BR112015030009B1 - Disposição de soquete de implante dentário - Google Patents

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Abstract

disposição de soquete de implante dentário a presente invenção refere-se a um implante dentário (1) que tem uma disposição de soquete que tem o formato de um octógono regular que é parcialmente interrompido por ranhuras que se estendem para fora (2) que são paralelas ou paralelas e parcialmente inclinadas em relação ao eixo geométrico longitudinal central do implante (1), em que a inclinação é tal como afunilada para dentro a partir de sua extremidade de coroa, em que as cristas se interrompem e se estendem para fora se estendem a partir das ranhuras (2) em uma direção apical do implante dentário (1), em que as primeiras superfícies de contato (3) são adaptadas para se engatar e prender rotativamente um pivô, e em que as segundas superfícies de contato (2a, 2b) se estendem a partir das ranhuras (2) dentro dascristas na direção do eixo geométrico longitudinal central, em que as segundas superfícies de contato (2a, 2b) são adaptadas para se engatar a uma ferramenta de inserção (11); e em que as ranhuras (2) são posicionadas em lados ou em cantos do octógono regular.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se, em geral, a um implante dentário destinado a ser aparafusado no osso do maxilar para apoiar pelo menos um pivô. A presente invenção, além disso, se refere, em particular, a uma disposição de soquete aprimorada do implante dentário que coopera, por um lado, com uma ferramenta de inserção e, por outro lado, com o pivô. Além disso, a presente invenção se refere à ferramenta de inserção adaptada para se engatar à disposição de soquete do implante dentário.
TÉCNICA ANTERIOR
[0002] Como conhecido na técnica, um implante dentário com rosca destinado a ser aparafusado no osso do maxilar para apoiar pelo menos um pivô precisa ter uma certa disposição de soquete com superfícies de contato laterais e uma superfície de contato superior sobre a qual o pivô pode ser fixado por um tempo longo em uma posição estável determinada. Além disso, como conhecido na técnica, o implante dentário com rosca precisa ser aparafusado no osso do maxilar com certa força de torque de até aproximadamente 150 Ncm. Durante essa operação de aparafusar, tem que ser enfrentado o problema de que a ferramenta de inserção, a qual é, por exemplo, uma chave Allen que se engata a um soquete Allen como parte da disposição de soquete, poderia provocar uma soldagem ou deslocamento de material dentro das respectivas superfícies de contato laterais do soquete Allen. Assim, se as mesmas superfícies de contato laterais fossem usadas para o posicionamento do pivô e o engate à ferramenta de inserção, ou, em outras palavras, se as primeiras superfícies de contato fossem as segundas superfícies de contato, existiria o risco de que o pivô não se ajustaria mais no implante na posição determinada devido a mudanças no soquete.
[0003] O documento EP 1 427 348 B1 revela um implante dentário com rosca com uma disposição de soquete em que as primeiras superfícies de contato se engatam ao pivô e em que as mesmas primeiras superfícies de contato se engatam à ferramenta de inserção.
[0004] O documento EP 1 128 778 B1 revela um implante dentário com rosca com uma disposição de soquete em que as primeiras superfícies de contato se engatam ao pivô e em que as segundas superfícies de contato se engatam à ferramenta de inserção, em que as primeiras superfícies de contato são desenvolvidas, preferencialmente, em uma parte externa de uma extremidade de coroa do implante e as segundas superfícies de contato são desenvolvidas dentro da extremidade de coroa do implante. Assim, as primeiras e as segundas superfícies de contato são separadas geometricamente de forma completa. Entretanto, a produção do implante conhecido acima é mais difícil e cara, na medida em que um tem que fabricar duas partes totalmente separadas da disposição de soquete, uma vez fora e uma vez dentro da extremidade de coroa do implante. Separando-se geometricamente as primeiras e as segundas superfícies de contato uma para lado de fora e a outra para o lado de dentro de da extremidade de coroa do implante, as segundas superfícies de contato internas necessariamente ficam mais próximas a um eixo geométrico longitudinal central do implante com a consequência de que ocorrem forças de contato superiores que produzem o torque necessário para aparafusar o implante no osso do maxilar, quando comparado a uma situação na qual as segundas superfícies de contato têm um braço de alavanca mais longo. A presença de forças de contato superiores aumenta o risco de soldagem do material do soquete e pode mesmo influenciar e provocar uma deformação das primeiras superfícies de contato externas. A soldagem do material de soquete ou a deformação do mesmo poderia levar a um desengate mais difícil entre a ferramenta de inserção e o implante, uma vez que um bloqueio ou aderência pode ocorrer, ou a um engate pior ou mesmo impossível entre o implante e o pivô.
[0005] O documento EP 1 419 746 B1 revela um implante dentário com rosca com uma disposição de soquete em que o primeiro meio antirrotacional, por exemplo, uma superfície de contato poligonal é separada do segundo meio antirrotacional, na medida em que a segunda superfície de contato poligonal antirrotacional fica separada longitudinalmente do primeiro meio antirrotacional. Entretanto, ter dois meios antirrotacionais separados longitudinalmente resulta em um soquete profundo desfavorável do implante, o que limita o comprimento possível total do implante substancialmente.
[0006] No contexto da presente invenção, a palavra “implante” se aplica no presente documento para implante dentário ou, preferencialmente, implante dentário com rosca. Adicionalmente, no contexto da presente invenção a palavra “pivô” se aplica no presente documento também para uma superestrutura que é conectada diretamente a pelo menos um implante e que transporta ou adaptada para transportar um ou mais artificial dentes ou coroas. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0007] O objetivo da invenção é superar as deficiências explicadas acima e fornecer um, preferencialmente com rosca, implante dentário com uma disposição de soquete que coopera com uma ferramenta de inserção para aparafusar o implante no osso do maxilar e atuar para manter um pivô em uma posição definida por um tempo longo, de modo que uma primeira parte da disposição de soquete para posicionar o pivô no implante não seja afetada por uma segunda parte da disposição de soquete para se engatar com as forças de ferramenta de inserção.
[0008] Os objetivos acima bem como objetivos adicionais os quais também ficarão evidentes a partir da descrição a seguir são alcançados pelos recursos de um implante dentário, preferencialmente com rosca, e por uma ferramenta de inserção mencionada nas reivindicações independentes 1 e 14, respectivamente. Recursos e características adicionais da invenção são mencionados nas reivindicações dependentes.
[0009] Vantajosamente, a presente invenção permite o engate entre a ferramenta de inserção para aparafusar o implante dentário no osso do maxilar e o implante dentário com braços de alavanca muito mais longos em relação a um eixo geométrico longitudinal central do implante quando comparado a uma situação em que a superfície externa e coronal do implante tem que ser fresadas ou torneadas para fornecer outro soquete externo para um pivô, na medida em que o diâmetro externo da extremidade de coroa do implante não é reduzido. Os braços de alavanca mais longos para transmitir forças necessárias por meio das segundas superfícies de contato, a fim de alcançar um certo torque para o aparafusamento no implante no osso do maxilar, resultam em forças menores nas segundas superfícies de contato. Forças menores, novamente, provocam menor tensão do material nas segundas superfícies de contato, em particular se as segundas superfícies de contato tiverem um ângulo perpendicular à respectiva força resultante naquele lugar. Alternativamente, as segundas superfícies de contato podem ser desenvolvidas menores, por exemplo, de modo que as ranhuras que resultam como formato de seção de corte transversal das segundas superfícies de contato tenham uma extensão menor na direção radial. Assim, tanto as segundas superfícies de contato para transmitir o torque de inserção a partir da ferramenta de inserção como as primeiras superfícies de contato para engate de longo prazo ao pivô, têm um braço de alavanca mais longo que resulta em melhor transmissão de força, maiores superfícies de contato respectivas e menor soldagem ou deformação das respectivas superfícies de contato, quando comparadas a braços de alavanca menores. Braços de alavanca mais longos podem ser obtidos se o implante não for reduzido em seu diâmetro externo como seria o caso se um soquete coronal externo fosse fornecido.
[0010] Também, uma superfície de contato superior entre o colo do implante e o pivô desenvolvido de acordo com a presente invenção, que define a altura do pivô no implante, é muito maior do que uma superfície de contato superior coronal da técnica anterior em que a superfície lateral coronal seria fresada ou torneada ou de outra forma removida.
[0011] Também, evitando-se um torneamento ou fresagem tanto da superfície lateral coronal como de um interior coronal do implante, como exigido pela técnica anterior, e em vez de torneamento, fresagem ou usinagem apenas dentro da extremidade de coroa da máquina de implante, tempo e custo podem ser economizados.
[0012] Vantajosamente, de acordo com a invenção, as primeiras e as segundas superfícies de contato são dispostas em uma mesma altura ao longo do eixo geométrico longitudinal do implante e próximas à extremidade de coroa do mesmo, de modo a alcançar braços de alavanca mais longos entre o implante e a ferramenta de inserção ou pivô, respectivamente. Isso permite uma transmissão de torque e força próxima e satisfatória entre o implante e a ferramenta de inserção, bem como entre o implante e o pivô. Além disso e ao contrário da técnica anterior, a presente invenção permite um ingresso mínimo no soquete, na medida em que a espessura de parede lateral perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do implante dentário é mantida enquanto ao mesmo tempo um comprimento de implante total mínimo paralelo ao eixo geométrico longitudinal é oferecido.
[0013] Uma disposição de seção de corte ortogonal das primeiras superfícies de contato proporciona um aspecto particularmente vantajoso da invenção, uma vez que a superfície externa de um octógono é maior quando comparada a uma superfície de um hexágono com a mesma altura e circunferência. Assim, um soquete de seção de corte ortogonal com as respectivas oito primeiras superfícies de contato tem uma área de contato maior que se engata ao pivô do que um soquete de seção de corte hexagonal e ainda resistência antirrotacional boa o suficiente para o pivô no implante. Pelas primeiras superfícies de contato, maiores forças laterais superiores entre o pivô e o implante podem ser aplicadas sem deformar o implante. Em relação às primeiras superfícies de contato, uma força de torque em volta do eixo geométrico longitudinal central do implante é muito inferior do que para as segundas superfícies de contato, uma vez que o pivô não aplica um torque tão alto quanto a ferramenta de inserção o faz. A superfície de transmissão de torque para a ferramenta de inserção aumenta com o número de ranhuras e respectivas cristas que se estendem na direção longitudinal a partir das respectivas ranhuras de seção de corte coronal e que tem as respectivas segundas superfícies de contato. Assim, também um número de até oito ranhuras podem ser desenvolvidas de acordo com o torque para aparafusar no implante, e/ou de acordo com a resistência e espessura do material da parede lateral coronal remanescente do implante na altura das primeiras e segundas superfícies de contato.
[0014] A invenção é apresentada e distiguida nas reivindicações principais, enquanto que as reivindicações dependentes descrevem outras características vantajosas da invenção.
[0015] Modalidades preferenciais de acordo com a presente invenção são reveladas nos desenhos a seguir e na descrição detalhada, mas as mesmas não devem ser interpretadas como limitantes à invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0016] A Figura 1 é um desenho de vista de corte lateral de um implante dentário com rosca. A Figura 2a é um desenho de vista de corte de topo de uma primeira modalidade do implante dentário com rosca reduzido para uma disposição de soquete com as primeiras superfícies de contato para engatar a um pivô e com as segundas superfícies de contato para se engatar à ferramenta de inserção, em que as segundas superfícies de contato têm um formato de seção de corte transversal retangular.
[0017] A Figura 2b é uma variação da Figura 2a com um número menor de segundas superfícies de contato.
[0018] A Figura 2c é uma variação da Figura 2a com um número menor de segundas superfícies de contato.
[0019] A Figura 2d é uma variação da Figura 2a em que as segundas superfícies de contato têm um seção de corte transversal que difere daquela da Figura 2a.
[0020] A Figura 3a é um desenho de vista de corte de topo de uma segunda modalidade do implante dentário com rosca reduzido para outra disposição de soquete com as primeiras superfícies de contato e com as segundas superfícies de contato, em que as segundas superfícies de contato têm um formato de seção de corte transversal retangular.
[0021] A Figura 3b é uma variação da Figura 3a com um número menor de segundas superfícies de contato.
[0022] A Figura 3c é uma variação da Figura 3a com um número menor de segundas superfícies de contato.
[0023] A Figura 3d é uma variação da Figura 3a em que as segundas superfícies de contato têm uma seção de corte transversal que difere daquela da Figura 3a.
[0024] A Figura 4a é um desenho de vista de corte de topo de uma terceira modalidade do implante dentário com rosca reduzido para outra disposição de soquete com as primeiras superfícies de contato e com as segundas superfícies de contato, em que as segundas superfícies de contato são na forma de oito ranhuras que tem um formato de seção de corte transversal triangular. A Figura 4b é um desenho de vista de corte de topo de uma variação da terceira modalidade do implante dentário com rosca reduzido para outra disposição de soquete com as primeiras superfícies de contato e com as segundas superfícies de contato, em que as segundas superfícies de contato são na forma de seis ranhuras que têm o formato de seção de corte transversal triangular.
[0025] A Figura 5a é um desenho de vista de corte de topo de uma quarta modalidade do implante dentário com rosca reduzido para outra disposição de soquete com as primeiras superfícies de contato e com as segundas superfícies de contato, em que as segundas superfícies de contato são na forma de seis ranhuras que têm um formato de seção de corte transversal trapezoidal.
[0026] A Figura 5b é uma variação da Figura 5a com um número menor de segundas superfícies de contato. A Figura 6 é um desenho de vista de topo da modalidade da Figura 2c.
[0027] A Figura 7 é uma vista em perspectiva da quinta modalidade do implante dentário com rosca.
[0028] As Figuras 7a, 7c e 7e são desenhos de vistas laterais da modalidade da Figura 7, que retratam a disposição de soquete paralela ao eixo geométrico longitudinal (L-L’).
[0029] As Figuras 7b, 7d e 7f são vistas de desenhos de topo da modalidade da Figura 7, que retratam adicionalmente a orientação das seções longitudinais apresentadas nas Figuras. 7a, 7c e 7e
[0030] A Figura 8 é uma vista de corte lateral de outra modalidade do implante dentário com rosca com uma ferramenta de inserção inserida, em que uma plataforma de contato inferior é incorporada dentro do implante e a superfície de contato correspondente é incorporada na ferramenta de inserção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES PREFERENCIAIS DA INVENÇÃO
[0031] A Figura 1 mostra uma vista de corte lateral de um implante dental com rosca 1 com uma ferramenta de inserção ou uma peça de transferência 11 (doravante por uma questão de simplicidade designada apenas como ferramenta de inserção) engatada com uma porção coronal do mesmo. Embora a seguir apenas implantes dentários com rosca sejam mostrados ou mencionados como modalidades preferenciais, deve-se ter em mente que a presente invenção é igualmente aplicável a implante dentário sem roscas. A parte externa de uma porção apical do implante 1 transporta uma rosca externa. A rosca externa compreende preferencialmente meio autocortante como, por exemplo, recuos ou fendas afiados, não mostrados, de modo que o implante 1 possa cortar sua rosca em um osso do maxilar. Para uma inserção do implante 1 no osso do maxilar, a ferramenta de inserção 11 é conectada temporariamente ao implante 1 para a inserção. Preferencialmente, o osso do maxilar compreende um apropriado orifício para o implante 1. Durante a inserção do implante no osso do maxilar, ocorrem torques de até aproximadamente 150 Ncm os quais têm que ser transmitidos da ferramenta de inserção 11 para o implante. Após o implante 1 ter sido inserido no osso do maxilar e após enxerto, um pivô, que não é mostrado, é posicionado e fixado à extremidade de coroa do implante 1, em que o posicionamento do pivô precisa ser possível precisamente e em uma determinada altura bem como em uma posição ou ângulo rotacional definido. Como mostrado na Figura 1, a ferramenta de inserção 11 tem um anel de vedação resiliente ou um anel de vedação segmentado 11a montado sobre a mesma e engatado em uma parte de extremidade de coroa da mesma.
[0032] O implante 1 compreende uma disposição de soquete com uma primeira e uma segunda seções com respectivos perfis geométricos dentro de pelo menos uma altura 1a da disposição de soquete, em que a disposição de soquete é desenvolvida para cooperar por meio de sua segunda seção com a ferramenta de inserção 11 e por meio de sua primeira seção com o pivô para prender rotativamente a respectiva ferramenta de inserção 11 ou o pivô. A primeira e segunda seções são dispostas na porção coronal do implante em um furo axial terminado em abertura interna do mesmo. Para fixar o pivô no implante 1 por um parafuso, o implante 1 compreende preferencialmente uma rosca interna dentro de uma seção com rosca 1b abaixo da altura 1a do soquete na direção apical. Como mostrado, a seção com rosca 1b também é usada preferencialmente como um meio de guia e estabilização axial para a ferramenta de inserção 11. Uma ferramenta de inserção preferencial 11 compreende, como mencionado, o anel de vedação resiliente ou um anel de vedação segmentado 11a para se engatar ao implante com pequena força, tão pequena que a ferramenta de inserção 11 possa ser desengatada do implante 1 facilmente após a inserção no osso, e por outro lado, tão forte que o implante 1 seja mantido na ferramenta de inserção 11 e não caia durante transporte para a boca dos pacientes.
[0033] Para prender o pivô em uma posição determinada contra o implante 1, o implante 1 compreende em sua extremidade superior ou próximo à mesma uma superfície de contato superior coronal 4 contra a qual o pivô é pressionado a fim de definir a altura do pivô na direção do eixo geométrico longitudinal central do implante 1.
[0034] As Figuras 2a a 2d mostram variações de uma primeira modalidade da invenção ao longo de uma vista de corte de topo de implantes dentários tomada ao longo da linha A-A da Figura 1, os quais são reduzidos para a representação de uma seção de corte transversal da disposição de soquete no fundo da primeira e a segunda seções. Por uma questão de clareza, deve ser observado que as Figuras 2a a5b mostram discos de corte recortados a partir do implante 1 perpendiculares ao seu eixo geométrico longitudinal.
[0035] A primeira seção da disposição de soquete define as primeiras superfícies de contato 3 que têm parcialmente um formato de corte transversal de um polígono e preferencialmente de um polígono regular. As primeiras superfícies de contato 3 se estendem a partir da extremidade de coroa para baixo na direção apical do eixo geométrico longitudinal central do implante 1 ao longo da altura 1a do soquete, e são paralelas ao eixo geométrico longitudinal do implante. Não obstante, as primeiras superfícies de contato 3 podem ser recortados parcialmente por partes inclinadas ou seções cônicas truncadas 3b, em que as seções cônicas truncadas (3b) formam parcialmente um cone truncado dentro da altura 1a do soquete. Entretanto, o contato com o pivô ocorre nas seções da primeira superfície de contato 3 as quais são paralelas ao eixo geométrico longitudinal do implante dentário mas não nas partes inclinadas ou nas seções cônicas truncadas 3b. As primeiras superfícies de contato 3 são desenvolvidas como lados do polígono. As primeiras superfícies de contato em formato poligonal 3 são parcialmente interrompidas por ranhuras que se estendem para fora 2 nas quais cristas que se estendem longitudinalmente são definidas, em que as cristas compreendem as segundas superfícies de contato 2a e 2b. Nas variações da primeira modalidade das Figuras 2a a 2d, as interrupções das primeiras superfícies de contato 3 ficam dentro dos cantos do polígono. No contexto da presente invenção, as ranhuras 2 são definidas como seções de corte transversais nas cristas, em que as cristas se estendem como explicado na direção longitudinal do implante dentário 1. As cristas incluem uma superfície lateral 2c que se estende entre as segundas superfícies de contato 2a e 2b. As primeiras superfícies de contato 3 são adaptadas para se engatar às superfícies de contato correspondentes do pivô (não mostrado). As cristas são preferencialmente truncadas em uma seção afunilada. A usinagem ou produção das primeiras superfícies de contato pode ser feita por uma máquina de fresagem CNC, mas a usinagem ou produção das primeiras superfícies de contato por uma operação de perfilagem a frio como desbaste ou desgaste, a qual para formatos como descritos no presente documento é mais rápida do que operações de fresagem, é preferencial.
[0036] As primeiras superfícies de contato 3 se combinam parcialmente às segundas superfícies de contato 2a, 2b, preferencialmente com uma respectiva superfície de transição. As primeiras superfícies de contato 3 são as superfícies da disposição de soquete que correspondem às respectivas superfícies de contato do pivô, e as segundas superfícies de contato 2a, 2b são as superfícies da disposição de soquete que correspondem às respectivas superfícies de contato da ferramenta de inserção 11.
[0037] As ranhuras 2 que se estendem para fora na direção radial do formato poligonal das primeiras superfícies de contato 3 são nas variações da primeira modalidade de acordo com as Figuras 2a a 2c conformadas preferencialmente retangulares ou substancialmente retangulares. Assim, as respectivas cristas são conformadas da mesma maneira. Na realidade, sempre que no contexto da presente invenção um certo formato da ranhura 2 é descrito, é compreendido que a crista correspondente tem consistentemente o mesmo formato em sua seção de corte transversal. Preferencialmente, as segundas superfícies de contato 2a e 2b são posicionadas em lados da respectiva ranhura 2 em uma área que se engata à ferramenta de inserção 11. Preferencialmente, as ditas segundas superfícies de contato 2a e 2b são posicionadas e dispostas, de modo que as mesmas sejam anguladas perpendicularmente às forças de torque aplicadas pelas respectivas superfícies de contato da ferramenta de inserção 11. Alternativamente, as ditas segundas superfícies de contato 2a e 2b são posicionadas e dispostas, de modo que as mesmas sejam anguladas às forças de torque aplicadas pelas respectivas superfícies de contato da ferramenta de inserção 11 substancialmente perpendiculares com uma tolerância igual a 10 graus ou menos. Preferencialmente, as segundas superfícies de contato 2a e 2b são adaptadas para serem paralelas às superfícies de contato das nervuras da ferramenta de inserção 11 que aplicam as ditas forças de torque.
[0038] As ranhuras 2 e cristas, respectivamente, desenvolvidas nos cantos do formato poligonal das primeiras superfícies de contato 3 permitem ter uma área grande o suficiente das primeiras superfícies de contato 3, e adicionalmente ter superfícies de contato 2a, 2b com uma distância diagonal grande entre uma ranhura 2 e uma ranhura oposta 2.
[0039] Preferencialmente, as ditas segundas superfícies de contato 2a se defrontam com seu respectivo vetor ortogonal substancialmente em uma respectiva primeira direção tangencial em relação ao eixo geométrico longitudinal central do implante 1, e as ditas segundas superfícies de contato 2b se defrontam com seu respectivo vetor ortogonal substancialmente em uma respectiva segunda direção tangencial em relação ao eixo geométrico longitudinal central do implante 1.
[0040] Alternativamente, as ranhuras 2 são conformadas como ranhuras levemente curvadas de forma lateral 2, como mostrado na Figura 2d, em que a superfície lateral 2c é desenvolvida como uma superfície curvada lateralmente que é compreendida entre as ditas segundas superfícies de contato 2a e 2b. Preferencialmente, a superfície curvada lateralmente é um segmento de uma superfície cilíndrica ou cônica truncada, de modo que nenhum torque seja transmitido por meio da dita superfície curvada lateralmente em relação a uma rotação em volta do eixo geométrico longitudinal central do implante 1, e que o torque seja transmitido substancialmente apenas pelas segundas superfícies de contato 2a, 2b.
[0041] Preferencialmente, o polígono é um octógono, que tem vantajosamente paredes laterais mais longas ou primeiras superfícies de contato 3 com uma mesma diagonal como, por exemplo, um polígono com menos cantos tal como um hexágono.
[0042] Com um número crescente de ranhuras 2 ou cristas, o torque transmissível possível também aumenta. Assim, uma modalidade preferencial com um formato de seção de corte transversal octogonal das primeiras superfícies de contato 3 apresenta vantajosamente respectivas áreas de contato grandes das primeiras 3, enquanto que as segundas superfícies de contato 2a, 2b permitem forças laterais e forças de torque transmissíveis superiores entre o implante 1 e o pivô ou a ferramenta de inserção 11. Assim, um número máximo de oito ranhuras 2 ou cristas, fornece uma concentração de tensão inferior sobre uma única ranhura ou crista durante transmissão de torque do que um número de seis ou quatro ranhuras, e consequentemente uma função de torque melhor.
[0043] Conforme mostrado nas Figuras 2a a 2c, o número das ranhuras ou cristas pode variar. O mesmo se aplica à posição das ranhuras ou cristas nos cantos do polígono que podem ser adjacentes ou afastadas por um ou mais cantos do polígono. Em qualquer taxa, a escolha do número e posições das ranhuras ou cristas é feita pela pessoa versada na técnica a fim de otimizar a transmissão de torque ao mesmo tempo em que permite área suficiente para subsequentemente posicionar o pivô em uma posição angular estável. Adicionalmente, se as ranhuras ou cristas são posicionadas adjacentes entre si, como, por exemplo, tendo as ranhuras ou cristas laterais da Figura 2c posicionadas adjacentes às ranhuras/cristas superior e inferior respectivamente, vantagens de fabricação são obtidas, em particular se as ranhuras ou cristas forem obtidas por perfilagem a frio. As mesmas variações e considerações se aplicam às ranhuras ou cristas mostradas na Figura 2d.
[0044] As Figuras 3a a 3d são representações de uma vista de corte de topo de variações de uma segunda modalidade preferencial do implante dentário com rosca, a qual é simplificada no desenho para uma seção de corte transversal semelhante a disco da disposição de soquete, similar àquela das Figuras 2a a 2d. A única diferença entre a primeira modalidade das Figuras 2a a 2d e a segunda modalidade das Figuras 3a a 3b é que, na última modalidade, as ranhuras 2 ou cristas são desenvolvidas dentro do meio dos respectivos lados do formato poligonal das primeiras superfícies de contato 3. De outra forma, todas as considerações estabelecidas em conjunto com a primeira modalidade (a saber, as variações da primeira modalidade das Figuras 2a a 2b) são totalmente aplicáveis. Adicionalmente, nas variações da segunda modalidade, como as superfícies de contato 2a, 2b são desenvolvidas no meio das primeiras superfícies de contato 3, as ranhuras 2 podem apresentar uma profundidade radial maior e, portanto uma área de contato maior quando comparadas às ranhuras 2 que são posicionadas nos cantos do polígono de acordo com as variações da primeira modalidade. Assim, uma área de superfície maior fica disponível para distribuir o torque.
[0045] As Figuras 4a a 4b são representações de uma vista de corte de topo de variações de acordo com uma terceira modalidade preferencial do implante dentário com rosca, a qual é simplificada no desenho para uma seção de corte transversal semelhante a disco da disposição de soquete, similar àquela das Figuras 2a a 3d. Substancialmente os mesmos recursos se aplicam na presente modalidade como para as modalidades prévias com uma diferença nas ranhuras 2 uma vez que as seções de corte transversais das cristas com as segundas superfícies de contato 2a, 2b, têm um formato triangular. Também, o número e a posição de ranhuras ou cristas podem variar como explicado nas modalidades prévias.
[0046] Preferencialmente, nas variações da terceira modalidade, as duas superfícies de contato 2a e 2b são conectadas por uma seção de transição (não mostrada) que liga as duas superfícies de uma forma que não existem ângulos agudos nos cantos entre as superfícies de contato 2a e 2b. A seção de transição é preferencialmente curva.
[0047] Essa disposição das segundas superfícies de contato 2a, 2b é menos vantajosa quando comparada às ranhuras retangulares 2 em relação às forças aplicadas pelas nervuras da ferramenta de inserção 11. O vetor de força de torque não é perpendicular às superfícies de contato 2a e 2b, mas orientado em um ângulo inferior, o qual é mais desfavorável em relação a bloqueio/soldagem da ferramenta de inserção durante a inserção do implante. Quando comparado ao formato das ranhuras 2 ou cristas reapresentadas nas Figuras. 2a a 3d, o formato das ranhuras 2 ou cristas das modalidades das Figuras 4a a 4b garante uma remoção mínima de material da superfície de contato original 3. Portanto, uma estabilidade superior do implante pode ser esperada paralelamente a um tempo mais curto de fresagem ou de perfilagem a frio dessa estrutura.
[0048] As Figuras 5a a 5b são representações de uma vista de corte de topo de variações de acordo com uma quarta modalidade preferencial do implante dentário com rosca, o qual é reduzido no desenho para uma seção de corte transversal semelhante a disco da disposição de soquete, similar àquelas das Figuras2a a 4b. Substancialmente, os mesmos recursos se aplicam à presente modalidade como às modalidades prévias com uma diferença no formato das ranhuras 2.
[0049] A última modalidade da invenção se difere das modalidades prévias em que a seção de corte transversal das cristas é de formato trapezoidal em que as segundas superfícies de contato 2a, 2b formam os lados do trapezoide. O formato trapezoidal é afunilado na direção radial para fora. Essa disposição das segundas superfícies de contato 2a, 2b é menos vantajosa quando comparada às ranhuras retangulares 2 como respeito às forças aplicadas pelas nervuras da ferramenta de inserção 11, mais favorável do que um formato triangular uma vez que o vetor de torque para as superfícies de contato que são 2a e 2b fica em um ângulo maior. Adicionalmente, esse formato trapezoidal é adequado para operações comandadas a frio, e portanto não precisa ser fresado uma vez que é mais demorado
[0050] Outra modalidade modificada (não mostrada) com recursos similares àqueles da dita quarta modalidade da Figura 5a a 5b, mas em que o formato trapezoidal é afunilado na direção radial para dentro, também é imaginável. A última variação tem um formato perpendicular melhor em termos das forças aplicadas a partir das nervuras da ferramenta de inserção 11. A modalidade com ranhuras afuniladas para dentro 2 com as segundas superfícies de contato 2a, 2b perpendiculares às forças aplicadas impede uma soldagem das superfícies de contato as quais de outra forma soldariam às superfícies de contato se aplicadas com um componente tangencial alto.
[0051] Em todas as versões descritas da terceira e quarta modalidades mostradas nas Figuras 4a a 5b, o ângulo entre as superfícies de contato 2a e 2b pode variar entre 30° e 90°, de modo que o risco de soldagem das ranhuras 2 e cristas durante a transmissão de torque aumenta com o aumento do ângulo.
[0052] As Figuras 2a a 5b mostram ou quatro, ou seis ou oito ranhuras 2 ou cristas ou localizadas em lados de superfície de contato 3 ou nos cantos de superfície de contato. Esse número pode ser independente do formato das ranhuras 2 ou cristas e independente da posição das mesmas em relação à superfície de contato 3. Em outras palavras, de acordo com a invenção, as combinações de qualquer número de ranhuras (igual ou menor ao número de lados do polígono) com quaisquer posições das ranhuras (sejam nos cantos ou nos lados do polígono) e com qualquer formato das ranhuras descrito acima são previstas.
[0053] Preferencialmente, em todas as modalidades da invenção o número de ranhuras 2 é menor do que o número de cantos do polígono das primeiras superfícies de contato 3. O número reduzido de ranhuras aumenta a estabilidade e solidez da primeira seção da disposição de soquete do implante, onde nenhuma ranhura 2 é desenvolvida. Assim, o implante pode ser apresentado com uma solidez superior em certas seções angulares laterais dentro da altura 1a do soquete. Em paralelo, o tempo de fresagem é reduzido.
[0054] A Figura 6 é um desenho de uma vista de topo da modalidade da Figura2c. Como mostrado, as quatro ranhuras 2 são desenvolvidas em um posicionamento angular de 90 graus dentro o formato poligonal das primeiras superfícies de contato 3 que é o octógono. A última modalidade preferencial combina tanto: a) um grande diâmetro radial (diagonal) das ranhuras opostas 2 que resulta em um braço longo de uma alavanca como b) áreas mais solidas da primeira seção da disposição de soquete que resultam em uma área grande das primeiras superfícies de contato e em uma estabilidade e solidez altas do implante 1.
[0055] A Figura 7 mostra uma vista em perspectiva da modalidade da Figura 6 ou 2c com o implante dentário com rosca preferencial 1, que retrata as duas respectivas segundas superfícies de contato 2a e 2b que têm uma largura de ranhura 5 como distância entre as duas respectivas segundas superfícies de contato 2a e 2b, em que as primeiras superfícies de contato 3 têm um formato de octógono regular, e uma plataforma de contato inferior 6. Como discutido acima, as primeiras superfícies de contato 3 são desenvolvidas como superfícies de contato paralelas. Se as primeiras superfícies de contato 3 incluírem seções levemente inclinadas, semelhante às seções cônicas truncadas 3b, essas seções são levemente inclinadas em direção à extremidade apical do implante, que tem um formato de uma pirâmide truncada, de modo a permitir um certa autodescoberta para o pivô durante a inserção do pivô no implante 1. As seções cônicas truncadas 3b são levemente recortadas ou desgastadas a partir de uma parte coronal das primeiras superfícies de contato 3, em que as seções cônicas truncadas 3b têm um diâmetro de lados opostos que é levemente maior do que a distância interna entre lados opostos das primeiras superfícies 3, em relação a uma certa altura ao longo do eixo geométrico longitudinal do implante. O diâmetro das seções cônicas truncadas 3b entre os lados opostos é menor do que as distâncias entre as bordas do polígono regular, de modo que as bordas permaneçam e não sejam recortadas. Preferencialmente, a plataforma de contato inferior 6 serve como superfície de contato para a ferramenta de inserção 11, de modo que um engate definido ocorra na direção longitudinal do implante 1 e da ferramenta de inserção 11.A plataforma de contato inferior 6 facilita a introdução da ferramenta de inserção 11 nas ranhuras 2 ou cristas. A largura da ranhura 5 é preferencialmente na faixa de 0,4 a 0,7 mm e mais preferencialmente de cerca de 0,55 mm. Uma largura mais ampla da ranhura 5 leva a uma área maior das segundas superfícies de contato 2a, 2b, o que é vantajoso, mas ao mesmo tempo isso também leva a primeiras superfícies de contato menores 3 para o pivô, o que é desvantajoso. Assim, a largura da ranhura preferencial 5 na faixa de 0,4 a 0.7 mm e mais preferencialmente de cerca de 0,55 mm é um bom compromisso para as exigências conflitantes acima. Uma largura menor da ranhura 5 também leva a nervuras menos estáveis da ferramenta de inserção 11. Como mostrado adicionalmente na Figura 7, o implante dentário 1 compreende em sua extremidade de coroa e seguindo a abertura coronal uma seção cônica superior 7 que tem um afunilamento definido.
[0056] As Figuras 7a, 7c e 7e mostram vistas laterais detalhadas da configuração de implante interno (soquete) da Figura 6, enquanto que as Figuras 7b, 7d e 7f mostram os cortes correspondentes na vista de topo ao longo do eixo geométrico longitudinal da configuração de implante interno (soquete) da Figura 6. Conforme mostrado nas Figuras 7a, 7c e 7e, começando a partir do topo ressalto do implante, a seção cônica superior 7 tem um afunilamento (10° +/- 5°; preferencialmente 8°) em relação à longitudinal do implante 1, seguindo por uma seção cilíndrica curta 8, seguida por um primeiro recuo (rebaixo) 9, seguido pela plataforma de contato inferior 6 que é substancialmente horizontal. Nas Figuras 7a e 7e, a plataforma de contato inferior 6 é seguida por seções emparedadas paralelas 3’ as quais formam as primeiras superfícies de contato 3, enquanto que na Figura 7c a plataforma de contato inferior 6 é seguida por seção emparedada afunilada 3” que tem o mesmo afunilamento que a seção cônica superior 7 e que forma as seções cônicas truncadas 3b que se estendem apicalmente antes de passar por dentro das seções emparedadas paralelas 3”’. Ainda apicalmente em todas as seções das Figuras 7a, 7c e 7e, um segundo recuo (rebaixo) 10 leva para dentro da parte inferior do soquete de implante interno.
[0057] Essa seção cônica superior 7 não fica em contato com a ferramenta de inserção 11, mas representa a seção de vedação de encontro ao pivô. O primeiro recuo 9 tem duas funcionalidades: fornecer uma plataforma para a montagem da ferramenta de inserção 11 sob condições em que o manuseio com mãos nuas não é possível. A plataforma de contato inferior 6 ajuda a girar a ferramenta de inserção 11 ao longo de sua seção longitudinal (quase sem atrito) antes de encontrar as ranhuras 2 que permitem se engatar às cristas do dispositivo de inserção. Em segundo lugar, o primeiro recuo 9 é usado para se engatar ao anel de vedação ou anel de vedação segmentado da ferramenta de inserção 11 para fornecer força de retenção em direção ao implante 1 a fim de assegurar que as duas partes sejam conectadas firmemente durante o transporte (logístico) e durante o transporte para a boca do paciente (após desembalagem). Entretanto, a força de retenção é suficientemente baixa para permitir desengate fácil do implante após inserção do implante.
[0058] Embora os recursos da configuração de implante interno (soquete) das Figuras 7a a 7f tenham sido descritos em conexão com a modalidade da Figura 7 deve ser avaliado que esses recursos são todos igualmente aplicáveis às outras modalidades descritas no presente documento.
[0059] A Figura 8 é uma vista de corte lateral de uma modalidade do implante 1 e a ferramenta de inserção 11 inserida no mesmo, em que é retratado que a ferramenta de inserção 11 contata de encontro à plataforma de contato inferior 6 do implante 1 e permite que a ferramenta de inserção 11 seja girada em volta de seu eixo geométrico longitudinal que permite encontrar a posição axial para se engatar às ranhuras 2.
[0060] Em todas as modalidades acima, preferencialmente, o formato poligonal é um octógono. Adicionalmente, em todas as modalidades acima, preferencialmente, as ranhuras 2 ou cristas, respectivamente, podem ser levemente curvas em seus cantos para permitir uma usinagem ou produção mais fácil do implante 1.
[0061] Preferencialmente, em todas as modalidades acima, as segundas superfícies de contato das ranhuras 2 ou dentro das cristas, respectivamente, são desenvolvidas perpendiculares às forças aplicadas pelas nervuras da ferramenta de inserção 11 com uma tolerância preferencialmente de 10 graus ou ainda mais preferencialmente com uma tolerância de 5 graus.
[0062] Preferencialmente, em todas as modalidades acima, a primeira e a segunda seções da extremidade de disposição de soquete ficam substancialmente dentro da altura 1a da disposição de soquete. Mas também é imaginável que a altura da primeira e/ou da segunda seção de soquete seja estendida além da seção definida pela altura 1a. Nesse caso, deve haver uma sobreposição de pelo menos 50% entre a primeira e segunda seções de soquete por uma questão de estabilidade do implante. Preferencialmente, em todas as modalidades acima, a disposição de soquete é desenvolvida centrada e ao longo do eixo geométrico longitudinal do implante 1, de modo que tanto as primeiras superfícies de contato 3 como as segundas superfícies de contato 2a, 2b sejam dispostas para serem simétricas, em seu eixo geométrico, ao eixo geométrico longitudinal.
[0063] Preferencialmente, um diâmetro interno e um diâmetro externo da plataforma de contato inferior 6, a qual é disposta horizontalmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal central e adjacente coronalmente à segunda seção da disposição de soquete, são adaptados para permitir que as nervuras da ferramenta de inserção 11 deslizem rotativamente sobre a plataforma de contato inferior 6 até que as nervuras estejam niveladas às ranhuras 2 e cristas, respectivamente.
[0064] A ferramenta de inserção 11 é adaptada, particularmente no que diz respeito à parte de transmissão de força apical da mesma, para corresponder se engatar ao implante dentário 1 de uma maneira segura e fácil de desengatar. A ferramenta de inserção 11 compreende nervuras que são adaptadas para corresponder e se engatar às segundas superfícies de contato 2a, 2b, de modo que as superfícies de contato das nervuras correspondam às ditas segundas superfícies de contato 2a ou 2b. Se a ferramenta de inserção 11 for girada em sentido anti- horário, as segundas superfícies de contato 2a se engatam às respectivas superfícies de contato da ferramenta de inserção 11; se a ferramenta de inserção 11 for girada em sentido horário as segundas superfícies de contato 2b se engatam a outras respectivas superfícies de contato da ferramenta de inserção 11. As ranhuras 2 e cristas do implante 1 são o segundo meio antirrotacional para engate à ferramenta de inserção 11 para transmitir as forças de torque da inserção do implante 1 no osso do maxilar. As nervuras são adaptadas para que as mesmas não fiquem bloqueadas ou comprimidas entre as segundas superfícies de contato opostas 2a e 2a ou entre as superfícies laterais radiais opostas 2c das cristas do implante 1. As nervuras são adaptadas em material e resistência às forças de torque que têm que ser transmitidas. A extremidade apical da ferramenta de inserção 11 com as nervuras é adaptada para manter uma distância para as primeiras superfícies de contato 3 do implante 1, de modo que, se um torque for aplicado e transmitido, as primeiras superfícies de contato 3 não sejam pressionadas ou possam ser deformadas.
[0065] Preferencialmente, a ferramenta de inserção 11 compreende um anel de vedação adaptado em diâmetro e resistência para se engatar a um recuo anular interno (o primeiro recuo 9) do implante, de modo que uma força de retenção sobre o dito implante 1 em sua direção longitudinal seja exercida durante a inserção na boca do paciente. O anel de vedação ou anel de vedação segmentado é adicionalmente adaptado para que a dita força de retenção com o implante 1 seja mantida tão pequena, de modo que a força de retenção não afete a posição do implante inserido 1 no osso do maxilar durante um desengate da ferramenta de inserção 11. O anel de vedação ou anel de vedação segmentado representa preferencialmente um anel interrompido ou não interrompido feito de plástico, ou metal, tal como, por exemplo, de titânio.
[0066] Preferencialmente, a parte apical e de transmissão de força da ferramenta de inserção 11 é estendida na direção apical por uma seção anular inferior, em que a seção anular inferior é adaptada para se engatar rotativamente a um furo da seção com rosca 1b do implante dentário 1, de modo que uma estabilidade adicional contra inclinação é fornecida.
[0067] Preferencialmente, a parte apical e de transmissão de força da ferramenta de inserção 11 é feita de um material duro, de modo a impedir uma torção mecânica do mesmo.
[0068] De acordo com uma modalidade preferencial, é fornecido um implante dentário destinado a ser aparafusado no osso do maxilar para apoiar pelo menos um pivô, e que tem uma disposição de soquete com uma primeira e uma segunda seções com respectivos perfis geométricos, em que a disposição de soquete é desenvolvida para cooperar, por um lado, com o pivô para prender rotativamente o pivô em uma determinada posição, e, por outro lado, com uma ferramenta de inserção para aparafusar o implante, em que a disposição de soquete é desenvolvida como um soquete interno central com uma abertura na extremidade de coroa do implante dentário e na direção de um eixo geométrico longitudinal central do implante, em que a primeira seção da disposição de soquete define as primeiras superfícies de contato e em que a segunda seção da disposição de soquete define as segundas superfícies de contato, em que as primeiras e as segundas superfícies de contato são localizadas substancialmente na mesma altura em relação ao eixo geométrico longitudinal central do implante, em que as primeiras superfícies de contato formam juntas, ao longo de uma seção de corte ortogonal tomada no eixo geométrico longitudinal central do implante na extremidade de coroa das primeiras superfícies de contato, um polígono regular o qual é parcialmente interrompido por ranhuras que se estendem para fora, em que as primeiras superfícies de contato são paralelas ou paralelas e parcialmente inclinadas em relação ao eixo geométrico longitudinal central do implante, em que a inclinação é tal como afunilada para dentro a partir de sua extremidade de coroa, em que as cristas se interrompem e se estendem para fora emergem a partir das primeiras superfícies de contato, em que as cristas se estendem a partir das ranhuras em uma direção apical do implante dentário, em que as primeiras superfícies de contato são adaptadas para se engatar e prender rotativamente o pivô, em que as segundas superfícies de contato se estendem a partir das ranhuras dentro das cristas na direção do eixo geométrico longitudinal central, em que as segundas superfícies de contato são adaptadas para se engatar à ferramenta de inserção, e em que as ranhuras são posicionadas em lados ou em cantos do polígono regular, e em que o polígono regular é preferencialmente um octógono.
[0069] Na última modalidade preferencial, as ranhuras são conformadas preferencialmente como quadrados ou retângulos. Em um aspecto preferencial adicional da última modalidade, as ranhuras são conformadas como ranhuras levemente curvadas de forma lateral e em que as respectivas cristas formadas nas ranhuras compreendem pelo menos uma superfície curvada lateralmente que é compreendida entre as ditas segundas superfícies de contato, e em que preferencialmente a superfície curvada lateralmente é conformada como arcos circulares entre as ditas segundas superfícies de contato.
[0070] Adicionalmente, na última modalidade preferencial, as ranhuras podem ser conformadas como triângulos ou como trapezoides.
[0071] Além disso, preferencialmente, na última modalidade preferencial, o polígono, que pode ser um octógono, pode ser cruzado por um número de quatro, seis ou oito ranhuras. Adicionalmente, o polígono, que pode ser um octógono, pode ser cruzado por um número de seis ranhuras e as ranhuras podem ser dispostas nos cantos do octógono. Preferencialmente, na última modalidade preferencial, as ranhuras podem ser dispostas nos cantos do polígono (ou octógono se o polígono for incorporado como um octógono). Alternativamente, na última modalidade preferencial, as ranhuras podem ser dispostas nos respectivos lados do polígono (ou octógono se o polígono for incorporado como um octógono).
[0072] Preferencialmente, na última modalidade preferencial, as ditas segundas superfícies de contato são posicionadas dentro de uma área que se engata à ferramenta de inserção e as segundas superfícies de contato são anguladas de modo que as forças de torque aplicadas pelas respectivas superfícies de contato da ferramenta de inserção durante um processo de aparafusamento do implante no osso do maxilar sejam perpendiculares às segundas superfícies de contato; ou preferencialmente as ditas segundas superfícies de contato sejam angulada perpendicularmente às forças de torque da ferramenta de inserção ou perpendiculares com uma tolerância igual ou menor do que 45 graus.
[0073] Preferencialmente, na última modalidade preferencial, o dito polígono regular (ou octógono) tem cantos arredondados e é substancialmente descrito por um número de lados que corresponde às primeiras superfícies de contato; e/ou as cristas têm cantos arredondados.
[0074] Preferencialmente, na última modalidade preferencial, as primeiras superfícies de contato que começam em uma extremidade de coroa do implante e que se estendem na direção apical têm a mesma extensão que as cristas e são desenvolvidas na mesma altura que as cristas.
[0075] Preferencialmente, na última modalidade preferencial, um diâmetro interno e um diâmetro externo de uma plataforma de contato inferior, a qual é disposta horizontalmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal central e coronalmente adjacente à segunda seção da disposição de soquete, são adaptados para permitir que as nervuras da ferramenta de inserção deslizem rotativamente sobre a plataforma de contato inferior até que as nervuras fiquem niveladas às cristas.
[0076] Preferencialmente, na última modalidade preferencial, as cristas são truncadas em uma afunilada seção.
[0077] O último implante dentário preferencial pode ser usado com uma ferramenta de inserção, em que a ferramenta de inserção tem uma parte apical e de transmissão de força que é engatável ao implante dentário, em que a ferramenta de inserção tem: nervuras que correspondem a e são engatáveis às segundas superfícies de contato das cristas do implante, em que as ditas cristas do implante fornecem um segundo meio antirrotacional para engate à ferramenta de inserção para transmitir as forças de torque de inserção; e tem uma forma que se ajusta em uma disposição de soquete com as primeiras superfícies de contato do implante, em que as ditas primeiras superfícies de contato fornecem um primeiro meio antirrotacional para manter um pivô sobre o implante, em que adita forma da ferramenta de inserção é configurada para que a mesma mantenha uma distância para as primeiras superfícies ou para que a mesma compreenda partes redondas nas primeiras superfícies de contato de modo que nenhum torque seja transmitido para as ditas primeiras superfícies de contato.
[0078] Preferencialmente, na última ferramenta de inserção, a extremidade inferior transporta um anel de vedação ou anel de vedação segmentado, em que o anel de vedação ou o anel de vedação segmentado tem um diâmetro externo de modo que o anel de vedação ou o anel de vedação segmentado se engate à disposição de soquete do implante, de modo que uma força de retenção sobre o dito implante em sua direção longitudinal seja exercida durante a inserção na boca do paciente, e de modo que a força de retenção não afete a posição do implante durante um desengate da ferramenta de inserção.
[0079] Preferencialmente, na última ferramenta de inserção, a parte apical e de transmissão de força da ferramenta de inserção é estendida na direção apical por uma seção anular inferior, em que a seção anular inferior é adaptada para se engatar rotativamente a um furo de uma seção com rosca do implante dentário, de modo que uma estabilidade adicional contra inclinação seja fornecida; e/ou a parte apical e de transmissão de força da ferramenta de inserção seja feita de um material duro, de modo a impedir uma torção mecânica da mesma.
[0080] Onde os recursos técnicos mencionados em qualquer reivindicação são seguidos por numerais de referência, esses numerais de referência foram incluídos apenas com o único propósito de aumentar a inteligibilidade das reivindicações e consequentemente, esses numerais de referência não têm qualquer efeito limitante sobre o escopo de cada elemento identificado a título de exemplo por esses numerais de referência.
[0081] LISTA DE NUMERAIS DE REFERÊNCIA 3 primeiras superfícies de contato 3b seções cônicas truncadas 3’, 3”, 3”’ seções emparedadas paralelas 4 superfície de contato superior 5 largura da ranhura 6 plataforma de contato inferior 7 seção cônica superior 8 seção cilíndrica curta 9 primeiro recuo (rebaixo) 10 segundo recuo (rebaixo) 11 ferramenta de inserção 11a anel de vedação ou anel de vedação segmentado resiliente

Claims (15)

1. Implante dentário (1) destinado a ser aparafusado no osso do maxilar para apoiar pelo menos um pivô, e que tem uma disposição de soquete com uma primeira e uma segunda seções com respectivos perfis geométricos, em que a disposição de soquete é desenvolvida para cooperar, por um lado, com o pivô para prender rotativamente o pivô em uma determinada posição e, por outro lado, com uma ferramenta de inserção (11) para aparafusar o implante (1) na mesma, caracterizado pelo fato de que - a disposição de soquete é desenvolvida como um soquete interno central com uma abertura na extremidade de coroa do implante dentário (1) e na direção de um eixo geométrico longitudinal central do implante (1), em que a primeira seção da disposição de soquete define as primeiras superfícies de contato (3) e em que a segunda seção da disposição de soquete define as segundas superfícies de contato (2a, 2b), em que as primeiras e as segundas superfícies de contato (3, 2a, 2b) são localizadas substancialmente na mesma altura (1a) em relação ao eixo geométrico longitudinal central do implante (1); - em que as primeiras superfícies de contato (3) formam juntas, ao longo de uma seção transversal ortogonal tomada no eixo geométrico longitudinal central do implante (1) na extremidade de coroa das primeiras superfícies de contato (3), um polígono regular que é parcialmente interrompido por ranhuras que se estendem para fora (2), em que as primeiras superfícies de contato (3) são paralelas (3’) ou parcialmente paralelas (3””) e parcialmente inclinadas (3”) em relação ao eixo geométrico longitudinal central do implante (1), a inclinação sendo tal como afunilada para dentro a partir de sua extremidade de coroa, em que cristas que se interrompem e se estendem para fora emergem a partir das primeiras superfícies de contato (3), em que as cristas se estendem a partir das ranhuras (2) em uma direção apical do implante dentário (1), em que as primeiras superfícies de contato (3) são adaptadas para engatar e prender rotativamente o pivô; - em que as segundas superfícies de contato (2a, 2b) se estendem a partir das ranhuras (2) dentro as cristas na direção do eixo geométrico longitudinal central, em que as segundas superfícies de contato (2a, 2b) são adaptadas para se engatar à ferramenta de inserção (11); - em que as ranhuras (2) são posicionadas em lados ou em cantos do polígono regular; e - em que o polígono regular é um octógono.
2. Implante dentário (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (2) são conformadas como retângulos.
3. Implante dentário (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (2) são conformadas como ranhuras levemente curvadas de forma lateral (2) e em que as respectivas cristas formadas nas ranhuras compreendem pelo menos uma superfície curvada lateralmente (2c) que é compreendida entre as ditas segundas superfícies de contato (2a, 2b), e em que preferencialmente a superfície curvada lateralmente (2c) é conformada como arcos circulares entre as ditas segundas superfícies de contato (2a, 2b); ou em que as ranhuras (2) são conformadas como triângulos ou quadrados ou trapezoides.
4. Implante dentário (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o octógono é interceptado por um número de quatro, seis ou oito ranhuras (2).
5. Implante dentário (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o octógono é interceptado por um número de quatro ou seis ranhuras (2) e em que as ranhuras são dispostas nos cantos do octógono.
6. Implante dentário (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que as ditas segundas superfícies de contato (2a, 2b) são posicionadas dentro de uma área que se engata à ferramenta de inserção (11) e em que as segundas superfícies de contato (2a, 2b) são anguladas de modo que forças de torque aplicadas pelas respectivas superfícies de contato da ferramenta de inserção (11) durante um processo de aparafusamento do implante (1) no osso do maxilar sejam perpendiculares às segundas superfícies de contato (2a, 2b); ou em que as ditas segundas superfícies de contato (2a, 2b) sejam anguladas perpendicularmente às forças de torque da ferramenta de inserção (11) ou perpendiculares com uma tolerância igual ou menor do que 45 graus.
7. Implante dentário (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o dito octógono tem cantos arredondados e é substancialmente descrito por um número de lados que corresponde às primeiras superfícies de contato (3); e/ou em que as cristas têm cantos arredondados.
8. Implante dentário (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que as primeiras superfícies de contato (3) que se iniciam em uma extremidade de coroa do implante (1) e que se estendem em direção apical têm a mesma extensão que as cristas e são desenvolvidas na mesma altura que as cristas.
9. Implante dentário (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que um diâmetro interno e um diâmetro externo de uma plataforma de contato inferior (6), a qual é disposta horizontalmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal central e coronalmente adjacente à segunda seção da disposição de soquete, são adaptados para permitir que as nervuras da ferramenta de inserção (11) deslizem rotativamente sobre a plataforma de contato inferior (6) até que as nervuras estejam niveladas com as cristas.
10. Implante dentário (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que as cristas são truncadas em uma seção afunilada
11. Implante dentário (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o número de ranhuras (2) é menor do que o número dos cantos do octógono.
12. Ferramenta de inserção (11) em combinação com o implante dentário (1), do tipo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, em que a ferramenta de inserção (11) tem uma parte de transmissão de força e apical que é engatável ao implante dentário (1), a ferramenta de inserção (11) caracterizada por possuir: - nervuras que correspondem a e engatáveis às segundas superfícies de contato (2a, 2b) das cristas do implante (1), em que as ditas cristas do implante (1) proporcionam segundo meio antirrotacional para engate à ferramenta de inserção (11) para transmitir forças de torque de inserção; e - um formato que se ajusta em uma disposição de soquete com as primeiras superfícies de contato (3) do implante (1), em que as ditas primeiras superfícies de contato (3) proporcionam o primeiro meio antirrotacional para manter um pivô no implante (1), sendo que o dito formato da ferramenta de inserção (11) é configurado para que o mesmo mantenha uma distância para as primeiras superfícies (3) ou para que o mesmo compreenda partes redondas nas primeiras superfícies de contato (3) de modo que nenhum torque seja transmitido para as ditas primeiras superfícies de contato (3).
13. Ferramenta de inserção (11), de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que a extremidade inferior transporta um anel O ou anel C segmentado, em que o anel O ou anel C segmentado tem um diâmetro externo de modo que o anel O ou o anel C segmentado engate a disposição de soquete do implante (1), de modo que uma força de retenção sobre o dito implante (1) em sua direção longitudinal seja exercida durante a inserção na boca do paciente, e de modo que a força de retenção não esteja afetando a posição do implante (1) durante um desengate da ferramenta de inserção (11).
14. Ferramenta de inserção (11), de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato de que a parte de transmissão de força e apical da ferramenta de inserção (11) é estendida na direção apical por uma seção anular inferior, em que a seção anular inferior é adaptada para engatar rotativamente a um furo de uma seção rosqueada (1b) do implante dentário (1), de modo que uma estabilidade adicional contra inclinação seja fornecida; e/ou em que a parte de transmissão de força e apical da ferramenta de inserção (11) seja feita de um material duro, de modo a impedir uma torção mecânica da mesma.
15. Ferramenta de inserção (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, caracterizada pelo fato de que o número de nervuras corresponde ao número das segundas superfícies de contato.
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