BR112018000201B1 - Pectina esterificada ou uma mistura de pectinas esterificadas para o uso na melhora corporal - Google Patents

Pectina esterificada ou uma mistura de pectinas esterificadas para o uso na melhora corporal Download PDF

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Abstract

composições alimentares para gerenciamento de peso corporal. esta invenção se refere, em geral, a composições e métodos para gerenciar o índice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos e particularmente ao uso de composições alimentares para gerenciar o índice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura.

Description

[0001] Est a invenção se refere, em geral, a composiçõese métodos para gerenciar o indice de massa corporal, opercentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos eparticularmente ao uso de composições alimentares paragerenciar o indice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais dearmazenamento de gordura. A presente invenção se refere a métodos, ingredientes alimentares e suplementos alimentares para gerenciar o indice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura, isto é, prevenção de um equilíbrio energético positivo, ganho de peso e sobrepeso, tratamento de sobrepeso e obesidade, bem como redução de gordura para propósitos cosméticos. Em particular, o ingrediente alimentar e os suplementos alimentares da presente invenção compreendem compostos de pectina específicos úteis para reduzir armazenamento de gordura no trato gastrointestinal e induzir um equilíbrio energético negativo e perda de peso em indivíduos que desejam reduzir seu peso corporal.
[0002] 0 estilo de vida atual nos paísesindustrializados pode ser caracterizado por menos exercício fisico e um maior consumo de gordura e carboidratos, resultando no fato de que a ingestão energética excede o gasto energético. Essa mudança no equilíbrio energético causa armazenamento de energia no corpo na forma de gordura, levando a um aumento de sobrepeso e obesidade, devido ao desequilíbrio energético a longo prazo associado ao estilo de vida.
[0003] O percentual de pessoas com sobrepeso aumenta acada ano e a obesidade é uma doença que está alcançando proporções epidêmicas em alguns países. Os riscos para a saúde associados ao sobrepeso e à obesidade são diversos e mostrou-se que essas condições contribuem para a morbidade e a mortalidade de individuos que sofrem de doenças como hipertensão, acidente vascular cerebral, diabetes melitus tipo II, doença da vesicula biliar e doença isquêmica do coração. A perspectiva cosmética da gordura corporal também deve ser considerada, já que a demanda por suplementos alimentares ou medicamentos para obter ou manter um corpo mais magro cresce constantemente.
[0004] Uma estratégia comum para reduzir o risco de sobrepeso e obesidade tem sido a redução da ingestão energética média diminuindo-se a ingestão de gordura alimentar. A gordura alimentar é um determinante importante de densidade energética da dieta e, desse modo, de ingestão energética. Uma redução no consumo diário de gordura simultaneamente a um aumento do consumo de alimentos ricos em carboidratos complexos faz parte das recomendações alimentares de muitos paises.
[0005] Surpreendentemente, constatou-se que um tipo especifico de pectina (em relação ao seu grau de esterificação) é útil na diminuição do índice de massa corporal, do percentual de gordura corporal e/ou da distribuição de locais de armazenamento de gordura.
[0006] 0 termo "gerenciar"significa que o índice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura é melhorada ou pelo menos estabilizada.
[0007] O índice de massa corporal (BMI), ou índice de Quetelet, é uma medida de tamanho relativo com base na massa e na altura de um indivíduo.
[0008] A fórmula a seguir
Figure img0001
representa 0 bmi
[0009] O índice foi desenvolvido por Adolphe Quetelet entre 1830 e 1850. O BMI para uma pessoa é definido como sua massa corporal dividida pelo quadrado de sua altura, sendo que o valor d dado universalmente em unidade de kg/m2. Então, se o peso está em quilogramas e a altura em metros, o resultado d imediato, se libras e polegadas são usadas, um fato de conversão de 703 (kg/m2)/ (lb/in2) deve ser aplicado.
Figure img0002
[0010] 0 percentual de gordura corporal de um ser humano ou outro ser vivo é a massa de gordura total dividida pela massa corporal total; a gordura corporal inclui a gordura corporal essencial e gordura corporal de armazenamento. A gordura corporal essencial é necessária para manter funções vitais e reprodutoras. O percentual de gordura corporal essencial para mulheres é maior que a dos homens, devido às demandas de gravidez e outras funções hormonais. O percentual de gordura essencial é de 3-5 % em homens e 812 % em mulheres.
[0011] A gordura corporal de armazenamento consiste em acúmulo de gordura no tecido adiposo, sendo que parte desse protege os órgãos internos do tórax e do abdômen. O percentual de gordura corporal total mínimo recomendado excede o valor de percentual de gordura essencial relatado acima. Diversos métodos estão disponíveis para determinar o percentual de gordura corporal, como medição com paquímetros ou através do uso de análise por impedância bioelétrica.
[0012] Embora o BMI aumente muito à medida que a adiposidade aumenta, devido a diferenças na composição corporal, outros indicadores de gordura corporal geram resultados mais precisos; por exemplo, indivíduos com maior massa muscular ou ossos maiores também terão BMIs maiores.
[0013] Dois tipos principais de gordura podem ser distinguidos: gordura visceral e gordura subcutânea. A gordura subcutânea é armazenada abaixo da pele. A gordura visceral é a gordura corporal que é armazenada dentro da cavidade abdominal e é, portanto, armazenada ao redor de diversos órgãos internos importantes, como o fígado, o pâncreas e os intestinos. A gordura visceral ou a gordura abdominal (também conhecida como gordura de órgãos ou gordura intra-abdominal) é localizada no interior da cavidade abdominal, comprimida entre os órgãos (estômago, fígado, intestinos, rins, etc.) . A gordura visceral é diferente da gordura subcutânea abaixo da pele e da gordura intramuscular entremeada nos músculos esqueléticos. A gordura na parte inferior do corpo, como nas coxas e nádegas, é subcutânea e não é um tecido consistentemente espaçado, enquanto a gordura no abdômen é, em sua maior parte, visceral e semifluida. A gordura visceral é composta por diversos depósitos adiposos, incluindo tecido adiposo branco epididimal (TABE) mesentérico, e depósitos perirrenais. A gordura visceral é considerada tecido adiposo, enquanto a gordura subcutânea não é considerada como tal.
[0014] A gordura visceral pode ser classificada em várias subclasses, incluindo, porém sem limitação: gordura pericárdica, gordura perirrenal, gordura periadrenal, gordura retroperitoneal, gordura mesentérica, gordura omental, gordura epididimal. A gordura visceral ao redor dos intestinos é, por vezes, denominada gordura intestinal.
[0015] A gordura visceral é, por vezes, denominada "gordura ativa", devido ao fato de que a pesquisa mostrou que esse tipo de gordura tem uma função característica e potencialmente perigosa que afeta como os hormônios funcionam. 0 armazenamento de maiores quantidades de gordura visceral é associado a maiores riscos de diversos problemas de saúde, incluindo diabetes tipo 2. Sabe-se que ter uma grande quantidade de gordura visceral é associado à resistência à insulina, o que pode resultar em intolerância à glicose e diabetes tipo 2.
[0016] Sabe-se que as fibras (também fibras pectina) são usadas para alcançar um efeito de saciedade quando consumidas. Constatou-se que o uso de pectinas específicas tem efeitos ainda mais positivos e surpreendentes.
[0017] Agora, a modalidade da presente invenção é útil para diminuir o BMI, para diminuir o percentual de gordura corporal e/ou para alterar a distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos.
[0018] 0 termo "gerenciamento” é usado para definir esse efeito.
[0019] Portanto, a presente invenção se refere a uma composição que compreende pelo menos uma pectina com um grau de esterificação menor que 65 % para gerenciar o indice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos.
[0020] Em uma modalidade preferencial, a presente invenção se refere a uma composição que compreende pelo menos uma pectina com um grau de esterificação menor que 65 % para gerenciar os níveis e/ou o percentual de gordura visceral de seres humanos.
[0021] Em outra modalidade preferencial, a presente invenção se refere a uma composição que compreende pelo menos uma pectina com um grau de esterificação menor que 65 % para gerenciar os níveis e/ou o percentual de gordura mesentérica ou intestinal de seres humanos.
[0022] A pectina U um heteropolissacarideo estrutural contido nas paredes de células primárias de plantas terrestres. É produzida comercialmente como um pó branco a marrom claro, em sua maioria extraído de frutas cítricas, e e usada em alimentos como um agente de gelificação, particularmente em compotas e geleias. Também é usada em recheios, medicamentos, doces, como um estabilizante em sucos de fruta e bebidas lácteas, e como uma fonte de fibra alimentar.
[0023] Peras, maçãs, goiabas, marmelo, ameixas, groselhas, laranjas e outras frutas cítricas contêm grandes quantidades de pectina, enquanto frutas de baga, como cerejas, uvas e morangos, contêm pequenas quantidades de pectina. Porém, também outras fontes vegetais diferentes de frutas podem compreender pectina. Por exemplo, a pectina pode ser obtida em batata, soja, beterraba sacarina, chicória, cenoura, tomate, ervilha, pastinaca e feijões (verdes) .
[0024] Todas essas listas não estão completas de forma alguma. Apenas as fontes principais foram listadas.
[0025] A ilustração a seguir mostra partes da estrutura de pectina, bem como pectina (parcialmente) esterificada.
Figure img0003
Figure img0004
[0026] Na fórmula mostrada acima, a esterificação é uma metilação, porém, também outros grupos podem ser usados (como acetila) . A pectina pode ser esterificada com um grupo (como CH3 ou COCH3) ou com mais de um grupo na mesma estrutura oligomérica. A acetilação ocorre usualmente no oxigênio no grupo hidroxila na posição 2 e/ou 3, enquanto a metilação ocorre usualmente no grupo carboxila na posição 5.
[0027] No escopo da presente invenção, o grau de esterificação é usado para descrever o percentual de unidades de monômero de pectina esterificada na cadeia principal.
[0028] A pectina é um polissacarídeo complexo composto por uma cadeia principal de ácido D-galacturônico (GalA) α- 1,4-ligado (a denominada homogalacturonana ou região lisa) e segmentos que consistem em sequências alternadas de residues de L-ramnosila α-(1,2)-ligada e D-galacturonosila oí-1,4-ligada ramificados com cadeias laterais de arabinanas, arabinogalactanas e galactanas (ramnogalacturonanas ramificadas ou regiões em cabeleira). As pectinas são decoradas com açúcares neutros (NS), os quais são principalmente galactose e arabinose fixadas à porção quimica de ramnose na cadeia principal.
[0029] As pectinas comerciais contêm usualmente baixas quantidades de açúcar neutro como resultado da extração ácida (o teor de açúcar neutro é de cerca de 5 %). Outros elementos estruturais de pectinas são xilogalacturonana e ramnogalacturonana II. A ramnogalacturonana II porta resíduos de açúcar peculiares, como Api (D-apiose), AceA (3-C-carboxi-5-deoxi-L-xilose), Dha (ácido 2-ceto-3-deoxi- D-lixo-heptulosárico) e Kdo (ácido 2-ceto-3-deoxi-D-manno- octulosônico) n As proporções relativas desses diferentes elementos estruturais podem variar significativamente para diferentes origens vegetais e os vários produtos comerciais derivados.
[0030] Os vários elementos estruturais de pectina podem ser esterifiçados. Os tipos principais de esterificação são: 0-metila, 0-acetila e O-feruloila. Sem excluir quaisquer outros tipos de esterificação. A maior parte das esterificações reside na região de homogalacturonana nos residues de GalA. Os residues de GalA podem estar presentes, então, com grupos carboxila livre ou esterificados em um ou mais dos grupos carboxila. A esterificação pode ocorrer como monoesterificação, porém também como esterificação dupla de residues de GalA únicos. Sem excluir quaisquer outros números de esterificação. A esterificação em um único residue pode ocorrer através de um único tipo de grupo alquila (isto é, metila) ou um único tipo de grupo acila (isto é, acetila). Sem excluir qualquer esterificação de tipo misto. Então, o GalA pode ser metilado (resultando em 0 ou 1 grupos metila por resíduo de GalA) ou pode ser acetilado (resultando em 0, 1 ou 2 grupos acetilasrespectivamente no oxigênio do grupo hidroxila na C-2 e/ou C-3). Isso ocorre como tal em pectinas de beterraba sacarina e batata.
[0031] As pectinas da invenção presente têm tipicamente uma distribuição de tamanho de MW de 5 e 800 kDa. Preferencialmente, a distribuição de tamanho de peso molecular (MW) está entre 5 e 400 kDa. Preferencialmente, a maior parte das moléculas de pectina em uma dada composição de pectina tem um peso molecular (MW) abaixo de 200 kDa. Preferencialmente, a maior parte das moléculas de pectina em uma dada composição de pectina tem um peso molecular (MW) abaixo de 100 kDa.
[0032] O grau de esterificação (DE) é, por definição, a quantidade de ésteres (em mol) presente por 100 mol de ácidos galacturônicos totais (GalA livre e GalA substituído somados). Já que a maioria das pectinas comerciais tem essencialmente esterificações do tipo éster metilico, o DE ( frequentemente expresso como o grau de metilação (isto é, DM) . Nesse caso, o grau de esterificação é, por definição, a quantidade de ésteres metilicos (em mol) presente por 100 mol de ácidos galacturônicos totais (GalA livre e GalA substituído somados) . No caso em que a esterificação é do tipo acetila, o DE é frequentemente expresso como o grau de acetilação (isto é, DA) . Nesse caso, o grau de esterificação é, por definição, a quantidade de ésteres acetilicos (em mol) presente por 100 mol de ácidos galacturônicos totais (GalA livre e GalA substituído somados). No caso de múltiplos tipos de esterificação e uma única amostra de pectina, o DE é frequentemente expresso dividido em um grau de metilação (isto é, DM) e um grau de acetilação (isto é, DA). Esses são calculados como descrito acima. Alternativamente, o DE pode ser expresso como o grau de esterificação, definido pela quantidade de resíduos de ácido galacturônico modificados com uma ou mais esterif icações - sendo essas do tipo metila ou do tipo acetila - (em mol) presentes por 100 mol de ácidos galacturônicos totais (GalA livre e GalA substituído somados).
[0033] No contexto desta invenção, o termo grau de esterificação (DE) é usado, e os percentuais descritos são sempre baseados na quantidade de resíduos de GalA que são substituídos através de esterificação (isto é, metilação). Um DE de 50 significa que 50 % de todos os resíduos de GalA possíveis são esterificados (isto é, metilada).
[0034] O pedido de patente a seguir é relacionado ao uso de pectinas esterificadas, mais especificamente, é relacionado ao uso de pectinas esterificadas com um grau de esterificação especifico.
[0035] A distinção a seguir é feita entre as pectinas esterifiçadas:(i) Pectinas com baixa esterificação (ii) Pectinas com alta esterificação.
[0036] As pectinas com baixa esterificação têm um grau de esterificação (DE) de menos de 50 %. Isso significa que menos de 50 % das posições possiveis são esterificadas.
[0037] As pectinas com alta esterificação têm um DE de mais de 50 %. Isso significa que mais que 50 % das posições possiveis são esterificadas.
[0038] Os valores de DE para pectinas HM comerciais estão tipicamente na faixa de 60 a 75 % e aqueles para as pectinas LM estão na faixa de 20 a 40 % (Sriamornsak, 2003, Silpakorn University International Journal 3 (1-2), 206228) .
[0039] Como mencionado acima, pectinas estão presentes em quase todas as plantas superiores. Diversos subprodutos das indústrias alimentícias são usados para sua extração, como casca de frutas cítricas (subproduto da produção de suco cítrico), bagaço de maçã (subproduto de fabricação de suco de maçã), beterraba sacarina (subproduto da indústria de açúcar de beterraba) e, em uma menor extensão, fibras de batatas, cabeças de girassol (subproduto de produção de óleo) e cebolas (maio de 1990, Carbohydr. Polymers, 12: 7999) . Um processo típico para extrair pectinas HM do bagaço ou cascas se dá em ácido mineral diluído quente a pH 1-3 a 50-90 °C durante 3-12 horas (Rolin, 2002, In: Pectins and their Manipulation; Seymour G. B., Knox J. P., Blackwell Publishing Ltd, 222-239) . Cascas secas de frutas cítricas contêm 20 a 30 % de pectina em uma base de matéria seca, menores quantidades estão presentes em bagaço de maçã seco(10 a 15 %) (Christensen, 1986, Pectins. Food Hydrocolloids, 3, 205-230). Ao adicionar álcool (usualmente isopropanol, porém metanol ou etanol também são usados), as pectinas são precipitadas. Por fim, a massa gelatinosa é pressionada, lavada, seca e triturada (maio de 1990, Carbohydr. Polymers, 12: 79-99). Dependendo das condições do processo, aspectinas com um DM de 55 a 80 % são obtidas (Rolin, 2002, In: Pectins and their Manipulation; Seymour G. B., Knox J. P., Blackwell Publishing Ltd, 222-239).
[0040] As pectinas com baixa metilação (LM) podem ser obtidas pela desesterificação de pectinas com alta metilação (LM) principalmente controlando-se a acidez, a temperatura e o tempo durante a extração. Para produzir outros tipos de pectinas, os ésteres podem ser hidrolisados pela ação de ácido ou álcali antes ou durante uma extração, como liquido concentrado ou na pasta fluida alcoólica antes da separação e secagem. Quando álcali é usado, a reação tem que ser realizada a uma baixa temperatura e em soluções aquosas para evitar degradação β-eliminativa dos polímeros (Kravtchenko et al, 1992, Carbohydrate Polymers, 19, 115124). As pectinas LM também podem ser extraídas com agentes quelantes aquosos, como hexametafosfato (por exemplo, pectinas de batata) (Voragen et al., 1995, Em: Food polysaccharides and their applications; Stephen A. M., New York: Marcel Dekker Inc, 287-339 ). O uso da enzima pectina metil-esterase (PME) para a produção de pectinas LM pode ser uma alternativa para a extração química (Christensen, 1986, Pectins. Food Hydrocolloids, 3, 205-230). Ascondições e o tempo das diferentes reações são variados, resultando em pectinas com um DE diferente, mesmo tão baixo quanto um DE de zero.
[0041] Embora as pectinas LM comerciais sejam quase exclusivamente derivadas de pectinas HM, há fontes naturais de pectina LM, como cabeças de girassol maduras (Thakur et al, 1997, Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 37(l) : 47-73) .
[0042] O DE pode ser determinado por métodos comumente conhecidos.
[0043] Por exemplo, o grau de esterif icação pode ser determinado com o uso de diversos métodos, como titulação (Food Chemical Codex, 1981), espectrometria IR (Gnanasambandam 3Proctor, 2000, Food Chemistry, 68, 327332; Haas 5Jager, 1986, Journal of Food Science, 51(4), 1087-1088; Reintjes et al, 1962, Journal of food sciences, 27, 441-445) e espectrometria RMN (Grasdalen et al, 1988, Carbohydrate Research, 184, 183-191). Outros métodos que usam CLAE (Chatjigakis et al., 1998, Carbohydrate Polymers, 37, 395-408; Levigne et al. , 2002, Food Hydrocolloids,16(6), 547-550; Voragen et al, 1986, Food Hydrocolloids, 1(1), 65-70 ) e GC-headspace (Huisman et al, 2004, Food Hydrocolloids, 18(4), 665-668; Walter et al, 1983, Journal of Food Science, 48(3), 1006-1007) analisando o teor de metanol após a saponificação das pectinas ter sido desenvolvida. Um método de eletroforese capilar (CE) foi desenvolvido para determinar o DM dos polímeros como (Jiang et al, 2005, Food Chemistry, 91, 551-555; Jiang et al, 2001, de Agricultural e Food Chemistry, 49, 5584-5588; Zhong et al, 1998, Carbohydrate Research, 308, 1-8; Zhong et al, 1997, Carbohydrate Polymers, 32(1), 27-32). Uma vantagem do método de CE é que o teor de GalA das amostras não é exigido para calcular o DM, enquanto os valores de GalA devem ser conhecidos antes do cálculo do DM sucedido por métodos de GC headspace e CLAE.
[0044] Surpreendentemente se constatou que o uso depectinas com um DE de menos de 65 % é vantajoso para gerenciar o índice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura.
[0045] As pectinas de acordo com a presente invenção são preferencialmente não amidadas (não tem funções de amida).
[0046] Portanto, a presente invenção também se refere auma pectina esterificada ou uma mistura de pectinas esterificadas para o uso em % ao gerenciar o índice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos, em que a pectina tem um DE de menos de 60 %.
[0047] O grau de esterificação no contexto da presente invenção o preferencialmente determinado pelo método CLAE, como descrito por A.G.J. Voragen, H.A. Schols e W. Pilnik, na publicação intitulada "Determination of the degree of methylation and acetylation of pectins by h.p.l.c,”, publicada em Food Hydrocolloids, volume 1, edição 1, páginas 65-70, 1986.
[0048] Além disso, a presente invenção se refere a um método (M) para gerenciar o indice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos administrando-se para seres humanos pectinas esterificadas (ou uma mistura de pectinas esterificadas), em que as pectinas têm um grau de esterificação de menos de 65%.
[0049] No contexto da presente, as pectinas podem ser obtidas a partir de quaisquer fontes conhecidas. Uma lista de fontes adequadas é dada abaixo. Com o uso de um dos processos como descrito acima, as pectinas com o DE correto são obtidas.
[0050] Preferencialmente, o DE da pectina é de menos de 60 %, mais preferencialmente menos de 55 %, de modo especialmente preferencial menos de 50 %.
[0051] Portanto, a presente invenção também se refere a uma pectina esterificada ou uma mistura de pectinas esterificadas para o uso em % ao gerenciar o índice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos, em que a pectina tem um DE de menos de 60 %.
[0052] Portanto, a presente invenção também se refere a uma pectina esterificada ou uma mistura de pectinas esterificadas para o uso em % ao gerenciar o índice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos, em que a pectina tem um DE de menos de 55%.
[0053] Portanto, a presente invenção também se refere a uma pectina esterificada ou uma mistura de pectinas esterif içadas para o uso em % ao gerenciar o indice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos, em que a pectina tem um DE de menos de 50%.
[0054] Portanto, a presente invenção também se refere a um método (Mi), o qual é o método (M), em que a pectina tem um DE de menos de 60 %.
[0055] Portanto, a presente invenção também se refere a um método (Mi' ) , o qual é o método (M) , em que a pectina tem um DE de menos de 55 %.
[0056] Portanto, a presente invenção também se refere a um método (Mi't ) , o qual é o método (M) , em que a pectina tem um DE de menos de 50 %.
[0057] Usualmente, a pectina tem um DE de pelo menos 1 %, preferencialmente de pelo menos 2, mais preferencialmente de pelo menos 3 %. Portanto, há uma faixa de 1-65 %, 2-65 %, 3-65 %, 1-60 %, 2-60 %, 3-60 %, 1-55 %, 2-55 % e 3-55 %.
[0058] As pectinas comerciais podem ser uma mistura de diversas populações: a distribuição dos substituintes pode diferir em um nivel intramolecular (em uma única cadeia polimérica de pectina) ou em um nível intermolecular (em uma única amostra de pectina) . Isso se dá para todos os substituintes, desse modo, os açúcares, bem como as esterificações, e, portanto, ambas as categorias são referidas com a palavra “substituintes” a seguir. Os substituintes podem ser distribuídos de modo completamente aleatório. Essa distribuição aleatória pode seguir um padrão de distribuição uniforme, quando os substituintes são regularmente distribuídos sobre uma única cadeia polimérica de pectina, resultando em uma cadeia polimérica de pectina mais homogênea. Se todas as cadeias poliméricas de pectina em uma única amostra de pectina forem do mesmo tipo homogêneo, também a amostra pode ser denominada homogênea.
[0059] No entanto, uma única cadeia polimérica de pectina homogênea pode estar presente em uma composição com outras cadeias poliméricas de pectina homogêneas, porém tendo uma distribuição intramolecular diferente (porém ainda homogênea) dos substituintes. Nesse caso, a amostra de pectina deve ser considerada heterogênea.
[0060] Além disso, também é possivel modificar a pectina esterificada de acordo com a presente invenção. Uma das modificações possiveis é a amidação. A pectina amidada é uma forma modificada de pectina. Nesse caso, um pouco do ácido galacturônico é convertido com amônia em amida de ácido carboxilico. Isso é feito de acordo com processos bem conhecidos. A presença de um grupo amida é tipicamente na posição C-6 dos residues de GalA amidados. Se a pectina for amidada, o DE é frequentemente expressa como o grau de amidação (isto é, DAM). Nesse caso, o grau de esterificação é, por definição, a quantidade de amidas (em mol) presente por 100 mol de ácidos galacturônicos totais (GalA livre e GalA substituído somados).
[0061] Out ras modificações possíveis de pectinas são etila ou propila.
[0062] Preferencialmente, o tipo de esterificação da pectina é metilação e/ou acetilação, mais preferencialmente metilação.
[0063] Portanto, a presente invenção também se refere a uma pectina esterificada ou uma mistura de pectinas esterificadas para uso em % no gerenciamento do índice de massa corporal, do percentual de gordura corporal e/ou da distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos, sendo que o tipo de esterificação da pectina é metilação e/ou acetilação.
[0064] Portanto, a presente invenção também se refere a uma pectina esterificada ou uma mistura de pectinas esterificadas para uso em d no gerenciamento do indice de massa corporal, do percentual de gordura corporal e/ou da distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos, sendo que o tipo de esterificação da pectina é metilação.
[0065] Portanto, a presente invenção também se refere a um método (Mi) , o qual é o método (M) , em que o tipo de esterificação da pectina é metilação e/ou acetilação.
[0066] Portanto, a presente invenção também se refere a um método (Mi' ) , o qual é o método (M) , em que o tipo de esterificação da pectina é metilação.
[0067] Os métodos para caracterizar os diferentes componentes (isto é, teor de GalA, teor de açúcar neutro, grau de metil-esterif icação, grau de acetilação, grau de amidação, distribuição do GalA não metil-esterificado, peso molecular) de pectinas naturais, modificadas, bem como comerciais são bem descritos na tese de PhD de Stéphanie Guillotin (Studies on the intra- and intermolecular distributions of substituents in commercial pectins. Wageningen University, Holanda, 2005. ISBN 90-8504-265-8).
[0068] Como descrito acima, as pectinas específicas são usadas para gerenciar o índice de massa corporal, o percentual de gordura corporal e/ou a distribuição de locais de armazenamento de gordura.
[0069] Surpreendentemente, constatou-se que pectinas com um baixo grau de esterificação (isto é, baixo DE) permitem uma redução do percentual de gordura visceral.
[0070] A quantidade de pectina que é usada pode variar (dependendo da pessoa). Depende do peso corporal.Usualmente, uma quantidade entre 0,01 e 5 g de pectina com um DE de menos de 65 % por kg de peso corporal e por dia é desej ada.
[0071] A pectina que é ingerida pode estar em qualquer forma. É possível usar a pectina como tal ou em uma mistura com outros ingredientes.
[0072] Os ingredientes que são usados são usualmente escolhidos em relação ao uso da mistura. 0 ingrediente pode funcionar de modo a melhorar as propriedades da mistura ou quando a mistura é usada para ser formulada em uma composição final para melhorar a composição final.
[0073] Os ingredientes podem servir um ou mais propósitos. É evidente que tais ingredientes devem ser de grau alimentar (dependendo de seu uso).
[0074] A pectina também pode ser parte de um produto alimentar, enquanto o produto alimentar pode estar em qualquer forma comumente conhecida e usada.
[0075] A quantidade de pectina em um produto alimentar especifico depende do tipo de produto alimentar. Também depende da quantidade usual que uma pessoa consume. Quanto mais uma pessoa consome, menor pode ser a quantidade no produto alimentar para alcançar a quantidade desejada de pectina.
[0076] Os exemplos a seguir servem para ilustrar a invenção.EXEMPLOS.Exemplo 1 ç iãoodpopacti de pectina LM em dietas resulta em içõeSções içõe rçõeSçees e refeições menores rimentoão rs eiperimento de alimentação de ratos
[0077] 17 ratos Wistar machos (peso ±320 g; HarlanNetherlands BV, Horst, Holanda) foram individualmente confinados em gaiolas TSE em um ambiente de temperatura controlada (21C ± 1) em um ciclo de luz-escuro de 12 h : 12 h (luzes acesas a 10:00). Essas gaiolas especializadas foram equipadas com sensor de sensor de pesagem de alimento para registro contínuo de ingestão de alimentos por múltiplos dias (TSE Systems GmbH, Bad Homburg, Alemanha) para monitorar padrões circadianos de alimentação, tamanhos de refeições e números de refeições. Os padrões circadianos de ingestão de alimentos foram calculados como uma média dos últimos dois dias consecutivos, o primeiro dia foi usado para adaptação. Essas gaiolas em plexiglass (40x23x15 cm) consistem em uma estação de alimentos balanceados sensivel a peso (recipiente de alimentos de aço inoxidável para péletes de alimentos de tamanho padrão).
[0078] Os animais foram mantidos ad libitum nas dietas. Havia água disponível ad libitum ao longo do estudo. A ingestão de alimentos e os pesos corporais foram medidos diariamente à 10:00. Para a pesagem, uma balança laboratorial foi usada (sensibilidade de 0,1 grama). Os experimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa Animal da Universidade de Groningen.
[0079] Todos os animais receberam cateteres cardíacos crônicos bilateralmente na veia jugular, permitindo uma amostragem de sangue sem estresse durante um teste de intolerância à glicose intravenosa (IVGTT). As cirurgias foram realizadas sob anestesia geral com isoflurano (2 %). Os animais tinham pelo menos 10 dias para se recuperar antes do inicio dos experimentos. Cânulas foram verificadas a cada semana quanto à permeabilidade.
[0080] 0 experimento total durou 11 semanas: • semana 1: medições de padrão de refeição (TSE) • semana 3: Amostragem de sangue durante uma única refeição de 1,5 gramas • semana 4: medições de padrão de refeição (TSE) • semana 6: Teste de Tolerância à Glicose Intravenosa • semana 9: medições de padrão de refeição (TSE) • semana 11: análise de carcaçaDietas
[0081] 9 ratos foram alimentados com uma dietacontrolada, enquanto 8 ratos foram alimentados com dieta enriquecida com pectina.
[0082] A composição das dietas era como a seguir: 95 % de refeição com ração RMH-B (obtida junto à Arie Blok, Woerden, Holanda) e 5 % de Pectina (consultar fontes de Pectina). As dietas foram preparadas misturando-se todos os componentes (incluindo 0,25 O de TiO2 como marcador) com água a 600 ml/quilo em um misturador industrial até que uma mistura/massa homogênea fosse obtida. Após 20 minutos de mistura, as dietas foram peletizadas com o uso de uma máquina de peletização (1,0 cm de diâmetro). Os péletes obtidos foram secos por 48 horas com o uso de ar comprimido à temperatura ambiente. Fontes de Pectina
[0083] A pectina com um DE 33 foi isolada da fruta citrica e obtida junto à Herbstreith &Fox (Neuenbürg/Württingen, Alemanha).
[0084] Análi ota Ot ntdção dt otáçeotação
[0085] Durante as segundas medições de padrão de refeição, os animais foram observados e as medições foram realizadas por 48 horas. A média dos dados obtidos data foi obtida em todos os animais alimentados com uma dada dieta e é apresentada na tabela abaixo. As análises estatísticas foram realizadas com o uso do teste T de Student.
Figure img0005
[0086] Surpreendentemente, os animais alimentados com pectina consumiram significativamente mais refeições que tinham tamanho menor. Ainda assim, a quantidade total consumida no período para ambas as dietas não foi significativamente diferente (40,92 versus 40,69 gramas), o que significa que o tamanho reduzido de refeição é devido a um efeito de saciedade.ememplo e e éncorporação de pectina em em eletas eesulta em homeostase melhorada de níveis de glicose no sanguel experimento com ratos foi como descrito no exemplo 1.
[0087] Test e de Tolerância à Glicose Intravenosa
[0088] Para avaliar os efeitos de adição de pectina à dieta na regulação de glicose, ratos foram submetidos a um teste de intolerância à glicose intravenosa (IVGTT). O IVGTT foi realizado durante a semana 6. O IVGTT foi realizado durante a terceira e a quarta hora da fase de luz. 0 alimento foi removido com a luz acesa e os ratos foram conectados aos tubos de infusão e amostragem de sangue pelo menos uma hora antes do IVGTT. Durante o IVGTT, uma solução de glicose a 15 % foi infundida por 30 minutos a uma taxa de 0,1 ml/min. 0 inicio da infusão foi designado como o ponto no tempo = 0 min. As amostras de sangue (0,2 ml) para a determinação de niveis de glicose no sangue foram obtidas antes, durante e depois da infusão de glicose nos pontos no tempo = -10, -1, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 e 50 minutos. Deve-se observar que a infusão de glicose impediu qualquer efeito hipovolêmico da amostragem de sangue. As amostras de sangue foram coletadas em EDTA (20 microlitros/ml de sangue) contendo tubos em gelo. O sangue foi centrifugado a 2600 g por 10 minutos e o plasma foi armazenado a -20 °C até a análise. Os niveis de glicose no sangue foram medidos pelo método de Hoffman de ferrocianeto (Hoffman, W. S. (1937) . J. Biol Chem, 120, 51).
[0089] Resultados
[0090] Surpreendentemente, os dados demonstraram que osniveis de glicose no sangue após a infusão intravenosa de 30 minutos de glicose são mais baixos (indicados pelas caixas cinzas) em ratos alimentados com a dieta que contém pectina com um DE de 33 em comparação aos níveis de glicose no sangue dos ratos alimentados com a dieta de controle. Isso significa que os mamíferos alimentados com dietas contendo pectina de baixo DE têm mais capacidade de controlar seus niveis de açúcar no sangue, nivelando-se as concentrações de pico, o que é benéfico para impedir o desenvolvimento de obesidade, bem como gerenciando o indicede massa corporal e/ou o percentual de gordura corporal.
Figure img0006
Exemplo O O irporpçãoçãe de pectina LM em dietas resulta em lhoeosaase irlradada de níveis de insulina no plasmam experimento com ratos foi como descrito no exemplo 1.
[0091] Amostragem de sangue durante uma única refeiçãoda ram ramass
[0092] Os ratos jejuaram por 7 h (indução de fomeintensa em animais) e, após isso, receberam 1,5 g de sua dieta. As amostras de sangue (0,2 ml) para determinação de níveis de insulina no plasma foram obtidas através da cânula nos pontos no tempo = -5, 0, 1, 2,5, 5, 7,5, 10, 15 e 20 minutos. As amostras de sangue foram coletadas em EDTA (20 microlitros/ml de sangue) contendo tubos em gelo. O sangue foi centrifugado a 2600 g por 10 minutos e o plasma foi armazenado a -20 °C até a análise. Os niveis de insulina no plasma foram medidos por Radioimunoensaio de Insulina em Ratos da Millipore (Linco Research, St Charles, MO, EUA) .
[0093] Resultados
[0094] Surpreendentemente, os dados demonstraram que os niveis de insulina no plasma após a alimentação eram mais baixos (indicado pelas caixas cinzas) em ratos alimentados com a dieta contendo pectina com um DE de 33 em comparação aos niveis de insulina no plasma dos ratos alimentados com a dieta de controle. Isso significa que os mamíferos alimentados com dietas contendo pectina de baixo DE tem mais capacidade de controlar seus níveis de insulina no plasma, diminuindo, desse modo, as chances da denominada hiperinsulinemia, que é um fator de risco para desenvolver diabetes tipo 2, e, desse modo, age positivamente para o gerenciamento do indice de massa corporal, do percentual de gordura corporal e/ou da distribuição de locais de armazenamento de gordura.
Figure img0007
Figure img0008
Exemplo a a incoesuitaãode ascrésu as as aSeres resulta em deposição reduzida de gordura
[0095] O experimento com ratos foi como descrito no exemplo 1. Após o sacrificio, uma análise de carcaça foi realizada para determinar a quantidade de gordura. O fígado, o estômago, o intestino (do ilio ao reto), o baço e os rins foram removidos e pesados. A gordura retroperitoneal e do epididimo também foi pesada. 0 teor de gordura da pele, da carcaça e do intestino foi determinado com o uso de um extrator de gordura de Soxlet à base de petróleo. A gordura visceral foi definida no presente documento como o total de gordura intestinal, gordura epididimal e gordura retroperitoneal.
Figure img0009
Figure img0010
[0096] Surpreendentemente, animais alimentados com pectina têm um percentual reduzido absoluto, bem como relativo, de gordura. Isso também é visivel para a quantidade e o percentual relativo de gordura visceral e intestinal.resulta r r iesuiparamão de resulta re em disUit resulta em refeições mais refeições e refeições menoresDitãoição ei etpeoimento ei attmontação ei ItãtOo
[0097] Leitões foram alojados em baias de instalações de leitões desmamados com 7 (2,56 x 1,26 m) ou 9 leitões por baia (1,3 x 2,85 m) . Essas baias foram construídas de acordo com regulamentos práticos, resultando emrespectivamente 0,44 e 0,40 m2 por leitão. Um total de 27 baias (réplicas) por tratamento foram usadas. Portratamento, 4 dessas réplicas foram colocadas em baias equipadas com estações de alimentação IVOG® (Registro de Ingestão de Ração Individual em alojamento de grupo; Isentec, Marknesse, Holanda) para porcos em fase de desmame. Essas baias continham 8 leitões por baia (1,75 x 3, 00 m), resultando em 0,65 m2 por leitão. As condições de alojamento foram tipicas para criação de porco neerlandês, operadas de acordo com os padrões de agropecuária do IKB holandês. Cada baia foi equipada com um alimentador seco e leitões receberam acesso ad libitum à ração e à água durante todo o período pós-desmame. O piso das baias em uma unidade era um piso plástico totalmente ripado. Também foi fornecido enriquecimento (corrente com uma bola). As condições ambientais durante o experimento (temperatura e taxa de ventilação) foram automaticamente controladas e foram ajustadas à idade dos porcos. A temperatura de partida nas baias de leitão desmamado era de 30 °C e gradualmente diminuída para 24 °C ao longo de 35 dias. Os porcos tinham as seguintes características: Animais: 828 leitões em fase de desmame Animais de origem: Rebanho de porcos Laverdonk Raça: Pietrain x Topigs20 Gênero: Machos e fêmeas Idade no inicio: Na média, 26 dias (no desmame) Idade no final: Na média, 61 dias Peso corporal no inicio: Na média, 7,4 kg (no desmame) Peso corporal no final: Na média, 18,2 kg Tratamentos alimentares e alimentação
[0098] Quatro tratamentos experimentais (=dietas) foram testados. Os tratamentos eram:
Figure img0011
[0099] 0 tratamento 1 era o controle e continha 7 % defarelo de soja (SBM) como uma referência. No tratamento 2, o SBM foi pré-tratado por autoclavagem e 7 % do SBMmodificado resultante foi incluído nas dietas (trocado por SBM não tratado) . Os tratamentos 3 e 4 foram similares ao controle, porém, nesse momento, 3 % de pectinas de limão substituiram 3 % de SBM. As dietas experimentais foram produzidas por Research Diet Services (Holanda). Os leitões tinham acesso ad libitum à ração e à água. Número de tratamentos: 4 Número de baias replicadas: 27 por tratamento Número de lotes: 6 Período 1: Período de desmame, D0-D9 Período 2: Período de creche, D9-D35 Dia 0: Dia de desmame (quarta-feira) Dietas
[0100] Composições de rações (em g/kg):
Figure img0012
Fontes de Pectina
[0101] As pectinas com um DE 33 e 55 foram isoladas da fruta citrica e obtidas junto à Herbstreith &Fox (Neuenbürg/Württingen, Alemanha). O Farelo de Soja (SBM) tinha origem sul-americana (mistura da Argentina, do Brasil e/ou do Paraguai) e foi processado para extrair as pectinas restantes misturando-se o SBM com 33 % de matéria seca com água da torneira e autoclavando-o por 30 min a 120 °C. Após o resfriamento, o material obtido foi seco por congelamento e moido e usado como tal na dieta.
Projeto experimental
[0102] O projeto experimental era um projeto de blocoaleatorizado completo com quatro tratamentos.
[0103] No desmame, ambos os leitões machos e fêmeas foram designados para um dos tratamentos experimentais com base no peso corporal, no sexo e na linhagem. Javalis e marrãs foram distribuídos uniformemente pelos tratamentos, com base na disponibilidade dos leitões.
[0104] Dois periodos foram distinguidos. Esse era o denominado periodo de desmame (dia 0 a 9) e o período de creche (9 a 35 dias).
[0105] 0 peso corporal do leitão foi medido individualmente no dia anterior ao desmame (D-1), D9 e D35. A ingestão de ração foi monitorada ao longo de três periodos (D0-D9, D9-35, D0-D35) continuamente para os leitões alojados em baias equipadas com as estações de alimentação. Projeto experimental
Figure img0013
[0106] Surpreendentemente, animais alimentados com pectina consumiram significativamente mais refeições que também são, na fase majoritária dos testes, de menor tamanho.Exemplo 6 A incorporação de pectina LM em dietas resulta em uma composição de microbiota saudável Definição de experimento de alimentação de leitão
[0107] A fazenda experimental para leitões jovens é localizada em Flanders (Bélgica) e consiste em 8 baterias, sendo que cada uma contém U baias. Os leitões sob estudo são hibridos de Piétrains da Topigs e são desmamados aos 21 dias. Os leitões são pesados individualmente no desmame e 2 e r semanas após o desmame. A ingestão de ração é registrada por baia de d leitões nos momentos de pesagem. Na chegada, os leitões são identificados com um novo número Sanitel. Durante o experimento, um médico veterinário e uma pessoa certificada pela Felasa D supervisionam o experimento em leitões realizado de acordo com as orientações internacionais descritas na lei EC/86/609.
[0108] Cada baia (1,5 m x 1,5 m) contém 4 leitões no inicio do experimento. Para cada baia, um alimentador (ad libitum) é instalado para farelo ou péletes. Um bebedouro é instalado por baia. A temperatura no início é 28 ± 2 °C até 10 dias após desmame. Posteriormente, a temperatura é diminuída para 25 ± 2 °C.
[0109] As dietas comerciais não medicadas são dadas. Não medicada significa que o leitão não recebe nenhum antibiótico terapêutico antes e durante o experimento. As dietas são dadas na forma de farelo. Todas as rações foram analisadas quanto a seu teor nutricional.
[0110] Quatro tratamentos foram aplicados (dietas A, B, C, D) nas 7 réplicas com 4 leitões por grupo. No início do experimento, os leitões (cerca de 7 kg de peso corporal) são colocados nas diferentes baias por peso. Essa distribuição é feita a fim de que se tenha um peso médio igual e um desvio padrão igual em relação ao peso médio para cada tratamento e baia. Para contagens microbiológicas e para obtenção de biópsia, os leitões receberam uma overdose de barbituratos (Nembutal), sucedida por sacrifício. Posteriormente, um corte é realizado nos leitões. As amostras para contagens microbianas são imediatamente processadas, enquanto as amostras obtidas para experimentos histoquimicos foram fixadas para análise posterior.
[0111] Durante todo o periodo do experimento, os leitões são alimentados ad libitum, exceto o periodo de contagens microbiológicas. Nesse momento, três dias antes das contagens microbiológicas serem realizadas, os leitões são alimentados de modo restrito. Os leitões recebem, três vezes por dia, uma quantidade de ração, a qual é cuidadosamente pesada e registrada. A ração é dada às 8:00, 13:00 e 18:00. Quando necessário, os leitões doentes são tratados individualmente (por injeção). Os parâmetros a seguir foram considerados 3. (D dados de crescimento individuais, (ii) dados de ingestão de ração por baia (corrigidos para perdas eventua is), (iii) razão de conversão de ração durante desmame , período inic ial e de todo o experimento, ( iv) classificação : fecal e classificação clinica, (v) junções oclusivas, (vi) ) análise microbiana, (vii) análise histoquímica. Dietas Composições de rações (em g/kg) :
Figure img0014
Figure img0015
* Coquetel de xilanase/beta-glucanase e fitase (BASF) ** Pré-mistura inclui sabores, minerais-traço extra, vitaminas (Vitamex N.V.)
Fontes de Pectina
[0112] As pectinas com um DE 33 e 55 foram isoladas da fruta citrica e obtidas junto à Herbstreith & Fox (Neuenbürg/Württingen, Alemanha). 0 Farelo de Soja (SBM) tinha origem sul-americana (mistura da Argentina, do Brasil e/ou do Paraguai) e foi processado para liberar a pectina restante. As pectinas foram extraidas de SBM misturando-se o SBM com 33 % de matéria seca com água de torneira e autoclavando-o por 30 min a 120 °C. Após o resfriamento, o material obtido foi seco por congelamento e moído, e usado como tal na dieta.
Coleta de digesta
[0113] As amostras fecais do porco foram coletadas no dia 14 e no dia 28 durante a alimentação com dieta experimental. Após o período de coleta fecal, os animais foram anestesiados e eutanasiado. As amostras de digesta foram coletadas do íleo terminal, cólon proximal, cólon médio e cólon distal. Parte de cada digesta foi armazenada em tubos Eppendorf de 1,5 ml para análise de composição de microbiota e SCFA. Esses tubos foram imediatamente congelados em nitrogênio líquido e armazenados a -80 °C. A quantidade restante de digesta foi imediatamente armazenada a -20 °C até análise adicional.
açtoadèo de DNA e análise de microbiota
[0114] O DNA microbiano foi extraído de 250 mg de digesta com o uso um protocolo de extração de DNA fecal (Salonen A, Nikkila J, Jalanka-Tuovinen J, Immonen O, RajiliC-Stojanovic M, Kekkonen RA, Palva A & de Vos WM. 2010. Comparative analysis of fecal DNA extraction methods with phylogenetic microarray: Effective recovery of bacterial and archaeal DNA using mechanical cell lysis. Journal of Microbiological Methods, 81: 127-134). O DNA é isolado por precipitações sequenciais e finalmente purificado com o uso das colunas de QIAamp DNA Stool Mini Kit (Qiagen, Hilden, Alemanha) de acordo com as recomendações do fabricante. 0 gene 16S rRNA foi amplificado e sequenciado em modo paired-end com o uso da plataforma MiSeq (Illumina).
Análise de sequência
[0115] Os arquivos fastq brutos da Illumina foram demultiplexados, filtrados quanto à qualidade e analisados com o uso de QIIME 1.9.0.
Figure img0016
Figure img0017
va abundância relativa é a % de dados de 16S rRNA do filo Bacteroidetes (o resumo de espécies das famílias Porphyromonadaceae, Prevotellaceae, Rikenellaceae, bem como espécies indicadas pelos códigos RF16 e S24-7) e do filo Firmicutes (o resumo de espécies das famílias Aerococcaceae, Lactobacillaceae, Streptococcaceae, Christensenellaceae,Clostridiaceae, Lachnospiraceae, Peptostreptococcaceae,Ruminococcaceae, Veillonellaceae, Erysipelotrichaceae) nos dados totais obtidos através do sequenciamento de Illumina **A razão é a abundância relativa de Bacteroidetes dividida pela abundância relativa de Firmicutes.
[0116] Surpreendentemente, a adição de pectina nas dietas resultou em uma razão aumentada de espécies que pertencem ao filo Bacteroidetes em comparação a espécies que pertencem ao filo Firmicutes, no intestino. Tal razão é associada a uma prevalência reduzida de obesidade e facilitará o gerenciamento do indice de massa corporal e/ou do percentual de gordura corporal.Uiempem 7U Uiemrpmração Ui uettánm UM ui Ulttas uesuiem em uma composição de mícrobíota saudável
[0117] Os dados foram obtidos e analisados como descrito no exemplo 6.
Figure img0018
dâ abundância relativa é a % de dados de 16S rRNA de familias de Prevotellaceae (o resumo de espécies do gênero Prevotella), Ruminococcaceae (o resumo de espécies do gênero Ruminococcus) e Lactobacillaceae (o resumo de espécies do gênero Lactobacillus) no conjunto de dados totais obtidos através de sequenciamento de Illumina **0 aumento em vezes é o aumento relativo em % de 16S rRNA especifico no conjunto de dados totais, isto é, a abundância relativa determinada para uma amostra de ração de pectina especifica dividida pela amostra de controle correspondente.
[0118] Surpreendentemente, a adição de pectina nas dietas resulta em um aumento relativo na presença de espécies que pertencem às familias Prevotellaceae e Ruminococcaceae, bem como a diminuição relativa na presença de espécies que pertencem à familia Lactobacillaceae, no intestino. Tais desvios no microbiota são associados a uma prevalência reduzida de obesidade e facilitarão o gerenciamento do indice de massa corporal e/ou do percentual de gordura corporal.
[0119] Todos esses exemplos mostram clara e surpreendentemente que as pectinas específicas mostram melhoras, as quais têm importância significativa no gerenciamento do indice de massa corporal, do percentual de gordura corporal e/ou da distribuição de locais de armazenamento de gordura.

Claims (5)

1. Pectina esterificada ou uma mistura de pectinas esterifiçadas para o uso na melhora ou estabilização do indice de massa corporal, do percentual de gordura corporal e/ou da distribuição de locais de armazenamento de gordura de seres humanos, sendo que a pectina esterificada ou as pectinas esterifiçadas são caracterizadaspor, na mistura, terem um grau de esterificação (DE) de menos de 65 % e em que a pectina não é amidada e em que a distribuição de tamanho de peso molecular das pectinas está entre 5 e 400 kDa e em que o tipo de esterificação da pectina é metilação e/ou acetilação.
2. Pectina esterificada para o uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que o DE da pectina é menor que 60 %.
3. Pectina esterificada para o uso, de acordo com areivindicação 1, caracterizadapelo fato de que o DE dapectina é menor que 55 %.
4. Pectina esterificada para o uso, de acordo com areivindicação 1, caracterizadapelo fato de que o DE dapectina é menor que 50 %.
5. Pectina esterificada para o uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizadapelo fato de que a pectina tem um DE de pelo menos 1 %, preferencialmente de pelo menos 2, mais preferencialmentede pelo menos 3 %.
BR112018000201-1A 2015-07-10 2016-07-08 Pectina esterificada ou uma mistura de pectinas esterificadas para o uso na melhora corporal BR112018000201B1 (pt)

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