BR112017022789B1

BR112017022789B1 - Válvula amortecedora, atenuador de choque, e método de fabricação

Info

Publication number: BR112017022789B1
Application number: BR112017022789-4A
Authority: BR
Inventors: Paul De Kock
Original assignee: Koni B.V.
Priority date: 2015-04-24
Filing date: 2016-04-25
Publication date: 2022-11-29
Also published as: PL3286452T3; NL2014718B1; EP3286452A1; US20200208709A1; ES2729475T3; US10995814B2; NL2014718A; BR112017022789A2; EP3286452B1; WO2016171565A1; CN108055861B; CN108055861A; JP6794430B2; US20180135720A1; JP2018514729A; US10612619B2

Abstract

VÁLVULA AMORTECEDORA, ATENUADOR DE CHOQUE, E MÉTODO DE FABRICAÇÃO. Uma válvula amortecedora (100) compreende um canal de fluxo controlado (115) entre uma lateral de entrada da válvula (100.1) e uma lateral de saída da válvula (100.2); uma válvula controlada (130) provida no canal de fluxo controlado; um corpo de válvula móvel (120) que age na válvula controlada, de modo a alterar a força de fechamento da válvula controlada; e uma câmara de controle (126). A câmara de controle compreende uma entrada de câmara de controle (125) em conexão fluida com a lateral de entrada da válvula (100.1) a montante da válvula controlada (130); uma configuração provendo um volume variável da câmara de controle, uma alteração no volume da câmara de controle agindo para causar um movimento do corpo de válvula móvel (120); e uma válvula de alívio de pressão (160) para permitir um fluxo de fluido de alívio da câmara de controle (126) para a lateral de entrada da válvula (100.1) desviando a restrição de fluxo (160.1) da entrada de câmara de controle (125).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] A invenção se refere a uma válvula amortecedora, e atenuador de choque compreendendo essa válvula. A válvula amortecedora compreende um canal de fluxo controlado disposto para prover uma conexão fluida entre uma lateral de entrada da válvula e uma lateral de saída da válvula da válvula amortecedora; uma válvula controlada provida no canal de fluxo controlado, como, em operação, para permitir a influência de um fluxo de fluido controlado no canal de fluxo controlado em uma direção de fluxo controlado da lateral de entrada da válvula para a lateral de saída da válvula; um corpo de válvula móvel agindo na válvula controlada, o corpo de válvula móvel sendo móvel em relação a uma parede do canal de fluxo controlado, de modo a alterar uma força de fechamento da válvula controlada; e uma câmara de controle. A câmara de controle compreende uma entrada de câmara de controle em conexão fluida com a lateral de entrada da válvula a montante da válvula controlada com referência à direção de fluxo controlado, a entrada de câmara de controle compreendendo uma restrição de fluxo para um fluxo de fluido de controle da lateral de entrada da válvula para a câmara de controle; e uma configuração provendo um volume variável da câmara de controle, uma alteração no volume da câmara de controle agindo, de modo a causar um movimento do corpo de válvula móvel, um aumento de uma pressão de fluido na câmara de controle que age para aumentar o volume da câmara de controle, de modo a movimentar o corpo de válvula móvel, aumentando, com isso, uma força de fechamento da válvula controlada.

HISTÓRICO DA INVENÇÃO

[002] Atenuadores de choque, ou atenuadores de choque, são bem conhecidos e amplamente aplicados, por exemplo, em uma variedade de veículos, como carros, caminhões, ônibus e trens. Os atenuadores de choque são projetados para prover um comportamento de amortecimento desejado entre as partes que se movimentam uma em relação à outra. O amortecimento pode ser escolhido para ser forte ou suave pelo projeto específico do atenuador de choque. Atenuadores de choque mais avançados têm sido propostos, que proveem um comportamento de amortecimento seletivo de frequência ao atenuador de choque. Uma válvula seletiva de frequência pode ser adicionada ao atenuador de choque para prover um comportamento de amortecimento seletivo de frequência desejado. Essa válvula de frequência seletiva pode ser adicionada ou incorporada às configurações de atenuador de choque conhecidas para prover seletividade de frequência adicional. Por outro lado, esses atenuadores de choque seletivos de frequência também podem ser empregados diretamente em determinadas aplicações que precisam de amortecimento seletivo de frequência de um fluxo de fluido entre duas câmaras (de pressão).

[003] Uma câmara de pressão ou controle pode ser empregada em válvulas de frequência seletiva e atenuadores de choque tendo esse tipo de válvula incorporada. Mediante um fluxo de fluido na válvula, que deve ser amortecido, de modo a prover o comportamento de amortecimento, uma parte do fluxo de fluido pode ser ramificada para aumentar uma pressão dentro da câmara de pressão ou controle. Um aumento na pressão dentro da câmara de controle, então, age para aumentar uma força de fechamento em uma válvula controlada provida no canal de fluxo para o fluxo de fluido que deve ser amortecido. A força de fechamento da válvula controlada controla o comportamento de amortecimento momentâneo.

[004] Prefere-se ter um aumento predeterminado da força de fechamento, como uma função do tempo, como, por exemplo, uma relação proporcional entre a força de fechamento e tempo. Entretanto, uma relação desejada entre a força de fechamento e tempo não é obtida facilmente, se houver, nas configurações conhecidas atualmente de válvulas de frequência seletiva. O aumento na força de fechamento geralmente apresenta uma dependência não linear forte do aumento de pressão na câmara de controle e, portanto, uma forte dependência não linear de tempo. Seria preferido ter diversos parâmetros disponíveis para ajustar a força de fechamento como uma função da pressão dentro da câmara de controle e, assim, como uma função de tempo.

[005] Um aumento de pressão no tempo dentro da câmara de controle para controlar a força de fechamento da válvula controlada, de modo a prover amortecimento seletivo de frequência. O documento EP 1 442 227 A1 do requerente revela uma válvula amortecedora dependente de frequência, de acordo com o campo da invenção. Essa válvula amortecedora prova ser bastante vantajosa, por exemplo, em amortecedores para carros para obter comportamento de amortecimento diferente para movimentos associados ao corpo do automóvel e movimentos associados às rodas do automóvel. Entretanto, a pressão dentro da câmara de controle não retrocede a um nível neutro para um próximo fluxo de fluido a ser amortecido, como durante um próximo curso do pistão em seu cilindro, que deve ser amortecido. Tendo a pressão da câmara de controle mantida em algum nível acima do neutro deteriora fortemente o desempenho da válvula de frequência seletiva. É conhecido aplicar uma válvula de alívio de pressão para reduzir uma pressão na câmara pressurizada. Entretanto, a configuração da válvula amortecedora revelada não provê uma posição para prover uma válvula de alívio de pressão que se abre à lateral da válvula amortecedora que é a montante em um modo de amortecimento da válvula amortecedora, especialmente, não tendo em vista as pequenas dimensões de válvulas amortecedoras dependentes de frequência práticas.

[006] As configurações conhecidas atualmente ainda podem apresentar uma forte dependência de válvulas fabricadas independentemente de tolerâncias de fabricação. Há uma necessidade por configurações de uma válvula de frequência seletiva que seja bastante resistente às tolerâncias de fabricação, de modo que qualquer comportamento de amortecimento desejado seja de fato alcançado em qualquer válvula produzida.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[007] É um objetivo da invenção solucionar pelo menos algumas das inconformidades e/ou desvantagens de válvulas amortecedoras e atenuadores de choque conhecidos e prover um amortecedor e atenuador de choque com uma característica de amortecimento seletiva de frequência.

[008] A invenção, portanto, provê uma válvula amortecedora compreendendo

[009] - um canal de fluxo controlado disposto para prover uma conexão fluida entre uma lateral de entrada da válvula e uma lateral de saída da válvula da válvula amortecedora;

[010] - uma válvula controlada provida no canal de fluxo controlado como, em operação, para permitir a influência de um fluxo de fluido controlado no canal de fluxo controlado em uma direção de fluxo controlado da lateral de entrada da válvula para a lateral de saída da válvula;

[011] - um corpo de válvula móvel agindo na válvula controlada, o corpo de válvula móvel sendo móvel em relação a uma parede do canal de fluxo controlado de modo a alterar uma força de fechamento da válvula controlada; e

[012] - uma câmara de controle compreendendo

[013] - uma entrada de câmara de controle provida no corpo de válvula móvel e em conexão fluida com a lateral de entrada da válvula a montante da válvula controlada com referência à direção de fluxo controlado, a entrada de câmara de controle compreendendo uma restrição de fluxo para um fluxo de fluido de controle da lateral de entrada da válvula para a câmara de controle;

[014] - uma configuração provendo um volume variável da câmara de controle, uma alteração no volume da câmara de controle agindo de modo a causar um movimento do corpo de válvula móvel, um aumento de uma pressão de fluido na câmara de controle agindo para aumentar o volume da câmara de controle, de modo a mover o corpo de válvula móvel, aumentando, com isso, uma força de fechamento da válvula controlada; e

[015] - uma válvula de alívio de pressão provida na entrada de câmara de controle, e configurada e disposta para permitir um fluxo de fluido de alívio da câmara de controle para a lateral de entrada da válvula desviando a restrição de fluxo da entrada de câmara de controle,

[016] em que a entrada de câmara de controle é provida pelo menos parcialmente entre a primeira e segunda partes de corpo de válvula, e o corpo de válvula móvel compreende primeira e segunda partes de corpo de válvula que retêm a válvula de alívio de pressão entre elas e provê uma base de válvula para a válvula de alívio de pressão, em relação a essa base de válvula, a válvula de alívio de pressão se fecha.

[017] O fluxo de fluido de alívio ocorrerá quando a pressão dentro da câmara de controle for maior que uma pressão de fluido na lateral de entrada da válvula, de modo a restaurar o nível de pressão dentro da câmara de controle. Essa situação ocorrerá em um movimento que é oposto em direção a um movimento que é amortecido pela válvula amortecedora, após isso, uma direção de movimento será revertida novamente a um movimento a ser amortecido. Esses movimentos são, por exemplo, os cursos para dentro e para fora de um pistão dentro do cilindro de um amortecedor de choque de um automóvel. A válvula de alívio de pressão provê um restabelecimento da válvula amortecedora por meio do fluxo de fluido de alívio que ocorrer em um movimento reverso após o movimento amortecido. No movimento reverso, a pressão de fluido na lateral de entrada da válvula será menor que a pressão dentro da câmara de controle. No início de um próximo movimento amortecido, a pressão dentro da câmara de controle começa em um valor baixo inicial, que provê uma força de fechamento inicial baixa da válvula controlada. A força de fechamento, subsequentemente, aumentará devido ao aumento de pressão na câmara de controle durante o movimento amortecido. A configuração proposta permite uma integração de uma válvula de alívio de pressão ao lado da válvula amortecedora que é a montante da válvula no modo de amortecimento, para prover um restabelecimento da válvula. A invenção propõe uma configuração vantajosa da válvula amortecedora em que essa válvula de alívio de pressão pode ser incorporada. A configuração permite fabricar válvulas amortecedoras dependentes de frequência tendo pequenas dimensões, por exemplo, para se ajustar em amortecedores de veículos de passeio.

[018] Em uma realização, a válvula de alívio de pressão é configurada como uma válvula unidirecional.

[019] Ainda, em outra realização, a restrição de fluxo da entrada de câmara de controle e da válvula de alívio de pressão é combinada, o que combina de maneira eficiente ambas as funções.

[020] Ainda, em outra realização, a válvula de alívio de pressão compreende pelo menos uma fenda que se estende entre a primeira e segunda partes de corpo de válvula, a pelo menos uma fenda sendo configurada para prover a restrição de fluxo da entrada de câmara de controle junto às primeira e segunda partes de corpo de válvula em uma posição que retém a válvula de alívio de pressão. Provê-se uma realização vantajosa combinando a restrição de fluxo e funções de válvula de alívio.

[021] Ainda, em outra realização, a válvula de alívio de pressão compreende pelo menos duas placas empilhadas, uma placa de fenda da válvula de alívio de pressão em um lado da válvula de alívio de pressão associado a lateral de entrada da válvula compreendendo a pelo menos uma fenda que provê a restrição de fluxo da entrada de câmara de controle.

[022] Ainda, em outra realização, uma placa de válvula da válvula de alívio de pressão em um lado da câmara de controle da válvula de alívio de pressão se fecha em relação à base de válvula da válvula de alívio de pressão para prover uma válvula unidirecional.

[023] Ainda, em outra realização que se prova ser bastante vantajosa, a primeira parte de corpo de válvula compreende uma configuração semelhante a anel tendo uma abertura central, e a segunda parte de corpo de válvula compreende uma configuração substancialmente em forma de T tendo uma base e uma haste passando através da abertura central da segunda parte de corpo de válvula, a válvula de alívio de pressão sendo retida entre a primeira parte de corpo de válvula e a base da segunda parte de corpo de válvula, e a base de válvula da válvula de alívio de pressão sendo provida na base da segunda parte do corpo. A configuração em forma de T deve ser entendida por ser uma configuração tendo uma seção transversal em forma de T e pode ser orientada em qualquer direção, como semelhante a uma forma de T invertido. A segunda parte de corpo de válvula pode apresentar, por exemplo, simetria rotativa ao redor de um eixo que passa através da haste. A haste, conforme associada à parte vertical, e a base associada à parte horizontal da forma de T, quando orientada como a letra ‘T’.

[024] Ainda, em outra realização, a haste da segunda parte de corpo de válvula se projeta da primeira parte de corpo de válvula, e a válvula controlada é provida ao redor de uma parte da haste que se projeta da primeira parte de corpo de válvula.

[025] Ainda, em outra realização, a válvula amortecedora compreende uma mola de propensão que age no corpo de válvula móvel para prover uma força de fechamento inicial da válvula controlada em um estado neutro da válvula amortecedora, neste estado neutro, a pressão de fluido dentro da câmara de controle é igual a uma pressão de fluido na lateral de entrada da válvula, opcionalmente, a mola de propensão compreendendo pelo menos uma placa, opcionalmente, uma pilha de pelo menos duas placas. A mola de propensão permite o ajuste de uma força de fechamento desejada inicial da válvula controlada e também age para manter o corpo de válvula móvel no lugar.

[026] Ainda, em outra realização, a mola de propensão age na segunda parte de corpo de válvula. A mola de propensão, então, também age para manter a primeira e segunda partes de corpo de válvula no lugar uma em relação à outra.

[027] Ainda, em outra realização simétrica e eficiente, o corpo de válvula móvel é provido centralmente dentro de um invólucro de válvula da válvula amortecedora, e a mola de propensão é em forma de anel com uma abertura central que recebe o corpo de válvula móvel, a mola de propensão, em um perímetro interno, suportando-se em relação ao corpo de válvula móvel e, em um perímetro externo, agindo no invólucro de válvula.

[028] Ainda, em outra realização, o invólucro de válvula compreende primeira e segunda partes de invólucro de válvula, a válvula controlada agindo entre o corpo de válvula móvel e a primeira parte de invólucro, a mola de propensão agindo na segunda parte de invólucro, e a primeira e segunda partes de invólucro sendo configuradas para permitir, durante a fabricação da válvula amortecedora, a movimentação das primeira e segunda partes de invólucro uma em relação à outra, de modo a permitir o ajuste de uma força de propensão predeterminada da mola de propensão e uma força de fechamento predeterminada correspondente da válvula controlada, sendo configurada para permitir a fixação das primeira e segunda partes de invólucro uma à outra, enquanto mantém a força de propensão predeterminada da mola de propensão, e tendo sido fixadas uma em relação à outra após ter ajustado a força de propensão predeterminada da mola de propensão. Ambas as partes de invólucro permitem a montagem fácil da válvula amortecedora e, especialmente, permitem o ajuste de uma força de fechamento inicial desejada da válvula controlada. A força de fechamento inicial pode ser medida e ajustada em um valor desejado durante a fabricação, e não é dependente de quaisquer tolerâncias de fabricação das diversas partes individuais da válvula amortecedora.

[029] Ainda, em outra realização, a primeira e segunda partes de invólucro foram soldadas, opcionalmente, soldadas por ponto ou a laser, uma à outra.

[030] Ainda, em outra realização, a válvula amortecedora ainda compreende uma primeira parede flexível permitindo uma alteração no volume da câmara de controle e permitindo movimento do corpo de válvula móvel mediante uma alteração no volume da câmara de controle, e provendo uma área de superfície efetiva em relação à qual a pressão de fluido na câmara de controle age, a área de superfície efetiva diminuindo mediante movimento do corpo de válvula móvel em uma direção para fora da câmara de controle, a primeira parede flexível compreendendo uma placa flexível que se suporta em relação a uma superfície curva, de modo que a área de superfície efetiva diminua mediante movimento da placa flexível e corpo de válvula móvel na direção para fora da câmara de controle. Ter uma placa flexível que se suporta em relação a uma superfície curva provê uma relação proporcional aprimorada entre o tempo e pressão na câmara de controle, de modo a prover, em diversas pressões de amortecedor, um mesmo comportamento dinâmico no domínio de frequência.

[031] Ainda, em outra realização, a superfície curva tem um raio de curvatura.

[032] Ainda, em outra realização, a válvula amortecedora compreende um invólucro de válvula, e a superfície curva é provida no invólucro de válvula.

[033] Ainda, em outra realização, que provê uma configuração simétrica e eficiente, o corpo de válvula móvel é provido centralmente dentro do invólucro de válvula, e a placa flexível é em forma de anel com uma abertura central que recebe o corpo de válvula móvel, a placa flexível em um perímetro interno se suportando em relação a um assento provido no corpo de válvula móvel e em um perímetro externo se suportando em relação à superfície curva.

[034] Ainda, em outra realização, um elemento de vedação, especialmente, um elemento de vedação resiliente, é provido em relação à placa flexível em um lado da câmara de controle da placa flexível, de modo a se vedar em relação à segunda parte de invólucro, opcionalmente, o elemento resiliente compreendendo um anel de borracha, opcionalmente, um anel em forma de O. O elemento de vedação inibe qualquer vazamento que poderia ocorrer ao redor da placa flexível.

[035] Ainda, em outra realização, uma mola de montagem age na placa flexível para manter a placa flexível se suportando em relação à superfície curva, opcionalmente, o elemento de vedação sendo provido entre a placa flexível e a mola de montagem.

[036] Ainda, em outra realização, a câmara de controle compreende uma saída de câmara de controle em conexão fluida com a lateral de saída da válvula e a jusante da válvula controlada com referência à direção de fluxo controlado, a saída de câmara de controle compreendendo uma restrição de fluxo. A saída de câmara de controle com restrição de fluxo provê um parâmetro adicional para controlar o tempo e, portanto, a dependência de frequência da válvula amortecedora, especialmente, a relação entre tempo e pressão dentro da câmara de controle. A restrição de fluxo, como essa, pode ser a saída de câmara de controle.

[037] Ainda, em outra realização, a câmara de controle compreende uma segunda parede flexível que permite uma alteração no volume da câmara de controle, o que provê um caráter acumulativo da câmara de controle, como um parâmetro adicional para controlar a dependência de frequência final de tempo.

[038] Ainda, em outra realização, a restrição de fluxo da saída de câmara de controle é provida na segunda parede flexível.

[039] Ainda, em outra realização, a segunda parede flexível compreende pelo menos uma placa, opcionalmente, uma pilha de pelo menos duas placas.

[040] Ainda, em outra realização, uma placa da parede flexível compreende pelo menos uma fenda provendo a restrição de fluxo da saída de câmara de controle.

[041] Ainda, em outra realização, uma placa da segunda parede flexível compreendendo a pelo menos uma fenda se suporta em relação a um assento.

[042] Ainda, em outra realização, a segunda parede flexível se suporta em relação ao invólucro de válvula e a mola de propensão, em seu perímetro externo, age na segunda parede flexível, opcionalmente, um ou mais elementos espaçadores, opcionalmente, anéis espaçadores, sendo providos entre a segunda parede flexível e a mola de propensão, de modo que o perímetro externo da mola de propensão se suporte em relação a um ou mais elementos espaçadores.

[043] Ainda, em outra realização, a válvula controlada compreende pelo menos uma placa, opcionalmente uma pilha de pelo menos duas placas.

[044] Em outro aspecto, a invenção provê um atenuador de choque compreendendo

[045] - um cilindro;

[046] - um pistão móvel no cilindro e que se veda em relação a uma parede do cilindro, de modo a dividir o cilindro em primeira e segunda câmaras de cilindro em ambos os lados do pistão; e

[047] - uma válvula amortecedora, conforme mencionada acima, a lateral de entrada da válvula em conexão fluida com uma dentre as primeira e segunda câmaras de cilindro e a lateral de saída da válvula em conexão fluida com outra dentre as primeira e segunda câmaras de cilindro.

[048] Ainda, em outro aspecto, a invenção provê um método de fabricação de uma válvula amortecedora ou um atenuador de choque mencionado acima e tendo a primeira e segunda partes de invólucro, em que a válvula amortecedora é montada, após o que a primeira e segunda partes de invólucro são movimentadas uma em relação à outra, de modo a ajustar uma força de propensão predeterminada da mola de propensão e uma força de fechamento predeterminada correspondente da válvula controlada, e a primeira e segunda partes de invólucro são fixas uma em relação à outra após ter ajustado a força de propensão predeterminada da mola de propensão. Ambas as partes de invólucro permitem a fácil montagem da válvula amortecedora e, especialmente, permitem o ajuste de uma força de fechamento inicial desejada da válvula controlada. A força de fechamento inicial pode ser medida e ajustada em um valor desejado durante a fabricação, e não é dependente de quaisquer tolerâncias de fabricação das diversas peças individuais da válvula amortecedora.

[049] Em uma realização, a primeira e segunda partes de invólucro são soldadas, opcionalmente soldadas por ponto ou a laser, uma à outra.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[050] Aspectos e vantagens adicionais da invenção tornar-se-ão aparentes a partir da descrição da invenção a título de realizações não limitantes e não exclusivas. Estas realizações não devem ser construídas como limitantes do escopo de proteção. O técnico no assunto perceberá que outras realizações alternativas e equivalentes da invenção podem ser concebidas e reduzidas para praticar sem desviar do escopo da presente invenção. As realizações da invenção serão descritas com referência aos desenhos anexos, em que os mesmos símbolos de referência ou semelhantes denotam as mesmas partes, semelhantes ou correspondentes, e em que

[051] A Figura 1 apresenta uma realização de um amortecedor (atenuador de choque) compreendendo uma válvula amortecedora, de acordo com a invenção;

[052] A Figura 2 apresenta uma realização do pistão do amortecedor da figura 1, a válvula amortecedora sendo montada no pistão;

[053] As Figuras 3a e 3b apresentam uma realização de uma válvula amortecedora, de acordo com a invenção, em uma configuração neutra e uma configuração completamente fechada, respectivamente;

[054] A Figura 4a apresenta uma válvula de controle da válvula amortecedora das figuras 3a e 3b em uma configuração, agindo como uma restrição de fluxo;

[055] A Figura 4b apresenta a válvula de controle da figura 4b em uma configuração agindo como uma válvula de alívio de pressão;

[056] A Figura 4c apresenta uma realização alternativa de uma válvula de controle de uma válvula amortecedora, de acordo com a invenção;

[057] As Figuras 5a e 5b apresentam um detalhe de um realização de uma primeira parede flexível (superior) da válvula de frequência seletiva das figuras 3a e 3b e correspondente às configurações das figuras 3a e 3b, respectivamente.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS REALIZAÇÕES

[058] A Figura 1 apresenta esquematicamente um atenuador de choque ou amortecedor 1, de acordo com a invenção. O amortecedor compreende um cilindro 10 e um pistão 20 que pode se movimentar para dentro e para fora do cilindro. A direção de movimento dos cursos para dentro e para fora do pistão é indicada pelas setas marcadas Mi e Mo, respectivamente. O pistão se veda em relação à parede cilíndrica interna do cilindro e divide o cilindro em uma primeira câmara de cilindro ou superior 11 e a segunda câmara de cilindro ou inferior 12. Uma haste de pistão 21 afixada ao pistão 20 está orientada de uma maneira vedada através de uma parede superior do cilindro 10. O amortecedor pode ser anexado por suas disposições de inclusão de cilindro e pistão 15, 25, por exemplo, às partes de um automóvel para amortecer movimentos relativos. O amortecimento é alcançado ao influenciar um fluxo de fluido entre as primeira e segunda câmaras de cilindro por uma disposição no pistão 20 e uma válvula amortecedora adicional 100 montada no pistão.

[059] O pistão é apresentado em mais detalhes na figura 2. Mediante movimento para dentro Mi do pistão 20, o fluido da câmara de cilindro inferior 12 entra em um primeiro canal principal 22.1 no pistão. O primeiro canal 22.1 junto a uma primeira válvula unidirecional principal 22.2 na extremidade do primeiro canal principal proveem uma conexão fluida da segunda câmara de cilindro ou inferior 12 à primeira câmara de cilindro ou superior 11. O primeiro canal principal 22.1 e/ou a primeira válvula principal 22.2 apresentam uma restrição de fluxo ao fluxo de fluido e agem para amortecer o fluxo de fluido da segunda para a primeira câmara de cilindro e, portanto, para amortecer o movimento do pistão para dentro. O amortecimento também ocorre em movimento do pistão para fora Mo em um curso para fora do pistão 20 em uma direção fora do cilindro 10. O fluido passa através do segundo canal principal 23.1 no curso para fora. A segunda válvula unidirecional principal 23.2 é provida na saída do canal 23.1 para somente permitir fluxo de fluido em uma direção. Uma mola 23.3 provê uma força de fechamento na segunda válvula principal 23.2. Novamente, o fluxo de fluido através do canal é amortecido, uma vez que o segundo canal principal 23.1 e/ou a segunda válvula principal 23.2 apresentam uma restrição de fluxo ao fluxo de fluido. Os canais principais e a válvula principal podem ser configurados de diversas maneiras para apresentar um comportamento de amortecimento forte ou macio. Na realização apresentada, o primeiro canal principal 22.1 junto à primeira válvula principal 22.2 geralmente apresentarão um tipo diferente de comportamento de amortecimento do segundo canal principal 23.1 junto à segunda válvula principal 23.2 com sua mola 23.3.

[060] Para também apresentar um comportamento de amortecimento seletivo de frequência em um curso para fora, o pistão 20 é provido adicionalmente de uma válvula de frequência seletiva amortecedora 100. A válvula 100 adicional somente age no movimento para fora Mo do pistão na realização apresentada. A válvula de frequência seletiva da invenção também pode ser provida em outras configurações, em que um amortecimento seletivo de frequência é necessário para um fluxo de fluido entre duas câmaras.

[061] A Figura 3a apresenta a válvula de frequência seletiva 100 em mais detalhes. A válvula de frequência seletiva 100 compreende uma primeira parte fixa 111 montada no pistão 20, e uma segunda parte fixa 112 montada na primeira parte fixa. a primeira e segunda partes fixas 111, 112 constituem duas partes do invólucro da válvula de frequência seletiva, e também serão mencionadas como primeira parte de invólucro (fixa) 111 e segunda parte de invólucro (fixa) 112. A válvula de frequência seletiva 100 ainda compreende um corpo de válvula móvel 120 e uma válvula controlada 130 montada no corpo de válvula móvel 120. A válvula controlada 130 age para influenciar um fluxo de fluido controlado Fd no canal de fluxo controlado 115 por meio do invólucro de válvula 110. O fluido pode entrar ao canal de fluxo controlado 115 em sua abertura 116 no lado da primeira câmara de cilindro 11 do pistão. O canal 115 passa através da haste de pistão 21. Uma direção de fluxo de fluido controlado também é indicada pelo símbolo de referência Fd.

[062] O fluxo de fluido Fd é amortecido pela ação da válvula controlada 130. A válvula controlada 130 é uma válvula unidirecional e pode passar somente uma parte de fluxo de fluido controlado Fd1 na direção indicada na figura 3a. A válvula de frequência seletiva 100, portanto, age somente em uma direção, que é na direção de movimento para fora Mo do pistão fora do cilindro. Essa direção de movimento para fora Mo do pistão induz um fluxo de fluido (amortecido) Fd em uma direção oposta pelo pistão e a válvula de frequência seletiva 100. O fluxo de fluido controlado Fd é da câmara de cilindro superior 11 para a câmara de cilindro inferior 12, de uma lateral de entrada da válvula 100.1 para a lateral de saída da válvula 100.2 da válvula amortecedora 100. O amortecimento do fluxo de fluido controlado Fd causa um amortecimento do movimento do pistão 20 dentro do cilindro 10. O amortecimento pela válvula amortecedora 100 ocorre junto a uma ação de amortecimento pela segunda válvula principal 23.2 e segundo canal principal 23.1. Conforme será descrito abaixo, a válvula amortecedora 100 se fechará após algum tempo decorrido, após o que a ação de amortecimento é somente afetada pela segunda válvula principal 23.2 e segundo canal principal 23.1.

[063] Uma parte de fluxo Fd1 do fluxo de fluido amortecido Fd passa a válvula controlada 130 no canal de fluxo controlado 115 através da válvula de frequência seletiva 100. A influência do fluxo de fluido Fd1 pela válvula controlada 130 provê o comportamento de amortecimento da válvula de frequência seletiva 100. O canal de fluxo controlado 115 compreende uma parte de canal de fluxo a montante 115.1 a montante da válvula controlada 130 em relação ao fluxo de fluido controlado Fd e uma parte de canal de fluxo a jusante 115.2 a jusante da válvula controlada 130.

[064] Outra parte de fluxo Fd2 do fluxo de fluido Fd no movimento para fora do pistão passa através do canal de controle 125 no corpo de válvula móvel 120 a uma câmara de controle ou pressão 126. A câmara de controle 126 é delimitada pelo corpo de válvula móvel 120, segunda parte de invólucro fixa 112, primeira parede (flexível)/superior 140 e segunda parede/inferior 170. A segunda parede/inferior também é configurada como uma parede flexível 170 da câmara de controle 126 na realização apresentada.

[065] A Figura 4a apresenta um detalhe do canal de controle 125 no corpo de válvula móvel 120. A parte de fluxo de controle Fd2 do fluxo de fluido amortecido Fd passa através do canal de controle 125, que é provido entre a primeira e segunda partes de corpo de válvula móvel 121, 122. A primeira parte de corpo de válvula 121 tem uma configuração semelhante a anel com uma abertura central. A segunda parte de corpo de válvula 122 tem uma configuração em forma de T invertido com simetria rotativa, da qual a haste 122.1 se projeta através da abertura central na primeira parte de corpo de válvula 121. Uma configuração em forma de T significa por ser entendida como tendo uma forma de T substancial em seção transversal. Uma ou mais ranhuras verticais ou em espiral na haste da segunda parte de corpo de válvula 122 proveem uma parte superior do canal de controle 125 e centralizam a primeira parte de corpo de válvula 121 na segunda parte de corpo de válvula 122.

[066] Abaixo da extremidade inferior das ranhuras do canal de controle 125, uma válvula de controle 160 é provida. A válvula de controle 160 é centralizada ao redor da haste 122.1 da segunda parte de corpo de válvula 122 e se estende em um plano horizontal. A válvula de controle 160 compreende uma placa que é presa e mantida em seu perímetro externo entre a primeira e segunda partes de corpo de válvula 121, 122, especialmente, entre a primeira parte de corpo de válvula 121 e a base 122.4 da segunda parte de corpo de válvula 122. A placa de válvula de controle 160 compreende ranhuras ou fendas radiais 160.1 em seu perímetro externo para prover uma restrição de fluxo para o fluxo de controle Fd2 através do canal de controle 125 à câmara de controle ou pressão 126.

[067] O fluxo de controle para dentro Fd2 à câmara de controle 126 é determinado pela diferença de pressão pelo canal de controle 125 e a restrição de fluxo 160.1 na válvula de controle 160. O fluxo de controle para dentro Fd2 age para aumentar a pressão na câmara de controle 126. Um fluxo de controle para fora Fd3 fora da câmara de controle 126 ocorre através de restrições de fluxo 170.1 providos no perímetro externo da parede inferior flexível 170 da câmara de controle. A parede inferior flexível 170 é configurada como diversas placas empilhadas que se fecham em relação a um assento 112.1 provido na segunda parte de invólucro fixa 112. A placa inferior da pilha de placas, a parede flexível inferior 170 é provida de ranhuras ou fendas 170.1 que proveem uma abertura constante pelo assento 112.1 para gerar a restrição de fluxo para o fluxo de controle para fora Fd3 da ranhura circunferencial 126.1. O fluido pode fluir livremente à ranhura circunferencial 126.1 como parte da câmara de controle 126, uma vez que o diâmetro das placas da parede flexível 170 é menor que um diâmetro interno da câmara de controle 126. As ranhuras ou fendas 170.1 agem tanto como uma saída de câmara de controle quanto uma restrição de fluxo da saída de câmara de controle.

[068] O equilíbrio entre o fluxo de controle para dentro Fd2 e o fluxo de controle para fora Fd3 provê um aumento ou redução de pressão dentro da câmara de controle. As restrições de fluxo para fluxos de controle para dentro e para fora Fd2, Fd3 são configuradas de modo que, geralmente, a pressão dentro da câmara de controle aumentará mediante movimento para fora Mo do pistão. Um aumento de pressão na câmara de controle age no corpo de válvula móvel 120 para movimentá-lo em uma direção para cima, de modo a aumentar um volume da câmara de controle 126, conforme é apresentado na figura 3b. O aumento de pressão na câmara de controle 126 também faz com que a parede inferior flexível 170 se movimente para fora para um aumento adicional do volume da câmara de controle 126. Um aumento do volume da câmara de controle faz com que a pressão dentro da câmara de controle 126 se eleve menos rapidamente conforme comparado a uma configuração na qual o volume da câmara de controle não aumentaria ou aumentaria menos. Isso pode ser mencionado como a capacidade de acúmulo de fluido da câmara de controle. O aumento de volume como um resultado da flexibilidade da parede flexível inferior 170 é dependente da rigidez do bloco de placas da segunda parede/inferior 170. A flexibilidade é, inter alia, governada pelo número, espessura, área de superfície e material das placas no bloco de placas. Diversos parâmetros estão, portanto, disponíveis para ajustar o aumento de pressão dentro da câmara de controle 126 mediante movimento para fora do pistão e fluxo de fluido controlado correspondente Fd.

[069] A válvula controlada 130 é montada no corpo de válvula móvel 120, especialmente, ao redor da extremidade superior da haste que aponta para cima 122.1 da segunda parte do corpo de válvula móvel 122 e é suportada na primeira parte do corpo de válvula móvel 121. A(s) ranhura(s) na haste da segunda parte de corpo móvel 122, que são parte do canal de controle 125 se estende para cima além da válvula controlada 130 e tem uma extremidade aberta em conexão fluida com o canal de fluxo controlado 115 a montante da válvula controlada 130 e, assim, em conexão fluida com a lateral de entrada da válvula 100.1. A válvula controlada 130 compreende uma pilha de placas de válvula 130 que é presa pela parte de braçadeira 132 ao corpo de válvula móvel 120. No lado inferior da pilha de placas 131, uma placa rígida 133 é provida para limitar a flexão da válvula controlada 130. As placas 130 têm um diâmetro crescente ou igual em uma direção de uma placa inferior 131 para cima para permitir flexão da pilha de placas 131 em cima da placa rígida 133. A Figura 3a apresenta a válvula controlada 130 em sua posição neutra e a figura 3b apresenta a válvula controlada em sua configuração de flexão máxima. Na posição neutra, as pressões dentro da câmara de controle 126, na lateral de entrada da válvula 100.1 e na lateral de saída da válvula 100.2 são iguais entre si.

[070] Em seu lado superior, a câmara de controle 126 tem uma primeira parede flexível/superior 140 para permitir movimento do corpo de válvula móvel 120 para cima e para baixo para aumento e redução de volume da câmara de controle 126. As Figuras 5a e 5b apresentam a parede flexível superior 140 em sua posição neutra e sua posição de flexão máxima, respectivamente. Na realização apresentada, a parede flexível superior 140 compreende uma placa flexível em forma de anel 141 repousando em relação a um assento 121.1 no primeiro corpo de válvula móvel 121 e em relação a uma superfície curva 111.1 a primeira parte de invólucro fixa 111. Um membro resiliente 142, por exemplo, um anel em forma de O de borracha, é disposto abaixo da placa flexível 141 para vedar a câmara de controle 126 em sua extremidade superior, especialmente, em relação ao vazamento através de uma fenda entre a primeira e segunda partes de invólucro fixa 111, 112 acima da circunferência externa da placa flexível 141. Um membro de mola (macio) 143 é provido abaixo do membro resiliente 142 para manter a placa flexível 141 pressionada em relação à superfície curva 111.1 e assento 121.1 do corpo de válvula móvel 120 na posição neutra da válvula de frequência seletiva 100, conforme apresentado na figura 3a. O membro de mola 143 é fixado entre o membro resiliente 142 e um aro 112.2 provido na superfície interna do segundo membro de invólucro fixo 112.

[071] A placa flexível 141 tem uma rigidez escolhida, conforme determinada por seu material, diâmetro interno e externo e sua espessura. A rigidez efetiva da placa flexível é adicionalmente determinada pelo raio de curvatura R de superfície curva 111.1, a rigidez efetiva aumentando com flexão crescente, uma vez que a área ou linha de contato entre a placa flexível 141 e a superfície curva 111.1 se movimenta em direção ao centro da válvula de frequência seletiva 100, conforme indicado pelas linhas tracejadas nas figuras 5a e 5b. O deslocamento da área ou linha de contato ao centro da válvula de frequência seletiva 100 também faz com que a área de superfície efetiva da placa flexível 141 na qual a pressão dentro da câmara de controle 126 age diminua. Essa área de superfície da placa flexível 141 está entre seu diâmetro interno e o diâmetro indicado pelas linhas tracejadas nas figuras 5a e 5b. A área de superfície A1 na situação neutra é maior do que a área de superfície A2 no caso de flexão aumentada da placa flexível 141. A rigidez aumentada e área de superfície reduzida compensam uma pressão aumentada dentro da câmara de controle 126. Um aumento na força de fechamento da válvula controlada 130 com pressão crescente age contra, por uma redução na área de superfície efetiva e uma rigidez aumentada da placa flexível 141.

[072] Uma mola de propensão 150 é disposta como em relação ao membro de válvula móvel 120 que uma força de propensão para cima é provida no membro de válvula móvel 120. A força de propensão para cima provê uma força de fechamento na válvula controlada 130 em relação à sua base de válvula 111.2 em uma posição neutra da válvula de frequência seletiva, conforme apresentado na figura 3a. A força de propensão é pequena na realização apresentada e, portanto, uma pequena diferença de pressão pela válvula controlada é suficiente para prover um fluxo controlado Fd1 pela válvula controlada 130 por uma parte a jusante 115.2 do canal de fluxo controlado 115 para a lateral de saída da válvula 100.2 na posição neutra do corpo de válvula móvel 120 da figura 3a. A mola de propensão é configurada como uma placa em forma de anel 150, que, em seu perímetro interno, contata um aro na segunda parte 122 do membro de válvula móvel 120. Em seu perímetro externo, a placa de mola de propensão 150 repousa nos anéis espaçadores 151 dispostos entre a placa de propensão 150 e o bloco de placas flexíveis inferior 170. Nessa configuração, a mola de propensão 150 mantém o corpo de válvula móvel 120 e o bloco de placas flexíveis inferior no lugar. A mola de propensão 150 está disposta dentro da câmara de controle 126 e o fluido pode fluir livremente ao redor e além da mola de propensão. A mola de propensão não age como um elemento de restrição de fluxo dentro da câmara de controle. A Figura 3a apresenta uma configuração neutra da válvula de frequência seletiva 100. A Figura 3b apresenta uma configuração de movimento máximo do corpo de válvula móvel 120 e flexão máxima da válvula controlada 130. A mola de propensão 150 apresenta somente alguma flexão menor na figura 3b e, portanto, somente exercerá uma força de propensão mínima no membro de válvula móvel 120. Na configuração da figura 3b, uma força para cima exercida no membro de válvula móvel 120 devido à pressão dentro da câmara de controle agindo em uma superfície efetiva do membro de válvula móvel 120 e a parede flexível superior 140 é maior do que uma força para baixo exercida no membro de válvula móvel devido à pressão na lateral de entrada da válvula 100.1 agindo em uma superfície efetiva da válvula controlada 130. Ainda, na configuração da figura 3b, uma pressão na câmara de controle 126 é maior do que as pressões na segunda câmara de cilindro na lateral de saída da válvula 100.2. As superfícies efetivas em ambos os lados da parede inferior flexível 170 nas quais a respectiva pressão age são quase iguais. A pressão na lateral de saída da válvula 100.2 na segunda câmara de cilindro 12 é menor do que a pressão na lateral de entrada da válvula 100.1 na primeira câmara de cilindro 11 e, portanto, dificilmente contribui para uma força para baixo na parede flexível superior 140.

[073] No início de um movimento para fora Mo do pistão em uma direção para fora em relação ao cilindro, um fluxo controlado ou amortecido Fd ocorrerá da primeira câmara de cilindro ou superior através de um canal na haste de pistão em direção à válvula de frequência seletiva 100 montada no pistão. A válvula de frequência seletiva 100 está em sua posição neutra, conforme apresentado na figura 3a. A força de propensão exercida pela placa de mola de propensão 150 no corpo de válvula móvel fecha a válvula controlada 130 com uma pequena força de fechamento em sua base de válvula 111.2. O fluxo controlado Fd1, assim, passa livremente a válvula controlada 130 e amortecimento de fluxo controlado Fd e, portanto, o amortecimento do movimento do pistão é somente pequeno. Mediante o aumento de pressão na primeira câmara de cilindro 11, o que induz fluxo controlado Fd, um fluxo de controle Fd2 também ocorrerá pelo canal de controle 125 no corpo de válvula móvel 120 em direção à câmara de controle 126. O fluxo de controle para dentro Fd2 causa um aumento de pressão na câmara de controle, que induzirá um fluxo de controle para fora Fd3 além do perímetro externo da parede flexível inferior 170 fora da câmara de controle 126. O aumento de pressão dentro da câmara de controle 126 e quantidade de movimento dentro do corpo de válvula móvel 120 é um equilíbrio entre o fluxo de controle para dentro Fd2, fluxo de controle para fora Fd3 e aumento de volume da câmara de controle devido ao movimento para cima do corpo de válvula móvel 120 e flexão para fora das paredes flexíveis superior e inferior 140, 170, junto às respectivas áreas de superfície efetivas. O aumento de pressão e quantidade de movimento do corpo de válvula móvel é governado por diversos parâmetros, como as restrições de fluxo para os fluxos de controle para dentro e para fora Fd2, Fd3, a rigidez de paredes flexíveis superior e inferior 140, 170, raio de curvatura da área superfície curva 111.1 etc., conforme foi descrito anteriormente.

[074] O movimento para cima do corpo de válvula móvel 120 causa uma força de fechamento maior agindo na válvula controlada 130. Isso causa um amortecimento aumentado do fluxo controlado Fd entre as primeira e segunda câmaras de cilindro 11, 12 e, portanto, um amortecimento aumentado do movimento de pistão. Preferencialmente, a força de fechamento agindo na válvula controlada é proporcional ao tempo, o que pode ser alcançado ao ajustar cuidadosamente os diversos parâmetros no projeto da válvula de frequência seletiva 100 e durante a montagem da válvula 100.

[075] Durante a montagem dos diversos componentes, a válvula de frequência seletiva 100 pode ser montada em qualquer ordem viável até a etapa de afixação das primeira e segunda partes de invólucro 111 e 112 fixas uma à outra. Até essa afixação de ambas as partes de invólucro 111, 112 entre si, ambas as partes podem se movimentar uma em relação à outra em uma direção longitudinal, que é a direção vertical nas figuras. a primeira e segunda partes de invólucro 111, 112 são, então, posicionadas uma em relação à outra até uma força de propensão desejada pela mola de propensão 150 ser obtida. A força de propensão pode ser medida durante a montagem. Tendo obtido essa posição com uma força de propensão desejada, ambas as partes de invólucro podem ser afixadas uma à outra por soldagem de ponto em diversos pontos 113 ao redor das primeira e segunda partes de invólucro 111, 112 da válvula de frequência seletiva. A válvula de frequência seletiva com a configuração, conforme revelada, é bastante insensível, se houver, a quaisquer tolerâncias de fabricação. Essa tolerância ocorre facilmente durante a fabricação, mas é compensada na etapa de montagem final de posicionamento das primeira e segunda partes de invólucro fixas uma em relação à outra e soldagem delas juntamente (de ponto ou a laser) em uma força de propensão desejada. Quaisquer outros meios adequados de afixação das primeira e segunda partes de invólucro juntamente também podem ser empregados. É observado que somente uma localização de soldagem de ponto 113 é apresentada nas figuras 3a e 3b. Em uma realização real, os pontos de soldagem serão providos todos ao redor da válvula de frequência seletiva 100.

[076] A força de fechamento inicial da válvula controlada 130 é determinada pela força de propensão da mola de propensão 150, que é ajustada durante a montagem. No fim de um curso para fora do pistão 20 dentro de seu cilindro 10, o pistão será revertido a um curso para dentro. Durante um curso para dentro, a pressão dentro da primeira câmara de cilindro ou superior 11 é menor que a pressão dentro da segunda câmara de cilindro ou inferior 12. A pressão dentro da câmara de controle, então, diminuirá, uma vez que um fluxo de fluido Fr ocorrerá em uma direção oposta ao fluxo de fluido de controle Fd1 por meio de sua restrição de fluxo e canal de controle 125 correspondentes no corpo de válvula móvel 120 em direção à primeira câmara de cilindro ou superior. Para permitir que a pressão dentro da câmara de controle se torne igual à pressão dentro da primeira câmara de cilindro e para permitir que o corpo de válvula móvel retorne à sua posição neutra, conforme apresentado na figura 3a, durante um curso para dentro, a placa 160 também age como uma válvula de alívio de pressão. A pressão do fluido dentro da câmara de controle 126 age no lado inferior da placa válvula 160 por meio do canal 122.2 na segunda parte do corpo de válvula móvel 122. A placa de válvula 160 é realizada como uma válvula unidirecional que fecha na base de válvula 122.3. Ela se abre em direção à lateral de entrada da válvula 100.1 e à primeira câmara de cilindro 11, assim, a pressão e fluido são liberados em um fluxo de alívio de fluido Fr em direção à primeira parte de canal 115.1 do canal controlado 115 e adicionalmente em direção à primeira câmara de cilindro. No final do curso para dentro do pistão, a válvula de frequência seletiva 100 e seu corpo de válvula móvel 120 retornaram à sua configuração neutra para permitir um novo ciclo de amortecimento controlado de frequência no próximo curso para fora do pistão. A abertura da válvula de alívio de pressão 160 desvia a restrição de fluxo 160.1 provida na mesma válvula de alívio de pressão.

[077] A Figura 4c apresenta uma realização alternativa da válvula de alívio de pressão e restrição de fluxo no canal de controle 125 no corpo de válvula móvel 120. A válvula de controle 160 da figura 4c compreende uma placa de restrição de fluxo ou superior 161 e uma placa inferior 162. A restrição de fluxo 160.1 para fluxo de controle Fd1 é provida na placa de restrição de fluxo 161 da mesma maneira que a descrita com referência à realização da figura 4a. A placa de válvula de alívio de pressão ou inferior 162 da válvula de controle 160 repousa em seu perímetro interno na base de válvula 122.3 provida na segunda parte de corpo de válvula 122. A placa de válvula de alívio de pressão 162 junto às aberturas de canal 122.2 na segunda parte de corpo de válvula 122 abaixo do perímetro externo da placa de válvula de alívio de pressão 162 da válvula de controle 160 permite um fluxo de fluido de alívio de pressão Fr fora da câmara de controle 126 além da válvula de controle 160 ao canal de fluxo controlado 115 e a câmara de cilindro superior.

[078] Uma pressão na câmara de pressão ou controle 126 aumentará após um movimento para fora Mo do pistão, assim, a pressão na câmara de controle 160 será aliviada no movimento do pistão para dentro quando a pressão na câmara de controle 126 for maior que uma pressão na câmara de cilindro superior. A válvula de controle 160, por meio da placa de alívio de pressão 162 na base de válvula 121.3, age como uma válvula de alívio de pressão que desvia a restrição de fluxo 160.1 na placa de restrição de fluxo 161 para aliviar a pressão dentro da câmara de controle 126 no movimento de pistão para dentro.

Claims

1. VÁLVULA AMORTECEDORA (100), caracterizada por compreender: - um canal de fluxo controlado (115) disposto para prover uma conexão fluida entre uma lateral de entrada da válvula (100.1) e uma lateral de saída da válvula (100.2) da válvula amortecedora; - uma válvula controlada (130) provida no canal de fluxo controlado como, em operação, para permitir a influência de um fluxo de fluido controlado (Fd) no canal de fluxo controlado em uma direção de fluxo controlado (Fd) da lateral de entrada da válvula para a lateral de saída da válvula; - um corpo de válvula móvel (120) agindo na válvula controlada, o corpo de válvula móvel sendo móvel em relação a uma parede do canal de fluxo controlado, de modo a alterar uma força de fechamento da válvula controlada (130); e - uma câmara de controle (126) compreendendo - uma entrada de câmara de controle (125) provida no corpo de válvula móvel (120) e em conexão fluida com a lateral de entrada da válvula (100.1) a montante da válvula controlada (130) com referência à direção de fluxo controlado (Fd), a entrada de câmara de controle compreendendo uma restrição de fluxo (160.1) para um fluxo de fluido de controle (Fd2) da lateral de entrada da válvula para a câmara de controle; - uma configuração provendo um volume variável da câmara de controle (126), uma alteração no volume da câmara de controle agindo de modo a causar um movimento do corpo de válvula móvel (120), um aumento de uma pressão de fluido na câmara de controle agindo para aumentar o volume da câmara de controle, de modo a movimentar o corpo de válvula móvel, aumentando, com isso, uma força de fechamento da válvula controlada (130); e - uma válvula de alívio de pressão (160) provida na entrada de câmara de controle (125), e configurada e disposta para permitir um fluxo de fluido de alívio (Fr) da câmara de controle (126) para a lateral de entrada da válvula (100.1) desviando a restrição de fluxo (160.1) da entrada de câmara de controle (125), em que o corpo de válvula móvel (120) compreende primeira e segunda partes de corpo de válvula (121, 122) que retêm a válvula de alívio de pressão (160) entre elas e proveem uma base de válvula (122.3) para a válvula de alívio de pressão, em relação a essa base de válvula, a válvula de alívio de pressão se fecha, e a entrada de câmara de controle (125) é fornecida pelo menos parcialmente entre a primeira e a segunda partes de corpo de válvula (121, 122), opcionalmente a válvula de alívio de pressão (160) sendo configurada como uma válvula unidirecional.

2. VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fluxo (160.1) da entrada de câmara de controle (125) e da válvula de alívio de pressão (160) ser combinada.

3. VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a válvula de alívio de pressão (160) é caracterizada por compreender pelo menos uma fenda (160.1) que se estende entre a primeira e segunda partes de corpo de válvula (121, 122), a pelo menos uma fenda (160.1) sendo configurada para prover a restrição de fluxo da entrada de câmara de controle junto às primeira e segunda partes de corpo de válvula em uma posição que retém a válvula de alívio de pressão, opcionalmente a válvula de alívio de pressão (160) compreende pelo menos duas placas empilhadas (161, 162), uma placa de fenda (161) da válvula de alívio de pressão em um lado da válvula de alívio de pressão associado a lateral de entrada da válvula (100.1) compreendendo a pelo menos uma fenda (160.1) que provê a restrição de fluxo da entrada de câmara de controle (125), opcionalmente uma placa de válvula (162) da válvula de alívio de pressão (160) em um lado da câmara de controle da válvula de alívio de pressão se fecha em relação à base de válvula (122.3) da válvula de alívio de pressão para prover uma válvula unidirecional.

4. VÁLVULA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que a primeira parte de corpo de válvula (121) é caracterizada por compreender uma configuração semelhante a anel tendo uma abertura central, e a segunda parte de corpo de válvula (122) compreende uma configuração substancialmente em forma de T tendo uma base (122.4) e uma haste (122.1) que passa através da abertura central da segunda parte de corpo de válvula, a válvula de alívio de pressão (160) sendo mantida entre a primeira parte de corpo de válvula (121) e a base da segunda parte de corpo de válvula (122), e a base de válvula (122.3) da válvula de alívio de pressão sendo provida na base da segunda parte do corpo, opcionalmente a haste (122.1) da segunda parte de corpo de válvula (122) se projeta da primeira parte de corpo de válvula (121), e a válvula controlada (130) é provida ao redor de uma parte da haste que se projeta da primeira parte de corpo de válvula.

5. VÁLVULA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que a válvula amortecedora é caracterizada por compreender uma mola de propensão (150) que age no corpo de válvula móvel (120) para prover uma força de fechamento inicial da válvula controlada (130) em um estado neutro da válvula amortecedora, nesse estado neutro, a pressão de fluido dentro da câmara de controle (126) é igual a uma pressão de fluido na lateral de entrada da válvula (100.1), opcionalmente, a mola de propensão (150) compreendendo pelo menos uma placa, opcionalmente, uma pilha de pelo menos duas placas, opcionalmente a mola de propensão (150) age na segunda parte de corpo de válvula (122), opcionalmente o corpo de válvula móvel (120) sendo provido centralmente dentro de um invólucro de válvula (111, 112) da válvula amortecedora, e a mola de propensão (150) é em forma de anel com uma abertura central que recebe o corpo de válvula móvel (120), a mola de propensão, em um perímetro interno, se suportando em relação ao corpo de válvula móvel e, em um perímetro externo, agindo no invólucro de válvula (111, 112), opcionalmente o invólucro de válvula é compreende a primeira e segunda partes de invólucro de válvula (111, 112), a válvula controlada (130) agindo entre o corpo de válvula móvel (120) e a primeira parte de invólucro (111), a mola de propensão (150) agindo na segunda parte de invólucro (112), e a primeira e segunda partes de invólucro sendo configuradas para permitir, durante a fabricação da válvula amortecedora, a movimentação das primeira e segunda partes de invólucro uma em relação a outra, de modo a permitir o ajuste de uma força de propensão predeterminada da mola de propensão (150) e uma força de fechamento predeterminada correspondente da válvula controlada (130), sendo configurada para permitir a fixação das primeira e segunda partes de invólucro uma em relação a outra, enquanto mantém a força de propensão predeterminada da mola de propensão (150), e tendo sido fixadas uma em relação a outra após ter estabelecido a força de propensão predeterminada da mola de propensão (150), opcionalmente a primeira e segunda partes de invólucro (111, 112) tendo sido soldadas, opcionalmente, soldadas por ponto ou a laser, uma à outra.

6. VÁLVULA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, em que a válvula amortecedora é caracterizada por ainda compreender uma primeira parede flexível (140) que permite uma alteração no volume da câmara de controle e que permite o movimento do corpo de válvula móvel (120) mediante uma alteração no volume da câmara de controle, e que provê uma área de superfície efetiva contra a qual a pressão de fluido na câmara de controle (126) age, a área de superfície efetiva diminuindo mediante movimento do corpo de válvula móvel (120) em uma direção para fora da câmara de controle, a primeira parede flexível compreendendo uma placa flexível (141) que se suporta em relação a uma superfície curva (111.1), de modo que a área de superfície efetiva diminua mediante o movimento da placa flexível e corpo de válvula móvel na direção para fora da câmara de controle, opcionalmente a superfície curva (111.1) tendo um raio de curvatura (R), opcionalmente a válvula amortecedora compreendendo um invólucro de válvula (111, 112), e a superfície curva (111.1) é provida no invólucro de válvula, opcionalmente o corpo de válvula móvel (120) sendo provido centralmente dentro do invólucro de válvula (111, 112), e a placa flexível (141) é em forma de anel com uma abertura central que recebe o corpo de válvula móvel, a placa flexível em um perímetro interno se suportando em relação a uma base (121.1) provida no corpo de válvula móvel e em um perímetro externo se suportando em relação à superfície curva (111.1).

7. VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, em que o elemento de vedação (142), especialmente, um elemento de vedação resiliente, é provido em relação à placa flexível (141) em um lado da câmara de controle (126) da placa flexível, de modo a vedar em relação à segunda parte de invólucro (112), opcionalmente, sendo o elemento resiliente caracterizado por compreender um anel de borracha, opcionalmente, um anel em forma de O.

8. VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizada por uma mola de montagem (143) agir na placa flexível (141) para manter a placa flexível suportando-se em relação à superfície curva (111.1), opcionalmente, de acordo com a reivindicação anterior, o elemento de vedação sendo provido entre a placa flexível e a mola de montagem.

9. VÁLVULA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, em que a câmara de controle (126) é caracterizada por compreender uma saída de câmara de controle (112.1) em conexão fluida com a lateral de saída da válvula (100.2) e a jusante da válvula controlada (130) com referência à direção de fluxo controlado (Fd), a saída de câmara de controle compreendendo uma restrição de fluxo (170.1).

10. VÁLVULA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, em que a câmara de controle (126) é caracterizada por compreender uma segunda parede flexível (170) que permite uma alteração no volume da câmara de controle.

11. VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizada pela restrição de fluxo (170.1) da saída de câmara de controle ser provida na segunda parede flexível (170).

12. VÁLVULA, de acordo com qualquer uma das duas reivindicações 1 a 11, em que a segunda parede flexível (170) é caracterizada por compreender pelo menos uma placa, opcionalmente, uma pilha de pelo menos duas placas.

13. VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, em que uma placa da parede flexível é caracterizada por compreender pelo menos uma fenda (170.1) que provê a restrição de fluxo da saída de câmara de controle, opcionalmente uma placa da segunda parede flexível (170) compreende a pelo menos uma fenda que se suporta em relação a um assento (112.1).

14. VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 9 e 11 a 13, caracterizada pela segunda parede flexível (170) se suportar em relação ao invólucro de válvula (112) e a mola de propensão (150), em seu perímetro externo, age na segunda parede flexível, opcionalmente, um ou mais elementos espaçadores (151), opcionalmente, anéis espaçadores, sendo providos entre a segunda parede flexível e a mola de propensão (150), de modo que o perímetro externo da mola de propensão se suporte em relação a um ou mais elementos espaçadores (151).

15. VÁLVULA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, em que a válvula controlada (130) é caracterizada por compreender pelo menos uma placa (131), opcionalmente, uma pilha de pelo menos duas placas.

16. ATENUADOR DE CHOQUE (1), caracterizado por compreender: - um cilindro (10); - um pistão (20) móvel no cilindro e vedando em relação à parede do cilindro, de modo a dividir o cilindro em primeira e segunda câmaras de cilindro (11, 12) em ambos os lados do pistão; e - uma válvula amortecedora (100), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 27, a lateral de entrada da válvula (100.1) em conexão fluida com uma dentre as primeira e segunda câmaras de cilindro e a lateral de saída da válvula (100.2) em conexão fluida com a outra dentre as primeira e segunda câmaras de cilindro.

17. MÉTODO DE FABRICAÇÃO, de uma válvula amortecedora ou um atenuador de choque, conforme definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 28, e tendo a primeira e segunda partes de invólucro (111, 112), caracterizado pela válvula amortecedora ser montada, após o que a primeira e segunda partes de invólucro (111, 112) são movimentadas uma em relação à outra, de modo a ajustar a força de propensão predeterminada da mola de propensão (150) e a força de fechamento predeterminada correspondente da válvula controlada (130), e a primeira e segunda partes de invólucro (111, 112) são fixas uma em relação à outra após ter ajustado a força de propensão predeterminada da mola de propensão (150), opcionalmente a primeira e segunda partes de invólucro (111, 112) sendo soldadas, opcionalmente, soldadas por ponto ou a laser, uma à outra.