BR112013028864B1

BR112013028864B1 - fechos de recipientes

Info

Publication number: BR112013028864B1
Application number: BR112013028864-7A
Authority: BR
Inventors: Mãngel Dany
Original assignee: Actega Ds Gmbh
Priority date: 2011-05-11
Filing date: 2011-05-11
Publication date: 2021-06-08
Also published as: DK2707446T3; US10640264B2; CN103608422A; EA201370221A1; BR112013028864A2; RS60532B1; ES2800337T3; JP5960801B2; CA2834448A1; EP2707446B1; FI3699251T3; US20200262617A1; US20140209611A1; CA2834448C; PT2707446T; PL2707446T3; RS64695B1; LT2707446T; EP3699251B9; HRP20200931T1

Abstract

FECHOS LIVRES DE PVC. A presente invenção refere-se a composições (Compounds), que podem ser empregadas como material de vedação em echos de recipientes sob condições de esterilização. Mais especialmente a invenção se refere a tais composições que são adequadas para fechos de recipiente desrosqueáveis como, por exemplo, fechos rosqueáveis de orelha e especialmente fechos Press-on/Twist-off, e que demonstra migração reduzida substâncias indesejadas.

Description

1. CAMPO TÉCNICO

A presente invenção refere-se a composições (compounds), que podem ser usados como material de vedação em fechos de recipientes sob condições de esterilização. Mais especificamente a invenção se refere a tais composições, que são indicadas para fechos de recipientes ou fechos a vácuo como, por exemplo, fechos giratórios de orelha e especialmente fechos Press- on/Twist-off® e mostram a migração reduzida de substâncias indesejadas.

2. Antecedentes da invenção

Há muito tempo são empregados na indústria de embalagem materiais de vedação para fechos de recipientes que contém cloreto de polivinila (PVC).

O uso de composições contendo PVC em materiais de embalagem é, porém em geral não mais desejado por diversos motivos. Assim, durante a combustão de refugo doméstico formam-se gases a partir de substâncias de halogênio, contendo ácido, que ao escaparem na atmosfera são prejudiciais. Além disso, quantidades mesmo pequenas de PVC interferem negativamente na reciclagem de material de refugos plásticos. Além disso, elementos de vedação a base de PVC exigem a aplicação de plastificantes, que se necessário podem migrar para o produto alimentício contido no recipiente e por isso são questionáveis por motivos de prejuízo à saúde.

É tarefa da presente invenção a preparação de uma massa de vedação livre de PVC (doravante também denominada composto polimérico) para fechos de recipientes, especialmente para a embalagem de produtos alimentícios. Produtos alimentícios (incluindo bebidas como sucos e similares) são embalados muitas vezes em recipientes feitos de vidro ou de material plástico, que apresentam em muitos casos uma tampa roscada. Tampa roscada neste caso representa fechos de recipientes que ficam em engate roscado com o recipiente no estado preenchido e fechado. Para abrir o recipiente o fecho precisa ser desrosqueado em relação a este, sendo que a vedação do fecho é levantada da borda do recipiente e o vácuo muitas vezes presente é neutralizado no recipiente. O fecho pode ser separado através de um furo do recipiente. Os materiais de vedação contendo PVC conhecidos apresentam as propriedades de processamento e de uso neste caso necessárias. Devemos observar neste caso que uma massa de vedação livre de PVC representa somente um material de vedação comercialmente interessante para fechos de recipientes quando a massa de vedação livre de PVC apresenta propriedades físico-químicas totalmente específicas que não ficam aquém fundamentalmente daquelas de materiais de vedação contendo PVC.

Tampa de encaixe (por exemplo, para potes) ou tampa descartável, por exemplo, tampas de crimpagem, que são utilizadas em recipientes de vidro com grandes diâmetros também são fechos no sentido desta invenção.

Exigências especiais compreendem, por exemplo, os seguintes aspectos: a composição material deve ser selecionada de tal forma que substâncias indesejadas possam ser evitadas. Por essa razão, a massa de vedação não deve conter tais substâncias que são classificadas como nocivas à saúde especialmente plastificantes como, por exemplo, ftalato; semi-carbacida e suas fontes, especialmente ADC e OBSH; 2- ácido de etilhexano e suas fontes; compostos de organoestanho; aminas aromáticas primárias; Bisfenóis, nonilfenol; BADGE; fotoiniciadores; compostos perhalogenados; Melamina.

Para algumas aplicações, a presença de teores mais elevados em substâncias líquidas (sob temperatura ambiente) é indesejada. Então o teor de tais substâncias (óleo mineral branco) deve ser limitado a no máximo 10 %, preferivelmente menos e em muitos casos a massa de vedação não deve conter teores comprováveis em tais substâncias líquidas.

Caso Bisfenol-A e melamina tenham que ser evitados, serão utilizadas no fecho de recipiente lacas que não contenham tais substâncias. Em seguida o material de vedação deve ser de tal forma composto que com tais lacas se obtenha uma cola permanente.

A composição material deve ser selecionada de tal forma que o material de vedação durante a aplicação atenda também exigências rigorosas.

Assim, o material de vedação deve ser utilizável preferivelmente sob condições de pasteurização ou até mesmo de esterilização inclusive de pasteurização (até 98 °C) ou de uma esterilização (em geral acima de 100 °C, muitas vezes acima de 105 °C ou acima de 110 °C, ou até mesmo acima de 120 °C, até 132 °C).

Para muitos fins de utilização o material de vedação pode apresentar uma função de barreira, ou seja, reduzir ou diminuir a penetração de substâncias indesejadas no recipiente.

Para aplicações especiais é possível prover o material de vedação com aditivos absorvedores (por exemplo absorvedor de oxigênio) ou substâncias varredoras.

O material de vedação precisa apresentar as propriedades de processamento necessárias. A princípio o amolecimento precisa ser feito termicamente para ser utilizável (principalmente no processo de moldagem por injeção, mas também para extrusão com estampagem subsequente ou moldagem por compressão) em máquinas comuns de processamento.

Portanto, após a colocação no fecho de recipiente e resfriamento sob temperatura de aplicação desejada (em geral temperatura ambiente, mas se necessário também em temperaturas mais baixas, por exemplo no refrigerador) tenham as propriedades de vedação necessárias.

Para pequenos fechos de recipiente o material de vedação precisa ser colocado por toda a superfície.

Para tampas PT (fechos Press-on Twist-off®) o material de vedação precisa prover tanto a vedação como a rosca fêmea da tampa, e deve ser aplicado por isso (como o assim chamado „anel em relevo ") tanto sobre a superfície interna como também a saia externa da tampa e no processo de montagem sob pressão da tampa, formar os elementos roscados.

Para muitas aplicações, o material de vedação deve ser formado “out shell", ou seja fora do fecho em relação ao inserto de vedação que é utilizado como anel de vedação pronto ou similar no fecho de recipiente.

O material de vedação deve ser indicado principalmente para fechos de metal, e compostos de metal- plástico, que são se necessário aplicados internamente, mas também deve ser indicado para fechos de material plástico.

O material de vedação deve ser adequado para embalagens comuns de produtos alimentícios.

O inserto de vedação deve ser pasteurizado (até 98 °C ou mais) e ser também preferivelmente esterilizado (até 132 °C).

O inserto de vedação deve resistir a um tratamento posterior (pasteurização e similar) com contrapressão e evacuação do ar; caso necessário, ele deve apresentar uma retenção de vácuo e se necessário propriedades de barreira.

O inserto de vedação deve ser adequado para recipientes comuns feitos de metal, plástico, vidro etc.

No contato com o com a embalagem, principalmente no caso de produtos alimentícios contendo gorduras, bebidas alcóolicas e outros produtos com (em comparação com água) caráter lipófilo o inserto de vedação não pode transferir componentes ou menos componentes possível à embalagem.

O inserto de vedação deve mostrar valores de desenroscamento suficientemente baixos para poder remover o fecho de recipiente (se necessário no resfriamento) com força adequada. Ao mesmo tempo a vedação deve mostrar pelo período de vida útil previsto (validade mínima) do produto alimentício sua ação de vedação.

As tarefas que servem de base à presente invenção são solucionadas através das composições livres de PVC definidas nas reivindicações dependentes. Configurações vantajosas são definidas em reivindicações dependentes.

3. DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO

Em geral, compostos poliméricos de acordo com a invenção são utilizados como material de vedação ou massa de vedação. Entende-se por um composto neste caso uma mistura de material, que compreende além de pelo menos um polímero, outras substâncias. Neste caso, pode se tratar, por exemplo, de outros polímeros, diluente, lubrificante, antioxidantes, pigmentos e outros aditivos.

As composições livres de PVC de acordo com a invenção também podem ser tornadas escoáveis suficientemente por aquecimento. Somente então a massa de vedação pode ser aplicada por extrusão ou um método semelhante na área do elemento de vedação a ser produzido sobre a peça em bruto do fecho de recipientes.

Em seguida, a composição livre de PVC aplicada sobre o lado interno do fecho de recipientes pode ser moldada formando o elemento de vedação desejado. Após o resfriamento, a composição aplicada pode manter sua forma e no estado fechado ficar em contato hermeticamente com a abertura do recipiente a ser fechado com o fecho de recipientes.

Neste caso, a composição livre de PVC pode ser empregada preferivelmente na fabricação de quaisquer fechos de recipientes, como por exemplo, para a fabricação de vedações em fechos rosqueáveis de orelha, tampas roscadas, tampinhas corona giratórias, fechos roscados de garrafas e fechos Press-on Twist- off®.

A composição livre de PVC de acordo com a invenção também é principalmente um material de vedação adequado para fechos de recipientes, que pode ser fácil de processar, na produção industrial possibilita quantidades passadas rápidas, em condições de pasteurização e/ou em condições de esterilização pode ser aplicável, e mesmo no caso de produtos contendo gordura é inofensiva à saúde em grande parte ou totalmente é a base de polímeros não reticulados e totalmente ou em todo caso basicamente livre de substâncias nocivas à saúde (como plastificantes e similares), é barata e/ou permite a fabricação de fechos de recipientes que mostram no estado fechado uma ação de barreira a gás, uma ação de válvula de controle de pressão e/ou uma retenção de vácuo.

Em geral um material de vedação de acordo com a invenção compreende uma mistura de componentes quimicamente diferentes, que compreende pelo menos um, em grande parte pelo menos dois polímeros diferentes e outros componentes tais como lubrificante, estabilizantes e se necessários outros componentes que servem para o ajuste das propriedades de uso desejadas.

Um campo de aplicação especial da invenção são os fechos Press-on Twist-off® bastante requisitados para alimentação infantil.

De acordo com a definição trata-se no caso de fecho ® de um fecho, que ao ser é pressionado sobre o recipiente a ser fechado (“Press-on"), mas na retirada precisa ser girado (“Twist-off"). Isso se apresenta diferentemente em relação aos fechos de recipientes, que necessitam de um movimento de giro tanto no fechamento do recipiente como na abertura do recipiente.

O princípio básico de fechos Press-on Twist-off® é descrito, por exemplo, no documento patentário publicado em 1966 US 3,270,904:

Junto às paredes laterais do fecho de recipientes é aplicada uma massa plástica que se deforma durante o fechamento do recipiente de forma que os passos de rosca são formados, os quais interagem com os elementos roscados do recipiente (vide coluna 2, linha 16 do documento US 3,270,904). Em contrapartida a tampas roscadas e fechos rosqueáveis de orelha o corpo básico (metaleno) do fecho de recipientes não possuir rosca; a rosca é formada exclusivamente pelo material polimérico da massa de vedação. Devido aos passos de rosca formados durante a compressão do fecho de recipientes é necessário forçosamente um movimento rosqueável para a retirada do fecho de recipientes. A massa plástica aplicada sobre o lado interno do fecho de recipientes prenche no caso de um fecho Press-on Twist-off® (chamado no documento patentário US 3,270,904 de capa Press-on Turn-off) tanto a função de vedação como a função de retenção (vide a função dupla descrita na coluna 2, linhas 4-10 do documento US 3,270,904).

Até então são empregados na indústria compostos ainda a base de PVC para tais fechos de recipientes.

Embora o modo de funcionamento básico de fechos Press-on Twist-off® seja conhecido há décadas, sua fabricação a baixo custo (ou seja, fabricação rápida) representa para a indústria de embalagem um desafio considerável até hoje. Ao versado na técnica são colocadas as seguintes tarefas principalmente: a massa de vedação aplicada sobre o lado interno do fecho de recipientes entra necessariamente em contato com os produtos alimentícios que se encontram no recipiente a ser fechado. Em vista do fato de que a migração de componentes do inserto de vedação do fecho de recipientes não é apenas indesejado, mas sim também é rigorosamente regulamentado por especificações legais (vide parágrafo 1 na página 15 da descrição do presente pedido), a seleção dos materiais de vedação viáveis a princípio é por isso limitada. Uma aplicação para compostos com PVC é pesquisada há anos em vão.

Para a alimentação infantil são adequadas embalagens livres de melamina preferivelmente. Muitas vezes, os fechos de recipientes correspondentes precisam ser providos de verniz interno que deve ser livre de melamina. São adequados por exemplo vernizes a base de poliéster. O material de vedação precisa ser então aderente suficientemente sobre tais lacas.

O material de vedação aplicado no lado interno da placa de cobertura serve para a vedação hermética do recipiente a ser fechado, ou seja, apresenta necessariamente uma função de vedação. Em contrapartida o material de vedação aplicado nas paredes lateraisserve para a interação com os elementos de rosca especialmente ao desrosquear, e apresenta sobretudo portanto uma função de alavanca (vide figura 2 do documento patentário US 3,270,904). Tendo em vista essas funções diferentes poderia ser sugerido, empregar dois diferentes materiais com propriedades de material feitas sob medida em relação à respectiva função. Uma forma de tal execução, porém seria exequível somente com grande esforço e por isso é totalmente desinteressante do ponto de vista econômico. As velocidades de produção elevadas desejadas são somente obtidas quando o material no lado interno da placa de cobertura e nas paredes laterais do fecho de recipientes é o mesmo.

Para a função de vedação é necessário um material pelo menos parcialmente elástico, que possa produzir a adaptação necessária na borda do recipiente, a retenção de vácuo, se necessário também um movimento de barreira em relação à entrada de substãncias nocivas, oxigêno e similares.

Em contrapartida, para a função de retenção é necessário um material antes rígido/duro já que senão o fecho de recipientes poderia ser levantado sem movimento rosqueável ou os elementos de rosca do fecho não resistiria às forças de desrosqueamento. O uso dos mesmos materiais tanto para a função de retenção como também para a função de vedação representa para o versado na técnica, portanto um desafio grande.

O material de vedação precisa ser colocado especialmente por puncionamento ou colocação por moldagem por injeção na peça em bruto de fecho na forma necessária. Neste caso, é necessário ser formado somente o anel de vedação, que fica em contato no estado fechado do recipiente hermeticamente na borda de abertura do mesmo. Ao mesmo tempo, o material, que forma durante a compressão do fecho sua rosca fêmea, precisa ser distribuído na parede lateral interna (saia externa) do fecho. Para tanto, o composto suficientemente aquecido e escoável na temperatura de puncionamento pode fluir lateralmente em torno do punção uniformemente no compartimento entre o punção e a parede lateral do fecho.

A seleção do material de vedação que está passando é, além disso, dificultada pelas propriedades térmicas necessárias. Na colocação da tampa o material de vedação precisa ser deformável de modo suficiente para formar os elementos de rosca do recipiente a ser fechado. No entanto, o material de vedação precisa resistir às condições de pasteurização e/ou de esterilização e precisa ser escoável por essa razão, por exemplo, apenas de forma limitada.

Podemos verificar que a preparação de um fecho Press-on Twist-Off® livre de PVC representa para o versado na técnica uma tarefa bem mais difícil do que a preparação de um outro fecho de recipientes.

No estado da técnica, foram descritas para determinados fechos já composições livres de PVC mas que não puderam ser aplicadas industrialmente.

Por exemplo, o documento patentário WO 2009/059788 descreve uma composição com um copolímero de etileno- octeno, na mistura com etileno-vinil acetato (EVA) e polipropileno (PP). Na prática, porém, esses compostos com elevadas porcentagens de EVA (neste caso: 40%) mostraram-se menos preferidos. A invenção compreende preferivelmente compostos com porcentagens de EVA inferiores a 40 %, e especialmente preferivelmente compostos, que não contém EVA.

É conhecido a partir do documento patentário internacional PCT/EP2009/008273 uma composição que contém dois polímeros, a saber, um copolímero em bloco de de etileno-octeno (39.1 %) e um copolímero randômico de etileno-octeno (60 %) com uma dureza Shore A de 85 com uma dureza Shore D de 25.

Essa formulação também não atende todas as exigências, especialmente no caso dos fechos Press-on Twist off®, que podem resistir a um tratamento posterior de pasteurização ou até mesmo de esterilização do recipiente preenchido e fechado. A invenção propõe em relação ao exposto composições com as quais podem ser atendidas bem mais facilmente exigências bastante rigorosas como, por exemplo, vedações para fechos Press-on Twist- off®.

4. DEFINIÇÕES

No contexto da presente invenção a expressão "composição livre de PVC" é uma composição, que compreende menso de 1 % em peso, preferivelmente menos de 0,5 % em peso, ainda mais preferivelmente menos de 0,1 % em peso ou menos de 1 % em peso e o mais preferivelmente (dentro dos limites de especificação analítica) não compreende PVC (respectivamente com relação ao peso total da composição livre de PVC). No contexto da presente invenção são consideradas "composições livres de PVC" somente aquelas composições que podem ser empregadas como massa de vedação em fechos de recipientes. Assim, por exemplo, um adesivo termofusível ou um polímero puro no contexto da presente invenção não é "composição livre de PVC", mesmo que ali não esteja presente PVC.

No contexto da presente invenção a expressão plástico é um material que compreende pelo menos um polímero sintético ou semi-sintético.

No contexto da presente invenção a expressão ,copolímero em bloco" é um copolímero que é composto de sequências mais longas ou blocos de cada monômero (por exemplo AAAAAAAAABBBBBBBBBBBB...). Dependendo da quantidade dos blocos pode se tratar também de copolímero do tipo dibloco, tribloco etc.

No contexto da presente invenção a expressão "liga de elastômero" é uma mistura que compreende uma matriz de plástico e um elastômero ali eventualmente dispersado. No caso da matriz plástica pode se tratar, por exemplo, de um termoplasto.

No contexto da presente invenção a expressão “termoplasto" é um plástico que pode ser plasticamente deformado por aquecimento desde que a temperatura atingida por aquecimento esteja dentro de uma faixa de temperatura específica ao material. O termoplasto pode ser reversivelmente aquecido e resfriado até o limite superior específico ao material, sem que ocorra a decomposição térmica.

No contexto da presente invenção a expressão "elastômero" apresenta um plástico resistente à deformação que pode ser deformado elasticamente tipicamente sob temperatura ambiente. Tipicamente o ponto de transição vítrea de um elastômero situa-se abaixo da temperatura ambiente. Tipicamente elastômeros não podem ser fundidos como tais.

5. DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

Em geral as composições de acordo com a invenção compreendem pelo menos um polímero, em grande parte dois polímeros química e fisicamente diferentes e adicionalmente um terceiro química e fisicamente diferentes de ambos os polímeros referidos; - a capacidade de ser submetido a um tratamento posterior de pasteurização, principalmente a um tratamento de esterilização (sob temperaturas acima de 100°C e até 132°C, e/ou uma dureza Shore A entre 40 e 95, preferivelmente 45 a 90, o mais preferivelmente entre 50 e 85 (especialmente entre 70 e 85) tanto em 30 min/20°C como também em 24h/20°C e um resíduo de deformação por pressão DVR (em porcento, análogo a ASTMD 395-97, método B em 22h/70°C) entre 40 e 95, mais especialmente entre 50 e 90, preferivelmente entre 50 e 80, especialmente preferivelmente entre 50 e 70 e especialmente entre 50 e 60. Neste caso, é desejado de acordo com a invenção que o DVR em 22h/20°C se situe abaixo de 20 e em 22h/100°C abaixo de 95, especialmente abaixo de 90 e especialmente preferivelmente entre 80 e 90.

5.1 FORMAS DE CONCRETIZAÇÃO PREFERIDAS COM 3 POLÍMEROS

Em muitas formas de concretização preferidas a massa de vedação livre de PVC de acordo com a invenção é uma mistura que compreende pelo menos três diferentes materiais plásticos que são chamados de plástico 1, plástico 2 e plástico 3.

A composição livre de PVC de acordo com a invenção compreende neste caso preferivelmente: plástico 1 plástico 2 plástico 3 plástico 4 opcional, opcionalmente pelo menos um componente líquido opcionalmente pelo menos um lubrificante opcionalmente pelo menos um estabilizador, opcionalmente pelo menos um pigmento, e/ou opcionalmente pelo menos uma carga.

Pelo menos um plástico nesta forma de concretização é um polímero termoplástico, basicamente não elástico. Um exemplo típico é polipropileno (PP).

Os outros plásticos são preferivelmente polímeros termoplásticos elásticos ou elastômeros termoplásticos.

Usualmente faz-se a diferenciação de dois tipos de termoplastos elásticos: (A) Copolímero em bloco e (B) ligas de elatômero.

Plástico 1, plástico 2 e/ou plástico 3 podem ser copolímeros em bloco ou ligas de polímero. No contexto da presente invenção os termos “plástico 1",„plástico 2" e „plástico 3" devem ser entendidos em sentido amplo. Plástico 1, plástico 2 e plástico 3 podem ser substâncias puras (por exemplo um copolímero em bloco, um homopolímero etc.) ou misturas (por exemplo mistura polimérica, uma liga polimérica etc.). Se o plástico 1, 2 e/ou 3 for uma mistura polimérica ou uma liga polimérica, a composição livre de PVC de acordo com a invenção compreenderá mais de três diferentes tipos de polímero.

Verificou-se de forma surpreendente que o problema subjacente à presente invenção em formas preferidas de concretização é solucionado através de uma composição livre de PVC, que compreende plástico 1, plástico 2 e plástico 3, que são selecionados seletivamente de uma pluralidade dos referidos plásticos conhecidos de forma adequada. Preferivelmente no caso do plástico 1 trata-se de um polímero (ou uma mistura polimérica), que apresenta primeiramente as propriedades de um termoplasto. Em formas de concretização bastante preferidas o plástico 1 é um termoplasto clássico, por exemplo polipropileno ou uma poliolefina semelhante.

Em contrapartida, no caso do plástico 2 trata-se preferivelmente de um elastômero termoplástico. Em uma forma de concretização especialmente preferida o plástico 3 é um material como, por exemplo, SEBS.

De acordo com a invenção, trata-se no caso do plástico 3 preferivelmente de termoplasto elástico que representa um acordo equilibrado entre um elastômero e um termoplasto. Em uma forma de concretização especial o plástico 2 é um copolímero de olefina.

Em uma forma de concretização preferida da invenção a composição de acordo com a invenção não compreende compostos, cujos componentes principais poliméricos são compsotos de 39 - 40 % de copolímero em bloco etileno-octeno e 45 - 60 % de copolímeros randômicos etileno-octeno, principalmente quando além de um teor de até 10 % de PP estiver presente.

Em determinadas formas de concretização da invenção o componente principal polimérico é um elastômero termoplástico ou um termoplasto elástico, especialmente selecionado de SEBS, elastômeros a base de propileno e terpolímeros.

Uma forma de concretização preferida da presente invenção é esquematicamente representada na figura 1.

5.1.1 RELAÇÕES ENTRE PLÁSTICO 1, PLÁSTICO 2 E PLÁSTICO 3

A seleção dos plásticos 1,2 e 3 de acordo com a invenção pode diferir bastante dependendo do campo de aplicação. Portanto, se aplica independentemente do tipo do fecho de recipientes pelo menos uma das relações a seguir indicadas entre os plásticos 1, 2 e 3.

Em formas preferidas de concretização da invenção se aplicam várias ou até mesmo todas as seguintes relações: Temperatura minima na qual é possível uma deformação plástica: Plástico 1 < Plástico 3 < Plástico 2 Temperatura vítrea (TV) , Plástico 1 > Plástico 3 > Plástico 2 Dureza Shore A, Plástico 1 > Plástico 3 > Plástico 2 Módulo de elasticidade Plástico 1 > Plástico 3 > Plástico 2 Residual de deformação por compressão (22h / 70 Plástico 1 > Plástico 3 > Plástico 2

5.1.2 SELEÇÃO DE PLÁSTICO 1, PLÁSTICO 2 E PLÁSTICO 3

Plástico 1, Plástico 2 e Plástico 3 são preferivelmente plásticos conhecidos, disponíveis no mercado. Com base nas informações acima em relação a residual de deformação por compressão, dureza Shore A, temperatura vítrea etc. o versado na técnica está em condições de identificar plásticos comercialmente disponíveis, adequados, polímeros e ligas de polímero etc.

Podem ser empregados como Plástico os seguintes produtos comerciais: polipropileno metaloceno-catalisado tais como Metocene® HM; e outras poliolefinas, por exemplo, PE, LDPE.

Podem ser empregados como Plástico 2 outros produtos comerciais a seguir: SEBS, por exemplo, Taipol® ou Kraton®; OBC's como, por exemplo, Infuse®.

Podem ser empregados como Plástico 3 outros produtos comerciais a seguir: termoplastos elásticos, por exemplo, POE's tais como Engage®, Vistamaxx®.

5.1.3 DADOS QUANTITATIVOS

As porcentagens em peso de Plástico 1, 2 e 3 na composição livre de PVC de acordo com a invenção podem variar de acordo com a aplicação.

Tipicamente a porcentagem em peso do Plástico 1 situa-se em uma faixa acima de 0 % em peso a 80 % em peso, com relação ao peso total da composição livre de PVC de acordo com a invenção. Preferivelmente a porcentagem em peso de Plástico 1 em uma faixa de 10 % em peso a 70 % em peso, com relação ao peso total da composição livre de PVC de acordo com a invenção. O mais preferivelmente a porcentagem em peso do Plástico 1 situa-se em uma faixa de 10 % em peso a 50 % em peso, com relação ao peso total da composição livre de PVC de acordo com a invenção.

Tipicamente, a porcentagem em peso de Plástico 2 situa-se em uma faixa acima de 0 % em peso a quase 100 % em peso, mais especialmente até 70 % em peso com relação ao peso total da composição livre de PVC de acordo com a invenção. Preferivelmente, a porcentagem em peso de Plástico 2 situa-se em uma faixa de 10 % em peso a 50 % em peso, com relação ao peso total da composição livre de PVC de acordo com a invenção. O mais preferivelmente a porcentagem em peso do Plástico 2 situa-se em uma faixa de 20 % em peso a 35 % em peso, com relação ao peso total da composição livre de PVC.

Tipicamente a porcentagem em peso do Plástico 3 situa-se em uma faixa de 10 % em peso a 50 % em peso, com relação ao peso total da composição livre de PVC. Preferivelmente a porcentagem em peso do Plástico 3 situa-se em uma faixa de 15 % em peso a 40 % em peso, com relação ao peso total da composição livre de PVC. O mais preferivelmente a porcentagem em peso do Plástico 3 situa-se em uma faixa de 20 % em peso a 40 % em peso, com relação ao peso total da composição livre de PVC.

O versado na técnica entende que a soma da % em peso do Plástico 1, Plástico 2 e Plástico 3 pode perfazer no máximo 100-% em peso. Se a soma da % em peso do Plástico 1, Plástico 2 e Plástico 3 for inferior a 100-% em peso, a composição livre de PVC compreenderá outros ocmponentes.

5.1.4 OUTROS COMPONENTES OPCIONAIS

Opcionalmente a composição de acordo com a invenção pode compreender um componente líquido tal como óleo mineral branco, especialmente no caso de compostos que compreendem um elastômero termoplástico como SEBS. Tais compostos podem ser esterilizáveis, porém são pouco adequados para produtos gordurosos.

Além disso, a composição de acordo com a invenção pode compreender lubrificantes. O objetivo do lubrificante é a redução da resistência ao desrosqueamento.

Além disso, são previstos componentes eventualmente comuns, tais como estabilizantes, pigmentos, cargas e similares em porcentagens pequenas comuns. 5.1.5 EXEMPLOS DE CONCRETIZAÇÃO

Dureza Shore-A (24 h / 20 °C) = 78 DVR (22 h / 70 °C) = 59 Essa massa de vedação é sobretudo adequada para produtos contendo gordura e é pasteurizável, mas não esterilizável. Ela pode ser utilizada com contrapressão de até 98°C, sem contrapressão até no máximo 105°C. DE CONCRETIZAÇÃO 2

Essa massa de vedação é adequada para tampas PT. Ela é indicada para produtos gordurosos e é esterilizável. Dureza Shore A (24h / 20 °C) = 78 DVR (22 W 70 °C) = 69 EXEMPLO DE CONCRETIZAÇÃO 3

Dureza Shore A (24h / 20 °C) = 90

Essa forma de concretizaçao é adequada para produtos gordurosos e é esterilizável. Ela é adequada para tampas PT.

Essa forma de concretização é adequada para produtos gordurosos e esterilizável. Ela é adequada para tampas PT.

5.2 FORMAS DE CONCRETIZAÇÃO PREFERIDAS COM PLÁSTICOS 1 E 2

Em outras formas de concretização preferidas o 3o Plástico pode estar ausente e é substituído muitas vezes por um componente líquido, principalmente óleo extendedor sob temperatura de aplicação (tipicamente temperatura ambiente).

Tais formas de concretização contêm em geral (com relação ao peso total da massa de vedação) pelo menos 5 % em peso d eum elastômero termoplástico, preferivelmente a base de estireno. São preferidos copolímeros em bloco a base de estireno tais como SBS, SEBS, SIBS.

Especialmente preferivelmente o composto contém pelo menos 5 % em peso de um copolímero em bloco de estireno- etileno/butileno-estireno (SEBS) e um teor mínimo de 10% de um polímero de poliolefina. Também são adequados como componentes de poliolefina PP ou HDPE, também na mistura com LDPE ou LLDPE.

Muitas vezes tais massas de vedação contêm quantidades elevadas de óleo, até acima de 50 % em peso, preferivelmente, porém entre 5 % em peso e 50 % em peso e especialmente preferivelmente entre 35 % em peso e 50 % em peso.

Óleo de mineral branco (com viscosidade adequada, por exemplo, viscosidade 70) é o componente oleoso mais preferido.

Essas massas de vedação podem ser pasteurizadas e em grande parte também esterilizadas.

5.2.1 EXEMPLO DE CONCRETIZAÇÃO 4

Uma forma de concretização preferida de acordo com este aspecto da invenção apresenta a seguinte composição:

Shore A (24h) = 68 DVR (22h/ 70 °C) = 27

Essas formas de concretização são adequadas especialmente para insertos de vedação que não entram em contato com produtos gordurosos. Elas podem ser empregadas para tampas PT, e são esterilizáveis.

5.3 FORMAS DE CONCRETIZAÇÃO COM APENAS UM PLÁSTICO

A maioria dos compostos com apenas um polímero (além de lubrificantes, estabilizantes e similares) não é adequada para os fins da invenção. Compostos com um termoplasto não elastomérico (por exemplo, a maior parte dos tipos PP) como único polímero são duros demais e muito pouco elásticos. Compostos com um termoplasto elastomérico ou elastômero termoplástico são em contrapartida moles demais.

Os compostos a base de poli (etileno-co- propileno) constituem uma exceção, os quais podem ser processados com teores de lubrificantes comuns etc formando uma massa de vedação de acordo com a invenção.

O poli (etileno-co-propileno) forma o componente principal da massa de vedação, que preferivelmente não apresenta teores (ou apenas muito pouco teor) de outros polímeros.

Esses polímeros apresentam uma densidade (ISO 1183) de 0.8 a 1.0, preferivelmente 0.86 a 0.9 g/cm, e especialmente aproximadamente 0.88 g/cm, e uma taxa de fluxo de fundido (MFR, ISO 1133) de 10 a 40, preferivelmente 25 a 29 g/10 min, especialmente aproximadamente 27 g/10 min.

Insertos de vedação fabricados com eles são duros (dureza Shore D (15 sec, ISO 868) na faixa de 25-30, especialmente de aproximadamente 28), podem ser empregados para produtos gordurosos e são indicados para tampas PT. Eles também podem ser esterilizados.

A capacidade de ser esterilizado pode ser determinada no material de vedação através testes correspondentes.

Um cálculo dessa capacidade é possível por meio da termo-análise dinâmico-mecânica conhecida (DMTA). A princípio é a curva de aquecimento é determinada para o ângulo de fase (tan) delta cujo ponto de inflexão deve situar-se de modo suficiente (em grande parte pelo menos 10 °C) acima da temperatura de esterilização prevista.

Claims

1. FECHO de recipientes para um recipiente para o acondicionamento de produtos, com um inserto de vedação feito de material de vedação, que compreende pelo menos um polímero na mistura com outras substâncias, caracterizado pelo fato de o material de vedação não conter policloreto de vinila (PVC) e basicamente quaisquer polímeros reticulados; o material de vedação ser basicamente livre de componentes líquidos sob temperatura de aplicação; o inserto de vedação ser pasteurizável sob temperaturas até 98°C; o material de vedação apresentar uma dureza Shore A entre 40 e 95, e o material de vedação compreender pelo menos três diferentes polímeros, dos quais o primeiro é um polímero basicamente termoplástico, enquando os os outros dois polímeros são diferentes termoplastos plásticos ou elastômeros termoplásticos.

2. FECHO de recipientes de metal ou plástico para um recipiente para o acondicionamento de produtos alimentícios ou bebidas, com um inserto de vedação feito de material de vedação, que compreende um polímero na mistura com outras substâncias, caracterizado pelo fato de o material de vedação não conter policloreto de vinila (PVC) e quaisquer polímeros reticulados; o material de vedação ser livre de componentes líquidos sob temperatura de aplicação; o inserto de vedação ser pasteurizável sob temperaturas de até 98°C, e o material de vedação apresentar um poli (etileno-co-propileno) com uma densidade sob 23 °C (ISO 1183) de 0.86 - 0.9 g/cm3 (especificamente 0,88 g/cm3) e uma taxa de fluxo de fundido sob 230 °C/ 2.16 kg (MFR, ISO 1133) de 25 - 29 g/10 min (especificamente 27 g/10 min) a uma dureza Shore D (15 seg., ISO 868) de 25 - 30, especificamente 28 como componente principal.

3. FECHO de recipientes de metal ou plástico para um recipiente para o acondicionamento de produtos alimentícios ou bebidas, com um inserto de vedação feito de material de vedação, que compreende um polímero na mistura com outras substâncias, caracterizado pelo fato de o material de vedação não conter policloreto de vinila (PVC) e quaisquer polímeros reticulados; o inserto de vedação ser pasteurizável sob temperaturas de até 98°C, e o material de vedação com relação ao peso total do material de vedação, compreender um teor mínimo de 5 % em peso de um copolímero em bloco a base de estireno (selecionado de estireno-butadieno-estireno (SBS), Estireno-Etileno-Butileno- Estireno (SEBS)) e um teor mínimo de 10% de um polímero de propileno e/ou copolímero de propileno, assim como se necessário um componente de óleo.

4. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de o inserto de vedação ficar disposto no fecho para recipientes de forma que ele fique em contato no estado fechado hermeticamente com o orifício do recipiente, sendo que o fecho de recipientes é feito de metal.

5. FECHO de recipientes de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de o fecho de recipientes corresponder a um diâmetro interno do orifício de recipiente superior a 2,5 cm.

6. FECHO de recipientes de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de o fecho de recipientes ser projetado como tampa roscada para um frasco, um vidro ou similares.

7. FECHO de recipientes de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de o fecho de recipiente ser um fecho de parafuso de came, um fecho PT-cap, uma tampa com cobrejunta, um fecho de crimpagem ou fecho descartável ou um fecho de metal deslocável.

8. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o inserto de vedação ser projetado como inserto interno sobre a superfície interna e no caso de fechos PT-cap também sobre a saia externa do fecho de recipientes ("anel com contorno").

9. FECHO de recipientes de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de o inserto de vedação ser projetado em formato anular ou em formato de disco circular.

10. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o material de vedação ser formado de tal maneira que o inserto de vedação possa ser utilizado em um tratamento térmico (com ou sem pressão) do recipiente preenchido para fins de esterilização (acima de 98°C).

11. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o fecho de recipientes apresentar no estado fechado uma ação de barreira à gás e/ou uma ação de válvula de controle de pressão.

12. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o fecho de recipientes mostrarem no estado fechado uma retenção de vácuo.

13. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o material de vedação conter não mais do que 5%-50% de componentes líquidos sob temperatura de aplicação.

14. FECHO de recipientes de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de o material de vedação dentro dos limites das especificações não conter componentes líquidos sob temperatura de aplicação.

15. FECHO de recipientes de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de o material de vedação conter menos de 4% e preferivelmente até mesmo não conter diluentes (especialmente óleo branco).

16. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o material de vedação não conter plastificantes, especialmente ftalato.

17. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de a dureza Shore A do material de vedação se situar entre 40 e 95 e o material de vedação no caso do teste de deformação som compressão analogamente ao ASTM D395-97 método B mostrar em 22 h/70°C um residual de deformação por compressão (DVR) de 25-90%, preferivelmente de 55-90%.

18. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o material de vedação conter entre 0,1 e 80% de um copolímero em bloco sendo que o copolímero em bloco é preferivelmente um interpolímero de etileno com pelo menos uma olefina C3-C20-alfa ou um copolímero de etileno com uma olefina C3-C20-alfa, se necessário em combinação com outros monômeros insaturados.

19. FECHO de recipientes de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de o copolímero em bloco apresentar uma espessura de 0,85 a 1,1 g/cm3 e preferivelmente um índice de fusão (MFI) de 0,01 g/10 min a 1000 g/10 min, com um apoio de 5 kg sob 190°C.

20. FECHO de recipientes de acordo com uma das reivindicações 17 a 19, caracterizado pelo fato de o copolímero em bloco ser feito de um etileno e um alceno especialmente selecionado de propeno, buteno, hexeno e octeno, e preferivelmente octeno.

21. FECHO de recipientes de acordo com as reivindicações 17 a 20, caracterizado pelo fato de o material de vedação conter entre 0,1 % e 80% de um copolímero randômico, sendo que o copolímero randômico é um interpolímero linear de etileno e uma olefina C3-C20-alfa ou um interpolímero ramificado de etileno e uma olefina C3-C20-alfa.

22. FECHO de recipientes de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de o copolímero randômico apresentar uma densidade de 0,85 a 1,1 g/cm3 e preferivelmente um índice de fusão (MFI) de 0.15 g/10 min a 100 g/ 10 min.

23. FECHO de recipientes de acordo com uma das reivindicações 17 a 22, caracterizado pelo fato de o copolímero randômico compreender dois alcenos, especialmente selecionados de etileno, propeno, buteno, hexeno e octeno e especificamente etileno e octeno.

24. Fecho de recipientes de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de um copolímero ser polimerizado por meio de catálise de metaloceno.

25. FECHO de recipientes de acordo com uma das reivindicações 17 a 24, caracterizado pelo fato de a composição compreender até 50%, especificamente até 25% de poliolefina, preferivelmente HDPE e/ou Polipropileno (PP) ou coPolipropileno co(PP), e preferivelmente um polímero a base de propileno que apresenta uma faixa de fusão acima de 90 °C.

26. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o material de vedação apresentar uma dureza Shore A de 65 a 90 e preferivelmente uma dureza Shore A de 75 a 90.

27. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o residual de deformação por compressão do material em 22 h/ 70°C se situar entre 55% e 75% e especialmente em 70%.

28. FECHO de recipientes de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 3, caracterizado pelo fato de o material de vedação conter entre 5% e 70% Estireno-Etileno- Butileno-Estireno (SEBS) e entre 10% e 50% de um (co)-polímero de propileno.

29. FECHO de recipientes de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de o material de vedação conter entre 5% e 50% de óleo branco.

30. FECHO de recipientes de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de o material de vedação compreender entre 20% e 50% Estireno-Etileno-Butileno-Estireno (SEBS), assim como até 25% de polietileno, polietileno linear de baixa densidade (LLDPE); até 50% Polipropileno (PP), Polipropileno (PP) metaloceno-catalisado Polipropileno (PP) ou Homo Polipropileno Homo(PP), e/ou até 50% de elastômero a base de Polipropileno (PP).

31. FECHO de recipientes de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o material de vedação conter com relação ao peso total menos de 5%-30 % em peso e até mesmo não conter polímero reticulado.

32. FECHO de recipientes de metal ou plástico para um recipiente para acondicionar produtos alimentícios ou bebidas, com um inserto de vedação feito de um material de vedação, que compreende um polímero na mistura com outras substâncias, caracterizado pelo fato de o material de vedação não compreender policloreto de vinila (PVC), e o inserto de vedação ser pasteurizável sob temperaturas de até 98°C e especificamente esterilizável sob temperaturas de até 132°C, o material de vedação compreender um elastômero termoplástico (TPE), especialmente um TPE parcialmente reticulado a base de Polipropileno (PP)/ borracha de etileno-propileno-dieno (EPDM), assim como se necessário um Polipropileno (PP) ou copolipropileno co(PP) e/ou um componente de óleo e o fecho de recipientes ser um fecho de parafuso de came, uma tampa com cobrejunta, um fecho de crimpagem, um fecho de metal deslocável ou principalmente um fecho PT-cap.

33. FECHO de recipientes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de apresentar um teor de um poliéster no material de vedação.

34. USO de um fecho de recipientes como definido em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o material de vedação ser livre de componentes líquidos sob temperatura de aplicação (principalmente óleos), para produtos contendo gordura.