BR112014009060B1 - Sistema de posicionamento de um trilho - Google Patents

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Abstract

sistema de posicionamento de um trilho. sistema de posicionamento de um trilho 1 que permite modificar a altura do mesmo depois de ser instalado mediante a inclusão de umas cunhas 13, 14; bem como o seu posicionamento lateral mediante um casquilho dentado 11 que se desloca sobre um dentado 6d, 6d' de uma placa de apoio 6, modificando assim a posição relativa da placa de apoio 6 e a travessa sobre a que se instala.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se aplica ao campo dos sistemas de fixação e fixação de trilhos em suportes descontínuos. Em concreto a invenção se refere a um sistema que permite a regulação de posição desses trilhos uma vez instalados.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Nas vias baseadas em trilhos descontínuos, como os trilhos ferroviários ou as vias para gruas porta-contentores, as placas de apoio que suportam os trilhos se encontram tipicamente fixadas a pisos de concreto mediante sistemas de fixação fixos, como parafusos. Os tubos ou pinos roscados sobre os que se aparafusam estão embebidos no cimento e, portanto, são imoveis. Nestes casos, para poder modificar a posição e ajustar a altura das vias perante más execuções de obra, é necessário desmontar o conjunto, voltar a perfurar e mudar a ancoragem de sítio.
[003] Em concreto, conhecem-se diversos tipos de sistemas de fixação para trilhos. Por exemplo, ES 285328 apresenta uma fixação baseada em duas placas guia localizadas a ambos os lados da base do trilho, fixadas a uma travessa mediante grampos elásticos de tipo clip. Esses grampos atuam a modo de mola sobre a base, estando fixados por um parafuso.
[004] US 2011/0204154 descreve novamente um sistema com duas placas guia a ambos os lados da base do trilho, cada uma delas com um elemento de suporte no lado oposto à base, bem como clips elásticos de fixação que se prolongam através de aberturas nas placas guia, e que são apertados por parafusos roscados.
[005] Para ultrapassar as limitações dos sistemas fixos descritos anteriormente, WO 2011/110456 apresenta um sistema que permite igualar as diferenças de altura entre a placa guia e a superfície inferior. Para isso, consta de guias laterais, apoiados contra a superfície inferior mediante parafusos, molas que fixam a base uma vez montada, e um separador a modo de aro plano com forma basicamente retangular com um buraco para o parafuso. Esse separador é o que iguala as diferenças de altura, estando dividido em duas partes ao longo de uma linha de articulação.
[006] No entanto, mesmo que este sistema permita igualar diferenças de altura entre a placa guia e a superfície, ao contrário não permite modificar livremente a altura final do trilho. Adicionalmente, se esse sistema se quiser aplicar no caso dos trilhos de uma grua, a própria forma de fixação entre os clips e o seu parafuso de fixação, não permite manter a zona de segurança requerida entre o trilho e os meios de rodagem da grua. Portanto, se produziriam interferências na passagem das rodas que seriam um obstáculo e impediriam a sua trajetória. Este problema se manteria inclusive sem a presença das placas guia. Além disso, se esse sistema fosse dotado de meios de nivelamento do conjunto em altura, as interferências ainda seriam maiores.
[007] Um problema similar ao existente com a regulagem da altura das vias aparece com a regulagem da sua largura. Por exemplo, se um sistema de trilhos tem uma tolerância típica de ±3 mm, e em um determinado trecho a via não está dentro dessa margem, os sistemas convencionais de placas com parafusos não permitem nenhum tipo de regulamento. a. Para resolver esta problemática, atualmente se conhecem na técnica vários tipos de regulamento consistentes em:
[008] Mediante peças ou anéis excêntricos, sendo o regulamento contínuo. Este tipo permite um regulamento de menor calibre, já que se encontra limitado a uns poucos milímetros devido aos grandes pares de rotação que experimentam essas peças perante os empurrões de carga transversal, que tendem a girá-las até a sua posição de equilíbrio, anulando portanto parte ou todo o regulamento.
[009] Mediante dentados ou escalonamentos, dispostos em uma disposição transversal aos trilhos. Neste caso, que se aplica em placas de apoio de natureza metálica com sobre moldagem elástica, apresenta vários inconvenientes, como um mal isolamento, já que ao estar a placa metálica em contato com o tira-fundo e o trilho e este por sua vez com a terra, não se garante uma boa resistência ao isolamento, sendo esse aspeto muito importante neste tipo de instalações. Por outra parte, relativamente ao próprio regulador, trata-se de dentados ou escalonamentos muito vastos que não permitem um regulamento fino o que significa que não se possa realizar um regulamento preciso.
[010] Como se observa, ainda existe na técnica a necessidade de sistemas de regulamento de posicionamento de trilhos que permitam um regulamento da altura dos trilhos uma vez instalados, bem como do largo das vias, de forma tanto vasta como fina. Isto é, que permita selecionar a altura e posição lateral do trilho com precisão, e em um longo intervalo de posições, sem comprometer a resistência ao isolamento e a proteção face à passagem dos elementos móveis que se deslocam pelos trilhos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[011] A presente invenção soluciona os problemas anteriormente descritos mediante um sistema de posicionamento de trilhos em que se incorporam umas cunhas que modificam a altura do trilho sem necessitar de desmontar o sistema uma vez instalado. O sistema compreende uma placa de apoio rígida fixada a uma travessa tipicamente de cimento e uma placa de suporte do trilho, fixada por sua vez à placa de apoio mediante uns elementos de fixação, preferentemente grampos que servem por sua vez de fixação lateral do trilho.
[012] Consideram-se dois tipos preferentes de cunhas que se podem utilizar tanto de forma independente como conjunta, sem necessidade de desinstalar o conjunto de elementos que compreende o sistema: - Cunhas que se colocam entre a placa de apoio e a placa de suporte do trilho. Preferentemente contam com aberturas que permitem encaixar as cunhas nos elementos de fixação que unem a placa de apoio e a placa de suporte do trilho. Preferentemente, as cunhas superiores têm a forma adaptada para acoplar-se à parte inferior da placa de suporte do trilho, e as cunhas inferiores têm assim mesmo a forma adaptada para acoplar-se à parte superior da placa de apoio, permitindo assim mesmo o acople entre cunhas superiores e cunhas inferiores, permitindo uma auto centragem entre essas cunhas. Também preferentemente, a placa de apoio consta de uns tabiques laterais para suportar os esforços necessários durante a inserção das cunhas. Em uma das possíveis opções preferentes, as aberturas compreendem forma plantar em “T”. - Cunhas que se colocam abaixo da placa de apoio. Preferentemente contam com duas aberturas longitudinais que permitem encaixar a cunha nos elementos de fixação que unem a placa de apoio e a travessa, permitindo adicionalmente a auto centragem da mencionada cunha relativamente aos elementos de fixação . Em uma das possíveis opções preferentes, as mencionadas aberturas longitudinais compreendem forma plantar em “U”.
[013] Dado que a precisão e o intervalo de regulamento do sistema estão determinados exclusivamente pela espessura das cunhas e o número dos mesmos, se pode selecionar livremente os passos de ajuste do sistema. É possível portanto, usar cunhas grossas para um regulamento vasta do sistema, e cunhas mais finas para um regulamento mais fino.
[014] Preferentemente, o sistema de posicionamento permite regular a largura das vias modificando a posição lateral do trilho. Para isso, a placa de apoio dispõe de um dentado, coincidente com um dentado de um casquilho localizado sobre essa placa, de modo que ao modificar a posição relativa do casquilho e a placa de apoio, se produz uma deslocação relativa entre a placa de apoio e a travessa, modificando portanto a largura da via. Mais preferentemente, o casquilho compreende dentados com dois passos diferentes que permitem escolher a precisão do regulamento de largura de vias.
[015] Preferentemente, o sistema compreende também uma placa isolante que mantém a planeza do sistema e uma sola anti vibratória que filtra as vibrações geradas nos trilhos.
[016] Consegue-se assim um sistema capaz de modificar a altura e posição lateral do trilho em um longo intervalo posteriormente à instalação ou execução da obra. Assim mesmo, o sistema evita as interferências à passagem dos elementos móveis que se deslocam pelos trilhos após o nivelamento. Esta e outras vantagens da invenção serão aparentes à luz da descrição detalhada da mesma.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[017] Com o objetivo de ajudar a uma melhor compreensão das características da invenção de acordo com um exemplo preferente de modalidade prática da mesma e para complementar esta descrição, acompanha-se como parte integrante da mesma as seguintes figuras, cujo carácter é ilustrativo e não limitativo:
[018] A figura 1 é um esquema de uma modalidade do sistema da presente invenção antes da incorporação das cunhas.
[019] A figura 2 apresenta um esquema da mesma modalidade uma vez incorporadas cunhas para o regulamento vertical.
[020] A figura 3 proporciona uma vista em perspectiva de uma placa de apoio que permite regulamento vertical e lateral segundo uma modalidade da presente invenção.
[021] A figura 4 apresenta uma vista em perspectiva superior de uma placa de suporte de base segundo uma modalidade da presente invenção.
[022] A figura 4a apresenta uma vista em perspectiva inferior da placa de suporte de base mostrada na figura anterior.
[023] A figura 5 apresenta uma vista em perspectiva de um grampo de fixação segundo uma modalidade da presente invenção.
[024] A figura 6 é uma vista em perspectiva de um limite de contato segundo uma modalidade da presente invenção.
[025] A figura 7 proporciona uma vista em perspectiva de uma sola anti vibração segundo uma modalidade da presente invenção.
[026] A figura 8 apresenta uma vista em perspectiva de uma placa isolante segundo uma modalidade da presente invenção.
[027] A figura 9 é uma vista em perspectiva de uma inserção de ancoragem segundo uma modalidade da presente invenção.
[028] A figura 10 apresenta uma vista em perspectiva de uma cunha adaptado para colocar-se sob a placa de apoio segundo uma modalidade da presente invenção
[029] A figura 11 apresenta uma vista superior em perspectiva de uma cunha adaptado para colocar-se entre a placa de apoio e a placa de suporte do trilho segundo uma modalidade da presente invenção.
[030] A figura 11a apresenta uma vista inferior em perspectiva da cunha ilustrada na figura anterior.
[031] A figura 12 apresenta uma vista em perspectiva do sistema de regulamento lateral segundo uma modalidade da presente invenção.
[032] A figura 13 proporciona uma vista em perspectiva de um casquilho dentado segundo uma modalidade da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS
[033] Neste texto, o termo "compreende" e as suas derivações como "compreendendo", etc. não se devem entender em um sentido excludente, isto é, estes termos não se devem interpretar como excludentes da possibilidade de que o que se descreve e define possa incluir mais elementos.
[034] As modalidades preferidas desta invenção estão descritas para as necessidades e dimensões de trilhos para gruas porta-contentores. No entanto, essa descrição não exclui a possibilidade da utilização do sistema descrito para outros tipos de trilhos e veículos.
[035] Na figura 1 observa-se um sistema de regulamento de posição de um trilho 1 segundo a modalidade preferida da presente invenção. O trilho consta de uma base 1’ que se apoia sobre uma placa de suporte de base 5 também denominada neste documento placa sob trilho por simplicidade. O sistema consta também de dois grampos 2 que atuam como sistema de fixação do trilho 1 à placa de suporte de base 5, estando por sua vez os grampos 2 unidos à placa de suporte de base por uns meios de fixação 9, preferentemente parafusos de tranqueta em forma de “T” invertida. Um limite de contato 3 localiza-se entre o trilho e cada grampo.
[036] Por sua vez, a placa de suporte de base 5 está colocada sobre uma placa de apoio 6 também denominada placa base, a qual permite realizar o regulamento lateral como se explica posteriormente mediante um dentado 6j e um casquilho dentado 11. Cada casquilho dentado 11 está por sua vez fixado por uns meios de fixação 8, preferentemente parafusos de ancoragem, que fixam também a placa base 6 à placa de nivelamento 7 e à travessa tipicamente de cimento sobre a que assentam todo o sistema. Para a sua fixação a essa travessa, o sistema dispõe também de uma inserção de ancoragem 10. Assim mesmo, consta de uma sola anti vibratória 4.
[037] Na figura 2, o mesmo sistema aparece regulado em altura mediante a inclusão de cunhas entre a placa sob base 5 e a placa base 6, que denominaremos doravante cunhas sob base 13; e cunhas dispostas entre a placa de apoio 6 e a placa de nivelamento 7 que denominaremos doravante cunhas sob placa 14.
[038] A figura 3 apresenta a placa base 6, preferentemente de fundição e com tratamento anticorrosivo. Ao incorporar-se ao sistema completo mostrado em figuras anteriores, sobre essa placa base 6 descansa centrada uma placa sob base 5, fixando-se a ambos lados da sua zona central respectivas grampos 2 de fixação mediante parafusos de tranqueta 9.
[039] A placa base 6 está adaptada para ser fixada a uma travessa de cimento mediante respetivos parafusos de ancoragem 8 e isolada da mesma mediante uma placa de nivelamento 7, preferivelmente de polietileno.
[040] A placa base 6 tem uma geometria de planta principalmente retangular com uma zona central sobre-elevada 6g, que provoca ambos rebaixes laterais 6h, estendendo-se novamente e de forma maioritária em duas zonas sobre-elevadas 6i para seus lados menores e rematadas nas suas extremidades por um tabique 6a que emerge perpendicular da placa base 6.
[041] O tabique 6a é responsável por suportar os esforços laterais quando se realiza o regulamento em altura do sistema mediante cunhas sob base 13. As zonas sobre-elevadas 6i incorporam praticados respetivos orifícios longitudinais 6b para a passagem através da cabeça dos parafusos de tranqueta 9.
[042] Adicionalmente a placa base 6, na sua zona central sobre-elevada 6g, incorpora em proximidade as suas vértices, respetivas fendas 6c para alojar, ou então uns reforços 5d da placa sob base 5 na sua face inferior ou então uns reforços 13e que incorporam as cunhas sob base 13 na sua face inferior. Consegue-se assim um auto posicionamento entre esses elementos.
[043] A figura 4 apresenta uma placa sob base 5, preferentemente de poliamida, que atua como base de apoio dos grampos 2, e como suporte do base 1’ do trilho 1. A placa sob base 5 apresenta uma geometria maioritariamente retangular com ambos recortes em duas dos seus vértices.
[044] Essa placa sob base 5 está fornecida na sua face inferior 5d’ dos reforços 5d que impedem a sua deslocação sobre a placa base 6 ao alojar-se, ou então nas fendas 6c da mesma, ou então em uns embutidos 13f que compreendem cunhas sob base 13. Novamente, a configuração descrita permite auto posicionar esses elementos. Também se adapta à geometria da placa base 6 tanto nas suas zonas centrais como laterais sobre-elevadas 6g, 6i, e se acopla aos rebaixes laterais 6h mediante uns reforços 5e que emergem inferiormente da própria placa 5, permitindo a sua auto centragem.
[045] Na sua face superior incorpora em parte dos seus lados maiores, saliências 5b que impedem que a sola anti vibratória de apoio 4 possa sair da sua disposição, bem como uns tabiques 5a dispostos nos seus lados menores que habilitam o apoio dos grampos de fixação 2 por uma das suas extremidades, sendo os responsáveis de suportar os esforços laterais transmitidos pelos grampos 2. Assim mesmo, compreende respetivos orifícios longitudinais 5c para a passagem através das cabeças dos parafusos de tranqueta 9.
[046] Na figura 5 observa-se um grampo 2, para fixação lateral, preferentemente de fundição e portanto rígidas, e com tratamento anticorrosivo. Os grampos 2 estão dispostos a ambos lados do base 1’, fixados à placa base 6 mediante os parafusos de tranqueta 9, que habilitam a fixação do trilho 1, e apoiadas em uma das suas extremidades nos tabiques 5a da placa sob base 5 mediante os recortes inferiores 2b.
[047] Os grampos incorporam o respectivo orifício 2c para a passagem da alma dos parafusos de tranqueta 9, contando na sua face inferior e no trecho oposto ao recorte inferior 2b de um esvaziamento 2a convexo adaptado para abraçar parte da geometria do base 1’.
[048] Considera-se a possibilidade de que com os grampos de fixação 2 cooperem respetivos limites de contato 3, mostrados na figura 6. Esses limites de contato 3 estão fabricados preferentemente de poliamida, e têm configuração curva para encaixar a pressão no esvaziamento 2a convexo dos grampos 2. Também se adaptam à geometria do base 1’ do trilho 1, proporcionando ainda isolamento elétrico entre o trilho 1 e os grampos 2.
[049] Esses limites de contato 3 compreendem respetivos proteções 3b laterais emergentes aptos o seu encaixe com os grampos 2, bem como uma sucessão de nervos 3a que melhoram a fricção com os grampos 2.
[050] A figura 7 apresenta uma sola anti vibratória 4 de rigidez controlada, localizada entre o base 1’ do trilho e a placa sob base 5, mais concretamente na zona central entre as saliências 5b da mesma. A sola anti vibratória efetua a filtragem de vibrações que se podem gerar com a passagem dos rolamentos da grua. Perante a passagem dessa grua, a sola anti vibratória 4 comprime-se, atuando como uma mola.
[051] Na figura 8 observa-se uma placa isolante 7, preferentemente de polietileno, que isola a placa base 6 da travessa. Está concebida para facilitar a betonagem, manter a planeza do conjunto e ao mesmo tempo permitir a deslocação das placas dispostas superiormente, no caso de que se deva regular lateralmente a largura do trilho 1. Essa placa isolante 7 incorpora respetivos orifícios 7a para a passagem dos parafusos de ancoragem 8.
[052] Para a ancoragem do sistema à travessa de cimento, contempla-se a possibilidade de que o sistema inclui uma inserção de ancoragem 10 como se observa na figura 9. A inserção de ancoragem 10 é constituído por um corpo superior 10a e um corpo inferior 10b, encaixáveis entre se a pressão, de forma que permite nivelar o ponto de fixação posteriormente à betonagem, graças a que se pode aparafusar e desaparafusar o parafuso de ancoragem 8 alojado no seu interior, sem necessidade de danificar a ancoragem, nem picar a travessa.
[053] Para isso a base do corpo superior 10a apresenta uma saliência que determina um limite superior 10e, enquanto o corpo inferior 10b em proximidade a sua zona superior incorpora uma entrante que determina um limite inferior 10f. Entre ambos limites 10e, 10f existe um espaço 10c, apto para ser percorrido em qualquer ponto da sua trajetória por uma porca alojada no mesmo.
[054] Adicionalmente o corpo inferior 10b compreende na sua face externa, e abaixo do limite inferior 10f, uma série de degraus longitudinais 10d para impedir rotações indesejadas na travessa.
[055] Uma vez descritos os elementos fixos do sistema, a seguir descreve- se os elementos necessários para o nivelamento em altura, bem como o seu funcionamento. Após a instalação do conjunto de fixação , ou devido a modificações no sistema fruto da sua utilização, a altura dos trilhos pode diferir do valor desejado, sendo necessária uma correção do mesmo. Isto se consegue mediante a adição de uma série de cunhas 13, 14, sem necessidade de desmontar os múltiplos elementos que fazem parte de um sistema destas características. Dependendo da espessura das cunhas 13, 14, devem-se dispor e aumentar em número variável abaixo da placa de base 6 e/ou da placa sob base 5 até alcançar a altura desejada.
[056] A figura 10 apresenta a geometria das cunhas sob placa 14, localizados entre a placa base 6 e a placa isolante 7. Essas cunhas sob placa 14 estão fabricadas preferentemente de polietileno e têm espessura variável. Têm assim mesmo uma geometria em planta retangular, com duas aberturas:
[057] - Uma primeira abertura longitudinal 14a próxima a um dos seus vértices, que partindo próxima de uma das extremidades de um dos seus lados menores, compreende uma trajetória paralela respecto a um dos seus lados maiores e para a parte interna da cunha sob placa 14, ficando rematada no seu interior.
[058] - Uma segunda abertura longitudinal 14b, localizada no lado maior mais afastado da abertura 14a e próxima do vértice oposto ao que se encontra disposta essa abertura 14a. A segunda abertura longitudinal 14b compreende uma trajetória de forma obliqua desde esse lado maior para o lado menor contrário ao que se encontra a abertura 14a, ficando rematada na parte interna da cunha sob a placa 14.
[059] A geometria e disposição particular dessas aberturas 14a, 14b permitem, prévio afrouxamento dos parafusos de ancoragem 8, a sua adição pelo lateral do sistema, de forma que primeiro se faz coincidir a abertura 14a com um dos parafuso 8 passando através, e mediante um movimento rotatório da cunha sob placa 14 se faz coincidir a abertura longitudinal 14b obliqua com o outro parafuso de ancoragem 8, habilitando a auto centragem das cunhas sob placa 14 relativamente aos parafusos de ancoragem 8.
[060] Um exemplo de cunha sob base 13, localizado entre a placa base 6 e a placa bajo base 5, aparece representado na figura 11. Preferentemente está fabricado de poliamida, e tem uma única espessura por simplicidade, embora se consideram modalidades que utilizam cunhas sob base 13 de diferentes espessuras.
[061] A cunha sob base 13 tem geometria plantar maioritariamente retangular, e apresenta uma zona central 13a sobre a que assenta a face central inferior da placa sob base 5, com respetivos rebaixes laterais 13b inferiores que lindam essa zona central 13a, desde os que emergem de vértices opostos elevadas respectivas abas laterais 13c.
[062] A cunha ou conjunto de cunhas 13 dispostos a um nível inferior no sistema, isto é, os mais próximos à placa base 6, têm os seus rebaixes inferiores 13b adaptados para ficar localizados nos rebaixes laterais 6h da placa base 6, enquanto as cunhas 13 dispostas de forma empilhada encaixam entre si mediante os rebaixes laterais inferiores 13b presentes nos mesmos. Esses rebaixes laterais 13b habilitam a auto centragem entre cunhas 13, entre a cunha 13 superior e a placa sob base 5 ou inclusive entre a cunha 13 inferior e a placa base 6.
[063] As abas 13c compreendem umas ranhuras 13d com geometria de “T” e orientadas no mesmo sentido de forma que habilitam a disposição da cunha 13 pelo frontal do sistema, prévio afrouxamento dos parafusos de tranqueta 9, mas sem necessidade de desmontar elementos integrantes do sistema. Desta forma, a geometria em “T” permite a entrada e saída dos parafusos de tranqueta 9 tanto em uma direção horizontal como vertical.
[064] A zona central 13a superior compreende em proximidade a seus vértices, os embutidos 13f que provocam na sua face inferior os respetivos reforços 13e, de forma que asseguram o acoplamento mutuo e auto posicionamento entre cunhas sob base 13.
[065] Consideremos a seguir o caso de um trilho para gruas em que se pretende obter um intervalo de posicionamento em altura de até 80 mm. Isto pode obter-se, entre muitas outras combinações com as seguintes cunhas:
[066] - Um conjunto de cunhas sob placa 14 de espessuras variáveis até 30 mm, de modo que o contributo a essas cunhas é escolhido selecionando uma única cunha sob placa 14, sendo a espessura escolhida igual ao aumento de altura obtido.
[067] - Um conjunto de cunhas sob base 13 de espessura constante, cuja somatória de espessuras é 50 mm, de modo, que o valor exato nesse intervalo é escolhido mediante o número de cunhas sob base empilhados.
[068] Obviamente, este mesmo efeito pode obter-se com qualquer outra combinação de espessuras fixas e variáveis, e de conjunto de cunhas e cunhas únicas.
[069] Como consequência, mediante a escolha de espessuras das cunhas, consegue-se um posicionamento em altura com um grande intervalo de valores possíveis (ajuste grosso), e ao mesmo tempo, com a precisão pretendida (ajuste fino)
[070] A figura 12 apresenta com mais pormenor o regulamento para corrigir lateralmente a largura de via, dispondo para isso em proximidade às zonas sobre elevadas 6i, mas em um nível inferior, respectivas zonas de regulamento lateral 6j. Essas zonas de regulamento lateral 6j compreendem um orifício central longitudinal 6k para a passagem dos parafusos de ancoragem 8, rodeado por duas zonas de dentado 6d, 6d’. As zonas de dentado 6d, 6d’ estão separadas por umas ranhuras 6e e incorporando uma marca de regulamento 6f que indica a posição zero. Esta marca de regulamento é especialmente útil no caso de um regulamento não simétrico.
[071] As zonas 6d, 6d’ compreendem o mesmo dentado que apresentam umas zonas dentadas 11a, 11b de uns casquilhos 11 na sua zona inferior cuja cooperação habilita o regulamento lateral.
[072] Os dentes das zonas 6d, 11a se encontram intercalados em relação aos respetivos dentes das zonas 6d’, 11b, permitindo que a passagem se reduza à metade com uma simples rotação de 180°. Os casquilhos 11, apresentados na figura 13, preferentemente são de fundição e têm um tratamento anticorrosivo. Assim mesmo, incorporam entre as duas zonas 11a, 11b umas ranhuras 11c de separação coincidente com as ranhuras 6e da placa base 6, bem como um orifício central 11d para a passagem da alma do parafuso de ancoragem 8.
[073] Com base nestes elementos, o regulamento lateral preferente de 60 mm., consegue-se mediante os casquilhos 11 e a placa base 6 graças à distribuição dos dentados que incorporam, que permitem uma passagem mínima de 2,5 mm.
[074] Por exemplo, para o caso de um regulamento assimétrica de até 60 mm (-15/+45 mm), o resultado pretendido pode-se obter utilizando como passagem dos dentes das zonas 6d, 11a uma passagem de 5 mm (ajuste grosso), e 2,5 mm na passagem dos dentes das zonas 6d’, 11b (ajuste fino)
[075] Note-se que na modalidade mostrada nas figuras adjuntas se utilizam dois reguladores de largura de via, no entanto, como resultará evidente para os especialistas na técnica, em outras modalidades não apresentadas se utilizará outro número de reguladores, por exemplo quatro ou seis.
[076] Assim mesmo, mesmo que a presente invenção se descreveu mais detalhadamente com referência a algumas modalidades preferidas da mesma, outras variações resultarão evidentes para os especialistas na técnica. Pretende-se que essas variações fiquem cobertas pelo âmbito da presente invenção, definido pelas seguintes reivindicações.

Claims (14)

1. Sistema de posicionamento de um trilho (1), compreendendo esse trilho (1) um base (1’) onde esse sistema compreende: - uma placa de apoio (6) rígida adaptada para ser fixada a uma travessa mediante uns primeiros elementos de fixação (8); - uma placa de suporte de base (5) adaptada para ser fixada ao base (1’) mediante uns segundos elementos de fixação (2), e para ser fixada à placa de apoio (6) mediante uns terceiros elementos de fixação (9); - e uma pluralidade de cunhas (13, 14), adaptados para ser empilhados no sistema de posicionamento, selecionando assim uma altura do trilho (1), caracterizado por, a pluralidade de cunhas compreender pelo menos uma cunha de um primeiro tipo de cunha (13) adaptado para ser colocados entre a placa de apoio (6) e a placa de suporte de base (5) e por, o primeiro tipo de cunha (13) compreender pelo menos duas abas laterais (13c) que emergem de vértices opostos, que compreendem respectivamente aberturas paralelas (13d) maioritariamente longitudinais e orientadas em um mesmo sentido, adaptadas para permitir a sua inserção nos terceiros elementos de fixação (9) adaptados para fixar a placa de apoio (6) e a placa de suporte de base (5).
2. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o primeiro tipo de cunha (13) compreender uns rebaixes laterais (13b) adaptados para encaixar e centrar mutuamente cunhas desse primeiro tipo de cunha (13).
3. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por, a placa de apoio (6) compreender uns rebaixes laterais (6h), e porque os rebaixes laterais (13b) do primeiro tipo de cunhas são coincidentes com os rebaixes laterais (6h) da placa de apoio (6).
4. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado por a placa de suporte de base (5) compreender uma zona inferior maiormente plana (5d’) e uns reforços inferiores (5e); por, pelo menos uma cunha do primeiro tipo de cunha (13) compreender uma zona central maiormente plana (13a) coincidente com a zona inferior maiormente plana (5d’) da placa de suporte de base (5); e porque os rebaixes (13b) do primeiro tipo de cunha (13) são coincidentes com os reforços inferiores (5e) da placa de apoio (5).
5. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a zona central (13a) superior do primeiro tipo de cunha (13) compreender pelo menos um embutido (13f) que provoca na sua face inferior pelo menos um reforço (13e), adaptados para acoplar e posicionar mutuamente cunhas do primeiro tipo de cunha (13).
6. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a placa de apoio (6) compreender ainda umas travessas laterais (6a) adaptados para suportar um esforço lateral ao empilhar o primeiro tipo de cunha (13).
7. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a pluralidade de cunhas compreender pelo menos uma cunha de um segundo tipo de cunha (14) adaptados para ser colocados sob a placa de apoio (6).
8. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por pelo menos uma cunha de um segundo tipo de cunha (14) compreender: -uma primeira abertura longitudinal (14a) que inicia em um lado menor da cunha (14) para a parte interna do mesmo e rematada no seu interior; -e uma segunda abertura longitudinal (14b), que inicia no lado maior mais afastado ao lado menor em que se encontra praticada a primeira abertura longitudinal (14a) e rematada na parte interna da cunha (14); em que as aberturas (14a, 14b) permitem a inserção do segundo tipo de cunha (14) por um lateral do sistema, ao coincidir a primeira abertura (14a) com um dos primeiros elementos de fixação (8), e mediante um movimento rotatório da cunha (14), ao coincidir a segunda abertura longitudinal (14b) com outro dos primeiros elementos de fixação (8).
9. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a primeira abertura longitudinal (14a) compreender uma trajetória paralela relativamente pelo menos um lado maior do segundo tipo de cunha (14) e a segunda abertura longitudinal (14b) compreender uma trajetória obliqua para o lado menor oposto em que se encontra praticada a primeira abertura longitudinal (14a).
10. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por a placa de apoio (6) compreender um dentado (6d, 6d’) e um orifício central longitudinal (6k) adaptado para permitir a passagem dos segundos parafusos (8); e por compreender ainda um casquilho (11) com um dentado (11a, 11b) coincidente com o dentado (6d, 6d’) da placa de apoio (6); de modo que a posição relativa do casquilho (11) e a placa de apoio (6) provoca uma deslocação da posição lateral do trilho (1).
11. Sistema de posicionamento de um trilho de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por, um primeiro dentado da placa de apoio (6d) e um primeiro dentado do casquilho (11a) têm uma dupla passagem que um segundo dentado da placa de apoio (6d’) e um segundo dentado do casquilho (11b), de modo que mediante uma rotação do casquilho se pode selecionar a precisão da deslocação de posição lateral do trilho (1).
12. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por os segundos elementos de fixação (2) serem uns grampos para fixação lateral do base (1’).
13. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por compreender ainda uma placa isolante (7).
14. Sistema de posicionamento de um trilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por compreender ainda uma sola anti vibratória (4).
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