BR112016028550B1 - Aparelho - Google Patents

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BR112016028550B1
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Michael F. Clem
Daniel J. Abbott
Benjamin L. Ko
Thomas E. Meyer
Robert H. Roth
Paul D. Gordon
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Gyroscope Therapeutics Limited
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Abstract

GUIA E INTRODUTOR DO CATETER COM AGULHA SUB-RETINAL TANGENCIAL Trata-se de um aparelho (10) que inclui um corpo (40), uma agulha (30), um cateter (20), e um conjunto do atuador (66). A agulha se estende distalmente do corpo. A agulha tem uma parede interna que define um lúmen da agulha. O lúmen da agulha está em comunicação de fluidos com uma porta de fluidos do corpo. O cateter é disposto de forma deslizante no lúmen da agulha. O cateter tem um lúmen de cateter. O primeiro conjunto do atuador é configurado para mover o cateter no interior e em relação à agulha. O aparelho pode também incluir um conjunto do atuador que é configurado para girar a agulha em relação ao corpo. O aparelho pode ser usado para primeiro liberar uma bolha principal de fluido no espaço sub-retinal em um olho do paciente através da agulha. O aparelho pode então ser usado para liberar um agente terapêutico ao espaço sub-retinal no olho do paciente através do cateter.

Description

PRIORIDADE
[001] Este pedido reivindica a prioridade sobre o pedido de pa tente no US 62/008.756, intitulado "Sub-Retinal Tangential Needle Catheter Guide with Introducer Mechanism, and Method of Using for Delivery of Bioactive Agents", depositado em 6 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
DECLARAÇÃO DE PESQUISA CONJUNTA
[002] A matéria descrita neste pedido foi desenvolvida e a inven ção reivindicada foi concretizada por, ou em nome de, uma ou mais partes em um acordo de pesquisa conjunta que estava em vigor durante ou antes da data de depósito efetiva da invenção reivindicada. A invenção reivindicada foi concretizada como resultado de atividades realizadas dentro do escopo do acordo de pesquisa conjunta. As partes no acordo de pesquisa conjunta incluem Ethicon Endo-Surgery, Inc. e Janssen Research & Development, LLC.
ANTECEDENTES
[003] O olho humano compreende várias camadas. A camada externa branca é a esclera, que circunda a camada de coroide. A retina é interna à camada de coroide. A esclera contém colágeno e fibra elástica, fornecendo proteção para a coroide e para a retina. A camada de coroide inclui vasculatura que fornece oxigênio e nutrição para a retina. A retina compreende tecido sensível à luz, incluindo bastões e cones. A mácula está situada no centro da retina na parte posterior do olho, geralmente centralizada em um eixo que atravessa os centros da lente e córnea do olho (isto é, o eixo óptico). A mácula fornece visão central, particularmente através de células de cone.
[004] A degeneração macular é uma condição médica que afeta a mácula, de modo que os indivíduos que sofrem de degeneração ma- cular possam experimentar perda ou visão central degradada enquanto mantém algum grau de visão periférica. A degeneração macular pode ser ocasionada por vários fatores como idade (também conhecida como "AMD") e genética. A degeneração macular pode ocorrer em uma forma "seca" (não exsudativa), em que o detrito celular conhecido como drusas se acumula entre a retina e a coroide, resultando em uma área de atrofia geográfica. A degeneração macular pode também ocorrer em uma forma "úmida" (exsudativa), em que vasos sanguíneos crescem a partir da coroide através da retina. Mesmo que indivíduos que têm degeneração macular possam manter algum grau de visão periférica, a perda de visão central pode ter um impacto negativo significativo sobre a qualidade de vida. Ademais, a qualidade da visão periférica restante pode ser degradada e, em alguns casos, também pode desaparecer. Pode, portanto, ser desejável fornecer tratamento para degeneração macular a fim de prevenir ou reverter a perda de visão ocasionada por degeneração macular. Em alguns casos, pode ser desejável fornecer tal tratamento de forma altamente localizada, como mediante a liberação de uma substância terapêutica na camada sub- retiniana (sob a camada neurossensorial da retina e acima do epitélio pigmentar de retina) diretamente adjacente à área de atrofia geográfica, próximo à mácula. Entretanto, visto que a mácula se encontra na parte posterior do olho e abaixo da delicada camada da retina, pode ser difícil acessar a mácula de maneira prática.
[005] Embora uma variedade de métodos e instrumentos cirúrgi cos tenham sido produzidos e usados para tratar um olho, acredita-se que ninguém antes dos inventores tenha produzido ou usado a invenção descrita nas reivindicações anexas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[006] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam esta tecnolo- gia, acredita-se que esta tecnologia será melhor compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência iguais identificam elementos iguais, e em que:
[007] A Figura 1 representa uma vista em perspectiva de um ins trumento exemplificador para administração sub-retinal de um agente terapêutico a partir de uma abordagem supracoroidal;
[008] A Figura 2 representa uma vista em elevação lateral do ins trumento da Figura 1;
[009] A Figura 3 representa outra vista em elevação lateral do instrumento da Figura 1, com um membro de travamento removido;
[0010] A Figura 4 representa outra vista em elevação lateral do instrumento da Figura 1, com um membro de atuação avançado dis- talmente para estender a agulha distalmente da cânula;
[0011] A Figura 5 representa uma vista em perspectiva da extre midade distal de uma cânula exemplificadora que pode ser incorporada ao instrumento da Figura 1;
[0012] A Figura 6 representa uma vista em seção transversal da cânula da Figura 5, com a seção transversal tomada ao longo da linha 6-6 da Figura 5;
[0013] A Figura 7 representa uma vista em perspectiva de um ou tro instrumento exemplificador alternativo para administração sub- retinal de um agente terapêutico a partir de uma abordagem supraco- roidal;
[0014] A Figura 8 representa uma vista em perspectiva de um mo delo de medição de sutura exemplificador para uso em um método exemplificador para a administração de um agente terapêutico de uma abordagem supracoroidal;
[0015] A Figura 9A representa uma vista em planta superior de um olho de um paciente, com estruturas circundantes do olho imobilizadas e um lustre instalado;
[0016] A Figura 9B representa uma vista em planta superior do olho da Figura 9A, com o modelo da Figura 8 disposto no olho;
[0017] A Figura 9C representa uma vista em planta superior do olho da Figura 9A, com uma pluralidade de marcadores dispostos no olho;
[0018] A Figura 9D representa uma vista em planta superior do olho da Figura 9A, com um laço de sutura fixado ao olho;
[0019] A Figura 9E representa uma vista em planta superior do olho da Figura 9A, com uma esclerotomia sendo realizada;
[0020] A Figura 9F representa uma vista em planta superior do olho da Figura 9A, com o instrumento da Figura 1 sendo inserido através da abertura de esclerotomia e entre a esclera e a coroide do olho;
[0021] A Figura 9G representa uma vista em planta superior do olho da Figura 9A, com o instrumento da Figura 1 sob visualização direta na parte posterior do olho, entre a esclera e a coroide;
[0022] A Figura 9H representa uma vista em planta superior do olho da Figura 9A, com a agulha do instrumento da Figura 1 sendo avançada sob visualização direta na parte posterior do olho, pressionando contra a superfície externa da coroide, fazendo com que a co- roide 'incline';
[0023] A Figura 9I representa uma vista em planta superior do olho da Figura 9A, com a agulha dispensando uma bolha condutora sob visualização direta na parte posterior do olho, a agulha entre a esclera e a coroide e a bolha condutora no espaço sub-retiniano entre a coroi- de e uma retina;
[0024] A Figura 9J representa uma vista em planta superior do olho da Figura 9A, com a agulha dispensando um agente terapêutico no olho na parte posterior do olho, entre a esclera e a coroide;
[0025] A Figura 10A representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 9A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 10A-10A da Figura 9A;
[0026] A Figura 10B representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 9A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 10B-10B da Figura 9E;
[0027] A Figura 10C representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 9A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 10C-10C da Figura 9F;
[0028] A Figura 10D representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 9A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 10D-10D da Figura 9G;
[0029] A Figura 10E representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 9A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 10E-10E da Figura 9H;
[0030] A Figura 10F representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 9A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 10F-10F da Figura 9I;
[0031] A Figura 10G representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 9A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 10G-10G da Figura 9J;
[0032] A Figura 11A representa uma vista em seção transversal detalhada do olho da Figura 9A representada no estado mostrado na Figura 10E;
[0033] A Figura 11B representa uma vista em seção transversal detalhada do olho da Figura 9A representada no estado mostrado na Figura 10F;
[0034] A Figura 11C representa uma vista em seção transversal detalhada do olho da Figura 9A representada no estado mostrado na Figura 10G;
[0035] A Figura 12 representa uma vista em elevação lateral de um outro instrumento exemplificador para administração sub-retinal de um agente terapêutico;
[0036] A Figura 13 representa uma vista em perspectiva de um outro instrumento exemplificador para administração sub-retinal de um agente terapêutico;
[0037] A Figura 14 representa uma vista em elevação lateral do instrumento da Figura 13;
[0038] A Figura 15 representa outra vista em perspectiva do ins trumento da Figura 13;
[0039] A Figura 16 representa uma vista em perspectiva parcial mente explodida do instrumento da Figura 13;
[0040] A Figura 17 representa uma vista em perspectiva em seção transversal parcial do instrumento da Figura 13, tomada ao longo da linha 17-17 da Figura 13;
[0041] A Figura 18 representa uma vista em perspectiva do desli- zador da Figura 13;
[0042] A Figura 19 representa uma outra vista em perspectiva do deslizador da Figura 18;
[0043] A Figura 20A representa uma vista lateral em seção trans versal do instrumento da Figura 13 tomada ao longo da linha 17-17 da Figura 13, com o deslizador da Figura 18 em uma posição longitudinal proximal;
[0044] A Figura 20B representa uma vista lateral em seção trans versal do instrumento da Figura 13 tomada ao longo da linha 17-17 da Figura 13, com o deslizador da Figura 18 movido para uma posição longitudinal distal;
[0045] A Figura 21 representa uma vista em perspectiva de um outro instrumento exemplificador para administração sub-retinal de um agente terapêutico;
[0046] A Figura 22 representa uma vista em elevação lateral do instrumento da Figura 21;
[0047] A Figura 23 representa outra vista em perspectiva do ins trumento da Figura 21;
[0048] A Figura 24A representa uma vista em perspectiva detalha da do instrumento da Figura 21, com um microcateter do instrumento retraído para uma posição longitudinal proximal em uma agulha do instrumento;
[0049] A Figura 24B representa uma vista em perspectiva detalha da do instrumento da Figura 21, com o microcateter distalmente avançado da agulha da Figura 24A;
[0050] A Figura 25 representa uma vista lateral em seção trans versal detalhada do instrumento da Figura 21;
[0051] A Figura 26A representa uma vista em perspectiva detalha da do instrumento da Figura 21, com o atuador do cateter do instrumento em uma posição longitudinal proximal;
[0052] A Figura 26B representa uma vista em perspectiva detalha da do instrumento da Figura 21, com o atuador do cateter da Figura 26A movido para uma posição longitudinal distal;
[0053] A Figura 27A representa uma vista lateral em seção trans versal detalhada do instrumento da Figura 21, com o atuador do cate- ter do instrumento da Figura 26A na posição longitudinal proximal;
[0054] A Figura 27B representa uma vista lateral em seção trans versal detalhada do instrumento da Figura 21, com o atuador do cate- ter do instrumento da Figura 26A movido para a posição longitudinal distal da Figura 26B;
[0055] A Figura 28 representa uma vista em perspectiva de um dispositivo de guiamento de agulha exemplificador;
[0056] A Figura 29 representa uma outra vista em perspectiva do dispositivo de guiamento da Figura 28;
[0057] A Figura 30 representa ainda uma outra vista em perspecti- va do dispositivo de guiamento da Figura 28;
[0058] A Figura 31 representa uma vista em elevação lateral do dispositivo de guiamento da Figura 28;
[0059] A Figura 32 representa uma outra vista em elevação lateral do dispositivo de guiamento da Figura 28;
[0060] A Figura 33 representa uma vista lateral em seção trans versal do dispositivo de guiamento da Figura 28, tomada ao longo da linha 33-33 da Figura 29;
[0061] A Figura 34 representa uma vista em perspectiva detalhada de uma âncora de guiamento do dispositivo de guiamento da Figura 28.
[0062] A Figura 35 representa uma outra vista em perspectiva de talhada da âncora de guiamento da Figura 34;
[0063] A Figura 36 representa uma vista lateral em seção trans versal detalhada da âncora de guiamento da Figura 34, tomada ao longo da linha 36-36 da Figura 34;
[0064] A Figura 37 representa uma vista em perspectiva do dispo sitivo de guiamento da Figura 28 com uma lente de visualização no interior do dispositivo de guiamento;
[0065] A Figura 38 representa uma vista em elevação lateral do dispositivo de guiamento da Figura 28 com uma lente de visualização da Figura 37 no interior do dispositivo de guiamento;
[0066] A Figura 39 representa uma vista em perspectiva do dispo sitivo de guiamento da Figura 28 fixado ao olho, com uma lente de vi-sualização da Figura 37 no interior do dispositivo de guiamento;
[0067] A Figura 40 representa uma vista em perspectiva de outro dispositivo de guiamento exemplificador;
[0068] A Figura 41 representa uma outra vista em perspectiva do dispositivo de guiamento da Figura 40;
[0069] A Figura 42 representa uma vista lateral em seção trans versal do dispositivo de guiamento da Figura 40, tomada ao longo da linha 42-42 da Figura 40;
[0070] A Figura 43 representa uma vista em perspectiva do dispo sitivo de guiamento da Figura 40 com uma lente de visualização no interior do dispositivo de guiamento;
[0071] A Figura 44 representa uma vista em elevação lateral do dispositivo de guiamento da Figura 40 com uma lente de visualização da Figura 43 no interior do dispositivo de guiamento;
[0072] A Figura 45 representa uma vista em perspectiva de ainda um outro dispositivo de guiamento exemplificador;
[0073] A Figura 46 representa uma outra vista em perspectiva do dispositivo de guiamento da Figura 45;
[0074] A Figura 47 representa uma vista lateral em seção trans versal do dispositivo de guiamento da Figura 45, tomada ao longo da linha 47-47 da Figura 45;
[0075] A Figura 48 representa uma vista em perspectiva do dispo sitivo de guiamento da Figura 45 com uma lente de visualização no interior do dispositivo de guiamento;
[0076] A Figura 49 representa uma vista em elevação lateral do dispositivo de guiamento da Figura 45 com uma lente de visualização da Figura -43 no interior do dispositivo de guiamento;
[0077] A Figura 50 representa uma vista em perspectiva de um outro dispositivo de guiamento exemplificador fixado ao olho, e com uma lente de visualização acoplada no interior do dispositivo de guia- mento;
[0078] A Figura 51 representa uma vista lateral em seção trans versal do dispositivo de guiamento da Figura 50 fixado ao olho, com uma lente de visualização da Figura 50 no interior do dispositivo de guiamento;
[0079] A Figura 52A representa uma vista lateral em seção trans versal do olho da Figura 39, com uma agulha do instrumento da Figura 12 passada através de uma abertura do dispositivo de guiamento da Figura 28 e posicionada adjacente ao olho;
[0080] A Figura 52B representa uma vista lateral em seção trans versal do olho da Figura 39, com uma agulha da Figura 12 passada através de uma abertura do dispositivo de guiamento da Figura 28 e inserida no olho de forma a perfurar a esclera e coroide;
[0081] A Figura 52C representa uma vista lateral em seção trans versal do olho da Figura 39, com uma agulha da Figura 12 passada através de uma abertura da guia da agulha da Figura 28 e inserida no olho de forma a perfurar a esclera e coroide com a agulha dispensando uma bolha condutora sob visualização direta no lado do olho;
[0082] A Figura 53A representa uma vista lateral em seção trans versal detalhada do olho da Figura 39, com uma agulha da Figura 52A inserida no olho de forma a perfurar a esclera e coroide com a agulha dispensando uma bolha condutora sob visualização direta no lado do olho;
[0083] A Figura 53B representa uma vista lateral em seção trans versal detalhada do olho da Figura 39, com um microcateter estendido da agulha da Figura 52A na bolha condutora;
[0084] A Figura 53C representa uma vista lateral em seção trans versal do olho da Figura 39 com um microcateter da Figura 53B estendido ainda mais para o interior do espaço sub-retinal entre a coroide e a retina no fundo do olho; e
[0085] A Figura 53D representa uma vista lateral em seção trans versal do olho da Figura 39 com um microcateter da Figura 53B dispensando um agente terapêutico para o olho no espaço sub-retinal no fundo do olho.
[0086] Os desenhos não pretendem ser limitadores de modo al gum e contempla-se que várias modalidades da tecnologia podem ser executadas em uma variedade de outras maneiras, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos incorporados em anexo e formando uma parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente tecnologia e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia; entende- se, entretanto, que esta tecnologia não se limita precisamente às disposições mostradas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0087] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia não deve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia se tornarão evidentes aos versados na técnica com a descrição a seguir, que é por meio de ilustrações, um dos melhores modos contemplados para realização da tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem desconsiderar a invenção. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva.
[0088] É entendido adicionalmente que qualquer um ou mais den tre os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. que são descritos na presente invenção. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. descritos a seguir não devem ser vistos isoladamente um em relação ao outro. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[0089] Para maior clareza de descrição, os termos "proximal" e "distal" são aqui definidos em relação a um cirurgião ou outro operador que segura um instrumento cirúrgico que tem um atuador de extremidade cirúrgico distal. O termo "proximal" refere-se à posição de um elemento mais próximo ao cirurgião ou a outro operador, e o termo "distal" refere-se à posição de um elemento mais próximo ao atuador de extremidade cirúrgico do instrumento cirúrgico e ainda mais distante do cirurgião e do outro operador.
INSTRUMENTO EXEMPLIFICADOR COM RECURSO DE ARTICULAÇÃO DESLIZANTE
[0090] As Figuras 1 a 4 mostram um instrumento exemplificador (10) que é configurado para uso em um procedimento para a administração sub-retinal de um agente terapêutico em um olho de um paciente de uma abordagem supracoroidal. O instrumento (10) compreende uma cânula flexível (20), um corpo (40) e um componente deslizável (60). A cânula (20) se estende distalmente do corpo (40) e tem uma seção transversal geralmente retangular. A cânula (20) é geralmente configurada para suportar uma agulha (30) que é deslizável na cânula (20), conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[0091] No presente exemplo, a cânula (20) compreende um mate rial flexível como amido poliéter bloco (PEBA), que pode ser fabricado sob o nome comercial PEBAX. Obviamente, qualquer outro material adequado ou combinação de materiais pode ser usado. Além disso, no presente exemplo, cânula (20) tem uma dimensão de perfil em seção transversal de aproximadamente 2,0 mm por 0,8 mm, com um comprimento de aproximadamente 80 mm. Alternativamente, pode ser usada qualquer outra dimensão adequada.
[0092] Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a cânula (20) é flexível o suficiente para se conformar a estruturas e contornos específicos do olho do paciente, todavia, a cânula (20) tem resistência de coluna suficiente para permitir o avanço da cânula (20) entre a es- clera e a coroide do olho de um paciente sem deformação. Vários fatores podem contribuir para a flexibilidade adequada da cânula (20). Por exemplo, o durômetro do material usado para construir a cânula (20) distingue ao menos parcialmente a flexibilidade da cânula (20). Somente a título de exemplo, o material que é usado para formar a cânula (20) pode ter uma dureza Shore de aproximadamente 27D, aproximadamente 33D, aproximadamente 42D, aproximadamente 46D, ou qualquer outra dureza Shore adequada. Deve-se compreender que a dureza Shore pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 27D a aproximadamente 46D; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 33D a aproximadamente 46D; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 40D a aproximadamente 45D. O formato em seção transversal da cânula (20) pode também distinguir ao menos parcialmente a flexibilidade da cânula (20). Adicionalmente, a dureza da agulha (30) disposta na cânula (20) pode distinguir ao menos parcialmente a flexibilidade da cânula (20).
[0093] No presente exemplo, a flexibilidade da cânula (20) pode ser quantificada mediante o cálculo de uma rigidez à flexão para a cânula (20). A rigidez à flexão é calculada pelo produto do módulo elástico e do momento de inércia de área. Somente a título de exemplo, um material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode ter uma dureza Shore de D27, um módulo elástico (E) de 1,2x107 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10-14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 0,7x10-6 Nm2. Outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode ter uma dureza Shore de D33, um módulo elástico (E) de 2,1x107 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10- 14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 1,2x10-6 Nm2. Outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode ter uma dureza Shore de D42, um módulo elástico (E) de 7,7x107 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10-14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 4,3x10-6 Nm2. Outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode ter uma dureza Shore de D46, um módulo elástico (E) de 17,0x107 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10-14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 9,4x10-6 Nm2. Dessa forma, somente a título de exemplo, a rigidez à flexão da cânula (20) pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 0,7x10-6 Nm2 a aproximadamente 9,4x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 1,2x10-6 Nm2 a aproximadamente 9,4x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 7,5x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 6,0x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 3,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 5,0x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 4,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 5,0x10-6 Nm2.
[0094] No presente exemplo, a flexibilidade da cânula (20) pode também ser quantificada por meio da seguinte Fórmula: (1) δ= (FL A3)/48 EI
[0095] Na equação acima, a rigidez à flexão (EI) é calculada expe rimentalmente mediante a deflexão da cânula (20), que tem um alcance fixo (L), uma distância ajustada para render uma quantidade predeterminada de deflexão (δ). A quantidade de força (F) exigida para tal deflexão pode, então, ser registrada. Por exemplo, durante o uso de tal método, a cânula (20) pode ter um alcance de 0,06 m e pode ser defle- tida por uma dada distância. Somente a título de exemplo, um material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0188 N para alcançar uma deflexão de 0,0155 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 5,5x10-6 Nm2. Em outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0205 N para alcançar uma deflexão de 0,0135 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 6,8x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0199 N para alcançar uma deflexão de 0,0099 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 9,1x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0241 N para alcançar uma deflexão de 0,0061 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 1,8x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0190 N para alcançar uma deflexão de 0,0081 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 1,0x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0215 N para alcançar uma deflexão de 0,0114 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 8,4x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0193 N para alcançar uma deflexão de 0,0170 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 5,1x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0224 N para alcançar uma deflexão de 0,0152 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 6,6x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0183 N para alcançar uma deflexão de 0,0119 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 6,9x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0233 N para alcançar uma deflexão de 0,0147 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 7,1x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0192 N para alcançar uma deflexão de 0,0122, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 7,1x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula (20) pode exigir uma força de 0,0201 N para alcançar uma deflexão de 0,0201, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 4,5x10-6 Nm2. Dessa forma, somente a título de exemplo, a rigidez à flexão da cânula (20) pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 1,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 9,1x10-6 Nm2. Deve-se compreender que, em outros exemplos, a rigidez à flexão de cânula pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 0,7x10-6 Nm2 a aproximadamente 11,1x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 6,0x10-6 Nm2.
[0096] A agulha (30) pode ter uma rigidez à flexão que é diferente da rigidez à flexão da cânula (20). Somente a título de exemplo, a agulha (30) pode ser formada de um material de nitinol que tem um módulo elástico (E) de 7,9x1010 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 2,12x10-17 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 1,7x10-6 Nm2. Somente a título de exemplo, a rigidez à flexão de agulha (30) pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 0,5x10-6 Nm2 a aproximadamente 2,5x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 0,75x10-6 Nm2 a aproximadamente 2,0x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 1,25x10-6 Nm2 a aproximadamente 1,75x10- 6 Nm2.
[0097] Como pode ser visto nas Figuras 5 e 6, a cânula (20) com- preende dois lúmens laterais (22) e um lúmen central simples (24) estendendo-se longitudinalmente através da cânula (20) e terminando em uma extremidade distal chanfrada atraumática (26). Uma abertura lateral chanfrada (28) está situada próxima à extremidade distal chanfrada (26). Os lúmens laterais (22) contribuem para a flexibilidade da cânula (20). Embora os lúmens laterais (22, 24) sejam mostrados como estando abertos na extremidade distal chanfrada (26), deve-se compreender que, em alguns exemplos, os lúmens laterais (22, 24) podem opcionalmente estar fechados na extremidade distal chanfrada (26). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o lúmen central (24) é configurado para receber a agulha (30) e uma guia de agulha (80). Em algumas versões, uma fibra ótica (não mostrada) é também disposta no lúmen central (24) ao longo da agulha (30). Tal fibra ótica pode ser usada para fornecer iluminação e/ou de realimentação ótica.
[0098] A extremidade distal chanfrada (26) é geralmente chanfrada para fornecer uma separação entre as camadas de esclera e de coroi- de para permitir que a cânula (20) seja avançada entre tais camadas enquanto não inflige trauma às camadas de esclera ou de coroide. No presente exemplo, a extremidade distal chanfrada (26) é chanfrada em um ângulo de aproximadamente 15° em relação ao eixo longitudinal da cânula (20) no presente exemplo. Em outros exemplos, a extremidade distal chanfrada (26) pode ter um ângulo de chanfro dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 50°; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 40°; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 10° a aproximadamente 30°; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 10° a aproximadamente 20°.
[0099] Uma guia de agulha (80) é disposta no interior do lúmen (24) de tal modo que a extremidade distal da guia de agulha (80) fique em posição contígua à abertura lateral chanfrada (28). A guia de agulha (80) é geralmente configurada para direcionar uma agulha (30) para cima ao longo de um eixo de saída (ES) que está obliquamente orientado em relação ao eixo longitudinal (EL) da cânula (20) através da abertura chanfrada (28) da cânula (20). O guia de agulha (80) pode ser formado a partir de plástico, aço inoxidável e/ou qualquer(isquer) ou- tro(s) material(is) biocompatível(is) adequado(s). O formato do guia de agulha (80) é configurado para inserção no lúmen central (24). No presente exemplo, o guia de agulha (80) é preso ao lúmen central (24) por meio de um encaixe por pressão ou por interferência, embora em outros exemplos, adesivos e/ou mecanismos de travamento mecânico possam ser usados para prender o guia de agulha (80).
[00100] Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 6, o guia de agulha (80) define um lúmen interno (84) que é configurado para receber de modo deslizante a agulha (30). Em particular, lúmen interno (84) inclui a porção proximal geralmente reta (86) e uma porção distal curva (88). A porção proximal reta (86) corresponde ao eixo longitudinal (EL) da cânula (20), enquanto a porção distal curva (88) se curva para cima na direção contrária ao eixo longitudinal da cânula (20). A porção distal curva (88) do presente exemplo é curvada para direcionar a agulha (30) ao longo de um eixo de saída (ES) que se estende distalmente da cânula (20) em um ângulo de aproximadamente 7° a aproximadamente 9° em relação ao eixo longitudinal (EL) da cânula (20). Deve-se compreender que tal ângulo pode ser desejável de- fletir a agulha (30) em uma direção para assegurar a penetração de agulha na coroide (306) e para minimizar a possibilidade de a agulha (30) continuar abaixo da coroide (306) através do espaço supracoroi- dal (em oposição à penetração através da coroide (306)) e a possibilidade de perfuração retinal. Somente a título de exemplo, a porção distal curva (88) pode impelir a agulha (30) a sair da cânula (20) ao longo de um eixo de saída (ES) que é orientado em um ângulo dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 30° em relação ao eixo longitudinal (EL) da cânula (20); ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 20° em relação ao eixo longitudinal (EL) da cânula (20); ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 10° em relação ao eixo longitudinal (EL) da cânula (20).
[00101] A agulha (30) está na forma de uma cânula interna que tem uma extremidade distal aguda (32) e define um lúmen interno (34). A extremidade distal (32) do presente exemplo tem uma configuração de lanceta. Em algumas outras versões, a extremidade distal (32) tem uma configuração trichanfrada ou qualquer outra configuração conforme descrito no pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Ainda outras formas adequadas que a extremidade distal (32) pode assumir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. A agulha (30) do presente exemplo compreende uma agulha hipodérmica de nitinol que é dimensionada para liberar o agente terapêutico enquanto é pequena o suficiente para criar ferimentos autocurantes conforme a agulha (30) penetra em estruturas de tecido do olho do paciente, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Somente a título de exemplo, a agulha (30) pode ter calibre 35 com um diâmetro interno de 100 μm, embora outros tamanhos adequados possam ser usados. Por exemplo, o diâmetro externo da agulha (30) pode encontrar-se dentro da faixa de calibre 27 a calibre 45; ou, mais particularmente, dentro da faixa de calibre 30 a calibre 42; ou, mais particularmente, dentro da faixa de calibre 32 a calibre 39. Como outro exemplo meramente ilustrativo, o diâmetro interno da agulha (30) pode encon- trar-se dentro da faixa de aproximadamente 50 μm a aproximadamente 200 μm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 50 μm a aproximadamente 150 μm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 75 μm a aproximadamente 125 μm.
[00102] Novamente com referência às Figuras 1 e 2, o corpo (40) é geralmente conformado como um retângulo alongado com uma extremidade distal curva. O formato particular do corpo (40) que é mostrado é configurado para ser segurado por um operador. Alternativamente, o corpo (40) pode ser montado sobre um dispositivo de apoio ou braço robótico para facilitar o posicionamento do instrumento (10), conforme descrito na patente US no 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[00103] O conjunto de atuação (60) inclui um membro de atuação (62) e um membro de travamento (66). O membro de travamento (66) é fixável de modo removível à porção de engate do corpo (50), entre o corpo (40) e o membro de atuação (62). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o membro de travamento (66) carrega um espaço entre o corpo (40) e o membro de atuação (62) para evitar que o membro de atuação (62) avance distalmente em relação ao corpo (40). Entretanto, o membro de travamento (66) pode ser removido para seletivamente permitir que o membro de atuação (62) seja avançado dis- talmente em relação ao corpo (40).
[00104] As Figuras 2 a 4 mostram uma atuação exemplificadora do instrumento (10). Em particular, conforme pode ser visto na Figura 2, a agulha (30) é inicialmente retraída para a cânula (20) e o membro de travamento (66) é posicionado entre o corpo (40) e o membro de atuação (62), evitando, assim, o avanço do membro de atuação (62). Com o instrumento (10) nessa configuração, a cânula (20) pode ser posicionada em um olho de um paciente conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00105] Uma vez que a cânula (20) é posicionada em um olho de um paciente, um operador pode desejar avançar a agulha (30) em relação à cânula (20). Para avançar a agulha (30), um operador pode primeiramente remover o membro de travamento (66) puxando o membro de travamento (66) na direção contrária ao instrumento (10), conforme pode ser visto na Figura 3. Uma vez que o elemento de tra- vamento (66) é removido, o elemento de atuação (62) pode ser movido ou transladado em relação ao corpo (40) para avançar a agulha (30) em relação à cânula (20), como descrito no pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Ad-ministration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. O membro de atuação (62) do presente exemplo é apenas configurado para transladar a agulha (30) e não girar a agulha (30). Em outros exemplos, pode ser desejável girar a agulha (30). Consequentemente, exemplos alternativos podem incluir características no membro de atuação (62) para girar e transladar a agulha (30).
[00106] No presente exemplo, o avanço do membro de atuação (62) em contato com o corpo (40) conforme mostrado na Figura 4 corresponde ao avanço da agulha (30) para uma posição em relação à cânula (20) em uma quantidade predeterminada de penetração em um olho de um paciente. Em outras palavras, o instrumento (10) é configurado de modo que um operador apenas tenha que avançar o membro de atuação (62) em contato com o corpo (40) para posicionar adequadamente a agulha (30) em um olho de um paciente. Em alguns exemplos, a quantidade predeterminada de avanço da agulha (30) em relação à cânula (20) está entre aproximadamente 0,25 mm a aproxima- damente 10 mm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproxi-madamente 0,1 mm a aproximadamente 10 mm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2 mm a aproximadamente 6 mm; ou, mais particularmente, a aproximadamente 4 mm. Em outros exemplos, o contato entre o membro de atuação (62) e o corpo (40) pode não ter significância particular além do avanço máximo da agulha (30) em relação à cânula (20). Em vez disso, o instrumento (10) pode ser equipado com certas características de retroinformação tátil para indicar a um operador quando a agulha (30) foi avançada a certas distâncias predeterminadas em relação à cânula (20). Consequentemente, um operador pode determinar a profundidade desejada de penetração da agulha (30) no olho de um paciente com base na visualização direta de indícios no instrumento e/ou com retroinformação tátil do instrumento (10). Evidentemente, tais características de retroinformação tátil podem ser combinadas com o presente exemplo, conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
II. INSTRUMENTOS E CARACTERÍSTICAS ALTERNATIVOS EXEM- PLIFICADORES
[00107] Em alguns exemplos, pode ser desejável variar certos componentes ou características dos instrumentos descritos aqui. Por exemplo, pode ser desejável utilizar instrumentos similares ao instrumento (10) com mecanismos alternativos para atuar a agulha (30). Ainda em outros exemplos, pode ser desejável utilizar instrumentos similares ao instrumento (10) equipado com diferentes geometrias de cânula (20) ou de agulha (30). Instrumentos que têm as variações referidas acima podem ser desejáveis para diferentes procedimentos cirúrgicos, ou procedimentos cirúrgicos similares ao procedimento discutido acima, para encaixar estruturas de tecido que têm propriedades físicas variadas. Embora certos exemplos de variações sejam descri- tos aqui, deve-se compreender que os instrumentos descritos aqui podem incluir qualquer outra característica alternativa conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00108] A Figura 7 mostra um instrumento alternativo exemplifica- dor (2010) que é similar ao instrumento (10) descrito acima. Embora determinadas características e operabilidades do instrumento (2010) sejam descritas abaixo, deve-se compreender que, em adição ou em substituição do seguinte, o instrumento (2010) pode ser configurado e/ou operável de acordo com qualquer um dos ensinamentos do pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Assim como o instrumento (10), o instrumento (2010) do presente exemplo é geralmente usável no procedimento aqui descrito para liberar um fluido terapêutico de modo sub-retinal em um olho de um paciente a partir de uma abordagem supracoroidal. Deve-se com-preender, portanto, que o instrumento (2010) pode ser prontamente usado no lugar do instrumento (10) para realizar os procedimentos médicos aqui descritos. Como o instrumento (10), o instrumento (2010) desse exemplo compreende uma cânula (2020), um corpo (2040) e um conjunto de atuação (2100). A cânula (2020) inclui uma agulha de niti- nol (2030) que se estende através da mesma e é substancialmente igual à cânula (20) descrita acima. No presente exemplo, a cânula (2020) e a agulha (2030) são substancialmente idênticas à cânula (20) e à agulha (30) descritas acima.
[00109] A principal diferença entre o instrumento (10) e o instrumento (2010) é que o conjunto de atuação (2100) do instrumento (2010) é giratório em vez de ser deslizável. Adicionalmente, o instrumento (2010) inclui um conjunto de válvula (não mostrado) que é operável para mudar o estado de fluido da agulha (2030). O conjunto de atuação (2100) é geralmente operável para transladar o conjunto de válvula longitudinalmente para trasladar, desse modo, a agulha (2030) longitudinalmente em relação à cânula (2020) através da rotação de um membro do pegador (2110).
[00110] Quando o conjunto de atuação (2100) estiver na posição proximal, um operador pode girar o membro de pegador (2110) em um sentido anti-horário ou sentido horário. Se o membro de pegador (2110) for girado no sentido anti-horário, o membro de rotação (2110) irá meramente girar livremente. Para iniciar o avanço do conjunto de atuação (2100), do conjunto de válvula e da agulha (2030), um operador pode girar o membro do pegador (2110) no sentido horário. A rotação no sentido horário da alavanca do membro do pegador (2110) atuará para transladar o membro do pegador (2110) distalmente e, também, atuará para transladar o conjunto de válvula e a agulha (2030) distalmente. Um operador pode continuar a rotação em sentido horário do membro de pegador (2110) para direcionar a agulha (2030) para fora da extremidade distal da cânula (2020). Uma vez que a agulha (2030) tenha sido avançada para sua posição mais distal em relação à extremidade distal da cânula (2020), a rotação em sentido horário adicional do membro do pegador (2110) resultará simplesmente em rotação livre do membro do pegador (2110) devido ao deslizamento dos recursos da embreagem que são integrados ao conjunto de atuação (2100). Com a agulha (2030) na posição distal, o operador pode acionar o conjunto de válvulas para permitir a liberação do agente te-rapêutico através da agulha (2030) conforme descrito em mais detalhes abaixo.
[00111] Após o agente terapêutico ser liberado, o operador pode então desejar retrair a agulha (2030). A rotação em sentido anti-horário do membro do pegador (2110) provocará a translação proximal do conjunto de atuação (2100), do conjunto de válvula e da agulha (2030) em relação ao corpo (2040). Deve-se compreender que, conforme o conjunto de atuação (2100) é girado para atuar o conjunto de válvula, e a agulha (2030), o conjunto de válvula e a agulha (2030) permanecem estacionários substancialmente em modo giratório em relação ao corpo (2040). Deve-se também compreender que embora o membro de rotação (2110) do presente exemplo seja descrito como sendo manualmente girado, o membro de rotação (2110) pode ser girado por meio de um motor e/ou de alguma outra fonte motriz. Dessa forma, deve-se compreender que a translação da agulha (2030) pode ser acionada mecanicamente/eletricamente por um servomotor. A atuação de um servomotor pode ser controlada por um servocontrolador como será descrito em mais detalhes abaixo. Tal servocontrolador pode ser operado manualmente. Adicional ou alternativamente, tal controlador pode ser operado através de um computador atuando na retroinforma- ção do instrumento (2010) ou de qualquer outro componente aqui descrito.
III. MODELO DE MEDIÇÃO DE SUTURA EXEMPLIFICADOR
[00112] A Figura 8 mostra um modelo de medição de sutura exem- plificador (210) que pode ser usado em um procedimento fornecendo aplicação sub-retinal de um agente terapêutico a partir de uma abordagem supracoroidal, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Em geral, o modelo (210) é configurado para ser pressionado contra um olho de um paciente para estampar um padrão particular de pigmento sobre o olho do paciente. Deve-se compreender que a referência no presente documento à compressão do modelo (210) contra um olho de um paciente pode incluir, mas não necessariamente limitado a, compressão do modelo (210) diretamente contra a superfície da esclera (304) (por exemplo, após a conjuntiva ter sido abaixada ou deslocada de outro modo). O modelo (210) compreende um corpo rí- gido (220) e uma haste rígida (240). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o corpo (220) é geralmente contornado para corresponder à curvatura do olho de um paciente de modo que o corpo (220) possa ser comprimido ou colocado sobre ao menos uma porção do olho do paciente. O corpo (220) compreende uma porção de guia superior (222) e uma pluralidade de protuberâncias (230) estendendo-se distalmente de uma face de olho (224) do corpo (220).
[00113] A porção de guia superior (222) tem formato geralmente semicircular e é disposta no topo do corpo (220). O formato semicircular da porção de guia superior (222) tem um raio que corresponde à curvatura do limbo do olho de um paciente. Em outras palavras, a porção de guia superior (222) se curva proximalmente ao longo de um primeiro raio que corresponde a um raio de curvatura do globo ocular de um paciente; e para baixo (na direção do eixo longitudinal da haste (240)) ao longo de um segundo raio que corresponde a um raio de curvatura do limbo do olho do paciente. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a porção de guia superior (222) pode ser usada para posicionar apropriadamente o modelo (210) em relação ao limbo do olho do paciente. Consequentemente, qualquer pigmentação que pode ser depositada sobre um olho do paciente pelo modelo pode ser posicionada em relação ao limbo do olho do paciente.
[00114] As protuberâncias (230) são espaçadas uma distância predeterminada da porção de guia superior (222). Em particular, as protuberâncias (230) formam um padrão que pode corresponder a marcas relevantes para uso durante o método descrito abaixo. As protuberâncias (230) do presente exemplo compreendem quatro protuberâncias de laço de sutura (230a a 230h) e duas protuberâncias de escleroto- mia (230i, 230j). As protuberâncias de laço de sutura (230a a 320h) e as protuberâncias de esclerotomia (230i, 230j) se estendem para fora do corpo (220) uma distância igual de modo que as protuberâncias (230) mantenham coletivamente a curvatura definida pelo corpo (220). Em outras palavras, as pontas das protuberâncias (230a a 230j) estão todas ao longo de um plano curvo que é definido por um raio de curvatura que complementa o raio de curvatura do globo ocular do paciente. As pontas das protuberâncias (230a a 230j) são arredondadas e atraumáticas de modo que as protuberâncias (230a a 230j) possam ser pressionadas contra o olho sem danificar a esclera ou outras porções do olho do paciente.
[00115] A haste (240) se estende proximalmente do corpo (220). A haste (240) é configurada para permitir que um operador segure o modelo (210) e manipule o corpo (220). No presente exemplo, a haste (240) forma uma peça única com o corpo (220). Em outros exemplos, a haste (240) pode ser fixável de modo seletivo ao corpo por meio de fixação mecânica como um acoplamento rosqueado ou um encaixe mecânico por pressão, etc. Em algumas versões, pode ser apresentado a um operador um kit que compreende uma haste (240) e uma pluralidade de corpos (220). Os corpos (220) podem ter diferentes curvaturas para corresponder a diferentes globos oculares que têm diferentes raios de curvatura. O operador pode selecionar, dessa forma, um corpo adequado (220) do kit baseado na anatomia do paciente particular antes do operador; e o operador pode, então, prender o corpo selecionado (220) à haste (240). Embora não mostrado, deve-se compreender que a extremidade proximal da haste (240) pode incluir adicio-nalmente uma pega em T, um pegador ou outra característica de pre- ensão para permitir que um operador segure mais prontamente a haste (240).
[00116] Em um uso exemplificador, as protuberâncias de laço de sutura (232) e as protuberâncias de esclerotomia (234) correspondem, cada uma, a uma porção particular do método descrito abaixo. Em particular, antes de, ou durante o método descrito abaixo, um operador pode revestir as protuberâncias (230) com um pigmento ou tinta bio- compatível mediante a compressão das protuberâncias (230) sobre uma almofada de pigmento ou tinta (250), mediante a escovação do pigmento ou tinta sobre a protuberâncias (230) ou por meio de outro tipo de aplicação do pigmento ou tinta às protuberâncias (230). Uma vez que as protuberâncias (230) tenham recebido o pigmento ou tinta, um operador pode marcar um olho de um paciente mediante a compressão das protuberâncias (230) de modelo (210) sobre o olho do paciente, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Uma vez que o modelo (210) é removido de um olho de um paciente, o pigmento de protuberâncias pode permanecer aderido ao olho para marcar pontos particulares de interesse, conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
IV. MÉTODO EXEMPLIFICADOR PARA APLICAÇÃO SUB-RETINAL DE AGENTE TERAPÊUTICO A PARTIR DE UMA ABORDAGEM SU- PRACOROIDAL
[00117] As Figuras 9A a 11C mostram um procedimento exemplifi- cador para aplicação sub-retinal de agente terapêutico a partir de uma abordagem supracoroidal usando o instrumento (10) descrito acima. Deve-se compreender, entretanto, que o instrumento (2010) pode ser prontamente usado em adição ou em vez do instrumento (10) no procedimento descrito acima. Somente a título de exemplo, o método descrito aqui pode ser empregado para tratar degeneração macular e/ou outras afecções oculares. Embora o procedimento descrito aqui seja discutido no contexto do tratamento de degeneração macular relacionada à idade, deve-se compreender que não é prevista ou implicada nenhuma limitação. Por exemplo, em alguns procedimentos alternativos meramente exemplificadores, as mesmas técnicas descritas aqui podem ser usadas para tratar retinite pigmentosa, retinopatia diabética e/ou outras afecções oculares. Adicionalmente, deve-se com- preender que o procedimento descrito aqui pode ser usado para tratar degeneração macular relacionada à idade seca ou úmida.
[00118] Conforme pode ser visto na Figura 9A, o procedimento começa com um operador imobilizando o tecido que circunda um olho do paciente (301) (por exemplo, as pálpebras) com o uso de um espéculo (312) e/ou qualquer outro instrumento adequado para imobilização. Embora a imobilização é descrita aqui com referência ao tecido que circunda o (301), deve-se compreender que o próprio olho (301) pode permanecer livre para movimentar-se. Uma vez que o tecido que circunda o olho (301) foi imobilizado, uma porta de lustre de olho (314) é inserida no olho (301) para fornecer iluminação intraocular quando o interior do olho (301) é visto através da pupila. No presente exemplo, a porta de lustre de olho (314) é posicionada no quadrante mediano inferior de modo que uma esclerotomia de quadrante temporal superior possa ser realizada. Conforme pode ser visto na Figura 10A, a porta de lustre de olho (314) é posicionada para direcionar luz sobre a parte interna do olho (314) para iluminar ao menos uma porção da retina (por exemplo, incluindo ao menos uma porção da mácula). Conforme será compreendido, tal iluminação corresponde a uma área de olho (301) que é o alvo para a liberação de agente terapêutico. No presente exemplo, apenas a porta de lustre (314) é inserida nesse estágio, sem ainda inserir uma fibra óptica (315) na porta (314). Em algumas outras versões, uma fibra óptica (315) pode ser inserida na porta de lustre (314) nesse estágio. Em qualquer um dos casos, um microscópio pode, opcionalmente, ser utilizado para inspeção visual do olho para confirmar o posicionamento apropriado da porta de lustre de olho (314) em relação ao sítio alvo. Em alguns exemplos, a região alvo pode ser identificada por meio de uma carência relativa de pigmentação retinal. Embora a Figura 9A mostre um posicionamento particular da porta de lustre de olho (314), deve-se compreender que a porta de lustre de olho (314) pode ter qualquer outro posicionamento conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00119] Uma vez que a porta de lustre de olho (314) foi posicionada, a esclera (304) pode ser acessada mediante a dissecção da conjuntiva por meio de incisão de uma aba na conjuntiva e puxando a aba posteriormente. Após concluída tal dissecção, a superfície exposta (305) da esclera (304) pode, opcionalmente, ser branqueada com o uso de uma ferramenta de cauterização para minimizar o sangramen- to. Uma vez concluída a dissecção de conjuntiva, a superfície exposta (305) da esclera (304) pode, opcionalmente, ser seca com o uso de um WECK-CEL ou outro dispositivo absorvente adequado. O modelo (210), descrito acima, pode, então, ser usado para marcar o olho (301). Conforme pode ser visto na Figura 9B, o modelo (210) é posicionado para alinhar-se ao limbo do olho (301). Um operador pode aplicar uma força de luz ao modelo (210) para aplicar pigmento ao olho (301). O modelo (210) é, então, removido, deixando pigmento aderido à superfície exposta (305) da esclera (304) para fornecer um guia visual (320) para um operador, conforme pode ser visto na Figura 9C. Um operador pode, então, usar o guia visual (320) para fixar um conjunto de laço de sutura (330) e para realizar uma esclerotomia. O guia visual (320) compreende um conjunto de marcadores de laço de sutura (321, 322, 323, 324, 325, 326, 327) e um par de marcadores de es- clerotomia (329).
[00120] A Figura 9D mostra um conjunto de laço de sutura completo (330). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o conjunto de laço de sutura (330) é geralmente configurado para guiar a cânula (20) do instrumento (10) através de uma esclerotomia e para o olho (301). Um procedimento exemplificador que pode ser empregado para criar o conjunto de laço de sutura (330) que é mostrado na Figura 9D, é descrito no pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Uma vez que o conjunto de laço de sutura (330) foi fixado ao olho (301), uma esclerotomia pode ser realizada no olho (301). Conforme visto na Figura 9E, o olho (301) é cortado entre marcadores de esclerotomia (329) com o uso de um bisturi convencional (313) ou outro instrumento de corte adequado. Embora os marcadores de esclerotomia (329) sejam mostrados como compreendendo dois pontos distintos, deve-se compreender que, em outros exemplos, os marcadores (329) podem compreender qualquer outro tipo de marcações como uma linha sólida, pontilhada ou tracejada. O procedimento de esclerotomia forma uma pequena incisão (316) através da esclera (304) do olho (301). Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 10B, a esclerotomia é realizada com cuidado particular para evitar a penetração da coroide (306). Dessa forma, o procedimento de esclerotomia fornece acesso ao espaço entre a esclera (304) e a coroide (306). Uma vez que a incisão (316) é feita no olho (301), uma dissecção romba pode, opcionalmente, ser realizada para separar localmente a esclera (304) da coroide (306). Tal dissecção pode ser realizada com o uso de um pequeno instrumento alongado rombo, conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00121] Com o procedimento de esclerotomia realizado, um operador pode inserir a cânula (20) do instrumento (10) através da incisão (316) e no espaço entre a esclera (304) e a coroide (306). Conforme pode ser visto na Figura 9F, a cânula (20) é direcionada através dos laços de guia (336) do conjunto de laço de sutura (330) e da incisão (316). Conforme descrito acima, os laços de guia (336) podem estabilizar a cânula (20). Adicionalmente, os laços de guia (336) mantêm a cânula (20) em uma orientação geralmente tangencial em relação à incisão (316). Tal orientação tangencial pode reduzir o trauma conforme a cânula (20) é guiada através da incisão (316) para estabilizar a cânula (20) e para evitar danos ao tecido circundante. Conforme a cânula (20) é inserida na incisão (316) através dos laços de guia (336), um operador pode usar um fórceps ou outros instrumentos para guiar adicionalmente a cânula (20) ao longo de uma trajetória atraumática. Evidentemente, o uso de fórceps ou outros instrumentos é meramente opcional, e pode ser omitido em alguns exemplos. Embora não mostrado, deve-se compreender que, em alguns exemplos, a cânula (20) pode incluir um ou mais marcadores sobre a superfície da cânula (20) para indicar várias profundidades de inserção. Embora meramente op-cional, tais marcadores podem ser desejáveis para auxiliar um operador na identificação da propriedade apropriada de inserção conforme a cânula (20) é guiada ao longo de uma trajetória atraumática. Por exemplo, o operador pode visualmente observar a posição de tais marcadores em relação aos laços de guia (336) e/ou em relação à incisão (316) como uma indicação da profundidade na qual a cânula (20) é inserida no olho (301). Somente a título de exemplo, tal marcador pode corresponder a uma profundidade de aproximadamente 6 mm de inserção da cânula (20).
[00122] Uma vez que a cânula (20) é ao menos parcialmente inserida no olho (301), um operador pode inserir uma fibra óptica (315) na porta de lustre de olho (314) visto que a fibra (315) ainda não foi inserida nesse estágio. Com a porta de lustre de olho (314) no lugar e montada com a fibra óptica (315), um operador pode ativar a porta de lustre de olho (314) mediante o direcionamento de luz através da fibra óptica (315) para fornecer iluminação do olho (301) e, assim, visualizar o interior do olho (301). Ajustes adicionais ao posicionamento da cânula (20) podem, opcionalmente, ser realizados nesse ponto para asse- gurar o posicionamento apropriado em relação à área de atrofia geográfica da retina (308). Em alguns casos, o operador pode desejar girar o olho (301), como puxando as suturas (334, 339), para direcionar a pupila do olho (301) na direção do operador a fim de otimizar a visualização do interior do olho (301) através da pupila.
[00123] As Figuras 9G e 10C-10D mostram a cânula (20) conforme a mesma é guiada entre a esclera (304) e a coroide (306) para o sítio de liberação do agente terapêutico. No presente exemplo, o sítio de liberação corresponde a uma região geralmente posterior do olho (301) adjacente a uma área de atrofia geográfica da retina (308). Em particular, o sítio de liberação do presente exemplo é superior à mácula, no espaço potencial entre a retina neurossensorial e a camada de epitélio pigmentar retiniano. A Figura 9G mostra o olho (301) sob visualização direta através de um microscópio direcionado através da pupila do olho (301), com a iluminação fornecida através da fibra (315) e da porta (314). Conforme pode ser visto, a cânula (20) é ao menos parcialmente visível através de uma retina (308) e da coroide (306) de olho (301). Dessa forma, um operador pode rastrear a cânula (20) conforme a mesma é avançada através do olho (301) da posição mostrada na Figura 10C para a posição mostrada na Figura 10D. Tal rastre- amento pode ser melhorado em versões em que uma fibra óptica (34) é usada para emitir luz visível através da extremidade distal da cânula (20).
[00124] Uma vez que a cânula (20) foi avançada para o sítio de liberação conforme mostrado na Figura 10D, um operador pode avançar a agulha (30) do instrumento (10) conforme descrito acima em relação às Figuras 3 a 4. Conforme pode ser visto nas Figuras 9H a 9I, 10E e 11A, a agulha (30) é avançada em relação à cânula (20) de modo que a agulha (30) perfure através da coroide (306) sem penetrar a retina (308). Imediatamente antes da penetração da coroide (306), a agulha (30) pode aparecer sob visualização direta como "flexionando" a superfície da coroide (306), conforme pode ser visto na Figura 9H. Em outras palavras, a agulha (30) pode deformar a coroide (306) empurrando-se para baixo a coroide, fornecendo uma aparência similar a uma vara de barraca deformando o teto de uma barraca. Tal fenômeno visual pode ser usado por um operador para identificar se a coroide (306) está para ser perfurada e o local de qualquer eventual perfuração. A quantidade particular de avanço da agulha (30) suficiente para iniciar a "flexão" e a perfuração subsequente da coroide (306) pode ser qualquer quantidade adequada conforme pode ser determinado por inúmeros fatores como, sem limitação, anatomia geral do paciente, anatomia local do paciente, preferência do operador e/ou outros fato-res. Conforme descrito acima, uma faixa meramente exemplificadora de avanço da agulha (30) pode ser entre aproximadamente 0,25 mm e aproximadamente 10 mm; ou, mais particularmente, entre aproximadamente 2 mm e aproximadamente 6 mm.
[00125] No presente exemplo, após o operador ter confirmado que a agulha (30) foi avançou apropriadamente por meio da visualização do efeito de flexão descrito acima, o operador infunde uma solução salina equilibrada (BSS) ou outra solução similar conforme a agulha (30) é avançada em relação à cânula (20). Tal solução BSS pode formar uma bolha condutora (340) à frente da agulha (30) conforme a agulha (30) é avançada através da coroide (306). A bolha condutora (340) pode ser desejável por duas razões. Primeiramente, conforme mostrado nas Figuras 9I, 10F e 11B, a bolha condutora (340) pode fornecer um indicador visual adicional para um operador para indicar quando a agulha (30) estiver apropriadamente posicionada no sítio de liberação. Em segundo lugar, a bolha condutora (340) pode fornecer uma barreira entre a agulha (30) e a retina (308) uma vez que a agulha (30) penetrou a coroide (306). Tal barreira pode empurrar a parede retinal para fora (conforme se pode observar melhor nas Figuras 10F e 11B), minimizando, assim, o risco de perfuração retinal conforme a agulha (30) é avançada no sítio de liberação. Em algumas versões, um pedal é atuado a fim de direcionar a bolha condutora (340) para fora da agulha (30). Alternativamente, outras características adequadas que podem ser usadas para direcionar a bolha condutora (340) para fora da agulha (30) ficarão evidentes para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00126] Uma vez que um operador visualiza a bolha condutora (340), um operador pode interromper a infusão de BSS, deixando um bolso de fluido conforme pode ser visto nas Figuras 9I, 10F e 11B. Posteriormente, um agente terapêutico (341) pode ser infundido mediante a atuação de uma seringa ou outro dispositivo de liberação de fluido conforme descrito acima em relação ao instrumento (10). O agente terapêutico particular (341) liberado pode ser qualquer agente terapêutico adequado configurado para tratar uma afecção ocular. Alguns agentes terapêuticos adequados meramente exemplificadores podem incluir, mas não estão necessariamente limitados a, fármacos que têm moléculas menores ou maiores, solução celulares terapêuticas, certas soluções de terapia gênica e/ou qualquer outro agente te-rapêutico adequado conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. Somente a título de exemplo, o agente terapêutico (341) pode ser fornecido de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da patente no US 7.413.734, intitulada "Treatment of Retinitis Pigmentosa with Human Umbilical Cord Cells", concedida em 19 de agosto de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[00127] No presente exemplo, a quantidade do agente terapêutico (341) que é, por fim, liberado para o sítio de liberação é aproximadamente 50 μl, embora qualquer outra quantidade adequada possa ser liberada. Em algumas versões, um pedal é atuado a fim de direcionar o agente (341) para fora da agulha (30). Alternativamente, outras características adequadas que podem ser usadas para direcionar o agente (341) para fora da agulha (30) ficarão evidentes para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. A liberação do agente terapêutico pode ser visualizada por uma expansão da bolsa de fluido conforme pode ser visto nas Figuras 9J, 10G e 11C. Conforme mostrado, o agente terapêutico (341) essencialmente se mistura com o fluido da bolha condutora (340) conforme o agente terapêutico (341) é injetado no espaço surpracoroidal.
[00128] Uma vez que a liberação é concluída, a agulha (20) pode ser retraída mediante o deslizamento do conjunto de atuação (60) pro- ximalmente em relação ao corpo (40); e a cânula (30) pode, então, ser retirada do olho (301). Deve-se compreender que, devido ao tamanho da agulha (20), o sítio onde a agulha (20) penetrou através da coroide (306) é autocurante, de modo que não seja necessário nenhuma etapa adicional para vedar o sítio de liberação através da coroide (306). O conjunto de aço de sutura (330) e o lustre (314) podem ser removidos e a incisão (316) na esclera (304) pode ser fechada com o uso de qualquer técnica convencional adequada.
[00129] Conforme observado acima, o procedimento supracitado pode ser executado para tratar um paciente que tem degeneração macular. Em alguns desses casos, o agente terapêutico (341) que é liberado pela agulha (20) pode compreender células que são derivadas do umbigo pós-parto e pela placenta. Conforme observado acima e somente a título de exemplo, o agente terapêutico (341) pode ser fornecido de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da patente no US 7.413.734, intitulada "Treatment of Retinitis Pigmentosa with Human Umbilical Cord Cells", concedida em 19 de agosto de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Alternativamen- te, a agulha (20) pode ser usada para liberar qualquer outra substância ou substâncias adequadas, além de ou no lugar daquelas descritas na patente US n° 7.413.734 e/ou em outro lugar no presente documento. Somente a título de exemplo, o agente terapêutico (341) pode compreender vários tipos de fármacos incluindo, sem limitação, a pequenas moléculas, grandes moléculas, células e/ou terapias gênicas. Deve-se entender também que a degeneração macular é apenas um exemplo meramente ilustrativo de uma afecção que pode ser tratada através do procedimento descrito aqui. Outras afecções biológicas que podem ser resolvidas com o uso dos instrumentos e procedimentos descritos aqui ficarão evidentes para os versados na técnica.
V. INSTRUMENTO EXEMPLIFICADOR COM MICROCATETER
[00130] Em alguns casos, pode ser desejável variar certos componentes ou características de instrumentos aqui descritos de modo a variar a técnica para aplicação de agente terapêutico no espaço sub- retinal de um olho. Em alguns exemplos, pode ser ainda desejável variar certas etapas ou características dos procedimentos cirúrgicos aqui descritos. Por exemplo, pode ser desejável variar os procedimentos cirúrgicos aqui descritos por meio do uso de instrumentos similares aos instrumentos (10, 2010) com recursos configurados de modo a limitar a necessidade de cortar o olho usando um bisturi ou outro instrumento de corte conforme descrito acima. Instrumentos que têm as variações referidas acima podem ser desejáveis para diferentes procedimentos cirúrgicos, ou procedimentos cirúrgicos similares ao pro-cedimento discutido acima, para encaixar estruturas de tecido que têm propriedades físicas variadas. Embora certos exemplos de variações sejam descritos aqui, deve-se compreender que os instrumentos descritos aqui podem incluir qualquer outra característica alternativa conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
A. INSTRUMENTO EXEMPLIFICADOR COM MICROCATETER COM DESLIZAMENTO MANUAL
[00131] A Figura 12 mostra um instrumento exemplificador (400) que é configurado para uso em um procedimento para a administração sub-retinal de um agente terapêutico em um olho de um paciente. O instrumento (400) compreende uma agulha (420), um corpo (440) e um microcateter (460). A agulha (420) estende-se distalmente do corpo (440). A agulha (420) é geralmente configurada para suportar um microcateter (460), conforme será descrito em mais detalhes abaixo. Também conforme será descrito em mais detalhes abaixo, a agulha (420) possui resistência de coluna suficiente para permitir a perfuração e o avanço da agulha (420) através da esclera e coroide para o espaço sub-retinal de um olho de um paciente sem deformação. A agulha (420) possui uma extremidade distal aguda (422) e define um lúmen interno (não mostrado) que se estende longitudinalmente através da agulha (420). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o lú- men da agulha (420) é configurado para receber de maneira deslizante o microcateter (460).
[00132] A extremidade distal aguda (422) é configurada para fornecer perfuração e penetração das camadas de esclera e da coroide para possibilitar que a agulha (420) seja avançada através de tais camadas para o espaço sub-retinal enquanto não inflige outros traumas incidentais às camadas da esclera ou da coroide. A extremidade distal (422) do presente exemplo tem uma configuração de lanceta. Em algumas outras versões, a extremidade distal (422) tem uma configuração tri-chanfrada ou qualquer outra configuração conforme descrito no pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Ainda outras formas adequadas que a extremidade distal (422) pode assumir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. A agulha (420) do presente exemplo compreende uma agulha hipodérmica de aço inoxidável que é dimensionada para receber o microcateter (460) enquanto é pequena o suficiente para minimizar traumas incidentais conforme a agulha (420) penetra nas estruturas do tecido do olho do paciente, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Somente a título de exemplo, a agulha (420) pode ser de calibre 23, embora outros tamanhos adequados possam ser usados.
[00133] O corpo (440) tem geralmente um formato de T que se projeta para fora com uma porta de fluidos (442). O formato particular do corpo (440) que é mostrado é configurado para ser segurado por um operador. Alternativamente, o corpo (440) pode ser montado sobre um dispositivo ou braço de apoio para facilitar o posicionamento do instrumento (400), conforme descrito no pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. A porta de fluidos (442) fornece acesso de fluidos para o interior do corpo (440). No presente exemplo, uma linha de suprimento de fluido (444) é acoplada com a porta de fluidos (442) e configurada para fornecer fluido para o interior do corpo (440). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a agulha (420) está em comunicação de fluidos com o interior do corpo (440) de tal modo que o fluido (por exemplo, Healon® OVD produzido pela Abbott Medical Optics) fornecido através da linha de suprimento de fluido (444) é transmitido à extremidade distal da agulha (420) através de um lúmen formado no interior da agulha (420).
[00134] Uma porção proximal do corpo (440) inclui um grampo anular (446). O grampo anular (446) fornece acesso ao interior do corpo (440). O grampo anular (446) é configurado para receber de forma deslizante o microcateter (460), de modo que o microcateter (460) possa ser passado através do grampo anular (446) para o interior do corpo (440). Uma porção do microcateter (460) é exposta em relação ao grampo anular (446), de tal modo que um operador possa engatar e transladar manualmente o microcateter (460). O grampo anular (446) inclui um elemento vedante (por exemplo, uma junta de vedação ou anel de vedação, etc.) (não mostrados), que permite a translação de microcateter (460) no interior e em relação ao grampo anular (446) ao mesmo tempo em que impede o vazamento inadvertido de fluido do interior do corpo (440). A agulha (420) é configurada de modo a receber de maneira deslizante o microcateter (460). O microcateter (460) é, dessa forma, configurado para passar através do grampo anular (446), através do interior do corpo (440) e dentro do lúmen da agulha (420). A agulha (420) do presente exemplo é dimensionada de tal modo que, mesmo com o microcateter (460) posicionado no interior do lúmen da agulha (420), o fluido possa passar através da agulha (420) em torno do microcateter (460). O microcateter (460) pode ser transladado manualmente no interior e em relação à agulha (420). Por exemplo, o mi- crocateter (460) pode ser transladado distalmente em relação à agulha (420) a um ponto onde o microcateter (460) se estende distalmente a partir da extremidade distal da agulha (420).
[00135] Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, com a agulha (420) posicionada de tal modo que a extremidade distal da agulha (420) está no interior do espaço sub-retinal, o microcateter (460) pode ser avançado distalmente de uma extremidade distal da agulha (420), entre a coroide e a retina de um olho do paciente, para uma posição no fundo dos olhos. Este avanço do microcateter (460) é realizado por um operador girando manualmente microcateter (460). O mi- crocateter (460) é flexível o suficiente para se conformar a estruturas e contornos específicos do olho do paciente, todavia, o microcateter (460) tem resistência de coluna suficiente para permitir o avanço do microcateter (460) entre a coroide e a retina de um olho do paciente sem deformação. A agulha (420) é geralmente configurada para direcionar o microcateter (460) ao longo de um eixo de saída que é angularmente orientado obliquamente em relação ao eixo longitudinal da agulha (420). Deve-se compreender que tal ângulo pode ser desejável para desviar o microcateter (460) em uma direção para assegurar que o microcateter (460) continue abaixo da retina (308) através do espaço sub-retinal (em oposição a penetrar na retina (308)) e para evitar a pe-netração do microcateter (460) através da retina (308).
[00136] Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o micro- cateter (460) define um lúmen interno (não mostrado). Com o microca- teter (460) posicionado no fundo do olho do paciente, o lúmen do mi- crocateter (460) é configurado para possibilitar o fluxo de fluido (por exemplo, um agente terapêutico) através do microcateter (460) para a extremidade distal do microcateter (460) de modo a aplicar o fluido ao olho do paciente. Uma vez que o fluido tenha sido aplicado no fundo do olho, o microcateter (460) pode ser puxado proximalmente de volta para a extremidade distal da agulha (420). Esta translação proximal do microcateter (460) é realizada por um operador girando manualmente o microcateter (460). Também conforme será descrito em mais detalhes abaixo, com referência às Figuras 53B a 53D, o microcateter (460) inclui um elemento de iluminação que é configurado para auxiliar no rastreamento e posicionamento do microcateter (460) dentro do olho do paciente.
B. INSTRUMENTO EXEMPLIFICADOR COM ATUADOR DE CONJUNTO DE ENGRENAGEM PARA CONTROLAR O MICROCATETER
[00137] As Figuras 13 a 20B mostram um instrumento alternativo exemplificador (500) que é similar ao instrumento (400) descrito acima. Embora determinadas características e operabilidades do instrumento (500) sejam descritas abaixo, deve-se compreender que, em adição ou em substituição do seguinte, o instrumento (500) pode ser configurado e/ou operável de acordo com qualquer um dos ensinamentos do pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Assim como o instrumento (400), o instrumento (500) do presente exemplo é geralmente usável no procedimento aqui descrito para liberar um fluido terapêutico de modo sub-retinal em um olho de um paciente. Deve-se compreender, portanto, que o instrumento (500) pode ser prontamente usado no lugar do instrumento (400) para realizar os procedimentos médicos aqui descritos. Como o instrumento (400), o instrumento (500) desse exemplo compreende uma agulha (520), um corpo (540) e um microcateter (560). A agulha (520) com-preende uma agulha hipodérmica de aço inoxidável que é substancialmente a mesma agulha (420) descrita acima. No presente exemplo, a agulha (520) e o microcateter (560) são substancialmente idênticos à agulha (420) e ao cateter (460) descritos acima.
[00138] A agulha (520) estende-se distalmente do corpo (540). A agulha (520) é geralmente configurada para suportar um microcateter (560), conforme será descrito em mais detalhes abaixo. Também conforme será descrito em mais detalhes abaixo, a agulha (520) possui resistência de coluna suficiente para permitir a perfuração e o avanço da agulha (520) através da esclera e coroide para o espaço sub-retinal de um olho de um paciente sem deformação. A agulha (520) inclui a porção proximal geralmente reta (520A) e uma porção distal curvada (888). A porção distal curvada (520B) do presente exemplo é flexionada para melhorar a ergonomia do instrumento (500), possibilitando que o operador insira a agulha (520) em um ângulo adequado em relação ao olho, sem ter que manter o instrumento em um ângulo incômodo em relação ao operador. Deve-se compreender que tal ângulo pode ser desejável para desviar o microcateter (560) em direção a assegurar que o microcateter (560) continue abaixo da retina (308) através do espaço sub-retinal e para evitar a penetração do microcateter (560) através da retina (308).
[00139] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 20A a 20B, a agulha (520) possui uma extremidade distal aguda (522) e define um lúmen interno (524) que se estende através da agulha (520). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o lúmen (524) da agulha (520) é configurado para receber de maneira deslizante o microcateter (560). A extremidade distal aguda (522) é configurada para fornecer a perfuração das camadas de esclera e da coroide para possibilitar que a agulha (520) seja avançada através de tais camadas para o espaço sub-retinal enquanto não inflige outros traumas incidentais às camadas da esclera ou da coroide. A extremidade distal (522) do presente exemplo tem uma configuração de lanceta. Em algumas outras versões, a extremidade distal (522) tem uma configuração tri-chanfrada ou qualquer outra configuração conforme descrito no pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Supracho- roidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Ainda outras formas adequadas que a extremidade distal (522) pode assumir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. A agulha (520) do presente exemplo compreende uma agulha hipodérmica de aço inoxidável que é dimensionada para receber o microcateter (560) enquanto é pequena o suficiente para minimizar traumas incidentais conforme a agulha (520) penetra nas estruturas do tecido do olho do paciente, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Somente a título de exemplo, a agulha (520) pode ser de calibre 23, embora outros tamanhos adequados possam ser usados.
[00140] O corpo (540) tem geralmente formato alongado e inclui uma porta de fluidos (542) se projetando para fora se estendendo a partir de uma porção distal de corpo (540). O formato particular do corpo (540) que é mostrado é configurado para ser segurado por um operador. Alternativamente, o corpo (540) pode ser montado sobre um dispositivo ou braço de apoio para facilitar o posicionamento do instrumento (500), conforme descrito no pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Ad-ministration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Conforme se pode observar melhor nas Figuras 17 e 20A a 20B, a porta de fluidos (542) fornece acesso de fluidos para o interior (541) do corpo (540). No presente exemplo, uma linha de suprimento de fluido (não mostrada) pode ser acoplada com a porta de fluidos (542) e configurada para fornecer fluido para o interior (541) do corpo (540). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a agulha (520) está em comunicação de fluidos com o interior (541) do corpo (540) de tal modo que o fluido (por exemplo, Healon® OVD produzido pela Abbott Medical Optics) fornecido através da linha de suprimento de fluido seja transmitido à extremidade distal da agulha (520) através do lúmen (524) formado no interior da agulha (520).
[00141] A diferença primária entre o instrumento (400) e o instrumento (500), é que o instrumento (500) inclui um conjunto de engrenagens (580) que é configurado para controlar a translação do microcate- ter (560) em relação à agulha (520). O corpo (540) inclui um deslizador (550) que é disposto de forma deslizante dentro de um orifício cilíndrico (546) formado na porção proximal do corpo (540). O deslizador (550) é operável para transladar longitudinalmente no interior do orifí- cio cilíndrico (546) entre uma posição longitudinal proximal (Figura 20A) e uma posição longitudinal distal (Figura 20B). O corpo (540) inclui um pino (548) posicionado no interior de uma fenda alongada (552) formada em uma superfície inferior do deslizador (550) (Figura 19). O pino (548) é operável para limitar a translação longitudinal do deslizador (550) com base no comprimento da fenda longitudinal (552).
[00142] O conjunto de engrenagens (580) inclui um par de elementos giratórios (582, 584). O membro giratório (582) inclui um par de engrenagens (586, 588) posicionadas em extremidades opostas do membro giratório (582). O membro giratório (582) é parcialmente exposto em relação ao corpo (540) de tal modo que um operador possa engatar o membro giratório (582) usando seus dedos ou polegar, de modo a provocar a rotação do membro giratório (582). O membro giratório (584) inclui uma engrenagem alongada (583), a qual estende substancialmente o comprimento do membro giratório (584). Os dentes das engrenagens (586, 588) do membro giratório (582) engatam os dentes da engrenagem (583) do membro giratório (584), de modo que a rotação do membro giratório (582) provoque a rotação do membro giratório correspondente (584). O membro giratório (582) é giratório em torno de um eixo que é perpendicular ao eixo longitudinal do corpo (540);
[00143] Conforme se pode observar melhor na Figura 18, o desliza- dor (550) inclui uma pluralidade de dentes de engrenagem (558) estendendo-se longitudinalmente ao longo de um comprimento do desli- zador (550). Os dentes (558) do deslizador (550) se engatam nos dentes da engrenagem (583) de membro giratório (584) em uma relação de cremalheira e pinhão. Dessa forma, a rotação do membro giratório (584) provoca a translação longitudinal do deslizador (550) entre a posição longitudinal proximal (figura 20a) e a posição longitudinal distal (Figura 20B). Deve ser apreciado que a rotação do membro giratório (582) em uma primeira direção provocará a translação longitudinal distal do deslizador (550) em relação ao corpo (540) e que a rotação do membro giratório (582) em uma segunda direção provocará a translação longitudinal proximal do deslizador (550) em relação ao corpo (540).
[00144] Conforme se pode observar melhor na Figura 17, o micro- cateter (560) é acoplado ao deslizador (550) de modo que a translação do deslizador (550) provoque a translação concorrente do microcateter (560). O microcateter (560) estende-se distalmente através de um orifício (554) formado no deslizador (550), e estende-se distalmente a partir do mesmo. Deve ser apreciado, portanto, que a rotação do membro giratório (582), em uma primeira direção, provocará a translação longitudinal distal do microcateter (560) em relação à agulha (520) e que a rotação do membro giratório (582), em uma segunda direção, provocará a translação longitudinal proximal do microcateter (560) em relação à agulha (520).
[00145] O microcateter (560) passa através de um orifício (549) formado no corpo (540), através do interior (541) do corpo (540), no lúmen (524) da agulha (520). O orifício (549) do corpo (540) pode incluir um elemento vedante (por exemplo, uma junta de vedação, anel de vedação, etc.) (não mostrados), que permite a translação do micro- cateter (560) no interior e em relação ao orifício (549) ao mesmo tempo em que impede o vazamento inadvertido de fluido do interior (541) do corpo (540). A agulha (520) do presente exemplo é dimensionada de tal modo que, mesmo com o microcateter (560) posicionado no interior do lúmen da agulha (520), o fluido possa passar através da agulha (520) em torno do microcateter (560). O microcateter (560) pode ser transladado no interior e em relação à agulha (520) através do des- lizador (550). Por exemplo, o microcateter (560) pode ser transladado distalmente em relação à agulha (520) a um ponto onde o microcateter (560) se estende distalmente a partir da extremidade distal da agulha (520).
[00146] Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, com a agulha (520) posicionada de tal modo que a extremidade distal da agulha (520) esteja no interior do espaço sub-retinal, o microcateter (560) pode ser avançado distalmente de uma extremidade distal da agulha (520), entre a coroide e a retina de um olho do paciente, para uma posição no fundo dos olhos. Este avanço do microcateter (560) é realizado através da rotação do membro giratório (582) em uma primeira direção, mostrada nas Figuras 20A e 20B. O microcateter (560) é flexível o suficiente para se conformar a estruturas e contornos específicos do olho do paciente, todavia, o microcateter (560) tem resistência de coluna suficiente para permitir o avanço do microcateter (560) entre a coroide e a retina de um olho do paciente sem deformação. A agulha (520) é geralmente configurada para direcionar o microcateter (560) ao longo de um eixo de saída que é angularmente orientado obliquamente em relação ao eixo longitudinal da agulha (520). Deve-se compreender que tal ângulo pode ser desejável para desviar o microcateter (560) em uma direção para assegurar que o microcateter (560) continue abaixo da retina (308) através do espaço sub-retinal e para evitar a penetração do microcateter (560) através da retina (308).
[00147] Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o micro- cateter (560) define um lúmen interno. Com o microcateter (560) posicionado no fundo do olho do paciente, o lúmen do microcateter (560) é configurado para possibilitar o fluxo de fluido (por exemplo, um agente terapêutico) através do microcateter (560) para a extremidade distal do microcateter (560) de modo a aplicar o fluido ao olho do paciente. Uma vez que o fluido tenha sido aplicado no fundo do olho, o microcateter (560) pode ser puxado proximalmente de volta para a extremidade dis tal da agulha (520). Esta translação proximal do microcateter (560) é realizada através da rotação do membro giratório (582) em uma segunda direção. Também conforme será descrito em mais detalhes abaixo, o microcateter (560) pode incluir um elemento de iluminação que é configurado para auxiliar no rastreamento e posicionamento do microcateter (560) dentro do olho do paciente.
C. INSTRUMENTO EXEMPLIFICADOR COM ATUADOR DO CONJUNTO ROSQUEADO PARA CONTROLAR O MICROCATETER
[00148] As Figuras 21 a 27B mostram um instrumento alternativo exemplificador (600) que é similar aos instrumentos (400, 500) descritos acima. Embora determinadas características e operabilidades do instrumento (600) sejam descritas abaixo, deve-se compreender que, em adição ou em substituição do seguinte, o instrumento (600) pode ser configurado e/ou operável de acordo com qualquer um dos ensinamentos do pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Assim como os instrumentos (400, 500), o instrumento (600) do presente exemplo é geralmente usável no procedimento aqui descrito para liberar um fluido terapêutico de modo sub-retinal em um olho de um paciente. Deve-se compreender, portanto, que o instrumento (600) pode ser prontamente usado no lugar dos instrumentos (400, 500) para realizar o procedimento médico descrito acima. Como os instrumentos (400, 500), o instrumento (600) desse exemplo compreende uma agulha (620), um corpo (640) e um microcateter (660). A agulha (620) compreende uma agulha hipodérmica de aço inoxidável que é substancialmente a mesma que as agu-lhas (420, 520) descritas acima. No presente exemplo, a agulha (620) e o microcateter (660) são substancialmente idênticos às agulhas (420, 520) e aos cateteres (460, 560) descritos acima.
[00149] A agulha (620) estende-se distalmente do corpo (640). A agulha (620) é geralmente configurada para suportar um microcateter (660), conforme será descrito em mais detalhes abaixo. Também conforme será descrito em mais detalhes abaixo, a agulha (620) possui resistência de coluna suficiente para permitir a perfuração e o avanço da agulha (620) através da esclera e coroide para o espaço sub-retinal de um olho de um paciente sem deformação. A agulha (620) possui uma extremidade distal aguda (622) e define um lúmen interno (624) que se estende através da agulha (620). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o lúmen (624) é configurado para receber de maneira deslizante o microcateter (660). A extremidade distal aguda (622) é configurada para fornecer a perfuração das camadas de esclera e da coroide para possibilitar que a agulha (620) seja avançada através de tais camadas para o espaço sub-retinal enquanto não inflige outros traumas incidentais às camadas da esclera ou da coroide. A extremidade distal (622) do presente exemplo tem uma configuração de lanceta. Em algumas outras versões, a extremidade distal (622) tem uma configuração trichanfrada ou qualquer outra configuração conforme descrito no pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Ainda outras formas adequadas que a extremidade distal (622) pode assumir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. A agulha (620) do presente exemplo compreende uma agulha hipodérmica de aço inoxidável que é dimensionada para receber o micro- cateter (660) enquanto é pequena o suficiente para minimizar traumas incidentais conforme a agulha (620) penetra nas estruturas do tecido do olho do paciente, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Somente a título de exemplo, a agulha (620) pode ser de calibre 23, embora outros tamanhos adequados possam ser usados.
[00150] O corpo (640) tem geralmente formato alongado e inclui uma linha de suprimento de fluido (642) que se estende para fora. O formato particular do corpo (640) que é mostrado é configurado para ser segurado por um operador. Alternativamente, o corpo (640) pode ser montado sobre um dispositivo ou braço de apoio para facilitar o posicionamento do instrumento (600), conforme descrito no pedido de patente no US 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Su- prachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[00151] A diferença primária entre (400, 500) de instrumento (600) e que inclui um instrumento (600) um formato de elemento de giratório (652), que é operável para controlar uma válvula Tuohy-Borst; e um conjunto de êmbolo (690) que é configurado para provocar a translação do microcateter (660). Conforme mostrado na Figura 25, o membro giratório (652) está disposto de forma giratória dentro de um orifício de formato similar (646) formado no corpo (640). O membro giratório (652) é operável para girar no interior do orifício (646). Uma porção proximal do membro giratório (652) fica exposta em relação ao corpo (640) através de uma abertura (644) formada em uma superfície superior do corpo (640) de tal modo que um operador possa engatar o membro giratório (652) usando seus dedos ou polegar, de modo a provocar a rotação do membro giratório (652). Uma porção distal (654) do membro giratório (652) inclui uma rosca interna (655) formada em um orifício cilíndrico (656) da porção distal (654). Uma extremidade proximal da agulha (620) é acoplada com um centro cônico (623), o qual inclui um flange que se estende para fora (651). O flange (651) é acoplado com rosqueamento (655) para formar um encaixe Luer, fixando assim a agulha (620) em relação ao membro giratório (652) em uma vedação à prova de fluidos. Naturalmente, a agulha (620) pode ser fixada ao membro giratório (652) de qualquer outra forma adequada.
[00152] Um tubo (659) se estende através do orifício cilíndrico (656) do membro giratório (650) e termina em um grampo anular (645), o qual inclui uma vedação interna (657) na forma de um anel de vedação. A vedação (657) possibilita a translação do microcateter (660) no interior e em relação ao tubo (659) enquanto evita seletivamente o vazamento de fluido indesejado do interior do tubo (659). Em particular, o membro giratório (652), o membro do grampo anular (645) e a vedação (657) cooperam para formar uma válvula Tuohy-Borst de uma maneira conforme será evidente para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Ou seja, o membro giratório (652) é operável para ajustar para baixo o conjunto do tubo (659), o membro do grampo anular (645) e a vedação (657), para evitar, desse modo, a transmissão de fluidos para o interior do tubo (659) através da extremidade proximal do conjunto de tubo (659), do membro do grampo anular (645) e da vedação (657).
[00153] O membro giratório (652) é giratório em relação ao corpo (640). Uma vez que a agulha (620) é fixada rigidamente ao membro giratório (652), a agulha (620), dessa forma, também é giratória em relação ao corpo (640). Em outras palavras, um operador pode girar o membro giratório (652) em relação ao corpo (640) para assim girar a agulha (620) em relação ao corpo (640). Tal rotação da agulha pode ser desejável a fim de posicionar a extremidade distal (622) em uma posição angular desejada em torno do eixo longitudinal da agulha (620) em relação ao olho do paciente. Além disso ou alternativamente, um operador pode desejar girar a agulha (620) em relação ao corpo (640) enquanto controla a agulha (620) através da esclera (304), desse modo a rotação da agulha (620) pode reduzir a força longitudinal necessária para penetrar na esclera (304) com a agulha (620).
[00154] A linha de abastecimento de fluido (642) fornece acesso de fluido para o orifício cilíndrico (656) do membro giratório (652). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a agulha (620) está em comunicação de fluidos com o orifício cilíndrico (656) do membro giratório (652) de modo que o fluido (por exemplo, Healon® OVD produzido pela Abbott Medical Optics) fornecido através da linha de suprimento de fluido (642) seja transmitido à extremidade distal da agulha (620) através do lúmen (624) formado no interior da agulha (620).
[00155] O conjunto de êmbolo (690) inclui um deslizador (692) que está disposto de forma deslizante dentro de uma porção proximal do corpo (640). O êmbolo (692) é operável para transladar longitudinalmente em relação ao corpo (640) entre uma posição longitudinal proximal (Figura 26A) e uma posição longitudinal distal (Figura 26B). O êmbolo (692) inclui um pino (694) posicionado no interior de uma fenda alongada (646) formada em uma superfície superior do corpo (640). O pino (694) é operável para limitar a translação longitudinal do êmbolo (692) com base no comprimento da fenda longitudinal (646). Conforme se pode observar melhor na Figura 23, o êmbolo (692) inclui um par de projeções alongadas (696) que são dispostas em lados opostos e estendendo-se a partir de uma superfície exterior do êmbolo (692). As projeções (696) são dispostas de maneira deslizante no interior de um par de fendas alongadas de contato (648) que são formadas em uma superfície interna do corpo (640) de modo a evitar a rotação do êmbolo (692) ao mesmo tempo em que permite a translação do êmbolo (692) em relação ao corpo (640).
[00156] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 27A e 27B, o microcateter (660) é acoplado ao êmbolo (692) de modo que a translação do êmbolo (692) em relação ao corpo (640) provoque a translação concorrente do microcateter (660) em relação ao corpo (640). O microcateter (660) estende-se distalmente através de um orifício (698) formada no êmbolo (692), e estende-se distalmente a partir do mesmo. O microcateter (660), então, passa através do tubo (659) e para dentro do lúmen (624) da agulha (620). A vedação (657) possibilita a translação do microcateter (660) no interior e em relação ao tubo (659) enquanto evita o vazamento de fluido indesejado do interior do tubo (659).
[00157] A agulha (620) do presente exemplo é dimensionada de tal modo que, mesmo com o microcateter (660) posicionado no interior do lúmen (624) da agulha (620), o fluido possa passar através da agulha (620) em torno do microcateter (660). O microcateter (660) pode ser transladado no interior e em relação à agulha (620) através do êmbolo (692). Por exemplo, o microcateter (660) pode ser transladado distal- mente em relação à agulha (620) a um ponto onde o microcateter (660) se estende distalmente a partir da extremidade distal da agulha (620).
[00158] Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, com a agulha (620) inserida no olho em uma posição tal que a extremidade distal (622) da agulha (620) esteja no interior do espaço sub-retinal, o microcateter (660) pode ser avançado distalmente de uma extremidade distal (622) da agulha (620), entre a coroide (306) e a retina (308) de um olho do paciente, para uma posição no fundo dos olhos. A inserção da agulha (620) é realizada pelo avanço de todo o instrumento (600) distalmente; enquanto o avanço do microcateter (660) é realizado através da transmissão distal do êmbolo (692) em relação ao corpo (640). O microcateter (660) é flexível o suficiente para se conformar a estruturas e contornos específicos do olho do paciente, todavia, o mi- crocateter (660) tem resistência de coluna suficiente para permitir o avanço do microcateter (660) entre a coroide e a retina de um olho do paciente sem deformação. A agulha (620) é geralmente configurada para direcionar o microcateter (660) ao longo de um eixo de saída que é angularmente orientado obliquamente em relação ao eixo longitudinal da agulha (620). Deve-se compreender que tal ângulo pode ser desejável para desviar o microcateter (660) em direção a assegurar que o microcateter (660) continue abaixo da retina (308) através do espaço sub-retinal (em oposição a penetrar na retina (308)) e para minimizar a penetração do microcateter (660) através da retina (308).
[00159] Conforme será também descrito com mais detalhes abaixo, o microcateter (660) define um lúmen interno. Com o microcateter (660) posicionado no fundo do olho do paciente, o lúmen do microcate- ter (660) é configurado para possibilitar o fluxo de fluido (por exemplo, um agente terapêutico) através do microcateter (660) para a extremidade distal do microcateter (660) de modo a aplicar o fluido ao olho do paciente. Uma vez que o fluido tenha sido aplicado no fundo do olho, o microcateter (660) pode ser puxado proximalmente de volta para a extremidade distal da agulha (620). Essa translação proximal do microca- teter (660) é realizada pela translação proximal do êmbolo (692). A agulha (620) é, então, retirada do interior do olho do paciente, puxando todo o instrumento (600) proximalmente. Conforme será também descrito em mais detalhes abaixo, o microcateter (660) pode incluir um elemento de iluminação que é configurado para auxiliar no rastrea- mento e posicionamento do microcateter (660) dentro do olho do paciente.
D. DISPOSITIVOS DE GUIAMENTO DE AGULHA
[00160] Em alguns casos, pode ser desejável fornecer dispositivos de guiamento que sejam operáveis para auxiliar um operador a alinhar adequadamente a agulha (420, 520, 620) do instrumento (400, 500, 600) em relação ao olho de um paciente (301). Por exemplo, tais dispositivos de guiamento podem ser configurados para guiar a agulha (420, 520, 620) no interior de um olho do paciente (301) ao longo de um curso que é tangencial à retina (308), de modo que, mediante a penetração do olho do paciente (301), a agulha (420, 520, 620) avance ao longo de um curso de tal modo que uma extremidade distal da agulha (420, 520, 620) avance através da esclera (304) e da coroide (306) para o espaço sub-retinal do olho (301). Tais dispositivos de guiamen- to podem vir em diferentes tamanhos e dimensões e podem ser fornecidos por diferentes cursos de avanço para acomodar as diferenças anatômicas em cada um dos olhos do paciente (301). Embora certos exemplos de variações sejam descritos aqui, deve-se compreender que os instrumentos descritos aqui podem incluir qualquer outra característica alternativa conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00161] As Figuras 28 a 39 mostram um dispositivo de guiamento exemplificador (700). O dispositivo de guiamento (700) compreende uma base anular (710), uma superfície inferior (712) da qual é configurada para complementar o contorno da região límbica de um olho do paciente (301). A base anular (710) inclui uma pluralidade de laços de sutura (714), de modo que o dispositivo de orientação (700) possa ser fixado a um olho de um paciente (301) por suturas (715) passadas através de laços da sutura (714) conforme mostrado na Figura 39. Adicional ou alternativamente, o dispositivo de guiamento (700) pode ser fixado a um olho do paciente (301) por meio de adesivos, sucção, microfarpas, superfícies texturizadas, ou por pressão de contato e estabilização por um operador. A base anular (710) inclui adicionalmente uma âncora de guiamento (716), uma superfície inferior (717), da qual também é configurada de modo a complementar o contorno de um olho do paciente (301). Com o dispositivo de guiamento (700) fixado a um olho do paciente (301), a âncora de guiamento (716) é formatada de modo a se estender ao longo de uma região lateral de um olho do paciente (301), conforme se pode observar melhor nas Figuras 39 a 40C. A âncora de guiamento (716) inclui um par de laços de sutura (718), de modo que a âncora de orientação (716) possa ser fixada a um olho de um paciente (301) por suturas (715) que são passadas através de laços da sutura (718) conforme mostrado na Figura 39. Adicional ou alternativamente, a âncora de guiamento (716) pode ser fixada a um olho do paciente (301) por meio de adesivos, sucção, mi- crofarpas, superfícies texturizadas, ou por pressão de contato e estabilização por um operador.
[00162] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 34 a 36, a âncora de guiamento (716) inclui uma pluralidade de orifícios passantes (740A, 740B, 740C, 740D), que se estendem completamente através da âncora de guiamento (716). Os orifícios passantes (740A, 740B, 740C, 740D) são configurados para receber a agulha (420, 520, 620) do instrumento (400, 500, 600) de modo a guiar a agulha (420, 520, 620) para entrar em contato com um olho do paciente (301) em um ângulo predeterminado. Conforme se pode observar melhor na Figura 34, cada orifício passante (740A, 740B, 740C, 740D) inclui uma abertura filetada (742) formada em uma superfície superior (719) da âncora de guiamento (716). As aberturas filetadas (742) estão configuradas para auxiliar um operador no guiamento das agulhas (420, 520, 620) para dentro através dos furos (740A, 740B, 740C, 740D). Conforme se pode observar melhor na Figura 36, cada orifício passante (740A, 740B, 740C, 740D) define um curso de guiamento com base em uma posição e no ângulo de entrada fornecido por cada orifício passante (740A, 740B, 740C, 740D). Dessa forma, deve ser apreciado que cada orifício passante (740A, 740B, 740C, 740D) direcionará a agulha (420, 520, 620) para contato com um olho do paciente (301) ao longo de um curso único através do contato entre as superfícies internas dos orifícios passantes (740A, 740B, 740C, 740D) e uma superfície externa da agulha (420, 520, 620). Um operador pode determinar qual curso exclusivo mais apropriado com base na especificidade (contorno, curvatura, espessura, resistência, etc.) de cada um dos olhos do paciente (301). Por exemplo, conforme será descrito com mais detalhes abaixo, um operador pode determinar o curso mais apropriado para o direcionamento da agulha (420, 520, 620) através da esclera (304) e da coroide (306) para o espaço sub-retinal de um olho do paciente (301).
[00163] O dispositivo de guiamento (700) compreende adicionalmente uma projeção troncocônica (720) estendendo-se para cima a partir da base anular (710). Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, a projeção troncocônica (720) é configurada de modo a receber a lente de visualização (750), que é operável para fornecer a visualização do interior de um olho do paciente (301) através da pupila do olho (301) via uma abertura (722) formada através da projeção troncocônica (720) e a base anular (710) conforme se pode observar melhor na Figura 33. Uma estrutura de suporte (730) estende-se para cima a partir da projeção troncocônica (720). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a estrutura de suporte (730) é configurada para fixar seletivamente a lente de visualização (750) ao dispositivo de guiamento (700) e fornecer adicionalmente suporte e estabilidade para a lente de visualização (750) durante o uso. A estrutura de suporte (730) inclui um elemento de suporte semicircular (732). O elemento de suporte é resilientemente forçado (732) ao formato mais bem visto nas Figuras 28 e 29. O elemento de suporte (732) inclui um par de flanges curvas (734), que fornece o elemento de suporte (732) com uma abertura alargada operável para receber a lente de visualização (750).
[00164] Conforme mostrado nas Figuras 37 e 38, a lente de visualização (750) pode ser fixada no interior do dispositivo de guiamento (700). A lente de visualização (750) pode ser, por exemplo, uma dentre várias lentes oftálmicas fabricadas pela Volk® ou qualquer outro tipo adequado de lente de visualização. Neste exemplo, a lente de observação (750) está fixada dentro do dispositivo de guiamento (700) por meio de engate com a projeção troncocônica (720) e do membro de suporte (732) da estrutura de suporte (730). Em particular, a lente de visualização (750) pode ser engatada e fixada no interior da projeção troncocônica (720) através do ajuste por interferência ou pressão. Adicional ou alternativamente, a lente de visualização (750) pode ser fixada no interior da projeção troncocônica (720) através de adesivos ou por qualquer outro meio adequado. Em adição, a lente de visualização (750) pode ser estabilizada por um operador. Conforme a lente de visualização (750) é conduzida para entrar em contato com a projeção troncocônica (720), o contato entre a lente de visualização (750) e os flanges (734) do elemento de suporte (732) faz com que o elemento de suporte (732) se abra para fora de modo que a lente de visualização (750) possa ser inserida no elemento de suporte (732). Conforme a lente de visualização (750) é posicionada mais para o interior do elemento de suporte (732) até a posição mostrada nas Figuras 37 e 38, o elemento de suporte (732) retorna ao seu formato original, de modo a fixar seletivamente a lente de visualização (750) no elemento de suporte (750).
[00165] Com a lente de visualização (750) fixada no interior do dispositivo de guiamento (700), e o dispositivo de guiamento (700) fixado a um olho do paciente (301), um operador pode usar a lente de visualização (750) para visualizar o interior de um olho do paciente (301) através da pupila do olho por meio da abertura (722) formada através da projeção troncocônica (720) e da base anular (710). Conforme será discutido em mais detalhes abaixo, o uso da lente de visualização (750) pode auxiliar um operador no rastreamento ou posição de agulha (420, 520, 620) e/ou microcateter (460, 560, 660), dentro de um olho do paciente (301). Deve ser apreciado que antes ou durante um pro- cedimento cirúrgico, a lente de visualização (750) pode ser removida e possivelmente substituída por outras lentes de visualização dependendo da necessidade de um operador.
[00166] Conforme mostrado nas Figuras 40 a 44, em algumas outras versões do dispositivo de guiamento (700), a estrutura de suporte (730) pode ser omitida do dispositivo de guiamento (700). Em tais versões do dispositivo de guiamento (700), a lente de visualização (750) pode ser fixada no interior do dispositivo de guiamento (700) por meio do engate com a projeção troncocônica (720) conforme mostrado nas Figuras 43 e 44. Em particular, a lente de visualização (750) pode ser engatada e fixada no interior da projeção troncocônica (720) através do ajuste por interferência ou atrito. Adicional ou alternativamente, a lente de visualização (750) pode ser fixada no interior da projeção troncocônica (720) através de adesivos ou por qualquer outro meio adequado. Em adição, a lente de visualização (750) pode ser estabilizada por um operador.
[00167] Conforme mostrado nas Figuras 45 a 49, em algumas outras versões do dispositivo de guiamento (700), em adição à estrutura de suporte (730), a projeção troncocônica (720) pode ser omitida de um dispositivo de guiamento (700). Em tais versões do dispositivo de guiamento (700), a lente de visualização (750) pode ser fixada ao dispositivo de guiamento (700) por meio do engate com a base anular (710) conforme mostrado nas Figuras 48 e 49. Em particular, a lente de visualização (750) pode ser engatada e fixada à base anular (710) através do ajuste por interferência ou atrito. Adicional ou alternativamente, a lente de visualização (750) pode ser fixada no interior da base anular (710) através de adesivos ou por qualquer outro meio adequado. Em adição, a lente de visualização (750) pode ser estabilizada por um operador.
[00168] Conforme mostrado nas Figuras 50 e 51, em ainda algumas outras versões de dispositivo de guiamento (700), a âncora de guia- mento (716) pode incluir de um tubo de orientação (760) que se estende para cima a partir de uma âncora de guiamento (716). Um lúmen (762) que se estende ao longo do comprimento do tubo de guiamento (760) serve como uma extensão para um ou mais orifícios passantes (740A, 740B, 740C, 740D). Esse comprimento estendido de um ou mais orifícios passantes (740A, 740B, 740C, 740D) fornece contato adicional entre as superfícies internas dos orifícios passantes (740A, 740B, 740C, 740D) e a superfície externa da agulha (420, 520, 620). O contato aumentado fornece um guiamento mais preciso da agulha (420, 520, 620) conforme a agulha (420, 520, 620) é avançada através da esclera (304) e da coroide (306) para o espaço sub-retinal do olho de um paciente (301).
VI. MÉTODO ALTERNATIVO EXEMPLIFICADOR PARA LIBERAÇÃO SUB-RETINAL DE AGENTE TERAPÊUTICO
[00169] As Figuras 52A a 53D mostram um procedimento exemplifi- cador para liberação sub-retinal de agente terapêutico usando do instrumento (400) descrito acima. Deve-se compreender, entretanto, que os instrumentos (500, 600) podem ser prontamente usados em adição ou em substituição do instrumento (400) no procedimento descrito acima. Os instrumentos (10, 2010) podem ser também modificados para executar os procedimentos descritos abaixo. Também deve ser entendido que os instrumentos (10, 2010) podem ser prontamente modificados para incluir ao menos algumas das características descritas acima dos instrumentos (400, 500, 600), mesmo se os instrumentos (10, 2010) forem somente para ser usados em um procedimento para a administração de um agente terapêutico a partir de uma abordagem supracoroidal conforme descrito acima com referência às Figuras 9A a 11C. Outras formas adequadas através das quais os ensinamentos da presente invenção podem ser alternados e combinados se- rão evidentes para os versados na técnica.
[00170] Somente a título de exemplo, o método descrito aqui pode ser empregado para tratar degeneração macular e/ou outras afecções oculares. Embora o procedimento descrito aqui seja discutido no contexto do tratamento de degeneração macular relacionada à idade, deve-se compreender que não é prevista ou implicada nenhuma limitação. Por exemplo, em alguns procedimentos alternativos meramente exemplificadores, as mesmas técnicas descritas aqui podem ser usadas para tratar retinite pigmentosa, retinopatia diabética e/ou outras afecções oculares. Adicionalmente, deve-se compreender que o procedimento descrito aqui pode ser usado para tratar degeneração macular relacionada à idade seca ou úmida.
[00171] Embora não seja mostrado nas Figuras 52A a 53D, o procedimento inicia com um operador imobilizando o tecido que circunda um olho do paciente (301) (por exemplo, as pálpebras) com o uso de um espéculo (312) e/ou qualquer outro instrumento adequado para imobilização, como pode ser visto na Figura 9A. Após um operador ter selecionado um dispositivo de guiamento apropriado (700) e a lente de visualização (750), a lente de visualização (750) é fixada no interior do dispositivo de guiamento (700) conforme descrito acima. O dispositivo de guiamento (700) e uma lente de visualização (750) são então posicionados na região límbica do olho do paciente (301) e fixados ao mesmo por meio de laços de sutura (714) da base anelar (710) e das suturas (715). Em algumas versões, o operador fixa o dispositivo de guiamento (700) ao olho do paciente (301) com suturas (715) primeiro; então fixa a lente (750) ao dispositivo de guiamento (700) após o dis-positivo de guiamento (700) ser fixado ao olho do paciente (301).
[00172] Após o operador ter determinado o orifício passante apropriado (740A, 740B, 740C, 740D), a agulha (420) é inserida no interior do orifício passante (740A, 740B, 740C, 740D) conforme mostrado na Figura 52A. Conforme mostrado na Figura 52B, usando a extremidade distal aguda (422) da agulha (420), o operador perfura então a esclera (304) e avança a agulha (420) em relação ao dispositivo de guiamento (700) de modo que a agulha (420) perfure a coroide (306) sem penetrar na retina (308). Imediatamente antes da penetração da coroide (306), a agulha (420) pode aparecer sob visualização direta como "flexionando" a superfície da coroide (306). Em outras palavras, a agulha (420) pode deformar a coroide (306) empurrando para baixo a coroide (306), fornecendo uma aparência similar a uma vara de barraca deformando o teto de uma barraca, como descrito acima. Tal fenômeno visual pode ser usado por um operador para identificar se a coroide (306) está prestes a ser perfurada e o local de qualquer eventual per-furação. A quantidade particular de avanço da agulha (420) suficiente para iniciar a "flexão" e a perfuração subsequente da coroide (306) pode ser qualquer quantidade adequada conforme pode ser determinado por inúmeros fatores como, sem limitação, anatomia geral de paciente, anatomia local de paciente, preferência de operador e/ou outros fatores. Conforme descrito acima, uma faixa meramente exemplificadora de avanço da agulha (420) pode ser entre aproximadamente 0,25 mm e aproximadamente 10 mm; ou, mais particularmente, entre aproximadamente 2 mm e aproximadamente 6 mm.
[00173] Embora não mostrado, deve-se compreender que, em alguns exemplos, a agulha (400, 500, 600) pode incluir um ou mais marcadores sobre as superfícies exteriores da agulha (400, 500, 600) para indicar várias profundidades de inserção. Embora meramente opcional, tais marcadores podem ser desejáveis para auxiliar um operador na identificação da profundidade apropriada de inserção conforme a agulha (400, 500, 600) é guiada ao longo do olho do paciente (301). Por exemplo, o operador pode observar visualmente a posição de tais marcadores em relação à âncora de guiamento (716) e/ou em relação ao tubo de guiamento (760) como uma indicação da profundidade na qual a agulha (400, 500, 600) é inserida no olho (301). Somente a título de exemplo, tal marcador pode corresponder a uma profundidade de aproximadamente 6 mm de inserção da agulha (400, 500, 600).
[00174] No presente exemplo, após o operador ter confirmado que a agulha (420) foi avançada apropriadamente por meio da visualização do efeito de flexão descrito acima, o operador infunde uma solução de Healon® OVD, uma solução salina equilibrada (BSS), ou outra solução similar através da agulha (420) no espaço sub-retinal do olho do paciente (301) para formar uma bolha condutora (770) à frente da agulha (420). A bolha condutora (770) pode ser desejável por duas razões. Primeiramente, a bolha condutora (770) pode fornecer um indicador visual adicional para um operador para indicar quando a agulha (420) está apropriadamente posicionada. Em segundo lugar, a bolha condutora (770) pode fornecer uma barreira entre a agulha (420) e a retina (308) uma vez que a agulha (420) penetrou a coroide (306). Conforme descrito em mais detalhes abaixo, tal barreira pode empurrar a parede retinal para fora (conforme se pode observar melhor na Figura 52C), minimizando, desse modo, o risco de perfuração retinal conforme a agulha (460) é avançada no sítio de liberação. Em algumas versões, um pedal é atuado a fim de direcionar a bolha condutora (770) para fora da agulha (420). Alternativamente, outras características adequadas que podem ser usadas para direcionar a bolha condutora (770) para fora da agulha (420) ficarão evidentes para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00175] As Figuras 53A a 53D mostram o microcateter (460) conforme o mesmo é guiado entre a coroide (306) e a retina (308) para o sítio de liberação do agente terapêutico (774). No presente exemplo, o sítio de liberação corresponde a uma região geralmente posterior do olho (301) adjacente a uma área de atrofia geográfica da retina (308). Em particular, o sítio de liberação do presente exemplo é superior à mácula, no espaço potencial entre a retina neurossensorial e a camada de epitélio pigmentar retiniano. Conforme mostrado na Figura 53B, o microcateter (460) é avançado distalmente a partir da extremidade distal da agulha (420) para o interior do espaço fornecido pela bolha condutora (770). O microcateter (460) é ao menos parcialmente visível através da retina (308) do olho (301). Para aumentar a visibilidade do microcateter (460), o microcateter (460) pode incluir um elemento de iluminação (462), que pode ser visto através da lente de visualização (750). O microcateter (460) é, então, avançado distalmente entre a co- roide (306) e a retina (308) ao sítio de liberação, conforme mostrado na Figura 53C. Conforme o microcateter (460) é avançado dentro do olho do paciente (301), o microcateter (460) pode aparecer sob visualização direta como "flexionando" da superfície da retina (308). Tal fenômeno visual pode ser usado por um operador para identificar se o microcateter (460) foi avançado para o sítio de liberação. Novamente, o elemento de iluminação (462) pode ser usado para aumentar a visibilidade do microcateter (460) para identificar se o microcateter (460) foi avançado para o sítio de liberação.
[00176] Após o operador ter confirmado que o microcateter (460) foi adequadamente avançado para o sítio de liberação, um agente terapêutico (774) pode ser infundido através do microcateter (460) pela atuação de uma seringa ou outro dispositivo de liberação de fluido. O agente terapêutico particular (774) liberado pode ser qualquer agente terapêutico adequado configurado para tratar uma afecção ocular. Alguns agentes terapêuticos adequados meramente exemplificadores podem incluir, mas não estão necessariamente limitados a, fármacos que têm moléculas menores ou maiores, solução celulares terapêuticas, certas soluções de terapia gênica e/ou qualquer outro agente terapêutico adequado conforme ficará evidente para os versados na téc- nica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. Somente a título de exemplo, o agente terapêutico (774) pode ser fornecido de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da patente no US 7.413.734, intitulada "Treatment of Retinitis Pigmentosa with Human Umbilical Cord Cells", concedida em 19 de agosto de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[00177] No presente exemplo, a quantidade do agente terapêutico (774) que é, por fim, liberado para o sítio de liberação é aproximadamente 50 μl, embora qualquer outra quantidade adequada possa ser liberada. Em algumas versões, um pedal é atuado a fim de direcionar o agente (774) para fora do microcateter (460). Alternativamente, outras características adequadas que podem ser usadas para direcionar o agente (774) para fora do microcateter (460) ficarão evidentes para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. A aplicação do agente terapêutico pode ser visualizada como uma bolha. Uma vez que a aplicação esteja completa, o micro- cateter (460) pode ser retraído por deslizamento de volta do microcate- ter (460) na agulha (420); e a agulha (420) pode, então, ser retirada do olho (301). Deve-se compreender que, devido ao tamanho da agulha (420), o sítio onde a agulha (420) penetrou através da esclera (304) e da coroide (306) é autovedante, de modo que não seja necessário nenhuma etapa adicional para vedar o sítio de aplicação através da co- roide (306). As suturas (715) podem, ainda, ser removidas.
[00178] Conforme observado acima, o procedimento supracitado pode ser executado para tratar um paciente que tem degeneração macular. Em alguns desses casos, o agente terapêutico (774) que é liberado pelo microcateter (460) pode compreender células que são derivadas do umbigo pós-parto e da placenta. Conforme observado acima e somente a título de exemplo, o agente terapêutico (774) pode ser fornecido de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da pa tente no US 7.413.734, intitulada "Treatment of Retinitis Pigmentosa with Human Umbilical Cord Cells", concedida em 19 de agosto de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Alternativamente, um microcateter (460) pode ser usado para liberar qualquer outra substância ou substâncias adequadas, em adição ou em vez daquelas descritas na patente no US 7.413.734 e/ou em outro lugar no presente documento. Somente a título de exemplo, o agente terapêutico (774) pode compreender vários tipos de fármacos incluindo, sem limitação, a pequenas moléculas, grandes moléculas, células e/ou terapias gênicas. Deve-se entender também que a degeneração macular é apenas um exemplo meramente ilustrativo de uma afecção que pode ser tratada através do procedimento descrito aqui. Outras afecções biológicas que podem ser resolvidas com o uso dos instrumentos e procedimentos descritos aqui ficarão evidentes para os versados na técnica.
VII. COMBINAÇÕES EXEMPLIFICADORAS
[00179] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exaustivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados ou aplicados. Deve-se compreender que os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindicações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pedido ou em depósitos subsequentes a este pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exemplos a seguir são fornecidos apenas para propósitos meramente ilustrativos. Contempla-se que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser dispostos e aplicados de várias outras formas. Contempla-se também que algumas variações podem omitir certos recursos referidos nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos referidos abaixo devem ser considerados críticos, salvo indicação explícita em contrário em uma data posterior feita pelos inventores ou por um su- cessor de interesse dos inventores. Se quaisquer reivindicações forem apresentadas no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recursos adicionais além dos referidos abaixo, não se presume que esses recursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacionado à patenteabilidade. EXEMPLO 1
[00180] Aparelho caracterizado pelo fato de que compreende: (a) um corpo, sendo que o corpo compreende: (i) uma extremidade distal do corpo, (ii) uma extremidade proximal do corpo e (iii) uma porta de fluido; (b) uma agulha, sendo que a agulha projeta-se distalmente a partir da extremidade distal do corpo, sendo que a agulha compreende: (i) uma extremidade distal de agulha, (ii) uma extremidade proximal da agulha e (iii) uma parede interna definindo um lúmen de agulha, sendo que o lúmen da agulha está em comunicação de fluidos com a porta de fluidos; (c) um cateter, disposto de forma deslizante no lúmen da agulha, sendo que o cateter compreende: (i) uma extremidade distal do cateter, (ii) uma extremidade proximal do cateter e (iii) um lúmen do cateter; e (d) um primeiro conjunto do atuador, sendo que o primeiro conjunto do atuador é configurado para mover o cateter no interior e em relação à agulha. EXEMPLO 2
[00181] O aparelho do Exemplo 1, sendo que a porta de fluidos está situada em uma região intermediária do corpo entre a extremidade distal do corpo e a extremidade proximal do corpo. EXEMPLO 3
[00182] O aparelho do Exemplo 2, sendo que o corpo define uma câmara, sendo que a porta de fluidos termina na câmara, sendo que a extremidade proximal da agulha termina na câmara. EXEMPLO 4
[00183] O aparelho do Exemplo 3, sendo que o cateter passa atra- vés da câmara. EXEMPLO 5
[00184] O aparelho de qualquer um dos Exemplos 1 a 4, sendo que o lúmen de agulha e o cateter são dimensionados para definir um vão entre a parede interna da agulha e uma superfície externa do cateter, sendo que o vão é configurado para fornecer uma rota de comunicação de fluidos da porta de fluidos à extremidade distal da agulha. EXEMPLO 6
[00185] O aparelho de qualquer um dos Exemplos 1 a 5, sendo que a agulha tem uma curvatura pré-formada. EXEMPLO 7
[00186] O aparelho de qualquer um dos Exemplos 1 a 6, sendo que o cateter é flexível. EXEMPLO 8
[00187] O aparelho de qualquer um dos Exemplos 1 a 7, sendo que o primeiro conjunto do atuador compreende uma roda de controle sustentada de forma giratória no corpo, sendo que o primeiro conjunto do atuador é operável para transladar o cateter longitudinalmente no interior e em relação à agulha em resposta à rotação da roda de controle em relação ao corpo. EXEMPLO 9
[00188] O aparelho do Exemplo 8, sendo que o corpo define um eixo longitudinal, sendo que o roda de controle é giratória em relação ao corpo ao redor de um eixo que é perpendicular ao eixo longitudinal do corpo. EXEMPLO 10
[00189] O aparelho do Exemplo 8, sendo que o conjunto de haste compreende: (i) um pinhão acoplado com o roda de controle, sendo que o pinhão é configurado para girar em resposta à rotação da roda de controle, e (ii) uma cremalheira acoplada ao cateter, sendo que o suporte está engatado ao pinhão, de modo que a cremalheira seja configurada para transladar em resposta à rotação do pinhão. Exemplo 11
[00190] O aparelho, de qualquer um dos Exemplos 1 a 10, sendo que o primeiro conjunto de atuador compreende um êmbolo disposto de forma deslizante dentro do corpo, sendo que o êmbolo é preso ao cateter de modo que o cateter é configurado para transladar em relação ao corpo em resposta à translação do êmbolo em relação ao corpo. EXEMPLO 12
[00191] O aparelho de qualquer um dos Exemplos 1 a 10, sendo que a agulha está configurada para girar em relação ao corpo. EXEMPLO 13
[00192] O aparelho do Exemplo 8, que compreende adicionalmente um segundo conjunto de atuador, em que o segundo atuador é operá- vel para girar o conjunto de agulha em relação ao corpo longitudinal. EXEMPLO 14
[00193] O aparelho do Exemplo 8, sendo que o segundo conjunto do atuador compreende um membro giratório, em que o membro giratório é giratório em relação ao corpo, sendo que a agulha está configurada para girar em relação ao corpo em resposta à rotação do membro giratório em relação ao corpo. EXEMPLO 15
[00194] O aparelho do Exemplo 8, sendo que o membro giratório é configurado para formar uma válvula Tuohy-Borst. EXEMPLO 16
[00195] O aparelho, de qualquer um dos Exemplos 1 a 15, que compreende adicionalmente um dispositivo de guiamento, sendo que o dispositivo de guiamento compreende: (i) uma base configurada de modo a se encaixar em um olho do paciente, (ii) ao menos uma pas- sagem de guia configurada para receber e guiar a agulha em relação ao olho do paciente. EXEMPLO 17
[00196] compreende adicionalmente um recurso de engate de lente configurado para acoplar-se de modo removível a uma lente de visualização. EXEMPLO 18
[00197] O método de administração sub-retinal de um agente terapêutico, sendo que o método compreende as etapas de: (a) inserir uma agulha através da esclera e da coroide de um olho do paciente para uma posição entre a coroide e a retina em uma primeira região do olho; (b) injetar um primeiro fluido entre a coroide e a retina para formar uma bolha condutora entre a coroide e a retina, sendo que o primeiro fluido é injetado através da agulha; (c) estender um cateter a partir de uma extremidade distal da agulha para dentro da bolha principal; (d) estender o cateter ainda mais entre a coroide e a retina para uma segunda região do olho; e (e) injetar um segundo fluido entre a coroide e a retina do olho do paciente para formar uma outra bolha entre a coroide e a retina, sendo que o segundo fluido é injetado através do cateter. EXEMPLO 19
[00198] O método, de acordo com o Exemplo 18, que compreende adicionalmente a fixação de um dispositivo de guiamento ao olho, sendo que dispositivo de guiamento define uma passagem da guia, sendo que o ato de inserção da agulha através da esclera e da coroide compreende adicionalmente a inserção da agulha através da passagem da guia do dispositivo de guiamento, sendo que a passagem da guia orienta a agulha ao longo de um curso para posicionar a agulha através da esclera e da coroide. EXEMPLO 20
[00199] Aparelho caracterizado pelo fato de que compreende: (a) uma base anelar, sendo que a base anelar tem uma superfície inferior configurada para complementar um contorno de um olho do paciente; (b) uma pluralidade de aberturas de sutura associadas com a base anelar, sendo que as aberturas de sutura são configuradas para receber uma sutura, para desse modo fixar a base anelar ao olho do paciente; (c) um elemento de guiamento que se estende para baixo a partir da base anelar, sendo que o elemento de guiamento define ao menos uma passagem da guia, sendo que a passagem da guia é configurada para receber e guiar a agulha ao longo de um curso predefinido em relação ao olho do paciente; e (d) um recurso de acoplamento de lente, sendo que o recurso de acoplamento de lente está configurado para fixar de modo removível uma lente em relação à base anelar. EXEMPLO 21
[00200] Um método de administração sub-retinal de um agente terapêutico, sendo que o método compreende as etapas de inserir uma agulha através da esclera e da coroide de um olho do paciente para uma posição entre a coroide e a retina em uma primeira região do olho; infundir um primeiro fluido entre a coroide e a retina para formar uma bolha principal entre a coroide e a retina; estender um cateter a partir de uma extremidade distal da agulha para dentro da bolha principal; estender o cateter entre a coroide e a retina para uma segunda região do olho; e infundir um segundo fluido entre a coroide e a retina do olho do paciente para formar uma outra bolha entre a coroide e a retina. EXEMPLO 22
[00201] O método, de acordo com o Exemplo 21, sendo que a segunda região do olho é posterior à primeira região do olho. EXEMPLO 23
[00202] O método, de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 22, sendo que o segundo fluido é um agente terapêutico. EXEMPLO 24
[00203] O método, de acordo com qualquer um dos Exemplos de 21 a 23, sendo que o método compreende adicionalmente a etapa de monitoramento do interior do olho durante a flexão da coroide. EXEMPLO 25
[00204] O método, de acordo com qualquer um dos Exemplos de 21 a 24, sendo que o método compreende adicionalmente a etapa de monitoramento do interior do olho durante a flexão da retina. EXEMPLO 26
[00205] O método, de acordo com qualquer um dos Exemplos de 21 a 25, sendo que o cateter compreende uma seção de iluminação. EXEMPLO 27
[00206] O método, de acordo com qualquer um dos Exemplos de 21 a 26, sendo que o método compreende adicionalmente a etapa de fixação de um dispositivo de guiamento ao olho. EXEMPLO 28
[00207] O método, de acordo com o Exemplo 27, sendo que a etapa de fixação do dispositivo de guiamento ao olho é realizada usando suturas. EXEMPLO 29
[00208] O método, de acordo com qualquer um dos Exemplos de 27 a 28, sendo que o dispositivo de orientação compreende ao menos um orifício de guiamento. EXEMPLO 30
[00209] O método, de acordo com o Exemplo 29, sendo que o método compreende adicionalmente a etapa de inserção da agulha através de ao menos um orifício de guiamento do dispositivo de guiamen- to. EXEMPLO 31
[00210] O método, de acordo com qualquer um dos Exemplos de 29 a 30, sendo que ao menos um orifício de guiamento compreende uma pluralidade de orifícios de guiamento, sendo que cada orifício de guiamento da pluralidade de orifícios de guiamento define um único curso. EXEMPLO 32
[00211] O método, de acordo com qualquer um dos Exemplos de 27 a 31, sendo que o dispositivo de orientação é configurado para ser fixado seletivamente a uma lente de visualização. EXEMPLO 33
[00212] O método, de acordo com o Exemplo 32, sendo que o método compreende adicionalmente a etapa de monitoramento do interior do olho através da lente de visualização. EXEMPLO 34
[00213] O método, de acordo com qualquer um dos Exemplos de 32 a 33, sendo que o dispositivo de guiamento compreende uma estrutura de suporte seletivamente compatível com a uma lente de visualização. EXEMPLO 35
[00214] O método, de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 34, sendo que o primeiro fluido é Healon® OVD. EXEMPLO 36
[00215] Um dispositivo de guiamento para uso durante a administração de um agente terapêutico sub-retinal, sendo que o dispositivo de guiamento compreende: uma base, sendo que uma superfície inferior da base reflete o contorno de um olho do paciente, sendo que a base é configurada de modo a ser fixada a um olho do paciente; e uma âncora de guiamento, sendo que a âncora de guiamento estende-se a partir da base, em que uma superfície inferior da âncora de guiamento reflete o contorno de um olho do paciente, sendo que a âncora de gui- amento compreende ao menos um orifício estendendo-se através da âncora de guiamento, sendo que o orifício de guiamento é configurado para receber uma agulha de modo a guiar a agulha ao longo do curso em relação a um olho do paciente, sendo que o curso direciona a agulha no interior de um olho do paciente. EXEMPLO 37
[00216] O dispositivo de guiamento, de acordo com o Exemplo 36 ou qualquer um dos seguintes exemplos, sendo que a base compreende pelo menos um laço de sutura. EXEMPLO 38
[00217] O dispositivo de guiamento, de acordo com o Exemplo 36 ou qualquer um dos seguintes exemplos, sendo que ao menos um orifício de guiamento compreende uma pluralidade de orifícios de guia- mento, sendo que cada orifício da pluralidade dos orifícios de guia- mento define um curso único ao longo do qual a agulha pode ser direcionada. EXEMPLO 39
[00218] Um instrumento para uso durante a administração de um agente terapêutico sub-retinal, sendo que o dispositivo do instrumento compreende: um corpo, em que o corpo compreende uma extremidade distal e uma extremidade proximal; uma agulha, em que a agulha compreende uma extremidade distal e uma extremidade proximal, em que a agulha se estende distalmente a partir do corpo, em que a agulha define um lúmen, em que a agulha é acoplada fluidicamente a uma fonte de fluido, em que a fonte de fluido é configurada para fornecer fluido à extremidade distal da agulha; um cateter, em que o cateter compreende uma extremidade distal e uma extremidade proximal, em que o cateter é disposto de maneira deslizante dentro do lúmen da agulha, em que o cateter é transladável no interior e em relação à agulha, em que o cateter define um lúmen, em que o cateter é acoplado fluidicamente a uma fonte de fluido, em que a fonte de fluido é configurada para fornecer fluido à extremidade distal do cateter; e um primeiro conjunto do atuador, sendo que o primeiro conjunto do atuador é configurado para mover o cateter no interior e em relação à agulha. EXEMPLO 40
[00219] O dispositivo de guiamento do Exemplo 39, sendo que a agulha é configurada para transladar em relação ao corpo, sendo que o instrumento compreende ainda um segundo conjunto de atuador, sendo que o segundo atuador é configurado para mover o conjunto de agulha em relação ao corpo.
VIII. DIVERSOS
[00220] Deve-se compreender que qualquer uma das versões dos instrumentos aqui descritos pode incluir várias outras características em adição a ou em vez das descritas acima. Somente a título de exemplo, qualquer dos dispositivos do presente documento pode também incluir um ou mais dos vários recursos apresentados em qualquer das várias referências que estão aqui incorporadas a título de referência na presente invenção.
[00221] Deve-se compreender que qualquer um ou mais dos ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dos outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. que são descritos na presente invenção. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos acima não devem, portanto, ser vistos isolados uns dos outros. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[00222] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação, ou outro material de revelação tidos como incorporados à presente invenção a título de referência, total ou parcialmente, estão incorporados à presente invenção somente na medida em que o material incorporado não entrar em conflito com as definições, declarações ou outro material descrito apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revelação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de revelação existente.
[00223] As versões descritas acima podem ser projetadas para serem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos uma utilização. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e a subsequente remon- tagem. Especificamente, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou substituição de partes específicas, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por um operador imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas de desmontagem, lim- peza/substituição e remontagem. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[00224] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas podem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fechado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor d'água.
[00225] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas descritos na presente invenção podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem se afastar do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras se tornarão evidentes àqueles versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, modalidades, geometria, materiais, dimensões, proporções, etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente invenção deve ser considerado de acordo com os termos das reivindicações a seguir e entende-se que o mesmo não está limitado aos detalhes da estrutura e operação mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.

Claims (16)

1. Aparelho que compreende: (a) um corpo (540, 640), sendo que o corpo (540, 640) compreende: (i) uma extremidade distal do corpo, (ii) uma extremidade proximal do corpo, e (iii) uma porta de fluidos(542, 642); (b) uma agulha (520, 620), sendo que a agulha (520, 620) projeta-se distalmente a partir da extremidade distal do corpo, sendo que a agulha (520, 620) compreende: (i) uma extremidade distal da agulha (522, 622), (ii) uma extremidade proximal da agulha, e (iii) uma parede interna definindo um lúmen da agulha (524, 624), sendo que o lúmen da agulha (524, 624) está em comunicação de fluidos com a porta de fluidos (542, 642); (c) um cateter (560, 660), disposto de forma deslizante no lúmen da agulha (524, 624), sendo que o cateter (560, 660) compreende: (i) uma extremidade distal do cateter, (ii) uma extremidade proximal do cateter, e (iii) um lúmen do cateter; e (d) um primeiro conjunto do atuador (580, 690), sendo que o primeiro conjunto do atuador é configurado para mover o cateter (560, 660) no interior e em relação à agulha (520, 620); caracterizado pelo fato de que: o lúmen de agulha (524, 624) e o cateter (560, 660) são di-mensionados para definir um vão entre a parede interna da agulha (520, 620) e uma superfície externa do cateter (560, 660), sendo que o vão é configurado para fornecer uma rota para comunicação de fluidos da porta de fluidos (542, 642) à extremidade distal da agulha (522, 622).
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a porta de fluidos (542, 642) está situada em uma região intermediária do corpo (540, 640) entre a extremidade distal do corpo e a extremidade proximal do corpo.
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o corpo (540) define uma câmara (541), sendo que a porta de fluidos (542) termina na câmara (541), sendo que a extremidade proximal da agulha termina na câmara (541).
4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o cateter (560) passa através da câmara (541).
5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a agulha (520) tem uma curva pré-formada (520B).
6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o cateter (560, 660) é flexível.
7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro conjunto do atuador (580) compreende uma roda de controle (582) sustentada de forma giratória no corpo (540, 640), sendo que o primeiro conjunto do atuador (580) é operável para transladar o cateter (560, 660) longitudinalmente no interior e em relação à agulha (520, 620) em resposta à rotação da roda de controle (582) em relação ao corpo (540, 640).
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o corpo (540, 640) define um eixo longitudinal, sendo que o roda de controle (582) é giratória em relação ao corpo (540, 640) ao redor de um eixo que é perpendicular ao eixo longitudinal do corpo (540, 640).
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o primeiro conjunto do atuador (580) compreende: (i) um pinhão (583) acoplado à roda de controle (582), sen- do que o pinhão (583) é configurado para girar em resposta à rotação da roda de controle (582), e (ii) uma prateleira (550) acoplada ao cateter (560, 660), sendo que a prateleira (550) está engatada ao pinhão (583), de modo que a prateleira (550) esteja configurada para transladar em resposta à rotação do pinhão (583).
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro conjunto de atuador (690) compreende um êmbolo (692) disposto de forma deslizante no interior do corpo (640), sendo que o êmbolo (692) está fixado ao cateter (660) de modo que o cateter (660) esteja configurado para transladar em relação ao corpo (640) em resposta à translação do êmbolo (692) em relação ao corpo (640).
11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a agulha (520, 620) está configurada para girar em relação ao corpo (540, 640).
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um segundo conjunto do atuador (652, 623), sendo que o segundo conjunto do atuador (652, 623) é operável para girar a agulha (620) em relação ao corpo (640).
13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o segundo conjunto do atuador (652, 623) compreende um elemento giratório (652), em que o elemento giratório (652) é giratório em relação ao corpo (640), sendo que a agulha (620) está configurada para girar em relação ao corpo (640) em resposta à rotação do elemento giratório (652) em relação ao corpo (640).
14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o elemento giratório (652) é configurado para formar uma válvula Tuohy-Borst.
15. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um dispositivo de guiamento (700), sendo que o dispositivo de guiamento compreende: (i) uma base (710) configurada para ser engatada a um olho do paciente, e (ii) ao menos uma passagem de guia (740, 760) configurada para receber e guiar a agulha (520, 620) em relação ao olho do paciente.
16. Aparelho, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de guiamento (700) compreende adicionalmente um recurso de engate de lente (720, 730) configurado para acoplar-se de modo removível a uma lente de visualização (750).
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