SISTEMA DE TELHADO RESISTENTE A FOGO E COMPOSTO DE MEMBRANA [001]Este pedido reivindica o beneficio do Pedido Provisório U.S. n° de série 61/755.666, depositado em 23 de janeiro de 2013 e do Pedido Não-Provisório U.S. n° de série 13/798.413, depositado em 13 de março de 2013 e Pedido Provisório U.S. n° de série 61/856.258, depositado em 19 de julho de 2013, que estão aqui incorporados, a titulo de referência.
CAMPO DA INVENÇÃO [002] As modalidades da presente invenção são voltadas para um sistema de telhado resistente a fogo incluindo um suporte e um composto de membrana termoplástica.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO [003]Como é conhecido na técnica, os telhados podem ser classificados de acordo com os padrões UL 790 ou ASTM E 108 quanto a resistência ao fogo. Um teto de Classe A tem a mais alta resistência ao fogo. Um teto sem classificação tem a mais baixa resistência ao fogo e tetos de classe B e classe C são intermediários,
respectivamente |
Essas |
classificações |
se |
baseiam, |
no |
geral, na |
penetração |
da chama no |
sótão |
através |
da |
cobertura |
do |
telhado, |
na dispersão |
das |
chamas |
na |
superfície |
da |
cobertura |
do telhado e |
na |
propensão |
da |
cobertura do telhado a ficar deslocada e produzir brasas.
2/37 [004]Certos suportes de telhado não combustíveis podem atingir Classe A em virtude de sua construção. Por exemplo, um suporte de concreto normalmente atinge Classe A. Outros telhados, como aqueles que possuem cobertura de alumínio, podem precisar de materiais complementares para atingir Classe A. Por exemplo, uma camada subjacente de asfalto pode ser colocada sob uma cobertura de alumínio do telhado para atingir Classe A.
[005]Quando o suporte do telhado for combustível, como um suporte de madeira, pode ser extremamente difícil atingir Classe A. Em muitas situações, é necessária uma camada adjacente robusta e cara para atingir Classe A em um suporte combustível. Por exemplo, a placa de gesso lastreada de fibra de vidro (por exemplo, DensDeck™) pode ser aplicada em um suporte combustível para atingir Classe A. Alternativamente ou adicionalmente, pode ser uma camada subjacente pesada (por exemplo, uma folha de feltro ou folha de cobertura) pesando 33 quilos (72 libras) necessária para atingir Classe A por cima de um suporte de madeira do telhado.
[006] A dificuldade em atingir a Classe A pode ser ainda maior com o tipo de cobertura do telhado empregada no suporte combustível. Quando a cobertura do telhado for de metal (por exemplo, alumínio), o material complementar de construção, como uma camada subjacente, pode não precisar ser tão robusto para atingir a Classe A. Por outro lado,
3/37 quando a cobertura do telhado for uma membrana polimérica (por exemplo, uma folha termoplástica), a capacidade de atingir Classe A em um suporte combustível não é comum.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [007]A Figura 1 é uma vista em seção transversal de um sistema de telhado de acordo com as modalidades da invenção.
[008] A Figura 2 é uma vista em perspectiva explodida de uma membrana termoplástica tendo um reforço de tecido de acordo com as modalidades da presente invenção.
[009]A Figura 3 é uma vista em seção transversal de uma membrana termoplástica tendo um forro de tecido de acordo com as modalidades da invenção.
[0010] A Figura 4 é uma vista em seção transversal de uma membrana termoplástica incluindo uma borda com dobra de acordo com as modalidades da invenção.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0011] Aspectos da invenção fornecem um conjunto de teto que compreende: um suporte do telhado; uma membrana termoplástica cobrindo o suporte e um tecido tendo disposto nele grafite expansível.
[0012] Outros aspectos fornecem um composto de membrana compreendendo: uma membrana termoplástica e um tecido carregando grafite expansível.
4/37
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES ILUSTRATIVAS [0013] As modalidades da presente invenção se baseiam, pelo menos em parte, na descoberta de um sistema de telhado corta-fogo (por exemplo, sistema de telhado Classe A (UL 790 ou ASTM E 108) com uso de uma membrana termoplástica em um suporte de madeira em uma inclinação de 1/12) que inclui um composto de membrana polimérica. O composto inclui uma membrana polimérica em combinação com um tecido que contém grafite expansível. Em uma ou mais modalidades, o composto inclui a membrana termoplástica e um reforço de tecido que contém grafite expansível. Em outras modalidades, o composto inclui uma membrana termoplástica e um forro de tecido que contém grafite expansível. Ao mesmo em que a técnica anterior podería atingir uma Classe A similar com o uso de materiais complementares relativamente robustos e caros (por exemplo, gesso lastreado em fibra de vidro), a presente invenção vantajosamente atinge Classe A simplesmente empregando o composto da invenção sem nenhum outro material corta-fogo (por exemplo, sem uma folha de separação resistente ao fogo ou placa lastreada em fibra de vidro). Além disso, essas vantagens são fornecidas em conjunto com a proteção contra intempéries (ou seja, membrana à prova d'água) em um único artigo composto. Entre outros benefícios, o uso do composto da presente invenção simplifica a instalação e economiza em custo de mão de obra associada à instalação.
5/37
Sistema de telhado [0014] Em uma ou mais modalidades, o sistema de telhado Classe A da presente invenção pode ser descrito com referência à Figura 1. O sistema 10 inclui um suporte combustível 12, uma camada isolante opcional 14 e um ou mais compostos de membrana termoplástica 16 e 16', que também podem ser chamados de folhas 16 e 16' ou painéis 16 e 16' . Cada um dos respectivos painéis pode ser chamado de conjunto de membranas, especialmente ao descrever os subcomponentes dos mesmos. Conforme indicado acima, e conforme será descrito em mais detalhes abaixo, as estruturas de membrana 16 e 16' incluem um tecido que contém grafite expansível. Os conjuntos de membranas 16 e 16' podem ser presos ao suporte 12 e/ou à camada isolante 14 com o uso de técnicas conhecidas. Em uma ou mais modalidades, os conjuntos de membranas 16 e 16' são ligados mecanicamente ao suporte 12 através de uma pluralidade de fechos mecânicos. Por exemplo, o fecho 18 pode ser instalado na região de dobra 17 dos conjuntos de membranas 16 e 16', conforme mostrado na Figura 1.
[0015] Em outras modalidades, o conjunto de membranas 16 pode ser preso ao suporte 12 e/ou à camada de isolamento 14 com uso de um adesivo que, em determinadas modalidades, pode prender substancialmente toda a membrana ao suporte 12 e/ou à camada isolante 14 e, dessa forma, fornecer um sistema que pode ser chamado de sistema de
6/37 cobertura com aderência total. 0 uso de um adesivo para prender os painéis de membrana ao suporte do telhado e/ou à camada de isolamento pode ser um modo exclusivo de conexão com o suporte do telhado e/ou a camada de isolamento, ou um adesivo pode ser usado em combinação com outros modos de fixação. Em uma ou mais modalidades, o uso de um adesivo forma uma camada de adesivo 20. Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, a camada de adesivo 20 pode ser intercalada dentro e/ou aderida a um forro de tecido, que não é mostrado na Figura 1. Ainda em outras modalidades, a membrana 16 pode ser presa ao suporte 12 e/ou à camada de isolamento 14 com uso de lastragem como é conhecido na técnica.
[0016] Como é conhecido pelo versado na técnica, os painéis 16 e 16' não são apenas presos ao suporte 12 e/ou à camada de isolamento 14, porém os painéis individuais podem ser unidos para criar uma membrana impermeável à água em todo o suporte do telhado. Conforme mostrado na Figura 1, os painéis individuais 16 e 16' são unidos na região de dobra 17, onde o primeiro painel 16' sobrepõe o segundo painel 16. Conforme explicado previamente, os fechos (por exemplo, fecho 18) podem ser dispostos na região de dobra 17, dessa forma permitindo que o segundo painel 16 cubra o fecho 18, assim como qualquer penetração causada pelo fecho 18. O versado na técnica entenderá que a região de dobra 17 pode ser unida com o uso
7/37 de uma variedade de técnicas. Em uma ou mais modalidades, a linha de junção pode ser formada por soldagem térmica dos respectivos painéis um ao outro na região de dobra 17. Isso pode ser feito tirando-se vantagem da natureza termoplástica dos painéis. Técnicas para soldagem térmica de membranas termoplásticas são conhecidas na técnica conforme descrito na técnica nas Publicações de patente US nos. 2007/0186505, 2004/0020585, 2002/0003026, 2011/0155321, 2007/0208139, e 2005/0183831, que estão aqui incorporadas a titulo de referência. Em outras modalidades, uma fita de linha de junção ou adesivo liquido pode ser empregada para formar uma linha de junção na região de dobra 17.
Conjunto de membranas [0017] Em uma ou mais modalidades, o conjunto de membranas termoplásticas 16 inclui tecido de reforço 24, conforme mostrado na Figura 2. Mais especificamente, a membrana 16 é um laminado incluindo primeira camada 26, segunda camada 28 e tecido de reforço 24 laminado entre a primeira camada 26 e a segunda camada 28.
Camadas termoplásticas [0018] As modalidades da presente invenção não são necessariamente limitadas pela composição das camadas termoplásticas individuais da membrana termoplástica (por exemplo, as camadas 26 e 28) . Em uma ou mais modalidades, as camadas termoplásticas podem incluir poliolefinas
8/37 termoplásticas, cloreto de polivinila, polímeros de acetato de etileno vinila, polímeros de alquilacrilato de etileno e similares, e misturas dos mesmos.
[0019] Em uma ou mais modalidades, os polímeros de poliolefinas termoplásticas podem incluir um copolímero de reator olefínico, que também pode ser chamado de copolímero em reator. Copolímeros de reator são geralmente conhecidos na técnica e podem incluir blendas de polímeros olefínicos que resultam da polimerização de etileno e aolefinas (por exemplo, propileno) com sistemas catalisadores diversos. Em uma ou mais modalidades, essas blendas são feitas por polimerização sequencial em reator. Copolímeros de reator úteis em uma ou mais modalidades incluem os descritos na Patente U.S. n° 6.451.897, que está aqui incorporada, a título de referência. Copolímeros de reator, que são também chamados de resinas TPO, estão comercialmente disponíveis sob o nome comercial HIFAX™ (Lyondellbassel); acredita-se que esses materiais incluem blendas em reator de borracha de etileno-propileno e polipropileno ou copolímeros de polipropileno. Em uma ou mais modalidades, os copolímeros em reator podem ser fisicamente misturados com outras poliolefinas. Por exemplo, copolímeros em reator podem ser misturados com polietileno de baixa densidade linear.
[0020] Em outras modalidades, os polímeros de poliolefina termoplástica podem incluir uma ou mais poliolefinas como, mas não se limitam a, polímeros
9/37 termoplásticos à base de propileno, plastômeros e/ou polímeros termoplásticos à base de etileno. Em uma ou mais modalidades, o polímero termoplástico pode incluir uma blenda de polímeros olefinicos. As blendas úteis incluem as descritas no Pedido Internacional n° PCT/USO6/033522, que está aqui incorporado, por referência. Por exemplo, uma blenda particular pode incluir (i) um plastômero, (ii) um polietileno de baixa densidade e (iii) um polímero à base de propileno.
[0021] Em uma ou mais modalidades, polímeros à base de propileno podem incluir homopolímero de polipropileno ou copolímeros de propileno e um comonômero, em que o copolímero inclui, em uma base molar, a maioria das unidades de repetição derivadas de propileno. Em uma ou mais modalidades, os copolímeros à base de propileno podem incluir de cerca de 2 a cerca de 6 mols por centro, e em outras modalidades de cerca de 3 a cerca de 5 mols por cento de unidades de repetição provenientes do comonômero sendo que o restante inclui unidades de repetição derivadas de propileno. Em uma ou mais modalidades, o comonômero inclui, pelo menos, um etileno e uma oí-olefina. As cx-olefinas podem incluir buteno-1, penteno-1, hexeno-1, octeno-1 ou 4-metil-penteno-l. Em uma ou mais modalidades, os copolímeros de propileno e um comonômero podem incluir copolímeros aleatórios. Copolímeros aleatórios podem incluir os copolímeros à base
10/37 de propileno em que o comonômero é aleatoriamente distribuído em toda a cadeia principal do polímero.
[0022] Os polímeros à base de propileno empregados em uma ou mais modalidades da presente invenção podem ser caracterizados por uma vazão de fusão entre cerca de 0,5 a cerca de 15 dg/min, em outras modalidades de cerca de 0,7 a cerca de 12 dg/min, em outras modalidades de cerca de 1 a cerca de 10 dg/min, e em outras modalidades de cerca de 1,5 a cerca de 3 dg/min por ASTM D-1238 a 230°C e carga de 21,2 N (2,16 kg). Nessas ou em outras modalidades, os polímeros à base de propileno podem ter um peso molecular ponderai médio (Mw) de cerca de 1 x 105 a cerca de 5 x 105 g/mol, em outras modalidades de cerca de 2 x 105 a cerca de 4 x 105 g/mol e em outras modalidades de cerca de 3 x 105 a cerca de 4 x 105 g/mol, conforme medido por GPC com padrões de poliestireno. A distribuição de peso molecular desses copolímeros à base de propileno pode ser de cerca de 2,5 a cerca de 4, em outras modalidades de cerca de 2,7 a cerca de 3,5, e em outras modalidades de cerca de 2,8 a cerca de 3,2.
[0023] Em uma ou mais modalidades, polímeros à base de propileno podem ser caracterizados por uma temperatura de fusão (Tm) que é de cerca de 165°C a cerca de 130°C, em outras modalidades de cerca de 160 a cerca de 140°C, e em outras modalidades de cerca de 155°C a cerca de 140°C. Em uma ou mais modalidades, especificamente quando o
11/37 polímero à base de propileno é um copolímero de propileno e um comonômero, a temperatura de fusão pode ser abaixo de 160°C, em outras modalidades abaixo de 155°C, em outras modalidades abaixo de 150°C, e em outras modalidades abaixo de 145°C. Em uma ou mais modalidades, eles podem ter uma temperatura de cristalização (Tc) de cerca de pelo menos 90°C, em outras modalidades pelo menos cerca de 95°C, e em outras modalidades pelo menos 100°C, com uma modalidade variando de 105° a 115°C.
[0024]
Além disso, esses polímeros à base de propileno podem ser caracterizados por ter um calor de fusão de, pelo menos, 25 J/g, em outras modalidades acima de 50 J/g, em outras modalidades acima de 100 J/g e em outras modalidades acima de 140 J/g.
[0025]
Em uma ou mais modalidades, os polímeros à base de propileno podem ser caracterizados por um módulo de flexão, que também pode ser chamado de módulo secante a 1%, acima de 827 MPa (120.000 psi), em outras modalidades acima de 862 MPa (125.000 psi), em outras modalidades acima de 896 MPa (130.000 psi), em outras modalidades acima de 917 MPa (133.000 psi), em outras modalidades acima de 931 MPa (135.000 psi), e em outras modalidades acima de 945 MPa (137.000 psi), tal como medido de acordo com ASTM D-790.
[0026]
Os polímeros à base de propileno úteis incluem os que estão disponíveis comercialmente. Por exemplo, polímeros à base de propileno podem ser obtidos
12/37 sob o nome comercial PP7620Z™ (Fina), PP33BF01™ (Equistar) ou sob o nome comercial TR3020™ (Sunoco).
[0027] Em uma ou mais modalidades, plastômeros incluem copolímeros de etileno-oí-olef ina. O plastômero empregado em uma ou mais modalidades da presente invenção inclui os descritos nas Patentes U.S. n° 6.207.754, 6.506.842, 5.226.392 e 5.747.592, que são aqui incorporadas, a título de referência. Este copolímero pode incluir de cerca de 1,0 a cerca de 15 por cento em moles, em outras modalidades de cerca de 2 a cerca de 12, em outras modalidades de cerca de 3 a cerca de 9 por cento em moles, e em outras modalidades de cerca de 3,5 a cerca de 8 por cento em moles de unidade mer derivando de alfa-olefinas, com o equilíbrio incluindo unidades mer derivando de etileno. A oíolefina empregada na preparação do plastômero de uma ou mais modalidades da presente invenção podem incluir buteno-1, penteno-1, hexeno-1, octeno-1 ou 4-metil-penteno-l.
[0028] Em uma ou mais modalidades, plastômeros podem ser caracterizados por uma densidade de cerca de 0,865 g/cc a cerca de 0, 900 g/cc, em outras modalidades de cerca de 0,870 a cerca de 0,890 g/cc, e em outras modalidades de cerca de 0,875 a cerca de 0,880 g/cc por ASTM D-792. Nessas ou em outras modalidades, a densidade dos plastômeros pode ser menor que 0,900 g/cm3, em outras modalidades menor que 0,890 g/cm3, em outras modalidades menor que 0,880 g/cm3 e em outras modalidades menor que 0,875 g/cm3.
13/37
[0029] |
Em uma ou |
mais |
modalidades, o |
plastômero pode |
ser caracterizado |
por |
um peso |
molecular |
médio ponderai |
de cerca de 7 x 10 |
4 a |
13 x 104 |
g/mol, em |
outras modalidades de cerca de 8 x 104 a cerca de 12 x 104 g/mol, e em outras modalidades de cerca de 9 x 104 a cerca de 11 x 104 g/mol conforme medido por CPG com padrões de poliestireno. Nessas ou em outras modalidades, o plastômero pode ser caracterizado por um peso molecular ponderai médio em excesso de 5 x 104 g/mol, em outras modalidades acima de 6 x 104 g/mol, em outras modalidades acima de 7 x 104 g/mol e em outras modalidades acima de 9 x 104 g/mol. Nessas ou em outras modalidades, o plastômero pode ser caracterizado por uma distribuição de peso molecular (Mw/Mn) que é de cerca de 1,5 a 2,8, em outras modalidades 1,7 a 2,4 e em outras modalidades 2 a 2,3.
[0030] Nessas ou em outras modalidades, o plastômero pode ser caracterizado por um índice de fusão
de cerca |
de |
0,1 a cerca |
de |
8, em outras |
modalidades |
de |
cerca |
de |
0,3 |
a cerca de |
7, |
e em outras |
modalidades |
de |
cerca |
de |
0,5 |
a cerca de 5 |
por |
ASTM D-1238 a |
190°C e 21, |
2 N |
(2,16 |
kg) |
de |
carga. |
|
|
|
|
[0031] A uniformidade da distribuição de comonômeros do plastômero de uma ou mais modalidades, quando expressos como um valor de índice de largura de distribuição de comonômeros (CDBI), fornece um CDBI maior do que 60, em
14/37 outras modalidades maiores do que 80 e em outras modalidades maior do que 90.
[0032] Em uma ou mais modalidades, o plastômero pode ser caracterizado por uma curva de ponto de fusão DSC que exibe a ocorrência de uma única quebra de ponto de fusão que ocorre na região de 50 a 110 °C.
[0033] O plastômero de uma ou mais modalidades da presente invenção pode ser preparado com o uso de um catalisador de coordenação de sítio único incluindo catalisador de metaloceno, que são convencionalmente conhecidos na técnica.
[0034] Os plastômeros úteis incluem os que estão disponíveis comercialmente. Por exemplo, o plastômero pode ser obtido sob o nome comercial EXXACT™ 8201 (ExxonMobil) ; ou sob o nome comercial ENGAGE™ 8180 (Dow DuPont) . Em uma ou mais modalidades, o polietileno de baixa densidade inclui um copolímero de etileno-a-olefina. Em uma ou mais modalidades, o polietileno de baixa densidade inclui polietileno de baixa densidade linear. O polietileno de baixa densidade linear empregado em uma ou mais modalidades da presente invenção pode ser semelhante ao descrito na patente U.S. n° 5.266.392, que é aqui incorporada, por referência. Esse copolímero pode incluir desde cerca de 2,5 a cerca de 13 por cento em mols, e em outras modalidades de cerca de 3,5 a cerca de 10 mol por cento, unidades mer derivadas de α-olefinas, sendo que o balanço inclui unidades
15/37 mer de repetição derivadas de etileno. A α-olefina incluída no polietileno de baixa densidade linear de uma ou mais modalidades desta invenção pode incluir buteno-1, penteno-1, hexeno-1, octeno-1 ou 4-metil-penteno-l. Em uma ou mais modalidades, o polietileno de baixa densidade linear é desprovido ou substancialmente desprovido de unidades mer (ou seja, unidades derivadas de propileno). Substancialmente desprovido refere-se a essa quantidade ou menos de unidades mer que, de outra forma, teria um impacto significativo sobre o copolímero ou sobre as composições da presente invenção, se presente.
[0035] O polietileno de baixa densidade linear de uma ou mais modalidades desta invenção pode ser caracterizado por uma densidade de cerca de 0,885 g/cm3 a cerca de 0,930 g/cm3, em outras modalidades de cerca de
0,900 g/cm3 a cerca |
de |
0,920 |
g/cm3, e |
em outras |
modalidades de cerca de |
0,900 |
g/cm3 |
a cerca de |
0,910 g/cm3 |
por ASTM D-792. |
|
|
|
|
[0036] Em |
uma |
ou |
mais modalidades, o |
polietileno de baixa densidade linear pode ser caracterizado por um peso molecular ponderai médio de cerca de 1 x 105 a cerca de 5 x 105 g/mol, em outras modalidades 2 x 105 a cerca de 10 x 105 g/mol, em outras modalidades de cerca de 5 x 105 a cerca de 8 x 105 g/mol, e em outras modalidades de cerca de 6 x 105 a cerca de 7 x 105 g/mol conforme medido por CPG com padrões de poliestireno. Nessas
16/37 ou em outras modalidades, o polietileno de baixa densidade linear pode ser caracterizado por um distribuição de peso
molecular (Mw/Mn |
) de cerca |
de |
2 |
,5 a cerca |
de |
2 5, em |
outras |
modalidades de |
cerca |
de |
3 |
a |
cerca |
de |
20, |
e em |
outras |
modalidades de |
cerca |
de 3 |
, 5 |
a |
cerca |
de |
10 . |
Nessas |
ou em |
outras modalidades, o polietileno de baixa densidade linear pode ser caracterizado por uma vazão de fusão de entre cerca de 0,2 a cerca de 10 dg/min, em outras modalidades de cerca de 0,4 a cerca de 5 dg/min, e em outras modalidades de cerca de 0,6 a cerca de 2 dg/min por ASTM D-1238 a 230°C e 21,2 N (carga de 2,16 kg).
[0037] O polietileno de baixa densidade linear de uma ou mais modalidades da presente invenção pode ser preparado com o uso de um sistema catalisador de coordenação de convenção Ziegler Natta.
[0038] O polietileno de baixa densidade linear útil inclui aqueles que estão disponíveis comercialmente. Por exemplo, o polietileno de baixa densidade linear pode ser obtido sob o nome comercial Dowlex™ 2267G (Dow) ; ou sob o nome comercial de DFDA-1010 NT7 (Dow); ou sob o nome comercial GA502023 (Lyondell).
[0039] Em uma ou mais modalidades, vulcanizados termoplásticos úteis incluem os disponíveis sob o nome comercial UniPrene (Teknor Apex) e Santoprene® (ExonMobil)®.
[0040] Etileno alquil acrilatos úteis incluem os disponíveis sob o nome comercial ELVALOY® (DuPont).
17/37 [0041] Em uma ou mais modalidades, os copolímeros em bloco que podem ser utilizados incluem copolímeros em bloco de estireno-butadieno como, mas não se limitando a, copolímeros em bloco de estireno-butadienoestireno. Esses copolímeros em bloco podem ser misturados com as poliolefinas como polipropileno para formar composições termoplásticas que são úteis na prática da presente invenção.
[0042] Em uma ou mais modalidades, as poliolefinas termoplásticas podem incluir elastômeros à base de propileno como os disponíveis sob o nome comercial VISTAMAXX (Exxonmobil) e VERSIFY (Dow Chemical).
[0043] Em uma ou mais modalidades, o polímero ou polímeros termoplásticos que formam a matriz termoplástica na qual o grafite expansível é disperso tem uma temperatura de fusão abaixo de 200 °C, em outras modalidades abaixo de 180 °C, em outras modalidades abaixo de 160 °C, e em outras modalidades abaixo de 150 °C.
[0044] Em uma ou mais modalidades, as camadas e 28 podem ser caracterizadas por uma espessura de cerca de 0,38 a cerca de 2 mm (cerca de 15 a cerca de 70 mils), em outras modalidades de cerca de 0,5 a cerca de 2 mm (cerca de 20 a cerca de 60 mils), e em outras modalidades de cerca de 0,8 a cerca de 1 mm (cerca de 30 a cerca de 50 mils).
18/37 [0045] Em uma ou mais modalidades, as camadas e/ou 28 podem ser homogêneas; ou seja, elas podem ser folhas monoextrudadas ou camadas de material termoplástico. Em outras modalidades, as camadas 26 e 28 podem incluir duas ou mais camadas coextrudadas. Essas camadas coextrudadas individuais de qualquer determinada camada do laminado (por exemplo, a camada 26 e/ou 28) podem ser diferentes de outras camadas coextrudadas em qualquer camada laminada respectiva. Membranas termoplásticas de cobertura de múltiplas camadas, coextrudadas são conhecidas na técnica conforme descrito nas patentes US nos. 7.749.924, 7.632.763, 5.314.556 e Publicações de patente US 2012/0244340, 2009/0181216, 2009/0137168, 2007/0194482, e 2007/0193167, que estão aqui incorporadas a titulo de referência.
Tecido/Tela de reforço [0046] Conforme discutido acima, as membranas 16 e 16' podem incluir tecido de reforço 24. Em uma ou mais modalidades, o tecido de reforço 24 inclui um substrato de tecido tendo dispostas em uma superfície do mesmo partículas de grafite expansivel. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 2, o tecido 24 inclui substrato de tecido 30 e grafite expansivel 32 dispostos em uma superfície de substrato 30. Em uma ou mais modalidades, o grafite expansivel 32 pode ser disperso em uma matriz polimérica 34, que também pode ser chamada de aglutinante
19/37
34, que está disposta no substrato de tecido 30. Com relação a isso, pode ser feita referência a um revestimento de grafite expansível 31 disposto no substrato de tecido 30. Conforme mostrado na Figura 2, o revestimento 31 pode formar uma camada ou camada parcial nas fibras ou filamentos de substrato 30. Em outras modalidades, o revestimento 31 forma uma camada ou camada parcial sobre toda a superfície de substrato 30.
[0047] Em uma ou mais modalidades, o substrato de tecido 24 pode incluir um tecido tramado, tricotado ou não tramado. Nas modalidades específicas, o substrato de tecido 24 pode ser do tipo de tecido geralmente conhecido na técnica para preparação de membranas de cobertura. Substratos de tecido úteis incluem malha-urdidura, tecido com inserção na trama, como os conhecidos na técnica e, por exemplo, descritos nas patentes U.S. Nos 4.491.617, 4.539.254, 4.615.934 e 4.780.350, que estão aqui incorporadas por referência.
Grafite expansível [0048] Em uma ou mais modalidades, o grafite expansível, que também pode ser chamado de grafite lamelar expansível, grafite lamelar intumescente, ou lâmina expansível, inclui grafite intercalado em que um material intercalante é incluído entre as camadas de grafite de partícula ou cristal de grafite. Exemplos de materiais intercalantes incluem halogênios, metais alcalinos,
20/37 sulfatos, nitratos, vários ácidos orgânicos, cloretos de alumínio, cloretos férricos, outros haletos metálicos, sulfetos arsênicos, e sulfetos de tálio. Em certas modalidades da presente invenção, o grafite expansível inclui materiais intercalantes não halogenados. Em certas modalidades, o grafite expansível inclui intercalantes de sulfato, também chamados de bissulfato de grafite. Como é conhecido na técnica, intercalação de bissulfato é alcançada por tratamento de grafite lamelar natural altamente cristalino com uma mistura de ácido sulfúrico e outros agentes oxidantes que agem para catalisar a intercalação de sulfato.
[0049] Exemplos disponíveis comercialmente de grafite expansível incluem Grafite Expansível HPMS (HP Materials Solutions, Inc., Woodland Hills, CA) e Grafite Expansível graus 1721 (Asbury Carbons, Asbury, NJ). Outras classes comerciais contempladas como úteis na presente
invenção |
incluem |
1722, 3393, 3577, |
3626 |
e 1722HT |
(Asbury |
Carbons, |
Asbury, |
NJ) . |
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outras modalidades de cerca de 50 pm a cerca de 1,0 mm, e em outras modalidades de cerca de 180 a cerca de 850 pm. Em uma ou mais modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um tamanho médio de pelo menos 30
21/37 pm, em outras modalidades pelo menos 44 pm, em outras modalidades pelo menos 180 pm, e em outras modalidades, pelo menos, 300 pm. Em uma ou mais modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um tamanho médio de no máximo 1,5 mm, em outras modalidades no máximo 1,0 mm, em outras modalidades no máximo 850 pm, em outras modalidades no máximo 600 pm, em mais outras modalidades no máximo 500 pm e ainda em outras modalidades no máximo 400 pm. O grafite expansível útil inclui Grafite Classe #1721 (Asbury Carbons), que tem um tamanho nominal maior que 300 pm.
[0051] Em uma ou mais modalidades da presente invenção, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um tamanho de partícula nominal de 20x50 (peneira padrão US). A peneira padrão US 20 tem uma abertura equivalente a 0,841 mm e a peneira EUA 50 tem uma abertura equivalente a 0,297 mm. Portanto, um tamanho de partícula nominal de 20x50 indica que as partículas de grafite têm pelo menos 0,297 mm e no máximo 0,841 mm.
[0052] Em uma ou mais modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um teor de carbono na faixa de cerca de 75% a cerca de 99%. Em certas modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um teor de carbono de, pelo menos, 80%, em outras modalidades, pelo menos, 85%, em outras modalidades, pelo menos, 90%, em mais outras modalidades,
22/37 pelo menos, 95%, em outras modalidades pelo menos 98% e em mais outras modalidades, pelo menos, 99% de carbono.
[0053]
Em uma ou mais modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um teor de enxofre na faixa de cerca de 0% a cerca de 8%, em outras modalidades de cerca de 2,6% a cerca de 5,0%, e em outras modalidades de cerca de 3,0% a cerca de 3,5%. Em certas modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um teor de enxofre de, pelo menos, 0%, em outras modalidades, pelo menos, 2,6%, em outras modalidades, pelo menos, 2,9%, em outras modalidades, pelo menos, 3,2% e em outras modalidades, pelo menos, 3,5%. Em certas modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um teor de enxofre de no máximo 8%, em outras modalidades no máximo 5%, em outras modalidades no máximo 3, 5%.
[0054]
Em uma ou mais modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo uma razão de expansão (cm3/g) na faixa de cerca de 10:1 a cerca de 500:1, em outras modalidades, pelo menos, 20:1 a cerca de 450:1, em outras modalidades, pelo menos, 30:1 a cerca de 400:1, em outras modalidades de cerca de 50:1 a cerca de 350:1. Em certas modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo uma razão de expansão (cm3/g) de, pelo menos, 10:1, em outras modalidades, pelo menos, 20:1, em outras modalidades, pelo menos, 30:1, em outras
23/37 modalidades, pelo menos, 40:1, em outras modalidades, pelo menos, 50:1, em outras modalidades, pelo menos, 60:1, em outras modalidades, pelo menos, 90:1, em outras modalidades, pelo menos, 160:1, em outras modalidades, pelo menos, 210:1, em outras modalidades, pelo menos, 220:1, em outras modalidades, pelo menos, 230:1, em outras modalidades, pelo menos, 270:1, em outras modalidades, pelo menos, 290:1 e em mais outras modalidades, pelo menos, 300:1. Em certas modalidades, o grafite expansivel pode ser caracterizado como tendo uma razão de expansão (cm3/g) de no máximo 350:1 e em mais outras modalidades no máximo 300:1.
[0055] Em uma ou mais modalidades, o grafite expansivel, como existe com o componente termoplástico da membrana termoplástica da presente invenção, pode ser parcialmente expandido. Em uma ou mais modalidades, o grafite expansivel não é expandido; no entanto, em um grau deletério, que inclui a quantidade ou mais de expansão que irá impactar de modo deletério a capacidade de formar o produto de lâmina e/ou a capacidade do grafite de servir como retardador de chama em níveis desejáveis, que incluem os níveis que permitem formação apropriada da lâmina. Em uma ou mais modalidades, o grafite expansivel é expandido até no máximo 60%, em outras modalidades no máximo 50%, em outras modalidades no máximo 40%, em outras modalidades no máximo 30%, em outras modalidades no máximo 20% e em outras
24/37 modalidades no máximo 10% além de seu tamanho não expandido.
[0056] Em uma ou mais modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um pH na faixa de cerca de 1 a cerca de 12, em outras modalidades de cerca de 1 a cerca de 6, e em mais outras modalidades de cerca de 5 a cerca de 10. Em certas modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um pH na faixa de cerca de 4 a cerca de 7. Em uma ou mais modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um pH de, pelo menos 1, em outras modalidades, pelo menos, 4 e em outras modalidades, pelo menos, 5. Em certas modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado como tendo um pH de no máximo 10, em outras modalidades no máximo 7 e em outras modalidades no máximo 6.
[0057] Em uma ou mais modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado por uma temperatura inicial na faixa de cerca de 100 °C a cerca de 250 °C; em outras modalidades de cerca de 160 °C a cerca de 225 °C e em outras modalidades de cerca de 180 °C a cerca de 200 °C. Em uma ou mais modalidades, o grafite expansível pode ser caracterizado por uma temperatura inicial de, pelo menos, 100 °C, em outras modalidades, pelo menos, 130 °C, em outras modalidades, pelo menos, 160 °C e em outras modalidades, pelo menos, 180 °C. Em uma ou mais modalidades, o grafite
25/37 expansivel pode ser caracterizado por uma temperatura inicial de no máximo 250 °C, em outras modalidades no máximo 225 °C e em outras modalidades no máximo 200 °C. A temperatura inicial também pode ser chamada de forma intercambiável de temperatura de expansão e também pode ser chamada de temperatura na qual a expansão do grafite começa.
Retardadores de chamas complementares [0058] Em uma ou mais modalidades, o grafite expansivel pode ser disposto no substrato de tecido em conjunto com um retardante de chamas complementar. Esses retardadores de chama complementares podem incluir qualquer composto que aumente a resistividade à queima, particularmente propagação de chamas como testado pela UL 94 e/ou UL 790, nas composições poliméricas da presente invenção. Geralmente, retardadores de chama úteis incluem os que operam formando uma camada de carvão na superfície de uma amostra quando exposta a uma chama. Outros retardadores de chama incluem os que operam liberando água mediante a decomposição térmica do composto retardador de chama. Os retardadores de chama úteis podem também ser categorizados como retardadores de chama halogenados ou não halogenados.
[0059] Os retardadores de chama não halogenados exemplificadores incluem hidróxido de magnésio, tri-hidrato de alumínio, borato de zinco, polifosfato de amônio, polifosfato de melamina e óxido de antimônio
26/37 (Sb20s) · Hidróxido de magnésio (Mg(OH)2) está disponível comercialmente sob o nome comercial Vertex™ 60, polifosfato de amônio está disponível comercialmente sob o nome comercial Exolite™ AP 760 (Clarian), polifosfato de melamina está disponível sob o nome comercial Budit™ 3141 (Budenheim) e óxido de antimônio (SbsOs) está disponível comercialmente sob o nome comercial Fireshield™. Exemplos de outros complementares são borato de cálcio, hidróxido de magnésio, carbonato de magnésio básico, tri-hidrato de alumínio, borato de zinco, gesso, e misturas dos mesmos. Nessas ou em outras modalidades, o retardador de chama complementar inclui colemanita, que é um mineral de borato que se acredita incluir cerca de 50 a 80% de borato de cálcio.
Revestimento [0060] Conforme observado acima, o reforço de tecido 24 pode conter (ou seja, ter disposto nele) revestimento 31 que inclui aglutinante 34 com grafite expansivel 32 disperso nele. O aglutinante, que também pode ser chamado de látex de polímero ou látex de polímero aglutinante, pode incluir, mas não limitando a, borracha de butadiene estireno (SBR), estireno-butadieno-estireno (SBS), etileno-vinil-cloreto (EVC1), polivinilideno-cloreto (PVdC), polivinil-cloreto (PVC) modificado, polivinilálcool (PVOH), etileno-vinil-actato (EVA) e polivinilacetato (PVA) . Em uma ou mais modalidades, o aglutinante
27/37 pode incluir um asfalto. Em outras modalidades, o aglutinante é isento de asfalto. Em mais outras modalidades, o aglutinante pode incluir aglutinantes ou resinas de acrílico ou epóxi que são conhecidos na técnica. De modo geral, aglutinantes ou resinas acrílicas incluem polímeros de látex que derivam da polimerização de acrilatos, ácidos acrílicos, metacrilatos, ácidos metacrílicos, acrilonitrila e/ou monômero de acrilamida. Em outras modalidades, o aglutinante pode incluir um poliuretano.
[0061] Exemplos de aglutinantes inorgânicos que podem ser usados com os aglutinantes de látex incluem, sem limitação, óxido de cálcio, silicato de cálcio, sulfato de cálcio, oxicloreto de magnésio, oxissulfato de magnésio e outros complexos de alguns elementos do Grupo IIA (metais terrosos alcalinos), assim como hidróxido de alumínio.
[0062] Em uma ou mais modalidades, pode ser usado um aglutinante inorgânico complexo como cimento de Portland, que é uma mistura de vários silicatos de cálcioalumínio. Em outras modalidades, o oxicloreto ou oxissulfato de hidróxido de alumínio e/ou silicato de cálcio também pode ser usado. Em mais outras modalidades, cal virgem, que não hidrata em uma mistura de revestimento, mas cura pela lenta conversão para calcário pela adição de dióxido de carbono do ar, pode ser usada acrilonitrila e/ou
28/37 monômero de acrilamida. Em outras modalidades, o aglutinante pode incluir um poliuretano.
[0063] Em uma ou mais modalidades, a composição de revestimento pode ser caracterizada pela razão de peso de polímero para sólidos na composição (ou seja, no revestimento curado). Em uma ou mais modalidades, a razão de peso de polímero para sólidos é de, pelo menos, 0,1:1, em outras modalidades, pelo menos, 0,3:1, em outras modalidades, pelo menos, 0,5:1, em outras modalidades, pelo menos, 0,7:1 e em outras modalidades, pelo menos, 0,7:1. Nessas ou em outras modalidades, a razão de peso de polímero para sólidos é de cerca de 0,1:1 a cerca de 3:1, em outras modalidades de cerca de 0,3:1 a cerca de 2:1 e em outras modalidades de cerca de 0,4:1 a cerca de 0,8:1. É contemplado que em cargas mais altas de polímero, a composição de revestimento dará menos rigidez ao tecido, e dessa forma permite vantajosamente que o tecido mantenha a útil flexibilidade. Isso é importante, especialmente quando o tecido for usado como forro, pois os materiais do composto da invenção são desejavelmente enrolados para armazenamento e despacho, desenrolados durante a instalação e manipulado em cantos e similares durante a instalação. Dessa forma, manter a flexibilidade e/ou não inibir a flexibilidade da membrana e do composto geral é tecnologicamente importante.
[0064] Em uma ou mais modalidades, a composição de revestimento pode ser caracterizada pelo peso de grafite
29/37 expansivel na composição (ou seja, no revestimento curado).
Em uma ou mais modalidades, o peso do grafite expansivel no revestimento é, pelo menos, 2% em peso, em outras modalidades, pelo menos, 5% em peso, em outras modalidades, pelo menos, 8% em peso, em outras modalidades, pelo menos, 10% em peso e em outras modalidades, pelo menos, 15% em peso. Nessas ou em outras modalidades, a razão de peso de polímero para sólidos é de cerca de 2 a cerca de 50, em outras modalidades de cerca de 5 a cerca de 35, e em outras modalidades de cerca de 10 a cerca de 25% em peso.
Forro de tecido [0065] Conforme indicado acima, uma modalidade alternativa da invenção inclui um conjunto de membranas, que também pode ser chamada de composto, conforme mostrado na Figura 3 em que o composto 40 inclui forro de tecido 42 aderido ou de outra forma preso a uma superfície plana 47 da membrana 46. A membrana 46 pode incluir as características das membranas acima descritas com relação à membrana 16 (por exemplo, elas podem incluir reforço de tecido 24 laminado entre a camada termoplástica 26 e 28) ou a membrana termoplástica 46 pode ter características distintas. Quando o conjunto de membranas 40 incluir reforço de tecido 24, o reforço de tecido 24 pode conter uma camada de revestimento que inclui grafite expansivel, conforme descrito acima, ou pode ser isenta ou substancialmente isenta de um revestimento que inclui grafite expansivel. Em uma ou mais
30/37 modalidades, a membrana 46 é uma membrana não reforçada; ou seja, a membrana 4 6 é isenta de reforço 24. Em uma ou mais modalidades, a membrana 46 pode incluir uma estrutura laminada que pode incluir uma ou mais camadas extrudadas laminadas uma à outra. Em outras modalidades, a membrana 46 é um único extrudado. Ainda que a membrana 46 inclua um ou mais extrudados, cada extrudado, conforme descrito acima, pode incluir duas ou mais camadas coextrudadas de composições termoplásticas similares ou não.
[0066] Em uma ou mais modalidades, o forro de tecido 42 inclui um substrato de tecido com grafite expansível disposto em uma superfície do mesmo. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 3, o tecido 42 inclui substrato de tecido 44 e grafite expansível 32 dispostos em uma superfície de substrato 44. Em uma ou mais modalidades, a grafite expansível 32 pode ser dispersa em uma matriz polimérica 48, que também pode ser chamada de aglutinante 48, disposta no substrato de tecido 44 na forma de um revestimento 51 . Conforme mostrado na Figura 3, o revestimento 31 pode formar uma camada ou camada parcial nas fibras ou filamentos do substrato 44. Em outras modalidades, o revestimento 51 forma uma camada ou camada parcial sobre toda a superfície de substrato 44. Pode ser feita referência ao grafite expansível e aglutinantes descritos acima para prática dessas modalidades.
31/37 [0067] Em uma ou mais modalidades, o substrato de tecido 44 é um tecido sintético incluindo fibras ou filamentos de vidro ou polímero. Nas modalidades específicas, o forro de tecido 42 é uma malha soft, como uma malha soft almofadada. Forros de malha soft do tipo que é útil como forro de tecido para membranas de cobertura são geralmente conhecidos na técnica conforme descrito nas patentes U.S. nos. 4.996.812, 5.422.179, 5.981.030 e 6.502.360 que estão aqui incorporadas a título de referência. Nas modalidades específicas, o substrato de tecido 44 é de malha soft preparado a partir de filamentos de poliéster como os preparados a partir de tereftalato de polietileno. Em uma ou mais modalidades, o forro de tecido é um tecido de poliéster de filamento contínuo, agulhado e não tramado. Em outras modalidades, o forro de tecido é um tapete de tela reforçada não tramada de poliéster. Em outras modalidades, o forro de tecido é um tapete de fibra de vidro.
[0068] Em uma ou mais modalidades, quando o forro de tecido é um tapete de fibra de vidro, o tecido pode ser caracterizado por um peso base de, pelo menos, 50, em outras modalidades, pelo menos, 60 e em outras modalidades, pelo menos, 70 g/m2. Nessas ou em outras modalidades, o tapete de fibra de vidro pode ser caracterizado por um peso base de no máximo 150, em outras modalidades no máximo 130 e em outras modalidades no máximo 100 g/m2. Em uma ou mais
32/37 modalidades, o tapete de fibra de vidro pode ser caracterizado por um peso base de de cerca de 50 a cerca de 150 g/m2, em outras modalidades de cerca de 60 a cerca de 130 g/m2, e em outras modalidades de cerca de 70 a cerca de 110 g/m2.
[0069] Em uma ou mais modalidades, quando o forro de tecido for um tapete de fibra de vidro, o tapete de vidro pode ser caracterizado por uma espessura de, pelo menos, 0,5 mm, em outras modalidades, pelo menos, 0,7 mm, e em outras modalidades, pelo menos, 1,0 mm. Nessas ou em outras modalidades, o tapete de vidro pode ser caracterizado por uma espessura de no máximo 2,0 mm, em outras modalidades no máximo 1,5 mm, e em outras modalidades no máximo 1,2 mm. Em uma ou mais modalidades, o tapete de vidro pode ser caracterizado por uma espessura de cerca de 0,5 a cerca de 2,0 mm, em outras modalidades de cerca de 0,7 a cerca de 1,5 mm e em outras modalidades de cerca de 1,0 a cerca de 1,2 mm.
[0070] Em uma ou mais modalidades, quando o forro de tecido é uma malha de poliéster, o tecido pode ser caracterizado por um peso base de, pelo menos, 70, em outras modalidades, pelo menos, 85 e em outras modalidades, pelo menos, 100 g/m2. Nessas ou em outras modalidades, a malha de poliéster pode ser caracterizada por um peso base de no máximo 400, em outras modalidades no máximo 300 e em outras modalidades no máximo 280 g/m2. Em uma ou mais modalidades, a
33/37 malha de poliéster pode ser caracterizada por um peso base
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0071 |
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Em uma ou mais modalidades |
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forro de tecido for uma malha de poliéster, o tapete de vidro pode ser caracterizado por um espessura de, pelo menos, 0,5 mm, em outras modalidades, pelo menos, 0,7 mm, e em outras modalidades, pelo menos, 1,0 mm. Nessas ou em outras modalidades, a malha de poliéster pode ser caracterizada por uma espessura de no máximo 4,0 mm, em outras modalidades no máximo 2,0 mm e em outras modalidades no máximo 1,5 mm. Em uma ou mais modalidades, a malha de poliéster pode ser caracterizada por um espessura de cerca de 0,5 a cerca de 4,0 mm, em outras modalidades de cerca de 0,7 a cerca de 2,0 mm e em outras modalidades de cerca de 1,0 a cerca de 1,5 mm.
A prática de uma ou mais modalidades da invenção não se limita pela maneira como o forro de tecido 42 é conectado à membrana 46. Em uma ou mais modalidades, o forro de tecido 42 é preso à membrana 4 6 por laminação a quente; em outras palavras, a membrana e o forro de tecido são combinados enquanto a membrana tem um grau de aderência resultante do aquecimento da membrana (por exemplo, termoplástica). Em outras modalidades, o forro de tecido 42 é preso à membrana 46 por meio de adesivo; por exemplo,
34/37 pode ser usado um polímero de hidrocarbono à base de solvente ou fundido a quente como SBS ou SBR. Em mais outras modalidades, o forro de tecido 42 é preso à membrana 4 6 através do uso de uma camada de ligação, que pode incluir uma fina película de material adesivo ou material fundido a quente. Em uma ou mais modalidades, o modo de conexão é suficiente para criar uma ligação entre o forro de tecido 42 e a membrana 46 de modo que durante o manuseio, instalação e uso o forro de tecido mantenha a aderência à membrana sob condições convencionais.
[0072] Em uma ou mais modalidades, a composição de revestimento (ou seja, o grafite expansível e o aglutinante) é aplicado (ou seja, disposto) em uma superfície do forro oposta à superfície em que o forro está preso à membrana. Isso pode ser obtido por meio de um método de aplicação em que a composição de revestimento se aplica apenas a uma superfície plana do tecido. Como resultado, a quantidade de material de revestimento que há em um primeiro lado do tecido é substancialmente maior do que a quantidade de revestimento que há no segundo lado oposto do tecido. É contemplado que essa configuração permitirá que a adesão máxima do tecido à superfície da membrana ao qual está conectado.
[0073] Em uma ou mais modalidades, quando o composto incluir um forro de tecido, o forro de tecido é ligado a apenas uma parte da superfície da membrana. Nas
35/37 modalidades específicas, uma borda na dobra é mantida na membrana para unir as membranas adjacentes. Essa junção pode ser feita por meio de junção por calor ou junção adesiva. Um exemplo de uma membrana de composto incluindo uma linha de junção de dobra é mostrado na Figura 4, em que o composto 60 inclui a membrana 62 e o forro de tecido 64, o que é consistente com as modalidades da invenção e contém grafite expansivel. O composto 60 inclui a borda na dobra 66, que se estende lateralmente ao longo da membrana em uma borda da mesma. A borda de dobra 6 6 permite que a membrana 62 seja exposta e, dessa forma, permite a emenda de membranas adjacentes. Em geral, a borda na dobra 66 podería ter 5 a 30 cm de centímetros (2 a 12 polegadas) de largura, embora a largura possa variar dependendo da preferência.
[0074] Em uma ou mais modalidades, o forro de tecido pode ser caracterizado pela concentração de grafite expansivel contido em si, o que, conforme aqui descrito, deriva de uma composição de revestimento incluindo o grafite expansivel. Em uma ou mais modalidades, o forro de tecido pode ser caracterizado por uma concentração de grafite expansivel de pelo menos 10 g/m2, em outras modalidades pelo menos 20 g/m2, em outras modalidades pelo menos 30 g/m2, em outras modalidades pelo menos 40 g/m2, em outras modalidades pelo menos 50 g/m2, em outras modalidades pelo menos 60 g/m2 e em outras modalidades pelo menos 7 0
36/37 g/m2. Nessas ou em outras modalidades, o tecido de forro pode ser caracterizado por uma concentração de grafite expansível de no máximo 150 g/m2, em outras modalidades no máximo 140 g/m2, em outras modalidades no máximo 100 g/m2, em outras modalidades no máximo 80 g/m2.
Fabricação do conjunto de membranas [0075] Em uma ou mais modalidades, quando o conjunto de membranas incluir um reforço de tecido laminado ou ensanduichado entre as camadas de material plástico e o reforço de tecido contém ou tem disposto nele o grafite expansível, a fabricação da membrana exige que o grafite expansível seja depositado no tecido antes da fabricação da membrana. Por outro lado, quando uma membrana incluir um forro de tecido que contém grafite expansível, o grafite expansível pode ser depositado no tecido antes da conexão do tecido à membrana ou, em outras modalidades, após o tecido ser ligado à membrana.
[0076] O grafite expansível pode ser depositado no substrato de tecido (por exemplo, substrato 30 ou substrato 44) com uso de uma variedade de técnicas. Em uma primeira modalidade, o grafite expansível é formulado em uma composição de revestimento pela combinação do grafite expansível com um aglutinante. Esse aglutinante pode ser aplicado ao tecido na forma de um revestimento úmido. Em outras modalidades, o aglutinante é aplicado ao tecido exclusivo do grafite expansível e após a aplicação
37/37 do aglutinante ao tecido, e em tempo suficiente que ο aglutinante retenha algum nível de aderência ou fluidez para receber o grafite expansível, o grafite expansível é depositado sobre o aglutinante, o que serve para aderir o grafite expansível ao substrato de tecido.
[0077] Além do acima mencionado, as membranas da presente invenção podem ser preparadas com o uso de técnicas convencionais. Por exemplo, são conhecidos na técnica métodos para extrudar folha termoplástica e laminar folhas termoplásticas umas às outras, opcionalmente junto com uma tela de reforço. Da mesma forma, são conhecidos na técnica métodos para ligar um forro de tecido, como um forro de malha, a uma membrana termoplástica.
Instalação de um conjunto de membranas [0078] Em uma ou mais modalidades, conforme sugerido acima, as membranas da presente invenção podem ser presas a um suporte do telhado com uso de uma variedade de técnicas, todas conhecidas. Coerentemente, um versado na técnica saberá instalar as membranas desta invenção para formar um sistema de cobertura de Classe A sem erros de cálculo ou experimentações.
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[0079; |
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Várias |
modificações |
e |
alterações |
que |
não fogem |
do |
escopo e |
do |
espírito |
desta invenção |
se |
tornarão |
aparentes |
para |
OS |
versados |
na |
técnica. ] |
Esta |
invenção |
não |
é |
para |
ser |
devidamente |
limitada |
às |
modalidades ilustrativas definidas aqui.