BR112017028134B1 - Instrumento cirúrgico para grampeamento de tecido - Google Patents

Instrumento cirúrgico para grampeamento de tecido Download PDF

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Abstract

RECURSOS DE ESTABILIZAÇÃO DE BIGORNA PARA GRAMPEADOR CIRÚRGICO. Um instrumento cirúrgico para grampear um tecido que inclui um corpo, um conjunto de eixo de acionamento e uma bigorna. O conjunto de eixo de acionamento inclui um conjunto de cabeça de grampeamento e um atuador. A bigorna é configurada para ser seletivamente acoplada ao atuador. A bigorna é configurada para cooperar com o conjunto de cabeça de grampeamento para grampear o tecido. A bigorna compreende uma cabeça e uma haste estendendo-se a partir da cabeça. O eixo de acionamento inclui uma extremidade proximal, uma extremidade distal, um lúmen e um recurso de engate. O recurso de engate está em comunicação com o lúmen de modo que o recurso de engate seja configurado para se mover em relação ao eixo em resposta à barra ser direcionada para dentro do lúmen. O recurso de engate é configurado para seletivamente acoplar a haste a um atuador. A extremidade proximal do recurso de engate é fixada radialmente em relação ao eixo.

Description

ANTECEDENTES
[0001] Em alguns procedimentos cirúrgicos (por exemplo, procedimentos colorretais, bariátricos, torácicos, etc.), porções do trato digestivo (por exemplo, trato gastrointestinal e/ou esôfago, etc.), podem ser cortadas e removidas para eliminar tecido indesejado ou por outras razões. Uma vez que o tecido indesejável é removido, as porções restantes do trato gastrointestinal podem ser unidas novamente em uma anastomose. A anastomose de extremidade a extremidade pode proporcionar uma trajetória de fluxo substancialmente desobstruída de uma porção do trato digestivo para outra porção do trato digestivo, sem apresentar qualquer tipo de vazamento no local da anastomose.
[0002] Um exemplo de um instrumento que pode ser usado para proporcionar uma anastomose de extremidade a extremidade é um grampeador circular. Alguns desses grampeadores funcionam de modo a prender as camadas de tecido, cortar através das camadas de tecido presas e fazer com que os grampos atravessem as camadas de tecido presas para selar substancialmente as camadas separadas perto das extremidades separadas das camadas de tecido, unindo, assim, duas extremidades separadas de um lúmen anatômico. O grampeador circular pode ser configurado para cortar o tecido e selar o tecido de maneira substancialmente simultânea. Por exemplo, um grampeador circular pode separar o tecido em excesso, que está na parte interna de uma matriz anular de grampos em uma anastomose, para proporcionar uma transição substancialmente suave entre as seções de lúmen que são unidas na anastomose. Os grampeadores circulares podem ser usados em procedimentos abertos ou em procedimentos endoscópicos. Em alguns casos, uma porção do grampeador circular é inserida através de um orifício natural do paciente.
[0003] Exemplos de grampeadores circulares são descritos na patente US n° 5.205.459, intitulada " Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 27 de abril de 1993; na patente US n° 5.271.544, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 21 de dezembro de 1993; na patente US n° 5.275.322, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument" concedida em 4 de janeiro de 1994; na patente US n° 5.285.945, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 15 de fevereiro de 1994; na patente US n° 5.292.053, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 8 de março de 1994; na patente US n° 5.333.773, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 2 de agosto de 1994; na patente US n° 5.350.104, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 27 de setembro de 1994; na patente US n° 5.533.661, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 9 de julho de 1996; e na patente US n° 8.910.847, intitulada "Low Cost Anvil Assembly for a Circular Stapler", publicada em 16 de dezembro de 2014; A descrição de cada uma das patentes US supracitadas está incorporada na presente invenção a título de referência.
[0004] Alguns grampeadores circulares podem incluir um mecanismo de atuação motorizado. Exemplos de grampeadores circulares com mecanismos de acionamento motorizados são descritos na publicação de patente US n° 2015/0083772, intitulado "Surgical Stapler with Rotary Cam Drive and Return", publicada em 26 de Março de 2015; publicação de patente US n° 2015/0083773, intitulada "Surgical Stapling Instrument with An Articulatable End Effector," publicada em 26 de março de 2015; publicação de patente US n° 2015/0083774, intitulada "Staple Forming Features for Surgical Stapling Instrument", publicada em 26 de março de 2015; e na publicação US n° 2015/0083775, intitulada "Surgical Stapler with Rotary Cam Drive", publicada em 26 de março de 2015; A divulgação de cada um dos Pedidos de Patente US supracitados está incorporada na presente invenção a título de referência.
[0005] Apesar de vários tipos de instrumentos de grampeamento cirúrgico e componentes associados terem sido produzidos e usados, acredita-se que ninguém antes do(s) inventor(es) tenha produzido ou usado a invenção descrita nas reivindicações em anexo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0006] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam esta tecnologia, acredita-se que esta tecnologia será mais bem compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência iguais identificam elementos iguais, e em que:
[0007] A Figura 1 representa uma vista em perspectiva de um grampeador circular exemplificador;
[0008] A Figura 2 representa uma vista em perspectiva do grampeador circular da Figura 1, com uma bateria removida de um conjunto de cabo e uma bigorna removida de um conjunto de cabeça de grampeamento;
[0009] A Figura 3 representa uma vista em perspectiva da bigorna do grampeador circular da Figura 1;
[0010] A Figura 4 representa uma outra vista em perspectiva da bigorna da Figura 3;
[0011] A Figura 5 representa uma vista em elevação lateral explodida da bigorna da Figura 3;
[0012] A Figura 6 representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabeça de grampeamento do grampeador circular da Figura 1;
[0013] A Figura 7 mostra uma vista em perspectiva explodida do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6;
[0014] A Figura 8 representa uma vista em perspectiva explodida do grampeador circular da Figura 1, com porções do conjunto do eixo de acionamento mostradas separadamente uma da outra;
[0015] A Figura 9 representa uma vista em perspectiva de um conjunto de cabo do grampeador circular da Figura 1, com um alojamento parcialmente omitido para revelar os componentes internos do conjunto de cabo;
[0016] A Figura 10 representa uma vista em perspectiva de um bráquete do conjunto de cabo da Figura 9;
[0017] A Figura 11 representa uma vista em perspectiva de um membro indicador do conjunto de cabo da Figura 9;
[0018] A Figura 12A representa uma vista em perspectiva de um conjunto de atuação de bigorna do grampeador circular da Figura 1, uma barra de atuação em uma primeira posição;
[0019] A Figura 12B representa uma vista em perspectiva de um conjunto de atuação de bigorna da Figura 12A, com a barra de atuação movida para uma segunda posição para engatar o bráquete da Figura 10;
[0020] A Figura 12C representa uma vista em perspectiva de um conjunto de atuação de bigorna da Figura 12A, com a barra de atuação movida para uma terceira posição para retrair o bráquete da Figura 10 proximalmente;
[0021] A Figura 12D representa uma vista em perspectiva de um conjunto de atuação de bigorna da Figura 12A, com um gatilho de segurança pivotado de uma primeira posição para uma segunda posição;
[0022] A Figura 12E representa uma vista em perspectiva de um conjunto de atuação de bigorna da Figura 12A, com um gatilho de disparo pivotado de uma primeira posição para uma segunda posição;
[0023] A Figura 13 representa uma vista em perspectiva de um conjunto de atuação de cabeça de grampeamento do grampeador circular da Figura 1;
[0024] A Figura 14 representa uma vista em perspectiva de um seguidor de came do conjunto de atuação de cabeça de grampeamento da Figura 13;
[0025] A Figura 15 representa uma outra vista em perspectiva do seguidor de came da Figura 14;
[0026] A Figura 16 representa uma vista em perspectiva de um came rotatório do conjunto de atuação de cabeça de grampeamento da Figura 13;
[0027] A Figura 17 mostra uma outra vista em perspectiva do came rotatório da Figura 16;
[0028] A Figura 18A mostra uma vista em elevação lateral do conjunto de atuação da cabeça de grampeamento da Figura 13, com o came giratório em uma primeira posição angular e o seguidor de came em uma primeira posição pivotante;
[0029] A Figura 18B mostra uma vista em elevação lateral do conjunto de atuação da cabeça de grampeamento da Figura 13, com o came giratório em uma segunda posição angular e o seguidor de came em uma segunda posição pivotante;
[0030] A Figura 19A representa uma vista em perspectiva do came rotatório da Figura 16, um membro oscilador e uma chave de bloqueio, com o came giratório em uma primeira posição angular e o membro oscilador em uma primeira posição pivotante;
[0031] A Figura 19B representa uma vista em perspectiva do came rotatório da Figura 16, o membro oscilador da Figura 19A e a chave de bloqueio da Figura 19A, com o came giratório em uma quarta posição angular e o membro oscilador em uma segunda posição pivotante;
[0032] A Figura 20A representa uma vista de extremidade esquemática do came rotativo da Figura 16, o seguidor de came da Figura 14 e o membro oscilador da Figura 19A, com o came rotativo na primeira posição angular, o seguidor de came na primeira posição pivotante e o membro oscilador na primeira posição pivotante;
[0033] A Figura 20B representa uma vista de extremidade esquemática do came rotativo da Figura 16 e do seguidor de came da Figura 14, com o came rotativo na segunda posição angular, o seguidor de came na segunda posição pivotante e o membro oscilador da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0034] A Figura 20C representa uma vista de extremidade esquemática do came rotativo da Figura 16 e do seguidor de came da Figura 14, com o came rotativo em uma terceira posição angular, o seguidor de came na segunda posição pivotante e o membro oscilador da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0035] A Figura 20D representa uma vista de extremidade esquemática do came rotativo da Figura 16, do seguidor de came da Figura 14 e do membro oscilador da Figura 19A, com o came rotativo na quarta posição angular, o seguidor de came em uma terceira posição pivotante e o membro oscilador em uma segunda posição pivotante;
[0036] A Figura 21A apresenta uma vista lateral da seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro de uma primeira seção de um trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado em uma segunda seção do trato digestivo, com a bigorna separada do conjunto de cabeça de grampeamento;
[0037] A Figura 21B apresenta uma vista lateral da seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro da primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com a bigorna presa ao conjunto de cabeça de grampeamento;
[0038] A Figura 21C apresenta uma vista lateral da seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro da primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com a bigorna recuada na direção do conjunto de cabeça de grampeamento para dessa forma prender o tecido entre a bigorna e o conjunto de cabeça de grampeamento;
[0039] A Figura 21D apresenta uma vista lateral da seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro da primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com o conjunto de cabeça de grampeamento atuado para cortar e grampear o tecido preso;
[0040] A Figura 21E apresenta uma vista lateral da seção transversal da primeira e da segunda seções do trato digestivo da Figura 21A unidas em uma anastomose de extremidade a extremidade;
[0041] A Figura 22 representa uma vista em perspectiva de uma bigorna alternativa exemplar adequada para incorporação no grampeador circular da Figura 1;
[0042] A Figura 23A mostra uma vista em elevação lateral de um trocarte do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 parcialmente acoplado com a bigorna da Figura 22, com a bigorna sendo mostrada em uma seção transversal tomada ao longo da linha 23 - 23 da Figura 22;
[0043] A Figura 23B mostra uma vista em elevação lateral de um trocarte do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 totalmente acoplado com a bigorna da Figura 22, com a bigorna sendo mostrada em uma seção transversal tomada ao longo da linha 23 - 23 da Figura 22;
[0044] A Figura 24 representa uma vista em perspectiva de outra bigorna alternativa exemplar adequada para incorporação no grampeador circular da Figura 1;
[0045] A Figura 25A mostra uma vista em elevação lateral de um trocarte do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 parcialmente acoplado com a bigorna da Figura 24, com a bigorna sendo mostrada em uma seção transversal tomada ao longo da linha 25 - 25 da Figura 24;
[0046] A Figura 25B mostra uma vista em elevação lateral de um trocarte do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 totalmente acoplado com a bigorna da Figura 24, com a bigorna sendo mostrada em uma seção transversal tomada ao longo da linha 25 - 25 da Figura 24;
[0047] A Figura 26 representa uma vista em perspectiva de outra bigorna alternativa exemplar adequada para incorporação no grampeador circular da Figura 1;
[0048] A Figura 27A mostra uma vista em elevação lateral de um trocarte do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 parcialmente acoplado com a bigorna da Figura 26, com a bigorna sendo mostrada em uma seção transversal tomada ao longo da linha 27 - 27 da Figura 26;
[0049] A Figura 27B mostra uma vista em elevação lateral de um trocarte do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 totalmente acoplado com a bigorna da Figura 26, com a bigorna sendo mostrada em uma seção transversal tomada ao longo da linha 27 - 27 da Figura 26;
[0050] A Figura 28 representa uma vista em perspectiva explodida de um outro exemplo alternativo de bigorna e um exemplo alternativo de trocarte, cada um sendo adequado para incorporação dentro do grampeador circular da Figura 1;
[0051] A Figura 29A representa uma vista parcial e esquemática do trocarte da Figura 28 parcialmente acoplado com a bigorna da Figura 28; e
[0052] A Figura 29B representa uma vista parcial e esquemática do trocarte da Figura 28 totalmente acoplado com a bigorna da Figura 28.
[0053] Os desenhos não pretendem ser limitadores de modo algum e contempla-se que várias modalidades da tecnologia podem ser executadas em uma variedade de outras maneiras, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos incorporados em anexo e formando uma parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente tecnologia e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia; entende- se, entretanto, que esta tecnologia não se limita precisamente às disposições mostradas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0054] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia não deve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia se tornarão evidentes aos versados na técnica com a descrição a seguir, que é por meio de ilustrações, um dos melhores modos contemplados para realização da tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem desconsiderar a invenção. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva.
I. Visão geral de instrumento cirúrgico de grampeamento circular exemplificador
[0055] As Figuras 1 e 2 ilustram um exemplo de instrumento de grampeamento circular cirúrgico (10) que pode ser usado para fornecer uma anastomose de extremidade a extremidade entre duas seções de um lúmen anatômico, tal como uma porção do trato digestivo de um paciente. O instrumento (10) do presente exemplo compreende um conjunto de cabo (100), um conjunto de eixo de acionamento (200), um conjunto de cabeça de grampeamento (300) e uma bigorna (400). O conjunto de cabo (100) compreende um compartimento (110) que define uma empunhadura de pistola orientada obliquamente (112). Em algumas versões, a empunhadura de pistola (112) é orientada perpendicularmente. Em algumas versões alternativas, a empunhadura de pistola (112) é omitida. O conjunto de cabo (110) inclui, ainda, uma janela (114) que permite uma visualização de uma agulha indicadora móvel (526) como será descrito em maiores detalhes abaixo. Em algumas versões, uma série de marcas picadas, regiões coloridas e/ou outros indicadores fixados estão em posição adjacente à janela (114) para a obtenção de um contexto visual para a agulha de indicação (526), facilitando assim a avaliação do operador sobre a posição da agulha (526) dentro da janela (114). Vários recursos e configurações alternativas adequadas para o conjunto de cabo (112) serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0056] O instrumento (10), do presente exemplo, inclui adicionalmente uma bateria (120). A bateria (120) é operável para fornecer energia elétrica a um motor (160) na empunhadura de pistola (112), como será descrito em maiores detalhes abaixo. A bateria (120) é removível do conjunto de cabo (100). Em particular, conforme mostrado nas Figuras 1 a 2, a bateria (120) pode ser inserida dentro de um soquete (116) definido pelo compartimento (110). Uma vez que a bateria (120) estiver totalmente inserida no soquete (116), as presilhas (122) da bateria (120) podem engatar resilientemente partes interiores do compartimento (110), para proporcionar um encaixe por pressão. Para remover a bateria (120), o operador pode pressionar as presilhas (122) para dentro para desengatar as presilhas (122) das partes interiores do compartimento (110) e então puxar a bateria (120) de maneira proximal do soquete (116). Deve-se compreender que a baterias (120) e o conjunto de cabo (100) podem ter soquetes, pinos e contatos elétricos complementares, e/ou outras partes que forneçam trajetórias para comunicação elétrica da bateria (120) aos componentes energizados eletricamente do conjunto de cabo (100), quando a bateria (120) é inserida no soquete (116). Deve também ser entendido que, em algumas versões, a bateria (120) é unitariamente incorporada dentro de conjunto de cabo (100) de modo que a bateria (120) não possa ser removida do conjunto de cabo (100).
[0057] O conjunto de eixo de acionamento (200) se estende distalmente a partir do conjunto de cabo (100) e inclui uma curva pré- formada. Em algumas versões, a curva pré-formada é configurada de modo a facilitar o posicionamento do conjunto de cabeça de grampeamento (300) dentro do cólon do paciente. Vários raios e ângulos de inclinação adequados que podem ser usados serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Em algumas outras versões, o conjunto de eixo de acionamento (200) é reto, de modo que o conjunto de eixo de acionamento (200) não apresente uma curvatura pré-formada. Vários componentes exemplificadores que podem ser incorporados no conjunto de eixo de acionamento (100) serão descritos em maiores detalhes abaixo.
[0058] O conjunto de cabeça de grampeador (300) é posicionado na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento (200). Conforme mostrado nas Figuras 1 a 2 e conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a bigorna (400) é configurada para acoplar de modo removível com o conjunto de eixo de acionamento (200), de modo adjacente ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Como também será descrito em maiores detalhes abaixo, a bigorna (400) e conjunto de cabeça de grampeamento (300) são configurados para cooperar para manipular o tecido de três formas, incluindo prender o tecido, cortar o tecido e grampear o tecido. Um botão (130), na extremidade proximal do conjunto de cabo (100) é giratório em relação ao compartimento (110) para proporcionar a fixação do tecido entre uma bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando um gatilho de segurança (140) do conjunto de cabo (100) é pivotado para fora a partir de um gatilho de disparo (150) do conjunto de cabo (100), o gatilho de disparo (150) pode ser atuado de modo a proporcionar o corte e o grampeamento do tecido.
A. Bigorna exemplificadora
[0059] Na discussão apresentada a seguir da bigorna (400), os termos "distal" e "proximal" (e suas variações) são usados em referência à orientação da bigorna (400) quando a bigorna (400) é acoplada ao conjunto de eixo de acionamento (200) do instrumento (10). Portanto, as partes proximais da bigorna (400) serão as mais próximas do operador do instrumento (10); enquanto que as partes distais da bigorna (400) serão as mais afastadas do operador do instrumento (10).
[0060] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 3 a 5, a bigorna (400) do presente exemplo compreende uma cabeça (410) e uma haste (420). A cabeça (410) inclui uma superfície proximal (412) que define uma pluralidade de bolsos formadores de grampo (414). Os bolsos formadores de grampo (414) são dispostos em dois conjuntos anulares concêntricos. Em algumas outras versões, os bolsos formadores de grampo (414) são dispostos em três ou mais conjuntos anulares concêntricos. Os bolsos formadores de grampo (414) são configurados para deformar os grampos à medida que os grampos são acionados aos bolsos formadores de grampo (414). Por exemplo, cada bolso de formação de grampo (414) pode deformar, de modo geral, um grampo em formato de "U" para um formato em "B", conforme é conhecido na técnica. Conforme se pode observar melhor na Figura 4, a superfície proximal (412) termina próxima a uma borda interna (416), a qual define um contorno externo de uma reentrância anular (418) ao redor da haste (420).
[0061] A haste (420) define um orifício ou lúmen (422) e inclui um par de elementos de presilha pivotantes (430) posicionados no orifício (422). Conforme se pode observar melhor na Figura 5, cada membro de presilha (430) inclui uma extremidade distal na forma de "T" (432), uma extremidade proximal (434) arredondada e uma prateleira de presilha (436) localizada distalmente da extremidade proximal (434). As extremidades distais em "T" (432) prendem os elementos de presilha (430) dentro do orifício (422). Os elementos de presilha (430) são posicionados dentro do orifício (422) de modo que as extremidades distais (434) sejam posicionadas nas extremidades proximais dos orifícios laterais (424), que são formados através da parede lateral da haste (420). As aberturas laterais (424) fornecem, deste modo, uma folga para as extremidades distais (434) e as prateleiras de presilha (436) para defletir radialmente para fora a partir do eixo longitudinal definido pela haste (420). Entretanto, elementos de presilha são configurados para resilientemente inclinar extremidades distais (434) e prateleiras de presilha (436) radialmente para dentro em direção ao eixo longitudinal definido pela haste (420). Os elementos de presilha (430) atuam dessa forma como clipes de retenção. Isso permite que a bigorna (400) seja presa de modo removível em um trocarte (330) do conjunto de cabeça de grampeamento (300) conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Deve-se compreender, contudo, que os elementos de presilha (436) são meramente opcionais. A bigorna (400) pode ser presa de modo removível em um trocarte (330) usando quaisquer outros componentes, peças ou técnicas adequadas.
[0062] Em adição ou em substituição ao supracitado, a bigorna (400) pode adicionalmente ser construída e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos do pedido de patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou a patente US n° 8.910.847, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Outras configurações adequadas serão aparentes para o versado na técnica com base nos ensinamentos da presente invenção.
B. Conjunto de cabeça de grampeamento exemplificador
[0063] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 6 a 7, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) do presente exemplo é acoplado a uma extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento (200) e compreende um compartimento tubular (310) alojando um membro acionador de grampo deslizante (350). Um membro de núcleo interno cilíndrico (312) se estende de maneira distal dentro do compartimento tubular (310). O compartimento tubular (310) é preso de modo fixo a uma bainha externa (210) do conjunto do eixo de acionamento (200) de modo que o compartimento tubular (310) sirva como uma base mecânica para o conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[0064] O trocarte (330) é posicionado coaxialmente interno ao membro de núcleo (312) do compartimento tubular (310). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o trocarte (330) é operável para transladar distalmente e proximalmente em relação ao compartimento tubular (310) em resposta à rotação do botão (130) em relação ao compartimento (110) do conjunto de cabo (100). O trocarte (330) compreende um eixo de acionamento (332) e uma cabeça (334). A cabeça (334) inclui uma ponta pontiaguda (336) e uma superfície proximal que se estende para dentro (338). O eixo de acionamento (332) fornece, portanto, um diâmetro externo reduzido adjacente à cabeça (334), com uma superfície (338) fornecendo uma transição entre aquele diâmetro externo reduzido do eixo de acionamento (332) e o diâmetro externo do cabeça (334). Apesar de a ponta (336) ser pontiaguda no presente exemplo, a ponta (336) não é afiada. A ponta (336) dessa forma, não causa facilmente trauma ao tecido devido ao contato indesejado com o tecido. A cabeça (334) e a porção distal do eixo de acionamento (332) são configuradas para inserção no orifício (422) da bigorna (420). A superfície proximal (338) e as prateleiras de presilha (436) possuem posições e configurações complementares de modo que as prateleiras de presilha (436) engatem na superfície proximal (338) quando a haste (420) da bigorna (400) é totalmente assentada no trocarte (330). A bigorna (400) é, assim, presa ao trocarte (330) através de um encaixe por pressão devido ao membro de presilha (430).
[0065] O membro acionador de grampo (350) tem por finalidade atuar longitudinalmente dentro do compartimento tubular (310) em resposta à ativação do motor (160) como será descrito com mais detalhes abaixo. O membro acionador de grampo (350) inclui dois conjuntos anulares concêntricos de acionadores de grampo (352) apresentados distalmente. Os acionadores de grampo (352) são dispostos de modo a corresponder com a disposição dos bolsos formadores de grampo (414) descrita acima. Assim, cada acionador de grampo (352) está configurado para acionar um grampo correspondente para dentro de um correspondente bolso de formação de grampo (414) quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é atuado. Deve- se compreender que a disposição de acionadores de grampo (352) pode ser modificada assim como a disposição dos bolsos formadores de grampo (414), como descrito acima. O membro acionador de grampo (350) também define um orifício (354) que é configurado para receber coaxialmente o membro de núcleo (312) do compartimento tubular (310). Um arranjo anular de parafusos prisioneiros (356) se projeta distalmente de um orifício circundado de superfície apresentado distalmente (354).
[0066] Um membro de faca cilíndrico (340) é coaxialmente posicionado dentro do membro acionador de grampos (350). O membro de faca (340) inclui um gume de corte circular afiado distalmente apresentado (342). O membro de faca (340) é dimensionado de modo que o membro de faca (340) defina um diâmetro externo que é menor que o diâmetro definido pela matriz anular interna de acionadores de grampo (352). O membro de faca (340) também define uma abertura que está configurada para coaxialmente receber o membro de núcleo (312) do compartimento tubular (310). Um conjunto anular de aberturas (346) formado no membro de faca (340) é configurado de modo a complementar o arranjo anular de parafusos prisioneiros (356) do membro acionador de grampo (350), e de modo que o membro de faca (340) seja fixamente preso ao membro acionador de grampo (350) por meio de parafusos prisioneiros (356) e aberturas (346). Outras relações estruturais adequadas entre o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0067] O membro de cobertura (320) é preso de maneira fixa ao compartimento tubular (310). O membro de cobertura (320) inclui uma superfície de cobertura (322) distalmente apresentada definindo dois conjuntos anulares concêntricos de aberturas de grampos (324). As aberturas de grampos (324) estão dispostas de modo a corresponder com o arranjo dos acionadores de grampo (352) e os bolsos formadores de grampo (414) descritos acima. Dessa forma, cada abertura de grampo (324) é configurada para fornecer uma trajetória para um acionador de grampo correspondente (352) para acionar um grampo correspondente através do membro de cobertura (320) e para dentro de um bolso de formação de grampo (414) quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é atuado. Deve-se compreender que a disposição de aberturas de grampo (322) pode ser modificada assim como a disposição dos bolsos formadores de grampo (414), como descrito acima. Também deve ser entendido que várias estruturas e técnicas podem ser usadas para conter os grampos dentro do conjunto de cabeça de grampeamento (300) antes de o conjunto da cabeça de grampeamento (300) ser atuado. Tais estruturas e técnicas que são usadas para conter os grampos no conjunto de cabeça de grampeamento (300) podem evitar que os grampos caiam inadvertidamente através das aberturas de grampos (324) antes de o conjunto de cabeça de grampeamento (300) ser atuado. As várias formas adequadas que tais estruturas e técnicas podem ter serão aparentes para as pessoas versadas na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0068] Conforme se pode observar melhor na Figura 6, o membro de cobertura (320) define um diâmetro interno que é apenas ligeiramente maior que o diâmetro externo definido pelo membro de faca (340). O membro de cobertura (320) é então configurado para permitir ao membro de faca (340) transladar distalmente a um ponto onde o gume cortante (342) é distal à superfície da cobertura (322).
[0069] Em adição ou em substituição ao supracitado, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode adicionalmente ser construído e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos do pedido de patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou a patente US n° 8.910.847, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Outras configurações adequadas serão aparentes para o versado na técnica com base nos ensinamentos da presente invenção.
C. Conjunto de eixo acionador exemplificador
[0070] A Figura 8 mostra vários componentes do conjunto de eixo acionador (200), que acopla os componentes do conjunto de cabeça de grampeamento (300) aos componentes do conjunto de cabo (100). Em particular, e conforme observado acima, o conjunto de eixo de acionamento (200) inclui uma bainha externa (210) que se estende entre o conjunto de cabo (100) e o compartimento tubular (310). No presente exemplo, a bainha externa (210) é rígida e inclui uma seção curva pré- formada, como notado acima.
[0071] O conjunto do eixo acionador (200) inclui ainda uma barra de atuação de trocarte (220) e um conjunto de faixa de atuação de trocarte (230). A extremidade distal de um conjunto de faixa de atuação de trocarte (230) é presa à extremidade proximal do eixo acionador do trocarte (332). A extremidade proximal de um conjunto de faixa de atuação de trocarte (230) é presa à extremidade distal da barra de atuação do trocarte (220). Deve-se, portanto, entender que o trocarte (330) irá transladar longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação do conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e a barra de atuação do trocarte (220) em relação à bainha externa (210). O conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) é configurado para se flexionar de tal modo que o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) possa acompanhar a curva pré-formada no conjunto de eixo acionador (200) como o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) é transladado longitudinalmente em relação à bainha externa (210). Entretanto, o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) tem força de coluna e resistência à tração suficientes para transferir forças distais e proximais da barra de atuação do trocarte (220) para o eixo acionador do trocarte (332). A barra de atuação do trocarte (220) é rígida. Um clipe (222) está ligado de modo fixo à barra de atuação do trocarte (220) e é configurado para cooperar com partes complementares no conjunto de cabo (100) para evitar que a barra de atuação do trocarte (220) gire dentro do conjunto de cabo (100) enquanto que ao mesmo tempo permite que a barra de atuação do trocarte (220) translade longitudinalmente no interior da do conjunto do cabo (100). A barra de atuação de trocarte (220) ainda inclui um rosqueamento helicoidal áspero (224) e um rosqueamento helicoidal fino (226). Detalhes relacionados com o movimento da haste de atuação de trocarte (220) serão descritos com mais detalhes abaixo.
[0072] O conjunto do eixo de acionamento (200) inclui adicionalmente um acionador de conjunto da cabeça de grampeamento (240) que é recebido de modo deslizante dentro da bainha externa (210). A extremidade distal do acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) é presa de modo fixo à extremidade proximal do membro acionador de grampo (350). A extremidade proximal do acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) é presa a um bráquete de acionamento (250) por meio de um pino (242). Deve-se, portanto, entender que o membro acionador de grampos (350) irá transladar longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação do acionador de conjunto de faixa de atuação do trocarte (240) e do bráquete de acionamento (250) relativo à bainha externa (210). O acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) é configurado para se flexionar de modo que o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) possa seguir ao longo da curva pré-formada no conjunto de eixo de acionamento (200) conforme o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) é transladado longitudinalmente em relação à bainha externa (210). Entretanto, o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) tem resistência de coluna suficiente para transferência de forças distais do bráquete de acionador (250) para o membro acionador de grampos (350). Detalhes relacionados com o movimento do bráquete de acionamento (250) serão descritos com mais detalhes abaixo.
[0073] Embora não mostrado na Figura 8, deve ser entendido que o conjunto de eixo de acionamento (200) pode adicionalmente incluir um ou mais elementos espaçadores dentro da bainha externa (210). Tais elementos espaçadores podem ser configurados para suportar o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e/ou acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) conforme o conjunto de faixa de atuação de trocarte (230) e/ou acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) transladam através da bainha externa (210). Por exemplo, tais elementos espaçadores podem evitar que o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e/ou acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) se deformem conforme o conjunto de faixa de atuação de trocarte (230) e/ou o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) transladam através da bainha externa (210). As várias formas adequadas que tais elementos espaçadores podem assumir serão aparentes para as pessoas versadas na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0074] Em adição ou em substituição ao supracitado, o conjunto de eixo de acionamento (200) pode adicionalmente ser construído e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos do pedido de patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou a patente US n° 8.910.847, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Outras configurações adequadas serão aparentes para o versado na técnica com base nos ensinamentos da presente invenção.
D. Conjunto de cabo atuador exemplificador
[0075] Conforme mostrado na Figura 9, o conjunto de cabo (100) inclui vários componentes que têm por finalidade acionar a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300). O conjunto de cabo (100) também inclui componentes que são operáveis para seletivamente travar os gatilhos (140, 150) com base na posição da bigorna (400) em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando os gatilhos (140, 150) são travados, o gatilho de disparo (150) é impedido de iniciar a atuação do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Dessa forma, o gatilho (150) é operável apenas para iniciar a atuação do conjunto de cabeça de grampeamento (300), quando a posição da bigorna (400) em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300) está dentro de uma faixa predefinida. Os componentes do conjunto de cabo (100) que fornecem a supracitada operabilidade serão descritos com mais detalhes abaixo.
1. Conjunto de atuação de bigorna exemplificador
[0076] O botão (130) projeta-se proximalmente do compartimento (110) do conjunto de cabo e pode ser girado em relação ao compartimento (110). Conforme mostrado na Figura 9, uma porca (160) está presa à extremidade distal do botão (130). No presente exemplo, a porca (160) está ligada de modo fixo à extremidade distal do botão (130) de forma que a porca (160) irá girar unitariamente com o botão (130). A porca (160) e o botão (130) são configurados para cooperar com a barra de atuação do trocarte (220) de modo a transladar a barra de atuação do trocarte (220) longitudinalmente em relação ao compartimento (110) em resposta à rotação da porca (160) e do botão (130) em relação ao compartimento (110). Como observado acima, o trocarte (330) irá transladar longitudinalmente em relação à bainha externa (210), em resposta à translação da barra de atuação do trocarte (220) em relação à bainha externa (210) e compartimento (110).
[0077] A porção proximal da barra de atuação do trocarte (220) é colocada dentro do conjunto de cabo (100) para engatar a porca (160) e o botão (130). Em particular, a barra de atuação de trocarte (220) é posicionada dentro do conjunto de cabo (100) de modo que o rosqueamento helicoidal áspero (224) acople-se seletivamente a um recurso de engate de rosca (não mostrado) no interior da porca (160); e de modo que o rosqueamento helicoidal fino (226) irá seletivamente engatar um recurso de engate de rosca (não mostrado) no interior do botão (130). Em algumas versões, o recurso de engate de rosca da porca (160) compreende uma guia direcionada para dentro; enquanto que o recurso de engate de rosca do botão (130) compreende um rosqueamento helicoidal. Outras formas adequadas que tais recursos de engate de rosca podem assumir serão aparentes para as pessoas versadas na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0078] No presente exemplo, quando a porca (160) e o botão (130) são girados em relação ao compartimento (110), a barra de atuação do trocarte (220) se move de maneira proximal através de uma primeira faixa de movimento longitudinal onde um rosqueamento helicoidal áspero (224) é engatado com a porca (160) para fornecer uma taxa relativamente rápida de translação. O rosqueamento helicoidal fino (226) não é engatado com o botão (130) durante este intervalo de movimento. Quando a porca (160) e o botão (130) são adicionalmente girados em relação ao compartimento (110) após a barra de atuação do trocarte (220) completar a primeira faixa de movimento, a barra de atuação do trocarte (220) continuará a se mover proximalmente através de uma segunda faixa de movimento longitudinal onde um rosqueamento helicoidal fino (226) é engatado com o botão (130) para fornecer uma taxa relativamente lenta de translação. Dessa forma, a barra de atuação do trocarte (220) irá transladar de maneira proximal através de uma sequência de translação rápida seguida por translação lenta, com base no contato entre o rosqueamento helicoidal áspero (224) e a porca (160) seguida pelo contato entre o rosqueamento helicoidal fino (226) e o botão (130).
[0079] Deve-se compreender que quando a bigorna (400) é acoplada ao trocarte (330), a rotação do botão (130) irá proporcionar translação correspondente da bigorna em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Também deve ser entendido que o botão (130) pode ser girado em uma primeira direção angular (por exemplo, em sentido horário) para recuar a bigorna (400) em direção ao conjunto de cabeça de grampeamento (300); e em uma segunda direção angular (por exemplo, anti-horária) para avançar a bigorna (500) para longe do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O botão (130) pode, então, ser usado para ajustar a distância de vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) até que uma distância (d) adequada seja alcançada conforme mostrado na Figura 21C e conforme descrito em maiores detalhes abaixo.
2. Conjunto de travamento de gatilho exemplificador
[0080] Conforme observado acima, o botão pode ser usado para ajustar a distância de vão (d) entre superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O ajuste adequado de uma distância de vão (d) antes de acionar o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser crítico para o sucesso de uma anastomose. Por exemplo, se a distância (d) for demasiadamente grande, os grampos que são instalados no local da anastomose podem não ser suficientemente formados por bolsos formadores de grampo (414). Isso pode resultar em vazamentos no local da anastomose e, em alguns casos, pode ultimamente levar à separação das seções de lúmen anatômico que são unidas em um local de anastomose. Se a distância (d) for demasiadamente pequena, a estrutura interna do tecido comprimido entre superfícies (412, 322) pode ser danificada até o ponto em que a integridade estrutural do tecido seja comprometida. Isto pode evitar que o tecido segure adequadamente os grampos formados, que novamente pode resultar em vazamentos ou outras falhas da anastomose. Portanto, pode ser desejável proporcionar ao operador algum tipo de retroinformação indicando se a distância (d) está dentro de uma faixa apropriada. Também pode ser desejável evitar que o operador atue o conjunto de cabeça de grampeamento (300), a menos que a distância (d) esteja dentro de uma faixa apropriada.
[0081] As Figuras 9 a 12E mostram os componentes que fornecem retroinformação ao operador para indicar se a distância (d) está dentro de uma faixa apropriada; e evitar que o operador atue o conjunto de cabeça de grampeamento (300), a menos que a distância (d) esteja dentro de uma faixa apropriada. Conforme se pode observar melhor nas Figuras 12B a 12C, um bráquete (500) é configurado e posicionado para se mover em resposta ao movimento da barra de atuação do trocarte (220). Conforme se pode observar melhor na Figura 10, o bráquete (500) inclui um corpo rígido (502) que define uma primeira fenda (504), uma segunda fenda (506) e uma terceira fenda (508). Um membro em pé (510) é posicionado na extremidade proximal do corpo (502) e define uma abertura (512). A barra de atuação do trocarte (220) se estende coaxialmente através da abertura (512). Conforme mostrado na Figura 9, uma mola em espiral (170) é interposta entre a extremidade proximal do membro em pé (510) e uma peça de anteparo rígido que é definida pelo compartimento (110), e que forma um moente de suporte para porca (160). O anteparo é fixado no interior do compartimento (110) e, assim, proporciona uma base para a extremidade proximal da mola em espiral (170), de modo que a mola em espiral (170) confira resilientemente uma inclinação distal ao bráquete (500) por meio de membro em pé (510). O bráquete (500) inclui, ainda, um flange apresentado lateralmente (516) na extremidade distal do corpo (502). O flange (516) define uma fenda (514).
[0082] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 12B a 12C, um membro indicador (520) é configurado para pivotar em resposta à translação do bráquete (500). Conforme se pode observar melhor na Figura 11, o membro indicador (520) compreende um braço vertical (522), um pino de pressão (524) que se projeta lateralmente a partir de uma extremidade inferior de braço (522), uma agulha indicadora (526) que se projeta lateralmente a partir de uma extremidade superior do braço (522), e um pino de engate (528) que se projeta lateralmente a partir de uma região intermediária do braço (522). O pino de pressão (524) é configurado para se encaixar por pressão em uma reentrância complementar fornecida pelo compartimento (110). O pino de pressão (524), desse modo, prende o membro indicador (520) no compartimento (110), permitindo ainda que o membro indicador (520) pivote em relação ao compartimento (110) em torno do eixo longitudinal do pino de pressão (524). A agulha indicadora (526) está posicionada de modo a ser visível através da janela (114) do conjunto de cabo (110) de modo a visualmente indicar a posição pivotante do membro indicador (520). O pino de acoplamento (528) é recebido de modo deslizável na fenda (514) do flange (516) do bráquete (500). Esse engate entre o membro indicador (520), o compartimento (110) e o bráquete (500) fornece um movimento pivotante do membro indicador (520) em resposta à translação do bráquete (500).
[0083] O bráquete (500) é configurado para seletivamente evitar e permitir a atuação dos gatilhos (140, 150). Em particular, as fendas (504, 506) do bráquete (500) são configuradas para seletivamente proporcionar folga para a atuação dos gatilhos (140, 150). Conforme mostrado nas Figuras 12A a 12E, o gatilho de segurança (140) é articuladamente acoplado com um primeiro membro em pé (144). O primeiro membro em pé (144) é acoplado com o compartimento (110), de modo que o primeiro membro em pé (144) seja configurado para transladar para cima em resposta à rotação do gatilho de segurança (140) na direção da empunhadura de pistola (112). Entretanto, o corpo (502) do bráquete (500) é configurado para evitar este movimento do primeiro membro em pé (144) e gatilho de segurança (140) pelo engate da extremidade superior (146) do primeiro membro em pé (144). O corpo (502), desse modo, bloqueia o movimento do primeiro membro em pé (144) e do gatilho de segurança (140), até que o bráquete (500) seja movido para uma posição na qual a fenda (506) esteja alinhada com a extremidade superior (146), de modo a proporcionar uma folga para o movimento vertical do primeiro membro em pé (144). Deve-se, portanto, entender que o gatilho de segurança (140) não pode pivotar em direção à empunhadura de pistola (112) até que a fenda (506) seja posicionada sobre a extremidades superior (146).
[0084] Similarmente, o gatilho de disparo (150) é acoplado de maneira pivotante a um segundo membro em pé (154). O segundo membro em pé (154) é acoplado com o compartimento (110), de modo que o segundo membro em pé (154) seja configurado para se mover para cima em resposta à rotação do gatilho de segurança (150) na direção da empunhadura tipo pistola (112). Entretanto, o corpo (502) do bráquete (500) é configurado para evitar este movimento do segundo membro em pé (154) e gatilho de disparo (150) pelo engate na extremidade superior (156) do segundo membro em pé (154). Mesmo se o gatilho de segurança (140) for pivotado para fora do caminho para, de outro modo, permitir o movimento do gatilho de disparo (150), o corpo (502) bloqueia o movimento do segundo membro em pé (154) e do gatilho de disparo (150) até que o bráquete (500) seja movido para uma posição onde a fenda (504) esteja alinhada com a extremidade superior (156) de modo a proporcionar uma folga para o movimento vertical do segundo membro em pé (154). Deve-se, portanto, ser entendido que, mesmo que se o gatilho de segurança (140) for pivotado para fora do caminho para, de outro modo, permitir o movimento do gatilho de disparo (150), o gatilho de disparo (150) não pode ser pivotado na direção da empunhadura de pistola (112) até que a fenda (504) esteja posicionada sobre a extremidade superior (156).
[0085] A terceira fenda (508) é configurada para receber uma saliência projetando-se para baixo (223) do clipe (222), que está rigidamente fixado à barra de atuação de trocarte (220). O compartimento (110) é configurado para permitir ao bráquete (500) um movimento de translação de forma longitudinal dentro do compartimento (110), em que o compartimento (110) inclui trilhos, canais e/ou outros recursos que evitam que o bráquete (500) gire dentro do compartimento (110). Dessa forma, o posicionamento da saliência (223) na fenda (508) evita que o clipe (222) e a barra de acionamento de trocarte (220) girem dentro do compartimento (110). Mesmo assim, a saliência (223) e a fenda (508) permitem que o bráquete (500) translade longitudinalmente dentro do compartimento (110) conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[0086] As Figuras 12A a 12E mostram os componentes acima descritos em vários estágios de operação. Em particular, na Figura 12A, a barra de atuação do trocarte (220) está em uma posição mais distal, de modo que o trocarte (330) esteja em uma posição mais distal. Neste estágio, o operador pode acoplar a bigorna (400) com o trocarte (330), mediante a inserção do trocarte (330) no orifício (422), até que os elementos de presilha (430) estejam presos à cabeça (334) do trocarte (330). O operador então gira o botão (130), que gira a porca (160). Conforme o botão (130) e a porca (160) giram, o engate entre o rosqueamento helicoidal áspero (224) da barra de atuação de trocarte (220) e a parte complementar da porca (160) faz com a barra de atuação de trocarte (220) recue de modo proximal a uma taxa relativamente rápida, de modo que a barra de atuação de trocarte (220) alcance a posição mostrada na Figura 12B. Isto fornece um recuo proximal da barra de atuação do trocarte (220) e fornece o recuo do trocarte (330) e da bigorna (400). Conforme a barra de atuação do trocarte (220) se move da posição mostrada na Figura 12A para a posição mostrada na Figura 12B, o bráquete (500) permanece estacionário. Isto é devido ao fato de que o clipe (222) é espaçado a partir da peça vertical (510) no estágio mostrado na Figura 12A e não engata a peça vertical (510) até que a barra de atuação de trocarte (220) alcance a posição mostrada na Figura 12B.
[0087] Após alcançar o estágio mostrado na Figura 12B, o operador pode continuar a girar o botão (130) e a porca (160), o que causa adicional retração proximal da barra de atuação do trocarte (220), conforme mostrado na Figura 12C. Isso, obviamente, causa uma retração proximal do trocarte (330) e da bigorna (400). Conforme a barra de atuação de trocarte (220) se move da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C, o clipe (222) se estende contra o bráquete (500), acionando o bráquete (500) de maneira proximal. Este movimento proximal do bráquete (500) faz com que o membro indicador (520) pivote a partir da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C devido ao posicionamento do pino (528) na fenda (514) do flange (516).
[0088] Como membro indicador (520) pivota a partir da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C, o operador pode observar a posição da agulha indicadora (526) através da janela (114) do conjunto de cabo (110). Conforme notado acima, uma série de marcas picadas, regiões coloridas e/ou outros indicadores fixados podem estar em posição adjacente à janela (114) para a obtenção de um contexto visual para a agulha de indicação (526), facilitando assim a avaliação do operador sobre a posição da agulha (526) dentro da janela (114). Deve-se compreender que a posição da agulha (526) na janela (114) será um indicativo da posição longitudinal do trocarte (330) e da bigorna (400). A posição da agulha (526), dentro da janela (114) irá indicar, dessa forma, a distância (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Enquanto observa a posição da agulha (526) dentro da janela (114), o operador pode girar o botão (130) em sentido horário ou anti-horário para adicionalmente recuar ou avançar o trocarte (330) e a bigorna (400), assim fornecendo um ajuste fino do vão de distância (d) até que uma distância (d) desejada seja obtida dentro de uma faixa apropriada.
[0089] De modo a proporcionar um controle fino da distância de vão (d) no estágio mostrado na Figura 12C, a barra de atuação do trocarte (220) estará em posição longitudinal onde um rosqueamento helicoidal fino (226) se engata com uma peça complementar do botão (130) e um rosqueamento helicoidal áspero (224) é desengatado da peça complementar da porca (160). Em algumas versões, um rosqueamento helicoidal áspero (224) desengata a porca (160) e o rosqueamento helicoidal fino (226) começa a engatar o botão (130) uma vez que a barra de atuação do trocarte (220) atinja a posição longitudinal mostrada na Figura 12B (isto é, quando o clipe (222) primeiro engata no membro em pé (510)). Em algumas outras versões, a transição de um rosqueamento helicoidal áspero (224) para um rosqueamento helicoidal fino (226) ocorre em algum momento entre o estágio mostrado na Figura 12B e o estágio mostrado na Figura 12C. Outros estágios adequados nos quais a transição de áspero para fino pode ser incorporada serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Também deve ser entendido que algumas versões alternativas da barra de atuação do trocarte (220) podem ter apenas uma única seção de rosqueamento, com o passo da rosca sendo consistente ao longo do comprimento da rosca. Em outras palavras, a barra de atuação do trocarte (220) não precisa necessariamente ter dois segmentos de diferentes seções (224, 226) com diferentes intervalos.
[0090] No estágio mostrado na Figura 12C, a fenda (506) é alinhada com a extremidade superior (146), de modo a proporcionar uma folga para o movimento vertical do primeiro membro em pé (144). De modo similar, a fenda (504) está alinhada com a extremidade superior (156) de modo a proporcionar uma folga para o movimento vertical do segundo membro em pé (154). No presente exemplo, as fendas (504, 506) são dimensionadas e posicionadas de modo que as fendas (504, 506) forneçam folga para o movimento vertical dos elementos verticais (144, 154) quando a distância de vão (d) estiver dentro de um intervalo clinicamente aceitável. Somente a título de exemplo, um "intervalo clinicamente aceitável" para a distância de vão (d) pode variar entre cerca de 0,279 centímetros (0,110 polegadas) e aproximadamente 0,102 centímetros (0,040 polegadas). Como outro exemplo meramente ilustrativo, um "intervalo clinicamente aceitável" para a distância de vão (d) pode variar entre cerca de 0,279 centímetros (0,110 polegadas) e aproximadamente 0,051 centímetros (0,040 polegadas). Mesmo quando as fendas (504, 506) são posicionados de modo a fornecer uma folga para o movimento vertical dos elementos verticais (144, 154), conforme mostrado em Figura 12C, o gatilho de segurança (140) irá ainda bloquear o movimento pivotante do gatilho de disparo (150) ao redor de um pino (152) (Figura 9) quando o gatilho de segurança (140) estiver em uma posição não atuada mostrada na Figura 12C. Dessa forma, a fim de permitir o movimento do gatilho de disparo (150), o operador deverá acionar primeiramente o gatilho de segurança (140) em torno de um pino (142) (Figura 9) a partir da posição mostrada na Figura 12C para a posição mostrada na Figura 12D.
[0091] Conforme mostrado na Figura 12D, a extremidade superior (146) passa através da fenda (506), de modo que o gatilho de segurança (140) seja pivotado a partir da posição mostrada na Figura 12C para a posição mostrada na Figura 12D. Deve-se compreender que o movimento da extremidade superior (146) não seria possível nas fases mostradas nas Figuras 12A a 12B (quando a distância de vão (d) é demasiadamente grande) devido ao fato de que o corpo (502) bloquearia fisicamente o movimento para cima do membro em pé (144), bloqueando fisicamente assim o movimento pivotante do gatilho de segurança (140). No presente exemplo, uma tampa (não mostrada) incorporada no botão (130) impede que o botão (130) gire até um ponto em que a bigorna (400) seria recuada demais proximalmente (como no modo em que a distância de vão (d) é muito pequena). Em algumas outras variações, mesmo se o botão (130) permitir que a bigorna (400) seja recuada demais proximalmente (de modo que a distância (d) seja muito pequena), o corpo (502) bloqueia fisicamente o movimento para cima do membro em pé (144), assim bloqueando fisicamente movimento pivotante do gatilho de segurança (140), no caso em que o operador recue o trocarte (330) e a bigorna (400) muito proximamente (de modo que a distância (d) seja muito pequena). Independentemente do corpo (502), botão (130), ou alguma outra peça evitar a atuação quando a distância de vão (d) for pequena demais, deve-se compreender que o instrumento (10) permite a atuação do gatilho de segurança (140) somente quando a distância de vão (d) estiver dentro do intervalo clinicamente aceitável.
[0092] Conforme observado acima, o gatilho de segurança (140) é configurado para evitar a atuação do gatilho de disparo (150) até que o gatilho de segurança (140) seja atuado. Uma vez que o gatilho de segurança (140) é atuado, o operador pode atuar o gatilho de disparo (150) a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Conforme mostrado na Figura 12E, a extremidade superior (156) passa através da fenda (504), de modo que o gatilho de disparo (150) seja pivotado a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Deve-se compreender que, mesmo na completa falta do gatilho de segurança (140), este movimento da extremidade superior (156) não seria possível nas fases mostradas nas Figuras 12A a 12B (quando a distância de vão (d) é demasiadamente grande) devido ao fato de que o corpo (502) bloquearia fisicamente o movimento para cima do membro em pé (154), bloqueando fisicamente assim o movimento pivotante do gatilho de disparo (150). Deve-se entender também que o corpo (502) também bloquearia fisicamente o movimento para cima do membro em pé (154), bloqueando fisicamente, assim, o movimento articulado do gatilho de disparo (150), no caso em que o operador recue demais o trocarte (330) e a bigorna (400) proximamente (de modo que a distância de vão (d) seja muito pequena). Portanto, ainda que na ausência completa do gatilho de segurança (140), o gatilho de disparo (150) somente pode ser atuado quando a distância de vão (d) estiver dentro do intervalo clinicamente aceitável.
[0093] O gatilho de disparo (150) do presente exemplo inclui uma pá de atuação integral (158). A pá (158) pivota para frente de modo que o gatilho de disparo (150) pivote a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. A pá (158) é configurada para atuar uma chave do módulo de ativação do motor (180), que é mostrada na Figura 9, quando o gatilho de disparo (150) pivota a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. O módulo de ativação do motor (180) está em comunicação com a bateria (120) e o motor (160), de tal modo que o módulo de ativação do motor (180) seja configurado para proporcionar a ativação do motor (160) com energia elétrica da bateria (120) em resposta à pá (158) atuar o interruptor do módulo de ativação do motor (180). Dessa forma, o motor (160) será ativado quando o gatilho de disparo (150) for pivotado a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. A ativação do motor (160) irá atuar no conjunto de cabeça de grampeamento (300) como será descrito com mais detalhes abaixo.
3. Conjunto de atuação de cabeça de grampeamento exemplificador
[0094] As Figuras 13 a 20D mostram vários componentes que têm por finalidade atuar o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Estes componentes incluem motor (160), uma caixa de câmbio (162), um membro de came rotativo (700), um seguidor de came (600), bráquete de acionamento (250) e um acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240). A caixa de câmbio (162) é acoplada com o eixo de acionamento do motor (160) e é adicionalmente acoplada com o membro de came (700). A ativação do motor (160), dessa forma, causa a rotação do membro de came (700) através da caixa de câmbio (162). As várias configurações adequadas que podem ser usadas como caixas de câmbio (162) ficarão evidentes aos versados na técnica, em vista dos ensinamentos da presente invenção. O membro de came (700) é configurado para interagir com seguidor de came (160) para pivotar o seguidor de came (160) em duas direções angulares sobre um pino (118), conforme será descrito em maiores detalhes abaixo. O pino (118) é acoplado ao compartimento (110). Um mancal (701) fornece bráquete giratório para o membro de came (700) em relação ao compartimento (110).
[0095] O seguidor de came (600) está acoplado de forma articulada com o bráquete de acionamento (250) por meio de um par de pinos integrais (602), que são recebidos em entalhes complementares (252) de bráquete de acionamento (250). Conforme mostrado na Figura 14 a 15, o seguidor de came (600) inclui um primeiro aspecto de mancal (604) e um segundo aspecto de mancal (610). O primeiro aspecto de mancal (604) consiste em superfície arredondada que se estende horizontalmente. O segundo aspecto de mancal (610) tem o formato de um quarto-de-círculo definido por uma superfície vertical reta (612), uma superfície que se estende horizontalmente (614) e uma superfície curva (616). O segundo aspecto de mancal (610) projeta-se de modo proximal em relação ao primeiro aspecto de mancal (504).
[0096] As Figuras 16 a 17 mostram o membro de came (700) em mais detalhes. O membro de came (700) compreende uma face distal (702), uma coluna que se projeta distalmente (704) e uma superfície circunferencial externa (706). Um primeiro aspecto de came (710) e um segundo aspecto de came (720) se projetam distalmente a partir da face distal (702). A coluna (704) encaixa o mancal (701). O primeiro aspecto do came (710) compreende uma primeira região de superfície (712), uma segunda região de superfície (714), e uma terceira região de superfície (716). A primeira região de superfície (712) é definida por uma forma convexa com raio de curvatura relativamente grande, de modo que a primeira região de superfície (712) seja quase plana. A segunda região de superfície (714) é definida por uma forma convexa com um raio de curvatura progressivamente crescente. A terceira região de superfície (716) é definida por uma forma côncava com um raio de curvatura relativamente grande. Em adição a se projetar distalmente da face distal (702), o segundo aspecto do came (720) projeta-se para fora da superfície circunferencial externa (706). O segundo aspecto do came (720) inclui uma primeira região de superfície (722) e uma segunda região de superfície (724). A primeira região de superfície (722) é substancialmente plana enquanto a segunda região de superfície (724) é curva de modo côncavo. A origem do raio de curvatura para cada superfície de came curva (712, 714, 716, 724) é deslocada a partir do centro da coluna (704).
[0097] As Figuras 18A a 18B mostram a interação geral entre o seguidor de came (600) e os primeiro e o segundo aspectos de came (710, 720), embora esta interação seja descrita em maiores detalhes abaixo com referência às Figuras 20A a 20D. Conforme o membro de came (700) é girado a partir da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B, o primeiro aspecto de came (710) se apoia contra o aspecto de recurso de mancal (604) do seguidor de came (600), fazendo com que o seguidor de came se articule em torno do pino (118). Nas vistas mostradas nas Figuras 18A a 18B, o seguidor de came (600) gira no sentido anti-horário quando o membro de came (700) é girado da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B. Como pode ser visto na transição da Figura 18A para a Figura 18B, esta rotação anti-horária do seguidor de came (600) aciona o bráquete de acionamento (250) e o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) distalmente, acionando, assim, o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Conforme o membro de came (700) continua a girar na mesma direção de volta à posição mostrada na Figura 18A, o primeiro aspecto de came (720) se engata e apoia contra o aspecto de recurso de mancal (610) do seguidor de came (600), fazendo com que o seguidor de came (600) pivote no sentido horário em torno do pino (118). Esta rotação no sentido horário do seguidor de came (600) ao redor do pino (118) recua o bráquete de acionamento (250) e o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) de maneira proximal de volta para a posição mostrada na Figura 18A.
[0098] Com referência novamente às Figuras 16 a 17, um terceiro aspecto de came (730) se projeta para fora a partir da superfície circunferencial externa (706). O terceiro aspecto do came (730) compreende uma primeira região de superfície (732) e uma segunda região de superfície (734). A primeira região de superfície (732) é plana e orientada geralmente tangencialmente em relação à superfície circunferencial externa (706). A segunda região de superfície (732) é também plana e é orientada radialmente para fora em relação à superfície circunferencial externa (706). O terceiro aspecto do came (730) é configurado para interagir com um membro oscilador (800) como mostrado nas Figuras 19A a 19B. O membro oscilador (800) compreende um pino integral (802), um recurso de mancal (804) e uma pá (806). O pino (802) está engatado de forma pivotável ao compartimento (110), de tal modo que o recurso oscilante (800) é pivotável em relação ao compartimento (110) ao redor de um eixo longitudinal definido pelo pino (802). O recurso de mancal (804) é configurado para interagir com o terceiro aspecto de came (730) como será descrito com mais detalhes a seguir. A pá (806) é configurada para atuar um botão de interruptor (192) do módulo de curto circuito (190), como também será descrito em mais detalhes abaixo.
[0099] A Figura 19A mostra um membro de came (700) na mesma posição conforme mostrado na Figura 18A. Neste estágio, a segunda região de superfície (734) do terceiro aspecto de came (730) é adjacente ao recurso de mancal (804) do membro oscilador (800). A Figura 19B mostra o membro de came (700) em uma posição em que o membro de came (700) foi girado para além da posição mostrada na Figura 18B e de volta para a posição mostrada na Figura 18A. Entretanto, o membro de came (700) não completou uma revolução completa. No estágio mostrado na Figura 19B, a primeira região de superfície (732) foi engatada e suportada contra o recurso de mancal (804), pivotando assim o membro oscilador (800) em torno do eixo longitudinal definido pelo pino (802). Isto faz com que a pá (806) acione o botão interruptor (192) do módulo de curto-circuito (190). O módulo de curto-circuito (190) é configurado para evitar o motor (160) de adicionalmente ser ativado quando o botão interruptor (192) tiver sido atuado. Em algumas versões, o módulo de curto-circuito (190) acopla uma bateria (120) com um dissipador de energia, em adição ao curto circuito do motor (160), quando o botão interruptor (192) é atuado. Isto pode resultar em uma descarga de bateria (120) além de interromper ativação do motor (160), uma vez que um acionamento de lançamento do conjunto de cabeça de grampeamento (300) tenha sido concluído. Somente a título de exemplo, o módulo de curto circuito (190) pode ser configurado e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da publicação de patente US n° 2015/0083774, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Outras configurações adequadas serão evidentes aos versados na técnica com base nos ensinamentos de presente invenção.
[0100] As Figuras 20A a 20D ilustram esquematicamente a interação entre o membro de came (700), os aspectos do seguidor de came (600), e os aspectos do membro oscilador (800) enquanto o membro de came (700) gira. Deve-se compreender que a rotação do membro de came (700) ao longo dos estágios mostrados nas Figuras 20A a 20D é comandada pelo motor (160) e caixa de câmbio (162). A Figura 20A mostra um membro de came (700) na mesma posição conforme mostrado nas Figuras 18A e 19A. Neste estágio, o primeiro aspecto do mancal (604) do seguidor de came (600) é posicionado na primeira região de superfície (712) e o recurso de mancal (804) ou membro oscilador (800) é adjacente à segunda região de superfície (734) do terceiro aspecto de came (730). Também neste estágio, o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) estão em posições proximais, de modo que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) esteja em um estado não atuado. Conforme o membro de came (700) é girado para a posição mostrada na Figura 20B, a segunda região de superfície (714) se apoia contra o recurso de mancal (804), por meio disso, acionando o recurso de mancal (804) para cima. Isto faz com que o seguidor de came (600) gire em torno do pino (118) para a posição mostrada na Figura 18B. O seguidor de came (600), deste modo, aciona o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) distalmente através do bráquete de acionamento (250) e o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240). O conjunto de cabeça de grampeamento (300) está, assim, em um estado atuado no estágio mostrado na Figura 20B. Em algumas versões, o membro de came (700) gira através de uma faixa angular de aproximadamente 270° de modo a transicionar o conjunto de cabeça de grampeamento (300) a partir do estado não atuado para o estado atuado.
[0101] Após o conjunto de cabeça de grampeamento (300) ter sido atuado, o membro de came (700) continua a girar até a posição mostrada na Figura 20C. Neste estágio, a primeira região de superfície (722) do segundo membro de came (720) começa a engatar a superfície curvada (616) do segundo aspecto de mancal (610) do seguidor de came (600). Conforme o membro de came (700) continua a girar até a posição mostrada na Figura 20D, a segunda região de superfície (724) se engata à superfície curva (616) do segundo aspecto de mancal (610), acionando o segundo aspecto de mancal (610) para baixo. Isto faz com que o seguidor de came (600) gire em torno do pino (118) de volta da posição mostrada na Figura 18B para a posição mostrada na Figura 18A. O seguidor de came (600), deste modo, aciona o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) proximalmente através de bráquete de acionamento (250) e o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240). Adicionalmente, a primeira região de superfície (732) foi engatada e suportada contra o recurso de mancal (804), pivotando assim o membro oscilador (800) em torno do eixo longitudinal definido pelo pino (802) no estágio mostrado na Figura 20D. O membro oscilador (800) está, portanto, no mesmo estado na Figura 20D como mostrado na Figura 19B. O módulo de curto-circuito (190) é, dessa forma, atuado no estágio mostrado na Figura 20D.
[0102] Deve-se compreender, a partir do anteriormente mencionado, que o membro de came (700) é operável para acionar o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) distalmente, então dirigindo o membro de faca (340) e o membro acionador de grampos (350) proximalmente e atuando o módulo de curto-circuito (190) pela rotação em uma única direção angular através das gamas de movimento mostradas nas Figuras 20A a 20D. Outras formas adicionais adequadas nas quais o membro de faca (340), o membro acionador de grampo (350) e o módulo de curto circuito (190) podem ser atuados serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
E. Procedimento de anastomose exemplificador
[0103] As Figuras 21A a 21E mostram o instrumento (10) sendo usado para formar uma anastomose (70) entre duas estruturas anatômicas tubulares (20, 40). Somente a título de exemplo, as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) de um paciente podem compreender seções do esôfago de um paciente, seções do cólon de um paciente, outras seções do trato digestivo de um paciente, ou quaisquer outras estruturas anatômicas tubulares. Conforme mostrado na Figura 21A, a bigorna (400) é posicionada em uma estrutura anatômica tubular (20) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é posicionado em outra estrutura anatômica tubular (40). Em versões onde estruturas anatômicas tubulares (20, 40) compreendem seções de cólon de um paciente, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser inserido através do reto do paciente. Deve também ficar entendido que o processo representado nas Figuras 21A a 21E é um procedimento cirúrgico aberto, mas o procedimento também pode ser realizado laparoscopicamente. As várias outras maneiras adequadas nas quais o instrumento (10) pode ser usado para formar uma anastomose (70) em um procedimento laparoscópico serão evidentes para os versados na técnica de acordo com os ensinamentos da presente invenção.
[0104] Conforme mostrado na Figura 21A, a bigorna (400) está posicionada em uma estrutura anatômica tubular (20) de modo que a haste (420) se projete a partir da extremidade aberta livre (22) da estrutura anatômica tubular (20). Uma bolsa de sutura (30) é fornecida ao redor de uma região intermediária da haste (420) para prender de modo geral, a posição da bigorna (400) na estrutura anatômica tubular (20). De modo similar, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) está posicionado em uma estrutura anatômica tubular (40), de modo que o trocarte (330) se projete a partir da extremidade aberta livre (42) da estrutura anatômica tubular (20). Uma bolsa de sutura (50) é fornecida ao redor de uma região intermediária da haste (332) para prender, de modo geral, a posição da bigorna (300) na estrutura anatômica tubular (40).
[0105] Em seguida, a bigorna (400) é presa ao trocarte (330) mediante a inserção do trocarte (330) no interior do orifício (422) conforme mostrado na Figura 21B. Os elementos de presilha (430) engatam a cabeça (334) do trocarte (330), fornecendo desse modo um ajuste firme entre a bigorna (400) e o trocarte (330). O operador então gira o botão (130) enquanto segura o compartimento (110) de modo estacionário por meio de uma empunhadura de pistola (112). Essa rotação do botão (130) faz com que o trocarte (330) e a bigorna (400) recuem de modo proximal (como descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C). Conforme mostrado na Figura 21C, este recuo proximal do trocarte (330) e da bigorna (400) comprime o tecido das estruturas anatômicas tubulares (20, 40) entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O operador observa a posição da agulha (526), dentro da janela (114) para determinar se a distância (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300) é apropriada; e faz quaisquer ajustes necessários, através do botão (130).
[0106] Uma vez que o operador ajuste adequadamente a distância (d) através do botão (130), o operador aciona o gatilho de segurança (140) (conforme mostrado na Figura 12D) para habilitar a atuação do gatilho de disparo (150). O operador ativa, dessa forma, o gatilho de disparo (150), como mostrado na Figura 12D). Isto faz com que a pá (158) acione o interruptor do módulo de ativação do motor (180) e, desse modo, ative o motor para girar o membro de came (700) (conforme mostrados nas Figuras 20A a 20D). Essa rotação do membro de came (700) aciona o conjunto de cabeça de grampeamento (300) acionando o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) distalmente como mostrado na Figura 21D. Conforme o membro de faca (340) translada distalmente, a extremidade de corte (342) do membro de faca (340) coopera com a borda interna (416) da bigorna (400), cortando assim, o excesso de tecido que está posicionado no interior da reentrância anular (418) da bigorna (400) e no interior do membro de faca (340).
[0107] Conforme mostrado na Figura 4, a bigorna (400) do presente exemplo inclui uma arruela quebrável (417) com uma reentrância anular (418). Esta arruela (417) é rompida pelo membro de faca (340) quando o membro de faca (340) completa uma faixa distal completa de movimento da posição mostrada na Figura 21C para a posição mostrada na Figura 21D. O aumento progressivo do raio de curvatura da segunda região de superfície pode proporcionar um aumento de vantagem mecânica tendo em vista que o membro de faca (340) alcança o final do seu movimento distal, proporcionando maior força para romper a arruela (417). É claro que a arruela quebrável (417) pode ser omitida inteiramente em algumas versões. Em versões onde a arruela (417) é incluída, deve-se compreender que a arruela (417) pode também servir como placa de corte do membro de faca (340) para auxiliar o corte do tecido. Essa técnica de corte pode ser empregada em adição a ou em vez da acima mencionada ação de corte entre a borda interna (416) e o membro de faca (340).
[0108] Como o membro acionador de grampo (350) translada distalmente a partir da posição mostrada na Figura 21C para a posição mostrada na Figura 21D, o membro acionador de grampo (350) aciona os grampos (90) através do tecido de estruturas anatômicas tubulares (20, 40) e para dentro dos bolsos formadores de grampo (414) da bigorna (400). Os bolsos formadores de grampo (414) deformam os grampos atuados (90) em um formato de "B", tal como é conhecido na técnica. Os grampos (90) formados desse modo prendem as extremidades do tecido juntas.
[0109] Após o operador ter atuado o conjunto de cabeça de grampeamento (300) conforme mostrado na Figura 21D, o operador gira o botão (130) para acionar a bigorna (400) em posição distal para longe do conjunto de cabeça de grampeamento (300), aumentando a distância de vão (d) para facilitar a liberação do tecido entre as superfícies (412, 322). O operador então remove o instrumento (10) do paciente, com a bigorna (400) ainda presa ao trocarte (330). Com referência ao exemplo onde as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) compreendem seções de cólon de um paciente, o instrumento (10) pode ser removido através do reto do paciente. Com o instrumento (10) removido, a estruturas anatômicas tubulares (20, 40) são mantidas presas uma à outra por meio de dois conjuntos de grampos anulares (90) em uma anastomose (70) mostrada na Figura 21E. O diâmetro interno da anastomose (70) é definido pela borda cortada (60) deixada pelo membro de faca (340).
II. Alternativas exemplificadoras para acoplar a bigorna e o conjunto de cabeça de grampeamento
[0110] Conforme observado acima, antes de realizar um procedimento de anastomose, a bigorna (400) pode ser acoplada ao trocarte (330) do conjunto de cabeça de grampeamento (300) depois das bolsas de sutura (30) serem aplicadas sobre a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (330) para prender substancialmente as estruturas anatômicas (20, 40) em relação à bigorna (400) e ao conjunto de cabeça de grampeamento (330). Em alguns casos, pode ser difícil segurar a bigorna (400) sem riscos de danos à própria bigorna (400) ou tecido. Por exemplo, pode ser difícil conectar o trocarte (330) à bigorna (400) se um instrumento de preensão (por exemplo, um instrumento cirúrgico convencional de preensão) estiver prendendo um dos elementos de presilha (430), por exemplo. Além disso, a redução da quantidade dos componentes na bigorna (400) pode reduzir a probabilidade de interferência e/ou lesão ao tecido durante o uso da bigorna (400) e do instrumento (10), e pode reduzir os custos de fabricação.
[0111] As Figuras 22 a 23B mostram um exemplo alternativo de bigorna (10400) que é adequada para incorporação em um instrumento cirúrgico, como o instrumento cirúrgico (10). Particularmente, a bigorna (10400) é configurada para se acoplar, de maneira removível, ao conjunto do eixo de acionamento (200) do instrumento (10). No entanto, a bigorna (10400) inclui várias características diferentes que permitem adicionalmente a um operador acoplar a bigorna (10400) ao conjunto de cabeça de grampeamento (300) do conjunto do eixo de acionamento (200), particularmente ao trocarte (330) do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando a bigorna (10400) é acoplada de maneira removível ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), a bigorna (10400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) são configurados para cooperar para manipular o tecido do mesmo modo discutido acima com relação à bigorna (400), incluindo prender o tecido, cortar do tecido, grampear o tecido. Na discussão apresentada a seguir da bigorna (10400), os termos "distal" e "proximal" (e suas variações) são usados em referência à orientação da bigorna (10400) quando a bigorna (10400) é acoplada ao conjunto de eixo de acionamento (200) do instrumento (10). Portanto, as partes proximais da bigorna (10400) serão as mais próximas do operador do instrumento (10); enquanto que as partes distais da bigorna (10400) serão as mais afastadas do operador do instrumento (10).
[0112] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 22 a 23B, a bigorna (10400) do presente exemplo compreende uma cabeça (10410) e uma haste (10420). A cabeça (10410) é configurada para ser substancialmente similar à cabeça (410). A cabeça (10410) inclui uma superfície proximal (10412) que define uma pluralidade de bolsos formadores de grampo (10414). Os bolsos formadores de grampo (10414) são dispostos em dois conjuntos anulares concêntricos. Em algumas outras versões, os bolsos formadores de grampo (10414) são dispostos em três ou mais conjuntos anulares concêntricos. Os bolsos formadores de grampo (10414) são configurados para deformar os grampos à medida que os grampos são atuados aos bolsos formadores de grampo (10414), da mesma maneira como discutido acima com respeito aos bolsos formadores de grampo (414). Por exemplo, cada bolso de formação de grampo (10414) pode deformar de modo geral um grampo em formato de "U" para um formato em "B", conforme é conhecido na técnica.
[0113] A haste (10420) define um orifício ou lúmen (10422), chavetas (10424), zonas de preensão (10436, 10438) e um recurso de engate. No presente exemplo, o recurso de engate compreende elementos de presilha (10430). As chavetas (10424) são fornecidas de modo a permitir que o operador alinhe angularmente a bigorna (10400) de modo adequado em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento. Particularmente, no presente exemplo, as chavetas (10424) incluem um espaçamento angular substancialmente idêntico às chavetas (313) do membro de núcleo interno (312) do compartimento tubular (310) (Figuras 6 a 7), de modo que o operador possa observar visualmente a posição das chavetas (10424) em relação à chavetas (313), com a finalidade de verificar o correto alinhamento angular da bigorna (10400) com relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). A bigorna (10400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) são configurados de tal modo que, quando as chavetas (10424) são alinhadas com as respectivas chavetas (313) do membro de núcleo interno (312) do compartimento tubular (310), os bolsos formadores de grampo (10414) da bigorna (10400) são alinhados com as aberturas de grampo (324) (Figuras 6 a 7). Em algumas outras versões, o membro de núcleo interno (312) inclui uma pluralidade de canais de guias internos que são configurados para receber as chavetas (10424) para proporcionar um alinhamento angular adequado da bigorna (10400) em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Tais canais de guias podem incluir porções distais afuniladas que fornecem recursos de came para engatar as chavetas (10424) e consequentemente girar a bigorna (10400) para obter o alinhamento necessário quando a bigorna (10400) é proximalmente retraída em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Outras maneiras adequadas de fornecer ou promover o alinhamento angular da bigorna (10400) em relação ao conjunto de cabeça de acionamento (300) serão evidentes aos versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados.
[0114] No exemplo mostrado, as zonas de preensão (10436, 10438) são fornecidas com uma superfície texturizada (10442, 10444), respectivamente, para melhorar a pega da empunhadura do instrumento na haste (10420), enquanto, por exemplo, um operador acopla a bigorna (10400) com o trocarte (330). As zonas de preensão (10436, 10438) também podem proporcionar uma indicação visual para indicar onde a bigorna (10400) deve ser engatada por um instrumento de preensão. A zona de preensão (10436) é posicionada de modo distal dos elementos de presilha (10430) de tal modo que um operador possa segurar a zona de preensão (10436) sem acidentalmente agarrar e potencialmente danificar os elementos de presilha (10430) ou o tecido que é capturado pela bolsa de sutura (30), conforme discutido acima com respeito às Figuras 21A a 21B. Uma porção da zona de preensão (10438) é posicionada coincidentemente com uma porção ou extremidade proximal (10452) de elementos de presilha (10430). Entretanto, devido ao fato de que elementos de presilha (10430) são conectados à haste (10420) em extremidades proximais (10452) e que os elementos de presilha (10430) pivotam em um ponto em ou próximo a extremidades proximais (10452), a força ou momento sobre os elementos de presilha associados a um operador segurar empunhar a zona de preensão (10438) é menos provável de resultar em danos aos elementos de presilha (10430).
[0115] Conforme mostrado, as superfícies texturizadas (10442, 10444) incluem uma configuração frisada. Entretanto, uma ou ambas as superfícies texturizadas (10442, 10444) podem incluir recursos adicionais ou alternativos que são integrados ou não-integrados com a haste (10420). Os recursos adicionais ou alternativos podem ser, por exemplo, um revestimento ou texturas alternativas como nervuras que se estendem longitudinalmente, nervuras anulares, etc. Outras configurações adequadas de superfícies texturizadas (10442, 10444) serão aparentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. A haste (10420) define uma primeira porção (10446) que é posicionada distalmente de uma segunda porção (10448). A segunda porção (10448) inclui uma dimensão em seção transversal menor (por exemplo, diâmetro) do que a primeira porção (10446) (na configuração mostrada nas Figuras 22, 23B). A haste (10420) define adicionalmente uma porção afunilada (10450) entre a primeira e a segunda porções (10446, 10448). Em outros exemplos, entretanto, as dimensões relativas das diferentes porções da haste (10420) podem ser diferentes daquelas mostradas nas Figuras 22 a 23B. No presente exemplo, a superfície texturizada (10444) é posicionada coincidentemente com a segunda porção (10448).
[0116] Os elementos de presilha (10430) estão em comunicação com o lúmen (10422) de modo que, quando o trocarte (330) é recebido no lúmen (10422), os elementos de presilha (10430) prendam a bigorna (10400) ao trocarte (330). Conforme mostrado, os elementos de presilha (10430) incluem uma extremidade proximal (10452) e uma extremidade distal (10454) e são integrais com a haste (10420). No presente exemplo, cada membro de presilha (10430) é formado, pelo menos em parte, a partir da criação de um par de fendas longitudinais opostas (10456) (por exemplo, recortes) em uma haste (10420) e uma fenda transversal (10458) entre as extremidades de fendas longitudinais (10456). As fendas transversais (10458) se estendem mais particularmente ao redor de um eixo longitudinal (10460) da bigorna (10400). Portanto, devido à configuração do presente exemplo, os elementos de presilha (10430) são configurados para defletir para fora ao redor de um ponto na ou próximo a extremidades proximais (10452) dos elementos de presilha (10430). Conforme visto melhor na Figura 22, no presente exemplo, as fendas longitudinais (10456) se estendem ao longo da primeira porção (10446), da parte afunilada (10450 e da segunda porção (10448), mas não se estendem completamente até a extremidade proximal da haste (10420). Dessa forma, a extremidade proximal (10457) da haste (10420) é radialmente fixada em relação ao eixo (10460). Portanto, a haste (10420) apresenta uma extremidade proximal (10457) que é mais rígida do que a porção de haste (10420) que é coincidente com as fendas (10456, 10458) e elementos de presilha (10430), assim reduzindo a probabilidade de danificar a haste (10420) (por exemplo, os elementos de presilha (10430)). Além disso, a ausência de fendas (10456) na extremidade proximal (10457) da haste (10420) pode reduzir a probabilidade de interferência indesejada de tecidos antes, durante e após o operador tentar acoplar a bigorna (10400) ao trocarte (330).
[0117] No presente exemplo, os elementos de presilha (10430) são inclinados de forma resiliente para a posição mostrada nas Figuras 22 e 23B. Cada membro de presilha (10430) inclui uma protuberância (10461) radialmente para dentro, incluindo uma superfície de came proximal (10462) e uma superfície de came distal (10464). As superfícies de came (10462, 10464) são configuradas para fornecer a flexão radialmente para fora e a flexão radialmente para dentro dos elementos de presilha (10430), respectivamente, à medida que o trocarte (330) é direcionado no lúmen (10422). Em particular, a medida que o trocarte (330) é direcionado no lúmen (10422), a cabeça (336) do trocarte (330) se desloca contra a superfície proximal do came (10462) e faz com que os elementos de presilha (10430) se flexionem para fora, conforme mostrado na Figura 23A. A medida que o trocarte (330) adicionalmente se move de forma distal, a superfície proximal (338) do trocarte (330) se desloca contra a superfície proximal do came (10464) e faz com que os elementos de presilha (10430) se flexionem para fora, conforme mostrado na Figura 23B. Assim, a bigorna (10400) é acoplada de maneira removível ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), permitindo que a bigorna (10400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) cooperem para manipular o tecido conforme discutido neste documento, de uma maneira substancialmente similar como a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[0118] As Figuras 24 a 25B mostram outro exemplo alternativo de bigorna (10500) que é adequada para incorporação em um instrumento cirúrgico, como o instrumento cirúrgico (10). A bigorna (10500) é configurada para operar de modo substancialmente similar às bigornas (400, 10400) discutidas acima, exceto pelas diferenças discutidas abaixo. A bigorna (10500) do presente exemplo compreende uma cabeça (10510) e uma haste (10520). A cabeça (10510) é configurada para operar de maneira substancialmente similar à cabeça (410, 10410). Nesse sentido, a cabeça (10400) inclui uma superfície proximal (10512) que define uma pluralidade de bolsos formadores de grampo (10514). Os bolsos formadores de grampo (10514) são dispostos em dois conjuntos anulares concêntricos. Em algumas outras versões, os bolsos formadores de grampo (10514) são dispostos em três ou mais conjuntos anulares concêntricos. Os bolsos formadores de grampo (10514) são configurados para deformar os grampos à medida que os grampos são atuados aos bolsos formadores de grampo (10514), da mesma maneira como discutido acima com respeito aos bolsos formadores de grampo (414, 10414). Por exemplo, cada bolso de formação de grampo (10514) pode deformar de modo geral um grampo em formato de "U" para um formato em "B", conforme é conhecido na técnica.
[0119] A haste (10520) define um lúmen (10522), chavetas (10536), zonas de preensão (10538, 10540) e um recurso de engate. No presente exemplo, o recurso de engate compreende elementos resilientes (10530). As chavetas (10536) são fornecidas de modo a permitir que o operador alinhe angularmente a bigorna (10500) de modo adequado em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento. Particularmente, no presente exemplo, as chavetas (10536) incluem um espaçamento angular substancialmente idêntico às chavetas (313) do membro de núcleo interno (312) do compartimento tubular (310) (Figuras 6 a 7), de modo que o operador possa observar visualmente a posição das chavetas (10536) em relação à chavetas (313), com a finalidade de verificar o correto alinhamento angular da bigorna (10500) com relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). A bigorna (10500) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) são configurados de tal modo que, quando as chavetas (10524) são alinhadas com as respectivas chavetas (313) do membro de núcleo interno (312) do compartimento tubular (310), os bolsos formadores de grampo (10514) da bigorna (10500) são alinhados com as aberturas de grampo (324) (Figuras 6 a 7). Em algumas outras versões, o membro de núcleo interno (312) inclui uma pluralidade de canais de guias internos que são configurados para receber as chavetas (10524) para proporcionar um alinhamento angular adequado da bigorna (10500) em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Tais canais de guias podem incluir porções distais afuniladas que fornecem recursos de came para engatar as chavetas (10524) e consequentemente giram a bigorna (10500) para obter o alinhamento necessário quando a bigorna (10500) é proximalmente retraída em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Outras maneiras adequadas de fornecer ou promover o alinhamento angular da bigorna (10500) em relação ao conjunto de cabeça de acionamento (300) serão evidentes aos versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados.
[0120] No exemplo mostrado, as zonas de preensão (10538, 10540) são fornecidas com uma superfície texturizada (10542, 10544), respectivamente, para melhorar a pega da empunhadura do instrumento na haste (10520), enquanto, por exemplo, um operador acopla a bigorna (10500) com o trocarte (330). As zonas de preensão (10538, 10540) também podem proporcionar uma indicação visual para indicar onde a bigorna (10400) deve ser engatada por um instrumento de preensão. A zona de preensão (10538) é posicionada distalmente aos elementos de presilha (10430), e a zona de preensão (10540) é posicionada proximal aos elementos de presilha (10430), de modo que um operador possa segurar a zona de preensão (10538, 10540) sem acidentalmente agarrar e potencialmente danificar os elementos resilientes (10530) ou o tecido capturado pela bolsa de sutura (30), conforme discutido acima com relação às Figuras 21A a 21B.
[0121] Conforme mostrado, as superfícies texturizadas (10542, 10544) incluem uma configuração frisada. Entretanto, uma ou ambas as superfícies texturizadas (10542, 10544) podem incluir recursos adicionais ou alternativos que são integrados ou não-integrados com a haste (10520). Os recursos adicionais ou alternativos podem ser, por exemplo, um revestimento ou texturas alternativas como nervuras que se estendem longitudinalmente, nervuras anulares, etc. Outras configurações adequadas de superfícies texturizadas (10542, 10544) serão aparentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Conforme mostrado no presente exemplo, a haste (10520) inclui uma mesma dimensão em seção transversal em cada zona de preensão (10538, 10540). Em outros exemplos, entretanto, as dimensões relativas das diferentes porções da haste (10520) podem ser diferentes daquelas mostradas nas Figuras 24 a 25B.
[0122] Os elementos resilientes (10530) estão em comunicação com o lúmen (10522) de modo que, quando o trocarte (330) é recebido no lúmen (10522), os elementos resilientes (10530) prendam a bigorna (10500) ao trocarte (330). Conforme ilustrado, os elementos resilientes (10530) incluem uma porção proximal (10552), uma porção flexível (10554) e uma porção intermediária (10555) entre os mesmos. No presente exemplo, o membro resiliente (10530) está integrado com a haste (10520). Em particular, os elementos resilientes (10530) são formados, pelo menos em parte, pela presença de fendas longitudinais (10556), de modo que a formação das fendas (10556) na haste (10520) facilite a deformação das porções da haste (10520) definindo elementos resilientes (10530). As fendas (10556) se estendem, geralmente, entre a zona de preensão (10538) e a zona de preensão (10540), mas não se estendem completamente até a extremidade proximal (10537) da haste (10520). Dessa forma, a extremidade proximal (10537) da haste (10520) é radialmente fixada em relação ao eixo longitudinal (10560) da haste (10520). Portanto, a haste (10520) apresenta uma extremidade proximal (10537) que é mais rígida do que a porção de haste (10520) que é coincidente com as fendas (10556) e elementos resilientes (10530), reduzindo, assim, a probabilidade de danificar a haste (por exemplo, os elementos de presilha (10430)). Além disso, a ausência de fendas (10456) na extremidade proximal (10537) da haste (10520) pode reduzir a probabilidade de interferência indesejada de tecidos antes, durante e após o operador tentar acoplar a bigorna (10500) ao trocarte (330). A extremidade proximal (10537) inclui, ainda, uma porção de formato frustocônico (10570) definindo um rebordo (10572).
[0123] No presente exemplo, a porção intermediária (10555) inclui uma projeção radialmente para dentro (10562) que se estende na direção do eixo longitudinal (10560) da bigorna (10500) e uma projeção radialmente para fora (10564) que se estende para fora do eixo (10560). Portanto, a porção intermediária (10555) define uma porção de haste (10520) que inclui uma seção transversal de maior dimensão que as outras porções das hastes (10520), tais como porções de hastes coincidentes com as zonas de preensão (10538, 10540). Em algumas versões, a porção intermediária (10555) é marcada em vermelho ou tem alguma outra indicação visual que indique a um operador que a porção intermediária (10555) não deve ser segurada por um instrumento de preensão. De outro modo, se o operador segura a bigorna (10500) pela porção intermediária (10555), isso pode evitar que a porção intermediária (10555) se flexione de modo adequado para fora, como descrito mais adiante neste documento, a medida que o operador tenta prender a bigorna (10500) ao trocarte (330).
[0124] No exemplo mostrado, a projeção radialmente para dentro (10562) inclui uma superfície de came proximal (10566) e uma superfície de came distal (10568) que são configuradas para causar flexão radialmente para fora e flexão radialmente para dentro, respectivamente, de elementos resilientes (10530) a medida que o trocarte (330) é direcionado para dentro do lúmen (10522). Em particular, a medida que o trocarte (330) é direcionado para dentro do lúmen (10522), a porção proximal da cabeça (336) do trocarte (330) se desloca contra a superfície do came proximal (10566) e faz com que os elementos de presilha (10530) se flexionem para fora, conforme mostrado na Figura 25A. A medida que o trocarte (330) adicionalmente se move de forma distal, a superfície proximal (338) do trocarte (330) se desloca contra a superfície distal do came (10568), permitindo que os elementos resilientes (10530) se flexionem de volta para dentro, conforme mostrado na Figura 25B. Conforme mostrado, o sulco anular (339) do trocarte recebe uma projeção para dentro (10562). Assim, a bigorna (10500) é acoplada de maneira removível ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), permitindo que a bigorna (10500) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) cooperem para manipular o tecido conforme discutido neste documento.
[0125] As Figuras 26 a 27B mostram outro exemplo alternativo de bigorna (10600) que é adequado para incorporação em um instrumento cirúrgico, como o instrumento cirúrgico (10). Particularmente, a bigorna (10600) é configurada para se acoplar, de maneira removível, ao conjunto do eixo de acionamento (200) do instrumento (10). No entanto, a bigorna (10600) inclui várias características diferentes que permitem adicionalmente a um operador acoplar a bigorna (10600) ao conjunto de cabeça de grampeamento (300) do conjunto do eixo de acionamento (200), particularmente ao trocarte (330) do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando a bigorna (10600) é acoplada de maneira removível ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), a bigorna (10600) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) são configurados para cooperar para manipular o tecido do mesmo modo discutido acima com relação à bigorna (400), incluindo prender o tecido, cortar do tecido, grampear o tecido. Na discussão apresentada a seguir da bigorna (10600), os termos "distal" e "proximal" (e suas variações) são usados em referência à orientação da bigorna (10600) quando a bigorna (10600) é acoplada ao conjunto de eixo de acionamento (200) do instrumento (10). Portanto, as partes proximais da bigorna (10600) serão as mais próximas do operador do instrumento (10); enquanto que as partes distais da bigorna (10600) serão as mais afastadas do operador do instrumento (10).
[0126] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 26 a 27B, a bigorna (10600) do presente exemplo compreende uma cabeça (10610) e uma haste (10620). A cabeça (10610) é configurada para ser substancialmente similar à cabeça (410). A cabeça (10610) inclui uma superfície proximal (10612) que define uma pluralidade de bolsos formadores de grampo (10614). Os bolsos formadores de grampo (10614) são dispostos em dois conjuntos anulares concêntricos. Em algumas outras versões, os bolsos formadores de grampo (10614) são dispostos em três ou mais conjuntos anulares concêntricos. Os bolsos formadores de grampo (10614) são configurados para deformar os grampos à medida que os grampos são atuados aos bolsos formadores de grampo (10614), da mesma maneira como discutido acima com respeito aos bolsos formadores de grampo (414, 10414, 10514). Por exemplo, cada bolso de formação de grampo (10614) pode deformar de modo geral um grampo em formato de "U" para um formato em "B", conforme é conhecido na técnica.
[0127] A haste (10620) define um lúmen (10622) e um recurso de engate. No presente exemplo, o recurso de engate compreende elementos de presilha (10630). Cada membro de presilha (10630) é formado, pelo menos em parte, a partir da criação de um par de fendas longitudinais opostas (10656) (por exemplo, recortes) em uma haste (10620) e uma fenda transversal (10658) entre as extremidades de fendas longitudinais (10656). As fendas transversais (10658) se estendem mais particularmente ao redor de um eixo longitudinal (10660) da bigorna (10600). Os elementos de presilha incluem uma extremidade proximal (10652) e uma distal extremidade (10654) que se estende para dentro da cabeça (10610) da bigorna (10600). A bigorna (10600) inclui um membro limitador de pivotagem (10655) que limita o pivotamento do membro de presilha para fora em relação ao eixo (10660). Portanto, devido à configuração do presente exemplo, os elementos de presilha (10630) são configurados para pivotar sobre um ponto em ou próximo às extremidades distais (10652) de elementos de presilha (10630), mas são limitados na quantidade de pivotamento devido a presença do membro (10655).
[0128] Conforme visto melhor na Figura 26, no presente exemplo, as fendas longitudinais (10656) se estendem ao longo de uma porção que está entre as extremidades distal e proximal (10657, 10659) da haste, mas não se estendem completamente até a extremidade proximal (10657) da haste (10620). Dessa forma, a extremidade proximal (10657) da haste (10620) é radialmente fixada em relação ao eixo (10460). Portanto, a haste (10620) apresenta uma extremidade proximal (10657) que é mais rígida do que a porção de haste (10620) que é coincidente com as fendas (10656, 10658) e elementos de presilha (10630), assim reduzindo a probabilidade de danificar a haste (10620) (por exemplo, os elementos de presilha (10630)). Além disso, a ausência de fendas (10656) na extremidade proximal (10657) da haste (10620) pode reduzir a probabilidade de interferência indesejada de tecidos antes, durante e após o operador tentar acoplar a bigorna (10400) ao trocarte (330). Além disso, conforme se pode observar melhor nas Figuras 27A a 27B, as extremidades proximais (10652) dos elementos de presilha (10630) são afuniladas a fim de evitar interferência de tecido indesejável durante o uso da bigorna (10600). Uma porção de dimensão em seção transversal aumentada e afunilada (10666) é fornecida na haste (10620) adjacente às fendas (10658), para adicionalmente evitar interferência de tecido. Por exemplo, a porção (10666) pode evitar que o tecido seja preso nas extremidades proximais (10652) dos elementos de presilha (10630) e/ou entre as fendas de entrada (10658), mesmo quando os elementos de presilha (10630) estão sendo desviados para fora através do trocarte (330).
[0129] No presente exemplo, os elementos de presilha (10630) são inclinados de forma resiliente para a posição mostrada nas Figuras 26 e 27B. Cada membro de presilha (10630) inclui uma protuberância (10661) radialmente para dentro, incluindo uma superfície de came proximal (10662) e uma superfície de came distal (10664). As superfícies de came (10662, 10664) são configuradas para fornecer a flexão radialmente para fora e a flexão radialmente para dentro, respectivamente, à medida que o trocarte (330) é direcionado no lúmen (10622). Em particular, a medida que o trocarte (330) é direcionado no lúmen (10622), a cabeça (336) do trocarte (330) se desloca contra a superfície proximal do came (10662) e faz com que os elementos de presilha (10630) se flexionem para fora, conforme mostrado na Figura 27A. A medida que o trocarte (330) adicionalmente se move de forma distal, a cabeça (338) do trocarte (330) se desloca contra a superfície proximal do came (10664) e faz com que os elementos de presilha (10630) se flexionem para fora, conforme mostrado na Figura 23B. Assim, a bigorna (10600) é acoplada de maneira removível ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), permitindo que a bigorna (10600) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) cooperem para manipular o tecido conforme discutido neste documento, de uma maneira substancialmente similar como a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[0130] No exemplo mostrado, a bigorna (10600) não inclui alguns dos recursos incluídos em ou nas bigornas (400, 10400, 10500). Entretanto, em outros exemplos, a bigorna (10600) pode incluir tais recursos das bigornas (400, 10400, 10500), como zonas de preensão (10436, 10438, 10538, 10540), chavetas (10424, 10536), e outros recursos mostrados nas Figuras 22 a 25B.
[0131] As Figuras 28 a 29A mostram outro exemplo alternativo de bigorna (10700) que é adequada para incorporação em um instrumento cirúrgico, como instrumento cirúrgico (10). Particularmente, a bigorna (10700) é configurada para se acoplar, de maneira removível, ao conjunto do eixo de acionamento (200) do instrumento (10). No entanto, a bigorna (10700) inclui várias características diferentes que permitem adicionalmente que a um operador acoplar a bigorna (10700) ao conjunto de cabeça de grampeamento (300) do conjunto do eixo de acionamento (200), particularmente para o trocarte (330) do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando a bigorna (10700) é acoplada de maneira removível ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), a bigorna (10700) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) são configurados para cooperar para manipular o tecido do mesmo modo discutido acima com relação à bigorna (400), incluindo prender o tecido, cortar do tecido, grampear o tecido. Na discussão apresentada a seguir da bigorna (10700), os termos "distal" e "proximal" (e suas variações) são usados em referência à orientação da bigorna (10700) quando a bigorna (10700) é acoplada ao conjunto de eixo de acionamento (200) do instrumento (10). Portanto, as partes proximais da bigorna (10700) serão as mais próximas do operador do instrumento (10); enquanto que as partes distais da bigorna (10700) serão as mais afastadas do operador do instrumento (10). As Figuras 28 a 29A também mostram um trocarte modificado (10330) que inclui recursos magnéticos que são configurados para serem magneticamente acoplados aos recursos magnéticos da bigorna (10700), conforme discutido em mais detalhes abaixo.
[0132] A bigorna (10700) do presente exemplo inclui recursos que são substancialmente similares aos da bigorna (10400). Por esta razão, os recursos da bigorna (10700) que são substancialmente similares ou idênticos aos recursos da bigorna (10400) são marcados com os mesmos números de referência sem discussão adicional abaixo. Uma das diferenças entre a bigorna (10400) e a bigorna (10700) é que a bigorna (10700) utiliza recursos magnéticos, em adição aos recursos de acoplamento mecânico, para acoplar a bigorna (10700) com trocarte (10300). Particularmente, a primeira porção de cabeça (10710) e haste (10722) recebem um membro tubular (10770) que inclui um eixo de acionamento (10772) e uma segunda porção de cabeça (10774). Quando o eixo de acionamento (10772) é recebido em relação à cabeça (10710) e haste (10722), a primeira e a segunda porções de cabeças (10710, 10774) coletivamente definem uma cabeça de bigorna (10700). Conforme mostrado no presente exemplo, o eixo de acionamento (10772) inclui um recurso magnético (10776) com seus respectivos polos norte e sul (N, S). Como visto melhor nas Figuras 29A a B, quando o eixo de acionamento (10772) é recebido na haste (10722), a extremidade proximal (10778) do eixo de acionamento (10772) é posicionada distalmente em relação às fendas (10458) e assim, distalmente dos elementos de presilha (10430). A extremidade proximal (10737) inclui, ainda, uma porção em formato frustocônico (10780) definindo um rebordo que é similar ao rebordo (10572) mostrado nas Figuras 25A a 25B.
[0133] O trocarte (10330) é configurado para ser substancialmente similar ao trocarte (330). Particularmente, o trocarte (10330) é adequado como uma alternativa ao trocarte (330) no conjunto de cabeça de grampeamento (300) de um instrumento cirúrgico, como o instrumento (10). O trocarte é diferente do trocarte (330) em que o trocarte (10330) inclui uma cabeça alongada e modificada (10336) que é configurada para acomodar um recurso magnético (10340) que inclui um polo norte (N) proximalmente e um polo sul (S) em distalmente. O trocarte (10330) também inclui um membro de came proximal (10338) e membro de came distal (10342).
[0134] No presente exemplo, cada um dos recursos magnéticos (10340, 10776), compreende um magneto permanente distinto, de modo que o recurso magnético (10340) seja um componente separado embutido em ou acoplado ao trocarte (10330) e o recurso magnético (10776) é um componente separado embutido em ou acoplado ao eixo de acionamento (10772). Somente a título de exemplo, o recurso magnético (10776) pode ser na forma de uma braçadeira anular ou outras estruturas cilíndricas. Em algumas outras versões, o recurso magnético (10776) compreende um par de magnetos distintos localizados na mesma posição longitudinal ao longo do eixo de acionamento (10772). Deve-se compreender que um ou ambos os recursos magnéticos (10340, 10776) podem compreender um eletroímã. Em outros exemplos, os recursos magnéticos (10330, 10776) podem ser porções de trocarte (10330) e/ou tubo (10772) que são magnetizados, conforme seria entendido pelos versados na técnica. Adicional ou alternativamente, os recursos magnéticos (10340, 10776) podem ser uma combinação de qualquer um dos elementos magnéticos aqui descritos.
[0135] Enquanto o trocarte (10330) é direcionado para dentro do lúmen (10422), o membro de came proximal (10338) da cabeça (10336) do trocarte (10330) se desloca contra a superfície proximal do came (10464) e faz com que os elementos de presilha (10430) se flexionem para fora, conforme mostrado na Figura 29A. A medida que o trocarte (330) adicionalmente se move de forma distal, a superfície proximal (338) do trocarte (330) se desloca contra a superfície proximal do came (10466) e faz com que os elementos de presilha (10430) se flexionem para fora, conforme mostrado na Figura 29B.
[0136] Deve-se compreender que o polo sul (S) do recurso magnético (10340) é substancialmente adjacente ao polo norte (N) do recurso magnético (10776) no estágio mostrado na Figura 29B. Dessa forma, em adição ao acoplamento mecânico mostrado na Figura 29B, o recurso magnético (10340) é acoplado magneticamente ao recurso magnético da haste (10776) do eixo de acionamento (10772), adicionando, desse modo, uma medida adicional de proteção contra um indesejado desprendimento da bigorna (10700) do trocarte (10330) (isto é, requerendo uma força adicional para indesejavelmente desacoplar a bigorna (10700) do trocarte (10330)). Assim, com a bigorna (10400) acoplada de maneira removível ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), a bigorna (10400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) podem cooperar para manipular o tecido conforme discutido neste documento, de uma maneira substancialmente similar como a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Além de acentuar a segurança do acoplamento entre a bigorna (10440) e o trocarte (10330), os recursos magnéticos (10340, 10776) podem cooperar para puxar a bigorna (10440) proximalmente em engate completo com o trocarte (10330), como quando a bigorna (10440) está posicionada conforme mostrado na Figura 29A. Em outras palavras, a força magnética dos recursos magnéticos (10340, 10776) pode permitir que o operador simplesmente libere a bigorna (10440) no estágio mostrado na Figura 29A, com os recursos magnéticos (10340, 10776) cooperando para fornecer o movimento proximal final da bigorna (10440) para sentar completamente o trocarte (10333) na bigorna (10440).
III. Combinações exemplificadoras
[0137] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exaustivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados ou aplicados. Deve-se compreender que os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindicações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pedido ou em depósitos subsequentes a este pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exemplos a seguir são fornecidos apenas para propósitos meramente ilustrativos. Contempla- se que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser dispostos e aplicados de várias outras formas. Contempla-se também que algumas variações podem omitir certos recursos referidos nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos referidos abaixo devem ser considerados críticos, salvo indicação explícita em contrário em uma data posterior feita pelos inventores ou por um sucessor de interesse dos inventores. Se quaisquer reivindicações forem apresentadas no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recursos adicionais além dos referidos abaixo, não se presume que esses recursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacionado à patenteabilidade.
Exemplo 1
[0138] Instrumento cirúrgico para grampeamento de tecido, o instrumento compreendendo: (a) um corpo; (b) um conjunto de eixo de acionamento que se estende a partir do corpo, em que o conjunto de eixo de acionamento compreende: (i) um conjunto de cabeça de grampeamento e (ii) um atuador; e (c) uma bigorna configurada para ser seletivamente acoplada ao atuador, em que a bigorna é configurada para cooperar com o conjunto de cabeça de grampeamento para grampear o tecido, em que a bigorna compreende: (i) uma cabeça e (ii) uma haste que se estende do cabeça ao longo de um eixo, a haste compreendendo: (A) uma extremidade proximal, (B) uma extremidade distal, (C) um lúmen que se estende a partir da extremidade proximal em direção à extremidade distal e (D) um recurso de engate entre as extremidades proximal e distal, sendo que o recurso de engate está em comunicação com o lúmen de modo que o recurso de engate seja configurado para se mover em relação ao eixo em resposta ao atuador ser direcionado para dentro do lúmen, sendo que o recurso de engate é configurado para seletivamente acoplar a haste a um atuador, sendo que a extremidade proximal do recurso de engate é fixada radialmente em relação ao eixo.
Exemplo 2
[0139] O instrumento de qualquer Exemplo 1, no qual o recurso de engate compreende um membro resiliente.
Exemplo 3
[0140] O instrumento do exemplo 2, em que o membro resiliente é configurado para flexionar-se para fora em relação ao eixo em resposta ao atuador ser direcionado para dentro do lúmen.
Exemplo 4
[0141] O instrumento de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos 2 a 3, caracterizado pelo fato de que o membro resiliente é configurado para flexionar-se de volta para dentro em resposta ao atuador ser direcionado adicionalmente para dentro do lúmen.
Exemplo 5
[0142] O instrumento de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos 3 a 4, caracterizado pelo fato de que o membro resiliente compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal, em que o membro resiliente é configurado para se flexionar em torno da extremidade distal do membro resiliente em resposta ao atuador sendo direcionado para dentro do lúmen.
Exemplo 6
[0143] O instrumento de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos 3 a 5, caracterizado pelo fato de que o membro resiliente compreende uma extremidade proximal e uma extremidade proximal, em que o membro resiliente é configurado para se flexionar em torno da extremidade proximal do membro resiliente em resposta ao atuador sendo direcionado para dentro do lúmen.
Exemplo 7
[0144] O instrumento de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos 3 a 6, caracterizado pelo fato de que o membro resiliente compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal, em que as extremidades proximal e distal do membro resiliente são fixadas em relação ao eixo.
Exemplo 8
[0145] O instrumento de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos 2 a 7, caracterizado pelo fato de que o membro resiliente é formado por pelo menos uma fenda na haste.
Exemplo 9
[0146] O instrumento do exemplo 8, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma fenda compreende adicionalmente uma fenda longitudinal que se estende paralela ao eixo.
Exemplo 10
[0147] O instrumento de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos 8 a 9, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma fenda transversal que se estende transversalmente em relação à fenda longitudinal.
Exemplo 11
[0148] O instrumento de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o recurso de engate inclui uma primeira superfície de came e uma segunda superfície de came, em que o recurso de engate é configurado para se mover para fora em resposta ao atuador se direcionar contra o primeiro membro de came, em que o recurso de engate é configurado para mover-se para dentro em resposta ao atuador que se dirige contra o segundo membro de came.
Exemplo 12
[0149] O instrumento de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o recurso de engate compreende uma protuberância, caracterizada pelo fato de que o atuador compreende um sulco anular configurado para receber a protuberância.
Exemplo 13
[0150] O instrumento de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a haste compreende adicionalmente uma pluralidade de chavetas que se estendem radialmente para fora a partir da haste.
Exemplo 14
[0151] O sistema, de acordo com qualquer dos exemplos 1 a 13, em que o atuador compreende um trocarte.
Exemplo 15
[0152] O instrumento de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos 1 a 14, caracterizado pelo fato de que a haste compreende uma superfície externa, em que a superfície externa compreende uma região de superfície texturizada.
Exemplo 16
[0153] Instrumento cirúrgico para grampeamento de tecido, o instrumento compreendendo: (a) um corpo; (b) um conjunto de eixo de acionamento que se estende a partir do corpo, em que o conjunto de eixo de acionamento compreende: (i) um conjunto de cabeça de grampeamento e (ii) um atuador; e (c) uma bigorna configurada para ser seletivamente acoplada ao atuador, em que a bigorna é configurada para cooperar com o conjunto de cabeça de grampeamento para grampear o tecido, em que a bigorna compreende: (i) uma cabeça e (ii) uma haste que se estende do cabeça ao longo de um eixo, a haste compreendendo: (A) um recurso de engate configurado para seletivamente acoplar a haste à barra e (B) uma superfície externa, sendo que pelo menos uma porção da superfície externa compreende uma primeira região de preensão com textura, em que a primeira região de preensão com textura não é longitudinalmente deslocada do recurso de engate.
Exemplo 17
[0154] O instrumento do exemplo 16, caracterizado pelo fato de que a primeira região de preensão com textura compreende uma configuração frisada.
Exemplo 18
[0155] O instrumento, de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos de 16 a 17, que compreende, ainda, uma segunda região de preensão com textura, caracterizada pelo fato de que o recurso de engate é posicionado longitudinalmente entre a primeira e a segunda regiões de pega com textura.
Exemplo 19
[0156] O instrumento, de acordo com qualquer uma ou mais de qualquer um dos exemplos 16 a 18, caracterizado pelo fato de que a haste compreende adicionalmente: (A) uma primeira porção que tem uma primeira dimensão em seção transversal, em de que a primeira região de preensão com textura coincide com a primeira porção e (B) uma segunda porção que tem uma segunda dimensão em seção transversal, em que a segunda dimensão em seção transversal é menor que a primeira dimensão em seção transversal, em que que a segunda região de preensão com textura coincide com a segunda porção.
Exemplo 20
[0157] Instrumento cirúrgico para grampeamento de tecido, o instrumento compreendendo: (a) um corpo; (b) um conjunto de eixo de acionamento que se estende a partir do corpo, em que o conjunto de eixo de acionamento compreende: (i) um conjunto de cabeça de grampeamento e (ii) um atuador; e (c) uma bigorna configurada para ser seletivamente acoplada ao atuador, em que a bigorna é configurada para cooperar com o conjunto de cabeça de grampeamento para grampear o tecido, em que a bigorna compreende: (i) uma cabeça e (ii) uma haste que se estende do cabeça ao longo de um eixo, a haste compreendendo: (A) uma extremidade proximal, (B) uma extremidade distal; e (C) um recurso de engate entre as extremidades proximal e distal, sendo que o recurso de engate é configurado para seletivamente acoplar a haste até a barra, sendo que o recurso de engate compreende um conjunto de braços resilientes formados por uma pluralidade de fendas formadas na haste.
IV. Diversos
[0158] Deve-se compreender também que qualquer um ou mais dentre os ensinamentos, as expressões, as modalidades, os exemplos, etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. que são aqui descritos. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos acima não devem, portanto, ser vistos isolados uns dos outros. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[0159] Pelo menos alguns dos ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente combinados com um ou mais dos ensinamentos da Patente US N° 7.794.475, intitulada "Surgical Staples Having Compressible Or Crushable Members for Securing Tissue Therein And Stapling Instruments for Deploying the Same", concedida em 14 de setembro de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0151429, intitulada "Trans-Oral Circular Anvil Introduction System with Dilation Feature", depositada em 5 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0144968, intitulada "Surgical Staple with Integral Pledget for Tip Deflection", depositada em 29 de maio de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0158747, intitulada "Surgical Stapler with Varying Staple Widths along Different Circumferences", depositada em 12 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0144969, intitulada "Pivoting Anvil for Surgical Circular Stapler", depositada em 29 de maio de 2014, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0151430, intitulada "Circular Anvil Introduction System with Alignment Feature", depositada em 5 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0166717, intitulada "Circular Stapler with Selectable Motorized And Manual Control, Including a Control Ring", depositada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0166728, intitulada "Motor Driven Rotary Input Circular Stapler with Modular End Effector", depositada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e/ou da Publicação US n° 2014/0166718, intitulada "Motor Driven Rotary Input Circular Stapler with Lockable Flexible Shaft", depositada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; Várias formas adequadas através das quais tais ensinamentos podem ser combinados serão evidentes aos versados na técnica.
[0160] Embora os exemplos da presente invenção sejam fornecidos no contexto de um instrumento de grampeamento circular, deve-se entender que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente aplicados a vários outros tipos de instrumentos cirúrgicos. Apenas a título de exemplo, os vários ensinamentos aqui mencionados podem ser prontamente aplicados a dispositivos de grampeamento linear (por exemplo, endocortadores). Por exemplo, vários ensinamentos aqui mostrados podem ser prontamente combinados com vários ensinamentos da Publicação US n° 2012/0239012, intitulada "Motor-Driven Surgical Cutting Instrument with Electric Actuator Directional Control Assembly", publicada em 20 de setembro de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência e ou da Publicação US n° 2010/0264193, intitulada "Surgical Stapling Instrument with An Articulatable End Effector", publicada em 21 de outubro de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, como será aparente para o versado na técnica. Como outro exemplo meramente ilustrativo, os vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente aplicados a um dispositivo eletrocirúrgico motorizado. Por exemplo, vários ensinamentos aqui mostrados podem ser prontamente combinados com vários ensinamentos da Publicação US n° 2012/0116379, intitulada "Motor Driven Electrosurgical Device with Mechanical and Electrical Feedback", publicada em 10 de maio de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, como será aparente para o versado na técnica. Outros tipos adequados de instrumentos em que os ensinamentos da presente invenção podem ser aplicados e várias formas em que os ensinamentos da presente invenção podem ser aplicados a tais instrumentos serão aparentes para o versado na técnica.
[0161] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação, ou outro material de revelação tidos como incorporados à presente invenção a título de referência, total ou parcialmente, estão incorporados à presente invenção somente na medida em que o material incorporado não entrar em conflito com as definições, declarações ou outro material revelado apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revelação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de revelação existente.
[0162] Versões dos dispositivos descritos acima podem ter aplicação em tratamentos médicos convencionais e procedimentos conduzidos por um profissional médico, bem como aplicação em tratamentos e procedimentos médicos assistidos por robótica. Somente a título de exemplo, vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente incorporados a um sistema cirúrgico robótico como o sistema DAVINCI™ pelo Intuitive Surgical, Inc., de Sunnyvale, Califórnia, EUA.
[0163] As versões descritas acima podem ser projetadas para serem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos uma utilização. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e a subsequente remontagem. Especificamente, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou substituição de partes particulares, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por um usuário imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas de desmontagem, limpeza/substituição e remontagem. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[0164] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas podem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fechado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor d'água.
[0165] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas descritos na presente invenção podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem se afastar do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras ficarão evidentes aos versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, modalidades, geometria, materiais, dimensões, proporções, etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente invenção deve ser considerado de acordo com os termos das reivindicações a seguir e entende-se que o mesmo não está limitado aos detalhes da estrutura e operação mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.

Claims (15)

1. Instrumento cirúrgico (10) para grampeamento de tecido, que compreende: (a) um corpo (502); (b) um conjunto de eixo de acionamento (200) que se estende a partir do corpo (502), em que o conjunto de eixo de acionamento (200) compreende: (i) um conjunto de cabeça de grampeamento (300), e (ii) um atuador (330); e (c) uma bigorna (10400) configurada para ser seletivamente acoplada a um atuador (330), em que a bigorna (10400) é configurada para cooperar com o conjunto de cabeça de grampeamento (300) para grampear o tecido, em que a bigorna (10400) compreende: (i) uma cabeça (10410), e (ii) uma haste (10420) que se estende da cabeça (10410) ao longo de um eixo, a haste (10420) compreendendo: (A) uma extremidade proximal, (B) uma extremidade distal, (C) um lúmen (10422) que se estende a partir da extremidade proximal em direção à extremidade distal, (D) um recurso de engate (10430) entre as extremidades proximal e distal, e (E) uma superfície externa, em que o recurso de engate (10430) está em comunicação com o lúmen (10422) de modo que o recurso de engate (10430) seja configurado para se mover em relação ao eixo em resposta ao atuador (330) ser direcionado para dentro do lúmen (10422), em que o recurso de engate (10430) é configurado para seletivamente acoplar a haste (10420) ao atuador (330), em que a extremidade proximal do recurso de engate (10430) é fixada radialmente em relação ao eixo; caracterizado pelo fato de que a superfície externa compreende uma superfície texturizada (10444); e uma porção da superfície texturizada (10444) é posicionada de forma coincidente com a extremidade proximal do recurso de engate (10430).
2. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o recurso de engate (10430) compreende um membro resiliente (10430).
3. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o membro resiliente (10430) é configurado para flexionar-se para fora em relação ao eixo em resposta ao atuador (330) ser direcionado para dentro do lúmen (10422).
4. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 2 ou reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o membro resiliente (10430) é configurado para flexionar-se de volta para dentro em resposta ao atuador (330) ser direcionado adicionalmente para dentro do lúmen (10422).
5. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 3 ou reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o membro resiliente (10430) compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal, em que o membro resiliente (10430) é configurado para se flexionar em torno da extremidade distal do membro resiliente (10430) em resposta ao atuador (330) ser direcionado para dentro do lúmen (10422).
6. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que o membro resiliente (10430) compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal, em que o membro resiliente (10430) é configurado para se flexionar em torno da extremidade proximal do membro resiliente (10430) em resposta ao atuador ser direcionado para dentro do lúmen (10422).
7. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizado pelo fato de que o membro resiliente (10430) compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal, em que as extremidades proximal e distal do membro resiliente (10430) são fixadas em relação ao eixo.
8. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 7, caracterizado pelo fato de que o membro resiliente (10430) é formado por pelo menos uma fenda na haste (10420).
9. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma fenda ainda compreende uma fenda longitudinal que se estende paralela ao eixo.
10. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 8 ou reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que ainda compreende uma fenda transversal que se estende transversalmente em relação à fenda longitudinal.
11. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o recurso de engate (10430) inclui uma primeira superfície de came e uma segunda superfície de came, em que o recurso de engate (10430) é configurado para se mover para fora em resposta ao atuador (330) se direcionar contra o primeiro membro de came, em que o recurso de engate (10430) é configurado para mover-se para dentro em resposta ao atuador (330) alcançar o segundo membro de came.
12. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o recurso de engate (10430) compreende uma protuberância, em que o atuador (330) compreende um sulco anular configurado para receber a protuberância.
13. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a haste (10422) ainda compreende uma pluralidade de chavetas que se estendem radialmente para fora a partir da haste (10422).
14. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o atuador (330) compreende um trocarte (330).
15. Instrumento cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o recurso de engate (10430) compreende um conjunto de braços resilientes formados por uma pluralidade de fendas formadas na haste (10422).
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