BR112019011557B1 - Processos de purificação, recuperação e conversão de sais de clorofenol e preparação e recuperação de produtos preparados dos mesmos - Google Patents

Processos de purificação, recuperação e conversão de sais de clorofenol e preparação e recuperação de produtos preparados dos mesmos Download PDF

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Abstract

A presente invenção refere-se geralmente a processos para purificação, recuperação e conversão de sais de clorofenol (por exemplo, 2,5-diclorofenol e/ou sais do mesmo). Em vários aspectos, a presente invenção refere-se a remover uma ou mais impurezas de correntes de processo contendo sal de clorofenol e/ou recuperar sais de clorofenol de correntes de processo para uso do clorofenol recuperado em outro local em um processo integrado. Correntes de processo que podem ser tratadas de acordo com a presente invenção incluem aquelas incorporando um ou mais sais de clorofenol numa mistura de alimentação e também aquelas em que um ou mais sais de clorofenol estão presentes numa corrente de produto ou subproduto de um processo integrado. Por exemplo, os processos de conversão da presente invenção são adequados como um pedaço de um processo integrado para produzir ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzoico (dicamba) ou um sal ou éster do mesmo ou um processo para produzir ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) ou um sal ou éster do mesmo. A presente invenção refere-se ainda a processos para preparação, purificação e recuperação de intermediários formados em processos integrados utilizando sais de clorofenol, tal como 2,5-diclorofenol, como material de partida, incluindo o intermediário ácido 3,6-diclorossalicílico (3,6-DCSA)(...).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção se refere geralmente a processos para purificação, recuperação e conversão de sais de clorofenol (por exemplo, 2,5-diclorofenol e/ou sais dos mesmos). Em vários aspectos, a presente invenção está relacionada com a remoção de uma ou mais impurezas de correntes de processo contendo sal de clorofenol e/ou a recuperação de sais de clorofenol das correntes de processo para utilização do clorofenol recuperado em outro local em um processo integrado. As correntes de processo que podem ser tratadas de acordo com a presente invenção incluem as que incorporam um ou mais sais de clorofenol em uma mistura de alimentação e também as em que um ou mais sais de clorofenol estão presentes em uma corrente de produto ou subproduto de um processo integrado. Por exemplo, os processos de conversão da presente invenção são adequados como uma peça de um processo integrado para produzir ácido 3,6-dicloro-2- metoxibenzoico (dicamba) ou um sal dos mesmos ou éster ou um processo para produzir ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) ou um sal dos mesmos ou éster. A presente invenção se refere ainda a processos para preparação, purificação e recuperação de intermediários formados em processos integrados utilizando sais de clorofenol, tais como 2,5- diclorofenol e/ou um sal do mesmo como material de partida, incluindo o ácido 3,6-diclorossalicílico intermediário (3,6-DCSA) formado durante a preparação de dicamba a partir de 2,5-diclorofenol.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Os diclorofenóis são intermediários úteis na preparação de uma variedade de produtos químicos, incluindo certos herbicidas. Por exemplo, o 2,4-D pode ser preparado a partir de 2,4-diclorofenol (2,4- DCP). Ver, por exemplo, Patentes US 2.480.817 e 2.651.659. Além disso, o dicamba pode ser preparado a partir de 2,5-diclorofenol (2,5- DCP). Ver, por exemplo, Patentes US 3. 013. 054 e 5. 648. 562.
[0003] As dificuldades permanecem nos processos de produção eficiente de dicamba, incluindo alto custo de matéria-prima, baixas conversões de processo e seletividades, e grandes quantidades de resíduos são problemas que podem existir nesses processos. O material de partida de 2,5-diclorofenol (2,5-DCP) contribui significativamente para os altos custos de matérias primas. Desta forma, permanece a necessidade de processos melhorados na produção e separação de material de partida fundamentais e intermediários para dicamba, incluindo 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos e/ou 3,6-DCSA e/ou um sal dos mesmos para melhorar a economia do processo.
[0004] Além disso, materiais de partida e/ou correntes de processo intermediário podem incluir 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos em uma mistura de diclorofenóis e outras impurezas. A purificação de misturas de alimentação de 2,5-DCP provê uma corrente relativamente pura adequada para a produção de dicamba. Também, a recuperação de 2,5- DCP não reagido e/ou um sal dos mesmos a partir de misturas de produtos intermediários para preparar o intermediário dicamba ácido 3,6-diclorossalicílico (3,6-DCSA) também é importante para melhorar a economia do processo.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0005] Em certos aspectos, a presente invenção se refere a processos para desidratar uma mistura de alimentação de sal de clorofenol. Em certas modalidades, o processo compreende prover uma mistura de alimentação compreendendo um sal de clorofenol, água e um solvente orgânico; destilar a mistura de alimentação dentro de uma zona de destilação, formando assim uma fração suspensa compreendendo água e uma porção do solvente orgânico e uma fração de fundo compreendendo o sal de clorofenol e uma porção do solvente orgânico, sendo a fração de fundo enriquecida em sal de clorofenol em comparação à fração suspensa; condensar a fração suspensa para formar uma corrente de reciclagem compreendendo solvente orgânico recuperado e água; remover a água da corrente de reciclagem; e alimentar a corrente de reciclagem compreendendo solvente orgânico recuperado para a zona de destilação.
[0006] A presente invenção também se refere a processos para preparação e recuperação de ácido 3,6-diclorossalicílico (3,6-DCSA) e/ou um sal dos mesmos. Em certas modalidades, o processo compreende a carboxilação de 2,5-diclorofenol (2,5-DCP) e/ou um sal dos mesmos em um meio de reação orgânico compreendendo um solvente orgânico, formando assim uma pasta de produto de carboxilação compreendendo o solvente orgânico, 3,6-DCSA e/ou um ou mais sais derivados, 2,5-DCP não reagido e/ou um sal dos mesmos e uma ou mais impurezas; alimentar a pasta de produtos de carboxilação em uma zona de extração líquido-líquido fraccionada (FLLE); alimentar um solvente orgânico na zona FLLE; alimentar um meio aquoso na zona FLLE; colocar a pasta de produto de carboxilação em contato com o solvente orgânico e o meio aquoso na zona FLLE, em que pelo menos uma porção do 2,5-DCP que não reagiu e/ou um sal dos mesmos e uma ou mais impurezas é transferida para uma fase orgânica compreendendo o solvente orgânico e pelo menos uma porção do 3,6-DCSA ou um sal dos mesmos transferida para uma fase aquosa; recuperar um extrato de fase aquosa compreendendo um ou mais sais de 3,6-DCSA da zona FLLE, em que a razão em peso de sais de 3,6- DCSA para 2,5-DCP no extrato da fase aquosa maior que a razão em peso de sais de 3,6-DCSA a 2,5-DCP na mistura de alimentação de carboxilação; recuperar um extrato de fase orgânica compreendendo 2,5-DCP, o solvente orgânico e uma ou mais impurezas da zona FLLE; e neutralizar os sais de 3,6-DCSA no extrato da fase aquosa para formar uma mistura de produto compreendendo 3,6-DCSA.
[0007] A presente invenção também se refere a processos para recuperação de 2,5-diclorofenol (2,5-DCP) e/ou um sal dos mesmos. Em determinadas modalidades, o processo é composto por carboxilação de 2,5-DCP e/ou um sal de um meio de reação orgânico composto por um solvente orgânico, formando assim uma mistura de produto no solvente orgânico composto por ácido de 3,6-diclorosalicílico e um ou mais sais dos mesmos, 2,5-DCP que não reagiu e/ou sais do mesmo, sais de um ou mais de 2,5-DCP e um ou mais dímeros de 2,5- DCP; alimentar a mistura do produto em uma zona de extração; alimentar um solvente orgânico na zona de extração; alimentar o meio aquoso na zona de extração; colocar a mistura do produto em contato com o solvente orgânico e o meio aquoso na zona de extração, no qual pelo menos uma porção da 2,5-DCP que não reagiu e dímeros de 2,5- DCP são transferidos para uma fase orgânica, compreendendo o solvente orgânico e um ou mais sais de 2,5-DCP são transferidos para uma fase aquosa, no qual a fase aquosa é enriquecida em ácido 3,6- diclorosalicílico e sais de 2,5-DCP com relação à mistura do produto e a fase orgânica é enriquecida em 2,5-DCP que não reagiu em comparação com a mistura do produto; remover um extrato orgânico que compreende a fase orgânica da zona de extração; recuperar 2,5- diclorofenol da fase orgânica e em que o 2,5-DCP recuperado é alimentado a uma zona de extração para recuperar as impurezas dele e/ou alimentar ema um reator de carboxilação para produzir ácido 3,6- diclorossalicílico.
[0008] A presente invenção ainda se refere a processos de purificação de misturas de alimentação contendo sal de clorofenol. Em determinadas modalidades, a presente invenção se refere a processos para remover as impurezas de uma mistura de alimentos que inclui 2,5- diclorofenol (2,5-DCP) e/ou um sal, os processos compreendendo aquecer a mistura de alimentação de 2,5-DCP a uma temperatura de pelo menos 25°C, a mistura de alimentação de 2,5-DCP compreendendo um solvente orgânico, 2,5-DCP, 2,5-dicloro-4-nitrofenol (2,5-DCNP) e uma pluralidade de dímeros de clorofenol; alimentar a mistura de alimentação 2,5-DCP em uma primeira zona de extração; colocar a mistura de alimentação na primeira zona de extração em contato com uma primeira solução aquosa, composta por uma base, formando assim um primeiro extrato de fase orgânica compreendendo o solvente orgânico, 2,5-DCP e a pluralidade de dímeros de clorofenol e formando um primeiro extrato de fase aquosa que compreende 2,5- DCNP e/ou sais dos mesmos, o primeiro extrato de fase aquosa sendo enriquecido em 2,5-DCNP e/ou sais dos mesmos, em comparação com o primeiro extrato de fase orgânica e a mistura de alimentação de 2,5- DCP; alimentar o primeiro extrato de fase orgânica em uma segunda zona de extração e colocar o primeiro extrato de fase orgânica em contato com uma segunda solução aquosa, composta por uma base, formando assim um segundo extrato de fase orgânica compreendendo os dímeros de clorofenol e formando um segundo extrato de fase aquosa composto por 2,5-DCP e/ou sais respectivos, o segundo extrato de fase orgânica enriquecido nos dímeros de clorofenol em comparação com o primeiro extrato de fase orgânica e o segundo extrato de fase aquosa enriquecido em 2,5-DCP comparado ao primeiro extrato de fase orgânica.
[0009] A presente invenção ainda se refere a processos para a preparação de dicamba e/ou um sal dos mesmos incorporando um ou mais dos processos descritos anteriormente e aqui detalhados.
[0010] Outros objetos e recursos serão em parte evidentes e em parte indicados a seguir.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0011] A Fig. 1 provê um esquema para um processo de purificar uma mistura de alimentação de 2,5-DCP de acordo com a presente invenção.
[0012] A Fig. 2 provê um esquema para um processo de desidratar uma mistura de alimentação de acordo com os processos da presente invenção.
[0013] A Fig. 3 provê um esquema para um processo de extração de 3,6-DCSA de acordo com os processos da presente invenção.
[0014] A Fig. 4 provê detalhes de um sistema utilizado nos processos descritos nos Exemplos 8 a 10.
[0015] A Fig. 5 provê detalhes de um sistema utilizado n processos descritos nos Exemplos 16 a 18.
[0016] A Fig. 6 provê detalhes de um sistema utilizado nos processos descritos nos Exemplos 16 a 18.
[0017] A Fig. 7 representa uma coluna de desidratação e equipamento associado adequado para utilização no processo descrito no Exemplo 19.
[0018] A Fig. 8 representa a coluna KARR descrita no Exemplo 2 e utilizada nos processos descritos nos Exemplos 6, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18.
[0019] A Fig. 9 representa a coluna SCHEIBEL descrita no exemplo 3 e utilizada nos processos descritos no exemplo 7.
[0020] A Fig. 10 representa uma coluna de desidratação e equipamento associado para utilização no processo descrito no Exemplo 20.
[0021] Os caracteres de referência correspondentes indicam partes correspondentes ao longo das figuras.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0022] A presente invenção envolve processos e operações unitárias úteis na preparação de dicamba a partir de 2,5-DCP. A presente invenção inclui processos para purificação, recuperação e conversão de sais de clorofenol (por exemplo, 2,5-diclorofenol, incluindo o sal de potássio do mesmo). A conversão de sais de clorofenol inclui a preparação de dicamba a partir do material de partida 2,5-DCP. A presente invenção se refere ainda a processos para preparação, purificação e recuperação de intermediários formados em processos integrados utilizando sais de clorofenol, tal como 2,5-diclorofenol como material de partida, incluindo o ácido 3,6-diclorossalicílico intermediário (3,6-DCSA) formado durante a preparação de dicamba a partir de 2,5- DCP.
Misturas de alimentação de 2,5-DCP
[0023] A presente invenção envolve processos e operações unitárias para tratamento de uma variedade de misturas de alimentação compreendendo 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos.
[0024] Certas misturas de 2,5-DCP incluem uma ou mais impurezas ou componentes que podem interferir ou reduzir o rendimento de processos usando o 2,5-DCP como material de partida incluindo, por exemplo, 2,5-DCNP, e um ou mais dímeros de clorofenol. Uma mistura de alimentação como esta pode ser referida como “bruta” e pode ser tratada por certos processos aqui detalhados (por exemplo, os processos de purificação e desidratação aqui detalhados).
[0025] Composições de mistura de ração exemplares incluem:(i) 2,5-DCP em uma razão de cerca de 15% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 35% em peso, ou de cerca de 15% em peso a cerca de 25% em peso, (ii) 2, 5-dicloronitrofenol (2,5- DCNP) em uma razão até cerca de 1% em peso, (iii) 3-clorofenol (3-CP) em uma razão até cerca de 2% em peso, (iv) 1,4-diclorobenzeno (1,4- DCB) em uma razão de até cerca de 1% em peso e/ou (v) 1,2,4- triclorobenzeno (1,2,4-TCB) em uma razão de até cerca de 1 % em peso.
[0026] Misturas de alimentação de 2,5-DCP seja como providas ou recuperadas de outras operações unitárias (por exemplo, a carboxilação para 3,6-DCSA como discutido em outro local aqui) também podem incluir um ou mais dímeros de 2,5-DCP. Estes dímeros podem incluir meta-(cloro-(2,5-diclorofenóxi) fenol) (meta-CDPP) e orto-(cloro-(2,5- diclorofenóxi) fenol) (orto-CDPP).
[0027] Outras composições exemplares de correntes de alimentação de DCP recuperadas de qualquer parte em um processo integrado podem incluir 2,5-DCP em uma proporção de cerca de 5 a cerca de 20% em peso e uma ou mais das seguintes impurezas a diferentes concentrações, mas geralmente a uma concentração de não mais que cerca de 1% em peso, ou não mais do que cerca de 0,5% em peso:3-CP, 1,4-DCB, 1,2,4-TCB, meta-CDPP e/ou orto-CDPP.
[0028] Adicional ou alternativamente, a mistura de alimentação ou uma porção desta pode ser obtida a partir de um processo de isomerização em que o 2,4-diclorofenol é isomerizado em 2,5- diclorofenol. Em tais casos, a mistura de alimentação ou uma porção desta pode ser uma corrente contendo 2,5-DCP e/ou sal deste que tenha sido tratada de acordo com qualquer dos processos descritos no Pedido Provisório US N.° de série 62/170.300 (Arquivo do Procurador N° MTC 60939.PRO; 40-21 (60939)0000. US) e Pedido Internacional N° PCT/US2016/034954 (Arquivo do Procurador N° MTC 60939.WO; 40- 21(60939)0000.WO), que descrevem processos para a separação de diclorofenóis e são aqui incorporados por referência para todos os fins relevantes.
Purificação de misturas de 2,5-DCP
[0029] A discussão seguinte se refere à purificação de um fluxo de processo contendo 2,5-DCP com detalhes de pelo menos uma modalidade representada na Fig. 1. Como aqui utilizado, quando se refere a “2,5-DCP” ou a uma “corrente de contendo 2,5-DCP” deve-se entender que isto contempla 2,5-DCP e/ou um ou mais dos sais dos mesmos. Deve-se entender ainda que que enquanto a discussão que se segue foca no 2,5-DCP e/ou sais dos mesmos, os processos da presente invenção são igualmente adequados para utilização em ligação com outros sais de clorofenol (por exemplo, 2,4-DCP e/ou sais destes).
[0030] As correntes de processo contendo 2,5-DCP tratadas de acordo com a seguinte descrição incluem geralmente o material de partida DCP (por exemplo, 2,5-DCP ou um sal dos mesmos preparado ou fornecido para utilização em uma reação de carboxilação para produzir 3,6-DCSA) ou recuperado de um ou mais pontos em um processo integrado que inclui a carboxilação de 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos para produzir 3,6-DCSA, que pode ainda incluir a preparação de dicamba. Por exemplo, uma corrente de alimentação contendo sal de clorofenol, como recuperada do processo descrito em conjunto com a Fig. 3, detalhada aqui em outro local, pode ser tratada pelo método seguinte descrito com referência à Fig. 1, para remover uma ou mais impurezas. Os métodos de purificação aqui detalhados também são adequados para a purificação de fluxos de alimentação de 2,5-DCP como fornecidos.
[0031] Geralmente, com referência à Fig. 1, uma mistura de alimentação de 2,5-DCP 1 é primeiramente tratada em um removedor de dióxido de carbono (CO2) 2 por contato com uma corrente de gás contendo nitrogênio 3 para prover uma mistura de alimentação de 2,5- DCP 5 que é introduzido na zona de extração 7. Geralmente, o teor de CO2 alvo da mistura de alimentação é inferior a cerca de 1.000 ppm ou inferior a cerca de 100 ppm. Nos casos em que a corrente de alimentação fornecida ou recuperada esteja de acordo com este limite, a utilização do removedor de dióxido de carbono não é necessária e a mistura de alimentação de 2,5-DCP 5 é introduzida diretamente na zona de extração 7.
[0032] Geralmente, a mistura de alimentação 5 inclui certos compostos fenólicos, incluindo 2,5-DCP, 2,5-DCNP e 3-CP. Outras impurezas presentes na mistura de alimentação bruta a ser removida incluem os seguintes dímeros de clorofenol: meta-(cloro-(2,5- diclorofenóxi) fenol) (meta-CDPP) e orto-(cloro-(2,5-diclorofenóxi) fenol) (orto- CDPP).
[0033] Como mostrado na Fig. 1, a mistura de alimentação 2,5-DCP 5 é introduzida na zona de extração 7, onde é colocada em contato com uma solução básica aquosa 9. O objetivo desta primeira extração é a remoção das impurezas fenólicas. Geralmente, os compostos fenólicos são divididos em uma fase aquosa 11 que é removida da zona de extração como uma corrente residual e o 2,5-DCP (e os seus dímeros) são divididos no extrato orgânico 13 que é removido da zona de extração.
[0034] Geralmente, a solução básica aquosa compreende um hidróxido, carbonato ou bicarbonato alcalino ou alcalino terroso. Por exemplo, a base pode ser selecionada do grupo que consiste em hidróxido de potássio, hidróxido de sódio e suas misturas.
[0035] A zona de extração 7 está tipicamente na forma de um aparelho adequado para extração líquido-líquido em contracorrente incluindo, por exemplo, colunas KARR e colunas SCHEIBEL. Tipicamente, a zona de extração compreende pelo menos 10 estágios, pelo menos 15 estágios, pelo menos 20 estágios ou pelo menos 25 estágios.
[0036] Sem estar limitado pela teoria, descobriu-se para este primeiro método básico de extração que onde a razão molar de base (por exemplo, KOH) para 2,5-DCP excede 1,0:1 que, todos os compostos fenólicos (por exemplo, 2,5-DCP, 2,5-DCNP e 3-CP) são suficientes e tipicamente extraídos completamente para a camada aquosa; enquanto os compostos não fenólicos (por exemplo, 1,4-DCB e 1,2,4-TCB) permanecem na camada orgânica. Tipicamente, a razão molar de base para 2,5-DCP é pelo menos cerca de 0,5:1, pelo menos cerca de 0,6:1, pelo menos cerca de 0,7:1, pelo menos cerca de 0,8:1 ou pelo menos cerca de 0,9:1. Adicional ou alternativamente, em determinadas modalidades, a razão molar de base para 2,5-DCNP presente na mistura de alimentação é de cerca de 0,5:1 a cerca de 5:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 3:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 2:1, ou de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,5:1.
[0037] Concentrações de bases adequadas para esta etapa de extração incluem de cerca de 0,01% em peso a cerca de 2% em peso, de cerca de 0,05% em peso a cerca de 1% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 1% em peso ou de cerca de 0,2% em peso a cerca de 1 % em peso.
[0038] Geralmente, o extrato de fase orgânica contém pelo menos cerca de 90% em peso, pelo menos cerca de 95% em peso ou pelo menos cerca de 99% em peso do 2,5-DCP presente na mistura de alimentação.
[0039] Tipicamente, pelo menos cerca de 50% em peso, pelo menos cerca de 75% em peso, ou pelo menos cerca de 95% em peso dos compostos fenólicos presentes na mistura de alimentação são removidos por meio de partição na fase aquosa que é removida da zona de extração.
[0040] Novamente com referência à Fig. 1, o extrato de fase orgânica 13 recuperado da primeira zona de extração é introduzido em uma segunda zona de extração 15. Este extrato inclui as seguintes impurezas presentes na mistura de alimentação a ser removida, em particular os seguintes dímeros de clorofenol: meta-(cloro-(2,5- diclorofenóxi) fenol) (meta-CDPP) e orto-(cloro-(2,5-diclorofenóxi) fenol) (orto-CDPP). A remoção destas impurezas melhora a eficiência e o rendimento dos processos a jusante para a conversão de 2,5-DCP.
[0041] A extração dos dímeros utilizando uma segunda solução básica 17 introduzida na segunda zona de extração prossegue geralmente de acordo com a extração dos compostos fenólicos descritos anteriormente, utilizando também uma coluna adequada para extração líquido-líquido em contracorrente e uma das bases listadas anteriormente. Contudo, observou-se que uma solução básica mais concentrada provê uma partição mais eficaz dos dímeros na fase orgânica e a recuperação do 2,5-DCP em um extrato aquoso. Portanto, geralmente a concentração da base na solução aquosa para a segunda extração é de cerca de 1% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 40% em peso, ou de cerca de 5% em peso a cerca de 30% em peso. Em certas modalidades, a concentração da base na solução aquosa para esta segunda etapa de extração é de cerca de 5% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 7% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 7% em peso a cerca de 12% %, ou de cerca de 10% em peso a cerca de 12% em peso.
[0042] Geralmente, o pH do segundo extrato da fase aquosa é pelo menos cerca de 7,1, pelo menos cerca de 8, pelo menos cerca de 9, pelo menos cerca de 10, pelo menos cerca de 11. Tipicamente, o pH do segundo extrato da fase aquosa é de cerca de 7,1 a cerca de 13, de cerca de 8 a cerca de 12, de cerca de 10 a cerca de 12 (por exemplo, cerca de 11).
[0043] Geralmente, a razão molar de base para 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos é de pelo menos cerca de 0,5:1, pelo menos cerca de 0,6:1, pelo menos cerca de 0,7:1, pelo menos cerca de 0,8:1, pelo menos cerca de 0,9:1, pelo menos cerca de 1,0:1, ou pelo menos cerca de 1,1:1 para esta segunda etapa de extração. Tipicamente para esta segunda etapa de extração, a razão molar de base para 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos é de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,7:1 a cerca de 1,1:1, de cerca de 0,7 :1 a cerca de 1,0:1 ou de cerca de 0,7:1 a cerca de 0,9:1. Em certas modalidades, a razão molar é próxima de 1:1 (por exemplo, cerca de 0,8:1, cerca de 0,9:1, ou cerca de 1,0:1).
[0044] Esta segunda extração resulta no extrato orgânico 19 contendo pelo menos cerca de 50% em peso, pelo menos cerca de 60% em peso, pelo menos cerca de 70% em peso, ou mesmo mais, dos dímeros do extrato orgânico introduzidos na segunda zona de extração. Este extrato orgânico 19 pode ser introduzido na zona de destilação 21 que produz uma fração de fundo 23 e uma fração suspensa 25 compreendendo xileno e tendo os dímeros de 2,5-DCP de elevado ponto de ebulição removidos.
[0045] Também é produzido o extrato aquoso 27 com os dímeros 2,5-DCP removidos e contendo pelo menos cerca de 90% em peso do 2,5-DCP introduzido na segunda zona de extração. Globalmente, o extrato em fase aquosa contém pelo menos cerca de 95% em peso de 2,5-DCP e uma porção menor de impurezas fenólicas e/ou de dímero (por exemplo, não mais do que cerca de 0,5% em peso ou não mais do que 0,1% em peso).
[0046] A Fig. 1 mostra duas etapas de extração com o objetivo da primeira etapa de extração, sendo a remoção das impurezas fenólicas. Em certas modalidades, a mistura de alimentação de 2,5-DCP pode não conter uma fração de impurezas fenólicas que requerem remoção. Em tais casos, a primeira etapa de extração é opcional e a mistura de alimentação 5 seria alimentada diretamente na segunda zona de extração 17 para a etapa de extração isolada.
[0047] Globalmente, o processo de extração representado na Fig. 1 provê uma mistura de alimentação de 2,5-DCP tendo impurezas fenólicas indesejadas removidas e tendo também um ou mais dímeros de 2,5-DCP removidos dos mesmos. O contato do 2,5-DCP com a solução básica forma um extrato aquoso compreendendo um sal de 2,5- DCP formado pela neutralização do 2,5-DCP com a base na extração líquido-líquido em contracorrente. Tipicamente, desta forma, o extrato da fase aquosa da extração líquido-líquido contém pelo menos cerca de 20% em peso, pelo menos cerca de 25% em peso, ou pelo menos cerca de 30% em peso de 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos. O outro componente principal do extrato aquoso é a água.
Desidratação das misturas de alimentação de 2,5-DCP
[0048] Como detalhado aqui em outro local, o sal de potássio de 2,5-DCP é carboxilado para formar 3,6-DCSA, que é um intermediário na preparação de dicamba. Geralmente, a mistura de alimentação de 2,5-DCP (ou fornecida como é ou submetida ao método da Fig. 1) é colocada em contato com uma solução básica para neutralizar quaisquer 2,5-DCP remanescentes e formar a mistura de alimentação do sal de 2,5-DCP.
[0049] Foi observada uma correlação negativa entre o aumento do teor de água da alimentação de carboxilação 2,5-DCP e o rendimento do intermediário 3,6-DCSA. Portanto, o conteúdo de água da alimentação de carboxilação de 2,5-DCP é uma característica importante. Aqui estão descritas estratégias para reduzir o teor de água destas correntes de alimentação de sal 2,5-DCP.
[0050] Com referência à Fig. 2, geralmente uma corrente de alimentação de sal de 2,5-DCP 51 combinada com um solvente orgânico 53 para formar uma corrente 55 que é introduzida na zona de destilação 57.
[0051] Em certas modalidades, o excesso de água é removido da mistura de alimentação de 2,5-DCP 51 antes da sua combinação com o solvente orgânico e introdução na zona de destilação. Por exemplo, como mostrado na Fig. 5, a água pode ser removida da mistura de alimentação 2,5-DCP no evaporador instantâneo 60 (mostrado como opcional na Fig. 2).
[0052] Geralmente, a mistura de alimentação 55 a ser destilada é introduzida em uma seção da zona de destilação e colocada em contato com o solvente orgânico 59 que também foi introduzido em uma seção da zona de destilação.
[0053] Em certas modalidades, a zona de destilação 57 compreende uma pluralidade de estágios reais ou teóricos e inclui uma seção de retificação e uma seção de remoção, com uma seção intermediária entre essas duas seções. Por exemplo, a zona de destilação pode compreender uma pluralidade de estágios reais ou teóricos que podem ser referidos como estágios intermediários onde a zona de retificação compreende um ou mais estágios acima dos estágios intermediários da zona de destilação e a seção de remoção compreende um ou mais estágios abaixo da zona de destilação. Em tais modalidades, a mistura de alimentação pode ser introduzida na secção intermédia da zona de destilação.
[0054] A figura 2 mostra uma coluna vertical. Nesses casos, a zona de retificação geralmente existiria acima do local de alimentação, enquanto a zona de remoção geralmente existiria abaixo do local de alimentação. No entanto, deve ser entendido que a referência a uma zona de retificação ou zona de remoção não indica necessariamente uma localização física dentro de uma coluna ou outro aparelho, mas descreve mais geralmente os fenômenos de transferência de massa que ocorrem dentro de uma porção particular ou região da coluna ou outro aparelho.
[0055] Geralmente de acordo com os presentes métodos, uma mistura compreendendo o sal de clorofenol, água e solvente orgânico está presente dentro da zona de destilação. Isto pode ser conseguido alimentando, ou provendo à zona de destilação, uma mistura compreendendo estes três componentes geralmente como representado na Fig. 2. Alternativamente, a mistura de alimentação da zona de destilação pode ser fornecida introduzindo primeiro o solvente orgânico na zona de destilação e depois combinando uma mistura do sal de clorofenol e água (isto é, uma mistura de alimentação intermédia) com o solvente orgânico dentro da zona de destilação. Tipicamente, de acordo com tais modalidades, o solvente orgânico dentro da zona de destilação é aquecido a uma temperatura de pelo menos cerca de 60°C, pelo menos cerca de 70°C, pelo menos cerca de 80°C ou pelo menos cerca de 90 C. Um processo como este é geralmente representado na Fig. 10 e descrito no Exemplo 20. Em geral, portanto, deve ser entendido que o fornecimento da mistura de alimentação para a zona de destilação envolve a combinação do solvente orgânico com uma mistura contendo água / sal de DCP no exterior e/ou dentro da zona de destilação.
[0056] Em certas modalidades, a temperatura de uma mistura de alimentação intermédia combinada com o solvente orgânico é pelo menos cerca de 30°C, pelo menos cerca de 60°C, pelo menos cerca de 90°C, pelo menos cerca de 120°C, ou pelo menos cerca de 150°C. A temperatura de uma mistura de alimentação intermediária também pode ser de cerca de 30°C a cerca de 200°C, de cerca de 60°C a cerca de 200°C, de cerca de 90°C a cerca de 200°C, de cerca de 120°C a cerca de 200°C ou de cerca de 150 a cerca de 200°C.
[0057] Tipicamente, a razão de massa do solvente orgânico para o sal de clorofenol na mistura de alimentação é de cerca de 0,2:1 a cerca de 3:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 2,5:1, ou de cerca de 1:1 a cerca de 2:1.
[0058] Tipicamente, a razão em massa de água para o sal de clorofenol na mistura de alimentação é de cerca de 0,2:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 1:1, ou cerca de 0,5:1.
[0059] Exemplos não limitantes de solventes orgânicos adequados para utilização em conjunto com o processo aqui descrito incluem solventes alcanos C5-C10, solventes alcanos halogenados C1-C10, alquilbenzenos C0-C10, solventes aromáticos halogenados, solventes éter dialquílico da fórmula geral R-O. - R’, em que R e R’ são cada um independentemente selecionados de alquila C2-C6 e solventes ésteres da fórmula R-C(O)O-R’ em que R e R’ são cada um independentemente selecionados de alquila C2-C6.
[0060] Em algumas modalidades, o solvente orgânico compreende um composto alcano C5-C10. O composto pode compreender um ou mais grupos alquilo C5-C10 lineares, ramificados ou cíclicos. A título de exemplo não limitante, o solvente orgânico pode compreender hexano, 2-metilhexano ou ciclo-hexano.
[0061] Em algumas modalidades, o solvente orgânico compreende um solvente alcano halogenado C1-C10. O composto pode compreender um ou mais grupos alquila C1-C10 lineares, ramificados ou cíclicos. Em algumas modalidades, o composto pode compreender um ou mais substituintes de halogênio independentemente selecionados de F, Cl e Br. Por exemplo, o composto pode compreender de um a seis substituintes de halogênio. A título de exemplo não limitante, o solvente orgânico pode compreender diclorometano, dicloroetano, clorofórmio ou tetracloreto de carbono.
[0062] Em algumas modalidades, o solvente orgânico compreende um composto de alquilbenzeno C0-C10. O composto pode compreender um ou mais grupos alquila C1-C10 lineares, ramificados ou cíclicos, cada um dos quais pode estar opcionalmente independentemente substituído com um ou mais substituintes de halogênio independentemente selecionados de F, Cl e Br. Por exemplo, o composto pode compreender de um a seis substituintes de halogênio. Em algumas modalidades, os grupos alquila são grupos alquila saturados. A título de exemplo não limitante, o solvente orgânico pode compreender tolueno, o-xileno, p- xileno, m-xileno, xilenos, trimetilbenzeno ou trifluortolueno. Em certas modalidades, o solvente é selecionado do grupo que consiste em xileno, tolueno, benzeno e suas combinações.
[0063] Em algumas modalidades, o solvente orgânico compreende um composto aromático halogenado compreendendo um ou mais substituintes de halogênio independentemente selecionados de F, Cl e Br. Por exemplo, o composto pode compreender de um a seis substituintes de halogênio. A título de exemplo não limitante, o solvente orgânico pode compreender clorobenzeno, diclorobenzeno, clorotolueno ou hexafluorbenzeno.
[0064] Em algumas modalidades, o solvente orgânico compreende um composto da fórmula R-O-R’ em que R é selecionado de cicloalquila C4-C6 e R’ é metil. Por exemplo, o solvente orgânico pode compreender ciclopentil metil éter.
[0065] Em outras modalidades, o solvente orgânico compreende um composto da fórmula R-O-R’ em que R e R’ são cada um alquila C3C6. Por exemplo, o solvente orgânico pode compreender éter dibutílico. Em tais modalidades, o éter dibutílico forma peróxidos a uma taxa muito mais lenta em comparação com outros solventes etéreos.
[0066] Em outras modalidades, o solvente orgânico pode compreender um composto de éster da fórmula R-C(O)O-R’, em que R e R’ são cada independentemente selecionados de alquila C1-C6. Por exemplo, o solvente orgânico pode compreender acetato de etila, acetato de isopropila, acetato de butila ou acetato de isobutila.
[0067] Em certas modalidades, o solvente orgânico e a água da mistura de alimentação formam uma mistura de alimentação azeotrópica e produzem uma fração suspensa 61 que compreende um azeotropo de ebulição mínima compreendendo o solvente orgânico e água. Nesses casos, a fração suspensa, portanto, ferve a uma temperatura menor que qualquer proporção dos constituintes da fração suspensa.
[0068] Em certas modalidades, a zona de destilação pode ser operada sob pressão reduzida (por exemplo, abaixo da pressão atmosférica) a fim de promover a ebulição a temperaturas mais baixas e recuperação da fração suspensa compreendendo o solvente orgânico que é então devolvido para a zona de destilação. A operação sob pressão reduzida pode ser vantajosa quando a zona de destilação não é aquecida ou não é aquecida a um grau significativo.
[0069] Juntamente com a fração suspensa (por exemplo, o azeotropo de ebulição mínima do solvente orgânico e água) removido da zona de destilação, uma corrente de fundo de sal de 2,5-DCP 63 também é removida da zona de destilação.
[0070] Como notado, o objetivo do processo de desidratação é prover uma corrente contendo 2,5-DCP útil para a reação de carboxilação para formar 3,6-DCSA. O produto da desidratação como o produto de fundo recuperado da destilação tipicamente contém menos do que cerca de 0,1% em peso de água, menos do que cerca de 0,05% em peso de água, menos do que cerca de 0,02% em peso de água, menos do que cerca de 0,01% em peso de água, menos do que cerca de 0,005% em peso de água ou menos que cerca de 0,001% em peso de água.
[0071] Geralmente, a fração de fundo contém uma mistura de solventes orgânicos de sal de clorofenol. O sal de clorofenol contém tipicamente pelo menos cerca de 10% em peso, pelo menos cerca de 20% em peso, ou pelo menos cerca de 30% em peso da fração de fundo com o restante constituído pelo solvente orgânico.
[0072] Várias características de operação da zona de destilação e/ou das composições das correntes dentro da zona de destilação conduzem à remoção de uma fração significativa de água da mistura de alimentação de sal 2,5-DCP e formam a mistura de alimentação desidratada desejada.
[0073] Por exemplo, como mostrado na Fig. 2, a fração suspensa 61 é condensada para formar uma corrente de reciclagem 65 e a água 67 é removida da fração suspensa condensada em um recipiente adequado e o solvente orgânico recuperado 66 é combinado com o solvente orgânico 59 e introduzido na seção de retificação. A água é tipicamente removida da corrente de reciclagem através de um método de separação líquido-líquido selecionado do grupo que consiste em decantação, extração, mistura / sedimentação e centrifugação. Após um período de introdução progressiva, a zona de destilação (isto é, coluna) é preferivelmente operada de tal modo que a fração suspensa seja removida da zona de destilação enquanto ao mesmo tempo a corrente de reciclagem é alimentada na zona de retificação e, desta maneira, a coluna é operada sob condições de refluxo.
Preparação de 3,6-DCSA
[0074] Como referido, o 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos pode ser fornecido para utilização na preparação de dicamba ou pode ser preparado por um método conhecido na técnica e, portanto, pode ser considerado como o material de partida para a preparação de dicamba. Em outro aspecto, 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos é preparado em um processo integrado (por exemplo, por um processo como referido anteriormente) para a preparação de dicamba e, portanto, pode ser considerado como um intermediário. Em qualquer caso, o 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos é geralmente utilizado para preparar o intermediário dicamba ácido 3,6-diclorossalicílico (3,6-DCSA) e/ou um sal dos mesmos.
[0075] Juntamente com o produto 3,6-DCSA, a mistura de produtos de carboxilação tipicamente contém 2,5-DCP que não reagiu e/ou sais dos mesmos e uma ou mais impurezas. A purificação desta mistura de produto é desejada em termos de prover um produto 3,6-DCSA da pureza desejada e também recuperar 2,5-DCP que não reagiu e/ou sais dos mesmos que podem ser reciclados para melhorar a economia do processo. Consequentemente, os processos aqui descritos são adequadamente referidos como processos para preparação e recuperação de 3,6-DCSA e/ou processos para recuperação de 2,5- DCP. Uma modalidade de tal processo da presente invenção é mostrada na Fig. 3.
[0076] A pasta de produto de carboxilação 100 inclui tipicamente o produto 3,6-DCSA, 2,5-DCP não reagido e outras impurezas, incluindo sais de 2,5-DCP (por exemplo, o sal de potássio de DCP) e vários dímeros de 2,5-DCP. Geralmente, o teor de água da pasta do produto de carboxilação é inferior a cerca de 1% em peso, inferior a cerca de 0,7% em peso, inferior a cerca de 0,5% em peso, inferior a 0,2% em peso, inferior a 0,1% em peso, inferior a 0,05% em peso, inferior a cerca de 0,02% em peso ou inferior a cerca de 0,01% em peso. Em certas modalidades, para ajudar no processamento a jusante, pode ser adicionada uma pequena porção de água à pasta de produto para prover um teor em água da pasta de, por exemplo, até cerca de 10% em peso (por exemplo, de 5 a cerca de 10%). No entanto, deve-se entender que a adição de água à pasta do produto não é necessária de acordo com a presente invenção, incluindo processos, tal como o processo representado na Fig. 3.
[0077] Geralmente, a corrente de alimentação contendo 2,5-DCP contém uma pequena porção de dióxido de carbono (CO2) que é neutralizado para formar carbonato de potássio (K2CO3) e/ou bicarbonato de potássio (KHCO3).
[0078] Como mostrado na Fig. 3, a pasta de produto é alimentada a uma zona de extração líquido-líquido fracionada (FLLE). A zona FLLE pode estar na forma de uma coluna, um misturador ou um decantador. Como mostrado na Fig. 3, a zona FLLE compreende uma coluna na qual a pasta de produto é introduzida em um local de alimentação. Também introduzido na zona FLLE está um solvente orgânico 110 e fase aquosa 115.
[0079] A Fig. 3 geralmente representa uma coluna vertical, mas deve ser entendido que uma coluna vertical não é necessária. Por exemplo, um ou mais misturadores ou decantadores podem ser utilizados para recuperação das fases orgânica e aquosa desejadas. Nesses casos, uma pluralidade de misturadores / decantadores pode ser arranjada em um arranjo em série para prover o extrato da fase orgânica desejado e o extrato da fase aquosa. Em particular, deve-se entender que tais métodos que não envolvem uma coluna para a zona FLLE podem ser combinados com os outros métodos aqui detalhados (por exemplo, os processos de purificação e desidratação aqui descritos).
[0080] Em certas modalidades, a zona FLLE inclui uma zona de separação ou seção e uma zona de retificação ou seção. Geralmente, uma zona de retificação estaria acima (em uma direção vertical ao longo do comprimento da coluna) do local de alimentação da pasta do produto, enquanto a seção de remoção geralmente estaria abaixo (também em uma direção vertical ao longo do comprimento da coluna) do local de alimentação para a pasta do produto. No entanto, deve-se entender que a referência a uma seção de retificação ou seção de remoção não requer necessariamente uma localização particular dentro da zona FLLE (por exemplo, acima ou abaixo do local de alimentação). Pelo contrário, a referência a uma tal seção ou zona denota mais geralmente o fenômeno de transferência de massa que ocorre dentro daquela porção do aparelho utilizado para a extração.
[0081] Em várias modalidades, incluindo a modalidade representada na Fig. 3, a zona FLLE compreende pelo menos uma coluna vertical tendo uma localização de alimentação para a pasta de produto de carboxilação com a seção de remoção presente na porção da coluna situada por baixo da localização de alimentação e a seção presente na parte da coluna situada acima do local de alimentação.
[0082] Geralmente, quando presente, a seção de remoção e a seção de retificação compreendem, cada uma, uma pluralidade de estágios. Foi observado que os locais de alimentação do solvente orgânico e da fase aquosa podem influenciar a eficiência da coluna. Geralmente, o solvente orgânico 110 é introduzido no fundo da coluna (como mostrado na Fig. 3), mas esta corrente pode também ser introduzida no ponto próximo do fundo da coluna e abaixo do local de alimentação. Como mostrado na Fig. 3, a fase aquosa é introduzida no topo da coluna e também pode ser introduzida em um ponto próximo ao topo da coluna, mas mesmo assim acima do local de alimentação.
[0083] Em certas modalidades, o solvente orgânico é introduzido em um estágio intermediário da seção de remoção, de modo que exista pelo menos um estágio entre o estágio de remoção intermediário e o local de alimentação e pelo menos um estágio da seção de remoção entre o estágio de remoção intermediário e a o fundo da coluna. Do mesmo modo, o solvente aquoso pode ser introduzido em um estágio intermediário da seção de retificação, de modo que haja pelo menos um estágio entre o estágio de retificação intermediário e o local de alimentação e pelo menos um estágio entre o estágio intermediário de retificação e o topo da coluna.
[0084] De acordo com estas e outras modalidades, existe pelo menos uma fase da seção de remoção entre a parte inferior da coluna e a localização de alimentação do solvente orgânico e/ou pelo menos uma fase da seção de retificação entre o topo da coluna e o local de alimentação do meio aquoso.
[0085] Inicialmente, a zona de extração 105 é operada por enchimento com a fase aquosa, portanto quando a fase orgânica e a mistura de alimentação são introduzidas na zona de extração, a interface primária entre a fase orgânica e a fase aquosa estará pelo menos acima do local de alimentação e normalmente perto do topo da coluna.
[0086] Em certas modalidades, o solvente orgânico e o meio aquoso são introduzidos na zona FLLE e colocados em contato para formar uma zona FLLE que tem o solvente orgânico disperso em todo o meio aquoso e a pasta de produto de carboxilação é introduzida na zona FLLE tendo o solvente orgânico disperso em todo o meio aquoso.
[0087] Geralmente, o contato da mistura de alimentação com o solvente orgânico produz um extrato de fase orgânica 120 que é removido da secção de retificação e um extrato de fase aquosa 125 que é recuperado da zona FLLE.
[0088] A fase orgânica é enriquecida em 2,5-DCP não reagido e uma ou mais impurezas, enquanto os sais de 3,6-DCSA particionam preferivelmente na fase aquosa. A recuperação dos sais de 3,6-DCSA na fase aquosa pode ser definida em termos da razão em peso de sais de 3,6-DCSA para 2,5-DCP no extrato em fase aquosa sendo maior que a razão em peso de sais de 3,6-DCSA a 2,5-DCP na mistura de alimentação de carboxilação.
[0089] O extrato de fase orgânica compreendendo 2,5-DCP pode ser tratado de acordo com outros processos aqui detalhados (por exemplo, o processo de purificação de 2,5-DCP representado na Fig. 1).
[0090] Para prover uma pasta de produto (ou seja, a mistura de alimentação para a zona de extração) que não se assenta na coluna sem dispersar ao longo das fases orgânica e aquosa, a pasta do produto de carboxilação pode ser agitada antes e/ou durante a introdução na zona FLLE. Esta agitação pode ser conduzida por qualquer método geralmente conhecido na técnica. Adicional ou alternativamente, em certas modalidades, pode ser vantajoso agitar a zona FLLE para promover o contato entre a pasta, o solvente orgânico e a fase aquosa. Em certas condições, a extração de sais de 3,6-DCSA para a fase aquosa pode aumentar com agitação do conteúdo da zona FLLE e, mais particularmente, pode aumentar à medida que o grau de agitação aumenta.
[0091] Geralmente, as taxas de fluxo para a pasta do produto, solvente orgânico e fase aquosa são selecionadas para prover uma zona de extração que provê suficiente contato interfacial entre as fases e separação e recuperação do 3,6-DCSA como sólidos presentes no extrato aquoso 125 recuperado da zona de extração.
[0092] As taxas de fluxo, em particular as taxas de fluxo relativas dos fluxos de processo introduzidos na zona de extração, também podem afetar o particionamento dos componentes nas fases aquosa e orgânica dentro da zona de extração.
[0093] Geralmente, a razão das taxas de fluxo de massa para o meio aquoso para a pasta do produto de carboxilação alimentada na extração FLLE é de pelo menos cerca de 1:1, pelo menos cerca de 3:1, pelo menos cerca de 5:1, pelo menos cerca de 7:1, pelo menos, cerca de 9:1 ou pelo menos cerca de 11:1. Tipicamente, a razão das taxas de fluxo de massa para o meio aquoso para a pasta do produto de carboxilação alimentada para a zona de extração FLLE é de cerca de 1:1 a cerca de 15:1, de cerca de 3:1 a cerca de 12:1 ou de cerca de 5:1 a aproximadamente 12:1.
[0094] Geralmente, a razão das taxas de fluxo de massa para o solvente orgânico para a pasta do produto de carboxilação alimentada para a extração FLLE é inferior a cerca de 1:1, inferior a cerca de 0,9:1, inferior a cerca de 0,8:1, inferior a 0,7:1, inferior a cerca de 0,6:1, inferior a cerca de 0,5:1, inferior a cerca de 0,4:1, inferior a cerca de 0,3:1, inferior a 0,2:1, inferior a 0,1:1 ou inferior a cerca de 0,05:1. Tipicamente, a razão das taxas de fluxo de massa para o solvente orgânico para a pasta do produto de carboxilação alimentada para a zona de extração FLLE de cerca de 0,05:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,1:1 a cerca de 0,8:1 ou de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,5:1.
[0095] Como referido, dentro da zona FLLE o contato do solvente orgânico e da fase aquosa resulta no solvente orgânico sendo disperso em todo o solvente orgânico. Tipicamente, de acordo com certas modalidades, o produto de carboxilação é introduzido na zona FLLE em que o solvente orgânico e a fase aquosa já estiveram em contato de uma maneira suficiente para formar uma “zona FLLE dispersa”.
[0096] Em certas modalidades, a combinação de temperatura dentro da zona de extração e proporção de fase aquosa introduzida na zona de extração pode ser importante para assegurar que os sólidos de 3,6-DCSA da pasta de produto sejam dispersos por toda a fase aquosa e então coletados na parte inferior da coluna e recuperado no extrato da fase aquosa. Geralmente, a temperatura da mistura do produto de carboxilação introduzida na zona de extração pode variar de condições ambientes, ou a temperatura ambiente, até aproximadamente 100°C. Em geral, portanto, a temperatura da pasta do produto de carboxilação pode variar de cerca de 25°C a cerca de 100°C, de cerca de 35°C a cerca de 100°C, de cerca de 45°C a cerca de 100°C, ou de cerca de 55°C a cerca de 100°C.
[0097] Geralmente, o solvente orgânico introduzido na zona de extração é selecionado das opções listadas anteriormente. Em certas modalidades, o solvente orgânico compreende xileno, tolueno, benzeno ou uma combinação dos mesmos. Em certas modalidades preferidas, o solvente compreende xileno.
[0098] Se o solvente orgânico tiver um ponto de ebulição abaixo dos 100°C, a zona de extração pode ser operada em condições de pressão aumentada de modo a suprimir a ebulição sem recuperação do 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos na fase orgânica.
[0099] A Fig. 4 provê detalhes para um aparelho em que o solvente orgânico é introduzido no fundo da coluna enquanto a fase aquosa é introduzida no topo da coluna.
[00100] A Fig. 5 provê um esquema para uma zona de extração adequada, geralmente operada de acordo com a descrição da Fig. 3 anterior, juntamente com o aparelho adicional.
[00101] Como mostrado na Fig. 5, o sistema inclui trocadores de calor 501, 502 e 503 para aquecimento das correntes de processo antes da introdução na zona de extração. Em certas modalidades, cada pasta de produto, solvente orgânico e fase aquosa são introduzidos na zona de extração a uma temperatura elevada que pode ser fornecida e controlada por tais meios. Para atingir uma temperatura desejada dentro da zona de extração, qualquer um ou todos os fluxos introduzidos na zona de extração podem ser aquecidos e/ou o conteúdo da própria zona de extração pode ser aquecido.
[00102] Também são mostrados na Fig. 5 a mistura de alimentação de pasta orgânica 505 e a mistura de alimentação de pasta aquosa 507 que são combinadas para formar a mistura de alimentação 509 introduzida na zona de extração. As taxas de fluxo relativas destas duas correntes podem ser controladas para prover uma mistura de alimentação introduzida na zona de extração com a consistência desejada.
[00103] Também são mostrados na Fig. 5 os locais de alimentação 511 e 513 para a fase aquosa e locais de alimentação 515 e 517 para a mistura de alimentação. De acordo com a presente invenção, pode ser utilizado um sistema coletor para controlar a entrada destas correntes na zona de extração dos diversos locais de alimentação para prover taxas de fluxo desejadas e/ou promover a interface entre a fase orgânica e a fase aquosa em uma localização desejada dentro da zona de extração.
[00104] Foi observado que condições ácidas dentro da zona de extração facilitam uma maior partição do 3,6-DCSA na fase ácida e também a partição do 2,5-DCP na fase orgânica. Portanto, geralmente de acordo com a presente invenção, um componente ácido separado é introduzido na zona de extração. Esta adição de ácido pode ocorrer pela incorporação de um ácido na corrente aquosa 115 mostrada na Fig. 3 que é introduzida na zona de extração. Geralmente, os ácidos adequados incluem ácidos orgânicos e inorgânicos (por exemplo, ácido clorídrico, ácido sulfúrico e ácido acético).
[00105] Em certas outras modalidades, uma corrente de ácido separada é introduzida na zona FLLE (não mostrada na Fig. 3). Geralmente, o ácido é introduzido na zona FLLE em uma localização entre a entrada para o meio aquoso e o solvente orgânico. Deste modo, o ácido pode ser introduzido em um ponto entre a localização de alimentação de pasta e a entrada para o meio aquoso ou em um ponto entre a localização de alimentação de pasta e a entrada para o solvente orgânico. Em certas modalidades, o ácido é introduzido em uma entrada aproximada do local de alimentação para a pasta de produtos de carboxilação e no lado oposto da coluna. A quantidade de ácido separado a ser adicionada para prover as condições de pH desejadas dentro da zona de extração pode ser selecionada por um versado na técnica com base, por exemplo, nas taxas de fluxo reais e/ou relativas do meio aquoso, solvente orgânico e/ou pasta de produtos de carboxilação.
[00106] A Fig. 6 provê um esquema para outro aparelho adequado para utilização de acordo com a presente invenção. Em primeiro lugar, o aparelho inclui meios de aquecimento 601 (mostrados na Fig. 6 como um trocador de calor). Nestas e em outras modalidades, a temperatura alvo dentro da zona de extração é superior a 70°C (por exemplo, cerca de 75°C).
[00107] No geral, o objetivo da zona de extração é a recuperação de 3,6-DCSA na fase aquosa e a recuperação de 2,5-DCP na fase orgânica. Geralmente, de acordo com os processos da presente invenção, a fase aquosa contém pelo menos cerca de 2% em peso de 3,6-DCSA, pelo menos cerca de 3% em peso de DCSA ou pelo menos cerca de 4% em peso de 3,6-DCSA. Tipicamente, a fase aquosa não contém mais que cerca de 1% em peso de 2,5-DCP. Também presentes no extrato aquoso estão 3,6-DCSA sólidos. Em geral, a composição do extrato aquoso indica partição para o extrato aquoso de pelo menos cerca de 90% em peso, pelo menos cerca de 95% em peso, ou pelo menos cerca de 99% em peso do 3,6-DCSA inicialmente introduzido na zona de extração. Do mesmo modo, os processos da presente invenção são caracterizados por partição de menos de 10% em peso do 2,5-DCP introduzido na zona de extração na fase aquosa.
[00108] Geralmente, o pH do extrato da fase aquosa é de cerca de 4 a cerca de 9, de cerca de 5 a cerca de 9, ou de cerca de 7 a cerca de 9.
[00109] Novamente com referência à Fig. 3, a corrente 125, que pode ser referida como uma mistura intermediária do produto 3,6-DCSA inclui o 3,6-DCSA juntamente com sais de 2,5-DCP (por exemplo, o sal de potássio de 2,5-DCP) e sais de DCSA (por exemplo, o sal de potássio de 3,6-DCSA). Este fluxo contém tipicamente pelo menos cerca de 90% em peso, pelo menos cerca de 95% em peso, ou pelo menos cerca de 99% em peso do 3,6-DCSA presente na pasta do produto de carboxilação introduzida na zona FLLE está presente no extrato em fase aquosa. Os sais de 3,6-DCSA no extrato da fase aquosa são recuperados, neutralizados e podem ser utilizados em um processo para a preparação de dicamba.
[00110] A fase aquosa 125 é recuperada da zona FLLE e alimentada ao recipiente de mistura 130. A configuração precisa do recipiente de mistura não é estritamente essencial e pode ser selecionada dos conhecidos na técnica.
[00111] Neste recipiente de mistura é introduzido um meio líquido ácido 135 (por exemplo, ácido clorídrico concentrado). O contato do extrato de ácido e fase aquosa neutraliza o um ou mais sais de 3,6- DCSA e um ou mais sais de 2,5-DCP. Isto resulta em uma mistura aquosa compreendendo água, sólidos de 3,6-DCSA e 2,5-DCP dissolvidos na fase aquosa. Para promover a separação do produto 3,6- DCSA desejado, o conteúdo do recipiente de mistura é aquecido para prover uma fase de vapor enriquecida em 2,5-DCP sobre a mistura aquosa, que é então enriquecida em 3,6-DCSA em comparação com antes do aquecimento.
[00112] Uma fase de vapor enriquecida em 2,5-DCP em relação à mistura aquosa é recuperada do recipiente de mistura. Em geral, esta fase de vapor contém uma porção menor de 2,5-DCP com a porção principal constituindo água. Esta fase de vapor pode, desta forma, ser condensada para formar uma fase aquosa reciclada 140 que pode ser introduzida na zona FLLE para utilização na recuperação de 3,6-DCSA. Adicional ou alternativamente, a fase aquosa recuperada pode ser combinada com a corrente 120 na Fig. 3 e submetida a uma ou mais operações unitárias adicionais (por exemplo, purificação de 2,5-DCP como mostrado na Fig. 1).
[00113] A partir do recipiente de mistura é recuperada uma pasta de produto 145 contendo sólidos de 3,6-DCSA e água. Os sólidos de 3,6- DCSA são recuperados como produto 150, que também gera o licor mãe 155.
Produtos
[00114] O 2,5-diclorofenol e/ou um sal dos mesmos presente e/ou obtido de uma corrente de processo ou mistura de alimentação da presente invenção pode ser ainda convertido em ácido 3,6-dicloro-2- metoxibenzoico (dicamba) ou sal ou éster do mesmo. Em particular, certos processos da presente invenção compreendem ainda a carboxilação de 2, 5-diclorofenol ou um sal dos mesmos ou éster para formar o ácido 3, 6-diclorossalicílico ou um sal ou éster do mesmo. Subsequentemente, ácido 3,6-diclorosalicílico ou um sal do mesmo sofre metilação com um agente de metilação para formar o ácido 3,6- dicloro-2-metoxibenzoico ou um sal do mesmo e/ou metil 3,6-dicloro-2- metioxibenzoato. Um exemplo de um agente de metilação inclui sulfato de dimetila. Veja, por exemplo, U. S. 3. 013. 054, que é incorporado neste documento por referência. Além disso, o metil 3,6-dicloro-2- metoxibenzoato pode ser saponificado com uma base a partir de um sal de ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzoico. A acidificação do sal de ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzoico (por exemplo, com HCl) produz ácido 3,6- dicloro-2-metoxibenzoico (isto é, ácido dicamba).
[00115] O 2,4-DCP presente ou recuperado de uma corrente de processo de acordo com a presente invenção pode ser alimentado em um processo para produzir 2,4-D. Processos para a preparação de 2,4- D a partir de 2,4-diclorofenol incluem os descritos nas Patentes US 2.480.817 e 2.651.659.
[00116] Tendo descrito a invenção em detalhes, será evidente que são possíveis modificações e variações sem se afastar do escopo da invenção definido nas reivindicações anexas.
EXEMPLOS
[00117] Os exemplos não limitantes a seguir são fornecidos para ilustrar adicionalmente a presente invenção.
Exemplo 1:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho de Fase Reversa (“RP-HPLC”) Método Analítico para Determinação de Fenóis Clorados
[00118] A análise por RP-HPLC é usada para monitorar as composições de fenóis clorados ou ácido 3,6-diclorossalicílico tanto na fase orgânica quanto na fase aquosa das extrações. A análise foi realizada em um Sistema HPLC Analítico Agilent 1260 Infinity equipado com um detector UV de matriz de diodos e monitorado a 220 nm.
Exemplo 2: Colunas KARR
[00119] O diagrama de uma coluna KARR típica é mostrado na Fig. 8.
[00120] A coluna KARR BTU (unidade de bancada) consistia em uma coluna de vidro de 5/8 de polegada de diâmetro com uma altura de pilha de placas de 24 polegadas. Dois conjuntos de placas foram incluídos (placas perfuradas e espaçadores 316SS e Teflon) com espaçamento de placa de 1/2 “. A entrada da fase pesada (por exemplo, uma solução aquosa) estava localizada no topo da coluna logo acima da placa superior; e a entrada da fase leve (por exemplo, um solvente orgânico) foi localizada na parte inferior da coluna logo abaixo da placa inferior. A entrada da mistura de alimentação estava localizada no ponto médio da coluna. Bombas FMI foram usadas para medir os alimentos orgânicos e aquosos na coluna. Um motor de ar foi fornecido para regular a agitação na coluna.
[00121] A coluna KARR consistia em uma coluna de vidro de 1 polegada de diâmetro com uma altura de pilha de chapa de 10 pés (316SS e placas e espaçadores perfuradas de teflon). Espaçamento de placa variável foi usado na coluna para experimentos de extração. Um sistema de coletor da coluna de vidro permitiu selecionar os locais das entradas. No geral, a entrada da fase pesada (por exemplo, uma solução aquosa) estava localizada no topo da coluna logo acima da placa superior; e a entrada da fase leve (por exemplo, um solvente orgânico) foi localizada na parte inferior da coluna logo abaixo da placa inferior. A localização da entrada da mistura de alimentação variava a quatro (4) pés, cinco (5) pés ou seis (6) pés acima da parte inferior da coluna. Um motor de ar foi fornecido para regular a agitação na coluna.
[00122] Para a purificação do 2,5-diclorofenol por extração, a interface foi colocada na parte inferior da coluna. Para o isolamento do ácido 3,6-diclorossalicílico, a interface foi colocada no topo da coluna.
Exemplo 3: Colunas SCHEIBEL
[00123] O diagrama de uma coluna SCHEIBEL típica é mostrado na Fig. 9. Para a purificação do 2,5-diclorofenol por extração, a interface foi colocada na parte inferior da coluna.
Exemplo 4:Purificação do 2,5-diclorofenol por extração com KOH (Fase 1 Purificação)
[00124] Uma mistura de alimentação compreendendo 2,5- diclorofenol em xileno foi preparada como se segue: a) obtenção de uma mistura de produto que foi gerada a partir de diazotização e hidrólise de 2,5-dicloroanilina; b) evaporação rotativa para aumentar a concentração de 2,5-diclorofenol em xileno para aproximadamente 20 a 25% em peso; e c) enriquecimento com duas impurezas adicionais de 2,5-dicloro-4- nitrofenol (DCNP) e 1,2,4-triclorobenzeno (124-TCB). A composição da mistura de alimentação é apresentada na Tabela 1. Tabela 1: Composição de Mistura de Alimentação-1 em Xileno
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[00125] Um sistema de extração baseado em funil de separação foi usado para ilustrar a prova de processo de purificação de 2,5- diclorofenol da mistura de alimentação por extração com solução de hidróxido de potássio. A mistura de alimentação preparada anteriormente mencionada (10 g) foi misturada com solução 1 N ou 3 N aq. de KOH e a razão molar de KOH para 2,5-diclorofenol variou de 0,006:1 a 1,144:1. As concentrações de cada composto tanto na camada orgânica (por exemplo, xileno) quanto na aquosa foram medidas pelo método analítico de RP-HPLC. A distribuição de cada composto em xileno e as camadas aquosas, afetadas pela razão molar de KOH para 2,5-diclorofenol, é apresentada nas Tabelas 2a a 2f. Tabela 2a: Distribuição de 2,5-DCP no sistema de extração de xileno / KOH
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a:A distribuição foi calculada utilizando % em peso na camada orgânica (ou camada aquosa) /% em peso total, tanto nas camadas orgânicas quanto aquosas. b:Não detectado pelo método analítico de RP-HPLC. Tabela 2b: Distribuição de 2,5-DC-4-NP no sistema de extração de xileno / KOH
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a:A distribuição foi calculada utilizando % em peso na camada orgânica (ou camada aquosa) /% em peso total, tanto nas camadas orgânicas quanto aquosas. b:Não detectado pelo método analítico de RP-HPLC. Tabela 2c: Distribuição de 3-CP no sistema de extração de xileno / KOH
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a: A distribuição foi calculada utilizando % em peso na camada orgânica (ou camada aquosa) /% em peso total, tanto nas camadas orgânicas quanto aquosas. b: Não detectado pelo método analítico de RP-HPLC. Tabela 2d: Distribuição de 1,4-DCB no sistema de extração de xileno / KOH
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a: A distribuição foi calculada utilizando % em peso na camada orgânica (ou camada aquosa) /% em peso total, tanto nas camadas orgânicas quanto aquosas. b:Não detectado pelo método analítico de RP-HPLC. Tabela 2e: Distribuição de 1,2,4-TCB no sistema de extração de xileno / KOH
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a: A distribuição foi calculada utilizando % em peso na camada orgânica (ou camada aquosa) /% em peso total, tanto nas camadas orgânicas quanto aquosas. b: Não detectado pelo método analítico de RP-HPLC. Tabela 2f: Comparações de distribuição de todas as espécies no sistema de extração de xileno / KOH
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[00126] Na Zona 1, a impureza 2,5-DCNP foi extraída da camada orgânica com o aumento da dose de KOH. Quando a razão molar de KOH para 2,5-DCP atingiu 0,030:1, observou-se que a 2,5-DCNP foi completamente extraído para a camada aquosa enquanto o 2,5-DCP permaneceu na camada orgânica. Na zona 2, o 2,5-DCP iniciou a partição na camada aquosa. Na Zona 3, onde KOH abundante está presente e a razão molar de KOH para 2,5-DCP foi 1,0:1 ou superior, todos os compostos fenólicos, 2,5-DCP, 2,5-DCNP e 3-CP, foram completamente extraídos para a camada aquosa; enquanto os compostos não fenólicos (isto é, 1,4-DCB e 1,2,4-TCB) permaneceram na camada orgânica. Portanto, o sistema de extração baseado no funil de separação demonstrou a seletividade de extração dos compostos mencionados anteriormente relacionados com a quantidade de KOH no sistema.
Exemplo 5:Purificação do 2,5-diclorofenol por extração com KOH (Estágio 2 Purificação)
[00127] Meta- e Orto-CDPP’s (cloro-(2,5-diclorofenóxi) fenol) são compostos diméricos que podem ser formados durante a reação de carboxilação do 2,5-diclorofenol. Eles podem ser reciclados de volta ao processo de purificação para a recuperação do 2,5-DCP não reagido. Considerando que ambos os dímeros são compostos fenólicos, eles podem estar particionando junto com o intermediário-chave 2,5-DCP. Utilizando uma mistura de alimentação sintética, a seletividade de extração foi testada com relação à remoção destas duas impurezas anteriores de 2,5-DCP. A composição de uma mistura sintética representativa é apresentada na Tabela 3. Tabela 3: Composição da mistura de alimentação sintética-2 em xileno
Figure img0008
[00128] O sistema de extração por funil de separação foi inicialmente usado para testar a seletividade com relação à remoção de impurezas de dímero. Alíquotas da mistura sintética (10 g) foram misturadas com várias concentrações de soluções aq. de KOH em diferentes razões molares de KOH para 2,5-DCP. A seletividade de extração em função da razão molar de KOH para 2,5-DCP foi testada quanto à viabilidade de remover dois dímeros de impureza. Além disso, a seletividade também foi testada com várias concentrações de solução aq. de KOH. Os resultados para partições de 2,5-DCP, Meta- e Orto-CDPP são apresentados na Tabela 4a. Tabela 4a: Seletividade para a remoção de impurezas de dímeros por funis de separação
Figure img0009
[00129] A mesma correlação foi observada entre a porcentagem de recuperação aquosa de 2,5-DCP que foi extraída para a fase aquosa e a razão molar de KOH para 2,5-DCP. O 2,5-DCP foi completamente particionado na fase aquosa quando a razão molar de KOH para 2,5- DCP foi de 1,0:1 ou superior. A partição do 2,5-DCP não foi significativamente afetada pela concentração de solução aq. de KOH. No entanto, a remoção de meta e orto-CDPP foi altamente sensível à concentração de solução aq. de KOH. A Tabela 4b mostra o efeito da concentração de solução aq. de KOH na recuperação aquosa de 2,5- DCP e a remoção de meta e orto-CDPP na razão molar de KOH para 2,5-DCP sendo 0,9:1. Tabela 4b: Seletividade em função das concentrações de KOH aq. por funis de separação
Figure img0010
[00130] Observou-se que uma so obtenção de remoções mais elevad ução de KOH di as tanto de meta uída favoreceu a quanto de orto- CDPP, mantendo-se uma excelente recuperação aquosa de 2,5-DCP (isto é, em cerca de 90%). Maior uso de água pode aumentar o custo de capital e operacional, portanto, a concentração de 11,25% em peso para KOH aq. foi escolhido para estudos adicionais.
[00131] Uma coluna KARR BTU foi usada para estudos adicionais para seletividade. A mistura de alimentação como um controle, listada na Tabela 4c, foi utilizada para extração. A concentração de KOH foi de 11,25% em peso e a razão molar de KOH para 2,5-DCP variou de 1:1 a 0,6:1. Os resultados para recuperação de 2,5-DCP na fase aquosa e remoção de orto-CDPP são apresentados na Tabela 5. Tabela 5: Seletividade para remoção de impurezas de dímeros pela coluna KARR BTU
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[00132] Observou-se que a recuperação de 2,5-DCP aumentou com o uso da coluna de extração KARR BTU na mesma razão de KOH para 2,5-DCP, em comparação com a recuperação utilizando funis de separação. Por exemplo, a recuperação de 2,5-DCP aumentou de cerca de 91% para cerca de 99% na razão molar de KOH para 2,5-DCP sendo de 0,9:1, e a recuperação de 2,5-DCP aumentou de cerca de 83% para cerca de 97% na razão molar de KOH para 2,5-DCP sendo 0,8:1, respectivamente. A remoção de orto-CDPP diminuiu na razão molar de KOH para 2,5-DCP sendo de 0,9:1; no entanto, foi substancialmente removido na razão molar de KOH para 2,5-DCP sendo 0,8:1. O resultado sugeriu que a condição de operação ideal tinha a razão molar de KOH para 2,5-DCP em cerca de 0,8:1 quando se utilizava a solução de KOH a 11,25% em peso na coluna BTU de KARR.
Exemplo 6:Purificação do 2,5-diclorofenol por extração com KOH (Coluna KARR BTU)
[00133] A mistura de alimentação de 2,5-dicloropenol em xileno foi preparada como a seguir: a) 1,4-Diclorobenzeno foi submetido a nitração para obter 1,4-dicloro-2-nitrobenzeno; b) 2,5-dicloroanilina foi obtido da redução de 1,4-dicloro-2-nitrobenzeno na presença de catalisador de platina em ácido acético; c) 2,5-diclorofenol foi produzido usando os procedimentos descritos em WO2015/095284 com ácido nitrosilsulfúrico como o agente de diazotização em um meio de reação com ácido sulfúrico e ácido acético, seguido de hidrólise e destilação; d) o destilado que compreende 2,5-diclorofenol foi extraído de xileno e o extrato resultante foi lavado com água (3 vezes); e e) a mistura de 2,5- diclorofenol/xileno preparado anteriormente foi combinada com um material reciclado da mistura de 2,5-diclorofenol/xileno (isto é, reciclado da reação de carboxilação) para prover a mistura de alimentação.
[00134] O teor de 2,5-diclorofenol (2,5-DCP), 2,5-dicloro-4-nitrofenol (2,5-DCNP) e ácido acético (AcOH) na mistura de alimentação preparada anteriormente foi analisado para calcular a carga de KOH utilizada na coluna KARR BTU. A purificação do 2,5-diclorofenol foi conduzida da seguinte forma: a) alimentar a mistura de alimentação na coluna KARR BTU contracorrente com uma solução aquosa de KOH (0,4% em peso) a uma taxa de fluxo e a razão molar de KOH para a quantidade total de 2,5-DCNP e AcOH foi de 2:1; b) coletar a fase orgânica compreendendo 2,5-diclorofenol; c) alimentar a fase orgânica coletada na coluna de extração KARR BTU contracorrente com uma solução aquosa de KOH (11,25% em peso) a uma taxa de fluxo e a razão molar de KOH para 2,5-DCP foi de 0,8:1. Os resultados são apresentados na Tabela 6. Tabela 6:Purificação de dois estágios mediada por KOH pela coluna
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[00135] Após a primeira extração (isto é, a purificação do estádio 1), mais de 90% de 2,5-DCNP foram removidos com sucesso do extrato orgânico compreendendo 2,5-DCP. Após a segunda extração (isto é, a purificação do estádio 2), o 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos foi recuperado na fase aquosa em cerca de 83%. O 3-monoclorofenol (3CP) e/ou um sal dos mesmos foi parcialmente removido em cerca de 59% da fase aquosa compreendendo 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos. Outras espécies, por exemplo, 1,4-diclorobenzeno (1,4-DCB) e meta-CDPP foram substancialmente removidos da fase aquosa compreendendo 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos. O processo de purificação mediado por KOH pela coluna KARR BTU demonstrou uma elevada seleção para obter 2,5-DCP enriquecido através da remoção de espécies de clorofenol indesejadas durante o processo de extração em duas etapas.
Exemplo 7:Purificação do 2,5-diclorofenol por extração com KOH (Coluna SCHEIBEL) A:A Mistura de alimentação de 2,5-Cloropenol em xileno contendo CO2 (Estágio 1 e Estágio 2)
[00136] A mistura de alimentação de 2,5-cloropenol em xileno foi preparada como descrito no Exemplo 4. Uma porção da mistura de alimentação (em cerca de 70%) foi aspergida com gás CO2 durante a noite antes e durante o teste. A mistura de alimentação pulverizada com CO2 foi misturada com a porção não aspergida da mistura de alimentação em uma razão de aproximadamente 7:3 na linha de alimentação. A composição da mistura de alimentação é apresentada na Tabela 7. Tabela 7: Composição da mistura de alimentação-3 em xileno
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a: A concentração de CO2 é estimada com base no nível total de carbono inorgânico em uma das amostras de extração aquosa, método no qual se espera grandes erros.
[00137] A purificação do estágio-1 do 2,5-diclorofenol para remover a 2,5-DCNP foi conduzida da seguinte forma: a) aquecimento da mistura mista de alimentação a 40°C antes de ser enviada para a coluna para extração; a) alimentação da mistura de alimentação para a coluna de extração SCHEIBEL contracorrente com uma solução aquosa de KOH (1% em peso). Parâmetros, por exemplo, taxa de alimentação da solução de KOH, concentração de solução de KOH e número de estágios foram testados para alcançar as melhores condições para recuperação de 2,5-DCP e remoção de 2,5-DCNP na fase orgânica. A Tabela 8 lista os parâmetros para cada experiência e os resultados correspondentes de recuperação de 2,5-DCP e remoção de 2,5-DCNP na fase orgânica. Tabela 8: Estágio 1 Purificação pela coluna SCHEIBEL
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[00138] Todos os experimentos obtiveram um excelente equilíbrio do material, comparando a taxa de alimentação total inicial da mistura de alimentação e os materiais recuperados nas fases orgânica e aquosa (não mostrados na Tabela 8). O experimento 7. 1. 6 mostrou que as condições de operação, listadas na Tabela 8, permitiram remover a maioria de 2,5-DCNP (por exemplo, 88,3%), mantendo a perda de 2,5- DCP inferior a cerca de 0,5%. Além disso, a remoção de 2,5-DCNP na fase orgânica exibiu uma resposta linear relacionada à razão molar de KOH para o total de AcOH, 2,5-DCNP e CO2, em que maior razão molar proveu melhor remoção de 2,5-DCNP.
[00139] O extrato da fase orgânica de um dos experimentos de purificação do estágio 1 foi utilizado como a mistura de alimentação para a purificação da fase 2 para remover a meta e a orto-CDPP. A composição desta mistura de alimentação é apresentada na Tabela 9. Tabela 9:Composição da mistura de alimentação-4 em xileno
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[00140] A concentração de KOH para a extração de 1 1,25% em peso e a razão molar de KOH para 2,5-DCP variou de cerca de 1:1 a cerca de 0,6:1. Os resultados para a recuperação de 2,5-DCP (isto é, como 2,5-DCP e/ou o sal dos mesmos K) na fase aquosa e remoção de meta- e orto-CDPPs são apresentados na Tabela 10. Tabela 10: Estágio 2 Purificação pela coluna SCHEIBEL
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[00141] Os experimentos anteriores obtiveram um excelente equilíbrio de materiais de 2,5-DCP (isto, como 2,5-DCP e/ou o sal dos mesmos K) comparando a taxa de alimentação total inicial da mistura de alimentação e materiais recuperados nas fases orgânica e aquosa (não mostrados na Tabela 10). O experimento 5. 2. 2 mostrou que as condições de operação, listadas na Tabela 1 0, permitiram remover a maioria das impurezas diméricas (por exemplo, na remoção de 73,3% para o meta-CDPP e na remoção de 85,8% para o orto-CDPP), mantendo a perda de 2,5-DCP é inferior a cerca de 2%. Com base nestes resultados experimentais, a razão molar ideal de KOH para 2,5-DCP para a purificação do estágio 2 foi de cerca de 1,01.
B: A mistura de alimentação de 2,5-diclorofenol em xileno sem CO2 (Estágio-2 de Purificação)
[00142] A mistura de alimento de 2,5-diclorofenol em xileno foi recém preparada. A composição da mistura de alimentação é apresentada na Tabela 11. Tabela 11: Composição da mistura de alimentação-5 em xileno
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[00143] A concentração de KOH para a extração foi 11,25% em peso e a razão molar de KOH para 2,5-DCP variou de cerca de 1:1 a cerca de 0,7:1. Os resultados para a recuperação de 2,5-DCP (isto é, como 2,5-DCP e/ou o sal dos mesmos K) na fase aquosa e remoção de meta- e orto-CDPPs são apresentados na Tabela 12. Tabela 12: Estágio 2 Purificação de pela Coluna SCHEIBEL (sem CO2)
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[00144] Similarmente, os experimentos anteriores também obtiveram um excelente equilíbrio de materiais de 2,5-DCP (isto, como 2,5-DCP e/ou o sal dos mesmos K) comparando a taxa de alimentação total inicial da mistura de alimentação e materiais recuperados nas fases orgânica e aquosa (não mostrados na Tabela 12). O experimento 7. 3. 4 obteve a melhor remoção de impurezas diméricas (por exemplo, em 40,7% de remoção para meta-CDPP e em 82,7% de remoção para orto-CDPP), mantendo a perda de 2,5-DCP inferior a cerca de 0,5%. Com base nesses resultados experimentais, a razão molar ideal de KOH para 2,5- DCP para a purificação de estágio-2 foi de cerca de 0,83, que foi em cerca de 0,2 menor que a experiência anterior (isto é, Experimento 7.2.2). O CO2 remanescente no refinado orgânico da purificação do estágio 1 pode contribuir para a maior razão molar ideal de KOH para 2,5-DCP, onde KOH adicional foi necessário para neutralizar o CO2 remanescente.
[00145] Além disso, a agitação a 500 RPM também foi avaliada e descobriu-se que conduzia a uma inundação incipiente nessas condições.
Exemplo 8:Procedimento geral para isolamento de ácido 3,6- diclorossalicílico por extração (Coluna KARR BTU)
[00146] O revestimento de vidro da coluna KARR BTU foi modificado para adicionar um bico no ponto médio da coluna para a adição de uma mistura de alimentação de pasta em xileno (por exemplo, sólidos suspensos em xileno).
[00147] Para o estudo piloto, a mistura de alimentação de pasta foi alimentada no meio da coluna; xileno fresco foi alimentado no fundo da coluna; e a água deionizada (DI) foi alimentada no topo da coluna. Em geral, a mistura de alimentação da pasta compreende ácido 3,6- diclorossalicílico, 2,5-diclorofenol e/ou o sal de K do mesmo. Após a extração, o 2,5-diclorofenol foi recuperado no xileno deixando o topo da coluna; e o ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo (por exemplo, sólidos) ficaram como uma pasta em água no fundo da coluna.
[00148] A configuração do equipamento é mostrada na Fig. 4. Houve vários aspectos para a configuração do equipamento. A entrada de água DI estava localizada no topo da coluna logo acima da placa superior; e a entrada de xileno estava localizada na parte inferior da coluna logo abaixo da placa inferior. Bombas FMI foram usadas para medir as alimentações de xileno e DI na coluna. As vasões foram determinadas por medições volumétricas de tempo periódicas. A água deionizada e o xileno foram alimentados a partir da funis de gotejamento através das bombas FMI e entradas superiores / inferiores contracorrentes para a coluna. A mistura de alimentação de pasta foi colocada em um funil de separação e alimentada no meio da coluna através de um funil através de um tubo (% “ID) que ligava o bico intermediário da coluna e o funil. O funil de separação foi agitado antes de cada adição. As adições foram feitas abrindo a válvula na parte inferior do funil e permitindo que uma pequena quantidade de pasta penetrasse na coluna. Para todas as execuções experimentais, a fase aquosa pesada foi descarregada em um receptor aquoso através de uma válvula de esfera na parte inferior da coluna. A fase orgânica leve foi permitida transbordar da coluna para um receptor orgânico.
[00149] O experimento de extração foi conduzido seguindo os seguintes procedimentos: a) a coluna foi inicialmente preenchida com água deionizada para ajustar a interface no topo da coluna; b) quando a coluna estava cheia, ambas as bombas FMI foram ligadas e ajustadas para as taxas de fluxo desejadas. A velocidade de agitação da coluna foi inicialmente ajustada para 100 movimentos por minuto (SPM) para observar o comportamento da fase; c) a interface foi estabelecida na câmara de desacoplamento superior e, em seguida, controlada pela taxa de descarga na parte inferior da coluna (ou seja, exigindo o ajuste da válvula de descarga); d) a velocidade de agitação da coluna foi aumentada até que a dispersão de xileno na fase aquosa fosse aceitável; e) a mistura de alimentação da pasta foi alimentada intermitentemente na coluna como descrito anteriormente; f) após aproximadamente 30 minutos a uma dada condição, as fases aquosas orgânica e pesada leves foram amostradas para análise.
[00150] Experimentos diferentes foram conduzidos variando as taxas de entrada de xileno e/ou água. Todas as experiências foram realizadas à temperatura ambiente.
Exemplo 9:Isolamento de ácido 3,6-diclorossalicílico por extração (Teste 1 na coluna KARR BTU)
[00151] O Exemplo 8 foi repetido com uma mistura de alimentação em pasta para viabilidade de extração / isolamento de ácido 3,6- diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo (por exemplo, como sólidos). Preparou-se uma mistura de alimentação em pasta no dia anterior pelo seguinte: a) misturar xileno (1775 g), 2,5-diclorofenol (106 g) e sólidos (379 g) compreendendo ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo; b) agitar bem a mistura; c) permitir o assentamento durante a noite. A mistura de alimentação de pasta foi agitada novamente antes da amostragem e sendo transferida para o funil de separação para adição à coluna. O fluxo inicial de água foi estabelecido em 40 mL / min e o fluxo inicial de xileno foi estabelecido em 20 mL / min. A velocidade de agitação da coluna foi aumentada de 100 SPM para 225 SPM para obter uma boa dispersão de xileno. Uma vez que a mistura de alimentação de pasta foi adicionada à coluna, a agitação foi reduzida para a velocidade desejada. As taxas de fluxo tanto de água quanto de xileno foram variadas para cada execução experimental. As condições de operação para quatro execuções experimentais são apresentadas na Tabela 13-A. Tabela 13-A: Condições de operação do sistema
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[00152] No Experimento 9. 1, a mistura de alimentação de pasta entrou na coluna e se apresentou em duas fases. Observou-se que a fase aquosa pesada tinha pequenos flocos sólidos e a fase orgânica leve parecia ser uma emulsão. Na zona de agitação, os pequenos flocos sólidos foram em grande parte quebrados em sólidos finos ou parcialmente dissolvidos na fase aquosa, enquanto as gotículas tipo emulsão também foram quebradas na fase orgânica. Foi observado que os sólidos, enriquecidos com ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo, atingem o fundo da coluna com pouca frequência. No entanto, o topo da coluna apresentou coalescência significativa da fase dispersa nos internos da coluna. Acredita-se que a dispersão inadequada de xileno na fase aquosa foi causada pela taxa de fluxo de xileno muito alta.
[00153] No Experimento 9. 2, o fluxo de xileno foi reduzido para 10 mL / min. A dispersão melhorada de xileno na fase aquosa abordou a coalescência da fase dispersa no topo da coluna. Foi observado que os sólidos, enriquecidos com ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo, atingem o fundo da coluna mais frequentemente.
[00154] No Experimento 9. 3, a taxa de fluxo de xileno foi ainda reduzida para 5 mL / min. Enquanto a dispersão de xileno na fase aquosa continuou a ser aceitável, mais sólidos foram acumulados no fundo da coluna. Perto do final da execução, observou-se que o tubo de alimentação de pasta apresentava alguns problemas de obstrução, ocorridos na interface da pasta e na fase de água contínua.
[00155] No Experimento 9. 4, as taxas de fluxo de xileno e água foram ambas fixados em 30 mL / min. A velocidade de agitação foi reduzida para 160 SPM para resolver os problemas de emulsão ocorridos na câmara de desacoplamento inferior. Com o xileno que entra na coluna com a pasta na taxa de fluxo muito maior, a interface de xileno e água foi considerada difícil de controlar.
[00156] No final de cada execução, duas amostras foram retiradas das fases orgânica e aquosa para análise. A Tabela 13-B mostra a eficácia de extração de 2,5-diclorofenol, ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo para cada ensaio. Tabela 13-B: Eficácia de extração do primeiro teste
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[00157] O primeiro teste no sistema de coluna KARR BTU demonstrou a viabilidade hidráulica para realizar o processo de extração para isolar o ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo e recuperar o 2,5-diclorofenol e/ou o sal de K do mesmo. Não houve problemas em ter uma operação contínua quando os sólidos estão presentes na parte inferior da coluna.
[00158] A fase orgânica no topo da coluna de cada ensaio foi substancialmente isenta de ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo (por exemplo, <320 ppm). A razão de 3,5-DCSA para 2,5- DCP na fase aquosa aumentou à medida que a razão de xileno para água aumentou com exceção do Experimento 9. 2.
Exemplo 10:Isolamento de ácido 3,6-diclorossalicílico por extração (Teste 2 na coluna KARR BTU)
[00159] O Exemplo 8 foi repetido com uma mistura de alimentação de pasta para confirmação da extração / isolamento de ácido 3,6- diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo (por exemplo, como sólidos). O segundo teste consistiu em confirmar e/ou fazer quaisquer ajustes necessários quando a mistura de alimentação de pasta foi preparada usando os sólidos que foram processados posteriormente por um processo azeotrópico de xileno (isto é, para remover a água). Preparou- se uma mistura de alimentação em pasta no dia anterior como se segue: a) misturando xileno (2300 g), 2,5-diclorofenol (100 g) e sólidos (610 g) compreendendo ácido 3,6-diclorossalicílico, 2,5-diclorofenol e/ou o sal de K do mesmo; b) agitando bem a mistura; c) permitindo assentar naturalmente durante a noite; d) adicionando xileno adicional (2. 300 g) devido à espessura da mistura. A mistura de alimentação de pasta foi agitada novamente antes da amostragem e foi adicionada à coluna. As adições foram feitas colocando-se a pasta em uma espátula de metal e colocando-a no tubo de alimentação.
[00160] A taxa de fluxo inicial de água foi estabelecida em 40 mL / min e a taxa de fluxo inicial de xileno foi estabelecida em 20 mL / min. A velocidade de agitação da coluna foi aumentada de 100 SPM para 160 SPM para obter uma boa dispersão de xileno. O fluxo de água foi aumentado para 55 mL / min e o fluxo de xileno foi reduzido para 5 mL / min. Assim que a dispersão ficou estável, a mistura de alimentação de pasta foi iniciada para entrar na coluna. As taxas de fluxo de água e xileno e a velocidade de agitação foram variadas para cada ensaio experimental. As condições de operação para seis execuções experimentais são apresentadas na Tabela 14-A. Tabela 14-A: Condições de operação do sistema
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[00161] No Experimento 10.1, o fluxo de água foi estabelecido em 55 mL / min; o fluxo de xileno foi estabelecido em 5 mL / min; e a velocidade de agitação da coluna foi estabelecida em 160 SPM. A mistura de alimentação de pasta entrou na coluna como gotículas de emulsão. Os sólidos foram transportados na coluna pela fase de xileno dispersa. Quando as placas da coluna quebraram as gotículas, os sólidos dissolveram-se na fase orgânica ou aquosa.
[00162] No Experimento 10.2, a velocidade de agitação da coluna foi aumentada para 180 SPM enquanto as taxas de fluxo de água e xileno foram mantidas constantes a 55 mL / min e 5 mL / min; respectivamente. A velocidade de agitação aumentada melhorou a dispersão da alimentação de pasta na metade superior da coluna.
[00163] No Experimento 10.3, a taxa de fluxo de água foi diminuída para 50 mL / min; a taxa de fluxo de xileno foi aumentada para 10 mL / min; e a velocidade de agitação da coluna foi mantida constante a 180 SPM. A fase orgânica parecia ser mais turva em comparação com as duas execuções anteriores.
[00164] No Experimento 10.4, a taxa de fluxo de água foi diminuída para 40 mL / min; a taxa de fluxo de xileno foi aumentada para 20 mL / min; e a velocidade de agitação da coluna foi mantida constante a 180 SPM inicialmente. A coluna começou a inundar no fundo para que a agitação fosse posteriormente reduzida para 160 SPM e mais para 140 SPM.
[00165] No experimento 10.5, as taxas de fluxo de água e xileno foram ambas fixadas em 30 mL / min enquanto a velocidade de agitação da coluna foi mantida constante a 140 MPS.
[00166] No Experimento 10.6, a taxa de fluxo de água foi diminuída para 20 mL / min; a taxa de fluxo de xileno foi aumentada para 40 mL / min; e a velocidade de agitação da coluna foi mantida constante a 140 SPM. A maior parte da mistura de alimentação de pasta subiu na coluna e os sólidos dissolveram-se nas fases orgânica e aquosa.
[00167] No final de cada execução, duas amostras foram retiradas das fases orgânica e aquosa para análise. A Tabela 14-B mostra a eficácia de extração de 2,5-diclorofenol, ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo para cada ensaio. Tabela 14-B:Eficácia de extração do segundo teste
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[00168] O segundo teste no sistema de coluna KARR BTU garantiu a viabilidade hidráulica para realizar o processo de extração para isolar o ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo e recuperar o 2,5- diclorofenol e/ou o sal de K do mesmo. Não havia sólidos acumulados na parte inferior da coluna que impedissem a operação contínua.
[00169] A fase orgânica no topo da coluna de cada ensaio foi substancialmente isenta de ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo (por exemplo, < 50 ppm). Quando a agitação da coluna foi mantida constante, a razão de 3,5-DCSA para 2,5-DCP na fase aquosa aumentou à medida que a razão de xileno para água aumentou, como representado no Exp. 10,2 ao Exp. 10.3 (agitação a 180 SPM) e no Exp. 10,4 a 10,6 (agitação a 140 SPM). Quando a agitação da coluna foi mantida constante (por exemplo, a 180 SPM), a razão de 3,5-DCSA para 2,5-DCP na fase aquosa aumentou à medida que a razão de xileno para água aumentou de 1:11 para 1: 5, conforme representado nos Experimentos 10.2 e 10.3. Tendência semelhante foi observada nos Experimentos 10,4 a 10,6 (isto é, a razão de xileno para a água foi de 1: 2, 1:1 para 2:1) quando a agitação estava em 140 SPM. Quando a razão de xileno para a água foi mantida constante (por exemplo, 1:11), a razão de 3,5-DCSA para 2,5-DCP na fase aquosa aumentou na medida que a agitação da coluna aumentou de 160 para 180, como representado nos Experimentos 10.1 e 10.2.
Exemplo 11:Procedimento geral 1 para isolamento de ácido 3,6- diclorossalicílico por extração (Coluna KARR)
[00170] Para o teste da planta piloto, a coluna KARR, descrita no exemplo 2, foi utilizada. Espaçamento de placa variável foi usado na coluna. Começando da parte inferior da coluna, a ordem de empilhamento de placas era: altura de 2,5 pés de espaçamento padrão de 2 polegadas, altura de 1 pé de espaçamento de 3 polegadas, altura de 1 pé de espaçamento de 4 polegadas, altura de 1 pé de espaçamento de 3 polegadas e altura de 4,5 pés de espaçamento de 2 polegadas padrão. Um sistema de coletor da coluna de vidro tinha cinco entradas disponíveis para selecionar os locais da entrada de alimentação de pasta, entrada de água e entrada de xileno. As cinco entradas do fundo da coluna eram a entrada inferior abaixo do estágio agitado inferior (entrada de 0 pé), 2 pés, 4 pés e 8 pés de entrada e a entrada superior acima do estágio agitado do topo (entrada de 10 pés).
[00171] Duas correntes separadas, como de uma mistura de alimentação de pasta orgânica e uma mistura de alimentação de pasta aquosa, foram preparadas em conformidade. Estas duas correntes foram bombeadas e medidas separadamente e foram combinadas antes de entrar na coluna para formar a mistura de alimentação de pasta. As misturas de alimentação de pasta orgânica e aquosa foram preparadas em tambores de aço inoxidável no dia anterior ao teste. As composições destas duas misturas de alimentação estão listadas na Tabela 15-A e 15-B, respectivamente. Tabela 15-A: Composição da mistura de alimentação de polpa orgânica
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Tabela 15-B: Composição da mistura de alimentação de pasta aquosa
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[00172] A configuração do equipamento é mostrada na Fig. 5. Houve vários aspectos para a configuração do equipamento. A água foi alimentada diretamente de um garrafão de vidro de 5 galões. O xileno foi alimentado diretamente de seu tambor. A mistura de alimentação de pasta aquosa foi continuamente misturada com um misturador de tambor durante a operação para assegurar um fornecimento de alimentação homogêneo. Todas as experiências de teste foram realizadas a uma temperatura elevada com um alvo de aproximadamente 70°C na zona de agitação. As misturas de alimentação de pasta orgânica e aquosa foram aquecidas colocando os tambores em um forno de tambor durante a noite. Durante a operação, um aquecedor de banda elétrica foi colocado no tambor de alimentação aquoso para manter a temperatura. Trocadores de calor foram usados para pré-aquecer a mistura de alimentação de pasta, xileno e água antes da entrada na coluna. A fita de aquecimento elétrico foi enrolada ao redor da coluna para manter a temperatura desejada dentro da zona agitada. As temperaturas correspondentes, por exemplo, T1 a T8, foram registradas. Bombas de FMI foram usadas para medir as misturas de alimentação de pasta, xileno e água através de medidores de fluxo de massa e na coluna. A entrada de 4 pés do fundo da coluna foi escolhida para introduzir a mistura de alimentação de pasta na coluna; a entrada superior acima do andar superior agitado (entrada de 10 pés) foi escolhida como a entrada de água; e a entrada de fundo abaixo do estágio agitado de fundo (entrada de 0 pés) foi escolhida como a entrada de xileno. Uma bomba FMI foi usada para descarregar a fase aquosa pesada da parte inferior da coluna e controlar manualmente a interface na câmara de desengate superior. A fase orgânica leve foi permitida transbordar da coluna para o receptor. As taxas de fluxo de efluente aquoso e orgânico foram determinadas por medições volumétricas temporizadas periódicas.
[00173] O experimento de extração foi conduzido seguindo os seguintes procedimentos: a) a coluna foi inicialmente preenchida com água deionizada para ajustar a interface no topo da coluna; b) quando a coluna estava cheia, o fluxo de xileno foi iniciado na velocidade especificada em uma agitação inicial de 50 MPS para observar o comportamento da fase; c) a interface foi estabelecida na câmara de desengate superior e então controlada pela taxa de descarga na base da coluna (isto é, requerendo ajustar a válvula de descarga); d) as bombas de alimentação aquosas e orgânicas foram ligadas e ajustadas para as taxas de fluxo desejadas ; e)após um passagem da coluna (volume da coluna dividido pelas taxas combinadas de alimentação aquosa e orgânica), a agitação foi aumentada até ser ajustada na velocidade de teste desejada; f) para a primeira execução, um total de cinco (5) passagens de coluna foram realizados antes da amostragem das fases orgânica e aquosa do efluente. Antes da amostragem, as taxas de efluentes orgânicos e aquosos foram medidas e registradas manualmente; g) para as execuções subsequentes, após variar os parâmetros de cada experimento, um total de três (3) passagens foram realizados antes da amostragem.
[00174] Foram realizados diferentes ensaios experimentais, variando as taxas de entrada de pasta aquosa e orgânica, água e xileno e a velocidade de agitação da coluna.
Exemplo 12: Isolamento de ácido 3,6-diclorossalicílico por extração (Teste 1 / Dia 1 na coluna KARR)
[00175] O Exemplo 11 foi repetido com uma mistura de alimentação em pasta para viabilidade de extração / isolamento de ácido 3,6- diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo (por exemplo, como sólidos) na coluna KARR. A coluna foi iniciada com a fase aquosa continuamente a uma capacidade de expansão de 800 gph/ft2 (taxa de fluxo / área do diâmetro da coluna) e 85% em volume da produção foram as misturas de alimentação combinadas de pasta orgânica e aquosa. As misturas de alimentação em pasta aquosa e orgânica, preparadas no Exemplo 11, foram alimentadas na coluna em uma razão de 2,32 a 1 em peso. A água doce e o xileno foram alimentados na coluna em uma razão de 1: 2 em volume. As taxas de alimentação resultantes foram de 156 g / min de pasta aquosa, 67 g / min de pasta orgânica, 14 g / min de água e 24 g / min de xileno.
[00176] As taxas de alimentação de água, pasta aquosa, xileno, pasta orgânica ou a velocidade de agitação variaram para cada ensaio experimental. As condições de operação para quatro execuções experimentais são apresentadas na Tabela 16-A. Tabela 16-A: Condições de operação do sistema
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[00177] No Experimento 12. 1, a agitação da coluna foi estabelecida em 120 SPM. Após cinco passagens da coluna, os efluentes orgânicos e aquosos foram amostrados. Isso foi para determinar se cinco passagens eram realmente representativos do estado estacionário, uma vez que a maior parte do fluxo era da mistura de pasta de alimentação que entra no meio da coluna e apenas uma pequena porção de fluxo de água ou xileno que entra no topo ou no fundo da coluna. A operação da coluna continuou por mais três passagens e as correntes de efluentes foram novamente amostradas.
[00178] No Experimento 12. 2, a agitação da coluna foi aumentada para 140 SPM. Após três passagens, as correntes de efluentes foram amostradas.
[00179] Mesmo com o aumento da agitação, a coluna não estava totalmente carregada. No Experimento 12. 3, a capacidade de expansão foi aumentada para 1.000 gph /ft2, e as taxas de fluxo aumentadas correspondentes da mistura de alimentação, água e xileno foram listadas na Tabela 16-A. A agitação permaneceu em 140 SPM. Estas taxas aumentaram a carga da fase dispersa na região de transição superior, onde o espaçamento entre placas transitou do espaçamento de 3 polegadas para 2 polegadas. Após três passagens, as correntes de efluentes foram amostradas.
[00180] No Experimento 12. 4, a alimentação de água doce para o topo da coluna foi dobrada para 34 g / min enquanto todos os outros fluxos foram mantidos inalterados. Após três passagens, as correntes de efluentes foram amostradas.
[00181] A Tabela 16-B mostra a eficácia de extração de 2,5- diclorofenol, ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo para cada ensaio. Outras impurezas, por exemplo, ácido 4-clorossalicílico (4- CSA), 5-cloro-2-(2,4-diclorofenóxi) fenol (Triclosan), e 3-clorofenol (3- CP) foram medidas também nas correntes de efluente tanto orgânicas quanto aquosas. Tabela 16-B:Eficácia de extração do teste 1 / dia 1 na coluna KARR
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a: A partição de 3,6-DCSA em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 3,6-DCSA em efluentes aquosos e orgânicos; a partição 2,5-DCP em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 2,5-DCP em efluentes aquosos e orgânicos.
[00182] No geral, não houve diferença significativa nos resultados de todos os testes realizados no Dia 1. O estudo demonstrou a viabilidade de realizar a extração via processamento contínuo em uma coluna KARR de 1 polegada de diâmetro. A partição do 3,6-DCSA e/ou do sal K do mesmo no efluente aquoso foi alcançada em > 99,5%; e a partição do 2,5-DCP e/ou do sal K do mesmo no efluente aquoso foi reduzida para ser <10%.
Exemplo 13:Isolamento de ácido 3,6-diclorossalicílico por extração (Teste 1 / Dia 2 na coluna KARR)
[00183] O Exemplo 11 foi repetido com uma mistura de alimentação em pasta para viabilidade de extração / isolamento de ácido 3,6- diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo (por exemplo, como sólidos) na coluna KARR. A coluna foi iniciada com a fase aquosa continuamente a uma capacidade de expansão de 1000 gph/ft2 (taxa de fluxo / área do diâmetro da coluna) e 85% em volume da produção foram as misturas de alimentação combinadas de pasta orgânica e aquosa. As misturas de alimentação em pasta aquosa e orgânica, preparadas no Exemplo 11, foram alimentadas na coluna em uma razão de 2,32 a 1 em peso. A água doce e o xileno foram alimentados na coluna em uma razão de 1: 2 em volume. As taxas de alimentação resultantes foram de 195 g / min de pasta aquosa, 84 g / min de pasta orgânica, 17 g / min de água e 30 g / min de xileno. A agitação da coluna foi estabelecida em 140 SPM.
[00184] As taxas de alimentação de água, pasta aquosa, xileno, pasta orgânica ou a velocidade de agitação variaram para cada ensaio experimental. No Experimento 13. 4, HCl foi adicionado à alimentação de água que entra no topo da coluna. As condições de operação para quatro execuções experimentais são apresentadas na Tabela 17-A. Tabela 17-A: Condições de operação do sistema
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a: Misturou-se HCl a 37% com água para produzir uma alimentação de água ácida contendo 0,76% de HCl.
[00185] No Experimento 13.1, as condições de operação foram as mesmas do Experimento 12. 3.
[00186] No Experimento 13.2, a capacidade de expansão foi aumentada para 1. 200 gph /ft2, e as taxas de fluxo aumentadas correspondentes da mistura de alimentação, água e xileno foram listadas na Tabela 17-A. A agitação permaneceu em 140 SPM.
[00187] No Experimento 13.3, a agitação da coluna foi aumentada para 180 SPM, mantendo as outras condições iguais.
[00188] No Experimento 13.4, misturou-se HCl a 37% com água para produzir uma alimentação de água ácida que tinha um teor de HCl de 0,76%. A capacidade de aumentar foi diminuída para 1.000 gph/ft2. A intenção era amostrar a coluna após cinco passagens e depois novamente nas mesmas condições após três passagens adicionais. A adição de ácido causou alguma formação de gás na coluna, que criou instabilidade com o controle de interface; portanto, o tempo extra foi usado para manter a coluna estável. As correntes de efluentes foram amostradas com tempo de execução maior que as cinco primeiras passagens e amostradas novamente após três passagens adicionais. O pH do efluente aquoso foi medido como de 8,9.
[00189] Durante a execução com a adição de ácido, a coluna parecia muito diferente das execuções anteriores. Durante execuções anteriores sem ácido, a coluna tinha uma cor clara como uma ligeira tonalidade amarela no topo. A cor amarela tornou-se mais pronunciada em torno do ponto de alimentação da pasta e gradualmente se tornou mais escura na parte inferior da coluna. O efluente aquoso tinha uma cor âmbar. Durante a execução com adição de ácido, os três pés superiores da coluna permaneceram com a cor clara, mas os dois pés seguintes tiveram uma cor púrpura cada vez mais escura que então se transformou em uma cor amarela escura logo acima da entrada da pasta.
[00190] No final de cada execução, as correntes de efluente foram amostradas. A Tabela 17-B mostra a eficácia de extração de 2,5- diclorofenol, ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo para cada ensaio. Outras impurezas, por exemplo, ácido 4-clorossalicílico (4- CSA), 5-cloro-2-(2,4-diclorofenóxi) fenol (Triclosan), e 3-clorofenol (3CP) foram medidas também nas correntes de efluente tanto orgânicas quanto aquosas. Tabela 17-B: Eficácia de extração do teste 1 / dia 2 na coluna KARR
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a: A partição de 3,6-DCSA em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 3,6-DCSA em efluentes aquosos e orgânicos; a partição 2,5-DCP em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 2,5-DCP em efluentes aquosos e orgânicos.
[00191] O estudo confirmou a viabilidade de realizar a extração via processamento contínuo em uma coluna KARR de 1 polegada de diâmetro . Sem alimentação ácida, a partição de 3,6-DCSA e/ou do sal K do mesmo no efluente aquoso foi alcançada em> 99,0%; e a partição do 2,5-DCP e/ou do sal K do mesmo no efluente aquoso foi reduzida para ser <10%. Com 0,76% de HCl em água como a alimentação de água que entra do topo da coluna, havia aproximadamente 4 a 5% de 3,6-DCSA particionado no efluente orgânico.
Exemplo 14: Isolamento de ácido 3,6-diclorossalicílico por extração (Teste 1 / Dia 3 na coluna KARR)
[00192] O Exemplo 11 foi repetido com uma mistura de alimentação em pasta para viabilidade de extração / isolamento de ácido 3,6- diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo (por exemplo, como sólidos) na coluna KARR com a modificação do local para a adição de ácido. A adição de ácido foi movida para um local diretamente oposto ao local de alimentação de polpa na altura de 4 pés do fundo da coluna. Como resultado, o T6 foi removido para acomodar o local de alimentação de ácido. As entradas remanescentes foram mantidas as mesmas como se segue: entrada de 4 pés do fundo da coluna foi escolhida para introduzir a mistura de alimentação de pasta na coluna; a entrada superior acima do andar superior agitado (entrada de 10 pés) foi escolhida como a entrada de água; e a entrada de fundo abaixo do estágio agitado de fundo (entrada de 0 pé) foi escolhida como a entrada de xileno.
[00193] A coluna foi iniciada com a fase aquosa continuamente a uma capacidade de expansão de 1000 gph/ft2 (taxa de fluxo / área do diâmetro da coluna) e 85% em volume da produção foram as misturas de alimentação combinadas de pasta orgânica e aquosa. As misturas de alimentação em pasta aquosa e orgânica, preparadas no Exemplo 11, foram alimentadas na coluna em uma razão de 2,32 a 1 em peso. A água doce e o xileno foram alimentados na coluna em uma razão de 1: 2 em volume. As taxas de alimentação resultantes foram de 195 g / min de pasta aquosa, 84 g / min de pasta orgânica, 17 g / min de água e 30 g / min de xileno. A agitação da coluna foi estabelecida em 140 SPM. A coluna funcionou durante duas passagens antes de iniciar a alimentação com água ácida.
[00194] A concentração de HCl da alimentação de água ácida, as taxas de alimentação da água ácida, água, pasta aquosa, xileno, pasta orgânica, a razão de pasta aquosa para pasta orgânica ou a velocidade de agitação variaram para cada ensaio experimental. A temperatura em T7 foi listada, uma vez que T6 foi removido. As condições de operação para quatro execuções experimentais são apresentadas na Tabela 18-A. Tabela 18-A: Condições de operação do sistema
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[00195] No Experimento 14.1, a alimentação de água ácida contendo 0,76% de HCl foi alimentada à entrada de 4 pés da coluna a 17 g / min. Após o início da alimentação com ácido, a coluna foi operada durante cinco passagens e depois amostrada. O efluente aquoso tinha pH de 8,7.
[00196] No Experimento 14.2, a concentração de HCl da alimentação de água ácida foi aumentada para 1,52% e todas as taxas de alimentação foram mantidas inalteradas, conforme listado na Tabela18-A. A agitação permaneceu em 140 SPM. O efluente aquoso tinha pH de 8,5.
[00197] No Experimento 14.3, a razão da pasta aquosa para a pasta orgânica foi reduzida para 1,16 a 1 em peso. As taxas de fluxo correspondentes de solução aq. de HCl, mistura de alimentação, água e xileno estão listados na Tabela 18-A. A agitação permaneceu em 140 SPM. O efluente aquoso tinha pH de 8,6.
[00198] No Experimento 14.4, a capacidade de expansão foi aumentada para 1. 200 gph / ft2, mantendo a mesma razão (1,16 a 1 em peso) de pasta aquosa para pasta orgânica. As taxas de fluxo correspondentes de solução aq. de HCl, mistura de alimentação, água e xileno estão listados na Tabela 18-A. A agitação foi diminuída para 120 SPM. O efluente aquoso tinha pH de 8,6.
[00199] Durante este estudo com a adição de ácido, a camada de pano se formou na interface da coluna e cresceu para um tamanho muito maior que os estudos anteriores. Foi sugerido que isso pode ser causado pela formação de sal com a adição de ácido.
[00200] No final de cada execução, as correntes de efluente foram amostradas. A Tabela 18-B mostra a eficácia de extração de 2,5- diclorofenol, ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo para cada ensaio. Outras impurezas, por exemplo, ácido 4-clorossalicílico (4- CSA), 5-cloro-2-(2,4-diclorofenóxi) fenol (Triclosan), e 3-clorofenol (3CP) foram medidas também nas correntes de efluente tanto orgânicas quanto aquosas. Tabela 18-B: Eficácia de extração do teste 1 / dia 3 na coluna KARR
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a: A partição de 3,6-DCSA em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 3,6-DCSA em efluentes aquosos e orgânicos; a partição 2,5-DCP em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 2,5-DCP em efluentes aquosos e orgânicos.
[00201] O estudo novamente demonstrou a viabilidade de realizar a extração via processamento contínuo com uma alimentação adicional de água ácida em uma coluna KARR de 1 polegada de diâmetro. A partição do 3,6-DCSA e/ou do sal K do mesmo no efluente aquoso foi alcançada em > 99,5%; e a partição de 2,5-DCP e/ou o sal K do mesmo no efluente aquoso foi reduzida para ser < 8%, quando o HCl a 0,76% em água estava que entra do local diretamente oposto ao local de alimentação da pasta na altura de 4 pés da parte inferior da coluna.
Exemplo 15:Isolamento de ácido 3,6-diclorossalicílico por extração (Teste 1 / Dia 4 na coluna KARR)
[00202] O Exemplo 11 foi repetido com uma mistura de alimentação em pasta para viabilidade de extração / isolamento de ácido 3,6- diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo (por exemplo, como sólidos) na coluna KARR com local modificado para a adição de ácido descrita o Exemplo 14.Este teste foi para determinar o efeito de diferentes quantidades de ácido alimentado na coluna.
[00203] A coluna foi iniciada com a fase aquosa continuamente a uma capacidade de expansão de 1000 gph/ft2 (taxa de fluxo / área do diâmetro da coluna) e 85% em volume da produção foram as misturas de alimentação combinadas de pasta orgânica e aquosa. As misturas de alimentação em pasta aquosa e orgânica, preparadas no Exemplo 11, foram alimentadas na coluna em uma razão de 2,32 a 1 em peso. A água doce e o xileno foram alimentados na coluna em uma razão de 1: 2 em volume. As taxas de alimentação resultantes foram de 195 g / min de pasta aquosa, 84 g / min de pasta orgânica, 17 g / min de água e 30 g / min de xileno. A agitação da coluna foi estabelecida em 140 SPM. A coluna foi executada durante duas passagens antes de iniciar a alimentação de água ácida. O teor de HCl na água ácida foi de 4,57% e mantido constante.
[00204] A concentração de HCl da alimentação de água ácida, as taxas de alimentação da água ácida, água, pasta aquosa, xileno, pasta orgânica, a razão de pasta aquosa para pasta orgânica ou a velocidade de agitação variaram para cada ensaio experimental. A temperatura em T7 foi listada, uma vez que T6 foi removido. As condições de operação para quatro execuções experimentais são apresentadas na Tabela 19- A. Tabela 19-A: Condições de operação do sistema
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[00205] No Experimento 15.1, a alimentação de água ácida contendo 4,57% de HCl foi alimentada na entrada de 4 pés da coluna a 17 g / min. Após o início da alimentação de ácido, a coluna foi operada durante cinco passagens e depois amostrada. O efluente aquoso tinha pH de 8,1. Observou-se que a fase dispersa tinha misturas diferentes em comparação com as execuções anteriores (por exemplo, os exemplos 12, 13 e 14). A fase dispersa acima da entrada de alimentação da pasta tinha tamanhos de gotas muito maiores e estava menos bem dispersa; e a fase dispersa abaixo da entrada de alimentação da pasta tinha gotículas finas e uma mistura muito boa.
[00206] No Experimento 15.2, a taxa de alimentação de água ácida da água foi aumentada para 34 g / min e todos os outros parâmetros foram mantidos inalterados, conforme listado na Tabela 19-A. Após três passagens, o efluente aquoso apresentou pH de 4,1. Após a amostragem, a coluna foi autorizada a executar mais três passagens e o efluente aquoso teve pH de 4,0.
[00207] No Experimento 15.3, a taxa de alimentação de água ácida foi diminuída para 26 g / min e todos os outros parâmetros foram mantidos inalterados, conforme listado na Tabela 19-A. O efluente aquoso tinha pH de 7,7.
[00208] No Experimento 15.4, a taxa de alimentação de água ácida foi diminuída para 11 g / min e todos os outros parâmetros foram mantidos inalterados, conforme listado na Tabela 19-A. O efluente aquoso tinha pH de 8,4.
[00209] Durante este estudo com mais adição de ácido, a camada de pano na interface na coluna foi observada a menos do que nos estudos anteriores (Exemplo 14).
[00210] No final de cada execução, as correntes de efluente foram amostradas. A Tabela 19-B mostra a eficácia de extração de 2,5- diclorofenol, ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo para cada ensaio. Outras impurezas, por exemplo, ácido 4-clorossalicílico (4- CSA), 5-cloro-2-(2,4-diclorofenóxi) fenol (Triclosan), e 3-clorofenol (3CP) foram medidas também nas correntes de efluente tanto orgânicas quanto aquosas. Tabela 19-B: Eficácia de extração do teste 1 / dia 4 na coluna KARR
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a: A partição de 3,6-DCSA em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 3,6-DCSA em efluentes aquosos e orgânicos; a partição 2,5-DCP em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 2,5-DCP em efluentes aquosos e orgânicos.
[00211] Este estudo demonstrou que quanto maior a adição de ácido, menor o pH do efluente aquoso, menor partição do 3,6-DCSA e/ou do sal de K do mesmo no efluente aquoso e menor a perda de 2,5-DCP e/ou o sal de K do mesmo no efluente aquoso. Existem quantidades significativas de 3,6-DCSA e/ou o sal de K do mesmo no efluente orgânico, quando um maior teor de HCl em água como a alimentação de água ácida estava que entra na coluna.
Exemplo 16:Procedimento geral 2 para isolamento de ácido 3,6- diclorossalicílico por extração (Coluna KARR)
[00212] Para o teste da planta piloto, a coluna KARR, descrita no exemplo 2, foi utilizada. Espaçamento de placa variável foi usado na coluna. A entrada de pasta estava localizada no ponto médio da coluna onde o espaçamento de 6 polegadas era centrado. Abaixo da entrada da alimentação de pasta, a ordem de empilhamento da placa era: duas placas com espaçamento de 3 polegadas e permanecendo com o espaçamento padrão de 2 polegadas. Acima da entrada da alimentação de pasta, a ordem de empilhamento da placa era: duas placas com espaçamento de 4 polegadas, duas placas com espaçamento de 3 polegadas e permanecendo com o espaçamento padrão de 2 polegadas.
[00213] A mistura de alimentação de pasta foi preparada em recipiente de reator de aço inoxidável no mesmo dia antes do teste. As composições de uma mistura de alimentação representativa estão listadas na Tabela 20. Tabela 20: Composição de uma mistura de alimentação de pasta
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[00214] A configuração do equipamento é mostrada na Fig. 6. Houve vários aspectos para a configuração do equipamento. A mistura de alimentos de pasta entrou na coluna através do ponto médio; a água entrou pela entrada superior (entrada de 10 pés); xileno entrou pela entrada inferior (entrada de 0 pés). Todas as experiências de teste foram realizadas a uma temperatura elevada com um alvo de aproximadamente 75°C na zona de agitação. As misturas de alimentação de pasta foram aquecidas por uma jaqueta de óleo quente em torno do recipiente do reator no qual a mistura foi preparada. Trocadores de calor foram usados para pré-aquecer xileno e água antes da entrada na coluna. A fita de aquecimento elétrico foi enrolada ao redor da coluna para manter a temperatura desejada dentro da zona agitada e algumas seções da coluna foram isoladas. As temperaturas correspondentes, por exemplo, T1 a T10, foram registradas. Bombas de FMI foram usadas para medir xileno e água através de medidores de fluxo de massa e na coluna. A alimentação de pasta foi alimentada na coluna por uma bomba de engrenagem ou por uma bomba FMI; e a taxa de fluxo não foi medida. Uma bomba FMI foi usada para descarregar a fase aquosa pesada da parte inferior da coluna e controlar manualmente a interface na câmara de desengate superior. A fase orgânica leve foi permitida transbordar da coluna para o receptor. As taxas de fluxo de efluente aquoso e orgânico foram determinadas por medições volumétricas temporizadas periódicas.
[00215] O experimento de extração foi conduzido seguindo os seguintes procedimentos: a) a coluna foi inicialmente preenchida com água deionizada para ajustar a interface no topo da coluna; b) quando a coluna estava cheia, o fluxo de xileno foi iniciado na velocidade especificada em uma agitação inicial de 60 MPS para observar o comportamento da fase; c) a interface foi estabelecida na câmara de desengate superior e então controlada pela taxa de descarga na base da coluna (isto é, requerendo ajustar a válvula de descarga); d) a bomba de alimentação de pasta foi ligada e ajustada para as taxas de fluxo desejadas; e) medições de fluxo de saída cronometrado foram realizadas para determinar a taxa de alimentação da pasta; f) as taxas de fluxo de alimentação de xileno e água foram ajustadas com base na taxa de alimentação da pasta medida; g) após uma passagem da coluna (volume da coluna dividido pelas taxas combinadas de alimentação aquosa e orgânica), a agitação foi aumentada até ser ajustada na velocidade de teste desejada; h) para a primeira execução, um total de cinco (5) passagens de coluna foram realizadas antes da amostragem das fases de efluente orgânica e aquosa. Antes da amostragem, as taxas de efluentes orgânicos e aquosos foram medidas e registradas manualmente; i) para as execuções subsequentes, após variar os parâmetros de cada experimento, um total de três (3) passagens foram realizadas antes da amostragem.
[00216] Foram realizados diferentes ensaios experimentais variando as taxas de entrada de pasta, água e xileno e a velocidade de agitação da coluna.
Exemplo 17:Isolamento de ácido 3,6-diclorossalicílico por extração (Teste 2 / Dia 1 na coluna KARR)
[00217] O Exemplo 16 foi repetido com uma mistura de alimentação em pasta para viabilidade de extração / isolamento de ácido 3,6- diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo (por exemplo, como sólidos) na coluna KARR. Este teste foi para determinar os parâmetros para o manuseio de uma mistura de alimentação de pasta com um teor mínimo de água.
[00218] As misturas de pasta fluida no recipiente de reação, preparadas no Exemplo 16, foram continuamente agitadas a uma temperatura de 80°C e foi alimentado com uma bomba de engrenagem com uma recirculação contínua de volta para o recipiente do reator. A bomba de engrenagem foi controlada com um controlador de velocidade variável para definir a taxa de alimentação. A taxa de alimentação da pasta foi inicialmente medida. A coluna foi iniciada com uma capacidade inicial de aumento de 740 gph /ft2 (taxa de fluxo / área do diâmetro da coluna) para a metade superior da coluna. As taxas de alimentação correspondentes foram de 135 g / min da pasta (isto é, medida), 160 g / min de água e 14,5 g / min de xileno. Quando as taxas de saída dos efluentes aquosos e orgânicos foram medidas, a taxa de alimentação da pasta foi calculada como sendo muito menor que o valor medido; portanto, a taxa de alimentação da pasta foi relatada por cálculo com base nas taxas de taxa de fluxo medidas dos efluentes aquosos e orgânicos. A agitação da coluna foi inicialmente estabelecida em 100 SPM.
[00219] As taxas de alimentação da pasta, água, xileno, a capacidade da metade da coluna superior ou a velocidade de agitação variaram para cada ensaio experimental. A temperatura em T4 (no meio da coluna) foi listada. As condições de operação para cinco execuções experimentais são apresentadas na Tabela 21-A. Tabela 21-A: Condições de operação do sistema
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[00220] No Experimento 17. 1, a taxa de alimentação da pasta foi aumentada e inicialmente medida. As taxas de fluxo subsequentes de água e xileno foram ajustados em conformidade. No entanto, a taxa de alimentação da mistura de pasta calculada foi de apenas 35 g / min, resultando em razões muito mais elevadas de água para a alimentação em pasta e xileno para a alimentação em pasta.
[00221] Para os seguintes experimentos, a bomba de alimentação de pasta fluida foi ajustada e as taxas de saída dos efluentes aquosos e orgânicos foram utilizadas para determinar a taxa de alimentação da pasta antes do início de cada ensaio. A taxa de alimentação de pasta calculada foi usada para definir as taxas de alimentação de água e xileno na razão correta.
[00222] No Experimento 17. 2, a taxa de alimentação da pasta foi medida como sendo 115 g / min no início do ensaio. As taxas de fluxo subsequentes das taxas de alimentação de água e xileno foram ajustadas em conformidade. No entanto, a taxa de alimentação de pasta calculada por fluxo de saídas durante a operação foi de 101 g / min. Como resultado, as taxas de alimentação de água e xileno foram levemente mais altas que as projetadas para essa taxa de alimentação de pasta, mas muito mais próximas que as do Exp. 17. 1. A capacidade de expansão para este ensaio para a metade superior da coluna foi 653 gph/ft2, abaixo das condições iniciais projetadas.
[00223] No Experimento 17. 3, todas as taxas de alimentação da mistura de pasta, água e xileno permaneceram inalteradas. A agitação da coluna foi aumentada para 120 SPM. A taxa de alimentação de pasta calculada por fluxo de saídas durante a operação foi de 87 g / min, inferior ao valor no Exp. 17. 2.
[00224] No Experimento 17. 4, a taxa de fluxo de água foi aumentada para cerca de 250 g / min antes de aumentar a taxa de alimentação da pasta para assegurar que todos os sólidos estivessem dissolvidos nos fluxo de saídas. A taxa de alimentação da pasta foi então aumentada para 200 g / min com base nas medições iniciais do fluxo de saída. A taxa de alimentação de xileno foi ajustada para 21 g / min com base nestas duas taxas. A agitação da coluna foi inicialmente estabelecida em 100 SPM. Havia alguns sólidos que não estavam se dissolvendo, então a agitação foi reduzida para 80 SPM e a taxa de fluxo de água foi aumentada para 354 g / min. A taxa de alimentação de pasta calculada por fluxos de saída durante a operação foi de 174 g / min. A capacidade de expansão no topo da coluna foi calculada como sendo 1. 404 gph/ft2 devido ao uso de excesso de água significativo.
[00225] No Experimento 17. 5, as taxas de fluxo de água e xileno foram reduzidas, de modo que as razões de água para a alimentação de pasta e xileno para a alimentação da pasta estavam mais próximas da projetada. A taxa de alimentação de pasta calculada por fluxos de saída durante a operação foi de 193 g / min. A capacidade de expansão correspondente no topo da coluna foi calculada como sendo 1. 053 gph/ft2.
[00226] No final de cada ensaio, as correntes de efluente foram amostradas e analisadas. A Tabela 21-B mostra a eficácia de extração de 2,5-diclorofenol, ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo para cada ensaio. Tabela 21-B:Eficácia de extração do teste 2 / dia 1 na coluna KARR
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a: A partição de 3,6-DCSA em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 3,6-DCSA em efluentes aquosos e orgânicos; a partição 2,5-DCP em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 2,5-DCP em efluentes aquosos e orgânicos.
[00227] Durante todo o estudo, a taxa de alimentação da pasta foi inconsistente e difícil de controlar. Como resultado, tornou-se difícil manter as razões desejadas de água e xileno para a alimentação de pasta. No entanto, a partição do 3,6-DCSA e/ou do sal K do mesmo no efluente aquoso foi ainda conseguida em > 99,9%. O 3,6-DCSA e/ou o sal de K do mesmo no efluente orgânico estava abaixo de 10 ppm.
[00228] Nas condições destes cinco experimentos, observou-se que os sólidos na pasta caíram na coluna após a entrada. Quando os sólidos se romperam com a agitação e se dissolveram, o xileno foi liberado para cima na coluna.
Exemplo 18:Isolamento de ácido 3,6-diclorossalicílico por extração (Teste 2 / Dia 2 na coluna KARR)
[00229] O Exemplo 16 foi repetido com uma mistura de alimentação em pasta para viabilidade de extração / isolamento de ácido 3,6- diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo (por exemplo, como sólidos) na coluna KARR. Este teste foi para determinar os parâmetros para o manuseio de uma mistura de alimentação de pasta com um teor mínimo de água.
[00230] Uma bomba FMI adicional (como uma bomba de calibração) foi instalada na descarga da bomba de engrenagem que foi usada anteriormente (no Exemplo 17) para enviar as misturas de alimentação de pasta no recipiente do reator para a coluna. A bomba de engrenagens foi ajustada para recircular continuamente a alimentação de pasta da bomba FMI de volta para o vaso do reator. A coluna foi iniciada com uma taxa de alimentação de pasta calculada inicial de 170 g / min e foi usada para definir as taxas de alimentação de água e xileno na razão correta. A agitação da coluna foi inicialmente estabelecida em 100 SPM.
[00231] As taxas de alimentação da pasta, água, xileno, a capacidade da metade da coluna superior ou a velocidade de agitação variaram para cada ensaio experimental. A temperatura em T4 (no meio da coluna) foi listada. As condições de operação para cinco execuções experimentais são apresentadas na Tabela 22-A. Tabela 22-A: Condições de operação do sistema
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[00232] No Experimento 18. 1, a taxa de alimentação da pasta calculada durante a execução foi de 158 g / min.
[00233] No Experimento 18. 2, a taxa de alimentação da pasta calculada foi aumentada para 230 g / min e as taxas de fluxo subsequentes das taxas de alimentação de água e xileno foram ajustadas em conformidade. A coluna começou a inundar imediatamente acima da entrada da pasta com as reversão das fases, de modo que a agitação da coluna fosse reduzida para 80 SPM. A taxa de alimentação da pasta calculada foi de 235 g / min durante a execução.
[00234] No Experimento 18. 3, a taxa de alimentação da pasta calculada foi diminuída para 197 g / min e as taxas de fluxo subsequentes das taxas de alimentação de água e xileno foram ajustadas em conformidade. A agitação da coluna retornou para 100 SPM.
[00235] No Experimento 18. 4, a entrada de alimentação da pasta foi movida um pé acima na coluna. Como resultado, a entrada de alimentação da pasta estava agora em uma seção de espaçamento de chapa de quatro polegadas com espaçamento mais aberto abaixo da alimentação. Todas as taxas de fluxo foram mantidas aproximadamente as mesmas que as do Exp. 18,3, e a agitação da coluna foi mantida a 100 SPM. Com espaçamento mais aberto abaixo da alimentação, os sólidos pareciam se mover marginalmente diferentes, sendo um pouco mais abaixo na coluna antes de se dissolver. Nenhuma diferença foi observada na coluna acima do ponto de alimentação.
[00236] No final de cada ensaio, as correntes de efluente foram amostradas e analisadas. A Tabela 22-B mostra a eficácia de extração de 2,5-diclorofenol, ácido 3,6-diclorossalicílico e/ou o sal de K do mesmo para cada ensaio. Tabela 22-B: Eficácia de extração do teste 2 / dia 2 na coluna KARR
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a: A partição de 3,6-DCSA em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 3,6-DCSA em efluentes aquosos e orgânicos; a partição 2,5-DCP em cada fase foi calculada com base na quantidade total de 2,5-DCP em efluentes aquosos e orgânicos.
[00237] Com as alterações feitas na configuração da alimentação de polpa, a taxa de alimentação da polpa foi consistentemente controlada. Portanto, as razões de água para a pasta de alimentação e xileno para a alimentação de pasta podem ser mantidas muito mais próximas das desejadas. A partição do 3,6-DCSA e/ou do sal K do mesmo no efluente aquoso foi alcançada em > 99,9%; e a partição do 2,5-DCP e/ou do sal K do mesmo no efluente aquoso foi reduzida para ser <25%. O 3,6- DCSA e/ou o sal de K do mesmo no efluente orgânico quase não foi detectável.
[00238] O estudo claramente demonstrou a viabilidade de realizar a extração via processamento contínuo em uma coluna KARR. Desde que se uma quantidade suficiente de água fosse utilizada e a temperatura fosse mantida acima dos 75°C, foi observado que os sólidos eram capazes de dissolver bem na fase aquosa antes de se deslocarem para o fundo da coluna. A recuperação de 3,6-DCSA e/ou o sal de K do mesmo em mais de 99,5% foi possível.
Exemplo 19:Desidratação da mistura de alimentação de sal de 2,5- diclorofenol
[00239] A seguir é apresentado um método para a desidratação de uma mistura de alimentação contendo sal 2,5-DCP, como mostrado na Fig. 7. A mistura de alimentação contém água, xileno e o sal de potássio de 2,5-DCP. Alimentar a mistura na coluna em um estágio próximo ao topo. Aquecer a solução até a ebulição e produzir uma fase de vapor que sai do topo da coluna e é enviada para o condensador. Coletar o condensado do condensador em um decantador onde o condensado forma duas camadas líquidas: uma camada rica em água mais pesada e uma camada rica em xileno. Recuperar a camada rica em xileno e retornar para a coluna em um ponto entre o local de alimentação da mistura de alimentação e a parte superior da coluna. Coletar a fração de fundos da coluna que é enriquecida em xileno e 2,5-DCP de potássio.
Exemplo 20:Desidratação da mistura de alimentação de sal de 2,5- diclorofenol
[00240] Um sistema de destilação como mostrado na Fig. 10 foi montado para desidratar um sal 2,5-DCP de potássio em solução aquosa para produzir o sal de potássio de 2,5-DCP em solução de xileno. Como mostrado na Fig. 10, o sistema de destilação compreendia um condensador, um decantador, uma coluna de destilação contendo mais de 10 bandejas perfuradas e um alambique com manta de aquecimento externa. Para começar a destilação, 500 gramas de xileno foram carregados no recipiente e aquecidos até a ebulição. O vapor de xileno subiu através das bandejas perfuradas dentro da coluna de destilação e foi liquefeito no condensador e refluído de volta para a coluna de destilação a partir do decantador. Após o sistema atingir o estado estacionário, o sal de potássio de 2,5-DCP em solução aquosa foi bombeado para a coluna de destilação a uma taxa de fluxo de 1 mL / min. A água foi coletada no decantador e removida periodicamente. A alimentação do sal de potássio de 2,5-DCP na água foi interrompida após 2 horas. A solução no alambique foi analisada e determinou-se que continha aproximadamente 200 ppm de água e aproximadamente 19% de sal de potássio de 2,5-DCP em peso em xileno.
Exemplo 21:Desidratação da mistura de alimentação de sal de 2,5- diclorofenol
[00241] O sistema de destilação descrito no Exemplo 20 foi utilizado para desidratar outra solução 2,5-DCP saturada de potássio em solução aquosa. Todas as condições descritas no Exemplo 20 foram seguidas, exceto nesta experiência adicional que a alimentação do sal de potássio do sal 2,5-DCP em água foi parada após 5 horas.
[00242] A solução no alambique foi analisada e determinou-se que continha aproximadamente 350 ppm de água e aproximadamente 49% de sal de potássio de 2,5-DCP em peso em xileno.
MODALIDADES
[00243] Para ilustração adicional, modalidades adicionais não limitantes da presente invenção são apresentadas a seguir.
[00244] Modalidade A é um processo para desidratar uma mistura de alimentação de sal de clorofenol, o processo compreendendo: prover uma mistura de alimentação compreendendo um sal de clorofenol, água e um solvente orgânico; destilar a mistura de alimentação dentro de uma zona de destilação, formando assim uma fração aérea compreendendo água e uma porção do solvente orgânico e uma fração de fundo compreendendo o sal de clorofenol e uma porção do solvente orgânico, sendo a fração de fundo enriquecida de sal de clorofenol em comparação com a fração suspensa; condensar a fração suspensa para formar uma corrente de reciclagem compreendendo solvente orgânico recuperado e água; remover a água da corrente de reciclagem; e alimentar a corrente de reciclagem compreendendo solvente orgânico recuperado para a zona de destilação.
[00245] A modalidade A1 é o processo da modalidade A em que a zona de destilação compreende uma coluna compreendendo um ou mais estágios intermediários aos quais a mistura de alimentação é alimentada, a zona de destilação compreendendo ainda uma zona retificadora compreendendo uma ou mais etapas retificadoras acima da uma ou mais etapas intermediárias e uma zona de remoção compreendendo um ou mais estágios de remoção abaixo de um ou mais estágios intermediários.
[00246] A modalidade A2 é o processo da modalidade A1, em que a corrente de reciclagem compreendendo solvente orgânico é alimentada na zona de retificação.
[00247] A modalidade A3 é o processo de qualquer das modalidades A a A2, em que a fração suspensa é removida da zona de destilação, uma vez que uma corrente de reciclagem é alimenta na zona de retificação.
[00248] A modalidade A4 é o processo de qualquer das modalidades A a A3, em que o sal de clorofenol compreende o sal de potássio de 2,5- DCP, o sal de sódio de 2,5-DCP ou uma combinação dos mesmos.
[00249] A modalidade A5 é o processo de qualquer das modalidades A a A4, em que o solvente orgânico tem um ponto de ebulição normal superior a 100°C.
[00250] A modalidade A6 é o processo de qualquer das modalidades A a A5 em que o solvente orgânico é selecionado do grupo consistindo em xileno, tolueno, benzeno e combinações dos mesmos.
[00251] A modalidade A7 é o processo da modalidade A6 em que o solvente orgânico compreende xileno.
[00252] A modalidade A8 é o processo de qualquer das modalidades A a A7 em que a razão de massa de solvente orgânico para sal de clorofenol na mistura de alimentação é de cerca de 0,2:1 a cerca de 3:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 2,5:1 ou de cerca de 1:1 a cerca de 2:1.
[00253] A modalidade A9 é o processo de qualquer das modalidades A a A8 em que a razão de massa de água para sal de clorofenol na mistura de alimentação é de cerca de 0,2:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 1:1 ou cerca de 0,5:1.
[00254] A modalidade A10 é o processo de qualquer das modalidades A a A9 em que uma mistura de alimentação intermediária compreendendo o sal de clorofenol e água é combinada com o solvente orgânico para formar a mistura de alimentação.
[00255] A modalidade A11 é o processo da modalidade A10 em que o solvente orgânico está presente na zona de destilação quando combinado com a mistura de alimentação intermediária.
[00256] A modalidade A12 é o processo da modalidade A11 em que a temperatura do solvente orgânico dentro da zona de destilação é pelo menos cerca de 60°C, pelo menos cerca de 70°C, pelo menos cerca de 80°C ou pelo menos cerca de 90°C.
[00257] A modalidade A13 é o processo de qualquer das modalidades A10 a A12 em que a água é removida da mistura de alimentação intermediária antes de ser combinada com o solvente orgânico.
[00258] A modalidade A14 é o processo da modalidade A13 em que a água é removida da mistura de alimentação intermediária por evaporação instantânea.
[00259] A modalidade A15 é o processo de qualquer uma das modalidades A10 a A14 em que a temperatura da mistura de alimentação intermediária combinada com o solvente orgânico é pelo menos cerca de 30°C, pelo menos cerca de 60°C, pelo menos cerca de 90°C, a pelo menos cerca de 120°C ou pelo menos cerca de 150°C.
[00260] A modalidade A16 é o processo de qualquer das modalidades A10 a A15 em que a temperatura da mistura de alimentação intermediária é combinada com o solvente orgânico de cerca de 30°C a cerca de 200°C, de cerca de 60°C a cerca de 200°C, de cerca de 90°C até cerca de 200°C, de cerca de 120°C até cerca de 200°C ou de cerca de 150°C até cerca de 200°C.
[00261] A modalidade A17 é o processo de qualquer das modalidades A a A16 em que a temperatura na zona de destilação varia de cerca de 70°C a cerca de 150°C, de cerca de 80°C a cerca de 150°C, de cerca de 90°C a cerca de 150°C, de cerca de 100°C a cerca de 200°C, de cerca de 110°C a cerca de 200°C ou de cerca de 120°C a cerca de 200°C.
[00262] A modalidade A18 é o processo de acordo com qualquer das modalidades A a A17, em que a fração suspensa compreende um azeotropo de ebulição mínimo compreendendo o solvente orgânico e água, a fração suspensa tendo um ponto de ebulição inferior ao ponto de ebulição de qualquer combinação dos seus constituintes.
[00263] A modalidade A19 é o processo de acordo com qualquer uma das modalidades A a A18, em que a água é removida da corrente de reciclagem através de um método de separação líquido-líquido selecionado do grupo que consiste em decantação, extração, mistura / sedimentação, centrifugação e combinação dos mesmos.
[00264] A modalidade A20 é o processo de qualquer das modalidades A a A19 compreendendo ainda recuperar a fração de fundos, em que a fração de fundos contém menos de cerca de 0,1% em peso de água, menos do que cerca de 0,05% em peso de água, menos do que cerca de 0,02% em peso de água, cerca de 0,01% em peso de água, menos de cerca de 0,005% em peso de água ou menos do que cerca de 0,001% em peso de água.
[00265] A modalidade A21 é o processo de qualquer das modalidades A a A20 em que a fração de fundo contém pelo menos cerca de 10% em peso, pelo menos cerca de 15% em peso, pelo menos cerca de 20% em peso, pelo menos cerca de 25% em peso, pelo menos cerca de 30% em peso, pelo menos cerca de 35% em peso, ou pelo menos cerca de 40% em peso de sal de clorofenol.
[00266] A modalidade A22 é o processo de qualquer das modalidades A a A21 em que a fração de fundo contém pelo menos cerca de 45% em peso, pelo menos cerca de 50% em peso, pelo menos cerca de 55% em peso ou pelo menos cerca de 60% em peso do solvente orgânico.
[00267] A modalidade A23 é o processo de qualquer das modalidades A a A22, compreendendo ainda recuperar um sal de clorofenol da fração de fundos e em que o sal de clorofenol o sal de potássio de 2,5-DCP.
[00268] A modalidade A24 é o processo da modalidade A23 em que o sal de potássio de 2,5-DCP é convertido em dicamba.
[00269] A modalidade A25 é o processo da modalidade A23, compreendendo ainda a carboxilação do sal de 2,5-DCP na fração de fundos recuperada removida da zona de destilação para formar ácido 3,6-diclorossalicílico ou um sal dos mesmos.
[00270] A modalidade A26 é o processo de acordo com a modalidade A25 compreendendo ainda a metilação do ácido 3,6-diclorossalicílico ou um sal dos mesmos com um agente de metilação para formar o ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzílico ou um sal dos mesmos e/ou metil 3,6- dicloro-2- metioxibenzoato.
[00271] A modalidade A27 é o processo da modalidade A26, compreendendo ainda a saponificação de metil 3,6-dicloro-2- metoxibenzoato com uma base a partir de um sal de ácido 3,6-dicloro- 2-metoxibenzoico.
[00272] A modalidade A28 é o processo de qualquer das modalidades A a A27 compreendendo ainda o contato de uma corrente de produto bruta compreendendo 2,5-diclorofenol (2,5-DCP) e impurezas orgânicas compreendendo impurezas fenólicas com uma base aquosa em uma zona de neutralização / extração para desprotonar pelo menos parcialmente as impurezas 2,5-DCP e fenólicas e formar uma mistura de alimentação intermediária compreendendo o sal de 2,5- DCP e impurezas fenólicas e água e uma fração orgânica compreendendo impurezas orgânicas transferidas da corrente de produto bruto.
[00273] A modalidade A29 é o processo da modalidade A28 em que as impurezas fenólicas presentes na corrente de produto em bruto são selecionadas de 2-clorofenol (2-CP), 2,4-diclorofenol (2,4-DCP), 3- clorofenol (3-CP), 4-clorofenol (4-CP) e combinações dos mesmos.
[00274] A modalidade A30 é o processo da modalidade A28 ou A29 em que as impurezas orgânicas compreendem uma ou mais impurezas selecionadas do grupo que consiste em 3,4-diclorofenol (3,4-DCP), 2,5- dicloronitrobenzeno (2,5-DCNB), 3,6-dicloro-1,5-dinitrobenzeno (3,6- DC-1,5-DNB), 2,5- dicloro-4-nitrofenol (2,5-DC-4-NP), 1,4-dicloro-2- (2,4-diclorofenóxi) benzeno (2,5-2,4-TCDPE), 2-cloro-5-(2,5- diclorofenóxi) fenol (CDPP) e combinações dos mesmos, que são removidas da corrente de produto bruto por destilação e/ou extração líquido-líquido antes de entrar em contato com a base aquosa.
[00275] A modalidade A31 é o processo de qualquer das modalidades A28 a A30, em que a base aquosa é um hidróxido de um metal alcalino ou metal alcalino terroso.
[00276] A modalidade A32 é o processo de qualquer das modalidades A28 a A31, em que a mistura de alimentação intermediária constitui pelo menos uma porção da mistura de alimentação.
[00277] A modalidade B é um processo para preparação e recuperação de ácido 3,6-diclorossalicílico (3,6-DCSA) e/ou um sal dos mesmos, o processo compreendendo : carboxilar 2,5-diclorofenol (2,5-DCP) e/ou um sal dos mesmos em um meio de reação orgânico compreendendo um solvente orgânico, formando assim uma pasta de produto de carboxilação compreendendo o solvente orgânico, 3,6-DCSA e/ou um ou mais sais dos mesmos, 2,5- DCP não reagido e/ou um sal dos mesmos e uma ou mais impurezas; alimentar a pasta de produtos de carboxilação em uma zona de extração líquido-líquido fracionada (FLLE); alimentar um solvente orgânico na zona FLLE; alimentar um meio aquoso na zona FLLE; colocar a pasta de produto de carboxilação em contato com o solvente orgânico e o meio aquoso na zona FLLE, em que pelo menos uma porção do 2,5-DCP que não reagiu e/ou um sal dos mesmos e uma ou mais impurezas são transferidos para uma fase orgânica compreendendo o solvente orgânico e pelo menos uma porção do 3,6- DCSA ou um sal dos mesmos transferido para uma fase aquosa; recuperar um extrato de fase aquosa compreendendo um ou mais sais de 3,6-DCSA da zona FLLE, em que a razão em peso de sais de 3,6- DCSA para 2,5-DCP no extrato da fase aquosa é maior que a razão em peso de sais de 3,6-DCSA a 2,5-DCP na mistura de alimentação de carboxilação; recuperar um extrato de fase orgânica compreendendo 2,5-DCP, o solvente orgânico e uma ou mais impurezas da zona FLLE; e neutralizar os sais de 3,6-DCSA no extrato da fase aquosa para formar uma mistura de produto compreendendo 3,6-DCSA.
[00278] A modalidade B1 é o processo da modalidade B, em que a zona FLLE compreende pelo menos uma coluna vertical possuindo um local de alimentação para a pasta de produto de carboxilação, uma seção de remoção e uma seção de retificação, em que a seção de remoção é a porção da coluna situada por abaixo do local de alimentação e a seção de retificação é a parte da coluna situada acima do local de alimentação.
[00279] A modalidade B2 é o processo da modalidade B1, em que o extrato da fase aquosa recuperado da seção de dissolução da zona FLLE e o extrato da fase orgânica é recuperado da seção de retificação da zona de extração FLLE.
[00280] A modalidade B3 é o processo de qualquer uma das modalidades B a B2 em que a pasta de produtos de carboxilação compreende o meio de reação de carboxilação orgânica, 2,5-DCP que não reagiu e/ou um sal dos mesmos e sólidos do produto compreendendo um ou mais sais de 3,6-DCSA.
[00281] A modalidade B4 é o processo de qualquer das modalidades B a B3 em que a pasta de produto de carboxilação tem um teor de água inferior a cerca de 1% em peso, inferior a cerca de 0,7% em peso, inferior a cerca de 0,5% em peso, inferior a 0,2% em peso. inferior a cerca de 0,1% em peso, inferior a cerca de 0,05% em peso, inferior a cerca de 0,02% em peso, ou inferior a cerca de 0,01% em peso.
[00282] A modalidade B5 é o processo de qualquer das modalidades B a B4 em que a pasta de produto de carboxilação tem um teor de sólidos de pelo menos cerca de 20% em peso, pelo menos cerca de 30% em peso, pelo menos cerca de 40% em peso, pelo menos cerca de 50% em peso, pelo menos cerca de 60% em peso, pelo menos cerca de 70% em peso, ou pelo menos cerca de 80% em peso.
[00283] A modalidade B6 é o processo de qualquer das modalidades B a B5 em que o solvente orgânico constitui pelo menos cerca de 20% em peso, pelo menos cerca de 30% em peso, pelo menos cerca de 40% em peso ou pelo menos cerca de 50% em peso de pasta de produto de carboxilação.
[00284] A modalidade B7 é o processo de qualquer das modalidades B a B6 em que a mistura do produto de carboxilação é agitada antes e/ou durante o contato com o solvente orgânico e meio aquoso na zona FLLE.
[00285] A modalidade B8 é o processo de qualquer das modalidades B a B7 em que a zona de extração FLLE é agitada durante o contato da pasta de produto de carboxilação, solvente orgânico e meio aquoso na mesma.
[00286] A modalidade B9 é o processo de qualquer uma das modalidades B a B8 em que a razão das taxas de fluxo de massa para o meio aquoso para a pasta do produto de carboxilação alimentada na zona de extração FLLE é de pelo menos cerca de 1:1, pelo menos cerca de 3:1, pelo menos cerca de 5:1, pelo menos cerca de 7:1, pelo menos, cerca de 9:1 ou pelo menos cerca de 11:1.
[00287] A modalidade B10 é o processo de qualquer uma das modalidades B a B9 em que a razão das taxas de fluxo de massa para o meio aquoso para a pasta do produto de carboxilação alimentada para a zona de extração FLLE é de cerca de 1:1 a cerca de 15:1, de cerca de 3:1 a cerca de 12:1, de cerca de 5:1 a cerca de 12:1.
[00288] A modalidade B11 é o processo de qualquer uma das modalidades B a B10 em que a razão das taxas de fluxo de massa para o solvente orgânico para a pasta do produto de carboxilação alimentada para a extração FLLE é inferior a cerca de 1:1, inferior a cerca de 0,9:1, inferior a cerca de 0,8:1, inferior a 0,7:1, inferior a cerca de 0,6:1, inferior a cerca de 0,5:1, inferior a cerca de 0,4:1, inferior a cerca de 0,3:1, inferior a 0,2:1, inferior a 0,1:1 ou inferior a cerca de 0,05:1.
[00289] A modalidade B12 é o processo de qualquer uma das modalidades B a B11 em que a razão das taxas de fluxo de massa para o solvente orgânico para a pasta do produto de carboxilação alimentada para a zona de extração FLLE de cerca de 0,05:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,1:1 a cerca de 0,8:1 ou de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,5:1.
[00290] A modalidade B13 é o processo de qualquer uma das modalidades B a B12 em que solvente orgânico e o meio aquoso são introduzidos na zona FLLE e colocados em contato para formar uma zona FLLE que tem o solvente orgânico disperso em todo o meio aquoso e a pasta de produto de carboxilação é introduzida na zona FLLE tendo o solvente orgânico disperso em todo o meio aquoso.
[00291] A modalidade B14 é o processo de qualquer das modalidades B1 a B13, em que a seção de remoção e a seção de retificação compreendem, cada uma, uma pluralidade de estágios.
[00292] A modalidade B15 é o processo da modalidade B14 em que o solvente orgânico é introduzido em um estágio intermediário da seção de remoção, de modo que exista pelo menos um estágio entre o estágio de remoção intermediário e o local de alimentação e pelo menos um estágio da seção de remoção entre o estágio de remoção intermediário e a o fundo da coluna.
[00293] A modalidade B16 é o processo da modalidade B14 ou B15 em que o meio aquoso é introduzido em um estágio intermediário da seção de retificação de modo que exista pelo menos um estágio entre o estágio de retificação intermediário e o local de alimentação e pelo menos um estágio da seção de retificação entre o estágio intermediário de retificação e o topo da coluna.
[00294] A modalidade B17 é o processo de qualquer uma das modalidades B14 a B16, em que existe pelo menos um estágio da seção de remoção entre o fundo da coluna e o local de alimentação do solvente orgânico.
[00295] A modalidade B18 é o processo da modalidade B14 ou B17 em que há pelo menos um estágio da seção de retificação entre o topo da coluna e o local de alimentação do meio aquoso.
[00296] A modalidade B19 é o processo de qualquer das modalidades B a B18, em que a temperatura da mistura do produto de carboxilação na zona FLLE é pelo menos cerca de 25°C ou de cerca de 25°C a cerca de 100°C.
[00297] A modalidade B20 é o processo de qualquer das modalidades B a B19 em que pelo menos cerca de 90% em peso, pelo menos cerca de 95% em peso, ou pelo menos cerca de 99% em peso do 3,6-DCSA e/ou um sal dos mesmos presente na pasta do produto de carboxilação introduzida na zona FLLE está presente no extrato da fase aquosa.
[00298] A modalidade B21 é o processo de qualquer das modalidades B a B20 em que pelo menos cerca de 30% em peso, pelo menos cerca de 40% em peso, pelo menos cerca de 50% em peso, pelo menos cerca de 60% em peso, pelo menos cerca de 70% em peso cerca de 80% em peso, ou pelo menos cerca de 90% em peso do 2,5-DCP presente na pasta do produto de carboxilação introduzida na zona FLLE está presente no extrato da fase orgânica.
[00299] A modalidade B22 é o processo de qualquer das modalidades B a B21, em que o meio aquoso compreende ainda um ácido.
[00300] A modalidade B23 é o processo da modalidade B22 em que o ácido é selecionado do grupo consistindo em ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido acético e combinações dos mesmos.
[00301] A modalidade B24 é o processo de qualquer das modalidades B a B23 em que uma corrente ácida é introduzida na zona FLLE em um local entre a entrada para o meio aquoso e o solvente orgânico.
[00302] A modalidade B25 é o processo da modalidade B24 em que a corrente ácida é introduzida em um ponto entre o local de alimentação e a entrada para o meio aquoso.
[00303] A modalidade B26 é o processo da modalidade B24 em que o meio ácido é introduzido em um ponto entre o local de alimentação e a entrada para o solvente orgânico.
[00304] A modalidade B27 é o processo de acordo com qualquer uma das modalidades B a B26 em que o extrato da fase aquosa compreende um ou mais sais de 3,6-DCSA, como sólidos, distribuídos por todo o meio aquoso do extrato da fase aquosa.
[00305] A modalidade B28 é o processo da modalidade B27 em que o extrato da fase aquosa tem um pH de cerca de 4 a cerca de 9, de cerca de 5 a cerca de 9 ou de cerca de 7 a cerca de 9.
[00306] A modalidade B29 é o processo de qualquer uma das modalidades B a B28, o processo compreendendo ainda alimentar o extrato da fase aquosa a um recipiente de mistura, em que um ácido é introduzido no recipiente de mistura; misturar o extrato da fase aquosa com o ácido, acidificando assim o um ou mais sais de 3,6-DCSA e o ou mais sais de 2,5-DCP para formar uma mistura aquosa compreendendo água, sólidos de 3,6-DCSA e 2,5-DCP na fase aquosa; aquecer a mistura aquosa, formando assim uma fase de vapor compreendendo 2,5-DCP sobre a fase aquosa acidificada; recuperar a fase de vapor do recipiente de mistura, em que a fase de vapor é enriquecida em 2,5-DCP em relação à mistura aquosa; e recuperar uma pasta de produto do recipiente de mistura compreendendo sólidos 3,6-DCSA, em que a pasta de produto é enriquecida em 3,6-DCSA em relação à mistura aquosa.
[00307] A modalidade B30 é o processo da modalidade B29, compreendendo ainda a remoção da água da pasta do produto, formando assim um produto de sólidos de 3,6-DCSA, o produto de sólidos de 3,6-DCSA contendo não mais do que 0,9% em peso, não mais do que cerca de 0,8% em peso, não mais do que cerca de 0,7% em peso, não mais que 0,6% em peso, não mais que 0,5% em peso, não mais que 0,4% em peso, não mais que 0,3% em peso, não mais que 0,2% em peso ou não mais que cerca de 0,1% em peso, 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos.
[00308] A modalidade B31 é o processo da modalidade B29 ou B30, o processo compreendendo ainda: recuperar e condensar a fase de vapor compreendendo 2,5-DCP para formar uma corrente líquida compreendendo 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos.
[00309] A modalidade B32 é o processo da modalidade B31 em que a corrente líquida compreendendo 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos é combinada com o meio aquoso introduzido na zona FLLE.
[00310] A modalidade B33 é o processo da modalidade B31 compreendendo ainda a recuperação de 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos a partir da corrente líquida e a carboxilação do 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos recuperado em um meio de reação orgânico compreendendo um solvente orgânico, formando assim uma mistura de produto no solvente orgânico compreendendo 3,6-DCSA e/ou um sal dos mesmos.
[00311] A modalidade B34 é o processo da modalidade B31, compreendendo ainda destilar a corrente líquida compreendendo 2,5- DCP para prover uma corrente de alimentação de 2,5-DCP com um teor de água reduzido em relação à corrente líquida.
[00312] A modalidade B35 é o processo da modalidade B31, em que a corrente líquida compreendendo 2,5-DCP é combinada com extrato de fase orgânica recuperado da zona FLLE.
[00313] A modalidade B36 é o processo de qualquer das modalidades B29 a B35, em que o extrato da fase orgânica compreende ainda um ou mais dímeros de 2,5-DCP, compreendendo ainda a remoção de 2,5-DCP de uma ou mais impurezas e ou mais dímeros de 2,5-DCP.
[00314] A modalidade C é o processo para recuperação de 2,5- diclorofenol (2,5-DCP) e/ou um sal deste, o processo compreendendo : carboxilar 2,5-DCP e/ou um sal dos mesmos em um meio de reação orgânico compreendendo um solvente orgânico, formando assim uma mistura de produto no solvente orgânico compreendendo o ácido 3,6- diclorossalicílico e um ou mais dos sais dos mesmos, 2,5- DCP não reagido, um ou mais sais de 2,5-DCP e um ou mais dímeros de 2,5- DCP; alimentar a mistura de produtos em uma zona de extração; alimentar um solvente orgânico na zona de extração; alimentar um meio aquoso na zona de extração; colocar a mistura de produto em contato com o solvente orgânico e o meio aquoso na zona de extração, em que pelo menos uma porção do 2,5-DCP não reagido e dímeros de 2,5-DCP são transferidos para uma fase orgânica compreendendo o solvente orgânico e um ou mais sais de 2,5-DCP são transferidos para uma fase aquosa, em que a fase aquosa é enriquecida em ácido 3,6-diclorossalicílico e sais de 2,5-DCP em relação à mistura de produto e a fase orgânica é enriquecida em 2,5- DCP não reagido em comparação com a mistura do produto; remover um extrato orgânico compreendendo a fase orgânica da zona de extração; recuperar o 2,5-diclorofenol da fase orgânica, em que: o 2,5-DCP recuperado é alimentado em uma zona de extração para recuperação de impurezas e/ou alimentado em um reator de carboxilação para a produção de ácido 3,6-diclorossalicílico.
[00315] A modalidade C1 é o processo da modalidade C em que o solvente orgânico do meio de reação orgânico e o solvente orgânico alimentado para a zona de extração são os mesmos.
[00316] A modalidade C2 é o processo da modalidade C ou C1 em que a zona de extração compreende uma coluna, uma centrífuga, um misturador / decantador ou um decantador.
[00317] A modalidade C3 é o processo de qualquer das modalidades C a C2, em que a zona de extração compreende uma coluna tendo uma seção de retificação e uma seção de remoção; e em que: o solvente orgânico é alimentado na seção de remoção da zona de extração; o meio aquoso é alimentado na seção de retificação da zona de extração; e a mistura de produto é colocada em contato com o solvente orgânico e o meio aquoso na zona de extração, formando assim a fase aquosa e a fase orgânica.
[00318] A modalidade C4 é o processo de qualquer das modalidades C1 a C3, compreendendo ainda a introdução de um ácido na mistura de produto antes da sua alimentação na zona de extração, em que a introdução do ácido melhora a recuperação de 2,5-DCP não reagido na fase orgânica.
[00319] A modalidade C5 é o processo de qualquer uma das modalidades C1 a C4, compreendendo ainda a remoção de uma ou mais impurezas do 2,5-DCP antes da carboxilação, em que uma ou mais impurezas compreendem 2,4-DCP e uma ou mais impurezas removidas por um processo que compreende alimentar o 2,5-DCP em uma zona de extração líquido-líquido (FLLE) compreendendo uma seção de retificação e uma seção de remoção.
[00320] A modalidade C6 é o processo de qualquer das modalidades A a C5, em que o 2,5-DCP recuperado é purificado por um processo compreendendo o contato com um meio líquido aquoso e o contato com um hidróxido de metal alcalino.
[00321] A modalidade D é o processo para remover impurezas de uma mistura de alimentação compreendendo 2,5-diclorofenol (2,5-DCP) e/ou um sal dos mesmos, o processo compreendendo: aquecer a mistura de alimentação de 2,5-DCP a uma temperatura de pelo menos cerca de 25°C, a mistura de alimentação de 2,5-DCP compreendendo um solvente orgânico, 2,5-DCP, 2,5-dicloro-4-nitrofenol (2, 5-DCNP) e uma pluralidade de dímeros de clorofenol; alimentar a mistura de alimentação 2,5-DCP em uma primeira zona de extração; colocar a mistura de alimentação dentro da primeira zona de extração em contato com uma primeira solução aquosa compreendendo uma base, formando assim um primeiro extrato de fase orgânica compreendendo o solvente orgânico, 2,5-DCP e a pluralidade de dímeros de clorofenol e formando um primeiro extrato de fase aquosa compreendendo 2,5-DCNP e/ou sais dos mesmos, sendo o primeiro extrato de fase aquosa enriquecido em 2,5-DCNP e/ou sais dos mesmos em comparação com o primeiro extrato de fase orgânica e a mistura de alimentação 2,5-DCP; alimentar o primeiro extrato de fase orgânica em uma segunda zona de extração e colocar o primeiro extrato de fase orgânica em contato com uma segunda solução aquosa compreendendo uma base, formando assim um segundo extrato de fase orgânica compreendendo os dímeros de clorofenol e formando um segundo extrato de fase aquosa compreendendo 2,5- DCP e/ou sais dos mesmos, o segundo extrato em fase orgânica enriquecido nos dímeros de clorofenol em comparação com o primeiro extrato de fase orgânica e o segundo extrato de fase aquosa enriquecido em 2,5-DCP em comparação com o primeiro extrato de fase orgânica.
[00322] A modalidade D1 é o processo da modalidade D, em que a pluralidade de dímeros de clorofenol compreende meta-(cloro-(2,5- diclorofenóxi) fenol) (Meta-CDPP) e orto-(cloro-(2,5-diclorofenóxi) fenol) (Orto-CDPP)) e o segundo extrato de fase orgânica contém pelo menos cerca de 50% em peso, pelo menos cerca de 60% em peso, ou pelo menos cerca de 70% em peso dos dímeros presentes no primeiro extrato de fase orgânica.
[00323] A modalidade D2 é o processo da modalidade D ou D1 em que a segunda fase aquosa contém pelo menos cerca de 90% em peso, pelo menos cerca de 95% em peso, ou pelo menos cerca de 99% em peso de 2,5-DCP presente na primeira extrato de fase.
[00324] A modalidade D3 é o processo de qualquer das modalidades D a D2 em que o pH do segundo extrato da fase aquosa pelo menos, cerca de 7,1, pelo menos cerca de 8, pelo menos cerca de 9, pelo menos cerca de 10, pelo menos cerca de 11 ou de cerca de 7,1 a cerca de 13, de cerca de 8 a cerca de 12, de cerca de 10 a cerca de 12 ou cerca de 11.
[00325] A modalidade D4 é o processo de qualquer das modalidades D a D3 em que a segunda solução aquosa compreende a base em uma razão molar para 2,5-DCP presente no primeiro extrato de fase orgânica de pelo menos cerca de 0,5:1, pelo menos cerca de 0,6:1, pelo menos cerca de 0,7:1, pelo menos cerca de 0,8:1, pelo menos cerca de 0,9:1, pelo menos cerca de 1,0:1 ou pelo menos cerca de 1,1:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,5:1 cerca de 0,7:1 a cerca de 0,1,1:1, de cerca de 0,7:1 a cerca de 1,0:1, ou de cerca de 0,7:1 a cerca de 0,9:1.
[00326] A modalidade D5 é o processo de qualquer das reivindicações das modalidades D a D4 em que a concentração de base na segunda solução aquosa é de cerca de 1% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 40% em peso % a cerca de 30% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 7% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 7% em peso a cerca de 12% em peso ou de cerca de 10% em peso a cerca de 12%.
[00327] A modalidade D6 é o processo de qualquer das modalidades D a D5 em que a primeira zona de extração compreende pelo menos 10 estágios, pelo menos 15 estágios, pelo menos 20 andares ou pelo menos 25 estágios.
[00328] A modalidade D7 é o processo de qualquer das modalidades D a D6, em que a base da primeira solução aquosa compreende um hidróxido, carbonato ou bicarbonato de metal alcalino ou alcalino terroso.
[00329] A modalidade D8 é o processo de qualquer das modalidade D a D7 em que a base constitui menos de cerca de 2% em peso, menos de cerca de 1% em peso, menos do que cerca de 0,5% em peso, menos do que cerca de 0,2% em peso, ou menos do que cerca de 0,1% em peso da primeira solução aquosa.
[00330] A modalidade D9 é o processo de qualquer das modalidades D a D8 em que a base constitui de cerca de 0,01% a cerca de 2% em peso, de cerca de 0,05 a cerca de 1% em peso, ou de cerca de 0,1 a cerca de 1% em peso da primeira solução aquosa.
[00331] A modalidade D10 é o processo de qualquer das modalidades D a D9 em que a razão molar de base para 2,5-DCNP presente na mistura de alimentação é de cerca de 0,5:1 a cerca de 5:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 3:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 2:1, ou de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,5:1.
[00332] A modalidade D11 é o processo de qualquer das modalidades D a D10, em que o primeiro extrato de fase orgânica contém pelo menos cerca de 90%, pelo menos cerca de 95% ou pelo menos cerca de 99% do 2,5-DCP presente na mistura de alimentação.
[00333] A modalidade D12 é o processo de qualquer das modalidades D a D11, em que o primeiro extrato da fase aquosa contém pelo menos cerca de 90%, pelo menos cerca de 95% ou pelo menos cerca de 99% da 2,5-DCNP presente na mistura de alimentação.
[00334] A modalidade D13 é o processo de qualquer das modalidades D a D12, em que o pH do primeiro extrato da fase aquosa é inferior a cerca de 8, inferior a cerca de 7 ou inferior a cerca de 6.
[00335] Ao se introduzir elementos da presente invenção ou da modalidade preferida (ou modalidades) da mesma, os artigos “um”, “uma”, “o/a” e “dito(a)” se destinam a significar que há um ou mais dos elementos. Os termos “compreendendo”, “incluindo” e “tendo” pretendem ser inclusivos e significar que podem existir elementos adicionais que não os elementos listados.
[00336] Considerando o disposto anteriormente, será observado que os diversos objetos da invenção são alcançados e outros resultados vantajosos são atingidos.
[00337] Uma vez que várias alterações podem ser feitas nos processos anteriores sem se desviar do escopo da invenção, pretende- se que todo o assunto contido na descrição anterior e mostrado nas figuras anexas deve ser interpretado como ilustrativo e não em um sentido limitante.

Claims (15)

1. Processo para desidratar uma mistura de alimentação de sal de clorofenol, caracterizado pelo fato de que compreende: fornecer uma mistura de alimentação compreendendo um sal de clorofenol, água e um solvente orgânico; destilar a mistura de alimentação dentro de uma zona de destilação, desse modo formando uma fração de aéreos compreendendo água e uma porção do solvente orgânico e uma fração de resíduos compreendendo o sal de clorofenol e uma porção do solvente orgânico, a fração de resíduos sendo enriquecida em sal de clorofenol em comparação com a fração de aéreos; condensar a fração de aéreos para formar uma corrente de reciclo compreendendo solvente orgânico recuperado e água; remover água da corrente de reciclo; e alimentar a corrente de reciclo compreendendo solvente orgânico recuperado para a zona de destilação; sendo que a zona de destilação compreende uma coluna compreendendo um ou mais estágios intermediários aos quais a mistura de alimentação é alimentada, a zona de destilação compreende ainda uma zona de retificação compreendendo um ou mais estágios de retificação acima de um ou mais estágios intermediários, e uma zona de separação compreendendo um ou mais estágios de separação abaixo de um ou mais estágios intermediários, e na qual a zona de destilação é operada de tal forma que a fração de aéreos é removida da zona de destilação enquanto a corrente de reciclagem é alimentada à zona de retificação.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a fração de aéreos compreende um azeótropo de ebulição mínima compreendendo o solvente orgânico e água, a fração de aéreos tendo um ponto de ebulição inferior ao ponto de ebulição de qualquer combinação de seus constituintes.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda recuperar um sal de clorofenol da fração de resíduos e sendo que o sal de clorofenol é o sal de potássio de 2,5-DCP, e que compreende ainda carboxilar o sal de 2,5-DCP na fração de resíduos recuperada removida da zona de destilação para formar uma pasta de produto de carboxilação compreendendo ácido 3,6-diclorossalicílico ou um sal do mesmo.
4. Processo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende ainda metilar ácido 3,6-diclorossalicílico ou um sal do mesmo com um agente de metilação para formar ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzoico ou um sal do mesmo e/ou metil 3,6- dicloro-2-metoxibenzoato.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que compreende ainda saponificar metil 3,6-dicloro-2- metioxibenzoato com uma base para formar um sal de ácido 3,6-dicloro- 2-metoxibenzoato.
6. Processo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de a pasta de produto de carboxilação compreende ainda 2,5- DCP não reagido e/ou um sal do mesmo, e uma ou mais impurezas o dito processo compreendendo ainda: alimentar a pasta de produto de carboxilação para uma zona de extração líquido-líquido fracionada (FLLE); alimentar um solvente orgânico para a zona FLLE; alimentar um meio aquoso para a zona FLLE; contatar a pasta de produto de carboxilação com o solvente orgânico e o meio aquoso na zona FLLE, em que pelo menos uma porção do 2,5-DCP não reagido e/ou de um sal do mesmo e uma ou mais impurezas são transferidos para uma fase orgânica compreendendo o solvente orgânico e pelo menos uma porção do 3,6- DCSA ou um de sal do mesmo transferida para uma fase aquosa; recuperar um extrato de fase aquosa compreendendo um ou mais sais de 3,6-DCSA da zona FLLE, em que a razão em peso de sais de 3,6-DCSA para 2,5-DCP no extrato de fase aquosa é maior que a razão em peso de sais de 3,6-DCSA para 2,5-DCP na mistura de alimentação de carboxilação; recuperar um extrato de fase orgânica compreendendo 2,5- DCP, o solvente orgânico e uma ou mais impurezas da zona FLLE; e neutralizar os sais de 3,6-DCSA no extrato de fase aquosa para formar uma mistura de produto compreendendo 3,6-DCSA.
7. Processo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a zona FLLE compreende pelo menos uma coluna vertical apresentando uma localização de alimentação para a pasta de produto de carboxilação, uma seção de separação e uma seção de retificação, em que a seção de separação é a porção da coluna situada abaixo do local de alimentação e a seção de retificação é a porção da coluna situada acima do local de alimentação, em que o extrato de fase aquosa é recuperado da seção de separação da zona FLLE e o extrato de fase orgânica é recuperado da seção de retificação da zona de extração FLLE.
8. Processo, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que a pasta de produto de carboxilação compreende o meio de reação de carboxilação orgânico, 2,5-DCP não reagido e/ou um sal do mesmo e sólidos de produto compreendendo um ou mais sais de 3,6-DCSA.
9. Processo, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que o meio aquoso compreende ainda um ácido.
10. Processo, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que o extrato de fase aquosa compreende um ou mais sais de 3,6-DCSA como sólidos distribuídos por todo o meio aquoso do extrato de fase aquosa.
11. Processo, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que compreende ainda alimentar o extrato de fase aquosa a um vaso de mistura, sendo que um ácido é introduzido no vaso de mistura; misturar o extrato de fase aquosa com o ácido, desse modo acidificando os um ou mais sais de 3,6-DCSA e os um ou mais sais de 2,5-DCP para formar uma mistura aquosa compreendendo água, sólidos de 3,6-DCSA e 2,5-DCP na fase aquosa; aquecer a mistura aquosa, desse modo formando uma fase de vapor compreendendo 2,5-DCP sobre a fase aquosa acidificada; recuperar a fase de vapor do vaso de mistura, em que a fase de vapor é enriquecida em 2,5-DCP em relação à mistura aquosa; e recuperar uma pasta de produto do vaso de mistura compreendendo sólidos de 3,6-DCSA, em que a pasta de produto é enriquecida em 3,6-DCSA em relação à mistura aquosa.
12. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sal de clorofenol é 2,5-diclorofenol (2,5- DCP) e/ou um sal do mesmo, sendo que o dito processo compreende ainda: carboxilar 2,5-DCP e/ou um sal do mesmo em um meio de reação orgânico compreendendo um solvente orgânico, desse modo formando uma mistura de produto no solvente orgânico compreendendo ácido 3,6-diclorossalicílico e um ou mais sais do mesmo, 2,5-DCP não reagido, um ou mais sais de 2,5-DCP e um ou mais dímeros de 2,5- DCP; alimentar a mistura de produto a uma zona de extração; alimentar um solvente orgânico para a zona de extração; alimentar um meio aquoso para a zona de extração; contatar a mistura de produto com o solvente orgânico e o meio aquoso na zona de extração, em que pelo menos uma porção do 2,5-DCP não reagido e dos dímeros de 2,5-DCP é transferida para uma fase orgânica compreendendo o solvente orgânico e um ou mais sais de 2,5-DCP são transferidos para uma fase aquosa, em que a fase aquosa é enriquecida em ácido 3,6-diclorossalicílico e sais de 2,5-DCP em relação à mistura de produto e a fase orgânica é enriquecida em 2,5- DCP não reagido em comparação com a mistura de produto remover um extrato orgânico compreendendo a fase orgânica da zona de extração; recuperar 2,5-diclorofenol da fase orgânica; sendo que 2,5-DCP recuperado é alimentado a uma zona de extração para recuperação de impurezas do mesmo e/ou alimentado para um reator de carboxilação para produção de ácido 3,6- diclorossalicílico.
13. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sal de clorofenol é 2,5-diclorofenol (2,5- DCP) e/ou um sal do mesmo, sendo que o dito processo compreende ainda: fornecer uma mistura de alimentação de 2,5-DCP e/ou um sal do mesmo; aquecer a mistura de alimentação de 2,5-DCP até uma temperatura de pelo menos cerca de 25°C, a mistura de alimentação de 2,5-DCP compreendendo um solvente orgânico, 2,5-DCP, 2,5-dicloro- 4-nitrofenol (2,5-DCNP) e uma pluralidade de dímeros de clorofenol; alimentar a mistura de alimentação 2,5-DCP para uma primeira zona de extração; contatar a mistura de alimentação dentro da primeira zona de extração com uma primeira solução aquosa compreendendo uma base, desse modo formando um primeiro extrato de fase orgânica compreendendo o solvente orgânico, 2,5-DCP e a pluralidade de dímeros de clorofenol e formando um primeiro extrato de fase aquosa compreendendo 2,5-DCNP e/ou sais do mesmo, o primeiro extrato de fase aquosa sendo enriquecido em 2,5-DCNP e/ou sais do mesmo em comparação com o primeiro extrato de fase orgânica e a mistura de alimentação de 2,5-DCP; alimentar o primeiro extrato de fase orgânica para uma segunda zona de extração e contatar o primeiro extrato de fase orgânica com uma segunda solução aquosa compreendendo uma base, desse modo formando um segundo extrato de fase orgânica compreendendo os dímeros de clorofenol e formando um segundo extrato de fase aquosa compreendendo 2,5-DCP e/ou sais dos mesmos, o segundo extrato de fase orgânica enriquecido nos dímeros de clorofenol em comparação com o primeiro extrato de fase orgânica e o segundo extrato de fase aquosa enriquecido em 2,5-DCP em comparação com o primeiro extrato de fase orgânica.
14. Processo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a segunda solução aquosa compreende a base em uma razão molar para 2,5-DCP presente no primeiro extrato de fase orgânica de pelo menos cerca de 0,5:1.
15. Processo, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que a base constitui menos de cerca de 2% em peso da primeira solução aquosa.
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