BR112013026305B1 - Conjunto de componentes dentários macho, conjunto de componentes dentários fêmea e conjunto de componentes dentários - Google Patents

Conjunto de componentes dentários macho, conjunto de componentes dentários fêmea e conjunto de componentes dentários Download PDF

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Abstract

"conjunto de componentes dentários". de acordo com um aspecto da invenção, em um conjunto de componentes dentários machos, tais como parafusos de apoio, cada componente dentário macho tem uma porção rosqueada com um diâmetro de número diferente. cada componente dentário macho destina-se a ser conectado a um componente dentário fêmea contíguo, tal como um apoio. quanto menor um diâmetro de núcleo que uma porção rosqueada tem, maior uma fricção que é fornecida quando o componente dentário macho é finalmente apertado a seu componente dentário fêmea contíguo, embora o mesmo torque de inserção seja aplicado a todos os componentes dentários macho.

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[001] A presente invenção refere-se a um conjunto de componentes dentários macho. A invenção também se refere a um conjunto de componentes dentários fêmea. A invenção também se refere a um conjunto de componentes dentários que compreende um subconjunto de componentes dentários macho e um subconjunto de componentes dentários fêmea.
TÉCNICA ANTERIOR
[002] Hoje, uma maneira frequente de restaurar um dente danificado ou perdido é instalar um implante dentário que compreende uma fixação no tecido ósseo mandibular adjacente (maxila ou mandíbula) e repor o dente danificado ou perdido com uma prótese dentária. Uma superestrutura, tal como um apoio, pode ser usada como uma conexão entre a prótese dentária e a fixação instalada.
[003] Um apoio pode ter uma porção externamente rosqueada formado em uma peça com uma porção de suporte de prótese. O apoio se dá por meio de sua porção rosqueada aparafusada na fixação que tem um orifício interno com uma porção rosqueada correspondente. Desse modo, nesse caso, o apoio é um componente dentário macho e a fixação é um componente dentário fêmea.
[004] Uma alternativa para o apoio de uma peça é um apoio que tem um parafuso de apoio separado. O parafuso de apoio tem uma porção externamente rosqueada e uma cabeça de parafuso. Quando se prende o apoio à fixação, o apoio é primeiro colocado em contiguidade com a fixação e então o parafuso de apoio é inserido em um furo atravessante do apoio de modo que a porção rosqueada do parafuso de apoio se engata ao rosqueamento interno da fixação e a cabeça de parafuso é assentada em um assento no furo atravessante do apoio. Nesse caso o parafuso de apoio pode ser considerado como um componente dentário macho que é inserido em um componente dentário fêmea na forma de um apoio.
[005] Outro exemplo de componentes dentários macho/fêmea são parafusos de ponte/suportes de ponte, pinos guia, componentes de impressão e cilindros.
[006] Os fabricantes de componentes dentários geralmente recomendam um certo torque (normalmente na região de 15 a 35 Ncm) a ser usado quando o componente dentário macho é finalmente apertado ao componente dentário fêmea. Por exemplo, um fabricante pode, para um certo parafuso de apoio, recomendar um torque de 25 Ncm quando finalmente apertado ao apoio, normalmente quando a cabeça de parafuso tocou o assento do apoio.
[007] Se o torque aplicado é muito baixo, o componente dentário macho não é apertado adequadamente ao componente dentário fêmea, que pode levar a uma soltura do componente dentário macho. Se solto, o componente dentário macho pode por sua vez causar fraturas no componente dentário fêmea.
[008] Por outro lado, se o torque aplicado é muito alto, o estresse de tensão axialmente dirigido se torna tão alto que o componente dentário macho irá quebrar, sendo que o ponto mais fraco normalmente é abaixo da primeira revolução coronal da rosca. O componente dentário fêmea pode também se tornar danificado.
[009] Infelizmente, os dentistas não usam sempre o torque recomendado, mas às vezes usam um torque maior ou menor. Ademais, um fabricante pode recomendar diferentes torques para diferentes componentes dentários ou para diferentes tamanhos do mesmo tipo de componentes dentários. Desse modo, há um risco de que o dentista inadvertidamente aplique um torque não recomendado.
[010] Um objetivo da invenção é, portanto, reduzir o risco de que os dentistas apliquem torques muito baixos que podem causar uma soltura do componente dentário macho e potencialmente uma seguinte fratura do componente dentário fêmea, e também reduzir o risco de que os dentistas apliquem torques muito altos que podem fazer com que o componente dentário macho quebre e potencialmente também danificar o componente dentário fêmea. Esses s outros objetivos que serão aparentes a seguir são alcançados pela invenção conforme definido nas reivindicações anexadas.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[011] A invenção tem como base a percepção de que apenas recomendando-se um valor de torque, independente de diferenças, tais como diferentes larguras, entre componentes dentários macho, o risco de que um dentista misture as recomendações é reduzido. A invenção tem como base adicionalmente a percepção de que modificando um ou mais recursos de um componente dentário macho comparativamente fraco de outro modo, tal componente pode ser adequadamente tensionado com o mesmo torque como um componente dentário macho mais forte. Em particular, a invenção tem como base o entendimento de que parte do torque aplicado pode ser tomada a partir da fricção entre os componentes dentários macho e fêmea, e através disso reduzir o estresse de tensão no componente dentário macho. Desse modo, se um primeiro componente dentário macho é mais provável de quebrar quando finalmente apertado a um primeiro componente dentário fêmea contíguo do que um segundo componente dentário macho quando finalmente apertado a um segundo componente dentário fêmea contíguo, então uma fricção maior entre os primeiros componentes macho e fêmea irá compensar para a fragilidade relativamente maior do primeiro componente dentário macho.
[012] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, um conjunto de componentes dentários macho é fornecido. O conjunto compreende um primeiro componente dentário macho adaptado para ser conectado a um primeiro componente dentário fêmea contíguo, sendo que o primeiro componente dentário macho compreende uma porção rosqueada que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, um segundo componente dentário macho adaptado para ser conectado a um segundo componente dentário fêmea contíguo, sendo que o segundo componente dentário macho compreende uma porção rosqueada que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, em que o núcleo da porção rosqueada do dito primeiro componente dentário macho tem um diâmetro menor do que o núcleo da porção rosqueada do dito segundo componente dentário macho, em que, quando finalmente apertado com o mesmo torque em seu respectivo componente dentário fêmea contíguo, o dito primeiro componente dentário macho é configurado e dimensionado para fornecer uma fricção maior contra o dito primeiro componente dentário fêmea do que a fricção fornecida pelo segundo componente dentário macho contra o dito segundo componente dentário fêmea.
[013] O primeiro e o segundo componentes dentários macho podem, por exemplo, ser parafusos de apoio, apoios em uma peça e parafusos de ponte. O primeiro e o segundo componentes dentários fêmea podem, por exemplo, ser apoios dotados de um furo atravessante, fixações dentárias e suportes de ponte.
[014] A porção rosqueada do componente dentário macho é geralmente localizada em uma porção apical do componente dentário macho. A rosca externa no núcleo apresenta topos de rosca e fundos de rosca que se alternam axialmente. A largura do núcleo da porção rosqueada do primeiro componente dentário macho é menor do que a largura do núcleo da porção rosqueada do segundo componente dentário macho. Em outras palavras a distância radial entre o eixo geométrico central e um fundo de rosca do primeiro componente dentário macho é menor do que a distância radial entre o eixo geométrico central e um fundo de rosca do segundo componente dentário macho. O núcleo da porção rosqueada é normalmente cilíndrico, embora um núcleo que se afunila levemente é também concebível. Para núcleos que se afunilam levemente, a largura do núcleo na primeira revolução da extremidade coronal da rosca é menor no primeiro componente dentário macho do que no segundo componente dentário macho.
[015] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, as roscas externas nas porções rosqueadas do primeiro e do segundo componentes dentários macho são adaptadas para se engatarem às roscas internas contíguas no primeiro e no segundo componentes dentários fêmea, respectivamente. Por exemplo, esse é o caso quando os componentes dentários macho são na forma de apoios em uma peça adaptada para ser aparafusada em uma fixação dentária.
[016] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, as roscas externas nas porções rosqueadas do primeiro e do segundo componentes dentários macho são adaptadas para se engatarem às roscas internas contíguas no primeiro e no segundo componentes dentários adicionais. Por exemplo, esse é o caso em que os componentes dentários fêmea são apoios que têm um respectivo furo atravessante e os componentes dentários macho são parafusos de apoio separados para prender o apoio a respectivas fixações, sendo que as fixações são os ditos componentes dentários adicionais. O conjunto de componentes dentários macho pode compreender mais do que os ditos primeiro e segundo componentes dentários macho. Por exemplo, o mesmo pode compreender um terceiro componente dentário macho adaptado para ser conectado a um terceiro componente dentário fêmea contíguo, sendo que o terceiro componente dentário macho compreende uma porção rosqueada que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, em que o núcleo da porção rosqueada do dito segundo componente dentário macho tem um diâmetro menor do que o núcleo da porção rosqueada do dito terceiro componente dentário macho, em que, quando finalmente apertado com o mesmo torque em seu respectivo componente dentário fêmea contíguo, o dito segundo componente dentário macho é configurado e dimensionado para fornecer uma fricção maior contra o dito segundo componente dentário fêmea do que a fricção fornecida pelo terceiro componente dentário macho contra o dito terceiro componente dentário fêmea.
[017] De modo similar, o conjunto pode compreender ainda mais componentes dentários macho, tal como um quarto, quinto, sexto, etc. componente dentário macho adaptado para ser conectado a respectivos componentes dentários fêmea.
[018] O aperto final é entendido por significar o aperto realizado depois que o primeiro e o segundo componentes dentários entraram em um contato final um com o outro, e através disso criaram um estresse de tensão no componente dentário macho. Desse modo, deve ser entendido que se um dado torque é usado quando finalmente aperta o primeiro componente dentário macho ao primeiro componente dentário fêmea, então a fricção entre esses primeiros componentes é maior do que a fricção entre os segundos componentes dentários macho e fêmea se o mesmo dado torque for usado quando finalmente aperta o segundo componente dentário macho no segundo componente dentário fêmea.
[019] Desse modo, apesar do fato de que o primeiro componente dentário macho tem um núcleo mais delgado na porção rosqueada e pode normalmente ser mais provável que quebre do que o segundo componente dentário macho que tem um núcleo mais espesso na porção rosqueada, pelo fato de que o primeiro componente dentário macho fornece uma fricção maior do que pode normalmente ser o caso, o torque aplicado irá resultar em uma força de tensão menor no primeiro componente dentário macho, e desse modo reduz o risco de que o mesmo quebre.
[020] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, cada componente dentário macho compreende uma porção de contiguidade por assentamento não rosqueada localizada de modo coronal em relação à dita porção rosqueada, em que a dita porção de contiguidade por assentamento forma um ângulo diferente de zero em relação ao eixo geométrico central longitudinal do componente dentário macho, em que a porção de contiguidade por assentamento do primeiro componente dentário macho é configurado e dimensionado para fornecer uma fricção maior contra um assento contíguo do primeiro componente dentário fêmea do que a fricção fornecida pela porção de contiguidade por assentamento do segundo componente dentário macho contra um assento contíguo correspondente do segundo componente dentário fêmea.
[021] A porção de contiguidade por assentamento pode, por exemplo, ser uma porção de afunilamento, em que o ângulo em relação ao eixo geométrico central é entre 0 e 90°. A porção de contiguidade por assentamento pode adequadamente afunilar na direção apical. De modo alternativo, a porção de contiguidade por assentamento pode ser substancialmente perpendicular ao eixo geométrico central, isto é, o ângulo pode ser cerca de 90° em relação ao eixo geométrico central. De modo alternativo, a porção de contiguidade por assentamento pode afunilar na direção coronal.
[022] O assento do componente fêmea pode ser adequadamente dimensionado e configurado para corresponder à dita porção de contiguidade por assentamento do componente dentário macho. Adequadamente, o assento do componente dentário fêmea e a porção de contiguidade por assentamento do componente dentário macho formam o mesmo ângulo em relação ao eixo geométrico central. Por exemplo, a porção de contiguidade por assentamento do primeiro componente dentário macho e o assento contíguo do primeiro componente dentário fêmea podem formar um ângulo α em relação ao eixo geométrico central, enquanto que a porção de contiguidade por assentamento do segundo componente dentário macho e o assento contíguo do segundo componente dentário fêmea podem formar um ângulo β em relação ao eixo geométrico central.
[023] Se o dito ângulo α é menor do que o dito ângulo β, então uma fricção maior é obtenível entre os primeiros componentes dentários macho e fêmea do que entre os segundos componentes dentários macho e fêmea. Isso é refletido em pelo menos uma modalidade exemplificativa, de acordo com a qual a porção de contiguidade por assentamento do primeiro componente dentário macho forma um ângulo menor em relação ao eixo geométrico central a porção de contiguidade por assentamento do segundo componente dentário macho.
[024] Quando se refere ao dito ângulo em relação ao eixo geométrico central, deve ser entendido que o dito ângulo referido é um ângulo agudo ou um ângulo de 90°. Para exemplificar isso, uma pessoa pode imaginar um mostrador de relógio (face de relógio), que é numerado em um formato padrão de 1 a 12, em que o numeral 12 está no topo e o numeral 6 está no fundo. Uma linha reta imaginária que se estende através dos numerais 6 e 12 pode representar o eixo geométrico do componente dentário macho. Quando a mão do relógio aponta para o numeral 1 a mesma irá formar um ângulo de 30° com o eixo geométrico. Quando a mão do relógio se moveu para um ponto no numeral 2 a mesma forma um ângulo de 60° com o eixo geométrico. Finalmente, quando a mão do relógio se moveu para o numeral de referência 3 a mesma um ângulo de 90° com o eixo geométrico. Desse modo, essa sequência representa porções de contiguidade por assentamento que fornecem uma fricção que diminui. Quanto maior o ângulo, menor a fricção. No entanto, quando a mão do relógio continua e alcança o numeral 4 a mesma chega mais perto novamente do eixo geométrico e forma 60° com o eixo geométrico. Desse modo, esse não deve ser considerado como um ângulo de 120° pelo fato de que, de um ponto de vista de fricção, uma porção de contiguidade por assentamento que afunila de modo coronal de 60° pode fornecer a mesma fricção como uma porção de contiguidade por assentamento que afunila de modo apical 60°. De modo similar, quando continua a considerar o numeral 5 no mostrador de relógio, o ângulo será 30°. Desse modo, quando passar pela direção perpendicular ao eixo geométrico, uma porção de contiguidade por assentamento irá fornecer progressivamente uma fricção maior quando colocada em contiguidade com um assento correspondente. Uma porção de contiguidade por assentamento que afunila de modo coronal de um componente dentário macho e um assento que afunila de modo coronal correspondente de um componente dentário fêmea pode ser vantajoso, por exemplo, se o componente dentário fêmea é um apoio de cerâmica. Tal afunilamento coronal pode resultar em uma pressão direcionada para dentro no assento do apoio de cerâmica (em oposição a uma pressão direcionada para fora causada por um afunilamento apical) que reduz o risco de rachaduras no apoio de cerâmica.
[025] A dita porção de contiguidade por assentamento de um componente dentário macho pode adequadamente formar um ângulo de 35°a 45°, tal como cerca de 40° em relação ao eixo geométrico central. A porção de contiguidade por assentamento de outro componente dentário macho pode adequadamente formar um ângulo de 45° a 55°, tal como cerca de 50° em relação ao eixo geométrico central. Outros exemplos concebíveis do ângulo de tal porção de contiguidade por assentamento de um componente dentário macho são: 55° a 65°, tal como cerca de 60°; 65° a 75°, tal como cerca de 70°; 75° a 85°, tal como cerca de 80°; e 85° a 95°, tal como cerca de 90°. Um conjunto de componentes dentários macho pode compreender pelo menos dois componentes dentários macho sendo que cada um tem uma porção de contiguidade por assentamento com um dentre os ângulos exemplificados acima ou em uma dentre as faixas de ângulos exemplificadas acima. Evidentemente, um conjunto pode compreender três ou mais componentes dentários que têm porções de contiguidade por assentamento com respectivos ângulos selecionados das faixas acima.
[026] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, a porção de contiguidade por assentamento do primeiro componente dentário macho tem uma área maior que se destina a entrar em contato com o assento contíguo do primeiro componente dentário fêmea do que a área da porção de contiguidade por assentamento do segundo componente dentário macho destinado a entrar em contato com o assento contíguo do segundo componente dentário fêmea. Uma área de contato aumentada significa uma fricção maior, embora os ângulos das respectivas porções de contiguidade por assentamento sejam as mesmas para o primeiro e o segundo componentes dentários macho. Por exemplo, tanto o primeiro quanto o segundo componentes dentários macho podem ter uma porção de contiguidade por assentamento com uma superfície de contato que forma um ângulo de 90° (isto é, um contato plano-a-plano com o assento do componente dentário fêmea) com o eixo geométrico central, mas a área da superfície de contato do primeiro componente é maior do que a mesma do segundo componente. A diferenciação de área correspondente é também concebível para outros ângulos, por exemplo, tanto o primeiro quanto o segundo componentes dentários macho podem ter uma porção de contiguidade por assentamento com uma superfície de contato que forma um ângulo de 70° (isto é, um contato cone-para-cone) com o eixo geométrico central, mas a área da superfície de contato do primeiro componente é maior do que a mesma do segundo componente.
[027] Outra maneira para fornecer um efeito de fricção diferente para o primeiro e o segundo componentes dentários macho é dotar os componentes de diferentes propriedades de superfície. Desse modo, de acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, cada um dentre os ditos componentes dentários macho tem uma superfície de contato para colocar em contato seu respectivo componente dentário fêmea contíguo, em que a dita superfície de contato do primeiro componente dentário macho é diferente da dita superfície de contato do segundo componente dentário macho, de modo que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do primeiro componente dentário macho e seu primeiro componente dentário fêmea contíguo é maior do que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do segundo componente dentário macho e seu segundo componente dentário fêmea contíguo. A diferença de coeficiente de fricção pode, por exemplo, ser alcançada através de modificação de superfície, de enrugamento de superfície, de anodização ou de revestimento de superfície. O primeiro componente dentário macho pode ser modificada em superfície em um modo, enquanto que o segundo componente dentário macho não é modificado de nenhum modo (por exemplo, suave) ou modificado de outra maneira. A dita superfície de contato pode estar em uma porção de contiguidade por assentamento. De modo alternativo, a mesma pode estar em qualquer outra porção que esteja em contato com o componente dentário fêmea e pode aumentar a fricção em comparação com tal porção que tem uma superfície suave.
[028] Desse modo, de acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, o coeficiente de fricção entre a porção de contiguidade por assentamento do primeiro componente dentário macho e (adequadamente o assento de) o primeiro componente dentário fêmea contíguo é maior do que o coeficiente de fricção entre a porção de contiguidade por assentamento do segundo componente dentário macho e (adequadamente o assento de) o segundo componente dentário fêmea contíguo.
[029] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, o coeficiente de fricção entre a porção rosqueada do primeiro componente dentário macho e uma porção internamente rosqueada contígua, por exemplo, em uma fixação, é maior do que o coeficiente de fricção entre a porção rosqueada do segundo componente dentário macho e uma porção internamente rosqueada contígua, por exemplo, em uma fixação.
[030] Se a diferença de coeficiente de fricção existe devido a uma rugosidade de superfície diferente, isso pode ser alcançado por meio de, por exemplo, jateamento, gravação ou qualquer outro processo adequado conhecido na técnica.
[031] Desse modo, de acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa a rugosidade de superfície da dita porção de contiguidade por assentamento do primeiro componente dentário macho é maior do que a rugosidade de superfície da dita porção de contiguidade por assentamento do segundo componente dentário macho.
[032] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, a rugosidade de superfície na porção rosqueada do primeiro componente dentário macho é maior do que a rugosidade de superfície na porção rosqueada do segundo componente dentário macho.
[033] É também concebível diferenciar adicionalmente a fricção fornecida pelo primeiro e pelo segundo componentes dentários macho combinando-se várias medições que aumentam fricção e/ou que reduzem fricção. Por exemplo, de acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, a porção de contiguidade por assentamento do primeiro componente dentário macho forma um ângulo menor em relação ao eixo geométrico central do que a porção de contiguidade por assentamento do segundo componente dentário macho e, adicionalmente, a superfície da porção rosqueada do segundo componente dentário macho é modificada (por exemplo, através de revestimento, polimento, etc.) para fornecer uma fricção menor do que uma porção rosqueada não modificada. Por exemplo, a situação a seguir pode ocorrer. Presume-se que a porção de contiguidade por assentamento do primeiro componente dentário macho mais fraco forma um ângulo diferente de zero < 90°, tal como 70°, com o eixo geométrico central, enquanto que se presume que a porção de contiguidade por assentamento do segundo componente dentário macho mais forte forma um ângulo de 90°. Desse modo, embora o primeiro componente dentário macho irá fornecer uma fricção maior do que a do segundo componente dentário macho de modo que ambos serão instaláveis com o mesmo torque recomendado, uma pessoa pode ter a opinião de que o segundo componente dentário macho não é adequadamente pré- estressado quando o mesmo está em seu estado instalado final. Portanto, reduzindo-se a fricção entre a porção rosqueada do segundo componente dentário macho e uma porção rosqueada contígua, por exemplo, internamente de uma fixação, o pré-estresse é aumentado. Conforme mencionado acima, a redução de fricção pode ser alcançada modificando-se a superfície das roscas do segundo componente dentário macho, por exemplo, através de um revestimento adequado, um polimento adequado, etc.
[034] De acordo com um segundo aspecto da invenção, é fornecido um conjunto de componentes dentários fêmea. O conjunto compreende um primeiro componente dentário fêmea adaptado para ser conectado a um primeiro componente dentário macho contíguo, sendo que o primeiro componente dentário macho compreende uma porção rosqueada que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, um segundo componente dentário fêmea adaptado para ser conectado a um segundo componente dentário macho contíguo, sendo que o segundo componente dentário macho compreende uma porção rosqueada que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, em que o núcleo da porção rosqueada do dito primeiro componente dentário macho tem um diâmetro menor do que o núcleo da porção rosqueada do dito segundo componente dentário macho, em que, quando os ditos componentes dentários macho são finalmente apertados com o mesmo torque em seus respectivos componentes dentários fêmea, o dito primeiro componente dentário fêmea é configurado e dimensionado para fornecer uma fricção maior contra o dito primeiro componente dentário macho do que a fricção fornecida pelo segundo componente dentário fêmea contra o dito segundo componente dentário macho.
[035] Conforme mencionado em conjunto com o primeiro aspect da invenção, também no segundo aspecto da invenção o primeiro e o segundo componentes dentários macho podem, por exemplo, ser parafusos de apoio, apoios em uma peça e parafusos de ponte. O primeiro e o segundo componentes dentários fêmea podem, por exemplo, ser apoios dotados de um furo atravessante, de fixações dentárias e de suportes de ponte.
[036] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, cada componente dentário fêmea compreende um assento para receber o respectivo componente dentário macho contíguo, em que o dito assento forma um ângulo diferente de zero em relação ao eixo geométrico central longitudinal do componente dentário fêmea, em que o assento do primeiro componente dentário fêmea é configurado e dimensionado para fornecer uma fricção maior contra uma porção de contiguidade por assentamento correspondente do primeiro componente dentário macho do que a fricção fornecida pelo assento do segundo componente dentário fêmea contra uma porção de contiguidade por assentamento correspondente do segundo componente dentário macho.
[037] De modo similar às porções de contiguidade por assentamento dos componentes dentários macho discutidas em conjunto com o primeiro aspecto da invenção, o dito assento de um componente dentário fêmea pode, por exemplo, ser uma porção de afunilamento, em que o ângulo em relação ao eixo geométrico central é entre 0 a 90°. De modo alternativo, a porção de contiguidade por assentamento pode ser perpendicular ao eixo geométrico central, isto é, o ângulo pode ser cerca de 90° em relação ao eixo geométrico central. Adequadamente, o assento do componente dentário fêmea e a porção de contiguidade por assentamento do componente dentário macho formam o mesmo ângulo em relação ao eixo geométrico central.
[038] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, o assento do primeiro componente dentário fêmea forma um ângulo menor em relação ao eixo geométrico central do que o assento do segundo componente dentário fêmea. O ângulo é medido da mesma maneira como para as porções de contiguidade por assentamento dos componentes dentários macho, que foram descritas em conjunto com o primeiro aspecto da invenção. Também, os ângulos e as faixas de ângulos exemplificados em conjunto com o primeiro aspecto da invenção são também aplicáveis aos assentos dos componentes dentários fêmea de acordo com o segundo aspecto da invenção.
[039] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, o assento do primeiro componente dentário fêmea tem uma área maior que se destina a entrar em contato com a porção de contiguidade por assentamento correspondente do primeiro componente dentário macho do que a área do assento do segundo componente dentário fêmea destinado a entrar em contato com a porção de contiguidade por assentamento correspondente do segundo componente dentário macho. Conforme descrito em conjunto com o primeiro aspecto da invenção, uma área de contato aumentada significa uma fricção maior, embora os ângulos das respectivas porções de contiguidade por assentamento sejam os mesmos para o primeiro e para o segundo componentes dentários macho.
[040] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, cada um dentre os ditos componentes dentários fêmea tem uma superfície de contato para colocar em contato seu respectivo componente dentário macho contíguo, em que a dita superfície de contato do primeiro componente dentário fêmea é diferente da dita superfície de contato do segundo componente dentário fêmea, de modo que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do primeiro componente dentário fêmea e o primeiro componente dentário macho contíguo é maior do que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do segundo componente dentário fêmea e seu segundo componente dentário macho contíguo.
[041] Quaisquer recursos discutidos em conjunto com o conjunto de acordo com o primeiro aspecto da invenção podem ser implantados como recursos no conjunto de acordo com o segundo aspecto da invenção.
[042] De acordo com um terceiro aspecto da invenção, é fornecido um conjunto de componentes dentários. O conjunto compreende um subconjunto de componentes dentários macho que compreende um primeiro componente dentário macho e um segundo componente dentário macho, e um subconjunto de componentes dentários fêmea que compreende um primeiro componente dentário fêmea e um segundo componente dentário fêmea, em que o dito primeiro componente dentário macho é adaptado para ser conectado ao dito primeiro componente dentário fêmea, sendo que o primeiro componente dentário macho compreende uma porção rosqueada que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, em que o dito segundo componente dentário macho é adaptado para ser conectado ao dito segundo componente dentário fêmea, sendo que o segundo componente dentário macho compreende uma porção rosqueada que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, em que o núcleo da porção rosqueada do dito primeiro componente dentário macho tem um diâmetro menor do que o núcleo da porção rosqueada do dito segundo componente dentário macho, em que, quando os componentes dentários macho são finalmente apertados com o mesmo torque em seus respectivos componentes dentários fêmea, a fricção entre o dito primeiro componente dentário macho e o dito primeiro componente dentário fêmea é maior do que a fricção entre o dito segundo componente dentário macho e o dito segundo componente dentário fêmea.
[043] No conjunto de acordo com o terceiro aspecto da invenção,o subconjunto de componentes dentários macho pode ter os recursos e as modalidades correspondentes como os mesmos compreendidos no conjunto de acordo com o primeiro aspecto da invenção. De modo similar, no conjunto de acordo com o terceiro aspecto da invenção, o subconjunto dos componentes dentários fêmea pode ter os recursos e as modalidades correspondentes como os mesmos compreendidos no conjunto de acordo com o segundo aspecto da invenção.
[044] Desse modo, de acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, cada componente dentário macho compreende uma porção de contiguidade por assentamento não rosqueada localizada de modo coronal em relação à dita porção rosqueada e cada componente dentário fêmea compreende um assento para receber a dita porção de contiguidade por assentamento do respectivo componente dentário macho,em que a dita porção de contiguidade por assentamento e o dito assento, cada um, forma um ângulo diferente de zero em relação ao eixo geométrico central longitudinal do respectivo componente dentário,em que, quando os componentes dentários macho são finalmente apertados com o mesmo torque em seus respectivos componentes dentários fêmea, a fricção entre a porção de contiguidade por assentamento do primeiro componente dentário macho e o assento do primeiro componente dentário fêmea é maior do que a fricção entre a porção de contiguidade por assentamento do segundo componente dentário macho e o assento do segundo componente dentário fêmea.
[045] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa,a porção de contiguidade por assentamento do primeiro componente dentário macho e o assento contíguo do primeiro componente dentário fêmea formam um ângulo menor em relação ao eixo geométrico central do que a porção de contiguidade por assentamento do segundo componente dentário macho e o assento contíguo do segundo componente dentário fêmea.
[046] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, a área de contato entre a porção de contiguidade por assentamento do primeiro componente dentário macho e o assento contíguo do primeiro componente dentário fêmea é maior do que a área de contato entre a porção de contiguidade por assentamento do segundo componente dentário macho e o assento contíguo do segundo componente dentário fêmea.
[047] De acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa, cada um dentre os ditos componentes dentários macho tem uma superfície de contato para colocar em contato uma superfície de contato de seu respectivo componente dentário fêmea contíguo, em que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do primeiro componente dentário macho e seu primeiro componente dentário fêmea contíguo é maior do que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do segundo componente dentário macho e seu segundo componente dentário fêmea contíguo.
[048] Quaisquer recursos discutidos em conjunto com os conjuntos de acordo com o primeiro e o segundo aspectos da invenção podem ser implantados como recursos no conjunto de acordo com o terceiro aspecto da invenção.
[049] Qualquer um dentre o primeiro, o segundo e o terceiro aspectos da invenção inclui pelo menos uma modalidade exemplificativa de acordo com a qual os ditos componentes dentários fêmea são apoios adaptados para serem conectados a uma respectiva fixação dentária inserível em um osso mandibular, em que os ditos componentes dentários macho são parafusos de apoio para prender o respectivo apoio contíguo à respectiva fixação dentária.
[050] Qualquer um dentre o primeiro, o segundo e o terceiro aspectos da invenção inclui pelo menos uma modalidade exemplificativa de acordo com a qual cada parafuso de apoio compreende uma cabeça de parafuso que tem uma porção apical que forma um ângulo diferente de zero em relação ao eixo geométrico central do parafuso de apoio, em que o dito primeiro componente dentário macho é um primeiro parafuso de apoio e o dito segundo componente dentário macho é um segundo parafuso de apoio, em que o dito primeiro componente dentário fêmea é um primeiro apoio e o dito segundo componente dentário fêmea é um segundo apoio, em que a porção apical da cabeça de parafuso do primeiro parafuso de apoio forma um ângulo menor em relação ao eixo geométrico central do que a porção apical da cabeça de parafuso do segundo parafuso de apoio, e/ou em que um assento do primeiro apoio para receber a porção apical da cabeça de parafuso do primeiro parafuso de apoio forma um ângulo menor em relação ao eixo geométrico central do que um assento do segundo apoio para receber a porção apical da cabeça de parafuso do segundo parafuso de apoio.
[051] Desse modo, o primeiro parafuso de apoio, que tem um núcleo mais delgado, e desse modo é mais frágil, irá, quando colocado em contato com o dito primeiro apoio, fornecer uma fricção maior do que o segundo parafuso de apoio mais largo quando conectado ao dito segundo apoio. Desse modo, o primeiro parafuso de apoio pode ser adequadamente tensionado com o mesmo torque como o segundo parafuso de apoio mais forte, pelo fato de que uma parte do torque aplicado é tomada pela fricção entre o primeiro apoio e os primeiros parafusos de apoio, reduzindo através disso o estresse de tensão no primeiro parafuso de apoio.
[052] Deve ser entendido que, nesse pedido de patente, um implante dentário pode compreender uma fixação dentária e uma superestrutura, tal como um apoio.
[053] Uma fixação dentária é para uso como o membro de ancoragem de uma prótese dentária. Para essa finalidade, a fixação dentária é inserível em um furo de orifício pré-preparado no tecido ósseo de um osso mandibular (maxila ou mandíbula) em um sítio em que a prótese dentária exigida. A fixação dentária é normalmente girada no furo de orifício.
[054] Para fixações dentárias do tipo parafuso o furo de orifício pode ser dotado de roscas internas em avanço ou podem ser deixadas destampadas com a fixação dentária dotada de uma capacidade de se tampar automaticamente, por exemplo, pela provisão de um ou mais recessos, bordas ou entalhes etc. de corte que se estendem axialmente na rosca de fixação. Por exemplo, uma porção de extremidade apical da fixação pode ser dotada de 2 a 4 recessos de corte, tal como 3 recessos de corte. Outras quantidades de recessos de corte são prontamente concebíveis.
[055] Uma superestrutura para conectar uma parte protética a uma fixação pode compreender um apoio, um espaçador ou outro componente transmucosa que se engata à fixação dentária para ligar em ponte a gengiva que sobrepõe a maxila ou a mandíbula. A parte protética, por exemplo, uma coroa, uma ponte ou um dente postiço pode ser preso ao apoio. Existem várias outras formas que a superestrutura pode tomar.
[056] O termo "coronal" é usado aqui e no decorrer deste pedido de patente para indicar uma direção no sentido de uma extremidade de cabeça ou uma extremidade traseira do implante dentário. Por exemplo, em uma situação em que um apoio é conectado a uma fixação dentária, a direção coronal do apoio pode ser uma direção no sentido da parte do apoio que é direcionada em afastamento da fixação. Ao contrário, o termo "apical" indica uma direção no sentido de uma inserção ou uma extremidade principal do componente. Desse modo, apical e coronal são direções opostas. Ademais, os termos "axial", "direção axial" ou "axialmente" são usados no decorrer deste pedido de patente para indicar uma direção tomada da extremidade coronal para a extremidade apical, ou vice-versa. Os termos "radial", "direção radial" ou "radialmente" indicam uma direção perpendicular à direção axial.
[057] Um orifício cego ou um soquete pode se estender de modo apical no corpo de fixação da extremidade coronal para uma superfície de extremidade entre as extremidades apical e coronal do corpo de fixação para uma superestrutura que será presa na fixação. O soquete pode compreender uma seção internamente rosqueada para uma conexão por parafuso da superestrutura na fixação. Uma trava giratória para a superestrutura pode ser fornecida no soquete, tal como uma parede lateral poligonal interna, por exemplo, hexagonal, ou de modo alternativo uma ou mais protrusões da parede do soquete ou uma endentação da mesma. Uma seção do soquete, tal como a seção coronal, pode ser afunilada no sentido da extremidade apical. A seção afunilada é adequadamente disposta de do modo coronal em relação à seção internamente rosqueada.
[058] A fixação pode ser usada em um procedimento de um estágio ou em um procedimento de dois estágios. Em um procedimento de um estágio um reparo ou um apoio temporário é conectado à fixação para formar o tecido gengival, e após um período de reparo, o reparo ou o apoio temporário é reposto por um apoio permanente. Para um procedimento de dois estágios a fixação é dotada de um parafuso de cobertura e o tecido gengival é suturado sobre a fixação e o parafuso de cobertura, e após um período de reparo, o tecido é aberto e um apoio é conectado à fixação após uma remoção do parafuso de cobertura.
[059] A fixação pode ter uma porção de extremidade que afunila conicamente que se afunila no sentido da extremidade coronal. A extensão axial dessa porção de extremidade coronal é pequena em comparação com o comprimento total da fixação, como um exemplo, não mais do que 4% do comprimento total, tal como na faixa de 1,5% a 3,7%. A porção de extremidade coronal pode adequadamente não ser dotada de uma superfície rosqueada, por exemplo, que tem uma superfície suave ou enrugada (tal como jateada).
[060] A fixação pode ter uma superfície de extremidade coronal substancialmente plana que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal da fixação. De modo alternativo, a superfície de extremidade coronal pode ter um contorno com declive em relação ao eixo geométrico longitudinal da fixação, por exemplo, de modo que quando posicionado dentro do osso mandibular, o comprimento da fixação é maior em um lado lingual e menor em um lado bucal da fixação. Outra alternativa é uma superfície de extremidade coronal formatada como uma cela ou semelhante a uma onda.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[061] As Figuras 1a-b, 2a-b e 3a-b ilustram um conjunto de componentes dentários que compreende um subconjunto de componentes dentários macho e um subconjunto de componentes dentários fêmea de acordo com pelo menos algumas modalidades exemplificativas.
[062] As Figuras 4a a 4c ilustram um conjunto de componentes dentários macho de acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa.
[063] As Figuras 5a a 5c ilustram um conjunto de componentes dentários macho de acordo com pelo menos outra modalidade exemplificativa.
[064] A Figura 6 ilustra uma modificação de superfície de componentes dentários para obter propriedades que afetam uma fricção desejada.
[065] As Figuras 7a-b, 8a-b e 9a-b ilustram um conjunto de componentes dentários que compreende um subconjunto de componentes dentários macho e um subconjunto de componentes dentários fêmea de acordo com pelo menos algumas modalidades exemplificativas.
[066] As Figuras 10a a 10b ilustram um componente dentário macho e um componente dentário fêmea que podem ser compreendidos em um conjunto de componentes dentários de acordo com pelo menos algumas modalidades exemplificativas.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
[067] As Figuras 1a-b, 2a-b e 3a-b ilustram um conjunto de componentes dentários que compreende um subconjunto de componentes dentários macho e um subconjunto de componentes dentários fêmea de acordo com pelo menos algumas modalidades exemplificativas.
[068] Começando com as Figuras 1a a 1b, um componente dentário macho, aqui na forma de um parafuso de apoio 2a é adaptado para ser unido a um componente dentário fêmea, aqui na forma de um apoio 4a, a fim de prender o apoio em uma fixação 6a.
[069] A fixação 6a é ilustrada no presente documento como tendo um exterior dotado de roscas relativamente grandes 8 destinadas para engatar a um tecido ósseo esponjoso. Uma porção coronal da fixação é dotada de roscas relativamente pequenas 10 que têm uma distância de pico-para-pico menor destinada a se engatar a um tecido ósseo cortical. A fixação ilustrada 6a é apenas um exemplo e qualquer outra fixação exterior conhecida na técnica pode ser usada para uma integração óssea da fixação.
[070] Um soquete 12 que tem uma extremidade aberta é fornecido na extremidade coronal da fixação 6a. O soquete 12 se estende de modo apical na fixação 6a. O soquete 12 é para receber um componente dentário tal como o apoio ilustrado 4a que irá ligar em ponte a gengiva que sobrepõe o furo de orifício e suportar/apresentar uma parte protética. No entanto, o mesmo pode também receber outros componentes dentários tais como uma réplica de apoio, um acionador, uma tampa de reparo ou um elemento de pega por impressão.
[071] Embora várias configurações alternativas sejam concebíveis, o soquete 12 é ilustrado no presente documento como tendo uma seção coronal cônica 14 e uma seção de parede intermediária substancialmente cilíndrica 16. Quatro recessos que se estendem radialmente 18 são fornecidos na seção de parede intermediária 16. Os recessos 18 são ilustrados no presente documento como continuações da seção coronal cônica 14 e desse modo são afunilados de modo apical. Como uma alternativa, os recessos 18 podem não ser afunilados. Ainda como uma alternativa, a seção de parede intermediária 16 pode ser substancialmente cônica.
[072] O soquete 12 é dotado adicionalmente de uma seção apical internamente rosqueada 20.
[073] O apoio 4a compreende uma porção de engate 22, que é ilustrada no presente documento como tendo uma superfície envolvente geralmente cilíndrica, embora outras superfícies envolventes, tal como de afunilamento, podem ser alternativas concebíveis. O apoio 4a compreende adicionalmente uma porção dentária de recepção de prótese ou de recepção de coroa 24 que se estende de modo coronal da fixação 6a acima da gengiva. Uma porção de extensão 26, ilustrada no presente documento de modo a afilar coronalmente até um ombro 28, se destina a se estender através da gengiva e é fornecida entre a porção de engate 22 e a porção de recepção de prótese 24.
[074] Quatro projeções radiais 30 são espaçadas ao redor da superfície envolvente cilíndrica da porção de engate 22. As quatro projeções 30, que em outras modalidades podem ser presentes em outras quantidades, são ilustradas no presente documento como semelhantes a uma cunha e se afunilam de modo apical, isto é, sua extensão radial é a maior em sua extremidade coronal.
[075] O apoio 4a é dotado de um furo atravessante 32, em que o parafuso de apoio 2a é adaptado para ser inserido no furo atravessante 32 e engatar à rosca interna 20 da fixação 6a a fim de prender o apoio 4a na fixação 6a.
[076] No exemplo ilustrado, a porção de recepção de prótese 24 do apoio 4a é angulada em relação ao eixo geométrico do furo atravessante 32. O usuário, tal como um dentista, é apto para selecionar quais dentre as quatro posições de indexação fornece a melhor orientação para a porção de recepção de prótese angulada 24. Do mesmo modo, se a porção de recepção de prótese 24 é projetada com um encaixe customizado e tem uma configuração específica para paciente, o usuário poderá dispor o apoio 4a em uma posição de indexação desejada em relação à fixação 6a. Embora quarto recessos 18 no soquete 12 podem ser suficientes em muitas aplicações cirúrgicas, é concebível dotar um soquete de mais recessos para permitir posições de indexação adicionais.
[077] Após o apoio 4a ser disposto na posição de indexação giratória desejada em relação à fixação 6a, e as interfaces de recesso/projeção fornecerem uma trava giratória, o parafuso de apoio 2a é inserido através do furo atravessante 32 do apoio 4a e na seção apical internamente rosqueada 20 da fixação 6a e é apertado. Finalmente, um dente protético (não mostrado) pode ser preso no apoio 4a. O parafuso de apoio 2a usado tem um diâmetro relativamente pequeno. Isso se dá pelo fato de que a fixação 6a, na qual o parafuso de apoio 2a se destina a fixar o apoio 4a, tem um diâmetro relativamente pequeno e para permitir uma certa espessura de material ao redor do soquete 12. Uma comparação pode ser feita para as fixações nas Figuras 2a-b e 3a-b.
[078] Nas Figuras 2a-b uma fixação um tanto mais ampla 6b é ilustrada, que permite que um parafuso de apoio um tanto mais amplo 2b seja usado para fixar um apoio 4b na fixação 6b.
[079] Nas Figuras 3a-b uma fixação ainda mais ampla 6c é ilustrada, permitindo desse modo que um parafuso de apoio ainda mais amplo 2c seja usado para fixar um apoio 4c na fixação 6c.
[080] Desse modo, em referência às Figuras 1a-b, 2a-b, 3a-b, um conjunto de componentes dentários macho na forma de parafusos de apoio é revelado e um conjunto de componentes dentários fêmea na forma de apoios é revelado. A seguir, as Figuras 1a-b serão consideradas de modo a mostrar um primeiro parafuso de apoio 2a e um primeiro apoio 4a, as Figuras 2a-b serão consideradas de modo a mostrar um segundo parafuso de apoio 2b e um segundo apoio 4b e as Figuras 3a-b serão consideradas de modo a mostrar um terceiro parafuso de apoio 2c e um terceiro apoio 4c.
[081] O primeiro parafuso de apoio 2a compreende uma porção rosqueada 40a que tem um núcleo dotado de uma rosca externa. O segundo parafuso de apoio 2b compreende uma porção rosqueada 40b que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, em que o núcleo da porção rosqueada 40a do primeiro parafuso de apoio 2a tem um diâmetro menor do que o núcleo da porção rosqueada 40b do segundo parafuso de apoio 2b. O terceiro parafuso de apoio 2c compreende uma porção rosqueada 40c que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, em que o núcleo da porção rosqueada 40b do segundo parafuso de apoio 2b tem um diâmetro menor do que o núcleo da porção rosqueada 40c do terceiro parafuso de apoio 2c.
[082] Cada parafuso de apoio 2a, 2b, 2c é dotado de uma cabeça e uma haste, em que a porção rosqueada 40a, 40b, 40c está em uma porção apical da haste. Na Figura 3b pode ser visto que a extremidade apical 42c da cabeça 44c do terceiro parafuso de apoio 2c é substancialmente perpendicular à porção não rosqueada adjacente 46c da haste. A extremidade apical 42c é uma porção de contiguidade por assentamento localizada de modo coronal em relação à porção rosqueada 40c e que forma um ângulo Y de cerca de 90° em relação ao eixo geométrico central longitudinal C do terceiro parafuso de apoio 2c. O terceiro apoio 4c tem um assento de apoio correspondente 48c para receber a porção de contiguidade por assentamento 42c (nesse caso a extremidade apical ou o lado de baixo da cabeça) do terceiro parafuso de apoio 2c. O assento 48c do terceiro apoio 4c forma um ângulo y de cerca de 90° em relação ao eixo geométrico central longitudinal C do terceiro apoio. Desse modo, quando o terceiro parafuso de apoio 2c é inserido no terceiro apoio 4c para fixar o último à terceira fixação 6c, sua porção de contiguidade por assentamento 42c irá eventualmente entrar em contato com o assento 48c do terceiro apoio 4c. Pelo fato de que isso irá resultar em um contato plano-para-plano, qualquer aperto final e adicional do terceiro parafuso de apoio 2c irá resultar em uma fricção relativamente baixa entre a porção de contiguidade por assentamento 42c do terceiro parafuso de apoio 2c e o assento 48c do apoio 4c.
[083] O segundo parafuso de apoio 2b tem, em comparação com o terceiro parafuso de apoio 2c, um diâmetro de núcleo menor na porção rosqueada 40b e seu núcleo é, portanto, mais frágil. No entanto, a fim de compensar pela dimensão menor, a porção de contiguidade por assentamento 42b na extremidade apical da cabeça 44b do segundo parafuso de apoio 2b forma um ângulo menor β em relação ao eixo geométrico central em comparação com o dito ângulo y do terceiro parafuso de apoio 2c. De modo similar, o assento contíguo 48b do segundo apoio 4b forma um ângulo menor correspondente β em relação ao eixo geométrico central. Desse modo, quando a porção de contiguidade por assentamento 42b do segundo parafuso de apoio 2b chegar a um contato cone-para-cone com o assento contíguo 48b do segundo apoio 4b, o aperto final irá resultar em uma fricção maior entre a porção de contiguidade por assentamento 42b do segundo parafuso de apoio 2b e o assento 48b do segundo apoio 4b do que a fricção mencionada anteriormente entre o terceiro apoio 4c e o terceiro parafuso de apoio 2c. Pelo fato de que as forças do torque de inserção são parcialmente consumidas pela fricção maior, haverá um esforço de tensão menor na porção rosqueada 40b do segundo parafuso de apoio 2b do que se a porção de contiguidade por assentamento 42b e o assento 48b tivessem formado o mesmo ângulo de 90° Y como para o terceiro apoio 4c e o terceiro parafuso de apoio 2c. Em outras palavras, com uma inclinação adequada da porção de contiguidade por assentamento 42b e do assento 48b do segundo apoio 4b e do parafuso de apoio 2b, um dentista pode aplicar o mesmo torque de inserção para o segundo parafuso de apoio 2b conforme aplicado para o terceiro parafuso de apoio 2c, sem se arriscar a quebrar o segundo parafuso de apoio 2b por causa de um torque de inserção muito alto.
[084] De modo similar, o primeiro parafuso de apoio 2a, que tem um núcleo ainda mais estreito na porção rosqueada 40a, tem uma porção de contiguidade por assentamento 42a que tem um ângulo agudo ainda menor α em relação ao eixo geométrico central e desse modo fornece (com o mesmo torque de inserção aplicado) uma fricção ainda maior quando o primeiro parafuso de apoio 2a é finalmente apertado no primeiro apoio 4a, sendo que o primeiro apoio 4a tem um assento contíguo 48a com o mesmo ângulo α como a porção de contiguidade por assentamento 42a do primeiro parafuso de apoio 2a. Desse modo, a relação entre os ditos ângulos é α < β < y.
[085] Deve ser observado que, se for constatado que os ângulos dos diferentes parafusos de apoio 2a, 2b, 2c são adequados, e ainda um ou mais dentre os parafusos de apoio não são pré-estressados o suficiente após serem finalmente instalados com o torque recomendado, é concebível reduzir a fricção da porção rosqueada a fim de aumentar o pré-estresse. Por exemplo, se é desejável ter o terceiro parafuso de apoio 2c mais pré-estressado para obter uma fixação mais firme, a porção rosqueada 40c pode ser dotada de um revestimento de redução de fricção ou ser modificado de outro modo para reduzir a fricção contra a fixação 6c.
[086] As Figuras 4a-4c ilustram um conjunto de componentes dentários macho de acordo com pelo menos uma modalidade exemplificativa. Os componentes dentários macho são aqui ilustrados como parafusos de apoio (ou parafusos de ponte). A seguir, a Figura 4a será considerada de modo a mostrar um primeiro parafuso de apoio 52a, a Figura 4b será considerada de modo a mostrar um segundo parafuso de apoio 52b e a Figura 4c será considerada de modo a mostrar um terceiro parafuso de apoio 52c.
[087] O terceiro parafuso de apoio 52c na Figura 4c pode, por exemplo, corresponder ao terceiro parafuso de apoio 2c discutido anteriormente na Figura 3c. Em outras palavras, o terceiro parafuso de apoio 52c na Figura 4c tem uma cabeça 54c e uma haste55c. A haste 55c é dotada de uma porção não rosqueada coronal 56c e uma porção rosqueada apical 58c. A extremidade apical ou o lado de baixo 60c da cabeça 54c é perpendicular à haste 55c e desse modo forma um ângulo de 90° em relação ao eixo geométrico central do terceiro parafuso de apoio 52c (e irá agir como a dita porção de contiguidade por assentamento conforme discutido em conjunto com as modalidades anteriores). O dito lado de baixo 60c da cabeça 54c irá agir como uma superfície de contato que irá entrar em contiguidade com um assento de um componente dentário fêmea, tal como um apoio. A área de contato máxima apresentada pelo lado de baixo 60c da cabeça 54c será desse modo o diâmetro do lado de baixo 60c da cabeça 54c menos o diâmetro da porção não rosqueada coronal 56c da haste 55c.
[088] O segundo parafuso de apoio 52b na Figura 4b compreende uma haste55b com uma porção rosqueada 58b que tem um diâmetro de núcleo menor do que a porção rosqueada 58c do terceiro parafuso de apoio 52c. Desse modo, a porção rosqueada 58b do segundo parafuso de apoio 52b é mais frágil do que a porção rosqueada 58c do terceiro parafuso de apoio 52c. No entanto, a fim de poder usar o mesmo torque de inserção como para o terceiro parafuso de apoio 52c, o segundo parafuso de apoio 52b é configurado e projetado para fornecer uma fricção maior (que tomará some parte da força aplicada) quando finalmente apertado em seu componente dentário fêmea correspondente, reduzindo-se através disso o esforço de tensão na porção rosqueada 58b do segundo parafuso de apoio 52b. Essa fricção maior é alcançada por meio de uma área maior da superfície de contato fornecida pelo lado de baixo 60b da cabeça 54b do segundo parafuso de apoio 52b. Desse modo, a diferença em diâmetro entre o lado de baixo 60b da cabeça 54b e a porção não rosqueada coronal 56b da haste adjacente 55b é maior para o segundo parafuso de apoio 52b do que para o terceiro parafuso de apoio 52c.
[089] De modo similar, o primeiro parafuso de apoio 52a, que tem uma porção rosqueada 58a com um diâmetro ainda menor, é compensado tendo-se um lado de baixo 60a da cabeça 54a com uma superfície de contato ainda maior para fornecer uma fricção ainda maior. Desse modo, a diferença em diâmetro entre o lado de baixo 60a da cabeça 54a e a porção não rosqueada coronal 56a da haste adjacente 55a é maior para o primeiro parafuso de apoio 52a do que para o segundo parafuso de apoio 52b.
[090] Desse modo, cada um dentre o primeiro, o segundo e o terceiro parafusos de apoio 52a, 52b, 52c pode ser conectado a seu respectivo componente dentário fêmea com o uso do mesmo valor do torque de inserção, sem arriscar um esforço de tensão muito alto nas porções rosqueadas 58a, 58b do primeiro e do segundo parafusos de apoio menores 52a, 52b.
[091] As Figuras 5a a 5c ilustram um conjunto de componentes dentários macho de acordo com pelo menos outra modalidade exemplificativa. Os componentes dentários macho são exemplificados no presente documento como parafusos de apoio 72a, 72b, 72c (ou parafusos de ponte). Diferente dos lados de baixo perpendiculares 60a, 60b, 60c das cabeças 54a, 54b, 54c dos parafusos de apoio 52a, 52b, 52c nas Figuras 4a a 4c, os lados de baixo 74a, 74b, 74c das cabeças 76a, 76b, 76c dos parafusos de apoio 72a, 72b, 72c nas Figuras 5a a 5c se afunilam de modo apical e desse modo formam um ângulo entre 0 a 90° em relação ao eixo geométrico central. No entanto, de modo similar aos parafusos de apoio 52a, 52b, 52c nas Figuras 4a a 4c, os parafusos de apoio 72a, 72b, 72c nas Figuras 5a a 5c apresentam superfícies de contato de teste de fricção dimensionadas diferentemente. Desse modo, o primeiro parafuso de apoio 72a na Figura 5a tem o menor diâmetro em relação ao núcleo da porção rosqueada 78a e é, portanto, compensado com um lado de baixo 74a que apresenta a superfície de contato que afunila que tem a maior área, isto é, que fornece a maior fricção quando o primeiro parafuso de apoio 72a é finalmente apertado em um componente dentário fêmea contíguo. O segundo parafuso de apoio 72b na Figura 5b tem um diâmetro um tanto maior em relação ao núcleo da porção rosqueada 78b e, portanto, tem um lado de baixo 74b com uma área de superfície de contato um tanto menor, isto é, para fornecer uma fricção menor do que o primeiro parafuso de apoio 72a. Finalmente, o terceiro parafuso de apoio 72c na Figura 5c tem o maior diâmetro em relação ao núcleo da porção rosqueada 78c e, portanto, tem um lado de baixo 74c que apresenta a superfície de contato que afunila com a menor área, isto é, que fornece a menor fricção.
[092] A Figura 6 ilustra uma modificação de superfície de componentes dentários para obter propriedades que afetam uma fricção desejada. Ao invés de fornecer componentes dentários macho e fêmea em um conjunto com diferentes áreas de superfícies de contato ou com diferentes ângulos para alcançar diferentes propriedades de fricção para compensar as diferenças de diâmetro em relação ao núcleo da porção rosqueada do componente dentário macho, variações em propriedades de superfície é outra alternativa. Desse modo, a Figura 6 ilustra um exemplo no qual o lado de baixo 108 (porção de contiguidade por assento) da cabeça 110 de um parafuso de apoio 102 é dotado de uma rugosidade de superfície, e de modo similar o assento contíguo 112 do apoio 104 é dotado de uma rugosidade de superfície. Quando o parafuso de apoio 102 é finalmente apertado no apoio 104 (após o apoio 104 ser inserido na fixação 106) uma fricção maior irá surgir do que se a porção de contiguidade por assentamento 108 e o assento 112 tivessem superfícies suaves. Desse modo, um primeiro componente dentário macho que tem uma porção rosqueada com um diâmetro de núcleo menor do que um segundo componente dentário macho, pode vantajosamente ser dotado de uma superfície de contato de maior rugosidade de superfície a fim de fornecer mais fricção. Deve ser observado que para alcançar uma fricção maior entre os componentes dentários macho e fêmea, não é necessário que ambos os componentes sejam dotados da maior rugosidade de superfície. Dotar um dentre os componentes, por exemplo, o parafuso de apoio 102 na Figura 6 de uma superfície enrugada 108 enquanto mantém o assento 112 do apoio 104 suave uma fricção maior do que se ambos os componentes tivessem superfícies de contato suaves. Outras alternativas de modificação de superfície são evidentemente concebíveis para afetar os coeficientes de fricção. Desse modo, ao invés de um enrugamento de superfície, uma alternativa seria um revestimento de superfície e outra alternativa seria anodização, etc.
[093] As Figuras 7a-b, 8a-b e 9a-b ilustram um conjunto de componentes dentários que compreende um subconjunto de componentes dentários macho e um subconjunto de componentes dentários fêmea de acordo com pelo menos algumas modalidades exemplificativas. Aqui, os componentes dentários macho são representados por apoios 201a, 201b, 201c, enquanto que os componentes dentários fêmea são representados por fixações dentárias 203a, 203b, 203c.
[094] A seguir, as Figuras 7a-b serão consideradas de modo a mostrar um primeiro apoio 201a e uma primeira fixação 203a, as Figuras 8a-b serão consideradas de modo a mostrar um segundo apoio 201b e uma segunda fixação 203b e as Figuras 9a-b serão consideradas de modo a mostrar um terceiro apoio 201c e uma terceira fixação 203c.
[095] Começando com as Figuras 7a-b, a primeira fixação 203a tem em sua extremidade coronal um soquete 205 com uma porção rosqueada apical 207 e uma porção de afunilamento coronal 209a que serve como um assento 209a para o primeiro apoio 201a. O assento 209a forma um ângulo que não é zero θ em relação ao eixo geométrico central longitudinal da primeira fixação 203a. O primeiro apoio 201a é dotado de uma porção rosqueada apical 211a, que é formado em uma peça com o apoio 201a e que se destina a ser aparafusado na porção rosqueada 207 da primeira fixação 203a. O núcleo da porção rosqueada 211a do primeiro apoio 201a tem um diâmetro relativamente pequeno. O primeiro apoio 201a também tem uma porção de contiguidade por assento que afunila de modo apical 213a para entrar em contiguidade com o dito assento 209a da primeira fixação 203a. Quando o primeiro apoio 201a é finalmente apertado na primeira fixação 203a, a porção de contiguidade por assentamento 213a irá, juntamente com o assento contíguo 209a, fornecer uma fricção relativamente grande.
[096] As Figuras 8a-8b ilustram um segundo apoio 201b que tem uma porção rosqueada 211b com um núcleo um tanto maior do que o núcleo do primeiro apoio 201a. Desse modo, a porção rosqueada 211b do segundo apoio 201b é mais resistente e, portanto, não exige uma alta fricção como o primeiro apoio 201a. Consequentemente, a porção de contiguidade por assentamento 213b do segundo apoio 201b e o assento contíguo 209b da segunda fixação 203b formam um ângulo maior Φ em relação ao eixo geométrico central em comparação com o ângulo θ apresentado pelo primeiro apoio 201a e a primeira fixação 203a. De modo similar, visto que a porção rosqueada 211c do terceiro apoio 201c na Figura 9a-9b tem um diâmetro ainda maior, o ângulo agudo Φ formado pela porção de contiguidade por assentamento 213c do terceiro apoio 201c e o assento 209c da terceira fixação 203c é ainda maior do que o dito ângulo Φ do segundo apoio 201b e a segunda fixação 203b.
[097] As Figuras 10a-10b ilustram um componente dentário macho e um componente dentário fêmea que podem ser compreendidos em um conjunto de componentes dentários de acordo com pelo menos algumas modalidades exemplificativas. O componente dentário macho é aqui na forma de um parafuso de apoio 302a que é adaptado para ser unido a um componente dentário fêmea, aqui na forma de um apoio 304a, a fim de prender o apoio 304a em uma fixação 306a.
[098] Os recursos nas Figuras 10a-10b substancialmente correspondem aos mesmos que são ilustrados para os componentes nas Figuras 1a-1b. Portanto, para os recursos correspondentes o valor numeral 300 foi adicionado. A única diferença notável entre as modalidades nas Figuras 1a-1b e nas Figuras 10a-10b é que nas Figuras 1a-1b a porção de contiguidade por assentamento 42a e o assento contíguo 48a se afunilam na direção apical, enquanto que nas Figuras 10a-10b a porção de contiguidade por assentamento 342a e o assento contíguo 348a se afunilam na direção coronal. A porção de contiguidade por assentamento 342a e o assento contíguo 348a formam um ângulo ε em relação ao eixo geométrico central. Se o ângulo agudo ε na Figura 10b tem o mesmo valor que o ângulo agudo α na Figura 1b, então a fricção entre o parafuso de apoio 302a e o apoio 304a pode ser a mesma que a fricção entre o parafuso de apoio 2a e o apoio 4a. Deve ser observado que (exceto os ângulos de 90°) é o ângulo agudo (< 90°) que é formado entre o assento/porção de contiguidade por assento e o eixo geométrico central que deve ser considerado e consequentemente não o ângulo obtuso formado em relação ao eixo geométrico central.
[099] Desse modo, de modo similar às variações no conjunto apresentado nas Figuras 1a-b a 3a-b, um conjunto pode, além dos componentes na Figura 10a-10b, incluir outros pares de componente com diferentes ângulos em assentos que afunilam de modo coronal/porções de contiguidade por assentamento, para compensar por diferentes espessuras de núcleo dos componentes dentários macho.
[0100] O afunilamento direcionado de modo coronal do assent 348a e da porção de contiguidade por assento 342a ilustrado nas Figuras 10a-10b pode vantajosamente ser usado para apoios de cerâmica, visto que nessa configuração a porção de contiguidade por assentamento 342a irá fornecer uma pressão direcionada para dentro no assento 348a que reduz o risco de fraturar o apoio de cerâmica relativamente frágil.
[0101] Ademais, é também concebível fornecer um conjunto de componentes dentários nos quais parte dos pares de componente macho/fêmea tem porções de contiguidade por assentamento e assentos que afunilam de modo coronal, enquanto que outros têm porções de contiguidade por assentamento e assentos que afunilam de modo apical, sendo que o ângulo formado em relação ao eixo geométrico central é dependente da dimensão do respectivo núcleo da porção rosqueada do componente dentário macho.
[0102] Embora as modalidades ilustradas tenham mostrado que a porção de contiguidade por assentamento do componente dentário macho tem o mesmo ângulo em relação ao eixo geométrico central que o assento contíguo do componente dentário fêmea associado, uma alternativa seria permitir que a porção de contiguidade por assentamento e o assento tenham diferentes ângulos e ainda possam fornecer diferentes propriedades de fricção para diferentes componentes.

Claims (17)

1. Conjunto de componentes dentários macho que compreende um primeiro componente dentário macho (2a, 52a, 72a, 102, 201a, 302a) adaptado para ser conectado a um primeiro componente dentário fêmea contíguo (4a, 104, 203a, 304a), sendo que o primeiro componente dentário macho compreende uma porção rosqueada (40a, 58a, 78a, 211a, 340a) que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, um segundo componente dentário macho (2b, 52b, 72b, 201b) adaptado para ser conectado a um segundo componente dentário fêmea contíguo (4b, 203b), sendo que o segundo componente dentário macho compreende uma porção rosqueada (40b, 58b, 78b, 211b) que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, caracterizado pelo fato de que o núcleo da porção rosqueada do dito primeiro componente dentário macho tem um diâmetro menor do que o núcleo da porção rosqueada do dito segundo componente dentário macho, em que, quando finalmente apertado com o mesmo torque a seu respectivo componente dentário fêmea contíguo, o dito primeiro componente dentário macho é configurado e dimensionado para fornecer uma fricção maior contra o dito primeiro componente dentário fêmea do que a fricção fornecida pelo segundo componente dentário macho contra o dito segundo componente dentário fêmea.
2. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada componente dentário macho compreende uma porção de contiguidade por assentamento não rosqueada (42a, 42b, 60a, 60b, 74a, 74b, 108, 213a, 213b, 342a) localizada de modo coronal em relação à dita porção rosqueada, em que a dita porção de contiguidade por assentamento forma um ângulo diferente de zero (α, β, θ, Φ, ε) em relação ao eixo geométrico central longitudinal do componente dentário macho, em que a porção de contiguidade por assentamento (42a, 60a, 74a, 213a) do primeiro componente dentário macho é configurada e dimensionada para fornecer uma fricção maior contra um assento (48a, 209a) do primeiro componente dentário fêmea do que a fricção fornecida pela porção de contiguidade por assentamento (42b, 60b, 74b, 213b) do segundo componente dentário macho contra um assento correspondente (48b, 209b) do segundo componente dentário fêmea.
3. Conjunto, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a porção de contiguidade por assentamento (42a, 213a) do primeiro componente dentário macho forma um ângulo menor em relação ao eixo geométrico central do que a porção de contiguidade por assentamento (42b, 213b) do segundo componente dentário macho (2b, 201b).
4. Conjunto, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que a porção de contiguidade por assentamento (60a, 74a) do primeiro componente dentário macho (52a, 72a) tem uma área maior que se destina a entrar em contato com o assento do primeiro componente dentário fêmea do que a área da porção de contiguidade por assentamento (60b, 74b) do segundo componente dentário macho (52b, 72b) destinado a entrar em contato com o assento do segundo componente dentário fêmea.
5. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que cada um dentre os ditos componentes dentários macho (102) tem uma superfície de contato (108) para colocar em contato seu respectivo componente dentário fêmea contíguo, em que a dita superfície de contato do primeiro componente dentário macho é diferente da dita superfície de contato do segundo componente dentário macho, de modo que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do primeiro componente dentário macho e seu primeiro componente dentário fêmea contíguo seja maior do que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do segundo componente dentário macho e seu segundo componente dentário fêmea contíguo.
6. Conjunto de componentes dentários fêmea compreendendo um primeiro componente dentário fêmea (4a, 104, 203a, 304a) adaptado para ser conectado a um primeiro componente dentário macho contíguo (2a, 102, 201a, 302a), sendo que o primeiro componente dentário macho compreende uma porção rosqueada (40a, 211a, 340a) que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, um segundo componente dentário fêmea (4b, 203b) adaptado para ser conectado a um segundo componente dentário macho contíguo (2b, 201b), sendo que o segundo componente dentário macho compreende uma porção rosqueada (40b, 211b) que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, caracterizado pelo fato de que o núcleo da porção rosqueada do dito primeiro componente dentário macho tem um diâmetro menor do que o núcleo da porção rosqueada do dito segundo componente dentário macho, em que, quando os ditos componentes dentários macho são finalmente apertados com o mesmo torque em seus respectivos componentes dentários fêmea, o dito primeiro componente dentário fêmea é configurado e dimensionado para fornecer uma fricção maior contra o dito primeiro componente dentário macho do que a fricção fornecida pelo segundo componente dentário fêmea contra o dito segundo componente dentário macho.
7. Conjunto, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que cada componente dentário fêmea compreende um assento (48a, 48b, 112, 209a, 209b, 348a) para receber o respectivo componente dentário macho contíguo, em que o dito assento forma um ângulo diferente de zero (α, β, θ, Φ, ε) em relação ao eixo geométrico central longitudinal do componente dentário fêmea, em que o assento (48a, 209a) do primeiro componente dentário fêmea é configurado e dimensionado para fornecer uma fricção maior contra uma porção de contiguidade por assentamento correspondente (42a, 213a) do primeiro componente dentário macho do que a fricção fornecida pelo assento (48b, 209b) do segundo componente dentário fêmea contra uma porção de contiguidade por assentamento correspondente (42b, 213b) do segundo componente dentário macho.
8. Conjunto, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o assento (48a, 209a) do primeiro componente dentário fêmea (4a, 203a) forma um ângulo menor em relação ao eixo geométrico central do que o assento (48b, 209b) do segundo componente dentário fêmea (4b, 203b).
9. Conjunto, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que o assento do primeiro componente dentário fêmea tem uma área maior que se destina a entrar em contato com a porção de contiguidade por assentamento correspondente do primeiro componente dentário macho do que a área do assento do segundo componente dentário fêmea destinado a entrar em contato com a porção de contiguidade por assentamento correspondente do segundo componente dentário macho.
10. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizado pelo fato de que cada um dentre os ditos componentes dentários fêmea (104) tem uma superfície de contato (112) para entrar em contato com seu respectivo componente dentário macho contíguo, em que a dita superfície de contato do primeiro componente dentário fêmea é diferente da dita superfície de contato do segundo componente dentário fêmea, de modo que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do primeiro componente dentário fêmea e o primeiro componente dentário macho contíguo seja maior do que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do segundo componente dentário fêmea e seu segundo componente dentário macho contíguo.
11. Conjunto de componentes dentários compreendendo um subconjunto de componentes dentários macho que compreende um primeiro componente dentário macho (2a, 52a, 72a, 102, 201a, 302a) e um segundo componente dentário macho (2b, 52b, 72b, 201b), e um subconjunto de componentes dentários fêmea que compreende um primeiro componente dentário fêmea (4a, 104, 203a, 304a) e um segundo componente dentário fêmea (4b, 203b), em que o dito primeiro componente dentário macho é adaptado para ser conectado ao dito primeiro componente dentário fêmea, sendo que o primeiro componente dentário macho compreende uma porção rosqueada (40a, 58a, 78a, 211a, 340a) que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, em que o dito segundo componente dentário macho é adaptado para ser conectado ao dito segundo componente dentário fêmea, sendo que o segundo componente dentário macho compreende uma porção rosqueada (40b, 58b, 78b, 211b) que tem um núcleo dotado de uma rosca externa, caracterizado pelo fato de que o núcleo da porção rosqueada do dito primeiro componente dentário macho tem um diâmetro menor do que o núcleo da porção rosqueada do dito segundo componente dentário macho, em que, quando os componentes dentários macho são finalmente apertados com o mesmo torque em seus respectivos componentes dentários fêmea, a fricção entre o dito primeiro componente dentário macho e o dito primeiro componente dentário fêmea é maior do que a fricção entre o dito segundo componente dentário macho e o dito segundo componente dentário fêmea.
12. Conjunto, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que cada componente dentário macho compreende uma porção de contiguidade por assentamento não rosqueada (42a, 42b, 60a, 60b, 74a, 74b, 108, 213a, 213b, 342a) localizada de modo coronal em relação à dita porção rosqueada e cada componente dentário fêmea compreende um assento (48a, 48b, 112, 209a, 209b, 348a) para receber a dita porção de contiguidade por assentamento do respectivo componente dentário macho, em que a dita porção de contiguidade por assentamento e o dito assento, cada um, forma um ângulo diferente de zero (α, β, θ, Φ, ε) em relação ao eixo geométrico central longitudinal do respectivo componente dentário, em que, quando os componentes dentários macho são finalmente apertados com o mesmo torque em seus respectivos componentes dentários fêmea, a fricção entre a porção de contiguidade por assentamento (42a, 213a) do primeiro componente dentário macho e o assento (48a, 209a) do primeiro componente dentário fêmea é maior do que a fricção entre a porção de contiguidade por assentamento (42b, 213b) do segundo componente dentário macho e o assento (48b, 209b) do segundo componente dentário fêmea.
13. Conjunto, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a porção de contiguidade por assentamento (42a, 213a) do primeiro componente dentário macho (2a, 201a) e o assento (48a, 209a) do primeiro componente dentário fêmea (4a, 203a) formam um ângulo menor em relação ao eixo geométrico central do que a porção de contiguidade por assentamento (42b, 213b) do segundo componente dentário macho (2b, 201b) e o assento (48b, 209b) do segundo componente dentário fêmea (4b, 203b).
14. Conjunto, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que a área de contato entre a porção de contiguidade por assentamento (60a, 74a) do primeiro componente dentário macho (52a, 72a) e o assento do primeiro componente dentário fêmea é maior do que a área de contato entre a porção de contiguidade por assentamento (60b, 74b) do segundo componente dentário macho (52a, 72a) e o assento do segundo componente dentário fêmea.
15. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de que cada um dentre os ditos componentes dentários macho (102) tem uma superfície de contato (108) para colocar em contato uma superfície de contato (112) de seu respectivo componente dentário fêmea contíguo (104), em que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do primeiro componente dentário macho e seu primeiro componente dentário fêmea contíguo é maior do que o coeficiente de fricção entre a dita superfície de contato do segundo componente dentário macho e seu segundo componente dentário fêmea contíguo.
16. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que os ditos componentes dentários fêmea são apoios (4a-4c, 104, 304a) adaptados para serem conectados a uma respectiva fixação dentária (6a-6c, 106, 306a) inserível em um osso mandibular, em que os ditos componentes dentários macho são parafusos de apoio (2a-2c, 52a-52c, 72a-72c, 102, 302a) para prender o respectivo apoio contíguo à respectiva fixação dentária.
17. Conjunto, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que cada parafuso de apoio compreende uma cabeça de parafuso (44b, 44c, 54a-54c, 76a-76c, 110) que tem uma porção apical que forma um ângulo diferente de zero em relação ao eixo geométrico central do parafuso de apoio, em que o dito primeiro componente dentário macho é um primeiro parafuso de apoio e o dito segundo componente dentário macho é um segundo parafuso de apoio, em que o dito primeiro componente dentário fêmea é um primeiro apoio e o dito segundo componente dentário fêmea é um segundo apoio, em que a porção apical da cabeça de parafuso do primeiro parafuso de apoio forma um ângulo menor em relação ao eixo geométrico central do que a porção apical da cabeça de parafuso do segundo parafuso de apoio e/ou em que um assento do primeiro apoio para receber a porção apical da cabeça de parafuso do primeiro parafuso de apoio forma um ângulo menor em relação ao eixo geométrico central do que um assento do segundo apoio para receber a porção apical da cabeça de parafuso do segundo parafuso de apoio.
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