BR112019008873B1

BR112019008873B1 - Luz de sinalização de veículo automotivo e veículo automotivo compreendendo referida luz de sinalização

Info

Publication number: BR112019008873B1
Application number: BR112019008873-3A
Authority: BR
Inventors: Rodolphe Peron
Original assignee: Psa Automobiles Sa
Priority date: 2016-11-07
Filing date: 2017-10-24
Publication date: 2023-02-28
Also published as: FR3058370B1; CN109952229B; FR3058370A1; CN109952229A; WO2018083395A1; BR112019008873A2; EP3535159A1; EP3535159B1

Abstract

A invenção se refere à uma luz de sinalização (2), por exemplo disposta entre dois projetores (11, 12) do veículo, compreendendo uma tela translúcida, composta por exemplo de lamelas (25) e apresentando globalmente uma forma de ampulheta se estendendo nas faces dianteiras e se dilatando de maneira oposta, Essas faces dianteiras se alojam nos envoltórios ao menos parcialmente cônicos se apoiando em um contorno bicôncavo (2R, 2L). O contorno (2R, 2L) define dois lados côncavos (2R) opostos separados de uma distância mínima e delimitando quatro bordas avançadas (21 à 24) em ligação com dois outros lados opostos (2L) ligando os dois lados côncavos (2R0. De mais os invólucros das faces dianteiras apresentam uma conicidade determinada de maneira que a luz difundida pela referida tela seja visível de acordo com uma abertura angular de inclinação de ao menos + 15° com relação à um plano transversal, e de acordo com uma abertura angular de exploração ao menos igual à 125° no plano transversal.

Description

CAMPO TÉCNICO

[0001] A invenção se refere a uma luz de sinalização de veículo automotivo instalada em pelo menos um dos ângulos de um veículo automotivo, em geral nos quatro ângulos. Exemplos de projetores de sinalização compreendem: os indicadores de direção, as luzes de frenagem, as luzes de posição e as luzes de posição diurnas (também chamadas de DRL, acrônimo de “Daytime Running Lamp” em terminologia inglesa).

[0002] No campo das luzes de sinalização, é imperativo que elas sejam vistas pelos diferentes intervenientes presentes em torno do veículo, a saber: os outros veículos automotivos bem como os ciclistas e os pedestres, todos se difundindo eficazmente sua luz e consumindo menos possível de energia elétrica. Isto porque essas luzes beneficiam em geral aperfeiçoamentos relativos à energia e eficácia de difusão de luz. Um exemplo desse aperfeiçoamento é a utilização de diodos eletroluminiscentes (LEDs) no lugar das lâmpadas tradicionais.

[0003] Com relação à regulamentação dos ângulos de visibilidade de uma luz de sinalização são definidos com relação aos valores mínimos, como ilustrado pela Figura 1. Os ângulos de visibilidade frontal interior a1 e lateral exterior 12 da luz de sinalização 2 do veículo automotivo 1 são determinados com referência à um eixo longitudinal YY’ passando pelo centro da luz de sinalização 2, e paralelo ao plano de simetria P-P’ do veículo automotivo 1 bem como ao solo << S >> no qual o círculo do veículo 1 (considerado como plano horizontal de referência).

[0004] Os ângulos de visibilidade frontal interior a1 e lateral exterior a2 são reconhecidos em um plano horizontal paralelo ao solo << S >> entre o eixo longitudinal de referência YY’ e, respectivamente semirretos D1 e D2 derivados do centro da luz 2.

[0005] Nesse referencial, o semirreto D1 chamado “orientado ao interior” (ou seja, orientado na parte dianteira do veículo ao plano de simetria (P-P’) formando um ângulo de visibilidade frontal al de no mínimo 45° de acordo com o olho de visão V1) com + 15° regulamentar de visibilidade em um plano vertical perpendicular ao plano do solo << S >>. Outro semirreto D2 chamado “orientado ao exterior” (ou seja, orientado à parte dianteira do veículo e se alongando do plano de simetria (P-P’) formando um ângulo de visibilidade lateral de acordo com o olho de visão V2) de 80° regulamentar mínimo, com inclinações de visibilidade e frontal de + 15° regulamentar em um plano vertical.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[0006] A fim de respeitar a regulamentação e permitir uma melhor visibilidade das luzes de sinalização, diferentes aperfeiçoamentos foram produzidos.

[0007] Assim, o documento de patente FR 3 016 146 descreve uma luz de sinalização compreendendo uma tela montada em rotação entre uma posição de iluminação, na qual a tela assegura a passagem através da zona de difusão de uma luz, e uma posição inativa. Nessa posição inativa, a face da tela em relação à zona translúcida revestida de uma camada (película) de material ornamental para embelezar a luz de sinalização quando ela não serve mais.

[0008] Um outro documento de patente, FR 2 765 312 descreve uma luz de sinalização para veículo automotivo compreendendo uma fonte luminosa pontual e uma tela intermediária recebendo diretamente a luz proveniente da fonte, essa tela compreendendo uma série de células óticas. Cada uma dessas células é munida, em uma face interior, de uma superfície de recuperação e de dispersão da luz e, em uma face exterior, várias vertentes planas oblíquas com relação a um plano da tela intermediária. O efeito desse conjunto de células óticas é de fornecer uma iluminação simulando aquela emitida a partir de uma pluralidade de fontes luminosas.

[0009] Por conseguinte, o documento de patente JP 2003115282 descreve um sistema de iluminação compreendendo uma tela fluorescente formada no interior da lâmpada tubular. Esse sistema de iluminação oferece um aumento do ângulo de vista e uma melhor distribuição da luz emitida.

OBJETO DA INVENÇÃO

[0010] No entanto, essas soluções não permitem remediar um problema recorrente da heterogeneidade da iluminação nas telas de luzes de sinalização de forma não circular.

[0011] A invenção visa resolver esse problema, e para tal, provê para as formas de luzes não circulares, explorar as propriedades físicas de reflexão e de difusão da luz, a fim de que uma fonte de luz possa atender as variações de luzes de sinalização.

[0012] Mais precisamente, a presente invenção tem por objetivo uma luz de sinalização compreendendo uma fonte de luz posicionada entre uma tela translúcida (transparente) de difusão da luz emitida a partir da referida fonte e uma face traseira formando um refletor. Nessa luz, a tela translúcida apresenta globalmente uma forma de ampulheta se estendendo nas faces dianteira e dilatando-se de maneira oposta e projetando nas coberturas pelo menos parcialmente cônicos e se apoiando em um contorno bicôncavo. Esse contorno define, em ambos os lados de um eixo principal da ampulheta, dois lados côncavos opostos separados de uma distância mínima para sua cúpula e delimitando quatro bordas avançadas em pontas, em ligação com dois outros lados opostos ligando esses dois lados côncavos.

[0013] A conicidade das coberturas das faces dianteiras é adicionalmente determinada de maneira que a luz difundida pela referida tela, em particular a partir dessas bordas avançadas, é visível: - de acordo com uma abertura angular de inclinação de pelo menos + 15° com relação a um plano transversal perpendicular ao eixo principal, e;- de acordo com uma abertura angular de projeção pelo menos igual à 125° no plano transversal.

[0014] A luz de sinalização poderá assim ser instalada no veículo de maneira que ela apresente um ângulo de visibilidade frontal pelo menos ou igual a 45° e um ângulo de visibilidade lateral exterior pelo menos ou igual a 80°, esses ângulos de visibilidade formando a abertura angular de projeção de pelo menos 125°.

[0015] De acordo com uma configuração preferida, a tela translúcida apresenta lamelas de difusão da luz dispostas substancialmente paralelas ao plano transversal a partir de uma face traseira de suporte da referida tela, cada lamela compreendendo uma face dianteira se introduzindo em uma das coberturas pelo menos parcialmente cônicas. Essas lamelas permitem uma difusão de luz reforçada, em particular nas zonas de extremidade das bordas avançadas.

[0016] De acordo com as configurações vantajosas:- cada lamela de difusão apresenta uma forma poliédrica compreendendo duas faces principais substancialmente paralelas e poligonais em uma face dianteira frontal e compreendendo pelo menos duas faces justapostas; - as faces principais apresentam ângulos de folga que permitem aumentar a abertura angular de inclinação; - pelo menos uma lamela de difusão apresenta faces granuladas para reforçar a difusão da luz e assim aumentar a eficácia dessa difusão; - o refletor apresenta igualmente um contorno bicôncavo para as quatro bordas avançadas semelhantes àquelas da tela translúcida delimitando uma face de reflexão formada pelo menos parcialmente de uma matriz de células elementares curvadas para a tela translúcida para aumentar a difusão da luz; - a face de reflexão sendo formada parcialmente da matriz de células elementares curvadas, uma parte metalizada sendo formada no restante do refletor em complemento da matriz; - a parte da face metalizada se estende sobre duas bordas definidas a partir de um mesmo lado côncavo; - a face de reflexão apresenta estrias circulares de modo a simular uma lente de Fresnel.

[0017] A invenção se refere igualmente à um veículo automotivo equipado com pelo menos uma luz de sinalização tal como definida acima, essa luz de sinalização sendo disposta de maneira a definir ângulos de visibilidade lateral interior e frontal exterior, com relação à um plano de simetria central do veículo, respectivamente pelo menos igual à 80 e 45°. Vantajosamente, a luz de sinalização é então posicionada substancialmente em alinhamento com dois outros projetores de luz que se encaixam pelas formas convexas adaptadas de maneira a orientar lateralmente os lados côncavos da tela da luz de sinalização.

[0018] No presente texto, os qualificativos << frontal >>, << lateral >> e << anterior >> se referem às localizações dos elementos com relação aos equipamentos de uma luz de sinalização de um veículo automotivo posicionados em utilização padrão. O qualificativo << vertical >> se refere à um elemento que se estende em uma direção paralela às forças de gravidade localizadas no ponto desse elemento e o qualificativo << horizontal >> corresponde à uma direção ou um plano perpendicular à direção vertical. Os qualificativos << dianteiro >> e << traseiro >> se referem à posição relativa aos elementos da luz de sinalização de acordo com o sentido da luz difundida pela luz de sinalização. Nas figuras, elementos idênticos são referidos por um mesmo sinal de referência que remetem à(s) passagem(ens) do texto que ele define(em).

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0019] Outros dados, características e vantagens da presente invenção se tornarão aparentes a partir de detalhada explanação da mesma, com relação aos desenhos em anexo, apresentados em caráter exemplificativo e não limitativo, nos quais:

[0020] A Figura 1 é uma vista superior de um veículo automotivo com os ângulos de visibilidade de acordo com a regulamentação (já comentada);

[0021] A Figura 2 é uma vista frontal de um conjunto de projetores integrando uma luz de sinalização de acordo com a invenção;

[0022] A Figura 3 é uma vista esquemática de uma tela translúcida da luz de sinalização de acordo com a invenção em forma de ampulheta projetada no plano dessa figura;

[0023] A Figura 4 é uma vista frontal de um exemplo de configuração de um refletor da luz de sinalização de acordo com a invenção ilustrada na Figura 2;

[0024] A Figura 5 é uma vista em perspectiva de um exemplo de configuração de uma tela translúcida da luz de sinalização de acordo com a invenção ilustrada na Figura 2;

[0025] A Figura é uma vista frontal da luz da Figura 2 de acordo com um ângulo de visibilidade igual à 45°; e

[0026] A Figura 7 é uma vista lateral da luz da Figura 2, de acordo com um ângulo de visibilidade igual à 80°.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[0027] A luz de sinalização 2 da Figura 2 é apresentada em detalhes na Figura 2 como um exemplo de luz de acordo com a invenção em um conjunto de projetores 20. Esse conjunto 20 compreende, encaixados em uma base 10 duas setas de iluminação 11 e 12 em torno da luz de sinalização 2, uma luz de sinalização de direção (chamada de piscante) no exemplo.

[0028] A forma bicôncava da luz 2 vem em complemento das formas convexas das duas luzes 11 e 12. A luz de sinalização 2 apresenta assim quatro bordas avançadas 21 a 24 que se estendem entre os lados opostos côncavos 2R e os lados opostos substancialmente lineares 2L em vista frontal.

[0029] Nessas condições, a luz de sinalização 2 preenche os espaços deixados livres pelas duas luzes 11 e 12 e a base 10. Essa luz compreende uma tela translúcida 2A de difusão da luz, composta essencialmente de lamelas 25 se estendendo frontalmente de acordo com uma forma global em ampulheta.

[0030] A tela translúcida 2A é esquematizada na Figura 3 a fim de definir suas principais características geométricas para uma configuração em forma de ampulheta 2s projetada sobre o plano da figura. Nessa configuração projetada, as bordas avançadas 21 a 24 (conforme Figura 2) são zonas substancialmente triangulares, limitadas pelas linhas (em traços pontilhados na figura) próximas às cúpulas S1, S2 dos lados côncavos 2R aos meios pontos L1, L2 dos lados lineares 2L. Os lados côncavos 2R ligados aos lados lineares 2L formam o contorno << C >> da tela translúcida 2A em forma de ampulheta. As zonas de extremidade Z1 à Z4 poderão ser definidas na proximidade das bordas avançadas respectivas 21 a 24.

[0031] Uma distância mínima Dm é definida entre as cúpulas S1 e S2 dos lados côncavos 2R situados de parte de outra parte de um eixo principal simétrico ZZ’ da ampulheta 2s, que se estende perpendicularmente à distância Dm. Ainda, um plano transversal PT é definido como se estendendo perpendicularmente à superfície da ampulheta 2s e passando por exemplo pela distância mínima Dm.

[0032] Em uma luz de sinalização de acordo com a invenção (tal como ilustrada na Figura 2), a tela translúcida 2A é acoplada à um refletor 2B, tal como representado pela vista frontal da Figura 4.O refletor 2B adota, portanto, igualmente um mesmo contorno em forma de ampulheta 2s (conforme Figura 3) que a tela translúcida 2A enquanto retendo uma face de reflexão de uma curvatura classicamente parabólica. Essa face de reflexão é recoberta parcialmente de uma matriz 30 de células elementares convexas 3, multiplicando assim a reflexão da luz.

[0033] Por razões de espaço, será possível que uma parte 31 do refletor 2B não possa receber as células 3. No exemplo ilustrado, essa parte 31 se estende às bordas avançadas 22’ e 24’ correspondendo substancialmente às bordas avançadas 22 e 24 de um lado côncavo 2R da ampulheta (conforme Figura 3) ou da tela 2A (conforme Figura 2). A parte 31 referida é vantajosamente metalizada para assegurar uma boa reflexão da luz.

[0034] A luz emitida por uma fonte 32, considerada como pontual, se reflete sobre as células 3 a parte metalizada 31 do refletor 2B para ser difundida em seguida pela tela translúcida 2A. A estrutura dessa tela translúcida 2A, já apresentada em referência na Figura 2, é mais precisamente ilustrada pela vista em perspectiva da Figura 5 se referindo igualmente às indicações geométricas pelo esquema da Figura 3.

[0035] Nessa tela 2A, as lamelas 25 se projetam a partir de um suporte de base 26 se estendendo igualmente de acordo com um contorno semelhante ao contorno << C >> em forma de ampulheta 2s (conforme Figura 3). Cada lamela 25 compreende duas faces principais poligonais 25a e 25b, aqui quadriláteros, substancialmente paralelas ao plano transversal PT (conforme Figura 3), ligada por uma face frontal composta nesse exemplo, de três faces planas frontais justapostas 25c, 25d, e 25e.

[0036] As faces principais apresentam vantajosamente ângulos de folga a fim de melhorar a desmoldagem a fim de aumentar a abertura angular da inclinação da luz difundida. Ainda, as faces principais e frontais são preferivelmente granuladas a fim de melhorar a difusão da luz. As faces frontais 25c a 25e se alojam em dois envoltórios substancialmente em forma de ampulhetas. A partícula de dimensionamento adaptada às dimensões das faces 25a à 25e, reforça a difusão da luz e aumenta assim a eficácia das lamelas. A quarta face de cada lamela 25 é solidária ao suporte de base 26.

[0037] Essas lamelas 25 asseguram uma difusão reforçada da luz emitida da fonte luminosa 32 (conforme Figura 4), em particular até as bordas avançadas 21 a 24 (conforme Figuras 2 e 3), que melhora a eficácia dessa difusão nessas bordas avançadas de acordo com os ângulos de visibilidade frontal interior a1 e lateral exterior a2 (conforme Figura 1).

[0038] No exemplo da configuração, as lamelas 25 que se alojam nos envoltórios cônicos E1 apresentando duas últimas faces frontais centrais 25e que, no lugar de se projetar mais longe para respeitar uma forma cônica, se projetam, ao contrário, cada vez mais longe a partir do suporte de base 26. A forma esférica da parte correspondente do envoltório E1 que se resulta é destinado a permitir uma adaptação da luz de sinalização 2A à confirmação geral do conjunto de projeção 20 (conforme Figura 2).

[0039] A forma em ampulheta dos envoltórios E1 e E2 permite difundir a luz de acordo com uma abertura angular de inclinação de pelo menos + 15° com relação ao plano transversal PT (flechas F1 e F2) - seja globalmente em mais de 30° de abertura angular -. Mais precisamente, a conicidade dos envoltórios E1 e E2 é determinada para permitir que a referida abertura de inclinação seja superior a + 15°. De mais, a presença de lamelas 25 reforça a difusão da luz na abertura angular de inclinação através das faces principais 25a e 25b de cada lamela 25 (conforme as flechas F3 e F4). E os ângulos de folga das faces principais das lamelas inclinam a luz difundida F1, F2 e participando de um aumento da abertura angular de inclinação.

[0040] A forma cônica dos envoltórios E1 e E2 permite igualmente difundir a luz de acordo com uma abertura angular de exploração << θ >> superior à 125° em um plano paralelo ao plano transversal PT e mesmo substancialmente superior à 125°. Uma vez a luz de sinalização (conforme a Figura 2) instalada e, um veículo, essa abertura angular de exploração << θ >> é adaptada para permitir uma abertura angular pelo menos igual à 45° em ângulo de visibilidade exterior a2 (conforme Figura 1) no plano transversal PT (conforme Figura 3). A configuração poligonal das lamelas 25 permite orientar a difusão da luz em particular nas bordas avançadas 21 a 24 (conforme Figura 2) da tela 2A.

[0041] A Figura 6 mostra uma vista frontal do conjunto de projetores 20 de acordo com a direção D1 de visão V1 (conforme Figura 1) ou seja, de acordo com o ângulo de visibilidade igual a 45°. Será aparente que as lamelas 25 da luz de sinalização 2 são visíveis e orientadas nas duas bordas avançadas 22 e 24 de maneira a fornecer uma visibilidade frontal a1 superior à 45°, e, portanto, em conformidade com a regulamentação.

[0042] E a Figura 7 mostra uma vista lateral do conjunto de projetores 20 na direção D2 de visão V2 (conforme Figura 1), ou seja, de acordo com um ângulo de visibilidade lateral igual à 80o. Lá ainda, as lamelas 25 são visíveis e orientadas nas duas bordas avançadas 21 e 23 para permitir uma visibilidade lateral a2 superior ao ângulo regulamentar igual à 80°.

[0043] A invenção não é limitada aos exemplos das configurações descritas e representadas. Assim, a tela translúcida da luz de sinalização poderá compreender faces dianteiras contínuas e sem lamelas, formando as bordas avançadas.

[0044] Por conseguinte, no caso em que a tela possui as lamelas, elas poderão ser harmonizadas entre si nas partes mais alargadas da ampulheta - e portanto, nas bordas avançadas - e mais espaçadas na parte central em torno da distância mínima entre os lados côncavos.

[0045] Além disso, as lamelas poderão compreender mais de três faces fora da face fixada na tela, ou somente duas faces, ou, ainda, uma única face de forma arredondada.Essas lamelas poderão igualmente compreender várias faces frontais, essas faces frontais podendo ser planas e perpendiculares às faces principais ou inclinadas ou ainda arredondadas.

[0046] Por conseguinte, as lamelas poderão ser granuladas ou não, por exemplo alternativamente uma lamela em duas.

Claims

1. Luz de sinalização (2) de veículo automotivo, compreendendo uma fonte de luz (32) posicionada entre uma tela translúcida (2A) para difusão da luz emitida da fonte (32) em uma face traseira formando um refletor (2B), caracterizada por a tela translúcida (2A) apresentar globalmente uma forma de ampulheta (2s) se estendendo nas duas faces dianteiras se dilatando de maneira oposta e se alojando nos envoltórios (E1, E2) que são pelo menos cônicas e se apoiam em um contorno bicôncavo (C; 2R, 2L) definido, em ambos os lados de um eixo principal (ZZ’) da ampulheta (2s), dois lados côncavos opostos (2R) separados por uma distância mínima (Dm) por sua cúpula (S1, S2) e delimitando quatro bordas avançadas (21 à 24), em ligação com dois outros lados opostos (2L) ligando os dois lados côncavos (2R) e em que os envoltórios (E1, E2) das faces dianteiras têm uma conicidade determinada de maneira que a luz difundida pela tela (2A) seja visível de acordo com uma abertura angular de inclinação (F1, F2) de ao menos + 15° com relação a um plano transversal (PT) perpendicular ao eixo principal (ZZ’) e de acordo com uma abertura angular de exploração (θ) pelo menos igual a 125° no plano transversal (PT), em que a tela translúcida (2A) apresenta lamelas (25) de difusão de luz dispostas paralelas ao plano transversal (PT) a partir de uma face traseira de suporte da tela (2A), cada lamela (25) compreendendo uma face dianteira (25c, 25d, 25e) se alojando em um dos envoltórios (E1, E2) pelo menos cônicos, e em que cada lamela de difusão (25) apresenta uma forma poliédrica compreendendo duas faces principais (25a, 25b) paralelas e poligonais ligadas por uma face dianteira frontal e compreendendo pelo menos duas faces planas justapostas (25c, 25d, 25e).

2. Luz de sinalização de veículo automotivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as faces principais (25a, 25b) das lamelas (25) apresentarem ângulos de folga.

3. Luz de sinalização de veículo automotivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por pelo menos uma lamela de difusão (25) apresentar faces (25a a 25e) granuladas.

4. Luz de sinalização de veículo automotivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por o refletor (2B) apresentar igualmente uma forma de ampulheta (2s) com quatro bordas avançadas semelhantes àquelas (21 a 24) da tela translúcida (2A) delimitando uma face de reflexão formada pelo menos de uma matriz (30) de células elementares convexas (3).

5. Luz de sinalização de veículo automotivo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por a face de reflexão ser formada paralelamente à matriz (30), uma parte metalizada (31) sendo formada no restante do refletor em complemento à matriz (30).

6. Luz de sinalização de veículo automotivo, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por a parte da face metalizada (31) se estender às duas bordas avançadas (22’, 24’) definidas a partir de um mesmo lado côncavo (2R) da ampulheta (2s).

7. Luz de sinalização de veículo automotivo, de acordo qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por o refletor (2B) apresentar estrias circulares de maneira a simular uma lente de Fresnel.

8. Veículo automotivo, caracterizado por ser equipado com ao menos uma luz de sinalização (2) conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, a luz de sinalização (2) sendo disposta de maneira a definir ângulos de visibilidade lateral (a2) e frontal (a1), com relação a um plano de simetria central (P-P’) do veículo, respectivamente pelo menos igual a 80° e 45°.