BR112016000140B1 - Articulação ortésica - Google Patents

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Marcus Lurssen
David Hochmann
Roland Auberger
Gordon Siewert
Christian Breuer-Ruesch
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Otto Bock Healthcare Gmbh
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ARTICULAÇÃO ORTÉSICA. A invenção abrange uma articulação ortésica com um corpo básico (10) que possui um encaixe (12) para um componente proximal (20), bem como um ponto de apoio (13) para um componente distal (30), disposto giravelmente no corpo básico (10), bem como possui batentes ou molas que agem diretamente sobre o componente distal (30), sendo que no corpo básico (10) está preso separavelmente pelo menos um elemento de encaixe (14, 15) sendo que dentro ou junto do qual está disposto um elemento funcional (50, 60, 70) de ação cambiante com o componente distal (30).

Description

[001] A presente invenção refere-se a uma articulação ortésicacom um corpo básico que possui um encaixe para um componente proximal, bem como um ponto de apoio para um componente distal, giravelmente montado no corpo básico, bem como apresenta batentes ou molas atuantes sobre o componente distal. Uma articulação ortési- ca deste tipo pode ser empregada vantajosamente, especialmente, em órteses de extremidades inferiores, como órtese-tornozelo-pé ou uma (AFO) ou órtese-joelho-tornozelo-pé (KAFO) não estando, todavia, restrita a esta finalidade de uso.
[002] As órteses servem para reforço do movimento de membrosnaturais ou para sua estabilização. Para tanto, normalmente são previstas estruturas de suporte na forma de conchas ou de trilhos que são presos nos membros. Desde que não se trate de órteses de imobilização, na área das articulações naturais estão previstas articulações entre os conjuntos de suporte que permitem uma mobilidade recíproca. O movimento poderá ser restrito na sua direção ou na sua extensão, desde que seja útil de um ponto de vista terapêutico. Além disso, poderá ser oposta uma resistência ao movimento ou às forças de retorno de tal forma que se verifica um retorno para uma posição de partida ou é, pelo menos, facilitada.
[003] O documento DE 10 2010 014 334 A1 abrange uma articulação de órtese com dois meios funcionais para a formação de dois encostos. Os meios funcionais são configurados como um conjunto de molas de disco que estão integradas em canais de mola. Os canais de mola são configurados no corpo básico e atuam em uma alça disposta giravelmente no corpo básico. A protensão do conjunto de mola de disco poderá ser alterada através de um elemento de ajuste que será atarraxado dentro do canal da mola.
[004] O documento US-A-4.489.718 abrange uma articulação deórtese de joelho, através da qual poderá ser regulado o máximo ângulo do joelho que pode ser alcançado. Em um corpo básico está previsto um canal contínuo, dentro do qual estão integradas duas molas que atuam em um pino de uma peça girável, montada articuladamente no corpo básico. Por meio de uma alteração da protensão das molas por dois elementos de ajuste atarraxáveis, é possível ajustar o ângulo máximo do joelho que pode ser alcançado, tanto na direção de flexão como na direção de extensão.
[005] O documento US-A-4.771.768 refere-se a uma órtese detornozelo para atender a fraturas de tornozelos. Uma seção do pé está articuladamente presa em um trilho da parte inferior da perna. No trilho da parte inferior da perna está disposto um corpo básico, no qual são inseridos dois pinos de metal que, através de parafusos de regulagem, podem ser movimentados ou afastados na direção de saliências na parte do pé. Por meio desses pinos metálicos poderá ser regulada a extensão do movimento e o ângulo máximo do tornozelo que pode ser alcançado.
[006] Constitui problema nas articulações de próteses, conhecidas do estado da técnica, o fato de que em sua configuração são ajustadas para respectiva finalidade de uso. Uma individualização e adequação da articulação da órtese ao respectivo usuário e, eventualmente, para um progresso terapêutico, não é possível ou, apenas, com um esforço muito grande.
[007] Constitui objetivo da presente invenção prover uma articulação de órtese que é de individualização mais fácil.
[008] De acordo com a invenção, esta tarefa será solucionadapor uma articulação de órtese com as características da reivindicação principal. Modalidades e ampliações vantajosas da invenção são mencionadas nas reivindicações dependentes, na descrição bem como nas figuras.
[009] A articulação de órtese de acordo com a invenção, com umcorpo básico que possui um encaixe proximal, bem como um ponto de apoio para um componente distal, disposto giravelmente no corpo básico, bem como apresentando batentes ou molas atuantes sobre o componente distal, prevê que no corpo básico está preso separavel- mente, pelo menos, um elemento de encaixe, dentro do qual ou junto do qual, está disposto um elemento funcional que tem uma ação cambiante com o componente distal. Enquanto que nas articulações de órtese do estado da técnica, os batentes ou molas ali integrados, estão totalmente inseridos e conduzidos no corpo básico, de acordo com a invenção está previsto que um elemento de encaixe para um elemento funcional está separavelmente preso no corpo básico, de maneira que o elemento de encaixe é intercambiável, podendo ser adequado às necessidades individuais do usuário. Desta forma, torna-se possível aplicar ou conduzir elementos funcionais diferenciados ou também configurações diferenciadas de um elemento funcional, por exemplo, uma mola dentro do elemento de encaixe, de maneira que uma adequação às respectivas necessidades pode ser feita facilmente.
[0010] Vantajosamente, o elemento de encaixe está fixado emunião positiva e de forma reversível no corpo básico, por exemplo, através de uma rosca que está prevista de modo correspondente no elemento de encaixe e no corpo básico. Também é possível prender o elemento de encaixe através de um fecho tipo baioneta ou grampos, talas de encaixe elásticas ou outros elementos de união positiva no corpo básico.
[0011] O elemento de encaixe pode ser configurado como umaluva ou uma rosca, a fim de prender, por um lado, o elemento de encaixe no corpo básico ou, por outro lado, para posicionar o elemento funcional dentro do elemento de encaixe e fazer o seu ajuste.
[0012] O elemento funcional poderá ser configurado como mola,pacote de molas, amortecedor, sensor ou como batente ou uma combinação destas unidades. O respectivo elemento de encaixe está ajustado na forma e no acabamento de acordo com o respectivo elemento funcional, e se forem usados amortecedores, molas ou pacotes de molas, o elemento de encaixe serve como uma condução externa para o amortecedor, para a mola ou para o pacote de molas. Caso forem usados sensores como elementos funcionais, o elemento do sensor será o elemento de encaixe e apresenta, eventualmente, interfaces para o avanço de dados do sensor bem como conjuntos fixadores para prender no corpo básico. Batentes que definem a extensão do movimento na articulação também podem estar integrados dentro do elemento de encaixe. Para o posicionamento reajustável dos respectivos batentes estão previstos conjuntos de reajuste no elemento de encaixe a fim de que seja feita uma adequação sem precisar substituir o próprio batente.
[0013] Vários elementos funcionais podem estar sequencialmentedispostos em série a fim de serem combinados entre si diferentes funções. Por exemplo, uma mola e um sensor podem estar dispostos em série a fim de que, como módulo, fornecerem informações sobre a força aplicada ou sobre o percurso do deslocamento, e da mesma forma podem ser empregadas combinações em série de mola-amortecedor ou molas de rigidez diferenciada para que seja alcançada uma linha característica progressiva, da mesma maneira podem ser posicionados em sequência combinações em série de mola-amortecedor ou molas de diferente rigidez para que seja alcançada uma linha característica progressiva.
[0014] O elemento funcional poderá ser configurado como umsensor indutivo que registra um percurso de deslocamento que é viabilizado, por exemplo, por meio de molas, pacotes de molas ou amorte- cedores, de maneira que o percurso de deslocamento e/ou uma posição angular poderão ser determinados através do sensor de operação indutiva.
[0015] Os elementos de encaixe e os elementos funcionais podemser configurados como um módulo integrado de maneira que pode ser concretizada uma constituição modular da articulação de órtese de forma simples. Nos respectivos elementos de encaixe estão integrados elementos funcionais ou inseridos em forma pré-fabricada, de maneira que uma adequação e individualização da articulação de órtese pode ser realizada de maneira simples pela troca dos elementos de encaixe funcionais.
[0016] Vários elementos de encaixe podem estar dispostos emsequência, em série, por exemplo, por um atarraxamento ou por outros elementos de união positiva como fecho tipo baioneta ou conexões de entalhe. Para tanto, nos elementos de encaixe que devem ser intera- coplados estão previstos atarraxamentos correspondentes ou elementos de união positiva de maneira que uma rosca externa pode ser atar- raxada dentro de uma rosca interna ou os correspondentes elementos de união positiva podem ser reciprocamente travados a fim de possibilitar ou um prolongamento de um elemento de encaixe para um elemento funcional correspondentemente grande ou uma combinação de diferentes elementos funcionais entre si. Ao invés, por exemplo, de manter em reserva vários elementos de encaixe na forma de canais com o respectivo comprimento certo, poderão ser combinados entre si vários elementos de encaixe curtos, constituindo um elemento de encaixe ou um canal do comprimento de desejado.
[0017] Vantajosamente, o elemento de encaixe está inserido emum recesso no corpo básico, no qual estão dispostos elementos de união positiva para fixação do elemento de encaixe. Os elementos de união positiva podem ser configurados como roscas, percurso condu- tor para fechos tipo baioneta, linguetas molares, saliências ou semelhantes unidades. A partir do encaixe estende-se um canal na direção do componente distal, a fim de produzir uma conexão atuante com o componente distal, por exemplo, um degrau de uma sessão articulada. Pinos, cavilhas ou outros elementos de pressão podem ser transfixa- dos pelo canal a fim de conduzirem forças do componente distal para o elemento funcional. Também é possível que o elemento funcional atue diretamente sobre o componente distal através do canal, por exemplo, pelo fato de estarem posicionadas molas diretamente em faces de apoio do componente distal ou porque o componente, ao ser alcançada a posição angular máxima, encontra um apoio. Também é possível que através do canal, um sensor registre a posição do componente distal relativamente ao corpo básico ou receba as forças atuantes sobre o componente distal. Desta maneira torna-se, por exemplo, possível inserir a articulação no contexto de uma órtese controlada e obter através de sensores as informações desejadas sobre o estado da movimentação, o tipo da movimentação e semelhantes informações.
[0018] O encaixe no corpo básico pode ser configurado como umacaixa de trilho, dentro da qual será fixado um trilho de órtese, por exemplo, para um componente da parte inferior da perna ou da parte superior da perna. A fixação poderá ser feita por aperto e/ou união positiva, por exemplo, através de uma dupla conexão aparafusada e com paredes laterais convergentes conicamente nos trilhos e/ou na caixa de trilhos.
[0019] O componente distal pode ser configurado como trilho, caixa de trilho, concha, alça do pé ou suporte do pé. Com a expressão suporte do pé compreendem-se componentes que se posicionam por baixo do pé, sendo que alças de pé são componentes que também se podem estender em paralelo para com o pé, sendo que alças do pé podem terminar em um suporte do pé.
[0020] Os elementos de encaixe, vantajosamente, estão dispostosnos dois lados do ponto de apoio, de maneira que os elementos funcionais podem ser eficazmente dispostos tanto com relação a uma flexão como também de uma extensão.
[0021] O elemento de encaixe poderá ultrapassar o contorno docorpo básico, de maneira que no caso de um elemento de encaixe não preso no corpo básico pode ser conseguido um design magro do corpo básico e, portanto, de toda a órtese.
[0022] Em seguida, serão explicados mais detalhadamente exemplos de execução da invenção com base nas figuras anexas. As figuras mostram:
[0023] Figura 1 a 5 - Diferentes vistas de um corpo básico semelementos de encaixe;
[0024] Figura 6 - uma variante da Figura 1 com um canal de encosto atarraxado;
[0025] Figura 7 - apresentação de um corte da Figura 6;
[0026] Figura 8 - apresentação fragmentada da Figura 6;
[0027] Figura 9 - Figura 8 em apresentação de corte;
[0028] Figura 10 - apresentação de corte de acordo com a Figura7 com elementos de encaixe atarraxados nos dois lados;
[0029] Figura 11 - uma apresentação fragmentada da Figura 10;
[0030] Figura 12 - uma variante da Figura 10 com encaixes molares atarraxados;
[0031] Figura 13 - apresentação de um corte da Figura 12;
[0032] Figura 14 - apresentação em perspectiva de um corpo básico com sensor atarraxado;
[0033] Figura 15 a 21 - vistas superiores e apresentações de cortes de variantes de uma articulação de órtese.
[0034] A Figura 1 apresenta, em uma vista superior, um corpo bá- sico 10 de uma articulação de órtese com um encaixe 12 para um componente proximal não mostrado, por exemplo, um trilho de órtese, bem como um ponto de apoio 13 para receber um eixo giratório no qual pode ser preso giravelmente um componente distal não mostrado.
[0035] A Figura 2 apresenta o corpo básico 10 em uma posiçãodobrada para o lado direito. Pode-se reconhecer que no corpo básico 10 é configurada uma fenda 11 que serve para receber o componente distal. Os filetes do corpo básico 10, dispostos nos dois lados da fenda 11, apresentam a perfuração transfixante para o eixo de giro e formam o ponto de apoio 13 para o componente distal.
[0036] A Figura 3 apresenta o corpo básico 10 em um corte com oponto de apoio 13 e os dois braços projetados perpendicularmente em sentido ascendente das paredes laterais 121, 122 do encaixe 12. O encaixe 12 é configurado como uma caixa de trilho em forma de um tanque e apresenta encaixes na parede básica secionada através dos quais podem ser transfixados elementos de união positiva, por exemplo, parafusos a fim de prender um trilho de órtese no corpo básico 10.
[0037] Nos dois lados do ponto de apoio 13 estão previstos encaixes 16, 17 na forma de perfurações que na extremidade proximal apresentam elementos de união positiva 160, 170, que podem ser configurados como roscas internas ou elementos de entalhe para um fecho tipo baioneta. Alternativamente, podem os elementos de união positiva 160, 170 ser configurados como unidades de entalhe montados elasticamente. Nas extremidades dos encaixes 16, 17, opostas dos elementos de união positiva 160, 170, estão previstos canais 163, 173 que se projetam em direção distal de maneira que é possível uma livre passagem até o componente distal não apresentado.
[0038] As passagens livres nos dois lados do ponto de apoio 13podem ser reconhecidas nas Figuras 4 e 5como canais 163, 173. Além disso, pode-se reconhecer na Figura 4 a configuração em forma de caixa do encaixe 12 com a parede básica e com as paredes 121, 122 que se projetam para a frente. A Figura 4 apresenta igualmente os elementos de união positiva 160, 170 na forma de roscas, a Figura 5 apresenta os canais transfixantes 163, 173 bem como a fenda 11no segmento distal do corpo básico 10.
[0039] Na Figura 6 é mostrado o corpo básico articulado 10 comum componente proximal 20, montado na forma de um trilho de órtese. O trilho de órtese 20 está preso no corpo básico 10 por meio de parafusos. Na apresentação da Figura 6, dois elementos de encaixe 14, 15 estão montados nos dois lados do componente proximal 20 no corpo básico 10. Ao redor dos elementos de encaixe 14, 15 estão previstas peças de revestimento 40 a fim de viabilizar uma constituição da articulação de órtese na maior extensão possível com parede lisa e forma compacta.
[0040] Na Figura 7, em uma apresentação torcida, em corte, émostrado o corpo básico 10 de acordo com a Figura 6. Também aqui podem ser reconhecidos os dois encaixes 16, 17 dispostos simetricamente nos dois lados em relação ao ponto de apoio 13 e que desembocam nos canais 163, 173. Os elementos de encaixe 14, 15 estão atarraxados na rosca 160, 170 conforme mostrado na Figura 3. Pelo atarraxamento dos elementos de encaixe 14, 15 também serão fixados os dois revestimentos 40 no corpo básico.
[0041] A Figura 8 apresenta a variante da Figura 6 em uma apresentação fragmentada. Pode-se reconhecer que os revestimentos 40 apresentam uma perfilação complementar do contorno do corpo básico 10, de maneira que os revestimentos 40 complementam o contorno externo. Baseado na estrutura simétrica dobrável torna-se possível fixar os dois elementos de encaixe 14, 15 de comprimento diferenciado ou no encaixe 16, 17 esquerdo ou direito. Para prender os elementos de encaixe 14, 15, os elementos de encaixe configurados como luvas, serão atarraxados dentro da rosca 160, 170. Para tanto, nas extremidades distais dos elementos de encaixe 14, 15 estão previstas roscas externas 140, 150. Nas extremidades próximas estão dispostos degraus, configurados de tal forma que estão apoiados nas bordas superiores dos revestimentos 40 de maneira que juntamente com o atarra- xamento dos elementos de encaixe 14, 15 verifica-se uma fixação dos revestimentos 40 no corpo básico 10.
[0042] A Figura 9 mostra a apresentação da Figura 8 em corte.Pode-se reconhecer que os elementos de encaixe 14, 15 em forma de luva apresentam roscas externas 140, 150 na extremidade distal. Além disso, os elementos de encaixe 14, 15 possuem roscas internas 141, 151 a fim de que elementos funcionais, dispostos nos elementos de encaixe 14, 15, e que não estão sendo mostrados, neles sejam fixados e eventualmente protendidos em direção do componente distal. Os revestimentos 40 apresentam aberturas transfixantes da mesma maneira como os elementos de encaixe 14, 15, de maneira que está presente uma ligação direta e contínua desde a borda superior dos elementos de encaixe 14, 15 até a abertura dos canais 163, 173. Baseado na configuração simétrica tanto do corpo básico 12 como também do revestimento 40, é possível prender os respectivos elementos de encaixe 14, 15 em um dos dois encaixes 16, 17, inserindo a articulação da órtese tanto no lado esquerdo como também no nado direito. No exemplo de execução apresentado, o elemento de encaixe 15 mais curto está previsto para receber um batente, ao passos que o elemento de encaixe 14 mais longo está previsto para receber um pacote de molas.
[0043] As Figuras 10 e 11 são variantes das Figuras 7 e 9, nasquais ao invés de um elemento de encaixe 14 longo, servindo como canal de mola, estão atarraxados no corpo básico 10 dois elementos de encaixe 14, 15 em forma de luva e de idêntico comprimento. Ambos os elementos de encaixe 14, 15 servem no presente caso como canal de encosto.
[0044] As Figuras 12 e 13 apresentam uma variante da invenção,na qual ao invés de dois batentes atarraxados, conforme mostrado nas Figuras 10 e 11, nos dois lados, ao lado do ponto de apoio 13, nos encaixes 16, 17 estão atarraxados dois canais molares como elementos de encaixe 14, 15.
[0045] A Figura 14 apresenta uma outra variante da invenção, naqual no corpo básico 10, em um encaixe 16, está atarraxado um sensor 70 como elemento funcional. No caso, o alojamento do sensor serve como elemento de encaixe e apresenta uma rosca externa que está atarraxada na rosca interna 160 do encaixe 16. Na extremidade distal do sensor 70, como elemento de contato, está disposta uma esfera 71 que recolhe forças do componente distal não mostrado e as transfere para o efetivo elemento do sensor configurado, por exemplo, como sensor de pressão, trabalhando em forma piezo-resistiva ou capaciti- va. Alternativamente o elemento funcional 70 poderá estar colado com uma tira medidora de extensão a fim de determinar se e com qual força o componente distal 30 pressiona contra a esfera 71. Basicamente também é possível montar nos dois lados sensores 70 como elementos funcionais a fim de que, no caso de uma articulação de órtese que pode ser girada nos dois lados desde uma posição inicial ou de partida, registrar dados sensoriais em qualquer direção de carga. No caso de uma unidade KAFO ou AFO é possível detectar um contato com o piso, a intensidade do contato com o piso bem como um chamado efeito toe-off (efeito calcanhar-dedo).
[0046] A Figura 15 mostra uma articulação de órtese em duas vistas com um corpo básico 10 conforme mostrado na Figura 1. No corpo básico 10, como componente distal 30, está giravelmente montado um trilho de órtese de maneira que é proporcionada uma possibilidade de giro ao redor do ponto de apoio 13. Na apresentação do lado direito da Figura 15 pode-se reconhecer que o componente distal 30 forma nos dois lados, ao lado do ponto de apoio 13, faces de apoio 36, 37 que são alocadas aos canais 163, 173 dos encaixes 16, 17. Desta maneira torna-se possível fazer com que elementos funcionais, por meio de atarraxamento ou outro meio de fixação nos encaixes 16, 17, entrem em contato direto com as faces de apoio 36, 37 do componente distal 30.
[0047] A Figura 16 apresenta um exemplo de execução no qualapenas um elemento de encaixe 15 está atarraxado dentro do encaixe 17. Como elemento funcional 50 está previsto um batente que através da rosca interna 150 não desenhada por motivo de maior visibilidade e uma rosca externa correspondente pode ser modificada em sua posição no batente 50. Desta maneira torna-se possível regular o ângulo de giro máximo que pode ser alcançado do corpo básico 10 relativamente ao componente distal 30.
[0048] Na Figura 17 é mostrada uma vista lateral em um corte deuma variante da invenção que corresponde à estrutura da Figura 10 com dois batentes 50 atarraxados. Pode-se reconhecer que ambos batentes 50 descansam nas faces de apoio 36, 37 do elemento distal 30, de maneira que a articulação não permite movimento relativo.
[0049] A Figura 18 mostra a variante da Figura 12 com dois canaisde mola atarraxados, como elementos de encaixe 14, 15. Além disso, em cada um dos elementos de encaixe 14, 15 está disposta uma mola 60 como elemento funcional que através de esferas 61 agem sobre as faces de apoio 36, 37 do componente distal 30. Através de rolhas atar- raxáveis 142, 152 poderá ser regulada a protensão das molas 60.
[0050] A Figura 19 apresenta as variantes das Figuras 6 até 9 emestado montado final. O elemento de encaixe 14 serve para receber uma mola 60 e o elemento de encaixe 15 oposto destinado a receber um batente 50. Desta maneira torna-se possível viabilizar um giro ao redor do ponto de apoio 13 na direção do elemento molar 60, sendo que o batente 50 bloqueia o movimento de giro do corpo básico 10 na direção dos ponteiros do relógio.
[0051] A Figura 20 mostra elementos de encaixe 14, 15 em umaversão estendida em comparação com a Figura 18. Aqui pode-se reconhecer que através da estruturação modular podem ser inseridas molas 60 diferentes de forma simples no corpo básico 10, podendo ser nele fixadas. Desta maneira torna-se possível montar molas 60 mais longas ou mais fortes quando isto for desejado pelo paciente.
[0052] A Figura 21 mostra uma combinação das modalidades dasFiguras 18 e 20 sendo que o elemento de encaixe 14 esquerdo é mais curto que o elemento que o elemento de encaixe direito e nos dois elementos de encaixe 14, 15 estão integradas molas 60 como elementos funcionais de maneira que é possível poder deixar agir forças molares diferenciadas de um movimento giratório em sentido recíproco contrário em diferentes direções de giro, partindo da posição de partida mostrada.

Claims (10)

1. Articulação ortésica com um corpo básico (10) que possui um encaixe (12) para um componente proximal (20) bem como um ponto de apoio (13) para um componente distal (30) disposto giravel- mente no corpo básico (10) bem como apresenta batentes ou molas atuantes sobre o componente distal (30), em que pelo menos um elemento de encaixe (14, 15), no qual um elemento funcional (50, 60, 70) interagindo com o componente distal (30) está disposto, é fixado de maneira removível ao corpo de base (10), caracterizada pelo fato de que o elemento de encaixe (14, 15) se projeta além do contorno do corpo de base (10) e o elemento de encaixe (14, 15) e o elemento funcional (50, 60, 70) são formados como um conjunto integrado, resultando em uma estrutura modular.
2. Articulação ortésica de acordo com a reivindicação 1, ca-racterizada pelo fato de que o elemento de encaixe (14, 15) está re- versivelmente fixado com uma forma ajustada ao corpo básico (10).
3. Articulação ortésica de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o elemento de encaixe (14, 15) está configurado como luva com pelo menos uma rosca (140, 141, 150, 151).
4. Articulação ortésica de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o elemento funcional (50, 60, 70) está configurado como mola, pacote de molas, amortecedor, sensor ou batente ou uma combinação destes.
5. Articulação ortésica de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que vários elementos funcionais (50, 60, 70) estão sequencialmente dispostos em série.
6. Articulação ortésica de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o elemen- to funcional é configurado como sensor indutivo (70) que registra um percurso de deslocamento.
7. Articulação ortésica de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o elemento de encaixe (14, 15) está inserido em um recesso (16, 17) no corpo básico (10) onde estão dispostos elementos de união positiva (160, 170) para prender o elemento de encaixe (14, 15) e desde o encaixe (16, 17) se estende um canal (163, 173) na direção do componente distal (30).
8. Articulação ortésica de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o encaixe (12) é configurado como caixa de trilho.
9. Articulação ortésica de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o componente distal (30) é configurado como trilho, caixa de trilho, alça de pé ou apoio de pé.
10. Articulação ortésica de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que os elementos de encaixe (14, 15) estão posicionados nos dois lados do ponto de apoio (13).
BR112016000140-0A 2013-07-09 2014-07-08 Articulação ortésica BR112016000140B1 (pt)

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