BR112016027611B1

BR112016027611B1 - Motor de combustão interna compreendendo uma fonte de movimento de atuação de válvula

Info

Publication number: BR112016027611B1
Application number: BR112016027611-6A
Authority: BR
Inventors: Justin Baltrucki; Michael G. Gron; Yang Dong
Original assignee: Jacobs Vehicle Systems, Inc
Priority date: 2014-07-15
Filing date: 2015-07-15
Publication date: 2023-05-16
Also published as: US20160017765A1; WO2016011109A1; BR112016027611A2; EP3169882A1; KR101818620B1; EP3169883A4; BR112016027612A2; KR20160140885A; JP6580073B2; CN106232953B; EP3169882B1; US10077686B2; EP3169883A1; EP3169880B1; US20160017764A1; US20160017773A1; CN106232952A; JP2017517672A; KR20160140887A; EP3169880A4

Abstract

MONTAGEM DE HASTE DE IMPULSO. Trata-se de uma montagem de haste de impulso para um motor de combustão interna que compreende uma haste de impulso que tem uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, em que a primeira extremidade é configurada para receber movimentos de atuação de válvula a partir de uma fonte de movimento de atuação de válvula e a segunda extremidade é configurada para conferir os movimentos de atuação de válvula a um componente de trem de válvula. A haste de impulso inclui um recurso de engate de elemento resiliente. A montagem de haste de impulso inclui um apoio fixo e um elemento resiliente conectado operacionalmente ao recurso de engate de elemento resiliente e ao apoio fixo. O elemento resiliente é configurado para inclinar a haste de impulso, por meio do recurso de engate de elemento resiliente, em direção à fonte de movimento de atuação de válvula. Um motor de combustão interna pode compreender a montagem de haste de impulso descrita no presente documento. Uma montagem de seguidor pode ser fornecida para manter o contato entre a segunda extremidade da haste de impulso e o componente de trem de válvula.

Description

REFERÊNCIA REMISSIVA AO PEDIDO RELACIONADO

[001] O presente pedido reivindica o benefício do Pedido de Patente Provisório de n° de Série U.S. 62/024.629 intitulado “Valve Bridge With Integrated Lost Motion System” e depositado em 15 de julho de 2014, cujos ensinamentos se encontram incorporados no presente documento, a título de referência.

[002] O presente pedido também se refere ao pedido copendente intitulado “Bias Mechanisms For A Rocker Arm And Lost Motion Component Of A Valve Bridge” que tem o número do dossiê de advogado 46115.00.0062 e ao pedido copendente intitulado “System Comprising An Accumulator Upstream Of A Lost Motion Component In A Valve Bridge” que tem o número do dossiê de advogado 46115.00.0063, ambos depositados na mesma data que o presente documento.

CAMPO

[003] A presente revelação se refere, de modo geral, a atuar uma ou mais válvulas de motor em um motor de combustão interna e, em particular, à atuação de válvula que inclui um sistema de movimento perdido.

ANTECEDENTES

[004] Como é um fato conhecido na técnica, a atuação de válvula em um motor de combustão interna controla a produção de potência positiva. Durante a potência positiva, as válvulas de admissão podem ser abertas para admitir combustível e ar em um cilindro para combustão. Uma ou mais válvulas de escape podem ser abertas para permitir que o gás de combustão escape do cilindro. As válvulas de admissão, escape e/ou auxiliares também podem ser controladas para fornecer ventos de válvula auxiliar, como (mas sem limitações) frenagem de motor de compressão-liberação (CR), frenagem de motor de sangria, recirculação de gás de escape (EGR), recirculação de gás de escape interno (IEGR), recirculação de gás de freio (BGR) assim como, assim chamados, eventos de temporização de válvula variável (VVT), como abertura de válvula de escape precoce (EEVO), abertura de válvula de admissão tardia (LIVO), etc.

[005] Como observado, a atuação de válvula de motor também pode ser usada para produzir frenagem de motor e recirculação de gás de escape quando o motor não é usado para produzir potência positiva. Durante a frenagem de motor, uma ou mais válvulas de escape podem ser abertas seletivamente para converter, pelo menos temporariamente, o motor em um compressor de ar. Ao fazê-lo, o motor desenvolve potência de retardamento para ajudar a desacelerar um veículo. Isso pode fornecer ao operador um controle aumentado sobre o veículo e substancialmente reduzir o desgaste sobre o freio de serviço do veículo.

[006] Um método para ajustar a temporização e elevação de válvula, particularmente no contexto de frenagem de motor, tem sido incorporar um componente de movimento perdido em uma ligação de trem de válvula entre a válvula e uma fonte de movimento de atuação de válvula. No contexto de motores de combustão interna, o movimento perdido é um termo aplicado a uma classe de soluções técnicas para modificar o movimento de válvula dedicado através de uma fonte de movimento de atuação de válvula com uma montagem de ligação mecânica hidráulica de comprimento variável ou outra montagem de ligação. Em um sistema de movimento perdido, a fonte de movimento de atuação de válvula pode fornecer o (tempo) de inatividade máximo e maior movimento de elevação necessário ao longo de uma faixa total de condições de operação de motor. Um sistema de comprimento variável, então, pode ser incluído na ligação de trem de válvula entre a válvula a ser aberta e a fonte de movimento de atuação de válvula para subtrair ou “perder” uma parte ou todo o movimento conferido a partir da fonte de movimento de atuação de válvula para a válvula. Esse sistema de comprimento variável, ou sistema de movimento perdido pode, quando completamente expandido, transmitir todo o movimento disponível para a válvula e, quando completamente contraído, não transmitir nenhum ou uma quantidade mínima do movimento disponível para a válvula.

[007] Um exemplo desse sistema de atuação de válvula 100 que compreende um componente de movimento perdido é mostrado esquematicamente na Figura 1. O sistema de atuação de válvula 100 inclui uma fonte de movimento de atuação de válvula 110 conectada operacionalmente a um braço oscilante 120. O braço oscilante 200 é conectado operacionalmente a um componente de movimento perdido 130 que, por sua vez, é conectado operacionalmente a uma ou mais válvula(s) de motor 140 que pode(m) compreender uma ou mais válvulas de escape, válvulas de admissão, ou válvulas auxiliares. A fonte de movimento de atuação de válvula 110 é configurada para fornecer movimentos de abertura e fechamento que são aplicados ao braço oscilante 120. O componente de movimento perdido 130 pode ser controlado seletivamente, de modo que todo ou uma porção do movimento da fonte de movimento de atuação de válvula 110 seja transferido ou não transferido através do braço oscilante 120 para a(s) válvula(s) de motor 140. O componente de movimento perdido 130 também pode ser adaptado para modificar a quantidade e a temporização do movimento transferido para a(s) válvula(s) de motor 140 de acordo com a operação de um controlador 150. Como um fato conhecido na técnica, a fonte de movimento de atuação de válvula 110 pode compreender qualquer combinação de elementos de trem de válvula, inclusive, mas sem limitações, um ou mais: cames, tubos de impulso ou hastes de impulso, tuchos ou seus equivalentes. Como um fato conhecido na técnica, a fonte de movimento de atuação de válvula 110 pode ser dedicada a fornecer movimentos de escape, movimentos de admissão, movimentos auxiliares ou uma combinação de movimentos de escape ou de admissão juntamente com os movimentos auxiliares.

[008] O controlador 150 pode compreender qualquer dispositivo eletrônico (por exemplo, um microprocessador, microcontrolador, processador de sinal digital, coprocessador ou similares, ou combinações dos mesmos que podem executar instruções armazenadas ou matrizes de lógica programável ou similares, como incorporados, por exemplo, em uma unidade de controle de motor (ECU)) ou mecânico para fazer com que todo ou uma porção do movimento da fonte de movimento de atuação de válvula 110 seja transferido, ou não transferido, através do braço oscilante 120 para a(s) válvula(s) de motor 140. Por exemplo, o controlador 150 pode controlar um dispositivo comutado (por exemplo, uma válvula de abastecimento solenoidal) para abastecer seletivamente fluido hidráulico para o braço oscilante 120. Alternativa ou adicionalmente, o controlador 150 pode ser acoplado a um ou mais sensores (não mostrado) que fornecem dados usados pelo controlador 150 para determinar como controlar o(s) dispositivo(s) comutado(s). Os eventos de válvula de motor podem ser otimizados em uma pluralidade de condições de operação de motor (por exemplo, velocidades, cargas, temperaturas, pressões, informações posicionais, etc.) com base em informações coletadas pelo controlador 150 por meio desses sensores.

[009] Onde o componente de movimento perdido 130 for atuado hidraulicamente, o abastecimento do fluido hidráulico necessário é de importância crítica para a operação bem-sucedida do sistema de atuação de válvula 100. Isso é particularmente verdadeiro em relação aos, assim chamados, sistemas de freio de ponte, em que o componente de movimento perdido 130 é sustentado por, ou instalado dentro de uma ponte de válvula (não mostrado) e fluido hidráulico para atuar o componente de movimento perdido 130 é abastecido por meio do braço oscilante 120. No pedido relacionado que tem o número do dossiê de advogado 46115.00.0062, são descritas estruturas para inclinar o braço oscilante 120 e um componente de movimento perdido com base em ponte de válvula 130 em contato mútuo, particularmente em sistemas em que o braço oscilante 130 é inclinado para entrar em contato com a fonte de movimento de atuação de válvula 110, que, como observado acima, pode incluir um trem de válvula com base em haste de impulso. Como um fato conhecido na técnica, os motores do tipo de haste de impulso têm trens de válvula com massa de reciprocidade relativamente grande e é necessário manter o contato entre a haste de impulso e a fonte de movimento de atuação de válvula, por exemplo, um came ou seguidor de came. Consequentemente, as forças exigidas para controlar o movimento de haste de impulso são frequentemente superiores ao que pode ser razoavelmente fornecido por sistemas que inclinam o braço oscilante contra a haste de impulso, isto é, a fonte de movimento de atuação de válvula. Alternativamente, onde o braço oscilante for inclinado em direção a um componente de movimento perdido em uma ponte de válvula, um excesso de jogo ou folga na interface de haste de impulso para braço oscilante, ou haste de impulso para seguidor de came leva a ruídos, carregamento de impacto, etc.

[010] A fim de manter o contato entre uma haste de impulso e sua fonte de movimento de atuação de válvula correspondente, é um fato conhecido incorporar inclinação de mola à haste de impulso em si, como ilustrado na Figura 2. Como mostrado, a haste de impulso 202 inclui um membro de deslizamento 204 em si e uma mola pré-carregada 206 que expande a montagem para fora. Quando montada ao motor, a mola 206 impulsiona contra o braço oscilante, de modo a inclinar o mesmo em direção às válvulas de motor e também inclina a haste de impulso 202 em direção à fonte de movimento de atuação de válvula. Uma desvantagem particular dessa configuração é que a mesma cria uma força potencialmente alta contra as válvulas de motor, o que pode induzir à flutuação de válvula. Essa tendência a causar flutuação de válvula limita a força que pode ser fornecida pela mola de inclinação nessa disposição.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[011] A presente revelação descreve uma montagem de haste de impulso para um motor de combustão interna que compreende uma haste de impulso que tem uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, em que a primeira extremidade é configurada para receber movimentos de atuação de válvula a partir de uma fonte de movimento de atuação de válvula e a segunda extremidade é configurada para conferir os movimentos de atuação de válvula a um componente de trem de válvula. Ademais, a haste de impulso compreende um recurso de engate de elemento resiliente. A montagem de haste de impulso compreende adicionalmente um apoio fixo e um elemento resiliente conectado operacionalmente ao recurso de engate de elemento resiliente e ao apoio fixo. O elemento resiliente é configurado adicionalmente para inclinar a haste de impulso, por meio do recurso de engate de elemento resiliente, em direção à fonte de movimento de atuação de válvula. Em uma modalidade, o recurso de engate de elemento resiliente pode ser disposto próximo à segunda extremidade da haste de impulso e, em outra modalidade, o recurso de engate de elemento resiliente pode compreender um retentor afixado à haste de impulso. O elemento resiliente pode compreender uma mola de bobina que circunda a haste de impulso.

[012] Um motor de combustão interna pode compreender a montagem de haste de impulso descrita no presente documento. Uma montagem de seguidor pode ser fornecida para manter o contato entre a segunda extremidade da haste de impulso e o componente de trem de válvula, em que a montagem de seguidor compreende um membro de deslizamento conectado operacionalmente a um elemento resiliente de membro de deslizamento que, por sua vez, é configurado para inclinar o membro de deslizamento em direção à haste de impulso. O membro de deslizamento pode ser disposto dentro de um orifício formado no componente de trem de válvula e o elemento resiliente de membro de deslizamento pode ser conectado operacionalmente ao componente de trem de válvula. O componente de trem de válvula pode compreender uma primeira superfície de contato e o membro de deslizamento pode compreender uma segunda superfície de contato complementar à primeira superfície de contato de modo que o engate da primeira e da segunda superfícies de contato permita que os movimentos de atuação de válvula sejam transmitidos para o componente de trem de válvula. Em outra modalidade, a montagem de seguidor pode compreender adicionalmente um alojamento ajustável disposto dentro do orifício e que tenha seu próprio orifício interno, em que o membro de deslizamento é disposto dentro do orifício interno e o elemento resiliente de membro de deslizamento é conectado operacionalmente ao alojamento ajustável. Nessa modalidade, o alojamento ajustável pode compreender a primeira superfície de contato configurada para corresponder à segunda superfície de contato formada no membro de deslizamento. Ainda em outra modalidade, o componente de trem de válvula é um braço oscilante.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[013] Os recursos descritos na presente revelação são estabelecidos com particularidade nas reivindicações anexas. Esses recursos e vantagens complementares irão se tornar evidentes a partir da consideração da seguinte descrição detalhada, tomada em conjunto com os desenhos anexos. Uma ou mais modalidades são descritas agora, apenas a título de exemplo, em referência aos desenhos anexos, em que os numerais de referência semelhantes representam elementos semelhantes e em que:

[014] a Figura 1 é um diagrama de blocos que ilustra esquematicamente um sistema de atuação de válvula de acordo com conjuntos de procedimentos da técnica anterior;

[015] a Figura 2 é uma ilustração de uma haste de impulso carregada por mola de acordo com conjuntos de procedimentos da técnica anterior; e

[016] a Figura 3 é um diagrama de blocos que ilustra esquematicamente um sistema de atuação de válvula de acordo com a presente revelação;

[017] a Figura 4 é uma ilustração em corte transversal de uma montagem de haste de impulso de acordo com a presente revelação;

[018] as Figuras 5 e 6 são ilustrações em corte transversal da montagem de haste de impulso da Figura 4 e um braço oscilante que tem uma montagem de seguidor de acordo com a presente revelação; e

[019] a Figura 7 é uma ilustração em corte transversal de uma montagem de haste de impulso de acordo com a presente revelação em combinação com uma haste de impulso carregada por mola de acordo com a Figura 2.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS PRESENTES MODALIDADES

[020] Agora, com referência à Figura 3, um sistema de atuação de válvula 300 de acordo com a presente revelação é ilustrado. Como mostrado, o sistema 300 compreende uma fonte de movimento de atuação de válvula 110, como descrito acima, conectada operacionalmente a uma extremidade de recebimento de movimento 312 de um braço oscilante 310. O braço oscilante 310 também compreende uma extremidade de transmissão de movimento 314. O sistema 300 compreende adicionalmente uma ponte de válvula 320 conectada operacionalmente às duas ou mais válvulas de motor 140. Como um fato conhecido na técnica de sistemas de freio de ponte, a ponte de válvula 320 pode compreender um componente de movimento perdido 330.

[021] Embora não seja ilustrado na Figura 3, o braço oscilante 310 é tipicamente sustentado por um eixo de braço oscilante e o braço oscilante 310 reciproca ao redor do eixo de braço oscilante. Além disso, como um fato conhecido na técnica, o eixo de braço oscilante pode incorporar elementos de um abastecimento de fluido hidráulico 360 sob a forma de passagens de fluido hidráulico formadas ao longo do comprimento do eixo de braço oscilante. Como um fato adicionalmente conhecido na técnica, a extremidade de recebimento de movimento 312 pode compreender qualquer uma dentre inúmeras configurações adequadas dependendo da natureza da fonte de movimento de atuação de válvula 110. Por exemplo, onde a fonte de movimento de atuação de válvula 110 compreende um came, a extremidade de recebimento de movimento 312 pode compreender um rolete de came. Alternativamente, onde a fonte de movimento de atuação de válvula 110 compreende um tubo de impulso ou haste de impulso, a extremidade de recebimento de movimento 312 pode compreender uma superfície de receptáculo adequada configurada para receber a extremidade do tubo de impulso. A presente revelação não é limitada nesse sentido.

[022] Como mostrado, a extremidade de transmissão de movimento 314 do braço oscilante 310 transmite movimentos de atuação de válvula (setas sólidas) fornecidos pela fonte de movimento de atuação de válvula 110 para o componente de movimento perdido 330 da ponte de válvula 320. Embora não seja mostrado na Figura 3, uma ou mais passagens hidráulicas são fornecidas na extremidade de transmissão de movimento 314 do braço oscilante 310 de modo que o fluido hidráulico (setas pontilhadas) recebido a partir do abastecimento de fluido hidráulico 360 também possa ser transmitido para o componente de movimento perdido 330 por meio da extremidade de transmissão de movimento 314.

[023] A ponte de válvula 320 se conecta operacionalmente a duas ou mais válvulas de motor 140 que, como observado anteriormente, podem compreender válvulas de admissão, válvulas de escape e/ou válvulas auxiliares, como um fato conhecido na técnica. O componente de movimento perdido 330 é sustentado pela ponte de válvula 320 e é configurado para receber os movimentos de atuação de válvula e o fluido hidráulico a partir da extremidade de transmissão de movimento 314 do braço oscilante 310. O componente de movimento perdido 330 é atuado hidraulicamente no sentido de que o abastecimento de fluido hidráulico faz com que o componente de movimento perdido 330 tanto assuma um estado em que os movimentos de atuação de válvula recebidos sejam transmitidos à ponte de válvula 320 e, consequentemente, as válvulas 140, quanto um estado em que os movimentos de atuação de válvula recebidos não são transmitidos para a ponte de válvula 320 e são, portanto, “perdidos”. Um exemplo de um componente de movimento perdido em uma ponte de válvula é ensinado na Patente n° U.S. 7.905.208, cujos ensinamentos estão incorporados no presente documento, a título de referência, em que os movimentos de atuação de válvula do braço oscilante são perdidos quando o fluido hidráulico não é fornecido ao componente de movimento perdido, porém, são transmitidos para a ponte de válvula e as válvulas quando o fluido hidráulico é fornecido ao componente de movimento perdido. Nos componentes de movimento perdido 330 desse tipo, uma válvula de registro (não mostrado) é fornecida para permitir o fluxo de via única de fluido hidráulico para dentro do componente de movimento perdido 330. A válvula de registro permite que o componente de movimento perdido 330 estabeleça um volume travado de fluido hidráulico que, devido à natureza substancialmente incomprimível do fluido hidráulico, permite que o componente de movimento perdido 330 opere de modo substancialmente rígido, transmitindo, assim, os movimentos de atuação de válvula recebidos.

[024] Como ilustrado adicionalmente na modalidade da Figura 3, os movimentos de atuação de válvula fornecidos pela fonte de movimento de atuação de válvula 110 são transmitidos para a extremidade de recebimento de movimento 312 do braço oscilante 310 através de uma haste de impulso 350 que compreende uma primeira extremidade configurada para receber os movimentos de atuação de válvula a partir da fonte de movimento de atuação de válvula 110 e uma segunda extremidade configurada para conferir os movimentos de atuação de válvula à extremidade de recebimento de movimento 312. Por exemplo, como um fato conhecido na técnica, a primeira extremidade da haste de impulso 350 pode compreender um conector ou superfície de contato para fazer interface com um seguidor de came ou tucho. De modo semelhante, a segunda extremidade da haste de impulso 350 pode compreender um receptáculo ou soquete configurado para receber uma esfera ou projeção esférica correspondente a partir do braço oscilante 310. A presente revelação não é limitada em relação à configuração específica da primeira e da segunda extremidades da haste de impulso 350.

[025] É observado que o braço oscilante 310 é uma implantação específica de um componente de trem de válvula que recebe movimentos de atuação de válvula a partir da fonte de movimento de atuação de válvula 110. Como os elementos versados na técnica irão observar, outros tipos de componentes de trem de válvula podem ser usados para receber os movimentos de atuação de válvula. Por exemplo, um tucho pode ser posicionado como um elemento de intervenção entre a haste de impulso 350 e o braço oscilante 310. Dessa forma, onde for feita referência, no presente documento, a um braço oscilante que recebe os movimentos de atuação de válvula a partir de uma haste de impulso, é entendido que um componente de trem de válvula mais generalizado dos tipos conhecidos na técnica pode ser igualmente empregado.

[026] Em uma modalidade, a haste de impulso 350 compreende um recurso de engate de elemento resiliente configurado para ser conectado operacionalmente a um elemento resiliente 352. Por exemplo, o recurso de engate de elemento resiliente pode compreender uma abertura, endentação, protuberância, ombro, etc. formado integralmente na haste de impulso 350 que pode receber e transmitir para a haste de impulso 350, a força de inclinação fornecida pelo elemento resiliente 352. Alternativamente, o recurso de engate de elemento resiliente pode compreender um componente que é afixado a, mas, de outro modo, não formado integralmente na haste de impulso 350, em que um exemplo do mesmo é adicionalmente descrito abaixo. O elemento resiliente 352 pode compreender qualquer uma dentre uma variedade de molas (como molas de compressão ou tensão sob a forma de molas de bobina ou planas, etc.) ou equivalentes das mesmas.

[027] Como mostrado adicionalmente na Figura 3, o elemento resiliente é 352 é conectado operacionalmente a um apoio fixo 354. O apoio fixo 354 fornece uma superfície de reação não deformável contra a qual o elemento resiliente 352 impulsiona. Dessa maneira, o elemento resiliente 352 pode ser selecionado para fornecer força de inclinação suficiente para manter contato entre a haste de impulso 350 e a fonte de movimento de atuação de válvula 110 sem fornecer carregamento similar no braço oscilante 310 e, consequentemente, na ponte de válvula 320 e válvulas de motor 140 como seria o caso da haste de impulso da técnica anterior ilustrada na Figura 2. Como resultado adicional, a inclinação do braço oscilante 310 tanto em direção à ponte de válvula 320 quanto em direção à haste de impulso 350 pode ser alcançada com uma mola relativamente leve, reduzindo-se, assim, as cargas colocadas tanto na ponte de válvula 320, válvulas de motor 140 quanto no componente de movimento perdido 330, no caso anterior, ou contra a haste de impulso 350 e a fonte de movimento de atuação de válvula 110, no último caso. O apoio fixo 354 pode ser formado integralmente ou fixado rigidamente a um corpo adequadamente estacionário em relação ao movimento recíproco da haste de impulso 350, como uma sobrecarga de bloco ou cilindro de motor.

[028] Como aludido acima, em algumas modalidades, pode ser desejável inclinar o braço oscilante 310 para que entre em contato com a ponte de válvula 320, particularmente a fim de assegurar um fluxo adequado de fluido hidráulico a partir da extremidade de transmissão de movimento 314 do braço oscilante 310 para o componente de movimento perdido 330 da ponte de válvula 320. Esse problema pode ser ainda mais pronunciado onde a montagem de haste de impulso supracitada (isto é, a haste de impulso 350, o elemento resiliente 352 e o apoio fixo 354), como descrito acima, inclina a haste de impulso 350 na direção oposta à interface de haste de impulso/braço oscilante. Consequentemente, folga ou vãos podem estar presentes entre a extremidade de recebimento de movimento 312 do braço oscilante 310 e a haste de impulso 350 o que, por sua vez, pode resultar em ruído, carregamento de impacto indesejável ou possível desalojamento de juntas de esfera/soquete entre o braço oscilante 310 e a haste de impulso 350. Para evitar essa folga, como os problemas potenciais que podem resultar, o braço oscilante 310 pode ser equipado com uma montagem de seguidor que compreende um membro de deslizamento 370 que é inclinado para entrar em contato com a haste de impulso 350 por um elemento resiliente de membro de deslizamento correspondente 372. Várias modalidades de haste de impulso e montagens de seguidor de acordo com a presente revelação são adicionalmente ilustradas e descritas abaixo em relação às Figuras 4-7.

[029] Agora, com referência à Figura 4, uma montagem de haste de impulso 400 de acordo com a presente revelação é ilustrada em corte transversal. Em particular, a montagem 400 compreende uma haste de impulso 402 que tem um retentor 408, elemento resiliente 410 e apoio fixo 412 disposto próximo a uma segunda extremidade 404 da haste de impulso 402. Embora o retentor 408, o elemento resiliente 410 e o apoio fixo 412 sejam ilustrados como instalados próximos à segunda extremidade 404 da haste de impulso 402, os elementos versados na técnica irão observar que isso não é uma exigência e que esses componentes podem ser dispostos em outro local ao longo do comprimento da haste de impulso 402. Como mostrado adicionalmente, a segunda extremidade 404 compreende um receptáculo ou soquete 406 configurado para receber uma esfera ou projeção esférica a partir do componente de trem de válvula, isto é, braço oscilante, ao qual a segunda extremidade 404 é conectada operacionalmente.

[030] Na implantação da Figura 4, o elemento resiliente 410 compreende uma mola de compressão bobinada que circunda a haste de impulso 402. O comprimento e a força de inclinação fornecidos pelo elemento resiliente 410 podem ser selecionados como uma questão de escolha de projeto de acordo com a necessidade do motor de combustão interna particular em que o mesmo é instalado. O retentor 408, nesse caso, compreende um anel que é afixado à haste de impulso 402 com o uso de técnicas convencionais, por exemplo, encaixe por força, fixação, solda, etc. O apoio fixo 412 nesse caso compreende um suporte ou cantiléver montado horizontalmente. Entretanto, a montagem horizontal do apoio fixo 412 não é uma exigência. Mais genericamente, o apoio fixo 412 deve ser substancialmente (isto é, dentro de tolerâncias de fabricação) perpendicular ao eixo geométrico longitudinal da haste de impulso 402. A haste de impulso 402 pode ser disposta em uma abertura ou canal (não mostrado) no apoio fixo 412, em que essa abertura é suficientemente próxima, em diâmetro, ao diâmetro da haste de impulso 402, porém, menos do que o diâmetro do elemento resiliente 410, fornecendo, assim, uma superfície de reação imóvel para o elemento resiliente 410. Alternativamente, o apoio fixo 412 pode passar através de uma abertura na haste de impulso 402, em que essa abertura tem um comprimento suficiente para acomodar o movimento recíproco da haste de impulso 402.

[031] As Figuras 5 e 6 são vistas em corte transversal da montagem de haste de impulso 400 da Figura 4 em conjunto com uma montagem de seguimento 500 disposta dentro de um braço oscilante 502. Como descrito acima, o braço oscilante 502 compreende uma extremidade de recebimento de movimento 512 e uma extremidade de transmissão de movimento 514. A extremidade de recebimento de movimento 512 do braço oscilante 502 compreende a montagem de seguidor 500 que, por sua vez, compreende um membro de deslizamento 520 e um elemento resiliente de membro de deslizamento 522. Na modalidade ilustrada, o membro de deslizamento 520 é disposto de modo deslizante dentro de um orifício interno 528 formado em um alojamento ajustável 524 que é, em si, disposto dentro de um orifício 526 formado no braço oscilante 502. Por exemplo, o alojamento ajustável 524 pode ser disposto de modo deslizante dentro do orifício 526 a fim de acomodar definições de folga desejadas (como um fato conhecido na técnica) e mantido em uma determinada localização com o orifício 526 através de uma porca de trava adequada 527 ou similares. Embora o membro de deslizamento 520 seja ilustrado na Figura 5 como disposto de modo deslizante dentro do orifício interno 528, será observado pelos elementos versados na técnica que o alojamento ajustável 524 não é exigido. Por exemplo, o membro de deslizamento 520 pode ser disposto de modo deslizante diretamente no orifício 526 formado no braço oscilante 502. Como mostrado adicionalmente, o membro de deslizamento 520 compreende uma esfera ou projeção esférica 530 que se engata de modo giratório ao receptáculo ou soquete 406 da haste de impulso. Ademais, os componentes da montagem de seguidor 500 podem ser lubrificados através de um canal de lubrificação 508 formado no braço oscilante 502 e abastecido com fluido de lubrificação com o uso de procedimentos técnicos conhecidos na técnica, por exemplo, por meio de canais de abastecimento de fluido formados em um eixo oscilante (não mostrado).

[032] O elemento resiliente de membro de deslizamento 522, que pode compreender qualquer um dentre os tipos de molas mencionados acima ou similares, é conectado operacionalmente ao alojamento ajustável 524 (ou braço oscilante 502 se o alojamento ajustável 524 não for fornecido) e o membro de deslizamento 520 de modo que o membro de deslizamento seja inclinado em direção à montagem de haste de impulso 400. Como mais bem mostrado na Figura 6, o alojamento ajustável 524 pode compreender uma primeira superfície de contato 604 e o membro de deslizamento 520 pode compreender uma segunda superfície de contato 606. Novamente, nesses casos em que o alojamento ajustável 524 não é fornecido, a primeira superfície de contato 604 pode ser formada integralmente no braço oscilante 502. A primeira e a segunda superfícies de contato 604, 606 são configuradas com recursos complementares, isto é, para engate correspondente. Como mostrado na Figura 5, quando a primeira e a segunda superfícies de contato 604, 606 são engatadas, o alojamento ajustável 524 e o membro de deslizamento 520 formam uma montagem rígida relativa aos movimentos de atuação de válvula fornecidos pela montagem de haste de impulso 400, isto é, os movimentos de atuação de válvula são transmitidos para o braço oscilante 502 através do engate rígido da primeira e da segunda superfícies de contato 604, 606.

[033] Em contrapartida, nesses casos em que o braço oscilante 502 gira ou é inclinado na direção oposta à montagem de haste de impulso 400, como mais bem mostrado na Figura 6, o elemento resiliente 522 inclina o membro de deslizamento 520 em direção à montagem de haste de impulso 400. Dessa maneira, o espaço de folga 602 que poderia, de outro modo, surgir entre a esfera 530 e o soquete 406 é acomodado pelo alojamento ajustável 524 e o membro de deslizamento 520. Como mostrado, a montagem de seguidor 500 pode compreender adicionalmente um pino de limite 532 disposto dentro de um canal de limite 534 formado no membro de deslizamento 520. À medida que o pino de limite 532 engata as extremidades opostas do canal de limite 534, o deslocamento do pino deslizante 520 é limitado pelo comprimento do canal de limite 534. Como será observado pelos elementos versados na técnica, outros meios para limitar o comprimento de curso do membro de deslizamento 520 pode ser igualmente empregado.

[034] Como descrito acima em relação às Figuras 5 e 6, a folga entre uma haste de impulso e o braço oscilante pode ser acomodada através do uso de um membro de deslizamento disposto dentro do braço oscilante. A Figura 7, ilustra uma modalidade alternativa de uma montagem de haste de impulso 700 para acomodar a folga entre a haste de impulso 402 e um componente de trem de válvula (não mostrado) que recebe movimentos de atuação de válvula a partir da haste de impulso 402. Nesse caso, a montagem de haste de impulso da Figura 4 é novamente fornecida sob a forma de uma haste de impulso 402 que tem um retentor 408, elemento resiliente 410 e um apoio fixo 412 como descrito acima. É observado que o apoio fixo 412’ na Figura 7 é configurado para incluir um flange vertical 412’ que pode ser usado para montar rigidamente o apoio fixo 412. A Figura 7 ilustra adicionalmente uma abertura 714 configurada para permitir a passagem da haste de impulso 412, mas não o elemento resiliente 410, através da mesma.

[035] Como mostrado adicionalmente, a montagem de haste de impulso 700 inclui uma montagem de seguidor que compreende o membro de deslizamento de haste de impulso 206 da Figura 2 disposto de modo deslizante dentro de um orifício interno de haste de impulso 716 na segunda extremidade 404 da haste de impulso 402. Uma mola (ou elemento resiliente de membro de deslizamento) 204 engata operacionalmente o membro de deslizamento 206 a um primeiro ombro 724 formado integralmente no membro de deslizamento 206. De modo semelhante, a mola 204 também é conectada operacionalmente a um segundo ombro 718 formado integralmente na haste de impulso 402. Novamente, é observado que o primeiro e o segundo ombros 724, 718, em vez de serem formados integralmente no membro de deslizamento 206 e na haste de impulso 402, respectivamente, em vez disso, poderiam ser incorporados por componentes adequados afixados a, mas de outro modo, não formados integralmente no membro de deslizamento 206 e na haste de impulso 402. Independentemente, configurada dessa maneira, a mola 204 é comprimida entre o primeiro e o segundo ombros 724, 718 inclinando, assim, o membro de deslizamento 206 para fora do orifício interno de haste de impulso 716. Como mostrado, nessa implantação, o membro de deslizamento 206, os ombros 724, 718 e a mola 204 são todos configurados para que também passem através da abertura 714 no apoio fixo 412. Entretanto, isso não é uma exigência, visto que o apoio fixo 412 poderia estar posicionado de modo relativamente mais distal em relação à segunda extremidade 404 da haste de impulso 402 de modo que o movimento recíproco do membro de deslizamento 206, dos ombros 724, 718 e da mola 204 não precise ser acomodado pela abertura 714.

[036] Como mostrado adicionalmente, o membro de deslizamento 206 pode compreender adicionalmente um receptáculo ou soquete 722 para receber de modo giratório um membro de acoplamento correspondente de outro componente de trem de válvula como descrito acima. Adicionalmente, o membro de deslizamento 206 compreende uma primeira superfície de contato 726 configurada para se engatar a uma segunda superfície de contato complementar 728 formada na segunda extremidade 404 da haste de impulso 402. Dessa forma, quando a folga entre a montagem de haste de impulso 700 e o componente de trem de válvula surgir, o membro de deslizamento 206 é inclinado em direção ao componente de trem de válvula, ocupando, assim, o espaço de folga. Em contrapartida, o movimento da haste de impulso 402 durante os movimentos de elevação de válvula suficientemente altos para ocupar qualquer folga existente fazem com que a primeira e a segunda superfícies de contato 726, 728 se engatem, estabelecendo, assim, uma interface rígida entre a haste de impulso 402 e a montagem deslizante 206. Essa interface rígida, então, permite que o membro de deslizamento 206 transmita esses movimentos a partir da haste de impulso 402 para o componente de trem de válvula.

[037] Embora modalidades preferenciais particulares tenham sido mostradas e descritas, os elementos versados na técnica irão observar que alterações e modificações podem ser realizadas sem se afastar dos presentes ensinamentos. Portanto, é contemplado que todas e quaisquer modificações, variações ou equivalentes dos ensinamentos descritos acima sejam abrangidos pelo escopo dos princípios subjacentes básicos revelados acima e reivindicados no presente documento.

Claims

1. Motor de combustão interna compreendendo uma fonte de movimento de atuação de válvula (110) para fornecer movimentos de atuação de válvula a pelo menos uma válvula de motor (140) por meio de um braço oscilante (120, 310), em que o braço oscilante é inclinado em direção a pelo menos uma válvula de motor, o motor de combustão interna CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende: uma haste de impulso (350, 402) que tem uma primeira extremidade configurada para receber os movimentos de atuação de válvula a partir da fonte de movimento de atuação de válvula e uma segunda extremidade (404) configurada para conferir os movimentos de atuação de válvula ao braço oscilante, a haste de impulso compreendendo adicionalmente um recurso de engate de elemento resiliente (408); um apoio fixo (354, 412, 412’); e um elemento resiliente (352, 410) conectado operacionalmente ao recurso de engate de elemento resiliente e ao apoio fixo e configurado para inclinar a haste de impulso, por meio do recurso de engate de elemento resiliente, em direção à fonte de movimento de atuação de válvula, em que a segunda extremidade da haste de impulso está em contato com o braço oscilante por meio de uma montagem de seguidor (500), disposta no braço oscilante, compreendendo: um membro de deslizamento (370, 520); e um elemento resiliente de membro de deslizamento (372, 522) conectado operacionalmente ao membro de deslizamento e configurado para inclinar o membro de deslizamento em direção à haste de impulso.

2. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o recurso de engate de elemento resiliente é disposto próximo à segunda extremidade da haste de impulso.

3. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o recurso de engate de elemento resiliente compreende um retentor afixado à haste de impulso.

4. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento resiliente compreende uma mola de bobina que circunda a haste de impulso.

5. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o braço oscilante compreende um orifício (526) e o membro de deslizamento é disposto no orifício, em que o elemento resiliente de membro de deslizamento é conectado operacionalmente ao braço oscilante.

6. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que braço oscilante compreende uma primeira superfície de contato (604) e o membro de deslizamento compreende uma segunda superfície de contato (606) complementar à primeira superfície de contato, em que o engate da primeira superfície de contato e da segunda superfície de contato permite que os movimentos de atuação de válvula sejam transmitidos ao braço oscilante.

7. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o braço oscilante compreende um orifício (526) e a montagem de seguidor compreende adicionalmente: um alojamento ajustável (524) disposto dentro do orifício e que tem um orifício interno (528), em que o membro de deslizamento é disposto dentro do orifício interno e em que o elemento resiliente de membro de deslizamento é conectado operacionalmente ao alojamento ajustável.

8. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o alojamento ajustável compreende uma primeira superfície de contato (604) e o membro de deslizamento compreende uma segunda superfície de contato (606) complementar à primeira superfície de contato, em que o engate da primeira superfície de contato e da segunda superfície de contato permite que os movimentos de atuação de válvula sejam transmitidos ao braço oscilante.

9. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento resiliente de membro de deslizamento é configurado para inclinar o braço oscilante na direção oposta à haste de impulso.

10. Motor de combustão interna compreendendo uma fonte de movimento de atuação de válvula (110) para fornecer movimentos de atuação de válvula a pelo menos uma válvula de motor (140) por meio de um braço oscilante (120, 310), em que o braço oscilante é inclinado em direção a pelo menos uma válvula de motor, o motor de combustão interna CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda: uma haste de impulso (350, 402) que tem uma primeira extremidade configurada para receber os movimentos de atuação de válvula a partir da fonte de movimento de atuação de válvula e uma segunda extremidade (404) configurada para conferir os movimentos de atuação de válvula ao braço oscilante, a haste de impulso compreendendo adicionalmente um recurso de engate de elemento resiliente (408); um apoio fixo (354, 412, 412’); e um elemento resiliente (352, 410) conectado operacionalmente ao recurso de engate de elemento resiliente e ao apoio fixo e configurado para inclinar a haste de impulso, por meio do recurso de engate de elemento resiliente, em direção à fonte de movimento de atuação de válvula, em que a segunda extremidade da haste de impulso está em contato com o braço oscilante por meio de uma montagem de seguidor (500), disposta na segunda extremidade da haste de impulso, que compreende: um membro de deslizamento (204); e um elemento resiliente de membro de deslizamento (206) conectado operacionalmente ao membro de deslizamento e configurado para inclinar o membro de deslizamento em direção ao braço oscilante.

11. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que a haste de impulso compreende um orifício (716) e o membro de deslizamento está disposto no orifício, em que o elemento resiliente de membro de deslizamento está conectado operacionalmente à haste de impulso.

12. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que a haste de impulso compreende uma primeira superfície de contato (728) e o membro de deslizamento compreende uma segunda superfície de contato (726) complementar à primeira superfície de contato, em que o engate da primeira superfície de contato e da segunda superfície de contato permite que os movimentos de atuação de válvula sejam transmitidos ao braço oscilante.

13. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o recurso de engate de elemento resiliente é disposto próximo à segunda extremidade da haste de impulso.

14. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o recurso de engate de elemento resiliente compreende um retentor afixado à haste de impulso.

15. Motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento resiliente compreende uma mola de bobina que circunda a haste de impulso.