BR112016007247B1

BR112016007247B1 - Processo para produzir produtos de confeitaria

Info

Publication number: BR112016007247B1
Application number: BR112016007247-2A
Authority: BR
Inventors: Stuart Michael Ruan Jones; David Stonehouse; Philip Russell Fawcus; Sandra HAND; Rolland Lorbach; Peter Lord
Original assignee: The Hershey Company
Priority date: 2013-10-02
Filing date: 2014-10-02
Publication date: 2022-01-04
Also published as: MX2016004119A; WO2015051125A1; BR112016007247A2; CA2925937A1; US20160227811A1; CN105658075A; CA2925937C

Abstract

processo para produzir produtos de confeitaria. o presente pedido revela sistemas e métodos para fabricar produtos de confeitaria em que o produto é formado em uma cavidade que forma parte da embalagem do produto. em uma modalidade o produto é formado nas cavidades do filme (180) formadas à vácuo em um filme transportador (144) que é fixado à uma placa (124) a partir da etapa de formação até as cavidades do filme (180) serem seladas. em outra modalidade, o filme transportador (144) é transportado através do processo por uma rede contínua.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[0001] A presente invenção se refere, em geral, aos sistemas e processos para formar e embalar produtos alimentícios, e mais especificamente, aos sistemas de moldagem na embalagem e aos processos para formar produtos de confeitaria diretamente em suas embalagens finais.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[0002] Em processos e sistemas de produção de itens de confeitaria conhecidos, os produtos são formados primeiro em um molde e, em seguida, eles devem ser suficientemente arrefecidos, cristalizados e/ou solidificados para serem removidos do molde antes da embalagem. Isto aumenta o tempo de produção por unidade para estes produtos, aumenta a extensão da linha de produção, resulta em maiores custos de produção, limita a capacidade do produtor para formar os produtos em formas originais e transferir os produtos para as embalagens sem danificar o produto, e coloca restrições na capacidade do produtor para ajustar as dimensões dos produtos devido a preocupações com a integridade do produto durante a desmoldagem e embalagem.

[0003] Há uma necessidade por sistemas e processos aprimorados que superam estes e outros inconvenientes da técnica anterior.

BREVE RESUMO DA INVENÇÃO ASPECTOS DA INVENÇÃO

[0004] Aspectos adicionais da invenção incluem:

[0005] Aspecto 1. Um processo para fabricar um produto de confeitaria com pelo menos um componente, o processo compreendendo: (a) formar pelo menos uma cavidade de filme em um filme transportador, fazendo com que cada uma de pelo menos uma cavidade do filme se adapte e se agrupe com um de pelo menos uma cavidade do molde de um primeiro molde, cada uma de pelo menos uma cavidade do molde possuindo uma forma de molde; (b) depositar um primeiro componente de confeitaria de pelo menos um componente em cada uma de pelo menos uma cavidade do filme, o primeiro componente de confeitaria estando na fase líquida no início da etapa de deposição; (c) resfriar o primeiro componente de confeitaria depositado até ele se solidificar pelo menos parcialmente; e (d) fixar um filme de vedação ao filme transportador para criar pelo menos um volume interno selado, cada um de pelo menos um volume interno selado sendo definido pelo filme de vedação e um de pelo menos uma cavidade do filme.

[0006] Aspecto 2. O processo de um ou mais dos aspectos 1 a 17, que compreende ainda: (e) depois de realizar a etapa (b), aplicar um molde de formação tendo um formato de forma para o primeiro componente de confeitaria depositado, até que o primeiro componente de confeitaria depositado seja suficientemente solidificado para reter o formato de forma quando o molde de formação é separado do primeiro componente de confeitaria depositado.

[0007] Aspecto 3. O processo, de um ou mais dos aspectos 1 a 17, que compreende ainda, antes de e/ou durante a realização da etapa (e), refrigerar o molde de formação até uma temperatura não superior a uma temperatura na qual o primeiro componente de confeitaria irá se solidificar.

[0008] Aspecto 4. O processo de um ou mais dos aspectos 1 a 17, que compreende ainda: (f) após realizar a etapa (b), depositar um segundo componente de confeitaria de pelo menos um componente de confeitaria em cada uma de pelo menos uma cavidade.

[0009] Aspecto 5. O processo de um ou mais dos aspectos 1 a 17, que compreende ainda: (g) antes de realizar a etapa (b), depositar um segundo componente de confeitaria de pelo menos um componente de confeitaria em cada uma de pelo menos uma cavidade, estando o segundo componente de confeitaria em fase sólida.

[0010] Aspecto 6. O processo, de um ou mais dos aspectos 4 a 17, que compreende ainda: (h) após realizar a etapa (f), depositar uma camada superior que compreende o primeiro componente de confeitaria ou um terceiro componente de confeitaria em cada uma de pelo menos uma cavidade.

[0011] Aspecto 7. O processo, de um ou mais aspectos 1 a 17, em que a etapa de formação compreende aquecer e aplicar um vácuo a cada uma das pelo menos uma cavidade do filme.

[0012] Aspecto 8. O processo, de um ou mais dos aspectos 7 a 17, em que a etapa de aplicar um vácuo a cada um de pelo menos uma cavidade do filme compreende aplicar um vácuo a pelo menos um buraco formado em cada uma de pelo menos uma cavidade do molde.

[0013] Aspecto 9. O processo de um ou mais dos aspectos 1 a 17, que compreende ainda: (i) realizar a etapa (b) com cada uma de pelo menos uma cavidade do filme, agrupada com uma de pelo menos uma cavidade do molde.

[0014] Aspecto 10. O processo de um ou mais dos aspectos 1 a 17, que compreende ainda: (j) após realizar a etapa (a), manter cada uma de pelo menos uma cavidade do filme agrupada com uma cavidade do molde, pelo menos até a etapa (d) ter sido realizada.

[0015] Aspecto 11. O processo, de um ou mais dos aspectos 1 a 17, em que a etapa (a) compreende formar pelo menos uma cavidade de filme de um filme transportador, fazendo com que cada uma de pelo menos uma cavidade do filme se adapte e se agrupe com uma de pelo menos uma cavidade do molde de um primeiro molde, cada uma de pelo menos uma cavidade do molde possuindo um formato de molde, o primeiro compreendendo uma placa com uma pluralidade de cavidades do molde.

[0016] Aspecto 12. O processo de um ou mais dos aspectos 1 a 17, que compreende ainda: (k) antes de realizar a etapa (a), estender sobre uma placa uma primeira porção do filme transportador de um rolo do filme transportador, fixar a primeira porção do filme transportador à placa e cortar a primeira porção do filme transportador, desconectando assim, completamente, a primeira porção do filme transportador do rolo do filme transportador.

[0017] Aspecto 13. O processo de um ou mais dos aspectos 1 a 17, que compreende ainda: (l) executar as etapas (a) a (d) ao longo de um caminho que não é linear.

[0018] Aspecto 14. O processo de um ou mais dos aspectos 1 a 17, que compreende ainda: (m) fornecer um filme transportador com rigidez suficiente para manter uma forma de pelo menos uma cavidade do filme se o primeiro componente de confeitaria é aquecido até uma fase líquida, depois de a etapa (d) ter sido executada.

[0019] Aspecto 15. O processo de um ou mais dos aspectos 1 a 17, que compreende ainda: (n) depois de realizar a etapa (d), cortar o filme transportador e o filme de vedação em uma pluralidade de unidades, cada unidade compreendendo pelo menos uma de pelo menos uma cavidade do filme.

[0020] Aspecto 16. O processo, de um ou mais dos aspectos 1 a 17, em que a etapa (d) compreende ainda ligar o filme de vedação ao filme transportador, sendo que o filme de vedação possui uma espessura menor do que a espessura do filme transportador.

[0021] Aspecto 17. O processo, de um ou mais dos aspectos 1 a 17, em que a etapa (d) compreende fixar o filme de vedação ao filme transportador, onde o filme de vedação compreende uma porção do filme transportador.

[0022] Aspecto 18. O processo para fabricar um produto de confeitaria com pelo menos um componente, o processo compreendendo: (a) fixar um filme transportador a uma placa com uma pluralidade de cavidades do molde, cada uma delas possuindo uma forma de molde; (b) formar uma pluralidade de cavidades de filme no filme transportador, fazendo com que o filme se agrupe com e se adapte à forma de molde de cada um de uma pluralidade das cavidades do molde; (c) depositar um primeiro componente de confeitaria de pelo menos um componente em cada uma da pluralidade de cavidades do filme, o primeiro componente de confeitaria estando na fase líquida no início da etapa de deposição; (d) resfriar o primeiro componente de confeitaria depositado até ele se solidificar pelo menos parcialmente; (e) fixar um filme de vedação ao filme transportador para criar uma pluralidade de volumes internos selados, cada um dos volumes internos selados sendo definidos pelo filme de vedação e uma das pluralidades das cavidades do filme; e (f) após realizar a etapa (b), manter o filme transportador fixado à placa e manter cada uma das várias cavidades do filme agrupadas com um da pluralidade de cavidades do molde, pelo menos até a etapa (e) ter sido realizada.

[0023] Aspecto 19. O processo, de acordo com um ou mais dos aspectos 18 a 27, que compreende ainda: (g) depois de realizar a etapa (c), aplicar um molde de formação tendo um formato de forma para o primeiro componente de confeitaria depositado, até que o primeiro componente de confeitaria depositado seja suficientemente solidificado para reter o formato de forma quando o molde de formação é separado do primeiro componente de confeitaria depositado.

[0024] Aspecto 20. O processo, de acordo com um ou mais dos aspectos 19 a 27, que compreende ainda, antes de e/ou durante a realização da etapa (g), refrigerar o molde de formação até uma temperatura não superior a uma temperatura na qual o primeiro componente de confeitaria irá se solidificar.

[0025] Aspecto 21. O processo, de acordo com um ou mais dos aspectos 18 a 27, que compreende ainda: (h) após realizar a etapa (c), depositar um segundo componente de confeitaria de pelo menos um componente de confeitaria em cada uma das pluralidades das cavidades do filme.

[0026] Aspecto 22. O processo, de acordo com um ou mais dos aspectos 18 a 27, que compreende ainda: (i) antes de realizar a etapa (b), depositar um segundo componente de confeitaria de pelo menos um componente de confeitaria em cada uma de pelo menos uma cavidade, estando o segundo componente de confeitaria em fase sólida.

[0027] Aspecto 23. O processo, de acordo com um ou mais dos aspectos 21 a 27, que compreende ainda: (j) após realizar a etapa (h), depositar uma camada superior que compreende o primeiro componente de confeitaria ou um terceiro componente de confeitaria em cada uma das pluralidades das cavidades do filme.

[0028] Aspecto 24. O processo, de acordo com um ou mais dos aspectos 18 a 27, em que a etapa de formação compreende aquecer e aplicar vácuo a cada uma das pluralidades das cavidades do filme.

[0029] Aspecto 25. O processo, de acordo com um ou mais dos aspectos 24 a 27, em que a etapa de aplicar um vácuo a cada uma das pluralidades das cavidades do filme compreende aplicar um vácuo a pelo menos um buraco formado em cada uma das pluralidades das cavidades do molde.

[0030] Aspecto 26. O processo, de acordo com um ou mais dos aspectos 18 a 27, em que a etapa (a), compreende ainda estender sobre a placa uma primeira porção do filme transportador de um rolo do filme transportador, fixar a primeira porção do filme transportador à placa e cortar a primeira porção do filme transportador, desconectando assim, completamente, a primeira porção do filme transportador do rolo do filme transportador.

[0031] Aspecto 27. O processo, de acordo com um ou mais dos aspectos 18 a 27, em que a etapa (e) compreende ligar um filme de vedação ao filme transportador, onde o filme de vedação compreende uma porção do filme transportador.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0032] O resumo anterior, bem como a descrição detalhada a seguir da invenção, serão mais bem compreendidos quando lidos em conjunto com os desenhos em anexo. Para ilustrar a invenção divulgada nesse documento, determinadas modalidades de acordo com a invenção aqui divulgada são mostradas nos desenhos. Deve ser compreendido, no entanto, que a invenção aqui divulgada não se limita às disposições precisas apresentadas. Também deve ser compreendido que, nos desenhos, as partes não estão necessariamente desenhadas à escala. A presente invenção será descrita mais adiante juntamente com as figuras de desenho em anexo, em que os números semelhantes indicam elementos semelhantes. Nos desenhos:

[0033] A figura 1 é uma vista de plano superior esquemática de uma primeira modalidade de uma linha de acordo com a presente invenção;

[0034] A figura 2 é um fluxograma detalhando as etapas das suas estações;

[0035] A figura 3a é uma vista em perspectiva superior de uma placa para formar produtos de confeitaria de acordo com a presente invenção;

[0036] A figura 3b é uma vista em perspectiva inferior do mesmo;

[0037] As figuras 4a e 4b são vistas em perspectiva das etapas realizadas em uma estação de carregamento de filme e estrutura da linha da figura 1;

[0038] As figuras 5a a 5c são vistas em perspectiva das etapas realizadas em uma estação de termoformação da mesma;

[0039] As figuras 6a a 6c são vistas em perspectiva das etapas realizadas em uma estação de vedação da mesma;

[0040] As figuras 7a a 7c são vistas em perspectiva das etapas realizadas em uma estação de corte da mesma;

[0041] A figura 8 é uma vista em perspectiva esquemática de uma segunda modalidade de uma linha de acordo com a presente invenção;

[0042] A figura 9 é uma vista em perspectiva de uma estação de termoformação da mesma;

[0043] A figura 10 é uma vista parcial ampliada de uma estação de corte da mesma;

[0044] A figura 11 é uma vista em perspectiva esquemática de uma terceira modalidade de uma linha de acordo com a presente invenção;

[0045] A figura 12 é uma vista parcial ampliada de uma estação de alimentação de filme e de termoformação da mesma;

[0046] A figura 13 é uma vista parcial ampliada de uma estação de enchimento e resfriamento da mesma;

[0047] A figura 14a é uma vista em perspectiva de uma estação de corte da mesma; e

[0048] A figura 14b é uma vista parcial ampliada da estação de corte mostrada na figura 14a.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS

[0049] A descrição detalhada a seguir fornece apenas modalidades exemplares preferenciais, e não se destina a limitar o escopo, a aplicabilidade ou a configuração das invenções divulgadas nesse documento. Particularmente, a descrição detalhada a seguir das modalidades exemplares preferidas irá fornecer, para as pessoas versadas na técnica, uma descrição propícia para implementar as modalidades exemplares preferenciais de acordo com a invenção divulgada nesse documento. Entende-se que várias alterações podem ser feitas na função e na disposição dos elementos, sem se afastar do espírito e do escopo da invenção, conforme é definido nas reivindicações em anexo.

[0050] Para ajudar a descrever a invenção, termos direcionais podem ser utilizados no relatório descritivo e nas reivindicações para descrever porções da presente invenção (por exemplo, superior, inferior, esquerda, direita, etc.). Essas definições direcionais destinam-se apenas a ajudar a descrever, e a reivindicar a invenção, e não se destinam a limitar a invenção sob qualquer aspecto. Além disso, os números de referência que são introduzidos no relatório descritivo, associados com uma figura de desenho, podem ser repetidos em uma ou mais figuras subsequentes sem descrição adicional no relatório descritivo, a fim de proporcionar contexto para outras características.

[0051] Nas reivindicações, as letras são usadas para identificar as etapas reivindicadas (por exemplo, (a), (b) e (c)). Essas letras são usadas para ajudar na referência às etapas do processo, e não se destinam a indicar a ordem na qual as etapas reivindicadas são realizadas, a menos que, e somente na medida em que tal ordem é especificamente citada nas reivindicações.

[0052] A embalagem de moldagem no local oferece vários benefícios em relação aos processos da técnica anterior de produzir produtos de confeitaria. Não há transferência de um molde para embalagem, simplificando a produção. A forma do produto se adequa à forma da embalagem, aumentando assim as oportunidades para a produção de produtos tridimensionais e de marcação. A produção de moldagem no local torna o produto removível de maneira mais fácil e limpa do pacote. O produto pode ser feito mais facilmente acessível através de uma tampa descolável. Os materiais de base e da tampa da embalagem do produto podem ser diferentes, conferindo desse modo características estéticas e/ou funcionais diferentes.

[0053] Referindo-se à figura 1, uma primeira modalidade de uma linha de produção 101 para formar produtos de confeitaria, compreendendo uma pluralidade de estações, será descrita em detalhes. Nessa modalidade, a linha 101 compreende - em ordem sequencial - uma estação de carregamento de filme e estrutura 108, uma estação de termoformação 110, uma estação de depósito 111, estações de estampagem a frio 112, 113, uma estação de enchimento A 114, uma estação de wafer/biscoito 115, uma estação de enchimento B 116, uma estação de resfriamento 117, uma estação de inserção 118, uma estação de depósito 119, uma estação de resfriamento 120, uma estação de vedação 121 e uma estação de corte 122. A embalagem do produto e etapas adicionais de resfriamento (não mostradas), serão muitas vezes realizadas depois de o produto ter sido cortado na estação de corte 122.

[0054] A disposição das estações entre a estação de termoformação 110 e a estação de vedação 121 dependerá do produto que está sendo feito. Por exemplo, um produto preenchido com chocolate pode exigir a estação de depósito 111 (para depositar o chocolate), a estação de estampagem a frio 112 (para formar o chocolate depositado em um envoltório), a estação de enchimento A 114 (para introduzir o recheio) e uma estação de depósito 119 (para aplicar a camada superior de chocolate). Nesse exemplo, a estação de wafer/biscoito 115, a estação de enchimento B 116, a estação de resfriamento 117 e a estação de inserção 118 poderiam ser omitidas.

[0055] Um pré-aquecedor 109 poderia ser opcionalmente fornecido como parte da estação de carregamento de filme e estrutura 108 para pré-aquecer e, desse modo, amolecer o filme transportador até ele ser carregado na placa. O pré-aquecedor 109 é mais provável de ser necessário para filmes transportadores relativamente mais grossos e/ou rígidos.

[0056] Nessa modalidade, a linha 101 é operada de forma não-contínua, usando uma placa móvel no qual o produto é formado e embalado. Como será descrito mais detalhadamente abaixo, nesta modalidade, a placa é transportada de estação a estação com o filme transportador fixado. A linha com base na placa não contínua 101 permite o controle independente em cada uma das estações, com as placas individuais usadas como suportes de transporte em cada estágio do processo de formação do produto.

[0057] A figura 2 é um fluxograma detalhando etapas exemplares executadas em várias estações da linha 101. Na estação de carregamento de filme e estrutura 108, como é mostrado nas figuras 4a e 4b, um filme termoplástico é desenrolado de uma bobina, tensionado, fixado a uma placa e o filme termoplástico é, em seguida, cortado aproximadamente do tamanho da placa. Na estação de termoformação 110, a placa é selada a uma fonte de vácuo, o filme é aquecido e vácuo é formado em uma ou mais cavidades do molde na placa para formar cavidades de filme correspondentes, e o filme é mantido no lugar da placa. Nas modalidades alternativas, a formação de pressão poderia ser usada ao invés da formação de vácuo. Se a formação de pressão for usada, ela poderia ser opcionalmente implementada com a ajuda de um plugue.

[0058] Na estação de depósito 111, um produto de confeitaria (por exemplo, chocolate) é depositado em pelo menos uma cavidade do filme para formar a base do produto e, se necessário, o produto é agitado ou vibrado em um ou mais planos para espalhar os produtos de confeitaria e/ou remover o ar do produto de confeitaria. Se necessário, o produto de confeitaria é, em seguida, estampado a frio em uma ou em ambas as estações de estampagem a frio 112, 113, usando uma ou mais ferramentas (por exemplo, um "cone congelado", como seria estimado por uma pessoa versada na técnica) a fim de esfriar parcialmente o produto de confeitaria e moldá-lo, de modo que um ou mais recheios e/ou inclusões (por exemplo, nozes, doces, coberturas) possam ser fornecidos. Nas estações adicionais: se aplicável, um ou mais recheios e ou biscoitos/wafers pode(m) ser colocado(s) em cima do produto nas estações 114, 115, 116; se for necessário, o produto pode ser adicionalmente resfriado na estação de resfriamento 117; se aplicável, inclusões adicionais podem ser colocadas em cima do produto de confeitaria na estação de inserção 118; se for o caso, uma camada superior de produto de confeitaria (por exemplo, chocolate) pode ser colocada em cima do produto na estação de depósito 119; e, se for necessário, o produto pode ser adicionalmente resfriado na estação de resfriamento 120.

[0059] As estações 111 a 120 da presente modalidade podem ser implementadas usando processos e equipamentos conhecidos na técnica. Deve ser adicionalmente compreendido que a seleção e a disposição das estações 111 a 120 baseia- se nas características e nos componentes particulares do produto de confeitaria que está sendo produzido na linha 101, e que as estações podem ser adicionadas ou removidas da linha 101 conforme necessário, baseando-se no produto de confeitaria que está sendo produzido na linha 101.

[0060] Nessa modalidade, a cavidade do filme 180 é selada pela fixação de uma camada superior do filme a ela na estação de vedação 121, formando assim um pacote preenchido que contém uma ou mais unidades do produto de confeitaria. Se for necessário, as unidades individuais do produto são, em seguida, cortadas na estação de corte, embalagem e resfriamento 122, onde o produto é também removido da linha 101 e embalado. Em outras modalidades, a selagem poderia ser realizada dobrando-se uma porção da cavidade do filme 144 sobre a cavidade do filme 180, ao invés de fornecer uma camada separada do filme.

[0061] Referindo-se agora às figuras 3a e 3b, uma placa 124 de acordo com a presente modalidade será descrita. Nessa modalidade, a placa 124 compreende uma pluralidade de cavidades do molde 125, sendo que cada uma das cavidades do molde 125 compreende uma parede 126, um fundo 127 e uma pluralidade de orifícios de vácuo 128 localizados no mesmo. O lado superior da placa 124 pode conter uma pluralidade de cantos guias 130 que podem ser usados para alinhar a placa 124 durante as estações posteriores na linha 101. O lado inferior da placa 124 compreende uma parede de perímetro 131 e um volume interconectado 132 que se estende ao redor e entre os lados inferiores das cavidades do molde 125. Como pode ser observado na figura 3b, cada um dos orifícios de vácuo 128 se estendem através da placa 124, e o lado inferior de cada cavidade do molde 125 compreende uma extensão 129 que aumenta a rigidez da placa 124 e reduz a deformação da mesma, durante a etapa de termoformação.

[0062] A funcionalidade da estação de termoformação 110 é mostrada nas figuras 4a e 4b. Para indexar o filme transportador 144 sobre a placa 124, primeiro a placa 124 é colocada em uma superfície de apoio e o filme transportador 144 é alimentado a partir de uma bobina 133, sobre a parte superior da placa 124, até se estender pelo menos até um prendedor anterior 134. A extremidade principal do filme transportador 144 é presa entre uma porção superior 135 e uma porção inferior 136 do prendedor anterior 134, e a extremidade para trás do filme transportador 144 é presa entre uma porção superior 138 e uma porção inferior 139 de um prendedor posterior 137. Uma estrutura 143 é, em seguida, colocada em cima do filme transportador 144 e a placa 124 para indexar o filme transportador 144 no lugar. Um cortador 140 que compreende uma lâmina 141 e uma porção inferior 142 é usado para cortar o filme transportador 144 atrás do prendedor posterior 137. Nessa modalidade, a porção do filme transportador 144 fixada à placa 124 está completamente desconectada do filme restante na bobina 133 após ser cortado.

[0063] Muitos materiais diferentes e calibres de materiais (espessuras) estão disponíveis para uso como filmes para termoformação. Os materiais utilizados variam desde materiais macios até materiais semirrígidos, e incluem, mas não se limitam, ao PP, PE, PA/PE, PC/PE, PETg e PVC. As espessuras preferenciais estão entre 65 micrômetros e cerca de 300 micrômetros. O material utilizado para os filmes de vedação pode ter características semelhantes ao material usado para o filme transportador (ou seja, para formar as cavidades do filme), ou os filmes de vedação podem ser ainda mais finos, uma vez que não há nenhuma necessidade de termoformar o filme de vedação.

[0064] Conforme é mostrado nas figuras 5a a 5c, a placa 124 é, em seguida, transferida para a estação de termoformação 110, onde a uma ou mais cavidades do filme 180 são formadas no filme transportador 144. Como é mostrado na figura 5a, a placa 124 é suportada por uma estrutura 145 abaixo de um aquecedor 146, que, nesta modalidade, é um aquecedor à base de infravermelho. Está localizada abaixo da placa 124 uma placa 148 com uma abertura 151 na mesma. A abertura 151 está ligada a uma mangueira de vácuo 150, que é conectada a uma fonte de vácuo (não mostrada). A altura da placa 148 e a mangueira de vácuo 150 anexada são ajustáveis por meio de um par de eixos de elevação 152a, 152b, de modo que a placa 148 pode ser colocada em contato com o lado inferior da placa 124. O lado superior da placa 148 compreende uma pluralidade de pinos de encaixe 153 que ajudam a alinhar a placa 148 com a placa 124 e a suportar a placa 124 após ela ter sido removida da estrutura 145. O lado superior da placa 148 também compreende uma tira de selagem 149 que forma uma vedação à prova de vácuo com o lado inferior da placa 124, quando a placa 148 é colocada em contato com a placa 124 com uma quantidade suficiente de pressão. O lado inferior do aquecedor 146 também compreende uma tira de compressão 147. A tira de compressão 147 forma uma vedação à prova de vácuo entre o filme e o lado superior da placa 124 quando a placa foi colocada em contato com a placa 124 com uma quantidade suficiente de pressão. Tal como é mostrado na figura 5b, os eixos de elevação 152a, 152b são usados para colocar a placa 148 em contato com a placa 124, levantar a placa 124 para removê-la da estrutura 145 e colocar a placa em contato com o lado inferior do aquecedor 146. O aquecedor 146 é usado para amaciar o material do filme transportador 144. Uma vez que pressão suficiente tenha sido aplicada a ambos os lados superior e inferior da placa 124, a fonte de vácuo é usada para puxar o vácuo através da mangueira de vácuo 150, evacuando dessa maneira o ar do volume localizado entre a tira de selagem 149 e o lado inferior do filme transportador 144 fixado sobre o topo da placa 124. Devido à presença da pluralidade dos orifícios de vácuo 128 através de uma ou mais das cavidades do molde 125 da placa 124, o filme transportador 144 é esticado e puxado para dentro de cada uma das uma cavidades do molde 125 de maneira conformada, formando assim uma cavidade de filme 180 (consulte a figura 5C) dentro de cada uma das cavidades do molde 125.

[0065] Uma vez que as cavidades do filme 180 tenham sido formadas dentro da placa 124, a placa 124 é abaixada para longe do aquecedor 146, conforme é mostrado na figura 5c. Uma vez que as cavidades do filme 180 tenham sido formadas, a placa 124, é em seguida, movida através de uma combinação apropriada de estações para preparar totalmente o produto de confeitaria, sendo as etapas específicas realizadas dependendo do formato e da composição do produto de confeitaria. Durante uma ou mais das etapas nas quais os componentes do produto de confeitaria são inseridos na cavidade do filme 180, pode ser desejável aplicar um vácuo às cavidades do filme 180 para manter as civilidades do filme 180 em uma posição firmemente aninhada dentro de cada respectiva cavidade do molde 125. É mais provável que seja desejável durante a etapa em que o primeiro componente do produto de confeitaria é depositado. Uma vez que o produto de confeitaria tenha sido totalmente preparado, a placa 124, em seguida, se move para a estação de vedação 121. Uma vez que as cavidades do filme 180 tenham se formado, cada cavidade de filme 180 preferencialmente permanece aninhada em uma das respectivas cavidades do molde 125 até depois de a etapa de vedação ter sido efetuada na estação de vedação 121. Nessa modalidade, as cavidades do molde 125 são moldes fêmeas formadas na placa 124. Em outras modalidades, os moldes machos poderiam ser usados.

[0066] Conforme é mostrado nas figuras 6a a 6c, a placa 124 é transferida para a estação de vedação 121, onde um filme de vedação 155 é usado para vedar cada um de uma pluralidade das cavidades do filme 180, definindo assim um volume interno e englobando um produto de confeitaria 182 no mesmo. Nessa modalidade, o filme de vedação 155 também é um termoplástico e pode ser feito do mesmo material que o filme transportador 144. Alternativamente, o filme de vedação 155 poderia ser mais fino e/ou menos rígido, ou mais espesso e/ou mais rígido. Em outras modalidades alternativas, o filme de vedação 155 poderia consistir em uma porção do filme transportador 144, que é dobrado sobre as cavidades do filme 180 e, em seguida, vedado no lugar.

[0067] Como é mostrado na figura 6a, o filme de vedação 155 é alimentado a partir de uma bobina de filme de vedação 154 e sobre a placa 124, até ele se estender pelo menos até um prendedor anterior 156. A extremidade principal do filme de vedação 155 é presa entre uma porção superior 157 e uma porção inferior 158 do prendedor anterior 156, e a extremidade para trás do filme de vedação 155 é presa entre uma porção superior 160 e uma porção inferior 161 de um prendedor posterior 159. Um cortador 140 que compreende uma lâmina 141 e uma porção inferior 142 é, então, usado para cortar o filme de vedação 144 atrás do prendedor posterior 137. Tal como é mostrado na figura 6b, uma unidade de vedação 165 é, em seguida, abaixada por meio de par de eixos 166a, 166b, de modo que uma pluralidade de cabeças de vedação internas 167 sejam, uma a uma, colocadas em contato indireto com a placa 124 para fora do perímetro superior de uma respectiva cavidade de filme 180, e uma pluralidade de bainhas exteriores que circundam, uma a uma, uma respectiva cabeça de vedação interna, 167, são da mesma forma abaixadas para entrar em contato com o filme de vedação 155. Tal como é mostrado na figura 6c, uma vez que o filme de vedação 155 foi selado nos respectivos locais para o topo do filme transportador 144, a estrutura 143 é removida por meio de um ou mais eletroímãs (não mostrados) e uma matriz de pacotes preenchidos 169 é criada. Deve-se compreender que essa matriz 169 pode compreender uma ou mais unidades individuais do produto de confeitaria.

[0068] Opcionalmente, um vácuo poderia ser usado como o filme de vedação 155 que está sendo aplicado, a fim de fazer com que o filme de vedação 155 se adapte à superfície superior do produto de confeitaria. Isto pode ser particularmente desejável nas modalidades em que o topo do produto de confeitaria se projeta da cavidade de filme 180 ou, se for desejável, para reduzir o espaço da cabeça do produto de confeitaria.

[0069] Uma vez que a matriz dos pacotes preenchidos 169 foi criada, nessa modalidade, a matriz 169 é transferida para a estação de corte 122. Conforme é mostrado nas figuras 7a e 7b, na estação de corte 122, um braço robótico 170 é usado para pegar a matriz de embalagens preenchidas 169 e movê-la para um local de corte. O braço robótico 170 compreende uma placa superior 171 e uma pluralidade de extensões de vácuo 172, em que cada uma delas termina em uma cabeça de vácuo 173 que é colocada em contato com a matriz 169. As cabeças de vácuo 173 são operavelmente ligadas a uma fonte de vácuo (não mostrada), que permite que as cabeças de vácuo 173 criem uma vedação com a matriz 169 e usem a força de sucção fornecida pela fonte de vácuo para levantar e transferir a matriz 169. Tal como é mostrado na figura 7b, uma placa cortadora 174 tendo uma pluralidade de cavidades de pacote 175 - cada uma das quais correspondendo ao tamanho e às dimensões de uma unidade individual de produtos de confeitaria da matriz 169 - suporta a matriz 169 durante a etapa de corte do processo. Tal como é mencionado acima, em modalidades alternativas, a placa cortadora 174 poderia ser configurada para corresponder ao tamanho de uma pluralidade de unidades do produto de confeitaria na matriz 169.

[0070] Tal como é mostrado na figura 7c, um molde cortador 176 com uma pluralidade de lâminas de tamanho apropriado 177 é usado para cortar as camadas de filme 155, 144, de modo que unidades individuais das embalagens preenchidas de produtos de confeitaria são criadas. Nessa modalidade, o molde cortador 176 é um cortador giratório que funciona por laminagem ao longo de seu eixo longitudinal sobre a placa cortadora 174. Nas modalidades alternativas, o molde cortador 176 pode ser um cortador tipo placa ou poderia compreender uma ou mais lâminas de corte tipo linear ou tipo grade estilo bigorna, conforme for adequado com base na disposição da matriz 169. Após a etapa de corte, o filme residual é removido da placa cortadora 174 e, opcionalmente, uma etapa adicional de arrefecimento ativo pode ocorrer neste momento. Os confeitos de embalagem preenchida são, em seguida, transferidos para uma estação de embalagem (não mostrada), onde eles são empacotados para uso final, mostruário e/ou transporte.

[0071] Referindo-se agora às figuras 8 a 10, uma segunda modalidade de uma linha 201 para formar produtos de confeitaria no local, compreendendo uma pluralidade de estações, será descrita em detalhes. Geralmente, a linha 201 das figuras 8 a 10 difere da linha 101 das figuras 1 a 7c pelo fato de que, na linha 201, quaisquer placas usadas como parte do processo de produção permanecem em cada estação, e a bobina de filme que é usado para dar forma as uma ou mais cavidades do filme é mantida como uma trama contínua ao longo das estações de formação e enchimento, e é simultaneamente usada para avançar o produto de confeitaria de estação para estação.

[0072] Como é mostrado na figura 8, a linha 201 compreende uma bobina 225 da qual o filme 226 é alimentado para a linha 201, uma estação de alimentação de filme e de termoformação 210, uma estação de depósito A 211, uma estação de estampagem a frio 212, uma estação de depósito B 214, uma estação de wafer/biscoito 215, uma estação de depósito C 216, uma estação de inserção 218, uma estação de depósito D 219, uma estação de resfriamento 220, uma estação de vedação 221 e uma estação de corte 222. As estações 211 a 220 devem ser entendidas como sendo comparáveis àquelas discutidas acima, em relação à modalidade das figuras 1 a 7c, e não serão discutidas novamente em detalhes. Deve ser compreendido que a seleção e a disposição das estações 211 a 220 baseiam-se nas características e nos componentes particulares do produto de confeitaria que está sendo produzido na linha 201, e que as estações podem ser adicionadas ou removidas da linha 201 conforme necessário, baseando-se no produto de confeitaria que está sendo produzido na linha 201. Onde o filme que está sendo usado para formar as cavidades do filme está acima de uma certa espessura mínima, é preferível fornecer um pré-aquecedor 209 como parte da estação de alimentação de filme e de termoformação 210 que pré-aquece e, desse modo, amolece o filme 226 antes de ele ser alimentado no termoformador.

[0073] Como pode ser observado na figura 9, a estação de alimentação de filme e de termoformação 210 compreende uma placa de formação de cavidade 223 que compreende uma pluralidade de cavidades do molde 224. O filme 226 é alimentado da bobina 225 sobre o topo da placa formadora de cavidade 223 e é indexado no lugar. Um formador de vácuo 229 é fornecido abaixo da placa formadora de cavidade 223 e é operavelmente ligado a uma fonte de vácuo (não mostrada). A placa formadora de cavidade 223 tem uma pluralidade de orifícios de vácuo (não mostrados), localizados na mesma, que correspondem às cavidades do molde individuais 224. Um aquecedor 228, que nesta modalidade é um aquecedor à base de infravermelho, é disposto acima da placa formadora de cavidade 223. O aquecedor 228 é colocado para baixo em contato com o lado superior da placa formadora de cavidade 223, e o formador de vácuo é colocado em contato com o lado inferior da placa formadora de cavidade 223, vedando assim o filme 226 no mesmo. A fonte de vácuo é, em seguida, ativada, a qual, depois de evacuar o ar do volume, puxa o filme 226 para dentro das cavidades do molde 224 para formar as cavidades do filme correspondentes 227, conforme é mostrado na figura 9. Após a etapa de termoformação, o filme 226, em seguida, avança pelas estações 211 a 220 através do uso de uma série de mecanismos de agarramento de bordas que seguram, intermitentemente, as bordas externas do filme 226 e avançam o filme 226 através das várias estações da linha 201. A estação de vedação 221 da linha 201 das figuras 8 a 10 é conceitualmente igual à estação da vedação 121 da linha 101 das figuras 1 a 7c discutidas acima, e compreende uma bobina de filme de vedação 240 e uma bobina de recolhimento de resíduos de vedação 241 (consulte a figura 8) que recolhe o filme de vedação não utilizado após a matriz de pacotes preenchidos 269 ter se formado.

[0074] A figura 10 mostra uma porção de uma estação de corte 222 da linha 201. Uma vez que a matriz de pacotes preenchidos tenha se formado, os mecanismos de avanço do filme movem a matriz 269 em uma placa cortadora 230 com uma pluralidade de cavidades de pacote 231, que suporta a matriz 269 durante a etapa de corte do processo. Nessa modalidade, a estação de corte 222 tem uma variedade de lâminas de corte transversal 232 que cortam a matriz 269 transversalmente. Um par de cortadores giratórios 234a, 234b, cada um com uma pluralidade de lâminas 235, 235b, é usado para cortar a matriz nas direções opostas, deixando, assim, uma pluralidade de pacotes preenchidos 239. Em outras modalidades, pode ser preferível posicionar os cortadores giratórios 234a, 234b antes das lâminas de corte transversal 232.

[0075] Os pacotes preenchidos 239, em seguida, são movidos através de uma correia 238, opcionalmente para uma estação de resfriamento adicional ou para uma estação de embalagem (não mostrada). Nessa modalidade, os cortadores de molde 234a, 234b são cortadores giratórios que funcionam girando no lugar em torno de seus respectivos eixos longitudinais. Nas modalidades alternativas, o(s) molde(s) cortador(es) pode(m) ser um cortador tipo placa ou poderia(m) compreender uma ou mais lâminas de corte tipo linear ou tipo grade estilo bigorna, conforme for adequado com base na disposição da matriz 269. Nessa modalidade, após a etapa de corte, o material de borda cortada 236a, 236b é capturado pela bobina de recolhimento de resíduo de corte 242 (consulte a figura 8).

[0076] Referindo-se agora em geral às figuras 11 a 14b, uma terceira modalidade de uma linha 301 para formar produtos de confeitaria no local, compreendendo uma pluralidade de estações, será descrita em detalhes. Em geral, a linha 301 das figuras 8 a 10 difere da linha 201 das figuras 8 a 10 pelo fato de que a linha 301 opera de maneira verdadeiramente contínua, sem quaisquer pausas intermitentes nas estações individuais. A taxa de produção global da linha 301 é determinada principalmente pela velocidade de sua estação funcional mais lenta, que pode ser a estação de enchimento e resfriamento 311. Na linha 301 mostrada nas figuras 11 a 14b, o produto de confeitaria é de um único componente (por exemplo, uma única camada de chocolate); dessa forma, nenhuma estação de depósito, de inserção ou intermediária de outro tipo é fornecida na linha 301.

[0077] Tal como é mostrado na figura 11, a linha 301 compreende uma bobina 325, da qual o filme 326 é alimentado para a linha 301, uma estação de alimentação de filme e de termoformação 310, uma estação de enchimento e resfriamento 311 que compreende uma unidade de resfriamento 312, uma estação de vedação 321 e uma estação de corte 322. Onde o filme que está sendo usado para formar as cavidades do filme está acima de uma certa espessura mínima, é preferível fornecer um pré-aquecedor 309 como parte da estação de alimentação de filme e de termoformação 310 que pré-aquece e, desse modo, amolece o filme 326 antes de ele ser alimentado no termoformador.

[0078] Conforme é mostrado na figura 12, a estação de alimentação de filme e de termoformação 310 compreende uma unidade de formação de cavidade 323 que compreende uma pluralidade de cavidades do molde (não mostradas) e um par de placas tensores 324a, 324b que mantêm o filme 326 esticado sobre a unidade de formação de cavidade 323. A unidade de formação de cavidade 323 é operavelmente ligada a um formador de vácuo 329 que permite que um vácuo seja puxado dentro da unidade de formação de cavidade 323, a qual, desse modo puxa o filme 326 para dentro das cavidades do molde na unidade de formação de cavidade 323, de modo que uma pluralidade de cavidades do filme correspondentes 327 se formam nisso. Nessa modalidade, as cavidades do filme são formadas por cavidades do molde fêmeas formadoras de vácuo. Em modalidades alternativas, uma cavidade/protrusão de molde macho poderia ser usada. O filme 326, em seguida, avança para a estação de enchimento e resfriamento 311.

[0079] A estação de enchimento e de resfriamento 311 é parcialmente mostrada na figura 13, e compreende uma unidade de enchimento 330, um tubo de enchimento 331 e uma pluralidade de bocais de alimentação 333 que se movem em torno de uma pista 332. Conforme o filme 326 avança para baixo pela linha 301, o produto de confeitaria é alimentado a partir da unidade de enchimento 330, através do tubo de enchimento 331 e dos bocais de alimentação 333, e para dentro das cavidades do filme individuais 327 que se formaram no filme 326. A velocidade de rotação da pista 332 é combinada com a velocidade linear do movimento do filme 326. O produto de confeitaria 382 localizado nas cavidades do filme preenchidas 327, em seguida, passa abaixo da unidade de resfriamento 312 antes de chegar na estação de vedação 321, onde um filme de vedação 343 é alimentado a partir de uma bobina de filme de vedação 342, e é vedado ao filme 326 para formar uma matriz de pacotes preenchidos 369.

[0080] A estação de corte 322 é mostrada em detalhes nas figuras 14a e 14b, e compreende um rolo cortador 335 que compreende uma pluralidade de lâminas 336 e um rolo de retenção e transferência de pacotes 337 que compreende uma pluralidade de cavidades de pacote 338. Cada uma das cavidades de pacote 338 corresponde ao tamanho e às dimensões de uma unidade individual de produtos de confeitaria. A matriz de pacotes preenchidos 369 entra na pluralidade das cavidades de pacote 338 e entra em contato com as lâminas 336 do rolo cortador contragiratório 335, deixando, assim, uma pluralidade de pacotes preenchidos 340. Os pacotes preenchidos 340, em seguida, são movidos através de uma correia 339, opcionalmente para uma estação de resfriamento adicional ou para uma estação de embalagem (não mostrada).

[0081] Embora implementações exemplares dos processos e sistemas aqui descritos tenham sido descritos detalhadamente acima, os versados na técnica prontamente compreenderão que muitas modificações adicionais são possíveis nas modalidades exemplares sem se afastar, materialmente, dos novos ensinamentos e vantagens dos processos e sistemas descritos na presente invenção. Por conseguinte, essas e todas as tais modificações se destinam a estar incluídas no escopo dos sistemas e processos descritos na presente invenção. Os processos e os sistemas descritos na presente invenção podem ser melhor definidos pelas reivindicações exemplares a seguir.

Claims

1. Processo para fabricar um produto de confeitaria com um componente, que o processo compreende: (a) formar uma cavidade de filme 180 em um filme transportador 144, fazendo com que cada cavidade do filme 180 se adapte e se agrupe com uma cavidade do molde 125 de um primeiro molde, cada cavidade do molde 125 possuindo uma forma de molde; (b) depositar um primeiro componente de confeitaria de um componente em cada cavidade do filme 180, o primeiro componente de confeitaria estando na fase líquida no início da etapa de deposição; (c) resfriar o primeiro componente de confeitaria depositado até ele se solidificar parcialmente; (d) fixar um filme de vedação 155 ao filme transportador 144 para criar um volume interno selado, cada volume interno selado sendo definido por um filme de vedação 155 e uma cavidade do filme 180; caracterizado pelo fato de que o processo compreende ainda: (1) antes de realizar a etapa (a), estender sobre a placa 124 uma primeira porção do filme transportador 144 de um rolo de filme transportador, fixando a primeira porção do filme transportador 144 à placa 124, e cortando a primeira porção do filme transportador, desconectando assim, completamente, a primeira porção do filme transportador 144 do rolo de filme transportador.

2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender adicionalmente: (e) depois de executar a etapa (b), aplicar um molde de formação tendo um formato de forma para o primeiro componente de confeitaria depositado, até que o primeiro componente de confeitaria depositado seja suficientemente solidificado para reter o formato de forma quando o molde de formação é separado do primeiro componente de confeitaria depositado.

3. Processo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender adicionalmente, antes de e/ou durante a execução da etapa (e), refrigerar o molde de formação até uma temperatura inferior a uma temperatura na qual o primeiro componente de confeitaria irá se solidificar.

4. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da etapa de formação compreender aquecer e aplicar um vácuo a cada cavidade do filme 180.

5. Processo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato da etapa de aplicar um vácuo a cada cavidade do filme compreender aplicar um vácuo ao buraco 128 formado em cada cavidade do molde 125.

6. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda: (h) executar a etapa (b) com cada cavidade do filme 180, agrupada com uma cavidade do molde 125.

7. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda: (h) após executar a etapa (a), manter cada uma cavidade do filme 180 agrupada com uma cavidade do molde 125, até a etapa (d) ter sido realizada.

8. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da etapa (a) compreender formar uma cavidade de filme 180 de um filme transportador 144, fazendo com que cada cavidade do filme 180 se adapte e se agrupe com uma cavidade do molde 125 de um primeiro molde, cada cavidade do molde 125 possuindo um formato de molde, o primeiro molde compreendendo uma placa 124 com uma pluralidade de cavidades do molde.

9. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda: (j) executar as etapas (a) a (d) ao longo de um caminho que é não-linear.

10. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda: (k) fornecer um filme transportador 144 com rigidez suficiente para manter uma forma de uma cavidade do filme 180 se o primeiro componente de confeitaria for aquecido até uma fase líquida, depois de a etapa (d) ter sido executada.

11. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda: (1) depois de realizar a etapa (d), cortar o filme transportador 144 e o filme de vedação 155 em uma pluralidade de unidades, cada unidade compreendendo uma cavidade do filme.

12. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da etapa (d) compreender ainda ligar o filme de vedação 155 ao filme transportador 144, o filme de vedação 155 possuindo uma espessura que é menor do que uma espessura do filme transportador 144.

13. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da etapa (d) compreender fixar o filme de vedação 155 ao filme transportador 144, o filme de vedação 155 compreendendo uma porção do filme transportador 144.