BR112014023671B1 - sistema de tratamento com dipositivo médico, e método para operar o sistema de tratamento com dispositivo médico - Google Patents

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Abstract

resumo sistema de tratamento com ventilador e método para o provimento de um fluxo de gás de tratamento a presente revelação pertence a um sistema de tratamento com ventilador configurado para esterilizar e/ou desinfetar um caminho de fluido por meio de um ventilador pelo provimento de um fluxo forçado de gás de tratamento para o ventilador. os ventiladores são frequentemente contaminados por bactérias e vírus durante o uso normal. quando um ventilador é transferido de um paciente para outro, existe o risco da contaminação do novo paciente pelo patógeno do paciente anterior. a aplicação de gás de tratamento é especialmente prática para a higienização de superfícies de difícil acesso, como aquelas encontradas em cavidades e condutos (o caminho do fluido) de um ventilador. um gás de tratamento como, por exemplo, a ozônio, é reconvertido para oxigênio e tem um curto tempo de vida, que pode ainda ser mais reduzido pela umidade, calor, ou catalisadores de destruição barata. esta revelação se aplica a qualquer dispositivo médico com um caminho de fluido que possa ser contaminado, desde que os materiais no caminho do fluido do dispositivo médico sejam compatíveis com o gás de esterilização e/ou de desinfecção. em uma realização, o sistema de esterilização do ventilador compreende um ou mais geradores de fluxo de gás de tratamento, um circuito de gás, uma interface de usuário, um ou mais sensores, um sistema remediador do gás de tratamento, uma porta de exaustão, uma ou mais válvulas, um processador, uma armazenagem eletrônica, e/ou outros componentes. 1/1

Description

SISTEMA DE TRATAMENTO COM DIPOSITIVO MÉDICO, E MÉTODO PARA OPERAR O SISTEMA DE TRATAMENTO COM DISPOSITIVO MÉDICO
HISTÓRICO DA INVENÇÃO
1. CAMPO DA INVENÇÃO [001] A presente revelação pertence a um método e equipamento para a esterilização e/ou desinfecção do caminho do fluido de um dispositivo médico usando um gás de tratamento.
2. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ANTERIOR [002] É bem conhecida a desinfecção de superfícies contaminadas para evitar a contaminação microbiana cruzada. A aplicação de agentes desinfetantes líquidos é efetiva para superfícies acessíveis com resistência química assim como em cavidades de objetos que possam ser submersos. Mas a submersão em germicidas e desinfetantes químicos líquidos não é adequada para muitos instrumentos delicados (por exemplo, instrumentos com circuitos elétricos). O vapor é geralmente usado para a desinfecção e esterilização, especialmente em dependências médicas, mas a exposição repetida ao calor e à umidade pode ser prejudicial a muitos materiais e componentes eletrônicos. A exposição à radiação gama ou E-beam exige equipamentos e um local com as precauções adequadas de segurança. A radiação de luz UV exige um caminho direto de luz UV para todas as superfícies contaminadas.
[003] Os filtros são geralmente usados em ventiladores para reduzir o risco de contaminação quando o ventilador for movido de um paciente para outro. Entretanto, os filtros não são sempre utilizados, não são sempre efetivos
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2/25 contra todos os contaminantes biológicos e são por vezes defeituosos. O paciente pode ainda estar exposto a contaminantes no caminho do fluido do ventilador.
[004] Os esterilizadores de gás no mercado atual são de alto custo, exigem manuseio e armazenagem inconvenientes do gás ou do esterilizante líquido, exigem grandes períodos de desgaseificação, exigem precauções para os perigos associados à exposição, e/ou exigem que o objeto contaminado seja colocado no interior de uma câmara de esterilização de gás.
[005] Os sistemas de câmaras de esterilização de gás comercializados exigem um espaço dedicado muito grande em uma dependência e exigem que todo o dispositivo médico seja colocado na câmara de esterilização e exposto ao gás de esterilização. No caso de um ventilador, somente o caminho do gás deve ser desinfetado ou esterilizado, e não a parte eletrônica sensível que também faz parte do dispositivo de ventilação.
[006] Os documentos CN 2 323 798 e EP 0 559 268 A1 revelam dispositivos para desinfecção de aparelhos de respiração.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [007] Assim, um ou mais aspectos da presente revelação se referem a um sistema de tratamento com dispositivo médico configurado para prover um fluxo de gás de tratamento por meio de um dispositivo médico para pelo menos desinfetar um caminho de fluido pelo dispositivo médico. O sistema compreende um gerador de fluxo de gás de tratamento (por exemplo, ozônio), um circuito de gás, uma primeira interface, e uma segunda interface. O gerador de fluxo de gás
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3/25 de tratamento é configurado para gerar um fluxo forçado de gás de tratamento para ser aplicado ao caminho do fluido do dispositivo médico. O circuito de gás é configurado para conduzir o fluxo forçado de gás de tratamento do gerador de fluxo de gás de tratamento para o dispositivo médico. O circuito de gás compreende uma primeira interface configurada para formar uma interface vedada de liberação com uma entrada do caminho do fluido do dispositivo médico de maneira que o fluxo forçado de gás de tratamento seja direcionado para o caminho do fluido do dispositivo médico pela primeira interface. O circuito de gás compreende uma segunda interface configurada para formar uma interface vedada de liberação com uma saída do caminho do fluido do dispositivo médico de maneira que o fluxo forçado de gás de tratamento seja recebido de volta no circuito de gás a partir do caminho do fluido do dispositivo médico pela segunda interface. O sistema de tratamento com dispositivo médico compreende um ou mais sensores configuras para gerar um ou mais sinais de saída que transportam as informações referentes à um ou mais parâmetros do fluxo forçado do gás de tratamento, e um ou mais processadores configurados para executar módulos de programas de computador, os módulos de programas de computador compreendendo: (i) um módulo de temporização de tratamento configurado para determinar um período de tempo durante o qual o gás de tratamento é direcionado pelo caminho do fluido do dispositivo médico com base na entrada do usuário e/ou um de (a) parâmetros do dispositivo médico e (b) sinais de saída gerados por um ou mais sensores; e (ii) um módulo de controle configurado para controlar o fluxo forçado de gás de tratamento com base em uma ou mais entradas do
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4/25 usuário, nos parâmetros do dispositivo médico, e/ou nas informações de saída do módulo de temporização de tratamento.
[008] Ainda outro aspecto da presente revelação se refere a um método de operar o sistema de tratamento com dispositivo médico.
[009] Esses e outros objetivos, aspectos e características da presente revelação, assim como os métodos de operação e as funções dos elementos relacionados de estrutura e da combinação de peças e economias de fabricação, se tornarão mais aparentes após a consideração da seguinte descrição e das reivindicações anexas com referência aos desenhos de acompanhamento, todos fazendo parte da presente especificação, em que numerais similares de referência indicam peças correspondentes nas várias figuras. Deve ser, entretanto, expressamente entendido que os desenhos servem para a finalidade exclusiva de ilustração e descrição, não se destinando à definição dos limites da revelação.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [010] A FIGURA 1 é um sistema configurado para esterilizar/desinfetar o caminho do fluido de um ventilador com gás de tratamento;
[011] A FIGURA 2 é uma ilustração esquemática de um ventilador com as portas de exalação e inspiração ligadas por um conduto.
[012] A FIGURA 3 é uma ilustração esquemática do sistema de esterilização/desinfecção do caminho do fluido do ventilador em uma diferente configuração exemplar;
[013] A FIGURA 4 é uma ilustração esquemática do sistema de esterilização/desinfecção do caminho do fluido
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5/25 do ventilador em uma terceira diferente configuração exemplar;
[014] A FIGURA 5 é uma ilustração esquemática do sistema de esterilização/desinfecção do caminho do fluido do ventilador em uma quarta diferente configuração exemplar;
[015] A FIGURA 6 é uma ilustração esquemática do sistema de esterilização/desinfecção do caminho do fluido do ventilador em uma quinta diferente configuração exemplar;
[016] A FIGURA 7 é uma ilustração esquemática do sistema de esterilização/desinfecção do caminho do fluido do ventilador em uma sexta diferente configuração exemplar; e [017] A FIGURA 8 ilustra um método 60 para o provimento de um fluxo de gás de tratamento por meio de um ventilador para esterilizar/desinfetar um caminho de fluido pelo ventilador.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS REALIZAÇÕES EXEMPLARES [018] Como usado na presente, a forma singular de um, uma, e o/a incluem as referências plurais a menos que o contexto indique claramente de outra forma. Como usada na presente, a indicação que duas ou mais peças ou componentes estão acoplados significa que as peças estão unidas ou operam em conjunto, seja direta ou indiretamente, isto é, por meio de uma ou mais peças ou componentes intermediários, enquanto houver uma ligação. Como usado na presente, acoplado diretamente significa que dois elementos estão diretamente em contato entre si. Como usado na presente, acoplado fixamente ou fixo significa que dois componentes estão acoplados de maneira a se moverem como um, enquanto mantêm uma orientação constante entre si.
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6/25 [019] Como usado na presente, a palavra unitário significa que um componente é criado como peça ou unidade única. Isto é, um componente que inclui peças que são criadas separadamente e então acopladas como uma unidade não é um componente ou corpo unitário. Como empregado na presente, a indicação que duas ou mais peças ou componentes acoplam entre si significa que as peças exercem uma força entre si, seja diretamente ou por meio de uma ou mais peças ou componentes intermediários. Como empregado na presente, o termo número significa um ou um inteiro maior que um (isto é, uma pluralidade).
[020] As frases direcionadas utilizadas na presente, como, por exemplo e entre outros, em cima, em baixo, esquerda, direita, para cima, embaixo, frente, traseira, e seus derivativos, se referem à orientação dos elementos mostrados nos desenhos e não limitam as reivindicações, a menos que expressamente ali mencionados.
[021] A FIGURA 1 esquematicamente ilustra uma realização exemplar de um sistema de esterilização/desinfecção de ventilador 10. O sistema de esterilização/desinfecção de ventilador 10 está configurado para esterilizar/desinfetar um caminho de fluido pelo ventilador pelo provimento de um fluxo forçado de gás de tratamento para o ventilador. O gás de tratamento pode compreender um gás de esterilização, um gás de desinfecção, e/ou outros gases. O gás de desinfecção pode compreender um gás configurado para eliminar e/ou reduzir os microorganismos danosos no ventilador. O gás de esterilização pode compreender um gás configurado para eliminar e/ou reduzir
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7/25 mais micro-organismos no ventilador quando comparado ao gás de desinfecção.
[022] Os ventiladores são frequentemente contaminados por bactérias e vírus durante o uso normal. Quando um ventilador é transferido de um paciente para outro, existe o risco da contaminação do novo paciente pelo patógeno do paciente anterior. A aplicação de um gás de tratamento é especialmente prática para a higienização de superfícies de difícil acesso como aquelas encontradas em cavidades e condutos (o caminho do fluido) de um ventilador. Um gás de tratamento como, por exemplo, ozônio, é reconvertido para oxigênio e tem um curto tempo de vida, que pode ainda ser mais reduzido pela umidade, calor, ou catalisadores de destruição barata.
[023] Esta revelação se aplica a qualquer dispositivo médico com um caminho de fluido que possa ser contaminado, desde que os materiais no caminho do fluido do dispositivo médico sejam compatíveis com o gás de tratamento. Esses dispositivos médicos incluem ventiladores. Em uma realização, o sistema 10 compreende um ou mais geradores de fluxo de gás de tratamento 12, um circuito de gás 14, uma interface de usuário 16, um ou mais sensores 18, um sistema remediador do gás de tratamento 20, uma porta de exaustão 22, uma ou mais válvulas 24, um processador 26, uma armazenagem eletrônica 28, e/ou outros componentes.
[024] Como exemplo não limitativo, o sistema 10 na FIGURA 1 opera para circular o gás do gerador de fluxo de gás de tratamento 12 para um ventilador 30 pelo circuito de gás 14. O gás de tratamento pode prosseguir fluindo por uma ou mais válvulas 24 e de volta para o gerador de fluxo de gás
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8/25 de tratamento 12 e/ou ventilador 30, completando um ciclo. O gás de tratamento continua este ciclo até que seja alcançada, por exemplo, a concentração e/ou a duração desejada do gás de tratamento necessárias para a esterilização e desinfecção. O processador 26 pode ser configurado para controlar o gerador de fluxo de gás de tratamento 12 de maneira a ajustar um ou mais itens de duração, concentração, e/ou outros parâmetros. Em certas realizações, o processador 26 controla o gerador de fluxo de gás de tratamento 12 para desativar a geração do gás de tratamento quando tiver sido obtida, por exemplo, uma concentração desejada. Com a geração do gás de tratamento desativada, o gás de tratamento existente pode continuar a ser circulado pelo gerador de fluxo de gás de tratamento 12 pela duração necessária para garantir a adequada esterilização/desinfecção. Quando é alcançada a esterilização/desinfecção, uma ou mais válvulas 24 podem direcionar o fluxo de gás pelo sistema remediador do gás de tratamento 20 e/ou pra fora da porta de exaustão 22.
[025] Em certas realizações, o gerador de fluxo de gás de tratamento 12 é configurado para gerar um fluxo forçado de gás de tratamento para ser aplicado ao caminho do fluido de um ventilador 30. O gerador de fluxo de gás de tratamento 12 pode ser configurado para gerar um fluxo de gás de esterilização, gás de desinfecção, e/ou outros gases. O gerador de fluxo de gás de tratamento 12 pode ser ainda configurado para uma ou mais pressurização de gás, umidificação e/ou secagem de gás, aquecimento e/ou resfriamento de gás, e/ou outras funções. As funções do gerador de fluxo de gás de tratamento 12 podem operar individualmente e/ou em coordenação. Por exemplo, em certas
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9/25 realizações, o gerador de fluxo de gás de tratamento 12 pode
ser configurado para conduzir o gás existente pelo circuito
de gás enquanto nenhum novo gás de tratamento é gerado. Em
certas realizações, o gerador de fluxo de gás de tratamento
12 pode ser integrado ao ventilador 30 em um único
dispositivo.
[026] O gerador de fluxo de gás de tratamento
pode ser configurado para gerar gás de tratamento pela mudança da composição do gás pressurizado no interior do gerador de fluxo de gás de tratamento 12. O gerador de fluxo de gás de tratamento 12 pode ser configurado para gerar gás de tratamento por meio de um ou mais gases fonte, compreendendo um ou mais gases como oxigênio, ar ambiente e/ou outros gases fonte. Em certas realizações, o ar ambiente pode ser colocado no gerador de fluxo de gás de tratamento 12 por meio de uma entrada no gerador de fluxo de gás de tratamento 12. Um ou mais métodos utilizados pelo gerador de fluxo de gás de tratamento 12 para gerar o gás de tratamento de um gás fonte podem compreender um ou mais itens de radiação UV, descarga corona, plasma frio, e/ou outros métodos de geração de gás de tratamento. Em certas realizações, o gerador de fluxo de gás de tratamento 12 pode ser configurado para se conectar a uma fonte externa de gás de tratamento e importar gás de tratamento para o sistema 10 a partir da fonte externa de gás de tratamento.
[027] Pode ser introduzida umidade no gás no circuito de gás 14 pelo gerador de fluxo de gás de tratamento 12. A umidade pode ser introduzida, por exemplo, para criar moléculas hidroxila que auxiliam na eliminação dos microorganismos. De outra forma, o gás de tratamento pode ser seco
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10/25 pelo gerador de fluxo de gás de tratamento 12. O gás pode ser seco, por exemplo, para evitar danos aos materiais componentes do ventilador e/ou à parte eletrônica, e/ou para aumentar a produção do gás estéril, dependendo da técnica de geração.
[028] O gerador de fluxo de gás de tratamento 12 pode ser configurado para aquecer e/ou resfriar o gás que passa pelo gerador de fluxo de gás de tratamento 12. O gás pode ser aquecido, por exemplo, para dissociar o ozônio em O2. O gás pode ser resfriado, por exemplo, para diminuir a produção de calor durante o processo de geração de gás e/ou para manter a efetividade da esterilização/desinfecção do gás estéril.
[029] O gerador de fluxo de gás de tratamento 12 pode compreender um oscilador configurado para melhorar a penetração do gás de tratamento no caminho do fluido do ventilador, e/ou para outras finalidades.
[030] O fluxo forçado de gás de tratamento é aplicado ao caminho do fluido do ventilador 30 por um circuito de gás 14. O circuito de gás 14 é configurado para comunicar o fluxo forçado de gás de tratamento gerado pelo gerador de fluxo de gás de tratamento 12 ao caminho do fluido do ventilador 30. Assim, o circuito de gás 14 compreende um ou mais condutos 32, a interface de entrada do caminho do fluido do ventilador 34, a interface de saída do caminho do fluido do ventilador 36, e/ou outros componentes. Os condutos 32 são configurados para transportar o fluxo forçado de gás de tratamento do gerador de fluxo de gás de tratamento 12 para a interface de entrada do caminho do fluido do ventilador 34, e da interface de saída do caminho do fluido
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11/25 de volta para o gerador de fluxo de gás de tratamento 12. A interface de entrada do caminho do fluido do ventilador 34 é configurada para formar uma interface vedada de liberação com a entrada do caminho do fluido do ventilador de maneira que o fluxo forçado de gás de tratamento seja direcionado para o caminho do fluido do ventilador 30. A interface de saída do caminho do fluido do ventilador 36 é configurada para formar uma interface vedada de liberação com a saída do caminho do fluido do ventilador do ventilador 30, de maneira que o fluxo forçado de gás de tratamento seja recebido de volta no circuito de gás 14 a partir do caminho do fluido do ventilador 30. Em certas realizações, outros adaptadores e/ou outros dispositivos de acoplamento podem ser utilizados para acoplar entre si uma ou mais portas no ventilador 30, para acoplar o circuito de gás 14 aos ventiladores de diferentes fabricações e/ou modelos, para acoplar o circuito de gás 14 a outros vários dispositivos médicos, e/ou para outros acoplamentos e/ou finalidades de adaptação.
[031] Por exemplo, a FIGURA 2 esquematicamente ilustra o acoplamento de duas portas entre si no ventilador 30. Nesse exemplo, uma porta de exalação 40 e uma porta de inspiração 42 são acopladas por meio da interface de inspiração/exalação 44, criando um caminho de gás entre as duas portas.
[032] Retornando à FIGURA 1, a interface de usuário 16 está configurada para prover uma interface entre sistema 10 e o usuário, pela qual o usuário pode fornecer informações e receber informações do sistema 10. Isso permite que dados, resultados, e/ou instruções, assim como todos os demais itens de comunicações, coletivamente denominados de
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12/25 informações sejam comunicados entre o usuário e um ou mais itens de gerador de fluxo de gás de tratamento 12, processador 26, uma armazenagem eletrônica 28, e/ou outros componentes do sistema 10. Os exemplos das informações comunicadas pela interface de usuário 16 podem compreender um ou mais itens de concentração, fluxo, volume, pressão, temperatura e/ou outros parâmetros do gás de tratamento. Os exemplos de dispositivos de interface adequados para a inclusão na interface de usuário 16 incluem, um teclado numérico, botões, comutadores, um teclado, controles, alavancas, uma tela de display, uma tela de toque, altofalantes, um microfone, uma luz indicadora, um alarme audível, uma impressora, e/ou outros dispositivos de interface. Em uma realização, a interface de usuário 16 inclui uma pluralidade de interfaces separadas. Em uma realização, a interface de usuário 16 inclui pelo menos uma interface que é fornecida integralmente com gerador de fluxo de gás de tratamento 12.
[033] Deve ser entendido que outras técnicas de comunicações, sejam com ou sem fio, são também contempladas pela presente revelação como interfaces de usuário 16. Outros dispositivos e técnicas exemplares de entrada adaptados para uso com sistema 10 como interface de usuário 16 incluem, entre outras, uma porta RS-232, link RF, um link IV, modem (telefone, cabo ou outros). Em resumo, é contemplada qualquer técnica para comunicar informações com o sistema 10 pela presente revelação como interface de usuário 16.
[034] Em uma realização, a interface de usuário 16 é configurada para exibir as informações anteriores utilizadas pelo usuário, as informações geradas pelo
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13/25 processador 26, as informações guardadas em uma armazenagem eletrônica 28, e/ou outras informações ao usuário. Por exemplo, a interface de usuário 16 pode exibir o tempo de tratamento para a presente operação de esterilização/desinfecção e/ou o tempo médio de tratamento para múltiplas operações anteriores de esterilização/desinfecção.
[035] Um ou mais sensores 18 são configurados para gerar um ou mais sinais de saída que transportam as informações referentes a um ou mais parâmetros do fluxo forçado do gás. Um ou mais parâmetros podem incluir, por exemplo, um ou mais itens de vazão, um volume, uma pressão, uma composição (por exemplo, concentração(s) de um ou mais constituintes), umidade, temperatura, aceleração, velocidade, e/ou outros parâmetros de gás. Os sensores 18 podem incluir um ou mais sensores que medem diretamente esses parâmetros (por exemplo, por comunicação fluida com o fluxo forçado de gás de tratamento no gerador de fluxo de gás de tratamento 12 ou nas interfaces do caminho do fluido do ventilador 34 e/ou 36). Os sensores 18 podem compreender um ou mais sensores que geram sinais de saída referentes a um ou mais parâmetros indiretamente do fluxo forçado do gás. Por exemplo, um ou mais sensores 18 podem gerar uma produção com base em um parâmetro operacional do gerador de fluxo de gás de tratamento 12 (por exemplo, uma corrente, tensão, velocidade rotacional do motor e/ou outros parâmetros operacionais), e/ou outros sensores. Apesar de os sensores 18 serem ilustrados em local único entre o ventilador 30 e o gerador de fluxo de gás de tratamento 12, isto não deve ser limitador. Os sensores 18 podem incluir sensores dispostos em
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14/25 uma pluralidade de locais, como por exemplo, em vários locais dentro (ou em comunicação com) de condutos 32, dentro do gerador de fluxo de gás de tratamento 12, dentro do sistema remediador do gás de tratamento 20, dentro das válvulas 24, dentro da porta de exaustão 22, e/ou em outros locais.
[036] O sistema remediador do gás de tratamento é configurado para remediar o fluxo forçado de gás de tratamento a jusante do ventilador 30. O sistema remediador do gás de tratamento 20 pode compreender um catalisador de destruição do gás, uma fonte de calor, e/ou outros componentes configurados para eliminar o gás de tratamento do sistema 10. Em certas realizações, o gás de tratamento pode passar pelo sistema remediador do gás de tratamento antes de sair do sistema 10 pela porta de exaustão 22. A porta de exaustão 22 está configurada para abrir o circuito de gás 14 para o ar ambiente.
[037] Uma ou mais válvulas 24 são configuradas para guiar seletivamente o gás de tratamento entre um ou mais geradores de fluxo de gás de tratamento 12, ventilador 30, sistema remediador do gás de tratamento 20, porta de exaustão 22, e/ou outros componentes. Em certas realizações, as válvulas 24 podem ser configuradas para guiar o gás de tratamento do gerador de fluxo de gás de tratamento 12, pelo ventilador 30, e de volta para o gerador de fluxo de gás de tratamento 12. Em certas realizações, as válvulas 24 podem ser configuradas para guiar a recirculação do gás de tratamento pelo gerador de fluxo de gás de tratamento de maneira a criar e manter uma desejada concentração de gás de tratamento, por exemplo. Em certas realizações, as válvulas 24 podem ser configuradas para guiar a recirculação do gás de
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15/25 tratamento pelo ventilador 30. Em certas realizações, uma ou mais válvulas 24 podem ser configuradas para guiar o fluxo do gás de tratamento por um ou mais itens de catalisador estéril de destruição do gás, da fonte de calor, e/ou para fora da porta de exaustão 22.
[038] Em uma realização, as válvulas 24 podem compreender uma ou mais válvulas em série e/ou em paralelo. As válvulas 24 podem ser localizadas em um ou mais locais no sistema 10. Por exemplo, em certas realizações, as válvulas 24 podem ser localizadas no circuito de gás 14 entre a interface de saída do caminho do fluido do ventilador 36 e o sistema remediador do gás de tratamento 20. Como outro exemplo, em certas realizações, as válvulas 24 podem ser localizadas entre o gerador de fluxo de gás de tratamento 12 e o ventilador 30. Um exemplo não limitador de uma válvula e/ou de outro dispositivo regulador de fluxo adequado para a inclusão em válvulas 24 é uma válvula de três vias. As válvulas 24 podem ser controladas hidraulicamente, pneumaticamente, por meio de motor elétrico e/ou outro modo de controle.
[039] O processador 26 é configurado para prover capacidades de processamento de informação no sistema 10. Assim, o processador 26 pode incluir um ou mais processadores digitais, um processador análogo, um circuito digital projetado para processar informações, um circuito análogo projetado para processar informações, uma máquina de estado, e/ou outro mecanismo para processar eletronicamente as informações. Apesar de o processador 26 ser mostrado na FIGURA 1 como uma entidade única, serve somente para finalidades de ilustração. Em algumas realizações, o
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16/25 processador 26 pode incluir uma pluralidade de unidades de processamento. Essas unidades de processamento podem estar fisicamente localizadas dentro do mesmo dispositivo (por exemplo, gerador de fluxo de gás de tratamento 12), ou o processador 26 pode representar a funcionalidade de processamento de uma pluralidade de dispositivos que operam em coordenação (por exemplo, um processador localizado dentro do gerador de fluxo de gás de tratamento 12 e um segundo processador localizado dentro da interface de usuário 16).
[040] Como mostrado na FIGURA 1, o processador 26 está configurado para executar um ou mais módulos de programas de computador. Estes um ou mais módulos de programas de computador podem compreender um ou mais módulos de parâmetro 50, um módulo para a temporização do tratamento 52, um módulo de controle 54, e/ou outros módulos. O processador 20 pode ser configurado para executar os módulos 50, 52, e/ou 54 por software; hardware; firmware; alguma combinação de software, hardware, e/ou firmware; e/ou outros mecanismos para configurar as capacidades de processamento no processador 26.
[041] Deve ser apreciado que apesar de os módulos 50, 52, e 54 serem ilustrados na FIGURA 1 como estando colocados dentro de uma única unidade de processamento, nas realizações em que o processador 26 inclui múltiplas unidades de processamento, um ou mais dos módulos 50, 52, e/ou 54 pode ser localizado remotamente com relação aos demais módulos. A descrição da funcionalidade provida pelos diferentes módulos 50, 52, e/ou 54 descrita abaixo serve para finalidades ilustrativas, não devendo ser limitativa, já que nenhum dos módulos 50, 52, e/ou 54 pode
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17/25 prover mais ou menos funcionalidade que a descrita. Por exemplo, um ou mais dos módulos 50, 52, e/ou 54 pode ser eliminado, e alguma ou todas suas funcionalidades podem ser providas pelos demais módulos 50, 52, e/ou 54. Como outro exemplo, o processador 26 pode ser configurado para executar um ou mais outros módulos que podem realizar algumas ou todas as funcionalidades atribuídas abaixo a um dos módulos 50, 52, e/ou 54.
[042] O módulo paramétrico 50 é configurado para determinar um ou mais parâmetros do gás de tratamento. O um ou mais parâmetros do gás são determinados com base em um ou mais sinais de saída gerados pelos sensores 18. Um ou mais parâmetros do gás podem incluir, por exemplo, um ou mais itens de vazão, um volume, uma pressão, uma composição (por exemplo, concentração(ões) de um ou mais constituintes), umidade, temperatura, aceleração, velocidade e/ou outros parâmetros do gás. Em certas realizações, o módulo paramétrico do gás 50 determina um ou mais parâmetros do gás dinamicamente com base no fluxo do gás de tratamento. Como exemplo não limitativo, o módulo paramétrico do gás 50 pode determinar a concentração do gás de tratamento no tempo. Em certas realizações, o módulo paramétrico do gás 50 determina um ou mais parâmetros do gás em um ou mais locais à volta do sistema 10. Como exemplo não limitativo, o módulo paramétrico do gás 50 pode determinar a concentração do gás de tratamento dentro do gerador de fluxo de gás de tratamento 12, na interface de saída do ventilador 36, no sistema remediador do gás de tratamento 20, e/ou em outros locais.
[043] O módulo de temporização de tratamento 52 é configurado para determinar um período de tempo durante o
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18/25 qual o gás de tratamento é direcionado pelo caminho do fluido do ventilador. A determinação do tempo pode ser baseada nos sinais de entrada e de saída do usuário, gerados pelos sensores 18, nas informações de saída do módulo paramétrico 50, e/ou em outras informações. Por exemplo, o usuário pode estabelecer um tempo de tratamento de 1 hora pela interface de usuário 16. Em certas realizações, o módulo de temporização de tratamento 52 determina dinamicamente o tempo de tratamento com base em um ou mais parâmetros de fluxo do gás de tratamento como, por exemplo, concentração do gás de tratamento, pressão, vazão, volume, umidade, temperatura, e/ou outros parâmetros. Por exemplo, uma menor concentração de gás de tratamento pode necessitar um maior tempo de tratamento. Uma maior concentração de gás de tratamento pode precisar de um menor tempo de tratamento. Em certas realizações, o módulo de temporização de tratamento 52 pode determinar o tempo de tratamento com base em uma ou mais características do ventilador 30 como, por exemplo, a geometria do caminho do fluido do ventilador (por exemplo, espaço morto no caminho do fluido do ventilador, o tamanho dos orifícios de entrada/saída do ventilador), os materiais compreendendo o caminho do fluido do ventilador, e/ou outras características do ventilador 30.
[044] O módulo de controle 54 é configurado para controlar um ou mais parâmetros do fluxo forçado de gás de tratamento. O módulo de controle 54 é configurado para controlar o caminho do fluxo do gás de tratamento no circuito de gás 14. O módulo de controle 54 é configurado para controlar um ou mais parâmetros e/ou o caminho do fluxo do gás com base em uma ou mais entradas do usuário, nos sinais
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19/25 de saída gerados pelos sensores 18, nas informações de saída do módulo paramétrico 50, nas informações de saída do módulo de temporização de tratamento 52, e/ou demais informações. Como exemplo não limitativo, responsivo à determinação pelo módulo de temporização de tratamento 52 que o tempo de tratamento foi cumprido, o módulo de controle 54 pode ser configurado para interromper a geração do gás de tratamento no gerador de fluxo de gás de tratamento 12, mas continuar o fluxo do gás pelo sistema remediador do gás de tratamento 20. Como outro exemplo não limitativo, o módulo de controle 54 pode controlar as válvulas 24 para recircular o gás de tratamento pelo gerador de fluxo de gás de tratamento 12 até que seja alcançada uma concentração limite do gás de tratamento. Em certas realizações, o módulo de controle 54 pode ser configurado para detectar um vazamento no circuito de gás 14 com base em um ou mais sinais de saída gerados pelos sensores 18, nas informações de saída do módulo paramétrico 50, e/ou outras informações, e interromper a operação do sistema 10. Por exemplo, o módulo de controle 54 pode interromper a operação do sistema 10 por motivos de segurança, devido a ter detectado um vazamento por meio das informações relativas à pressão e/ou por meio das informações relativas ao módulo paramétrico 50.
[045] Em certas realizações, o módulo de controle 54 é configurado para comparar as informações paramétricas do gás de tratamento com valores limites (por exemplo, uma concentração mínima do gás de tratamento necessária para obter a esterilização/desinfecção, a concentração do gás versus tempo, etc.), e para controlar um ou mais parâmetros do fluxo forçado de gás de tratamento para
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20/25 obter os requisitos limites. Em certas realizações, os valores limites podem compreender indicadores químicos e/ou biológicos da esterilização/desinfecção. Os limites paramétricos do gás podem ser predeterminados na fabricação, determinados pela programação dos valores limites no processador 26, determinados responsivos às informações inseridas pelos usuários pela interface de usuário 16, determinados diretamente com base em um ou mais sinais de saída gerados pelos sensores 18, determinados dinamicamente com base no fluxo do gás de tratamento, e/ou determinados por outro método. Por exemplo, a concentração limite do gás de tratamento pode compreender uma concentração mínima indicada pelo usuário pela interface de usuário 16. Em certas realizações, a concentração do gás de tratamento, e/ou o tempo de aplicação podem ser ajustados para obter diferentes níveis de desinfecção e/ou de esterilização.
[046] Em certas realizações, a armazenagem eletrônica 28 compreende uma mídia de armazenagem eletrônica que armazena eletronicamente as informações. A armazenagem eletrônica media de uma armazenagem eletrônica 28 pode incluir uma ou ambas as armazenagens de sistema que sejam providas integralmente (isto é, substancialmente não removíveis) com o sistema 10 e/ou armazenagem removível que possa ser removida em conexão com o sistema 10 por meio de, por exemplo, uma porta (por exemplo, uma porta USB, uma porta firewire, etc.) ou um drive (por exemplo, um drive de disco, etc.). Uma armazenagem eletrônica 28 pode incluir uma ou mais mídia de armazenagem de leitura óptica (por exemplo, discos ópticos, etc.), mídia de armazenagem de leitura magnética (por exemplo, fita magnética, disco rígido magnético,
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21/25 disquete, etc.), mídia de armazenagem de carregamento elétrico (por exemplo, EEPROM, RAM, etc.), mídia de armazenagem em estado sólido (por exemplo, flash drive, etc.), e/ou outras mídias de armazenagem de leitura eletrônica. Uma armazenagem eletrônica 28 pode armazenar algoritmos de software, informações determinadas pelo processador 26, informações recebidas pela interface de usuário 16, e/ou outras informações que permitam ao sistema 10 operar adequadamente. Uma armazenagem eletrônica 28 pode ser (em todo ou em parte) um componente separado dentro do sistema 10, ou uma armazenagem eletrônica 28 pode ser provida (em todo ou em parte) integralmente com um ou mais outros componentes do sistema 10 (por exemplo, interface de usuário 16, processador 26, etc.).
[047] A configuração do sistema exemplar acima descrita (FIGURA 1) serve para finalidades ilustrativas, não sendo limitativa. Outras realizações exemplares do sistema 10 são mostradas na FIGURA 3 à FIGURA 7. As realizações não precisam compreender os mesmos componentes do sistema. As realizações não precisam compreender os mesmos componentes do sistema dispostas na mesma ordem. Em resumo, é contemplada qualquer configuração para a comunicação de um fluxo forçado de gás de tratamento entre gerador de fluxo de gás de tratamento 12 e ventilador 30 na presente revelação como sistema 10.
[048] A FIGURA 3 é uma ilustração esquemática do sistema 10 em uma configuração diferente. Nesta ilustração, o circuito de gás 14 é configurado com duas válvulas, de maneira que o fluxo de gás pode opcionalmente
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22/25 circular no sistema remediador do gás de tratamento 20 por uma ou mais vezes.
[049] A FIGURA 4 ilustra o sistema 10 em uma terceira diferente configuração exemplar. Nesta ilustração, o gás flui entre o gerador de fluxo de gás de tratamento 12 e o ventilador 30. O sistema 10 pode ser conectado e desconectado do ventilador 30 na interface de entrada 34 e/ou na interface de saída 36.
[050] A FIGURA 5 ilustra o sistema 10 em uma quarta diferente configuração exemplar. Nesta ilustração, o circuito de gás 14 é linear. O gás pode fluir do gerador de fluxo de gás de tratamento 12, pelo ventilador 30 e o sistema remediador do gás de tratamento 20, saindo pela porta de exaustão 22.
[051] A FIGURA 6 ilustra o sistema 10 em uma quinta diferente configuração exemplar. Nesta ilustração, o circuito de gás 14 é linear. O gás pode fluir do gerador de fluxo de gás de tratamento 12 pelo ventilador 30, saindo pela porta de exaustão 22.
[052] A FIGURA 7 ilustra o sistema 10 em uma sexta diferente configuração exemplar. Nesta ilustração, o gás pode fluir do gerador de fluxo de gás de tratamento 12 pelo sistema remediador do gás de tratamento 20 e então pelo ventilador 30.
[053] Será apreciado que as configurações ilustradas nas FIGURAS 1-7 não são limitativas. Essas configurações específicas foram fornecidas exclusivamente como exemplos de um subconjunto de configurações potenciais adequadas para a aplicação do gás de tratamento ao
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23/25 ventilador, ou a outros dispositivos médicos, para esterilizar/desinfetar um caminho de fluido.
[054] A FIGURA 8 ilustra um método 60 para o provimento de um fluxo de gás de tratamento por meio de um ventilador para esterilizar/desinfetar um caminho de fluido pelo ventilador. As operações do método 60 apresentadas abaixo pretendem ser ilustrativas. Em certas realizações, o método 60 pode ser pode ser realizado por uma ou mais operações adicionais não descritas, e/ou sem uma ou mais das operações discutidas. Além disso, a ordem em que as operações do método 60 é ilustrada na FIGURA 8 e descrita abaixo não é limitativa.
[055] Em certas realizações, o método 60 pode ser realizado em um ou mais dispositivos de processamento (por exemplo, um processador digital, um processador análogo, um circuito digital projetado para processar informações, um circuito análogo projetado para processar informações, uma máquina de estado, e/ou outros mecanismos para processar eletronicamente as informações). Um ou mais dispositivos de processamento podem incluir um ou mais dispositivos que executem algumas ou todas as operações do método 60 em resposta às instruções armazenadas eletronicamente em uma mídia de armazenagem eletrônica. Um ou mais dispositivos de processamento podem incluir um ou mais dispositivos configurados por hardware, firmware, e/ou software para serem especificamente projetados para execução de uma ou mais operações do método 60.
[056] Em uma operação 62, um gerador de fluxo de gás de tratamento gera um fluxo forçado de gás de tratamento. Em certas realizações, a operação 62 é feita por
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24/25 um gerador de fluxo de gás de tratamento no mesmo ou em similar gerador de fluxo de gás de tratamento 12 (mostrado na FIGURA 1 e descrito na presente).
[057] Em uma operação 64, o fluxo forçado de gás de tratamento é conduzido a um ventilador por um circuito de gás. Em certas realizações, a operação 64 é feita por um circuito de gás, no mesmo ou em similar circuito de gás 14 (mostrado na FIGURA 1 e descrito na presente).
[058] Em uma operação 66, um circuito de gás interfaceia a entrada do caminho do fluido do ventilador de maneira que o gás de tratamento seja direcionado para o caminho do fluido do ventilador. Em certas realizações, a operação 66 é feita por uma interface de entrada do caminho do fluido do ventilador, a mesma ou similar à interface de entrada do caminho do fluido do ventilador 34 (mostrada na FIGURA 1 e descrita na presente.) [059] Em uma operação 68, um circuito de gás interfaceia uma saída do caminho do fluido do ventilador de maneira que o gás de tratamento seja recebido de volta no circuito de gás a partir do caminho do fluido do ventilador. Em certas realizações, a operação 68 é feita por uma interface de saída do caminho do fluido do ventilador a mesma ou similar à interface de saída do caminho do fluido do ventilador 36 (mostrada na FIGURA 1 e descrita na presente.) [060] Nas reivindicações, nenhum dos sinais de referência colocados entre parênteses serão interpretados como limitadores da reivindicação. A palavra compreendendo ou incluindo não exclui a presença de elementos ou etapas diferentes das listadas na reivindicação. Em uma reivindicação de dispositivo que enumere vários meios, vários
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25/25 desses meios podem ser configurados pelo mesmo item de hardware. A palavra um ou uma precedendo um elemento não exclui a presença de uma pluralidade desses elementos. Em qualquer reivindicação de dispositivo que enumere e vários meios, vários desses meios podem ser configurados em um e no mesmo item de hardware. O simples fato que certos elementos sejam mencionados em reivindicações diferentes mutuamente dependentes não indica que esses elementos não possam ser usados em combinação.
[061] Apesar de a descrição acima mencionada proporcionar detalhes para finalidades de ilustração com base no que é considerado atualmente como sendo as realizações mais práticas e preferidas, deve ser entendido que esses detalhes servem unicamente para a finalidade e que a revelação não se limita às realizações expressamente reveladas, mas, ao contrário, pretendem cobrir modificações e arranjos equivalentes que estejam no escopo das reivindicações anexas. Por exemplo, deve ser entendido que a presente revelação contempla que, na medida do possível, uma ou mais características de qualquer realização possam ser combinadas com uma ou mais características de qualquer outra realização.

Claims (5)

REIVINDICAÇÕES
1. SISTEMA DE TRATAMENTO COM DIPOSITIVO MÉDICO, configurado para prover um fluxo de gás de tratamento por meio de um dispositivo médico para pelo menos desinfetar um caminho de fluido pelo dispositivo médico, sendo o sistema caracterizado por compreender:
um gerador de fluxo de gás de tratamento (12) configurado para gerar um fluxo forçado de gás de tratamento para ser aplicado ao caminho do fluido do dispositivo médico;
um circuito de gás (14) configurado para conduzir o fluxo forçado de gás de tratamento do gerador de fluxo de gás de tratamento para o dispositivo médico, compreendendo:
uma primeira interface (34) configurada para formar uma interface vedada de liberação com uma entrada do caminho do fluido do dispositivo médico, de maneira que o fluxo forçado de gás de tratamento seja direcionado para o caminho do fluido do dispositivo médico pela primeira interface; e uma segunda interface (36) configurada para formar uma interface vedada de liberação com uma saída do caminho do fluido do dispositivo médico, de maneira que o fluxo forçado de gás de tratamento seja recebido de volta no circuito de gás a partir do caminho do fluido do dispositivo médico pela segunda interface;
em que o sistema de tratamento com dispositivo médico compreendendo adicionalmente um ou mais sensores (18) configurado para gerar um ou mais sinais de saída que transportam as informações referentes à um ou mais parâmetros do fluxo forçado do gás de tratamento, e um ou mais processadores (26) configurados para executar módulos de programas de computador, os módulos de
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2. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo gás de tratamento compreender gás ozônio.
2/3 programas de computador compreendendo:
um módulo de temporização de tratamento (52) configurado para determinar um período de tempo durante o qual o gás de tratamento é direcionado pelo caminho do fluido do dispositivo médico com base na entrada do usuário e/ou um de (a) parâmetros do dispositivo médico; e (b) sinais de saída gerados por um ou mais sensores (18); e um módulo de controle configurado para controlar o fluxo forçado de gás de tratamento com base em uma ou mais entradas do usuário, nos parâmetros do dispositivo médico, e/ou nas informações de saída do módulo de temporização de tratamento.
3/3 dispositivo médico de maneira que o fluxo forçado de gás de tratamento seja recebido de volta no circuito de gás a partir do caminho do fluido do dispositivo médico;
a determinação de um período de tempo durante o qual o gás de tratamento é direcionado pelo caminho do fluido do dispositivo médico com base na entrada do usuário e/ou um de (a) parâmetros do dispositivo médico; e (b) um ou mais sinais de saída que transportam as informações referentes à um ou mais parâmetros do fluxo forçado do gás de tratamento;
o controle do fluxo forçado de gás de tratamento com base em uma ou mais entradas do usuário, parâmetros do dispositivo médico, e/ou no período de tempo durante o qual o gás de tratamento é direcionado pelo caminho do fluido do dispositivo médico.
3. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ainda compreender um sistema remediador (20) configurado para remediar o fluxo forçado de gás de tratamento a jusante do dispositivo médico.
4. MÉTODO PARA OPERAR O SISTEMA DE TRATAMENTO COM DISPOSITIVO MÉDICO, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo método compreender:
a geração do fluxo forçado de gás de tratamento para ser aplicado ao caminho do fluido do dispositivo médico;
a condução do fluxo forçado de gás de tratamento para o dispositivo médico via um circuito de gás;
a interface de uma entrada do caminho do fluido do dispositivo médico de maneira que o fluxo forçado de gás de tratamento seja direcionado para o caminho do fluido do dispositivo médico; e a interface de uma saída do caminho do fluido do
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5. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo gás de tratamento compreender gás ozônio. 6. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 4,
caracterizado por ainda compreender a remediação do fluxo forçado de gás de tratamento a jusante do dispositivo médico.
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