BR112018068002B1 - Molde fêmea - Google Patents

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Abstract

Um molde fêmea possuindo uma cavidade de formação (3) dentro da qual um objeto côncavo pode ser formado, compreende: - um elemento de formação anelar (4; 104; 204) que se estende em torno de um eixo (Z) e delimita a cavidade de formação (3) em torno do referido eixo (Z); - um elemento de placa (5; 105; 205) que delimita a cavidade de formação (3) transversalmente ao referido eixo (Z), o elemento de placa (5; 105; 205) possuindo uma superfície de referência (7) que se estende transversalmente ao referido eixo (Z) externamente à cavidade de formação (3); - um componente anelar periférico (15; 115) pelo menos parcialmente envolvendo o elemento de formação anelar (4; 104; 204). O elemento de formação anelar (4; 104; 204) encosta contra uma primeira parte da superfície de referência (7) do elemento de placa (5; 105; 205). O componente anelar periférico (15; 115) encosta contra uma segunda parte da superfície de referência (7) do elemento de placa (5; 105; 205).

Description

Campo da Invenção
[0001] A invenção refere-se a um molde fêmea adequado para cooperar com um molde macho para obter um objeto côncavo, particularmente uma tampa de um recipiente. O molde fêmea de acordo com a invenção é particularmente adequado para ser utilizado em moldagem por compressão de objetos feitos de material polimérico.
Antecedentes da Invenção
[0002] Nas máquinas destinadas a produzir tampas por moldagem por compressão, é conhecido o uso de um molde fêmea provido com uma cavidade de formação dentro da qual um elemento de molde macho pode ser recebido. O elemento de molde macho é adequado para interagir com o molde fêmea para se obter a tampa. O molde fêmea conhecido compreende uma placa, que delimita uma superfície de fundo da cavidade de formação e um elemento de formação anelar, que delimita uma superfície lateral da cavidade de formação. O molde fêmea conhecido compreende ainda um anel, que está disposto externamente à placa e ao elemento de formação anelar. Entre a placa, o elemento de formação anelar e o anel, é definido um circuito de arrefecimento. No circuito de arrefecimento, um fluido de arrefecimento pode fluir para o condicionamento térmico da cavidade de formação.
[0003] O elemento de formação anelar encosta contra a placa, que por sua vez encosta contra uma base do molde fêmea. A base suporta ainda o anel, mas o anel pode não estar diretamente em contato com a base, porque uma gaxeta pode ser interposta entre a base e o anel.
[0004] O elemento de formação anelar é provido de uma parte saliente que se projeta radialmente para fora ao longo de todo o perímetro superior do elemento de formação anelar.
[0005] Uma porca de travamento é aparafusada em um componente que é fixado em relação a uma haste de um acionador, o acionador estando disposto para mover o molde fêmea em relação ao elemento de molde macho. A porca de travamento encosta contra a parte saliente do elemento de formação anelar, exercendo assim uma força de aperto que empurra o elemento de formação anelar contra a placa. Devido à força exercida pela porca de travamento, a placa é, por sua vez, empurrada contra a base do molde fêmea.
[0006] Em uma superfície superior do mesmo, o elemento de formação anelar é ainda provido com uma projeção circunferencial que é adequada para ser recebida em um assento correspondente feito em um componente que está associado ao elemento de molde macho. A projeção circunferencial e o assento correspondente permitem que o molde fêmea seja centrado em relação a um molde macho no qual o elemento de molde macho é embutido.
[0007] A placa é provida, em uma sua superfície inferior, com uma pluralidade de canais, por exemplo canais radiais, que se abrem em uma superfície lateral da placa. A superfície lateral é interposta entre a face inferior e a face superior da placa. Os canais estão em comunicação fluida com um interespaço axial definido entre o elemento de formação anelar e o anel. O espaço interespaço axial estende-se axialmente, de modo a envolver a cavidade de formação paralela a um eixo da referida cavidade.
[0008] Além de estar radialmente espaçada do anel, definindo assim o interespaço axial, o elemento de formação anelar pode não estar em contato com o anel, mesmo na direção axial. Por outras palavras, o elemento de formação anelar é separado do anel por uma folga axial preestabelecida, isto é, por uma distância preestabelecida medida paralelamente ao eixo da cavidade de formação. Esta folga axial é devida ao fato de que os componentes do molde fêmea podem ter dimensões axiais que se desviam dos valores teóricos, por exemplo, devido a erros de usinagem. Devido à folga axial definida entre o elemento de formação anelar e o anel, quaisquer desvios das dimensões axiais dos componentes do molde fêmea a partir dos valores teóricos podem ser compensados.
[0009] Um fluido de arrefecimento, alimentado perto de uma zona central da superfície de fundo da placa, pode fluir para fora ao longo dos canais da placa e depois fluir para cima no interespaço axial definido entre o elemento de formação anelar e o anel. A partir daqui, o fluido de arrefecimento flui para uma passagem transversal definida entre o anel e o elemento de formação anelar, de modo a afastar-se da cavidade de formação.
[0010] O fluido de arrefecimento pode assim arrefecer a tampa que é moldada na cavidade de formação.
[0011] Um exemplo de um molde fêmea do tipo referido acima é divulgado no documento WO 01/85419.
[0012] Uma desvantagem do molde fêmea descrito acima é que, quando a porca de travamento é apertada no componente que é fixo em relação à haste do acionador, a parte saliente do elemento de formação anelar atua como um cantiléver e pode flexionar-se para baixo, isto é, em direção à haste do acionador. Isto pode resultar em uma deformação da projeção circunferencial disposta na superfície superior do elemento de formação anelar. Se isso ocorrer, a precisão com que o molde fêmea é centrado em relação ao molde macho pode ser comprometida.
[0013] Além disso, no caso em que a porca de travamento é apertada incorretamente no componente no qual a porca de travamento deve ser aparafusada, em particular aplicando torque excessivo, a parte saliente do elemento de formação anelar pode, nos piores casos, deformar-se até rompe.
[0014] Uma outra desvantagem do molde fêmea conhecido é que o arrefecimento da tampa que está prestes a ser produzida na cavidade de formação é realizado com uma eficácia de arrefecimento não ideal. Em particular, para que a parte saliente do elemento de formação anelar não seja excessivamente tensionada, é desejável que a folga axial não exceda um valor limite. Uma conformação da parte saliente adequada para melhorar o processo de arrefecimento, pode causar uma deformação que pode levar à ruptura do elemento de formação anelar. Consequentemente, o fluido de arrefecimento que flui no molde fêmea não é capaz de chegar muito próximo da superfície superior do elemento de formação anelar. Isto implica que as regiões da tampa que são formadas perto da superfície superior não podem ser adequadamente arrefecidas em tempos curtos. Por conseguinte, pode ser necessário manter a tampa na cavidade de formação durante um período de tempo relativamente longo, o que determina um aumento do tempo de ciclo e uma consequente redução na produtividade.
Descrição Resumida da Invenção
[0015] Um objetivo da invenção é melhorar os moldes fêmea para a formação de objetos côncavos, tais como tampas para recipientes, particularmente para quantidades medidas por moldagem por compressão ou doses de material polimérico.
[0016] Outro objetivo é reduzir o risco de os componentes do molde fêmea se deformarem ou mesmo se romperem durante as operações de montagem para montar o molde fêmea em um aparelho destinado a produzir objetos côncavos.
[0017] Ainda outro objetivo é aumentar a precisão com que o molde fêmea pode ser centrado em relação a um molde macho, o molde macho cooperando com o molde fêmea para obter objetos moldados.
[0018] Um outro objetivo é aumentar a eficiência com a qual um fluido de arrefecimento que circula dentro do molde fêmea, condiciona termicamente um objeto que está prestes a ser formado, diminuindo desse modo o tempo de ciclo e aumentando a produtividade.
[0019] De acordo com a invenção, é provido um molde fêmea possuindo uma cavidade de formação dentro da qual um objeto côncavo pode ser formado, o molde fêmea compreendendo: - um elemento de formação anelar estendendo-se em torno de um eixo e delimitando a cavidade de formação em torno do referido eixo; - um elemento de placa que delimita a cavidade de formação transversalmente ao referido eixo, o elemento de placa possuindo uma superfície de referência estendendo-se transversalmente para o referido eixo fora da cavidade de formação; - um componente anelar periférico, envolvendo pelo menos parcialmente o elemento de formação anelar, em que o elemento de formação anelar encosta contra uma primeira parte da superfície de referência do elemento de placa, caracterizado por o componente anelar periférico encostar contra uma segunda parte da superfície de referência do elemento de placa.
[0020] Devido à invenção, a precisão com que os componentes de molde fêmea são montados pode ser aumentada. De fato, o elemento de placa atua como uma referência para posicionar ambos o elemento de formação anelar e o componente anelar periférico. É assim possível eliminar, ou pelo menos reduzir significativamente, imprecisões que inevitavelmente ocorreriam se o elemento de formação anelar e o componente anelar periférico fossem montados colocando o elemento de formação anelar e o componente anelar periférico em encosto contra peças distintas.
[0021] Devido à precisão melhorada que pode ser conseguida com o elemento de formação anelar e o componente anelar periférico que se encosta contra a mesma superfície de referência, não é mais necessário adotar grandes folgas axiais para compensar possíveis erros de usinagem ou de montagem.
[0022] Em particular, para posicionar corretamente o molde fêmea em relação a um molde macho cooperando com ele, podem ser providos meios de centragem que são axialmente rígidos em relação ao elemento de placa. Por outras palavras, é possível evitar qualquer folga axial entre os meios de centragem e o elemento de placa. As deformações significativas dos meios de centragem são assim evitadas quando o elemento de formação anelar e o componente anelar periférico são fixados em relação ao elemento de placa para montar o molde fêmea. Os meios de centragem são, portanto, capazes de centralizar corretamente o molde fêmea em relação ao molde macho.
[0023] Além disso, é possível reduzir os riscos de ruptura do elemento de formação anelar e / ou o componente anelar periférico quando o elemento de formação anelar e o componente anelar periférico são apertados contra o elemento de placa.
[0024] O molde fêmea de acordo com a invenção pode ser arrefecido mais eficazmente do que os moldes fêmea da técnica anterior. Devido à ausência de folgas axiais significativas entre o elemento de formação anelar e o componente anelar periférico, os dutos de arrefecimento podem ser providos em uma posição que é relativamente distante do elemento de placa, em uma direção axial. Isto permite que as zonas da cavidade de formação que estão dispostas mais afastadas do elemento de placa, isto é, mais perto do molde macho, sejam mais eficazmente arrefecidas.
[0025] Em uma modalidade, o componente anelar periférico é preso entre o elemento de formação anelar e o elemento de placa.
[0026] Em particular, o componente anelar periférico é preso entre o elemento de placa e uma parte que se projeta radialmente a partir do elemento de formação anelar.
[0027] Em uma modalidade, são providos meios de centragem para centralizar o molde fêmea em relação ao molde macho, sendo os meios de centragem particularmente modelados como uma projeção circunferencial.
[0028] Os meios de centragem podem ser obtidos no elemento de formação anelar.
[0029] Em uma modalidade, o molde fêmea compreende um anel de bloqueio adequado para empurrar em uma superfície de bloqueio para fixar o elemento de formação anelar e o componente anelar periférico contra o elemento de placa.
[0030] A superfície de bloqueio pode ser obtida no elemento de formação anelar, particularmente em um apêndice periférico do elemento de formação anelar.
[0031] É assim obtido um molde fêmea com uma estrutura particularmente simples e fiável.
[0032] Em uma modalidade adicional, o elemento de formação anelar possui uma parte interposta entre o elemento de placa e o componente anelar periférico.
[0033] Os meios de centragem podem ser formados no componente anelar periférico, sobre o qual a superfície de bloqueio também pode ser feita. O anel de bloqueio engata na superfície de bloqueio acima mencionada.
[0034] Neste caso, o componente anelar periférico tem, portanto, múltiplas funções, nomeadamente posicionar corretamente o elemento de formação anelar em relação ao elemento de placa, permitindo que o molde fêmea seja centrado em relação ao molde macho, e engatar no anel de bloqueio. O elemento de formação anelar tem, por outro lado, uma única função predominante, nomeadamente a função de delimitar lateralmente a cavidade de formação. O elemento de formação anelar pode, portanto, ter uma espessura reduzida em uma direção radial, o que é suficiente para assegurar que o elemento de formação anelar tenha um nível de rigidez aceitável.
[0035] Ao prover um elemento de formação anelar relativamente fino, um fluido de arrefecimento que passa em um espaço definido entre o elemento de formação anelar e o componente anelar periférico, pode fluir muito próximo da cavidade de moldagem. Isso permite que a cavidade de formação seja arrefecida de maneira extremamente eficiente.
Breve Descrição dos Desenhos
[0036] A invenção será melhor compreendida e realizada com referência aos desenhos anexos, que mostram como exemplo algumas das suas modalidades não limitativas, em que: A figura 1 é uma seção transversal interrompida tomada ao longo de um plano médio axial deum molde fêmea; A figura 2 mostra, em seção, um detalhe ampliado do molde fêmea da figura 1; A figura 3 é uma vista em perspectiva, tomada de cima, de um elemento de placa do molde fêmea da figura 1; A figura 4 é uma vista em perspectiva, tomada a partir de baixo, do elemento de placa da figura 3; A figura 5 é uma seção transversal interrompida como aquela da figura 1, mostrando um molde fêmea de acordo com uma modalidade alternativa; A figura 6 mostra, em seção, um detalhe ampliado do elemento de placa do molde fêmea da figura 5; A figura 7 é uma vista em perspectiva, tomada de cima, de um elemento de placa do molde fêmea da figura 5; A figura 8 é uma vista em perspectiva, tomada a partir de baixo, do elemento de placa da figura 5; A figura 9 mostra, em seção, um detalhe ampliado de um molde fêmea de acordo com uma modalidade alternativa; A figura 10 é uma vista em perspectiva, tomada de cima, de um elemento de placa do molde fêmea da figura 9; A figura llé uma vista em perspectiva do elemento de placa da figura 10, que é girado de tal modo que é mostrada uma face inferior do mesmo.
Descrição Detalhada da Invenção
[0037] A figura 1 mostra um molde fêmea 1 que é adequado para cooperar com um molde macho 2, uma parte do qual é mostrada na figura 2, de modo a formar um objeto côncavo moldando um material polimérico. O objeto côncavo formado pelo molde fêmea 1 pode ser uma tampa para um recipiente, em particular mas não exclusivamente para uma garrafa. O molde fêmea 1 é particularmente adequado para obter o objeto côncavo por moldagem por compressão.
[0038] O molde fêmea 1 é provido com uma cavidade de formação 3 dentro da qual o material polimérico pode ser moldado para se obter o objeto côncavo.
[0039] O molde fêmea 1 compreende um elemento de formação anelar 4 que se estende em torno de um eixo Z de modo a delimitar a cavidade de formação 3 lateralmente, isto é, em torno do eixo Z.
[0040] O molde fêmea 1 compreende ainda um elemento de placa 5 que delimita a cavidade de formação 3 transversalmente ao eixo Z, em particular perpendicularmente ao eixo Z. O elemento de placa 5 tem um eixo que coincide com o eixo Z.
[0041] O elemento de placa 5 é conformado como uma peça única, em particular feita de metal. Em outras palavras, o elemento de placa 5 tem uma estrutura de uma só peça.
[0042] O elemento de placa 5 tem uma superfície de formação 6 que se estende transversalmente, em particular perpendicularmente, ao eixo Z e é adequada para entrar em contato com o material polimérico de modo a moldar o último.
[0043] No exemplo mostrado nas figuras 1 a 5, a superfície de formação 6 tem uma conformação circular plana, mas esta condição não é essencial. A superfície de formação 6 define uma superfície transversal, que no exemplo mostrado é uma superfície de fundo, da cavidade de formação 3. A superfície de formação 6 é adequada para moldar externamente uma parede côncava transversal do objeto que se deseja formar. Se o objeto côncavo for uma tampa, a parede transversal formada pela superfície de formação 6 é uma parede de cima da tampa, isto é, uma parede que, em uso, está disposta em uma parte superior da tampa para fechar uma abertura de um recipiente.
[0044] O elemento de placa 5 tem ainda uma superfície de referência 7 que se estende transversalmente, em particular perpendicularmente, ao eixo Z, para fora da cavidade de formação 3. A superfície de referência 7 envolve a superfície de formação 6.
[0045] A superfície de referência 7 é uma superfície plana, em particular com a forma de uma coroa circular.
[0046] A superfície de formação 6 é formada em uma protuberância 46 que se projeta a partir da superfície de referência 7 e delimita a protuberância 46 transversalmente, em particular perpendicularmente, ao eixo Z.
[0047] O elemento de formação anelar 4 é delimitado, transversalmente ao eixo Z, por uma superfície de contato 8, mostrada na figura 2, que é adequada para entrar em contato com a superfície de referência 7. A superfície de contato 8 pode ser uma superfície plana disposta perpendicularmente ao eixo Z. No exemplo mostrado, a superfície de contato 8 delimita inferiormente o elemento de formação anelar 4.
[0048] O elemento de formação anelar 4 é delimitado, em uma parte interna do mesmo, por uma superfície de moldagem 9 adequada para interagir com o material polimérico a ser moldado de modo a moldar externamente uma parede lateral do objeto côncavo que se deseja formar.
[0049] Se o objeto côncavo que se deseja formar for uma tampa, a parede lateral moldada da superfície de moldação 9 pode ser provida externamente com uma pluralidade de protrusões para promover a preensão da tampa por um usuário ou por uma máquina de nivelamento. A parede lateral mencionada acima pode ser provida internamente com um ou mais elementos de fixação, por exemplo, partes roscadas, de modo a fixar a tampa ao recipiente. Os elementos de fixação são, neste caso, moldados pelo molde macho 2.
[0050] No exemplo ilustrado, a superfície de moldação 9 está disposta para moldar externamente a parede lateral do objeto côncavo (a parede lateral sendo possivelmente provida com um anel inviolável se o objeto côncavo for uma tampa), bem como para moldar externamente um zona de junção na qual a parede lateral é unida à parede transversal do objeto côncavo. A superfície de moldação 9 é, portanto, provida com uma parte curva que está conectada continuamente com a superfície de formação 6 do elemento de placa 5.
[0051] Em uma configuração montada do molde fêmea 1, o elemento de formação anelar 4 encosta contra uma primeira parte da superfície de referência 7 do elemento de placa 5. Esta primeira parte está disposta em uma posição próxima da protuberância delimitada pela superfície de formação 6.
[0052] O elemento de formação anelar 4 é provido, no lado oposto à superfície de contato 8, com meios de centragem que no exemplo mostrado compreendem uma projeção de centragem 10, particularmente moldada como uma projeção circunferencial. Os meios de centragem são adequados para cooperar com um componente de centragem 11 do molde macho 2, de modo a permitir que o molde fêmea 1 seja posicionado em relação ao molde macho 2 de um modo centrado em relação ao eixo Z. Para este fim, o componente de centragem 11 pode ser provido com uma ranhura adequada para receber a projeção de centragem 10. Se os meios de centragem não forem conformados como uma projeção de centragem 10, o componente de centragem 11 não tem qualquer ranhura, mas é adequadamente moldado para coincidir com o meios de centragem utilizados.
[0053] O elemento de formação anelar 4 compreende uma superfície de bloqueio 12 disposta transversalmente, em particular perpendicularmente, ao eixo Z. Durante o uso, a superfície de bloqueio 12 se volta para o molde macho 2.
[0054] A superfície de bloqueio 12 é adequada para engatar com uma porca de travamento ou anel de bloqueio 13 de modo que o elemento de formação anelar 4 e o elemento de placa 5 possam ser fixados a um suporte (não mostrado) do molde fêmea 1.
[0055] A superfície de bloqueio 12 é formada em uma parte que se projeta radialmente 14 do elemento de formação anelar 4, a parte que se projeta radialmente 14 projeta-se radialmente para fora do elemento de formação anelar 4.
[0056] Uma gaxeta 17 pode ser alojada em um assento que se estende a partir da superfície de contato 8 para dentro do elemento de formação anelar 4. A gaxeta 17 ajuda a evitar qualquer fuga de líquido entre o elemento de placa 5 eo elemento de formação anelar 4.
[0057] Uma gaxeta adicional 18 pode ser interposta entre o elemento de formação anelar 4eo anel de bloqueio 13, afim de evitar fugas de líquido entre esses componentes.
[0058] No elemento de placa 5, na base da protuberância 46, é provida uma zona rebaixada, isto é, uma zona anelar 47, a partir da qual o material foi removido quando o elemento de placa 5 foi fabricado. A zona anelar 47 pode ter uma função de ventilação para a ventilação de ar possivelmente presente no interior da cavidade de formação 3 durante a moldagem. De fato, qualquer ar que permanecesse preso entre o molde fêmea 1 e o molde macho 2 enquanto o material polimérico está sendo moldado, pode escapar da cavidade de formação 3 passando entre a protuberância 46 e o elemento de formação anelar 4, e finalmente ser recebido na zona anelar 47. Além disso, a zona anelar 47 impede que quaisquer substâncias, tais como gorduras ou outras, utilizadas para montar a gaxeta 17 no seu assento, penetrem no interior da cavidade de formação 3, o que resultaria na contaminação do material polimérico contido na cavidade de formação 3.
[0059] O molde fêmea 1 compreende um componente anelar periférico 15 que envolve pelo menos parcialmente o elemento de formação anelar 4. Em particular, no exemplo das figuras 1 a 4, o componente anelar periférico 15 envolve uma parte inferior do elemento de formação anelar 4, isto é, uma parte do elemento de formação anelar 4 disposta perto do elemento de placa 5.
[0060] No exemplo mostrado nas figuras 1 a 4, o componente anelar periférico 15 é fixado, isto é, axialmente bloqueado, entre o elemento de placa 5 e o elemento de formação anelar 4. Em particular, o componente anelar periférico 15 é delimitado por uma superfície de encosto 16 adequada para encostar contra a superfície de referência 7 do elemento de placa 5. A superfície de encosto 16 está disposta transversalmente, em particular perpendicularmente, ao eixo Z.
[0061] Em uma configuração montada do molde fêmea 1, a superfície de encosto 16 está em contato com uma segunda parte da superfície de referência 7, a segunda parte estando disposta em uma posição periférica em relação à primeira parte da superfície de referência 7, contra a qual o elemento de formação anelar 4 encosta.
[0062] O componente anelar periférico 15 é adicionalmente delimitado por uma superfície de repouso 19, na qual o elemento de formação anelar 4 pode assentar, em particular na qual a parte que se projeta radialmente 14 do elemento de formação anelar 4 pode assentar.
[0063] Um ou mais entalhes 20 são providos na superfície de repouso 19. Nos entalhes 20, o componente anelar periférico 15 está afastado do elemento de formação anelar 4.
[0064] O componente anelar periférico 15 compreende ainda um apêndice 21, saliente em direção ao elemento de placa 5 e circundando o elemento de placa 5. O apêndice 21 pode ser utilizado para orientar angularmente o componente anelar periférico 15 em relação ao elemento de placa 5.
[0065] O componente anelar periférico 15 envolve uma parte do elemento de formação anelar 4, a referida parte possuindo um diâmetro externo que é menor que o diâmetro interno do componente anelar periférico 15. Assim, um interespaço anelar 22 é definido entre o componente anelar periférico 15 eo elemento de formação anelar 4, o interespaço anelar 22 se estendendo axialmente. Um fluido de arrefecimento pode circular dentro do interespaço anelar 22.
[0066] O interespaço anelar 22 está em comunicação fluida com uma ou mais passagens transversais 23 definidas na interface entre o elemento de formação anelar 4 e o componente anelar periférico 15. As passagens transversais 23 são pelo menos parcialmente definidas dentro dos entalhes 20.
[0067] As passagens transversais 23 estão por sua vez em comunicação fluida com um espaço de retorno 24 delimitado pelo anel de bloqueio 13 externamente ao componente anelar periférico 15.
[0068] Como mostrado nas figuras 3 e 4, o elemento de placa 5 é delimitado por uma face 25, que no exemplo mostrado é uma face inferior, adequada para repousar sobre uma base do molde fêmea 1. O elemento de placa 5 é ainda delimitado por uma face adicional 26, oposta à face 25, sobre a qual a superfície de formação 6 é provida.
[0069] Na face adicional 26, a superfície de referência 7 é ainda provida.
[0070] Uma superfície lateral 27, que se estende em torno do eixo Z, delimita lateralmente o elemento de placa 5 e conecta a face 25 à face adicional 26. A superfície lateral 27 pode, em particular, ter uma forma cilíndrica.
[0071] Em uma zona central da face 25 é provida uma entrada 28 para um fluido de arrefecimento, o fluido de arrefecimento sendo adequado para condicionar termicamente o molde fêmea.
[0072] A entrada 28 pode ter a forma de uma cavidade cega adequada para receber o fluido de arrefecimento a partir de um componente do molde fêmea adjacente ao elemento de placa 5.
[0073] A entrada 28 está em comunicação fluida com uma pluralidade de canais de arrefecimento 29, que são formados na face 25. Os canais de arrefecimento 29 estendem- se radialmente a partir da entrada 28 em direção à periferia do elemento de placa 5. No exemplo ilustrado, os canais de arrefecimento 29 são angularmente equidistantes um do outro.
[0074] Os canais de arrefecimento 29 abrem-se para um canal anelar 30 que é provido na face 25 do elemento de placa 5.
[0075] O elemento de placa 5 compreende ainda uma pluralidade de orifícios 31 que conduzem às respectivas saídas 32 dispostas na face adicional 26 do elemento de placa 4.
[0076] As saídas 32 estão distribuídas em torno da superfície de formação 6 e em particular são angularmente equidistantes umas das outras.
[0077] As saídas 32 estão posicionadas em particular na superfície de referência 7.
[0078] No exemplo mostrado, cada orifício 31 estende-se paralelo ao eixo Z. Os orifícios 31 podem estar igualmente espaçados em torno do eixo Z.
[0079] Os canais de arrefecimento 29, o canal anelar 30 e os orifícios 31 definem uma pluralidade de dutos de arrefecimento por meio dos quais um fluido de arrefecimento pode passar através do elemento de placa 5 para arrefecer o molde fêmea 1.
[0080] Como mostrado na figura 1, o molde fêmea 1 pode ainda compreender um elemento de base 33 adequado para ser fixado a um suporte de um aparelho de moldagem. Em particular, o elemento de base 33 pode ser fixado a uma haste (não mostrada) de um acionador, o acionador estando disposto para mover o molde fêmea 1 em relação ao molde macho 2 ao longo do eixo Z.
[0081] O elemento de base 33 é provido com um duto de entrada 34, que pode ser disposto ao longo do eixo Z. Através do duto de entrada 34, um fluido de arrefecimento pode fluir para o molde fêmea 1 para ser direcionado para a cavidade de formação 3. O elemento de base 33 é provido ainda com um duto de saída 35 para permitir que o fluido de arrefecimento flua para fora do molde fêmea 1 após o arrefecimento da cavidade de formação 3.
[0082] O molde fêmea 1 pode compreender um espaçador 36 interposto entre o elemento de placa 5 e o elemento de base 33. O espaçador 36 é provido com um orifício de passagem 37 disposto em uma zona central, de modo que o duto de entrada 34 seja colocado em comunicação fluida com a entrada 28 provida no elemento de placa 5.
[0083] Para montar o molde fêmea 1, o espaçador 36, se provido, é colocado no elemento de base 33. O elemento de base 33 e o espaçador 36 definem uma base do molde fêmea 1, sobre o qual o elemento de placa 5 repousa.
[0084] Na segunda parte ou parte externa da superfície de referência 7, o componente anelar periférico 15 é colocado. Subsequentemente, na primeira parte ou parte interna da superfície de referência 7, o elemento de formação anelar 4 é colocado. Neste ponto o anel de bloqueio 13 é montado, o anel de bloqueio 13 sendo bloqueado em um suporte do molde fêmea 1 de modo que o elemento de formação anelar 4 seja empurrado contra o elemento de placa 5. O elemento de formação anelar 4, empurrado pelo anel de bloqueio 13, atua por sua vez no componente anelar periférico 15, pressionando o último contra o elemento de placa 5. Desta maneira, o elemento de formação anelar 4, o elemento de placa 5 e o componente anelar periférico 15 são fixos ao suporte da fêmea molde 1.
[0085] Quando o molde fêmea 1 está em uma configuração montada, a parte que se projeta radialmente 14 do elemento de formação anelar 4 é limitada na sua deformação devido ao contato com a superfície de repouso 19 do componente anelar periférico 15. Isto evita que a parte que se projeta radialmente 14 se curve para baixo, isto é, para o elemento de placa 5. Evita-se deste modo uma deformação excessiva do elemento de formação anelar 4 e, em particular, da projeção de centragem 10. Isso garante que uma boa precisão seja mantida ao centralizar o molde fêmea 1 em relação ao molde macho 2.
[0086] Adicionalmente, se o anel de bloqueio 13 for erroneamente excessivamente aparafusado, as forças - mesmo forças muito elevadas - aplicadas pelo anel de bloqueio 13 à parte que se projeta radialmente 14 - descarregam no componente anelar periférico 15, no elemento de placa 5 e a partir daqui, no suporte do molde fêmea 1, que evita quaisquer rupturas do elemento de formação anelar 4.
[0087] Durante o funcionamento, o molde fêmea 1 é arrefecido enviando um fluido de arrefecimento, por exemplo, água, dentro do duto de entrada 34 do elemento de base 33. A partir daqui, o fluido de arrefecimento atinge a entrada 28 provida no elemento de placa 5 passando através do orifício de passagem 37 do espaçador 36. O fluido de arrefecimento, introduzido a partir da entrada 28, flui na face adicional 26 passando através dos dutos de arrefecimento do elemento de placa 5. O fluido de arrefecimento flui particularmente através dos canais de arrefecimento 29, que são fechados inferiormente pelo espaçador 36 e passa para o canal anelar 30. A partir daqui, o fluido de arrefecimento atinge as saídas 32 fluindo através dos orifícios 31.
[0088] A superfície de formação 6 é assim arrefecida.
[0089] A partir das saídas 32, o fluido de arrefecimento passa para o interespaço anelar 22, a partir do qual flui para as passagens transversais 23 e atinge o espaço de retorno 24. Este último está em comunicação fluida com o duto de saída 35 formado no elemento de base 33, para que o fluido de arrefecimento possa fluir longe do molde fêmea 1.
[0090] Quando flui no espaço 22 anelar, o fluido de arrefecimento arrefece a superfície moldação 9 que delimita lateralmente a cavidade de formação 3. Porque a parte que se projeta radialmente 14 do elemento de formação anelar 4 pode assentar na superfície de repouso 19, estando assim sujeita a riscos de deformação reduzida, é possível reduzir a espessura na direção axial da parte que se projetada radialmente 14, de modo que o interespaço anelar 22 se estenda em uma parte axial tão grande quanto possível da cavidade de formação 3. Em outras palavras, as passagens transversais 23 podem ser dispostas em uma posição que se encontra mais próxima da projeção de centragem 10 se comparada com os moldes fêmea tradicionais. Isto permite aumentar a eficiência de arrefecimento, uma vez que também as zonas do objeto côncavo que estão mais afastadas do elemento de placa 5 podem ser efetivamente arrefecidas.
[0091] As figuras 5 a 8 mostram um molde fêmea 101 de acordo com uma modalidade alternativa. As partes do molde fêmea 101 comum às partes do molde fêmea 1 devem ser referidas com os mesmos números de referência já utilizados nas figuras la4e não serão descritas adicionalmente em detalhe.
[0092] O molde fêmea 101 compreende um elemento de placa 105, um elemento de formação anelar 104 e um componente anelar periférico 115. Ao contrário do que ocorreu na modalidade das figuras la4,o elemento de formação anelar 104 mostrado nas figuras 5 e 6 é parcialmente interposto entre o componente anelar periférico 115 e o elemento de placa 105.
[0093] Em particular, o elemento de formação anelar 104 é provido com um apêndice lateral 40, mostrado na figura 5, que se projeta para fora a partir de uma zona do elemento de formação anelar 104 disposta em contato com o elemento de placa 105. O apêndice lateral 40 estende-se circunferencialmente em torno do eixo Z.
[0094] A superfície de encosto 16 é provida em uma parte do componente anelar periférico 115 voltada para o elemento de placa 105. Como descrito anteriormente com referência à modalidade das figuras 1 a 4, a superfície de encosto 16 está, em uso, disposta em contato com a superfície de referência 7 do elemento de placa 105. Internamente ao componente anelar periférico 115, é provido um degrau, o degrau sendo delimitado por uma superfície transversal 42.
[0095] O apêndice lateral 40 é delimitado no seu topo, isto é, no lado mais distante do elemento de placa 105, por uma superfície de batente 41 contra a qual, em uma configuração montada do molde fêmea 101, a superfície transversal 42 encosta.
[0096] No exemplo ilustrado, o componente anelar periférico 115 tem uma dimensão axial, isto é, uma dimensão ao longo do eixo Z, que é igual ou maior que a dimensão axial do elemento de formação anelar 104. Assim, o componente anelar periférico 115 pode envolver o elemento de formação anelar 104 ao longo de toda a extensão axial do elemento de formação anelar 104. Em uma modalidade que não é mostrada, a dimensão axial do componente anelar periférico 115 pode ser menor do que a dimensão axial do elemento de formação anelar 104.
[0097] O componente anelar periférico 115 é provido, em uma sua região voltada para o molde macho 2, com um ressalto 43 delimitado por uma superfície de bloqueio 112 contra a qual o anel de bloqueio 13 pode engatar.
[0098] Uma pluralidade de passagens transversais 123 é formada através da espessura do componente anelar periférico 115 em uma posição próxima ao ressalto 43. No exemplo mostrado, as passagens transversais 123 são moldadas como orifícios de passagem que se estendem através da espessura do componente anelar periférico 115. As passagens transversais 123 podem ser dispostas obliquamente em relação ao eixo Z. Quando se desloca de dentro para fora, as passagens transversais 123 podem ser orientadas de cima para baixo, isto é, para o elemento de placa 105. As passagens transversais 123 colocadas em comunicação fluida com um duto anelar 122, definido entre o componente anelar periférico 115 e o elemento de formação anelar 104, com o espaço de retorno 24 definido entre o anel de bloqueio 13e o componente anelar periférico 115.
[0099] Em uma superfície externa do elemento de formação anelar 104 é formada uma pluralidade de ranhuras. Estas ranhuras definem, em conjunto com uma superfície interna do componente anelar periférico 115, dutos longitudinais correspondentes 45 através dos quais o fluido de arrefecimento pode fluir. Os dutos longitudinais 45 se abrem para o duto anelar 122.
[0100] Os dutos longitudinais 45 estão em comunicação fluida com os furos 31 do elemento de placa 105 através de dutos de passagem adequados, definidos entre o componente anelar periférico 115 e o elemento de formação anelar 104.
[0101] Os meios de centragem para centralizar o molde fêmea 101 em relação ao molde macho 2, são providos no componente anelar periférico 115. Estes meios de centragem podem compreender a projeção de centragem 10.
[0102] Além de, ou no lugar da projeção de centragem 10, os meios de centragem podem compreender uma protuberância de sincronismo angular que não é mostrada. A protuberância angular de temporização pode ser, por exemplo, em forma de dente e pode ser formada no componente anelar periférico 115 e projetando-se a partir de uma borda inferior do último, de modo a engatar em um recesso correspondente provido no elemento de base 33.
[0103] Finalmente, o componente anelar periférico 115 pode ser provido com um orifício no qual um pino 44 pode ser inserido, o pino 44 sendo adequado para engatar em um recesso do elemento de formação anelar 104. Isto assegura que o componente anelar periférico 115 seja montado em uma posição angular predefinida em relação ao elemento de formação anelar 104.
[0104] O elemento de placa 105 é mostrado em detalhe nas figuras 7 e 8. O elemento de placa 105 é estrutural e funcionalmente totalmente semelhante ao elemento de placa 5 mostrado nas figuras 1 a 4. O elemento de placa 105 difere do elemento de placa 5 principalmente devido a uma ranhura 38 ser provida na sua face adicional 26. A ranhura 38, que pode ser particularmente uma ranhura em forma circular, é adequada para alojar uma gaxeta de vedação 39, mostrada na figura 5. A gaxeta de vedação 39 evita qualquer fuga substancial de líquido entre o elemento de placa 105 e o elemento de formação anelar 104.
[0105] Em uma configuração montada, o elemento de placa 105 é suportado pelo elemento de base 33, com a possível interposição do espaçador 36.
[0106] No elemento de placa 105, o elemento de formação anelar 104 descansa. Em particular, a superfície de contato 8 do elemento de formação anelar 104 encosta contra a primeira parte ou parte interna da superfície de referência 7 que delimita o elemento de placa 105. O elemento de placa 105 e o elemento de formação anelar 104 delimitam a cavidade de formação 3.
[0107] O anel de bloqueio 13 engata com o componente anelar periférico 115 de modo a bloquear o último no suporte do molde fêmea 1. Em particular, o anel de bloqueio 13 encosta contra a superfície de bloqueio 112 delimitando o ressalto 43. O anel de bloqueio 13 empurra o componente anelar periférico 115 em encosto contra o elemento de placa 105. Em particular, a superfície de encosto 16 é colocada em contato com a segunda parte, ou parte externa, da superfície de referência 7. Além disso, a superfície transversal 42 do componente anelar periférico 115 está virado para a superfície de batente 41 do elemento de formação anelar 104, de modo que o último é retido entre o elemento de placa 105 e o componente anelar periférico 115.
[0108] Também nesta modalidade, a superfície de formação 6 delimita a protuberância 46 do elemento de placa 105. Na base da protuberância 46 é provida a zona de reentrância ou zona anelar 47 que é conformada como uma depressão. A zona anelar 47 pode realizar funções de ventilação para ventilar ar possivelmente presente no interior da cavidade de formação 3 durante a moldagem. Além disso, a zona anelar 47 pode bloquear a passagem de quaisquer substâncias utilizadas para montar a gaxeta 39, tal como gordura ou semelhante, evitando assim que essas substâncias fluam de volta para a cavidade de formação 3 e contaminem o seu conteúdo.
[0109] Durante o funcionamento do molde fêmea 101, o fluido de arrefecimento atinge a entrada 28 provida no elemento de placa 104, como anteriormente descrito com referência às figuras 1 a 4. A partir daqui, passando através dos dutos de arrefecimento definidos pelos canais de arrefecimento 29, pelo canal anelar 30 e pelos orifícios 31, o fluido de arrefecimento alcança o elemento de formação anelar 104. O fluido de arrefecimento passa através dos dutos longitudinais 45 para arrefecer lateralmente a cavidade de formação 3 e depois, fluir através do duto anelar 122, as passagens transversais 123 e o espaço de retorno 24, o fluido de arrefecimento flui para fora do molde fêmea 101.
[0110] O molde fêmea 101 permite alcançar as vantagens previamente discutidas com referência à modalidade mostrada nas figuras 1 a 4. Além disso, o molde fêmea permite que a cavidade de formação 3 seja arrefecida de uma maneira melhorada e, em particular, melhora o arrefecimento da superfície que delimita lateralmente a cavidade de formação 3, também próxima ao molde macho 2.
[0111] Isto deve-se principalmente ao fato de, na modalidade mostrada nas figuras 5 a 8, o elemento de formação anelar 104 ter uma única função predominante, nomeadamente a função de modelar o objeto côncavo que é moldado na cavidade de formação 3. Contudo, o elemento de formação anelar 104 não tem nenhuma função de suporte ou bloqueio em relação a outros elementos do molde fêmea 101. A espessura do elemento de formação anelar 104 pode, por conseguinte, ser significativamente reduzida se comparada com a modalidade mostrada nas figuras 1 a 4. Consequentemente, o fluido de arrefecimento pode ser trazido muito próximo da cavidade de formação 3, de modo a arrefecer eficazmente o objeto formado no interior da cavidade de formação 3.
[0112] Além disso, o duto anelar 122 no qual os dutos longitudinais 45 se abrem, pode ser disposto em uma posição próxima da extremidade superior do elemento de formação anelar 104, de modo a que as zonas da cavidade de formação 3 dispostas perto do molde macho 2 possam ser também arrefecidas.
[0113] As figuras 9 a 11 mostram um molde fêmea 201 de acordo com uma outra modalidade alternativa, semelhante ao molde fêmea 101 mostrado nas figuras 5 a 8, a partir do qual o molde fêmea 201 difere principalmente para a conformação da superfície de formação e da superfície de moldagem são providas no elemento de placa e no elemento de formação anelar, respectivamente.
[0114] Em particular, o molde fêmea 201 compreende um elemento de formação anelar 204 provido com uma superfície formadora 209 que é configurada para modelar externamente uma parede lateral (possivelmente provida com um anel inviolável) do objeto côncavo formado no interior da cavidade de formação3. O molde fêmea 201 compreende ainda um elemento de placa 205 provido com uma superfície de formação 206, que está configurada para modelar externamente não apenas uma parede transversal do objeto côncavo, mas também uma zona de união para unir a parede transversal e a parede lateral.
[0115] Nas modalidades mostradas nas figuras 1 a 8, a parede lateral do objeto côncavo, bem como a zona de junção para unir a parede lateral e a parede transversal, foram em vez ambas modeladas externamente pelo elemento de formação anelar, enquanto que o elemento de placa foi destinado a modelar externamente apenas a parede transversal do objeto côncavo.
[0116] Por conseguinte, a superfície de formação 206 compreende uma parte central substancialmente plana, que é adequada para modelar a parede transversal, a parte central estando envolvida por uma parte de conexão curva, que é adequada para modelar a zona de união para unir a parede lateral e a parede transversal do objeto côncavo.
[0117] A superfície de moldagem 206 delimita um recesso que penetra na espessura do elemento de placa 205.
[0118] A superfície de referência 7 envolve a superfície de formação 206. Na superfície de referência 7 a ranhura 38 pode ser formada, a ranhura 38 sendo destinada a alojar a gaxeta de vedação 39.
[0119] Uma zona anelar recuada 247, também modelada como uma ranhura, pode ser provida na superfície de referência 7. A zona anelar 247 está disposta em uma posição concêntrica em relação à ranhura 38 e está mais próxima da superfície de formação 206 do que a ranhura 38. A zona anelar 247 atua como um respiradouro para qualquer ar aprisionado no interior da cavidade de formação 3 durante a moldagem. Além disso, devido à zona anelar 247, qualquer gordura ou outras substâncias similares usadas para montar a gaxeta 39, são impedidas de atingir a cavidade de formação 3.
[0120] O molde fêmea 201 é montado e funciona de uma maneira semelhante à descrita anteriormente com referência às figuras 5 a 8. Além disso, o molde fêmea 201 permite obter as vantagens já descritas acima com referência às modalidades do molde que foram anteriormente descritas.

Claims (22)

1. MOLDE FÊMEA possuindo uma cavidade de formação (3) dentro da qual um objeto côncavo pode ser formado, o molde fêmea (1; 101; 201) compreendendo: - um elemento de formação anelar (4; 104; 204) que se estende em torno de um eixo (Z) e delimita a cavidade de formação (3) em torno do referido eixo (Z); - um elemento de placa (5; 105; 205) que delimita a cavidade de formação (3) transversalmente ao referido eixo (Z), o elemento de placa (5; 105; 205) possuindo uma superfície de referência (7) que se estende transversalmente ao referido eixo (Z) fora da cavidade de formação (3); - um componente anelar periférico (15; 115) que circunda pelo menos parcialmente o elemento de formação anelar (4; 104; 204), em que o elemento de formação anelar (4; 104; 204) encosta contra uma primeira parte da superfície de referência (7) do elemento de placa (5; 105; 205), caracterizado por o componente anelar periférico (15; 115) encostar contra uma segunda parte da superfície de referência (7) do elemento de placa (5; 105; 205).
2. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento de placa (5; 105; 205) ser delimitado por uma face (25) e por uma outra face (26) oposta à referida face (25), uma superfície de formação (6; 206) sendo provida na referida face adicional (26), a referida superfície de formação (6; 206) se estendendo transversalmente ao referido eixo (Z) e sendo adequada para entrar em contato com um material polimérico de modo a moldar o material polimérico, a superfície de referência (7) sendo provida na referida face adicional (26).
3. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o elemento de placa (5; 105; 205) ser delimitado por uma superfície lateral (27) que se estende em torno do referido eixo (Z) e conecta a referida face (25) com a referida face adicional (26).
4. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado por a superfície de referência (7) ser conformada como uma coroa circular que circunda a superfície de formação (6; 206).
5. MOLDE FÊMEA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por a superfície de referência (7) ser uma superfície plana.
6. MOLDE FÊMEA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o componente anelar periférico (15) ser preso entre o elemento de formação anelar (4) e o elemento de placa (5), de modo que o elemento de formação anelar (4) empurra o componente anelar periférico (15) em direção ao elemento de placa (5).
7. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o componente anelar periférico (15) envolver uma parte do elemento de formação anelar (4) que é adjacente ao elemento de placa (5), o componente anelar periférico (15) sendo delimitado axialmente por uma superfície de encosto (16) e uma superfície de suporte (19) opostas uma da outra, a referida superfície de encosto (16) estando em contato com a segunda parte da referida superfície de referência (7), o elemento de formação anelar (4) possuindo uma que se projeta radialmente (14) que assenta na referida superfície de suporte (19).
8. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, e caracterizado por compreender ainda meios de centragem (10) para centralizar o molde fêmea (1) em relação ao molde macho (2), os meios de centragem (10) sendo obtidos no elemento de formação anelar (4), os meios de centragem sendo, de preferência, conformados como uma projeção circular (10).
9. MOLDE FÊMEA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, e caracterizado por compreender ainda um anel de bloqueio (13) adequado para empurrar uma superfície de bloqueio (12) para bloquear o elemento de formação anelar (4) e o componente anelar periférico (15) contra o elemento de placa (5), a superfície de bloqueio (12), sobre a qual o anel de bloqueio (13) atua, sendo obtida no elemento de formação anelar (4).
10. MOLDE FÊMEA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o elemento de formação anelar (104; 204) ter uma parte interposta entre o componente anelar periférico (115) e o elemento de placa (105; 205), de modo que o componente anelar periférico (115) impede que o elemento de formação anelar (104; 204) se afaste do elemento de placa (105; 205).
11. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o componente anelar periférico (115) envolver o elemento de formação anelar (104; 204) ao longo de toda a extensão axial do elemento de formação anelar (104; 204).
12. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado por a parte do elemento de formação anelar (104; 204) interposta entre o componente anelar periférico (115) e o elemento de placa (105; 205) ser obtida em um apêndice lateral (40), que se projeta para fora de uma zona do elemento de formação anelar (104; 204) disposta em contato com o elemento de placa (105; 205), o componente anelar periférico (115) possuindo um degrau interno que se encosta ao apêndice lateral (40).
13. MOLDE FÊMEA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizado por compreender ainda meios de centragem (10) para centralizar o molde fêmea (101; 201) em relação ao molde macho (2), os meios de centragem (10) sendo obtidos no componente anelar periférico (115), os meios de centragem sendo, de preferência, conformados como uma projeção circular (10).
14. MOLDE FÊMEA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, e caracterizado por compreender ainda um anel de bloqueio (13) adequado para empurrar sobre uma superfície de bloqueio (112), a fim de manter o elemento de formação anelar (104; 204) e o componente anelar periférico (115) em contato com o elemento de placa (105; 205), a superfície de bloqueio (112), sobre a qual o anel de bloqueio (13) atua, sendo obtida no componente anelar periférico (115) e de preferência delimitando um ressalto (43) do componente anelar periférico (115).
15. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento de placa (5; 105; 205) compreender: - uma entrada (28) para um fluido de arrefecimento, a referida entrada (28) sendo obtida em uma zona central de uma face (25) do elemento de placa (5; 105; 205), a referida face (25) se voltando para uma base (33, 36) do molde fêmea (1; 101; 201), - uma pluralidade de saídas (31) para o fluido de arrefecimento, as saídas (31) da referida pluralidade sendo obtidas em uma face adicional (26) do elemento de placa (5; 105; 205), a referida face adicional (26) sendo oposta à referida face (25) e voltada para a cavidade de moldagem (3), - uma pluralidade de dutos de arrefecimento para conectar a entrada (28) às saídas (31) da referida pluralidade.
16. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por os dutos de arrefecimento da referida pluralidade compreenderem uma pluralidade de canais radiais (29) que se originam da referida entrada (28), um canal anelar (30) no qual os canais radiais (29) se abrem e uma pluralidade de orifícios (31) que passam através da espessura do elemento de placa (5; 105; 205) de modo que o canal anelar (30) esteja conectado às respectivas saídas (31) da referida pluralidade de saídas (31).
17. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado por o componente anelar periférico (15) ser preso entre o elemento de formação anelar (4) e o elemento de placa (5), de modo que o elemento de formação anelar (4) empurra o componente anelar periférico (15) em direção ao elemento de placa (5) e compreendendo ainda um interespaço anelar (22) interposto entre o elemento de formação anelar (4) e o componente anelar periférico (15), o referido interespaço anelar (22) estando em comunicação fluida com as saídas (31) do elemento de placa (5), o molde fêmea (1) compreendendo ainda uma pluralidade de passagens transversais (23) que se estendem transversalmente ao referido eixo (Z), as referidas passagens transversais (23) sendo definidas entre o elemento de formação anelar (4) e o componente anelar periférico (15), as referidas passagens transversais (23) conectando o interespaço anelar (22) com um espaço de retorno (24) envolvendo o componente anelar periférico (15) para permitir que o fluido de arrefecimento se afaste da cavidade de formação (3).
18. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado por o elemento de formação anelar (104; 204) ter uma parte interposta entre o componente anelar periférico (115) e o elemento de placa (105; 205), de modo que o componente anelar periférico (115) impeça o elemento de formação anelar (104; 204) de se afastar do elemento de placa (105; 205) e compreendendo ainda uma pluralidade de dutos longitudinais (45) definidos entre o elemento de formação anelar (104; 204) e o componente anelar periférico (115), os referidos dutos longitudinais (45) estando em comunicação fluida com as saídas (31) do elemento de placa (5) e se abrindo para um duto anelar (122), que é definido entre o elemento de formação anelar (104; 204) e o componente anelar periférico (115), o molde fêmea (101; 201) compreendendo ainda uma pluralidade de passagens transversais (123) que se estendem transversalmente ao referido eixo (Z) através da espessura do componente anelar periférico (115), as referidas passagens transversais (123) conectando o duto anelar (122) com um espaço de retorno (24), o espaço de retorno (24) envolvendo o componente anelar periférico (115) e permitindo que o fluido de arrefecimento de se afastar da cavidade de formação (3).
19. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento de placa (5; 105) compreender uma superfície de formação (6) que é conformada para moldar externamente uma parede transversal do referido objeto côncavo, o elemento de formação anelar (4; 104) compreendendo uma superfície de modelação (9) que é conformada para moldar externamente uma parede lateral do referido objeto côncavo, a superfície de modelação (9) do elemento de formação anelar (4; 104) sendo adicionalmente conformada para moldar uma zona de união entre a parede transversal e a parede lateral do referido objeto côncavo.
20. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por a superfície de formação (9) ser definida em uma protuberância (46) do elemento de placa (5; 105), a referida protuberância (46) sendo envolvida pela superfície de referência (7), a referida superfície de formação (9) sendo de preferência plana.
21. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento de placa (205) compreender uma superfície de formação (206), que é conformada para moldar externamente uma parede transversal do referido objeto côncavo, o elemento de formação anelar (204) compreendendo uma superfície de modelação (209), que é conformada para moldar externamente uma parede lateral do referido objeto côncavo, a superfície de formação (206) do elemento de placa (205) sendo ainda conformada para moldar uma zona de união entre a parede transversal e a parede lateral do referido objeto côncavo.
22. MOLDE FÊMEA, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por a superfície de formação (206) delimitar um recesso que penetra através da espessura do elemento de placa (205), o referido recesso sendo envolvido pela superfície de referência (7).
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