BR112015014785B1 - Composição para a formação de cobertura artificial porosa - Google Patents

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BR112015014785B1
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BR112015014785-2A
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Inventor
Parsival VEGA VILLAVICENCIO
Miguel Eduardo Battista
Original Assignee
Parsival Vega Villavicencio
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Abstract

FORMAÇÃO DE CROSTA ARTIFICIAL POROSA SEMIPERMEÁVEL, crosta artificial porosa semipermeável auto fixável desenhada para proteção de superfícies erodidas ou lesionadas, aplicável sobre todo ser vivo, incluindo vegetais. A trama polimerizada da crosta é formada ao ser aplicada sobre a superfície danificada por reação catalisada pela ação das enzimas Iiberadas pelas células lesionadas. Sob essa superfície protetora é favorecido o crescimento de novas células normais que podem respirar Iivremente sem ser dessecadas. Evita perda de água, proteínas e eletrólitos, protege de infecções e substitui o uso de gazes ou emplastro que lesionam a pele nova ao serem tirados. A mistura aquosa de cor vermelha aplicada por pincelamento ou atomização de características tixotrópicas foi obtida pela interação fisicoquímica na embalagem dos seguintes compostos: azosulfamide entre 1 e 5 g % + violeta de genciana entre 0,004 e 0,007g% + dexametasona entre 0,001 e 0,003 g% + pantenol entre 0,5 e 2g% + gentamicina 0,03 e 0,06g%

Description

CAMPO DE APLICAÇÃO
[1] A presente invenção refere-se aos meios de cicatrização artificial mediante a qual é aplicada uma substância sobre as superfícies danificadas, feridas, queimaduras A e AB, depois de extrair tecido necrótico e desinfetar a zona danificada ou queimada.
ESTADO DA TÉCNICA
[2] Existem atualmente produtos, curativos, substâncias géis com capacidade de controlar a carga bacteriana, como antissépticos, antibióticos, reguladores da umidade que favorecem a cura úmida, com capacidade de alta ou moderada absorção da umidade, protetores da pele como cremes de acrilato, pastas, filmes transparentes, poliuretanos, hidrocolóides, alginato de cálcio, hidrofibras, malhas de contato, de múltiplas formas de aplicação. Curativos com mel de própolis, microfibras reabsorvíveis.
[3] O atual estado da técnica antecipa alguns documentos de patentes que versam sobre a matéria em apreço, como US3328259, US3238100, US3577516, US3969498, ES2292711, US2004018241, US2007161936, US20032030001 e US2006062829, estes tratam de matrizes hidrossolúveis que incluem diferentes substâncias que atuam com as suas propriedades originais e por estarem imersas em um gel, são de liberação mais lenta. O gel é depositado e firmado tanto em tecidos saudáveis como em lacerados.
[4] Também foram encontrados os documentos US2364563, US2005031540, WO2012000055, CN101947226, US3146162, US2005158259 e US2008241080, que possuem componentes que fazem parte da formulação do presente pedido de patente de invenção, mas não nas combinações do presente pedido e em nenhum caso formam uma crosta como apresentando no presente pedido.
[5] Especificando o que difere em cada documento:
[6] US3328259 apresenta componentes diferentes e se trata de um material termoplástico (lâmina/folha aerada que forma um curativo hidrossolúvel para feridas).
[7] US3238100 trata de um composto com amido e fosfato de amido, formando um curativo para feridas de pele, é uma película pré- formada. apresenta componentes diferentes.
[8] US3577516 trata-se de um polímero + plastificante de alto poder de ebulição (acrilato ou metacrilato). apresenta componentes diferentes.
[9] US3969489 trata de um corpo flexível que se adere aos tecidos e forma uma escara artificial . este corpo flexível é dextrano. apresenta componentes diferentes.
[10] ES2292711 consiste em um absorvente + açúcares não metabolizáveis. forma um polímero acrílico sob a forma de pó. apresenta componentes diferentes.
[11] US2004018241 trata de uma composição bioadesiva + 1 polímero solúvel que forma uma mistura de polissacarídeos. apresenta componentes diferentes.
[12] US2007161936 trata de um curativo para feridas formado por uretano de células abertas inertes, interconectadas com paredes celulares com antimicrobianos inorgânicos como agentes ativos. Tais como iodo, prata, violeta genciana, azul de metileno.
[13] Neste caso, a violeta genciana está como agente antimicrobiano, não fazendo parte de uma estrutura de proteção, como é o caso da crosta artificial porosa semipermeável.
[14] Apresenta somente 1 componente semelhante, o restante dos seus componentes são diferentes.
[15] US2364563 trata de um composto com azosulfamida + diluente de carbono para o tratamento de ceratite “olho rosado”. Medicamento queralitico. apresenta 1 dos componentes similares como tratamento específico de ceratite "olho rosado". O restante dos componentes são diferentes.
[16] US2005031540 trata de uma composição viscoelástica; é um kit para a cirurgia de cataratas. É usada para unir a cápsula à lente. Apresenta componentes diferentes.
[17] WO2012000055 trata de uma composição para os olhos formada por pantenol ou dexapentana no tratamento da conjuntivite papilar ou conjuntivite alérgica. apresenta um dos seus componentes semelhantes, mas aplicada a um tratamento específico que é a conjuntivite papilar ou alérgica.
[18] CN0947226 utilizada para o tratamento de olhos vermelhos, que é uma inflamação aguda da conjuntiva, o qual se realiza com cortiça, alúmen e cobre verde. Apresenta componentes diferentes.
[19] US3146162 trata de um complexo de absorção de trissilicato de mg + violeta genciana. é utilizado via oral para infecções intestinais, parasita strongyloides, oxiúros, úlceras, queimaduras, escaras. apresenta um dos componentes similares, mas com aplicação específica (intestinal). Todos os outros componentes são diferentes.
[20] US2005158259 se refere a uma preparação cosmética ou dermatológica ou estética para pele irritada pelo sol, formado por tintev + anti-inflamatório (pantenol camomila). Apresenta um dos componentes a função específica para irritação da pele. O restante dos componentes são diferentes.
[21] US52000824 formado por azeite de oliva, trimethylglycine e xilitol, para o tratamento específico de xerostomia. Apresenta componentes diferentes e tratamento específico.
[22] US2003203001 Hidrogel, sistema de tratamento para feridas, principalmente feridas oculares após a cirurgia, feridas de córnea. hidrogel + fator de crescimento . Apresenta componentes diferentes e função específica.
[23] US2006062829 Trata de um polímero de poliuretano de várias densidades e espessuras. É uma almofada com propriedade absorvente e germicida para feridas superficiais. Apresenta componentes diferentes.
[24] Como se pode denotar os documentos antecipados nas anterioridades não colidem com o pedido ora reivindicado.
DIFERENCIAL TÉCNICO
[25] A técnica consiste na extração do tecido necrótico da zona lesionada e posterior aplicação da cobertura artificial referida no título. O preparado provoca na superfície lesionada a formação de uma crosta artificial.
[26] Os problemas a serem solucionados consistem em: 1. Substituir o uso de gazes, já que esses são aderentes à zona danificada provocando lesões na zona de granulação ao pretender extraí-las ocasionando com isso cicatrizações defeituosas. 2. Evitar possíveis infecções, já que proporciona uma proteção perante os agentes biológicos externos. 3. Evita a perda de fluidos corporais e de temperatura, gerada pela perda de integridade da barreira mecânica.
[27] A COMPOSIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE COBERTURA ARTIFICIAL POROSA permite a formação de um tecido novo, permitindo sua respiração natural durante o tempo da sua regeneração e fazendo com que a evolução da cicatrização seja mais rápida, evitando processos alterados como a necrose ou desenvolvimento de anaeróbios, sem necessidade de cobrir e sem realizar mais curas até o descolamento natural da "crosta".
[28] A presente invenção tem como objetivo proteger a lesão de infecções e das perdas de fluidos com uma crosta artificial e dessa maneira a cicatrização é muito mais rápida e o tecido novo não é defeituoso.
[29] O custo tradicional de materiais diminui porque, uma vez formada a crosta, não é preciso mais curas e a expulsão da crosta é natural.
[30] Esse fluido tixotrópico aquoso gerado pela reação no recipiente é produzido pela combinação de 5 substâncias: azosulfamida entre 1 e 5% + violeta genciana entre 0,004 e 0,007% + dexametasona, entre 0,001 e 0,003 % + pantenol entre 0,5 e 2% + gentamicina, 0,03 e 0,06%, tendo cor vermelha. O preparado conserva suas propriedades originais pelo período de dois anos guardado em vidro cor caramelo fechado com tampa a rosca ou plástico a pressão a temperatura ambiente entre 12 a 15 graus centígrados.
[31] Em lesões extensas, esse líquido de cor vermelha é eliminado pela urina, dando uma cor avermelhada sem efeitos nocivos, fato que deve ser advertido aos usuários.
[32] Os tecidos necróticos são retirados, limpa-se, desengraxa-se e desseca com benzina.
[33] Agita-se previamente a embalagem e aplica-se sobre a superfície lesionada com espátula metálica limpa ou por spray.
[34] Sua aplicação é possível em olhos, ouvido e mucosas sem o uso da benzina e sem riscos.
[35] Uma vez aplicado na superfície dos tecidos vivos, mediante catálise enzimática, são produzidas reações fisioquímicas que geram uma trama semi-compacta por uniões de tipo iônico e covalente entre seus grupos reativos.
[36] Essa trama se adere aos tecidos danificados pelos grupos expostos desses.
[37] A estrutura mais provável intenta-se apresentar no esquema inferior.
[38] O d-pantenol oxida-se enzimaticamente para ácido d-pantotênico.
[39] Esse ácido pode reagir formando parte da coenzima A ou produzindo sua união à trama referida no esquema.
[40] Os grupos sulfônicos, os carbóxilos, os oxidrilos fenólicos ou alcoólicos primários ou secundários podem reagir com grupos reativos expostos de proteínas ou amino açúcares, permitindo a fixação da crosta na pele danificada que os expõe em maior concentração.
[41] As forças que dão firmeza à estrutura são intra ou intermoleculares e de natureza iônica e covalente.
[42] As uniões da trama que apresenta multíplices entrecruzamentos estão estabilizadas entre as diversas por interações hidrofóbicas, uniões dipolo dipolo[sic] permanente ou induzido, ponte hidrogeno e outras.
[43] Isso gera conformações primárias, secundárias, terciárias e quaternárias que oferecem tridimensionalidade à estrutura.
[44] Tendo sido descrito e especificado o alcance da invenção e a forma de produzi-la em tecidos lesionados (desenho 1).
[45] COMPOSIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE COBERTURA ARTIFICIAL POROSA para proteção de superfícies erodidas ou lesionadas auto fixável e que permite o crescimento de tecidos novos sob sua cobertura protetora (ver desenho 2).
[46] É uma composição caracterizada pela formação de crosta artificial porosa semipermeável que é uma trama gerada pelas reações fisioquímicas entre os compostos referidos no local da aplicação catalisada pelas enzimas presentes no sítio injuriado.
[47] Atua como uma pele cultivada, mas é um polímero químico, já que na atualidade não existe uma crosta artificial porosa semipermeável dessas características "trama química".
[48] Evita também a perda de água e eletrólitos plasma e proteínas.
[49] As cinco substâncias descritas caracterizam-se porque ao serem aplicadas sobre uma lesão (queimadura tipo A-AB ou ferida) reage físico quimicamente por ação catalítica dos tecidos danificados, gerando, dessa maneira, uma capa protetora que evita infecções e a perda de plasma e proteínas.
[50] Os tecidos novos não perdem suas estruturas originais pela proteção que essa capa oferece.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[51] Para que se tenha uma clara visualização da inédita COMPOSIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE COBERTURA ARTIFICIAL POROSA em questão, acompanham os desenhos ilustrativos anexos, aos quais se fazem referências a fim de melhor elucidar a descrição detalhada que se segue: A figura 1 destina-se a mostrar uma queimadura de primeiro grau na pele; A figura 2 mostra a descrição das reações físico-químicas que geram uma trama semi-compacta por uniões de tipo iônico; A figura 3 ilustra o esquema de fórmula química estimada mais provável de crosta artificial porosa semipermeável; A figura 4 ilustra violeta genciana; A figura 5 ilustra estrutura química fosfato de dexametasona; A figura 6 ilustra Gentamicina; A figura 7 ilustra Pantenol; A figura 8 ilustra Azosulfamida.
CONCLUSÃO
[52] Trata-se, portanto, de um meio de se obter cicatrização artificial, de grande importância ao fim visado, satisfazendo plenamente os objetivos propostos e cumprindo de maneira prática e eficiente as funções destinadas, proporcionando uma série de vantagens inerentes à sua aplicabilidade, revestindo-se de características próprias, inovadoras e dotadas com requisitos fundamentais de novidade e atividade inventiva, exigidos para merecer a proteção de patente de invenção.

Claims (1)

1) “COMPOSIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE COBERTURA ARTIFICIAL POROSA”, caracterizada por compreender azosulfamida entre 1 e 5% + violeta genciana entre 0,004 e 0,007% + dexametasona, entre 0,001 e 0,003 % + pantenol entre 0,5 e 2% + gentamicina, 0,03 e 0,06%.
BR112015014785-2A 2012-12-27 2013-11-04 Composição para a formação de cobertura artificial porosa BR112015014785B1 (pt)

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