BR112013026887B1

BR112013026887B1 - prótese articular com uma articulação de flexão

Info

Publication number: BR112013026887B1
Application number: BR112013026887-5A
Authority: BR
Inventors: Marco Iredi; Carolin Bartels; Klaus DMUSCHEWSKY
Original assignee: Deru Gmbh
Priority date: 2011-04-20
Filing date: 2012-04-19
Publication date: 2020-10-27
Also published as: HUE026547T2; CN103648441B; AU2012244703B2; WO2012143445A1; RU2013150521A; JP2014519864A; KR101858784B1; EP2699203B1; ES2559286T3; EP2514391A1; CN103648441A; IL228884A; MX2013012059A; RU2592659C2; ZA201308578B; US20140039635A1; PL2699203T3; AU2012244703A1; MX337963B; CO6852036A2

Abstract

PRÓTESE ARTICULAR COM UMA ARTICULAÇÃO DE FLEXÃO QUE COMPREENDE UM EIXO EXPANSÍVEL. A invenção refere-se a uma prótese articular que tem uma articulação de flexão, que é formada por uma forquilha de articulação e um pino de eixo (4), que compreende dois componentes de eixo (42, 43), que são dispostos em uma posição de instalação para inserção, posição de instalação na qual os componentes de eixo ficam retraídos em uma peça de acoplamento (3), e em uma posição expandida após a implantação por movi-mento na direção axial para dentro de orifícios de articulação alinhados da forquilha de articulação, em que o pino de eixo (4) tem duas áreas de suporte (41) nas extremidades do pino de eixo e uma área de junção (40) que fica entre as mesmas, e o pino de eixo é separado na área de junção (40) ao longo de um plano (49) que se estende na direção axial, plano este que cruza com o invólucro do pino de eixo (4) em dois pontos.

Description

[001] A invenção refere-se a um endoprótese articular que tem uma articulação de flexão, em que o pino axial da dita articulação de flexão compreende dois elementos de pino que são dispostos em uma posição de instalação, na qual os mesmos são retraídos dentro da peça de acoplamento, para inserção, e são dispostos em uma posição expandida após a inserção da parte central ao ser movida em sua direção longitudinal para dentro de orifícios de articulação alinhados na forquilha de articulação.

[002] Endopróteses deste tipo são usadas, em particular, como próteses para articulação do joelho. Devido à alta carga nas articulações do joelho em virtude do peso do corpo do paciente e devido à sequência complexa de movimentos da dita articulação do joelho, as mesmas são comparativamente mais suscetíveis a disfunções devido a desgaste ou doença. A substituição de uma articulação do joelho por uma endoprótese é uma operação complicada que coloca o paciente sob tensão. Portanto, é desejável ser capaz de implantar a endoprótese de uma maneira que seja tão direta e não suscetível a falhas quanto possível a fim de evitar complicações.

[003] Para este fim, foi revelada uma endoprótese articular do tipo citado na parte introdutória que tem um pino axial expansível (EP 1 381 335 B1). A dita endoprótese articular compreende um componente tibial e um componente femoral que são conectados um ao outro de uma maneira articulada por meio de uma peça de acoplamento. Uma articulação de flexão e uma articulação de rotação são formadas. A articulação de flexão permite flexão e extensão do joelho. Para este fim, a peça de acoplamento tem um olho axial dentro do qual é inserido um pino axial, que compreende elementos de pino. Os elementos de pino são dotados de rebaixos coaxiais mutuamente complementa- res, com o resultado de que os mesmos podem ser movidos um em direção ao outro ou um para longe do outro de uma maneira telescópica ao longo de seu eixo geométrico central comum. Para propósitos de inserção, os elementos de pino têm que ser movidos completamente um em direção ao outro e deste modo são colocados em uma posição de instalação na qual os elementos de pino são retraídos dentro da peça de acoplamento. Após a peça de acoplamento ter sido instalada na peça correspondente, uma forquilha de articulação no componente femoral, os ditos elementos de pino são expandidos e deste modo se expandem dentro dos orifícios na forquilha de articulação os quais são alinhados um com o outro. Como resultado, a peça de acoplamento é conectada ao componente femoral de uma maneira articulada. Este pino axial permite instalação mais simples, entretanto podem surgir complicações no caso de os elementos de pino ficarem emperrados.

[004] A invenção é baseada no objetivo de fornecer, avançando a partir da técnica anterior mencionada anteriormente, uma endoprótese articular melhorada que evite esta desvantagem.

[005] Em uma prótese articular que tem uma articulação de flexão que é formada por uma forquilha de articulação e um pino axial que compreende dois elementos de pino que são dispostos em uma posição de instalação, na qual os mesmos são retraídos em uma peça de acoplamento, para propósitos de inserção, e são dispostos em uma posição expandida após a implantação ao serem movidos na direção axial para dentro de orifícios de articulação alinhados na forquilha de articulação, é feita provisão, de acordo com a invenção, para o pino axial ter duas regiões de suporte em suas extremidades e uma região de junção que fica situada entre as ditas de regiões de suporte, e para o pino axial ser separado na região de junção ao longo de um plano que corre na direção axial e que cruza o invólucro do pino axial em dois pontos.

[006] A invenção é baseada na ideia de dividir a região de junção dos dois elementos de pino em dois semieixos, especificamente por meio de um plano que corre ao longo do eixo geométrico central e cruza o invólucro do pino axial em dois pontos. Em geral, mas não necessariamente este é o plano central. O dito plano pode ser composto de diversos componentes planos, mas o mesmo é contínuo na maior parte dos casos. Uma vez que o dito plano corre de um lado para o outro lado, o mesmo tem uma largura máxima, que por assim dizer é do mesmo tamanho que o diâmetro do pino na região de junção. Isto produz um plano que se estende pelo diâmetro inteiro e ao longo do qual os dois elementos de pino são guiados com sua amplitude máxima. A guia por uma região ampla garante condições de atrito favoráveis e deste modo impede o emperramento. Uma vez que, além disso, o plano de guia cruza o invólucro em pelo menos dois pontos, um grau de liberdade é disponível para compensar inclinação. Isto constitui uma vantagem considerável sobre a técnica anterior com planos de guia fechados - por exemplo, cilíndricos ocos - que podem ter uma tendência a se tornarem bloqueados devido à inclinação. Portanto a invenção fornece vantagens consideráveis tanto durante a implantação inicial como também no caso de quaisquer ajustes subsequentes.

[007] Os elementos de pino preferencialmente complementam um ao outro em sua região de junção. Como resultado, o mesmo contorno externo que aquele exibido pelos pinos axiais não divididos que são usados convencionalmente pode ser obtido simplesmente por conexão integrada dos ditos elementos de pino. Portanto o pino axial de acordo com a invenção pode ser usado em peças convencionais de acoplamento. Particular é dada preferência para os elementos de pino que não são apenas complementares, mas que ainda tem a mesma forma. Em uma modalidade bem estabelecida, os elementos de pino têm semicavilhas na região de junção. A título de exemplo, a seção transversal na região de junção tem uma forma de meia lua.

[008] A peça de acoplamento vantajosamente tem um elemento separador com uma abertura para receber a região de junção dos elementos de pino, em que a abertura não é redonda. Como resultado, os dois elementos de pino podem ser impedidos de girar na peça de acoplamento. Portanto, não é mais requerido um meio de prevenção de rotação separado, por exemplo, na forma de um parafuso que pode ser facilmente perdido.

[009] Um meio de prevenção de movimento pode ser disposto na peça de acoplamento. O dito meio de prevenção de movimento atua nos dois elementos de pino e prende-os em sua posição expandida. Portanto, uma mola, como fornecida na técnica anterior para propósitos de expansão, não é requerida. No caso de um ajuste, os elementos de pino podem, portanto, ser movidos para a posição de instalação não expandida simplesmente removendo o meio de prevenção de movimento, sem que seja necessário superar permanentemente a força contrária da mola de expansão para este propósito.

[0010] A fim de ser capaz de atuar nos elementos de pino na peça de acoplamento, é fornecida uma fenda de acesso em cada peça de acoplamento, preferencialmente para cada elemento de pino. A dita fenda de acesso é orientada de modo que suas extensões alongadas fiquem na direção axial e tem uma extensão que é pelo menos do mesmo tamanho que a área sobre a qual os elementos de pino devem ser expandidos. É fornecido um elemento de expansão que pode ser inserido nas fendas de acesso para o propósito de mover os elementos de pino. O dito elemento de expansão é oportunamente na forma de um grampo com duas extremidades livres para inserção nas fendas de acesso, em que as extremidades livres podem preferencialmente ficar em um ângulo de 30 graus a 75 graus uma em relação à outra. O dito elemento de expansão pode ser formado a partir de uma peça de arame, em que o arame forma um laço de três pontos, que fica voltado para longe das extremidades livres, na região traseira da dita peça de arame. Uma luva deslizante pode ser montada no dito laço de três pontos, em que a dita luva deslizante se move de uma posição inoperante, na qual as extremidades livres ficam próximas uma à outra, para uma posição expandida móvel na qual as extremidades livres são movidas uma para longe da outra.

[0011] Uma guia de aperto pode ser disposta no elemento de expansão. A dita guia de aperto é projetada como uma luva na qual é disposto um parafuso de bloqueio. Para este fim, a dita luva oportunamente tem uma rosca interna dentro da qual o parafuso de bloqueio pode ser atarraxado. A guia de aperto é orientada de modo que a mesma vise o pino quando o elemento de expansão é montado na peça de acoplamento. O comprimento do parafuso de bloqueio é preferencialmente maior do que a distância entre a extremidade do lado da peça de acoplamento da guia de aperto e a região de junção dos elementos de pino. Isto garante que o elemento de expansão juntamente com a guia de aperto, possam ser removidos apenas se os elementos de pino estiverem presos em sua posição expandida.

[0012] A luva deslizante pode ter um colar circunferencial radial que tem um rebaixo em seus lados que é voltado para a guia de aperto. Isto garante movimento também em um grampo curvo do elemento de expansão e um caminho de acesso direto de uma chave de fenda ao parafuso de bloqueio que está disposto na guia de aperto.

[0013] Além disso, pode ser fornecido um par de alicates de ajuste. O dito par de alicates de ajuste tem cabos em sua extremidade traseira e garras de recepção em sua extremidade frontal, em que as ditas garras de recepção são projetadas para serem passadas através das fendas de acesso e têm uma seção transversal oval. As garras de recepção divergem na frente em um ângulo preferencialmente entre 5 e 25 graus.

[0014] A invenção será explicada em maior detalhe abaixo com referência a os desenhos em anexo que ilustram uma modalidade exemplificativa vantajosa. Em um dito desenho:

[0015] A Figura 1 mostra uma visão traseira de uma prótese articular;

[0016] A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva da peça de acoplamento;

[0017] As Figuras 3a a c mostram vistas laterais da peça de acoplamento;

[0018] As Figuras 4a a c mostram vistas de um detalhe de um elemento de pino;

[0019] A Figura 5 mostra uma vista plana de um elemento de expansão;

[0020] A Figura 6 mostra uma vista lateral da peça de acoplamento com o elemento de expansão em corte;

[0021] A Figura 7 mostra uma vista em perspectiva relacionada à Figura 6; e

[0022] As Figuras 8a e b mostram uma vista em perspectiva de um par de alicates de ajuste e uma vista de um detalhe de um par de alicates de ajuste.

[0023] A endoprótese de acordo com uma modalidade exemplificativa da invenção será explicada usando uma endoprótese articular de joelho. A endoprótese de uma articulação de joelho compreende substancialmente dois componentes 1, 2, em que um é na forma de um componente tibial 1 e o outro é na forma de um componente femoral 2. No componente femoral 2, uma metade de suporte femoral 21, que tem dois deslizadores semelhantes a côndilos 22 que se projetam na forma de uma forquilha em relação ao componente tibial 1, é contígua a uma haste 20 que é inserida em um fêmur de um paciente. Os ditos deslizadores são suportados em um platô tibial 12 que é disposto em uma metade de suporte tibial 11 que é presa a uma tíbia do paciente por meio de uma haste 10.

[0024] Uma peça de acoplamento 3 é disposta entre as ditas hastes, a dita peça de acoplamento uma peça em forma de T 30 como um corpo principal com um olho receptor 33, que é disposto em sua região superior, para um pino axial 4 e com um pino de suporte 31 para ser recebido em um casquilho de rolamento na metade de suporte tibial 11.

[0025] Um primeiro suporte (suporte de flexão) permite um movimento de articulação entre os componentes 1 e 2, que por assim dizer realiza o movimento de flexão entre a coxa e a perna. Portanto este movimento de articulação em volta do eixo geométrico do pino axial 4 forma o primeiro eixo geométrico para o movimento da prótese articular de joelho. O pino 31 é orientado transversal ao dito primeiro eixo geométrico através de seu eixo geométrico central que forma um segundo eixo geométrico para o movimento rotacional com o qual a parte de fêmur 2 gira em volta do segundo eixo geométrico relativo ao componente de tíbia 1. Para este suporte de rotação, o pino 31 da peça de acoplamento 3 se projeta para dentro do casquilho de rolamento. Uma inserção de suporte 32 é disposta entre o dito pino e o casquilho de rolamento.

[0026] O pino axial expansível 4 é disposto no olho receptor 33. O dito pino axial tem uma pluralidade de regiões, em cada caso uma região de suporte 41 nas duas extremidades e uma região de junção 40 entre as ditas duas extremidades. Na Figura 3b, o dito pino axial é ilustrado em sua posição de instalação na qual o mesmo fica retraído dentro do olho receptor 33, e na Figura 3c é ilustrado em sua posição expandida na qual as regiões de suporte 41 se projetam para fora do olho receptor 33 em ambos os lados. O dito pino axial é passado através de uma abertura em um elemento separador 30 no olho receptor 33, em que a dita abertura tem uma forma oval achatada e impede a rotação do pino axial 4.

[0027] A peça de acoplamento 3 é dotada de uma área de recepção plana 35 em seu lado frontal (do lado esquerdo na ilustração da Figura 3a). É formada uma bolsa 36 no olho receptor 33 na extremidade superior da dita área de recepção, em que a dita bolsa se mistura com a área de recepção 34 de uma maneira plana em sua base. É fornecida uma abertura de retenção 35 que é projetada na forma de um orifício cego na região central da área de recepção 34. Uma placa de proteção contra impacto 37 pode ser montada na área de recepção 34 e é inserida na bolsa 36. Como resultado, a bolsa 36 é presa de encontro à elevação da área de recepção 34 através de sua borda superior, especificamente também sob a ação de força a partir da frente (do lado esquerdo na Figura 3a) quando é alcançada a posição estendida de parada do suporte de flexão. A placa de proteção contra impacto 37 é protegida contra movimento, em particular no sentido para baixo, por meio de uma projeção que é formada na face traseira da dita placa de proteção contra impacto e encaixa na abertura de retenção 35 em uma maneira interligada.

[0028] O pino axial 4 tem um plano separador 49, que corre ao longo para formar seu eixo geométrico central, na região de junção 40. O dito plano separador cruza o invólucro na região de junção 40 em dois pontos diametralmente opostos (ver Figura 3a). Deste modo o pino axial 4 é dividido em dois elementos de pino 42, 43. Os dois ditos elementos de pino têm uma semi-cavilha que se projeta 44, 45, cavilhas estas que formam a seção transversal do pino axial 4 na região de junção 40 quando combinadas.

[0029] Além disso, cada um dos dois elementos de pino 42, 43 tem uma cavidade 46, 47 na forma de uma meia lua. As ditas cavidades são moldadas para complementar as semicavilhas 44, 45, com o resultado de que cada semicavilha entra na cavidade 46, 47 quando os elementos de pino são empurrados juntamente (para a posição de instalação, como ilustrado na Figura 3b). Na posição expandida, as semicavilhas 44, 45 se movem para fora das cavidades 46, 47, em que as ditas semicavilhas são guiadas com segurança pelo amplo plano separador 49. Devido a esta ampla guia em um plano, o processo de expansão não leva ao emperramento ou a inclinação; o mesmo se aplica quando os ditos semipinos são empurrados para se juntar no caso de ajuste da prótese articular de joelho. O desenho dos elementos de pino 42, 43 é ilustrado em detalhe na Figura 4. Os ditos elementos de pino têm adicionalmente uma abertura de atuador 48, que é projetado para receber um elemento de expansão 5, em seu invólucro. Duas aberturas de atuador 48 são preferencialmente fornecidas para cada elemento de pino, especificamente de forma simétrica em relação ao plano separador 49. Uma é usada em cada caso, de pendendo especificamente da posição de instalação. Na modalidade exemplificative ilustrada, os elementos de pino 42, 43 são a mesma forma, por assim dizer o mesmo elemento pode ser usado tanto como elemento de pino 42 e também como elemento de pino 43.

[0030] A fim de expandir os elementos de pino 42, 43, são formadas duas fendas de acesso 38 no olho receptor 33. As ditas fendas de acesso são orientadas em uma linha com uma orientação de suas extensões alongadas na direção do eixo geométrico central do pino axial 4. É fornecida uma abertura de fixação 39 acima e centralmente entre as ditas fendas de acesso. Um instrumento com pontas pode ser inserido através das fendas de acesso 38, em que o dito instrumento encaixa em uma das duas aberturas de atuadores 48. O elemento de pino 42 é removido do outro elemento de pino, e vice-versa, ao mover o instrumento para fora.

[0031] O elemento de expansão usado para este propósito é ilustrado em maior detalhe nas Figuras 5 e 6. O dito elemento de expansão compreende um grampo 50 com duas extremidades livres 51 em suas extremidades frontais, as ditas extremidades livres divergem em um ângulo o. O dito grampo forma um laço de três pontos em sua região traseira, uma luva deslizante 54 é montada no dito laço de três pontos. A dita luva deslizante tem um colar que se projeta radialmente 56, que é dotado de um rebaixo 55, em seu lado que é voltado para longe das extremidades 51. A luva deslizante 54 pode, entre sua posição expandida, como ilustrado na Figura 5, ser movida para frente para uma posição inoperante, como resultado do que as extremidades livres 51 são empurradas para uma posição na qual as mesmas ficam próximas. É requerida certa força de ajuste para este propósito, com o resultado de que a luva deslizante 54 funciona como um meio para impedir movimento não intencional. O rebaixo 55 garante que o colar 56 não colida com o grampo 50 durante o movimento. O dito rebaixo também garante acesso direto sem impedimento para a fixação da luva 60.

[0032] A luva de fixação 60 é parte de uma guia de aperto 6 que é disposta na extremidade do grampo 50. A luva de fixação tem uma rosca interna 62 em sua abertura interna 61, em que um parafuso de bloqueio 63 é atarraxado dentro da dita rosca interna. Na posição inoperante, o parafuso de bloqueio 63 se projeta apenas levemente por meio de sua ponta 64, especificamente por uma extensão que o mesmo encaixa na abertura 39 através de sua rosca e desta forma prende a guia de aperto à peça de acoplamento 3.

[0033] Durante a instalação, a luva deslizante 5 é movida para trás para o propósito de expandir o pino axial 4, como resultado do que as extremidades livres 51, que são inseridas dentro das aberturas de atuador 48 nos elementos de pino 42, 43 através das fendas de acesso 38, são movidas uma para longe da outra e deste modo expandem os elementos de pino 42, 43. Uma vez que os ditos elementos de pino tenham alcançado sua posição expandida (ver Figuras 3c e 7), o parafuso de bloqueio 63 é girado adicionalmente, até que o mesmo entre no plano separador 49 através de suas pontas e prenda os elementos de pino 42, 43 por travamento e, se existir uma abertura de recepção correspondente 49’, mesmo de uma maneira interligada. Se o parafuso de bloqueio 63 tiver sido girado suficientemente para longe, o mesmo não está mais encaixado com a rosca interna 62. Portanto a guia de aperto 6 está livre, e o elemento de expansão 5 pode então ser removido (pela primeira vez). Isto garante que o elemento de expansão possa ser removido apenas quando os elementos de pino 42, 43 estão expandidos.

[0034] No caso de um ajuste, é necessário mover os elementos de pino 42, 43 para fora da posição expandida (ver Figura 3c) de volta para a posição de instalação (ver Figura 3b). Para este fim, um conjunto de alicates de ajuste 7 é dotado de um cabo 70 na extremidade traseira e com garras de recepção 70 em mandíbula 71 na extremidade frontal (ver Figura 8). As dimensões das garras de recepção são de modo que as ditas garras de recepção possam ser inseridas através das fendas de acesso 38 e encaixem com as aberturas de atuador 48. As garras de recepção 72 são preferencialmente dispostas de uma maneira convergente. Isto significa que as mesmas são orientadas para apontar uma em direção à outra, especificamente através de um ângulo β de aproximadamente 10 graus. Este ângulo é selecionado de modo que as garras de recepção 72 fiquem aproximadamente paralelas na posição do conjunto de alicates de ajuste 7 quando os elementos de pino 42, 43 tiverem alcançado sua posição de instalação (ver Figura 3b), para o propósito de remoção mais simples.

Claims

1. Prótese articular com uma articulação de flexão, que é formada por uma forquilha de articulação e um pino axial (4), que compreende dois elementos de pino (42, 43), que são dispostos em uma posição de instalação, na qual os mesmos ficam retraídos em uma peça de acoplamento (3), para propósitos de inserção, e são dispostos em uma posição expandida após a implantação ao serem movidos na direção axial para dentro de orifícios de articulação alinhados na forquilha de articulação, sendo que o pino axial (4) tem duas regiões de suporte (41) em suas extremidades e uma região de junção (40) que fica situada entre as ditas de regiões de suporte, caracterizada pelo fato de que o pino axial (4) é separado na região de junção (40) ao longo de um plano (49), que corre na direção axial e que cruza o invólucro do pino axial (4) em dois pontos.

2. Prótese articular, de acordo com a reivindicação 1, carac-terizada pelo fato de que o plano (49) é um plano central do pino axial (4).

3. Prótese articular, de acordo com a reivindicação 1, carac-terizada pelo fato de que o plano (49) compreende uma pluralidade de componentes planos.

4. Prótese articular, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que os elementos de pino (42, 43) têm a mesma forma.

5. Prótese articular, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a região de junção (40) dos elementos de pino (42, 43) são semicavilhas (44, 45).

6. Prótese articular, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que os elementos de pino (42, 43) têm uma forma de meia lua na seção transversal.

7. Prótese articular, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a peça de acoplamento (3) tem, em sua região que é destinada a receber a região de junção (40), um elemento separador (30) com uma abertura não redonda para os elementos de pino (42, 43).

8. Prótese articular, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que é formado um meio de recepção para um meio de prevenção de movimento (63) dos elementos de pino (42, 43) na peça de acoplamento (3).

9. Prótese articular, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que é formada uma fenda de acesso (38) na peça de acoplamento (3) para cada elemento de pino (42, 43), e é fornecido um elemento de expansão (5) que é projetado para encaixar nos elementos de pino (42, 43) através das fendas de acesso (38).

10. Prótese articular, de acordo com a reivindicação 9, ca-racterizada pelo fato de que o elemento de expansão (5) tem um grampo (50), em que as extremidades livres (51) do dito grampo são projetadas para serem inseridas dentro das fendas de acesso (38), em que as extremidades livres (51) ficam preferencialmente em um ângulo de 30 graus a 70 graus uma em relação à outra, e adicionalmente de maneira preferencial forma, em sua região traseira que é voltada para longa das extremidades (51), um laço (52) na direção oposta.

11. Prótese articular, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizada pelo fato de que é fornecida uma luva deslizante (54), sendo possível mover a dita luva deslizante a partir de uma posição inoperante, na qual as extremidades livres (51) ficam próximas uma à outra, para uma posição expandida na qual as extremidades livres (51) são movidas uma para longe da outra.

12. Prótese articular, de acordo com a reivindicação 11, ca-racterizada pelo fato de que o elemento de expansão (5) tem uma guia de aperto (6).

13. Prótese articular, de acordo com a reivindicação 12, ca-racterizada pelo fato de que uma rosca (62) é disposta na guia de aperto (6), em que um parafuso de bloqueio (63) é atarraxado dentro da dita rosca.

14. Prótese articular, de acordo com a reivindicação 13, ca-racterizada pelo fato de que o comprimento do parafuso de bloqueio (63) é maior do que a distância entre a guia de aperto (6) e o pino axial (4).

15. Prótese articular, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 11 a 14, caracterizada pelo fato de que a luva deslizante (54) tem um colar circunferencial radial (56) que tem um rebaixo (55) em seus lados que é voltado para a guia de aperto.

16. Prótese articular, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 9 a 15, caracterizada pelo fato de que um par de alicates de ajuste (7) é fornecido, em que o dito par de alicates de ajuste tem cabos (70) em sua extremidade traseira e garras de recepção (71) em sua extremidade frontal, em que as ditas garras de recepção são projetadas para serem inseridas nas fendas de acesso (38) e têm uma seção transversal oval.