BR112019002537B1 - Elo de corrente para uma corrente transportadora altamente resiliente de uma esteira rolante, de uma escada rolante ou de um elevador - Google Patents

Elo de corrente para uma corrente transportadora altamente resiliente de uma esteira rolante, de uma escada rolante ou de um elevador Download PDF

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BR112019002537B1
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Manfred Gartner
Thomas Novacek
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Abstract

Elos de corrente (52) e corrente transportadora (50) que podem ser montados em direção de tração e ser unidos em direção de tração, para esteira rolante, escada rolante (1) ou elevador (90). Um elo de corrente apresenta duas áreas de alojamento de conector de elo de corrente (54) respectivamente dispostas em extremidades opostas do elo de corrente (52) para alojar conector de elo de corrente (62) que interconecta mecanicamente dois elos de corrente adjacentes (52) de modo que força de tração possa ser transmitida de elo de corrente para elo de corrente adjacente. O elo de corrente (52) compreende ainda circuito fechado anular (56) que se enlaça em torno das duas áreas de alojamento de conector de elo da corrente (54). O circuito (56) é formado com material compósito fibroso (57). O material compósito fibroso (57) está na forma de cinta fechada do tipo circuito, na qual são embutidas fibras (58) tal como por exemplo fibras de carbono altamente resilientes à tração em material de matriz elastomérica (60). Os elos de corrente (52) são, portanto, muito resilientes à tração, em direção de flexão (63) transversalmente a ela, mas flexuralmente elásticos. No caso de uma inversão, corrente transportadora em roda transportadora pode ser ajustada por meio do circuito (56) com auxílio de estruturas de suporte que dão apoio radialmente para (...).

Description

Descrição
[001] A presente invenção refere-se a um elo de corrente, que é adequado para a formação de uma corrente transportadora altamente resiliente na direção de tração de uma esteira rolante, uma escada rolante ou de um elevador. Além disso, o pedido refere-se a uma corrente transportadora formada por tal elo de corrente. Além disso, a invenção refere-se a um arranjo transportador de cinta transportadora para uma esteira rolante ou uma escada rolante com uma tal corrente transportadora assim como a uma instalação elevadora com tal corrente transportadora.
[002] Esteiras rolantes, às vezes chamadas de tapetes rolantes, e escadas rolantes geralmente são usadas para transportar pessoas em uma direção horizontal ou em uma direção inclinada para a direção horizontal. No caso de esteiras rolantes, uma pluralidade de paletes são dispostos paralelos uns aos outros, um atrás do outro, de modo que juntos formam uma cinta transportadora rotativa. Da mesma forma, no caso de uma escada rolante, uma pluralidade de degraus ficam dispostas um atrás do outro e formam uma cinta transportadora giratória.
[003] Convencionalmente, os paletes ou degraus são normalmente fixados a uma ou mais correntes transportadoras rotativas. Paletes ou degraus que passam paralelamente entre si são fixados neste caso em geral em ambos os lados de uma corrente transportadora. A corrente transportadora giratória pode então ser transportada com uma roda transportadora, tal como por exemplo uma roda dentada, e desse modo, os paletes ou degraus ali fixados são deslocados ao longo de um percurso desejado. Os degraus ou esteiras fixados às correntes transportadoras formam em conjunto com as rodas transportadoras acionadas tipicamente por um motor um assim chamado arranjo transportador de cinta transportadora.
[004] A corrente transportadora é convencionalmente composta por uma pluralidade de elos de corrente. Os elos da corrente geralmente consistem em chapas metálicas ou talas de corrente estampadas apropriadamente no formato. Os elos de corrente dispostos um atrás do outro são geralmente conectados um ao outro através de eixos de corrente, por exemplo, na forma de parafusos.
[005] Mas correntes transportadoras não precisam necessariamente ser feitas de metal. Por exemplo, no documento de patente US 5 215 616 A é descrita uma corrente transportadora para ambientes altamente corrosivos e abrasivos, cujos elos da corrente são feitos de material compósito fibroso. Os elos de corrente formados como circuitos apresentam fibras que são incorporadas em uma matriz de resina plástica dura.
[006] Por um lado, para manter baixo o número de elos de corrente e, por outro lado, para maximizar a resistência mecânica da corrente transportadora, os elos da corrente de uma esteira transportadora para uma esteira rolante ou para uma escada rolante podem ser relativamente longos. Por exemplo, um elo de corrente simples pode ter mais de 100 mm de comprimento ou o comprimento de um elo de corrente pode até corresponder à distância entre duas paletes ou degraus dispostos um atrás do outro, por exemplo, de 400 a 600 mm.
[007] Enquanto a corrente transportadora se estende entre rodas transportadoras dispostas em extremidades opostas da esteira rolante ou da escada rolante em linha reta ou ligeiramente curvadas, a corrente transportadora deve ser desviada nas extremidades opostas da esteira rolante ou da escada rolante nas rodas transportadoras essencialmente em 180° e se move geralmente ao longo de um perímet ro externo das rodas transportadoras que ficam engatadas com a corrente transportadora. As rodas transportadoras normalmente têm um diâmetro da ordem de 700 a 1200 mm.
[008] Devido aos elos da corrente, que são relativamente longos em comparação com o diâmetro das rodas transportadoras, em uma tal inversão da corrente transportadora, não são tomadas medidas especiais, regularmente em relação aos chamados efeitos poligonais. Esses efeitos poligonais geralmente ocorrem quando uma cadeia transportadora é acionada em união positiva através de uma roda transportadora, isto é, por exemplo, por engrenagens. Neste caso, a corrente transportadora na roda transportadora não sobe ou desce em círculo, de modo que ocorrem angulações desta corrente transportadora entre os elos da corrente individuais. Devido aos seus elos de corrente rígidos, a corrente transportadora estabelece um comprimento substancial ao longo da roda transportadora como um polígono com diferentes números de cordas correspondentes ao diâmetro da roda transportadora. Se, por exemplo, a roda transportadora agora girar a uma velocidade angular constante, o suporte poligonal da corrente transportadora resultará em diferentes raios efetivos. Uma velocidade com a qual a corrente transportadora é efetivamente transportada balançam periodicamente. Além disso, excitações indesejadas na direção longitudinal e/ou transversal da corrente transportadora podem ocorrer na corrente transportadora, o que pode levar a vibrações, que geralmente são acompanhadas por uma carga de material aumentada. Os efeitos poligonais nas esteiras rolantes são descritos em detalhe no documento de patente EP 1 876 135 B1, por exemplo.
[009] Os movimentos resultantes de efeitos poligonais não uniformes, isto é, pulsantes da corrente transportadora são transmitidos para os paletes ou degraus presos ali no caso de esteiras rolantes ou escadas rolantes e são extremamente indesejáveis devido à redução resultante no conforto de percurso. Neste caso, efeitos poligonais são mais pronunciados, quanto menor for selecionado o diâmetro das rodas transportadoras em comparação com um comprimento dos elos de corrente da corrente transportadora. Por outro lado, a fim de reduzir o espaço necessário para um arranjo de correntes transportadoras, o objetivo é manter o diâmetro das rodas transportadoras o menor possível.
[0010] A fim de reduzir ou mesmo evitar completamente a ação de efeitos poligonais, o documento de patente EP 1 876 135 B1 propõe uma trajetória de curva de inversão especialmente projetado. A corrente transportadora é projetada neste caso, como uma corrente de rolos, são conectados rolos no caso de linguetas de aço rígidas, por meio de pinos de corrente e presos nos pinos de corrente. Para o arranjo transportador de corrente transportadora proposto no documento de patente EP 1 876 135 B1, duas pistas de circulação paralelas são previstas para tal corrente de rolos, em que um rolo é alternadamente conduzido sobre a pista de curva de inversão e o outro rolo é engatado com a roda transportadora projetada como roda de corrente. No entanto, esta solução é relativamente cara e complexa.
[0011] Foram propostos meios de tração alternativos para esteiras rolantes e escadas rolantes, nos quais os paletes ou os degraus estão fixados a correias ou cabos de suspensão e são transportados com a ajuda destes. Estes meios de tração tipo não corrente e a sua utilização, por exemplo, em uma esteira rolante são descritos, por exemplo, nos documentos de patente US 2012/085618 A1 e US 7 344 015 B2. Ao usar tal um meio de tração desse tipo em geral não ocorre nenhum efeito poligonal.
[0012] No entanto, devido a uma estrutura dos cabos de suspensão empregados ou cordões de arame utilizados em correias usadas, tais meios de tração tendem a ter um alongamento significativamente maior na forma de alongamento de cordão de arame em comparação a um alongamento de corrente que ocorre tipicamente em correntes transportadoras com resistência comparável. Além disso, pelo menos em escadas rolantes, uma transmissão de força em união positiva de um eixo de acionamento para a cinta escalonada, tal como ela pode ser efetuada em uma corrente engatada transportadora com uma roda transportadora, é bastante vantajosa, enquanto que um atrito por aderência entre uma roda de inversão e o cordão de arame ou correia geralmente não é suficiente.
[0013] Ao contrário de esteiras rolantes e escadas rolantes, os elevadores são geralmente usados para transportar pessoas ou mercadorias em uma direção vertical ou horizontal. Muitas vezes, uma cabine de elevador é deslocada com ajuda de um meio de sustentação dentro de um poço de elevador. Como meio de sustentação, geralmente são utilizados cabos ou correias elásticas flexíveis, que são usualmente enroladas em uma polia de tração em uma unidade de acionamento e são deslocadas por este com o auxílio de um motor acoplado.
[0014] Também em elevadores poderia ser vantajoso um uso de correntes transportadoras em vez de meios de sustentação do tipo correia ou cabo contínuos até então usuais. Em particular, estruturas de arraste podem ser facilmente colocadas junto a um corrente transportadora desse tipo, por exemplo, em que estas são colocadas junto aos eixos de corrente que conectam os elos individuais ou pinos. Com essas estruturas de arraste, estruturas adequadamente projetadas de uma polia de tração do arranjo de acionamento modificada em relação à roda transportadora, podem, então, interagir em união positiva.
[0015] No entanto, as correntes transportadoras têm sido raramente utilizadas até então em instalações de elevadores devido a efeitos poligonais dificilmente evitáveis ou quase que inevitáveis e a um movimento assim acarretado não uniforme, e brusco da cabine de elevador.
[0016] Pode haver necessidade de um elo de corrente para uma corrente transportadora de uma esteira rolante, uma escada rolante ou de um elevador, em que, entre outras coisas, os déficites acima descritos de correntes transportadoras convencionais são, pelo menos, largamente superados. Em particular, pode haver necessidade de tal elo de corrente para uma corrente transportadora, com cuja ajuda a corrente transportadora pode ser configurada de tal modo que nenhum ou apenas poucos efeitos poligonais ocorram durante o seu transporte. Além disso, pode haver a necessidade de um elo da corrente mecanicamente altamente resiliente, resistente a longo prazo e/ou de baixo custo. Além disso, pode haver a necessidade de uma corrente transportadora formada com tal elo de corrente. Além disso, pode haver a necessidade de um arranjo transportador de cinta transportadora equipado com tal corrente transportadora para uma esteira rolante ou uma escada rolante, assim como para uma esteira rolante ou escada rolante equipada com a mesma. Além disso, pode haver necessidade de uma instalação de elevador com tal corrente transportadora.
[0017] Tais necessidades podem ser satisfeitas por meio dos objetos das reivindicações independentes. Formas de concretização vantajosas são dadas nas reivindicações dependentes e na seguinte descrição.
[0018] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, propõe-se um elo de corrente para uma corrente transportadora altamente resiliente para o sentido de tração de uma esteira rolante, uma escada rolante ou de um elevador. O elo da corrente apresenta duas áreas de alojamento de conectores de elos de corrente dispostas em extremidades opostas do elo da corrente assim como um circuito fechado anular envolvendo as áreas de alojamento de conector de elo de corrente. As áreas de alojamento de conector de elo de corrente são formadas para alojar respectivamente um conector de elo de corrente, que conecta mecanicamente dois elos de corrente adjacentes, de tal modo que uma força de tração possa ser transmitida de um elo de corrente para o elo de corrente adjacente. O circuito é formado de um material compósito fibroso ou material compósito. O material compósito fibroso em forma de circuito apresenta fibras, que são incorporadas em um material de matriz elastomérica. As fibras se estendem longitudinalmente ao longo do circuito anular. Devido ao material da matriz elastomérica, o elo da corrente é reversivelmente dobrável em uma direção transversal à direção de tração em raios de curvatura inferior a 500 mm, sem que ocorra deformação plástica no material compósito fibroso.
[0019] De acordo com um segundo aspecto da invenção, propõe- se uma corrente transportadora para uma esteira rolante, uma escada rolante ou um elevador. A corrente transportadora apresenta uma pluralidade de elos de corrente de acordo com uma forma de concretização do primeiro aspecto da invenção e uma pluralidade de conectores de elo de corrente. Elos de corrente adjacentes estão, neste caso, conectados entre si de de forma resistente à tração, respectivamente através de conectores de elo de corrente que engatam em suas áreas de alojamento de conector de elo de corrente.
[0020] Um terceiro aspecto da invenção refere-se a um arranjo transportador de cinta transportadora para uma esteira rolante ou escada rolante. O arranjo transportador de cinta transportadora apresenta uma corrente transportadora de acordo com uma forma de concretização do segundo aspecto da invenção, vários paletes ou degraus, que são fixados à corrente transportadora, uma roda transportadora para transportar a corrente transportadora e um mecanismo de acionamento para girar a roda transportadora. Na roda transportadora, ficam dispostas, próximas a um perímetro externo da roda transportadora, várias estruturas de arraste para interagir com a corrente transportadora e para transportar a corrente transportadora na direção de tração girando a roda transportadora. Além disso, pelo menos uma estrutura de apoio fica disposta na roda transportadora próxima ao perímetro externo, que fica disposta pelo menos em sentido circunferencial entre estruturas de arraste adjacentes e que é projetada para suportar circuitos da corrente transportadora em uma área entre suas áreas de arraste de conector de elo de corrente desde o sentido radial e assim flexionar para fora durante a rotação da roda transportadora.
[0021] Um quarto aspecto da invenção refere-se a uma esteira rolante ou escada rolante, que apresentam um arranjo transportador de cinta transportadora de acordo com uma forma de concretização do terceiro aspecto da invenção.
[0022] Um quinto aspecto da invenção refere-se a uma instalação de elevador que apresenta pelo menos uma cabina de elevador, pelo menos uma corrente transportadora de acordo com uma forma de concretização do segundo aspecto da invenção e pelo menos um acionamento para accionar a corrente transportadora. Neste caso, o acionamento apresenta uma roda transportadora na qual várias estruturas de arraste para interagir com a corrente transportadora e para transportar a corrente transportadora na direção de tração girando a roda transportadora são dispostas próximas a um perímetro externo da roda transportadora. Além disso, pelo menos uma estrutura de apoio fica disposta na roda transportadora próxima ao perímetro externo, que fica disposta pelo menos em sentido circunferencial entre estruturas de arraste adjacentes e que é projetada para suportar circuitos da corrente transportadora em uma área entre suas áreas de de alojamento de conector de elo de corrente, de dentro radialmente e assim flexionar para fora radialmente durante a rotação da roda transportadora.
[0023] Possíveis características e vantagens de formas de concretização da invenção podem ser consideradas, inter alia, e sem limitar a invenção, como sendo baseadas nas ideias e descobertas descritas abaixo.
[0024] Como observado na introdução, correntes transportadoras são usadas em esteiras rolantes, escadas rolantes e, em alguns casos, também em elevadores, para poder transportar componentes altamente resilientes, como paletes, degraus ou a cabine do elevador por passageiros que ali estão em percurso. A corrente transportadora é geralmente composta por elos de corrente, nos quais as linguetas de aço rígidas são conectadas por pinos de corrente. Tais correntes transportadoras podem suportar altas cargas de tração de mais de 50kN.
[0025] No entanto, os elos da corrente individuais não são apenas altamente resilientes na direção de tração, mas também substancialmente rígidos em uma direção transversal a essa direção de tração. Como resultado, os efeitos poligonais descritos acima ocorrem durante ainversão da corrente transportadora.
[0026] Em particular, para evitar estes efeitos poligonais, propõe-se montar uma corrente transportadora de elos de corrente, que por um lado são altamente resilientes na direção de tração, mas que por outro lado apresentam uma certa elasticidade de flexão em uma direção transversal a esta direção de tração.
[0027] Em particular, propõe-se a fornecer a cada elo de corrente, por um lado, as áreas de alojamento de conector de elo de corrente, sobre as quais os elos de corrente adjacentes podem ser conectados entre si por meio de conectores de elos de corrente. Por exemplo, cada uma das áreas de alojamento de conector de corrente pode ser uma estrutura reforçada mecanicamente, como uma luva cilíndrica, na qual um conector de elo de corrente, como um pino ou eixo cilíndrico, pode engatar. A área de alojamento de conector de elo de corrente e o conector de elo de corrente que engata ali são, preferivelmente, coordenados entre si adequadamente, de modo que ambos possam ser girados ou rodados um em relação ao outro.
[0028] Por outro lado, cada elo de corrente apresenta um circuito que enlaça as duas áreas de alojamento de conector de elo da corrente e, portanto, as conecta entre si de maneira resistente à tração. O circuito é fechado em formato anular e é formado com auxílio de um material compósito fibroso.
[0029] Neste caso, entende-se por um material compósito fibroso, um material multifásico ou misto consistindo de pelo menos dois componentes principais, no qual as fibras de reforço são acomodadas em uma matriz de inclusão. Através de interações mútuas adequadas dos dois componentes, tal material compósito fibroso obtém propriedades de qualidade superior em relação a cada um dos dois componentes individuais envolvidos. As fibras incorporadas no material de matriz podem ser extremamente finas e, por exemplo, apresentar diâmetros na faixa de alguns μm a cerca de 10 μm. O material compósito fibroso se beneficia do fato de que um material em forma de fibra normalmente apresenta no sentido de fibra uma resistência muito maior do que o mesmo material em outra forma. Quanto mais fina a fibra, maior sua força. A razão para isto pode ser presumida pelo fato de que cadeias moleculares são dispostas sempre mais alinhadas com área cada vez menos disponível. Além disso, as distâncias entre pontos de falha potencialmente com risco de quebra dentro de fibras mais finas são muito grandes, de modo que mesmo as fibras longas são geralmente livres de tais pontos de falha com risco de quebra.
[0030] O material matricial de inclusão pode servir, entre outras coisas, para proteger as fibras finas em relação a influências prejudiciais, tais como, por exemplo, forças de entalhe, produtos químicos corrosivos, etc. Para este propósito, o material de matriz pode preferivelmente cercar completamente as fibras de todos os lados. Para o uso previsto, no entanto, apenas materiais flexíveis de matriz elásticos a flexão são adequados, os quais não formam trincas quando a carga de flexão muda. Rachaduras no material de matriz levariam a picos de tensão locais no material compósito fibroso e levariam à sobrecarga e quebra das fibras nesses pontos. Os elastômeros são, portanto, particularmente adequados como material de matriz.
[0031] Propriedades mecânicas como por exemplo força de tração máxima permissível de um compósito fibroso geralmente dependem significativamente de um tipo e número de fibras usadas nele e de uma maneira na qual essas fibras são dispostas espacialmente.
[0032] Para os elos de corrente aqui descritos, de acordo com uma concretização, pode ser vantajoso se o compósito fibroso formador de circuito for projetado de modo que os circuitos produzam forças na direção de tração de pelo menos 50kN, preferivelmente pelo menos 80kN, mais preferivelmente pelo menos 160kN mais intensas, agem sobre as áreas de alojamento de conector de elo de corrente em sentido oposto.
[0033] Em outras palavras, o material compósito fibroso usado para o elo da corrente deve ser projetado para suportar facilmente as forças de tração consideráveis que atuam nos elos da corrente durante a operação de uma corrente transportadora equipada. O material compósito fibroso não só deve ser capaz de absorver as forças de tração consideráveis não danificadas, mas também não deve basicamente se alongar. Em particular, nenhuma mudança no comprimento de, por exemplo, mais de 1% deve ocorrer relativamente com as forças de tração mencionadas. Em particular, em correntes transportadoras e escadas rolantes ou para elevadores, que devem ser acionadas por meio de uma roda transportadora que interage em união positiva com a corrente transportadora, é frequentemente necessária uma alteração máxima de comprimento pequena de modo a assegurar o funcionamento adequado do arranjo transportador de cinta transportadora configurado com a mesma. Se houver alterações de comprimento significativamente maiores na corrente transportadora, haverá um risco de que a corrente transportadora não interaja mais com a roda transportadora de maneira planejada, mas na pior das hipóteses, ela saltará da roda transportadora ou escorregará dela.
[0034] A fim de alcançar a resistência à tração desejada com a mínima alteração de comprimento para cada um dos elos de corrente, o material compósito fibroso que forma o circuito do elo de corrente deve ser adequadamente adaptado em relação às suas propriedades mecânicas. Isto pode ser feito, por um lado, por uma escolha adequada do número e/ou do diâmetro das fibras nele utilizadas. Ainda mais importante para a resistência à tração do circuito formado pelo material compósito fibroso, no entanto, parece ser a orientação com a qual as fibras são nele alojadas.
[0035] Além de uma elevada resistência à tração de cada elo de corrente, de acordo com uma forma de concretização, o material compósito fibroso formador de circuito pode ser concebido de tal modo que o compósito fibroso no caso de forças de flexão que atuam em uma direção transversal em relação ao sentido de tração sobre o material compósito fibroso, possa flexionar reversivelmente em raios de curvatura de menos de 500mm, preferivelmente até menos do que 200 mm. O limite inferior admissível do raio de curvatura depende do compósito fibroso utilizado. Se este limite inferior não for atingido, uma deformação irreversível ou plástica do circuito devido a fibras torcidas e/ou material de matriz quebrado e/ou o compósito fibroso permanecerá delaminada.
[0036] Em outras palavras, o material compósito fibroso utilizado para o elo de corrente deve, por um lado, ser projetado de tal forma que possa suportar elevadas forças de tração quando, por exemplo, atua na direção oposta nas duas áreas de alojamento de conector de elo decorrente do ele de corrente. Por outro lado, no entanto, o material compósito fibroso deve ter uma alta elasticidade de flexão em uma direção transversal a essa direção de tração, o que permite que ele seja dobrado reversivelmente em raios de curvatura estreitos de menos de 500 mm. As forças de flexão ali atuantes, neste caso, são geralmente muito menores do que as forças de tração que atuam no elo de corrente. Tipicamente, a força de flexão atuante transversalmente sobre o compósito fibroso situa-se entre 1/100 e 1/10000 da força máxima permitida na direção de tração para dobrar reversivelmente o elo de corrente em um raio de curvatura entre 50mm e 500mm.
[0037] Devido à elasticidade de flexão preferida descrita, uma corrente transportadora composta de elos de corrente formados com circuitos de material compósito fibroso pode ser enrolada em torno de uma pequena roda transportadora, por exemplo em raios estreitos de curvatura de 50 mm. O elo de corrente pode, neste caso, ser dobrado em uma curvatura, mesmo em áreas entre suas áreas de alojamento de conector de elo de corrente, que pode ser predeterminada ou influenciada, por exemplo, pelas estruturas de suporte previstas na roda transportadora. Devido a essa capacidade de flexão forçada na direção transversal ou em operação, os efeitos poligonais durante a circulação da corrente transportadora em torno do perímetro externo da roda transportadora podem ser evitados em grande parte. Neste caso, no entanto, a roda transportadora deve ter uma divisão adaptada a esta capacidade de flexão dos elos de corrente.
[0038] De acordo com uma forma de concretização, o material compósito fibroso que forma o circuito é concebido em forma de cinta.
[0039] Por "forma de cinta" pode aqui entender-se uma estrutura alongada com uma secção transversal plana, por exemplo retangular. O comprimento do material compósito fibroso deve ser muito maior que sua largura e a largura, por sua vez, deve ser muito maior que sua espessura. A espessura é medida em uma direção ortogonal a uma superfície do circuito, com a qual o circuito envolve as áreas de alojamento de conector de elo de corrente, desse modo, preferivelmente, contatando-as mecanicamente.
[0040] Tal circuito formado a partir de um material compósito fibroso em formato de cinta pode por um lado absorver elevadas forças de tração em sua direção de extensão longitudinal, e por outro lado pode ser reversivelmente dobrado reversivelmente com forças de flexão atuantes em sua direção de espessura.
[0041] De acordo com uma forma de concretização, o material compósito fibroso em forma de circuito apresenta fibras, que são incorporadas em um material de matriz elastomérica. As fibras se estendem, neste caso, longitudinalmente ao longo do circuito anular.
[0042] Em outras palavras, não são apenas as fibras do material compósito fibroso que são flexuralmente elásticas, mas também o material de matriz que reveste essas fibras. As fibras recebem, neste caso, sua capacidade de flexão em grande parte devido ao seu desenho geométrico, ou seja, devido ao seu pequeno diâmetro. O material de matriz elastomérico pode envolver as fibras com uma espessura de material substancialmente maior em relação ao diâmetro das fibras. Embora as fibras tenham geralmente menos de 100 um de diâmetro, um revestimento que envolve material de matriz elastomérica pode ter, por exemplo, vários 100 um ou mesmo alguns milímetros de espessura. O revestimento não é elástico devido ao seu desenho geométrico, mas devido às propriedades mecânicas do material usado para ele. O material de matriz elastomérica pode ser, por exemplo, poliuretano, silicone, borracha, borracha de butadieno, borracha de butila, polivinila macia ou semelhante.
[0043] As fibras alongadas do material compósito se estendem, neste caso, ao longo do circuito anular, que é substancialmente paralelo à direção da sua extensão, opcionalmente com ligeiros desvios, por exemplo, inferiores a 15°, preferivelmente inferiores a 5°, ou mais preferivelmente inferiores a 2°. Isto se aplica, pe lo menos, a uma porção substancial das fibras contidas no material compósito fibroso, que fornecem então a resistência à tração do circuito. No entanto, não está excluído o fato de que o material compósito fibroso também contenha fibras que não percorrem o comprimento do circuito. Por exemplo, as fibras podem ser incorporadas na forma de uma intertela ou tecido no compósito fibroso.
[0044] De acordo com uma forma de concretização, as fibras acomodadas no material compósito fibroso podem ser fibras de carbono, fibras de vidro e/ou fibras de metal.
[0045] Em particular, materiais compósitos fibrosos com fibras de carbono embutidas em um material de matriz elastomérica, algumas vezes referidas como fibras de carbono, se destacaram como sendo altamente resilientes à tração em uma direção longitudinal paralela a uma direção de extensão das fibras de carbono. As fibras de carbono são fibras produzidas industrialmente a partir de materiais iniciais contendo carbono que são convertidos em carbono grafítico por reações químicas adaptadas à matéria-prima. Em particular, fibras anisotrópicas mostram alta resistência e rigidez com baixo alongamento na ruptura na direção axial. As fibras de carbono geralmente têm diâmetros na faixa de 5 a 10μm. Normalmente, uma pluralidade de vários milhares de filamentos, são combinados e processados, por exemplo, formando tecidos, malhas, mantas ou mantas multiaxiais. Diferentes tipos de fibra de carbono são distinguidos. Para uso em elos de corrente materiais compósitos fibrosos com fibras de carbono de alta resistência (fibras HT - Alta Resistência) foram considerados adequados, materiais compósitos fibrosos com fibras de carbono de alta rigidez (fibras HM - alto módulo) parecem ainda mais vantajosos.
[0046] Como alternativa ou em combinação com as fibras de carbono, as fibras de vidro também podem ser usadas no material compósito fibroso. Como uma outra alternativa, as fibras de metal mais finas podem ser acomodadas no material compósito fibroso e garantir sua resistência à tração.
[0047] Dependendo do material e da natureza das fibras utilizadas no material compósito fibroso, o material compósito fibroso pode ter um módulo de elasticidade na direção de tração de mais de 100kN/mm2, de modo que quando carregado no sentido de tração não ocorre alongamento substancial do circuito formado com o material compósito fibroso, preferivelmente igual ou menor que 1%.
[0048] De acordo com uma forma de concretização, pelo menos uma fibra do compósito fibroso se estende em formato anular várias vezes ao longo do circuito.
[0049] Preferivelmente, todo o circuito é formado a partir de um material compósito fibroso no qual uma única fibra muito longa ou apenas um número relativamente pequeno de fibras muito longas é incorporado no compósito fibroso e é enrolado muitas vezes, por exemplo várias centenas ou mesmo milhares de vezes, em formato anular ao longo do circuito. Os enrolamentos individuais se estendem substancialmente paralelos uns aos outros e garantem a capacidade de carga de tração do circuito.
[0050] De acordo com uma forma de concretização, o circuito do elo da corrente tem uma circunferência de pelo menos 800 mm, preferivelmente pelo menos 1000 mm.
[0051] Em outras palavras, o circuito que envolve as áreas de alojamento de conector de elo de corrente, que em última análise indica o comprimento do elo de corrente formado por elas, pode ser projetado grande com relação à sua circunferência que o comprimento do circuito corresponde substancialmente ao comprimento de um palete ou degrau de uma escada rolante ou esteira rolante, cuja corrente transportadora deve ser formada com os elos da corrente. Um palete ou um degrau são normalmente de pelo menos 400 mm, frequentemente cerca de 600 mm de comprimento.
[0052] Por meio de formas de concretização dos elos de corrente descritos, uma corrente transportadora pode ser montada, que por um lado pode suportar as elevadas cargas de tração, como ocorrem em sua utilização em uma escada rolante ou uma esteira rolante ou possivelmente em um elevador e por outro lado, os elos individuais de corrente podem ser dobrados elasticamente na direção de tração. Elos de corrente adjacentes estão, neste caso, conectados entre si de de forma resistente à tração, respectivamente através de conectores de elo de corrente que engatam em suas áreas de alojamento de conector de elo de corrente.
[0053] De acordo com uma forma de concretização, os conectores de elos de corrente podem, neste caso, cada um ter um elemento de base, pelo qual dois eixos de corrente distantes entre si sobressaem lateralmente. Um eixo de corrente engata, neste caso, na área de alojamento de conector de elo da corrente de um elo da corrente e o outro eixo da corrente engata a área de alojamento de conector do elo da corrente do elo da corrente adjacente.
[0054] O elemento de base do conector de elo de corrente pode ser previsto como um elemento separado, por exemplo, na forma de uma chapa ou de um perfil a partir do qual os dois eixos da corrente se projetam lateralmente. Alternativamente, outros componentes de corrente transportadora ou do arranjo transportador de cinta transportadora formado com sua ajuda podem servir como um elemento de base. Por exemplo, um ou mais pinos podem se projetar lateralmente sobre um palete ou degrau de acesso, que podem atuar como eixos de corrente para engatar em uma área de alojamento de conector de elo de corrente. Opcionalmente, um ou vários rolos de guia para as paletes ou um degrau de acesso podem ser colocados em um tal eixo de corrente.
[0055] Os eixos da corrente podem, preferivelmente, interagir em união positiva com as áreas de alojamento de conector de elo de corrente, por exemplo, engatando em uma abertura que forma tal área de alojamento de conector de elo de corrente. Os eixos da corrente podem ser projetados como simples pinos, por exemplo, parafusos cilíndricos.
[0056] Os eixos da corrente podem estar espaçados na direção de tração. Neste caso, os eixos de corrente podem se projetar do elemento de base em um mesmo lado e/ou ser dispostos em lados opostos do elemento de base.
[0057] Utilizando a corrente transportadora descrita, entre outras coisas, um arranjo transportador de cinta transportadora para a esteira rolante ou a escada rolante pode ser formado pela fixação de paletes ou degraus de acesso da mesma à corrente transportadora. O arranjo transportador de cintas transportadoras possui ainda uma roda transportadora especial e um motor que aciona esta roda transportadora, por meio do qual a corrente transportadora pode ser movida na direção de tração.
[0058] Semelhante às rodas transportadoras convencionais de esteiras rolantes ou escadas rolantes, a roda transportadora dispõe próximo ao seu perímetro externo de várias estruturas de arraste, por meio das quais a roda transportadora pode interagir com a corrente transportadora e mover a corrente transportadora girando a roda transportadora na direção de tração. A roda transportadora pode ser projetada com relação às suas estruturas de arraste semelhantes a uma roda dentada, isto é, ressaltos ou recessos em seu perímetro externo, com os quais ela pode interagir em união positiva com estruturas correspondentemente complementares na corrente transportadora.
[0059] Adicionalmente a essas estruturas de arraste, uma ou mais estruturas de suporte devem ser dispostas na roda transportadora especialmente descritas aqui. Estas estruturas de suporte estão localizadas perto do perímetro externo da roda transportadora. Na maioria dos casos, no entanto, as estruturas de suporte são dispostas ligeiramente mais radialmente para dentro da roda transportadora do que as estruturas de arraste. Por exemplo, uma ou mais estruturas de suporte podem se projetar na direção axial de uma área frontal da roda transportadora. A estrutura de suporte ou as estruturas de suporte estão dispostas pelo menos em áreas parciais entre estruturas de arraste circunferencialmente adjacentes. Elas podem ser projetadas de diferentes formas geométricas. Por exemplo, várias estruturas de suporte podem ser projetadas como estruturas que se projetam da roda transportadora, tal como, por exemplo pinos ou parafusos. Alternativamente, elas podem ser projetadas como estruturas que se projetam em formato de guia-deslizante, longitudinais em formato de semi-círculo por exemplo. Neste caso, as estruturas de suporte devem ser concebidas de tal modo que, quando a roda transportadora é rodada e neste caso move a corrente transportadora cooperante, pelo menos áreas parciais dos circuitos flexuralmente elásticos da corrente transportadora entre suas áreas de alojamento de conector de elo de corrente se apóiam localmente ou extensivamente de dentro radialmente e estas desse modo se flexionam radialmente para fora durante a rotação da roda transportadora.
[0060] Em outras palavras, no arranjo transportador de cinta transportadora proposta aqui, cada elo da corrente transportadora com seu circuito ser disposto em uma linha reta, contanto que o elo da corrente esteja sujeito apenas à tração. No entanto, se o elo da corrente chegar à roda transportadora do arranjo transportador de cinta transportadora, o circuito do elo da corrente é suportado localmente pela estrutura de suporte prevista na roda transportadora a partir de dentro radialmente. Uma vez que o material compósito fibroso usado para formar o circuito é um elastômero e, portanto, flexível na flexão, o circuito é assim dobrado radialmente para fora. O circuito essencialmente segue a circunferência da roda transportadora ou se estende paralelamente a ela. Através do dobramento do circuito dos elos de corrente, os efeitos poligonais ao transportar a corrente transportadora podem ser amplamente evitados ou mesmo completamente evitados.
[0061] De acordo com uma forma de concretização, os paletes ou degraus de acesso da esteira rolante ou da escada rolante funcionam como um conector de elo de corrente. Neste caso, dois eixos da corrente distantes um do outro se projetam dos paletes ou degraus de acesso lateralmente. Um dos eixos de corrente engata na área de alojamento de conector de elo da corrente de um elo da corrente, enquanto o outro eixo da corrente engata a área de alojamento de conector do elo da corrente do elo da corrente adjacente.
[0062] Em outras palavras, para conectar elos de corrente adjacentes, não é necessário forçosamente que componentes separados sejam disponibilizados como conectores de elos de corrente, mas essa tarefa pode ser assumida pelos próprios paletes ou degraus de acesso em que eixos de corrente se projetam dos paletes ou degraus de acesso em pontos adequados, lateralmente.
[0063] De acordo com uma forma de concretização, são previstas estruturas de acoplamento na corrente transportadora, que estão fixadas nas áreas de alojamento de conector de elo de corrente e que estão dispostas lateralmente junto dos circuitos. As estruturas de arraste são dispostas neste caso ao longo do perímetro externo da roda transportadora e projetadas para interagir em união positiva com essas estruturas de arraste. A estrutura de suporte é, neste caso, disposta em um lado frontal voltado para os circuitos dos elos de corrente da roda transportadora e se projeta a partir deste lado frontal na direção axial.
[0064] Em outras palavras, estruturas especiais de acoplamento podem ser fornecidas na corrente transportadora, por meio das quais a corrente transportadora pode interagir com as estruturas de arraste formadas na roda transportadora. As estruturas de acoplamento ficam em conexão as áreas de alojamento de conector de elo da corrente e são fixadas, por exemplo, nas mesmas em forma de engate. As estruturas de acoplamento estão localizadas lateralmente ao lado dos circuitos dos elos de corrente. Se a corrente transportadora com suas estruturas de acoplamento interagir em união positiva com as estruturas de arraste da roda transportadora para deslocar a corrente transportadora por giro ou rotação da roda transportadora, as estruturas de suporte dispostas no lado frontal da roda transportadora entram em contato com os circuitos dos elos da corrente radialmente para dentro e as dobram radialmente para fora. Como resultado, os efeitos poligonais ao desviar a corrente transportadora para a roda transportadora são amplamente minimizados ou até mesmo evitados.
[0065] De acordo com uma forma de concretização específica, as estruturas de acoplamento podem ser concebidas como rolos guia rotativos em torno de um eixo, cujo eixo engata respectivamente em uma das áreas de alojamento de conector de elo de corrente. Neste caso, as estruturas de arraste são formadas, neste caso, recessos formados como sendo complementares a esses rolos de guia na roda transportadora.
[0066] Em outras palavras, rolos guia ou rolos de rolamento podem ser previstos na corrente transportadora, que engatam através de um respectivo eixo em uma das áreas de alojamento de conector de elo da corrente de um elo de corrente. Os rolos guia podem servir por exemplo para conduzir a corrente transportadora lateralmente durante o seu movimento ao longo de uma trajetória de percurso, por exemplo, e/ou para apoiá-la verticalmente. Assim que um elo de corrente, juntamente com seus rolos guia ou rolos de rolamento chegam na área de uma roda transportadora, os rolos guia podem assumir a função das estruturas de acoplamento e interagir com as estruturas de arraste da roda transportadora. As estruturas de arraste podem ser formadas, por exemplo, como recessos complementares aos rolos de guia, de modo que um rolo de guia possa engajar em união positiva em tal recesso.
[0067] Além da possibilidade descrita acima, para usar a corrente transportadora aqui apresentada para um arranjo transportador de cinta transportadora para uma esteira rolante ou uma escada rolante, há também basicamente a possibilidade de usar essa corrente transportadora como um meio de suspensão em um sistema de elevador. Analogamente como nos casos das esteiras rolantes e escadas rolantes, uma roda transportadora acionada por um elemento de acionamento pode apresentar em seu perímetro externo estruturas de arraste, com auxílio das quais a roda transportadora com a corrente transportadora, pode interagir por exemplo com estruturas de acoplamento ali fixas e transportar assim a corrente transportadora por engate em união positiva. Próximo ao perímetro externo, uma ou mais estruturas de suporte podem ser previstas, por sua vez, por meio das quais os circuitos da corrente transportadora podem ser apoiados em uma área entre suas áreas de alojamento de conetor de elo de corrente radialmente de dentro a fim de flexionar os circuitos radialmente para fora, quando a corrente transportadora for guiada sobre a roda transportadora.
[0068] Foi reconhecido que com auxílio da corrente transportadora ali apresentada com elos de corrente individuais flexuralmente elásticos as vantagens das correntes transportadoras convencionais podem ser combinadas com os cabos ou correias flexuralmente elásticos convencionais. Em particular, por um lado, os efeitos poligonais podem ser evitados, por outro lado, um engate em união positiva entre a roda transportadora e a corrente transportadora conduz a uma melhor transmissão de força entre o acionamento e a corrente transportadora.
[0069] O sistema de elevador proposto pode ser configurado de diferentes maneiras. Por exemplo, a corrente transportadora pode conectar um contrapeso do sistema do elevador à cabine do elevador do sistema do elevador, e um acionamento que aciona a corrente transportadora pode ser estacionariamente disposto em um poço do elevador ou uma sala de máquinas adjacente a este poço do elevador. A corrente transportadora pode então ser apropriadamente deslocada para mover a cabine de elevador e o contrapeso em direções opostas dentro do poço de elevador. A corrente transportadora é deslocada em relação ao poço do elevador.
[0070] Alternativamente, o acionamento da instalação do elevador pode ser disposto diretamente na cabine de elevador ou no próprio contrapeso. A corrente transportadora pode ser disposta neste caso, por exemplo, estacionária no poço do elevador. Devido ao possível engate em união positiva entre a corrente transportadora e a roda transportadora do elemento de acionamento, o acionamento pode então se mover ao longo da corrente transportadora estacionária e, assim, deslocar a cabine do elevador ou o contrapeso dentro do poço do elevador.
[0071] Deve ser entendido que algumas das possíveis características e vantagens da invenção são aqui descritas com referência a diferentes formas de concretização. Em particular, possíveis características são descritas em parte com referência a um elo de corrente, parcialmente com respeito a uma corrente transportadora, parcialmente com relação a um arranjo transportador de cinta transportadora para uma esteira rolante ou escada rolante e parcialmente com relação a uma instalação de elevador. O versado na técnica reconhecerá que as características podem ser adequadamente combinadas, adaptadas ou substituídas de modo a chegar a outras formas de concretização da invenção.
[0072] Formas de realização da invenção serão agora descritas com referência aos desenhos anexos, nos quais nem os desenhos nem a descrição devem ser interpretados como limitativos da invenção.
[0073] A Figura 1 mostra uma vista geral de uma escada rolante na qual pode ser utilizada uma forma de concretização de uma corrente transportadora de acordo com uma forma de concretização da presente invenção.
[0074] A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva de uma seção final de uma escada rolante.
[0075] A Figura 3 mostra os elos de corrente ligados entre si de uma corrente transportadora de acordo com uma forma de concretização da presente invenção.
[0076] A Figura 4 mostra uma área parcial de um arranjo transportador de cinta transportadora com uma corrente transportadora de acordo com uma forma de concretização da presente invenção.
[0077] A Figura 5 mostra uma corrente transportadora desviada a uma roda transportadora de acordo com uma forma de concretização da presente invenção.
[0078] A Figura 6 mostra os elos de corrente ligados entre si de uma corrente transportadora de acordo com uma forma de concretização alternativa da presente invenção.
[0079] A Figura 7 mostra os elos de corrente ligados entre si de uma corrente transportadora de acordo com uma outra forma de concretização alternativa da presente invenção.
[0080] A Figura 8 mostra uma vista geral de uma instalação de elevador, na qual pode ser utilizada uma forma de concretização de uma corrente transportadora de acordo com uma forma de concretização da presente invenção.
[0081] As Figuras são meramente esquemáticas e não estão em escala. Sinais de referência iguais designam características semelhantes ou equivalentes em todas as várias figuras.
[0082] Embora as formas de concretização dos elos de corrente aqui propostos ou as correntes transportadoras compostas a partir das mesmas possam ser utilizadas para vários fins, particularmente em esteiras rolantes, escadas rolantes e elevadores, as suas possíveis formas de concretização serão descritas abaixo principalmente no exemplo de uma inserção no caso de uma escada rolante.
[0083] A Figura 1 mostra uma escada rolante exemplificativa 1, por meio da qual pessoas, por exemplo, entre dois níveis E1, E2 podem ser transportadas. A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva de uma área de extremidade de uma tal escada rolante 1 com uma corrente transportadora convencional.
[0084] A escada rolante 1 apresenta duas correntes transportadoras fechadas anulares 3. As duas correntes transportadoras 3 são compostas por uma pluralidade de elos de corrente 4. Nas correntes transportadoras convencionais ilustradas 3, os elos de corrente 4 são projetados como recessos de corrente rígidos, feitos de chapa metálica. As duas correntes transportadoras 3 podem ser deslocadas ao longo de um percurso nas direções de deslocamento 5. As correntes transportadoras 3 são paralelas umas às outras e estão espaçadas em uma direção transversal à direção da trajetória 5.
[0085] Entre as duas correntes transportadoras 3, se estendem vários degraus de acesso. Cada degrau de acesso 7 é fixado próximo das suas extremidades laterais a cada uma das correntes transportadoras 3 e pode assim ser movido por meio das correntes transportadoras 3 nas direções de deslocamento 5. Os degraus de acesso 7 conduzido às correntes transportadoras 3 formam neste caso uma cinta transportadora 9. Para poder deslocar as correntes transportadoras 3, a escada rolante 1 tem um arranjo de accionamento 25 (que é apenas indicado muito esquematicamente na Figura 1).
[0086] Na área de acesso inferior 11 e na área de um acesso superior 13, as correntes transportadoras 3 da cinta transportadora 9 são desviadas por meio de rodas de inversão 15, 17. As rodas de inversão 15, 17 são, neste caso, projetadas como rodas dentadas com dentes externos 29, nas quais engatam entre recessos adjacentes 33, dentes que se projetam para fora 31 em cavidades na corrente transportadora 3. As rodas de inversão 15, 17 são mantidas rotativamente apoiadas por mancais 21 em uma estrutura de suporte 19, a qual é usualmente projetada na forma de uma estrutura treliçada. Pelo menos uma, mas preferivelmente duas rodas de inversão justapostas 15, 17 são acionadas pelo arranjo de acionamento 25 e, assim, atuam como rodas transportadoras 16.
[0087] A escada rolante 1 tem ainda um corrimão 23, que é geralmente acionado em conjunto com as correntes transportadoras 3 e, assim, desloca-se em sincronia com a cinta transportadora 9.
[0088] Na escada rolante 1 mostrada na Figura 2, os elos de corrente 4 da corrente transportadora 3 em relação a um diâmetro das rodas de inversão 17 e rodas transportadoras 16 são relativamente curtos. No caso da inversão da corrente transportadora 3 com seus elos de corrente rígidos 4, embora os efeitos poligonais ocorram, estes porém estão em tais razões dos elos de corrente 4 em relação às rodas de guia 17, tornam-se baixos e são até agora praticamente tolerados.
[0089] No entanto, por razões de minimização do espaço, o objetivo é projetar rodas de inversão 17 com um diâmetro menor. Além disso, ou como alternativa, é possível usar elos de corrente mais longos 4. Cada uma destas medidas faz com que os efeitos poligonais ocorram com maior frequência e, por esse motivo, provoquem um transporte desigual, em que a cinta transportadora 9 não é mais tolerável.
[0090] A Figura 3 mostra uma forma de concretização de uma corrente transportadora 50, uma vez que pode ser utilizada em escadas rolantes 1 ou em esteiras rolantes ou elevadores, com cuja ajuda uma ocorrência de efeitos poligonais na inversão da corrente transportadora 50 pode ser largamente evitada.
[0091] A corrente transportadora 50 apresenta vários elos de corrente 52. Cada elo da corrente 52 apresenta um circuito fechado anular 56. O circuito 56 é estirado longitudinalmente, isto é, na maioria das partes do circuito 56, as áreas opostas do circuito são largamente paralelas umas às outras e apenas nas extremidades opostas o circuito é curvado em cerca de 180°.
[0092] Nas extremidades opostas do circuito 56, este envolve essas áreas de alojamento de conector de elo de corrente 54. Estas áreas de alojamento de conector de elo de corrente 54 podem ser configuradas de maneiras diferentes e cada uma serve para alojar partes de um conector de elo de corrente 62. Por exemplo, as áreas de alojamento de conector de elo de corrente 54 podem ser meramente áreas reforçadas mecanicamente do circuito 56 para acomodar os conectores de elo de corrente 62 de forma confiável e com pouco desgaste. Alternativamente, as áreas de alojamento de conector de elo de corrente 54 podem também ser configuradas por meio de luvas adicionais previstas localmente ou semelhantes para proteger o material do circuito 56 contra danos, em particular por meio de partes de engate dos conectores de elo de corrente 62.
[0093] Como ilustrado no corte transversal ampliado da Figura 3, o circuito 56 é formado por meio de um material compósito fibroso 57. O material compósito fibroso 57 tem, neste caso, uma pluralidade de fibras alongadas mutuamente paralelas 58, por exemplo fibras de carbono. Estas fibras 58 estão embebidas em um material de matriz elastomérica 60, tal como poliuretano ou silicone. As fibras 58 correm em grande parte paralelas umas às outras e/ou ao longo do circuito 56. Assim, as fibras 58 estendem-se sobre largas áreas paralelas a uma direção de tração 61, ao longo da qual na corrente transportadora 50 é exercida tração nos elos de corrente individuais 52 pelos conectores de elo de corrente 62 que engatam nas suas extremidades opostas.
[0094] O material compósito fibroso 57 usado para o circuito 56 é projetado em forma de cinta. Um comprimento l do circuito 56 na direção de tração 61 pode ter um comprimento de vários 100 mm, por exemplo entre 400 e 600 mm. A largura b pode estar entre vários milímetros e vários centímetros. Uma espessura d normalmente será menor que 2cm, geralmente até mesmo de apenas alguns milímetros.
[0095] Devido à configuração geométrica do material compósito fibroso em forma de cinta 57 do circuito 56 e das fibras 58 nele dispostas e da elasticidade à flexão do material de matriz elastomérica circundante 60, o elo de corrente 52 por um lado pode manter uma resistência à tração muito elevada no faixa geralmente de 10kN, muitas vezes até 80kN ou mesmo 160kN sem dano e em grande parte sem alongamento significativo (por exemplo, menos de 1% relativo). Por outro lado, o elo de corrente 52, em particular em forças que atuam transversalmente ao sentido de tração 61 em uma direção de flexão 63, isto é, em forças de flexão ortogonais ao plano principal de extensão do circuito tipo cinta 56, pode facilmente dobrar-se em pequenos raios de curvatura de, por exemplo, menos de 500 mm.
[0096] No exemplo mostrado na Figura 3, os conectores de elo de corrente 62 da corrente transportadora 50 são formados com elementos de base 65, dos quais pares com dois eixos de corrente 64 se estendem de uma maneira projetada em dois lados opostos. Os dois eixos de corrente 64 de um par estão dispostos respectivamente um atrás do outro na direção de tração 61 e se estendem substancialmente paralelos à direção da largura b do circuito em forma de banda 56. Um eixo de corrente dianteiro 64' do conector de elo de corrente 62 engata na área de alojamento de conector de elo de corrente 54' na extremidade traseira de um elo de corrente frontal 52 ', enquanto o segundo eixo de corrente 64 "engata na área de alojamento de conector de elo de corrente 54" na extremidade frontal de outro elo de corrente 52 "a ser acoplado. Através dos dois eixos de corrente 64 ', 64' ', o elemento de base de conexão 65 são então acoplados os dois elos de corrente 52', 52 ‘ entre si na direção de tração 61 de forma resiliente.
[0097] No exemplo ilustrado, pares de eixos de corrente 64 são formados em ambos os lados opostos do elemento de base 65, de modo que em cada caso os pares de dois elos de corrente 52 dispostos um ao lado do outro podem ser conectados um ao outro por um conector de elos de corrente 62.
[0098] Para proteger, entre outras coisas, áreas do circuito 56 dos elos de corrente 52 entre as áreas de alojamento de conector de elo de corrente 54 previstas nas extremidades opostas contra danos, elas podem ser mantidas espaçadas pelos espaçadores 66. Estes espaçadores 66 podem estar localizados centralmente, por exemplo, centralmente, entre as áreas de alojamento de conector de elo de corrente 54. Os espaçadores 66 podem ser de qualquer forma, mas devem ser flexuralmente elásticos e não devem causar pontos de dobra no circuito 56 quando este é dobrado transversalmente à direção da tração 61. Opcionalmente, o espaçador 66 se estende continuamente entre as áreas de alojamento de conector de elo de corrente 54 de um elo de corrente 52, ou o espaçador 66 pode ser dispensado por completo.
[0099] A Figura 4 mostra uma área parcial de um arranjo transportador de cinta transportadora 80 para uma escada rolante 1. O arranjo transportador de cinta transportadora 80 inclui além de duas correntes transportadoras 50 e degraus de acesso 7 colocados entre elas, também uma roda transportadora 16 e um acionamento 25 para acionar rotativamente a roda transportadora 16 (não mostrada na Figura 4).
[00100] Na concretização mostrada na Figura 4, os pares que se projetam lateralmente do degrau de acesso 7 de eixos de corrente 64 atuam como conectores de elos de corrente 62. Os eixos de corrente 64 são novamente dispostos um atrás do outro na direção de tração 61 e cada eixo de corrente 64 engata em uma área de alojamento de ligação de corrente 54 de um elo de corrente 52 para conectar elos de corrente 52 dispostos um após o outro de uma maneira resiliente.
[00101] Em um dos eixos de corrente 64 de cada par, um rolo de guia rotativo 68 também está disposto. Por um lado, este rolo guia 68 pode guiar a corrente transportadora 50 durante o seu movimento ao longo da direção de deslocamento 5, isto é, a corrente transportadora 50 pode ser formada como uma corrente de rolos. Por outro lado, estes rolos de guia 68, como explicado abaixo, servem como estruturas de acoplamento 69 de modo a serem capazes de interagir com uma roda transportadora 16 em união positiva.
[00102] Naturalmente que um arranjo transportador de cinta transportadora 80 com apenas uma corrente transportadora 50 é possível. Aqui, a corrente transportadora 50 é preferivelmente disposta centralmente aos degraus de acesso 7.
[00103] A Figura 5 mostra um exemplo de uma tal roda transportadora 16. A roda transportadora 16 tem estruturas de arraste dispostas ao longo de seu perímetro externo 73 na forma de recessos 72. Estes recessos 72 são formados em relação ao seu tamanho e forma aproximadamente como sendo complementares aos rolos de guia 68 que servem como estruturas de acoplamento 69.
[00104] Para poder desviar a corrente transportadora 50 tanto por meio da roda transportadora 16 como para poder transportá-la por rotação da roda transportadora 16, os rolos guia 68 conectados à corrente transportadora 50 engatam nos recessos 72 formados na roda transportadora 16. Se a roda transportadora 16 rodar, as estruturas de acoplamento 69 de engate em união positiva serão assim arrastadas pelas estruturas de arraste 73 da roda transportadora 16 e a corrente transportadora 50 se moverá em conjunto com os degraus de acesso 7 ali fixados.
[00105] Para reduzir os efeitos poligonais que ocorrem em uma tal inversão e transporte da corrente transportadora 50, são previstas ao longo da direção circunferencial da roda transportadora 16 entre estruturas de arraste 73 adjacentes estruturas de suporte 71. Estas estruturas de suporte 71 são formadas no exemplo mostrado como pinos ou parafusos 70 que se projetam da ára frontal lateral da roda transportadora 16.
[00106] Alternativamente, a estrutura de suporte 71 também pode ser prevista com outras geometrias. Por exemplo, como mostrado na Figura 5 com uma linha quebrada, estruturas de suporte parcialmente circulares 74 salientes como uma fenda poderiam ser formadas entre estruturas de arraste adjacentes 73. Como outra alternativa um disco circular de menor diâmetro poderia servir como estrutura de suporte 71, adjacente à face frontal lateral da roda transportadora 16.
[00107] Independentemente da configuração concreta da estrutura de suporte 71, esta é concebida para suportar os circuitos 56 dos elos de corrente 52 em uma área de alojamento de conector de elo de corrente 54 de dentro radialmente e desse modo dobrando-as durante a rotação da roda transportadora 16 radialmente para fora.
[00108] Devido ao fato de os elos individuais 52 serem flexíveis elasticamente transversalmente à direção de tração 61 devido aos seus circuitos 56 formados com material compósito fibroso 57 e dr durante a inversão da corrente transportadora 50 junto à roda transportadora 16, as estruturas de suporte 71 poderem forçar até mesmo uma tal flexão dos elos de corrente 52, é possível que a forma dos elos de corrente 52 se ajuste no estado flexionado do contorno externo circular da roda transportadora 16, e desse modo sejam evitados efeitos poligonais.
[00109] Na Figura 6 é mostrada uma configuração alternativa de uma corrente transportadora 50. A Figura 6 mostra uma configuração alternativa de uma corrente transportadora 50. No entanto, os conectores de elos de corrente 62 estão configurados. Junto a um elemento de base 65, um rolo guia 68 é formado e em ambas as faces frontais laterais deste rolo guia 68, cada um dos pares se projeta de eixos de corrente 64.
[00110] Na Figura 7 é mostrada também uma configuração alternativa de uma corrente transportadora 50. Os conectores de elos da corrente 62 são projetados em uma única peça. O elemento de base 65 apresenta, como uma estrutura de acoplamento 69, um parafuso de engate em cujas ambas faces frontais laterais são formados respectivamente pares de eixos de corrente 64. Os espaçadores 66 estendem-se ao longo de todo o comprimento do circuito 56 entre as áreas de alojamento de conector de elo de corrente 54. Por exemplo, quando se monta a corrente transportadora 50, os espaçadores 66 podem ser introduzidos nos circuitos 56 por um processo de vulcanização, em que os eixos de corrente 64 no circuito 56 são permanentemente fixados por vulcanização. O material do espaçador pode ter uma dureza Shore diferente do material de matriz elastomérica do material compósito fibroso.
[00111] Finalmente, deve ser entendido que formas de concretização das correntes transportadoras 50 aqui descritas podem também ser utilizadas em instalações de elevadores 90. A Figura 8 mostra uma representação muito esquemática de uma tal instalação de elevador 90, na qual uma cabina de elevador 92 e um contrapeso 94 estão conectados um ao outro através de um elemento de suspensão 96.
[00112] O meio de suspensão 96 não são formados neste caso tão convencionais como uma correia contínua ou cabos de suporte, mas como uma corrente transportadora 50. Um acionamento 98 pode apresentar como uma polia de acionamento 100 uma concretização da roda transportadora 16 acima descrita de modo a poder mover a corrente transportadora 50. As estruturas de acoplamento 69 previstas na corrente transportadora 50 podem interagir em união positiva com as estruturas de arraste correspondentes 73 na roda transportadora 16. O possível engate em união positiva entre a roda transportadora 16 e a corrente transportadora 50 pode, neste caso, permitir um transporte muito eficiente e, tanto quanto possível, livre de deslizamento da cabina de elevador 92 e do contrapeso 94.
[00113] Em uma forma de concretização alternativa (não mostrada), ao invés de o acionamento 98 poder ser disposto de modo estacionário no poço de elevador 102, como mostrado na Figura 8, ele pode ser colocado junto à cabina de elevador 92 ou ao contrapeso 94 e ser com este movido juntamente. Neste caso, a corrente transportadora 50 pode, por exemplo, ser fixada estacionariamente no poço do elevador 102 e a cabine do elevador 92 ou o contrapeso 94 podem ser puxados para cima ou para baixo na corrente transportadora 50 por meio do seu acionamento 98 e da roda transportadora 16. O engate em união positiva entre a roda transportadora 16 e a corrente transportadora 50 permite um posicionamento seguro e preciso dos ditos componentes 92, 94. Opcionalmente, também várias cabines de elevador 92 podem se mover ao longo de uma única corrente transportadora 50. No arranjo da unidade 98 para a cabine do elevador 92, o contrapeso pode ser omitido.
[00114] Finalmente, é feita referência ao fato de que termos como "mostrando", "compreendendo", etc., não excluem outros elementos ou etapas, e termos como "uma" ou "um" não excluem a forma plural. Deve também ser feita referência ao fato de que as características ou etapas descritas com referência a qualquer uma das formas de concretização acima podem também ser utilizadas em combinação com outras características ou etapas de outras formas de concretização descritas acima. Os sinais de referência nas reivindicações não devem ser considerados como limitantes.*

Claims (16)

1. Elo de corrente (52) de uma corrente transportadora (50) altamente resiliente em uma direção de tração (61) de uma esteira rolante, de uma escada rolante (1) ou um elevador (90), em que o elo da corrente (52) apresenta:- duas áreas de alojamento de conector de elo de corrente (54) dispostas em extremidades opostas do elo de corrente (52) respectivamente para alojar um conector de elo de corrente (62) que conecta mecanicamente dois elos de corrente adjacentes (52) entre si, de tal modo que na direção de tração (61) há uma força de tração que pode ser transmitida de um elo de corrente (52) ao elo da corrente adjacente (52); - um circuito fechado anular (56) que envolve as duas áreas de alojamento de conector de elo de corrente (54), em que o circuito (56) é feito de um material compósito fibroso (57), caracterizado pelo fato de que o material compósito fibroso (57) que forma o circuito (56) apresenta fibras (58), que são embutidas em um material de matriz elastomérica (60) e que se estende longitudinalmente ao longo do circuito anular (56), em que através do material de matriz elastomérica (60) o elo de corrente (52) seja dobrável reversivelmente sem deformação plástica no material compósito fibroso (57) em uma direção transversal à direção de tração (61) em raios de curvatura inferiores a 500mm.
2. Elo de corrente (52) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que através do circuito na direção de tração (61) forças de pelo menos 50 kN podem ser absorvidas, as quais atuam sobre as áreas de alojamento de conector de elo de corrente (54) em direções opostas e o alongamento do elo de corrente com uma força de tração de 50kN é inferior ou igual a 1%.
3. Elo de corrente (52) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que na flexão reversível do circuito (56) em raios de curvatura entre 50mm e 500mm, a força de flexão que atua em sentido transversal sobre o material compósito fibroso (57) situa-se entre 1/100 e 1/10000 da força máxima admissível na direção de tração (61).
4. Elo de corrente (52) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as fibras (58) dispostas no material de matriz elastomérica (60) estão dispostas substancialmente paralelas entre si e paralelas ao sentido de tração (61).
5. Elo de corrente (52) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o material compósito fibroso (57) que forma o circuito (56) é formado em forma de cinta.
6. Elo de corrente (52) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o material compósito fibroso (57) apesenta fibras (58) selecionadas do grupo constituído por fibras de carbono, fibras de vidro e fibras de metal.
7. Elo de corrente (52) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma fibra (58) do material compósito fibroso (57) se estende de uma maneira anularmente enrolada múltiplas vezes ao longo do circuito (56).
8. Elo de corrente (52) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o circuito (56) apresenta uma circunferência de pelo menos 800mm.
9. Corrente transportadora (50) para uma esteira rolante, escada rolante (1) ou elevador (90), caracterizada pelo fato de que a corrente transportadora compreende uma pluralidade de elos de corrente (52) como definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, e uma pluralidade de conectores de elos de corrente (62), em que elos de corrente adjacentes são conectados entre si de forma resiliente à tração respectivamente através de conectores de elo de corrente que engatam em suas áreas de alojamento de conector de elo de corrente (54).
10. Corrente transportadora (50) de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que os conectores de elos de corrente (62) apresentam respectivamente um elemento de base (65), a partir do qual se projetam lateralmente dois eixos de corrente distantes entre si (64), em que um eixo de corrente (64') engata na área de alojamento de conector de elo de corrente (54') de um elo de corrente (52') e o outro eixo da corrente (64'') engata na área de alojamento de conector de elo de corrente (54'') do elo de corrente adjacente (52'') .
11. Arranjo transportador de cinta transportadora (80) para uma esteira rolante ou escada rolante (1), caracterizado pelo fato de que o arranjo transportador de cinta transportadora compreende: uma corrente transportadora (50) como definida na reivindicação 9 ou 10; vários paletes ou degraus de acesso (7) que são fixados à corrente transportadora; uma roda transportadora (16) para transportar a corrente transportadora; um acionamento (25) para girar a roda transportadora; em que junto à roda transportadora próxima a um perímetro externo da roda transportadora são dispostas várias estruturas de arraste (73) para cooperação com a cinta transportadora e para transportar a cinta transportadora na direção de tração (61) durante a rotação da roda transportadora; em que pelo menos uma estrutura de suporte (71) é disposta junto à roda transportadora próxima ao perímetro externo, que fica disposta pelo menos respectivamente em direção circunferencial entre estruturas de arraste adjacentes (73) e que é dimensionada para suportar circuitos (56) da corrente transportadora em uma área entre suas áreas de alojamento de conector de elo de corrente (54) de dentro em sentido radial e desse modo dobrar durante a rotação da roda transportadora para fora radialmente.
12. Arranjo transportador de cinta transportadora (80) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que os paletes ou degraus de acesso (7) atuam como conectores de elos de corrente (62) e projetam lateralmente destes dois eixos de corrente distantes entre si (64), em que um eixo de corrente engata na área de alojamento de conector de elo de corrente (54) de um elo de corrente (52 ) e o outro eixo de corrente engata na área de alojamento de conector de elo da corrente do elo de corrente adjacente.
13. Arranjo transportador de cinta transportadora (80) de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que são previstas junto à corrente transportadora (50) estruturas de acoplamento (69) que são fixadas nas áreas de alojamento de conector de elo de corrente (54) e que ficam dispostas lateralmente ao lado dos circuitos (56); em que as estruturas de arraste (73) ficam dispostas ao longo do perímetro externo da roda transportadora (16) e são projetadas para interagir com as estruturas de acoplamento (69) em união positiva; em que a estrutura de suporte (71) está disposta em uma face frontal da roda transportadora (16) direcionada para os circuitos (56) e se projeta na direção axial a partir desta face frontal.
14. Arranjo transportador de cinta transportadora (80) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que as estruturas de acoplamento (69) são formadas como rolos guia (68) giráveis em torno de um eixo, cujo eixo engata em uma das áreas de alojamento de conector de elo de corrente (54); em que as estruturas de arraste (73) são formadas como recessos (72) moldados como complementares aos rolos de guia (68) na roda transportadora (16).
15. Esteira rolante ou escada rolante (1) caracterizada pelo fato de que ela apresenta um arranjo transportador de cinta transportadora (80) como definido em qualquer uma das reivindicações 11 a 14.
16. Instalação de elevador (90) caracterizada pelo fato de que ela apresenta: pelo menos uma cabine de elevador (92), pelo menos uma corrente transportadora (50) como definida na reivindicação 9 ou 10; e pelo menos um acionamento (98) para acionar a corrente transportadora, em que o acionamento apresenta uma roda transportadora (16), junto à qual próximo a um perímetro externo da roda transportadora são dispostas várias estruturas de arraste (73) para a interação com a corrente transportadora e para transportar a corrente transportadora em sentido de tração pela rotação da roda transportadora; em que pelo menos uma estrutura de suporte (71) é disposta junto à roda transportadora próxima ao perímetro externo, que fica disposta pelo menos respectivamente em direção circunferencial entre estruturas de arraste adjacentes e que é dimensionada para suportar circuitos (56) da corrente transportadora em uma área entre suas áreas de alojamento de conector de elo de corrente (54) de dentro em sentido radial e desse modo dobrar durante a rotação da roda transportadora (16) para fora radialmente.
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