BR112016014866B1 - dispositivo para medir a temperatura, luva feita pelo menos parcialmente de material refratário, método para montar uma luva, método para desmontar uma luva, método para medir a temperatura de um banho de metal fundido e haste de batente feita de material refratário - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO E MÉTODO PARA MEDIR A TEMPERATURA, MANGA FEITA PELO MENOS PARCIALMENTE DE MATERIAL REFRATÁRIO, MÉTODO PARA MONTAR UMA MANGA E HASTE DE BATENTE FEITA DE MATERIAL REFRATÁRIO. A invenção se refere a um dispositivo para medir a temperatura de um banho de metal, que compreende uma manga e uma cabeça óptica e também a um método para unir ou separar uma manga e uma cabeça óptica, e também a uma manga e, finalmente, a um método para medir a temperatura de um banho de metal fundido. Em virtude desse dispositivo, a montagem e a remoção se tornam mais fáceis ao mesmo tempo que é mantida a zona de medição centralizada e são diminuídas as perturbações de medição causadas pela emissão de gás a partir da manga feita de material refratário.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se ao campo de medição de temperatura contínua. Em particular, a presente invenção se refere à medição de temperatura contínua de metal fundido durante a fundição contínua do mesmo. Especificamente, é crítico controlar essa temperatura a fim de assegurar qualidade ideal do metal fundido.
[002] Para essa finalidade, um dispositivo que compreende uma luva feita de material refratário mergulhado no banho de metal fundido e acoplado a sensores de temperatura é muito disseminado. O uso é feito principalmente de dois tipos de sensores, a saber, sensores que usam termopares tipo B ou termopares feitos de uma liga de metais nobres e sensores ópticos de infravermelho. A desvantagem em relação aos anteriores é o seu envelhecimento prematuro devido a condições de uso extremo. A substituição frequente dos sensores deve ser feita, e isso representa um custo não negligenciável. Os sensores ópticos de infravermelho, também conhecidos como pirômetros ópticos, têm, em contraste a termopares, uma vida útil muito mais longa, enquanto fornece medições de temperatura que são precisas e estáveis ao longo do tempo enquanto a zona de medição permanecer centralizada no interior da luva.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[003] O Pedido Internacional no WO-A2-03/029771 revela um conjunto de um pirômetro óptico e uma luva feita de material refratário que é mergulhada em um banho de metal fundido a fim de medir a temperatura da mesma. O pirômetro e a luva protetora são presos de modo a manter a zona de medição centralizada no interior da luva independente dos impactos e vibrações aos quais o conjunto pode ser submetido. Um problema significativo encontrado no uso de tal dispositivo é a emissão de componentes gasosos pelo material refratário que, condensando-se na lente óptica, podem perturbar a medição. Selecionando-se judiciosamente a composição do material refratário e também se controlando a atmosfera do interior do tubo refratário, a influência desses componentes gasosos pode ser diminuída. Outra solução, proposta no Pedido de Patente no WO-A2-03/029771, é o uso de um segundo tubo feito de material refratário, que é impermeável a gases e é disposto no interior da cavidade na luva. O custo aumentado dessa última solução associada a um dispositivo mais complexo pode ser facilmente imaginado, visto que a espessura do tubo não deve ser maior que 5 mm a fim de evitar um aumento no tempo de resposta do sistema de medição, e que o tubo deve ser posicionado o mais próximo possível da cavidade na luva. Entretanto, o pedido não dá detalhes com relação aos meios de fixação a serem empregados.
[004] A Patente no EP-B1-1893959 revela, de modo semelhante, um dispositivo de medição que usa um pirômetro óptico que compreende uma luva feita de material refratário que é mergulhado no metal fundido. Essa luva é centralizada por meio de um tubo guia e é sustentada em um assento fixado por meio de hastes de travamento articulado que são dotadas de parafusos com orelhas. O dispositivo deve, então, ser colocado em um invólucro resfriado. As desvantagens desse dispositivo são numerosas: especificamente, o mesmo exige que a luva feita de material refratário seja sustentada durante o aperto dos parafusos. De modo similar, durante a substituição da luva, que ocorre após um período de 15 a 24 horas de uso - ao mesmo tempo em que a tina de fusão é substituída -, não é suficiente afrouxar os parafusos com orelhas a fim de pivotar as hastes de modo a liberar a luva. Especificamente, é necessário elevar a luva previamente da sede em que está disposta. O manuseio do material refratário quente é perigoso para o operador. Além disso, um sistema de hastes e parafusos com orelhas corre o risco de emperrar, dadas as condições de temperatura extrema e a atmosfera corrosiva. Finalmente, centralizar a zona de medição também depende do posicionamento da luva. A luva é centralizada pelo tubo guia da cabeça de medição que desliza através da cavidade interna da luva e também pelo posicionamento da luva na sede. O posicionamento depende, desse modo, das dimensões externas da luva e das tolerâncias durante a sua fabricação. Desse modo, quando é substituída, a zona de medição pode se mover, com a consequência de medição menos precisa.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[005] O objetivo da presente invenção é remediar essas desvantagens (dificuldade de montar, desmontar, manter a zona de medição centralizada, perturbação da medição pela emissão de componentes gasosos a partir da luva feita de material refratário). Para esse fim, a matéria da invenção é um dispositivo para medir a temperatura de um banho de metal fundido que compreende: a) uma luva (8) feita pelo menos parcialmente de material refratário e que tem: - uma extremidade aberta dotada de pelo menos um entalhe (14), - uma extremidade fechada, - um eixo geométrico longitudinal, - um orifício interno principal (17) que se estende da extremidade aberta para a extremidade fechada ao longo do eixo geométrico longitudinal da luva, - uma porção de entrada (18) do orifício interno (17) que é separada da extremidade aberta da luva (8), - em que o orifício passa através da sua direção no sentido do comprimento na porção de entrada (18) por sulcos (15) que são deslocados de modo angular a partir do dito pelo menos um entalhe (14) na extremidade aberta, em que os sulcos (15) são projetados para guiar os pinos (7) de uma cabeça de uma haste tipo baioneta (4) para uma porção de bloqueio (16) do orifício interno que tem uma seção transversal maior que a menor seção transversal do orifício interno (17) e uma altura suficiente para permitir a rotação relativa dos pinos (7) da haste tipo baioneta (4) com relação à luva em torno do eixo geométrico longitudinal da luva, e b) uma cabeça óptica que compreende: - uma haste tipo baioneta oca (4) que tem uma extremidade dotada de pinos (7) e outra extremidade que acomoda um suporte de lente (3) fechado por uma janela protetora (12) e uma lente de pirômetro (2), em que a parte intermediária da haste tipo baioneta (4) é disposta no centro de uma mola (11) sustentada por um componente de travamento (6) que: - é livre para girar em torno da haste tipo baioneta (4), - é preso a meios (9) para tensionar a mola (11), - é preso a meios para girar em torno da haste tipo baioneta (4), e - tem pelo menos uma cavilha (21) destinada a ser acomodada no dito pelo menos um entalhe (14) na luva (8), - o componente de travamento (6) que pivota: - de uma posição inicial em que a cavilha (21) do componente de travamento está alinhada com o entalhe (14) na luva (8) e os pinos (7) da haste tipo baioneta (4) estão alinhados com os sulcos (15), - para uma posição deslocada de modo angular da posição inicial, em que os pinos (7) da haste tipo baioneta (4) estão na porção de bloqueio (16) do orifício interno em uma posição deslocada dos sulcos (15).
[006] Desse modo, unindo-se a cabeça óptica à luva (8), a primeira fixação e centralização imediata são efetuadas por um movimento rotacional relativo da luva com relação à cabeça óptica. Um operador único é o suficiente. Executando-se um movimento rotacional da luva ao longo de seu eixo geométrico longitudinal, a cavilha (21) do componente de travamento (6) é carregada junto pela rotação. Por sua vez, a rotação do componente de travamento (6) carrega junto os meios para tensionar a mola - como uma alavanca (9) presa aos mesmos - o que indica visualmente ao operador que a fixação foi efetuada. Em uma segunda etapa, o operador libera parcialmente a tensão na mola (11) por meio da alavanca (9). A flexibilidade na fixação é produzida, desse modo, pelo controle da força de preensão que muda durante o aquecimento. Especificamente, como resultado de aquecimento, as tensões adicionais surgem por conta de coeficientes diferentes de expansão do material refratário e do metal. A presença de uma mola produz uma certa flexibilidade que é muito maior que a do sistema extremamente rígido da Patente no EP-B1- 1893959.
[007] Outra vantagem não negligenciável do dispositivo é que o mesmo pode ser desmontado rapidamente à temperatura alta sem a luva precisar ser manuseada. Após um período de medição de 15 a 24 horas, é convencional substituir a luva durante a substituição da tina de fusão. Uma maneira eficaz de proceder é desmontar o dispositivo acima da tina de fusão e deixar que a luva fique dentro da tina de fusão que precisa ser substituída. A invenção torna essa etapa fácil, rápida e sem perigo para o operador. Especificamente, tudo que o mesmo precisa fazer é abaixar a alavanca e girar, então, a alavanca a fim de desconectar a luva sem precisar tocar a mesma.
[008] A invenção também inclui um ou mais recursos a partir da seguinte lista: - o número de pinos (7) é um ou mais, mas há preferencialmente três pinos (7) na haste tipo baioneta (4), assegurando, assim, que a luva (8) seja mantida de modo ideal. Um número mínimo de sulcos é um; - canais laterais (13) na parede do suporte de lente permitem a passagem de um gás (por exemplo, argônio), que passa sob a janela protetora (12), o que impede que qualquer gás emitido pelo material refratário, ou poeira, perturbe a medição óptica condensando-se na janela protetora (12), - um tubo de ventilação (25) é conectado à extremidade da haste tipo baioneta (4) de modo a melhorar a evacuação de vapores emitidos pela luva. O gás que vem dos canais laterais (13) na parede do suporte de lente continua a percorrer até a extremidade do tubo e se eleva, então, através dos sulcos (15) e do entalhe (14), carregando juntos a poeira e vapores da luva. A conexão pode ser feita por aparafusamento ou engate. O tubo de ventilação também pode ser em uma peça com a haste tipo baioneta (4); - a porção de entrada (18) do orifício interno que é separada da extremidade superior da luva consiste em uma inserção de metal que tem um orifício posicionado coaxialmente com o eixo geométrico longitudinal da luva. Outra alternativa é produzir a luva sem uma inserção de metal; - um anel (19) livre para girar em torno da haste tipo baioneta (4) e preso ao componente de travamento (6) é colocado acima da mola de modo melhorar a suavidade de movimento da alavanca de came. O came pode se apoiar de modo eficaz e diretamente na mola; - o orifício na porção de entrada (18) é frustocônico e o componente de travamento (6) tem uma extremidade cônica. O engate da cabeça óptica com a luva é, desse modo, feito mais facilmente; - o meio para tensionar a mola é uma alavanca de came, que é um meio rápido e prático para tensionar a mola. O tensionamento também pode ser efetuado por um sistema de aperto do tipo Enerpack (atuador hidráulico) ou um sistema de parafuso/pino.
[009] A combinação desses dois últimos recursos permite a centralização ideal da zona de medição. Essa centralização é dependente apenas da usinagem de partes metálicas cujas tolerâncias de fabricação são baixas. Além disso, todas as tensões associadas aos coeficientes diferentes de expansão do material refratário e os elementos metálicos são contrabalanceados pela mola.
[010] Preferencialmente, os sulcos (15) projetados para guiar os pinos também servem como passagens para a evacuação de componentes gasosos emitidos pela luva feita de material refratário quando tem sua temperatura elevada. A quantidade de gás e poeira que alcança a janela protetora (12) é, desse modo, reduzida. Conforme descrito acima, a janela de medição também pode receber a injeção de um gás, preferencialmente argônio, que impede qualquer perturbação da medição pela deposição de condensação na janela protetora. A instalação de um tubo de ventilação fornece uma melhora adicional ao processo. A Figura 6 mostra um dispositivo com um tubo de ventilação (25).
[011] As matérias adicionais da invenção são uma luva feita pelo menos parcialmente de material refratário, conforme descrito acima, e um método para montar e desmontar uma luva e uma cabeça óptica, de acordo com a invenção. As vantagens são maior facilidade de uso e segurança aumentada, conforme explicado acima.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[012] A invenção será compreendida em maiores detalhes a partir de uma leitura da descrição a seguir, a qual é fornecida por meio de exemplos não restritivos, com referência às figuras em anexo, nas quais: - A Figura 1 a e 1b um dispositivo de medição de acordo com uma realização particular da invenção, - A Figura 2 é mostra outra realização do dispositivo da Figura 1; - A Figura 3 é uma vista da seção transversal através da luva em um plano horizontal de acordo com uma realização da invenção, - A Figura 4 é uma vista uma seção transversal através da luva em um plano vertical de acordo com uma realização da invenção, - A Figura 5 é uma sequência de montagem e remoção da luva (a a f) de acordo com uma realização da invenção, e - A Figura 6 é uma um dispositivo com um tubo de ventilação de acordo com uma realização particular da invenção.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[013] As Figuras 1a, 1b mostram um dispositivo de medição de acordo com uma realização particular da invenção, em que a Figura 1b é uma ampliação da região superior da Figura 1a. As ditas figuras mostram um dispositivo que compreende: - uma lente (2) do pirômetro, disposta em um suporte de lente (3) resfriado pela passagem de gás através dos canais laterais (13) na parede do suporte de lente (3). Os canais laterais (13) carregam esse gás sob a janela protetora (12) e asseguram passagem constante, o que impede que qualquer gás ou poeira condensem na janela protetora (12); - uma haste tipo baioneta oca (4) que tem uma extremidade dotada de dois pinos (7) e outra extremidade que acomoda o suporte de lente (3) e a lente de pirômetro (2). A parte intermediária é disposta no centro de uma mola (11) sustentada por um cone de travamento (6) que é livre para girar em torno da haste tipo baioneta (4), - a mola (11) segurada entre o cone de travamento (6) e um anel (19) preso à haste tipo baioneta (4), - o cone de travamento (6) que tem: 1. em sua parte superior, duas protuberâncias opostas (20) que são paralelas ao eixo geométrico da haste tipo baioneta (4) e fixadas com o auxílio de parafusos a uma alavanca de came duplo (9), 2. em sua parte inferior, duas cavilhas opostas (21) que são destinadas a serem acomodadas nos entalhes (14) na luva (8), em que o cone de travamento (6) pivota: - de uma posição inicial em que as cavilhas (21) do cone de travamento estão alinhadas com os entalhes (14) na luva (8) e os pinos (7) da haste tipo baioneta (4) estão alinhados com os sulcos (15), - para uma posição deslocada de modo angular da posição inicial, em que os pinos (7) da haste tipo baioneta (4) estão na porção de bloqueio (16) em uma posição deslocada dos sulcos (15); 3. em sua parte intermediária, uma aba que segura a mola (11); - uma alavanca de came duplo (9), presa ao cone de travamento (6) através das protuberâncias (20) do cone, que se apoia no anel (19). Pivotando-se a alavanca para cima, o cone de travamento (6) é abaixado e libera a compressão da mola (11), que é feita preferencialmente de inconel a fim de resistir às elevadas temperaturas de uso; - uma luva (8) feita pelo menos parcialmente de material refratário, em que a composição é selecionada de modo a reduzir a produção de gás em temperaturas altas. A mesma é preferencialmente feita de pelo menos parcialmente de alumina-grafite; - uma inserção de metal (10) acomodada na parte superior da luva (8) e que delimita uma entrada preferencialmente frustocônica para receber a extremidade inferior da haste tipo baioneta (4).
[014] Na realização descrita acima, os meios de tensionamento e os meios para girar em torno da haste tipo baioneta (4) são um e o mesmo: a alavanca de came duplo (9) é usada para rodar o cone de travamento (6). A Figura 2 mostra outra realização: um sistema de parafuso (22) /pino (23) que é usado para tensionar e é conectado a dois manípulos (24) para rodar o cone de travamento (6).
[015] Na Figura 3, que mostra a seção transversal através da luva em um plano horizontal, e na Figura 4, que mostra uma seção transversal através da luva (8) em um plano vertical, dois sulcos (15) que passam verticalmente através da inserção de metal podem ser vistos. Nessa maneira, esses sulcos permitem que os dois pinos (7) da haste tipo baioneta (4) passem por dentro dos mesmos. Os pinos (7) chegam sob a inserção de metal (10), na porção de bloqueio (16) do orifício interno que tem uma seção transversal maior que a menor seção transversal do orifício interno (17) e uma altura suficiente para permitir a rotação dos pinos (7) da haste tipo baioneta (4). Os pinos (7) podem, desse modo, ser girados por um quarto de volta, fixando, desse modo, a haste tipo baioneta (4).
[016] Os sulcos (15) também são usados para evacuar gases emitidos pelo material refratário. A evacuação dos gases pode ser melhorada criando-se uma pressão negativa na luva (8) por meio de um sistema Venturi, por exemplo. Os gases serão, então, sugados em direção à saída.
[017] A Figura 5 mostra a sequência de montagem e remoção da luva (8) (a a f): o operador insere a luva (8) fazendo com que as cavilhas (21) do cone de travamento (6) correspondam aos entalhes (14) na parte superior da luva (8), a posição (a). Então, os pinos (7) da haste tipo baioneta (4), que são deslocados através de um quarto de volta com relação às cavilhas (21) do cone de travamento, passam pelos sulcos (15) na inserção de metal. Quando as cavilhas (21) do cone de travamento (6) estiverem nos entalhes (14), os pinos (7) da haste tipo baioneta (4) passam pela inserção de metal e passam pela porção de bloqueio (16) do orifício interno que tem uma seção transversal maior que a menor seção transversal do orifício interno (17). Girando-se através de um quarto de volta (posição b), ocorre a fixação da haste tipo baioneta (4) e o operador pode liberar, então, a luva (8). Esse movimento rotacional faz com que o cone de travamento (6) e, desse modo, a alavanca (9) girem através de um quarto de volta através das cavilhas (21) do cone de travamento.
[018] O operador, então, eleva verticalmente essa alavanca (posição c), abaixando, assim, o cone de travamento (6), que se apoia na inserção de metal. Elevando-se a alavanca, a mola (11) é parcialmente relaxada e é, desse modo, mais flexível e pode se opor a tensões adicionais que surgem por conta dos coeficientes diferentes de expansão do material refratário e do metal.
[019] O dispositivo de medição está pronto para ser usado. O mesmo então é suficiente para mover o conjunto acima de uma tina de fusão.
[020] A posição (d) mostra o dispositivo em operação, e o fundo da luva (8) está quente.
[021] Quando é subsequentemente necessário substituir a luva (8) feita de material refratário, tudo que é exigido é executar os movimentos opostos da alavanca (9). Isto é, abaixara alavanca (posição e) e executar, então, um quarto de volta (posição f), liberando, assim, a luva protetora (8) na tina de fusão.
[022] Uma matéria adicional da invenção é um método para medir a temperatura de um banho de metal fundido que compreende as seguintes etapas de: - montar a luva, conforme definido nas reivindicações 7 a 10, por rotação da mesma, o que causa a rotação dos meios para tensionar a mola da cabeça óptica, conforme definido na reivindicação 1, - descomprimir a mola, posicionar o conjunto no banho de metal fundido, - medir a temperatura.
[023] Deve ser notado que o método para montar a luva na cabeça óptica pode ser aplicado à montagem de uma haste de batente em uma haste de fixação.
[024] A haste de batente tem, desse modo, os seguintes recursos: - uma extremidade aberta dotada de pelo menos um entalhe, - uma extremidade fechada, - um eixo geométrico longitudinal, - um orifício interno principal que se estende da extremidade aberta para a extremidade fechada ao longo do eixo geométrico longitudinal da haste de batente, - uma porção de entrada do orifício interno que é separada da extremidade aberta da haste de batente, - em que o orifício passa através da sua direção no sentido do comprimento na porção de entrada por sulcos que são deslocados de modo angular a partir do dito pelo menos um entalhe na extremidade aberta, - em que os sulcos são projetados para guiar os pinos, que são preferencialmente três, de uma cabeça de uma haste tipo baioneta para uma porção para bloquear o orifício interno que tem uma seção transversal maior que a menor seção transversal do orifício interno e uma altura suficiente para permitir a rotação dos pinos da haste tipo baioneta com relação à haste de batente em torno do eixo geométrico longitudinal da haste de batente.
[025] Tal haste de batente pode ser usada com um sistema para fixar o dispositivo descrito acima, em que os elementos destinados a medir a temperatura podem ser omitidos de modo opcional.
[026] A Figura 6 mostra um dispositivo de acordo com a reivindicação 6. O tubo de ventilação é engatado com a haste tipo baioneta (4) e mantido com o auxílio de um parafuso. A cavidade do tubo de ventilação é alargada em sua parte inferior de modo a evitar a situação em que um desalinhamento leve do tubo de ventilação impede que a extensão do pirômetro de alcance o fundo da luva. LISTA DE REFERÊNCIAS 1. Entrada da fibra óptica e os cabos de medição 2. Lente do pirômetro 3. Suporte de lente 4. haste tipo baioneta 5. Braço de sustentação 6. Cone de travamento 7. Pinos da haste tipo baioneta 8. Luva protetora 9. Alavanca 10. Inserção de metal 11. Mola 12. Janela protetora 13. Canal de entrada de gás 14. Entalhes 15. Sulcos 16. Porção de bloqueio do orifício interno 17. Orifício interno principal 18. Porção de entrada do orifício interno (17) que é separada da extremidade aberta da luva (8) 19. Anel 20. Protuberância do cone de travamento 21. Cavilha do cone de travamento 22. Parafusos 23. Pino 24. Manípulo 25. Tubo de ventilação

Claims (12)

1. DISPOSITIVO PARA MEDIR A TEMPERATURA de um banho de metal fundido, caracterizado por compreender: a) uma luva (8) feita pelo menos parcialmente de material refratário e que tem: - uma extremidade aberta dotada de pelo menos um entalhe (14), - uma extremidade fechada, - um eixo geométrico longitudinal, - um orifício interno principal (17) que se estende da extremidade aberta para a extremidade fechada ao longo do eixo geométrico longitudinal da luva (8), - uma porção de entrada (18) do orifício interno (17) que é separada da extremidade aberta da luva (8), - em que a porção de entrada (18) do orifício (17) é dotada de sulcos (15) na direção do comprimento do orifício (17), ditos sulcos (15) sendo deslocados de modo angular a partir do dito pelo menos um entalhe (14) na extremidade aberta, - em que os sulcos (15) são projetados para guiar os pinos (7) de uma cabeça de uma haste tipo baioneta (4) em uma porção de bloqueio (16) do orifício interno (17) que tem uma seção transversal maior que a menor seção transversal do orifício interno (17) e uma altura suficiente para permitir a rotação relativa dos pinos (7) da haste tipo baioneta (4) com relação à luva (8) em torno do eixo geométrico longitudinal da luva (8), e b) uma cabeça óptica que compreende: - uma haste tipo baioneta oca (4) que tem uma extremidade dotada de pinos (7), que são preferencialmente três, e outra extremidade que acomoda um suporte de lente (3) fechado por uma janela protetora (12) e uma lente de pirômetro (2), em que a parte intermediária da haste tipo baioneta (4) é disposta no centro de uma mola (11) sustentada entre um anel (19) preso à haste tipo baioneta (4) e uma borda de um cone de travamento (6) que: - é livre para girar em torno da haste tipo baioneta (4), - é preso a uma alavanca de came duplo (9) para tensionar a mola (11) por meio de duas protuberâncias opostas (20) do cone (6) que são paralelas ao eixo da haste tipo baioneta (4) e fixada com o auxílio de parafusos (22), - é preso a uma alavanca de came duplo (9) para girar em torno da haste tipo baioneta (4), e - tem pelo menos uma cavilha (21) destinada a ser acomodada no dito pelo menos um entalhe (14) na luva (8), - o cone de travamento (6) que pivota: - de uma posição inicial em que a cavilha (21) do cone de travamento (6) está alinhada com o entalhe (14) na luva (8) e os pinos (7) da haste tipo baioneta (4) estão alinhados com os sulcos (15), - a uma posição deslocada de modo angular da posição inicial, em que os pinos (7) da haste tipo baioneta (4) estão na porção de bloqueio (16) do orifício interno (17) em uma posição deslocada dos sulcos (15).
2. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo suporte de lente (3) ter uma parede que compreende canais laterais (13) que permite a passagem de um gás que resfria a lente do pirômetro (2) e passa através da janela protetora (12).
3. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo orifício (17) na porção de entrada (18) separada da extremidade da dita luva (8) ser frustocônico.
4. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por um tubo de ventilação (25) ser engatado com a haste tipo baioneta (4).
5. LUVA FEITA PELO MENOS PARCIALMENTE DE MATERIAL REFRATÁRIO e adaptado para ser usado em um dispositivo para medir a temperatura, conforme definido na reivindicação 1, caracterizado por compreender: - uma extremidade aberta dotada de pelo menos um entalhe (14), adaptado para acomodar uma cavilha (21) de uma cabeça óptica, - uma extremidade fechada, - um eixo geométrico longitudinal, - um orifício interno principal (17) que se estende da extremidade aberta para a extremidade fechada ao longo do eixo geométrico longitudinal da luva (8), - uma porção de entrada (18) do orifício interno (17) que é separada da extremidade aberta da luva (8), - em que porção de entrada (18) do orifício (17) é dotada de sulcos (15) na direção do comprimento do orifício (17), ditos sulcos (15) sendo deslocados de modo angular a partir do dito pelo menos um entalhe (14) na extremidade aberta, - em que os sulcos (15) são projetados para guiar os pinos (7) de uma cabeça de uma haste tipo baioneta (4) em uma porção de bloqueio do orifício interno (16) que tem uma seção transversal maior que a menor seção transversal do orifício interno (17) e uma altura suficiente para permitir a rotação relativa dos pinos (7) da haste tipo baioneta (4) com relação à luva (8) em torno do eixo geométrico longitudinal da luva (8).
6. LUVA, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por um entalhe único (14) ser fornecido.
7. LUVA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 6, caracterizado por ser feita apenas de material refratário.
8. LUVA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado pelo orifício (17) na porção de entrada (18) separado da extremidade da dita luva (8) ser frustocônico.
9. MÉTODO PARA MONTAR UMA LUVA feita pelo menos parcialmente de material refratário, caracterizado por compreender: - uma extremidade aberta dotada de pelo menos um entalhe (14), - uma extremidade fechada, - um eixo geométrico longitudinal, - um orifício interno principal (17) que se estende da extremidade aberta para a extremidade fechada ao longo do eixo geométrico longitudinal da luva (8), - uma porção de entrada (18) do orifício interno (17) que é separada da extremidade aberta da luva (8), - em que a porção de entrada (18) do orifício (17) é dotada de sulcos (15) na direção do comprimento do orifício (17), ditos sulcos (15) sendo deslocados de modo angular a partir do dito pelo menos um entalhe (14) na extremidade aberta, - em que os sulcos (15) são projetados para guiar os pinos (7) de uma cabeça de uma haste tipo baioneta (4) em uma porção de bloqueio (16) do orifício interno (17) que tem uma seção transversal maior que a menor seção transversal do orifício interno (17) e uma altura suficiente para permitir a rotação relativa dos pinos (7) da haste tipo baioneta (4) com relação à luva (8) em torno do eixo geométrico longitudinal da luva (8), à uma cabeça óptica compreendendo: - uma haste tipo baioneta oca (4) que tem uma extremidade dotada de pinos (7), que são preferencialmente três, e outra extremidade que acomoda um suporte de lente (3) fechado por uma janela protetora (12) e uma lente de pirômetro (2), em que a parte intermediária da haste tipo baioneta (4) é disposta no centro de uma mola (11) sustentada entre um anel (19) preso à haste tipo baioneta (4) e uma borda de um cone de travamento (6) que: - é livre para girar em torno da haste tipo baioneta (4), - é preso a uma alavanca de came duplo (9) para tensionar a mola (11) por meio de duas protuberâncias opostas (20) do cone (6) que são paralelas ao eixo da haste tipo baioneta (4) e fixada com o auxílio de parafusos (22), - é preso a uma alavanca de came duplo (9) para girar em torno da haste tipo baioneta (4), e - tem pelo menos uma cavilha (21) destinada a ser acomodada no dito pelo menos um entalhe (14) na luva (8), - o cone de travamento (6) que pivota: - de uma posição inicial em que a cavilha (21) do cone de travamento (6) está alinhada com o entalhe (14) na luva (8) e os pinos (7) da haste tipo baioneta (4) estão alinhados com os sulcos (15), - a uma posição deslocada de modo angular da posição inicial, em que os pinos (7) da haste tipo baioneta (4) estão na porção de bloqueio (16) do orifício interno (17) em uma posição deslocada dos sulcos (15), que compreende as seguintes etapas de: - adaptar a cabeça óptica na luva (8), - fixar a luva (8) por rotação da mesma, o que causa a rotação da alavanca de came duplo (9) para tensionar a mola (11) da cabeça óptica, - descomprimir a mola (11) por meio da alavanca de came duplo (9).
10. MÉTODO PARA DESMONTAR UMA LUVA, feita pelo menos parcialmente de material refratário, caracterizado por compreder: - uma extremidade aberta dotada de pelo menos um entalhe (14) adaptada para acomodar uma cavilha (21) de uma cabeça óptica, - uma extremidade fechada, - um eixo geométrico longitudinal, - um orifício interno principal (17) que se estende da extremidade aberta para a extremidade fechada ao longo do eixo geométrico longitudinal da luva (8), - uma porção de entrada (18) do orifício interno (17) que é separada da extremidade aberta da luva (8), - a porção de entrada (18) do orifício (17) sendo dotada de sulcos (15) no orifício (17) no sentido do comprimento, ditos sulcos (15) sendo deslocados de modo angular a partir do dito pelo menos um entalhe (14) na extremidade aberta, - os sulcos (15) sendo projetados para guiar os pinos (7) de uma cabeça de uma haste tipo baioneta (4) em uma porção de bloqueio (16) do orifício interno (17) que tem uma seção transversal maior que a menor seção transversal do orifício interno (17) e uma altura suficiente para permitir a rotação relativa dos pinos (7) da haste tipo baioneta (4) com relação à luva (8) em torno do eixo geométrico longitudinal da luva (8) a partir de uma cabeça óptica compreendendo: - uma haste tipo baioneta oca (4) que tem uma extremidade dotada de pinos (7), que são preferencialmente três, e outra extremidade que acomoda um suporte de lente (3) fechado por uma janela protetora (12) e uma lente de pirômetro (2), em que a parte intermediária da haste tipo baioneta (4) é disposta no centro de uma mola (11) sustentada entre um anel (19) preso à haste tipo baioneta (4) e uma borda de um cone de travamento (6) que: - é livre para girar em torno da haste tipo baioneta (4), - é preso a uma alavanca de came duplo (9) para tensionar a mola (11) por meio de duas protuberâncias opostas (20) do cone (6) que são paralelas ao eixo da haste tipo baioneta (4) e fixada com o auxílio de parafusos (22), - é preso a uma alavanca de came duplo (9) para girar em torno da haste tipo baioneta (4), e - tem pelo menos uma cavilha (21) destinada a ser acomodada no dito pelo menos um entalhe (14) na luva (8), - o cone de travamento (6) que pivota: - de uma posição inicial em que a cavilha (21) do cone de travamento (6) está alinhada com o entalhe (14) na luva (8) e os pinos (7) da haste tipo baioneta (4) estão alinhados com os sulcos (15), - a uma posição deslocada de modo angular da posição inicial, em que os pinos (7) da haste tipo baioneta (4) estão na porção de bloqueio (16) do orifício interno (17) em uma posição deslocada dos sulcos (15), que compreende as etapas de: - comprimir a mola (11) por meio da alavanca de came duplo (9), - pivotar a alavanca de came duplo (9) de modo a retornar à posição inicial da alavanca de came duplo (9), o que causa a desconexão da luva (8), - desengatar a luva (8).
11. MÉTODO PARA MEDIR A TEMPERATURA DE UM BANHO DE METAL FUNDIDO, caracterizado por compreender as seguintes etapas de: - montar a luva (8) à cabeça óptica, conforme definido na reivindicação 9, - posicionar o conjunto no banho de metal fundido, - medir a temperatura.
12. HASTE DE BATENTE FEITA DE MATERIAL REFRATÁRIO e adaptado para ser usado em um dispositivo para medir a temperatura, conforme definido na reivindicação 1, caracterizado por compreender: - uma extremidade aberta dotada de pelo menos um entalhe (14), - uma extremidade fechada, - um eixo geométrico longitudinal, - um orifício interno principal (17) que se estende da extremidade aberta para a extremidade fechada ao longo do eixo geométrico longitudinal da haste de batente (4), - uma porção de entrada do orifício interno (18) que é separada da extremidade aberta da haste de batente, - a porção de entrada do orifício (18) sendo dotado de sulcos (15) no orifício (17) em sua direção no sentido do comprimento, ditos sulcos (15) sendo deslocados de modo angular a partir do dito pelo menos um entalhe (14) na extremidade aberta, - em que os sulcos (15) são projetados para guiar os pinos (7), que são preferencialmente três, de uma cabeça de uma haste tipo baioneta (4) em uma porção para bloquear (16) o orifício interno (17) que tem uma seção transversal maior que a menor seção transversal do orifício interno (17) e uma altura suficiente para permitir a rotação relativa dos pinos (7) da haste tipo baioneta (4) com relação à haste de batente, em torno do eixo geométrico longitudinal da haste de batente.
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