BR112017028129B1 - Instrumento cirúrgico - Google Patents

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Abstract

GRAMPEADOR CIRÚRGICO COM INDICADOR DE ESTADO PRONTO.Trata-se de um grampeador cirúrgico circular que tem um conjunto de cabo, um eixo de acionamento, um conjunto de grampeamento e um conjunto de disparo. O eixo de acionamento se estende distalmente a partir do conjunto de cabo. O conjunto de grampeamento é preso a uma extremidade distal do eixo de acionamento. A translação longitudinal do conjunto de disparo faz com que o conjunto de grampeamento acione uma pluralidade de grampos em uma matriz circular para prender dois lúmens de tecido juntos. O conjunto de grampeamento pode, ainda, levar uma lâmina a cortar qualquer excesso de tecido interior da matriz circular de grampos. O grampeador inclui adicionalmente um indicador configurado para indicar a "prontidão" do grampeador e/ou para controlar o disparo do conjunto de grampeamento. O indicador pode indicar uma posição de uma bigorna em relação ao conjunto de grampeamento e/ou o acoplamento da bigorna ao conjunto de grampeamento, entre outros. Além disso, o grampeador pode incluir uma bateria de autodrenagem configurada para drenar energia na remoção do grampeador.

Description

ANTECEDENTES
[001] Em alguns procedimentos cirúrgicos (por exemplo, procedimentos colorretais, bariátricos, torácicos, etc.), porções do trato digestivo de um paciente (por exemplo, trato gastrointestinal e/ou esôfago, etc.), podem ser cortadas e removidas para eliminar tecido indesejado ou por outras razões. Uma vez que o tecido tenha sido removido, as porções restantes do trato digestivo podem ser unidas novamente em uma anastomose de uma extremidade à outra. A anastomose de uma extremidade à outra pode proporcionar uma trajetória de fluxo substancialmente desobstruída desde uma porção do trato digestivo à outra porção do trato digestivo, mas sem fornecer também qualquer tipo de vazamento no local da anastomose.
[002] Um exemplo de um instrumento que pode ser usado para proporcionar uma anastomose de uma extremidade à outra é um grampeador circular. Alguns desses grampeadores funcionam de modo a prender camadas de tecido, cortar através das camadas de tecido presas e impelir os grampos através das camadas de tecido presas para selar substancialmente as camadas perto das extremidades separadas das camadas de tecido, unindo, assim, as duas extremidades separadas do lúmen anatômico. O grampeador circular pode ser configurado para cortar o tecido e selar o tecido de maneira substancialmente simultânea. Por exemplo, o grampeador circular pode cortar o tecido em excesso que está na parte interna de uma matriz anular de grampos em uma anastomose, para proporcionar uma transição substancialmente suave entre as seções anatômicas de lúmen que são unidas na anastomose. Os grampeadores circulares podem ser usados em procedimentos abertos ou em procedimentos endoscópicos. Em alguns casos, uma porção do grampeador circular é inserida através de um orifício natural do paciente.
[003] Exemplos de grampeadores circulares são descritos na patente US n° 5.205.459, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 27 de abril de 1993; na patente US n° 5.271.544, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 21 de dezembro de 1993; na patente US n° 5.275.322, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 4 de janeiro de 1994; na patente US n° 5.285.945, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 15 de fevereiro de 1994; na patente US n° 5.292.053, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 8 de março de 1994; na patente US n° 5.333.773, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 2 de agosto de 1994; na patente US n° 5.350.104, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 27 de setembro de 1994; na patente US n° 5.533.661, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 9 de julho de 1996; e patente US n° 8.910.847, intitulada "Low Cost Anvil Assembly for a Circular Stapler", concedida em 16 de dezembro de 2014. A descrição de cada uma das patentes US supracitadas está incorporada na presente invenção a título de referência.
[004] Alguns grampeadores circulares podem incluir um mecanismo de atuação motorizado. Exemplos de grampeadores circulares com mecanismos de atuação motorizados são descritos na publicação de patente US n° 2015/0083772, intitulada "Surgical Stapler with Rotary Cam Drive and Return", publicada em 26 de março de 2015; publicação de patente US n° 2015/0083773, intitulada "Surgical Stapling Instrument with Drive Assembly Having Toggle Features", publicada em 26 de março de 2015; publicação de patente US n° 2015/0083774, intitulada "Control Features for Motorized Surgical Stapling Instrument", publicada em 26 de março de 2015; e na publicação US n° 2015/0083775, intitulada "Surgical Stapler with Rotary Cam Drive", publicada em 26 de março de 2015. A divulgação de cada um dos Pedidos de Patente US supracitados está incorporada na presente invenção a título de referência.
[005] Apesar de vários tipos de instrumentos de grampeamento cirúrgico e componentes associados terem sido produzidos e usados, acredita-se que ninguém antes do(s) inventor(es) tenha produzido ou usado a invenção descrita nas reivindicações em anexo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[006] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam esta tecnologia, acredita-se que esta tecnologia será mais bem compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência iguais identificam elementos iguais, e em que:
[007] A Figura 1 representa uma vista em perspectiva de um grampeador circular exemplificador;
[008] A Figura 2 representa uma vista em perspectiva do grampeador circular da Figura 1, com uma bateria removida de um conjunto de cabo e uma bigorna removida de um conjunto de cabeça de grampeamento;
[009] A Figura 3 representa uma vista em perspectiva da bigorna do grampeador circular da Figura 1;
[0010] A Figura 4 representa uma outra vista em perspectiva da bigorna da Figura 3;
[0011] A Figura 5 representa uma vista em elevação lateral explodida da bigorna da Figura 3;
[0012] A Figura 6 representa uma vista em perspectiva de um conjunto de cabeça de grampeamento do grampeador circular da Figura 1;
[0013] A Figura 7 mostra uma vista em perspectiva explodida do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6;
[0014] A Figura 8 representa uma vista em perspectiva explodida do grampeador circular da Figura 1, com porções do conjunto de eixo de acionamento mostradas separadamente umas da outras;
[0015] A Figura 9 representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabo do grampeador circular da Figura 1, com uma metade de carcaça omitida para revelar os componentes internos do conjunto de cabo;
[0016] A Figura 10 representa uma vista em perspectiva de um suporte do conjunto de cabo da Figura 9;
[0017] A Figura 11 representa uma vista em perspectiva de um membro indicador do conjunto de cabo da Figura 9;
[0018] A Figura 12A representa uma vista em perspectiva de um conjunto de atuação de bigorna do grampeador circular da Figura 1, uma haste de atuação em uma primeira posição;
[0019] A Figura 12B representa uma vista em perspectiva do conjunto de atuação de bigorna da Figura 12A, com a haste de atuação movida para uma segunda posição para engatar o suporte da Figura 10;
[0020] A Figura 12C representa uma vista em perspectiva do conjunto de atuação de bigorna da Figura 12A, com a haste de atuação movida para uma terceira posição para retrair proximalmente o suporte da Figura 10;
[0021] A Figura 12D representa uma vista em perspectiva do conjunto de atuação de bigorna da Figura 12A, com um gatilho de segurança pivotado desde uma primeira posição até uma segunda posição;
[0022] A Figura 12E representa uma vista em perspectiva do conjunto de atuação de bigorna da Figura 12A, com um gatilho de disparo pivotado desde uma primeira posição até uma segunda posição;
[0023] A Figura 13 representa uma vista em perspectiva de um conjunto de atuação de cabeça de grampeamento do grampeador circular da Figura 1;
[0024] A Figura 14 representa uma vista em perspectiva de um seguidor de came do conjunto de atuação de cabeça de grampeamento da Figura 13;
[0025] A Figura 15 representa uma outra vista em perspectiva do seguidor de came da Figura 14;
[0026] A Figura 16 representa uma vista em perspectiva de um came rotativo do conjunto de atuação de cabeça de grampeamento da Figura 13;
[0027] A Figura 17 representa uma outra vista em perspectiva do came rotativo da Figura 16;
[0028] A Figura 18A representa uma vista em elevação lateral do conjunto de atuação de cabeça de grampeamento da Figura 13, com o came rotativo em uma primeira posição angular e o seguidor de came em uma primeira posição pivotante;
[0029] A Figura 18B representa uma vista em elevação lateral do conjunto de atuação de cabeça de grampeamento da Figura 13, com o came rotativo em uma segunda posição angular e o seguidor de came em uma segunda posição pivotante;
[0030] A Figura 19A representa uma vista em perspectiva do came rotativo da Figura 16, um membro oscilador e uma chave de parada com o came rotativo em uma primeira posição angular e o membro oscilador em uma primeira posição pivotante;
[0031] A Figura 19B representa uma vista em perspectiva do came rotativo da Figura 16, do membro oscilador da Figura 19A e uma chave de parada da Figura 19A, com o came rotativo em uma quarta posição angular e o membro oscilador em uma segunda posição pivotante;
[0032] A Figura 20A representa uma vista de extremidade esquemática do came rotativo da Figura 16, do seguidor de came da Figura 14 e do membro oscilador da Figura 19A, com o came rotativo na primeira posição angular, o seguidor de came na primeira posição pivotante e o membro oscilador na primeira posição pivotante;
[0033] A Figura 20B representa uma vista de extremidade esquemática do came rotativo da Figura 16 e o seguidor de came da Figura 14, com o came rotativo na segunda posição angular, o seguidor de came na segunda posição pivotante e o membro oscilador da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0034] A Figura 20C representa uma vista de extremidade esquemática do came rotativo da Figura 16 e o seguidor de came da Figura 14, com o came rotativo em uma terceira posição angular, o seguidor de came na segunda posição pivotante e o membro oscilador da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0035] A Figura 20D representa uma vista de extremidade esquemática do came rotativo da Figura 16, o seguidor de came da Figura 14 e o membro oscilador da Figura 19A, com o came rotativo em uma quarta posição angular, o seguidor de came em uma terceira posição pivotante e o membro oscilador em uma segunda posição pivotante;
[0036] A Figura 21A representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro de uma primeira seção de um trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado em uma segunda seção do trato digestivo, com a bigorna separada do conjunto de cabeça de grampeamento;
[0037] A Figura 21B representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro de uma primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com a bigorna presa ao conjunto de cabeça de grampeamento;
[0038] A Figura 21C representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro da primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com a bigorna retraída na direção do conjunto de cabeça de grampeamento para, desse modo, grampear o tecido entre a bigorna e o conjunto de cabeça de grampeamento;
[0039] A Figura 21D representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro da primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com o conjunto de cabeça de grampeamento acionado para cortar e grampear o tecido grampeado;
[0040] A Figura 21E mostra uma vista lateral em seção transversal da primeira e da segunda seções do trato digestivo da Figura 21A unidas em uma anastomose de uma extremidade à outra;
[0041] A Figura 22 representa uma vista em perspectiva de um conjunto de cabo de um grampeador circular alternativo exemplificador;
[0042] A Figura 23A representa uma vista lateral em seção transversal detalhada do conjunto de cabo da Figura 22, com uma bateria do conjunto de cabo em uma posição proximal;
[0043] A Figura 23B representa uma vista lateral em seção transversal detalhada do conjunto de cabo da Figura 23A, com uma bateria da Figura 23A deslocada para uma posição distal;
[0044] A Figura 24 representa uma vista em perspectiva da extremidade distal de um outro grampeador circular alternativo exemplificador com uma bigorna do grampeador circular distanciada de um trocarte do grampeador circular;
[0045] A Figura 25A representa uma vista lateral da bigorna da Figura 24 em uma primeira posição em relação ao trocarte da Figura 24;
[0046] A Figura 25B representa uma vista lateral da bigorna da Figura 24 em uma segunda posição em relação ao trocarte da Figura 24;
[0047] A Figura 26A representa uma vista em perspectiva da extremidade distal de ainda um outro grampeador circular alternativo exemplificador, com uma bigorna do grampeador circular posicionada ao redor de uma extremidade distal de um trocarte do grampeador circular em uma posição distal, com um par de abas indicadoras que se estendem a partir de uma superfície externa da bigorna;
[0048] A Figura 26B representa uma vista em perspectiva da extremidade distal do grampeador circular da Figura 26A, com a bigorna da Figura 26A posicionada ao redor de uma extremidade distal do trocarte da Figura 26A e deslocada para uma posição proximal, com as abas indicadoras da Figura 26A deslocadas para dentro de modo adjacente à superfície externa da bigorna;
[0049] A Figura 27 representa uma vista lateral em seção transversal de uma bigorna operável para uso com qualquer um dos grampeadores circulares descritos na presente invenção;
[0050] A Figura 28 representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 27 posicionada ao redor de um trocarte;
[0051] A Figura 29 representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal de ainda outro grampeador circular alternativo exemplificador com uma bigorna do grampeador circular presa a um trocarte do grampeador circular;
[0052] A Figura 30A representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 29 posicionada ao redor do trocarte da Figura 29 em uma primeira posição;
[0053] A Figura 30B representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 29 posicionada ao redor do trocarte da Figura 29 em uma segunda posição;
[0054] A Figura 31 representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal de ainda outro grampeador circular alternativo exemplificador;
[0055] A Figura 32A representa uma vista lateral em seção transversal de um botão de ajuste de ainda outro grampeador circular alternativo, com uma embreagem do botão de ajuste engatada em uma haste do membro de ajuste;
[0056] A Figura 32B representa uma vista lateral em seção transversal do botão de ajuste da Figura 32A, com a embreagem da Figura 32A desengatada da haste da Figura 32A;
[0057] A Figura 33 representa uma vista em perspectiva de ainda outro grampeador circular alternativo exemplificador;
[0058] A Figura 34 representa uma vista em perspectiva do grampeador circular da Figura 33, com uma bateria removida de um conjunto de cabo do grampeador circular;
[0059] A Figura 35 representa uma vista em perspectiva da bateria da Figura 34;
[0060] A Figura 36 representa uma vista em perspectiva parcialmente explodida da bateria da Figura 34;
[0061] A Figura 37A representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabo da Figura 34, com o invólucro removido do conjunto de cabo e a bateria da Figura 34 distanciada do conjunto de cabo;
[0062] A Figura 37B representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabo da Figura 34, com o invólucro removido do conjunto de cabo e a bateria da Figura 34 acoplada ao conjunto de cabo;
[0063] A Figura 38 representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabo da Figura 34, com um invólucro removido do conjunto de cabo e com uma carcaça inferior da bateria da Figura 34 em uma primeira posição em relação ao conjunto de cabo;
[0064] A Figura 39 representa uma vista em perspectiva detalhada da carcaça inferior da Figura 38 na primeira posição da Figura 38, com um deslizador de travamento da carcaça inferior em uma primeira posição em relação a um corpo da carcaça inferior;
[0065] A Figura 40 representa uma outra vista em perspectiva detalhada da carcaça inferior da Figura 38, com o deslizador de travamento da Figura 39 na primeira posição da Figura 39;
[0066] A Figura 41 representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabo da Figura 34, com o invólucro removido do conjunto de cabo e com a carcaça inferior da Figura 38 deslocada distalmente para uma segunda posição em relação ao conjunto de cabo e com um flange de travamento do conjunto de cabo recebido dentro da carcaça inferior em uma primeira posição;
[0067] A Figura 42 representa uma vista em perspectiva detalhada da carcaça inferior da Figura 38 na segunda posição da Figura 41, com o deslizador de travamento da Figura 39 e com o flange de travamento da Figura 41 dentro da carcaça inferior na primeira posição da Figura 41;
[0068] A Figura 43 representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabo da Figura 34, com o invólucro removido do conjunto de cabo, com a carcaça inferior da Figura 38 deslocada distalmente para uma terceira posição em relação ao conjunto de cabo de modo que o flange de travamento da Figura 42 é deslocado para uma segunda posição de modo que o flange de travamento engate o deslizador de travamento da Figura 39;
[0069] A Figura 44 representa uma vista em perspectiva detalhada da carcaça inferior da Figura 38, na terceira posição da Figura 43, com o deslizador de travamento da Figura 39 permanecendo na primeira posição da Figura 39 e com o flange de travamento da Figura 41 recebido dentro da carcaça inferior na segunda posição da Figura 43 de modo que o flange de travamento engate o deslizador de travamento;
[0070] A Figura 45 representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabo da Figura 34, com o invólucro removido do conjunto de cabo, com a carcaça inferior da Figura 38 deslocada distalmente para uma quarta posição em relação ao conjunto de cabo de modo que o flange de travamento da Figura 42 é deslocado para uma terceira posição de modo que o flange de travamento acione o deslizador de travamento da Figura 39 proximalmente para uma segunda posição;
[0071] A Figura 46 representa uma vista em perspectiva detalhada da carcaça inferior da Figura 38 na quarta posição da Figura 45 com o deslizador de travamento da Figura 41 recebido no interior da carcaça inferior na terceira posição da Figura 45 de modo que o flange de travamento acione o deslizador de travamento da Figura 39 deslocado na segunda posição da Figura 45;
[0072] A Figura 47 representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabo da Figura 34, com um invólucro removido do conjunto de cabo, com o compartimento inferior da Figura 38 removido do conjunto de cabo de modo que o flange de travamento da Figura 42 é removido da carcaça inferior, e com o deslizador de travamento da Figura 39 permanecendo na segunda posição da Figura 45, de modo que um contato do dreno da bateria da Figura 34 seja forçado em direção a um contato positivo da bateria;
[0073] A Figura 48 representa uma vista em perspectiva detalhada do conjunto de cabo da Figura 34, com a carcaça inferior da Figura 38 removida do conjunto de cabo e com o flange de travamento da Figura 39 permanecendo na segunda posição da Figura 45, de modo que um contato do dreno da Figura 47 seja forçado em direção ao contato positivo da bateria da Figura 47;
[0074] A Figura 49 representa uma vista em perspectiva detalhada do conjunto de cabo da Figura 34, com a carcaça inferior da Figura 38 removida do conjunto de cabo, e com o deslizador de travamento da Figura 39 permanecendo na segunda posição da Figura 45, de modo que o contato do dreno da Figura 47 seja forçado em direção ao contato positivo da Figura 47;
[0075] A Figura 50 representa uma vista esquemática de um circuito exemplificador operável para uso com qualquer dos grampeadores circulares descritos na presente invenção;
[0076] A Figura 51 representa uma vista esquemática de um circuito alternativo exemplificador operável para uso com qualquer dos grampeadores circulares descritos na presente invenção;
[0077] A Figura 52A representa uma vista lateral de um conjunto indicador exemplificador, com um came do conjunto indicador em uma primeira posição rotacional;
[0078] A Figura 52B representa uma vista lateral do conjunto indicador da Figura 52A, com o came da Figura 52A deslocado para uma segunda posição rotacional, de modo a atuar uma chave do conjunto indicador;
[0079] A Figura 53A representa uma vista superior de uma tela operável para uso em qualquer dos grampeadores circulares aqui descritos, com a tela indicando que uma bigorna não está presa a um trocarte;
[0080] A Figura 53B representa uma vista superior da tela da Figura 53A, com a tela indicando que a bigorna é presa a um trocarte e que a bigorna está em uma primeira posição;
[0081] A Figura 53C representa uma vista superior da tela da Figura 53A, com a tela indicando que a bigorna é presa a um trocarte e que a bigorna está em uma segunda posição;
[0082] A Figura 53D representa uma vista superior da tela da Figura 53A, com a tela indicando que a bigorna é presa a um trocarte e que a bigorna está em uma terceira posição e
[0083] A Figura 53E representa uma vista superior da tela da Figura 53A, com a tela indicando que a bigorna é presa a um trocarte e a bigorna está em uma quarta posição.
[0084] Os desenhos não pretendem ser limitadores de modo algum e contempla-se que várias modalidades da tecnologia podem ser executadas em uma variedade de outras maneiras, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos incorporados em anexo e formando uma parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente tecnologia e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia; entende- se, entretanto, que esta tecnologia não se limita precisamente às disposições mostradas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0085] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia não deve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia se tornarão evidentes aos versados na técnica com a descrição a seguir, que é por meio de ilustrações, um dos melhores modos contemplados para realização da tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem desconsiderar a invenção. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva. I. Visão geral de instrumento cirúrgico de grampeamento circular exemplificador
[0086] As Figuras 1 e 2 representam um instrumento de grampeamento circular cirúrgico exemplificador (10) que pode ser usado para fornecer uma anastomose de uma extremidade à outra entre duas seções de um lúmen anatômico, como uma porção de um trato digestivo do paciente. O instrumento (10) deste exemplo compreende um conjunto de cabo (100), um conjunto de eixo de acionamento (200), um conjunto de cabeça de grampeamento (300) e uma bigorna (400). O conjunto de cabo (100) compreende um invólucro (110) definindo uma empunhadura de pistola (112) orientada obliquamente. Em algumas versões, a empunhadura da pistola (112) é orientada perpendicularmente. Em algumas outras versões, a empunhadura da pistola (112) é omitida. O conjunto de cabo (110) inclui adicionalmente uma janela (114) que permite a visualização de uma agulha indicadora móvel (526), como será descrito com mais detalhes abaixo. Em algumas versões, uma série de marcas de jogo da velha, regiões coloridas e/ou outros indicadores fixos são posicionados em posição adjacente à janela (114) para fornecer um contexto visual para a agulha indicadora (526), facilitando assim a avaliação da posição do operador da posição da agulha (526) dentro da janela (114). Vários recursos e configurações alternativos adequados para o conjunto de cabo (112) ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0087] O instrumento (10) do presente exemplo inclui adicionalmente uma bateria (120). A bateria (120) é operável para fornecer energia elétrica a um motor (160) na empunhadura da pistola (112), como será descrito com mais detalhes abaixo. A bateria (120) é removível do conjunto de cabo (100). Em particular, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, a bateria (120) pode ser inserida em um soquete (116) definido pelo invólucro (110). Depois que a bateria (120) estiver totalmente inserida no soquete (116), as travas (122) da bateria (120) podem engatar resilientemente recursos no interior do invólucro (110) para fornecer um encaixe por pressão. Para remover a bateria (120), o operador pode pressionar as travas (122) para dentro para desengatar as travas (122) dos recursos no interior do invólucro (110) e, então, puxar a bateria (120) proximalmente a partir do soquete (116). Deve-se compreender que a bateria (120) e o conjunto de cabo (100) podem ter contatos elétricos, pinos e soquetes complementares e/ou outros recursos que fornecem trajetórias para comunicação elétrica da bateria (120) para os componentes que são eletricamente energizados no conjunto de cabo (100), quando a bateria (120) é inserida no soquete (116). Deve-se compreender, também, que, em algumas versões, a bateria (120) é unitariamente incorporada dentro do conjunto de cabo (100) de modo que a bateria (120) não possa ser removida do conjunto de cabo (100).
[0088] O conjunto de eixo de acionamento (200) se estende distalmente a partir do conjunto de cabo (100) e inclui uma dobra pré- formada. Em algumas versões, a dobra pré-formada é configurada de modo a facilitar o posicionamento do conjunto de cabeça de grampeamento (300) dentro do cólon de um paciente. Vários ângulos ou raios de dobra adequados que podem ser usados ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Em algumas outras versões, o conjunto de eixo de acionamento (200) é reto, de modo que o conjunto de eixo de acionamento (200) não apresenta uma curva pré-formada. Vários componentes exemplificadores que podem ser incorporados no conjunto de eixo de acionamento (100) serão descritos com mais detalhes abaixo.
[0089] O conjunto de cabeça de grampeamento (300) está situado na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento (200). Conforme mostrado nas Figuras 1 e 2 e conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a bigorna (400) é configurada para ser acoplada de modo removível ao conjunto de eixo de acionamento (200), adjacente ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Como também será descrito com mais detalhes abaixo, a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) são configurados de modo a cooperar para manipular o tecido de três formas, incluindo pinçamento do tecido, corte do tecido e grampeamento do tecido. Um botão (130) na extremidade proximal do conjunto de cabo (100) é rotativo em relação ao invólucro (110) para fornecer o pinçamento preciso do tecido entre a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando um gatilho de segurança (140) do conjunto de cabo (100) é pivotado na direção oposta a um gatilho de disparo (150) do conjunto de cabo (100), o gatilho de disparo (150) pode ser acionado de modo a proporcionar o corte e o grampeamento do tecido.
A. Bigorna exemplificadora
[0090] Na discussão a seguir da bigorna (400), os termos "distal" e "proximal" (e suas variações) serão usados em referência à orientação da bigorna (400) quando a bigorna (400) é acoplada ao conjunto de eixo de acionamento (200) do instrumento (10). Portanto, os recursos proximais da bigorna (400) estarão mais próximos ao operador do instrumento (10); enquanto os recursos distais da bigorna (400) estarão mais distantes do operador do instrumento (10).
[0091] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 3 a 5, a bigorna (400) do presente exemplo compreende uma cabeça (410) e uma haste (420). A cabeça (410) inclui uma superfície proximal (412) que define uma pluralidade de bolsos formadores de grampo (414). Os bolsos formadores de grampo (414) estão dispostos em duas matrizes anulares concêntricas. Em algumas outras versões, os bolsos formadores de grampo (414) estão dispostos em três ou mais matrizes anulares concêntricas. Os bolsos formadores de grampo (414) são configurados para deformar os grampos à medida que os grampos são conduzidos para os bolsos formadores de grampo (414). Por exemplo, cada bolso formador de grampo (414) pode deformar um grampo genericamente em formato de "U" em um formato de "B", conforme é conhecido na técnica. Conforme se pode observar melhor na Figura 4, a superfície proximal (412) termina em uma borda interna (416), que define um contorno externo de uma reentrância anular (418) ao redor da haste (420).
[0092] A haste (420) define um orifício (422) e inclui um par de membros de trava pivotantes (430) posicionados no orifício (422). Conforme se pode observar melhor na Figura 5, cada membro de trava (430) inclui uma extremidade distal em formato de "T" (432), uma extremidade proximal arredondada (434) e uma protuberância na trava (436) localizada distalmente à extremidade proximal (434). As extremidades distais em formato de "T" (432) prendem os membros de trava (430) dentro do orifício (422). Os membros de trava (430) são posicionados dentro do orifício (422) de modo que as extremidades distais (434) são posicionadas nas extremidades proximais das aberturas laterais (424), que são formadas através da parede lateral da haste (420). As aberturas laterais (424) fornecem, dessa forma, uma folga para as extremidades distais (434) e as protuberâncias da trava (436) para defletir radialmente para fora a partir do eixo longitudinal definido pela haste (420). Entretanto, os membros de trava (430) são configurados para forçar resilientemente as extremidades distais (434) e as protuberâncias da trava (436) radialmente para dentro em direção ao eixo geométrico longitudinal definido pela haste (420). Os membros de trava (430) atuam, assim, como presilhas de retenção. Isso permite que a bigorna (400) seja presa de modo removível a um trocarte (330) do conjunto de cabeça de grampeamento (300), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Deve-se compreender, no entanto, que os membros de trava (436) são meramente opcionais. A bigorna (400) pode ser presa de modo removível a um trocarte (330) usando quaisquer outros componentes características e técnicas adequados.
[0093] Em adição a ou em substituição ao supracitado, a bigorna (400) pode ser adicionalmente construída e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos do pedido de patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou patente US n° 8.910.847, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, a título de referência. Ainda outras configurações adequadas ficarão evidentes para o versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
B. Conjunto de cabeça de grampeamento exemplificador
[0094] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 6 e 7, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) do presente exemplo é acoplado a uma extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento (200) e compreende um invólucro tubular (310) que aloja um membro acionador de grampo deslizante (350). Um membro de núcleo interno cilíndrico (312) se estende distalmente dentro do invólucro tubular (310). O invólucro tubular (310) é preso de modo fixo a uma bainha externa (210) do conjunto de eixo de acionamento (200), de modo que o invólucro tubular (310) serve como uma base mecânica para o conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[0095] O trocarte (330) é posicionado trocarte coaxialmente dentro do membro de núcleo interno (312) do invólucro tubular (310). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o trocarte (330) é operável para trasladar distalmente e proximalmente em relação ao invólucro tubular (310) em resposta à rotação do botão (130) em relação ao invólucro (110) do conjunto de cabo (100). O trocarte (330) compreende um eixo de acionamento (332) e uma cabeça (334). A cabeça (334) inclui uma ponta pontiaguda (336) e uma superfície proximal que se estende para dentro (338). O eixo de acionamento (332) fornece, portanto, um diâmetro externo reduzido imediatamente adjacente a cabeça (334), com a superfície (338) fornecendo uma transição entre esse diâmetro externo reduzido do eixo de acionamento (332) e o diâmetro externo da cabeça (334). Embora a ponta (336) seja pontiaguda no presente exemplo, a ponta (336) não é afiada. A ponta (336), portanto, não causará trauma facilmente ao tecido devido ao contato inadvertido com o tecido. A cabeça (334) e a porção distal do eixo de acionamento (332) são configuradas para inserção no orifício (422) da bigorna (420). A superfície proximal (338) e as protuberâncias da trava (436) apresentam posições complementares e configurações de modo que as protuberâncias da trava (436) engatam a superfície proximal (338) quando a haste (420) da bigorna (400) está totalmente assentada no trocarte (330). A bigorna (400) é, dessa forma, presa ao trocarte (330) através de um encaixe por pressão devido aos membros de trava (430).
[0096] O membro acionador de grampo (350) tem por finalidade ser atuado longitudinalmente dentro do invólucro tubular (310) em resposta à ativação do motor (160), conforme será descrito com mais detalhes. O membro acionador de grampo (350) inclui duas matrizes anulares concêntricas apresentadas distalmente aos acionadores de grampo (352). Os acionadores de grampo (352) são dispostos de modo a corresponder à disposição dos bolsos formadores de grampo (414) descritos acima. Dessa forma, cada acionador de grampo (352) é configurado para acionar um grampo correspondente para dentro de um bolso de formação de grampo correspondente (414) quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é acionado. Deve-se compreender que a disposição dos acionadores de grampo (352) pode ser modificada bem como a disposição dos bolsos formadores de grampo (414), conforme descrito acima. O membro acionador de grampo (350) define também um orifício (354) que é configurado para receber coaxialmente o membro de núcleo (312) do invólucro tubular (310). Uma matriz anular de rebites (356) se projeta distalmente a partir de um orifício circundante da superfície apresentada distalmente (354).
[0097] Um membro de faca similar a um cilindro (340) está coaxialmente posicionado dentro do membro acionador de grampo (350). O membro de faca (340) inclui um gume cortante (342) circular, afiado apresentado distalmente. O membro de faca (340) é dimensionado de modo que o membro de faca (340) define um diâmetro externo que é menor que o diâmetro definido pela matriz anular interna de acionadores de grampo (352). O membro de faca (340) define também uma abertura que é configurada para receber coaxialmente o membro de núcleo (312) do invólucro tubular (310). Uma matriz anular de aberturas (346) formadas no membro de faca (340) é configurada de modo a complementar o conjunto anular de rebites (356) do membro acionador de grampos (350), de modo que o membro de faca (340) é preso por fixação ao membro acionador de grampo (350) por meio de rebites (356) e aberturas (346). Outras relações estruturais adequadas entre o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0098] Um membro de plataforma (320) é preso de maneira fixa ao invólucro tubular (310). O membro de plataforma (320) inclui uma superfície de plataforma distalmente apresentada (322) definindo duas matrizes anulares concêntricas de aberturas para grampos (324). As aberturas para grampos (324) são dispostas de modo a corresponderem à disposição dos acionadores de grampo (352) e bolsos formadores de grampo (414) descritos acima. Dessa forma, cada abertura para grampo (324) é configurada para fornecer uma trajetória para um acionador de grampo correspondente (352) para impelir um grampo correspondente por um membro de plataforma (320) e para um bolso formador de grampos correspondente (414) quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é acionado. Deve-se compreender que a disposição das aberturas para grampos (322) pode ser modificada bem como a disposição dos bolsos formadores de grampo (414), conforme descrito acima. Deve-se compreender, também, que várias estruturas e técnicas podem ser usadas para conter os grampos dentro do conjunto de cabeça de grampeamento (300) antes que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) seja acionado. Tais estruturas e técnicas que são usadas para conter os grampos dentro do conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode impedir que os grampos caiam inadvertidamente das aberturas para grampos (324) antes que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) seja acionado. Várias formas adequadas que tais estruturas e técnicas podem assumir ficarão evidentes aos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0099] Conforme se pode observar melhor na Figura 6, o membro de plataforma (320) define um diâmetro interno que é ligeiramente maior que o diâmetro externo definido pelo membro de faca (340). O membro de plataforma (320) é, dessa forma, configurado para permitir que o membro de faca (340) traslade distalmente para um ponto onde o gume cortante (342) é distal à superfície da plataforma (322).
[00100] Em adição a ou em substituição ao supracitado, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser adicionalmente construído e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos do pedido de patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou patente US n° 8.910.847, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, a título de referência. Outras configurações adequadas ficarão evidentes para o versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
C. Conjunto de eixo de acionamento exemplificador
[00101] A Figura 8 mostra vários componentes do conjunto de eixo de acionamento (200), que acopla os componentes do conjunto de cabeça de grampeamento (300) aos componentes do conjunto de cabo (100). Em particular, e conforme observado acima, o conjunto de eixo de acionamento (200) inclui uma bainha externa (210) que se estende entre o conjunto de cabo (100) e o invólucro tubular (310). No presente exemplo, a bainha externa (210) é rígida e inclui uma seção curva pré- formada, conforme observado acima.
[00102] O conjunto de eixo de acionamento (200) inclui adicionalmente uma haste de atuação do trocarte (220) e um conjunto de faixa de atuação do trocarte (230). A extremidade distal do conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) é presa por fixação à extremidade proximal do eixo de acionamento de trocarte (332). A extremidade proximal do conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) é presa por fixação à extremidade distal da haste de atuação do trocarte (220). Deve-se, portanto, compreender que o trocarte (330) trasladará longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação do conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e da haste de atuação do trocarte (220) em relação à bainha externa (210). O conjunto da faixa de atuação do trocarte (230) é configurada para flexionar de modo que o conjunto da faixa de atuação do trocarte (230) possa acompanhar a curva pré-formada no conjunto de eixo de acionamento (200) à medida que o conjunto da faixa de atuação do trocarte (230) é trasladado longitudinalmente em relação à bainha externa (210). Entretanto, o conjunto da faixa de atuação do trocarte (230) tem uma resistência de coluna e resistência à tração suficiente para transferir forças distais e proximais da haste de atuação do trocarte (220) para o eixo de acionamento do trocarte (332). A haste de aturação do trocarte (220) é rígida. Uma presilha (222) está presa por fixação à haste de atuação do trocarte (220) e é configurada para cooperar com os recursos complementares dentro do conjunto de cabo (100) para evitar que a haste de atuação do trocarte (220) gire dentro do conjunto de cabo (100) enquanto ainda permite que a haste de atuação do trocarte (220) traslade longitudinalmente no interior do conjunto de cabo (100). A haste de atuação do trocarte (220) inclui adicionalmente uma rosca helicoidal grossa (224) e uma rosca helicoidal fina (226). Detalhes relacionados ao movimento da haste de atuação do trocarte (220) serão descritos com mais detalhes abaixo.
[00103] O conjunto da haste (200) inclui adicionalmente um acionador do conjunto de eixo de grampeamento (240) que é recebido de modo deslizante dentro da bainha externa (210). A extremidade distal do acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) é presa por fixação à extremidade proximal do membro acionador de grampo (350). A extremidade proximal do acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) é presa a um suporte de acionamento (250) por meio de um pino (242). Deve-se, portanto, compreender que o membro acionador de grampo (350) trasladará longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação do acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) e do suporte de acionamento (250) em relação à bainha externa (210). O acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) é configurado para flexionar, de modo que acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) possa acompanhar a curva pré-formada no conjunto de eixo de acionamento (200) à medida que o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) é trasladado longitudinalmente em relação à bainha externa (210). Entretanto, o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) tem resistência de coluna suficiente para transferir forças distais do suporte de acionamento (250) para o membro acionador de grampos (350). Detalhes relacionados ao movimento do suporte de acionamento (250) serão descritos com mais detalhes abaixo.
[00104] Embora não seja mostrado na Figura 8, deve-se compreender que o conjunto de eixo de acionamento (200) pode incluir adicionalmente um ou mais elementos espaçadores dentro da bainha externa (210). Tais elementos espaçadores podem ser configurados para suportar o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e/ou o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240), à medida que o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e/ou o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) trasladam pela bainha externa (210). Por exemplo, tais elementos espaçadores podem evitar que o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e/ou o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) abaulem, à medida que o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e/ou o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) trasladam pela bainha externa (210). Várias formas adequadas que tais elementos espaçadores podem assumir ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00105] Em adição ou em substituição ao supracitado, o conjunto de eixo de acionamento (200) pode ser adicionalmente construído e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da publicação de patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou patente US n° 8.910.847, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, a título de referência. Outras configurações adequadas ficarão evidentes para o versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
D. Conjunto de cabo atuador exemplificador
[00106] Conforme mostrado na Figura 9, o conjunto de cabo (100) inclui vários componentes que são operáveis para acionar a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300). O conjunto de cabo (100) inclui também componentes que são operáveis para travar seletivamente os gatilhos (140, 150) com base na posição da bigorna (400) em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando os gatilhos (140, 150) são travados, o gatilho de disparo (150) é impedido de iniciar a atuação do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Dessa forma, o acionador (150) é operável apenas para iniciar a atuação do conjunto de cabeça de grampeamento (300), quando a posição da bigorna (400) em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300) está dentro de uma faixa predefinida. Os componentes do conjunto de cabo (100) que fornece a operabilidade supracitada serão descritos com mais detalhes abaixo.
1. Conjunto de atuação da bigorna exemplificador
[00107] O botão (130) se projeta proximalmente a partir do invólucro (110) do conjunto de cabo e pode ser girado em relação ao invólucro (110). Conforme mostrado na Figura 9, uma porca (160) é presa à porção distal do botão (130). No presente exemplo, a porca (160) é presa por fixação à extremidade distal do botão (130) de modo que a porca (160) gire unitariamente com o botão (130). A porca (160) e o botão (130) são configurados para cooperar com a haste de atuação do trocarte (220) de modo a trasladar a haste de atuação do trocarte (220) longitudinalmente em relação ao invólucro (110) em resposta à rotação da porca (160) e do botão (130) em relação ao invólucro (110). Conforme observado acima, o trocarte (330) traslada longitudinalmente em relação à bainha externa (210), em resposta à trasladação da haste de atuação do trocarte (220) em relação à bainha externa (210) e o invólucro (110).
[00108] A porção proximal da haste de atuação do trocarte (220) é posicionada dentro do conjunto de cabo (100) para engatar a porca (160) e o botão (130). Em particular, a haste de atuação do trocarte (220) é posicionada dentro do conjunto de cabo (100) de modo que a rosca helicoidal grossa (224) engate seletivamente um elemento de engate de rosca (não mostrado) no interior da porca (160); e de modo que a rosca helicoidal fina (226) engate seletivamente um elemento de engate de rosca (não mostrado) no interior do botão (130). Em algumas versões, o recurso de engate de porca (160) compreende uma aba direcionada para dentro; enquanto o elemento de engate de rosca do botão (130) compreende uma rosca helicoidal. Outras formas adequadas que tais recursos de travamento podem assumir ficarão evidentes aos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00109] No presente exemplo, quando a porca (160) e o botão (130) são girados em relação ao invólucro (110), a haste de atuação do trocarte (220) se desloca proximalmente ao longo de uma primeira faixa de movimento longitudinal em que uma rosca helicoidal grossa (224) é engatada à porca (160) para fornecer uma velocidade de translação relativamente rápida. A rosca helicoidal fina (226) não é engatada ao botão (130) durante essa faixa de movimento. Quando a porca (160) e o botão (130) são adicionalmente girados em relação ao invólucro (110), após a haste de atuação do trocarte (220) completar a primeira faixa de movimento, a haste de atuação do trocarte (220) continuará a se deslocar proximalmente através de uma segunda faixa de movimento longitudinal em que uma rosca helicoidal fina (226) é engatada ao botão (130) para fornecer uma taxa relativamente lenta de translação. Dessa forma, a haste de atuação do trocarte (220) trasladará proximalmente através de uma sequência de translação rápida seguida por translação lenta, com base no contato entre a rosca helicoidal grossa (224) e a porca (160) seguido por engate entre a rosca helicoidal fina (226) e o botão (130).
[00110] Deve-se compreender que quando a bigorna (400) é acoplada ao trocarte (330), a rotação do botão (130) proporcionará a translação correspondente da bigorna em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Deve-se compreender também que o botão (130) pode ser girado em uma primeira direção angular (por exemplo, em sentido horário), para retrair a bigorna (400) em direção ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), e em uma segunda direção angular (por exemplo, em sentido anti-horário), para avançar a bigorna (500) na direção oposta ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). O botão (130) pode, então, ser usado para ajustar a distância do vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e conjunto de cabeça de grampeamento (300) até que uma distância de vão adequada (d) tenha sido alcançada, conforme mostrado na Figura 21C e conforme descrito com mais detalhes abaixo. 2. Conjunto de travamento de disparo exemplificador
[00111] Conforme observado acima, o botão pode ser usado para ajustar a distância do vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Configurar a distância do vão adequada (d) antes de acionar o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser essencial para o sucesso de uma anastomose. Por exemplo, se a distância do vão (d) for grande demais, os grampos que são instalados no local da anastomose podem não ser suficientemente formados por bolsos formadores de grampo (414). Isso pode resultar em vazamentos no local da anastomose e, em alguns casos, pode até levar à separação das seções do lúmen anatômico que estão unidas no local da anastomose. Se a distância do vão (d) for pequena demais, a estrutura interna do tecido comprimido entre as superfícies (412, 322) pode ser danificada até o ponto em que a integridade estrutural do tecido é comprometida. Isso pode evitar que o tecido mantenha adequadamente os grampos formados, o que novamente pode resultar em vazamentos ou outras falhas na anastomose. Portanto, pode ser desejável fornecer ao operador algum tipo de retroinformação indicando se a distância do vão (d) está dentro de uma faixa adequada. Pode ser desejável também evitar que o operador acione o conjunto de cabeça de grampeamento (300), a menos que a distância do vão (d) esteja dentro de uma faixa adequada.
[00112] As Figuras 9 a 12E mostram os componentes que fornecem retroinformação ao operador para indicar se a distância do vão (d) está dentro de uma faixa adequada; e evitar que o operador acione o conjunto de cabeça de grampeamento (300) a menos que a distância do vão (d) esteja dentro de uma faixa adequada. Conforme se pode observar melhor na Figuras 12B e 12C, um suporte (500) é configurado e posicionado para se deslocar em resposta ao movimento da haste de atuação do trocarte (220). Conforme se pode observar melhor na Figura 10, o suporte (500) inclui um corpo rígido (502) que define uma primeira fenda (504), uma segunda fenda (506) e uma terceira fenda (508). Um recurso vertical (510) é posicionado na extremidade proximal do corpo (502) e define uma abertura (512). A haste de atuação do trocarte (220) se estende coaxialmente através da abertura (512). Conforme mostrado na Figura 9, uma mola em espiral (170) é interposta entre a extremidade proximal do recurso vertical (510) e um recurso de anteparo rígido que é definido pelo invólucro (110) e que forma um moente de suporte para a porca (160). O anteparo é fixado no interior do invólucro (110) e, assim, fornece uma base para a extremidade proximal da mola em espiral (170), de modo que a mola em espiral (170) confira resilientemente uma inclinação distal ao suporte (500) por meio de recurso vertical (510). O suporte (500) inclui adicionalmente um flange apresentado lateralmente (516) na extremidade distal do corpo (502). O flange (516) define uma fenda (514).
[00113] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 12B e 12C, um membro indicador (520) é configurado para girar em resposta à translação do suporte (500). Conforme se pode observar melhor na Figura 11, um membro indicador (520) compreende um braço vertical (522), um pino de encaixe por pressão (524) que se projeta lateralmente a partir de uma extremidade inferior do braço (522), uma agulha indicadora (526) que se projeta lateralmente a partir de uma extremidade superior do braço (522) e um pino de acoplamento (528) que se projeta lateralmente a partir de uma região intermediária do braço (522). O pino de encaixe sob pressão (524) é configurado para se encaixar por pressão em uma reentrância complementar fornecida pelo invólucro (110). O pino de encaixe sob pressão (524), desse modo, prende o membro indicador (520) ao invólucro (110) e ainda assim permite que um membro indicador (520) gire em relação ao invólucro (110) em torno do eixo longitudinal do pino de encaixe (524). A agulha indicadora (526) é posicionada de modo a ser visível através da janela (114) do conjunto de cabo (110) de modo a indicar visualmente a posição pivotante do membro indicador (520). O pino de acoplamento (528) é recebido de modo deslizável na fenda (514) do flange (516) do suporte (500). Esse engate entre o membro indicador (520), o invólucro (110) e o suporte (500) fornece movimento articulado do membro indicador (520) em resposta à translação do suporte (500).
[00114] O suporte (500) é configurado para impedir e permitir seletivamente a atuação dos gatilhos (140, 150). Em particular, as fendas (504, 506) do suporte (500) são configuradas para fornecer seletivamente folga para a aturação dos gatilhos (140, 150). Conforme mostrado nas Figuras 12A a 12E, o gatilho de segurança (140) é acoplado de modo articulado a um primeiro membro vertical (144). O primeiro membro vertical (144) é acoplado ao invólucro (110), de modo que o primeiro membro vertical (144) é configurado para trasladar para cima em resposta à rotação do gatilho de segurança (140) na direção da empunhadura da pistola (112). Entretanto, o corpo (502) do suporte (500) é configurado para impedir esse movimento do primeiro membro vertical (144) e o gatilho de segurança (140) mediante o engate da extremidade superior (146) do primeiro membro vertical (144). O corpo (502), desse modo, bloqueia o movimento do primeiro membro vertical (144) e do gatilho de segurança (140) até que o suporte (500) seja deslocado para uma posição em que a fenda (506) é alinhada com a extremidade superior (146), de modo a proporcionar uma folga para o movimento para cima do primeiro membro vertical (144). Deve-se portanto compreender que o gatilho de segurança (140) não pode ser articulado na direção da empunhadura da pistola (112) até que a fenda (506) seja posicionada sobre a extremidade superior (146).
[00115] Similarmente, o gatilho de disparo (150) é acoplado de modo articulado a um segundo membro vertical (154). O segundo membro vertical (154) é acoplado ao invólucro (110), de modo que o segundo membro vertical (154) é configurado para trasladar ascendentemente em resposta ao pivotamento o do gatilho de segurança (150) na direção da empunhadura da pistola (112). Entretanto, o corpo (502) do suporte (500) é configurado para impedir esse movimento do segundo membro vertical (154) e do gatilho de disparo (150) mediante o engate da extremidade superior (156) do segundo membro vertical (154). Mesmo que o gatilho de segurança (140) seja pivotado para fora do caminho para permitir, de outro modo, o movimento do gatilho de disparo (150), o corpo (502) bloqueia o movimento do segundo membro vertical (154) e do gatilho de segurança (150) até que o suporte (500) seja deslocado para uma posição em que a fenda (504) esteja alinhada com a extremidade superior (156), de modo a proporcionar uma folga para o movimento ascendente do segundo membro vertical (154). Deve-se compreender, portanto, que, mesmo que o gatilho de segurança (140) seja pivotado para fora do caminho para permitir, de outro modo, o movimento do gatilho de disparo (150), o gatilho de disparo (150) não pode ser articulado na direção da empunhadura da pistola (112) até que a fenda (504) esteja posicionada sobre a extremidade superior (156).
[00116] A terceira fenda (508) é configurada para receber uma saliência (223) que se projeta descendentemente da presilha (222), que está rigidamente presa à haste de atuação do trocarte (220). Embora o invólucro (110) seja configurado para permitir que o suporte (500) traslade longitudinalmente dentro do invólucro (110), o invólucro (110) inclui trilhos, canais e/ou outros recursos que impedem que o suporte (500) gire dentro do invólucro (110). Dessa forma, o posicionamento da saliência (223) na fenda (508) impede que a presilha (222) e a haste de atuação do trocarte (220) girem dentro do invólucro (110). A saliência (223) e a fenda (508), entretanto, permitem que o suporte (500) traslade longitudinalmente no invólucro (110), conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00117] As Figuras 12A a 12E mostram os componentes acima descritos em vários estágios de operação. Em particular, na Figura 12A, a haste de atuação do trocarte (220) está em uma posição mais distal, de modo que o trocarte (330) está em uma posição mais distal. Nesse estágio, o operador pode acoplar a bigorna (400) com o trocarte (330) mediante a inserção do trocarte (330) em um orifício (422) até que os membros de trava (430) sejam presos à cabeça (334) do trocarte (330). O operador, então, gira o botão (130) que gira a porca (160). À medida que o botão (130) e a porca (160) giram, um engate entre a rosca helicoidal grossa (224) da haste de atuação do trocarte (220) e o elemento complementar da porca (160) faz com que a haste de atuação do trocarte (220) retrair proximalmente a uma velocidade relativamente rápida, de modo que a haste de atuação do trocarte (220) alcance a posição mostrada na Figura 12B. Isso proporciona a retração proximal da haste de atuação do trocarte (220) que proporciona a retração do trocarte (330) e da bigorna (400). À medida que a haste de atuação do trocarte (220) se move da posição mostrada na Figura 12A para a posição mostrada na Figura 12B, o suporte (500) permanece estacionário. Isto é devido ao fato de que a presilha (222) está distanciada do elemento vertical (510) no estágio mostrado na Figura 12A e não engata o elemento vertical (510) até que a haste de atuação do trocarte (220) atinja a posição mostrada na Figura 12B.
[00118] Após alcançar o estágio mostrado na Figura 12B, o operador pode continuar a girar o botão (130) e a porca (160), o que causa retração proximal adicional da haste de atuação do trocarte (220), conforme mostrado na Figura 12C. Isso, obviamente, causa uma retração proximal adicional do trocarte (330) e da bigorna (400). Conforme a haste de atuação do trocarte (220) se move da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C, a presilha (222) se apoia contra o suporte (500), empurrando o suporte (500) proximalmente. Esse movimento proximal do suporte (500) faz com que o membro indicador (520) pivote da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C devido ao posicionamento do pino (528) na fenda (514) do flange (516).
[00119] À medida que o membro indicador (520) articula da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C, o operador pode observar a posição da agulha indicadora (526) através da janela (114) do conjunto de cabo (110). Conforme observado acima, uma série de marcas de jogo da velha, regiões coloridas e/ou outros indicadores fixos podem ser posicionados em posição adjacente à janela (114) para fornecer um contexto visual para a agulha indicadora (526), facilitando assim a avaliação da posição do operador da posição da agulha (526) dentro da janela (114). Deve-se compreender que a posição da agulha (526) dentro da janela (114) será indicativa da posição longitudinal do trocarte (330) e da bigorna (400). A posição da agulha (526) dentro da janela (114), indicará, assim, a distância do vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Enquanto observa a posição da agulha (526) dentro da janela (114), o operador pode girar o botão (130) em sentido horário ou anti-horário para retrair ou avançar adicionalmente o trocarte (330) e a bigorna (400), fornecendo, assim, um ajuste correto da distância do vão (d) até que uma distância de vão desejada (d) seja obtida dentro de uma faixa adequada.
[00120] Para proporcionar um controle de ajuste correto da distância do vão (d) no estágio mostrado na Figura 12C, a haste de atuação do trocarte (220) estará na posição longitudinal onde uma rosca helicoidal fina (226) é engatada em um elemento complementar do botão (130) e uma rosca helicoidal grossa (224) é desengatada do elemento complementar da porca (160). Em algumas versões, a rosca helicoidal grossa (224) desengata a porca (160) e a rosca helicoidal fina (226) começa a engatar o botão (130) quando a haste de atuação do trocarte (220) atinge a posição longitudinal mostrada na Figura 12B (isto é, quando a presilha (222) engata o membro vertical (510)). Em algumas outras versões, a transição do engate por rosca helicoidal grossa (224) para rosca helicoidal fina (226) ocorre em algum momento entre o estágio mostrado na Figura 12B e o estágio mostrado na Figura 12C. Outros estágios adequados nos quais a transição de grossa para fina pode ocorrer ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Deve-se compreender também que algumas versões alternativas da haste de atuação do trocarte (220) podem ter apenas uma única seção de rosca, com o passo da rosca sendo consistente ao longo do comprimento da rosca. Em outras palavras, a haste de atuação do trocarte (220) não precisa necessariamente ter duas seções diferentes de rosca (224, 226) com diferentes passos.
[00121] No estágio mostrado na Figura 12C, a fenda (506) está alinhada com a extremidade superior (146) de modo a proporcionar uma folga para o movimento ascendente do primeiro membro vertical (144). De modo similar, a fenda (504) está alinhada com a extremidade superior (156) de modo a proporcionar uma folga para o movimento ascendente do segundo membro vertical (154). No presente exemplo, as fendas (504, 506) são dimensionadas e posicionadas de modo que as fendas (504, 506) forneçam uma folga apenas para o movimento ascendente dos membros verticais (144, 154) quando a distância do vão (d) está dentro de uma faixa clinicamente aceitável. Somente a título de exemplo, uma "faixa clinicamente aceitável" para a distância do vão (d) pode variar entre aproximadamente 0,279 centímetros (0,110 polegadas) e aproximadamente 0,10 centímetros (0,040 polegadas). Como outro exemplo meramente ilustrativo, uma "faixa clinicamente aceitável" para a distância do vão (d) pode variar entre aproximadamente 0,279 centímetros (0,110 polegadas) e aproximadamente 0,051 centímetros (0,020 polegadas). Mesmo quando as fendas (504, 506) estão posicionadas de modo a fornecerem uma folga para o movimento ascendente dos membros verticais (144, 154), conforme mostrado na Figura 12C, o gatilho de segurança (140) ainda bloqueará o movimento pivotante do gatilho de disparo (150) ao redor de um pino (152) (Figura 9) quando o gatilho de disparo (140) estiver na posição não atuada mostrada na Figura 12C. Dessa forma, para permitir o movimento do gatilho de disparo (150), o operador precisará acionar primeiro o gatilho de segurança (140) em torno de um pino (142) (Figura 9) a partir da posição mostrada na Figura 12C para a posição mostrada na Figura 12D.
[00122] Conforme mostrado na Figura 12D, a extremidade superior (146) atravessa a fenda (506) à medida que o gatilho de segurança (140) pivota da posição mostrada na Figura 12C para a posição mostrada na Figura 12D. Deve-se compreender que esse movimento da extremidade superior (146) não seria possível nos estágios mostrados nas Figuras 12A e 12B (quando a distância do vão (d) é grande demais) devido ao fato de que o corpo (502) bloquearia fisicamente o movimento ascendente do membro vertical (144), bloqueando, assim, fisicamente o movimento pivotante do gatilho de segurança (140). No presente exemplo, uma tampa (não mostrada) incorporada no botão (130) impede que o botão (130) gire até um ponto em que a bigorna (400) se retrairia longe demais proximalmente (de modo que a distância do vão (d) é muito pequena). Em algumas outras variações, mesmo que o botão (130) permitisse que a bigorna (400) se retraísse proximalmente longe demais (de modo que a distância do vão (d) fosse muito pequena), o corpo (502) bloquearia fisicamente o movimento ascendente do membro vertical (144), bloqueando assim fisicamente o movimento pivotante do gatilho de segurança (140), caso o operador retraia o trocarte (330) e a bigorna (400) longe demais proximamente (de modo que a distância do vão (d) é muito pequena). Independentemente de se o corpo (502), o botão (130), ou algum outro elemento evitem a atuação quando a distância do vão (d) é pequena demais, deve-se compreender que o instrumento (10) permite que a aturação do gatilho de segurança (140) apenas quando a distância do vão (d) está dentro da faixa clinicamente aceitável.
[00123] Conforme observado acima, o gatilho de segurança (140) é configurado para impedir a atuação do gatilho de disparo (150) até que o gatilho de segurança (140) tenha sido atuado. Uma vez que o gatilho de segurança (140) tenha sido atuado, o operador pode atuar o gatilho de disparo (150) da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Conforme mostrado na Figura 12E, a extremidade superior (156) atravessa a fenda (504) à medida que o gatilho de disparo (150) é pivotado da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Deve-se compreender que, mesmo na ausência total do gatilho de segurança (140), esse movimento da extremidade superior (156) não seria possível nos estágios mostrados nas Figuras 12A e 12B (quando a distância do vão (d) é grande demais) devido ao fato de que o corpo (502) bloquearia fisicamente o movimento ascendente do membro vertical (154), bloqueando, assim, fisicamente o movimento pivotante do gatilho de disparo (150). Deve-se entender também que o corpo (502) também bloquearia fisicamente o movimento ascendente do membro vertical (154), bloqueando, assim, fisicamente o movimento pivotante do gatilho de disparo (150), caso o operador retraia o trocarte (330) e a bigorna (400) longe demais proximamente (de modo que a distância do vão (d) é muito pequena). Portanto, ainda na ausência total do gatilho de segurança (140), o gatilho de disparo (150) poderá ser acionado apenas quando a distância do vão (d) está dentro da faixa clinicamente aceitável.
[00124] O gatilho de disparo (150) do presente exemplo inclui uma pá de atuação integral (158). A pá (158) revolve para frente, à medida que o gatilho de disparo (150) revolve da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. A pá (158) é configurada para atuar uma chave de um módulo de ativação do motor (180), que é mostrado na Figura 9, quando o gatilho de disparo (150) revolve da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. O módulo de ativação do motor (180) está em comunicação com a bateria (120) e o motor (160), de modo que o módulo de ativação do motor (180) é configurado para fornecer ativação do motor (160) com energia elétrica da bateria (120) em resposta à pá (158) atuando a chave do módulo de ativação do motor (180). Dessa forma, motor (160) será ativado quando o gatilho de disparo (150) revolver da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Essa ativação do motor (160) também atuará o conjunto de cabeça de grampeamento (300), conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
3. Conjunto de atuação da cabeça de grampeamento exemplificador
[00125] As Figuras 13 a 20D mostram vários componentes que são operáveis para atuar o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Esses componentes incluem motor (160), uma caixa de câmbio (162), um elemento de came rotativo (700), um seguidor de came (600), o suporte de acionamento (250) e o acionador do conjunto de cabeçote de grampeamento (240). A caixa de câmbio (162) é acoplada ao eixo de acionamento do motor (160) e é adicionalmente acoplada ao elemento de came (700). A ativação de motor (160) causa, assim, a rotação do elemento de came (700) através da caixa de câmbio (162). Várias configurações adequadas que podem ser usadas como caixa de câmbio (162) ficarão evidentes aos versados na técnica, em vista dos ensinamentos da presente invenção. O elemento de came (700) é configurado para interagir com o seguidor de came (160) para girar o seguidor de came (160) em duas direções angulares ao redor de um pino (118), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. O pino (118) é acoplado ao invólucro (110). Um coxim (701) fornece um suporte rotativo ao elemento de came (700) em relação ao invólucro (110).
[00126] O seguidor de came (600) está acoplado de modo articulado ao suporte de acionamento (250) por meio de um par de pinos integrais (602) que são recebidos em entalhes complementares (252) ao suporte de acionamento (250). Conforme mostrado nas Figuras 14 e 15, o seguidor de came (600) inclui um primeiro recurso de mancal (604) e um segundo recurso de mancal (610). O primeiro recurso de mancal (604) consiste em uma superfície arredondada que se estende horizontalmente. O segundo recurso de mancal (610) tem o formato de um quarto de pizza definido por uma superfície vertical reta (612), uma superfície que se estende horizontalmente (614) e uma superfície curva (616). O segundo recurso de mancal (610) se projeta proximalmente em relação ao primeiro recurso de mancal (504).
[00127] As Figuras 16-17 mostram o elemento de came (700) em mais detalhes. O elemento de came (700) compreende uma face distal (702), uma protuberância que se projeta distalmente (704) e uma superfície circunferencial externa (706). Um primeiro recurso de came (710) e um segundo recurso de came (720) se projetam distalmente a partir da face distal (702). A protuberância (704) se engata ao coxim (701). O primeiro recurso de came (710) compreende uma primeira região de superfície (712), uma segunda região de superfície (714) e uma terceira região de superfície (716). A primeira região de superfície (712) é definida de forma convexa por um raio de curvatura relativamente grande, de modo que a primeira região de superfície (712) é quase plana. A segunda região de superfície (714) é definida de forma convexa por um raio de curvatura progressivamente crescente. A terceira região (716) é definida de forma convexa por um raio de curvatura relativamente grande. Em adição ao se projetar distalmente da face distal (702), o segundo recurso de came (720) se projeta para fora a partir da superfície circunferencial externa (706). O segundo recurso de came (720) inclui uma primeira região de superfície (722) e uma segunda região de superfície (724). A primeira região de superfície (722) é substancialmente plana enquanto a segunda região de superfície (724) é uma curva côncava. A origem do raio de curvatura para cada região de superfície curva (712, 714, 716, 724) é deslocada do centro da protuberância (704).
[00128] As Figuras 18A e 18B mostram a interação geral entre o seguidor de came (600) e o primeiro e o segundo recursos de came (710, 720), no entanto, essa interação será descrita com mais detalhes abaixo com referência às Figuras 20A a 20D. À medida que o elemento de came (700) é girado da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B, o primeiro recurso de came (710) se apoia contra o primeiro recurso de mancal (604) do seguidor de came (600), fazendo com que o seguidor de came revolva em torno do pino (118). Na vista mostrada nas Figuras 18A e 18B, o seguidor de came (600) gira em sentido anti-horário à medida que o elemento de came (700) é girado da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B. Como pode ser visto na transição da Figura 18A para a Figura 18B, essa rotação anti-horária do seguidor de came (600) aciona o suporte de acionamento (250) e o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) distalmente, atuando, assim, o conjunto de cabeça de grampeamento (300). À medida que o elemento de came (700) continua a girar na mesma direção de volta para a posição mostrada na Figura 18A, o segundo recurso de came (720) engata e se apoia contra o segundo recurso de mancal (610) do seguidor de came (600), fazendo com que o seguidor de came (600) pivote em sentido horário em torno do pino (118). Essa rotação em sentido horário do seguidor de came (600) ao redor do pino (118) retrai o suporte de acionamento (250) e o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) proximalmente de volta para a posição mostrada na Figura 18A.
[00129] Com referência novamente às Figuras 16 e 17, um terceiro recurso de came (730) se projeta para fora a partir da superfície circunferencial externa (706). O terceiro recurso de came (730) compreende uma primeira região de superfície (732) e uma segunda região de superfície (734). A primeira região de superfície (732) é plana e é orientada, de modo geral, tangencialmente em relação à superfície circunferencial externa (706). A segunda região de superfície (732) também é plana e é orientada radialmente para fora em relação à superfície circunferencial externa (706). O terceiro recurso de came (730) é configurado para interagir com um membro oscilador (800), conforme mostrado nas Figuras 19A e 19B. O membro oscilador (800) compreende um pino integral (802), um membro de mancal (804) e uma pá (806). O pino (802) está engatado de modo articulado ao invólucro (110), de modo que o membro oscilador (800) seja pivotante dentro do invólucro (110) ao redor do eixo longitudinal definido pelo pino (802). O membro de mancal (804) é configurado para interagir com o terceiro recurso de came (730), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. A pá (806) é configurada para atuar um botão de chave (192) de um módulo de curto-circuito (190), conforme também será descrito com mais detalhes abaixo.
[00130] A Figura 19A mostra o elemento de came (700) na mesma posição mostrada na Figura 18A. Nesse estágio, a segunda região de superfície (734) do terceiro recurso de came (730) é adjacente ao membro de mancal (804) do membro oscilador (800). A Figura 19B mostra o elemento de came (700) em uma posição em que o elemento de came (700) girou para além da posição mostrada na Figura 18B e de volta para a posição mostrada na Figura 18A. Entretanto, o elemento de came (700) não concluiu uma revolução completa. No estágio mostrado na Figura 19B, a primeira região de superfície (732) se engatou e apoiou contra o membro de mancal (804), girando, assim, o membro oscilador (800) em torno do eixo longitudinal definido pelo pino (802). Isso fez com que a pá (806) acione o botão de chave (192) do módulo de curto- circuito (190). O módulo de curto-circuito (190) é configurado para evitar que o motor (160) seja adicionalmente ativado quando o botão de chave (192) foi acionado. Em algumas versões, o módulo de curto-circuito (190) acopla a bateria (120) a um dissipador de energia, em adição ao motor de curto-circuito (160), quando o botão de chave (192) é acionado. Isso pode resultar em uma descarga de bateria (120) além de interromper a ativação do motor (160) uma vez que um curso do conjunto de cabeça de grampeamento (300) tenha sido concluído. Somente a título de exemplo, o módulo de curto-circuito (190) pode ser configurado e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da publicação de patente US n° 2015/0083774, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Outras configurações adequadas serão evidentes aos versados na técnica com base nos ensinamentos de presente invenção.
[00131] As Figuras 20A a 20D mostram esquematicamente a interação entre elemento de came (700), os recursos de seguidor de came (600) e os recursos do membro oscilador (800) à medida que o elemento de came gira (700). Deve-se compreender que a rotação do elemento de came (700) ao longo dos estágios mostrados nas Figuras 20A a 20D é acionada pelo motor (160) e a caixa de câmbio (162). A Figura 20A mostra o elemento de came (700) na mesma posição, conforme mostrado nas Figuras 18A e 19A. Neste estágio, o primeiro recurso de mancal (604) do seguidor de came (600) é posicionado na primeira região de superfície (712) e o membro de mancal (804) ou membro oscilador (800) é adjacente à segunda região de superfície (734) do terceiro recurso de came (730). Também nesse estágio, o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) estão em posições adjacentes, de modo que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) está em um estado não ativado. À medida que o elemento de came (700) é girado para a posição na Figura 20B, a segunda região de superfície (714) se apoia contra o membro de mancal (804) conduzindo, assim, o membro de suporte (804) ascendentemente. Isso faz com que o seguidor de came (600) revolva ao redor do pino (118) para a posição mostrada na Figura 18B. O seguidor de came (600) conduz, assim, o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) distalmente através do suporte de acionamento (250) e o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240). O conjunto de cabeça de grampeamento (300) está, dessa forma, em um estado atuado no estágio mostrado na Figura 20B. Em algumas versões, um elemento de came (700) gira através de uma faixa angular de aproximadamente 270° para fazer a transição do conjunto de cabeça de grampeamento (300) do estado não acionado para o estado acionado.
[00132] Depois que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) foi acionado, o elemento de came (700) continua a girar até a posição mostrada na Figura 20C. Nesse estágio, a primeira região de superfície (722) do segundo elemento de came (720) começa a engatar a superfície curva (616) do segundo recurso de mancal (610) do seguidor de came (600). À medida que o elemento de came (700) continua a girar até a posição mostrada na Figura 20D, a segunda região de superfície (724) se engata à superfície curva (616) do segundo recurso mancal (610), dirigindo o segundo recurso de mancal (610) para baixo. Isso faz com que o seguidor de came (600) revolva ao redor do pino (118) de volta para a posição mostrada na Figura 18B para a posição mostrada na Figura 18A. O seguidor de came (600) conduz, assim, o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) proximalmente através do suporte de acionamento (250) e do acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240). Além disso, a primeira região de superfície (732) se engatou e apoiou o membro de mancal (804) girando, assim, o membro oscilador (800) em torno do eixo longitudinal definido pelo pino (802) no estágio mostrado na Figura 20D. O membro oscilador (800) está, portanto, no mesmo estado na Figura 20D conforme mostrado na Figura 19B. O módulo de curto-circuito (190) foi, desse modo, acionado no estágio mostrado na Figura 20D.
[00133] Deve-se compreender, a partir do supracitado, que o elemento de came (700) é operável para conduzir o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) distalmente, então, conduzir o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) proximalmente e atuar o módulo de curto-circuito (190) através da rotação em uma direção angular única através da faixa de movimento mostrada nas Figuras 20A a 20D. Outras formas adequadas nas quais o membro de faca (340), o membro acionador de grampo (350) e o módulo de curto-circuito (190) podem ser acionados ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
E. Procedimento de anastomose exemplificador
[00134] As Figuras 21A a 21E mostram o instrumento (10) sendo usado para formar uma anastomose (70) entre duas estruturas anatômicas tubulares (20, 40). Somente a título de exemplo, as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) podem compreender seções do esôfago de um paciente, seções do cólon de um paciente, outras seções do trato digestivo do paciente, ou quaisquer outras estruturas anatômicas tubulares. Conforme mostrado na Figura 21A, a bigorna (400) é posicionada em uma estrutura anatômica tubular (20) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é posicionado em outra estrutura anatômica tubular (40). Em versões onde estruturas anatômicas tubulares (20, 40) compreendem seções do cólon de um paciente, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser inserido através do reto do paciente. Deve-se compreender também que o procedimento representado nas Figuras 21A a 21E é um procedimento cirúrgico aberto, embora o procedimento pode, em vez disso, ser realizado por laparoscopia. Várias maneiras adequadas nas quais o instrumento (10) pode ser usado para formar uma anastomose (70) em um procedimento laparoscópico ficarão evidentes para os versados na técnica de acordo com os ensinamentos da presente invenção.
[00135] Conforme mostrado na Figura 21A, a bigorna (400) é posicionada na estrutura anatômica tubular (20), de modo que a haste (420) se projeta a partir da extremidade aberta separada (22) da estrutura anatômica tubular (20). Uma sutura em bolsa (30) é fornecida ao redor de uma região média da haste (420) para prender, de modo geral, a posição da bigorna (400) na estrutura anatômica tubular (20). De modo similar, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é posicionado na estrutura anatômica tubular (40), de modo que o trocarte (330) se projeta a partir da extremidade aberta separada (42) da estrutura anatômica tubular (20). Uma sutura em bolsa (50) é fornecida ao redor de uma região média do eixo de acionamento (332) para prender, de modo geral, a posição do conjunto de cabeça de grampeamento (300) na estrutura anatômica tubular (40).
[00136] Em seguida, a bigorna (400) é presa ao trocarte (330) mediante a inserção do trocarte (330) no orifício (422), conforme mostrado na Figura 21B. Os membros de trava (430) engatam a cabeça (334) do trocarte (330) fornecendo, assim, um ajuste firme entre a bigorna (400) e o trocarte (330). O operador, então, gira o botão (130) enquanto mantém o invólucro (110) estacionário através da empunhadura da pistola (112). Essa rotação do botão (130) faz com que o trocarte (330) e a bigorna (400) se retraia de modo proximal (conforme descrito com referência às Figuras 12A a 12C). Conforme mostrado na Figura 21C, essa retração proximal do trocarte (330) e da bigorna (400) comprime o tecido das estruturas anatômicas tubulares (20, 40) entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O operador observa a posição da agulha (526) dentro da janela (114) para determinar se a distância do vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é adequada e faz os ajustes necessários através do botão (130).
[00137] Uma vez que o operador tenha configurado adequadamente a distância do vão (d) através do botão (130), o operador atua o gatilho de segurança (140) (conforme mostrado na Figura 12D) para possibilitar a atuação do gatilho de disparo (150). O operador, então, atua o gatilho de disparo (150) (conforme mostrado na Figura 12D). Isso faz com que a pá (158) atue a chave de um módulo de ativação do motor (180) ativando, desse modo, o motor para girar o elemento de came (700) (conforme mostrado nas Figuras 20A a 20D). Essa rotação do elemento de came (700) aciona o conjunto de cabeça de grampeamento (300) mediante a condução do membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) distalmente, conforme mostrado na Figura 21D. À medida que o membro de faca (340) traslada distalmente, o gume cortante (342) do membro de faca (340) coopera com a borda interna (416) da bigorna (400) cisalhando, assim, o excesso de tecido que está posicionado dentro da reentrância anular (418) da bigorna (400) e o interior do membro de faca (340).
[00138] Conforme mostrado na Figura 4, a bigorna (400) do presente exemplo inclui uma arruela rompível (417) dentro da reentrância anular (418). Essa arruela (417) é rompida pelo membro de faca (340) quando o membro de faca (340) completa uma extensão distal completa de movimento a partir da posição mostrada na Figura 21C para a posição mostrada na Figura 21D. Aumentar progressivamente o raio de curvatura da segunda região de superfície pode proporcionar uma maior vantagem mecânica à medida que o membro de faca (340) chega ao fim do seu movimento distal, proporcionando, assim, maior força para romper a arruela (417). É claro que a arruela rompível (417) ' pode ser inteiramente omitida em algumas versões. Em versões em que a arruela (417) é incluída, deve-se compreender que a arruela (417) pode também servir como uma tábua para cortar para o membro de faca (340) para auxiliar no corte do tecido. Essa técnica de corte pode ser usada em adição a ou em vez da ação de cisalhamento observada acima entre a borda interna (416) e o membro de faca (340).
[00139] À medida que o membro acionador de grampo (350) traslada distalmente da posição mostrada na Figura 21C para a posição mostrada na Figura 21D, o membro acionador de grampo (350) conduz os grampos (90) através do tecido de estruturas anatômicas tubulares (20, 40) e em bolsos formadores de grampo (414) da bigorna (400). Os bolsos formadores de grampo (414) deformam os grampos (90) conduzidos em um formato em "B", tal como é conhecido na técnica. Os grampos formados (90) unem, assim, as extremidades do tecido.
[00140] Depois que o operador ter atua o conjunto de cabeça de grampeamento (300), conforme mostrado na Figura 21D, o operador gira o botão (130) para conduzir a bigorna (400) distalmente na direção oposta ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), aumentando da distância do vão (d) para facilitar a liberação do tecido entre as superfícies (412, 322). O operador, então, remove o instrumento (10) do paciente, com a bigorna (400) ainda presa ao trocarte (330). Com referência novamente ao exemplo em que as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) compreendem seções do cólon de um paciente, o instrumento (10) pode ser removido do paciente através do reto. Quando o instrumento (10) é removido, as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) são mantidas presas uma à outra por meio de duas matrizes anulares de grampos (90) em uma anastomose (70), conforme mostrado na Figura 21E. O diâmetro interno da anastomose (70) é definido pela borda separada (60) deixada pelo membro de faca (340).
II. Indicadores de "Prontidão" exemplificadores
[00141] Em algumas versões do instrumento (10), pode ser desejável fornecer o instrumento (10) com os recursos que são configurados para indicar a "prontidão" do instrumento (10) para atuar o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Por exemplo, tais recursos podem indicar qualquer uma ou mais das seguintes condições: se a bateria (120) está adequadamente fixada; se a bigorna (400) está adequadamente fixada ao conjunto de cabeça de grampeamento (300); se a distância do vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300) é adequada e/ou se a bateria (120) tem carga suficiente para concluir a atuação do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Além disso, os recursos podem ser fornecidos para evitar a atuação do conjunto de cabeça de grampeamento (300) a menos que o instrumento (10) esteja "pronto" e/ou para evitar a atuação subsequente do conjunto de cabeça de grampeamento (300) depois de um único uso. Por exemplo, tais recursos podem fazer com que a carga seja drenada da bateria (120) depois de um primeiro uso da bateria (120), a fim de evitar o uso subsequente (120) da bateria. Vários exemplos desses recursos serão descritos com mais detalhes abaixo, enquanto outros exemplos serão evidentes aos elementos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Além disso, os seguintes ensinamentos podem ser aplicados a dispositivos que são utilizados em vários outros contextos.
A. Recursos de trava do botão de giro exemplificador
[00142] As Figuras 22 a 23B mostram um instrumento cirúrgico de grampeamento circular exemplificador (5000) que é configurado para operar de modo substancialmente similar ao instrumento (10) discutido acima, exceto por algumas diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, o instrumento (5000) pode ser usado para fornecer uma anastomose de uma extremidade à outra entre duas seções de um lúmen anatômico como uma porção de um trato digestivo do paciente. O instrumento (5000) deste exemplo compreende um conjunto de cabo (5100), um conjunto de eixo de acionamento (5200), um conjunto de cabeça de grampeamento (não mostrado) e uma bigorna (não mostrada). O instrumento (5100) do presente exemplo inclui adicionalmente uma bateria (5120) que é configurada para operar de modo substancialmente similar à bateria (120) discutida acima, exceto por algumas diferenças discutidas abaixo. A bateria (5120) é removível do conjunto de cabo (5100). Em particular, a bateria (5120) pode ser inserida em um soquete (5116) definido pelo invólucro (5110). Depois que a bateria (5120) estiver totalmente inserida no soquete (5116), as travas (5122) da bateria (5120) podem engatar resilientemente recursos no interior do invólucro (5110) para fornecer um encaixe por pressão.
[00143] O conjunto de cabo (5100) compreende um invólucro (5110) definindo uma empunhadura de pistola (5112) orientada obliquamente. Um botão (5130) na extremidade proximal do conjunto de cabo (5100) é rotativo em relação ao invólucro (5110) para fornecer o pinçamento preciso do tecido entre a bigorna e o conjunto de cabeça de grampeamento, conforme discutido acima em referência ao botão (130) do instrumento (10). Em particular, uma porca (5160) é presa à extremidade distal do botão (5130). No presente exemplo, a porca (5160) é presa de modo fixo à extremidade distal do botão (5130) de modo que a porca (5160) gire unitariamente com o botão (5130). A porca (5160) e o botão (5130) são configurados para cooperarem com uma haste de atuação do trocarte (5220) para, desse modo, trasladarem a haste de atuação do trocarte (5220) longitudinalmente em relação ao invólucro (5110) em resposta à rotação da porca (5160) e do botão (5130) em relação ao invólucro (5110). Conforme discutido acima em relação ao instrumento (10), um trocarte (não mostrado) trasladará longitudinalmente em relação ao conjunto de eixo de acionamento (5200), em resposta à translação da haste de atuação do trocarte (5220) em relação ao conjunto de eixo de acionamento externo (5200) e o invólucro (5110).
[00144] A porca (5160) desse exemplo compreende uma pluralidade de dentes que se estendem para fora (5132) que estão dispostos em uma matriz que está angularmente espaçada em torno de uma circunferência externa da porca (5160). Conforme será discutido com mais detalhes abaixo, os dentes (5132) da porca (5160) são configurados para engatar um deslizador de travamento (5140) do conjunto de cabo (5100) de modo a evitar, assim, a rotação do botão (5130) na ausência de bateria (5120) ou quando a bateria (5120) não estiver devidamente presa no soquete (5116) do conjunto de cabo (5100). O deslizador de travamento (5140) é fixado de modo deslizante no interior do invólucro (5110) dentro do conjunto de cabo (5100) de modo que o deslizador de travamento (5140) é transladável entre uma posição proximal (Figura 23A) e uma posição distal (Figura 23B). Uma mola (5144) traciona o deslizador de travamento (5140) em direção à posição proximal.
[00145] Conforme mostrado na Figura 23A, na ausência de bateria (5120) ou quando a bateria (5120) não está adequadamente presa no soquete (5116), com o deslizador de travamento (5140) na posição proximal, um flange inferior (5142) do deslizador de travamento (5140) engata os dentes (5132) da porca (5160) evitando, assim, a rotação do botão (5130).
[00146] Conforme mostrado na Figura 23B, quando a bateria (5120) está adequadamente preso no soquete (5116), o contato entre a bateria (5120) e um o flange superior (5146) do deslizador de travamento (5140) conduz o deslizador de travamento (5140) distalmente contra a tração da mola (5144) para a posição distal. Na posição distal, o flange inferior (5142) do deslizador de travamento (5140) desengata os dentes (5132) da porca (5160) de modo a permitir a rotação do botão (5130). Deve-se portanto ser entendido que, na ausência da bateria (5120) ou quando a bateria (5120) não estiver presa adequadamente no soquete (5116) do conjunto de cabo (5100), o trocarte não pode ser trasladado longitudinalmente em relação ao conjunto de haste (5200); e quando a bateria (5120) estiver adequadamente presa no soquete (5116), o trocarte pode ser trasladado longitudinalmente em relação ao conjunto de haste (5200).
B. Indicador de orifício exemplificador
[00147] As Figuras 24 a 25B mostram um trocarte exemplificador (5200) e uma bigorna (5240) que são configurados para operarem de modo substancialmente similar ao trocarte (330) e à bigorna (400) discutidos acima, respectivamente, exceto por quaisquer diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, o trocarte (5200) é operável para trasladar distalmente e proximalmente em relação ao invólucro tubular (310) em resposta à rotação do botão (130), conforme discutido acima. Conforme será discutido em mais detalhes abaixo, a bigorna (5240) é configurada para ser fixada ao trocarte (5200) de modo que a translação do trocarte (5200) em relação ao invólucro tubular (310) seja comunicada diretamente à bigorna (5240), conforme descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C.
[00148] O trocarte (5200) compreende um eixo de acionamento (5202) e uma cabeça (5204). A cabeça (5204) inclui uma ponta pontiaguda (5206) e uma superfície proximal que se estende para dentro (5208). O eixo de acionamento (5202) fornece, portanto, um diâmetro externo reduzido imediatamente adjacente à cabeça (5204), com a superfície (5208) fornecendo uma transição entre esse diâmetro externo reduzido do eixo de acionamento (5202) e o diâmetro externo da cabeça (5204). Embora a ponta (5206) seja pontiaguda no presente exemplo, a ponta (5206) não é afiada. A ponta (5206), portanto, não causará trauma facilmente ao tecido devido ao contato inadvertido com o tecido. A bigorna (5240) do presente exemplo compreende uma cabeça (5242) e uma haste (5244). A cabeça (5242) inclui uma superfície proximal (não mostrada) que define uma pluralidade de bolsos formadores de grampo (não mostrados). A haste (5244) define um orifício (5246). A cabeça (5204) e a porção distal do eixo de acionamento (5202) são configuradas para inserção no orifício (5246) da bigorna (5240). A bigorna (5240) é configurada para ser presa ao trocarte (5200) por encaixe por pressão quando a bigorna (5240) está completamente assentada no trocarte (5200), conforme discutido acima com referência ao instrumento (10). Em adição ou em substituição ao supracitado, a bigorna (5240) pode ser construída adicionalmente e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos do pedido de patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou patente US n° 8.910.847, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, a título de referência. Outras configurações adequadas ficarão evidentes para o versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00149] A bigorna (5240) inclui um orifício (5248) formado em uma parede lateral da haste (5244). O orifício (5248) se estende completamente através da parede lateral (5244) proporcionando, assim, ao operador acesso visual através da parede lateral da haste (5244) e no interior do orifício (5246) da haste (5244). O trocarte (5200) inclui uma região de marcador (5210) formada em ou disposta ao redor de uma superfície externa do eixo de acionamento (5202) do trocarte (5200). A região de marcador (5210) é visualmente distinguível do restante do eixo de acionamento (5202). Por exemplo, a região de marcador (5210) pode compreender uma região pintada, um decalque e/ou uma faixa colorida disposta em torno do eixo de acionamento (5202).
[00150] Conforme mostrado na Figura 25A, quando a bigorna (5240) não está completamente assentada no trocarte (5200), a região de marcador (5210) é apenas parcialmente visível através do orifício (5248). Em outras palavras, quando a bigorna (5240) não está completamente assentada no trocarte (5200), a região de marcador (5210) se estende apenas parcialmente através do diâmetro do orifício (5248).
[00151] Conforme mostrado na Figura 25B, quando a bigorna (5240) está completamente assentada no trocarte (5200), a região de marcador (5210) é completamente visível através do orifício (5248). Em outras palavras, quando a bigorna (5240) está completamente assentada no trocarte (5200), a região de marcador (5210) se estende completamente através do diâmetro do orifício (5248). Portanto, deve-se compreender que o orifício (5248) e a região de marcador (5210) fornecem ao operador uma indicação de se a bigorna (5240) está totalmente assentada no trocarte (5200). Deve-se compreender também que o operador pode visualizar a região de marcador (5210) através do orifício (5248) diretamente, por endoscopia ou de qualquer outra forma adequada.
C. Membros de trava indicadores exemplificadores
[00152] As Figuras 26A e 26B ilustram uma bigorna exemplificadora (5300) que é configurada para operar de modo substancialmente similar às bigornas (400, 5240) discutidas acima, exceto por algumas diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, a bigorna (5300) é configurada para ser fixada ao trocarte (330, 5200) discutido acima de modo que a translação do trocarte (330, 5200) em relação ao invólucro tubular (310) seja comunicada diretamente à bigorna (5300), conforme descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C.
[00153] A bigorna (5300) do presente exemplo compreende uma cabeça (5310) e uma haste (5320). A cabeça (5310) inclui uma superfície proximal (5312) que define uma pluralidade de bolsos formadores de grampo (5314). Os bolsos formadores de grampo (5314) estão dispostos em duas matrizes anulares concêntricas. Em algumas outras versões, os bolsos formadores de grampo (5314) estão dispostos em três ou mais matrizes anulares concêntricas. Os bolsos formadores de grampo (5314) são configurados para deformar os grampos à medida que os grampos são conduzidos para os bolsos formadores de grampo (5314). Por exemplo, cada bolso formador de grampo (5314) pode deformar um grampo genericamente em formato de "U" em um formato de "B", conforme é conhecido na técnica.
[00154] A haste (5320) define um orifício (5322) e inclui um par de membros de trava pivotantes (5330) posicionados no orifício (5322). Os membros de trava (5330) são configurados para operar de modo substancialmente similar aos membros de trava (430) discutidos acima, exceto por algumas diferenças discutidas abaixo. Os membros de trava (5330) são posicionados dentro de um par de aberturas laterais (5324), que são formadas através da parede lateral da haste (5320). As aberturas laterais (5324) proporcionam uma folga para a deflexão radial dos membros de trava (5330) para fora a partir de um eixo longitudinal definido pela haste (5320) de modo que os membros de trava (5330) possam ser passados sobre a cabeça (334) do trocarte (330). Entretanto, os membros de trava (5330) são configurados para forçar resilientemente as extremidades distais (5334) e as protuberâncias da trava (não mostradas) dos membros de trava (5330) radialmente para dentro em direção ao eixo geométrico longitudinal definido pela haste (5320). Os membros de trava (5330), dessa forma, atuam como presilhas de retenção. Isso permite que a bigorna (5300) seja presa de modo removível a um trocarte (330, 5240) do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Por exemplo, conforme discutido acima com referência à bigorna (400), o trocarte (330) é configurado para ser inserido no orifício (5322) da bigorna (5320). A superfície proximal (338) do trocarte (330) e as protuberâncias da trava dos membros de trava (5330) têm posições complementares e configurações de modo que os membros de trava (5330) defletem radialmente para dentro, as protuberâncias de trava engatam a superfície proximal (338) quando a haste (5320) da bigorna (5300) está totalmente assentada no trocarte (330). A bigorna (5300) é, dessa forma, presa ao trocarte (330) através de um encaixe por pressão devido aos membros de trava (5330).
[00155] A extremidade distal (5334) de cada membro de trava (5330) inclui uma região de marcador (5340). As regiões de marcador (5340) são visualmente distinguíveis do restante dos membros de trava (5330) e da haste (5320). Por exemplo, as regiões do marcador (5340) podem compreender regiões uma região pintada, um decalque e/ou uma faixa colorida presas às extremidades distais (5334). Conforme mostrado na Figura 26A, quando os membros de travamento (5330) são defletidos para fora, as regiões de marcador (5340) são expostas em relação à haste (5320) e são, dessa forma, visível para um operador de modo a indicar ao operador que a bigorna (5300) não está completamente assentada no trocarte (330). Quando a bigorna (5300) está totalmente assentada no trocarte (330), os membros de trava (5330) defletem para dentro, conforme discutido acima, de modo que regiões de marcador (5340) são obscurecidas pela haste (5320) e, dessa forma, indicam ao operador que a bigorna (5300) está completamente assentada no trocarte (330). Deve-se compreender que o operador pode inspecionar a visibilidade das regiões de marcador (5340) através da visualização direta, por endoscopia, ou por qualquer outra maneira adequada.
[00156] Em adição ou em substituição ao supracitado, a bigorna (5300) pode ser construída adicionalmente e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos do pedido de patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou patente US n° 8.910.847, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, a título de referência. Outras configurações adequadas ficarão evidentes para o versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
D. Bigorna exemplificadora com circuito integral
[00157] As Figuras 27 e 28 ilustram uma bigorna exemplificadora (5350) que é configurada para operar de modo substancialmente similar às bigornas (400, 5240, 5300) discutidas acima, exceto por algumas diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, a bigorna (5350) é configurada para ser fixada ao trocarte (330, 5200) discutido acima de modo que a translação do trocarte (330, 5200) em relação ao invólucro tubular (310) seja comunicada diretamente à bigorna (5350), conforme descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C.
[00158] A bigorna (5350) do presente exemplo compreende uma cabeça (5360) e uma haste (5370). A haste (5370) define um orifício (5372). A bigorna (5350) inclui adicionalmente um par de superfícies de contato elétrico (5380, 5382) posicionadas dentro do orifício (5372) da haste (5370). As superfícies de contato (5380, 5382) estão em comunicação elétrica com um transmissor (5384) através de fios (5386). Conforme será discutido com mais detalhes abaixo, o transmissor (5384) é configurado para emitir um sinal operável para retroinformação audível, tátil e/ou visível para um operador indicando a fixação adequada da bigorna (5350) ao trocarte (330). Uma primeira superfície de contato elétrico (5380) é posicionada para fazer contato com uma superfície externa do eixo de acionamento (332) do trocarte (330). Uma segunda superfície de contato elétrico (5382) é posicionada para contato com a superfície (338) do trocarte (330). No presente exemplo, pelo menos a superfície externa do trocarte (330) compreende um material eletricamente condutivo.
[00159] Quando a bigorna (5350) não é fixada ao trocarte (330), um circuito elétrico definido pela superfícies de contato (5380, 5382) e pelos fios (5386) está em um estado aberto, conforme mostrado na Figura 27. Conforme mostrado na Figura 28, com a bigorna (5350) adequadamente fixada ao trocarte (330), o contato entre a superfície externa do eixo de acionamento (332) do trocarte (330) e a superfície de contato elétrico (5380), e entre a superfície (338) do trocarte (330) e a superfície de contato elétrico (5382) completa e fecha o circuito elétrico definido pelas superfícies de contato (5380, 5382) e fios (5386) de modo a atuar o transmissor (5384). A atuação do transmissor (5384) gera um sinal (5390) a ser emitida pelo transmissor (5384). O sinal (5390) é configurado para atuar um indicador (não mostrado) de modo a fazer com que o indicador emita retroinformação audível, tátil e/ou visível para um operador, de modo a indicar a fixação adequada da bigorna (5350) ao trocarte (330). Em alguns casos, o indicador é posicionado dentro do conjunto de cabo (110). Em alguns outros casos, o indicador é posicionado externamente ao instrumento (10). Em ainda outros casos, o indicador é posicionado dentro da bigorna (5350). Por exemplo, uma luz de LED na bigorna (5350) pode servir como o indicador, de modo que a luz ilumina em resposta ao fechamento do circuito definido pelo trocarte (330), superfícies de contato (5380, 5382) e fios (5386). Outras formas adequadas que o indicador pode assumir, e outros locais adequados para o indicador, ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
E. Encaixe por pressão da bigorna e do trocarte exemplificadores
[00160] As Figuras 29 a 30B mostram um trocarte exemplificador (5400) e uma bigorna (5440) que são configurados para operarem de modo substancialmente similar aos trocartes (330, 5200) e à bigorna (400, 5240, 5300, 5350) discutidos acima, respectivamente, exceto por algumas diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, o trocarte (5400) é operável para trasladar distalmente e proximalmente em relação ao invólucro tubular (310) em resposta à rotação do botão (130), conforme discutido acima. Conforme será discutido em mais detalhes abaixo, a bigorna (5440) é configurada para ser fixada ao trocarte (5400) de modo que a translação do trocarte (5400) em relação ao invólucro tubular (310) seja comunicada diretamente à bigorna (5440), conforme descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C.
[00161] O trocarte (5400) compreende um eixo de acionamento (5402) e uma cabeça (5404). A cabeça (5404) inclui uma ponta pontiaguda (5406). Embora a ponta (5406) seja pontiaguda no presente exemplo, a ponta (5406) não é afiada. A ponta (5406), portanto, não causará trauma facilmente ao tecido devido ao contato inadvertido com o tecido. A cabeça (5404) tem genericamente formato cônico. Uma extremidade proximal da cabeça (5404) é alargada para fora de modo a apresentar um rebordo cônico (5410) que é elevado em relação ao restante da cabeça (5404).
[00162] A bigorna (5440) do presente exemplo compreende uma cabeça (5442) e uma haste (5444). A haste (5444) define um orifício (5446). O orifício (5446) define uma câmara distal (5447) configurada para receber a cabeça (5404) do trocarte (5400) de modo a prender seletivamente a bigorna (5440) ao trocarte (5400). Uma extremidade proximal da câmara (5447) inclui um rebordo cônico elevado (5448) que define uma abertura proximal (5449). Conforme se pode observar melhor na Figura 30A, o rebordo cônico elevado (5448) do orifício (5446) e o rebordo cônico elevado (5410) da cabeça (5404) apresenta superfícies angulares de acoplamento. Um diâmetro do rebordo cônico elevado (5410) da cabeça (5404) é maior que o diâmetro do rebordo cônico (5448) da câmara (5447) de modo que a cabeça (5404) precisa ser forçado para dentro da câmara (5447). Em particular, à medida que o trocarte (5404) é forçado distalmente em relação à bigorna (5440), as superfícies angulares de acoplamento apresentadas pelos rebordos cônicos elevados (5410, 5448) causam compressão e/ou deflexão de um ou ambos os rebordos cônicos salientes (5410, 5448) de modo que a cabeça (5404) do trocarte (5400) pode ser passada para o interior da câmara (5447). Uma vez que a cabeça (5404) é posicionada dentro da câmara (5447), os rebordos cônicos elevados (5410, 5448) retornam ao seu formato original, de modo que a cabeça (5404) é travada dentro da câmara (5447) conforme mostrado na Figura 30B.
[00163] Em adição ou em substituição ao supracitado, a bigorna (5440) pode ser construída adicionalmente e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos do pedido de patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou patente US n° 8.910.847, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, a título de referência. Outras configurações adequadas ficarão evidentes para o versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
F. Sensor de proximidade da bigorna exemplificador
[00164] A Figura 31 ilustra uma bigorna exemplificadora (5500) que é configurada para operar de modo substancialmente similar às bigornas (400, 5240, 5300, 5440) discutidas acima, exceto por algumas diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, a bigorna (5500) é configurada para ser fixada ao trocarte (330, 5200, 5400) discutido acima de modo que a translação dos trocartes (330, 5200, 5400) em relação ao invólucro tubular (310) seja comunicada diretamente à bigorna (5500), conforme descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C.
[00165] A bigorna (5500) do presente exemplo compreende uma cabeça (5510) e uma haste (5520). A cabeça (5510) inclui uma superfície proximal (5512). A superfície proximal (5512) termina em uma borda interna (5516), que define um contorno externo de uma reentrância anular (5518) que circunda a haste (5520). Conforme discutido acima, o botão (130) pode ser usado para ajustar a distância do vão (d) entre as superfícies opostas (5512, 322) da bigorna (5500) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Configurar a distância do vão adequada (d) antes de acionar o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser essencial para o sucesso de uma anastomose. Por exemplo, se a distância do vão (d) for grande demais, os grampos que são instalados no local da anastomose podem não ser suficientemente formados, conforme discutido acima. Isso pode resultar em vazamentos no local da anastomose e, em alguns casos, pode até levar à separação das seções do lúmen anatômico que estão unidas no local da anastomose. Se a distância do vão (d) for pequena demais, a estrutura interna do tecido comprimido entre as superfícies (5512, 322) pode ser danificada até o ponto em que a integridade estrutural do tecido é comprometida. Isso pode evitar que o tecido mantenha adequadamente os grampos formados, o que novamente pode resultar em vazamentos ou outras falhas na anastomose. Portanto, pode ser desejável fornecer ao operador algum tipo de retroinformação indicando se a distância do vão (d) está dentro de uma faixa adequada. Pode ser desejável também evitar que o operador acione o conjunto de cabeça de grampeamento (300), a menos que a distância do vão (d) esteja dentro de uma faixa adequada.
[00166] A haste (5520) inclui um magneto (5530) que é fixado dentro de uma superfície externa da haste (5520), de modo que a translação da bigorna (5500) cause translação simultânea do magneto (5530). O magneto (5530) do presente exemplo é preso dentro de uma porção da haste (5520) localizada dentro da reentrância anular (5518). O membro do núcleo interno (312) do conjunto de cabeça de grampeamento (300) inclui um sensor de efeito Hall (5532). O sensor de efeito Hall (5532) é configurado para detectar um campo magnético emitido pelo magneto (5530). Em particular, à medida que a bigorna (5500) traslada distalmente e proximalmente em relação ao invólucro tubular (310) do conjunto de cabeça de grampeamento (300), uma tensão de saída do sensor de efeito Hall (5532) varia em resposta à translação do magneto (5530) em direção a e na direção oposta ao sensor de efeito Hall (5532).
[00167] O sensor de efeito Hall (5532) está em comunicação elétrica com um circuito de controle (não mostrado) que é configurado para controlar o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando a bigorna (5500) é adequadamente posicionada em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300) (ou seja, uma distância do vão (d) adequada existente entre as superfícies opostas (322, 5512)), uma tensão predeterminada, ou faixa de tensões, é comunicada a partir do sensor de efeito Hall (5532) para a unidade de controle de modo a indicar à unidade de controle que a bigorna (5500) está adequadamente posicionada. Em resposta, o circuito de controle permite o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Caso contrário, quando a bigorna (5500) não está adequadamente posicionada em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), uma tensão predeterminada, ou faixa de tensões, é comunicada a partir do sensor de efeito Hall (5532) para a unidade de controle de modo a indicar à unidade de controle que a bigorna (5500) não está adequadamente posicionada. Em resposta, a unidade de controle proíbe o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[00168] Em adição a ou como uma alternativa a ativar/desativar seletivamente o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300) com base nos sinais do sensor de efeito Hall (5532), o circuito de controle e/ou algum outro circuito podem ser configurados para fornecer alguma forma de retroinformação áudio, tátil e/ou visível para o operador, sendo a retroinformação indicativa de se a distância do vão (d) está dentro de uma faixa apropriada. Por exemplo, a retroinformação pode ser fornecida depois que a distância do vão (d) alcança uma faixa apropriada. Alternativamente, a retroinformação pode ser fornecida durante todo o tempo em que a posição da bigorna (5500) está sendo ajustada com a retroinformação mudando com base em se a distância do vão (d) está dentro de uma faixa apropriada. A retroinformação pode ser fornecida em qualquer uma das várias formas aqui descritas. Outras formas adequadas nas quais a retroinformação pode ser fornecida com base na distância do vão (d) ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
G. Botão limitador de força exemplificador
[00169] As Figuras 32A e 32B ilustram um botão exemplificador (5550) que é configurado para operar de modo substancialmente similar ao botão (130) discutido acima, exceto por quaisquer diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, o botão (5550) pode ser posicionado em uma extremidade proximal do conjunto de cabo (100) no lugar do botão (130) e pode ser girado em relação ao invólucro (110) para fornecer o pinçamento preciso do tecido entre a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300), conforme discutido acima em referência ao botão (130) do instrumento (10).
[00170] Conforme discutido acima com referência ao botão (130), o botão (5550) pode ser usado para ajustar a distância do vão (d) entre as superfícies opostas (312, 322), da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Limitar uma força de compressão aplicada ao tecido comprimido entre as superfícies (312, 322) pode ser um fator crítico para o sucesso de uma anastomose. Por exemplo, se a força de compressão for grande demais, a estrutura interna do tecido comprimido entre as superfícies (312, 322) pode ser danificada até o ponto em que a integridade estrutural do tecido é comprometida. Isso pode evitar que o tecido mantenha adequadamente os grampos formados, o que novamente pode resultar em vazamentos ou outras falhas na anastomose.
[00171] O botão (5550) se projeta proximalmente a partir do invólucro (110) do conjunto de cabo (100) e é rotativo em relação ao invólucro (110). Conforme discutido acima em relação ao botão (130), o botão (5550) é configurado para cooperar com a porca (160) e haste de atuação do trocarte (220) de modo a trasladar a haste de atuação do trocarte (220) longitudinalmente em relação ao invólucro (110) em resposta à rotação da porca (160) e do botão (5550) em relação ao invólucro (110). Conforme também discutido acima, o trocarte (330) trasladará longitudinalmente em relação à bainha externa (210), em resposta à translação da haste de atuação do trocarte (220) em relação à bainha externa (210) e o invólucro (110).
[00172] Ao contrário do botão (130) descrito acima, o botão (5550) do presente exemplo é acoplado à porca (160) por meio de um conjunto de embreagem (5560). O conjunto de embreagem (5560) inclui uma engrenagem (5562). A engrenagem (5562) está disposta de maneira deslizante sobre um eixo de acionamento (5566), que está posicionado no interior do botão (5550) de modo que a engrenagem (5562) é operável para trasladar ao longo do comprimento do eixo de acionamento (5566). A engrenagem (5562) é, contudo, presa ao eixo de acionamento (5566) (por exemplo, por meio de uma fenda e chave), de modo que engrenagem (5562) é incapaz de girar em torno do eixo de acionamento (5566), de modo que a rotação do botão (5550) causa a rotação da engrenagem (5562). Conforme mostrado na Figura 32A, a engrenagem (5562) é resilientemente tracionada por meio de uma mola (5568) para engatar os dentes (5564) formados em uma extremidade proximal da porca (160) de modo que a rotação da engrenagem (5562) é configurada para produzir rotação simultânea da porca (160).
[00173] Conforme discutido acima, o botão (5550) pode ser usado para ajustar a distância do vão (d) entre as superfícies opostas (312, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). À medida que o botão (5550) é girado para ajustar a distância do vão (d), de modo a comprimir o tecido entre as superfícies (312, 322), uma força de compressão aplicada ao tecido aumenta. À medida que a força de compressão aumenta, o torque necessário para girar o botão (5550) aumenta. Conforme mostrado na Figura 32B, uma vez que o torque atinge um nível predeterminado, a engrenagem (5562) desengata os dentes (5564) da porca (160) superando a tração da mola (5568). Quando a engrenagem (5562) desengata os dentes (5564), rotação adicional da engrenagem (5562) fará com que a engrenagem (5562) deslize em relação à porca (160), de modo que rotação adicional do botão (5550) não é comunicado à porca (160). O deslizamento da engrenagem (5562) em relação à porca (160) em resposta ao torque que excede um certo nível evitará a compressão adicional do tecido entre as superfícies (312, 322). Em outras palavras, o limiar do torque fornecido pelo deslizamento da engrenagem (5562) restringirá a quantidade de compressão que pode ser obtida entre as superfícies (312, 322).
H. Bateria autodrenante exemplificadora
[00174] As Figuras 33 a 49 ilustram o instrumento (10) incluindo uma bateria exemplificadora (5600) que é configurada para operar de modo substancialmente similar à bateria (120) discutida acima, exceto por quaisquer diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, a bateria (5600) é operável para fornecer energia elétrica a um motor (160) na empunhadura da pistola (112), conforme discutido acima em relação à bateria (120). A bateria (5600) é removível do conjunto de cabo (100). Em particular, conforme mostrado nas Figuras 33 e 34, e 37A e 37B, a bateria (5600) pode ser inserida no soquete (116) definido pelo invólucro (110). Depois que a bateria (5600) estiver totalmente inserida no soquete (116), as travas (5602) da bateria (5600) podem engatar resilientemente recursos no interior do invólucro (110) para fornecer um encaixe por pressão. Para remover a bateria (5600), o operador pode pressionar as travas (5602) para dentro para desengatar as travas (5602) dos recursos no interior do invólucro (110) e, então, puxar a bateria (5600) proximalmente do soquete (116). Deve-se compreender que a bateria (5600) e o conjunto de cabo (100) podem ter contatos elétricos, pinos e soquetes complementares e/ou outros recursos que fornecem trajetórias para comunicação elétrica da bateria (5600) para os componentes eletricamente acionados no conjunto de cabo (100), quando a bateria (5600) for inserida no soquete (116).
[00175] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 35 e 36, a bateria (5600) inclui uma carcaça superior (5610) e uma carcaça inferior (5620). A carcaça superior (5610) e a carcaça inferior (5620) são configuradas para serem presas uma à outra em um encaixe por pressão de maneira a fornecer um invólucro rígido que envolve uma pluralidade de baterias (5630). A carcaça inferior (5620) inclui um contato de bateria positivo (5622) configurado para ser conectado a um terminal positivo das baterias (5630) e a um terminal negativo (5624) configurado para ser conectado a um terminal negativo de baterias (5630). A carcaça inferior (5620) inclui, adicionalmente, um contato do dreno (5626). A extremidade proximal do contato positivo da bateria (5622) é forçada em direção ao contato do dreno (5626). Como será discutido com mais detalhes abaixo, o contato entre o contato positivo da bateria (5622) e o contato do dreno (5626) é configurado para drenar a energia das baterias (5630). Deve-se compreender que a carcaça (110) do instrumento (10) e a carcaça superior (5610) e as baterias (5630) do conjunto de baterias (5630) foram omitidas das Figuras 38 a 49 para auxiliar na compreensão da operação do conjunto de baterias (5600).
[00176] O compartimento inferior (5620) inclui um deslizador de travamento (5628) que é disposto de maneira deslizante dentro de um canal (5621) formado no interior da carcaça inferior (5620), de modo que o deslizador de travamento (5628) é configurado para trasladar longitudinalmente dentro do canal (5621) em relação à carcaça inferior (5620). Conforme mostrado nas Figuras 38 a 40, em uma posição inicial, o deslizador de travamento (5628) é posicionado no canal (5621) entre o contato do dreno (5626) e a extremidade proximal do contato positivo da bateria (5622) de modo a evitar o contato entre o contato do dreno (5626) e o contato positivo da bateria (5622).
[00177] Conforme mostrado nas Figuras 41 e 42, à medida que a bateria (5600) é inserida no soquete (116) da carcaça (110), um flange (111) da carcaça (110) atravessa a abertura (5618) formada em uma extremidade distal da carcaça inferior (5620) em direção ao canal (5621) da carcaça inferior (5620).
[00178] Conforme mostrado nas Figuras 43 e 44, à medida que a bateria (5600) é adicionalmente inserida no soquete (116) da carcaça (110), o flange (111) atravessa a abertura (5618) para dentro do canal (5621) de modo que uma extremidade proximal (111) do flange entra em contato com uma extremidade distal do deslizador de travamento (5628).
[00179] Conforme mostrado nas Figuras 45 e 46, à medida que a bateria (5600) é adicionalmente inserida no soquete (116) da carcaça (110) até um ponto em que a bateria (5600) esteja completamente assentada dentro do soquete (116), um flange (111), atravessa a abertura (5618) para dentro do canal (5621), de modo que o flange (111) conduz o deslizador de travamento (5628) proximalmente dentro do canal (5621). Nessa posição, o deslizador de travamento (5628) não está mais entre o contato positivo da bateria (5622) e o contato do dreno (5626). Entretanto, o flange (111) é agora posicionado entre o contato positivo da bateria (5622) e o contato do dreno (5626). Dessa forma, deve-se compreender que, à medida que a bateria (5600) atravessa o soquete (116), o deslizador de travamento (5628) e o flange (111) cooperam para impedir o contato entre o contato positivo da bateria (5622) e o contato do dreno (5626).
[00180] Conforme se pode observar melhor na Figura 46, enquanto o deslizador de travamento (5628) é movido proximalmente, um detentor (5629) do deslizador de travamento (5628) engata um detentor (5619) formado em uma parede lateral do canal (5621) de modo a "travar" deslizador de travamento (5628) na posição proximal. Conforme mostrado nas Figuras 47 a 49, à medida que a bateria (5600) é removida, o flange (111) é removido da carcaça inferior (5620) de modo que o flange (111) não fique mais entre o contato positivo da bateria (5622) e o contato do dreno (5626). Dessa forma, com o deslizador de travamento (5628) posição proximal, a extremidade proximal do contato positivo da bateria (5622) entra em contato com o contato do dreno (5626) de modo a drenar a energia das baterias (5630). Portanto, deve- se entender que a inserção e a remoção da bateria (5600) da carcaça (110) drenará por fim as baterias (5630). Em outras palavras, a energia da bateria (5600) será drenada após um único uso. Tal drenagem de energia eliminará também a possível energia disponível dos contatos de bateria (5622, 5624), de modo a limitar as possibilidades de que a bateria (5600) inflame os materiais combustíveis após o descarte.
[00181] Além disso, conforme mostrado nas Figuras 50 e 51, a bateria (5600) pode incluir um dispositivo limitador de corrente (5650) com coeficiente positivo de temperatura (PTC). O dispositivo limitador PTC (5650) pode compreender materiais que experimentam um aumento na resistência elétrica durante um aumento na temperatura. O dispositivo limitador PTC (5650) é configurado para controlar a corrente durante a descarga, de modo a minimizar qualquer elevação de temperatura na bateria (5600) e/ou em seus componentes. Por exemplo, o dispositivo limitador PTC (5650) pode ser configurado para limitar a temperatura da bateria (5600) e/ou seus componentes para abaixo de um ponto de fulgor de materiais comuns encontrados durante o uso ou após o descarte. Vários materiais e configurações adequados que podem ser usados para formar um dispositivo limitador PTC (5650) ficarão evidentes aos versados na técnica em vista dos ensinamentos na presente invenção.
I. Indicador de ciclo completo exemplificador
[00182] Conforme discutido acima, a pá (806) é configurada para atuar um botão de chave (192) de um módulo de curto-circuito (190). O módulo de curto-circuito (190) é configurado para evitar que o motor (160) seja adicionalmente ativado quando o botão de chave (192) foi acionado. Conforme mostrado nas Figuras 52A e 52B, uma pá (806) pode ser adicionalmente configurada para atuar uma chave (5700). A chave (5700) é operável para conduzir um elemento de retroinformação audível, tátil e/ou visível (por exemplo, um LED) (não mostrado) de modo a indicar a conclusão do ciclo de disparo. Alternativamente, o botão de chave (192) pode ser operável para atuar um elemento de retroinformação audível, tátil e/ou visível além da atuação do módulo de curto-circuito (190).
J. Indicador de posição de bigorna exemplificador
[00183] As Figuras 53A a 53E mostram um indicador de distância de vão exemplificador (5800). O indicador (5800) inclui uma tela eletrônica (por exemplo, uma tela de LED) que mostra uma posição de uma representação visual de uma bigorna (5810) em diferentes posições longitudinais em relação a uma representação visual de um conjunto de cabeça de grampeamento (5820). Deve-se, portanto, compreender que o indicador (5800) mostra uma distância de vão (d) entre as superfícies opostas da bigorna (5810) e o conjunto de cabeça de grampeamento (5820). Por exemplo, conforme mostrado na Figura 53A, o indicador (5800) mostra uma bigorna (5810) em uma posição longitudinal distal em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (5820) quando a distância do vão (d) é maior. As Figuras 53B a 53D representam a bigorna (5810) à medida que a bigorna (5810) é deslocada progressivamente de maneira proximal em direção ao conjunto de cabeça de grampeamento (5820) para uma posição proximal longitudinal, conforme como mostrado na Figura 53E quando a distância do vão (d) é menor. Deve-se compreender que a ilustração da bigorna (5810) e conjunto de cabeça de grampeamento (5820) pode corresponder a qualquer bigorna ou conjunto de eixo de acionamento aqui descritos. Somente a título de exemplo, a posição da ilustração da bigorna (5810) em relação à ilustração do conjunto de cabeça de grampeamento (5820) se baseia em sinais do sensor de efeito Hall (5532) conforme descrito acima. Outras formas adequadas nas quais o indicador (5800) pode ser acionado para representar visualmente a distância do vão (d) ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00184] Em algumas versões, o indicador (5800) compreende uma matriz de LEDs ou outros recursos de iluminação. Um circuito pode iluminar seletivamente os recursos iluminadores para indicar a distância do vão (d).
[00185] O indicador (5800) inclui adicionalmente um indicador de fixação da bigorna (5830) que é configurado para indicar quando qualquer uma das bigornas descritas acima foram adequadamente fixadas ao trocartes descritos acima. Por exemplo, na Figura 53A, o indicador (5830) indica que uma bigorna (5810) não é fixada ao conjunto de cabeça de grampeamento (5820); enquanto que nas Figuras 58B a 58E, o indicador (5830) indica que a bigorna (5810) é adequadamente fixada ao conjunto de cabeça de grampeamento (5820). Somente a título de exemplo, o estado do indicador (5830) pode ser com base na presença, ausência ou natureza de um sinal (5390) emitido pelo transmissor (5384) conforme descrito acima. Outras formas adequadas nas quais o indicador (5830) pode ser acionado para indicar visualmente se a bigorna foi fixada adequadamente ao trocarte ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00186] Em adição ou em substituição do supracitado, o indicador (5800) pode fornecer retroinformação visual, audível e/ou tátil indicando a inserção adequada de uma bateria (120, 5120, 5600) no conjunto de cabo (100, 5100). Por exemplo, quando a bateria (120, 5120, 5600) é totalmente inserida no conjunto de cabo (100, 5100), um circuito no conjunto de cabo (100, 5100) pode iluminar automaticamente uma luz de fundo do indicador (5800). Outras formas adequadas nas quais um recurso do conjunto de cabo (100, 5100) pode fornecer retroinformação indicando a inserção adequada de uma bateria (120, 5120, 5600) no conjunto de cabo (100, 5100) ficarão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos da presente invenção.
[00187] Em algumas variações do instrumento (10), um circuito pode monitorar a tensão da bateria (120) enquanto a bateria (120) está sob uma carga elétrica. Esse circuito pode, ainda, evitar a ativação do motor (160) impedindo, assim, a atuação do conjunto de cabeça de grampeamento (300), caso a tensão de bateria (120) está abaixo de um certo nível predeterminado, enquanto a bateria (120) está sob uma carga elétrica. Em outras palavras, o motor (160) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser renderizado inoperante se a bateria (120) não tiver uma tensão mínima predeterminada sob uma carga elétrica. Em adição a ou como uma alternativa ao motor renderizado (160) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) inoperável, o circuito pode fornecer uma indicação visual do nível de tensão da bateria (120) através do indicador (5800) ou o contrário.
[00188] De modo similar, algumas variações do instrumento (10) podem incluir um ou mais recursos (por exemplo, um sensor, etc.) que é/são configurados para autenticar a bateria (120). Caso um operador tente acoplar uma bateria (120) não autêntica ao conjunto de cabo (100), o instrumento (10) pode fornecer retroinformação visual, audível e/ou tátil indicando que a bateria (120) não é autêntica. Por exemplo, o indicador (5800) pode incluir um recurso que fornece indicação visual de que a bateria (120) não é autêntica. Em adição a ou como alternativa, o indicador (5800) pode incluir um recurso que fornece indicação visual de que a bateria (120) é autêntica. Várias formas adequadas nas quais uma bateria (120) pode ser autenticada, bem como várias formas nas quais o instrumento (10) pode fornecer a um operador retroinformação indicando se a bateria (120) é autêntica, ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00189] Em adição ou em substituição dos recursos supracitados, o indicador (5800) pode também ser operável para indicar se o conjunto de cabeça de grampeamento (300) está em um estado não atuado, quando o gatilho de segurança (140) foi atuado de modo que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) está pronto para disparar, quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é engatado em um curso de disparo, quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) tiver concluído um curso de disparo e/ou quaisquer outras informações adequadas. Várias formas adequadas nas quais o circuito pode acionar o indicador (5800) para fornecer tal retroinformação em resposta a tais condições, ficarão evidentes aos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. De modo similar, outros tipos de condições que podem ser transmitidas através do indicador (5800) e variações das mesmas ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
III. Combinações exemplificadoras
[00190] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exaustivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados ou aplicados. Deve-se compreender que os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindicações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pedido ou em depósitos subsequentes a este pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exemplos a seguir são fornecidos apenas para propósitos meramente ilustrativos. Contempla- se que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser dispostos e aplicados de várias outras formas. Contempla-se também que algumas variações podem omitir certos recursos referidos nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos referidos abaixo devem ser considerados críticos, salvo indicação explícita em contrário em uma data posterior feita pelos inventores ou por um sucessor de interesse dos inventores. Se quaisquer reivindicações forem apresentadas no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recursos adicionais além dos referidos abaixo, não se presume que esses recursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacionado à patenteabilidade. Exemplo 1
[00191] Instrumento cirúrgico, que compreende: (a) um conjunto do corpo, sendo que o conjunto do corpo compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (b) um conjunto de eixo de acionamento, sendo que o conjunto de eixo de acionamento se estende distalmente a partir da extremidade distal do conjunto do corpo, sendo que o conjunto de eixo de acionamento compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (c) um conjunto de grampeamento, sendo que o conjunto de grampeamento é disposto na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento, sendo que o conjunto de grampeamento é operável para conduzir uma pluralidade de grampos para dentro do tecido, sendo que o conjunto de grampeamento compreende: (i) um trocarte, sendo que o trocarte é configurado para se mover seletivamente entre uma posição distal e uma posição proximal no interior do conjunto de eixo de acionamento e (ii) uma bigorna, sendo que a bigorna é seletivamente acoplável ao trocarte, sendo que a bigorna está configurada para se mover entre a posição distal e a posição proximal quando acoplada ao trocarte; (d) um conjunto de disparo, sendo que o conjunto de disparo é acoplado ao conjunto de grampeamento, sendo que o conjunto de disparo é configurado para acionar o movimento do conjunto de grampeamento; (e) um sensor; (f) um circuito em comunicação com o sensor, sendo que o circuito está configurado para fornecer uma resposta a um sinal a partir do sensor indicando que o conjunto de disparo está pronto para disparar.
Exemplo 2
[00192] Instrumento cirúrgico, de acordo com o Exemplo 1, que compreende adicionalmente uma bateria, sendo que a bateria é configurada para fornecer energia elétrica ao conjunto de disparo. Exemplo 3
[00193] Instrumento cirúrgico, de acordo com o Exemplo 2, sendo que o sensor é configurado para autenticar a bateria, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base na autenticação da bateria pelo sensor. Exemplo 4
[00194] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos 2 a 3, sendo que o sensor é configurado para detectar uma voltagem da bateria, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base na tensão detectada da bateria. Exemplo 5
[00195] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 2 a 4, sendo que a bateria é removível do conjunto do corpo, sendo que o sensor é configurado para detectar se a bateria está totalmente acoplada ao conjunto do corpo, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base no fato da bateria estar totalmente acoplada ao conjunto do corpo, conforme detectado pelo sensor. Exemplo 6
[00196] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 1 a 5, sendo que o sensor é configurado para detectar se a bigorna está totalmente presa ao trocarte, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base em se a bigorna está totalmente presa ao trocarte, conforme detectado pelo sensor. Exemplo 7
[00197] Instrumento cirúrgico, de acordo com o Exemplo 6, sendo que o sensor compreende um par de contatos elétricos na bigorna, sendo que o trocarte é configurado de modo a fornecer continuidade elétrica entre o par de contatos elétricos quando a bigorna está totalmente presa ao trocarte, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base em se o trocarte está fornecendo continuidade elétrica entre o par de contatos elétricos. Exemplo 8
[00198] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 1 a 7, sendo que o conjunto de grampeamento compreende adicionalmente uma plataforma para grampos, sendo que o sensor é configurado para detectar se a bigorna está dentro de uma faixa espacial predefinida em relação à plataforma para grampos, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base em se a bigorna está dentro de uma faixa espacial predefinida em relação à plataforma para grampos. Exemplo 9
[00199] Instrumento cirúrgico, de acordo com o Exemplo 8, sendo que a bigorna inclui um magneto, sendo que o trocarte compreende um sensor de efeito Hall, sendo que o sensor de efeito Hall é configurado para gerar uma tensão com base em uma distância do magneto a partir do sensor de efeito Hall, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base na tensão gerada pelo sensor de efeito Hall. Exemplo 10
[00200] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 1 a 9, sendo que o circuito inclui um elemento de retroinformação posicionado sobre o conjunto do corpo, sendo que o elemento de retroinformação é operável para fornecer uma ou mais retroinformações audíveis, visuais ou táteis indicando se o conjunto de disparo está pronto para disparar. Exemplo 11
[00201] Instrumento cirúrgico, de acordo com o Exemplo 10, sendo que o elemento de retroinformação compreende uma representação visual da bigorna, sendo que o elemento de retroinformação é configurado para alterar o posicionamento da representação visual da bigorna com base no posicionamento da bigorna, conforme detectado pelo sensor. Exemplo 12
[00202] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos de 10 e 11, sendo que o elemento de retroinformação compreende uma matriz de elementos de iluminação, sendo que o circuito é operável para iluminar seletivamente os recursos de iluminação com base no posicionamento da bigorna, conforme detectado pelo sensor. Exemplo 13
[00203] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 10 a 12, sendo que o elemento de retroinformação é operável para indicar visualmente se a bigorna suporte está totalmente presa ao trocarte, com base em um sinal do sensor. Exemplo 14
[00204] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 1 a 13, sendo que o circuito é adicionalmente operável para desativar o conjunto de disparo em resposta a um sinal do sensor que indica que o conjunto de disparo não está pronto para disparar. Exemplo 15
[00205] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 1 a 14, que compreende adicionalmente uma bateria, sendo que a bateria é configurada para fornecer energia ao conjunto de disparo, sendo que a bateria é seletivamente inserível e removível em relação ao conjunto do corpo, sendo que a bateria inclui um recurso operável para iniciar a drenagem da energia da bateria em resposta à ocorrência de uma combinação de ambas as seguintes condições: (i) inserção da bateria no conjunto do corpo e (ii) remoção da bateria do conjunto do corpo. Exemplo 16
[00206] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 1 a 15, sendo que o trocarte compreende uma região de marcador visível através de um orifício formado na bigorna, quando a bigorna é acoplada ao trocarte. Exemplo 17
[00207] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 1 a 17, sendo que a bigorna compreende pelo menos um membro de trava configurado para acoplar a bigorna ao trocarte, sendo que o pelo menos um membro de trava compreende uma região de marcador. Exemplo 18
[00208] Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 1 a 17, que compreende adicionalmente uma bateria, sendo que a bateria é configurada para fornecer energia ao conjunto de disparo, sendo que a bateria é seletivamente inserível e removível em relação ao conjunto do corpo, sendo que o conjunto do corpo compreende um conjunto de travamento configurado para limitar o movimento do trocarte quando a bateria não está inserida dentro do conjunto do corpo Exemplo 19
[00209] Instrumento cirúrgico, caracterizado por compreender: (a) um conjunto do corpo, sendo que o conjunto do corpo compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (b) um conjunto de eixo do acionamento, sendo que o conjunto de eixo de acionamento se estende distalmente a partir da extremidade distal do conjunto do corpo, sendo que o conjunto de eixo de acionamento compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (c) um conjunto de grampeamento, sendo que o conjunto de grampeamento é disposto na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento, sendo que o conjunto de grampeamento é operável para conduzir uma pluralidade de grampos para dentro do tecido, sendo que o conjunto de grampeamento compreende: (i) um trocarte, sendo que o trocarte é configurado para se mover seletivamente entre uma posição distal e uma posição proximal no interior do conjunto de eixo de acionamento e (ii) uma bigorna, sendo que a bigorna é seletivamente acoplável ao trocarte, sendo que a bigorna está configurada para se mover entre a posição distal e a posição proximal quando acoplada ao trocarte; (d) um conjunto de disparo, sendo que o conjunto de disparo é acoplado ao conjunto de grampeamento, sendo que o conjunto de disparo é configurado para acionar o movimento do conjunto de grampeamento; e (e) um conjunto de detecção de posição, sendo que o conjunto de detecção de posição é configurada para detectar uma posição da bigorna em relação à extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento. Exemplo 20
[00210] Instrumento cirúrgico, caracterizado por compreender: (a) um conjunto do corpo, sendo que o conjunto do corpo compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal, sendo que o conjunto do corpo compreende um conjunto de travamento; (b) um conjunto de eixo do acionamento, sendo que o conjunto de eixo de acionamento se estende distalmente a partir da extremidade distal do conjunto do corpo, sendo que o conjunto de eixo de acionamento compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (c) um conjunto de grampeamento, sendo que o conjunto de grampeamento é disposto na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento, sendo que o conjunto de grampeamento é operável para conduzir uma pluralidade de grampos para dentro do tecido, sendo que o conjunto de grampeamento compreende: (i) um trocarte, sendo que o trocarte é configurado para se mover seletivamente entre uma posição distal e uma posição proximal no interior do conjunto de eixo de acionamento e (ii) uma bigorna, sendo que a bigorna é seletivamente acoplável ao trocarte, sendo que a bigorna está configurada para se mover entre a posição distal e a posição proximal quando acoplada ao trocarte; (d) um conjunto de disparo, sendo que o conjunto de disparo é acoplado ao conjunto de grampeamento, sendo que o conjunto de disparo é configurado para acionar o movimento do conjunto de grampeamento; (e) uma bateria, sendo que a bateria é configurada para fornecer energia ao conjunto de disparo, sendo que a bateria é seletivamente inserível e removível em relação ao conjunto do corpo; e um botão, sendo que o botão é configurado para girar de modo a causar o movimento do trocarte, sendo que o conjunto de travamento é configurado de modo a restringir a rotação do botão, a menos que a bateria seja totalmente inserida no corpo do conjunto. Exemplo 21
[00211] Instrumento cirúrgico, caracterizado por compreender: (a) um conjunto do corpo, sendo que o conjunto do corpo compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (b) um conjunto de eixo do acionamento, sendo que o conjunto de eixo de acionamento se estende distalmente a partir da extremidade distal do conjunto do corpo, sendo que o conjunto de eixo de acionamento compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (c) um conjunto de grampeamento, sendo que o conjunto de grampeamento é disposto na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento, sendo que o conjunto de grampeamento é operável para conduzir uma pluralidade de grampos para dentro do tecido, sendo que o conjunto de grampeamento compreende: (i) um trocarte, sendo que o trocarte é configurado para se mover seletivamente entre uma posição distal e uma posição proximal no interior do conjunto de eixo de acionamento e (ii) uma bigorna, sendo que a bigorna é seletivamente acoplável ao trocarte, sendo que a bigorna está configurada para se mover entre a posição distal e a posição proximal quando acoplada ao trocarte; (d) um conjunto de disparo, sendo que o conjunto de disparo é acoplado ao conjunto de grampeamento, sendo que o conjunto de disparo é configurado para acionar o movimento do conjunto de grampeamento; e (e) uma bateria, sendo que a bateria é configurada para fornecer energia ao conjunto de disparo, sendo que a bateria é seletivamente inserível e removível do conjunto do corpo, sendo que a bateria inclui um recurso operável para iniciar a drenagem da energia da bateria em resposta à ocorrência de uma combinação de ambas as seguintes condições: (i) inserção da bateria no conjunto do corpo e (ii) remoção da bateria do conjunto do corpo. Exemplo 22
[00212] Instrumento, de acordo com o Exemplo 21, sendo que a bateria compreende um contato de bateria positivo e um contato de bateria negativo. Exemplo 23
[00213] Instrumento, de acordo com o Exemplo 22, sendo que o recurso operável para iniciar a drenagem da energia da bateria compreende um contato de dreno, sendo que o contato de bateria positivo é configurado de modo a entrar em contato com o contato de dreno para, desse modo, drenar energia da bateria. Exemplo 24
[00214] Instrumento, de acordo com o Exemplo 23, sendo que a bateria compreende um deslizador de travamento preso de maneira deslizante dentro da bateria, sendo que o deslizador de travamento é transladável entre uma trava posição distal e uma posição proximal. Exemplo 25
[00215] Instrumento, de acordo com o Exemplo 24, sendo que o deslizador de travamento é configurado para evitar o contato entre o contato de bateria positivo e o contato do dreno quando o deslizador de travamento está na posição distal. Exemplo 26
[00216] Instrumento, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 24 a 25, sendo que o deslizador de travamento é configurado para permitir o contato entre o contato de bateria positivo e o contato do dreno quando o deslizador de travamento está na posição proximal. Exemplo 27
[00217] Instrumento, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 24 a 26, sendo que o conjunto do corpo compreende um flange. Exemplo 28
[00218] Instrumento, de acordo com o Exemplo 27, sendo que o flange é configurado para conduzir o deslizador de travamento a partir da posição distal para a posição proximal após a inserção da bateria ao conjunto do corpo. Exemplo 29
[00219] Instrumento, de acordo com quaisquer um ou mais dos Exemplos 27 a 28, sendo que o flange é configurado para evitar o contato entre o contato de bateria positivo e o contato do dreno quando a bateria é inserida no conjunto do corpo. Exemplo 30
[00220] Instrumento, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 24 a 29, sendo que o deslizador de travamento é configurado para permanecer na posição proximal. Exemplo 31
[00221] Instrumento, de acordo com o Exemplo 30, sendo que um detentor do deslizador de travamento é configurado para engatar um detentor do conjunto do corpo para desse modo travar o deslizador de travamento na posição proximal. Exemplo 32
[00222] Instrumento, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 21 a 31, sendo que a bateria compreende ao menos uma trava configurada para travar seletivamente a bateria dentro do conjunto do corpo. Exemplo 33
[00223] Instrumento, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos de 21 a 32, sendo que a bateria compreende um dispositivo limitador de corrente de coeficiente positivo de temperatura. Exemplo 34
[00224] Instrumento, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 21 a 33, sendo que o trocarte compreende uma região de marcador visível através de um orifício formado na bigorna, quando a bigorna é acoplada ao trocarte. Exemplo 35
[00225] Instrumento, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 21 a 34, sendo que a bigorna compreende pelo menos um membro de trava configurado para acoplar a bigorna ao trocarte, sendo que o pelo menos um membro de trava compreende uma região de marcador. Exemplo 36
[00226] Instrumento, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 21 a 35, sendo que o conjunto do corpo compreende um conjunto de travamento configurado para limitar o movimento do trocarte quando a bateria não está inserida dentro do conjunto do corpo.
IV. Diversos
[00227] Deve-se compreender também que qualquer um ou mais dentre os ensinamentos, as expressões, as modalidades, os exemplos, etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. que são aqui descritos. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos acima não devem, portanto, ser vistos isolados uns dos outros. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[00228] Pelo menos alguns dos ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente combinados com um ou mais dos ensinamentos da Patente US N° 7.794.475, intitulada "Surgical Staples Having Compressible Or Crushable Members for Securing Tissue Therein And Stapling Instruments for Deploying the Same", concedida em 14 de setembro de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0151429, intitulada "Trans-Oral Circular Anvil Introduction System with Dilation Feature", publicada em 5 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0144968, intitulada "Surgical Staple with Integral Pledget for Tip Deflection", publicada em 29 de maio de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0158747, intitulada "Surgical Stapler with Varying Staple Widths along Different Circumferences", publicada em 12 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0144969, intitulada "Pivoting Anvil for Surgical Circular Stapler", publicada em 29 de maio de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0151430, intitulada "Circular Anvil Introduction System with Alignment Feature", publicada em 5 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0166717, intitulada "Circular Stapler with Selectable Motorized And Manual Control, Including a Control Ring", publicada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente US n° 2014/0166728, intitulada "Motor Driven Rotary Input Circular Stapler with Modular End Effector", publicada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e/ou da Publicação US n° 2014/0166718, intitulada "Motor Driven Rotary Input Circular Stapler with Modular End Effector", publicada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Várias formas adequadas através das quais tais ensinamentos podem ser combinados serão evidentes aos versados na técnica.
[00229] Embora os exemplos da presente invenção sejam fornecidos no contexto de um instrumento de grampeamento circular, deve-se entender que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente aplicados a vários outros tipos de instrumentos cirúrgicos. Apenas a título de exemplo, os vários ensinamentos aqui mencionados podem ser prontamente aplicados a dispositivos de grampeamento linear (por exemplo, endocortadores). Por exemplo, vários ensinamentos aqui mostrados podem ser prontamente combinados com vários ensinamentos da Publicação US n° 2012/0239012, intitulada "Motor-Driven Surgical Cutting Instrument with Electric Actuator Directional Control Assembly", publicada em 20 de setembro de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência e ou da Publicação US n° 2010/0264193, intitulada "Surgical Stapling Instrument with An Articulatable End Effector", publicada em 21 de outubro de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, como será aparente para o versado na técnica. Como outro exemplo meramente ilustrativo, os vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente aplicados a um dispositivo eletrocirúrgico motorizado. Por exemplo, vários ensinamentos aqui mostrados podem ser prontamente combinados com vários ensinamentos da Publicação US n° 2012/0116379, intitulada "Motor Driven Electrosurgical Device with Mechanical and Electrical Feedback", publicada em 10 de maio de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, como será aparente para o versado na técnica. Outros tipos adequados de instrumentos em que os ensinamentos da presente invenção podem ser aplicados e várias formas em que os ensinamentos da presente invenção podem ser aplicados a tais instrumentos serão aparentes para o versado na técnica.
[00230] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação, ou outro material de revelação tidos como incorporados à presente invenção a título de referência, total ou parcialmente, estão incorporados à presente invenção somente na medida em que o material incorporado não entrar em conflito com as definições, declarações ou outro material revelado apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revelação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de revelação existente.
[00231] Versões dos dispositivos descritos acima podem ter aplicação em tratamentos médicos convencionais e procedimentos conduzidos por um profissional médico, bem como aplicação em tratamentos e procedimentos médicos assistidos por robótica. Somente a título de exemplo, vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente incorporados a um sistema cirúrgico robótico como o sistema DAVINCI™ pelo Intuitive Surgical, Inc., de Sunnyvale, Califórnia, EUA.
[00232] As versões descritas acima podem ser projetadas para serem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos uma utilização. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e a subsequente remontagem. Especificamente, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou substituição de partes particulares, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por um usuário imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas de desmontagem, limpeza/substituição e remontagem. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[00233] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas podem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fechado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor d'água.
[00234] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas descritos na presente invenção podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem se afastar do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras ficarão evidentes aos versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, modalidades, geometria, materiais, dimensões, proporções, etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente invenção deve ser considerado de acordo com os termos das reivindicações a seguir e entende-se que o mesmo não está limitado aos detalhes da estrutura e operação mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.

Claims (19)

1. Instrumento cirúrgico (10), que compreende: (a) um conjunto do corpo (100), sendo que o conjunto do corpo compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (b) um conjunto de eixo de acionamento (200), sendo que o conjunto de eixo de acionamento se estende distalmente a partir da extremidade distal do conjunto do corpo, sendo que o conjunto de eixo de acionamento compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (c) um conjunto de grampeamento (300), sendo que o conjunto de grampeamento é disposto na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento, sendo que o conjunto de grampeamento é operável para acionar uma pluralidade de grampos para dentro do tecido, sendo que o conjunto de grampeamento compreende: (i) um trocarte (330), sendo que o trocarte é configurado para se mover seletivamente entre uma posição distal até uma posição proximal no interior do conjunto de eixo de acionamento, e (ii) uma bigorna (400), sendo que a bigorna é seletivamente acoplável ao trocarte, sendo que a bigorna está configurada para se mover entre a posição distal e a posição proximal quando acoplada ao trocarte; (d) um conjunto de disparo, sendo que o conjunto de disparo é acoplado ao conjunto de grampeamento, sendo que o conjunto de disparo é configurado para acionar o movimento do conjunto de grampeamento, sendo que o instrumento ainda compreende uma bateria (120), sendo que a bateria está configurado para fornecer energia ao conjunto de disparo, sendo que a bateria é seletivamente inserido e removível do conjunto de corpo, caracterizado pelo fato de que o conjunto de corpo compreende um conjunto de travamento (5140, 5142, 5132, 5160) configurado para limitar o movimento do trocarte quando a bateria não está inserido no conjunto do corpo.
2. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: um sensor; um circuito em comunicação com o sensor; sendo que o circuito está configurado para fornecer uma resposta a um sinal proveniente do sensor que indica se o conjunto de disparo está pronto para disparar.
3. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o sensor é configurado para autenticar a bateria, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base na autenticação da bateria pelo sensor.
4. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 2 ou reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o sensor é configurado para detectar uma tensão da bateria, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base na tensão detectada da bateria.
5. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que a bateria é removível do conjunto do corpo, sendo que o sensor é configurado para detectar se a bateria está totalmente acoplada ao conjunto do corpo, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base no fato da bateria estar totalmente acoplada ao conjunto do corpo, conforme detectado pelo sensor.
6. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado pelo fato de que o sensor é configurado para detectar se a bigorna está totalmente presa ao trocarte, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base em se a bigorna está totalmente presa ao trocarte, conforme detectado pelo sensor.
7. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o sensor compreende um par de contatos elétricos na bigorna, sendo que o trocarte é configurado de modo a fornecer continuidade elétrica entre o par de contatos elétricos quando a bigorna está totalmente presa no trocarte, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base em se o trocarte está fornecendo continuidade elétrica entre o par de contatos elétricos.
8. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 7, caracterizado pelo fato de que o conjunto de grampeamento ainda compreende uma plataforma para grampos, sendo que o sensor é configurado para detectar se a bigorna está dentro de uma faixa espacial predefinida em relação à plataforma para grampos, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base em se a bigorna está dentro de uma faixa espacial predefinida em relação à plataforma para grampos.
9. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a bigorna inclui um magneto, sendo que o trocarte inclui um sensor de efeito Hall, sendo que o sensor de efeito Hall é configurado para gerar uma tensão com base em uma distância do magneto a partir do sensor de efeito Hall, sendo que o circuito está configurado para indicar se o conjunto de disparo está pronto para disparar com base na tensão gerada pelo sensor de efeito Hall.
10. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 9, caracterizado pelo fato de que o circuito inclui um elemento de retroinformação posicionado no conjunto de corpo, sendo que o elemento de retroinformação é operável para fornecer uma ou mais retroinformações de áudio, visuais ou táteis, indicando se o conjunto de disparo está pronto para disparar.
11. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o elemento de retroinformação compreende uma representação visual da bigorna, sendo que o elemento de retroinformação é configurado para alterar o posicionamento da representação visual da bigorna com base no posicionamento da bigorna, conforme detectado pelo sensor.
12. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 10 ou reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o elemento de retroinformação compreende uma matriz de elementos de iluminação, sendo que o circuito é operável para iluminar seletivamente os elementos de iluminação com base no posicionamento da bigorna, conforme detectado pelo sensor.
13. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizado pelo fato de que o elemento de retroinformação é operável para indicar visualmente se a bigorna está totalmente presa ao trocarte, com base em um sinal proveniente do sensor.
14. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 13, caracterizado pelo fato de que o circuito é ainda operável para desativar o conjunto de disparo em resposta a um sinal proveniente do sensor que indica que o conjunto de disparo não está pronto para disparar.
15. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que ainda compreende uma bateria que inclui um recurso operável para iniciar a drenagem de energia da bateria em resposta à ocorrência de uma combinação de ambas as seguintes condições: (i) inserção da bateria no conjunto do corpo, e (ii) remoção da bateria do conjunto do corpo.
16. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que o trocarte compreende uma região de marcador visível através de um orifício formado na bigorna, quando a bigorna está acoplada ao trocarte.
17. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que a bigorna compreende pelo menos um membro de trava configurado para acoplar a bigorna ao trocarte, sendo que o pelo menos um membro de trava compreende uma região de marcador.
18. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um conjunto de detecção de posição, em que o conjunto de detecção de posição é configurado para detectar uma posição da bigorna em relação à extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento.
19. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que compreende um botão, em que o botão está configurado para girar para, assim, causar o movimento do trocarte, sendo que o conjunto de travamento está configurado para restringir a rotação do botão, a menos que a bateria esteja totalmente inserida dentro do conjunto do corpo.
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