semente de planta devido à síndrome da morte súbita (SDS) causada por uma espécie de Fusaríum, em relação a uma planta controle cultivada, desenvolvida ou regenerada a partir de uma parte de planta ou de uma semente de planta não tratada com a composição.
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  59. 59. Método para aumentar a resistência a doenças de uma planta de cultura, caracterizado pelo fato de que compreende:
    (a) plantar uma parte ou semente de planta, em que a parte ou semente de planta é pelo menos parcialmente revestida com uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou isolado e um veículo agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta, parte de planta ou semente de planta, e em que a cepa microbiana ou o isolado tem um ou ambos de:
    (i) uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716, e (ii) uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1 e (b) cultivar ou regenerar a planta de cultura a partir da parte ou semente de planta.
  60. 60. Método, de acordo com a reivindicação 59, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:
    c) colher sementes da planta de cultura.
  61. 61. Método, de acordo com a reivindicação 59 ou 60, caracterizado pelo fato de que a planta de cultura tem um ou mais dos
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    12/17 seguintes traços melhorados sob pressão da doença SDS: aumento de rendimento, aumento da biomassa, aumento da área foliar, aumento de alqueires por acre, aumento do peso de sementes por planta, aumento do número de sementes, aumento do comprimento das vagens, aumento do número de vagens cheias, aumento do número de vagens, melhor conteúdo nutricional, maior resistência ao acamamento, maior comprimento das raízes, melhor crescimento ou vigor das plantas, maior tolerância ao estresse, maior índice de coiheita e aumento de alqueires por acre.
  62. 62. Método para aumentar a resistência a doenças de uma planta de cultura, caracterizado pelo fato de que compreende:
    (a) aplicar à planta de cultura uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado e um veículo agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta de cultura, e em que a cepa microbiana ou isolado tem um ou ambos de:
    (I) uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parciai ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA--123716, e (ii) uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1 e
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    13/17 (b) cultivar ou desenvolver a planta de cultura.
  63. 63. Método, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:
    c) colher sementes da planta de cultura.
  64. 64. Método, de acordo com a reivindicação 62 ou 63, caracterizado pelo fato de que a composição é aplicada como um tratamento foliar.
  65. 65. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 62 ou 64, caracterizado pelo fato de que a planta de cultura tem um ou mais dos seguintes traços sob pressão da doença SDS: aumento de rendimento, aumento da biomassa, aumento da área foliar, aumento de alqueires por acre, aumento do peso de sementes por planta, aumento do número de sementes, aumento do comprimento das vagens, aumento do número de vagens cheias, aumento do número de vagens, melhor conteúdo nutricional, maior resistência ao acamamento, maior comprimento das raízes, melhor crescimento ou vigor das plantas, maior tolerância ao estresse, maior índice de colheita e aumento de alqueires por acre.
  66. 66. Método para diminuir a gravidade ou os sintomas de doença de uma planta de cultura, caracterizado pelo fato de que compreende:
    (a) aplicar a um meio de crescimento associado à planta de cultura uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou um isolado e um veículo agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou o isolado é heterólogo em relação à planta de cultura, e em que a cepa microbiana ou isolado tem um ou ambos de:
    (i) uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, peto menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos
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    99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716, e (ii) uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1 e (b) cultivar ou desenvolver a planta de cultura.
  67. 67. Método, de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:
    c) colher sementes da planta de cultura.
  68. 68. Método, de acordo com a reivindicação 66 ou 67, caracterizado pelo fato de que a composição é aplicada ao meio de crescimento como gotejamento, pulverização, irrigação ou umedecimento do solo.
  69. 69. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 66 a 68, caracterizado pelo fato de que o meio de crescimento é solo.
  70. 70. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 66 ou 69, caracterizado pelo fato de que a planta de cultura tem um ou mais dos seguintes traços sob pressão da doença SDS: aumento de rendimento, aumento da biomassa, aumento da área foliar, aumento de alqueires por acre, aumento do peso de sementes por planta, aumento do número de sementes, aumento do comprimento das vagens, aumento do número de vagens cheias, aumento do número de vagens, melhor conteúdo nutricional, maior resistência ao acamamento, maior comprimento das raízes, melhor crescimento ou vigor das plantas, maior tolerância ao estresse, maior índice de colheita e aumento de alqueires
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    15/17 por acre.
  71. 71. Método para aumentar a resistência a doenças de uma planta de cultura, caracterizado pelo fato de que compreende:
    (a) aplicar a um meio de crescimento associado a uma parte de planta ou semente de planta uma composição compreendendo uma cepa microbiana ou isolado e um veículo agricolamente aceitável, em que a cepa microbiana ou isolado é heterólogo em relação à planta de cultura e em que a cepa microbiana ou o isolado tem um ou ambos de:
    (i) uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716, e (ii) uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1 e (b) cultivar ou regenerar a planta de cultura a partir da parte de planta ou semente de planta.
  72. 72. Método, de acordo com a reivindicação 71, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:
    c) colher sementes da planta de cultura.
  73. 73. Método, de acordo com a reivindicação 71 ou 72, caracterizado pelo fato de que a composição é aplicada ao meio de crescimento como gotejamento, pulverização, irrigação ou umedecimento do solo.
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  74. 74. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações
    71 a 73, caracterizado pelo fato de que o meio de crescimento é solo.
  75. 75. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 71 a 74, caracterizado pelo fato de que a composição é aplicada ao meio de crescimento antes de, simultaneamente a, ou depois da parte de planta ou da semente de planta ter sido plantada no meio de crescimento.
  76. 76. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 71 a 75, caracterizado pelo fato de que a planta de cultura tem um ou mais dos seguintes traços sob pressão da doença SDS: aumento de rendimento, aumento da biomassa, aumento da área foliar, aumento de alqueires por acre, aumento do peso de sementes por planta, aumento do número de sementes, aumento do comprimento das vagens, aumento do número de vagens cheias, aumento do número de vagens, melhor conteúdo nutricional, maior resistência ao acamamento, maior comprimento das raízes, melhor crescimento ou vigor das plantas, maior tolerância ao estresse, maior índice de colheita e aumento de alqueires por acre.
  77. 77. Cepa microbiana modificada, caracterizada pelo fato de que tem uma sequência 16S rDNA que é pelo menos 99,9%, pelo menos 99,95%, ou 100% idêntica à SEQ ID NO:1, em que a cepa microbiana modificada confere um traço ou benefício agrícola positivo a uma planta de cultura quando a planta de cultura é tratada ou associada à cepa microbiana modificada.
  78. 78. Cepa microbiana modificada, caracterizada pelo fato de que tem uma sequência de genoma parcial ou total que é pelo menos 99%, pelo menos 99,1%, pelo menos 99,2%, pelo menos 99,3%, pelo menos 99,4%, pelo menos 99,5%, pelo menos 99,55%, pelo menos 99,6%, pelo menos 99,65%, pelo menos 99,7%, pelo menos 99,75%, pelo menos 99,8%, pelo menos 99,85%, pelo menos 99,9%, ou pelo
    Petição 870190076613, de 08/08/2019, pág. 128/136
    17/17 menos 99,95% idêntica à sequência de genoma parcial ou total correspondente da cepa bacteriana ou do isolado depositado como número de acessão ATCC PTA-123716, em que a cepa microbiana modificada confere um traço ou benefício agrícola positivo a uma planta de cultura quando a planta de cultura é tratada ou associada à cepa microbiana modificada.
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