Relatório Descritivo da Patente de Invenção para: "FORMULAÇÕES
SINERGÍSTICAS PARA CONTROLAR E REPELIR ARTRÓPODES MORDEDORES".
[001] Campo da invenção
[002] A presente descrição diz respeito a formulações repelentes de compostos utilizados sinergisticamente como agentes para controlar e repelir artrópodes mordedores e, em particular, insetos mordedores.
[003] Antecedentes da invenção
[004] Muitos mamíferos, incluindo humanos, têm sofrido a ação de mosquitos e de outros insetos mordedores. A mordida sugadora de sangue dos mosquitos provoca uma sensação de coceira e, frequentemente, uma erupção cutânea. Além disso, muitos mosquitos causam doenças potencialmente fatais. O Aedes aegypti pode provocar a febre de dengue e a febre-amarela, Anopheles quadrimaculatus pode provocar malária e Culex quinquefasciatus pode provocar a doença do Nilo Oeste. Uma solução possível para estes problemas consiste na aplicação de um agente repelente de insetos na pele como repelente tópico. A aplicação de repelentes de artrópodes ou insetos sobre tecidos, tal como rede para mosquitos, constitui um outro modo de reduzir as mordidas de artrópodes, insetos ou mosquitos.
[005] DEETº, nomeadamente N .N-dietil-m-toluamida, é amplamente utilizado contra artrópodes e insetos mordedores, mas é caracterizado por um cheiro extremamente desagradável, não possui uma ação particularmente duradoura e dissolve materiais plásticos. Além do mais, foram levantadas várias questões de segurança a propósito da utilização de DEETº e alguns governos restringiram a quantidade do componente ativo que pode ser utilizada nas formulações. Tal constitui um outro problema já que a eficácia de DEETº decresce ao longo do tempo e, assim, necessita de ser formulado em dosagens superiores à eficaz para manter a sua eficácia. Além disso, alguns insetos e pragas desenvolveram resistência contra DEETº devido à sua ampla utilização. Outros repelentes, tais como para-mentano-3,8-diol (PMD), são relativamente dispendiosos.
[006] Assim sendo, existe uma necessidade em proporcionar uma formulação repelente para insetos mordedores que possa reduzir ou eliminar a utilização dos repelentes convencionais, tais como DEETG, PMD ou carboxilato de sec-butil-2-(2-hidroxietil)-piperidina (“Picaridin”).
[007] Testes demonstraram que muitos novos repelentes contra artrópodes ou insetos mordedores desenvolvidos na Bedoukian Research, Inc. (“BRI”) apresentam um desempenho muito superior ao de repelentes convencionais, tais como DEETG, PMD e Picaridin, quando testados in vitro utilizando sangue quente como atractor de Aedes aegypti. No entanto, os repelentes convencionais ulirapassam consistentemente em termos de desempenho os materiais de BRI quando testados em humanos. Mais interessante é o fato de, embora os repelentes de BRI apresentem um desempenho semelhante ou uma menor repelência em humanos em comparação com o seu desempenho em laboratório, a maior parte dos repelentes convencionais (por exemplo, DEET e PMD) apresentam um desempenho bastante na pele humana do que em laboratório.
[008] Durante a pesquisa de um mecanismo para este fenómeno, concluímos que existe um efeito sinergístico com compostos encontrados na pele humana/animal e compostos estruturalmente semelhantes a esses compostos, ou tais compostos e materiais relacionados encontrados em plantas e esses repelentes convencionais, DEETG, PMD, Picaridin, ou outros compostos repelentes que contêm azoto. Além disso, iremos demonstrar a sinergia de repelentes convencionais entre si.
[009] Descrição abreviada da invenção
[010] De acordo com a presente descrição, o controle e a repelência de artrópodes mordedores e, em particular, de insetos mordedores, é obtido por meio do contato dos artrópodes mordedores com novas formulações repelentes de artrópodes mordedores com base em compostos derivados de pele ou de plantas e compostos estruturalmente semelhantes a estes, que atuam sinergisticamente entre si ou com repelentes convencionais, tais como DEETGO, PMD, Picaridin ou outros compostos que contêm azoto, tais como amidas, aminas e compostos heterocíclicos que contêm azoto, ou tais repelentes convencionais em combinações sinergísticas entre si.
[011] Descrição abreviada das figuras
[012] A FIG. 1 mostra os resultados dos testes em laboratório para a repelência aditiva de determinadas combinações de compostos de acordo com a presente descrição.
[013] A FIG. 2 mostra os resultados de testes em humanos para curvas de dose-resposta de determinados compostos individuais de acordo com a presente descrição.
[014] A FIG. 3 mostra os resultados de testes em humanos para curvas de dose-resposta de determinadas combinações de compostos de acordo com a presente descrição.
[015] A FIG. 4 mostra os resultados de comparações de DE50 de determinadas combinações de compostos, com base na dose de DEET ou de PMD, de acordo com a presente descrição.
[016] A FIG. 5 mostra os resultados de comparações aditivas de determinadas combinações de compostos, com base na dose de DEET ou de PMD, de acordo com a presente descrição.
[017] Descrição minuciosa da invenção
[018] O controle e repelência de artrópodes mordedores e, em particular, de insetos mordedores, são obtidos por meio do contato de artrópodes mordedores com novas formulações repelentes de artrópodes mordedores com base em repelentes de artrópodes mordedores encontrados em pele humana/animal ou em plantas, recolhidos de determinadas famílias químicas (tais como, por exemplo, cetonas, cetonas cíclicas, ésteres, lactonas gama ou delta e ácidos carboxílicos ramificados e/ou insaturados semelhantes aos encontrados na pele de humanos/animais ou de plantas) que atuem sinergisticamente entre si ou que atuem sinergisticamente com repelentes convencionais, tais como DEETGO, PMD, Picaridin, ou compostos repelentes que contêm azoto, tais como amidas, aminas e compostos heterocíclicos que contêm azoto, tais como pirazinas. A descrição também diz respeito a combinações sinergísticas de tais repelentes convencionais entre si.
[019] A formulação repelente sinergística de artrópodes mordedores e, em particular, insetos mordedores, da presente descrição pode compreender formulações sinergísticas de: (1) qualquer combinação sinergística de compostos (a), em que os compostos (a) são selecionados entre o conjunto que compreende ou que é constituído por: (1) alquilcetonas, saturadas ou insaturadas, ramificadas ou não ramificadas, que contêm entre cerca de 6 e cerca de 18, de preferência, entre cerca de 10 e cerca de 18 átomos de carbono, ou qualquer intervalo de átomos de carbono dentro do referido intervalo, incluindo, geranil-acetona, farnesil- acetona, 6-metil-5-hepteno-2-ona, 2-undecanona e 2-tridecanona; (2) compostos de estrutura (A)
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[020] em que
[021] o símbolo R representa um grupo selecionado entre -OH, =O, - OC(O)Ra, -ORs e -(OR65)», em que cada símbolo R; representa, independentemente, um grupo selecionado entre um grupo alquilo que contém entre cerca de 1 e cerca de 4 átomos de carbono e o símbolo R, representa um grupo hidrocarbilo de cadeia ramificada ou linear, saturado ou insaturado, com zero a duas ligações duplas e entre cerca de 1 e cerca de 15 átomos de carbono;
[022] o símbolo X representa O ou CH>, desde que no caso do símbolo X representar O, então o símbolo R apenas pode representar =O;
[023] cada um dos símbolos Z representa, independentemente, um grupo selecionado entre (CH) e (CH>);
[024] o símbolo y representa um número selecionado entre 1 e 2;
[025] o símbolo R; representa um grupo selecionado entre H ou um grupo hidrocarbilo, de cadeia ramificada ou linear, saturado ou insaturado, com zero a duas ligações duplas e entre cerca de 1 e cerca de 15 átomos de carbono ou qualquer intervalo de átomos de carbono no referido intervalo;
[026] o símbolo R2 representa um grupo selecionado entre H e um grupo hidrocarbilo, de cadeia ramificada ou linear, saturado ou insaturado, com zero a três ligações duplas e entre cerca de | e cerca de 15 átomos de carbono ou qualquer intervalo de átomos de carbono no referido intervalo;
[027] o símbolo R;3 representa um grupo selecionado entre H, um grupo hidrocarbilo de cadeia ramificada ou linear, saturado ou insaturado, com zero a três ligações duplas e entre cerca de | e cerca de 15 átomos de carbono ou qualquer intervalo de átomos de carbono no referido intervalo, -(CH>)Y.OH, -C(O0)ORs, -CH2C(0)OR7, -CH2C(O)Rg, -C(O)NR9R10o e -CHaC(O)NR11Ri2, em que cada um dos símbolos R5, R7, Rg, Ra, Rio, R11 e R12 representa um grupo selecionado independentemente entre H e um grupo hidrocarbilo de cadeia ramiíficada ou linear, saturado ou insaturado, com zero a três ligações duplas e entre cerca de | e cerca de 15 átomos de carbono ou qualquer intervalo de átomos de carbono no referido intervalo, e o símbolo n representa um número inteiro compreendido entre 1 e 12 ou qualquer intervalo de números inteiros no referido intervalo;
[028] a ligação entre as posições 2 e 3 na estrutura do anel pode ser uma ligação simples ou dupla e
[029] em que os compostos de estrutura (A) contêm entre cerca de 11 e cerca de 20 átomos de carbono ou qualquer intervalo de átomos de carbono no referido intervalo, exceto no caso do símbolo R representar =O, X = CH; e o símbolo y representar 1, então os compostos de estrutura (A) contêm entre cerca de 13 e cerca de 20 átomos de carbono ou qualquer intervalo de átomos de carbono no referido intervalo, e incluem isómeros ópticos, diastereómeros e enantiómeros dos compostos de estrutura (A) e
[030] (3) ácidos carboxílicos ramificados não ramificados, de cadeia linear ou cíclica, saturados ou insaturados, que contêm entre cerca de 3 e cerca de 18 átomos de carbono ou qualquer intervalo de átomos de carbono no referido intervalo, em particular, ácido láctico, ácido salicílico e ácido gerânico, ácido 3- metil-2-decenóico, e incluindo quaisquer e todos os seus isómeros e
[031] (4) ésteres de ácidos carboxílicos ramificados não ramificados, de cadeia linear ou cíclica, saturados ou insaturados, que contêm um total de cerca de 3 a cerca de 18 átomos de carbono ou qualquer intervalo de átomos de carbono no referido intervalo, incluindo ésteres de ácido salicílico, em particular, salicilato de metilo, salicilato de amilo e isoamilo, salicilato de hexilo e salicilato de 3-hexenilo;
[032] (Il) um ou mais compostos (a) em combinação com um ou mais dos repelentes DEETG, PMD, Picaridin, ou outros repelentes que contêm azoto selecionados entre aminas, amidas e compostos heterocíclicos que contêm azoto e/ou
[033] (III) qualguer combinação sinergística dos repelentes DEETG, PMD, Picaridin, ou outros repelentes que contêm azoto selecionados entre aminas, amidas e compostos heterocíclicos que contêm azoto.
[034] A descrição também compreende o controle de tais artrópodes mordedores, em particular, de insetos mordedores, fazendo contactar os artrópodes mordedores com uma ou mais das referidas formulações repelentes de artrópodes sinergísticas.
[035] Como exemplos de alquil-cetonas de compostos (A) é possível referir geranil-acetona (6,10-dimetil-5,9-undecadieno-2-ona), farnesil-acetona (5,9,13-pentadecatrieno-2-ona, 6,10,14-trimetil-metil-undecil-cetona (2- tridecanona), metil-decil-cetona (2-dodecanona), alfa-ionona (4-(2,6,6-trimetil-2-
ciclo-hexenil)-3-buteno-2-ona), beta ionona (4-(2,6,6-trimetil-1-ciclo-hexenil)-3- buteno-2-ona), alfa-isometilionona (3-metil-4-(2,6,6-trimetil-2-ciclo-hexeno-1-il)- 3-buteno-2-ona), isobutilionona ((E)-5-metil-1-(2,6,6-trimetil-1-ciclo-hex-2-enil)- hex-1-eno-3-ona), isolongifoleno-9-ona ((1R)-2,2,7,7- tetrametiltriciclo[6.2.1.01,6Jundec-5-eno-4-0na), dimetilionona ((E)-2-metil-1- (2,2,6-trimetil-1-ciclo-hex-3-enil)-pent-1-eno-3-ona), isolongifolanona (2,2,7,7- tetrametiltriciclo[6.2.1.01 ,6]Jundecano-5-ona), pseudoionona (6,10-dimetil-3,5,9- undecatrieno-2-ona), — 2-ciclopentil-ciclopentanona, — metil-nonil-cetona — (2- undecanona) e 3-deceno-2-o0na. São particularmente preferidas metil-decil- cetona, metil-undecil-cetona, metil-nonil-cetona, geranil-acetona, farnesil- acetona, ionona e isolongifolenona.
[036] Como exemplos representativos de alquil-cetonas de compostos (a) refere-se, mas sem que isso constitua qualquer limitação, geranil-acetona de fórmula estrutural = =D VfTASL
[037] e uma metil-cetona com comprimento de cadeia variável (v.g., o símbolo R representa um grupo hidrocarboneto com cerca de 1 a cerca de 18 átomos de carbono) R CH; E.
[038] Como exemplos representativos preferidos de alquil-cetonas de compostos (a) refere-se, mas sem que isso constitua qualquer limitação, geranil-acetona, farnesil-acetona, metil-undecil-cetona e metil-nonil-cetona.
[039] Como exemplos representativos de compostos de estrutura (A) de compostos (a) refere-se, mas sem que isso constitua qualquer limitação,
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A B-decil-di-hidrofurano-2(3H)-ona Fórmula química: Ci4aH26O>2 Peso molecular: 226,36 Gama-tetradecalactona
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[040] Como compostos particularmente preferidos de estrutura (A) dos compostos (a) refere-se metil-apritona, di-hidrojasmonato de metilo, di- hidrojasmonato de propilo, gama-dodecalactona, delta-dodecalactona, gama- tridecalactona, gama-tetradecalactona, gama-metil-dodecalactona, gama-metil- tridecalactona, 3-metil-5-pentil-2-ciclo-hexenona, 3-metil-5-pentil-2-ciclo- hexenol, 3-metil-5-hexil-2-ciclo-hexenona e 3-metil-5-heptil-2-ciclo-hexenona.
[041] Como exemplos representativos de ácidos carboxílicos de compostos (a) refere-se, mas sem que isso constitua qualquer limitação, ácido láctico, ácido salicílico, ácido gerânico, ácido citronélico, ácido 3-metil-2- decenóico e quaisquer seus isómeros. Como ácidos carboxílicos preferidos de compostos (a) refere-se os seguintes que satisfazem a fórmula estrutural: ácido láctico o Nou
OH ácido gerânico o
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[042] Como exemplos representativos de ésteres de ácidos carboxílicos dos compostos (a) refere-se, mas sem que isso constitua qualquer limitação, lactato de metilo, lactato de etilo, lactato de propilo, lactato de butilo, lactato de amilo, lactato de isoamilo, lactato de hexilo, lactato de cis-3-hexenilo, geranato de metilo, geranato de etilo, geranato de isoamilo, citronelato de metilo, citronelato de etilo, salicilato de metilo, salicilato de etilo, salicilato de amilo,
salicilato de isoamilo, salicilato de hexilo, salicilato de cis-3-hexenilo e quaisquer seus isómeros.
[043] As formulações sinergísticas da presente descrição podem ser utilizadas contra quaisquer artrópodes mordedores desejados que se pretenda repelir ou controlar. Tais artrópodes e insetos mordedores compreendem mosquitos, ácaros, moscas mordedoras, carraças, formigas, pulgas, cecidómias mordedoras e aranhas.
[044] As formulações sinergísticas do composto (a) podem ser uma qualquer combinação que exiba um efeito sinergístico contra qualquer artrópode mordedor que se pretenda repelir ou controlar. Como formulações sinergísticas ilustrativas do composto (a) refere-se, por exemplo, quaisquer combinações de (1) alqguil-cetonas, quaisquer combinações de (2) compostos de estrutura (A), quaisquer combinações de (3) ácidos carboxílicos, quaisquer combinações de (4) ésteres de ácidos carboxílicos, quaisquer combinações entre qualquer um dos conjuntos de (1) alquil-cetonas, (2) compostos de estrutura (A), (3) ácidos carboxílicos e/ou (4) ésteres de ácidos carboxílicos, e/ou quaisquer combinações entre qualquer um dos conjuntos de (1) alquil- cetonas, (2) compostos de estrutura (A), (3) ácidos carboxílicos e/ou (4) ésteres de ácidos carboxílicos e repelentes DEETG, PMD, Picaridin, ou outros repelentes que contêm azoto selecionados entre aminas, amidas e compostos heterocíclicos que contêm azoto.
[045] Os compostos ativos das formulações sinergísticas podem ser formulados em qualquer formulação adequada, tal como, por exemplo, incluindo, mas sem que isso constitua qualquer limitação, soluções, óleos, cremes, loções, champôs, aerossóis e semelhantes. É possível utilizar veículos inertes tradicionais, tais como, incluindo, mas sem que isso constitua qualquer limitação, álcoois, ésteres e destilados de petróleo, para produzir formulações dos compostos ativos utilizáveis como formulações repelentes. Um outro conjunto de veículos são os óleos biodegradáveis, incluindo, mas sem que isso constitua qualquer limitação, a família Olestraº de óleos, miristato de isopropilo e esqualeno.
[046] Quando a formulação é utilizada como aerossol, é preferível adicionar um propulsor. Como propulsores adequados refere-se, mas sem que isso constitua qualquer limitação, propano, butano, isobutano, éter dimetílico, dióxido de carbono, óxido nitroso, azoto e suas combinações.
[047] A quantidade total de composto ativo repelente de artrópodes mordedores utilizada em qualquer formulação de controle ou repelente de artrópodes mordedores irá depender do tipo de formulação utilizada e do artrópode mordedor particular contra o qual a formulação é utilizada, mas irá estar normalmente compreendida entre cerca de 0,5% e cerca de 20% em peso em um veículo.
[048] Os compostos ativos de controle das formulações sinergísticas podem ser aplicados a superfícies de roupas ou de tecidos ou impregnados nestes. Os ingredientes ativos podem ser aplicados a tecidos, tais como, mas sem que isso constitua qualquer limitação, redes para mosquitos. A quantidade de material ativo pode estar compreendida entre cerca de 0,025 g/ft? e cerca de 3,6 g/ft?.
[049] As formulações sinergísticas de ingredientes ativos repelentes também podem ser aplicadas a materiais para o exterior, tais como, mas sem que isso constitua qualquer limitação, relvados, árvores, arbustos ou revestimentos de chão para prevenir que os artrópodes mordedores aí repousem.
[050] As formulações descritas antes podem ser preparadas através de qualquer meio conveniente, v.g., por mistura do composto ativo ou compostos ativos com uma ou mais cargas ou veículos, tais como, mas sem que isso constitua qualquer limitação, aqueles aqui descritos antes.
[051] Embora a descrição tenha sido aqui descrita com referência a suas variantes específicas, será entendido que podem ser feitas alterações, modificações e variações sem se afastarem do espírito e âmbito do conceito da invenção aqui descrito. Assim sendo, pretende-se abranger todas essas alterações, modificações e variações que estejam compreendidas no espírito e âmbito das reivindicações anexas.
[052] Exemplos
[053] As curvas dose-resposta foram geradas para ambos os repelentes padrão, bem como para os compostos da presente descrição.
[054] Etapa 1: pesquisa laboratorial
[055] Utilizou-se uma câmara K & D modificada ou “Gupta Box” para pesquisar 4 compostos mais um controle não tratado, em simultâneo. Colocou- se cinco réplicas de 250 mosquitos fêmea adultos cada em gaiolas de plástico limpas (Gupta boxes) com acesso a cinco cavidades cobertas com membrana, carregadas com sangue e aquecidas. Utilizou-se os mosquitos Aedes aegypti.
Tratou-se as membranas com diluições de repelente ou apenas diluente.
Testou-se cinco réplicas, rodando as posições dentro da câmara. Em cada réplica utilizou-se um lote fresco de mosquitos, sangue e membrana tratada. O número de mosquitos que sonda cada cavidade foi registado em intervalos de minutos durante 20 minutos. O número total de sondas em cada cavidade foi registado no final do período de observação e a repelência percentual média em relação ao controle foi calculada para cada formulação.
[056] Para comparar formulações de testes diferentes, ajustou-se as sondas de controle a 100 para cada teste e aplicou-se então a fórmula a cada formulação para ajustá-la de um modo correspondente.
[057] Etapa 2: teste “braço na caixa”
[058] Utilizou-se um protocolo WHO - Nigel Hill modificado para a geração da curva dose-resposta. Conduziu-se três repetições concorrentes com 4 sujeitos (2 macho, 2 fêmea). Colocou-se aproximadamente 60 mosquitos Aedes aegypti fêmea não alimentados com sangue em uma gaiola de plexiglas de pesquisa com 12"X12"X12” (28316,85 cm?).
[059] Os sujeitos tinham uma área de aproximadamente 230 cm? marcada, entre o pulso e o cotovelo, que foi tratada com um caudal de -1,56 ul/cm?. Inseriu-se os braços na primeira gaiola durante 30 segundos,
registando-se o número de aterragens (com intenção de morder) no final do intervalo de tempo. Utilizou-se o mesmo procedimento para a 2º e 3º gaiolas, sucessivamente. O braço de controle foi inserido em primeiro lugar, seguindo- se o armo oposto tratado apenas com etanol (como controle de tratamento). O “braço de tratamento” é então tratado com a dose 1 e inserido, depois com a dose 2, dose 3 e assim sucessivamente. Depois de se alcançar uma protecção completa, inseriu-se novamente o braço de controle para se verificar se a actividade se mantinha.
[060] Calculou-se a percentagem de repelência utilizando a fórmula [((C- T)/C)*100], em que C = número de mosquitos pousados com intenção de morder no braço tratado apenas com etanol e T = número de mosquitos pousados com intenção de morder no braço tratado com “repelente”. Utilizou- se uma aplicação informática LDP line& (Bakr, E 2007) para se determinar a DEB50 (dose eficaz para repelir 50%) e se comparar os materiais.
[061] Determinação de sinergia
[062] Seguindo a definição de sinergia (a interação ou cooperação de duas ou mais organizações, ou outros agentes, para produzir um efeito combinado superior à soma dos seus efeitos em separado), utilizou-se uma “medida aditiva” para se determinar a sinergia nos testes laboratoriais, bem como nos testes em humanos. Para se determinar diferenças significativas entre os tratamentos, utilizou-se o método “Log Dose Probit' e gerou-se linhas LDP (para curvas de dose-resposta humanas) para se determinar a DESO (a dose eficaz necessária para se alcançar 50% de repelência) dos compostos individuais e depois combinou-se os compostos para se determinar se era necessária uma quantidade significativamente menor de material para se criar o mesmo efeito. Determinou-se a significância através da utilização de intervalos de confiança de 95%. Caso os intervalos de confiança não se tenham sobreposto, então existe uma diferença significativa nos tratamentos.
[063] Para os testes laboratoriais, a repelência aditiva foi determinada por adição da percentagem de repelência ajustada para cada dose utilizada no tratamento com combinação. Esta “repelência aditiva esperada” foi então comparada com a “repelência real” observada quando a combinação foi testada na “Gupta box”.
[064] Para os testes com humanos, utilizou-se a aplicação informática 'LDP Line' para se determinar as diferenças em “repelência aditiva”. Depois de se gerar as curvas dose-resposta, combinou-se a percentagem de dose necessária para gerar um DE25 (25% de repelência) para cada um dos componentes individuais e introduziu-se essa percentagem (%) de dose (isto é, 0,035% de DEET + 0,128% de PMD = 0,163%) na curva de dose-resposta (utilizando o programa “LDP Line') para a combinação para se determinar se a adição dos dois materiais seria menor, superior ou igual ao número de repelência aditivo teórico de 50%.
[065] A FIG. 1 mostra os resultados dos testes laboratoriais para a repelência aditiva de determinadas combinações de compostos de acordo com a presente descrição.
[066] A FIG. 2 mostra os resultados dos testes em humanos para curvas de dose-resposta de determinados compostos individuais de acordo com a presente descrição.
[067] A FIG. 3 mostra os resultados dos testes em humanos para curvas de dose-resposta de determinadas combinações de compostos de acordo com a presente descrição.
[068] A FIG. 4 mostra os resultados de comparações de DES5O0 de determinadas combinações de compostos, com base na dose de DEET ou de PMD, de acordo com a presente descrição. Tanto para DEET como para PMD, quando os compostos da presente descrição foram adicionados ao repelente convencional, o valor de DESO diminuiu significativamente; indicando que se tinha alcançado uma repelência superirr com uma quantidade significativamente menor do repelente convencional. Tal foi também verdade para a combinação dos dois repelentes convencionais, DEET + PMD.
[069] A FIG. 5 mostra os resultados de comparações aditivas de determinadas combinações de compostos, com base na dose de DEET ou de PMD, de acordo com a presente descrição.
Utilizou-se uma aplicação informática “LDP Line' para se determinar as diferenças de “repelência aditiva”. Depois de se gerar as curvas de dose-resposta, combinou-se a percentagem de dose necessária para gerar um valor de DE25 (25% de repelência) para cada um dos componentes individuais e introduziu-se essa percentagem (%) de dose (isto é, 0,035% de DEET + 0,128% de PMD = 0,163%) na curva de dose-resposta (utilizando o programa “LDP Line") para a combinação para se determinar se a adição dos dois materiais seria menor, superior ou igual ao número de repelência aditivo teórico de 50%. Tanto para DEET como para PMD, quando os compostos da presente descrição foram adicionados ao repelente convencional, o efeito aditivo foi superior ao valor teórico de 50% “esperado” por adição das doses que tinham gerado 25% de repelência.
Tal foi também verdade para a combinação dos dois repelentes convencionais, DEET + PMD.