BR112017020380B1 - Processo para separar hidrocarbonetos de uma solução compreendendo um polímero - Google Patents

Processo para separar hidrocarbonetos de uma solução compreendendo um polímero Download PDF

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Abstract

PROCESSO PARA SEPARAR HIDROCARBONETOS DE UMA SOLUÇÃO COMPREENDENDO UM POLÍMERO. A presente invenção se refere a um processo para separar hidrocarbonetos de uma solução compreendendo um polímero. O processo compreende as etapas de: (A) retirar a corrente de solução que compreende o polímero de um primeiro vaso; (B) passar a corrente de solução para um vaso de expansão; (C) aspergir a corrente de solução em gotículas no primeiro vaso de expansão, estabelecendo assim uma corrente de gotículas dentro do vaso de expansão. A solução forma uma película cadente dentro do vaso de expansão.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se a um método para separar hidrocarbonetos de uma solução de polímero. Mais especificamente, a presente invenção se refere a um método de remoção de hidrocarbonetos voláteis a partir de uma solução compreendendo um polímero de olefina. Especialmente, a presente invenção se refere a um processo para remoção de hidrocarbonetos a partir de uma solução compreendendo um copolímero de olefina cujo processo é mais eficaz do que os processos da técnica anterior.
PROBLEMA A SER SOLUCIONADO
[0002] O documento WO-A-99/32525 descreve um processo em que uma solução de poliolefina é introduzida em um vaso de expansão sem preaquecimento. A solução pode ser introduzida no vaso de expansão usando bicos de aspersão.
[0003] O documento WO-A-2008082511 descreve um processo de mistura em linha. O processo compreende uma sucessão de reações compreendendo uma unidade separadora em que os hidrocarbonetos são separados do polímero. O documento não descreveu como a unidade separadora opera.
[0004] O documento WO-A-2009126277 descreve um processo em que o polímero e o solvente são separados em um separador de temperatura de solução crítica inferior. O documento não descreveu a separação do polímero a partir do solvente ao instituir uma película cadente.
[0005] Em vista da técnica anterior continua a existir um problema para um processo mais eficiente de remoção de hidrocarbonetos a partir de soluções de polímero.
RESUMO DA INVENÇÃO
[0006] A presente invenção fornece um processo para separar hidrocarbonetos de uma solução compreendendo um polímero, cujo processo compreende as etapas de: (A) retirar a corrente de solução compreendendo o polímero de um primeiro vaso; (B) passar a corrente de solução para um vaso de expansão vertical; (C) aspergir a corrente de solução em gotículas no vaso de expansão, estabelecendo assim uma corrente de gotículas dentro do vaso de expansão; caracterizado pelo (1) o vaso de expansão tem um formato geralmente cilíndrico e a solução forma uma película cadente dentro do vaso de expansão e em que o processo compreende a etapa de (D) aspergir a corrente de solução em gotículas no vaso de expansão, estabelecendo assim uma corrente de gotículas dentro do vaso de expansão e direcionamento da corrente de gotículas para seguir uma trajetória que é tangente à parede do vaso de expansão; ou (2) o vaso de expansão tem um formato geralmente cônico e em que o processo compreende a etapa de (D) aspergir a corrente de solução em gotículas no vaso de expansão, estabelecendo assim uma corrente de gotículas dentro do vaso de expansão e direcionamento da corrente de gotículas para seguir uma trajetória que é tangencial à parede do vaso de expansão; ou a etapa de (E) aspergir a corrente de solução em gotículas no vaso de expansão, estabelecendo assim uma corrente de gotículas dentro do vaso de expansão e direcionamento da corrente de gotículas para seguir uma trajetória que é axial à parede do vaso de expansão e em que a as gotículas são formadas em pelo menos um bico de aspersão localizado excentricamente dentro do vaso de expansão.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0007] No texto deste pedido, os números percentuais significam % em peso, a menos que qualquer outra coisa tenha sido especificada.
POLIMERIZAÇÃO
[0008] O polímero é tipicamente produzido em processo de polimerização em solução. No processo de polimerização em solução, o monômero é polimerizado a uma temperatura na qual o polímero é dissolvido na mistura solvente que está presente no processo.
[0009] O processo inclui um ou mais reatores de polimerização. Os reatores adequados incluem vasos agitados ou não agitados, esféricos, cilíndricos e similares a tanques, e reatores de recirculação e reatores tubulares. Tais reatores incluem tipicamente pontos de injeção para monômero, comonômero, solvente, catalisador e outros reagentes opcionais e aditivos e ponto de retirada para solução de polímero. Além disso, os reatores podem incluir meios de aquecimento ou arrefecimento.
[0010] Normalmente, o processo de polimerização em solução é um processo de polimerização em solução a alta temperatura, utilizando uma temperatura de polimerização superior a 100 °C. Preferivelmente, a temperatura de polimerização é de pelo menos 110 °C, mais preferivelmente pelo menos 150 °C. A temperatura de polimerização pode ser de até 250 °C. A pressão no processo de polimerização em solução está preferivelmente em uma faixa de 3 a 20 MPa (30 a 200 bar), preferivelmente de 5 a 15 MPa (50 a 150 bar) e mais preferivelmente de 6 a 15 MPa (60 a 150 bar).
[0011] O monômero pode ser qualquer monômero polimerizável e preferivelmente é um monômero de olefina. Mais preferivelmente, o monômero de olefina é selecionado do grupo que consiste em etileno, propileno e 1-buteno.
[0012] Tipicamente, também é utilizado um comonômero na polimerização. Quando o monômero é um monômero de olefina como descrito acima, o comonômero é diferente do monômero de olefina e é selecionado do grupo que consiste em olefinas e diolefinas lineares e cíclicas com 2 a 12 átomos de carbono e misturas do mesmo.
[0013] Quando o monômero é um monômero de olefina, a polimerização é tipicamente conduzida na presença de um catalisador de polimerização de olefina. Tais catalisadores de polimerização de olefina compreendem um composto de metal de transição, preferivelmente um composto de metal do grupo 4, tal como um composto de titânio, zircônio ou háfnio.
[0014] O composto de metal de transição pode ser um haleto do metal de transição, tal como um tri-haleto ou um tetra-haleto. Tipicamente, o haleto do metal de transição é um haleto de titânio, tal como tricloreto de titânio ou tetracloreto de titânio.
[0015] O composto de metal de transição também pode ser um composto alquila ou alcóxido de metal de transição. Tais compostos entram frequentemente em contato com um composto de cloração, tal como um cloreto de alquila.
[0016] O composto de metal de transição pode ser combinado com um haleto metálico do grupo 2, tal como haleto de magnésio, como dicloreto de magnésio e/ou com um haleto metálico do grupo 13, tal como haleto de boro ou alumínio, como o tricloreto de alumínio. Tais catalisadores são bem conhecidos na técnica e são referidos como catalisadores Ziegler-Natta. Um catalisador Ziegler-Natta é tipicamente usado em combinação com um cocatalizador, tal como uma alquila de alumínio.
[0017] O composto de metal de transição também pode ser um composto que compreende um ligante orgânico com uma estrutura de ciclopentadienila, tal como ciclopentadienila, fluorenila ou indenila. Tais ligantes orgânicos também podem ter substituintes. O metal de transição pode ter um ou dois desses ligantes orgânicos, que estão opcionalmente ligados, e dois ou três outros ligantes, tais como alquila, arila ou haleto. Tais catalisadores são também bem conhecidos na técnica e são referidos como catalisadores de metaloceno.
[0018] Em processo de polimerização em solução, também está presente um solvente. O solvente está em estado líquido ou supercrítico nas condições de polimerização. O solvente é típica e preferivelmente um solvente de hidrocarboneto, tal como um solvente de hidrocarboneto líquido. O solvente hidrocarboneto líquido utilizado é preferivelmente um hidrocarboneto-C5-C12 que pode ser substituído ou não por um grupo alquila C1-4 tal como pentano, metil pentano, hexano, heptano, octano, ciclo-hexano, metilciclohexano e nafta hidrogenada. Mais preferivelmente, são utilizados solventes de hidrocarbonetos-C6-10 não substituídos.
[0019] Também podem ser adicionados outros componentes no reator. Alimenta-se o reator com hidrogênio para controlar o peso molecular do polímero formado durante a polimerização. Além disso, a utilização de diferentes compostos anti-incrustantes é conhecida na técnica. Além disso, podem ser utilizados diferentes tipos de impulsionadores de atividade ou retardadores de atividade para controlar a atividade do catalisador.
[0020] O polímero é formado no processo de polimerização em solução, por exemplo, devido ao contato do monômero e do comonômero com o catalisador de polimerização. As condições no reator são tais que o polímero é dissolvido no solvente. Tipicamente, o teor do polímero na solução compreende o solvente, o polímero e o monômero e o comonômero que não reagem é de 10 a 50% em peso, preferivelmente, de 10 a 40% em peso, mais preferivelmente de 10 a 35% em peso, tal como de 10 a 30% em peso.
CORRENTE DE SOLUÇÃO
[0021] A corrente de solução é a corrente de alimentação para o vaso de expansão. A corrente de solução pode ser a corrente de produto do reator de polimerização conforme discutido acima. A corrente de solução normalmente possui o teor do polímero, temperatura e pressão da composição conforme descrito na seção acima.
[0022] A corrente de solução também pode ser uma corrente de produto a partir de um vaso de expansão a montante. Nesse caso, o teor do polímero na corrente de solução retirada do vaso de expansão a montante é tipicamente de 35 a 99% em peso.
[0023] A corrente de solução é preferivelmente aquecida antes da sua entrada no vaso de expansão. O aquecimento pode ser conseguido passando-se a solução através de um ou mais aquecedores de vaporização rápida, ou através de um ou mais canos revestidos, ou através de um permutador de calor localizado a montante do vaso de expansão.
VASO DE EXPANSÃO
[0024] Os hidrocarbonetos voláteis são removidos da solução de polímero em um ou mais estágios de vaporização rápida que são conduzidos em um ou mais vasos de expansão. No estágio de vaporização rápida, a pressão é reduzida e, assim, os hidrocarbonetos voláteis são evaporados da solução. Também é possível aumentar a temperatura da corrente de solução a montante do vaso de expansão para aumentar ainda mais a evaporação de hidrocarbonetos.
[0025] O vaso de expansão é um vaso vertical. Preferivelmente, tem um formato geralmente cilíndrico. Deste modo, o vaso de expansão tem uma seção que tem aproximadamente uma seção transversal circular. Preferivelmente, o vaso de expansão tem uma seção cilíndrica que tem um formato de um cilindro circular. Além da seção cilíndrica, o vaso de expansão pode ter seções adicionais, como uma seção inferior, que pode ser cônica, e uma seção superior que pode ser hemisférica. Alternativamente, o vaso de expansão também pode ter um formato geralmente cônico.
[0026] A temperatura no vaso de expansão é tipicamente de 130 a 250 °C. A temperatura deve ser suficientemente elevada para manter a viscosidade da solução a um nível adequado, mas inferior à temperatura em que o polímero é degradado. A pressão no vaso de expansão é tipicamente de 2 MPa (20 bar) a atmosférica, ou mesmo menor do que a atmosférica.
[0027] A corrente de solução entra no vaso de expansão na parte superior. A solução se desloca para baixo no vaso de expansão enquanto os gases que se evaporam da solução se deslocam para cima. De acordo com a presente invenção, a solução de polímero forma uma película fina cadente no vaso de expansão. Isso facilita a remoção de hidrocarbonetos da solução de polímero. Os gases são normalmente retirados do topo do vaso de expansão enquanto a solução é retirada da parte inferior.
[0028] De acordo com a presente invenção, a corrente de solução é aspergida no vaso de expansão. A aspersão pode ser feita usando-se um ou mais bicos adequados que dispersam a corrente de solução em gotículas. Tais bicos são bem conhecidos na indústria e incluem bicos de atomização de ar, bicos de ventoinha planos, bicos de cone oco e bicos de cone cheio. Preferivelmente, os bicos fragmentam a corrente em gotículas com um tamanho não superior a cerca de 1 mm.
[0029] O bico forma uma corrente de gotículas no vaso de expansão. De acordo com o processo da presente invenção, a corrente de gotículas coagula dentro do vaso de expansão e forma uma película cadente possuindo uma área de superfície relativamente elevada. Isso aumenta a transferência de massa dos componentes voláteis da solução.
[0030] De acordo com uma modalidade, o vaso de expansão tem um formato vertical geralmente cilíndrico. Em seguida, a corrente de gotículas é direcionada tangencialmente com a parede do vaso de expansão por uma posição adequada do bico. Assim, o bico está convenientemente localizado relativamente perto da parede de modo que a sua saída é direcionada tangencialmente à parede. Quando a corrente de gotículas sai do bico, ele se move na direção da parede formando uma película cadente. De acordo com outra modalidade, o vaso de expansão tem um formato vertical geralmente cônico. Em tal modalidade, é possível direcionar a corrente de gotículas tangencialmente com a parede do vaso de expansão, como descrito acima. No entanto, também é possível direcionar as gotículas axialmente em direção à parede do vaso de expansão. O bico ou os bicos são então dispostos excentricamente dentro do vaso de expansão. Em ambos os arranjos, a solução de polímero forma uma película cadente dentro do vaso de expansão.
[0031] De acordo com a presente invenção, os hidrocarbonetos são removidos da solução de polímero em pelo menos uma etapa de vaporização rápida. É então possível remover os hidrocarbonetos em duas ou mais etapas de vaporização rápida, em que cada etapa de vaporização rápida é conduzida em um vaso de expansão dedicado. Assim, o primeiro vaso de expansão recebe a corrente de solução e remove a maior parte dos hidrocarbonetos voláteis. A solução é retirada do primeiro vaso de expansão e passada para um segundo vaso de expansão em que uma outra quantidade de hidrocarbonetos é removida. Como é bem compreendido pelo especialista na técnica, a pressão em cada vaso de expansão a jusante é menor do que no vaso de expansão a montante.
[0032] Quando existem vários vasos de expansão, qualquer um ou todos os vasos de expansão podem ser dispostos para operar de acordo com a presente invenção. No entanto, uma película cadente é mais vantajosamente formada quando a viscosidade da solução é relativamente pequena. Por conseguinte, é preferido que o vaso de expansão a montante opere de acordo com a presente invenção.
[0033] Quando são utilizados múltiplos vasos de expansão para remover os hidrocarbonetos da solução, o teor de polímero na corrente de solução retirada do vaso de expansão a montante é tipicamente de 35 a 99% em peso. Os hidrocarbonetos são ainda removidos em um ou mais vasos de expansão a jusante. Em outras palavras, a corrente de produto retirado do vaso de expansão a montante contém de 1 a 65% em peso de hidrocarbonetos residuais.
[0034] Quando visto de um ângulo diferente, a corrente de hidrocarbonetos retirada do vaso de expansão é de 35 a 80% em peso das correntes de material total retiradas do vaso de expansão. A corrente de hidrocarbonetos tipicamente compreende monômero não reagente, e também solvente e comonômero não reagente.
[0035] Ao usar a vaporização rápida de acordo com a presente invenção, é possível alcançar uma alta eficiência de separação. Por exemplo, a eficiência de separação para hidrocarbonetos contendo 6 átomos de carbono é de pelo menos 75% e, preferivelmente, de pelo menos 80%. Além disso, a eficiência de separação para hidrocarbonetos contendo 8 átomos de carbono é de pelo menos 60% e, preferivelmente, de pelo menos 65%. A eficiência de separação é definida como o fluxo de massa do componente retirado na corrente de vapor dividido pela vazão da massa (teoricamente) do componente na corrente de vapor em condições de equilíbrio.
[0036] É possível ter mais de duas etapas de vaporização rápida e, portanto, mais do que dois vasos de expansão a jusante do reator para remoção dos hidrocarbonetos. No entanto, isso aumenta o investimento e os custos operacionais. Por conseguinte, é preferido conduzir a vaporização rápida em uma ou duas etapas em um ou dois vasos de expansão e, especialmente, é preferido conduzir a vaporização rápida em duas etapas em dois vasos de expansão.
[0037] Os hidrocarbonetos residuais eventualmente permanecendo no polímero após o vaso de expansão a jusante podem ser removidos, como é conhecido na técnica, por deposição de exaustão adequada na extrusora. Em tais métodos, o material gasoso é removido da extrusora através de um ou mais orifícios de exaustão. A exaustão é adequadamente combinada com a remoção usando-se, por exemplo, água, nitrogênio ou dióxido de carbono como gás de remoção. A exaustão do material gasoso da extrusora é bem conhecida na indústria e é discutida, por exemplo, no livro de Chris Rauwendaal: "Polymer Extrusion", Carl Hanser Verlag, Munique 1986, nos parágrafos 8.5.2 e 8.5.3.
[0038] Também podem ser utilizados outros métodos conhecidos na técnica para remover os hidrocarbonetos residuais do polímero. Tais métodos podem ser utilizados em vez dos métodos acima mencionados de vaporização rápida secundária e exaustão em uma extrusora, ou, alternativamente, eles podem ser usados em combinação com um ou ambos.
EXEMPLOS EXEMPLO 1
[0039] Em um reator de polimerização em solução, o etileno e um comonômero são polimerizados em solvente de hidrocarboneto- C6. Do reator é retirada uma corrente de solução a uma velocidade de 17.000 kg/h, contendo 20% em peso do copolímero de etileno dissolvido no mesmo. A corrente de solução é passada para dentro de um vaso de expansão que tem um corpo cilíndrico e uma seção de parte inferior cônica aspergindo-se a corrente em gotículas e direcionando-se a corrente de gotícula para um diretório que é tangente à parede do vaso de expansão. Deste modo, é formada uma película cadente da solução do polímero dentro do vaso de expansão. Uma corrente de gás de 12.000 kg/h é recuperada a partir do vaso de expansão, contendo 10% de hidrocarbonetos-C8 e 86% de hidrocarbonetos-C6. Uma corrente de solução é retirada da parte inferior a uma taxa de 5.000 kg/h, contendo 63% em peso de polímero.
[0040] A Tabela 1 mostra os dados do processo e a eficiência de separação da remoção de hidrocarbonetos.
EXEMPLO COMPARATIVO 1
[0041] O procedimento do Exemplo 1 é repetido, exceto se a solução não for aspergida para dentro do vaso de expansão, mas for introduzida como uma corrente não dispersa.
EXEMPLO COMPARATIVO 2
[0042] O procedimento do Exemplo 1 é repetido, exceto se a solução for aspergida para baixo e, portanto, não em uma direção tangencial. Por isso, nenhuma película cadente é formada.
EXEMPLO 2
[0043] O procedimento do Exemplo 1 é repetido nas condições conforme mostrado na Tabela 1.
EXEMPLO COMPARATIVO 3
[0044] O procedimento do Exemplo Comparativo 1 é repetido nas condições conforme mostrado na Tabela 1.
EXEMPLO COMPARATIVO 4
[0045] O procedimento do Exemplo Comparativo 2 é repetido nas condições conforme mostrado na Tabela 1.TABELA 1: DADOS OPERACIONAIS DOS EXEMPLOS
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Claims (10)

1. Processo para separar hidrocarbonetos de uma solução compreendendo um polímero, sendo que o processo compreende as etapas de: (A) retirar uma corrente de solução compreendendo o polímero de um primeiro vaso; (B) passar a corrente de solução para um vaso de expansão vertical que tem um formato geralmente cilíndrico; (C) aspergir a corrente de solução em gotículas para dentro do vaso de expansão, estabelecendo assim uma corrente de gotículas dentro do vaso de expansão; (F) direcionar a corrente de gotículas para seguir uma trajetória que é tangencial à parede do vaso de expansão; caracterizado pelo fato de que a solução forma uma película cadente dentro do vaso de expansão.
2. Processo para separar hidrocarbonetos de uma solução compreendendo um polímero, sendo que o processo compreende as etapas de: (A) retirar uma corrente de solução compreendendo o polímero de um primeiro vaso; (B) passar a corrente de solução para um vaso de expansão vertical que tem um formato geralmente cônico; (C) aspergir a corrente de solução em gotículas para dentro do vaso de expansão, estabelecendo assim uma corrente de gotículas dentro do vaso de expansão; (F’) direcionar a corrente de gotículas para seguir uma trajetória que é tangencial à parede do vaso de expansão; ou (G’) direcionar a corrente de gotículas para seguir uma trajetória que é axial à parede do vaso de expansão e em que as gotículas são formadas em pelo menos um bico de aspersão localizado excentricamente dentro do vaso de expansão; caracterizado pelo fato de que a solução forma uma película cadente dentro do vaso de expansão.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o primeiro vaso é um vaso de reator, sendo que tal processo compreende a etapa de polimerizar um monômero no vaso de reator para produzir a solução compreendendo o polímero e retirar a corrente de solução do vaso de reator.
4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a solução compreendendo o polímero contém de 10 a 35% em peso do polímero.
5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o polímero é um polímero de olefina compreendendo unidades derivadas de um monômero de olefina e, opcionalmente, unidades derivadas de um comonômero.
6. Processo, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a olefina é selecionada do grupo que consiste em etileno, propileno e 1-buteno.
7. Processo, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o polímero de olefina compreende unidades derivadas de um comonômero que é diferente do monômero de olefina e que é selecionado do grupo que consiste em olefinas e diolefinas lineares e cíclicas com 2 a 12 átomos de carbono e misturas das mesmas.
8. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende a etapa de aquecer a corrente de solução a montante do vaso de expansão.
9. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de (D) retirar uma primeira corrente de produto do vaso de expansão; e (E) passar a primeira corrente de produto para um segundo vaso de expansão.
10. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a corrente de produto recuperada a partir da parte inferior do vaso de expansão contém de 35 a 99% em peso do polímero.
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