BR112013011142B1 - método para controlar o balanço térmico de um forno de fusão em suspensão, e respectivo forno de fusão em suspensão - Google Patents

método para controlar o balanço térmico de um forno de fusão em suspensão, e respectivo forno de fusão em suspensão Download PDF

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Peter Bjorklund
Jorma Myyri
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Abstract

método para controlar o balanço térmico de um forno de fusão em suspensão, e respectivo forno de fusão em suspensão. a presente invenção está correlacionada a um método para controlar o balnaço térmico de uma fusão em suspensão e a um forno de fusão em suspensão. o forno de fusão em suspensão compreende uma cuba de reação (1), um forno inferior (2) e um tubo de ventilação (3), em que a cuba de reação (1) apresenta uma estrutura de eixo (4) que é provida de uma estrutura de parede envolvente (5) e uma estrutura de teto (6), e que limita uma câmara reacional (7), e tem a culpa de reação (1) é provida de um queimador de concentração (14) para alimentação de matéria sólida pulverulenta e gás reacional dentro da câmara reacional (7). a estrutura de eixo (4) da cuba de reação (1) é provida de meios de resfriamento (8), para alimentação de material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1).

Description

(54) Título: MÉTODO PARA CONTROLAR O BALANÇO TÉRMICO DE UM FORNO DE FUSÃO EM SUSPENSÃO, E RESPECTIVO FORNO DE FUSÃO EM SUSPENSÃO (51) Int.CI.: C22B 5/00; F27D 3/16 (30) Prioridade Unionista: 04/11/2010 Fl 20106156 (73) Titular(es): OUTOTEC OYJ (72) Inventor(es): MYYRI, JORMA; AHOKAINEN, TAPIO; PESONEN, LAURI P.; BJORKLUND, PETER (85) Data do Início da Fase Nacional: 06/05/2013
1/35 “MÉTODO PARA CONTROLAR O BALANÇO TÉRMICO DE UM FORNO DE FUSÃO EM SUSPENSÃO, E RESPECTIVO FORNO DE FUSÃO EM SUSPENSÃO”
Campo da Invenção [001]A presente invenção se refere a um método para controlar o balanço térmico de um forno de fusão em suspensão, conforme definido no preâmbulo da reivindicação independente 1.
[002]A invenção também se refere a um forno de fusão em suspensão, conforme definido no preâmbulo da reivindicação independente 23.
[003] A invenção se refere ainda a um método que ocorre no forno de fusão em suspensão, tal como, um forno de fusão tipo flash, e a um forno de fusão em suspensão, por exemplo, um forno de fusão tipo flash.
[004]Um forno de fusão tipo flash compreende três partes principais: uma cuba de reação, um forno inferior e um tubo de ventilação. No processo de fusão tipo flash, a matéria sólida pulverulenta que compreende um concentrado sulfídico, agente formador de escória e outros componentes pulverulentos, é misturada com o gás reacional por meio do queimador de concentrado na parte superior da cuba de reação. O gás reacional pode ser o ar, oxigênio ou ar enriquecido de oxigênio. O queimador de concentrado, normalmente, compreende um tubo alimentador para alimentar o material sólido pulverulento dentro da cuba de reação, em que o orifício do tubo alimentador se abre para a cuba de reação. O queimador de concentrado, normalmente, compreende ainda um dispositivo de dispersão, disposto de modo
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2/35 anular, que envolve alimentador, de modo concêntrico no interior do tubo alimentador e que se estende a uma determinada distância dos orifícios do tubo alimentador no interior da cuba de reação, e que compreende aberturas de gás de dispersão para direcionar um gás de dispersão para a matéria sólida pulverulenta que circula em volta do dispositivo de dispersão. O queimador de concentrado, normalmente, compreende ainda um dispositivo de suprimento de gás, para alimentação de gás reacional dentro da cuba de reação, o dispositivo de suprimento de gás se abrindo para a cuba de reação através de um orifício de descarga concentricamente o tubo a misturar o dito gás reacional que é descarregado do orifício de descarga anular com a matéria sólida pulverulenta, que é descarregada da parte intermediária do tubo alimentador e que é dirigida lateralmente por meio do gás de dispersão. O processo de fusão tipo flash compreende um estágio em que a matéria sólida pulverulenta é alimentada dentro da cuba de reação, através do orifício do tubo alimentador do queimador de concentrado. O processo de fusão tipo flash compreende ainda um estágio em que o gás de dispersão é alimentado dentro da cuba de reação, através dos orifícios de gás de dispersão do dispositivo de dispersão do queimador de concentrado, para direcionar o gás de dispersão para a matéria sólida pulverulenta que circula em volta do dispositivo de dispersão, e um estágio em que o gás de reação é alimentado dentro da cuba de reação através do orifício de descarga anular do dispositivo de suprimento de gás do queimador de
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3/35 concentrado, para misturar o gás reacional com a matéria sólida, que é descarregada da parte intermediária do tubo alimentador e que é direcionada lateralmente por meio do dispositivo de dispersão.
[005]Na maioria dos casos, a energia necessária para a fusão é obtida da própria mistura, quando os componentes da mistura que é alimentada dentro da cuba de reação, a matéria sólida pulverulenta e o gás reacional reagem entre si. Entretanto, existem matérias-primas que não produzem energia suficiente quando reagem entre si, e que para uma suficiente fusão exigem que um gás combustível seja também alimentado dentro da cuba de reação, para produzir energia para a fusão.
[006]Atualmente, existem diversas alternativas conhecidas para correção ascendente do balanço térmico da cuba de reação do forno de fusão em suspensão, isto é, elevação da temperatura da cuba de reação do forno de fusão em suspensão, para impedir o resfriamento da cuba de reação do forno de fusão em suspensão. Não existem muitas maneiras conhecidas de corrigir descendentemente o balanço térmico da cuba de reação do forno de fusão em suspensão, isto é, abaixar a temperatura da cuba de reação do forno de fusão em suspensão. Um método conhecido é reduzir a alimentação, isto é, alimentar, por exemplo, uma menor quantidade de concentrado e gás reacional dentro da cuba de reação. Outro método conhecido para abaixar a temperatura da cuba de reação do forno de fusão em suspensão é alimentar nitrogênio dentro da dita cuba de reação. O inconveniente desse método é o
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4/35 aumento de gases secundários, devido à maior quantidade de nitrogênio nos mesmos. Outros métodos conhecidos incluem a mistura de refrigerantes sólidos com o concentrado. O inconveniente desse método é que a quantidade de material fundido aumenta e a composição de escória pode não ser benéfica para o processo. Para obtenção de melhor produtividade, seria conveniente ter sucesso na diminuição do balanço térmico, sem diminuição da alimentação.
Objetivo da Invenção [007]O objetivo da invenção é proporcionar um método para controlar o balanço térmico de um forno de fusão em suspensão e um respectivo forno de fusão em suspensão para solucionar o problema acima identificado.
Breve Descrição da Invenção [008]O método de controle do balanço térmico de um forno de fusão em suspensão, de acordo com a invenção, é caracterizado pelas definições da reivindicação independente 1.
[009]As modalidades preferidas do método são definidas nas reivindicações dependentes 2 a 22.
[0010] O forno de fusão em suspensão de acordo com a invenção, de modo correspondente, é caracterizado pelas definições da reivindicação independente 23.
[0011] As modalidades preferidas do forno de fusão em suspensão são definidas pelas reivindicações dependentes 24 a 42.
[0012] O método e o forno de fusão em suspensão são baseados na idéia de prover a
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5/35 estrutura de eixo da cuba de reação com pelo menos um dispositivo de resfriamento, para alimentação de material endotérmico dentro da câmara reacional da cuba de reação, e para alimentação de material endotérmico dentro da câmara reacional da cuba de reação com o dito pelo menos um dispositivo de resfriamento.
[0013] A solução de acordo com a invenção possibilita uma redução na temperatura de fusão da cuba de reação, sem que seja diminuída a quantidade de alimentação. Isso se deve ao fato de que o material endotérmico que é alimentado dentro da câmara reacional da cuba de reação consome energia na dita câmara reacional. Um material endotérmico na forma de um refrigerante líquido pode, por exemplo, consumir energia por evaporação na cuba de reação, e a energia de evaporação é obtida das substâncias na cuba de reação. O material endotérmico, possivelmente, pode também conter componentes que nas condições da cuba de reação podem se desintegrar em componentes parciais menores, consumindo energia de acordo com reações endotérmicas. Portanto, a temperatura na cuba de reação pode ser diminuída de uma maneira controlada.
[0014] A solução de acordo com a invenção possibilita uma redução na temperatura da cuba de reação, sem diminuir a quantidade de alimentação. Isso se deve ao fato de que o aumento na temperatura devido ao aumento da alimentação pode ser corrigido, respectivamente, pelo aumento de alimentação de material endotérmico.
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6/35 [0015] Uma vantagem dessa solução é que a mesma possibilita o uso de mais oxigênio no gás reacional, sem que haja necessidade de aumentar a temperatura na câmara reacional. O gás reacional pode, por exemplo, conter de 60 - 85% ou até 95% de oxigênio, dependendo da disponibilidade de oxigênio e da análise do material sólido de alimentação. Isso é normalmente conhecido como enriquecimento de oxigênio do gás reacional.
[0016] Assim, por exemplo, é conhecido que uma matéria sólida pulverulenta que apresenta um alto valor térmico, não necessariamente, é ao mesmo tempo um material que seja fácil de ignição na câmara reacional. Ao usar uma grande quantidade de oxigênio, é possível a ignição desse material que é de difícil ignição. Ao alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional, o excesso de energia térmica resultante de tal grande quantidade de oxigênio no gás reacional pode ser consumido.
[0017] Outra vantagem com um alto enriquecimento de oxigênio no gás reacional é uma menor quantidade de nitrogênio (N2) nos gases secundários. Isso significa que a maioria das dimensões dos equipamentos na linha de gases secundários e da instalação de ácido pode ser menor, se comparado ao caso em que não existe a adição de refrigerante líquido. Isso significa um menor custo de investimento para uma nova instalação e uma possibilidade de aumento de capacidade de uma instalação existente, somente com um mínimo de modificações (caso existam) para a instalação existente.
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7/35 [0018] Uma vantagem da solução quando comparada ao resfriamento por alimentação de nitrogênio na forma de gás dentro da câmara reacional é que a formação de óxidos de nitrogênio (NOx) pode ser reduzida. Os óxidos de nitrogênio, que são perigosos para o ambiente e não desejados nos produtos produzidos a partir dos gases que são coletados da chaminé do forno de fusão em suspensão, serão formados, se a temperatura na câmara reacional for alta o suficiente e se o nitrogênio estiver presente na dita câmara reacional. Ao alimentar material endotérmico dentro da zona quente da câmara reacional, o comprimento da chama é aumentado e as zonas de alta temperatura na câmara reacional são diminuídas. Isso significa que o tempo de residência da suspensão nessas zonas de alta temperatura será diminuído, desse modo, diminuindo a formação de óxidos de nitrogênio térmicos (NOx) e combustível (NOx).
Relação das Figuras [0019] A seguir, a invenção será
descrita em maiores detalhes, fazendo- se referência
aos desenhos anexos, nos quais
- a figura 1 é um desenho principal de
uma primeira modalidade do forno de fusão em
suspensão;
- a figura 2 é um desenho principal de
uma segunda modalidade do forno de fusão em
suspensão;
- a uma terceira suspensão;
figura 3 é um desenho principal de modalidade do forno de fusão em
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8/35
- a figura 4 é um desenho principal de
uma quarta modalidade do forno de fusão em
suspensão;
- a figura 5 é um desenho principal de
uma quinta modalidade do forno de fusão em
suspensão;
- a figura 6 é um desenho principal de
uma sexta modalidade do forno de fusão em
suspensão;
- a figura 7 é um desenho principal de
uma sétima modalidade do forno de fusão em
suspensão;
- a figura 8 é um desenho principal de
uma oitava modalidade do forno de fusão em
suspensão;
- a figura 9 é um desenho principal de
uma nona modalidade do forno de fusão em suspensão;
tt a figura 10 é um desenho principal de
uma décima modalidade do forno de fusão em suspensão.
Descrição Detalhada da Invenção [0020] As figuras mostram dez diferentes modalidades de um forno de fusão em suspensão.
[0021] Inicialmente, o método para controlar o balanço térmico de um forno de fusão em suspensão e as modalidades preferidas do método serão descritos em maiores detalhes.
[0022] O forno de fusão em suspensão compreende uma cuba de reação (1), um forno inferior (2) e um tubo de ventilação ou chaminé (3). A cuba de reação (1) apresenta uma estrutura
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9/35 de eixo (4), que é provida de uma strutura de parede envolvente (5) e uma estrutura de teto (6) e que limita uma câmara reacional (7) dentro da estrutura de eixo (4) . A cuba de reação (1) é provida de um queimador de concentrado (14), para alimentação de matéria sólida pulverulenta e gás reacional dentro da câmara reacional (7). A construção básica e princípio de funcionamento desse tipo de forno de fusão em suspensão são conhecidos, por exemplo, da Patente Finlandesa, No. 22.694.
[0023] O método compreende a etapa de prover a estrutura de eixo (4) da cuba de reação (1) com pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), para alimentar material endotérmico (não mostrado nos desenhos) dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1).
[0024] O método compreende ainda uma etapa de alimentação de material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com pelo menos um dispositivo de resfriamento (8).
[0025] O método pode compreender a
etapa de prover pelo menos um dispositivo de
resfriamento (8) na estrutura de eixo (4), a uma
determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14).
[0026] O método Poe compreender a
etapa de prover pelo menos um dispositivo de
resfriamento (8) na estrutura de teto (6) da
estrutura de eixo (4), a uma determinada distância
e separadamente do queimador de concentrado. Se o
método compreender uma etapa de provisão de pelo
menos um dispositivo de resfriamento (8) disposto
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10/35 na estrutura de teto (6) da estrutura de eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14), o método poderá compreender uma etapa de provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), compreendendo um bocal (9) disposto na estrutura de teto (6) da estrutura de eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14).
[0027] Se o método compreender uma etapa de provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), compreendendo um bocal (9) disposto na estrutura de teto (6) da estrutura de eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14), o método poderá compreender uma etapa de disponibilizar pelo menos um bocal (9), para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo entre 65 e 85 graus, por exemplo, 70 graus, com relação ao plano horizontal.
[0028] Se o método compreender uma etapa de provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), compreendendo um bocal (9) disposto na estrutura de teto (6) da estrutura de eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14), o método poderá compreender uma etapa de utilização de pelo menos o dito bocal (9), tendo um ângulo de pulverização entre 10 e 30 graus, por exemplo, de 20 graus.
[0029] O método pode compreender uma etapa de provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente
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11/35 (5) da estrutura de eixo (4). Se o método compreender uma etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), o método poderá compreender uma etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), compreendendo um bocal (9), na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4).
[0030] Se o método compreender uma etapa de provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), compreendendo um bocal (9) disposto na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), o método poderá compreender uma etapa para dispor pelo menos o dito bocal (9) para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo de 30 a 60 graus, preferivelmente, de 40 a 50 graus, com relação ao plano horizontal.
[0031] Se o método compreender uma etapa de provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), compreendendo um bocal (9) disposto na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), o método poderá compreender uma etapa para dispor pelo menos o dito bocal (9) para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo de pulverização entre 10 e 30 graus, por exemplo, de 20 graus.
[0032] O método pode compreender uma etapa para provisão de um forno de fusão em suspensão tendo uma câmara reacional (7), cuja área de seção transversal aumenta na direção do forno inferior (2). A câmara reacional (7) pode, pelo
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12/35 menos parcialmente, apresentar o formato de um cone truncado e/ou apresentar partes curvas. Alternativamente, a câmara apresentar partes, pelo verticais.
[0033] O método pode compreender uma etapa para provisão de uma formação de rebaixo (12) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), e disponibilizar pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na formação de rebaixo (12, conforme mostrado nas figuras 5 e 6.
[0034] O método pode compreender uma etapa para formação de uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), ao prover pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), e uma etapa para, mediante a alimentação de material endotérmico dentro da câmara reacional (7), por meio do dito pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), formar uma primeira zona de reação vertical (10) isenta de material endotérmico na câmara reacional (7), e para formar uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), abaixo da primeira zona de reação vertical (10), de modo que a segunda zona de reação vertical (11) contenha material endotérmico.
[0035] O método pode compreender uma etapa para formação de uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), ao prover pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de reacional (7) pode menos parcialmente
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13/35 parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), e uma etapa para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), por meio do dito pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), para formar uma primeira zona de reação vertical (10) na câmara reacional (7), e para formar uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), abaixo da primeira zona de reação vertical (10), de modo que a segunda zona de reação vertical (11) contenha mais material endotérmico do que a primeira zona de reação vertical (10).
[0036] O método pode compreender uma etapa para formação de uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), ao prover pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), e uma etapa para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), por meio do dito pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), para formar uma primeira zona de reação vertical (10) na câmara reacional (7), e para formar uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), abaixo da primeira zona de reação vertical (10), de modo que a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11) contenham material endotérmico.
[0037] Se o método compreender uma etapa de formar uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical
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14/35 (11) na câmara reacional (7), o método poderá compreender uma etapa para provisão de uma formação de rebaixo (12) entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11).
[0038] Se o método compreender uma etapa para provisão de uma formação de rebaixo (12) entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11), o método
poderá compreender uma etapa para provisão de pelo
menos um dispositivo de resfriamento (8) na
formação de rebaixo (12), entre a primeira zona de
reação vertical (10) < e a segunda zona de reação
vertical (11).
[0039] Se o método compreender uma
etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de
resfriamento (8) na formação de rebaixo (12), entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11), o método poderá compreender uma etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) compreendendo um bocal (9) na formação de rebaixo (12), entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11).
[0040] Se o método compreender uma etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) compreendendo um bocal (9) na formação de rebaixo (12), entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11), o método poderá compreender uma etapa para disponibilizar pelo menos o dito bocal (9), para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um
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15/35 ângulo de 30 a 60 graus, preferivelmente, de 40 a 50 graus, com relação ao plano horizontal.
[0041] Se o método compreender uma etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) compreendendo um bocal (9) na formação de rebaixo (12), entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11), o método poderá compreender uma etapa para disponibilizar pelo menos o dito bocal (9), para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo de pulverização entre 10 e 30 graus, por exemplo, de 20 graus.
[0042] Se o método compreender uma etapa para formação de uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), o método poderá compreender uma etapa para formação da primeira zona de reação vertical (10) e da segunda zona de reação vertical (11), de modo que a área média de seção transversal da primeira zona de reação vertical (10) seja menor que a área média de seção transversal da segunda zona de reação vertical (11), conforme foi apresentado nas figuras 7 e 8.
[0043] Se o método compreender uma etapa para formação de uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), o método poderá compreender uma etapa para formação da primeira zona de reação vertical (10), mediante uso da parte mais superior da câmara reacional (7), conforme mostrado nas figuras 7 a 10.
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16/35 [0044] Se o método compreender uma etapa para formação de uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), o método poderá compreender uma etapa para formação da primeira zona de reação vertical (10), de modo que a área de seção transversal da primeira zona de reação
vertical (10) da câmara reacional (7) aumente na
direção do forno inferior (2), conforme mostrado
nas figuras 8 a 10. A primeira zona de reação
vertical (10) da câmara reacional (7) pode, pelo
menos parcialmente, apresentar o formato de um cone truncado e/ou de partes curvas. Alternativamente, a primeira zona de reação vertical (10) da câmara reacional (7) pode apresentar partes, pelo menos, parcialmente verticais.
[0045] Se o método compreender uma etapa para formação de uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), o método poderá compreender uma etapa para formação da segunda zona de reação vertical (11), de modo que a área de seção transversal da segunda zona de reação vertical (11) da câmara reacional (7) aumente na direção do forno inferior (2), conforme mostrado na figura 8. A segunda zona de reação vertical (11) da câmara reacional (7) pode, pelo menos parcialmente, apresentar o formato de um cone truncado e/ou de partes curvas. Alternativamente, a segunda zona de reação vertical (11) da câmara reacional (7) pode apresentar partes, pelo menos, parcialmente verticais.
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17/35 [0046] Se o método compreender uma etapa para formação de uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), o método poderá compreender uma etapa para dividir a segunda zona de reação vertical (11) em pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13), através da provisão do dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4) em pelo menos dois pontos verticais diferentes da dita estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), e uma etapa para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) em pelo menos dois diferentes pontos verticais da estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), para formar uma primeira zona de reação vertical (10) isenta de material endotérmico na câmara reacional (7), e para formar pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13), abaixo da primeira zona de reação vertical (10) , de modo que as zonas de reação secundária (13) contenham material endotérmico.
[0047] Se o método compreender uma etapa para formação de uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), o método poderá compreender uma etapa para dividir a segunda zona de reação vertical (11) em pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13), através da provisão do dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4) em pelo menos dois pontos verticais diferentes da dita estrutura de parede envolvente
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18/35 (5) da estrutura de eixo (4), e uma etapa para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) em pelo menos dois diferentes pontos verticais da estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), para formar uma primeira zona de reação vertical (10) na câmara reacional (7), e para formar pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13), abaixo da primeira zona de reação vertical (10), de modo que as zonas de reação secundária (13) contenham mais material endotérmico do que a primeira zona de reação vertical (10).
[0048] Se o método compreender uma etapa para formação de uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), o método poderá compreender uma etapa para dividir a segunda zona de reação vertical (11) em pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13), através da provisão do dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4) em pelo menos dois pontos verticais diferentes da dita estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), e uma etapa para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) em pelo menos dois diferentes pontos verticais da estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), para formar uma primeira zona de reação vertical (10) na câmara reacional (7), e para formar pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13), abaixo da primeira zona de reação vertical (10), de modo que a primeira
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19/35 zona de reação vertical (10) e as zonas de reação secundária (13) contenham material endotérmico.
[0049] As figuras 9 e 10 mostram modalidades nas quais foram formadas duas zonas de reação secundária vertical (13).
[0050] Se o método compreender uma etapa para dividir a segunda zona de reação vertical (11) em diversas zonas de reação secundária vertical (13), o método poderá compreender uma etapa para formar uma formação de rebaixo (12) entre duas zonas adjacentes de reação
secundária vertical (13) .
[0051] Se o método compreender uma
etapa para formar uma formação de rebaixo (12)
entre duas zonas adjacentes de reação secundária vertical (13), o método poderá compreender uma etapa de provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na formação de rebaixo (12), entre as duas zonas adjacentes de reação secundária vertical (13).
[0052] Se o método compreender uma etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na formação de rebaixo (12) entre duas zonas adjacentes de reação secundária vertical (13), o método poderá compreender uma etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) compreendendo um bocal (9).
[0053] Se o método compreender uma etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), compreendendo um bocal (9) em uma formação de rebaixo (12) entre duas zonas adjacentes de reação secundária vertical (13), o método poderá compreender uma etapa para
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20/35 disponibilizar o bocal (9) para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo de 30 a 60 graus, preferivelmente, de 40 a 50 graus, com relação ao plano horizontal.
[0054] Se o método compreender uma etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), compreendendo um bocal (9) em uma formação de rebaixo (12) entre duas zonas adjacentes de reação secundária vertical (13), o método poderá compreender uma etapa para disponibilizar pelo menos o bocal (9) para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo de pulverização entre 10 e 30 graus, por exemplo, de 20 graus.
[0055] Se o método compreender uma etapa para dividir a segunda zona de reação vertical (11) em diversas zonas de reação secundária vertical (13), o método poderá compreender uma etapa para formar uma zona de reação secundária vertical (13), cuja área de seção transversal aumenta na direção do forno inferior (2), conforme mostrado na figura 9. Assim, por exemplo, é possível prover uma zona de reação secundária vertical (13) tendo pelo menos parcialmente o formato de um cone truncado, e/ou tendo partes curvas. Alternativamente, a primeira zona de reação vertical (10) da câmara reacional (7) pode apresentar partes, pelo menos, parcialmente verticais.
[0056] O método pode compreender uma etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de
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resfriamento (8) , a uma distância de 0,3h a 0,7h,
preferivelmente, a uma distância de 0,4h a 0, 6h,
medida a partir da estrutura de teto (6) da câmara
reacional (7), em que (h) é a altura da câmara
reacional (7).
[0057] O método pode compreender uma etapa para provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) compreendendo um bocal (9), disposto para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), de modo a que um fluxo de material endotérmico corte uma linha central imaginária da câmara reacional (7), a uma distância de 0,3h a 0,7h, preferivelmente, a uma distância de 0,4h a 0,6h, medida a partir da estrutura de teto (6) da câmara reacional (7), em que (h) é a altura da câmara reacional (7).
[0058] O método pode compreender uma etapa para provisão de diversos dispositivos de resfriamento (8), no mesmo nível da câmara reacional (7) e uniformemente em volta da câmara reacional (7).
[0059] No presente método, pelo menos um dos seguintes materiais, preferivelmente, mas não necessariamente, é usado como material endotérmico: água, água residuária, tal como, água residuária municipal, ácidos de diferentes concentrações, tal como, ácido sulfúrico ou um ácido fraco, água de cal, sal metálico e sulfato metálico, tal como, sulfato de cobre ou sulfato de níquel, ou uma combinação dos produtos acima. O material endotérmico pode também se apresentar na forma de uma solução supersaturada, em que o máximo
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22/35 grau de supersaturação depende das propriedades do material na solução.
[0060] No presente método, o material
endotérmico pode ser alimentado dentro da câmara
reacional (7), por meio do dispositivo de
resfriamento (8) , na forma de gotas. O tamanho
dessas gotas, preferivelmente, mas não
necessariamente, é selecionado de modo a que as
gotas sejam rompidas, e ainda que o material endotérmico das gotas seja vaporizado antes de o material entrar no forno inferior. Por outro lado, o tamanho dessas gotas pode não ser tão pequeno, pelo que as gotas são rompidas demasiadamente cedo na câmara reacional (7), isso reduzindo a capacidade das gotas de consumir endotermicamente energia na parte mais quente da câmara reacional (7), em que a parte mais quente fica próxima a um eixo central vertical imaginário da câmara reacional (7).
[0061] O método pode compreender a alimentação de material endotérmico, além da matéria sólida pulverulenta que é alimentada dentro da cuba de reação (1) por meio do queimador de concentrado (14), e adicionalmente ao gás reacional que é alimentado dentro da cuba de reação (1) por meio do queimador de concentrado (14).
[0062] O método pode compreender ainda o uso de material endotérmico na forma de fluido, preferivelmente, na forma de líquido.
[0063] O método pode compreender a provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) em um nível de pelo menos 0,3h, medido a partir da extremidade inferior da câmara
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23/35 reacional (7), onde (h) é a altura da câmara reacional (7) . Isso proporciona a alimentação de material endotérmico em um tal nível de graduação, isto é, altura da câmara reacional (7), que permite o consumo de energia térmica na câmara reacional (7) por meio do material endotérmico.
[0064] A seguir, o forno de fusão em suspensão e modalidades e variações preferidas do forno de fusão em suspensão serão descritas em maiores detalhes.
[0065] O forno de fusão em suspensão compreende uma cuba de reação (1), um forno inferior (2) e um tubo de ventilação ou chaminé (3). A cuba de reação (1) apresenta uma estrutura de eixo (4) que é provida de uma estrutura de parede envolvente (5) e uma estrutura de teto (6), e que limita a câmara reacional (7). A cuba de reação (1) é provida de um queimador de concentrado (14) para alimentação de matéria sólida pulverulenta e gás reacional dentro da câmara reacional (7).
[0066] A estrutura de eixo (4) da cuba de reação (1) é provida de um dispositivo de resfriamento (8) para alimentação de material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1).
[0067] O forno de fusão em suspensão pode compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14).
[0068] O forno de fusão em suspensão pode compreender pelo menos um dispositivo de
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24/35 resfriamento (8) na estrutura de teto (6) da estrutura de eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14).
[0069] Se o forno de fusão em suspensão compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de teto (6) da estrutura de eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14), o forno de fusão em suspensão poderá compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na
estrutura de teto (6) da estrutura de eixo (4), a
uma determinada distância e separadamente do
queimador de concentrado (14), que compreende um
bocal (9).
[0070] Se o forno de fusão em
suspensão compreender pelo menos um dispositivo de
resfriamento (8) na estrutura de teto (6) da
estrutura de eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14) que compreende o bocal (9), o bocal (9) poderá ser disposto para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo de 30 a 70 graus com relação ao plano horizontal.
[0071] Se o forno de fusão em suspensão compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de teto (6) da estrutura de eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14) que compreende o bocal (9), o bocal (9) poderá ser disposto para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com
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25/35 um ângulo de pulverização entre 10 e 30 graus, por exemplo, de 20 graus.
[0072] O forno de fusão em suspensão pode compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4).
[0073] Se o forno de fusão em suspensão compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), o forno de fusão em suspensão poderá compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de
parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4)
compreendendo um bocal (9) .
[0074] Se o forno de fusão em
suspensão compreender pelo menos um dispositivo de
resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4) que compreende um bocal (9), o bocal (9) poderá ser disposto para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo de 30 a 60 graus, preferivelmente, 40 a 50 graus, com relação ao plano horizontal.
[0075] Se o forno de fusão em suspensão compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4) compreendendo um bocal (9), o bocal (9) poderá ser disposto para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo de pulverização entre 10 e 30 graus, por exemplo, de 20 graus.
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26/35 [0076] A área de seção transversal da câmara reacional (7) pode aumentar na direção do forno inferior (2), conforme mostrado nas figuras 2 e 4. A câmara reacional (7) pode apresentar, pelo menos parcialmente, o formato de um cone truncado e/ou apresentar partes curvas. Alternativamente, a câmara reacional (7) pode apresentar partes, pelo menos, parcialmente verticais, conforme mostrado nas figuras 1 e 3.
[0077] A câmara reacional (7) pode compreender uma formação de rebaixo (12) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4) e pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na formação de rebaixo (12).
[0078] A câmara reacional (7) pode compreender uma primeira zona de reação vertical (10), e uma segunda zona de reação vertical (11) abaixo da primeira zona de reação vertical (10), de modo que pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) seja disposto na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4) e ainda disposto para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), de modo que a segunda zona de reação vertical (11) contenha material endotérmico e que a primeira zona de reação vertical (10) seja isenta de material endotérmico.
[0079] A câmara reacional (7) pode compreender uma primeira zona de reação vertical (10), e uma segunda zona de reação vertical (11) abaixo da primeira zona de reação vertical (10), de modo que pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) seja disposto na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4) e ainda disposto para
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27/35 alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), de modo que a segunda zona de reação vertical (11) contenha mais material endotérmico do que a primeira zona de reação vertical (10).
[0080] A câmara reacional (7) pode compreender uma primeira zona de reação vertical (10), e uma segunda zona de reação vertical (11) abaixo da primeira zona de reação vertical (10), de modo que pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) seja disposto na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4) e ainda disposto para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), de modo que a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11) contenham material endotérmico.
[0081] Se a câmara reacional (7) compreender uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11), a câmara reacional (7) poderá compreender uma formação de rebaixo (12) entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11), conforme mostrado nas figuras 7 a 10.
[0082] Se a câmara reacional (7) compreender uma formação de rebaixo (12) entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11), pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) poderá ser provido na formação de rebaixo (12), entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11), conforme mostrado nas figuras 7 a 10.
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28/35 [0083] Se pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) for provido em uma formação de rebaixo (12) entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11), o forno de fusão em suspensão poderá compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na formação de rebaixo (12), entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda
zona de reação vertical (11), que compreende um
bocal (9) [0084] Se a câmara reacional (7)
compreender pelo menos um dispositivo de
resfriamento (8) em uma formação de rebaixo (12), entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11) que compreende um bocal (9), o bocal (9) poderá ser disposto para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo de 30 a 60 graus, preferivelmente, de 40 a 50 graus, com relação ao plano horizontal.
[0085] Se a câmara reacional (7) compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) em uma formação de rebaixo (12), entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11) que compreende um bocal (9), o bocal (9) poderá ser disposto para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo
de pulverização entre 10 e 30 graus, por exemplo,
de 20 graus.
[0086] Se a câmara reacional (7)
compreender uma primeira zona de reação vertical
(10) e uma segunda zona de reação vertical (11), a
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29/35 área média de seção transversal da primeira zona de reação vertical (10) poderá ser menor que a área média de seção transversal da segunda zona de reação vertical (11), conforme mostrado nas figuras 7 e 8.
[0087] Se a câmara reacional (7) compreender uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11), a primeira zona de reação vertical (10) poderá ser formada pela parte mais superior da câmara reacional (7), conforme mostrado nas figuras 7 e 8.
[0088] Se a câmara reacional (7) compreender uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11), a área de seção transversal da primeira zona de reação vertical (10) da câmara reacional (7) poderá aumentar na direção do forno inferior (2), conforme mostrado na figura 8. A primeira zona de reação vertical (10) da câmara reacional (7) pode, pelo menos parcialmente, apresentar o formato de um cone truncado, e/ou de partes curvas. Alternativamente, a primeira zona de reação vertical (10) da câmara reacional (7) pode apresentar partes, pelo menos, parcialmente verticais, conforme mostrado na figura 8.
[0089] Se a câmara reacional (7) compreender uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11), a área de seção transversal da segunda zona de reação vertical (11) da câmara reacional (7) poderá aumentar na direção do forno inferior (2), conforme mostrado na figura 8. A segunda zona de reação vertical (11) da câmara reacional (7) pode, pelo
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30/35 menos parcialmente, apresentar o formato de um cone truncado, e/ou de partes curvas. Alternativamente, a segunda zona de reação vertical (11) da câmara reacional (7) pode apresentar partes, pelo menos, parcialmente verticais, conforme mostrado na figura 8 .
[0090] Se a câmara reacional (7) compreender uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11), a segunda zona de reação vertical (11) poderá ser dividida em pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13), de modo que dispositivos de resfriamento (8) serão dispostos para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), em pelo menos dois pontos verticais diferentes da estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), para formar uma primeira zona de reação vertical (10) isenta de material endotérmico na câmara reacional (7) e para formar pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13) abaixo da primeira zona de reação vertical (10), de modo que pelo menos as duas zonas de reação (13) contenham material secundária vertical endotérmico.
[0091] Se reacional (7) a câmara compreender uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11), a segunda zona de reação vertical (11) poderá ser dividida em pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13), de modo que dispositivos de resfriamento (8) serão dispostos para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), em pelo menos dois pontos verticais diferentes
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31/35 da estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), para formar uma primeira zona de reação vertical (10) na câmara reacional (7), e para formar pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13) abaixo da primeira zona de reação vertical (10), de modo que pelo menos as duas zonas de reação secundária vertical (13) contenham mais material endotérmico do que a primeira zona de reação vertical (10).
[0092] Se a câmara reacional (7) compreender uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11), a segunda zona de reação vertical (11) poderá ser dividida em pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13), de modo que dispositivos de resfriamento (8) serão dispostos para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), em pelo menos dois pontos verticais diferentes da estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), para formar uma primeira zona de reação vertical (10) na câmara reacional (7), e para formar pelo menos duas zonas de reação secundária vertical (13) abaixo da primeira zona de reação vertical (10), de modo que a primeira zona de reação vertical (10) e pelo menos as duas zonas de reação secundária vertical (13) contenham material endotérmico.
[0093] Se a segunda zona de reação vertical (11) for dividida em diversas zonas de reação secundária vertical (13), a segunda zona de reação vertical (11) poderá compreender uma formação de rebaixo (12) entre as duas zonas adjacentes de reação secundária vertical (13).
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32/35 [0094] Se a segunda zona de reação vertical (11) compreender uma formação de rebaixo (12) entre duas zonas adjacentes de reação secundária vertical (13), pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) poderá ser provido na formação de rebaixo (12), entre as duas zonas adjacentes de reação secundária vertical (13).
[0095] Se pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) for provido em uma formação de rebaixo (12) entre duas zonas adjacentes de reação secundária vertical (13), o forno de fusão em suspensão poderá compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) compreendendo um bocal (9). Nesse caso, poderá se dispor de um bocal (9) para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo de 30 a 60 graus, preferivelmente, de 40 a 50 graus, com relação ao plano horizontal. Nesse caso, o bocal poderá ser disposto para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1), com um ângulo de pulverização entre 10 e 30 graus, por exemplo, de 20 graus.
[0096] Se a segunda zona de reação vertical (11) for dividida em diversas zonas de reação secundária vertical (13), o forno de fusão em suspensão poderá compreender uma zona de reação secundária vertical (13), cuja área de seção transversal aumenta na direção do forno inferior (2), conforme mostrado na figura 10. Assim, por exemplo, é possível se dispor da zona de reação secundária vertical (13) tendo pelo menos parcialmente o formato de um cone truncado e/ou
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33/35 tendo partes curvas. Alternativamente, a primeira zona de reação vertical (10) da câmara reacional (7) pode apresentar partes, pelo menos, parcialmente verticais.
[0097] O forno de fusão em suspensão pode compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), que é disposto a uma distância de 0,3h a 0,7h, preferivelmente, a uma distância de 0,4h a 0,6h, medida a partir da estrutura de teto (6) da câmara reacional (7), em que (h) é a altura da câmara reacional (7).
[0098] O forno de fusão em suspensão pode compreender diversos dispositivos de resfriamento (8), que são dispostos no mesmo nível da câmara reacional (7), e que são distribuídos de uma maneira uniforme em volta da câmara reacional (7) .
[0099] O forno de fusão em suspensão pode compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), compreendendo um bocal (9) disposto para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), de modo que um fluxo de material endotérmico corte uma linha central vertical imaginária da câmara reacional (7), a uma distância de 0,3h a 0,7h, preferivelmente, de 0,4h a 0,6h, medida a partir da estrutura de teto (6) da câmara reacional (7), em que (h) é a altura da câmara reacional (7). O forno de fusão em suspensão pode compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), tendo um bocal (9) disposto para alimentar material endotérmico dentro do ponto mais quente da câmara reacional (7), isto é, na metade da câmara reacional (7).
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34/35 [00100] O forno de fusão em suspensão compreende, preferivelmente, mas não necessariamente, pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) disposto para alimentar pelo menos um dos seguintes materiais como material endotérmico: água, água residuária, tal como, água residuária municipal, ácidos de diferentes concentrações, tal como, ácido sulfúrico ou um ácido fraco, água de cal, sal metálico e sulfato metálico, tal como, sulfato de cobre ou sulfato de níquel, ou uma combinação dos produtos acima. O material endotérmico pode também se apresentar na forma de uma solução supersaturada, em que o máximo grau de supersaturação depende das propriedades do material na solução.
[00101] No forno de fusão em suspensão, o material endotérmico pode ser alimentado dentro da câmara reacional (7) por meio do dispositivo de resfriamento (8), na forma de gotas. O tamanho dessas gotas, preferivelmente, mas não necessariamente, é selecionado de modo a que as gotas sejam rompidas e vaporizadas numa localização ótima da câmara reacional (7).
[00102] O forno de fusão em suspensão pode compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), disposto para alimentar material endotérmico adicionalmente à matéria sólida pulverulenta que é alimentada dentro da cuba de reação (1) por meio do queimador de concentrado (14), e ainda, adicionalmente ao gás reacional que é alimentado dentro da cuba de reação (1) por meio do queimador de concentrado (14).
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35/35 [00103] O forno de fusão em suspensão pode compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), disposto para alimentar material endotérmico na forma de fluido, preferivelmente, na forma de líquido.
[00104] O forno de fusão em suspensão pode compreender pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), disposto em um nível de pelo menos 0,3h, medido a partir da extremidade inferior da câmara reacional (7), onde (h) é a altura da câmara reacional (7). Isso proporciona a alimentação de material endotérmico em um tal nível de graduação, isto é, altura da câmara reacional (7), que permite o consumo de energia térmica na câmara reacional (7) por meio do material endotérmico.
[00105] É evidente para um especialista versado na técnica que conforme o avanço da tecnologia, a idéia básica da invenção pode ser implementada de diversas maneiras. Portanto, a invenção e suas modalidades não se restringem aos exemplos acima, podendo variar dentro do escopo das reivindicações anexas.
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1/9

Claims (5)

00 CO FIG 5 FIG 6 REIVINDICAÇÕES
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FIG 1
FIG 2
1. Método para controlar o balanço térmico de uma fusão em suspensão, tendo uma cuba de reação (1), um forno inferior (2) e um tubo de ventilação (3), em que a cuba de reação (1) apresenta uma estrutura de eixo (4) que é provida de uma estrutura de parede envolvente (5) e uma estrutura de teto (6) na extremidade superior da estrutura de parede envolvente (5), e que limita uma câmara reacional (7) dentro da estrutura de eixo (4), dita câmara reacional (7) tendo uma extremidade inferior em comunicação com o forno inferior, e em que a cuba de reação (1) é provida de um queimador de concentrado (14) para alimentação de matéria sólida pulverulenta e gás reacional dentro da câmara reacional (7), caracterizado pelo fato do método compreender as etapas de:
- prover a estrutura de eixo (4) da cuba de reação (1) com pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), para alimentação de material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1);
- alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba de reação (1) com pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), e
- prover pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) tendo um bocal (9), em um nível de pelo menos 0,3h, medido a partir da extremidade inferior da câmara reacional (7), em que (h) é a altura da câmara reacional (7).
2/5
FIG 3
FIG 4
2/9 dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de prover pelo menos um
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3/5
3/9 modo a formar uma primeira zona de reação vertical (10) isenta de material endotérmico na câmara
reacional (7), e formar uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7) abaixo da primeira zona de reação vertical (10), onde a segunda zona de reação vertical (11) contém material endotérmico.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente as etapas de:
- formar uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), mediante provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4); e
- alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) por meio do dito pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), para formar uma primeira zona de reação vertical (10) na câmara reacional (7), e formar uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7) abaixo da primeira zona de reação vertical (10), onde a segunda zona de reação vertical (11) contém mais material endotérmico do que a primeira zona de reação vertical (10).
8. Método, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente as etapas de:
- prover uma formação de rebaixo (12) entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11); e
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3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de prover pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de teto (6) da estrutura de eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14).
4/5
FIG 7
FIG 8
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- prover pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na formação de rebaixo (12), entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11).
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado pelo fato de formar a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11), de modo que a área de seção transversal média da primeira zona de reação vertical (10) seja menor que a área de seção transversal média da segunda zona de reação vertical (11).
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de prover pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) a uma distância de 0,3h a 0,7h, preferivelmente, a uma distância de 0,4h a 0,6h, medida a partir da estrutura de teto (6) da câmara reacional (7), em que (h) é a altura da câmara reacional (7).
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de usar pelo menos um dos seguintes materiais como material endotérmico: água, água residuária, tal como, água residuária municipal, ácidos de diferentes concentrações, tal como, ácido sulfúrico ou um ácido fraco, água de cal, sal metálico e sulfato metálico, tal como, sulfato de cobre ou sulfato de níquel.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de alimentar material endotérmico adicionalmente à matéria sólida pulverulenta que é alimentada dentro
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5/9 da cuba de reação (1) por meio do queimador de concentrado (14), e adicionalmente ao gás reacional que é alimentado dentro da cuba de reação (1) por meio do queimador de concentrado (14).
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de usar material endotérmico na forma de fluido, preferivelmente, na forma de líquido.
14. Forno de fusão em suspensão, tendo uma cuba de reação (1), um forno inferior (2) e um tubo de ventilação (3), em que a cuba de reação (1) apresenta uma estrutura de eixo (4) que é provida de uma estrutura de parede envolvente (5) e uma estrutura de teto (6) e que limita uma câmara reacional (7), e em que a cuba de reação (1) é provida de um queimador de concentrado (14) para alimentar matéria sólida pulverulenta e gás reacional dentro da câmara reacional (7), caracterizado pelo fato de:
- a estrutura de eixo (4) da cuba de reação (1) ser provida de um dispositivo de resfriamento (8) para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) da cuba
de reação (1); e - e por pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) tendo um bocal (9), disposto em um nível de pelo menos 0, 3h, medido a partir da extremidade inferior da câmara reacional (7), em que (h) é a altura da câmara reacional (7). 15. Forno de fusão em suspensão, de
acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de apresentar um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura do eixo (4), a uma determinada
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6/9 distância e separadamente do queimador de concentrado (14).
16. Forno de fusão em suspensão, de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado pelo fato de apresentar um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de teto (6) da estrutura do eixo (4), a uma determinada distância e separadamente do queimador de concentrado (14).
17. Forno de fusão em suspensão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 16, caracterizado pelo fato de dispor um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4).
18. Forno de fusão em suspensão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 17, caracterizado pelo fato de apresentar uma formação de rebaixo (12) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4) e por pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na formação de rebaixo (12).
19. Forno de fusão em suspensão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 18, caracterizado por:
- uma câmara reacional (7), que compreende uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) abaixo da primeira zona de reação vertical (10); e
- pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) disposto na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), de modo que a segunda zona de reação vertical (11) contenha material endotérmico, e que
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7/9 a primeira zona de reação vertical (10) seja isenta de material endotérmico.
20. Forno de fusão em suspensão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 18, caracterizado por:
- uma câmara reacional (7), que compreende uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) abaixo da primeira zona de reação vertical (10); e
- pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) disposto na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), para alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7), de modo que a segunda zona de reação vertical (11) contenha mais material endotérmico do que a primeira zona de reação vertical (10).
21. Forno de fusão em suspensão, de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizado por apresentar:
- uma formação de rebaixo (12) entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11); e
- um dispositivo de resfriamento (8) disposto na formação de rebaixo (12), entre a primeira zona de reação vertical (10) e a segunda zona de reação vertical (11).
22. Forno de fusão em suspensão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21,
caracterizado pelo fato de que a área de seção transversal média da primeira zona de reação vertical (10) é menor que a área de seção transversal média da segunda zona de reação
vertical (11).
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8/9
23. Forno de fusão em suspensão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 22, caracterizado pelo fato de prover pelo menos um dispositivo de resfriamento (8), disposto a uma distância de 0,3h a 0,7h, preferivelmente, a uma distância de 0,4h a 0,6h, medida a partir da estrutura de teto (6) da câmara reacional (7), em que (h) é a altura da câmara reacional (7).
24. Forno de fusão em suspensão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 23, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) é disposto para alimentar pelo menos um dos seguintes materiais como material endotérmico: água, água residuária, tal como, água residuária municipal, ácidos de diferentes concentrações, tal como, ácido sulfúrico ou um ácido fraco, água de cal, sal metálico e sulfato metálico, tal como, sulfato de cobre ou sulfato de níquel.
25. Forno de fusão em suspensão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 24, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) é disposto para alimentar material endotérmico, adicionalmente à matéria sólida pulverulenta que é alimentada dentro da cuba de reação (1) por meio do queimador de concentrado (14), e adicionalmente ao gás reacional que é alimentado dentro da cuba de reação (1) por meio do queimador de concentrado (14).
26. Forno de fusão em suspensão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 25, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) é disposto para
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9/9 alimentar material endotérmico na forma de fluido, preferivelmente, na forma de líquido.
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4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de prover pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4). 5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de
prover uma formação de rebaixo (12) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), e por dispor pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na formação de rebaixo (12).
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente as etapas de:
- formar uma primeira zona de reação vertical (10) e uma segunda zona de reação vertical (11) na câmara reacional (7), mediante provisão de pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4); e
- alimentar material endotérmico dentro da câmara reacional (7) por meio do dito pelo menos um dispositivo de resfriamento (8) na estrutura de parede envolvente (5) da estrutura de eixo (4), de
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FIG 9
FIG 10
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