BR112014018673B1

BR112014018673B1 - Instalação de transporte em declive para ser disposta em um declive de um furo de mineração a céu aberto, cascata de transporte e sistema que compreende uma instalação de transporte em declive

Info

Publication number: BR112014018673B1
Application number: BR112014018673-1A
Authority: BR
Inventors: Viktor Raaz; Klaus Werre; Franz M. Wolpers; Detlef Papajewski
Original assignee: Thyssenkrupp Industrial Solutions Ag
Priority date: 2012-01-31
Filing date: 2013-01-30
Publication date: 2021-06-22
Also published as: DE102012100765A8; DE102012100765A1; RU2636634C2; WO2013113753A2; CA2863136C; CA2863136A1; EP2864234A2; WO2013113753A3; CL2014002025A1; PE20142248A1; US20140374220A1; AU2013214301A1; AU2013214301B2; BR112014018673A2; RU2014132232A; US10053292B2; ZA201405562B; BR112014018673A8

Abstract

instalação de transporte em declive em mineração a céu aberto. a presente invenção refere-se a uma instalação de transporte em declive (1) para ser arranjada em um declive (10) de um furo de mineração a céu aberto, por meio da qual as matérias-primas (11) podem ser transportadas de um nível mais baixo de altura (12), em particular do piso de mineração (12) de uma mina a céu aberto, para um nível mais alto de altura (13), em particular formado pelo solo (13), que compreende uma linha (14) arranjada no declive (10). de acordo com a invenção, são providas uma primeira cesta de transporte (15) e uma segunda cesta de transporte (16), e as cestas de transporte (15, 16) podem ser deslocadas na linha (14) entre o nível mais baixo de altura (12) e o nível mais alto de altura (13) e ser projetadas para receber as matérias-primas (11), em que as cestas de transporte (15, 16) ficam em contato uma com a outra através de pelo menos um dispositivo de tração comum (17).

Description

DESCRIÇÃO

[001] A presente invenção refere-se a uma instalação de trans porte em declive para ser disposta em um declive de um furo de mineração a céu aberto, por meio da qual as matérias-primas podem ser transportadas de um nível mais baixo, particularmente de um piso de mineração de uma mina a céu aberto, para um nível mais alto, formado particularmente pelo solo, a qual incorpora uma linha disposta no declive.

ESTADO DA TÉCNICA

[002] Uma instalação de transporte em declive para ser disposta em um declive de um furo de mineração a céu aberto é conhecida do documento DE 199 63 464 A1. Os veículos pesados de carga, que são carregados com as matérias-primas, podem ser transportados pela distância em termos de altura entre o piso de mineração de uma mina a céu aberto e o nível mais alto de altura, a saber, o solo, por meio da instalação de transporte em declive. A instalação de transporte em declive incorpora uma plataforma de viagem, em que os veículos pesados de carga podem viajar e que pode ser puxada para cima através da distância em termos de altura entre o piso de mineração e o solo, através de um meio de tração, que é formado por vários cabos. Desse modo, é criada uma alternativa para superar essa distância em altura pela qual os veículos pesados de carga viajam em uma estrada criada de modo correspondente, a qual conduz do piso de mineração da mina a céu aberto para o solo mais ao alto. Os veículos pesados de carga, que são usados nas minas ou em outras minerações de matéria-prima a céu aberto, têm custos elevados e a velocidade através da estrada criada para superar a distância em altura frequentemente precisa ser estipulada como muito lenta. Há também um desgaste significativo dos veículos pesados de carga, o que resulta em custos adicionais.

[003] Esta distância em altura através da plataforma de viagem pode ser superada por meio da instalação de transporte proposta, a qual pode ser deslocada em um declive. No entanto, isto resulta em uma desvantagem, pois os condutores dos veículos pesados de carga que viajam no piso de mineração e viajam no solo mais elevado devem se alternar, visto que os condutores devem sair dos veículos pesados de carga quando esses veículos pesados de carga são puxados para cima por meio da instalação de transporte.

[004] Outra desvantagem adicional criada é que os veículos pe sados de carga têm um peso morto muito grande, que pode ser até metade da carga útil. A instalação de transporte para transportar a carga útil e adicionalmente para transportar o peso do veículo de carga deve, desse modo, ser dimensionada para que seja correspondentemente grande.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

[005] Desse modo, o objetivo da invenção consiste na criação de uma instalação de transporte em declive para ser disposta em um declive de um furo de mineração a céu aberto, a qual supere as desvantagens do estado da técnica identificadas acima e que cause o menor esforço estrutural possível em resposta a uma alta capacidade de transporte. Em particular, o objetivo consiste na criação de uma instalação de transporte em declive que compreende uma alta flexibilidade, que não precise necessariamente de um veículo de carga pesado de transporte na operação.

[006] Este objetivo é atingido com base em uma instalação de transporte em declive para mineração a céu aberto, bem como um sis- tema que compreendem as características da presente invenção. Os desenvolvimentos vantajosos adicionais da invenção são especificados nas concretizações.

[007] A invenção inclui o ensinamento técnico no qual é feita a apresentação de uma primeira cesta de transporte e de uma segunda cesta de transporte, e que as cestas de transporte podem ser deslocadas na linha entre o nível mais baixo de altura e o nível mais alto de altura e que são projetadas para receber as matérias-primas, sendo que as cestas de transporte são conectadas uma a outra através de dispositivos comuns de tração.

[008] A capacidade de transportar matérias-primas do nível mais baixo de altura ao nível mais alto de altura é ampliada significativamente por meio do projeto do dispositivo de transporte em declive de acordo com a invenção. Particularmente, a vantagem obtida é que a massa dos veículos pesados de carga não precisa ser transportada através da diferença de altura entre o nível mais baixo e o nível mais alto de altura por meio da instalação de transporte em declive. O aumento da capacidade de transporte, no entanto, é criado particularmente naquelas duas cestas de transporte, que apresentam um contrapeso entre uma e outra, as quais são utilizadas e podem ser deslo-cadas em linha, de modo que a massa das cestas de transporte é cancelada. Para que isso seja alcançado a instalação de transporte em declive só deve ser projetada para a massa das matérias-primas, que devem ser transportadas de forma máxima, porque a massa das cestas de transporte é insignificante. No entanto, é criado um avanço energético, particularmente porque a massa do rebordo, que não forma a carga útil, não precisa ser transportada através da altura entre o nível mais baixo e o nível mais alto de altura.

[009] Devido à possível operação alternante das cestas de trans porte, no entanto, é criada a vantagem adicional de um aumento na velocidade de transporte, porque uma cesta de transporte pode ser carregada no nível mais baixo de altura, enquanto a outra cesta de transporte pode ser descarregada no nível mais alto de altura. O carregamento e o tempo de descarga da primeira e da segunda cesta de transporte podem, desse modo, sobrepor-se em cada caso, de modo que o efeito de duas cestas de transporte, que são usadas em paralelo, pode ser utilizado de maneira vantajosa.

[0010] De modo particularmente vantajoso, as cestas de transpor te podem ser dimensionadas de maneira que uma cesta de transporte receba a carga de matéria-prima de um veículo de carga pesado, de modo que o veículo de carga pesado que é carregado com uma carga de matérias-primas transfira essas matérias-primas para a cesta de transporte a fim de enchê-la completamente.

[0011] Vantajosamente, na área do nível mais baixo de altura da linha pode ser provido um dispositivo de enchimento para encher as cestas de transporte. Em particular, as matérias-primas podem ser transferidas dos veículos, por exemplo, dos grandes veículos pesados de carga, para as cestas de transporte por meio do dispositivo de enchimento. O dispositivo de enchimento pode incorporar um funil de enchimento, por exemplo, através do qual as matérias-primas são guiadas do veículo para uma abertura de enchimento nas cestas de transporte. De preferência, o veículo pode incorporar um dispositivo de carregamentoinclinável, de modo que as matérias-primas sejam despejadas na abertura de enchimento das cestas de transporte através do funil de enchimento com a inclinação do dispositivo de carregamento. O dispositivo de enchimento pode ficar localizado na área do piso de mineração e pode ser provida uma rampa, particularmente como parte do dispositivo de enchimento, na qual os veículos sejam movidos para um nível ligeiramente acima das cestas de transporte. Se a cesta de transporte estiver situada na posição mais baixa da linha, as matérias- primas podem ser transferidas para a cesta de transporte com o esvaziamento do veículo ligeiramente acima da abertura de enchimento da dita cesta de transporte.

[0012] Devido ao fato de que a instalação de transporte em declive de acordo com a invenção incorpora uma primeira cesta de transporte e uma segunda cesta de transporte, que podem assumir alternadamente a posição mais baixa na linha para alternar-se em um primeiro lado e em um segundo lado da linha, o funil de enchimento pode incorporar duas aberturas, que são dispostas próximas uma da outra, e a primeira abertura permite o enchimento da primeira cesta de transporte em um primeiro lado da linha, e a segunda abertura permite o enchimento da segunda cesta de transporte no segundo lado da linha. O dispositivo de enchimento pode formar uma unidade estrutural com a linha de maneira particularmente vantajosa.

[0013] De acordo com uma modalidade adicional particularmente vantajosa das cestas de transporte, elas podem incorporar aberturas de esvaziamento localizadas abaixo da abertura de enchimento, através das quais as matérias-primas podem ser esvaziadas das cestas de transporte mantendo a posição das cestas de transporte. Em particular, o esvaziamento das cestas de transporte pode ocorrer mantendo-se a posição em relação à linha. As cestas de transporte podem incorporar cilindros-guia, que são guiados nos trilhos de guia da linha. As cestas de transporte podem ser esvaziadas enquanto são dispostas na linha através da abertura de esvaziamento, que é disposta abaixo da abertura de enchimento. Para esvaziar as cestas de transporte, as aberturas de esvaziamento incorporam, em cada caso, abas de esvaziamento, que são bloqueadas através de uma trava de parafuso correspondente, e a trava de parafuso pode ser desbloqueada esvaziando as cestas de transporte e a aba de esvaziamento pode ser aberta.

[0014] A linha pode se estender além do nível mais alto de altura de uma maneira vantajosa adicional, de modo que, devido à força da gravidade, as matérias-primas sejam transferidas das cestas de transporte para pelo menos um dispositivo, que serve particularmente para processamento adicional e/ou transporte adicional das matérias- primas e que é substancialmente disposto ou ajustado, respectivamente, no solo. Desse modo, a força da gravidade é usada para encher as cestas de transporte em sua posição mais baixa na linha e a força da gravidade é usada também para esvaziar as cestas de transporte em sua posição mais alta na linha, de preferência acima do solo. Particularmente, as cestas de transporte executam um movimento linear entre sua posição mais baixa e sua posição mais alta sem a necessidade guiar as cestas de transporte em seu movimento e em sua posição fora do movimento linear na linha.

[0015] De acordo com uma modalidade vantajosa adicional da ins talação de transporte em declive de acordo com a invenção, o dispositivo, que também processa a matéria-prima, pode ser incorporado como um dispositivo de fragmentação, particularmente como dispositivo de quebra ou de transporte, particularmente como uma correia transportadora. Desse modo, as matérias-primas podem inicialmente ser transferidas, particularmente despejadas das cestas de transporte para o dispositivo de fragmentação, por exemplo, que se conecta ao dispositivo de transporte, de modo que as matérias-primas sejam depois transportadas em particular para um ponto de coleta ou para veículos adicionais, por exemplo, que se deslocam no nível mais alto de altura.

[0016] Uma vantagem significativa do acoplamento da instalação de transporte em declive a um dispositivo de processamento, em particular um dispositivo quebrador, é que o dispositivo de processamento pode ser projetado de modo que precisamente uma carga de matéria- prima seja sempre colocada da cesta de transporte no dispositivo de processamento. Por exemplo, o dispositivo quebrador pode incorporar um armazenador de matéria-prima a montante, no qual a matéria- prima é colocada inicialmente proveniente da cesta de transporte, e o dispositivo quebrador pode operar continuamente durante um ciclo de transporte, em que as cestas de transporte são transportadas através da linha, até que a próxima cesta de transporte seja esvaziada outra vez no armazenador de matéria-prima, de modo que uma quantidade da matéria-prima esteja sempre presente no armazenador de matéria- prima. Em resposta a um transporte descontínuo através da linha, uma descarga contínua de material fragmentado é assim possível e um ar- mazenador intermediário, tal como um depósito ou similar, não é necessário.

[0017] Uma vantagem adicional de combinar a instalação de transporte em declive com um dispositivo de processamento segue do fato que uma fundação separada não é necessária para fixar a instalação no nível mais alto de altura, pois o peso do dispositivo de processamento, particularmente do dispositivo quebrador, já pode ser usado para formação da fundação, e o arranjo de uma unidade de acionamento no lado traseiro do triturador só serve para estabilizar o sistema total em relação ao dispositivo quebrador maciço para formação ou substituição da fundação, respectivamente.

[0018] O meio de tração pode ser conectado a uma unidade de acionamento, que é disposta de preferência a uma distância da extremidade superior da linha no solo, sendo que o meio de tração é guiado através de rodas de acionamento da unidade de acionamento. Os rolos de deflexão superiores podem ser dispostos de modo fixo na extremidade superior da linha e os rolos de deflexão inferiores podem ser dispostos nas cestas de transporte de modo que possam ser movidos com as cestas de transporte, e o meio de tração pode, em cada caso, formar pelo menos um dispositivo de enrolamento de acordo com o tipo de polia entre os rolos de deflexão superior e inferior. Por exemplo, uma primeira polia pode ser atribuída à primeira cesta de transporte e uma segunda polia pode ser atribuída à segunda cesta de transporte. As duas polias podem ser formadas por um meio de tração contínuo, que passa através da unidade de acionamento.

[0019] Os dispositivos de enrolamento podem formar uma polia de efeito duplo para dividir a força de tração, de preferência uma polia de quadro dobras, para dividir a força de tração em quatro, e particularmente de preferência uma polia de oito dobras para dividir a força de tração em oito no meio de tração. Desse modo, a força de tração correspondeà força que a unidade de acionamento deve inserir no meio de tração. De preferência, o meio de tração pode ser formado de um ou de vários cabos de aço, que são guiadas particularmente em paralelo.

[0020] O meio de tração incorpora uma primeira e uma segunda extremidade do meio de tração, e toda a instalação de transporte em declive pode ser operada com um meio de tração contínua único. As duas extremidades do meio de tração podem, de preferência, em cada caso, ser dispostas em meio de compensação do comprimento e as extremidades do meio de tração podem ser retráteis, particularmente independentes uma da outra, por meio do meio de compensação do comprimento, ou o comprimento do meio de tração pode, em cada caso, ser liberado.

[0021] Com a retração ou a liberação do comprimento do meio de tração, a posição da altura da respectiva cesta de transporte, que é atribuída na lateral da respectiva extremidade do meio de tração, pode ser ajustada. Por exemplo, a posição da cesta de transporte na linha inclinada pode ocorrer em função do carregamento da mesma, uma vez que o meio de tração pode incorporar um alongamento elástico em função do carregamento das cestas de transporte. Por exemplo, se a posição do nível mais alto de altura para esvaziamento da matéria- prima tiver de ser aproximada com a cesta de transporte, e se a cesta de transporte adicional estiver situada, por exemplo, em um ponto na posição mais baixa da altura, a posição da altura da cesta de transporte superior pode ser ajustada ao retrair ou liberar de modo correspondente o comprimento do meio de tração. Desse modo, a presente altura de transporte pode ser superada por meio da unidade de acionamento, e o ajuste fino da posição da altura da cesta de transporte, em particular na posição do nível mais alto de altura, é realizado por meio do meio de compensação do comprimento. Este último pode compre-ender uma unidade hidráulica ou um vagão, por exemplo, que é guiado nos trilhos correspondentes e o meio de compensação do comprimento podem retrair ou liberar o dispositivo na lateral da cesta de transporte, em que a cesta de transporte está na posição superior, enquanto a cesta de transporte mais baixa é apoiada em um ponto, por exemplo.

[0022] Além disso, o meio de compensação do comprimento pode servir para liberar estavelmente um comprimento do meio de tração adicional particularmente maior se a linha tiver de ser estendida mais para baixo devido à mineração em andamento na mina a céu aberto. Por exemplo, a linha pode ser incorporada de modo que o nível mais baixo de altura, em particular no piso de mineração da mina a céu aberto, seja gradualmente colocado ainda mais para baixo. Desse modo, o comprimento do meio de tração também deve ser aumentado e o meio de compensação do comprimento pode ser incorporado para liberar estavelmente o comprimento do meio de tração adicional. Por exemplo, o meio de compensação do comprimento pode incorporar um tambor de cabo, que é guiado nos trilhos. Para ajustar momentaneamente a altura nominal das cestas de transporte, a posição do tambor de cabo pode ser mudada de modo correspondente através do comprimento do trilho, de forma que só os comprimentos curtos do cabo sejam liberados ou retraídos. Se o meio de tração for estendido es- tavelmente, por exemplo, se o piso de mineração for colocado mais para baixo, o tambor de cabo pode ser desenrolado enquanto mantém a posição do tambor de cabo no trilho, sendo que o ajuste de altura de curto alcance da cesta de transporte pode sobrepor o desenrolamento do meio de tração do tambor de cabo retraindo ou liberando um comprimento do meio de tração adicional por meio de um deslocamento dinâmico do tambor de cabo no trilho para cada ciclo de transporte.

[0023] A unidade de acionamento pode incorporar duas rodas de acionamento, por exemplo, em torno das quais o meio de tração é enrolado, de preferência com um ângulo de enrolamento total de pelo menos 360° e de preferência pelo menos de 540°. Devido ao grande ângulo de enrolamento total, fica garantido que o meio de tração não irá deslizar através das rodas de acionamento e que as forças de fricção são grandes o bastante para transferir o torque de acionamento das rodas de acionamento para o meio de tração. Duas rodas de acionamento, que são impelidas em paralelo e às quais uma unidade de transmissão do motor é atribuída em cada caso, são apropriadas para esta finalidade, sendo que uma primeira unidade de transmissão do motor interage com a primeira roda de acionamento e uma segunda unidade de transmissão do motor interage com a segunda roda de acionamento à maneira de uma impulsão. O meio de tração pode ser enrolado em torno da primeira roda de acionamento por 90° e pode ser guiado para a segunda roda de acionamento. O meio de tração é enrolado em torno da segunda roda de acionamento, que gira no mesmo plano que a primeira roda de acionamento, em um ângulo de 180° e é guiada de volta para a primeira roda de acionamento. O meio de tração também é enrolado em torno da dita primeira roda de acionamento em um ângulo de 180°, e o meio de tração é guiados de volta para a segunda roda de acionamento e novamente é enrolado em torno deste último por 90°. Isso resulta em 3x180° enrolamentos, o que leva de preferência a um ângulo de enrolamento total de 540°. As unidades de transmissão do motor podem ser impelidas sincronicamente uma a outra através de um controle correspondente, de modo que o torque de acionamento aplicado às rodas de acionamento abranja de preferência os mesmos valores.

[0024] Uma vantagem particular adicional é obtida quando o res pectivo dispositivo de enrolamento, assim sendo, a polia, é formado com um primeiro meio de tração e com pelo menos um meio de tração adicional. Desse modo, juntos os meios de tração podem formar a primeira polia para levantar e abaixar a primeira cesta de transporte e, juntos, podem formar a segunda polia para levantar e abaixar a segunda cesta de transporte, sendo que pelo menos dois meios de tração em cada caso também são enrolados em torno das rodas de acionamento da unidade de acionamento. De preferência, os dois meios de tração podem ser guiados em paralelo por todo o seu comprimento. É desnecessário dizer que mais de dois meios de tração também podem ser guiados em paralelo, e três ou mais meios de tração também podem formar as polias em um arranjo paralelo.

[0025] Devido ao aumento do número de meios de tração indivi duais, este último pode ser incorporado com dimensões menores, de modo que todo o cálculo de dimensionamento da instalação de transporte em declive não aumenta, de preferência nem mesmo diminui. Em particular, os diâmetros das rodas de acionamento, mas também os diâmetros dos rolos da deflexão, podem ser escolhidos para ser menores, com o que todo o cálculo de dimensionamento da instalação de transporte em declive diminui. Se, por exemplo, dois meios de tração na forma de cabos forem guiados em paralelo, a força de tração nos respectivos meios de tração é dividida pela metade. Se três ou mais cabos forem usados em paralelo, a força no cabo individual é dividida pelo número de cabos guiados em paralelo. Desse modo é particularmente vantajoso que as polias que compreendem os meios de tração, que são guiados em paralelo, também sejam formadas com um número correspondente de redirecionamentos da polia, com o que a força de tração que resulta no meio de tração também é reduzida.

[0026] Se forem providos, por exemplo, por todo o comprimento do meio de tração, dois meios de tração, que são guiados em paralelo, as rodas de acionamento podem incorporar pelo menos uma roda de acionamento, em torno da qual é enrolado um primeiro meio de tração, e pelo menos uma roda de acionamento, em torno da qual é enrolado um segundo meio de tração, e as rodas de acionamento podem ser dispostas de preferência para girar em torno de um eixo comum. As rodas de acionamento, que são acomodadas no eixo comum e em torno das quais são enrolados os dois meios de tração, desse modo, também podem ser incorporadas em uma peça.

[0027] Uma primeira roda de acionamento e uma segunda roda de acionamento também podem ser providas e um primeiro meio de tração pode ser enrolado em torno delas, e pode ser provida uma primeira roda de acionamento e uma segunda roda de acionamento, em torno das quais o segundo meio de tração é enrolado. No caso de dois meios de tração que são guiados em paralelo, pode ser provido, assim, por exemplo, um total de quatro rodas de acionamento, que são em cada caso impelidas em pares em dois eixos, as quais são dispostas paralelas umas às outras.

[0028] Além disso, a presente invenção refere-se a uma cascata de transporte que compreende pelo menos duas instalações de transporte em declive, sendo que a alavanca de altura mais baixa de uma instalação de transporte em declive mais alta segue o nível de altura mais alto de uma instalação de transporte em declive mais baixa, e sendo que é feita provisão particularmente entre as instalações de transporte em declive de um dispositivo para transferência de matérias-primas da instalação de transporte em declive mais baixa para a instalação de transporte em declive mais alta. A cascata de transporte também pode ser formada de mais de duas instalações de transporte em declive individuais, por exemplo, e independentemente da altura de transporte máxima limitada de uma instalação de transporte em declive individual, a cascata de transporte pode superar uma altura de transporte arbitrária. O dispositivo para transferência de matérias- primas entre as instalações de transporte em declive pode compreender funis de decantação correspondentes, por exemplo, e uma cesta de transporte que fica situada na posição superior de uma instalação de transporte em declive mais baixa, e pode transferir as matérias- primas através de sua abertura de esvaziamento para a abertura de enchimento da cesta de transporte que fica situada na posição mais baixa de uma instalação de transporte em declive mais alta, por meio do funil de decantação. Apesar de uma altura de transporte tecnicamentemáxima limitada de uma instalação de transporte em declive individual que compreende uma cascata de transporte de acordo com a presente invenção, as matérias-primas podem, desse modo, ser transportadas através de alturas ilimitadas.

[0029] A presente invenção também se refere a um sistema que compreende uma instalação de transporte em declive, por meio do qual as matérias-primas podem ser transportadas de um nível de transporte mais baixo, em particular do piso de mineração de uma mina a céu aberto, para um nível mais alto de altura, formado particularmente pelo solo, e é feita provisão de um dispositivo de fragmentação para fragmentar as matérias-primas, em que o sistema incorpora pelo menos uma linha e uma primeira cesta de transporte e uma segunda cesta de transporte, e as ditas cestas de transporte pode ser desloca- das na linha entre o nível mais baixo de altura e o nível mais alto de altura e são projetadas para receber as matérias-primas, sendo que as cestas de transporte ficam em contato uma com a outra através de pelo menos um meio de tração em comum e em que o dispositivo de fragmentação é disposto no nível mais baixo ou no nível mais alto de altura da instalação de transporte em declive e forma em particular uma unidade estrutural com a mesma. Por exemplo, o dispositivo de fragmentação pode ser incorporado como um dispositivo quebrador. Um outro dispositivo para transportar matéria-prima pode ainda fazer parte do sistema de acordo com a invenção. O dispositivo de transporte pode particularmente seguir o dispositivo de fragmentação, que é disposto no nível mais alto de altura. As características e as vantagens acima descritas da instalação de transporte em declive também podem ser consideradas para um sistema que compreende tal instalação de transporte em declive.

MODALIDADES EXEMPLIFICADORAS PREFERIDAS DA INVENÇÃO

[0030] As medidas adicionais, que aprimoram a invenção, serão ilustradas a seguir com mais detalhes conjuntamente com a descrição da modalidade exemplificadora preferida da invenção, por meio de figuras:

[0031] a Figura 1 mostra uma vista de uma instalação de transpor te em declive de acordo com a presente invenção,

[0032] a Figura 2 mostra uma vista de duas cestas de transporte que compreendem polias, que são formadas por meio de meios de tração,

[0033] a Figura 3 mostra uma vista em perspectiva do nível mais baixo de altura que compreende um dispositivo de enchimento para preencher as cestas de transporte com a matéria-prima dos veículos,

[0034] a Figura 4 mostra uma vista do nível mais alto de altura que compreende uma cesta de transporte, da qual as matérias-primas são transferidas para um dispositivo,

[0035] a Figura 5 mostra uma vista em perspectiva de uma cesta de transporte,

[0036] a Figura 6 mostra uma vista de um dispositivo de travamen- to em uma cesta de transporte no estado travado,

[0037] a Figura 7 mostra uma vista do dispositivo de travamento em uma cesta de transporte no estado destravado,

[0038] a Figura 8 mostra uma vista esquemática de uma unidade de acionamento para impulsionar as cestas de transporte,

[0039] a Figura 9 mostra uma vista esquemática das rodas de aci onamento da unidade de acionamento em conexão operativa com o meio de tração,

[0040] a Figura 10 mostra uma vista esquemática dos dispositivos de enrolamento, que são incorporados como polias, consistindo em dois meios de tração, que são guiados em paralelo, em uma primeira modalidade,

[0041] a Figura 11 mostra o dispositivo de enrolamento que com preende dois meios de tração em uma modalidade adicional,

[0042] a Figura 12 mostra um arranjo adicional das rodas de acio namento da unidade de acionamento, em torno das quais dois meios de tração são enrolados, e

[0043] a Figura 13 mostra o arranjo das rodas de acionamento da unidade de acionamento, em torno das quais dois meios de tração são enrolados, de acordo com um uma modalidade adicional.

[0044] A Figura 1 mostra uma modalidade exemplificadora de uma instalação de transporte em declive 1 que compreende as características da presente invenção. A instalação de transporte em declive 1 é disposta em um declive 10 de um furo de mineração a céu aberto, e o declive 10 estende-se de um nível de altura mais baixo 12 para um nível de altura mais alto 13. O nível de altura mais baixo 12 é formado pelo piso de mineração 12 da mina a céu aberto, e o nível de altura mais alto 13 é formado pelo solo 13, e desse modo o solo 13 forma o nível de altura, em que a matéria-prima 11 pode então ser transportada, de uma maneira exemplificadora.

[0045] A instalação de transporte em declive 1 incorpora uma linha 14, que se estende do nível de altura mais baixo 12 além do nível de altura mais alto 13. A linha 14 é fixada ao declive inclinado 10, e uma estrutura de suporte 26, à qual a linha 14 é fixada de modo a funcionar continuamente, serve para estender a linha 14 além do nível de altura mais alto 13.

[0046] No piso de mineração 12, a instalação de transporte em declive 1 incorpora um dispositivo de enchimento 18, e é mostrado um veículo 19 carregado com matéria-prima 11, que pode transferir a matéria-prima 11 para a instalação de transporte em declive 1 por meio do dispositivo de enchimento 18. Um dispositivo 24, que forma um dispositivo de fragmentação 24, por exemplo, na forma de um dispositivo quebrador, é mostrado na área do nível de altura mais alto 13 como uma unidade estrutural que compreende a estrutura de suporte 26. Um dispositivo 25, que forma um dispositivo de transporte 25 e que serve para transportar mais matéria-prima 11, também é mostrado.

[0047] De acordo com a invenção, a instalação de transporte em declive 1 incorpora uma primeira cesta de transporte 15 e uma segunda cesta de transporte 16, e as cestas de transporte 15 e 16 podem ser deslocadas na linha 14 entre o nível de altura mais baixo 12 e o nível de altura mais alto 13. As duas cestas de transporte 15 e 16 são acopladas uma à outra através de um meio de tração comum 17, e o meio de tração 17 é incorporado como um cabo de aço em uma maneira exemplificadora.

[0048] Uma unidade de acionamento 27, que é disposta a uma distância da estrutura de suporte 26 no solo 13 e que fica fixada no mesmo, serve para impelir as cestas de transporte 15 e 16 através do meio de tração comum 17. Desse modo, o meio de tração 17 passa através da unidade de acionamento 27, e enquanto a segunda cesta de transporte 16 é puxada para cima na direção do nível de altura mais alto 13, por exemplo, a primeira cesta de transporte 15 é abaixada na direção do nível de altura mais baixo 12. Para esta finalidade, a unidade de acionamento 27 é operada em uma primeira direção funci-onal e de modo a transportar a primeira cesta de transporte 15 de volta para a direção do nível de altura mais alto 13, e quando a segunda cesta de transporte 16 é abaixada outra vez na direção do nível de altura mais baixo 12, a unidade de acionamento 27 é operada em uma segunda direção funcional oposta. Desse modo é criada uma operação alternante das cestas de transporte 15 e 16 e o peso morto da primeira cesta de transporte 15 pode compensar o peso morto da segunda cesta de transporte 16, de modo que a unidade de acionamento 27 não precisa mover a massa das cestas de transporte 15 e 16 contra a força da gravidade, pois as massas compensam uma a outra através do meio de tração 17.

[0049] O meio de tração 17 forma uma polia para a respectiva ces ta de transporte 15 e 16 entre os rolos de deflexão superiores 28, que são dispostos na estrutura de suporte 26, e os rolos de deflexão inferiores 29, que são dispostos nas respectivas cestas de transporte 15 e 16 e que são móveis. A força de tração necessária, que deve ser introduzida no meio de tração 17 pela unidade de acionamento 27, desse modo torna-se menor do que a massa da matéria-prima 11 nas respectivas cestas de transporte 15 e 16.

[0050] A Figura 2 mostra de maneira esquemática o arranjo dos dispositivos de enrolamento 30 do meio de tração 17 entre os rolos de deflexão superiores 28 e os rolos de deflexão inferiores 29, e os dispositivos de enrolamento 30 são incorporados como polias de oito dobras 30. Os rolos de deflexão superior e inferior 28 e 29 em cada caso incorporam quatro polias de cabo, e a força de tração, que a unidade de acionamento 27 - que não é mostrada aqui - deve introduzir no meio de tração 17, só é um oitavo do peso das cestas de transporte 15 e 16 e da matéria-prima 11, de modo a transportar as ditas cestas de transporte com a matéria-prima 11 acima do declive na direção mostrada da seta.

[0051] O meio de tração 17, que é projetado em uma peça, sendo desse modo contínuo, incorpora as duas extremidades do meio de tração 31 e 32, que, de acordo com o exemplo, estão em cada caso dispostas no meio de compensação do comprimento 33. O meio de compensação do comprimento 33 fornece uma retração ou uma liberação do comprimento do meio de tração, de modo que a posição da altura da primeira cesta de transporte 15, bem como da segunda cesta de transporte 16, pode ser ajustada por meio do meio de compensação do comprimento 33. Por exemplo, a segunda cesta de transporte 16 pode estar situada em um ponto no nível de altura mais baixo 12, sendo que esse ponto faz parte do dispositivo de enchimento 18, por exemplo, e pode resultar um alongamento elástico variável no meio de tração 17 devido ao carregamento da primeira cesta de transporte 15, que difere de ciclo de transporte para ciclo de transporte e que pode ter um peso diferente. Para descarregar a primeira cesta de transporte 15 que compreende a matéria-prima 11 na área do nível de altura mais alto 13 pode ser necessário, no entanto, aproximar a mesma de uma posição exata da altura. A extremidade do meio de tração 31, por exemplo, pode, desse modo, ser retraída ou liberada pelo meio de compensação do comprimento 33, de modo a aproximar da posição necessária na linha 14 com a primeira cesta de transporte 15 e de mo-do a descarregar depois a matéria-prima 11. Se a segunda cesta de transporte 16 estiver situada no nível de altura mais alto 13, por exem- plo, e for necessário aproximá-la da posição requerida, a extremidade do meio de tração 32 pode ser retraída ou liberada da mesma maneira por meio do meio de compensação do comprimento 33 atribuído.

[0052] O dispositivo de enchimento 18 é ilustrado em perspectiva na Figura 3, e a linha 14 da instalação de transporte em declive 1 é mostrada na área do nível de altura mais baixo 12. Uma rampa 22 que, como mostrado, é formada pelo declive do solo, é disposta no nível de altura mais baixo 12. Um veículo 19 mostrado pode ser impelido para uma altura, que fica situada acima da segunda cesta de transporte 16 mostrada na posição mais baixa de acordo com o exemplo,através da rampa 22. A segunda cesta de transporte 16, que pode ser apoiada em um ponto mais baixo da linha 14, incorpora uma abertura de enchimento 21 em sua área superior. Se a matéria-prima tiver de ser transportada do veículo 19 para a segunda cesta de transporte 16 através da abertura de enchimento 21, o veículo 19 descarrega a matéria-prima através de um funil de enchimento 20, de modo que fica garantido que a matéria-prima alcança a abertura de enchimento 21 na cesta de transporte 16. Depois a cesta de transporte 16 pode ser puxada para cima através da linha 14 por meio do meio de tração 17, que é mostrado como estando enrolado em torno do rolo de deflexão inferior 29 da cesta de transporte 16.

[0053] O funil de enchimento 20 é projetado de modo que uma cesta de transporte adicional, que é deslocada no lado traseiro da linha 14, pode ser movida embaixo de uma área traseira do funil de enchimento 20, que é localizada adjacente ao veículo mostrado 19. Um veículo adicional 19 em arranjo adjacente ao veículo mostrado 19 podeentão preencher com matéria-prima adicional o funil de enchimento 20 na cesta de transporte 15 - a qual não é mostrada -, que pode ficar situado no lado traseiro da linha 14. Desse modo, as cestas de transporte 15 e 16 podem ser movidas embaixo do funil de enchimento 20 alternadamente em um primeiro e um segundo lados em operação al- ternante e também podem ser carregadas alternadamente com matéria-prima 11 dos veículos 19. Os ditos veículos 19 transferem a matéria-prima 11 para as cestas de transporte 15 e 16 alternadamente na parte dianteira e no lado traseiro do funil de enchimento 20.

[0054] A Figura 4 ilustra a área superior da linha 14, que é dispos ta na estrutura de suporte 26. De acordo com o exemplo, a primeira cesta de transporte 15 é mostrada na posição de descarga superior e a matéria-prima 11 pode alcançar, através da abertura de esvaziamento 23 da cesta de transporte 15, um dispositivo de fragmentação 24, que compreende uma armazenagem de matéria-prima 51, na qual a matéria-prima 11 é provida inicialmente. O dispositivo de fragmentação 24, que é alimentado continuamente pela armazenagem de matéria- prima 51, vem depois da armazenagem de matéria-prima 51. A abertura de esvaziamento 23 da cesta de transporte 15 fica situada em uma área mais baixa, visto que a abertura de enchimento 21 é disposta em uma área superior da cesta de transporte 15. A cesta de transporte 15 é presa por meio do meio de tração 17, que é enlaçado no rolo de deflexãoinferior 29, e o rolo de deflexão 29 é disposto na cesta de transporte 15.

[0055] O desenho estrutural da estrutura de suporte 26 mostra uma unidade estrutural entre a instalação de transporte em declive 1 com a linha 14 e o dispositivo de fragmentação 24. A cesta de transporte 15 pode ser transportada para uma altura, da qual a matéria- prima 11 pode ser despejada facilmente no dispositivo de fragmentação 24 ou na armazenagem de matéria-prima 51, respectivamente, sem mudar a posição ou o arranjo da cesta de transporte 15 ou da linha 14. Em particular, a cesta de transporte 15 não precisa ser inclinada para esvaziamento da matéria-prima 11 da cesta de transporte 15, por exemplo, pela abertura de enchimento 21.

[0056] A Figura 5 mostra uma vista em perspectiva das cestas de transporte 15 ou 16, respectivamente, as quais são formadas de uma estrutura de aço, por exemplo, e nas quais um rolo de deflexão inferior 29 é mostrado como sendo disposto, e este último consiste em quatro polias de cabo para formar a polia 30. Ver a Figura 2 a esse respeito. A abertura de enchimento 21 é formada por uma área superior, aberta, das cestas de transporte 15 ou 16, respectivamente, abaixo do rolo de deflexão inferior 29, e a abertura de esvaziamento 23 é incorporada com uma aba de esvaziamento 39, que é mostrada em uma posição aberta. A aba de esvaziamento 39 forma a parede inferior das cestas de transporte 15 ou 16, respectivamente, e pode ficar fechada ou aberta - tal como mostrado - por meio de um dispositivo de travamento.

[0057] O dispositivo de travamento, que é provido em ambos os lados da aba de esvaziamento 39 e que é ilustrado no lado dianteiro, compreende um parafuso chato 40, que pode ser fechado por meio de uma trava de parafuso 41 em uma posição fechada ou pode ser destravado, tal como mostrado, para abrir a aba de esvaziamento 39. O modo de operação do dispositivo de travamento é ilustrado mais detalhadamente nas Figuras 6 e 7 a seguir.

[0058] As Figuras 6 e 7 mostram o dispositivo de travamento, que serve para travar e liberar a aba de esvaziamento 39 (ver a Figura 5), sendo que o dispositivo de travamento é mostrado em uma posição fechada na Figura 6 e em uma posição aberta na Figura 7.

[0059] Na Figura 6, o parafuso chato 40, que é disposto na aba de esvaziamento 39 de uma maneira articulada, e que não é mostrado em detalhes, é acoplado com uma trava de parafuso 41, que é bloqueada por meio do dispositivo de travamento 42 na posição mostrada. As cestas de transporte 15 ou 16, respectivamente, já ficam situadas na posição de esvaziamento desejada, e é provido um membro de ativação 43, que pode ser movido contra a trava de parafuso 41 por meio de um dispositivo de suspensão 44, por exemplo, por meio de um cilindro de suspensão.

[0060] A Figura 7 mostra o membro de ativação 43, que foi movido contra a trava de parafuso 41 por meio do dispositivo de suspensão 44 na direção da seta, sem a necessidade de mover as cestas de transporte 15 ou 16, respectivamente, em sua posição de altura na linha 14 para esta finalidade. Quando o membro de ativação 43 se acopla com a trava de parafuso 41, a trava de parafuso 41 é desacoplada do parafuso chato 40, ao contrário do efeito do dispositivo de travamento 42, de modo que o dito parafuso chato pode se mover para a posição destravada ilustrada. Desse modo, a aba de esvaziamento 39 pode ser aberta para esvaziamento da matéria-prima 11 das cestas de transporte 15 ou 16, respectivamente.

[0061] Ao arranjar o membro de ativação 43, que pode ser movido contra a trava de parafuso 41 por meio do dispositivo de suspensão 44 de maneira a poder ser alçado, é obtida a vantagem de as cestas de transporte 15 ou 16, respectivamente, não precisarem ser movidas para uma posição exata da altura na linha 14 para abertura da aba de esvaziamento 39. A abertura da aba de esvaziamento 39 "até a última medida"é realizada pela ativação do membro de ativação 43 e essa ativação pode ser provocada, por exemplo, quando a cesta de transporte 15 alcança uma altura mínima, de modo que a matéria-prima 11 pode alcançar o dispositivo subsequente 24. Em particular, pode ser provido um ponto superior nas cestas de transporte 15 ou 16, respectivamente, porque um movimento ascendente adicional pode ser evitado por meio desse ponto depois do esvaziamento das cestas de trans-porte 15 ou 16, respectivamente, e devido à perda de massa das cestas de transporte 15 ou 16, respectivamente, a elas associada.

[0062] A Figura 8 mostra um projeto esquemático da unidade de acionamento 27 com uma primeira roda de acionamento 34 impelida e uma segunda roda de acionamento 35 impelida, e o meio de tração 17 enrolado em torno das rodas de acionamento 34 e 35 de uma maneira que não é mostrada em detalhes. A roda de acionamento 34 é impelida por uma unidade de transmissão do motor 36, e a roda de acionamento 35 é impelida por uma unidade de transmissão do motor 37. As unidades de transmissão do motor 36 e 37, que podem ser operadas independentemente uma da outra, são operadas através de um controle comum, de modo que os torques de acionamento das rodas de acionamento 34 e 35 são substancialmente os mesmos, sendo que as rodas de acionamento 34 e 35 funcionam de modo síncrono uma em relação à outra. O enrolamento do meio de tração 17 em torno das rodas de acionamento 34 e 35 é ilustrado em mais detalhes na Figura 9.

[0063] A Figura 9 mostra uma ilustração esquemática das rodas de acionamento 34 e 35, em torno das quais o meio de tração 17 é enrolado diversas vezes. O meio de tração 17 é enrolado em torno de cada uma das rodas de acionamento 34 e 35 com um ângulo de enrolamento de 270°, de modo que uma conexão de fricção suficiente ocorra para a transferência do torque das rodas de acionamento 34 ou 35, respectivamente, para o meio de tração 17. O meio de tração 17 só é incorporado como um cabo de aço simples e é enrolado em torno das rodas de acionamento 34 e 35, e outras possibilidades de criar um arranjo que compreende o meio de tração 17, o que reduz ainda mais a carga mecânica do meio de tração individual 17, são mostradas nas Figuras 10 e 11 abaixo, por meio das quais podem ser escolhidas dimensões menores para o meio de tração 17, que, todavia, pode transportar de modo correspondente grandes quantidades 11 de matéria- prima através da altura de transporte.

[0064] A Figura 10 mostra um arranjo das polias 30 que compre endem um primeiro meio de tração 17a e um segundo meio de tração 17b para levantar e abaixar as cestas de transporte 15 e 16. Desse modo, as cestas de transporte 15 e 16 são dispostas em cada caso nos meios de tração 17a e 17b para serem móveis na altura, e os meios de tração 17a e 17b são igualmente enrolados em torno das rodas de acionamento 34 e 35.

[0065] Os meios de tração 17a e 17b são guiados substancialmen te em paralelo através de todo o seu comprimento e o arranjo em paralelo dos meios de tração 17a e 17b forma conjuntamente as polias 30. Em consequência, a carga mecânica dos meios de tração individuais 17a e 17b é reduzida pela metade e este último pode ser dimensionado de modo correspondente de uma maneira menor.

[0066] Em cada caso, as rodas de acionamento 34 e 35 são incor poradas de uma maneira de múltiplos trilhos e a roda de acionamento 34 é dividida entre uma roda de acionamento 34a e uma roda de acionamento adicional 34b, que giram em conjunto em torno de um primeiro eixo de acionamento 38a e também são impelidas em conjunto. Em particular, as rodas de acionamento 34a e 34b podem ser incorporadas em uma peça e podem juntas formar a roda de acionamento 34, sendo que os meios de tração 17a e 17b são enrolados em torno da roda de acionamento 34. A roda de acionamento 35 pode, do mesmo modo, compreender uma roda de acionamento 35a e uma roda de acionamento 35b, e o meio de tração 17a é enrolado em torno da roda de acionamento 35a, e o meio de tração 17b é enrolado em torno da roda de acionamento 35b. As rodas de acionamento 35a e 35b também podem ser incorporadas em uma peça e podem ser impelidas juntas sobre o eixo de acionamento 38b.

[0067] As polias 30 mostradas para transportar as cestas de transporte 15a e 15b são, em cada caso, incorporadas como polias que agem de maneira quadruplicada, compreendendo os meios de tração 17a e 17b guiados em dupla. As extremidades dos meios de tração 17a e 17b são dispostas em um primeiro lado do meio de com- pensação do comprimento 45, que é incorporado como sendo do tipo de um balancim. Desse modo, os meios de tração 17a e 17b podem compensar os respectivos comprimentos um do outro, sendo que o meio de compensação do comprimento 45 do tipo balancim pode se inclinar de maneira correspondente na sua montagem. De acordo com o exemplo, as extremidades opostas dos meios de tração 17a e 17b são dispostas de modo fixo no dispositivo de suspensão da carga 46.

[0068] O meio de compensação do comprimento 45, assim como o dispositivo de suspensão da carga 46, podem ser deslocados na direção do curso dos meios de tração 17a e 17b de uma maneira que não é mostrada em detalhes. A compensação da posição da altura das cestas de transporte 15 e 16 pode, desse modo, ocorrer da maneira já descrita acima, e o arranjo móvel do meio de compensação do comprimento 45 e/ou do dispositivo de suspensão da carga 46 obtém o mesmo efeito que a compensação acima descrita do meio de compensação do comprimento 33.

[0069] A Figura 11 mostra finalmente uma modalidade exemplifi- cadora adicional do arranjo dos meios de tração 17a e 17b para formar os dispositivos de enrolamento 30. Os dispositivos de enrolamento 30 são formados como polias ativas de oito dobras incorporadas em dupla 30, e da maneira que já foi descrita, os meios de tração 17a e 17b são enrolados em torno das rodas de acionamento 34 e 35, que são formadas por meio das respectivas rodas parciais 34a, 34b, 35a e 35b.

[0070] Na área do rolo de compensação 47, os meios de tração 17a e 17b são conectados um ao outro de modo que os meios de tração 17a e 17b se fundem um no outro e formam um único meio de tração guiado em dupla 17, que compreende um comprimento em dobro. Uma compensação do comprimento também é alcançada por meio do rolo de compensação 47, de modo que o meio de tração 17 incorpora a mesma força de tração, ambos na área do comprimento do meio de tração 17a, assim como na área do comprimento do meio de tração 17b. As extremidades do meio de tração 48 do meio de tração 17 são acomodadas em pontos de montagem, que também podem ser incorporados para serem móveis em altura, sendo que, de acordo com esta modalidade exemplificadora, o rolo de compensação 47 também pode ser acomodado para ser móvel em altura.

[0071] Em cada caso as Figuras 12 e 13 mostram um arranjo adi cional das rodas de acionamento 34 e 35 da unidade de acionamento 27, tal como ilustrado na Figura 8. Os dois meios de tração 17a e 17b são enrolados em torno das rodas de acionamento 34 e 35, e os meios de tração 17a e 17b são guiados em paralelo de uma maneira que não é mostrada em detalhes, e são conectados às cestas de transporte 15 e 16 para, por exemplo, mover as mesmas.

[0072] Em cada caso as rodas de acionamento 34 e 35 incorpo ram dois sulcos 49 e 50, e o primeiro meio de tração 17a é guiado no respectivo primeiro sulco 49 das rodas de acionamento 34 e 35, e o segundo meio de tração 17b é guiado no respectivo segundo sulco 50 das rodas de acionamento 34 e 35. Desse modo, em cada caso as rodas de acionamento 34 e 35 giram sobre seus eixos de acionamento 38a e 38b.

[0073] Uma primeira alternativa ao enrolamento das rodas de aci onamento 34 e 35 pelos meios de tração 17a e 17b é mostrada na Figura 12. De acordo com o exemplo, os meios de tração 17a e 17b são enrolados em torno das rodas de acionamento 34 e 35 em cada caso em um ângulo de aproximadamente 270°. O dito ângulo, no entanto, é uma função da direção, em que as extremidades dos meios de tração 17a e 17b são guiadas afastando-se das rodas de acionamento 34 e 35. O exemplo apresentado mostra desse modo um ângulo de enrolamento total de 540°. A vantagem que resulta da alternativa dos enrolamentos ilustrada é um carregamento idêntico ao torque das rodas de acionamento 34 e 35, e resulta um desgaste dos sulcos 49 e 50. As rodas de acionamento 34 e 35 podem, além disso, girar na mesma direção da rotação sobre os eixos de movimentação 38a e 38b.

[0074] Uma alternativa adicional aos enrolamentos das rodas de acionamento 34 e 35 pelos meios de tração 17a e 17b é mostrada na Figura 13. Os meios de tração 17a e 17b são enrolados em torno das rodas de acionamento 34 e 35 em cada caso em um ângulo de aproximadamente 300°. Este ângulo, no entanto, também é uma função da direção, em que as extremidades dos meios de tração 17a e 17b são guiadas afastando-se das rodas de acionamento 34 e 35. Desse modo, o exemplo apresentado mostra um ângulo de enrolamento total de 600°. As rodas de acionamento 34 e 35 podem girar na direção oposta da rotação sobre os eixos de acionamento 38a e 38b.

[0075] A vantagem, resultante em cada caso das alternativas de enrolamento mostradas, também é uma redução do número de sulcos necessários nas rodas de acionamento 34 e 35, porque quatro sulcos individuais são requeridos para cada uma das rodas de acionamento 34 e 35 nas alternativas mostradas nas Figuras 10 e 11 e somente dois sulcos 49 e 50 são necessários para cada uma das rodas de acionamento 34 e 35 nas alternativas mostradas nas Figuras 12 e 13.

[0076] A modalidade da invenção não fica limitada às modalidades exemplificadoras preferidas acima descritas. Em vez disso, várias alternativas são possíveis, as quais utilizam a solução especificada mesmo no caso das modalidades que são completamente diferentes. Todas as características e/ou vantagens que resultam das concretizações, da descrição ou dos desenhos, incluindo detalhes estruturais ou arranjos espaciais, podem ser significativas para a invenção, sozinha e em várias combinações. LISTA DE NÚMEROS DE REFERÊNCIA 1 instalação de transporte em declive 0 declive inclinado 11 matéria-prima 12 nível de altura mais baixo, solo de mineração 13 nível de altura mais alto, solo 14 linha 15 primeira cesta de transporte 16 segunda cesta de transporte 17 meio de tração 17a primeiro meio de tração 17b segundo meio de tração 18 dispositivo de enchimento 19 veículo 20 funil de enchimento 21 abertura de enchimento 22 rampa 23 abertura de esvaziamento 24 dispositivo, dispositivo de fragmentação 25 dispositivo, dispositivo de transporte 26 estrutura de suporte 27 unidade de acionamento 28 rolo de deflexão superior 29 rolo de deflexão inferior 30 dispositivo de enrolamento (polia) 31 extremidade do meio de tração 32 extremidade do meio de tração 33 meio de compensação do comprimento 34 roda de acionamento 34a roda de acionamento 34b roda de acionamento 35 roda de acionamento 35a roda de acionamento 35b roda de acionamento 36 unidade de transmissão do motor 37 unidade de transmissão do motor 38a eixo de acionamento 38b eixo de acionamento 39 aba de esvaziamento 40 parafuso chato 41 trava de parafuso 42 dispositivo de travamento 43 membro de ativação 44 dispositivo de suspensão 45 meio de compensação do comprimento 46 dispositivo de suspensão de carga 47 rolo de compensação 48 extremidade do meio de tração 49 sulco 50 sulco 51 armazenador de matéria-prima

Claims

1. Instalação de transporte em declive (1) para ser disposta em um declive (10) de um furo de mineração a céu aberto, por meio da qual matérias-primas (11) podem ser transportadas a partir de um nível mais baixo de altura (12), em particular a partir de um piso de mineração (12) da mina a céu aberto, para um nível mais alto de altura (13), em particular formada por um solo (13), envolvendo uma linha (14) presa no declive (10), caracterizada pelo fato de que - provisão é feita para uma primeira cesta de transporte (15) e para uma segunda cesta de transporte (16), cestas de transporte (15, 16) estas que podem ser deslocadas na linha (14) entre o nível mais baixo de altura (12) e o nível mais alto de altura (13) e são projetadas para receber as matérias-primas (11), sendo que - as cestas de transporte (15, 16) ficam em contato uma com a outra através de pelo menos um meio de tração comum (17), e sendo que - provisão é feita, na área do nível mais baixo de altura (12) da linha (14), de um dispositivo de enchimento (18) para encher as cestas de transporte (15, 16) por meio de uma abertura de enchimento (21), em particular sendo que as matérias-primas (11) podem ser transferidas dos veículos (19) para as cestas de transporte (15, 16) por meio do dispositivo de enchimento (18), e sendo que - as cestas de transporte (15, 16) envolvem uma abertura de esvaziamento (23) disposta abaixo da abertura de enchimento (21), através da qual as matérias-primas (11) podem ser esvaziadas das cestas de transporte (15, 16) mantendo a posição das cestas de transporte (15, 16).

2. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de enchi- mento (18) envolve um funil de enchimento (20), através do qual as matérias-primas (11) podem ser guiadas do veículo (19) para a abertura de enchimento (21) da cesta de transporte (15, 16), sendo que o dispositivo de enchimento (18) envolve em particular uma rampa (22), sobre a qual o veículo (19) pode ser movido para um nível acima da cesta de transporte (15, 16), se a cesta de transporte (15, 16) estiver localizada em uma posição mais baixa na linha (14).

3. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a linha (14) se es-tendealém do nível mais alto de altura (13), de modo que, devido à força de gravidade, as matérias-primas (11) podem ser transferidas das cestas de transporte (15, 16) para pelo menos um dispositivo (24, 25), que serve em particular para processamento adicional e/ou transporte adicional das matérias-primas (11).

4. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o dispositivo (24, 25) é incorporado como um dispositivo de fragmentação (24), em particular como um dispositivo quebrador em combinação com um armazenador de matéria-prima (51), ou como um dispositivo de transporte (25), em particular como uma correia transportadora, sendo que as matérias- primas (11) podem de preferência ser transferidas da cesta de transporte (15, 16) para o dispositivo de fragmentação (24), ao qual preferencialmente se conecta o dispositivo de transporte (25).

5. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que a linha (14) é disposta acima do nível mais alto de altura (13) em uma estrutura de suporte (26), de modo que a instalação de transporte em declive (1) forma uma unidade estrutural com a estrutura de suporte (26) por meio do pelo menos um dispositivo (24, 25) para processamento adicional e/ou transporte adicional.

6. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o meio de tração (17) é conectado a uma unidade de acionamento (27), que de preferência é disposta a uma distância da extremidade superior da linha (14) sobre o solo (13) e sendo que o meio de tração (17) é guiado através de rodas de acionamento (34, 35) da unidade de acionamento (27).

7. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que provisão é feita na extremidade superior da linha (14) para rolos de deflexão superiores (28) e provisão é feita nas cestas de transporte (15, 16) para rolos de deflexão inferiores (29), sendo que o meio de tração (17) forma, em cada caso, pelo menos um dispositivo de enrolamento (30) de acordo com o tipo de uma polia (30) entre os rolos de deflexão superior e inferior (28, 29).

8. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que os dispositivos de enrolamento (30) envolvem uma polia duas dobras (30) para reduzir pela metade uma força de tração, de preferência uma polia de quatro dobras (30) para dividir uma força de tração em quatro e em particular de preferência uma polia de oito dobras (30) para dividir uma força de tração em oito no meio de tração (17).

9. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o meio de tração (17) envolve extremidades do meio de tração (31, 32), que são, em cada caso, dispostas em um meio de compensação do comprimento (33), sendo que o meio de tração (17) pode ser retraído ou pode ser liberado com um comprimento do meio de tração adicional por meio do meio de compensação do comprimento (33).

10. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a unidade de acionamento (27) envolve pelo menos duas rodas de acionamento (34, 35), em torno das quais é enrolado o meio de tração (17), de preferência com um ângulo de enrolamento total de pelo menos 360° e de preferência de pelo menos 540°.

11. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a unidade de acionamento (27) envolve duas unidades de transmissão do motor (36, 37), sendo que uma primeira unidade de transmissão do motor (36) interage com pelo menos uma primeira roda de acionamento (34) e uma segunda unidade de transmissão do motor (37) interage com pelo menos uma segunda roda de acionamento (35) de maneira acionado- ra.

12. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o respectivo dispositivo de enrolamento (30) é formado com um primeiro meio de tração (17a) e com pelo menos um segundo meio de tração (17b), e os ditos meios de tração (17a, 17b) formam em conjunto uma primeira polia (30) para levantar e abaixar a primeira cesta de transporte (15) e, em conjunto, eles formam uma segunda polia (30) para levantar e abaixar a segunda cesta de transporte (16), e sendo que os pelo menos dois meios de tração (17a, 17b) se enrolam em torno das rodas de acionamento (34, 35) da unidade de acionamento (27).

13. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que as rodas de acionamento (34, 35) envolvem pelo menos uma roda de acionamento (34a, 35b), em torno da qual o primeiro meio de tração (17a) se enrola, e pelo menos uma roda de acionamento (34b, 35b), em torno da qual o segundo meio de tração (17b) se enrola, sendo que as rodas de aci- onamento (34a, 34b, 35a, 35b) são de preferência dispostas de modo a girar em torno de um eixo de acionamento comum (38a, 38b).

14. Instalação de transporte em declive (1), de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato de que uma primeira roda de acionamento (34a) e uma segunda roda de acionamento (35a) são providas e enroladas pelo primeiro meio de tração (17a) e/ou sendo que uma primeira roda de acionamento (34b) e uma segunda roda de acionamento (35b) são providas e enroladas pelo segundo meio de tração (17b).

15. Cascata de transporte, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos duas instalações de transporte em declive (1), como definidas na reivindicação 1, sendo que o nível mais baixo de altura (12) de uma instalação de transporte em declive superior (1) se conecta ao nível mais alto de altura (13) de uma instalação de transporte em declive inferior (1), e sendo que provisão é feita, em particular entre as instalações de transporte em declive (1), de um dispositivo para transferir as matérias-primas (11) da instalação de transporte em declive inferior (1) para a instalação de transporte em declive superior (1).

16. Sistema que compreende uma instalação de transporte em declive (1), por meio da qual matérias-primas (11) podem ser transportadas a partir de um nível mais baixo de altura (12), em particular a partir de um piso de mineração (12) de uma mina a céu aberto, para um nível mais alto de altura (13), em particular formado por solo (13), e compreende um dispositivo de fragmentação (24) para fragmentar as matérias-primas (11), caracterizado pelo fato de que compreende - uma linha (14) para prender em um declive (10) de um furo de mineração a céu aberto, - uma primeira cesta de transporte (15), e - uma segunda cesta de transporte (16), - as ditas cestas de transporte (15, 16) podem ser deslocadas na linha (14) entre o nível mais baixo de altura (12) e o nível mais alto de altura (13) e são incorporadas para receber as matérias-primas (11), - sendo que as cestas de transporte (15, 16) ficam em contato uma com a outra através de pelo menos um meio de tração comum (17), e - provisão é feita, na área do nível mais baixo de altura (12) da linha (14), de um dispositivo de enchimento (18) para encher as cestas de transporte (15, 16) por meio de uma abertura de enchimento (21), em particular sendo que as matérias-primas (11) podem ser transferidas dos veículos (19) para as cestas de transporte (15, 16) por meio do dispositivo de enchimento (18), e sendo que - as cestas de transporte (15, 16) envolvem uma abertura de esvaziamento (23) disposta abaixo da abertura de enchimento (21), através da qual as matérias-primas (11) podem ser esvaziadas das cestas de transporte (15, 16) mantendo a posição das cestas de transporte (15, 16), e - sendo que o dispositivo de fragmentação (24) é disposto no nível mais baixo ou no nível mais alto de altura (12, 13) da instalação de transporte em declive (1) e forma em particular uma unidade estrutural com a mesma.